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Plano de Emergência Interno

Agência Nortempo Porto

Módulo 7 – Organização da Emergência

Formadora: Dalila Vasconcelos

Realizado por:
Ana Minnaert
Gonçalo Santos
Liliana David
Rute Rodrigues
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Plano de emergência interno
Data 14/06/2020
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Índice

Introdução..................................................................................................................... 4
Caracterização do estabelecimento .............................................................................. 6
Áreas de atividade..................................................................................................... 6
Horário ...................................................................................................................... 7
Organogramas .......................................................................................................... 7
Localização geográfica.............................................................................................. 8
Descrição das instalações ....................................................................................... 10
Classificação da Agência Nortempo Porto .................................................................. 11
Locais de risco e efetivo .......................................................................................... 11
Classificação da utilização-tipo e categoria de risco ................................................ 12
Identificação e localização das fontes de energia .................................................... 12
Registo de riscos ........................................................................................................ 13
Riscos internos........................................................................................................ 13
Riscos externos....................................................................................................... 14
Níveis de gravidade .................................................................................................... 17
Levantamento de meios e recursos ............................................................................ 18
Meios de primeira intervenção ................................................................................ 18
Extintores portáteis .............................................................................................. 19
Rede de incêndio armada - RIA ........................................................................... 19
Sistema automático de deteção de incêndios - SADI ........................................... 20
Sistema de alarme e alerta .................................................................................. 21
Sistema de iluminação de emergência ................................................................ 22
Sistema de sinalização de emergência ................................................................ 23
Sistema de deteção de intrusão - SADIR ............................................................. 24
Plano de Emergência.................................................................................................. 25
Organização da segurança ..................................................................................... 25
Plano de ação ......................................................................................................... 27
Plano de evacuação ................................................................................................ 28
Considerações finais................................................................................................... 29
Anexo 1: Planta Agência Nortempo Porto – definição das áreas ................................ 30

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Anexo 2: Planta da Agência Nortempo Porto .............................................................. 31


Anexo 3: Fichas de instrução de emergência ............................................................. 32
I - Incêndio/ explosão .............................................................................................. 32
II - Acidentes com corrente elétrica ......................................................................... 33
III - Atuação em caso de acidentes de trabalho variados ........................................ 34
IV - Trovoadas......................................................................................................... 36
V - Sismo ................................................................................................................ 37
VI - Inundação ......................................................................................................... 38
VII - Ameaça de bomba ........................................................................................... 39
VIII - Evacuação ...................................................................................................... 40
Anexo 4: Planta de emergência .................................................................................. 42

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Introdução
Este trabalho foi desenvolvido para efeitos de avaliação do Módulo 7
“Organização de Emergência” do curso de Técnico Superior de Segurança no
Trabalho ministrado pela academia Ciência e Letras. Este documento foi criado tendo
por base as normativas expostas no Decreto-Lei nº 220/2008 de 12 de novembro,
alterado pelo Decreto-Lei nº 224/2015 de 9 de outubro, e na Portaria nº 135/2020 de
02/06 que procede à 1.ª alteração ao Regulamento Técnico de Segurança Contra
Incêndio em Edifícios (SCIE), aprovada pela Portaria nº 1532/2008 de 29 de
dezembro.

Um Plano de Emergência Interno, de acordo com o Serviço Nacional de


Proteção Civil consiste num documento onde se encontram sistematizadas as normas
e regras de procedimento que procuram minimizar os efeitos das catástrofes que se
prevê que possam vir a ocorrer. Com estas orientações é previsto que a gestão de
uma catástrofe seja gerida de forma otimizada de acordo cm os recursos disponíveis.
Deste modo, o Plano de Emergência Interno apresenta-se como um instrumento
simultaneamente preventivo e operacional, uma vez que, com o mesmo, são
identificados os riscos, estabelecidos os meios para fazer face ao acidente e definida a
composição de equipas de intervenção, com papéis e tarefas atribuídas.

Razões para a criação e aplicação do Plano de Emergência Interno:


• Dar cumprimento às Normativas Legais;
• Identificar os riscos;
• Criar cenários de acidentes para os riscos identificados;
• Definir princípios, normas e regras de atuação gerais face aos cenários
possíveis;
• Organizar os meios de socorro e prever funções que competem a cada um dos
intervenientes;
• Possibilitar o desenvolvimento de ações oportunas, destinadas a minimizar as
consequências do sinistro;
• Evitar confusões, erros, atropelos e a duplicação de atuações;
• Prever e organizar antecipadamente a evacuação e a intervenção;

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• Estabelecer procedimentos de rotina, que poderão ser testados, através de


exercícios de simulação.

Assim, os objetivos gerais da elaboração do Plano de Emergência Interno são:


• Limitar as consequências de um acidente;
• Sensibilizar para a necessidade de conhecer e tornar rotina os procedimentos de
autoproteção a adotar por parte dos trabalhadores da agência, bem como de
todos os visitantes (candidatos/clientes) em caso de acidente;
• Coresponsabilizar todos os elementos da agência no cumprimento das normas de
segurança;
• Preparar e organizar os meios humanos e materiais existentes, de modo a
garantir a salvaguarda de pessoas e bens em caso de ocorrência de uma
situação perigosa.

Por sua vez, os objetivos específicos da elaboração do Plano de Emergência Interno


são:
• Conhecimento real e pormenorizado das condições de segurança das
instalações da agência;
• Correção, pelos responsáveis empresa e da agência, das falhas e situações
disfuncionais detetadas;
• Organização dos meios humanos internos, tendo em vista a atuação em
situações de emergência.
• Exponenciar as possibilidades de resposta dos meios de 1ª intervenção;
• Elaboração de um plano de evacuação das instalações;
• Elaboração do plano de intervenção.
Tendo em conta o exposto, a criação deste plano pressupõe a colaboração de
toda a equipa de trabalho que deverá ser devidamente formada e informada sobre
as funções e tarefas que lhe sejam atribuídas.

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Caracterização do estabelecimento
A Nortempo é um grupo ibérico de empresas que, desde 1991, oferece
serviços integrais de recursos humanos, prestando assessoria os seus clientes de
forma a ajudá-los a ser mais fortes, rentáveis e competitivos num ambiente dinâmico e
em constante mudança.

Áreas de atividade

 Trabalho temporário – Oferece soluções personalizadas que permitem uma


gestão flexível e eficaz dos recursos humanos da sua empresa, reforçando-a e
tornando-a mais competitiva.
 Outsourcing - A eficácia e flexibilidade do seu sistema de gestão de recursos
humanos permite às empresas externalizar tarefas auxiliares e focar-se no
núcleo do seu negócio.
 Seleção de pessoal - Desenvolvem um procedimento completo de procura,
avaliação e recrutamento, para selecionar as pessoas mais qualificadas para
ocupar um determinado posto de trabalho.
 Serviços de limpeza - Oferecem um serviço integral, incorporando
procedimentos, equipas de trabalho e recursos materiais específicos em
função das instalações e das tarefas a realizar.
 Consultoria de RH – Fazem assessoria as empresas em matéria de gestão e
desenvolvimento de recursos humanos, contribuindo para melhorar a
produtividade, aumentar o rendimento e otimizar os processos.
 Fundação Nortempo - Desenvolvem e executam ações, projetos e programas
destinados à formação e apoio a pessoas em risco de exclusão social, com o
objetivo de facilitar a sua procura de emprego.

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Tabela 1: Identificação da Agência Nortempo Porto.

Nome do estabelecimento Nortempo Porto

Morada Rua Júlio Dinis nº 247, loja 90

Código Postal 4050-324


União das Freguesias de Lordelo do
Freguesia
Ouro e Massarelos

Telefone 22 606 1390

Horário

A agência Nortempo Porto funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às


18h, com interrupção para almoço das 13h às 14h.

Organogramas

A Nortempo Ibérica conta com cerca de 150 funcionários na sua estrutura


interna, estando a organização distribuída de acordo com o organograma da figura 1.

Figura 1: Organograma Nortempo Ibérica.

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A agência do Porto, inaugurada em abril de 2017, é constituída por sete


funcionários: um diretor de agência, um consultor comercial, um técnico de
recrutamento, dois técnicos administrativos e um estagiário de recrutamento,
distribuídos em função do organigrama apresentado pela figura 2.

Figura 2: Organograma Nortempo - Agência Porto.

Localização geográfica

As instalações da Nortempo Porto situam-se na galeria comercial (loja 90) do


complexo Mota Galiza, na Rua Júlio Dinis n.º 247, 4050-324, Porto. Este complexo é
composto por um conjunto de edifícios residenciais, comerciais de escritórios,
dispostos em volta de um grande edifício curvo com cerca de 170 metros. Em redor
destas instalações há uma série de infraestruturas e equipamento, próximo de vários
transportes públicos e espaços de lazer.

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Figura 3: Localização da Agência Nortempo Porto.

Figura 4. Planta do Complexo de Edifícios Mota Galiza.

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Descrição das instalações

As instalações da Nortempo Porto situam-se no rés-do-chão, à entrada da


galeria comercial do edifício, sendo a entrada para as instalações dependente da
entrada da galeria comercial, com saída direta para a rua. A agência é composta
por um espaço (1 piso) que se divide em 5 espaços distintos (sala de espera,
corredor e uma pequena copa/arrumos; escritório do setor administrativo; escritório
do Diretor de Agência e consultor comercial; sala de entrevistas; sala do Diretor
Territorial/ sala de reuniões). A altura do estabelecimento é de cerca de 3 metros,
mas inclui-se num edifício com cerca de 25 metros e conta com uma área total de
cerca de 130 m2.

Figura 5: Vista exterior da agência Nortempo Porto.

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Classificação da Agência Nortempo Porto

Locais de risco e efetivo

Os diversos espaços da agência são classificados, de acordo com o artigo 10º


do Decreto-Lei nº135/2020 como “Local de Risco A” (tabela 3), pois:
 O efetivo total não excede 100 pessoas.
 O efetivo de público não excede 50 pessoas.
 Mais de 90% dos ocupantes não se encontram limitados na mobilidade ou nas
capacidades de perceção e reação a um alarme.
 As atividades aqui exercidas ou os produtos, materiais, e equipamentos que
contem na envolvem riscos agravados de incendio.

Tabela 2: Classificação dos locais de risco da Agência Nortempo Porto.

Espaço Área (m2) Local Risco

A1 31,6 A
A2 20,2 A
A3 27,7 A
A4 24,9 A
A5 26,3 A
Total 130,9 -

Para calcular o efetivo, foi utilizado o índice “salas de escritório e secretárias”,


correspondente a 0,2 pessoas/m2, constante no quadro XXVII do Artigo 51º do DL
nº135/2020. Foi escolhido este índice, pois na Agência Nortempo Porto não existem
gabinetes bem definidos e existe também um espaço, A1, que funciona como uma
secretaria, devido ao atendimento ao público que lá se faz (tabela 4).

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Tabela 3: Cálculo do efetivo da Agência Nortempo.

Espaço Nº Pessoas Efetivo

A1 6 1,2
A2 8 1,6
A3 6 1,2
A4 6 1,2
A5 12 2,4
Total 38 7,6

Classificação da utilização-tipo e categoria de risco

A agência Nortempo Porto, segundo o artigo 8º do Decreto-Lei n.º 123/2019,


enquadra-se na Utilização-tipo III – administrativos.
Quanto à categoria de risco, tendo em conta o efetivo (7,6 pessoas/m2) e a altura do
edifício (25m), segundo o número 1 do artigo 12º do Decreto-Lei n.º 123/2019, a
agência enquadra-se na 2ª categoria de risco (tabela 5).

Tabela 4: Classificação da Agência Nortempo Porto.

Utilização-tipo Categoria de risco

III 2ª

Identificação e localização das fontes de energia

A tabela 5 identifica a localização do quadro elétrico existente na Agência


Nortempo Porto.

Tabela 5. Identificação e localização das fontes de energia na Agência Nortempo Porto.

Equipamento Técnico Localização


Eletricidade
Quadro Elétrico Geral Copa/arrumos

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Registo de riscos
Num sentido lato, pode-se definir risco como sendo uma probabilidade de
acontecimento indesejável que ocorre num dado período de tempo, em consequência
de um acontecimento perigoso.
Os riscos podem ser divididos em riscos internos e riscos externos,
dependendo da sua origem. Então, consideram-se riscos internos aqueles que que
são provenientes das próprias instalações, dos materiais existentes no edifício e ou da
atividade lá exercida. Os riscos externos, por sua vez, dependem da localização do
edifício e do ambiente natural por que este se encontra rodeado.

Riscos internos

Os riscos internos passíveis de ocorrer na agência Nortempo Porto são os


seguintes:

Tabela 6: Riscos internos e probabilidade de ocorrência.

Risco interno Probabilidade

Incendio e/ou explosão Pouco provável

Elétrico Provável

Acidentes variados Provável

 Incêndio e/ ou explosão
O risco de eclosão de um incêndio está dependente da existência de um
comburente (oxigénio do ar), um combustível e uma fonte de ignição.
As atividades desenvolvidas na agência Nortempo Porto não contribuem para um risco
de incêndio elevado, visto que neste local não existem armazenados materiais ou
equipamentos que contribuam fortemente para este risco, existindo somente o papel,
considerado como material combustível. Como potenciais fonte de ignição podem
considerar-se o quadro elétrico, os computadores e o micro-ondas.

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 Elétrico

O risco elétrico verifica-se quando existe a probabilidade de o trabalhador


contactar, diretamente ou indiretamente, com a corrente elétrica, podendo resultar
numa eletrização ou eletrocussão do mesmo. A utilização de equipamentos
alimentados por energia elétrica, o estado da rede elétrica interna, o estado dos
equipamentos elétricos (existência de fios descarnados, por exemplo), contribuem
para o aumento deste tipo de risco. Na agência são utilizados diversos equipamentos
elétricos, como por exemplo, computadores e impressoras, tornando-se fundamental
que estes sejam sujeitos a manutenção frequente. Esta manutenção regular de todos
os equipamentos, fará com que não se deteriorem ao longo do tempo e evitará,
consequentemente, a ocorrência de um risco elétrico.
 Acidentes variados

No decorrer da laboração rotineira ou extraordinária da agência podem ocorrer


diversos acidentes, tais como, cortes e quedas ao mesmo nível. Estes acidentes
classificam-se como acidentes variados.

Riscos externos

Os riscos externos são despoletados por acontecimentos exteriores à Agência


Nortempo Porto, ou seja, acontecimentos que não têm origem no interior do espaço.
Estes riscos podem ainda ser classificados como tecnológicos ou naturais,
dependendo da sua origem.
Os trabalhadores e os seus candidatos/clientes podem estar sujeitos aos
seguintes agentes externos:

Tabela 7: Riscos externos, respetiva classificação e probabilidade de ocorrência.

Risco externo Classificação Probabilidade

Trovoadas Natural Provável

Sismo Natural Pouco provável

Inundação Natural Pouco provável

Ameaça de bomba Tecnológico Pouco provável

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 Trovoadas

A trovoada é um acontecimento meteorológico que surge, normalmente,


durante uma tempestade, que é caracterizada pela presença de raios e trovões. O
mais preocupante na trovoada são as descargas elétricas que podem ocorrer.
A zona do Porto não é uma zona muito fustigada por este tipo de fenómeno
meteorológico, embora haja probabilidade de ocorrência, principalmente no Inverno.
Normalmente o efeito mais sentido são as falhas de energia nos edifícios e/ ou
ruas, contudo, caso não haja uma proteção para-raios, pode dar-se uma grande
acumulação de carga elétrica, originando uma descarga que pode levar a curto-
circuitos, incêndios e a eletrocussão, por exemplo.

 Sismo

Um sismo pode ser definido como um fenómeno natural provocado por uma
rotura mais ou menos intensa no interior da crosta terrestre. Deste acontecimento
resulta uma libertação de energia, que provoca vibrações que se propagam em torno
da zona afetada.
A zona do Porto, localização da agência, é considerada uma zona de reduzida
perigosidade sísmica, havendo por isso, uma baixa probabilidade de ocorrência de um
sismo (figura 6).
Contudo, caso haja um sismo pode haver danos a nível humano e material,
nomeadamente:
 Queda de objetos;
 Rebentamento de instalações de canalização;
 Inutilização parcial ou total da rede elétrica;
 Incêndios e/ou explosões;
 Desmoronamento parcial ou total do edifício;
 Soterramento.

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Figura 6: Perigosidade sísmica em Portugal.

 Inundação

As inundações são fenómenos hidrológicos extremos, de frequência variável,


naturais ou induzidos pela ação humana, que consistem na submersão de uma área
usualmente emersa.
As inundações são um fenómeno pouco provável de acontecer na zona do
Porto, desde que os sistemas de escoamento em torno da agência Nortempo Porto
tenham sofrido a devida manutenção, para que estejam desimpedidos, de forma a
haver um escoamento eficiente, evitando assim, a acumulação de água.

 Ameaça de bomba

A ocorrência de uma ameaça de bomba é uma situação com probabilidade


quase nula de ocorrência, embora esta deve ser sempre considerada, pois a explosão
de uma bomba pode provocar danos gravosos tanto a nível humano como material.

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Níveis de gravidade
Na sequência da identificação dos riscos internos e externos, estes podem ser
separados em três níveis, em função da gravidade da situação ou ameaça.

 Nível I – Incidente de pequena gravidade: é um incidente ou anomalia que,


por ter dimensões reduzidas ou por estar confinado, não constitui ameaça para
além do local onde se iniciou. Não existe a necessidade de ativação do PEI.
 Nível II – Emergência Parcial: trata-se de um acidente que pode evoluir para
uma situação de emergência se não forem tomadas imediatamente medidas
adequadas, sem que se perturbe o normal funcionamento das instalações.
Existe a possibilidade de ativação do PEI.
 Nível III – Emergência: É uma ocorrência em que as consequências possíveis
irão afetar a maior parte, ou a totalidade, das instalações e com alterações ao
funcionamento normal das instalações. É necessário ativar o PEI.

Na tabela 8 consta a classificação de cada risco identificação, segundo o nível


de gravidade, de acordo com a importância e relevância destes para as instalações e
para o seu funcionamento normal.

Tabela 8: Riscos identificados e respetivos níveis de gravidade.

Nível de gravidade
Nível I Nível II Nível III
Incendio e/ou explosão x x
Riscos
Elétrico x x
internos
Acidentes variados x x x
Trovoadas x x x

Sismo x
Riscos
externos Inundação x x x

Ameaça de bomba x

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Levantamento de meios e recursos


São considerados meios e recursos os equipamentos presentes nas
instalações da Agência Nortempo Porto que, num caso de emergência, permitam às
equipas internas intervir rapidamente, com o objetivo de minimizar os efeitos dos
acidentes que eventualmente possam surgir. Para isso torna-se necessária a
existência de uma correta organização dos meios de defesa.

De forma a garantir a eficácia da atuação, numa possível situação de


emergência, as instalações da agência possuem respetivamente:

 Equipamentos de 1ª Intervenção;
 Sistema Automático de Deteção de Incêndios (SADI);
 Sistema de Alarme e Alerta;
 Sistema de Iluminação de Emergência;
 Sistema de Sinalização de Segurança;
 Sistema de Deteção de Intrusão.

Deverá ser afixada a planta de emergência das imediações da entrada


principal, e esta deverá estar situada num local que garanta a sua leitura, mesmo nas
situações em que haja um corte de energia elétrica, de forma a garantir a perceção da
localização dos meios de intervenção.

No anexo 4 é apresentada a Planta de Emergência das respetivas instalações.

Meios de primeira intervenção

A Agência Nortempo Porto está habilitada, de acordo com a Portaria nº 135/2020,


de 2 de junho, com equipamentos de primeira intervenção, dispostos
estrategicamente, sinalizados e instalados em locais visíveis. No caso dos extintores,
estes são aplicados em suporte próprio de maneira a que o manípulo fique a uma
altura não superior a 1.2m do pavimento, quanto aos carreteis, o manípulo de
manobra encontra-se instalado a 1.5m do pavimento.

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Extintores portáteis

Atualmente, nas instalações da agência Nortempo Porto, estão presentes três


extintores, cuja manutenção é assegurada por uma empresa contratada que realiza a
revisão anualmente (tabela 9).

Tabela 9: Extintores portáteis e respetiva localização na Agência Nortempo Porto.

Equipamento Ilustração Localização

Extintor Pó  1 no espaço A3 junto da


entrada principal/sala de
Químico ABC
espera
de 6 Kg  1 no espaço A1

Extintor de
CO2  1 no espaço A3 junto do
quadro elétrico
de 4 Kg

Rede de incêndio armada - RIA

A Agência Nortempo Porto possui canalizações fixas e rígidas em carga,


instaladas no seu edifício que alimentam a boca-de-incêndio tipo carretel (composta
por uma mangueira e por uma agulheta e protegida por um armário metálico) presente
no interior das instalações, através da rede pública de abastecimento de água (tabela
10).

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Tabela 10: Boca-de-incêndio tipo carretel e respetiva localização na Agência Nortempo Porto.

Equipamento Ilustração Localização

1 Boca de incêndio 1 na entrada principal/

tipo carretel sala de espera

Sistema automático de deteção de incêndios - SADI

A Agência Nortempo Porto possui um sistema automático de deteção de


incêndios (SADI). De acordo com a Portaria 135/2020, de 2 de junho - artigo 128º, e
sendo o edifício uma UT III da 2ª categoria de risco, a configuração aplicável do SADI
deverá ser do tipo 3 (figura 7 e tabela 11) e de proteção total, cobrindo todas as zonas
do edifício.

Figura 7: Composição do SADI.

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Tabela 11:Componentes e funcionalidades das diversas configurações de alarme.

Sistema de alarme e alerta

As instalações da agência Nortempo Porto são dotadas de um sistema de


alarme que viabiliza o aviso de todos os ocupantes do edifício no caso de ocorrência
de um sinistro.

É possível acionar o alarme na Agência Nortempo Porto através de:

 Telefone fixo ou telemóvel;


 Sistema automático de deteção de incêndios;
 Atuação do botão manual de alarme.

Figura 8: Botão manual de alarme da Agência Nortempo Porto.

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De acordo com o artigo 116º do Decreto-Lei 135/2020, de 2 de junho, as


instalações da Agência Nortempo Porto são dotadas de um sistema de alerta.

A lista dos contactos de emergência das entidades externas, prestadoras de


socorro está fixada, estrategicamente e de forma visível, na zona da entrada principal
e junto ao telefone de rede fixa (figura 9).

Figura 9: Exemplar de sinalização de telefones de emergência.

Sistema de iluminação de emergência

As instalações da agência possuem um sistema de iluminação de emergência,


sistema este alternativo, que garante uma visibilidade apta para que todas as pessoas
no seu interior consigam evacuar para o exterior do edifício de forma acessível e
segura, aquando situações de interrupção da iluminação normal. Desta forma, e de
acordo com o Artigo 115º da Portaria 1532/2008 de 29 de dezembro, a Agência
Nortempo Porto apresenta a distribuição de blocos de iluminação autónomos do tipo
permanente nas sinalizações indicadoras de saída de emergência (figura 10).

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Figura 10: Bloco autónomo de sinalização de saída.

Sistema de sinalização de emergência

A sinalização de emergência serve o principal propósito de identificação da


localização dos meios de primeira intervenção, bem como do botão manual de alarme
de incêndio e do quadro elétrico.

Tendo em conta a Portaria n.º 1456-A/95, de 11 de dezembro, a sinalização de


emergência presente na Agência Nortempo Porto é a seguinte:

 Pictogramas de PVC fotoluminescentes nas vias de evacuação;


 Planta de emergência em material fotoluminescente junto à entrada das
instalações;
 Pictogramas de PVC fotoluminescente de sinalização sobre cada um dos
meios de primeira intervenção presentes no edifício;
 Pictograma de PVC fotoluminescente de sinalização sobre o botão de alarme
manual.

É importante referir que todos os pictogramas possuem dimensões e


características de visualização normalizadas.

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Tabela 12: Pictogramas usados na Agência Nortempo Porto.

Informação Pictograma

Vias de Evacuação

Planta de Emergência

Extintor Portátil

Boca de Incêndio

tipo Carretel

Botão Manual de Alarme

Sistema de deteção de intrusão - SADIR

As instalações da Agência Nortempo Porto possuem um sistema de deteção de


intrusão instalado na porta principal das instalações e é composto por detetores
magnéticos de abertura que que funcionam por contacto. O produto contratado é o
ZeroVision da empresa Securitas Direct.

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Plano de Emergência
Organização da segurança

De modo a cumprir com os termos da Portaria 1532/2008 de 12 de novembro,


no que toca à organização de emergência, determina-se que na Agência Nortempo
Porto, a função de Responsável de Segurança recai sobre o Diretor Territorial, sendo
que a equipa de segurança é integrada por

 Diretor de Agência (que atuará como Responsável de Segurança sempre que


o Diretor Territorial não se encontrar presente),
 Consultor Comercial,
 Técnico de Recrutamento,
 Técnico Administrativo,

cumprindo e ultrapassando o requisito legal para a UT III de 2ª categoria de risco de 3


elementos constituintes da equipa de segurança. Estes elementos deverão receber
formação adequada, de forma a poderem executar corretamente as funções que lhes
são exigidas em situação de emergência, atribuídas conforme descrito na tabela 13.

Tabela 13. Distribuição de responsabilidades em situação de emergência.

Funções
Alarme Ativar Contactar
Cargo Primeira Evacuação Corte de Concentração
e Plano de Meios de
Intervenção do Edifício Energia e Controlo
Alerta Emergência Emergência

Responsável
  
de Segurança
Consultor
 
Comercial
Técnico de
  
Recrutamento
Técnico
 
Administrativo

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Compete ao Responsável de Segurança as seguintes funções gerais de


segurança em caso de emergência:

1. Ativar alarme e alerta: Após a deteção de situação de risco, o responsável de


segurança deverá proceder à ativação do alarme. Este deverá ser sonoro e
luminoso, e deverá dar a conhecer a todos os que estão dentro do
estabelecimento, que está a ocorrer uma situação de emergência.
2. Ativar plano de emergência: Após a ativação dos meios de alarme e alerta, o
responsável de segurança prosseguirá com a ativação do plano de
emergência: ação e evacuação.
3. Ativar meios de primeira intervenção: em função da situação de emergência,
decidir quais os meios de intervenção imediata a utilizar (extintores, manta
ignífuga, etc.).
4. Ativar meios de evacuação: proceder com a evacuação de todas as pessoas
que estão dentro das instalações, assim que achar pertinente. Este deverá
também fazer a verificação das instalações sanitárias e ser o último a sair do
estabelecimento
5. Contactar os meios de emergência: proceder ao contacto com os meios de
emergência assim que possível.

Na tabela 14 encontram-se o número de emergência interno e o número da(s)


entidade(s) externa(s) mais adequada(s) a utilizar em caso de emergência.

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Tabela 14. Números de emergência.

Tempo de
Serviço de Distância
Telefone deslocação
Socorro aproximada
previsto
Número Interno
#1001 - -
de Emergência

Número Nacional
112 - -
de Emergência
Bombeiros
Sapadores do 225 073 700 3,4km 8 minutos
Porto
Bombeiros
Voluntários do 222 055 845 1,9 km 5 minutos
Porto
Hospital Geral de
222 207 500 750 m 2 minutos
Santo António

Plano de ação

Na eventualidade de um acidente, é necessário avaliar a ocorrência de forma


rápida e sóbria, de modo a determinar o procedimento de emergência mais
apropriado. De forma a agilizar e aumentar a eficácia da resposta em situação de
emergência, é útil determinar e disponibilizar procedimentos de segurança padrão que
cubram os cenários mais prováveis de ocorrer. Foram identificados para a Nortempo
Porto as seguintes situações de emergência distintas:

I - Incêndio/ explosão

II - Acidentes com corrente elétrica

III - Atuação em caso de acidentes de trabalho variados

IV - Trovoadas

V - Sismo

VI - Inundação

VII - Ameaça de bomba

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Deverão ser distribuídas pela equipa de emergência as instruções de


emergência afetas a cada uma destas situações (Anexo 3), que serão o foco da
formação da mesma.

Plano de evacuação

Assim que o Responsável de Segurança determine que se deva proceder a


uma evacuação, o responsável dentro da equipa de emergência deverá encaminhar
as pessoas para as saídas de emergência e indicar o ponto de encontro, como
indicado na Planta de Emergência (Anexo 4). Compete ainda ao responsável de
evacuação socorrer alguém em perigo imediato (podendo neste ponto ser auxiliado
por outros membros da equipa de segurança), procedendo à verificação das
instalações de seguida e, por fim, dirigir-se ao ponto de encontro.

Ao responsável pela concentração e controlo compete a função de assegurar


que todos os participantes na situação de emergência são evacuados para o ponto de
encontro e neste permanecem com calma até ao fim da situação de emergência ou
até uma equipa segurança exterior (ex. Bombeiros) assumir a responsabilidade pela
resolução da situação de emergência.

O acesso à saída de emergência deverá encontrar-se desobstruído, sendo por


isso importante evitar o posicionamento de mobília ou outros objetos que possam
obstruir a evacuação.

Afixar em local visível a Instrução de Emergência VIII (Anexo 3).

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Considerações finais
O Plano de Emergência Interno tem como um dos intuitos aumentar os padrões
de segurança da Agência Nortempo Porto, bem como limitar as consequências de um
potencial acidente que possa ocorrer nas instalações desta agência.
O presente PEI não aborda apenas conteúdos de segurança contra incêndios
aborda também outras situações de emergência, incluindo, por isso, instruções de
segurança, plano de evacuação e de atuação. Estes conteúdos permitem criar
metodologias de prevenção e ações de resposta eficientes em qualquer situação de
emergência, preparando e sensibilizando os trabalhadores da agência para eventuais
acontecimentos adversos futuros.
Para que o PEI cumpra os seus objetivos, não pode ser estático. A sua
atualização deve ser constante, registando todas as alterações, que afetem este
documento, à medida que as mesmas se verifiquem na agência, tratando-se, por isso,
de um documento flexível e dinâmico.
É fundamental que todos os trabalhadores da agência tenham conhecimento
da existência do PEI, bem como dos conteúdos nele presentes, para que, no caso de
ocorrer alguma situação de emergência, saibam como agir. É através da aplicação das
instruções descritas no PEI, em emergências, que se poderão minimizar as
consequências destas.
Por fim, para que tudo se concretize neste âmbito é fundamental que existam
simulacros frequentes nas instalações da agência.

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Anexo 1: Planta Agência Nortempo Porto – definição das áreas

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Anexo 2: Planta da Agência Nortempo Porto

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Anexo 3: Fichas de instrução de emergência

I - Incêndio/ explosão

•Intervir sob o foco de incêndio, recorrendo aos meios de 1ª intervenção


disponíveis.
1

•Alertar os bombeiros.
2

•Fechar as portas do espaço a isolar.


3

•Comunicar com as restantes pessoas presentes na agência.


4

•Mesmo que o incêndio já tenha sido dominado, chamar o corpo de


bombeiros para tomar conta da ocorrência e verificar se não há perigo de
5 reativação do fogo.

•Armazenar os resíduos resultantes do incêndio, em espaço restrito, de


modo a encaminhá-los de seguida para um local apropriado.
6

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II - Acidentes com corrente elétrica

•Cortar a corrente elétrica: retirando o aparelho da tomada ou desligando no quadro


1 elétrico.

•Não tocar na vítima com as mãos ou com objetos metálicos ou húmidos.


2

•Caso seja necessário deslocar a vítima, passar uma corda ou um pano seco sob os
3 braços os pés.

•Colocar a vítima em posição lateral de segurança, caso esteja inconsciente.


4

•Caso a vítima apresente queimadura ou se sinta mal, chamar o socorrista da equipa


5 de primeira inserção que irá realizar os primeiros socorros. De seguida contactar o
Número Nacional de Emergência – 112 – para socorrer a vítima, informando
também o tempo a que esta esteve exposta à corrente elétrica.

6
• Pontos gerais de atuação do socorrista:
•Evitar transportar a vítima, só deve haver deslocação em caso de atmosfera
viciada. Caso contrário, arejar o local.
•Minimizar o contacto da vítima com várias pessoas. Limitar a 3 no máximo.
•Desapertar as peças de vestuário que possam comprimir a vítima.
•Retirar da boca da vítima qualquer objeto estranho: placa de dentes ou aparelho
amovível.
•Limpar potencial sujidade da boca e narinas.
•Realizar respiração artificial, caso seja necessário.
•Ativar circulação sanguínea, borrifando a cara e o peito com agua fria e friccionar
com uma pano. Dar pancadas secas nas imediações do coração com o polegar.
•Caso existam queimaduras ou bolhas graves, cobrir as zonas com compressas
esterilizadas.
•Evitar que a vítima arrefeça, cobrindo-a, excetuando as zonas queimadas ou com
bolhas.

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III - Atuação em caso de acidentes de trabalho variados

•Contactar a equipa médica de emergência – socorrista de 1ª intervenção.


1

•O socorrista deve proceder aos primeiros socorros ou acompanhar a vítima até à


2 chegada de ajuda externa (112), caso seja necessário.

3
•3. Determinar o estado da vítima, verificando:
•Vias respiratórias
•- Vias bloqueadas pela língua
•- Vias bloqueadas por corpos estranhos?
•Respiração
•- Respira?
•(usar um vidro de relógio ou um espelho que se coloca sobre as vias
respiratórias para ver se fica embaciado, ou ouvir a respiração).
•Circulação
•- Tem pulso?
•- Se não, praticar passagem cardíaca e respiração boca a boca.
•Hemorragia
•- Apresenta perda de sangue?
•- Se sim:
•- Deitar a vítima e afastar a roupa da ferida;
•- Se não existir qualquer corpo estranho na ferida, deverá exercer-se uma
pressão forte sobre a ferida;
•- Manter a pressão durante 5 a 15 minutos;
•- Aplicar na ferida um penso absorvente;
•- Se o sangue não estancar coloque outro penso em cima do anterior;
•- Se o ferimento for extenso, una com firmeza as bordas da ferida mantendo a
pressão durante 5 a 15 minutos; se possível, erga a parte ferida acima do nível
do coração, prosseguindo como no caso de um corte profundo;
•- Se houver um corpo estranho na ferida não o tente retirar pois pode estar a
servir de tampão; aperte as bordas da ferida em volta do corpo estranho;
coloque um pano limpo sobre a ferida; ligue a ferida na diagonal com tiras de
pano sem cobrir o corpo estranho.

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•A perda de sangue não para?:


3 cont.
•- Hemorragia num braço:
•Como último recurso, exercer pressão com os dedos ou, se possível,
usar um garrote. A pressão deve ser exercida para cima e para dento,
comprimindo a artéria contra o osso. Não manter a pressão por mais de
15 minutos de forma a não causar danos irreparáveis no braço. Não
aplicar um torniquete.

•- Hemorragia numa perna:


•Deitar a vítima com a perna ferida fletida. Com os polegares
sobrepostos, exercer pressão no centro da virilha contra a coxa. Esta
pressão actua sobre a artéria femoral. Não manter a pressão mais de 15
minutos para não causar danos irreparáveis na perna. Não aplique um
torniquete.

•- Hemorragia de um ouvido, do nariz ou da boca:


•A hemorragia pode significar uma lesão grave na cabeça ou no tórax.
Colocar a vítima em posição reclinada, com a cabeça inclinada para o
lado do ferimento para que o sangue escorra. Cobrir o local da
hemorragia, mas não exercer pressão. Se a vitima desmaiar colocar na
posição lateral de segurança.

• Caso a vítima esteja inanimada ou com dificuldades cognitivas, o socorrista


4 deve acompanha-la ao hospital ou centro de saúde.

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IV - Trovoadas

•Manter-se na agência e afastado das janelas – fechar as cortinas e/ou


persianas para evitar o arremesso de estilhaços.
1

•Desligar os computadores e outros aparelhos elétricos – pode-se, no entanto,


manter a luz ligada.
2

• Evitar o uso de telefones, a não ser em caso de emergência.


3

•Afastar-se dos objetos de metal e retirar qualquer peça de metal que traga
consigo, devido à condução de eletricidade.
4

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V - Sismo

•Manter-se num local seguro e afastar-se de janelas, espelhos, vidros e outros


1 objetos que possam cair.

•Cortar a eletricidade.
2

•Ajoelhe-se e proteja com as mãos, a cabeça e os olhos.


3

•Abrigar-se junto a uma parede ou um pilar ou debaixo de um vão de porta, até o


4 abalo cessar.

• Ajude as pessoas mais desfavorecidas fisicamente.


5

•Ajude a tranquilizar as pessoas que, eventualmente perto de si, tenham mais


6 dificuldade em manter o domínio emocional.

•Verificar se há feridos e prestar auxílio, caso os haja.


7

• Limpar urgentemente os produtos inflamáveis que se possam ter derramado.


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VI - Inundação

•Cortar a energia. Contudo, caso o quadro de eletricidade tenha sido afetado,


1 não desligar.

•Logo que se detete o derrame de água, fechar imediatamente a válvula


2 da máquina ou a torneira em questão.

•Evacuar a área atingida.


3

•Remover a água com os meios disponíveis.


4

•Armazenar os resíduos resultantes da inundação, em espaço restrito, de modo


5 a encaminhá-los de seguida para um local apropriado.

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VII - Ameaça de bomba

Durante a chamada

•O interlocutor deve manter a calma e retirar o maior número de informações


possíveis sobre a situação.
1

•Ouvir com atenção e tomar as notas necessárias, como por exemplo, hora da
chamada.
2
•Perguntar:
•Localização da bomba
3 •Quando vai rebentar
•Aspeto fisco do engenho
•Tamanho
•Tipo de engenho (explosivo ou incendiário)
•Razão da colocação
•Pode ser desativada

•Solicitar a repetição da mensagem, alegando que não a entendeu ou que não


conseguiu ouvir.
4

•Perguntar onde está a bomba, o possível momento da explosão e o motivo da


5 sua colocação.

•Tentar identificar qualquer tipo de ruído de fundo, de forma a proporcionar


indícios da origem do telefonema.
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Após a chamada

•Manter a calma.
1
•Verificar a existência de ocupantes na agência. Caso existam, proceder à
2 evacuação .

•Telefonar às Autoridades.
3

VIII - Evacuação

•Encaminhar as pessoas para o exterior através dos caminhos de evacuação.


1

•Acalmar as pessoas para que a evacuação seja rápida e eficiente.


2

•Ajudar pessoas que estejam feridas ou debilitadas fisicamente.


3

•Caso uma pessoa tenha o vestuário em chamas


4 •Ordenar que se deite no chão e tapar com um tecido incombustível
•Completar a extinção com água, se necessário
•Alertar as autoridades

•Não permitir a busca de objetos pessoais nem o regresso ao interior da


5 agência.

•Retificar se nenhuma pessoa ficou dentro da agência.


6

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•Efetuar a contagem das pessoas evacuadas.


7

•Aguardar no exterior pelas equipas de emergência.


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Anexo 4: Planta de emergência

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