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Revisão: 02

PAE PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL Data: 20/06/2020

Elaborado por: Marlon Rodrigues da Silva Cargo: Supervisor de Segurança do Trabalho


Aprovado por: Bernardo Andrade Valadares Gontijo Cargo: Diretor Presidente

PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL


PAE

Sete Lagoas, MG
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 4
2. OBJETIVO ........................................................................................................................................ 4
3. DEFINIÇÕES E SIGLAS ................................................................................................................. 4
4. PREMISSAS BÁSICAS.................................................................................................................... 5
5. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO .............................................................................................. 6
5.1. TEORIA DO FOGO ................................................................................................................... 6
5.2. ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO ........................................................................... 6
5.2.1. COMBUSTÍVEL .................................................................................................................. 6
5.2.1.1. Características dos combustíveis ................................................................................ 6
5.2.1.1.1. Ponto de fulgor ....................................................................................................... 6
5.2.1.1.2. Ponto de combustão................................................................................................ 7
5.2.1.1.3. Temperatura de ignição ......................................................................................... 7
5.2.2. CALOR ................................................................................................................................. 7
5.2.3. REAÇÃO EM CADEIA ....................................................................................................... 7
5.2.4. PROPAGAÇÃO DO FOGO ................................................................................................. 7
5.2.4.1. Condução....................................................................................................................... 7
5.2.4.2. Convecção ..................................................................................................................... 8
5.2.4.3. Irradiação...................................................................................................................... 8
6. CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS .......................................................................................... 8
6.1. CLASSE A .................................................................................................................................. 8
6.2. CLASSE B .................................................................................................................................. 9
6.3. CLASSE C .................................................................................................................................. 9
6.4. CLASSE D ................................................................................................................................ 10
7. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO ............................................................................. 10
7.1. EXTINÇÃO POR RETIRADA DO CALOR (RESFRIAMENTO) ..................................... 10
7.2. EXTINÇÃO POR RETIRADA DO COMBURENTE (ABAFAMENTO) ......................... 10
7.3. EXTINÇÃO POR RETIRADA DO MATERIAL (ISOLAMENTO)................................... 11
7.4. EXTINÇÃO QUÍMICA .......................................................................................................... 11

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8. IDENTIFICAÇÃO DE POTENCIAIS CENÁRIOS E HIPÓTESES ACIDENTAIS
............................................................................................................................................................... 11
9. PROGRAMA DE BRIGADA DE EMERGÊNCIA

9.2.1. CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MEMBROS DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA . 13


9.2.2. ORGANIZAÇÃO DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA .................................................... 13
9.2.3. ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA ...................................................... 14
9.2.4. REUNIÕES ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS..................................................... 15
9.2.5. IDENTIFICAÇÃO DA BRIGADA .................................................................................... 15
9.2.6. TREINAMENTOS E CAPACITAÇÃO ............................................................................. 16
10. PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA ............................................................... 17
10.1. ALERTA E ACIONAMENTO DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA................................. 17
10.2. ANÁLISE DA GRAVIDADE DA SITUAÇÃO .................................................................... 18
10.3. APOIO EXTERNO ................................................................................................................ 18
10.4. PRIMEIROS-SOCORROS ................................................................................................... 18
10.5. ELIMINAÇÃO DE RISCOS ................................................................................................. 19
10.6. ABANDONO DA ÁREA PARA O PONTO DE ENCONTRO ........................................... 19
10.7. ISOLAMENTO DA ÁREA .................................................................................................... 19
10.8. CONTROLE DA EMERGÊNCIA ........................................................................................ 20
10.9. FLUXOGRAMA DOS PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA ........................................ 20
10.10. INSTRUÇÕES GERAIS PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ............................... 22
11. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE EMERGÊNCIA............................................................ 22
12. EQUIPAMENTOS DE APOIO À EMERGÊNCIA DISPONIBILIZADOS ........................... 26
13. HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES ........................................................................................... 27

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1. INTRODUÇÃO

Uma das atividades de fundamental importância dentro do cotidiano dos procedimentos


gerenciais‚ é a segurança dos Funcionários, Patrimônio, Produtos e Meio Ambiente. Dentro
deste contexto, a elaboração de um Plano de Emergência, deve incorporar o seguinte:

 Identificação de riscos e métodos de minimização ou eliminação.


 Ações para controle das conseqüências de uma emergência, de forma que se atuem
com a maior rapidez possível.

Desta maneira, a existência de procedimentos corretos minimiza o pânico, confusão em ações,


medidas incorretas ou desnecessárias e principalmente dúvidas na maneira de atuar.
A AVG Siderurgia Ltda, devido a sua localização distante da cidade, deve manter atenção
para prevenir eventuais problemas técnicos que possam causar quaisquer tipos de acidentes e
possuir procedimentos que reduzam ao máximo as conseqüências dos mesmos.
Um Plano de Emergência somente terá o êxito proposto se praticado, revisado e simulado
periodicamente, e todos os funcionários possuírem sobre ele uma mesma filosofia: Agir com
responsabilidade da sua Própria Proteção, dos Companheiros de Trabalho, da Organização,
dos Produtos, da Comunidade e no geral da Proteção do Meio Ambiente.

2. OBJETIVO

Redução dos efeitos danosos por situações de Emergência, através da definição de


procedimentos e critérios a serem executados pelos colaboradores e brigadistas.

3. DEFINIÇÕES E SIGLAS

AGENTE EXTINTOR - Substância química utilizada para extinção do fogo.


ASPECTO AMBIENTAL - Aspecto Ambiental é qualquer intervenção direta ou indireta das
atividades e serviços de uma organização sobre o meio ambiente, quer seja adversa ou
benéfica
BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL - Bombeiro que presta serviços como brigadistas a
uma indústria;
BOMBEIRO - Profissional que pertence ao Corpo de Bombeiros e presta serviços públicos;
BRIGADA DE INCÊNDIO - Grupo organizado de pessoas voluntárias ou não, treinadas e
capacitadas para atuar na prevenção, abandono e combate a um princípio de incêndio e prestar
os primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida.
CARGA DE INCÊNDIO - É a quantidade de produtos inflamáveis, que se encontram num
determinado ambiente, e que vão determinar o risco de incêndio.

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COMBATE A INCÊNDIO - Conjunto de ações táticas, destinadas a extinguir ou isolar o
incêndio com uso de equipamentos manuais ou automáticos.
EMERGÊNCIA - Situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio ambiente e
ao patrimônio, gerando um dano continuado que obriga a uma imediata intervenção
operacional.
EXTINTOR DE INCÊNDIO - Unidade móvel de combate ao incêndio.
EXERCÍCIOS SIMULADOS - Exercícios práticos de treinamento no combate ao fogo,
abandono salvamento e primeiros socorros, realizados para manter a brigada e a população da
edificação em condições para enfrentar situações reais.
GRUPO DE APOIO - Grupo de pessoas composto por terceiros (por exemplo: pessoal de
manutenção, patrimonial, telefonista, limpeza etc.) ou não, treinados e capacitados, que
auxiliam na execução dos procedimentos básicos na emergência contra incêndio.
HIDRANTE - Ponto de tomada d’água, para conexão da mangueira de incêndio, provido de
registro e união de engate rápido, normalmente, junto ao quadro de mangueiras.
IMPACTO AMBIENTAL - Qualquer alteração no meio ambiente ou em algum de seus
componentes, adversa ou benéfica, por determinada ação ou atividade do ser humano.
LAIA – Levantamento de Aspecto e Impacto Ambiental
PAE - Plano de Ação Emergencial
POPULAÇÃO FIXA - Aquela que permanece normalmente na edificação.
POPULAÇÃO FLUTUANTE - Aquela que não permanece regularmente na planta. Será
sempre considerado o número máximo diário de pessoas.
PONTO DE ENCONTRO OU REUNIÃO - Local pré-determinado, afastado da edificação
e seguro, para onde serão encaminhadas todas as pessoas durante o abando do local em
situações de emergência.
PREVENÇÃO - Conjunto de medidas tomadas, a fim de evitar o início de um incêndio.
ROTA DA FUGA - Trajeto pré-estabelecido, a ser seguido, no caso de abandono da
edificação para a condução das pessoas até o ponto de encontro ou de reunião.
SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

4. PREMISSAS BÁSICAS

Em qualquer emergência, dever seguir rigorosamente a seguinte ordem:

1) Proteção dos colaboradores, terceiros, comunidade vizinha;


2) Proteção do Meio Ambiente;
3) Proteção do Patrimônio;
4) Retomada da Produção / atividades para normalidade da situação;

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5. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
5.1. TEORIA DO FOGO

Reação química que desprende luz e calor devido à combustão de materiais diversos.

5.2. ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO

 Combustível;
 Comburente (oxigênio);
 Calor;
 Reação em cadeia.

5.2.1. COMBUSTÍVEL

É todo material que queima. São sólidos, líquidos e gasosos, sendo que os sólidos e os
líquidos se transformam primeiramente em gás pelo calor e depois inflamam.
Obs.: Esse quarto elemento, também denominado transformação em cadeia, vai formar o
quadrado ou tetraedro do fogo, substituindo o antigo triângulo do fogo.

Triângulo do fogo Tetraedro do fogo

5.2.1.1. Características dos combustíveis

 Ponto de fulgor;
 Ponto de combustão;
 Temperatura de ignição.
5.2.1.1.1. Ponto de fulgor

É a maior temperatura em que um corpo combustível, em contato com uma fonte externa de

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calor, libera vapores que se inflamam em contato com uma chama, sem no, entanto, mantê-la,
em razão da insuficiência de vapores.

5.2.1.1.2. Ponto de combustão

É a temperatura na qual um corpo combustível, em contato com uma fonte externa de calor,
emite vapores em quantidade suficiente, que se inflamam na presença de uma chama,
enquanto continuar em contato com a mesma.
“Esta temperatura é ligeiramente superior a do ponto de fulgor”.

5.2.1.1.3. Temperatura de ignição

É a temperatura, das quais os gases são liberados pelo corpo combustível, inflamam se sem o
auxilio de uma chama. Somente a presença de oxigênio é suficiente.

5.2.2. CALOR

É uma forma de energia. É o elemento que dá início ao fogo, é ele que faz o fogo se propagar.
Pode ser uma faísca, uma chama ou até um super aquecimento em máquinas e aparelhos
energizados.

5.2.3. REAÇÃO EM CADEIA

Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse calor provocará o
desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação
em cadeia ou reação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação gerando
outra transformação.

5.2.4. PROPAGAÇÃO DO FOGO

 Condução;
 Convecção;
 Irradiação.

5.2.4.1. Condução

É a forma pela qual se transmite o calor através


do próprio material, de molécula a molécula ou

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de corpo a corpo.

5.2.4.2. Convecção

É quando o calor se transmite através de


uma massa de ar aquecida, que se desloca
do local em chamas, levando para
outros locais quantidade de calor suficiente
para que os materiais combustíveis
aí existentes atinjam seu ponto de combustão,
originando outro foco de fogo.

5.2.4.3. Irradiação

É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do espaço, sem utilizar qualquer
meio material.

6. CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS

“São classificados de acordo com os combustíveis que estão queimando”.


6.1. CLASSE A

São os que envolvem combustíveis sólidos, que ao queimar deixam resíduos sobre a forma de
cinzas. Ex.: papel, madeira, tecidos, borracha, plásticos, pneus, etc. Processos e Subprocessos
da AVG Siderurgia com possíveis princípios de incêndios de classe A:

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 Almoxarifado;
 Administração;
 Controle de Qualidade (Laboratório);
 Portaria;
 Segurança do Trabalho;
 Balança Industrial;
 Transportes Interno e Externo;
 Termoelétrica;
 Fabricação;
 Manutenção Mecânica e Elétrica.

6.2. CLASSE B

São os que envolvem combustíveis líquidos, sólidos (também em forma pastosa) e gases
inflamáveis. Não deixam cinzas. Ex.: óleo, gasolina, éter, tintas, querosene, álcool, produtos
de limpeza, etc. Processos e Sub processos da AVG Siderúrgia com possíveis princípios de
incêndios de classe B:

 Almoxarifado;
 Transporte Interno (abastecimento);
 Controle de Qualidade;
 Manutenção Mecânica e Elétrica.
 Termoelétrica;
 Fabricação.

6.3. CLASSE C

São aqueles que envolvem circuitos ou equipamentos elétricos energizados (ligados à corrente
elétrica). Ex.: Equipamentos eletrodomésticos, computadores, equipamentos de análises,
motores, transformadores, instalações elétricas, quadro de comandos elétricos, etc. Processos
e Sub processos da AVG Siderurgia com possíveis princípios de incêndios de classe C:

 Processos Administrativos em geral;


 Auditório;
 Portaria;
 Departamento Pessoal;

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 Termoelétrica;
 Manutenção da elétrica;
 Fabricação.

6.4. CLASSE D

São aqueles que envolvem metais pirofóricos. Ex.: magnésio, fósforo, titânio, alumínio, etc.
No site da AVG Siderurgia não tem risco da classe D.

7. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

 Resfriamento;
 Abafamento;
 Isolamento;
 Extinção química.

7.1. EXTINÇÃO POR RETIRADA DO CALOR (RESFRIAMENTO)

Este método consiste na diminuição da temperatura e eliminação do calor, até que o


combustível não gere mais gases ou vapores e se apague.

7.2. EXTINÇÃO POR RETIRADA DO COMBURENTE (ABAFAMENTO)

Este método consiste na diminuição ou impedimento do contato de oxigênio com o


combustível.

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7.3. EXTINÇÃO POR RETIRADA DO MATERIAL (ISOLAMENTO)

Esse método consiste em duas técnicas:

 Retirada do material que está queimando;


 Retirada do material que está próximo ao fogo.

7.4. EXTINÇÃO QUÍMICA

São substâncias químicas que lançadas sobre o fogo, impedem que este tenha continuidade.

8. IDENTIFICAÇÃO DE POTENCIAIS CENÁRIOS E HIPÓTESES ACIDENTAIS


CENÁRIOS DE
PRODUTO/MATERIAL/OCORRÊNCIA LOCAL
EMERGÊNCIA
Vegetação Interior e entorno da usina
Carvão Descarga de Carvão
Finos de Carvão Descarga de Carvão e Silos de Carvão
Gases Produção/Manutenção/Termoelétrica e Laboratório
Papel Todos os departamentos
INCÊNDIO Madeira Vegetação/Todos os departamentos
Óleo Diesel Transporte Interno/Veículos pesados
Graxa Manutenção Industrial/Manutenção de Veículos/Almoxarifado
Pneus Transporte Interno/Baia de resíduos
Materiais impregnados Baia de resíduos/Contenedores de materiais impregnados
Plástico Todos os departamentos

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Óleo Lubrificante Manutenção Industrial/Manutenção de Veículos/Almoxarifado
Tintas e solventes Manutenção Industrial/Manutenção de Veículos/Almoxarifado
Mufla (forno laboratório) Laboratório
Veículos diversos Transporte Interno e Externos
Termoelétrica (gerador de energia/caldeira) Termoelétrica
Óleo Hidráulico Manutenção Industrial/Manutenção de Veículos/Almoxarifado/Toda a usina
Óleo Lubrificante Manutenção Industrial/Manutenção de Veículos/Almoxarifado/Toda a usina
Combustível Óleo Diesel Manutenção Industrial/Manutenção de Veículos/Almoxarifado/Toda a usina
Ácidos Laboratório/Termoelétrica
DERRAMAMENTO
Água do SLG Área Industrial/Bacias de contenção
Lama do SLG Área Industrial/Bacias de contenção
Combustível Gasolina Manutenção Industrial/Manutenção de Veículos/Almoxarifado/Toda a usina
Combustível Etanol Manutenção Industrial/Manutenção de Veículos/Almoxarifado/Toda a usina
Gás GLP Depósito de GLP/Área Industrial/Manutenção
Gás Lâmpada fluorescente quebrada/queimada Em toda a usina/Depósito de resíduos
GAF - Gás do Alto Forno Área Industrial
Gás Argônio Área Industrial/Laboratório/Manutenção
VAZAMENTO
Nitrogênio Área Industrial
Bacia 2 – possível contato com a área externa da usina em pequena quantidade
Água das bacias de contenção
nos períodos chuvosos.
Oxigênio Depósito de Oxigênio/Laboratório/Manutenção/Área Industrial
Óleo Dielétrico Transormador Área Industrial
Gás GLP, Oxigênio. Depósito de GLP/Área Industrial/Manutenção/Cozinhas
Cilindros de Argônio e Nitrogênio Laboratório/Área industrial
Reservatórios de Óleo Diesel, Gasolina, Álcool, Óleo
Transporte/Área Industrial
Lubrificante e veículos diversos.
EXPLOSÃO Alto Forno/Ferro gusa líquido Alto Forno
Termoelétrica (Caldeira) Termoelétrica
Extintores de incêndio CO2, PQS, ABC E AP. Toda a usina
Compressores de ar Área Industrial/Transporte
Reservatório do misturador de grafite. Área Industrial
Afogamento Caixas de retorno dos Altos Fornos e Bacias de Contenção
Ferimento Geral Usina
Fratura/Trauma Geral Usina
Queimadura Área Industrial
ACIDENTE DE Entorse/Luxação/Constusão Geral Usina
TRABALHO
Queda de altura Área Industrial
Intoxicação/Asfixia Área Industrial
Choque elétrico Geral Usina
Esmagamento/Prensamento Área Industrial

9. PROGRAMA DE BRIGADA DE EMERGÊNCIA

A Brigada de Emergência é formada por pessoal treinado e capacitado para atuação na


prevenção, abandono, combate e prestação de socorro inicial de emergências ambientais e de
saúde e segurança no trabalho.

9.2. COMPOSIÇÃO DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA

Para garantir uma maior eficácia nas ações de tratamento de situações de emergências, deve-
se assegurar que a composição da Brigada de Emergência leve em conta a participação de

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pessoas de todos os setores e turnos da organização.
A relação de todos os brigadistas da AVG SIDERURGIA LTDA está discriminada na
Relação de Brigadistas, bem como a sua função na Brigada, a área ao qual pertence e o
telefone para contato.
A segurança patrimonial deverá participar como colaboradora no programa de brigada de
incêndio. No entanto, não podem ser computados para efeito do cálculo da composição da
brigada, devido às suas funções específicas.

9.2.1. CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MEMBROS DA BRIGADA DE


EMERGÊNCIA

Aqueles que se candidatarem à brigadista da AVG SIDERURGIA LTDA devem atender aos
seguintes critérios:

 Permanecer e prestar serviços no local da unidade (deve-se evitar a seleção de


funcionários que executam muitos serviços externos);
 Possuir experiência anterior como brigadista;
 Possuir robustez física e boa saúde;
 Possuir bom conhecimento das instalações;
 Ter responsabilidade legal (ser maior de 18 anos);
 Ser alfabetizado;
 Possuir carteira de motorista tipo B emitida pelo DENATRAN – Departamento
Nacional de Trânsito.

Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos relacionados acima, devem ser
selecionados aqueles que atendam ao maior número de requisitos.

9.2.2. ORGANIZAÇÃO DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA

A Brigada de Emergência deve ser organizada funcionalmente da seguinte forma:

 Coordenador geral - autoridade máxima na empresa, no caso da ocorrência de


uma situação real ou simulado de emergência, devendo possuir cargo de gerência
ou equivalente;
 Chefes de Brigada – responsáveis pela coordenação e execução de ações de
emergência em edificações com mais de um pavimento;
 Líderes de Brigada – responsáveis pela coordenação e execução de ações de
emergência em sua área de atuação ou pavimento, submetendo-se

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hierarquicamente aos Chefes de Brigada;
 Brigadistas - responsáveis pela execução das ações descritas no item 6.4.4. e dos
procedimentos para preparação e resposta à emergências;
 Grupo de Apoio – apoio técnico e especializado, formado pela Coordenação do
SGI, segurança patrimonial, eletricistas, encanadores, telefonistas e técnicos
especializados, de acordo com a natureza da emergência.

Na AVG SIDERURGIA LTDA, o organograma da Brigada de Emergência fica definido da


seguinte forma:

Coordenador geral

Grupo de Apoio

Chefe de Brigada Chefe de Brigada


Alto Forno I Alto Forno II

Líder da Brigada do Líder da Brigada do Líder da Brigada do Líder da Brigada do


Descarregamento de Alto Forno e Alto Forno, Descarregamento de
Carvão e Insumos e Lingotamento e Lingotamento e Carvão e Insumos e da
da Termoelétrica Manutenção Manutenção Termoelétrica
ç

Brigadistas

OBS.: Os prédios administrativos devem seguir as orientações dos brigadistas de suas


respectivas áreas.
9.2.3. ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA

As atribuições da Brigada de Emergência são as seguintes:

a) Ações de prevenção (em conjunto com a CIPA e o SESMT):

 Avaliar os riscos existentes na organização;


 Inspecionar equipamentos de combate a incêndio e rotas de fuga;
 Apresentar ao SESMT relatório das irregularidades encontradas;
 Orientar à população fixa e flutuante;

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 Participar e promover exercícios simulados.

b) Ações de emergência:

 Identificação da situação emergencial e atendimento às ações previstas no


Plano Ação Emergencial;
 Orientar operação de abandono pelas rotas de fuga, providenciar corte de
energia quando necessário, acionar o Corpo de Bombeiros e/ou ajuda
externa, além de prestar os primeiros socorros;
 Combate ao princípio de incêndio;
 Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros.

9.2.4. REUNIÕES ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS

Devem ser realizadas reuniões ordinárias bimestrais com os membros da brigada, com
registro em ata, onde são discutidos os seguintes assuntos:

 Funções de cada membro da brigada na execução dos procedimentos do Plano de


Ação Emergencial;
 Condições de uso dos equipamentos de combate à incêndio;
 Apresentação dos problemas relacionados à prevenção de incêndios encontrados
nas inspeções para que sejam propostas correções e adequações;
 Atualização das técnicas e táticas de combate à incêndio;
 Alterações ou mudanças do efetivo da brigada;
 Outros assuntos de interesse.

Após a ocorrência de um sinistro ou quando identificada uma situação de risco iminente,


deve-se convocar e realizar uma reunião extraordinária da brigada para discussão e definição
das providências a serem tomadas. As decisões devem ser registradas em ata e as providências
inseridas no Sistema de Gestão através da abertura de Solicitação de Ação Corretiva e
Preventiva - SACP.
Das reuniões da brigada de emergência deverão participar representantes da CIPA e do
SESMT da AVG SIDERURGIA LTDA, a fim de garantir a sua integração nas ações
corretivas e preventivas relacionadas à saúde e segurança do trabalho da empresa.

9.2.5. IDENTIFICAÇÃO DA BRIGADA

Devem ser distribuídos em locais visíveis e de grande circulação, quadros de aviso ou similar,
a Relação de Brigadistas sinalizando a existência da mesma e indicando seus integrantes

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com suas respectivas localizações. O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível
botton, crachá ou sinalização em seu capacete, que o identifique como membro da brigada.

9.2.6. TREINAMENTOS E CAPACITAÇÃO

Os candidatos à brigadistas devem freqüentar o curso com carga horária mínima de 12 horas
(teórico), sendo a parte prática de no mínimo 8 horas (prático). Aqueles que concluírem o
curso com aproveitamento mínimo de 70% na avaliação teórica e prática receberão certificado
de brigadista, expedido pelo SESMT ou por profissional habilitado, com validade de 2 anos
anos conforme a IT 12 do CBMMG.
A avaliação prática é realizada de acordo com o desempenho do aluno nos exercícios
realizados. A avaliação teórica é realizada na forma escrita, preferencialmente dissertativa.
A reciclagem dos brigadistas é realizada através de treinamentos programados pela
Coordenação do SGI. A periodicidade do treinamento deve ser de no máximo 24 meses ou
quando houver alteração de 50% dos membros da brigada.
Aos componentes da brigada que já tiverem freqüentado o curso anterior será facultada a
parte teórica, desde que o brigadista seja aprovado em pré-avaliação com 70% de
aproveitamento.
A fim de proporcionar aos alunos conhecimentos básicos de prevenção, isolamento e extinção
de princípios de incêndio, abandono de local com sinistro, técnicas de primeiros socorros,
além de meios de contenção e controle de emergências ambientais, a AVG SIDERURGIA
LTDA estabeleceu o seguinte conteúdo mínimo programática para formação de brigadistas:

CURSO TEÓRICO
Módulo Assunto
- Objetivos do curso e o brigadista
Introdução
- Plano de Ação Emergencial
Teoria do fogo Combustão, seus elementos e a reação em cadeia
Propagação do fogo Condução, irradiação e convecção
Classes de incêndio Classificação e características
Prevenção de incêndio Técnicas de prevenção
Métodos de extinção Isolamento, abafamento, resfriamento e químico
Agentes Extintores Água (jato/neblina), PQS, CO2, espumas e outros
Equipamentos de combate Extintores, hidrantes, mangueiras e acessórios, EPI, corte,

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à incêndio arrombamento, remoção e iluminação
Equipamentos de detecção,
Tipos e funcionamento
alarme e comunicações
Abandono de área Procedimentos
Análise de vítimas Avaliações primárias e secundárias
Vias aéreas Causas de obstrução e liberação
RCP (reanimação
Ventilação artificial e compressão cardíaca externa
cardiopulmonar)
Estado de choque Prevenção, classificação e tratamento
Hemorragias, fraturas
Classificação e tratamento
ferimentos e queimaduras
Emergências clínicas Reconhecimento e tratamento
Transporte de Vítimas Avaliações e técnicas
Contenção de vazamentos
de produtos químicos
Procedimentos
perigosos sólidos, líquidos
e gasosos
CURSO PRÁTICO
Módulo Assunto
Plano de Ação Emergencial
Combate à incêndios
Combate à vazamentos de produtos químicos perigosos sólidos,
Prática líquidos e gasosos
Abandono de área, rotas de fuga e pontos de encontro
Primeiros socorros
10. PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA

Os procedimentos básicos de emergência são aplicados à todas as situações de sinistro


identificadas, quando possível e necessário, conforme definido abaixo.

10.1. ALERTA E ACIONAMENTO DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA

Uma vez identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa, seja ele funcionário,
prestador de serviço ou visitante, pelos meios de comunicação disponíveis no local (rádio,
telefone e outros), deverá:

 Alertar IMEDIATAMENTE o chefe ou os brigadistas dá área da ocorrência do


sinistro e à Portaria;
 A Portaria, o chefe do setor ou membros da Brigada de Emergência, após receber

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o aviso, deverão providenciar a reunião da Brigada de Emergência específica da
área de ocorrência do sinistro para análise da gravidade da situação;
 A Portaria deverá permanecer em alerta caso seja necessário promover o
acionamento completo das Brigadas das outras áreas, de apoio externo ou para o
acionamento do alerta de evacuação da empresa.

Os demais telefones úteis em situações de emergência encontram-se listados na Lista de


Telefones para Situações de Emergência, divulgados nas áreas da empresa.

10.2. ANÁLISE DA GRAVIDADE DA SITUAÇÃO

Após o alerta, a Brigada de Emergência da área afetada deverá analisar a gravidade da


situação ocorrida.
Caso a emergência possa ser controlada pela própria Brigada da área de ocorrência do
sinistro, os procedimentos para contenção e tratamento das emergências poderão ser iniciados.
Caso a emergência seja grave, havendo a possibilidade de causar grandes prejuízos
patrimoniais, ao meio ambiente e à vida da população da empresa, deve-se providenciar o
acionamento de todos os membros da Brigada de Emergência das demais áreas. Neste caso,
caberá à Portaria acionar alarmes e demais formas de comunicação para convocá-los.
O acionamento geral dos brigadistas se dará através de 10 toques intermitentes e nas sirenes
das áreas. Os brigadistas que estiverem em áreas desprovidas de sirenes de alerta serão
avisados pessoalmente do ocorrido, através de sistema de rádio ou telefone celular.

10.3. APOIO EXTERNO

Caso a Brigada de Emergência verifique a necessidade de se requisitar apoio externo para


atuação em conjunto na ocorrência, a mesma deverá ser realizada imediatamente pela Brigada
de Emergência ou pela Portaria.
Uma lista dos agentes externos para apoio na resposta a emergências e o telefone para contato
é definida e divulgada nas áreas da empresa através da Lista de Telefones para Situações de
Emergência.

10.4. PRIMEIROS-SOCORROS

Havendo vítimas, deve-se prestar os primeiros-socorros mantendo e estabilizando as suas


funções vitais até que se obtenha o socorro especializado.
Somente pessoal devidamente treinado e capacitado poderá prestar os procedimentos de
primeiros-socorros. Caso não haja pessoal habilitado, a vítima e a área onde ocorreu o
acidente deve ser mantida intacta até a chegada de socorro especializado, evitando-se o
agravamento das lesões das vítimas.

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A remoção da vítima, nesse caso, poderá ser realizada caso a mesma esteja sobre risco de vida
iminente por incêndio, explosão ou desmoronamento de estruturas.

10.5. ELIMINAÇÃO DE RISCOS

A Brigada de Emergência deverá providenciar a eliminação de riscos de ocorrência de outros


acidentes, identificadas na análise inicial da situação.
Em especial, deve-se providenciar o corte das fontes de energia e o fechamento de válvulas
das tubulações de gases e líquidos perigosos, quando possível e necessário, da área atingida
pelo sinistro ou geral.

10.6. ABANDONO DA ÁREA PARA O PONTO DE ENCONTRO

Havendo necessidade de evacuação da área em razão da gravidade da ocorrência, a fim de


resguardar a integridade física e a vida, a Brigada de Emergência deverá providenciar o
abandono imediato da população presente, funcionários e terceiros, conduzindo-a até os
Pontos de Encontro, onde permanecerá até o controle da emergência ou até que seja possível
o abandono da empresa com segurança.
Para tanto, será acionado os alarmes de sirene das áreas, em 1 toque contínuo para a
evacuação imediata de toda a população para os Pontos de Encontro mais próximos.
Ficam definidos como Ponto de Encontro, locais seguros e protegidos dos efeitos dos
sinistros:
Pontos de
Área Local
Encontro
Prédio da Qualidade e Estacionamento em frente à sala da
P 01
Laboratório Qualidade
P 02 Praça de Ferro Em frente ao Almoxarifado
P 03 Portaria Portão de entrada da empresa

A evacuação total das pessoas para os Pontos de Encontro será providenciada através de
um toque contínuo e longo nas sirenes das áreas.

10.7. ISOLAMENTO DA ÁREA

A área onde ocorreu o sinistro deve ser adequadamente isolada para garantir os trabalhos de
emergência e impedir o acesso de pessoas não autorizadas ou treinadas no local.
Caso seja constatada ocorrência de acidente fatal com óbito, deve-se assegurar que não sejam
feitas alterações ou interferências no acidentado e no local do ocorrido até a chegada da
Polícia Militar e/ou Civil, do Corpo de Bombeiros e/ou do SAMU.

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10.8. CONTROLE DA EMERGÊNCIA

Após tomadas as providências acima especificadas, a Brigada de Emergência poderá iniciar


os trabalhos para controle da emergência para o qual foi acionada.
As melhores técnicas e procedimentos são apresentados aos membros da brigada nos
treinamentos básicos iniciais e de reciclagem para brigadistas de acordo com o tipo de
emergência ao qual necessita-se combater.
Semestralmente é realizado um exercício simulado conforme a programação do Cronograma
de Simulado utilizando um dos cenários de emergência previsto no item 8.
Semestralmente é realizada a análise química da água da Bacia de Contenção nº 2 para
atendimento a requisitos legais.

10.9. Fluxograma dos procedimentos básicos de emergência

Em resumo, a AVG Siderurgia LTDA adota os procedimentos básicos de emergência abaixo


definidos em fluxograma.

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ALERTA E ACIONAMENTO DA BRIGADA
INÍCIO
Qualquer pessoa, funcionário ou terceiro

ANÁLISE DA GRAVIDADE DA SITUAÇÃO


Coordenador, Chefe ou Líderes da Brigada


Não
emergência?
Acidente
ambiental? Não

Sim

Sim

Vítimas? Não
Apoio
Sim
exterro?

Sim

Não

Necessidade Apoio
Não Externo? Não
de socorro?
Eliminar
Sim
riscos?

Sim Sim
Não

PRIMEIROS SOCORRO
SOCORROS ESPECIALIZADO
Abandono
da área? Sim

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
DE EMERGÊNCIA
Não

INVESTIGAÇÃO
Brigada de Emergência e CIPA Isolamento Sim
da área?

RELATÓRIO
CONTROLE
DA EMERGÊNCIA Não

FIM
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
DE EMERGÊNCIA

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10.10. INSTRUÇÕES GERAIS PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Instruções gerais de segurança para situações de emergência são divulgadas para os


funcionários e terceiros através das Instruções Gerais de Segurança para Situações
Emergenciais.
Nele será informando como a população presente na empresa, fixa e flutuante, deverá se
comportar diante da ocorrência de um sinistro, bom como informações para prevenção de
situações emergenciais.

10.11 ANEXO PROTOCOLO DE ENFRENTAMENTO COVID-19.

11. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE EMERGÊNCIA

Além dos procedimentos básicos de emergência acima definidos, a AVG Siderurgia LTDA
também determina previamente as ações para a devida preparação e resposta de acordo com
as necessidades específicas de cada situação emergencial, potencial ou real, de meio ambiente
ou de saúde e segurança ocupacional identificada. Dentre as situações emergenciais
identificáveis, pode-se citar:

 Acidente no trabalho com óbito, lesões ou por mal súbito;


 Vazamentos e lançamentos de produtos químicos perigosos;
 Incêndio e explosão nas dependências internas e áreas externas.

As situações acima elencadas são exemplificativas, baseadas em levantamentos técnicos de


potenciais perigos e riscos associados aos processos, produtos e serviços, bem como aos seus
impactos ambientais adversos significativos identificados. Outras emergências de menor ou
maior gravidade que possam vir a ocorrer na AVG Siderurgia LTDA deverão seguir as
prerrogativas definidas nos procedimentos básicos de emergência.
Os procedimentos especiais a serem seguidos na ocorrência das situações de emergência
acima listadas estão definidos nos quadros abaixo.

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Acidente no trabalho com óbito, lesão ou ocorrência de mal súbito

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(1) Havendo necessidade de prestação de primeiros socorros às vítimas, somente poderá realizar
os procedimentos aquele que possuir treinamento e habilitação especial para tanto. Caso não haja
pessoa qualificada, deve-se aguardar a chegada do atendimento especializado, assegurando-se
que não haja interferência indevida de outras pessoas nas vítimas e no local do acidente. A vítima
deve sempre permanecer imobilizada para se evitar o agravamento das lesões, exceto em
situações de perigo de incêndio ou explosão, houver exposição produtos químicos perigosos, ou
o local do acidente oferecer perigo à vida da vítima. Caso a vítima esteja consciente, deve-se
procurar mantê-la calma e tranqüila até a chegada do apoio externo;
(2) Na ocorrência de óbito, deve-se assegurar o devido isolamento da área para se evitar alteração
do local antes da chegada das autoridades policiais;
(3) Em caso de afogamento, evite abordar diretamente a vítima. Procure arremessar um objeto
flutuante para que ela se agarre e retire-a rapidamente da água;
(4) Em caso de choque elétrico, nunca toque na vítima até que ela seja separada da corrente
elétrica, ou que esta seja interrompida. Se a corrente não puder ser desligada, coloque-se sobre
um pedaço de madeira e afaste a vítima com uma vara de madeira ou bambu;
(5) Em situação de convulsão, proteja a cabeça do doente e afaste qualquer objeto que possa
machucá-lo. Retire qualquer material da boca que possa causar obstrução das vias aéreas não sem
antes colocar um pano ou gaze enrolados para evitar que morda a língua ou quebre os dentes.
Afrouxe as roupas, não dê água ou qualquer medicamento durante, ou logo após a crise, pois
naturalmente o doente voltará a si;
(6) Havendo infarto do miocárdio, quanto mais rápido o socorro maiores as chances de se evitar a
morte do músculo cardíaco do doente. Deve-se afrouxar as roupas do doente, evitar que o mesma
faça esforços (impedindo-o inclusive de caminhar) e, na dúvida ou suspeita, levá-lo
imediatamente ao hospital;
(7) Em caso de ferimentos leves, faça a limpeza adequada com água e sabão para retirada de
detritos, antes de aplicar qualquer substância. Caso haja hemorragia intensa, deve-se deitar o
paciente e, caso o ferimento seja nos membros superiores ou inferiores, eleve o membro acima do
nível da cabeça. Comprima a região com pedaços de pano ou gazes e não remova até chegada do
atendimento médico. Nunca aplique garrotes ou torniquetes no membro atingido;
(8) Em caso de picada de animais peçonhentos deve-se lavar o local com água e sabão e não
permitir que a vítima se movimente e alastre o veneno pelo corpo. Nunca faça garrotes ou
torniquetes. Encaminhe a vítima imediatamente para o hospital;
(9) Os envolvidos na operação deverão utilizar os equipamentos de proteção individuais
obrigatórios. Deve-se evitar o contato direito com o sangue e fluidos das vítimas.

Vazamentos de produtos químicos perigosos sólidos, líquidos e gasosos

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Após a realização dos procedimentos básicos de emergência:

(1) Em caso de vazamento de gases deve-se:

I. Localizar a fonte do vazamento para sua interrupção, identificar as avarias e definir


estratégia de reparo;
II. Antes de iniciar o reparo, deve-se afastar fontes de calor ou faíscas evitando o risco de
ignição;
III. Providenciar o reparo;
IV. A área onde ocorreu o vazamento só será liberada após vistorias e monitoramentos que
atestem a volta às condições normais da instalação;
V. Verificar informações de segurança na respectiva FISPQ do produto.

(2) Em caso de vazamento de produtos químicos líquidos e sólidos:

I. Localizar a fonte do vazamento para sua interrupção, identificar as avarias e definir


estratégia de reparo;
II. Providenciar o reparo;
III. Adotar medidas de contenção do produto vazado, quando tratar-se de líquidos, utilizando
o kit de contenção de vazamentos com areia seca ou serragem para absorção, quando não
houver bacias de contenção. Remover o absorvente com pás e acondicionar em tambores e
bombonas. Havendo bacias de contenção, deve-se transferir o produto químico contido
para tambores ou bombonas com tampa;
IV. Produtos químicos que vazaram diretamente no solo poderão ser recolhidos juntamente
com a terra contaminada e acondicionada em tambores e bombonas;
V. Usar sacos de areia para obstrução de bocas de lobo, visando evitar a contaminação do
sistema pluvial;
VI. Quando o produto vazado gerar gás ou liberar fumaças ou vapores tóxicos ou inflamáveis,
deve-se manter distância segura, permanecendo contra o sentido do vento, de forma a
evitar inalação de gases, fumaças ou vapores;
VII. No caso de vazamento de produtos inflamáveis deve-se afastar fontes de calor ou faíscas
evitando o risco de ignição;
VI. Verificar informações de segurança na respectiva FISPQ do produto.
(3) Os envolvidos na operação deverão utilizar os equipamentos de proteção individuais
obrigatórios.

Incêndio e explosão nas dependências internas e áreas externas


(1) Após a realização dos procedimentos básicos de emergência, deve-se iniciar o combate ao
incêndio conforme treinamentos relativos à teoria do fogo e melhores práticas de combate;

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(2) Caso haja vítimas, deve-se proceder conforme procedimentos específicos para ocorrência de
acidentes no trabalho, com lesões, óbito ou mal súbito acima definidos;
(3) Em caso de princípio de incêndio qualquer pessoa pode, antes da chegada da Brigada de
Emergência, iniciar o combate com os kits de emergência distribuídos nas áreas da mineração,
desde que não haja risco de lesões. Caso o incêndio persista ou ganha maiores proporções deve-se
iniciar os procedimentos básicos de emergência;
(4) Na execução do procedimento de abandono, a população envolvida deverá:
 Desligar os equipamentos elétricos antes de sair;
 Pegar somente seus pertences pessoais (de mão) e manter a calma evitando outros
acidentes, tumulto e pânico;
 Se ficar preso em meio à fumaça, respirar pelo nariz, em rápidas inalações. Se
possível, molhar um lenço e utilizá-lo como máscara improvisada. Deve-se rastejar
para a saída, pois o ar é sempre melhor junto ao chão;
 Dirigir-se ao local pré-determinado como Ponto de Encontro andando em fila indiana,
mantendo a distância de 1 braço da pessoa que estiver à frente;
 Quando for identificada pessoa que não seja funcionária, explicar o que está
ocorrendo, levá-la para a fila e mantendo-a sempre à frente;
 Sabendo que algum funcionário tenha faltado ao trabalho, avisar ao coordenador ou ao
chefe da Brigada. Caso note a falta de alguém no Ponto de Encontro, também deve ser
informado imediatamente;
 Caso a pessoa esteja em uma área que não seja a sua, deve se juntar ao grupo dessa
área;
 Seriedade é fundamental. Portanto, deve-se evitar barulho desnecessário;
 Nunca se trancar em salas ou sanitários, não tirar as roupas, pois as mesmas estarão
protegendo o corpo;
 Durante a execução do abandono não fumar ou provocar faísca ou centelha;
 Não interromper por nenhum motivo o processo de saída;
 Uma vez que tenha conseguido escapar, NÃO RETORNAR ao local da ocorrência;
 Ao chegar ao local do ponto de encontro pré-determinado, manter a ordem e a
disciplina;
 Somente retornar ao trabalho após a liberação do coordenador geral.
(5) Os envolvidos na operação deverão utilizar os equipamentos de proteção individuais
obrigatórios.

12. EQUIPAMENTOS DE APOIO À EMERGÊNCIA DISPONIBILIZADOS

A AVG SIDERURGIA LTDA disponibiliza nas áreas, de acordo com o tipo de situação
emergencial identificada, os seguintes equipamentos de apoio:

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Quantidade Item Capacidade Localização
Equipamentos para
01 01 pessoa Armário no Ponto de Encontro
imobilização - Kit

Kits de emergência com areia


Equipe de 3 Disponibilizados em todas as
- seca ou serragem, balde vazio,
pessoas áreas da AVG Siderurgia
pá e bacia de contenção

Disponibilizados na área
11 Extintores sobre rodas PQS 50 Kg
industrial

Extintores portáteis (AP, CO², Disponibilizados em todas as


95 6,10 e 12 Kg
PQS,ABC) áreas da AVG Siderurgia

Lanternas e pilhas/ ferramentas


03 - Armário no Prédio da Qualidade
em geral

Caldeiras na Termoelétrica
03 Chuveiro de emergência Contínuo
Laboratório

Material para isolamento de


Segurança do Trabalho /
- áreas (faixas, cones, tambores e -
Armário no Prédio da Qualidade
outros)

01 Maca 01 pessoa Prédio da Qualidade

Observação:
 Equipamentos Auxiliares – utilizado para conexões em reservatórios / cursos d’água.

13. HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES

Data Item Revisão Descrição


30/05/2011 - 00 *Edição Inicial

8
**Identificação de potenciais cenários e
9.2.6
hipóteses acidentais
06/12/2017 10.8 01
*Treinamento e capacitação
10.
*Controle da emergência
11

20/06/2020 10.11 02 *Anexo Protocolo Enfrentamento covid19

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