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PLANO DE CONTINGÊNCIA DE

PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

PLANO INVERNO 2022


INCÊNDIOS FLORESTAIS
COBRADE 1.4.1.3.1

ESTIAGEM
COBRADE 1.4.1.1.0

DEFESA CIVIL, PREVENINDO E


SALVANDO VIDAS.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 01/06/2022


1

SUMÁRIO I – INCÊNDIOS FLORESTAIS

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 5
1.1 DOCUMENTO DE APROVAÇÃO .............................................................................................. 5
1.2 INSTRUÇÕES PARA USO DO PLANO ....................................................................................... 6
1.3 INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO DO PLANO ...................................................................... 6
2.FINALIDADE ............................................................................................................................... 6
3.SITUAÇÃO E PRESSUPOSTOS ..................................................................................................... 7
3.1 SITUAÇÃO ............................................................................................................................... 7
3.2 CENÁRIOS DE RISCO ................................................................................................................ 8
3.2.1 CARACTERÍSTICA METEOROLÓGICA .................................................................................. 8
3.2.2 FATORES AGRAVANTES ...................................................................................................... 8
3.2.3 DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO: ..................................................................................... 9
3.2.4 FATORES CONTRIBUINTES ............................................................................................... 10
3.2.5 MONITORAMENTO ............................................................................................................. 11
3.3 PRESSUPOSTOS DO PLANEJAMENTO ................................................................................ 12
4.OPERAÇÕES ........................................................................................................................... 12
4.1 CRITÉRIOS E AUTORIDADE..................................................................................................... 12
4.1.1 ATIVAÇÃO DO PLANO ........................................................................................................ 12
4.2 DESMOBILIZAÇÃO ................................................................................................................ 13
4.3 FASES .................................................................................................................................... 14
4.3.1 PRÉ-DESASTRE ................................................................................................................... 14
4.3.1.1 ACIONAMENTO DOS RECURSOS .................................................................................... 14
4.3.1.2 MOBILIZAÇÃO E DESLOCAMENTO DOS RECURSOS ........................................................... 14
4.3.2 DESASTRE .......................................................................................................................... 15
4.3.2.1 DIMENSIONAMENTO DO EVENTO E DA NECESSIDADE DE RECURSOS ....................... 15
4.3.2.2 INSTALAÇÃO DO GABINETE DE GESTÃO DE CRISE ........................................................... 15
4.3.2.3 ORGANIZAÇÃO DA ÁREA AFETADA ................................................................................. 15
4.3.2.4 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E LEGAIS DECORRENTES DA SITUAÇÃO DE ANORMALIDADE
(DECRETAÇÃO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA OU ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA E
ELABORAÇÃO DOS DOCUMENTOS) ........................................................................................... 16
4.3.3 FASE INICIAL ......................................................................................................................... 16
4.3.3.1 AÇÕES DE SOCORRO ....................................................................................................... 16
4.3.3.1.1 BUSCA E SALVAMENTO...................................................................................................... 16
4.3.3.1.2 PRIMEIROS SOCORROS E ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR ........................................... 16
4.3.3.1.3 ATENDIMENTO MÉDICO DE URGÊNCIA ............................................................................ 16
2

4.3.3.1.4 EVACUAÇÃO ................................................................................................................... 17


4.3.3.2 ASSISTÊNCIA ÀS VÍTIMAS ....................................................................................................... 17
4.3.3.2.1 CADASTRAMENTO ....................................................................................................... 17
4.3.3.2.2 ABRIGAMENTO ............................................................................................................. 17
4.3.3.3 RECEBIMENTO, ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE DOAÇÕES........................................... 18
4.3.3.4 MANEJO DE MORTOS ......................................................................................................... 18
4.3.4 RESPOSTA ........................................................................................................................... 18
4.3.4.1 MOBILIZAÇÃO ADICIONAL DE RECURSOS ...................................................................... 18
4.3.4.2 SOLICITAÇÃO DE RECURSOS DE OUTROS NÍVEIS (ESTADUAL OU FEDERAL) .................... 18
4.3.4.3 SUPORTE ÀS OPERAÇÕES DE RESPOSTA ......................................................................... 18
4.3.4.4 ATENDIMENTO AO CIDADÃO E À IMPRENSA ............................................................................ 18
4.3.5 REABILITAÇÃO DE CENÁRIOS ................................................................................................... 19
4.3.5.1 RECUPERAÇÃO DA INFRAESTRUTURA .............................................................................. 19
4.3.5.2 RESTABELECIMENTO DOS SERVIÇOS ESSENCIAIS ........................................................... 19
4.3.5.3 RECUPERAÇÃO DO ECOSSISTEMA ................................................................................... 19
5 ATRIBUIÇÕES ........................................................................................................................... 19
5.1 ATRIBUIÇÕES GERAIS .......................................................................................................... 19
2 ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................................................... 20
ANEXOS: Matrizes de Risco ........................................................................................................... 21
3

SUMÁRIO II – ESTIAGEM

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 27
1.1 DOCUMENTO DE APROVAÇÃO....................................................................................... 27
1.2 INSTRUÇÕES PARA USO DO PLANO ............................................................................... 28
1.3 INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO DO PLANO ................................................................ 28
2. FINALIDADE ................................................................................................................ 28
3. SITUAÇÃO E PRESSUPOSTOS ................................................................................. 29
3.1 SITUAÇÃO .................................................................................................................... 29
3.2 CENÁRIOS DE RISCO .................................................................................................... 30
3.2.1 CARACTERÍSTICAS METEOROLÓGICAS ....................................................................... 30
3.2.2 - FATORES AGRAVANTES ........................................................................................... 30
3.2.3 – MONITORAMENTO ..................................................................................................... 31
3.3 PRESSUPOSTOS DO PLANEJAMENTO ............................................................................ 32
4. OPERAÇÕES .............................................................................................................. 32
4.1 ATIVAÇÃO DO PLANO.................................................................................................... 33
4.1.1 CRITÉRIOS ................................................................................................................ 33
4.1.2 AUTORIDADE ............................................................................................................. 33
4.1.3 PROCEDIMENTO - PREVISÃO DE OCORRÊNCIAS E NÍVEIS DE CONTINGÊNCIA ............... 34
4.2 DESMOBILIZAÇÃO ........................................................................................................ 35
4.2.1 CRITÉRIOS ................................................................................................................ 35
4.2.2 PROCEDIMENTOS ...................................................................................................... 35
4.3 RECURSOS .................................................................................................................. 35
4.3.1 ACIONAMENTO DOS RECURSOS ................................................................................. 35
4.3.2 MOBILIZAÇÃO E DESLOCAMENTO DOS RECURSOS ...................................................... 36
4.4 DESASTRE ................................................................................................................... 36
4.4.1 FASE INICIAL ............................................................................................................. 36
4.4.1.1 DIMENSIONAMENTO DO EVENTO E DA NECESSIDADE DE RECURSOS (AVALIAÇÃO DE
DANOS)............................................................................................................................. 36
4.4.1.2 INSTALAÇÃO DO GABINETE DE GESTÃO DE CRISE .................................................... 36
4.4.2 RESPOSTA ................................................................................................................ 37
4.5 REABILITAÇÃO DE CENÁRIOS ........................................................................................ 37
5 ATRIBUIÇÕES ................................................................................................................. 38
5.1 ATRIBUIÇÕES GERAIS................................................................................................... 38
5.2 ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS .......................................................................................... 38
ANEXOS: Matrizes de Risco .................................................................................................. 39
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INCÊNDIOS FLORESTAIS
COBRADE 1.4.1.3.1

DEFESA CIVIL, PREVENINDO E SALVANDO VIDAS.


5

1. INTRODUÇÃO

1.1 DOCUMENTO DE APROVAÇÃO


O Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil para Incêndios
Florestais (Parques, Áreas de Proteção Ambiental e Áreas de Preservação
Permanente Nacionais, Estaduais ou Municipais de Petrópolis) estabelece os
procedimentos a serem adotados pelos órgãos envolvidos direta ou indiretamente
na prevenção, preparação e na resposta às emergências e desastres provocados
por estes eventos naturais e/ou antrópicos.

A Secretaria Municipal de Defesa Civil e Ações Voluntárias (SDCAV)


reuniu-se com os diversos órgãos responsáveis pela prevenção e resposta a estes
eventos, onde podemos citar o Corpo de Bombeiros (15º GBM e CBA II Serrana),
ReBio Araras, Parnaso, Revis Serra da Estrela, Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, Guarda Civil Municipal, Exército Brasileiro (32° Batalhão de Infantaria
Leve) e CINDACTA/Destacamento do Pico do Couto, MPF e Águas do Imperador,
para estabelecer a aplicação de recursos e prontidão, principalmente entre os
meses de junho a setembro, quando é mais comum que haja eventos de tal
natureza.

O presente plano foi elaborado em conjunto com os demais órgãos


responsáveis que o compõe, identificados na matriz de responsabilidades. Os
respectivos órgãos assumem o compromisso de atuar de acordo com a
competência que lhes são conferidas, bem como realizar as ações para a criação e
manutenção das condições necessárias ao desempenho das atividades e
responsabilidades previstas neste plano.

Vale ressaltar que a Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias atua


em apoio de forma articulada com as demais secretarias do município, além dos
diversos órgãos do Estado, do Governo Federal e demais instituições que atuam
direta ou indiretamente para a redução de desastres e apoio às localidades
atingidas. Esta abordagem sistêmica permite que as ações de prevenção,
mitigação, preparação, resposta e recuperação sejam melhor executadas. Todas as
medidas adotadas são de caráter contínuo e cíclico, ou seja, estarão sempre sendo
revistas e atualizadas.
É importante destacar que este plano de contingência é uma diretriz
para a coordenação das ações e tomada de decisão por parte dos orgãos
envolvidos, podendo sofrer alterações em função da magnitude do evento.
6

1.2 INSTRUÇÕES PARA USO DO PLANO

O Plano foi elaborado para ser aplicado quando ocorrer eventos naturais
e/ou antrópicos que venham a culminar em alterações dos cenários, nas áreas de
risco de desastres previstas no item 3.2.3 (Incêndios em Parques, Áreas de
Proteção Ambiental e Áreas de Preservação Permanente Nacionais, Estaduais ou
Municipais).

A sua estrutura está baseada nos seguintes tópicos: Introdução;


Finalidade; Situação e Pressupostos; Operações e Atribuições.

1.3 INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO DO PLANO

Para melhoria e concretização deste Plano de Contingência, os órgãos


envolvidos na sua elaboração e aplicação deverão realizar reuniões para
alinhamento das ações propostas com base nos dados estatísticos de anos
anteriores.

Caso seja identificada a necessidade de ajustes, bem como possíveis


dificuldades encontradas na sua execução, os órgãos participantes deverão
elaborar uma revisão deste Plano, lançando uma nova versão, que deverá ser
assinada e distribuída a todos os envolvidos.

Caberá à Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias de Petrópolis e


ao 15° Grupamento de Bombeiro Militar o monitoramento das localidades com
maior incidência de incêndios florestais permitindo um planejamento coordenado de
ações preventivas.

2. FINALIDADE

A finalidade deste Plano de Contingência é estabelecer responsabilidades


e ações a serem adotadas pelos órgãos envolvidos na resposta às emergências e
desastres, quando da atuação direta ou indireta, para Incêndios em Parques, Áreas
de Proteção Ambiental e Áreas de Preservação Permanente Nacionais, Estaduais
ou Municipais. Este documento visa recomendar e padronizar, a partir da adesão
dos órgãos signatários, os aspectos relacionados ao monitoramento para emissão
dos níveis de risco de incêndios. Assim como na resposta, incluindo as ações de
socorro, assistência e reabilitação de cenários, a fim de reduzir os danos e
prejuízos decorrentes de desastres e restabelecer a normalidade no menor prazo
7

possível.
3. SITUAÇÃO E PRESSUPOSTOS

Este Plano de Contingência foi desenvolvido por meio da análise de


dados estatísticos, avaliações técnicas e mapeamentos de risco nas áreas
identificadas com maior probabilidade de ocorrências deste tipo de desastre.

Por mais que os incêndios florestais possam ter causas naturais, a


maioria ocorre por ação do homem, como por exemplo: pontas de cigarro atiradas
em beiras de estrada, queima de lixos, fogueiras mal apagadas, queda de balão,
queima para cultivo e/ou renovação de pastagem, vandalismo, entre outros.

Os incêndios florestais causam grandes impactos ambientais e até


mesmo sociais, pois colocam em perigo toda a comunidade localizada nas
proximidades da área afetada.

Nas florestas as principais cargas combustíveis são constituídas por


material celulósico, rico em carbono, e resinas presentes em certas árvores que,
além de ricas em cadeias de carbono, são facilmente volatilizáveis.

Estes eventos ocorrem, principalmente, quando existe uma baixa


umidade do ar, agravado pelo uso inadequado do solo e por ações antrópicas.
Desta forma justifica-se a existência deste plano com objetivo de delinear medidas
preventivas, de resposta, assistenciais e recuperativas.

Portanto, ao atingirem as vertentes opostas, as massas de ar vindas do


Atlântico já perderam boa parte de sua umidade, tornando estas vertentes, em
geral, mais secas e mais suscetíveis à ocorrência de incêndios.

3.1 SITUAÇÃO

O município de Petrópolis possui uma área de 791,144 km² (IBGE, 2021)


e está situado na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, a 68 km da capital.
Limita-se ao Norte com São José do Vale do Rio Preto, a Leste com Teresópolis e
Magé, ao Sul com Duque de Caxias e Miguel Pereira e a Oeste com Paty do
Alferes, Paraíba do Sul e Areal.

Petrópolis possui uma população estimada de 307.144 habitantes (IBGE,


2021). Sua economia está baseada, principalmente, no turismo, na indústria têxtil e
8

no comércio.

O território de Petrópolis está dividido em cinco distritos:

➢ 1º Distrito – Petrópolis – 143 km²;

➢ 2º Distrito – Cascatinha – 274 km²;

➢ 3º Distrito – Itaipava – 121 km²;

➢ 4º Distrito – Pedro do Rio – 210 km²;

➢ 5º Distrito – Posse – 63 km².

Petrópolis seguiu a conformação do Vale da Serra da Estrela. Seu


entorno é marcado por um relevo rico onde se destacam encostas abruptas e
montanhas de largas pedreiras. O Bioma da Mata Atlântica, com área de APA
estimada de 59.049 hectares, abrange parte dos municípios de Magé, Duque de
Caxias e Guapimirim.

3.2 CENÁRIOS DE RISCO

3.2.1 CARACTERÍSTICA METEOROLÓGICA

A região da Serra dos Órgãos está inserida no domínio morfo-climático


Tropical Atlântico. O clima é tropical superúmido (com 80% a 90% de umidade
relativa do ar), com média anual que varia de 13º a 23º C (atingindo valores de 5ºC
a 38ºC, negativos nas partes mais altas). A variação pluviométrica é de 1.700mm a
3.600mm, com concentração de chuvas no verão (dezembro a março) e período de
seca no inverno (junho a setembro). O Clima, segundo Köppen, é do tipo Cwb -
tropical de altitude, com uma curta estação seca.

3.2.2 FATORES AGRAVANTES


O relevo acidentado e a baixa umidade do ar nos períodos de estiagem
contribuem como fator agravante para a propagação dos incêndios em nossa
região.

Por sua vez, a perda de cobertura florestal resulta na redução da


proteção do solo, expondo-o à ação das chuvas e causando erosão acelerada e
assoreamento dos corpos hídricos. Além disso, quando se inicia o período de
9

chuvas intensas, estas áreas estarão mais vulneráveis a ocorrências de


escorregamentos.

Existe ainda a cultura de queimadas para limpeza de territórios.

3.2.3 DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO:

Todo o município de Petrópolis pode ser afetado, principalmente grandes


reservas como a de Araras, Alcobaça e Tinguá, tal como grande extensão do
Parque Nacional da Serra dos Órgãos.

Algumas áreas foram consideradas de maior risco devido ao grande


número de ocorrências de focos de incêndios. Entre estas podemos citar: Vale das
Videiras, Secretário, Carangola, Quinta do Lago, Caxambu, Itamarati, Corrêas,
Bairro da Glória, Nogueira, Jacó/Fazenda Santo Antônio, Taquaril e Brejal.

Fonte: CAMARGO, L. Et al. Mapeamento de Áreas Susceptíveis a Incêndios Florestais do Município de Petrópolis – RJ. Anuário do Instituto de Geociências -
UFRJ. Vol. 42 - 1 / 2019, p. 630 - 641, Mar. 2019.
Disponível em: https://ppegeo.igc.usp.br/index.php/anigeo/article/download/13164/12756. Acesso em: 31 Maio de 2022.

Estudos realizados pelo 15º GBM e seus destacamentos mostram a


evolução dos eventos de fogo em vegetação durante o período de inverno-
estiagem (2016 – 2021):
Tabela 1. Evolução do número de eventos, por ano e por meses.
10

Tabela/ Gráfico 2. contagem do número de eventos, por subtipo e por ano de atendimento.

3.2.4 FATORES CONTRIBUINTES

É possível destacar três principais fatores contribuintes para a


11

ocorrência de incêndios florestais:

Climático – baixa precipitação de chuvas e baixa umidade relativa do ar


favorecem o início do fogo na vegetação.

Topográfico – quanto mais acidentado for um terreno (aclives e


declives) mais rapidamente o fogo se alastra.

Tipo de combustível – a combustão e a propagação do fogo também


dependem do material que está sendo queimado (troncos, galhos, folhas), dentre
outros.

3.2.5 MONITORAMENTO

A previsão meteorológica de Petrópolis é realizada através do serviço de


meteorologia da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias (SDCAV) com base
nos institutos meteorológicos do estado do Rio de Janeiro, dentre eles o Centro
Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais do Rio de Janeiro
(CEMADEN-RJ), o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais
(CEMADEN) e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA).

Também são utilizados dados de monitoramento do Centro de Previsão


de Tempo e Estudos Climáticos / Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais –
INPE/CPTEC que localizam as coordenadas geográficas dos focos imediatamente
após a recepção e processamento das imagens de satélite.

Neste período, além da previsão meteorológica, são emitidos


diariamente, através da SDCAV, boletins de risco para incêndio em vegetação.
Este informe de alerta sobre áreas de maior possibilidade de ocorrência de fogo em
vegetação considera a umidade relativa, a temperatura do ar e o volume de chuva
ocorrida na cidade.

O boletim é um importante mecanismo para o planejamento das


operações nesse período, reforçando as ações de prevenção e conscientização
nas localidades.

Além de apontar as áreas com maior risco na cidade, o boletim também


indica ações que devem ser evitadas como: a soltura de balões, a queima de lixo e
o descarte da guimba de cigarro aceso próximo à vegetação. E ainda, durante as
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Rondas Preventivas, os agentes aproveitam para orientar a população sobre os


cuidados necessários nesta época.

3.3 PRESSUPOSTOS DO PLANEJAMENTO

A capacidade de atuação da SDCAV, em apoio aos demais órgãos, não


sofre alterações significativas nos períodos noturnos, feriados e fins de semana.
Esta Secretaria funciona em regime de prontidão com escala de 24 horas, disposta
de comunicantes, motoristas, agentes e técnicos na linha de escalas de
atendimentos.

O município de Petrópolis também conta com órgãos de resposta, como


por exemplo, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, através do
15º Grupamento de Bombeiro Militar (15ºGBM) e do 2º Destacamento do 15º GBM
(DBM 2/15), em Itaipava; a Reserva Biológica de Araras; o Parque Nacional da
Serra dos Órgãos; o Grupamento de Proteção Ambiental da Guarda Civil; o 32º
Batalhão de Infantaria Leve e o Destacamento do Pico do Couto – CINDACTA-
DTCEA/PCO, que poderão atuar em conjunto nas operações iniciais de combate a
incêndio florestal.
O tempo de mobilização de todos os órgãos envolvidos neste Plano de
Contingência é de no máximo uma hora, independente do dia da semana e do
horário do acionamento. Para tanto, caberá a cada entidade, órgão ou
representação participante do plano, estruturar seu quadro operacional a fim de
atender o tempo de mobilização e de ações emergenciais dispostos neste
documento.

A Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias poderá adotar a


ativação do Posto de Comando Avançado objetivando aperfeiçoar o atendimento
auxiliar aos órgãos de resposta e à população local, bem como mobilizar essa
população para locais seguros. Além disso, equipes podem ser deslocadas para
diversos locais considerados mais críticos, executando ações de proteção e defesa
civil para as comunidades.

4. OPERAÇÕES

4.1 CRITÉRIOS E AUTORIDADE

4.1.1 ATIVAÇÃO DO PLANO


13

O Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil será ativado


sempre que forem constatadas as condições e pressupostos que caracterizam um
dos cenários de riscos previstos.
O Plano poderá ser ativado pelas seguintes autoridades:

I. Chefe do Executivo Municipal


II. Vice-Prefeito
III. Chefe de Gabinete
IV. Secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias

Independente de quem acionar o Plano, este deverá realizar em


conjunto com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
(CBMERJ).
Após a decisão formal de ativar o Plano de Contingência de Proteção e
Defesa Civil, as seguintes medidas serão desencadeadas:
A Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias ativará o plano de
chamada das equipes que atuarão em apoio operacional.
Técnicos e representantes envolvidos no plano serão acionados para
compor o Gabinete de Gestão de Crise, ficando a cargo das autoridades
competentes o local a ser instalado.
A população será alertada através dos Núcleos Comunitários de Defesa
Civil (Nudec), da Rede de Radioamadores, dos Agentes Comunitários de Saúde e
de Endemia, além da vinculação dos alertas nas redes de comunicação de massa
existentes no município pela Assessoria de Comunicação Social.

4.2 DESMOBILIZAÇÃO
A desmobilização será feita de forma organizada e planejada, devendo a
Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias ordenar o retorno das famílias às
suas residências. A decisão levará em consideração as condições de
vulnerabilidade dos cenários e fatores de interrupção no acesso da população aos
serviços essenciais básicos. Para tanto, deverá reunir-se com os órgãos
competentes para traçar ações de desmobilização.

Esse plano será desmobilizado sempre que forem constatadas as


condições e pressupostos que descaracterizem um dos cenários de risco previstos,
14

ou seja, pela não evolução das informações monitoradas, pela não confirmação da
ocorrência de eventos ou pela capacidade de normalização das condições
hidrológicas ou meteorológicas.

O Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil poderá ser


desmobilizado pelas autoridades supracitadas em conjunto com o CBMERJ.

Após a decisão formal de desmobilizar o Plano de Contingência, as


seguintes medidas serão desencadeadas:

I. Os órgãos mobilizados ativarão os protocolos internos definidos de


acordo com o nível de desmobilização (total ou retorno gradativo).

II. A Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias desmobilizará as


equipes operacionais e postos avançados, técnicos e representantes envolvidos no
plano.

4.3 FASES
A resposta a ocorrências de Incêndios em Parques, Áreas de Proteção
Ambiental e Áreas de Preservação Permanente Nacionais, Estaduais ou Municipais
em Petrópolis será desenvolvida nas diferentes fases do desastre: no pré-desastre,
no desastre propriamente dito; e na recuperação.

4.3.1 PRÉ-DESASTRE

4.3.1.1 ACIONAMENTO DOS RECURSOS


Após ativação deste plano, será realizado o plano de chamadas da
Defesa Civil. Será adotado o Sistema de Comando de Incidentes, onde será
iniciado o gerenciamento das ações das operações e a análise das necessidades
de recursos externos à Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias.

4.3.1.2 MOBILIZAÇÃO E DESLOCAMENTO DOS RECURSOS


Após o gerenciamento inicial das ações e a análise das necessidades,
serão adotados os Postos Avançados, que irão informar ao Gabinete de Crise a
demanda de recursos humanos e materiais necessários às operações de campo.
Serão priorizados os recursos necessários ao resgate de vítimas, proteção da
população, logística de veículos, restabelecimento dos serviços essenciais e ações
de normalização das áreas atingidas.
15

4.3.2 DESASTRE

4.3.2.1 DIMENSIONAMENTO DO EVENTO E DA NECESSIDADE DE


RECURSOS
A partir da concretização do desastre, caberá à Secretaria Municipal de
Meio Ambiente, em conjunto com a Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias,
coordenar as equipes multidisciplinares de avaliação dos danos e prejuízos. A
medida visa cadastrar e elencar os recursos necessários às ações de resposta,
recuperação e às demais ações continuadas de atendimento e de assistência
social.

4.3.2.2 INSTALAÇÃO DO GABINETE DE GESTÃO DE CRISE


Caberá ao Secretário municipal de Defesa Civil e Ações Voluntárias,
após solicitação ao Chefe do Executivo, instalar o gabinete de Gestão de Crise que
atuará segundo as diretrizes do Sistema de Comando de Incidentes do órgão
responsável. Participarão deste Gabinete:

I. Representantes das Secretarias do governo municipal;

II. Representantes de órgãos estadual e federal que tenham


atribuições legais ligadas às ocorrências;

III. Órgãos de apoio do Sistema Municipal de Proteção e Defesa


Civil.

O Gabinete de Gestão de Crise poderá convidar especialistas ou


membros da administração pública direta ou indireta, bem como órgãos públicos de
outras esferas e agências especializadas para integrar a equipe de gerência deste
gabinete, que atuará em apoio ao CBMERJ.

A composição deste Gabinete dependerá dos tipos de emergências e


desastres enfrentados e da complexidade de cada um.

4.3.2.3 ORGANIZAÇÃO DA ÁREA AFETADA


A organização da cena caberá aos órgãos de proteção e defesa civil em
conjunto ao CBMERJ, ativando preliminarmente as áreas para:

 Posto de comando;

 Área de espera;
16

 Áreas de evacuação;

 Rotas de fuga;

 Pontos de encontro;

 Pontos de apoio;

 Abrigos.

4.3.2.4 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E LEGAIS DECORRENTES DA


SITUAÇÃO DE ANORMALIDADE (DECRETAÇÃO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA OU
ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA E ELABORAÇÃO DOS DOCUMENTOS)
Caberá à SDCAV, após a avaliação dos danos e prejuízos causados
pelo desastre, a confecção dos relatórios de acordo com os critérios estabelecidos
pela Instrução Normativa da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. A ação
visa subsidiar o Secretário de Defesa Civil de Petrópolis com informações a serem
repassadas ao chefe do Executivo Municipal, com o objetivo de declarar Situação
de Emergência ou Estado de Calamidade Pública, bem como a confecção de toda
documentação necessária em parceria com a Procuradoria Geral do Município.

4.3.3 FASE INICIAL


A coordenação da fase inicial do desastre será realizada pelo Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, através do 15º Grupamento de
Bombeiro Militar, com o apoio dos demais órgãos municipais, estaduais ou federais.

4.3.3.1 AÇÕES DE SOCORRO

4.3.3.1.1 BUSCA E SALVAMENTO


As ações serão realizadas pelo 15° Grupamento de Bombeiros Militar,
com apoio dos agentes dos demais órgãos municipais, estaduais ou federais.
4.3.3.1.2 PRIMEIROS SOCORROS E ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Tais ações serão desenvolvidas em conjunto com 15º Grupamento de
Bombeiros Militar (Petrópolis), Cruz Vermelha e profissionais da área de saúde
pertencentes à Secretaria Municipal de Saúde.

4.3.3.1.3 ATENDIMENTO MÉDICO DE URGÊNCIA


Caberá à Secretaria Municipal de Saúde, após a triagem do nível de
17

gravidade dos afetados, verificar as unidades de saúde mais adequadas e


transportar os feridos, para adoção dos atendimentos necessários. Além disso, os
hospitais da região deverão estar preparados para o aumento da demanda de
atendimento ambulatorial, causadas pela ação dos poluentes no ar.

4.3.3.1.4 EVACUAÇÃO
Quando for estabelecido o nível de aviso que necessite mobilizar a
população para locais seguros e Pontos de Apoio, a Defesa Civil Municipal,
acionará a abertura dessas edificações e difundirá a informação para a população
residente nessas áreas.

A retirada dessa população será auxiliada pelos agentes de Defesa


Civil e poderá contar com o apoio da Guarda Civil, Núcleos Comunitários de
Defesa Civil (Nudec), Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias,
além de voluntários cadastrados na Secretaria de Defesa Civil e Ações
Voluntárias.

4.3.3.2 ASSISTÊNCIA ÀS VÍTIMAS

4.3.3.2.1 CADASTRAMENTO
Caberá à Secretaria Municipal de Assistência Social o cadastramento
da população afetada pelo desastre.

4.3.3.2.2 ABRIGAMENTO
Considerando as edificações que disponham de instalações físicas e
hidro sanitárias adequadas, caberá à Secretaria Municipal de Assistência Social,
com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e da Secretaria Municipal de
Defesa Civil e Ações Voluntárias, estabelecer os locais de implantação de abrigos
temporários, que estarão diretamente relacionados à intensidade dos eventos.

Nesses locais, serão atendidos somente os munícipes que tiverem


suas edificações danificadas e/ou destruídas, comprovadamente pela vistoria
técnica da Defesa Civil, com laudo de interdição, no caso em que o munícipe não
tenha lugar algum para se abrigar, seja em casa de parentes ou amigos.

A responsabilidade de ativação e administração dos abrigos


temporários será da Secretaria Municipal de Assistência Social em conjunto com a
Defesa Civil.
18

4.3.3.3 RECEBIMENTO, ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE DOAÇÕES


Caberá à Secretaria Municipal de Assistência Social a coordenação do
recebimento, organização e distribuição de donativos.

4.3.3.4 MANEJO DE MORTOS


As ações de manejo de mortos em decorrência do desastre –
recolhimento de cadáveres, transportes, identificações e liberações para funerais
– deverão ser realizadas em conjunto com o Instituto Médico Legal do Estado do
Rio de Janeiro (IML-RJ), a Delegacia de Polícia Civil da área, o Corpo de
Bombeiros Militar e o Ministério Público.

4.3.4 RESPOSTA

4.3.4.1 MOBILIZAÇÃO ADICIONAL DE RECURSOS


Após o gerenciamento das ações e articulação dos recursos iniciais,
serão acompanhadas e analisadas outras necessidades pelos postos avançados,
que informarão a demanda de novos recursos necessários às operações de
campo.

4.3.4.2 SOLICITAÇÃO DE RECURSOS DE OUTROS NÍVEIS (ESTADUAL


OU FEDERAL)
Caberá ao Gabinete de Gestão de Crise, avaliando as necessidades
de suplementações de recursos, a articulação e solicitação dos recursos
extraordinários, de acordo com as competências e atribuições dos órgãos.

4.3.4.3 SUPORTE ÀS OPERAÇÕES DE RESPOSTA


Os representantes do Gabinete de Gestão de Crise serão
responsáveis pela coordenação do suporte às entidades e órgãos que atuarão
nas operações de resposta ao desastre.

4.3.4.4 ATENDIMENTO AO CIDADÃO E À IMPRENSA


Ficará sob a responsabilidade da Assessoria de Comunicação Social
(ASCOM) a divulgação das informações relacionadas ao desastre. Para tanto,
19

todos os órgãos deverão concentrar as informações e encaminhar para a


ASCOM, a fim de evitar divergência de informações prestadas ao público.

4.3.5 REABILITAÇÃO DE CENÁRIOS

4.3.5.1 RECUPERAÇÃO DA INFRAESTRUTURA


Caberá à Secretaria de Obras o planejamento, as licitações, as
contratações e a execução das obras de recuperação de infraestrutura.

4.3.5.2 RESTABELECIMENTO DOS SERVIÇOS ESSENCIAIS


Caberá à Secretaria de Obras, à Companhia de Desenvolvimento de
Petrópolis (COMDEP) e à Companhia de Trânsito e Transportes de Petrópolis
(CPTRANS), em conjunto com as concessionárias de serviços essenciais, tais
como: Enel, CEG, Águas do Imperador, CONCER, entre outras, conforme matriz
de responsabilidades, o restabelecimento dos respectivos serviços.

4.3.5.3 RECUPERAÇÃO DO ECOSSISTEMA


Caberá à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em conjunto com
outros órgãos técnicos e responsáveis, determinar medidas para iniciar estudo e
mobilização de recursos para recuperação das áreas degradas pelos incêndios.

5 ATRIBUIÇÕES

5.1 ATRIBUIÇÕES GERAIS


São responsabilidades dos órgãos envolvidos no Plano de
Contingência de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis:

 Manter um plano de chamada atualizado do pessoal para a


execução das atividades previstas na Matriz de Responsabilidades;

 Desenvolver e manter atualizados os procedimentos operacionais


padronizados necessários para a realização das tarefas atribuídas a cada órgão;

 Identificar e suprir as necessidades de comunicação para a


realização das operações;

 Identificar fontes de equipamentos e recursos adicionais para a


realização das tarefas atribuídas;

 Prover meios para garantir a continuidade das operações, incluindo


20

o revezamento dos responsáveis em caso de aumento de demandas e processos


continuados;

 Identificar e prover medidas de segurança para o pessoal


empregado nas atividades de resposta.

2 ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS

Identificada a situação de anormalidade, os órgãos relacionados


deverão ser acionados e adotarão as medidas que lhes couberem, de acordo com
as missões específicas de cada um, conforme a Matriz de Atividades X
Responsabilidades (em anexo).

GIL CORREIA KEMPERS VIEIRA


Secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias
21

ANEXOS: Matrizes de Risco

Incêndio florestal: Socorro


22
23

Incêndio florestal: Assistência


24
25

Incêndio florestal: Reabilitação


26

ESTIAGEM
COBRADE 1.4.1.1.0

DEFESA CIVIL, PREVENINDO E SALVANDO VIDAS.


27

1. INTRODUÇÃO

Os problemas de estiagem prolongada, registrados atualmente na


Região Sudeste, devem se agravar ainda mais nos próximos anos devido às
alterações climáticas globais. Desta forma, medidas preventivas precisam ser
adotadas em todas as cidades para minimizar seus efeitos. É preciso, por exemplo,
realizar campanhas educativas para toda a população de modo a massificar a
necessidade de adotar um consumo de água mais consciente, sem desperdícios,
ou ainda, haver maior preparo para enfrentar este problema, que certamente
acarretará sérios transtornos para o município, caso aconteça.

Pode-se considerar como fator agravante a inexistência de grandes


reservatórios em nossa cidade, o que torna a região mais dependentes das
precipitações regulares de chuvas.

1.1 DOCUMENTO DE APROVAÇÃO

A Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias reuniu-se com os


diversos órgãos responsáveis pela prevenção e resposta a estes eventos, inclusive
a Companhia Águas do Imperador. A medida visa estabelecer a aplicação de
recursos e prontidão, principalmente entre os meses de junho e setembro, quando
é mais comum que ocorram eventos de tal natureza.

O presente plano foi elaborado pela Secretaria Municipal de Defesa Civil


e Ações Voluntárias em conjunto com demais órgãos responsáveis que compõem
este plano, identificados na matriz de responsabilidades. Os respectivos órgãos
assumem o compromisso de atuar de acordo com a competência que lhes é
conferida.
O Plano de Contingência para Estiagem estabelece procedimentos a
serem adotados pelos órgãos envolvidos, direta ou indiretamente, na resposta às
emergências e desastres causados por esta ameaça.

A estiagem está inserida no grupo climatológico da Classificação e


Codificação Brasileira de Desastres – COBRADE relacionado à redução das
precipitações pluviométricas, conforme definição: “Período prolongado de baixa ou
nenhuma pluviosidade, em que a perda de umidade do solo é superior à sua
reposição”.
28

1.2 INSTRUÇÕES PARA USO DO PLANO

O presente plano é estruturado de acordo com os seguintes tópicos:


Introdução, Finalidade, Situação e Pressupostos, Operações, Atribuições e
Responsabilidades. Para sua efetiva aplicação, deverão ser utilizados os recursos e
procedimentos aqui elencados.

É importante destacar que este Plano de Contingência é uma


diretriz para a coordenação das ações e tomada de decisão por parte dos
órgãos envolvidos, podendo sofrer alterações em função da magnitude do
evento.

1.3 INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO DO PLANO

Para melhoria e concretização deste Plano de Contingência, os órgãos


envolvidos na sua elaboração e aplicação deverão realizar reuniões de alinhamento
em conjunto, sob a coordenação da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias
e da Companhia Águas do Imperador.

Caso seja identificada a necessidade de ajustes, bem como possíveis


dificuldades encontradas na sua execução, os órgãos participantes deverão
elaborar uma revisão deste Plano, lançando uma nova versão, que deverá ser
assinada e distribuída a todos os envolvidos.

2. FINALIDADE

A finalidade deste plano consiste na identificação das principais


necessidades envolvidas na problemática da estiagem e busca de possíveis
soluções em conjunto com todos os envolvidos. Para tanto, devemos:

 Definir os princípios orientadores para os procedimentos a serem


adotados em caso de ameaça de esvaziamento dos sistemas de abastecimentos
identificados;

 Identificar e mapear os principais locais para abastecimento


emergencial;

 Definir os procedimentos excepcionais a serem adotados, de forma a


recuperar as fontes de água, minimizar os efeitos da estiagem e limitar os danos
potencialmente ocasionados pelo homem;

 Identificar e catalogar os meios e os recursos a serem mobilizados


para garantir o abastecimento de água a partir de origens alternativas;
29

 Propor soluções para as necessidades envolvendo as diversas


situações encontradas.

3. SITUAÇÃO E PRESSUPOSTOS

A problemática da escassez de água no município de Petrópolis pode se


agravar devido ao fato de que muitas residências se utilizam de nascentes, açudes
e pequenas barragens. Quando ocorre a diminuição das chuvas, essas fontes
secam ou não dispõe de água suficiente para atender as necessidades dessas
pessoas. Quando isto ocorre, a concessionária Águas do Imperador acaba sendo
solicitada para suprir esta demanda, diminuindo, desta forma, a quantidade de água
nas barragens e reservatórios do município.

Diversos critérios preponderantes podem surgir relativos aos prejuízos,


como por exemplo: perdas ou atraso nos serviços essenciais; comprometimento
das comunidades afetadas pelos efeitos da estiagem; ausência de chuvas nas
áreas rurais; sobrecarga do sistema de saúde devido a problemas respiratórios
causados pela baixa umidade do ar; e na área de educação, com a suspensão das
aulas por comprometimento do abastecimento de água, entre outros.

Levou-se ainda em consideração a ação conjunta dos governos


municipal, estadual e federal com o intuito de minimizar os efeitos da estiagem.
Para isso, se torna imprescindível a adoção de medidas que facilitem o acesso a
recursos institucionais, financeiros, humanos e materiais de forma rápida e flexível.

3.1 SITUAÇÃO

O município de Petrópolis possui uma área de 791,144 km² (IBGE,


2021) e está situado na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, a 68 km da
capital. Limita-se ao Norte com São José do Vale do Rio Preto, a Leste com
Teresópolis e Magé, ao Sul com Duque de Caxias e Miguel Pereira e a Oeste com
Paty do Alferes, Paraíba do Sul e Areal.

Petrópolis possui uma população estimada de 307.144 habitantes


(IBGE, 2021). Sua economia está baseada, principalmente, no turismo, na indústria
têxtil e no comércio.

O território de Petrópolis está dividido em cinco distritos:


30

 1º Distrito – Petrópolis – 143 km²;

 2º Distrito – Cascatinha – 274 km²;

 3º Distrito – Itaipava – 121 km²;

 4º Distrito – Pedro do Rio – 210 km²;

 5º Distrito – Posse – 63 km².

O relevo serrano serviu como fator de orientação e organização do


espaço, restringindo, inicialmente, a implantação e o crescimento da área urbana
ao longo dos vales que constituem os formadores do Rio Piabanha, que, por sua
vez, corre na direção norte, desaguando no Rio Paraíba do Sul.

3.2 CENÁRIOS DE RISCO

3.2.1 CARACTERÍSTICAS METEOROLÓGICAS

A região da Serra dos Órgãos está inserida no domínio morfo-climático


Tropical Atlântico. O clima é tropical superúmido (com 80% a 90% de umidade
relativa do ar), com média anual que varia de 13º a 23º C (atingindo valores de 5ºC
a 38ºC, negativos nas partes mais altas). A variação pluviométrica é de 1.700mm a
3.600mm, com concentração de chuvas no verão (dezembro a março) e período de
seca no inverno (junho a setembro). O Clima, segundo Köppen, é do tipo Cwb -
tropical de altitude, com uma curta estação seca.

3.2.2 - FATORES AGRAVANTES

A estiagem, também conhecida como período de seca, é um evento


natural adverso com propriedades bem características e distintas dos demais
desastres evolutivos.

É entendida como uma condição física transitória caracterizada pela


escassez de água, associada a períodos extremos de reduzida precipitação, mais
ou menos longos, com repercussões negativas e significativas nos ecossistemas e
nas atividades socioeconômicas.

Distingue-se das outras formas de desastres pelo seu


desencadeamento se processar de maneira menos perceptível. A sua progressão
pode ser verificada mais lentamente, tendendo a ocorrer por um maior período de
31

tempo, podendo atingir extensões superficiais de muito maior proporção e a sua


recuperação ser processada de um modo também mais lento.

 RISCO: desastre natural climatológico de estiagem no município

As estiagens trazem diversas consequências, tais como: aumento do


número de poluentes no ar; aumento da ocorrência de doenças respiratórias;
intensificação das condições de ocorrência dos incêndios florestais;
desabastecimentos de nascentes; extinção de águas subterrâneas; diminuição do
fluxo dos rios; dentre outros agravantes.

 FATORES CONTRIBUINTES: destacamos dois principais fatores contribuintes


para a ocorrência de estiagens:

Climático – enquadram-se nas anomalias da circulação geral da


atmosfera, a que correspondem variações do clima numa escala local ou regional,
gerando condições meteorológicas desfavoráveis, com situações de nula ou fraca
pluviosidade, durante períodos mais ou menos prolongados.

Urbanístico – para que uma seca se instale, estão também


relacionadas com outros fatores como: o incorreto ordenamento do território;
infraestruturas insuficientes de armazenamento de água, sobre utilização das
reservas hídricas subterrâneas; gestão incorreta do consumo de água; e o
desmatamento sem controle do território.

 EVOLUÇÃO E POSSIBILIDADE DE MONITORAMENTO E ALERTA

A Secretaria Municipal de Defesa Civil e Ações Voluntárias fará o


monitoramento e acompanhamento dos níveis de ALERTA emitidos pelo
CEMADEN - RJ e INEA e de acordo com informativos da Companhia Águas do
Imperador.

3.2.3 – MONITORAMENTO

A Companhia Águas do Imperador acompanhará as ações dentro das


áreas de mananciais e nascentes protegidas, juntamente com os órgãos
responsáveis.
A previsão meteorológica de Petrópolis é realizada através do serviço
32

de meteorologia da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias (SDCAV) com


base nos institutos meteorológicos do estado do Rio de Janeiro, dentre eles o
Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais do Rio de
Janeiro (CEMADEN-RJ), o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres
Naturais (CEMADEN) e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), que
disponibilizam, não apenas a previsão do tempo, mas também os índices
acumulados em nossa região.

3.3 PRESSUPOSTOS DO PLANEJAMENTO


A capacidade de atuação da SDCAV, em apoio aos demais órgãos, não
sofre alterações significativas nos períodos noturnos, feriados e fins de semana.
Esta Secretaria funciona em regime de prontidão com escala de 24 horas, disposta
de comunicantes, motoristas, agentes e técnicos na linha de escalas de
atendimentos.

Este plano visa orientar os demais órgãos municipais a adotarem


medidas de acionamento em regime de sobreaviso, prontidão e ordem de
deslocamento. Para tanto, caberá a cada entidade, órgão ou representação
participante do plano estruturar seu quadro operacional a fim de atender o tempo
de mobilização e de ações emergenciais dispostos neste documento.

4. OPERAÇÕES

A resposta ao desastre de ESTIAGEM no município será desenvolvida


nas diferentes fases: pré-desastre, desastre propriamente dito e desmobilização.

Na fase do pré-desastre, o monitoramento será feito pela Companhia


Águas do Imperador e acompanhado pela Secretaria de Defesa Civil e Ações
Voluntárias, onde será levado em conta os níveis das barragens e os índices de
precipitações nas diversas localidades de nosso município.

A Companhia Águas do Imperador irá informar ao Secretário Municipal


de Defesa Civil e Ações Voluntárias a situação do baixo índice de precipitações
pluviométricas, de água nas barragens e da necessidade da ativação do plano.

A estrutura de operações de resposta será organizada de acordo com a


Matriz de Atividades X Responsabilidades, estabelecendo ações para socorro,
assistência à população atingida e reabilitação de cenários (fornecimento de água
potável, entre outras ações).
33

Os procedimentos administrativos e legais decorrentes da situação de


anormalidade serão de responsabilidade da gestão executiva do município de
Petrópolis.

A coordenação da resposta na fase do desastre será realizada pela


Secretaria Municipal de Defesa Civil e Ações Voluntárias e pela Companhia Águas
do Imperador.

A desmobilização deverá ordenar a transição da reabilitação de cenários


para a reconstrução sem que haja descontinuidade no acesso da população aos
serviços essenciais básicos.

4.1 ATIVAÇÃO DO PLANO


4.1.1 CRITÉRIOS
Para ativação deste plano, se define como situação crítica e
emergencial, quando as rotinas de convivência com a estiagem que permitem o
abastecimento de água para a população, os animais e a agricultura de maneira
sustentável forem utilizados em condições excepcionais, pois somente serão
exigidas durante ocorrências (desastres naturais ou incidentes tecnológicos) que
exponha a perigo os sistemas de abastecimentos de água do município.

4.1.2 AUTORIDADE

O Plano Municipal de Contingência poderá ser ativado pelas seguintes


autoridades:

I. Chefe do Executivo Municipal

II. Vice-Prefeito

III. Chefe de Gabinete

IV. Secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias


34

4.1.3 PROCEDIMENTO - PREVISÃO DE OCORRÊNCIAS E NÍVEIS


DE CONTINGÊNCIA

Na situação atual de abastecimento de água nas diversas localidades


do município, devem ser definidas ações de contingência levando em consideração
a série histórica de precipitação pluviométrica, bem como as novas tecnologias que
estão à disposição do município.

As medidas de resposta previstas deverão ocorrer segundo


programação constante no Plano de Contingência da Secretaria de Defesa Civil e
Ações Voluntárias, onde poderá ser adotada a seguinte programação:

 Melhoria da eficiência dos sistemas de abastecimento público, com a


reparação de fugas visíveis, instalação de contadores, renovação de condutas,
aumento de vigilância dos sistemas de abastecimento;
 Promoção de uma constante sensibilização da população, utilizando
o setor de Comunicação Social, a distribuição de materiais de sensibilização e a
distribuição de informação anexa à conta de água;
 Redução dos períodos de abastecimento devidamente acompanhada
de comunicação à população;
 Reunião com a Concessionária Águas do Imperador responsável
pelo abastecimento de água no município para definição de estratégicas de
fornecimento alternativo de água;
 Utilização de carros pipas para abastecimento de locais considerados
prioritários, como hospitais, postos de saúde, Corpo de Bombeiros, Delegacia de
Polícia, entre outros;
 Identificação de outros agravos na área rural, especialmente para
orientação e cuidados com a criação de animais, mecanismos de seguro safra,
especialmente em relação às culturas agrícolas de pequeno ciclo, e assistência
social;
 Publicação de edital para limitação de usos não essenciais de água
potável, especialmente novos enchimentos de piscinas, lavagem de automóveis e
irrigação de jardins privados;
 Organização do acesso às fontes de captação por meio de carro
pipa, com alternativas na zona rural, para o fornecimento de água para animais e
utilização na agricultura;
35

 Reforço da vigilância das fontes de captação;


 Fornecimento de água potável à população diretamente através de
carro pipa.

Várias situações podem ser identificadas a partir do trabalho de


monitoramento dos sistemas de abastecimento de água, portanto, é essencial que
fique estabelecido outros critérios além da disponibilidade de água, tais como
desvios de água, irregularidade nas tubulações, etc., para a tomada de
providências nesse setor de serviço público.

4.2 DESMOBILIZAÇÃO
4.2.1 CRITÉRIOS

O Plano de Contingência para estiagem será desmobilizado sempre que


forem constatadas as condições e pressupostos que descaracterizam um dos
cenários de risco previstos, seja pela evolução das informações monitoradas, pela
não confirmação da ocorrência do evento ou pela dimensão do impacto.

O processo de desmobilização deverá ser realizado pelas autoridades


supracitadas.

4.2.2 PROCEDIMENTOS

Após a decisão formal de desmobilizar o Plano de Contingência, as


seguintes medidas serão desencadeadas:

 Os órgãos mobilizados ativarão os protocolos internos definidos de


acordo com o nível da desmobilização e de forma gradual;

 Notificar todos os órgãos parceiros envolvidos no plano e a


comunidade sobre a desmobilização utilizando os meios de comunicações internos
e externos.

4.3 RECURSOS
4.3.1 ACIONAMENTO DOS RECURSOS

Após ativação deste plano, será adotado o Sistema de Comando de


Incidentes, em conjunto com a Companhia Águas do Imperador, onde será iniciado
o gerenciamento das operações e análise das necessidades de recursos externos.
36

4.3.2 MOBILIZAÇÃO E DESLOCAMENTO DOS RECURSOS

Após o gerenciamento inicial e análise das ações, serão priorizadas as


necessidades básicas da população, como saúde, segurança e educação.

4.4 DESASTRE

4.4.1 FASE INICIAL

4.4.1.1 DIMENSIONAMENTO DO EVENTO E DA NECESSIDADE DE


RECURSOS (AVALIAÇÃO DE DANOS)

A partir da identificação do desastre, caberá à Secretaria de Defesa Civil


e Ações Voluntárias, em conjunto com a Companhia Águas do Imperador,
coordenar as equipes de avaliação dos danos e prejuízos, possibilitando cadastrar
e elencar os recursos necessários às ações de resposta, recuperação e às demais
ações continuadas de atendimento e assistência.

4.4.1.2 INSTALAÇÃO DO GABINETE DE GESTÃO DE CRISE

Caberá ao Secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, após


solicitação ao Chefe do Executivo, instalar o Gabinete de Gestão de Crise que
atuará acionando os órgãos evolvidos conforme a necessidade.

Poderão participar do Gabinete de Gestão de Crise:

I. Representantes das secretarias do governo municipal;

II. Representantes de órgãos estadual e federal que tenham atribuições


legais ligadas às ocorrências;

III. Órgãos de apoio do Sistema de Defesa Civil.

O Gabinete de Gestão de Crise poderá convidar especialistas ou


membros da administração pública direta ou indireta, bem como órgãos públicos de
outras esferas e agências especializadas para integrar a equipe de gestão.
37

Ainda que as decisões emanem dos participantes deste Gabinete de


Gestão de Crise, a coordenação geral das ações caberá ao Secretário de Defesa
Civil e Ações Voluntárias e à Companhia Águas do Imperador.

A composição deste gabinete dependerá dos tipos de emergências e


desastres enfrentados e da complexidade de cada um.

4.4.2 RESPOSTA

A coordenação da resposta na fase do desastre será realizada pela


Defesa Civil municipal, pela Companhia Águas do Imperador e pelos órgãos do
Sistema Nacional de Defesa Civil.

Caberá à Secretaria de Assistência Social o cadastramento da


população afetada pelo desastre e a coordenação do recebimento, organização e
distribuição de donativos.

Após o gerenciamento das ações e articulação dos recursos iniciais,


serão acompanhadas e analisadas a demanda de novos recursos necessários às
operações de atendimento da emergência.

Caberá ao Gabinete de Gestão de Crise, avaliando as necessidades de


suplementações de recursos, a articulação e solicitação dos recursos
extraordinários, de acordo com as competências e atribuições dos órgãos.

Ficará sob a responsabilidade da Assessoria de Comunicação Social


(ASCOM) a divulgação das informações relacionadas ao desastre.

4.5 REABILITAÇÃO DE CENÁRIOS

Caberá à Secretaria de Obras, à Companhia de Desenvolvimento de


Petrópolis (COMDEP), em conjunto com as concessionárias de serviços essenciais,
tais como Enel, CEG, Telefonia, Águas do Imperador, CONCER, entre outras,
conforme Matriz de Responsabilidades, o restabelecimento dos serviços
essenciais.
38

5 ATRIBUIÇÕES

5.1 ATRIBUIÇÕES GERAIS

São responsabilidades gerais dos órgãos envolvidos no Plano de


Contingência de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis:

 Manter um plano de chamada atualizado do pessoal para a execução das


atividades previstas na Matriz de Atividades X Responsabilidades;
 Desenvolver e manter atualizados os procedimentos operacionais
necessários para a realização das tarefas atribuídas a cada órgão;
 Identificar e suprir as necessidades de comunicação para a realização das
tarefas atribuídas;
 Identificar fontes de equipamentos e recursos adicionais para a realização
das tarefas atribuídas;
 Prover meios para garantir a continuidade das operações, incluindo o
revezamento dos responsáveis em caso de aumento de demandas e processos
continuados;
 Identificar e prover medidas de segurança para o pessoal empregado nas
atividades de resposta.

5.2 ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS

Identificada a situação anormal, os órgãos relacionados deverão ser


acionados e adotarão as medidas que lhes couber, de acordo com as missões
específicas de cada órgão, conforme Matriz de Responsabilidades X Atividades, em
anexo.

GIL KEMPERS VIEIRA


Secretário Municipal de Defesa Civil e Ações Voluntárias
39

ANEXOS: Matrizes de Risco


Estiagem: Socorro
40
41

Estiagem: Assistência
42

Estiagem: Reabilitação

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