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UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte

CCET - Centro de Ciências Exatadas e da Terra


DFTE - Departamento de Física Teórica e Experimental

Lista de Exercícios Comentada Cap9

Questão 1 - A roda de uma bicicleta possui velocidade angular de 1, 50rad/s:

a) Se sua aceleração angular é constante e igual a 0, 200rad/s2 , qual é a sua velocidade


angular para t = 2, 50s?
Resposta: ω = 2, 0rad/s.

b) Qual foi o ângulo pelo qual a roda girou entre t = 0 e t = 2, 50s?


Resposta: ∆θ = 4, 38rad.

Dicas

• A velocidade angular é constante, portanto, podemos usar uma das equações de


cinemática para achar a velocidade angular na letra a) e o deslocamento angular
em b).

Questão 2 - Uma barra uniforme possui duas pequenas bolas coladas às suas extremi-
dades. A barra possui 2, 00m de comprimento e massa de 4, 00kg, enquanto que as bolas
possuem 0, 300kg cada uma e pode ser tratadas como pontos de massa. Ache o momento
de inércia desse sistema em relação a cada um dos seguintes eixos:

a) O eixo perpedincular à barra que passa pelo seu centro.


Resposta: I = 1, 93kgm2

b) O eixo perpendicular à barra e que passa por uma das bolas.


Resposta: I = 6, 53kgm2

c) Eixo paralelo à barra que passa por ambas as bolas.


Resposta: I = 0, 00kgm2

Dicas:

• Quando a questão diz que considera as bolas são pontos de massa, isso indica que
não possuem geometria associada.
• Como as bolas são tratadas como elementos pontuais de massa, para se calcular
o momento de inércia de cada uma delas usa-se a expressão convencional para o
momento de inércia I = md2 , onde m é a massa da bola e d é a distância dela para
o eixo de rotação.

• O eixo de rotação perpedincular à barra passando pelo meio, tem momento de


inércia da barra dado por Ibar = (1/12)M L2 , como estamos considerando as bolas
como massas pontuais, o momento de inércia para cada uma delas será mL2 /22 ,
portanto o momento de inércia total será o momento de inércia da barra mais o
momento de inércia para cada uma das bolas. O mesmo raciocínio vale para as
outras letras, a diferença é que muda o momento de inércia da barra.

Questão 3 - Em um hotel do século XIX, um elevador antigo está conectado a um


contrapeso por um cabo que passa por um disco giratório de 2, 50m de diâmetro. O eleva-
dor sobe e desce ao girar o disco, e o cabo não desliza pela borda do disco, mas gira com ele.

a) Quantos rpm o disco deve girar para que o elevador suba a 25, 0cm/s
Resposta: ω = 0, 095rpm

b) Para colocar o elevador em movimento, ele deve ser acelerado a (1/8)g. Qual deve
ser a aceleração angular do disco em rad/s2 ?
Reposta: α = 0, 49rad/s2

c) Em qual ângulo (em radianos) o disco girou, após levantar o elevador 3, 25m entre
dois andares?
Resposta: θ = 1, 3rad
Dicas:
• Para encontrar a velocidade angular precisamos usar a expressão v = ωR, mas a
resposta está em radiano por segundo, para colocar em rpm, basta multiplicar por
60/(2π).

• Para achar a aceleração angular, basta usar a = αR.

• Para achar o ângulo em radianos, precisamos usar o comprimento de arco de 3, 25m


para ver qual é o ângulo associado, via s = θR.

Questão 4 - Uma polia sem atrito possui o formato de um disco maciço e uniforme
com massa de 2, 50kg e raio 20, 0cm. Uma pedra de 1, 50kg é presa a um cabo muito leve
que envolve a borda da polia (ver figura abaixo), e o sistema é liberado a partir do repouso.

a) A que distância a pedra tem que cair para que a polia tenha energia cinética de
4, 50J de energia?
Resposta: y = 0, 67m

b) Qual a porcentagem da energia cinética total que a polia possui?


Resposta: Kp = 45, 5% KT otal

Dicas:

• Para encontrar a letra a) algumas coisas precisam ser levadas em consideração. A


primeira é que a energia mecânica do problema permanece a mesma. A energia
cinética de translação ,(1/2)mv 2 , mais a energia cinética de rotação, (1/2)Iω 2 , mais
a energia potencial gravitacional de antes que precisa ser igual ao depois.

• Para calcular a energia cinética da pedra, será necessário encontrar sua velocidade.
Para isso você precisará utilizar a energia cinética de rotação da polia para achar
a velocidade angular ω e relacionar ela com v = ωR para achar essa velocidade da
pedra.
• Após achar a velocidade só substituir na equação da conservação da energia mecâ-
nica dita na primeira dica que você encontrará a velocidade.

• Para achar a porcentagem da energia cinética da polia, basta calcular a eneregia


cinética total do sistema (a da pedra mais da polia) e depois dividir a energia cinética
da polia pelo total, dando 0, 455 que é equivalente a 45, 5%.

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