Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TÓPICO 2: PSICOACÚSTICA
● Psicoacústica é a forma como o nosso cérebro interpreta o que o nosso
ouvido capta
● O nosso ouvido recebe pressão sonora, converte através da cóclea e isso
impulsiona os elétrons, mandando para dentro do nosso cérebro
● O processo auditivo está ligado às funções de sobrevivência
● Loudness: sensação do sistema de audição que nos permite perceber níveis
diferentes de som
● Frequências distintas emitidas com a mesma intensidade são percebidas
com níveis de loudness/sonoridade muito diferentes
● Quando duas frequências com a mesma amplitude soam simultaneamente,
nossa percepção de loudness aumenta
● Espectro frequencial: quanto maior o espectro frequencial de um som, maior
será a sensação de loudness
● Mascaramento frequencial: os sons com volume mais baixo tendem a ser
encobertos por sons com maior volume, especialmente se as frequências dos
sons estiverem próximas
● Percepção espacial: sons transientes são sons com curta duração, mas
presença; efeito precedente é a atenção que damos ao som que chega
primeiro aos nossos ouvidos; visão
*dizemos que o ouvido esquerdo é a sombra acústica da nossa cabeça
● Objeto sonoro: um som que pode ser identificado entre outros sons
● Elementos: timbre, sons transientes, ênfase na fundamental, localização do
objeto sonoro, contrastes, ritmo, similaridade, alterações comuns a dois ou
mais sons
*Loudness e dinâmica são dois dos mais importantes conceitos em
masterização.
*A masterização garante que sua música seja alta o suficiente para competir no
mercado de faixas comerciais. E o maior impacto do processo de masterização
é justamente o volume (ou loudness, o termo em inglês mais adequado).
TÓPICO 4: MICROFONES
● Microfones são transdutores, ou seja, conversores que transformam energia
acústica em energia elétrica e são divididos em dinâmicos e condensadores
● Dinâmicos: não precisam de alimentação elétrica externa e não são muito
sensíveis
● Condensadores: precisam de alimentação elétrica e tendem a ser mais
sensíveis
● Microfone shotgun: são comuns para gravação de som direto - extremamente
direcional, alcance de distâncias
● Microfone de lapela: muito utilizado em cinema e televisão
● Os microfones possuem diversos tipos de direcionalidades
● Omnidirecionais: captam som de todas as direções
● Bi-direcional (número 8): captam os sons imediatamente à frente e atrás do
microfone, rejeitando os do lado
● Cardióide: capta com mais intensidade os sons vindo da frente, com
atenuação dos lados e rejeitam os de trás
● Hipercardióide: afinam a percepção do som imediatamente à frente, mas
tem uma rejeição dos sons vindos de trás
● Sensibilidade: capacidade do microfone de converter o som em impulsos
elétricos
● Medida em milivolts/Pascal (mv/Pa)
● Dinâmicos possuem de 0,7 a 3mv/Pa e condensadores de 7,0 a 11mv/Pa
● Acessórios, atenuadores, pedestais, booms, windscreen
0 0
1 1
2 10
3 11
4 100
5 101
6 110
7 111
8 1000
9 1001
10 1010
128 64 32 16 8 4 2 1
27 26 25 24 2³ 2² 2¹ 20
128 64 32 16 8 4 2 1
27 26 25 24 2³ 2² 2¹ 20
27 26 25 24 2³ 2² 2¹ 20
27 26 25 24 2³ 2² 2¹ 20
TÓPICO 6: MASTERIZAÇÃO
● O processo de masterização é uma forma de arte que usa equipamento de
áudio especializado, de alta qualidade, que através de ouvidos críticos busca
ajudar o artista, produtor e/ou gravadora a atingir um determinado som
para o produto manufaturado acabado
● Visa equilibrar os volumes entre as faixas
● Valorizar as dinâmicas de uma música - maximiza o seu nível para os
meios destinados ou para reforçar o equilíbrio geral, ou mesmo dentro
de determinadas faixas de freqüências
● Equalizar as faixas
● Definir o ganho de volume de todo o produto fonográfico como um
todo
● Escolher a ordem de um álbum
● Transferir o resultado de uma mixagem para uma fita master era uma
tarefa que exigia muita habilidade para cortes no período da
tecnologia analógica, o que fez com que muitos engenheiros se
especializarem em masterização
● Os recentes avanços da informática e tecnologia de processamento de
efeitos tornaram muito mais fácil para os produtores, engenheiros e
músicos possuir ferramentas de hardware e também softwares de alta
qualidade que são capazes de criar um produto profissional por
computador ou laptop
● Um dos principais fatores é decidir qual é o som do produtor (termos
comuns: som limpo, gordo, sujo)
● Balanceamento de nível, dinâmica e EQ são fundamentais
● Ordem dos fonogramas: escolha da ordem das músicas de um CD é
feita na masterização
● Questões inerentes à essa etapa:
1. A duração total do CD, por exemplo
2. Transição entre as faixas. O padrão mais comum é 2 segundos
de silêncio entre as faixas. Porém, ainda que esse tempo seja
necessário para o início da primeira faixa, ele não é para o
restante. É possível ter Zero entre uma faixa e outra ou até
aumentar o tempo para esperar que o silêncio ajude a criar o
clima para a faixa subsequente. Em alguns casos, a melhor
solução é fazer um Crossfade entre as faixas
3. Mesmo produtos para os serviços de streamming, que muitas
vezes são veiculados no formato .mp3 precisam ser
masterizados para que haja um equilíbrio entre as faixas de um
mesmo álbum. Em geral, faz-se todo o processo de masterização
em formato .wav e só então se processa a conversão para .mp3
● Volumes:
1. O volume de um CD é importante pois estará diretamente
ligado ao quanto de energia teremos que adicionar para uma
boa audição. Um bom procedimento é começar pela faixa que
tenha um volume mais alto, pois ao fazer dessa forma já
sabemos o máximo de compressão e ganho que poderemos
adicionar
2. Recentemente temos ouvido muito sobre a Guerra de Volumes
(Loudness War), onde produtores tentam fazer com que os seus
discos obtenham o máximo de volume. O que acontece é que
esse resultado é obtido com a compressão do áudio. Muita
compressão, causa um estreitamento da faixa de dinâmica,
fazendo com que o resultado perca muito em expressão
● Para masterização utiliza-se um compressor que trabalha por faixas
de frequências, multibanda - multiband dynamic compressor. Essa
ferramenta possibilita que a compressão seja feita a partir de 4
diferentes faixas de frequência
● Algumas outras ferramentas de áudio utilizadas na masterização: - a
eliminação de ruídos contidos no áudio do mix
1. Noise Reduction - a eliminação de ruídos contidos no áudio do
mix
2. Definição do Sample Rate - mesmo que originalmente o projeto
possa ter sido gravado e mixado em taxas de amostragem
maiores (48K, 96K), etc., é necessário para ser finalizado que
seja convertido para o padrão de CD - 44.1 Khz e 16 bits
● Medidor de múltiplas frequências
● Goniometer: mostra gráficos de imagem para o sinal estereofônico
TÓPICO 8: MODIFICADORES:
>> Analógicos
● Modificadores são processadores que alteram o sinal do áudio obtido
em um processo de mixagem
● Todos os efeitos tinham que ser processados analogicamente, com o
sinal na forma de eletricidade sendo transmitido e recebido por essas
unidades modificadoras que retornavam para a mesa para serem
misturados ao resultado final
>> DPS - Digital Signal Processing - Processamento Digital do Áudio
● Com o avanço da computação, os modificadores passaram a ser feitos
dentro do próprio computador
● Programas a partir de algoritmos complexos que modificam o sinal em
tempo real sem alterar nada do áudio original
>> Principais Modificadores
● Compressor:
➔ Operação de processamento de um sinal de áudio que reduz o
volume de sons altos ou amplifica os sons mais baixos
➔ É o processo de diminuir a faixa dinâmica entre as partes mais
altas e mais silenciosas de um sinal de áudio
➔ Seu funcionamento passa por um detector de nível de sinal que
comanda um amplificador reverso, atenuando os sons mais
fortes
➔ Esse processo faz com que tenhamos a sensação de que com o
compressor os sons ficam mais altos
➔ Os controles usados para configurar um compressor:
1. Input: regula a quantidade de sinal que entrará no
compressor
2. Threshold: quantidade de amplitude que o sinal deve ter
antes que a compressão seja aplicada
3. Ratio: quanta compactação é aplicada
4. Attack: o tempo que leva até que o compressor comece a
atuar
5. Release: quando o sinal cai abaixo do limite designado, o
compressor para de atuar
6. Knee: define como o compressor reage aos sinais quando
o limite é ultrapassado - as configurações hard knee
significam que o sinal é travado imediato e o soft knee
significa que a compressão entra em ação mais
suavemente quando o sinal ultrapassa o limiar
7. Make-Up Gain: permite aumentar o sinal comprimido
8. Output: permite aumentar ou atenuar o nível da saída do
:sinal do compressor
● Equalizador
➔ Processo de ajustar o equilíbrio entre os componentes de
frequência dentro de um sinal de áudio
➔ Controles podem aumentar, enfraquecer ou até cortar a energia
de bandas de frequência específicas
● Pre-Delay
➔ O Pre-Delay é o tempo que leva para um som deixar sua fonte e
criar uma primeira reflexão
➔ Ter um ligeiro Pre-Delay permite separar os sinais secos dos
mais processados e impede que o reverb mascare o sinal
original
➔ Um reverb com um Pre-Delay significativo fará com que o
ouvinte sinta que está em um grande espaço
● Mix
➔ A configuração de mixagem nos Reverbs permite que você
ajuste o equilíbrio entre os sinais secos e molhados
● Hall
➔ Esses reverbs simulam espaços como se você estivesse em um
salão ou câmara
● Placa
➔ Esse tipo de reverb de placa busca simular um dispositivo pelo
qual uma folha de metal vibra quando um som ativa a superfície
● Limiter
➔ É um limitador de sinal. Qualquer sinal que ultrapassar o
Threshold será reduzido até o valor estipulado no Threshold
➔ O Limiter se compromete com a segurança e proteção de um
áudio final, de um sistema e até dos nossos ouvidos
● Noise Gate
➔ É um portal, que permite que o sinal passe após passar um
limite determinado pelos controles de Threshold
➔ A função é impedir que ruídos presentes em um sinal de áudio
entrem no sistema
➔ Quando o sinal ultrapassa o ruído, aí é liberado
➔ Com o Noise Gate, podemos eliminar muitos ruídos indesejáveis
em um áudio
➔ Os principais parâmetros são:
1. Threshold: determina a partir de que parâmetro em dB, o
sinal é liberado
2. Attack: determina a rapidez em ms com que o sinal passa
pelo Gate
3. Hold: o tempo em ms que o Gate continua aberto após o
sinal atingir o Threshold para ser cortado
4. Release: tempo em ms do corte do sinal