Projeto - Final Maria Mocelin

FACULDADE CENECISTA DE CAMPO LARGO
PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
MARIA DO ROCIO MOCELIN
PROJETO DE VIABILIDADE DE UMA EMPRESA DE CONFECÇÃO DE MODA

ÍNTIMA EM CAMPO LARGO
CAMPO LARGO
2011

Monografia de Conclusão de Curso apresentado ao

Curso de Administração da Faculdade Cenecista de
Campo Largo, como requisito parcial para a obtenção
do grau de Bacharel (a) em Administração.
Profª. Orientadora Msc. Carla Holler
CAMPO LARGO
2011

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Administração da

Faculdade Cenecista de Campo Largo, como requisito parcial para a obtenção do
grau de Bacharel (a) em Administração.
COMISSÃO EXAMINADORA
___________________________________
Prof. Msc. Carla Holler
Faculdade Cenecista de Campo Largo
___________________________________
Prof. Esp. Flávio Joel Ferreira
___________________________________
Prof. Esp. Sandro Malinowski

Dedico este trabalho a todas as pessoas que me ajudaram de alguma
maneira, em especial a minha família e ao meu noivo que me apoiaram e me
compreenderam nos momentos mais difíceis deste projeto.
AGRADECIMENTO
Primeiramente agradeço a Deus pelo dom da vida e por ter iluminado sempre
o meu caminho.
Agradeço os meus pais e irmão, que me deram força e apoio nos momentos
de maior dificuldade, quero agradecer também ao meu noivo que compreendeu as
horas de ausência e os vários finais de semana que perdemos em virtude da
realização do meu projeto.
Aos meus primeiros orientadores, Profº. Msc. Geraldo Castaldi e Profª. Msc.
Carina D. Reinaldim, pelo aprendizado e dedicação pelos meses que trabalhamos
juntos.
As duas empresas de confecção de lingerie pesquisadas em Campo Largo,
um muito obrigado pelas informações prestadas, foram de importante ajuda no
desenvolvimento do trabalho. E para todas as mulheres que responderam o
questionário, que prontamente me ajudaram sendo possível fazer a identificação do
público alvo.
E agradecer a minha orientadora, Profª. Msc. Carla Holler, que me orientou
nessa segunda fase do trabalho, com dedicação e por toda a ajuda na finalização do
projeto.
"Eu criei um estilo para um mundo inteiro.
Vê-se em todas as lojas "estilo Chanel".
Não há nada que se assemelhe.
Sou escrava do meu estilo.
Um estilo não sai da moda;
Chanel não sai da moda."
Coco Chanel
RESUMO
O presente projeto objetiva demonstrar através de toda a pesquisa realizada se

existe a viabilidade para a abertura de uma empresa do ramo de confecção de
lingerie na Cidade de Campo Largo. Primeiramente foi realizado um diagnóstico do
setor de moda íntima, no Brasil e na Cidade onde a confecção será instalada, e qual
é o processo a ser seguido para a abertura de uma empresa. Em seguida o projeto
aborda diversos fatores para o desenvolvimento, buscando melhores alternativas
para que o negócio seja considerado consistente e se ele será viável. Essas etapas
são especificadas para saber o que precisa ser feito, por quem será executado,
como será desenvolvido e em que período será realizado. Foi verificado que o
projeto é viável, pois requer pouco investimento inicial. Mesmo com o cenário
desfavorável a empresa consegue pagar seus custos mensais. E futuramente com
grande probabilidade de crescer no mercado de lingerie e expandir mais o negócio.
Palavras - chave: Confecção. Lingerie. Campo Largo.

LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Lingerie Kiss Me Deadly....….…………………..……………………….…….23

Figura 2: Lingerie What Katie Did...….……….……………………………….………….23
Figura 3: Quiosque Liz Fit Sense...............................................................................25
Figura 4: Kit chá de lingerie da Hope.........................................................................26
Figura 5: Fluxograma abertura de uma empresa.......................................................31
Figura 6: Cartela do público alvo................................................................................47
Figura 7: Fachada loja Renner...................................................................................48
Figura 8: Fachada loja Cea........................................................................................49
Figura 9: Fachada loja Scala......................................................................................49
Figura 10: Fachada loja Seda Pura............................................................................50
Figura 11: Fachada loja Puket....................................................................................50
Figura 12: Fachada loja Hope....................................................................................51
Figura 13: Fachada loja Lupo.....................................................................................51
Figura 14: Fachada loja Jogê.....................................................................................51
Figura 15: Fachada loja Spack...................................................................................53
Figura 16: Fachada loja Laurita..................................................................................54
Figura 17: Fachada loja Pernambucana....................................................................54
Figura 18: Fachada loja Puppi....................................................................................55
Figura 19: Fachada loja Rasura.................................................................................55
Figura 20: Fachada loja Kolimalhas...........................................................................59
Figura 21: Interior loja Kolimalhas..............................................................................59
Figura 22: Interior loja Kolimalhas..............................................................................60
Figura 23: Fachada loja Dricor...................................................................................61
Figura 24: Interior loja Dricor......................................................................................62
Figura 25: Modelo etiqueta loja Dricor........................................................................62
Figura 26: Fachada loja Degratex..............................................................................63
Figura 27:Interior loja Degratex..................................................................................64
Figura 28: Calcinha Fio dental....................................................................................66
Figura 29: Calcinha Asa delta....................................................................................66
Figura 30: Calcinha Sunkini........................................................................................67
Figura 31: Calcinha Caleçon......................................................................................67
Figura 32: Sutiã Meia taça..........................................................................................68
Figura 33: Sutiã Tomara que caia..............................................................................68
Figura 34: Sutiã Nadador...........................................................................................69
Figura 35: Modelo de convite chá de lingerie fechado...............................................70
Figura 36: Modelo de convite chá de lingerie aberto.................................................71
Figura 37: Cartão de agradecimento..........................................................................71
Figura 38: Guia de brincadeiras chá de lingerie.........................................................72
Figura 39: Modelo de lembrancinha chá de lingerie...................................................72
Figura 40: Modelo de cartela de cores do tecido lycra...............................................74
Figura 41: Modelo de cartela de cores do tecido micro fibra......................................75
Figura 42: Modelo de cartela de cores do tecido algodão.........................................75
Figura 43: Exemplo de amostra de tecido..................................................................73
Figura 44: Simbologia utilizada nas etiquetas............................................................80
Figura 45: Etiqueta de composição............................................................................81
Figura 46: Tag............................................................................................................81
Figura 47: Embalagem para calcinha.........................................................................82
Figura 48: Embalagem para sutiã............................................................................. 82
Figura 49: Embalagem para conjunto de lingerie.......................................................82
Figura 50: Sacola.......................................................................................................83
Figura 51: Embalagem para presente........................................................................83
Figura 52: Logomarca................................................................................................89
Figura 53: Layout produção........................................................................................93
Figura 54: Layout venda e criação.............................................................................94
Figura 55:Layout inicial...............................................................................................94
Figura 55:
Figura 56:
Figura 57:
Figura 58:
Figura 59:
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Principais equipamentos ...........................................................................21

Gráfico 2: Custo por Estado para abertura de uma empresa.....................................32
Gráfico 3: Custo para cada etapa da abertura de uma empresa...............................32
Gráfico 4: Idade do público alvo.................................................................................38
Gráfico 5: Renda mensal do público alvo...................................................................39
Gráfico 6: Frequência de compra do público alvo......................................................39
Gráfico 7: Local de compra do público alvo...............................................................40
Gráfico 8: Motivo de compra nesses locais................................................................40
Gráfico 9: Gasto médio no último ano com lingerie....................................................41
Gráfico 10: Desconforto com o sutiã..........................................................................41
Gráfico 11: Local do desconforto no sutiã..................................................................42
Gráfico 12: Conforto no conjunto de lingerie..............................................................42
Gráfico 13: Explicação da vendedora.........................................................................43
Gráfico 14: Satisfação com o preço dos produtos disponíveis...................................44
Gráfico 15: Satisfação com a qualidade dos produtos disponíveis............................44
Gráfico 16: Satisfação com o serviço prestado..........................................................45
Gráfico 17: Loja oferece variedade de produtos........................................................45
Gráfico 18: Gostaria de uma loja especializada.........................................................46
Gráfico 19:
Gráfico 20:
Gráfico 21:
Gráfico 22:
Gráfico 23:
Gráfico 24:
Gráfico 25:
Gráfico 26:
Gráfico 27:
Gráfico 28:
Gráfico 29:
Gráfico 30:
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Relação do tamanho costas/seios ............................................................24

Quadro 2: Documentos para abertura de uma empresa............................................28
Quadro 3: Métodos para verificação do nível de satisfação do consumidor..............35
Quadro 4: Modelo de bojos........................................................................................69
Quadro 5: Cartela de tecido.......................................................................................76
Quadro 6: Cartela de aviamentos...............................................................................77
Quadro 7: Modelo de ficha técnica.............................................................................78
Quadro 8: Categorias de informações ao consumidor...............................................79
Quadro 9: Relação entre custo variável, custo fixo e lucratividade............................84
Quadro 10: Funcionalidades do sistema vendas manager........................................90
Quadro 11: Sequência operacional de montagem da peça sutiã..............................95
Quadro 12: Sequência operacional de montagem da peça calcinha........................95
Quadro 13: Capacidade produtiva da linha básica....................................................98
Quadro 14: Capacidade produtiva da linha casual....................................................98
Quadro 15: Capacidade produtiva da linha divertida.................................................99
Quadro 16: Capacidade produtiva da linha encanto..................................................99
Quadro 17: Capacidade produtiva da linha luxo......................................................100
Quadro 18: Capacidade de produção anual de um funcionário...............................101
Quadro 19: Sequência operacional de montagem da calcinha................................104
Quadro 20: Sequência operacional de montagem do sutiã.....................................104
Quadro 21: Análise SWOT.......................................................................................113
Quadro 22: Matriz de risco.......................................................................................114
Quadro 23: Cronograma de abertura da empresa...................................................116
Quadro 24: Cronograma funcionamento da empresa..............................................116
Quadro 25: Cronograma coleção.............................................................................117
Quadro 26: Cronograma lançamento de coleção/marca..........................................118
Quadro 27: Prazo médio de vendas.........................................................................125
Quadro 28: Prazo médio de pagamento..................................................................125
Quadro 29: Necessidade de capital de giro.............................................................126
Quadro 30:
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Preço dos concorrentes de Curitiba...........................................................52

Tabela 2: Preço dos concorrentes de Campo Largo..................................................56
Tabela 3: Custo do tecido...........................................................................................85
Tabela 4: Custo aviamentos.......................................................................................85
Tabela 5: Custo de mão de obra de costura..............................................................85
Tabela 6: Custo dos produtos..................................................................................105
Tabela 7: Depreciação máquinas e equipamentos..................................................106
Tabela 8: Custo fixo da empresa..............................................................................106
Tabela 9: Cenário favorável de vendas....................................................................108
Tabela 10: Cenário normal de vendas.....................................................................109
Tabela 11: Cenário desfavorável de vendas............................................................110
Tabela 12: DRE do cenário favorável.......................................................................111
Tabela 13: DRE do cenário normal..........................................................................111
Tabela 14: DRE do cenário desfavorável.................................................................112
Tabela 15: Preço de carta não comercial e cartão postal........................................115
Tabela 16: Descrição das máquinas........................................................................119
Tabela 17: Descrição dos equipamentos para a área de confecção.......................120
Tabela 18: Descrição dos equipamentos para a área de venda..............................120
Tabela 19: Descrição dos materiais para as tags....................................................121
Tabela 20: Descrição dos custos.............................................................................121
Tabela 21: Estoque de matéria prima......................................................................123
Tabela 22:Estoque de aviamentos...........................................................................123
Tabela 23: Estoque de embalagens.........................................................................123
Tabela 24: Estoque de embalagem para presente..................................................124
Tabela 25: Estoque de embalagem para calcinha e sutiã.......................................124
Tabela 26: Estoque de tags......................................................................................124
Tabela 27: Caixa mínimo cenário favorável.............................................................126
Tabela 28: Caixa mínimo cenário normal.................................................................127
Tabela 29: Caixa mínimo cenário desfavorável.......................................................127
Tabela 30: Investimento total...................................................................................127
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil

AMIC – Associação de Moda Íntima Ceará
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CPF – Cadastro Pessoa Física
DAR – Documento de Arrecadação
DARF – Documento de Arrecadação de Receitas Federais
FIEP- Federação das Indústrias do Estado do Paraná
FIRJAN – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
IPEM –SP – Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo
IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
PIB – Produto Interno Bruto
RG – Registro Geral
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Paraná
SINDICOURO – Sindicato das Indústrias de Artefatos de Couro do Estado do
Paraná
SINDITÊXTIL – Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado do
Paraná
SINVESPAR – Sindicato das Indústrias de Vestuário do Estado do Paraná
SINDIVEST – Sindicato das Indústrias do Vestuário de Curitiba
STC – Satisfação Total do Cliente
TNT – Tecido Não Tecido
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 16
2 DIAGNÓSTICO ...................................................................................................... 18
2.1 DIAGNÓSTICO DO SETOR ............................................................................ 18
2.2 DIAGNÓSTICO DO SETOR EM CAMPO LARGO .......................................... 26
2.3 DIAGNÓSTICO DO PROCESSO DE ABERTURA DE UMA EMPRESA ......... 28
3 OBJETIVO E ESCOPO.......................................................................................... 33
4 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 34
5 PLANO DE AÇÃO ................................................................................................. 37
5.1 PLANO DE MARKETING ................................................................................. 37
5.1.1 Pesquisa para identificação do público alvo .............................................. 37
5.1.2 Perfil dos clientes ....................................................................................... 47
5.1.3 Pesquisa para Identificação dos Concorrentes .......................................... 47
5.1.4 Pesquisa para Identificação dos Fornecedores ......................................... 56
5.1.5 Produto ...................................................................................................... 64
5.1.6 Preço ......................................................................................................... 84
5.1.7 Promoção .................................................................................................. 88
5.1.8 Praça ......................................................................................................... 88
5.1.9 Marca e Logotipo ....................................................................................... 89
5.1.10 Localização do negócio ........................................................................... 89
5.1.11 Procedimento no Pós Venda ................................................................... 90
5.2 PLANO OPERACIONAL .................................................................................. 93
5.2.1 Layout ........................................................................................................ 93
5.2.2 Capacidade de Produção .......................................................................... 95
5.2.3 Necessidade de Pessoal ......................................................................... 101
5.3.4 Processos Operacionais .......................................................................... 102
5.3 CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS .................................................................... 105
5.4 ANÁLISE SWOT ............................................................................................ 113
6 MATRIZ DE RISCO.............................................................................................. 114
7 CRONOGRAMA .................................................................................................. 116
8 ORÇAMENTO ...................................................................................................... 119
8.2 CUSTOS ........................................................................................................ 121
8.3 ESTOQUES ................................................................................................... 122
8.4 CAIXA MÍNIMO .............................................................................................. 124
8.5 INVESTIMENTO TOTAL ................................................................................ 127
8.6 INDICADORES DE VIABILIDADE ................................................................. 128
8.6.1 Ponto de equilíbrio ................................................................................... 128
8.6.2 Lucratividade............................................................................................ 129
8.6.3 Rentabilidade ........................................................................................... 129
8.6.4 Prazo de Retorno de Investimento........................................................... 130
9 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO ............................................................... 131
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 132
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 133
16
1 INTRODUÇÃO
A lingerie através dos anos se tornou algo tão indispensável no guarda roupa
da mulher que possui diversas formas e cores, passou de uma simples peça que
cobre as partes íntimas para algo sensual e confortável para as mulheres. No Brasil
a cidade considerada a capital da lingerie é Juruaia, situada no Estado de Minas
Gerais (JURUAIA, 2010), e outro estado que vem se destacando é o Ceará, possui a
maior feira de moda íntima do país (MODA ÍNTIMA CEARÁ, 2010).
O Sistema FIEP e SEBRAE-PR elaboraram um estudo para diagnosticar a
situação da indústria no estado do Paraná, e o resultado foi que a maioria das
empresas é de médio e pequeno porte, demonstrando que não precisa de um
investimento alto para abrir uma empresa; Contendo uma máquina reta e uma
overlock a empresa pode começar a confeccionar peças de lingerie.
A empresa Liz, uma marca conhecida mundialmente, foi fundada em 1989
com o objetivo de “oferecer a mulher brasileira uma lingerie confortável de alta
qualidade, fit perfeito e design contemporâneo” (LIZ, 2010), e foi umas das primeiras
empresas no Brasil a oferecer diversas opções de sutiã que se adéquam ao corpo
brasileiro, pois as medidas das brasileiras são diferentes dos outros países. E
através de pesquisas com mais de 18.000 mulheres desenvolveu o “Liz Fit Sense”,
onde uma consultora especializa orienta às consumidoras qual o tamanho adequado
ao seu biótipo, ou seja, a mulher conhece sua proporção de tamanho entre costa e
seios.
Através de uma pesquisa realizada na cidade de Campo Largo, percebeu-se
a oportunidade de desenvolver um projeto de viabilidade para a criação de uma
empresa do ramo de confecção de moda íntima para o público feminino. Na cidade
existem apenas duas empresas que fabricam e vendem suas peças. O projeto
abordará como é feito a abertura de uma empresa, que no Brasil é algo muito
burocrático e lento, além de mostrar todas as etapas do processo de fabricação e
como será feita a venda dos produtos.
A elaboração do plano de ação foi bastante trabalhosa, pois exigiu muitas
horas de dedicação, para conseguir uma credibilidade ao projeto. Embora ele seja a
abertura de uma pequena confecção de moda íntima e não exige um investimento
muito alto, ele precisou ser bem detalhado.
17
A pesquisa do público alvo identificou que as mulheres não estão satisfeitas

com a compra de conjuntos de lingerie, devido à desproporção entre as peças, por
isso o projeto vem de encontro à necessidade, em possibilitar a troca entre as peças
do conjunto. Além de oferecer as mulheres acima do peso, opções de cores e
formatos.
O trabalho está dividido em 10 capítulos. Na primeira etapa é elaborado um
diagnóstico do setor, em nível nacional e na cidade onde a empresa estará
instalada. Feito um diagnóstico de qual deve ser a procedência para a abertura de
uma empresa.
A segunda parte do projeto explica quais devem ser as etapas para serem
seguidas pela empresa. Os capítulos que compõem o plano de ação detalham os
processos que devem ser desenvolvidos e adotados pela empresa.
A justificativa encontrada para dar o embasamento do projeto é a satisfação
do consumidor, ou seja, deixar a cliente satisfeita com o produto para que ela o
indique e que acabe se fidelizando a marca.
18
2 DIAGNÓSTICO
Neste capítulo serão abordados os diagnósticos do setor de confecção de

moda íntima no Brasil e na cidade de Campo Largo, assim como qual o
procedimento que deve ser seguido para efetuar a abertura de uma empresa.
2.1 DIAGNÓSTICO DO SETOR
De acordo com uma estimativa da Associação Brasileira da Indústria Têxtil

(ABIT) (2010), o setor têxtil teve um crescimento de 11% no faturamento no ano de
2009, totalizando R$ 5 bilhões. E as maiores empresas fabricantes de lingerie
ficaram otimistas com esse resultado e investiram em design e tecnologia.
A empresa DeMillus possui cerca de 20% do mercado nacional de sutiã e
10% do mercado de calcinha, com um quadro de funcionários de 4.483 e 845 em
empresas coligadas. Abdalla Haddad, presidente da fábrica DeMillus, a empresa no
primeiro semestre obteve um aumento de 28% no faturamento em comparação com
o mesmo período de 2009. A empresa investiu R$ 4 milhões em novas máquinas
para acelerar a capacidade de produção, pois as peças com maior valor agregado
chamam mais a atenção das consumidoras, que estão deixando o mercado de
lingeries básicas e apostando em lingeries mais ousadas (VALOR ECONÔMICO,
2010).
Outra empresa que aposta em investimento na produção é a Duloren. Conta
com uma produção de 1 milhão de peças por mês e com 2 mil funcionários e um
faturamento de R$ 120 milhões. Com o investimento espera ampliar a produção em
10% e contratar mais 250 trabalhadores, com expectativa de crescimento no
faturamento de 8% a 9% (VALOR ECONÔMICO, 2010).
No Brasil a cidade de Juruaia, situada no Estado de Minas Gerais, se tornou a
capital da lingerie. A cidade possui um Pólo de Confecções de Lingerie onde a
maioria da população feminina (80%) trabalha nele. Por ser um pólo, mais pessoas
procuram a cidade consequentemente surgem oportunidades para a economia,
fazendo-a crescer num ritmo impressionante. Segundo Izabel Cristina Gonçalves,
19
presidente da Associação Comercial e Industrial do município, em 2009 uma fábrica

de lingerie foi aberta todo mês. Com uma produção de 4 milhões de peças/ano, o
mercado tem crescido 30% ao ano, mediante investimentos em maquinário,
formação de pessoal e tecnologia de ponta.
De acordo com informações encontradas no site da cidade de Juruaia,
indústrias de lingerie estão investindo no Estado de Minas Gerais, com lojas
exclusivas ofertando uma variedade de produtos. Segundo o diretor comercial da
Hope, Eduardo Padula (2010), a melhora nos rendimentos dos brasileiros explica o
crescimento do mercado de moda íntima, mudando de apenas um objeto
considerado como necessário para uma peça valorizada no guarda roupa das
mulheres. Essa mudança se deu através do comportamento no mercado
internacional, que transformou a roupa íntima em moda, as peças ganharam
atributos e diversificação como explica o diretor comercial da Hope (JURUAIA,
2010).
Segundo dados do Sindicato de Indústrias Têxteis, outro Estado que se
destaca no setor de confecções de lingerie é o Ceará. Considerado o segundo maior
produtor de lingerie, ocupa o quinto lugar no ranking do produto interno bruto (PIB)
têxtil da moda brasileira (6,6 %), o Estado possui 1.980 empresas distribuídas no
pólo de moda e 5.965 estabelecimentos que empregam cerca de 110 mil pessoas.
Segundo pesquisa da New Stage (2009) empresa responsável pela elaboração do
Salão Lingerie Brasil, em um período de dois anos o mercado cearense cresceu
22% produzindo em 2007, 739 milhões de peças gerando cerca de R$ 1 bilhão em
negócios no setor de moda íntima.
O evento “Moda Íntima Ceará” é considerado um dos principais do segmento
do setor de lingerie no Brasil. É realizado anualmente pela Associação de Moda
Íntima do Ceará (AMIC) sendo o único na região Norte e Nordeste, e o maior no
país, tornando-se uma importante ferramenta de informação para as empresas de
confecções de moda íntima. De acordo com o site Moda Íntima Ceará (2010), o
evento “movimenta milhões de reais para o setor nos meses seguintes à sua
realização”. Está na quarta edição e recebe milhares de visitantes, possibilitando
diversas oportunidades para as indústrias do segmento, como apresentação de
novas tendências e lançamentos das indústrias locais, além de avaliar as
oportunidades de se investir no mercado local.
20
Em 2000, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Sistema FIEP) e

o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-PR)
elaboraram um estudo para diagnosticar a situação das indústrias de vestuário no
estado do Paraná. O questionário foi aplicado nas cidades de Curitiba, Londrina,
Cascavel, Maringá e Pato Branco, abrangendo 500 empresas do ramo de
confecções de vestuário.
Das 500 empresas estudadas, a maioria delas se encontra no porte de micro
(50,5%) e pequenas empresas (39%). No processo de produção, 75% dessas
indústrias desenvolveram e incorporaram melhorias como: qualidade nos produtos,
automação no processo produtivo, melhoria no sistema de embalagem e
armazenamento. A maioria dos empresários entrevistados (80%) busca informações
em feiras, revistas especializadas e através de cursos do SEBRAE. Já em relação
ao desenvolvimento de pessoal, a maioria das indústrias (77%) não possui esse
setor de recursos humanos, consequentemente não investem em treinamento de
pessoal.
A média de produção das empresas pesquisadas é de 27.835 peças/mês,
com média de 456 clientes ativos e 920 inativos, onde a maioria das empresas
(88%) realiza apenas um turno para a produção das peças. Na metade das
empresas pesquisadas a produção é organizada em linhas convencionais, 27% em
grupos e 18% trabalham em células. Para o desenvolvimento do produto cerca de
67% possui pessoal capacitado, onde confeccionam peças pilotos para eliminarem
os problemas da peça. A pesquisa diagnosticou que em 76% das empresas o
desenvolvimento do produto é feito manualmente, e também conseguiu verificar que
na metade das indústrias, a programação de produção se baseia no tempo padrão
de produção de cada produto.
A estrutura de comercialização dos produtos fabricados pelas indústrias
pesquisadas é feita na maioria (33%) por representantes, 28% possuem lojas
próprias, 21% das empresas possuem vendedores externos. A distribuição de
funcionários das empresas nos setores, 75% desses empregados está no setor de
produção, 11% no setor de vendas e apenas 7% ficam na administração. E os
principais equipamentos que as indústrias pesquisadas possuem são listados no
gráfico 1.
21
EQUIPAMENTOS
500
450
Quantidade unitária
400
350
300
250
200
150
100
50
0
Gráfico 1: Principais equipamentos

Fonte: SINVESPAR, 2000.
Em entrevista para o jornal Gazeta do Povo (2009), o presidente do Sindicato

das Indústrias do Vestuário de Curitiba (SINDIVEST), Ardisson Naim Akel, diz que o
número de empresas de vestuário e confecções em Curitiba e Região Metropolitana
ainda é baixo, em média de 400 empresas e na maioria são de micro e pequeno
porte, pois a maior parte das indústrias se concentram na região noroeste e norte do
Estado. Ainda segundo o presidente do Sindivest, o setor é importante, pois exerce
o papel de amortecedor social na economia local, onde a maioria das pessoas
empregadas são mulheres, que geram uma renda adicional a família.
Por falta do apoio do governo para esse setor, que o Grupo de Moda de
Curitiba, em parceria com o Sindicato das Indústrias do Vestuário de Curitiba
(SINDIVEST), Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem no Estado do Paraná
(SINDITÊXTIL), Sindicato das Indústrias de Artefatos de Couro do Estado do Paraná
(SINDICOURO) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Paraná
(SENAI), desenvolveram um projeto de criação de um pólo têxtil curitibano.
Segundo matéria da Gazeta do Povo (2009), esse pólo é composto por um
grupo de empresas do ramo de confecções de Curitiba e Região Metropolitana que
querem criar um condomínio industrial, para fazer frente aos grandes pólos de
outras regiões do Brasil, com o objetivo de aumentar a competitividade na região,
22
pois os grandes centros estão em desvantagem em relação ao interior. Na cidade de

Curitiba a economia é mais complexa, ela não investe em apenas um setor e o
resultado é que as confecções se tornam menos competitivas, sofrem com altos
custos de produção e sem mão de obra qualificada, explica o empresário Junior
Gabardo, um dos participantes do Grupo de Moda de Curitiba.
A criação desse Projeto Pólo Têxtil vem de encontro com as necessidades do
setor, pois a ideia é construir em uma área de 100 mil metros quadrados um
complexo na Região Metropolitana de Curitiba reunindo empresas e fornecedores.
As empresas instaladas nesse local não pagariam aluguel, além de poder contar
com benefícios da prefeitura, com um restaurante comunitário e uma creche, além
de possuir uma estrutura para realização de treinamentos de mão de obra
especializada.
Ardisson Naim Akel, presidente do Sindivest em entrevista ao Paraná on-line
(2009), afirmou que com a instalação do pólo têxtil, a “produção de Curitiba pode
crescer de 15% para 20% do que é produzido no Estado, obtendo um crescimento
continuo”. E para cada vaga preenchida na produção, o setor gera mais dois
empregos, beneficiando a cadeia de produção, complementa Ardisson.
Em entrevista para o site Veste Moda (2010), a empresária curitibana Beatriz
Stresser contou que trabalhou por dois anos com as lingeries nacionais e diz ter
encontrado dificuldade nesse mercado, pois muitas empresas vendem conjuntos e
não peças separadas, e pouquíssimas trabalham com numeração de tórax e bojo
obrigando as mulheres que não se encaixam nesse padrão a comprarem peças que
se tornam desconfortáveis devido a dificuldade com relação ao tamanho. E outra
dificuldade encontrada pela empresária é a falta de opção de peças sensuais, que
são fio-dental ou cheia de rendas e laços que são impossíveis de usar no dia-a-dia,
pois marcam demais as roupas.
A empresária criou a “Boutique Cinta Liga” uma loja conceito que vende
lingeries (corseletes, modeladores, sutiãs e calcinhas) inspiradas nos anos de 40 e
50. Ela importa lingeries das marcas: Kiss Me Deadly e What Katie Did, ambas
inglesas. O motivo da escolha dessas marcas é a beleza e a funcionalidade. As
peças da grife Kiss Me Deadly são criados por mulheres e para mulheres, com estilo
clássico, com um moderno design, com tecidos que modelam o corpo, misturando
luxo com praticidade, como mostra a figura 1. A grife What Katie Did, faz a mulher
23
parecer sensual sem ser vulgar, resgatando sua feminilidade, disfarçando algumas
imperfeições, tornando a mulher mais autoconfiante, como demonstra a figura 2.
Figura 1: Lingerie Kiss Me Deadly

Fonte: CINTA LIGA, 2010.
Figura 2: Lingerie What Katie Did

Fonte: CINTA LIGA, 2010.
24
O diferencial dessa empresa está nas lingeries de luxo, com as opções de

sutiãs com 5 tamanhos de bojo para cada 25 opções de circunferência de tórax e
calcinhas que são vendidas separadamente, onde a cliente faz o seu conjunto. Outra
proposta adotada pela empresária é o atendimento personalizado, as clientes são
atendidas com hora marcada, transformando-as em verdadeiras divas. Elas podem
experimentar sem pressa e com orientação de qual peça fica melhor em seu corpo,
valorizando suas formas.
A marca de lingerie Liz fez uma pesquisa com 18.000 mulheres no ano de
2007, e constatou que 80% delas utilizam o sutiã do tamanho errado. Após essa
percepção a marca fez uma campanha institucional sobre esse problema, onde são
ensinadas as mulheres o tamanho correto do sutiã. Ligia Buonamici, diretora de
marketing e desenvolvimento de produto da Liz e responsável pelo projeto, em
entrevista ao site Nova Lua (2010) diz que as mulheres possuem formato de seios
diferentes e muitas vezes as costas são desproporcionais, consequentemente as
consumidoras sentem o desconforto.
Os produtos que a marca Liz oferece são sutiãs que a consumidora escolhe o
tamanho das costas, numerados por 40, 42, 44, 46, etc., e o tamanho da taça
representado pelas letras A, B, C, D e DD, como a relação costas/seios
demonstradas no quadro 1; pois muitas mulheres possuem costas largas e seios
pequenos, outras possuem seios grandes e costas estreitas. Se a consumidora
utiliza o sutiã de tamanho comum 46 (na modelagem da Liz ele corresponde ao sutiã
46B onde costas e taça possuem o mesmo tamanho). Quando o tamanho das
costas estão certa, mas os seios são menores, o melhor é optar pelo tamanho 46 A
(tamanho 46 com tamanho de taça 44); caso seja o contrário, e o peito fique
apertado o recomendado pela marca é o 46 C (costas 46 e taça 48). Se ainda ficar
apertado o melhor é escolher o 46 D (costas 46 e taça 50).
Costas
40 42 44 46 48 50
Seios / Bojos
A Seios um tamanho menor que as costas
B Seios proporcionais às costas
C Seios um tamanho maior que as costas
D Seios dois tamanhos maior que as costas
DD Seios três tamanhos maiores que as costas
Quadro 1: Relação do tamanho costas/seios
Fonte: LIZ, 2010.
25
O projeto Liz Fit-Sense oferece as consumidoras uma consultoria exclusiva e

sem pagar nada por ela, pois, esse serviço esta agregado no produto. Consultoras
esclarecem o tipo adequado de sutiã para cada corpo, pois não existe um único tipo
de sutiã que sirva para todas as mulheres. A Liz demonstra seu produto através de
quiosques colocados em locais estratégicos em Shoppings Center, como demonstra
a figura 3, e esse projeto já atendeu aproximadamente 15 mil mulheres, todas
satisfeitas por descobrir o correto número de sutiã. O projeto além de esclarecer o
tamanho adequado do sutiã, ajuda as consumidoras a obter informações sobre os
tipos de calcinhas que melhor se adaptem ao formato do corpo, ao tipo de roupa, a
cor mais adequada para roupas claras, o modelo de sutiã que fica melhor com
decotes, ou seja, através da consultoria as mulheres saberão qual o tipo de lingerie
usar em diversas situações, como explica a diretora de marketing da marca.
Figura 3: Quiosque liz fit sense

Fonte: LIZ, 2010.
26
Outra oportunidade encontrada nesse mercado são as despedidas de

solteiras das mulheres modernas, os chamados Chás de Lingerie. A organização é
parecida com o convencional chá de panelas, mas ao invés da noiva receber
utensílios para cozinha, recebe lingerie para seu enxoval íntimo. A noiva faz uma
lista dos itens que quer ganhar, para que suas amigas possam escolher dentre as
opções. Existem empresas que oferecem esse serviço, como as franquias da Hope
e Demillus. As franquias da Hope permitem que a noiva se cadastre e escolha quais
peças quer ganhar, além disso, ela fornece um kit de chá de lingerie, como mostra a
figura 4, que contêm convites, cartões de agradecimentos e um guia de ideias para
brincadeiras durante o chá, ao preço de R$ 17,00 (PECHINCHA FASHION, 2010).
Figura 4: Kit chá de lingerie da Hope

Fonte: PECHINCHA FASHION, 2010.
2.2 DIAGNÓSTICO DO SETOR EM CAMPO LARGO
Percebeu-se no mercado de Campo Largo a oportunidade de abrir uma

empresa do ramo de confecção de lingerie. Na cidade existe apenas duas
confecções instaladas, e que trabalham com esse tipo de produto,
consequentemente aumentando a chance deste empreendimento obter sucesso.
Para a elaboração do diagnóstico foi realizada uma entrevista estruturada
com essas duas empresas do ramo de confecção de moda íntima, mencionadas
27
nesse projeto como empresa X e a empresa Y, que se encontra no Apêndice A. A

entrevista foi realizada pela autora do trabalho, contendo 18 perguntas.
Após análise das respostas chegou-se às seguintes conclusões, apenas a
empresa Y é registrada no SIMPLES e tem convênio com o Sindicato das Indústrias
do Vestuário de Curitiba (SINDIVEST). As duas encontraram dificuldades na
abertura de suas empresas, além da falta de conhecimento do ramo, como: saber
onde comprar matéria prima, onde fazer a distribuição do produto, como conseguir
clientes. Outra dificuldade foi em encontrar mão de obra especializada para a
realização desse serviço.
Ambas informaram que o investimento para abrir uma empresa deste porte,
gira em média de R$ 50.000,00 entre máquinas, matéria prima e funcionários. A
empresa X trabalha com um quadro de 6 funcionários e com uma linha de produção
de 10.000 peças/mês e conta com 10 máquinas de costura. A empresa Y possui 10
empregados, 13 máquinas de costura e com uma produção de 3.500 peças/mês. A
razão da diferença entre ambas é que a empresa Y trabalha com a confecção de
pijamas e com moda íntima infantil.
A empresa X trabalha exclusivamente com o público feminino, já a empresa Y
além do público alvo feminino trabalha com o masculino e infantil, abrindo a gama de
produtos devido o período de sazonalidade nos meses de inverno no qual as vendas
caem em 30%, por isso investiu na confecção de pijamas, para adultos e crianças.
As duas empresas fazem a distribuição dos seus produtos dentro da cidade,
em Curitiba e na Região Metropolitana. Ambas vendem em torno de 80% da
produção, o restante fica em estoque.
O preço de venda da empresa Y é calculado através de um software, onde
são lançados todos os custos do produto juntamente com aluguel, mão de obra e a
margem de lucro, ficando em torno de R$28,00 o conjunto de calcinha e sutiã para
consignados e R$35,00 para o varejo; Já na empresa X é feita a pesagem da peça e
calculado todos os componentes e tem preço entre R$ 19,90 a R$ 69,90.
Na empresa Y, 95% das vendas são consignadas, onde a cliente cadastrada
escolhe as peças assina a promissória e se não vender pode efetuar a devolução e
escolher novas peças. Na empresa X as vendas podem ser feitas
através do atacado, varejo, consignação e por representantes. A forma de
divulgação da marca adotada pela empresa X é pelo seu site, rádio e jornal, a
28
empresa Y através de panfleto, anúncio em rádio, lista telefônica e participação em

feira.
E através de conversas informais com consumidoras, percebeu-se a
dificuldade em encontrar uma peça íntima que ficasse confortável e que fosse uma
lingerie bonita e sensual. Uma das reclamações foi que nas lojas de Campo Largo
não vendem conjuntos de lingerie com peças separadas, fazendo a consumidora
comprar mesmo assim, onde uma das peças ficará desconfortável. Além disso, foi
encontrado outro problema, muitas mulheres possuem tamanho de seio muito
grande, e o tamanho de sutiã que o mercado fornece não se encaixa, fazendo a
consumidora procurar uma costureira para confeccionar o tamanho que se adéque
ao formato do seio.
2.3 DIAGNÓSTICO DO PROCESSO DE ABERTURA DE UMA EMPRESA
De acordo com uma pesquisa realizada pela Federação de Indústrias do

Estado do Rio de Janeiro (Sistema FIRJAN), o processo de abertura de uma
empresa envolve órgãos das esferas federal, estadual e municipal. O objetivo desse
estudo foi identificar as dificuldades e os custos para a abertura de uma empresa em
cada capital dos estados brasileiros. O quadro 2 lista todos os documentos
necessários para a abertura de uma empresa.
Nº FASE ÓRGÃO DOCUMENTO

Requerimento assinado pelo sócio ou
1
procurador
Contrato Social, assinado pelos sócios ou seus
2
procuradores
Cópia autenticada do Contrato Social (caso
3 sejam entregues 1 original e 2 cópias em vez
de 3 vias originais)
Declaração de desimpedimento para o
exercício de administração de sociedade
4 empresária assinada pelo(s) administrador(es)
designados no contrato, se essa não constar
Junta
Contrato Social em cláusula própria
Comercial
Original ou cópia de procuração com firma
5
reconhecida
29

6 Cópia do CPF do titular ou dos sócios
7 Cópia do RG do titular ou dos sócios
8 Cópia do CPF do signatário do requerimento
9 Cópia do RG do signatário do requerimento
Aprovação prévia de órgão governamental,
10
quando for o caso
11 Ficha de Cadastro Nacional
Comprovante de pagamento da guia de
12
recolhimento da Junta Comercial
Comprovante de pagamento do DARF
13 (Documento de Arrecadação de Receitas
Federais)
Cópia autenticada do Contrato Social (caso
1 Receita sejam entregues 1 original e 2 cópias em vez
CNPJ
Federal de 3 vias originais)
3 Cartão de identificação
Alvará de
4 Corpo de Projeto técnico
Corpo de
5 Bombeiros Formulário de segurança contra incêndio
Bombeiro
6 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
1 Resultado de consulta prévia
2 Formulário da prefeitura
3 Cópia do alvará do Corpo de Bombeiro
4 Cópia do alvará da Vigilância Sanitária
Cópia do comprovante de propriedade ou
5
autorização de ocupação do imóvel
6 Cópia do IPTU
Alvará de
7 Prefeitura Cópia do CPF do titular ou dos sócios
Funcionamento
9 Cópia do CNJP
10 Cópia do Contrato Social
Requerimento assinado pelo sócio ou
1
procurador
Alvará Vigilância
3 Cópia do CNPJ
Sanitário Sanitária
Cópia do Alvará de Localização e
4
Funcionamento
Documento de cadastro do ICMS (DOCAD
1
eletrônico)
Comprovante de pagamento do DAR
2
(Documento de Arrecadação)
Secretaria de Cópia do comprovante do registro na Junta
4
Inscrição Fazenda Comercial
Estadual Estadual e Cópia do comprovante de propriedade ou
5 Municipal autorização de ocupação do imóvel
6 Cópia do comprovante de residência dos
30

sócios
7 Cópia do CNPJ
TOTAL 43 DOCUMENTOS
Quadro 2: Documentos necessários para abertura de uma empresa
Fonte: SISTEMA FIRJAN, 2010.
A primeira etapa da abertura da empresa deve ser feita na Prefeitura, fazendo

a consulta da viabilidade de localização, verificando se a atividade poderá ser
exercida no local escolhido. Realizada a consulta de viabilidade o próximo passo é a
elaboração do Contrato Social da empresa, com exceção de Micro Empresa e
Pequena Empresa, é obrigatório um advogado para vistar o contrato. Em posse do
Contrato Social mais requerimento, cópia autenticada do contrato, identidade e
Cadastro de Pessoa Física (CPF) o empresário deverá fazer o registro na Junta
Comercial, obtendo o Número de Inscrição no Registro de Empresas, o NIRE. É
feito uma pesquisa da viabilidade do nome, verificando se o mesmo pode ser usado.
Depois de feito o registro, o próximo passo é ir à Receita Federal conseguir o
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).
Tendo em mãos o NIRE e CNPJ o empresário deve ir ao Corpo de
Bombeiros, apresentando o projeto da empresa, onde técnicos irão avaliar se ele
atende as medidas de segurança, e só após o deferimento do resultado da análise o
alvará é emitido. O passo seguinte na abertura da empresa é conseguir o alvará de
funcionamento. Deve ser feito na prefeitura onde a empresa será instalada. Após
obter o alvará de funcionamento, o empresário fará a inscrição da empresa no
cadastro de contribuintes da Secretaria de Fazenda.
Se o empresário cumpriu todas as etapas e a entrega de todos os
documentos solicitados em cada processo, ele abre legalmente a empresa. O
fluxograma de toda a cadeia para a abertura da empresa esta representado na
figura 5.
31
1
PREFEITURA
Visto
Pesquisa de Viabilidade de 7 8
Localização VIGILÂNCIA IBAMA /
Advogado
SANITÁRIA ÓRGÃO
Alvará de ESTADUAL FIM
Cartório Funcionamento Licença
2 Ambiental
JUNTA COMERCIAL
Pesquisa de Nome
------------------------------------
Cartório Cartório
Registro
Cartório
3
RECEITA FEDERAL 9
CNPJ IBAMA /ÓRGÃO
ESTADUAL
Cartório Licença Ambiental* FIM
4
CORPO DE BOMBEIRO
Alvará
Cartório
Cartório
5
PREFEITURA
Alvará de Funcionamento
Cartório
6
SECRETARIA DA
FAZENDA FIM
Inscrição de Contribuinte * Não considerado no estudo
Figura 5: Fluxograma de Abertura de Empresa

Fonte: FIRJAN, 2010.
O custo de abertura de uma empresa de acordo com o Sistema FIRJAN varia

de estado para estado. O maior custo é registrado em Sergipe, com R$ 3.597,00 e o
menor na Paraíba, com R$ 963,00, no Paraná o custo é de R$ 2.590,00, como
mostra o gráfico 2. Esse custo pode variar de acordo com o tipo de empresa que se
pretende abrir. Essas informações foram retiradas do estudo de desenvolvimento do
estado do Rio de Janeiro, em uma cartilha de “Quanto custa abrir uma empresa no
Brasil” realizado em julho de 2010.
A porcentagem de custo que cada etapa do processo de abertura da
empresa, esta demonstrada no gráfico 3, verificando que a maior porcentagem do
custo fica com o visto do advogado (35%) e para o alvará dos Bombeiros (25%).
32
R$
Gráfico 2: Custo por Estado para abertura de uma empresa

Visto do Advogado
1%
0% Álvara Corpo de Bombeiro
3% 3%
10% Álvara Sanitário

35%
11% Álvará de Funcionamento
12% Registro Junta Comercial
25%
Cartório
Inscrição de Contribuinte
Pesquisa Viabilidade de Localização
Pesquisa Viabilidade de Nome
Gráfico 3: Custo para cada etapa da abertura de uma empresa

33
3 OBJETIVO E ESCOPO
Após análise do diagnóstico do setor, estabelece os seguintes objetivos:
a) O grande objetivo do projeto é a viabilidade de implantação de uma

pequena indústria de confecção de moda íntima na cidade de Campo Largo,
com vendas diretas e por consignação;
b) Com a finalidade de confeccionar peças de moda íntima que atenda ao
público feminino, em tamanho e modelos, pois a modelagem para algumas
mulheres a medida dos seios é desproporcional ao tórax, prestando uma
consultoria e demonstrando qual a melhor peça que se adéqua ao seu
biótipo, além dela mesma formar o seu conjunto de lingerie;
c) Proporcionar as consumidoras uma sensação de estar bem com sua
roupa íntima, de modo que ela seja sexy sem ser vulgar, podendo usar no
dia a dia, pois uma lingerie bonita e bem desenhada irá valorizar qualquer
mulher, quebrando o paradigma que é preciso ter formas perfeitas para ser
sexy e bonita. Utilizar de um atendimento diferenciado que elas se sintam a
vontade para escolher as lingeries.
d) O público alvo do projeto é o feminino. Mulheres que valorizam a
beleza, o conforto e a elegância e a sensualidade de uma peça de lingerie.
e) Agregar um contínuo valor a marca, utilizando da consultoria exclusiva
para as clientes e um serviço de pós venda, onde se ocorrer alguma
descostura na peça, a cliente pode solicitar dentro de 03 meses o reparo.
34
4 JUSTIFICATIVA
A justificativa encontrada para o embasamento do projeto é a modelagem do

corpo brasileiro, onde muitas mulheres possuem medidas diferentes em relação ao
busto/tórax e no tamanho da calcinha. Muitas empresas não deixam que a
consumidora faça a troca nos tamanhos dos conjuntos de lingerie, obrigando a
cliente a comprar o conjunto onde o sutiã ou a calcinha ficará grande ou pequena,
dependendo do seu formato de corpo.
A lingerie pode transformar um corpo, seduzindo a pessoa que compra ou
mesmo aquele que vê no corpo da mulher. Uma lingerie com um bom corte e
simetria nas cores valoriza o corpo da pessoa que está usando essa peça. Pode-se
comprar a melhor roupa, mais cara, mas se a mulher está usando por debaixo dela
uma lingerie com o elástico esgarçado, uma peça desbotada, ela se sentirá
incompleta. Por isso o projeto visa reunir o máximo de informações a respeito do
negócio, para fazer a consumidora da marca que o projeto irá viabilizar se sentir
bonita por inteiro, independente das suas medidas, fazendo o conceito de beleza
mudar.
A roupa íntima foi criada para proteger as partes íntimas da mulher, sendo
algo que não poderia ser visto por ninguém. Com o passar dos anos e das
mudanças ocorridas, a lingerie se tornou algo necessário e não apenas para cobrir
as partes íntimas, mas para dar um maior charme ao visual feminino criando uma
satisfação ao usá-las.
Satisfação é definida por Kotler (1998) como: “um sentimento de prazer ou de
despontamento resultante da comparação do desempenho esperado pelo produto
em relação às expectativas da pessoa”, ou seja, aquilo que o consumidor espera do
produto e se após a compra, supera as suas expectativas.
De acordo com Kotler e Armstrong (2007), os consumidores possuem uma
infinidade de opções de produtos para satisfazer suas necessidades, e através das
suas expectativas perante a oferta dos produtos, ele faz sua escolha. Se essa
escolha lhe trouxer satisfação, o cliente volta a comprar, tornando um cliente fiel e
fala para outros clientes da sua satisfação, caso contrário, ele muda de marca e fala
mal do produto.
35
Muitas empresas estão sendo orientado pela satisfação total do cliente (STC),
e como resultado disso estão se tornando bem sucedidas, a exemplo da Xerox, que
garante “satisfação total” e caso o cliente não fique satisfeito ele pode fazer a
substituição de qualquer equipamento comprado no período de 3 meses. Além de
verificar o nível de satisfação do consumidor, as empresas precisam avaliar o
desempenho dos concorrentes (KOTLER, 1998). O quadro 3, demonstra as diversas
ferramentas para conseguir fazer a verificação do nível de satisfação do consumidor.
MÉTODOS PARA VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE SATISFAÇÃO DO

CONSUMIDOR
Uma organização centrada no
consumidor está interessada em facilitar
o processo de recebimento de sugestões
e reclamações. Muitas empresas
fornecem formulários aos consumidores
para que anotem suas satisfações e
Sistemas de reclamações e sugestões reclamações. Esses fluxos de
informações proporcionam as empresas
muitas idéias e as capacitam a agir com
maior rapidez na solução de problemas.
As empresas responsivas obtêm
mensuração direta da satisfação do
consumidor ao conduzir levantamentos
periódicos. Enviam questionários ou
fazem ligações telefônicas a uma
amostra randômica de consumidores
recentes e perguntam se estavam
muitos satisfeitos, satisfeitos,
indiferentes, insatisfeitos ou muito
Levantamento dos níveis de insatisfeitos em relação a vários
satisfação dos consumidores aspectos de desempenho da empresa. É
também útil fazer perguntas adicionais
para mensurar a intenção de recompra,
além da probabilidade ou disposição do
consumidor recomendar a empresa e
marca para outras pessoas.
As empresas podem contratar pessoas
para apresentarem-se como
compradores nas lojas e depois relatam
os pontos fracos e fortes que
Compra fantasma
constataram nas compras dos produtos
e dos concorrentes.
As empresas devem contatar os
compradores que pararam de comprar
ou que mudaram de fornecedor para
saberem por que isso ocorreu. Não
36
MÉTODOS PARA VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE SATISFAÇÃO DO

CONSUMIDOR
Análise de consumidores perdidos apenas é importante a condução de
entrevistas de saída quando os
consumidores deixam de comprar, mas
também monitorar o índice de perda de
consumidores que, se estiver crescente,
indica claramente que a empresa está
falhando em satisfazer seus
consumidores.
Quadro 3: Métodos para verificação do nível de satisfação do consumidor
Fonte: KOTLER, 1998
Através da satisfação da consumidora em usar uma lingerie, seja no dia a dia

ou em ocasiões especiais, que o projeto buscará. E para conseguir essa satisfação
usará da consultoria na escolha do tamanho correto da peça íntima além de prestar
uma assistência no pós venda no caso da peça precisar de algum reparo durante
certo período.
37
5 PLANO DE AÇÃO
Neste capítulo serão abordadas as etapas do projeto, especificando o que

será necessário fazer, por quem será feito, como serão desenvolvidas, em que
período será realizado e quanto sairá para realizar cada etapa.
5.1 PLANO DE MARKETING
Neste sub-capítulo será desenvolvido o plano de marketing. Primeiramente foi

realizada uma pesquisa para identificação do público alvo, fornecedores e
concorrentes. E depois abordado as etapas de como será executado o plano de
marketing para inserir o produto no mercado.
5.1.1 Pesquisa para identificação do público alvo
Foi realizada uma pesquisa de mercado para avaliar o perfil das

consumidoras para a confecção de lingerie que se pretende instalar em Campo
Largo. O instrumento utilizado para colher esses dados foi uma pesquisa
quantitativa, visando à opinião e interesses dos clientes. E para a coleta desses
dados foi aplicando um questionário de 14 perguntas, sendo claras e objetivas, para
uma uniformidade dos resultados. O questionário aplicado encontra-se no apêndice
B.
Escolheu-se a para a aplicação do questionário a Cidade de Campo Largo e
Curitiba, para facilitar a coleta desses dados e por que a empresa será instalada em
uma dessa cidade. Os questionários foram enviados por email para 100
destinatárias, o que ajudou na rápida mensuração dos resultados, e em uma
semana conseguiu-se 60 questionários respondidos.
As questões eram para diagnosticar a faixa etária do público, sua renda
mensal, o valor gasto na compra de lingerie, se a cliente possui algum desconforto
38
quando usa e se está satisfeito com a qualidade, o preço, serviço oferecido e

variedade do produto, assim como se gostaria de uma loja que lhe explicasse qual o
melhor modelo para seu biótipo.
Como não seria viável aplicar o questionário para toda a população feminina
das cidades, utilizou-se uma amostra de possíveis clientes. Após a coleta dos
dados, 60 questionários foram respondidos e depois tabulados em tabelas do Excel
para facilitar a interpretação dos resultados.
5.1.1.1. Apresentação e análise dos resultados
Depois de tabulados chegou-se a seguinte análise.

A análise da faixa etária da amostra demonstra que 37% das mulheres tem
idade entre 26 a 35 anos, 33% entre 15 a 25 anos, 17% entre 36 e 45 anos e 13%
acima de 46 anos, como mostra o gráfico 4.
13%
33%
15 à 25 anos
17%
26 à 35 anos
36 à 45 anos
Acima de 46 anos
37%
Gráfico 4: Idade do público alvo

Fonte: AUTOR, 2011.
Como demonstra o gráfico 5, em relação à renda mensal, 56% estão entre a

renda de um a três salários mínimos, 42% entre quatro e sete salários mínimos e
apenas 2% acima de onze salários mínimos.
39
0% 2%
Um a Três Salários Mínimos
Quatro a Sete Salários

42%
Mínimos
Oito a Onze Salários Mínimos
56%
Acima de Onze Salários

Mínimos
Gráfico 5: Renda mensal do público alvo

Fonte: AUTOR, 2011.
A frequência que o cliente costuma comprar lingerie, esta demonstrada no

gráfico 6, observando que a maioria dos clientes compram ocasionalmente, ou seja
de 3 a mais de 6 vezes no ano. Já no gráfico 7 mostra o local onde elas são
compradas, e verificou-se que a metade das pesquisadas (50%) compram em lojas
de departamentos, embora muitas responderam que compram não apenas em um
local, mas que variam. O gráfico 8 verifica-se o motivo da compra nesses locais, que
demonstrou que a qualidade do produto (29%) é o grande fator determinante para a
compra, seguido de preço (27%) e localização (24%).
0%
8%
Raramente (1 à 2 vezes no ano)

40%
Ocasionalmente (3 à 5 vezes no ano)
Sempre (6 ou mais vezes por ano)
52% Somente em datas comemorativas
Gráfico 6: Frequencia de compra do público alvo

Fonte: AUTOR, 2011.
40
1%
27%
Lojas de departamentos
Lojas especializadas
50%
Vendedoras exclusivas
Outro
22%
Gráfico 7: Local de compra do público alvo

Fonte: AUTOR, 2011.
11%
24%
Localização
Preço
29% Atendimento
Qualidade do produto
Outro
27%
9%
Gráfico 8: Motivo da compra nesses locais

Fonte: AUTOR, 2011.
41
O gráfico 9 apresenta o gasto médio com lingerie no último ano, a maioria

(75%) gasta entre R$100,00 a R$ 300,00 reais, e não houve nenhum registro de
gasto acima de R$ 600,00 reais.
0%
13% 12%
Menos de R$ 100,00 reais
Entre R$ 100,00 e R$ 300,00 reais
Entre R$ 300,00 e R$ 600,00 reais
75% Acima de R$ 600,00 reais
Gráfico 9: Gasto médio no último ano

Fonte: AUTOR, 2011.
De acordo com pesquisas realizadas pela marca Liz, onde foi constatado que
80% das mulheres utilizam-se o sutiã errado, foi feito uma pergunta sobre esse
problema, mas entre as pesquisadas apenas 22% alegou que sente esse
desconforto, como demonstra o gráfico 10. E no gráfico 11 mostra os lugares onde
este desconforto é presente, e verificou-se que ambos, lateral e bojo, (54%) é onde
o desconforto é maior.
22%
Sim
Não
78%
Gráfico 10: Desconforto com o sutiã

Fonte: AUTOR, 2011.
42
23%
Lateral
54% Bojo
Os dois
23%
Gráfico 11: Local do desconforto no sutiã

Fonte: AUTOR, 2011.
Verificou-se que 55% das mulheres quando compram o conjunto de lingerie

ficam desconfortáveis, como mostra o gráfico 12, pois necessitam de tamanhos
diferentes, ou o sutiã fica grande ou a calcinha fica pequena, por isso elas optam por
comprar individualmente.
45%
Sim
Não
55%
Gráfico 12: Conforto no conjunto de lingerie

Fonte: AUTOR, 2011.
43
A pesquisa procurou verificar se as vendedoras explicavam qual o melhor

modelo para o biótipo da cliente, como mostra o gráfico 13, e constatou que 80%
das consumidoras não são informadas de qual lingerie fica melhor para seu corpo.
20%
Sim
Não
80%
Gráfico 13: Explicação da vendedora

Fonte: AUTOR, 2011.
Também avaliou se estavam satisfeitas com o preço, qualidade, serviço

prestado e se o local apresenta variedade de produtos, como mostra os gráficos 14
ao 17, e constatou que 68% estão satisfeitas com o preço, assim como 70% das
clientes estão satisfeitas com a qualidade dos produtos oferecidos e 52% estão
satisfeitas com o serviço prestado pelas lojas. E no gráfico 17, apresenta 82% das
clientes afirmando que as lojas possuem variedade dos produtos, apenas 18%
reclamaram que as lojas não oferecem opções para as pessoas que estão acima do
peso, ou seja, sempre é o mesmo modelo e cor para elas.
44
32%
Sim
Não
68%
Gráfico 14: Satisfação com o preço dos produtos disponíveis

Fonte: AUTOR, 2011.
30%
Sim
Não
70%
Gráfico 15: Satisfação com a qualidade dos produtos disponíveis pelas lojas
Fonte: AUTOR, 2011.
45
48% Sim
52% Não
Gráfico 16: Satisfação com o serviço prestado

Fonte: AUTOR, 2011.
18%
Sim
Não
82%
Gráfico 17: Loja oferece variedade de produtos

Fonte: AUTOR, 2011.
46
E por último, a pergunta se elas gostariam de comprar lingerie em uma loja

onde possua consultoras especializadas para explicar qual o melhor modelo e
tamanho para o seu biótipo, e 97% delas responderam que sim, que gostariam de
um espaço destinado a isso.
3%
Sim
Não
97%
Gráfico 18: Gostaria de uma loja especializada

Fonte: AUTOR, 2011
Após analisar os questionários, concluiu-se que a maioria das consumidoras

estão entre a faixa etária de 15 anos a 35 anos, com uma renda mensal de um a
sete salários mínimos, que costumam a comprar lingerie de 3 a mais de 6 vezes no
ano com um gasto anual entre R$ 100,00 a R$ 300,00 reais.
O local onde costumam comprar roupas íntimas é em lojas de departamentos,
e o que leva a comprar nesse local é a qualidade do produto, seguido do preço,
localização e variedade de produtos, embora algumas clientes reclamem de haver
poucas opções para as pessoas que estão acima do peso.
E a maioria das entrevistadas reclamou que não compram o conjunto de
lingerie, pois eles ficam desproporcionais, ou a calcinha fica grande ou o sutiã fica
pequeno, ou vice versa.
Com essa pesquisa pode-se chegar à conclusão que essas mulheres
gostariam de uma loja que possui vendedoras especializadas, que explicassem qual
o melhor modelo e tamanho de lingerie para cada biótipo.
47
5.1.2 Perfil dos clientes
O perfil dos clientes para o projeto são mulheres, que valorizam a beleza, o
conforto, elegância e a sensualidade de uma peça de lingerie.
A figura 6 exemplifica, com imagens, o tipo de público que a empresa quer
atingir, ou seja, mulheres, independente do tipo de cor, raça ou credo, aquelas que
prezam a beleza, a elegância e o conforto de uma peça.
Figura 6: Cartela do público alvo

Fonte: Getty images, 2011.
5.1.3 Pesquisa para Identificação dos Concorrentes
Em Campo Largo e Curitiba os concorrentes encontrados são vários. Em

Curitiba podemos listar:
a) Lojas de departamentos:
48
 Renner;
 C&a.
b) Lojas especializadas:
 Scala sem costura;
 Seda Pura;
 Lupo;
 Jogê;
 Puket;
 Hope.
As figuras 7 á 14, demonstram as fachadas das lojas concorrentes

pesquisadas, embora muitas dessas lojas possuem outras franquias espalhadas no
Brasil inteiro, o motivo da escolha dessas é a localização, pois é próximo da cidade
de Campo Largo.
Figura 7: Fachada loja Renner

Fonte: PARK SHOPPING BARIGUI, 2011.
49
Figura 8: Fachada loja Cea

Figura 9: Fachada loja Scala

50
Figura 10: Fachada loja Seda Pura

Figura 11: Fachada loja Puket

51
Figura 12: Fachada loja Hope

Figura 13: Fachada loja Lupo

Figura 14: Fachada loja Jogê

52
A tabela 1 relata os valores dos produtos que algumas lojas concorrentes de

Curitiba vendem, as lojas listadas e pesquisadas estão localizadas no Park
Shopping Barigui e todas elas possuem franquias em outras partes da cidade.
Tabela 1: Preço dos concorrentes de Curitiba

CONJUNTO
SUTIÃ CALCINHA
LINGERIE
CONCORRENTE DIFERENCIAL
MENOR MAIOR MENOR MAIOR MENOR MAIOR
PREÇO PREÇO PREÇO PREÇO PREÇO PREÇO
Renner 19,90 29,90 6,90 19,90 26,80 49,80
Preço
Cea 19,90 39,90 7,90 12,90 27,80 52,80
Preço
Consultoras
Scala 39,90 99,90 14,90 39,90 54,80 94,80
especializadas
Consultoras
Seda Pura 30,00 100,00 20,90 58,00 57,90 150,00
especializadas
Peças
Lupo 25,50 72,50 21,50 27,90 47,00 91,80
separadas
Consultoras
Jogê 29,90 110,00 21,90 48,00 47,90 160,00
especializadas
Consultoras
Puket 39,90 59,90 10,90 19,90 49,90 69,90
especializadas
Consultoras
Hope 28,00 112,00 19,90 68,00 47,90 180,00
especializadas
Fonte: AUTOR, 2011
A pesquisa dos preços dos concorrentes de Curitiba foi feita através do

telefone, na loja e no site que algumas possuem loja virtual.
Nas lojas de departamentos encontra-se uma variedade de opções de cores e
modelos. Eles são expostos em araras onde a cliente escolhe caso não encontra o
tamanho desejado tem que encontrar uma vendedora e solicitar qual deseja. O
preço praticado por eles é atrativo ao cliente e possui a opção da cliente montar o
seu conjunto de lingerie, apesar de não possuir muitas opções de cores para os
tamanhos no GG e EG.
As lojas especializadas possuem consultoras que fazem o atendimento ao
cliente, oferecem produtos de qualidade e diversidade de cores, tecidos, com peças
mais elaboradas, embora com um custo mais elevado.
Já em Campo Largo, destacamos:
a) Lojas de departamentos:
 Spack;
53
 Laurita;
 Pernambucanas;
 Puppi.
b) Lojas especializadas:
 Lizehy;
 Água Viva;
 Ousadia;
 Rasura.
E dentre as lojas as lojas especializadas, a Lizehy e a Água Viva são as

únicas empresas de confecção em Campo Largo.
As figuras 15 á 19 mostram algumas das fachadas das lojas em Campo
Largo.
Figura 15: Fachada loja Spack

Fonte: CAMPOLARGO.TV, 2011.
54
Figura 16: Fachada loja Laurita

Figura 17: Fachada loja Pernambucana

55
Figura 18: Fachada loja Puppi

Figura 19: Fachada loja Rasura

56
A tabela 2 relata os valores dos produtos que algumas lojas concorrentes de

Campo Largo comercializam.
Tabela 2: Preço dos concorrentes Campo Largo

CONJUNTO
SUTIÃ CALCINHA
LINGERIE
CONCORRENTE DIFERENCIAL
MENOR MAIOR MENOR MAIOR MENOR MAIOR
PREÇO PREÇO PREÇO PREÇO PREÇO PREÇO
---
Spack 19,90 97,90 6,30 27,90 29,90 125,90
Laurita 19,90 89,90 7,90 29,90 39,90 109,90

---
Puppi 25,90 98,90 4,90 27,90 39,90 105,90
---
Pernambucana 19,90 25,90 7,90 25,90 39,90 49,90
Lizehy 17,50 29,90 5,90 17,90 29,90 35,90

---
Água Viva 19,90 49,90 6,30 19,90 25,90 69,90
---
Rasura 19,90 39,90 5,90 19,90 25,90 49,90
---
Fonte: AUTOR, 2011
A maioria dos concorrentes de Campo Largo são lojas de departamentos,

possuem vendedoras, mas não explicam qual o melhor modelo para seu biótipo.
Comercializam várias marcas com faixa de preço entre R$ 6,00 à R$ 98,00. Os
conjuntos não podem ser vendidos separados, mas possuem uma variedade de
peças avulsas que podem ser montados de acordo com o gosto.
Para a opção de lojas especializadas, possuem vendedoras, mas não
prestam consultoria, oferecem uma variedade de produtos e preços atrativos em
torno de R$ 5,90 à R$ 49,90.
Por serem empresas de pequeno e médio porte não existem informações
sobre a participação individual destes no mercado, dificultando a mensuração da
participação de cada concorrente.
5.1.4 Pesquisa para Identificação dos Fornecedores
A maioria dos fornecedores de artigos para lingerie está localizada no Bairro

Boqueirão, na cidade de Curitiba, como mostra o mapa 1.
57
Mapa 1: Localização lojas bairro boqueirão

Fonte: Google maps, 2011.
A Rua Dr. Bley Zorning, é uma rua extensa e só existem lojas de tecidos e
aviamentos, apenas 3 lojas se destacaram por serem especializadas em artigos
para lingerie:
 Koli Malhas;
 Degratex;
 Dricor.
Através do site de pesquisa Google, apareceu uma página com o nome Portal
das Malharias (http://www.ruadasmalharias.com.br) e através dele foi possível
encontrar diversas lojas, e algumas foram escolhidas para serem as fornecedoras
dos materiais para a confecção de lingeries.
5.1.4.1 Fornecedores
Depois de analisado, conseguiu 3 opções de fornecedores dos artigos para a

confecção das peças de lingerie listados a seguir. Para efetuar a compra do
58
material, basta chegar à loja, escolher os produtos necessários para a fabricação da

peça e efetuar o pagamento, podendo ser feito á vista, no dinheiro ou cartão de
débito, ou parcelado em até 3 vezes nos cartões de crédito visa, master card e
hipercard, ou parcelado no cheque em até 4 vezes.
Os fornecedores vendem tanto no atacado como no varejo, para preço no
atacado deve no mínimo comprar 5 peças do mesmo produto, conseguindo um valor
diferenciado.
1. Koli Malhas
Endereço: Rua Dr. Bley Zorning, 8580, Boqueirão, Curitiba - PR

Telefone: (41) 3286-6639
E-mail: kolimalhas@ruadasmalharias.com.br
Produtos:
 lycra;
 micro fibra;
 malhas;
 cotton;
 suplex;
 bojos;
 elásticos.
A figura 20 mostra a fachada da loja Kolimalhas, e as figuras 21 e 22 à parte

interna da loja.
59
Figura 20: Fachada loja Kolimalhas

Fonte: RUA DAS MALHARIAS, 2011.
Figura 21: Interior loja Kolimalhas

60
Figura 22: Interior loja Kolimalhas

2. Dricor Aviamentos
Endereço: Rua Dr. Bley Zorning, 1241, Boqueirão, Curitiba - PR

Telefone: (41) 3015-1006
Site: www.dricor.com.br
E-mail: vendas@dricor.com.br
Produtos:
 aviamentos: agulhas, alfinetes, botões, dedais, elásticos, entretelas,
linhas de costura, linhas de overlock, linhas de máquina reta, rendas,
velcros, viés, etc.;
 acessórios: bobinas, cadarços, carretilhas, cordões, correias para
máquinas, esquadros, estojos, franzidores, giz de costura, imãs,
lâmpadas para máquinas, lupas para bordado, placas para enrolar
meadas, rodízios, réguas, zíper, etc.;
61
 artesanatos: barbantes, cola quente, fio de pipa, livros, revistas,

tecidos, telas para tapeçaria, tintas, etc.
 bordados: bordado inglês, bastidores, fios para bordar, fitas, linhas de
bordado para máquina, material para bordar-bebê, material para
bordar-cozinha, telas para bordados, telas para tapeçaria, toalhas de
banho, toalhas de mesa, etc.
 tricô e crochê: agulhas para crochê, agulhas para tricô, cartelas, fios
para crochê, fios para tricô, lãs, revistas, etc.
 serviços prestados pela loja:
o fabrica etiquetas de composição, como exemplo de modelo,
segue a figura 25.
o resinadas e tecido não tecido (TNT).
Figura 23: Fachada loja Dricor

62
Figura 24: Interior loja Dricor

Figura 25: Modelo etiqueta loja Dricor

63
3. Degratex
Endereço - R. Dr. Bley Zorning, 1240, Loja 1, Boqueirão, Curitiba - PR

Telefone - (41) 3287-5547.
Site - http://www.degratex.com.br/
E-mail - degratex@onda.com.br
Produtos:
 lycra;
 micro fibra;
 malhas;
 cotton;
 suplex;
 renda;
 bojos;
 elásticos;
 aviamentos para lingerie em geral.
Figura 26: Fachada loja Degratex

64
Figura 27: Interior loja Degratex

Caso algum desses fornecedores não possuir a matéria prima, existem outras
opções de lojas que vendem tecidos e aviamentos para a confecção das peças. E
por estarem próximo a cidade de Campo Largo a compra e entrega desse material é
feita no mesmo dia.
5.1.5 Produto
O produto que será confeccionado pela empresa são calcinhas e sutiãs, onde
a cliente pode mudar os tamanhos dos conjuntos de lingerie, e usufruindo de um
atendimento diferenciado, onde é informado qual o melhor modelo de lingerie para
seu biótipo, além da cliente poder solicitar uma visita da consultora a sua casa,
fazendo um agendamento prévio.
A empresa confeccionará três padrões de acabamento:
 modelo de acabamento básico – são modelos confeccionados com

materiais (tecidos e aviamentos) mais básicos;
65
 modelo de acabamento médio – são modelos confeccionados com

materiais com cores e tecidos estampados;
 modelo de acabamento luxo – são lingeries mais requintadas, com
bordados, rendas com um valor maior.
E cinco linhas de produtos:
 básica – uma linha que agrada mulheres jovens que prezam pelo
conforto e praticidade;
 casual – dedicada a mulheres básicas, mas glamorosas, que gostam
de peças estruturadas;
 divertida – detalhes diferenciados como fitas, laços coloridos, flores,
etc.;
 encanto – composta por uma peça ou uma estampa com vários
padrões, ou cores em comuns, com detalhes;
 sensual – é destinada a mulheres que desejam estar impecáveis em
momentos ou datas especiais.
E dentro deles irá oferecer opções de modelos de calcinhas, como

exemplifica as figuras 28 a 31:
 fio dental;
 asa delta;
 sunkini;
 caleçon.
E modelos de sutiã como exemplificam as figuras 32 a 34:
 meia taça;
 tomara que caia:
 nadador.
66
Figura 28: Calcinha fio dental

Fonte: AUTOR, 2011.
Figura 29: Calcinha asa delta

Fonte: AUTOR, 2011.
67
Figura 30: Calcinha sunkini

Fonte: AUTOR, 2011.
Figura 31: Calcinha caleçon

Fonte: AUTOR, 2011.
68
Figura 32: Sutiã meia taça

Fonte: AUTOR, 2011.
Figura 33: Sutiã tomara que caia

Fonte: AUTOR, 2011.
69
Figura 34: Sutiã nadador

Fonte: AUTOR, 2011.
O quadro 4, demonstra os tipos de bojos utilizados para a confecção dos

modelos de sutiã que serão confeccionados pela empresa.
MODELO DE BOJOS UTILIZADOS

FRENTE COSTA
Bojo em
espuma de
poliuretano
Liso com
Alça
(Modelle)
Bojo em
espuma de
poliuretano
com Push-
up com
Alça
(Modelle)
Bojo em
espuma de
poliuretano
Liso ½ taça
(Modelle)
Quadro 4: Modelos de bojos

Fonte: BOJOS MODELLE, 2011.
70
E para as noivas será apresentado um Kit Chá de Lingerie, onde a noiva pode
fazer a lista dos produtos que quer ganhar. Esse kit contém 25 convites, 25 cartões
de agradecimento, um guia de brincadeiras para o dia do evento, mas esse kit pode
ser alterado pela noiva, podendo escolher o número de convites e cartão de
agradecimento, as lembrançinhas e os castigos, no valor de R$ 50,00. As figuras 35
á 39 exemplificam os modelos de convites, cartão de agradecimento, guia de
brincadeiras e opções de lembrançinhas para o chá de lingerie.
Figura 35: Modelo de convite chá de lingerie fechado

Fonte: AUTOR (2011).
71
Figura 36: Modelo de convite chá de lingerie aberto

Figura 37: Cartão de agradecimento

72
Cha de
lingerie
10.12.2011
Figura 38: Guia de brincadeiras chá de lingerie

Figura 39: Lembrancinha chá de lingerie

73
5.1.5.1 Desenvolvimento de produto
Para desenvolver uma coleção é preciso todo um processo de criação, quais

cores serão utilizadas, formas e modelagem, qual tipo de tecido utilizado,
aviamentos, até como será feito a visualização dessa coleção, tags, etiquetas,
catálogos, desfiles. Segundo Rigueiral, C. e Rigueiral, F. (2002), “o gosto é algo
muito pessoal e depende do ambiente onde fomos criados, da nossa cultura e do
nosso nível de percepção”, ou seja, o que para um é bonito o outro pode achar feio,
e vice e versa. A moda é algo que está em constante transformação, o que hoje é
seguido pela moda amanhã pode não ser. Por isso a pessoa responsável pela
criação deve se manter bem atualizada para detectar esses tipos de transformações
ocorridas.
Para a criação de uma coleção de roupas deve-se observar o conjunto todo e
não apenas uma única peça, pois ela precisa ter uma simetria.
A pesquisa pode ser realizada em vários tipos de consultas, são diversas as
opções, como: livrarias, exposições, bibliotecas, revistas, internet, etc. essas opções
irá fazer aflorar as ideias para criar peças diferentes e não apenas copiar as já
existentes.
5.1.5.2 Modelagem
As modelagens utilizadas na confecção das peças de lingerie já existem,

podendo ser feito modificações na peça. Esses moldes foram adquiridos através do
curso de lingerie da Magic-tec. É uma empresa responsável pela realização do curso
que ensina a confeccionar lingerie usando uma máquina simples. E esta mesma
empresa vende a preço de atacado todo o material necessário para a confecção da
peça.
Moldes utilizados pela empresa na confecção das calcinhas:
 calcinha asa delta;

 calcinha fio dental;
74
 calcinha sunkini;
 calcinha caleçon.
Moldes utilizados pela empresa na confecção dos sutiãs:
 sutiã tomara que caia;

 sutiã meia taça;
 sutiã nadador.
Os modelos são traçados sobre um papel com gramatura de 180 g/m²,

facilitando o manuseio e o corte nos tecidos.
5.1.5.3 Cores
A cartela de cores deve possuir todas as cores empregadas na coleção. O

número de cores varia de coleção para coleção, mas de 8 a 9 cores são o suficiente
para compor a cartela (TREPTOW, 2003).
As cores irão variar de coleção para coleção, embora as opções se tornem
limitadas devido aos fabricantes de tecidos, que por sua vez dividem em cores
tradicionais e cores que são tendências ditadas pelo mundo da moda.
A figura 40 demonstra às opções da cartela de cores do tecido lycra, a figura
41 demonstra a cartela de cores de tecido micro fibra e a figura 42 demonstra a
cartela de cores do tecido algodão.
Figura 40: Modelo de cartela de cores do tecido lycra

Fonte: DEGRATEX (2011).
75
Figura 41: Modelo de cartela de cores do tecido micro fibra

Figura 42: Modelo de cartela de cores do tecido algodão

5.1.5.4 Tecidos
O tecido é a ferramenta principal para uma coleção, por isso é de suma

importância que se conheça as características deles (TREPTOW, 2003). Os tecidos
utilizados para a confecção das peças serão na maioria malhas, o motivo dessa
escolha é o fato de possuírem elasticidade, tornando-a confortável ao se vestir.
76
Após escolhido os tecidos, é preciso fazer uma cartela de amostras, como

mostra o quadro 5, onde devem ser anotadas informações úteis sobre o tecido e
colado um pequeno pedaço, como exemplifica a figura 43, para que seja possível
sentir o toque e o caimento do tecido.
CARTELA DE TECIDOS
Nome ou Referência:
Fabricante:
Composição:
COLAR AMOSTRA DE TECIDO Largura:
Gramatura:
Rendimento:
Quadro 5: Cartela de tecido
Fonte: DORIS TREPTOW, 2003.
Os tecidos para a confecção das peças serão os seguintes:
 microfibra;
 malha;
 renda;
 algodão (que será utilizado para fazer o fundo da calcinha).
Figura 43: Exemplo de amostra de renda

Fonte: DEGRATEX, 2011.
77
5.1.5.5 Aviamentos
Segundo TREPTOW (2003) “aviamentos são os materiais para a confecção

de uma roupa além do tecido base”, ou seja, é algo a mais na peça.
Os aviamentos devem ser catalogados e possuir uma identificação interna da
empresa, pois é uma forma simplificada de visualização, como demonstra o quadro
6.
CARTELA DE AVIAMENTOS
Descrição:
Referência:
COLAR AMOSTRA DE AVIAMENTO Fornecedor:
Cores:
Metragem por peça:
Quadro 6: Cartela de aviamentos
Fonte: DORIS TREPTOW, 2003.
5.1.5.6 Ficha Técnica
A ficha técnica é um documento que contem informações de determinada

peça de roupa de uma coleção, e é com ela que consegue calcular o custo assim
como a compra de matéria prima (RIGUEIRAL, C., RIGUEIRAL, F., 2002).
O modelo de ficha técnica varia de uma empresa para outra, mas existem
campos que são indispensáveis para serem preenchidos, como os dados de
identificação, insumos diretos e indiretos, dados de elementos decorativos e mão de
obra (TREPTOW, 2003).
O modelo de ficha técnica utilizada pela empresa está demonstrada no
quadro 7.
78
FICHA TÉCNICA
COLEÇÃO:
PEÇA: COR:
REFERÊNCIA: TAMANHO: DATA: __.__.____
Molde nº: Este molde é composto por __ peças
FRENTE COSTA
TECIDO
TECIDO CÓDIGO FORNEC. LARGURA RENDIM. PREÇO CONSUMO TOTAL
TOTAL TECIDO
AVIAMENTOS
TIPO NOME CÓDIGO FORNEC. LARGURA PREÇO CONSUMO TOTAL
TOTAL AVIAMENTO
MÃO DE OBRA COSTURA

SETOR R$ PEÇA
Corte
Costura
Acabamento
TOTAL
TOTAL PEÇA
Quadro 7: Modelo de ficha técnica

Fonte: AUTOR, 2011
79
5.1.5.7 Etiquetas e Embalagens
As etiquetas além de conter informações, de como lavar e conservar a peça,

ela apresenta o produto (COLOMBO, 2004). Segundo RIGUEIRAL, C., RIGUEIRAL,
F. (2002) “Os tags podem ser pendurados ou aplicados nas peças e são uma forma
de destacar uma marca”.
Segundo a Cartilha Têxtil elaborada pelo Instituto de Pesos e Medidas do
Estado de São Paulo (IPEM-SP) em fevereiro de 2010, todo produto têxtil deve
obrigatoriamente apresentar cinco categorias de informações ao consumidor, como
descreve o quadro 8.
Quadro 8: Categoria de informações ao consumidor

Fonte: CARTILHA TÊXTIL IPEM-SP, 2010.
Deve-se cuidar quanto à construção da etiqueta de composição, pois ela

muitas vezes é ignorada pela maioria das pessoas no momento da lavagem da
peça. O motivo para ser esquecida é o fato de não saber qual o significado dos
símbolos que aparecem nessas etiquetas. Mas essa informação é importante por
que os tecidos possuem composições diferentes, como o caso da renda, que requer
uma lavagem especial, assim garantindo uma duração maior da peça e assim como
uma boa aparência.
80
Na figura 44, os símbolos dos processos de tratamento e cuidados para a

conservação da peça que são obrigatórios nas etiquetas, e devem informar sobre os
seguintes processos:
 lavagem;
 alvejamento;
 secagem;
 passadoria;
 limpeza a seco.
Figura 44: Simbologia utilizada nas etiquetas

Fonte: LAVANDERIA PERIM, 2011.
As embalagens têm a função de proteger a peça para que não se estrague ou

suje. Em muitas lojas as peças (calçinhas e sutiãs) estão expostas em araras, onde
os clientes podem pegar, ficando sujeita a pegarem pó, a sujarem, etc., ou as
lingeries são embaladas em plásticos transparentes.
O modelo de etiqueta, tags e embalagem que pode ser utilizada pela empresa
são demonstradas nas figuras 45 a 51.
81
MOCELIN
CONFECÇÃO ME
CNPJ: 01.001.001/0001-01
PRODUZIDO NO BRASIL
92% Algodão
8% Elastano
M
Figura 45: Etiqueta de composição
Fonte: AUTOR, 2011.
Figura 46: Tag

Fonte: AUTOR, 2011.
82
FIGURA 47: Embalagem para calcinha

Fonte: AUTOR, 2011.
Figura 48: Embalagem para sutiã

Fonte: AUTOR, 2011.
Figura 49: Embalagem para conjunto de lingerie

Fonte: AUTOR, 2011.
83
Figura 50: Sacola

Fonte: AUTOR, 2011.
Figura 51: Embalagem para presente

Fonte: AUTOR, 2011.
84
5.1.6 Preço
O preço de venda é algo primordial em relação à disputa entre empresas de

qualquer setor. Para calcular esse custo, abrange todas as despesas que o produto
teve, incluindo custos variáveis como: matéria prima, embalagem, mão de obra,
assim como os custos fixos: aluguel, maquinário, seguros, etc. (TREPTOW, 2003).
O quadro 9, faz uma relação dos custos variáveis, do custo fixo e da
lucratividade.
DESPESAS VARIÁVEIS DESPESAS FIXAS LUCRATIVIDADE

Despesas relativas á Despesas com Ganho em relação às
comercialização Administração vendas
Proporcionais as vendas Independem das vendas Mercado competitivo
Influenciam diretamente Determinantes nos
Financiar giro e expansão
nas margens de ganho resultados
Controle rígido e Decorrente do volume
Comissões
constante vendido
Devem ser adequadas às
Imposto sobre vendas
necessidades da empresa
Quadro 9: Relação entre custo variável, custo fixo e lucratividade
Fonte: SEBRAE, 2011.
O preço de venda é aquele que paga todos os custos e as despesas, e ainda

sobra, o qual é chamado de lucro. Sua estrutura é a seguinte:
 preço de venda;
 custo do produto/mercadoria/serviço;
 despesas variáveis;
 despesas fixas;
 margem de lucro.
O preço de venda proposto pela empresa é baseado no preço dos

concorrentes. E para as opções de pagamento que a confecção irá disponibilizar:
 à vista;
 cartão de débito;
85
 cartão de crédito.
E possibilitará o parcelamento da compra em até 3 vezes apenas no cartão
de crédito, com parcela mínima de R$ 50,00.
5.1.6.1 Custo de um produto
Depois de preenchida a ficha técnica, se faz a contabilização da peça

confeccionada. Os campos da ficha técnica que farão o custo do produto estão
descritos na tabela 3, 4 e 5.
Tabela 3: Custo tecido

CUSTO TECIDO
Tecido Fornec. Cores Larg. Rendim. Preço ICMS Prazo Consumo
(m) (m/kg) (%) (dd) (kg)
TOTAL
Fonte: RIGUEIRAL, 2002.
Para calcular o custo do tecido primeiramente deve-se riscar e cortar na

modelagem da peças que será costurada, depois de feito o corte utiliza-se uma
balança para pesar o tecido. Sabendo o peso que corresponde à peça do tecido
basta fazer a multiplicação entre o peso e o valor do tecido, encontrando assim o
custo do tecido.
Tabela 4: Custo aviamentos

CUSTO AVIAMENTOS
Aviamentos Código Fornecedor R$/Unid. Consumo R$/Peça
TOTAL
Tabela 5: Custo mão de obra de costura

CUSTO MÃO DE OBRA DE COSTURA
Costura/ Acabamento R$/Peça
Corte
86
CUSTO MÃO DE OBRA DE COSTURA

Costura
Revisão/Acabamento
TOTAL
Para o cálculo do custo de mão de obra de cada peça, foi estipulado um

salário base para o setor de costura, no caso será o de R$ 1.000,00. Depois foi
divido pelo número de dias trabalhados no mês, que equivalem há 22 dias, e
novamente dividido pelas horas trabalhadas no dia, no caso 8 horas, e depois
dividido por 60 minutos.
R$ 1.000,00 = R$ 45,45 por dia

22 dias
R$ 45,45 = R$ 5,68 por hora

8 horas
R$ 5,68 = R$ 0,09 por min.

60 min.
Com base no Tempo Padrão de costura da peça calcinha e sutiã de Mendes

(2007) onde:
 para a costura da calcinha leva em média de 5,68 minutos;

 para a costura do sutiã leva em média 8,23 minutos.
Estipulado um Tempo Padrão para o cálculo da mão de obra no valor de 9

minutos para o sutiã e 6 minutos para a calcinha, ficando com esses valores sem os
encargos sociais:
 9 minutos x R$ 0,09 = R$ 0,81 cada peça de sutiã confeccionado

 6 minutos x R$ 0,09 = R$0,54 cada peça de calcinha confeccionada
E somando os encargos pertinentes ao salário:

87
Alimentação R$ 12,00 x 22 dias = R$ 264,00 – 20% = 211,20

Transporte R$ 2,50 x 2 x 22dias = R$110,00 – 6% = 103,40
FGTS 1.000,00 – 8% = 80,00
Totalizando R$ 394,60 mensal
Segue o mesmo procedimento para conseguir o valor de cada peça

confeccionada:
R$ 394,60 = R$ 17,94 por dia

22 dias
R$ 17,94 = R$ 2,24 por hora

8 horas
R$ 2,24 = R$ 0,04 por min.

60 min.
Chega-se ao seguinte valor de custo de mão de obra do produto por cada

etapa de trabalho:
 9 minutos x (R$ 0,09 + R$ 0,04) = R$ 1,17

 6 minutos x (R$ 0,09 + R$ 0,04) = R$ 0,78
Como o processo de confecção da calcinha possui 3 processos, corte,

costura e acabamento, multiplica-se o custo por 3, chegando-se ao valor:
 9 minutos x (R$ 0,09 + R$ 0,04) x 3 = R$ 3,51

 6 minutos x (R$ 0,09 + R$ 0,04) x 3 = R$ 2,34
88
5.1.7 Promoção
Para o lançamento da marca será feito uma recepção, em local a ser definido,
com um desfile de lingeries para as clientes convidadas, e juntamente será
explicada a maneira correta de como utilizar a lingerie.
Para a promoção da marca e da indústria de confecção será adotado o
anúncio em rádio e jornal da cidade de Campo Largo, assim como desfiles em
eventos sociais da cidade, como o Miss Campo Largo, e stands em feiras que
acontecem na cidade, como a Feira da Mulher e da Louça, e em feiras de noivas
que acontecem em Curitiba.
E através do cadastro efetuado na loja, as clientes receberão no dia do seu
aniversário, um cartão felicitando-as pela data e a convidando-a para ir à loja que lhe
será concedido um desconto especial.
E outra forma de conquistar clientes é através do kit lingerie, toda a papelaria
é feita artesanalmente, uma forma de demonstrar o carinho e a exclusiva atenção
que as consumidoras possuem, e a lembrança do chá de lingerie que a empresa
fornece para as convidadas é uma calcinha em algodão, modelo básico, uma forma
encontrada de elas experimentarem e gostarem de usar a marca.
5.1.8 Praça
O lugar onde ficará instalada a confecção será um dos cômodos da residência

da proprietária. É uma sala de alvenaria, em cor branca, bem ventilada, onde a
cliente ficará acomodada e poderá escolher seu produto.
E após adquirir experiência no negócio à empresa irá se deslocar para um
local maior, ainda não definido.
Além de possibilitar, após agendamento prévio, atendimento com hora
marcada e a solicitação de atendimento a domicílio, não cobrando taxa de
deslocamento, uma vez que a intenção é fazer com que ela se fidelize a marca. Para
o atendimento em domicílio o meio de transporte utilizado será o carro da
proprietária ou ônibus, a escolha de qual o melhor meio de locomoção dependerá se
o local possuir linha de ônibus.
89
5.1.9 Marca e Logotipo
A marca escolhida para dar nome à empresa é Filomena, em homenagem a

mãe da proprietária.
A fonte utilizada para a escrita do nome da confecção é jheri curls, com
tamanho da fonte para a palavra Filomena 48, e para a palavra personal lingerie no
tamanho de 18. E a cor utilizada é devido a harmonia entre elas. O significado da cor
marrom, segundo FURLAN (2005) ela transmite segurança e confiança para as
pessoas, e o rosa, é a cor do romance. Já o laço quer transmitir a delicadeza e o
laço de amizade entre cliente e empresa.
A figura 52 mostra a logomarca da confecção.
filOmena
personal lingerie
Figura 52: Logomarca

Fonte: AUTOR, 2011.
5.1.10 Localização do negócio
O lugar onde ficará instalada a confecção será um dos cômodos da residência

da proprietária, localizado no Bairro Ouro Verde, na cidade de Campo Largo.
Um bairro que fica a cerca de minutos da área central da cidade, sendo uma
opção tranquila para as clientes, conseguindo vaga de estacionamento fácil e sem
pagar por ele.
O mapa 2 demonstra a localização do bairro, na rua Constantino Marochi.
90
Mapa 2: Localização do negócio

Fonte: GOOGLE MAPS, 2011.
5.1.11 Procedimento no Pós Venda
As clientes serão cadastradas, criando assim um banco de dados onde é

possível ter informações ao seu respeito, e em datas comemorativas enviar, via
email ou mala direta, promoções da loja, assim como cartão desejando feliz
aniversário.
Através deste cadastro será possível consultar as compras efetuadas por esta
cliente, sendo de fácil acesso buscar informações a respeito de eventuais defeitos
que apresente a peça no período de garantia.
O aplicativo usado para gerenciamento das vendas e cadastros dos produtos
é o Vendas Manager, desenvolvido pela empresa Biomanager, o quadro 10 mostra
as funcionalidades da versão completa do sistema.
OPÇÃO FUNCIONALIDADE
opção de compra por fornecedor;
MÓDULO
histórico de compras por fornecedor;
ESTOQUE
cadastro de produtos;
91
quantidade em estoque;
preço de compra e preço de venda;
cadastro do código de barras do produto;
localização do produto por nome ou cód. de barras.
opção de venda a prazo;
opção de venda por caixa aberto;
lista de compras do cliente;
consulta de preços dos produtos;
código de barras;
cálculo dos valores unitário e total por produto;
MÓDULO VENDA cálculo do valor total da compra;
cálculo do troco a ser entregue ao cliente;
cadastro dos dados da empresa;
atualização automática nas quantidades dos produtos do
estoque depois de efetuada a venda;
cancelamento de itens na venda;
cancelamento da venda.
MÓDULO DE BACK o sistema efetua o back up dos dados para segurança na
UP sua utilização.
CÓDIGO DE impressão e geração de código de barras para serem
BARRAS colados nos produtos.
contas a pagar;
contas a receber;
contas pagas;
contas recebidas;
FINANCEIRO
histórico financeiro;
extrato de movimentação financeira;
retirada de vales pelos funcionários;
pagamento de vales.
cadastro de funcionários e revendedores;
cadastro de cabeçalho e rodapé da impressão do recibo de
CADASTROS
venda;
escolha da moeda que irá trabalhar no sistema.
relatório de vendas a vista;
relatório de compras por revendedor
RELATÓRIOS relatório de compras por cliente;
relatório de produtos abaixo da quantidade mínima;
informações de estoque (inventário).
opção de vendas a prazo no módulo de vendas;
montagem de número de parcelas com os valores a serem
pagos;
relatório de vendas a prazo com detalhamento de parcelas
VENDAS A PRAZO
a receber e recebidas;
organizar por ordem de data de pagamentos;
organizar por ordem de data de recebimentos;
organizar por ordem de nomes dos clientes;
FORNECEDORES / cadastro de fornecedores;
REPOSIÇÃO DE módulo de compras de mercadorias para reposição do
92
ESTOQUE estoque;
histórico de compras dos produtos;
histórico de compras por fornecedor;
link com fornecedores;
inserção de novos produtos por este módulo.
ativação e desativação do módulo caixa (com senha de
acesso);
CONTROLE DE
abertura de caixa com valor inicial;
CAIXA
retiradas e reposições do caixa;
fechamento de caixa com total acumulado em vendas e
total em caixa.
recursos para conexões em rede. basta instalar os pontos
REDE de rede do sistema pelo botão 'instalar ponto de rede' e
configurar o caminho de rede do servidor do sistema.
suporte 24 horas por e-mail e das 10:00 as 17:00 hrs (seg a
SUPORTE
sex) por telefone.
Quadro 10 – Funcionalidade do sistema Vendas Manager
Fonte: BIOMANAGER, 2011.
93
5.2 PLANO OPERACIONAL
Neste capítulo são abordadas as etapas de construção da peça, assim como

a necessidade de pessoal para o funcionamento da empresa. Aborda o layout
adequado para o início da empresa.
5.2.1 Layout
Em fase inicial a empresa irá funcionar na residência da proprietária, deixando

um espaço reservado a produção e outro para a comercialização peças. O terreno é
próprio, não necessitando o pagamento de aluguel, pagará apenas uma
porcentagem de luz, água e o imposto sobre a propriedade predial e territorial
urbana (IPTU).
A instalação utilizada para a área de produção é uma garagem de alvenaria,
com uma área de 25,2 m², sendo bem ventilada e espaçosa, como mostra a figura
53.
Figura 53: Layout produção

Fonte: FLOOR PLANNER, 2010.
Para a área de vendas e criação das peças, o cômodo utilizado é uma sala de
alvenaria com uma área de 10 m², em cor clara sendo agradável aos clientes, com
94
ventilação, provador amplo, e possui banheiro próximo, caso a cliente necessite. A

figura 54 demonstra esse espaço destinado à área de vendas e da criação das
peças, e a figura 55 mostra onde ficarão as duas áreas da empresa.
Figura 54: Layout venda e criação

Figura 55: Layout inicial

95
5.2.2 Capacidade de Produção
Para início de operação, será utilizada apenas uma pessoa, que é a

proprietária da empresa, que ficará com a função da criação e confecção das peças
e uma pessoa que será contratada para a área de venda. O motivo de possuir
poucos funcionários é o de adquirir experiência no negócio e obter capital para fazer
investimento na empresa e contratar mais funcionários.
O horário de funcionamento da empresa será de segunda a sexta feira, das
08h30min até as 18 h com intervalo de almoço das 12h às 13 h.
Segundo Mendes (2007), a partir da sequência operacional da confecção da
peça que é definido qual o tipo de maquinário que precisa, qual será a operação
executada, o tempo padrão de cada operação, e depois disso estabelece a meta dia.
O quadro 11 e 12 demonstra a sequência operacional de cada peça e seu tempo
padrão de confecção.
SEQUÊNCIA OPERACIONAL DE MONTAGEM DA PEÇA SUTIÃ

OPERAÇÕES MÁQUINAS TEMPO PADRÃO
Pregar reseda na base Galoneira plana 0.300
Rebater base pregando as
Zig-zag 0.480
alças
Costurar alças Zig-zag 0.330
Pregar renda na microfibra do
Zig-zag 0.660
bojo
Pregar fita na emenda do bojo Reta automática 0.330
Pregar microfibra no bojo Overlock 0.330
Refilar bojo Refiladeira 0.500
Pregar bojo na base Reta automática 0.750
Pregar viés no bojo Reta com duas agulhas 0.660
Pregar elástico na lateral Galoneira plana 0.500
Rebater elástico na lateral Zig-zag 1.000
Prender fita no elástico Zig-zag 0.330
Pregar fecho Zig-zag 0.760
Prender alça Zig-zag 0.300
Travetar alça e meio com laço Travete 1.000
TEMPO TOTAL DA PEÇA 8.23

Quadro 11: Sequência operacional de montagem da peça sutiã
Fonte: MENDES, 2007.
SEQUÊNCIA OPERACIONAL DE MONTAGEM DA PEÇA CALCINHA

OPERAÇÕES MÁQUINAS TEMPO PADRÃO
Emendar a renda na microfibra
Reta automática 0.300
na frente
Pregar fita na frente da emenda Reta automática 0.330
Emendar frente com fundo Overlock 0.800
96
SEQUÊNCIA OPERACIONAL DE MONTAGEM DA PEÇA CALCINHA

Emendar o fundo com as
Overlock 0.800
costas
Overlock lateral Overlock 0.500
Passar viés nas pernas Galoneira 0.550
Fechar a primeira lateral Overlock 0.560
Pregar viés na cintura com
Galoneira 0.680
etiqueta
Fechar segunda lateral Overlock 0.560
Pregar laço na parte da frente Zig-zag 0.300
Travetar laterais Travetar 0.300
TEMPO TOTAL DA PEÇA 5.680

Quadro 12: Sequência operacional de montagem da peça calcinha
Fonte: MENDES, 2007.
Os cinco quadros a seguir demonstram as linhas que a empresa irá

confeccionar, e a capacidade produtiva de cada linha. O quadro 13 mostra o
acabamento básico da linha básica de calcinhas e sutiãs. Essa linha irá confeccionar
calcinha asa delta nos cinco tamanhos, pequeno ao extragrande (P ao EG) nas
cores pretas, brancas e nude, totalizando 15 peças ao dia. Os sutiãs dessa linha
será o modelo meia taça e o nadador, também com a grade de cinco tamanhos e
nas 3 cores. O sutiã meia taça produzido com o modelo de bojo meia taça e o
nadador com o modelo de bojo liso.
O quadro 14 demonstra a linha casual do acabamento básico, essa linha
possui a grade de tamanhos do P ao EG, nas três cores, preta, branca e nude. O
tipo de calcinha produzido é o modelo sunkini, com uma produção de 15 peças dia,
e os tipos de sutiã confeccionados são os modelos meia taça, nadador e o modelo
tomara que caia, com uma produção de 15 peças/dia cada modelo, totalizando 45
peças dia. Apenas os modelos que utilizam o bojo push-up, são os tamanhos P ao
G, para o tamanho GG e o EG é utilizado o modelo de bojo meia taça.
Os quadros 15 e 16 demonstram o acabamento médio. O quadro 15 a linha
divertida e o 16 a linha encanto. Ambos iram confeccionar toda a grade de
tamanhos, P ao EG, e com apenas uma opção de tecido para cada linha. A linha
divertida com a opção de tecido estampado, com modelo de calcinha sunkini e
modelo de sutiã meia taça, a linha encanto com a opção de tecido floral, como
modelo de calcinha asa delta e o modelo de sutiã meia taça, e apenas os modelos
com tamanho GG e EG na opção de bojo meia taça os outros com o modelo push-
up.
97
O quadro 17 demonstra a linha sensual do acabamento luxo. Nessa linha

serão confeccionados os modelos de calcinha fio dental e caleçon.
Apenas o modelo caleçon será feito nos cinco tamanhos da grade, com a
opção de duas cores, preto e bordô, totalizando uma produção de 10 peças dia. E o
modelo de calcinha fio dental, será confeccionada do tamanho P ao G, nas cores
preto e bordô, com uma produção de 6 peças dia. As opções de sutiã nessa linha é
o modelo de meia taça e tomara que caia. O modelo tomara que caia só será
confeccionado até o tamanho G, pois devido ao tamanho do seio ficará
desconfortável, com a sensação de cair, na cor preta e bordô. A produção de
modelo de sutiã totalizará 6 peças dia, e o modelo de meia taça 10 peças dia,
também confeccionado na cor preta e bordô.
Como a empresa contará apenas uma costureira, será estipulado uma
produção de 50 peças dia, sendo 25 sutiã e 25 calcinhas. E as linhas de produção
será alternada, um dia será confeccionado a linha básica, no outro a linha casual, e
assim sucessivamente.
98
ACABAMENTO: Básico
LINHA: Básica
TOTAL
TAMANHO CORES
PEÇA
P M G GG EG Preto Branco Nude
CALCINHA
Asa delta • • • • • • • • 15
BOJO
SUTIÃ ½ taça Liso
Meia taça • • • • • •
Nadador • • • • • • • • • 15
Quadro 13: Capacidade produtiva da linha básica

Fonte: AUTOR, 2011
ACABAMENTO: Básico
LINHA: Casual
TOTAL
TAMANHO CORES
PEÇA
P M G GG EG Preto Branco Nude
CALCINHA
Sunkini • • • • • • • • 15
BOJO
SUTIÃ ½ taça Push- up
Meia taça • • • • • • • • • 15
Nadador •* •* •* • • • •* • • • 15
Tomara que caia • • • • • • • • • 15
Quadro 14: Capacidade produtiva da linha casual

Fonte: AUTOR, 2011
99
ACABAMENTO: Médio
LINHA: Divertida
TOTAL
TAMANHO CORES
PEÇA
P M G GG EG Estampado
CALCINHA
Sunkini • • • • • • 5
BOJO
SUTIÃ Push- up Meia taça
Meia taça • • • •* •* • •* • 5
Quadro 15: Capacidade produtiva da linha divertida

Fonte: AUTOR, 2011
ACABAMENTO: Médio
LINHA: Encanto
TOTAL
TAMANHO CORES
PEÇA
P M G GG EG Floral
CALCINHA
Asa delta • • • • • • 5
BOJO
SUTIÃ Push- up Meia taça
Meia taça • • • •* •* • •* • 5
Quadro 16: Capacidade produtiva da linha encanto

Fonte: AUTOR, 2011
100
ACABAMENTO: Luxo
LINHA: Sensual
TOTAL
TAMANHO CORES
PEÇA
P M G GG EG Preto Bordô
CALCINHA
Fio dental • • • • • 6
Caleçon • • • • • • • 10
BOJO
SUTIÃ Meia taça Push-up
Meia taça •* •* •* • • • •* • • 10
Tomara que caia • • • • • • 6
Quadro 17: Capacidade produtiva da linha luxo

Fonte: AUTOR, 2011.
101
O quadro 18 mostra os meses e os dias que serão trabalhados e a

capacidade de produção ao ano para um funcionário.
JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
D 22 21 23 21 20 20 22 23 19 22 21 22
P 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50
= 1100 1050 1150 1050 1000 1000 1100 1150 950 1100 1050 1100
TOTAL ANUAL: 12800
Quadro 18: Capacidade de produção anual
Fonte: AUTOR, 2011.
5.2.3 Necessidade de Pessoal
Para início de operação da empresa será contratado apenas uma funcionária,

que ficará encarregada da área de vendas da empresa. E para a área de confecção
e criação, a proprietária acumulará funções.
102
Após o aumento das vendas e a empresa não cumprir com a demanda, serão
contratados mais uma costureira e uma auxiliar de costura, consequentemente
aumentando a produção das peças de lingerie.
5.3.4 Processos Operacionais
Segundo Biermann (2007) as etapas do processo produtivo seguem uma

sequencia operacional, que se inicia no planejamento e desenvolvimento do produto,
passa pela produção e finaliza na expedição.
As etapas apontadas por Biermann (2007) estão descritas no fluxograma 1.
PLANEJAMENTO DA COLEÇÃO
PLANEJAMENTO DO PROCESSO PRODUTIVO
ESTOQUES DE MATERIAIS
RISCO
ENFESTO
CORTE
PREPARAÇÃO PARA COSTURA
COSTURA
LIMPEZA DA PEÇA
PASSADORIA
EMBALAGEM
EXPEDIÇÃO
CLIENTE
Fluxograma 1: Processo produtivo para confecção

Fonte: BIERMANN, 2007.
A sequência operacional para o processo produtivo das peças

confeccionadas pela empresa está descrito no fluxograma 2.
103
CRIAÇÃO
PEDIDO ESTOQUE MODELAGEM
RISCO
CORTE
COSTURA
RETORNA
COSTURA REVISÃO ACABAMENTO
EMBALAGEM
CLIENTE
Fluxograma 2: Fluxo operacional

Fonte: AUTOR, 2011.
O quadro 19 demonstra a sequência operacional da construção de uma

calcinha, e o quadro 20 a construção de um sutiã.
104
SEQUÊNCIA OPERACIONAL DA CONSTRUÇÃO DA CALCINHA

1. Unir frente/fundilho e forro;
2. Unir costa/fundilho e forro;
3. Unir laterais;
4. Pregar renda no cós;
5. Pregar elástico nas pernas;
6. Rebater elástico;
7. Pregar laçinho.
Quadro 19: Sequência operacional da calcinha

Fonte: SILVA, 2006.
SEQUÊNCIA OPERACIONAL DA CONSTRUÇÃO DO SUTIÃ

1. Unir recorte do bojo/bojo
2. Rebater recorte do bojo
3. Unir bojo no forro
4. Unir bojo montado na frente
5. Rebater bojo montado com a frente
6. Pregar elástico na cava
7. Unir lado direito com esquerdo
8. Pregar elástico na frente
9. Pregar fecho
10. Pregar alça
11. Pregar laçinho
Quadro 20: Sequência operacional do sutiã

Fonte: SILVA, 2006.
105
5.3 CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS
Serão apresentados três cenários de previsões de vendas, ou seja, modelos

que servirão como base para a verificação de viabilidade do projeto através de uma
consequência de vendas. A projeção de demanda está mostrada nesses três
modelos:
 cenário normal – onde 50% da capacidade de produção são vendidas;

 cenário favorável – onde 100% da capacidade de produção são
vendidas;
 cenário desfavorável – onde apenas 25% da capacidade de produção
são vendidas.
Antes de mostrar os três cenários é necessário verificar o custo do produto. A

tabela 6 demonstra o valor médio do custo dos produtos.
Tabela 6: Custo dos produtos

BÁSICA
PEÇA P M G GG EG VALOR MÉDIO
Calcinha Asa delta R$ 3,85 R$ 4,00 R$ 4,17 R$ 4,18 R$ 4,29 R$ 20,49 R$ 4,10
Sutiã Meia Taça R$ 7,09 R$ 7,16 R$ 7,25 R$ 7,32 R$ 7,40 R$ 36,22 R$ 7,24
Sutiã Nadador R$ 7,27 R$ 7,34 R$ 7,42 R$ 7,49 R$ 7,57 R$ 37,09 R$ 7,42
CASUAL
Calcinha Sunkini R$ 3,94 R$ 4,12 R$ 4,29 R$ 4,46 R$ 4,63 R$ 21,44 R$ 4,29
Sutiã Nadador R$ 7,27 R$ 7,34 R$ 7,42 R$ 7,49 R$ 7,57 R$ 37,09 R$ 7,42
Sutiã Tomara que caia R$ 6,42 R$ 6,49 R$ 6,58 R$ 6,65 R$ 6,73 R$ 32,87 R$ 6,57
DIVERTIDA
Calcinha Sunkini R$ 4,05 R$ 4,26 R$ 4,45 R$ 4,65 R$ 4,85 R$ 22,26 R$ 4,45
ENCANTO
Calcinha Asa Delta R$ 4,08 R$ 4,26 R$ 4,39 R$ 4,52 R$ 4,66 R$ 21,91 R$ 4,38
SENSUAL
Calcinha Fio Dental R$ 4,04 R$ 4,24 R$ 4,38 R$ 12,66 R$ 4,22
106
SENSUAL
Calcinha Caleçon R$ 3,88 R$ 4,05 R$ 4,22 R$ 4,39 R$ 4,55 R$ 21,09 R$ 4,22
Sutiã Tomara que caia R$ 6,45 R$ 6,52 R$ 6,61 R$ 19,58 R$ 6,53
Fonte: AUTOR, 2011.
A tabela 7 demonstrará o custo com a depreciação das máquinas e

equipamentos.
Tabela 7: Depreciação máquinas e equipamentos

Tempo
Valor unit. Depreciação Depreciação
Descrição Qtde. Total (R$) médio de
(R$) anual mensal
vida
Máquina Reta 1 R$ 980,00 R$ 980,00 5 anos R$ 196,00 R$ 16,33
Máquina Zigue
1 R$ 1.750,00 R$ 1.750,00 5 anos R$ 350,00 R$ 29,16
Zague
Máquina
1 R$ 1.450,00 R$ 1.450,00 5 anos R$ 290,00 R$ 24,16
Overlock
Máquina de
1 R$ 320,00 R$ 320,00 5 anos R$ 64,00 R$ 5,33
Corte
Balança 1 R$ 516,60 R$ 516,60 5 anos R$ 103,32 R$ 8,61
Computador 1 R$ 1.099,00 R$ 1.099,00 3 anos R$366,33 R$ 30,52
Impressora 1 R$ 290,00 R$ 290,00 3 anos R$ 96,66 R$ 8,05
Mesa para
1 R$ 199,90 R$ 199,90 10 anos R$ 19,99 R$ 1,66
computador
Expositor 1 R$ 134,10 R$ 134,10 10 anos R$ 13,41 R$ 1,11
Cadeira 4 R$ 60,00 R$ 240,00 10 anos R$ 24,00 R$ 2,00
TOTAL R$ 1.523,71 R$ 126,93
Fonte: AUTOR, 2011.
Como a maioria das clientes pesquisadas compra em lojas de departamentos

o preço de venda será baseado no preço oferecido pelos concorrentes.
A tabela 8 demonstra o custo fixo mensal que a empresa possuirá.
Tabela 8: Custo fixo da empresa

CUSTOS FIXOS MENSAIS
DESPESAS R$
Aluguel R$ 30,00
IPTU R$ 15,00
Água R$ 30,00
Energia elétrica R$ 50,00
Telefone R$ 49,90
Honorários do contador R$ 120,00
Pró-labore R$ 1.335,00
Salários + encargos R$ 2.360,40
Marketing e Propaganda R$ 300,00
Custo de embalagem R$ 400,00
107

Custo máquina redecard R$ 69,90
Material de escritório R$ 100,00
Combustível R$ 200,00
Depreciação R$ 126,93
TOTAL R$ 5.187,13
Fonte: AUTOR, 2011.
Após descobrir os custos do produto e o custo fixo foi elaborado elabora os 3

modelos de cenários que são demonstrados nas tabelas 9 à 11.
108
Tabela 9: Cenário favorável de vendas

ESTIMATIVA DE FATURAMENTO MENSAL DA EMPRESA CENÁRIO FAVORÁVEL
* estimativa de 22 dias no mês 100% DA PRODUÇÃO VENDIDA CUSTO FIXO MENSAL R$ 5.187,13
BÁSICA
PEÇA CUSTO PREÇO DE VENDA QTDE VENDIDA DIA R$ TOTAL DIA MÊS QTDE VEND.MÊS R$ TOTAL MÊS CUSTO DIA CUSTO MÊS
Calcinha Asa delta R$ 4,10 R$ 7,90 15 R$ 118,50 22 330 R$ 2.607,00 R$ 61,50 R$ 1.353,00
Sutiã Meia Taça R$ 7,24 R$ 19,90 15 R$ 298,50 22 330 R$ 6.567,00 R$ 108,60 R$ 2.389,20
Sutiã Nadador R$ 7,42 R$ 19,90 15 R$ 298,50 22 330 R$ 6.567,00 R$ 111,30 R$ 2.448,60
CASUAL
Calcinha Sunkini R$ 4,29 R$ 8,90 15 R$ 133,50 22 330 R$ 2.937,00 R$ 64,35 R$ 1.415,70
Sutiã Nadador R$ 7,42 R$ 21,90 15 R$ 328,50 22 330 R$ 7.227,00 R$ 111,30 R$ 2.448,60
Sutiã Tomara que caia R$ 6,57 R$ 21,90 15 R$ 328,50 22 330 R$ 7.227,00 R$ 98,55 R$ 2.168,10
DIVERTIDA
Calcinha Sunkini R$ 4,45 R$ 9,90 5 R$ 49,50 22 110 R$ 1.089,00 R$ 22,25 R$ 489,50
Sutiã Meia Taça R$ 7,37 R$ 22,90 5 R$ 114,50 22 110 R$ 2.519,00 R$ 36,85 R$ 810,70
ENCANTO
Calcinha Asa Delta R$ 4,38 R$ 9,90 5 R$ 49,50 22 110 R$ 1.089,00 R$ 21,90 R$ 481,80
SENSUAL
Calcinha Fio Dental R$ 4,22 R$ 10,90 6 R$ 65,40 22 132 R$ 1.438,80 R$ 25,32 R$ 557,04
Calcinha Caleçon R$ 4,22 R$ 12,90 10 R$ 129,00 22 220 R$ 2.838,00 R$ 42,20 R$ 928,40
Sutiã Tomara que caia R$ 6,53 R$ 25,90 6 R$ 155,40 22 132 R$ 3.418,80 R$ 39,18 R$ 861,96
157 R$ 2.771,30 3454 R$ 60.968,60 R$ 969,25 R$ 21.323,50

Fonte: AUTOR, 2011.
109
Tabela 10: Cenário normal de vendas

ESTIMATIVA DE FATURAMENTO MENSAL DA EMPRESA CENÁRIO NORMAL
BÁSICA
Calcinha Asa delta R$ 4,10 R$ 7,90 7,5 R$ 59,25 22 165 R$ 1.303,50 R$ 30,75 R$ 676,50
Sutiã Meia Taça R$ 7,24 R$ 19,90 7,5 R$ 149,25 22 165 R$ 3.283,50 R$ 54,30 R$ 1.194,60
Sutiã Nadador R$ 7,42 R$ 19,90 7,5 R$ 149,25 22 165 R$ 3.283,50 R$ 55,65 R$ 1.224,30
CASUAL
Calcinha Sunkini R$ 4,29 R$ 8,90 7,5 R$ 66,75 22 165 R$ 1.468,50 R$ 32,18 R$ 707,85
Sutiã Meia Taça R$ 7,24 R$ 21,90 7,5 R$ 164,25 22 165 R$ 3.613,50 R$ 54,30 R$ 1.194,60
Sutiã Nadador R$ 7,42 R$ 21,90 7,5 R$ 164,25 22 165 R$ 3.613,50 R$ 55,65 R$ 1.224,30
Sutiã Tomara que caia R$ 6,57 R$ 21,90 7,5 R$ 164,25 22 165 R$ 3.613,50 R$ 49,28 R$ 1.084,05
DIVERTIDA
Calcinha Sunkini R$ 4,45 R$ 9,90 2,5 R$ 24,75 22 55 R$ 544,50 R$ 11,13 R$ 244,75
Sutiã Meia Taça R$ 7,37 R$ 22,90 2,5 R$ 57,25 22 55 R$ 1.259,50 R$ 18,43 R$ 405,35
ENCANTO
Calcinha Asa Delta R$ 4,38 R$ 9,90 2,5 R$ 24,75 22 55 R$ 544,50 R$ 10,95 R$ 240,90
SENSUAL
Calcinha Fio Dental R$ 4,22 R$ 10,90 3 R$ 32,70 22 66 R$ 719,40 R$ 12,66 R$ 278,52
Calcinha Caleçon R$ 4,22 R$ 12,90 5 R$ 64,50 22 110 R$ 1.419,00 R$ 21,10 R$ 464,20
Sutiã Tomara que caia R$ 6,53 R$ 25,90 3 R$ 77,70 22 66 R$ 1.709,40 R$ 19,59 R$ 430,98
78,5 R$ 1.385,65 1727 R$ 30.484,30 R$ 484,63 R$ 10.661,75

Fonte: AUTOR, 2011.
110
Tabela 11: Cenário desfavorável de vendas

ESTIMATIVA DE FATURAMENTO MENSAL DA EMPRESA CENÁRIO DESFAVORÁVEL
BÁSICA
Calcinha Asa delta R$ 4,10 R$ 7,90 3,75 R$ 29,63 22 82,5 R$ 651,75 R$ 15,38 R$ 338,25
Sutiã Meia Taça R$ 7,24 R$ 19,90 3,75 R$ 74,63 22 82,5 R$ 1.641,75 R$ 27,15 R$ 597,30
Sutiã Nadador R$ 7,42 R$ 19,90 3,75 R$ 74,63 22 82,5 R$ 1.641,75 R$ 27,83 R$ 612,15
CASUAL
Calcinha Sunkini R$ 4,29 R$ 8,90 3,75 R$ 33,38 22 82,5 R$ 734,25 R$ 16,09 R$ 353,93
Sutiã Meia Taça R$ 7,24 R$ 21,90 3,75 R$ 82,13 22 82,5 R$ 1.806,75 R$ 27,15 R$ 597,30
Sutiã Nadador R$ 7,42 R$ 21,90 3,75 R$ 82,13 22 82,5 R$ 1.806,75 R$ 27,83 R$ 612,15
Sutiã Tomara que caia R$ 6,57 R$ 21,90 3,75 R$ 82,13 22 82,5 R$ 1.806,75 R$ 24,64 R$ 542,03
DIVERTIDA
Calcinha Sunkini R$ 4,45 R$ 9,90 1,25 R$ 12,38 22 27,5 R$ 272,25 R$ 5,56 R$ 122,38
Sutiã Meia Taça R$ 7,37 R$ 22,90 1,25 R$ 28,63 22 27,5 R$ 629,75 R$ 9,21 R$ 202,68
ENCANTO
Calcinha Asa Delta R$ 4,38 R$ 9,90 1,25 R$ 12,38 22 27,5 R$ 272,25 R$ 5,48 R$ 120,45
Sutiã Meia Taça R$ 7,37 R$ 22,90 1,25 R$ 28,63 22 27,5 R$ 629,75 R$ 9,21 R$ 202,68
SENSUAL
Calcinha Fio Dental R$ 4,22 R$ 10,90 1,5 R$ 16,35 22 33 R$ 359,70 R$ 6,33 R$ 139,26
Calcinha Caleçon R$ 4,22 R$ 12,90 2,5 R$ 32,25 22 55 R$ 709,50 R$ 10,55 R$ 232,10
Sutiã Tomara que caia R$ 6,53 R$ 25,90 1,5 R$ 38,85 22 33 R$ 854,70 R$ 9,80 R$ 215,49
39,25 R$ 692,83 863,5 R$ 15.242,15 R$ 242,31 R$ 5.330,88

Fonte: AUTOR, 2011.
111
O cenário favorável demonstrou que vendendo 100% da produção, ou seja,

15 peças de cada produto de cada linha, no mês totalizam uma venda de 3454
peças. O custo fixo que a empresa terá mensalmente é R$ 5.187,13. O custo que o
produto tem para essa quantidade de peças produzidas é R$21.323,50. A receita
com a venda total dos produtos é no valor de R$ 60.968,60, com custo fixo e custo
do produto no valor de R$, sobrando um valor de R$ 34.457,97, como mostra a
tabela 12.
Tabela 12: DRE do cenário favorável

QTDE PEÇAS VENDIDAS 3454 PEÇAS
R$ TOTAL VENDAS R$ 60.968,60
CUSTO DO PRODUTO (R$ 21.323,50)
CUSTO FIXO MENSAL (R$ 5.187,13)
LUCRO R$ 34.457,97
Fonte: AUTOR, 2011.
O cenário demonstrou que com a venda da metade da produção, totalizou

1727 peças entre calcinhas e sutiãs de todas as linhas que a empresa irá
confeccionar. O montante da venda desses produtos é de R$ 30.484,30 com um
custo do produto mensal de R$ 10.661,75 e um custo fixo mensal de R$ 5.187,13, e
obtendo um lucro de 14.635,42, está demonstrado na tabela 13.
Tabela 13: DRE do cenário normal

QTDE PEÇAS VENDIDAS 1727 PEÇAS
LUCRO R$ 14.635,42
Fonte: AUTOR, 2011.
Por último foi analisado o cenário desfavorável, que mesmo com apenas 25%
das vendas consegue pagar o custo do produto e o custo fixo e sobrar um valor.
Com uma venda de 863,50 peças com uma receita de R$ 15.242,15 e somando os
custos do produto e custo fixo mensal sobra um valor positivo de R$ 4.724,14, como
demonstra a tabela 14.
112
Tabela 14: DRE do cenário desfavorável

QTDE PEÇAS VENDIDAS 863,5 PEÇAS
LUCRO R$ 4.724,14
Fonte: AUTOR, 2011.
No Anexo 1, encontra-se a demonstração de resultado anual.

113
5.4 ANÁLISE SWOT
O quadro 21 demonstra quais as forças e fraquezas no ambiente interno da

empresa e as oportunidades e ameaças que o ambiente externo traz.
FORÇAS FRAQUEZAS
INTERNO  serviço exclusivo;  pouca tecnologia;
 qualidade dos processos.  mão de obra;
OPORTUNIDADE AMEAÇA
 novos entrantes;
 mercado em expansão;
EXTERNO  grandes concorrentes;
 disponibilidade de matéria prima;
 informalidade.
 baixo investimento inicial.
Quadro 21: Análise SWOT
Fonte: AUTOR, 2011.
As forças que a empresa terá é o fato de possuir um serviço exclusivo, onde a

cliente pode montar seu conjunto, além de ter um atendimento a domicílio, sempre
buscando a qualidade e a beleza da peça. Em contrapartida a empresa possui como
fraqueza a pouca mão de obra e tecnologia, pois existem lingeries que não precisam
de costura.
A oportunidade encontrada é a expansão do mercado, as mulheres a cada dia
estão buscando peças diferentes e confortáveis e a praticidade na hora da compra,
pois a vida esta cada dia mais corrida. A diversidade de matéria prima para a
confecção é outro fator de oportunidade, e o baixo investimento inicial, apenas com
uma máquina de costura é possível se começar um negócio.
114
6 MATRIZ DE RISCO
O quadro 22 mostrará os riscos que poderão surgir na empresa. Estes riscos

estão listados em ordem de gravidade, sendo 1 a incluir como um risco baixo e 5
para um risco alto, e verificado a probabilidade dele vir ocorrer, também seguindo a
mesma numeração, 5 alto risco de acontecer e 1 baixo de ocorrer. E depois de
listados e verificado a probabilidade do risco ocorrer, deverá ser feito a soma de
ambos, e para cada item que a somatória obtiver valor igual ou superior a 7 foi
elaborado um plano de contingência, que é um plano onde é apontado o que precisa
ser feito, por quem será feito, quando, e custo desse plano para que ele não venha
acontecer na empresa.
RISCO GRAVIDADE PROBABILIDADE GRAV.+PROB.

Falta de matéria
5 1 6
prima
Falta de mão de
5 3 8
obra
Falta de clientes 5 5 10
Falha de
5 2 7
equipamento
Falta de dinheiro
para pagamento 5 1 6
de fornecedores
Quadro 22: Matriz de risco
Fonte: AUTOR, 2011.
O risco da falta de matéria prima é algo de extrema gravidade, mas a

probabilidade dele ocorrer é pequena, pois existem diversas opções de tecidos,
assim como diversas opções de fornecedores, se caso um não possua o material o
concorrente certamente terá.
A falta de mão de obra é um problema em muitas confecções devido à alta
rotatividade das costureiras. Para que esse risco de alta gravidade e de moderada
probabilidade não ocorra na empresa, será necessário demonstrar ao funcionário
que ele é parceiro da empresa e não apenas um número incluir boas condições de
trabalho, motivar não apenas com aumento de salário, mas com elogios e incentivo
a fazer cursos para aperfeiçoamento na profissão, para que eles cresçam
profissionalmente e juntamente com a empresa.
115
Outro problema que requer muita atenção e um plano de contingência bem

elaborado é a falta de clientes, pois a empresa é nova no mercado e por isso precisa
ter um plano bem definido para atrair e fidelizar esses clientes. Através de uma boa
campanha de marketing, como anúncios em jornais e rádios da Cidade de Campo
Largo, que não teriam um custo muito elevado por mês, em média de R$ 300,00, até
mesmo o marketing de boca em boca, que muitas vezes é uma ótima opção e além
de ser gratuita, outra opção de marketing sem custo é o envio de emails com frases
de otimismo, além de enviar cartões de aniversário para as clientes cadastradas. O
custo desse envio é mostrado na tabela 15.
Tabela 15: Preço de carta não comercial e cartão postal

CARTA NÃO COMERCIAL E CARTÃO POSTAL
PESO (g) BÁSICO REG REG+AR REG+MP REG+AR+MP
Até 20 R$ 0,75 R$ 3,55 R$ 6,35 R$ 7,25 R$ 10,05
21-50 R$ 1,15 R$ 3,95 R$ 6,75 R$ 7,65 R$ 10,45
51-100 R$ 1,60 R$ 4,40 R$ 7,20 R$ 8,10 R$ 10,90
101-150 R$ 2,00 R$ 4,80 R$ 7,60 R$ 8,50 R$ 11,30
151-200 R$ 2,45 R$ 5,25 R$ 8,05 R$ 8,95 R$ 11,75
201-250 R$ 2,85 R$ 5,65 R$ 8,45 R$ 9,35 R$ 12,15
251-300 R$ 3,30 R$ 6,10 R$ 8,90 R$ 9,80 R$ 12,60
301-350 R$ 3,70 R$ 6,50 R$ 9,30 R$ 10,20 R$ 13,00
351-400 R$ 4,15 R$ 6,95 R$ 9,75 R$ 10,65 R$ 13,45
401-450 R$ 4,55 R$ 7,35 R$ 10,15 R$ 11,05 R$ 13,85
451-500 R$ 5,00 R$ 7,80 R$ 10,60 R$ 11,50 R$ 14,30
Fonte: CORREIOS, 2011.
Outro risco encontrado é a quebra de equipamentos. Um risco de alta

gravidade e com uma probabilidade média, e para que ele não ocorra medidas de
prevenção deverão ser tomadas, como a manutenção preventiva dos equipamentos.
Como a empresa na fase inicial não irá investir muito, possuirá apenas 3 máquinas
de costura, mas com funções diferentes, ou seja o que uma faz a outra não
conseguirá suprir o trabalho da outra. O custo para a empresa dessa manutenção
preventiva será de R$ 100,00, a cada no mínimo 6 meses.
116
7 CRONOGRAMA
O cronograma de atividades é uma tabela onde será relacionado o evento

com a data que precisará ser entregue.
Os quadros 23 ao 26 mostra as atividades que precisa ser seguida na
empresa.
JUNHO
S T Q Q S S D
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30
CRONOGRAMA ABERTURA DA EMPRESA
Projeto: filOmena______personal lingerie Elaboração: Maria Mocelin
Fase do Projeto Início Fim Fase do Projeto Início Fim

Pesquisa da Viabilidade de
01.07 01.07 Conseguir o CNPJ 09.07 10.07
Localização
Elaboração do Contrato Conseguir o Alvará (Corpo
01.07 03.07 10.07 17.07
Social de Bombeiros)
Conseguir o Alvará de
Pesquisa do Nome 06.07 06.07 20.07 24.07
Funcionamento (Prefeitura)
Registro na Junta Comercial 06.07 07.07 Inscrição do Contribuinte 27.07 30.07
Quadro 23: Cronograma de abertura da empresa
Fonte: AUTOR, 2011.
JULHO
S T Q Q S S D
1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
CRONOGRAMA FUNCIONAMENTO DA EMPRESA

Pesquisa de preços
01.07 01.07 Compra das embalagens 21.07 21.07
máquinas e equipamentos
Compra de máquinas e Confecção do modelo de kit
02.07 02.07 21.07 22.07
equipamentos de lingerie
Pesquisa de preço do
Contratação de funcionária 03.07 10.07 21.07 21.07
software Corel Draw
117
CRONOGRAMA FUNCIONAMENTO DA EMPRESA

Adequação do layout de Compra do software Corel
03.07 03.07 22.07 22.07
produção e vendas Draw
Compra do aplicativo
Confecção dos moldes 06.07 08.07 22.07 22.07
Vendas Manager
Instalação do software Corel
Confecção das tag’s 09.07 17.07 24.07 24.07
Draw
Pesquisa de preços das Instalação do aplicativo
20.07 20.07 24.07 24.07
embalagens Vendas Manager
Quadro 24: Cronograma funcionamento da empresa
Fonte: AUTOR, 2011.
JULHO
S T Q Q S S D
1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
CRONOGRAMA COLEÇÃO

Pesquisa de cores e
01.07 04.07 Apresentação da coleção 15.07 15.07
tendências
Apresentação de tendência 05.07 06.07 Aprovação da coleção 15.07 15.07
Definição da cartela de cores 07.07 08.07 Fichas técnicas 18.07 20.07

Pesquisa de tecidos e
11.07 11.07 Custos/Preços 20.07 20.07
aviamentos
Compra de tecidos e
12.07 12.07 Estimativa de vendas 20.07 20.07
aviamentos para protótipo
Compra de tecidos para
Protótipos 13.07 14.07 21.07 21.07
produção
Aprovação dos protótipos 15.07 15.07 Produção 22.07 29.07
Quadro 25: Cronograma coleção
Fonte: AUTOR, 2011.
118
AGOSTO SETEMBRO
S T Q Q S S D S T Q Q S S D
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4
8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11
15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18
22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25
29 30 31 26 27 28 29 30
CRONOGRAMA LANÇAMENTO COLEÇÃO/MARCA

Elaboração da lista de
01.08 03.08 Prova das peças 15.08 17.08
convidadas
Confecção dos convites 01.08 08.08 Ensaio 12.08 17.08
Envio dos convites 09.08 15.08 Preparação do stand feira 05.09 07.09
Contratação das modelos 08.08 12.08 Lançamento* 08.09 11.09

*semana da feira da louça de Campo Largo 2011.
Quadro 26: Cronograma lançamento coleção/marca
Fonte: AUTOR, 2011.
119
8 ORÇAMENTO
Para a definição do orçamento do projeto é importante identificar quais serão

os equipamentos e materiais a serem utilizados na confecção de lingerie, assim
como os móveis e equipamentos para a área de vendas.
Neste capítulo serão abordados os orçamentos necessários para a abertura
da empresa, para a área de produção e vendas.
8.1 INVESTIMENTOS
Para investimento inicial a empresa não necessitará de altos valores, pois a

proprietária já possui algumas das máquinas de costura. A tabela 16 mostra as
máquinas necessárias para a empresa.
Tabela 16: Descrição das máquinas

MÁQUINA QTDE MODELO MARCA FORNECEDOR PREÇO
Revendedor
Reta 1 2491D200A Singer Autorizado R$ 980,00
Singer
Revendedor
Zigue Zague 1 20U135-CPL Singer Autorizado R$ 1.750,00
Singer
Revendedor
Overlock 1 321C Singer Autorizado R$ 1.450,00
Singer
Revendedor
Corte 1 W-100 Westman Autorizado R$ 320,00
Singer
TOTAL R$ 4.500,00
Fonte: AUTOR, 2011.
Será necessário a compra de uma máquina de costura zigue-zague e uma

máquina de corte, com o valor total de R$ 2.070,00, e sem taxa de frete, pois a
empresa fica próximo ao local onde será instalada a confecção.
Para a área de produção a tabela 17 demonstra os equipamentos necessários
para a fase inicial da empresa.
120
Tabela 17: Descrição dos equipamentos área de confecção

EQUIPAMENTO QTDE MODELO MARCA FORNECEDOR PREÇO TOTAL
Colorcort
Tesoura 2 Tramontina Armarinhos R$ 26,30 R$ 52,60
25937180
Aplicador
manual de 1 Marbor Armarinhos R$ 12,00 R$ 12,00
etiquetas
Balança 1 9094 Toledo -- 516,60 516,60
TOTAL 581,20
Fonte: AUTOR, 2011.
Apenas é necessário à compra de tesouras e do aplicador de etiquetas, pois a

mesa para o corte do tecido, cadeiras, balança e estante para guardar os modelos já
confeccionados e o armário, a proprietária irá utilizar os móveis que já tem na área
onde irá funcionar a produção.
Para a área de vendas será necessário a compra de alguns equipamentos,
como demonstra a tabela 18.
Tabela 18: Descrição dos equipamentos área de vendas

MATERIAL ESCRITÓRIO
MATERIAL MODELO MARCA FORNECEDOR QTDE PREÇO
Micro Vostro 230 Slim Dell Dell 1 1.099,00

computador
HP Photosmart HP Lojas Cem 1 290,00

Impressora
C4480
Coreldraw
graphics suite
Software Corel Draw Fnac 1 1.399,00
x5
Vendas
Software BioManager BioManager 1 250,00
Manager
Mesa para
-- -- Magazine Luiza 1 199,90
computador
Expositor P4 Distribuidor de
-- -- 1 134,10
simples expositores
Móveis
Cadeira -- -- 4 240,00
Centenário
TOTAL 3.612,00
Fonte: AUTOR, 2011.
A proprietária já possui alguns itens do material de escritório, como

microcomputador, impressora, mesa para computador, cadeira, apenas sendo
preciso investir o valor de R$ 1.783,10.
Para a confecção das tags da marca e tags de presente é necessário a
compra dos materiais descritos na tabela 19, e estes materiais serviram para a
121
confecção do kit de chá de lingerie. Todos os materiais necessários para a

confecção das tags a proprietária possui.
Tabela 19: Descrição dos materiais para as tags

ETIQUETAS - TAG
MATERIAL MODELO MARCA FORNECEDOR QTDE PREÇO
Furador
Max
Artesanal Toke e
Escalope Grafitti Artes 1 R$ 72,50
com Crie
3”
Alavanca
Furador
Artesanal Jumbo Toke e
Grafitti Artes 1 R$ 22,00
com Margarida Crie
Alavanca
Cabo
Metálico
Toke e
Estilete e Ponta Grafitti Artes 1 R$ 28,40
Crie
Giratória
de 360º
Oval
Gabarito Toke e
140x120 Grafitti Artes 1 R$ 29,40
para Corte Crie
mm
Perfurador 1 furo Toke e

de papel 8mm Crie
Base para A3 Toke e

Corte 45x30 cm Crie
TOTAL 235,30
Fonte: AUTOR, 2011.
Para o investimento inicial a proprietária precisa investir R$ 3.917,70, sendo

R$ 2.070,00 para máquinas, R$ 64,60 para equipamentos da área de produção e R$
1.783,10 para equipamentos da área de vendas.
8.2 CUSTOS
Como a empresa ficará situada na residência da mãe da proprietária, será

efetuado a pagamento no valor proporcional ao uso, pois a casa não possui relógios
para a marcação separada. Já os custos variáveis são alternados de acordo com a
produção do produto.
122
Na tabela 20 é demonstrado o custo fixo que empresa irá possuir desde o

momento da sua concepção, que não se alteram com a produção ou venda dos
produtos.
Tabela 20: Descrição dos custos

DESPESAS R$
Aluguel R$ 30,00
IPTU R$ 15,00
Água R$ 30,00
Energia elétrica R$ 50,00
Telefone R$ 49,90
Honorários do contador R$ 120,00
Pró-labore R$ 1.335,00
Salários + encargos R$ 2.360,40
Marketing e propaganda R$ 300,00
Embalagem R$ 400,00
Cartão de Crédito R$ 69,90
Material de escritório R$ 100,00
Combustível R$ 200,00
Depreciação R$ 126,93
TOTAL R$ 5.187,13
Fonte: AUTOR, 2011.
Para o custo com a abertura da empresa, como é optante pelo Simples

Nacional, por isso as alíquotas dos impostos aplicados possuem uma única taxa que
varia com o faturamento anual da empresa.
Como é optante pelo Simples Nacional, ela é isenta em seu primeiro ano de
vida de custas como licenças e alvará
8.3 ESTOQUES
Para início das operações serão necessários a compra dos materiais listados
na tabela 21 e 22, o estoque não precisa ser grande, pois os fornecedores estão
próximos e possuem uma grande quantidade de matéria prima, por isso foi feito uma
estimativa baixa de compra.
123
Tabela 21: Estoque de matéria prima

TECIDOS
PREÇO
PREÇO
MATERIAL REF. MARCA FORNECEDOR QTDE. TOTAL
UNITÁRIO
(kg)
Microfibra A4 Lenatex Degratex 31,90 kg 0,500 g. 15,95
Algodão A3 Lenatex Degratex 24,90 kg 0,500 g. 12,45
Renda R1 -- Degratex 69,90 kg 0,500 g. 34,95
Meia Malha 30 -- Degratex 11,90 kg 0,500 g. 5,95
TOTAL 63,35
Fonte: AUTOR, 2011.
Tabela 22: Estoque de aviamentos

AVIAMENTOS
PREÇO PREÇO
MATERIAL MODELO MARCA FORNECEDOR QTDE.
UNITÁRIO TOTAL
Arco plástico
para sutiã AC19 -- Degratex 0,20 200 40,00
aberto
Colchete 2
AC21 -- Degratex 0,20 200 40,00
reg.
Argola e
Regulagem AC27 -- Degratex 0,04 200 8,00
Sutiã
Alça acet.
Elast.
AC29 Zanotti Degratex 0,55 100 m 55,00
PAPIRO
13mm
Elástico
primavera
Elástico
abutilon AC78 Zanotti Degratex 0,60 100 m 60,00
organza
Viés zanotti
sabre
Viés elástico
flamboyant
Viés taquara 60498 Zanotti Degratex 0,55 100 m 55,00
TOTAL 388,00
Fonte: AUTOR, 2011.
Tabela 23: Estoque de embalagens

EMBALAGEM - SACOLAS
MATERIAL MODELO FORNECEDOR PREÇO UM. QTDE TOTAL
Kraft Pardo 18x09x22 JB Embalagens 0,80 50 40,00
TOTAL 155,00
Fonte: AUTOR, 2011.
124
Tabela 24: Estoque de embalagens para presente

EMBALAGEM - PRESENTE
MATERIAL MODELO MARCA FORNECEDOR PREÇO QTDE TOTAL
Fita 9,5 mm Najar Swiita 5,90 1 5,90
Papéis Rosa Toke e Crie Grafitti Artes R$ 1,50 10 15,00
Artesanais Vintage (cada)
305x305 mm
Papéis Rosa Toke e Crie Grafitti Artes R$ 1,50 10 15,00
Artesanais Vintage Poá (cada)
305x305 mm Grande
TOTAL 35,90
Fonte: AUTOR, 2011.
Tabela 25: Estoque de embalagens para calcinha e sutiã

EMBALAGEM - CALCINHA
PREÇO PREÇO
MATERIAL QTDE MODELO MARCA FORNECEDOR
UNITÁRIO TOTAL
Saco
2 pct 22x46cm Orleplast JB Embalagem 3,55 7,10
Plástico
TOTAL 7,10
Fonte: AUTOR, 2011.
Tabela 26: Estoque de tags

TAG
MATERIAL MODELO MARCA FORNECEDOR PREÇO QTDE TOTAL
Fita 9,5 mm Najar Swiita 5,90 1 5,90
Papéis
Rosa R$ 1,50
Artesanais Toke e Crie Grafitti Artes 10 15,00
Vintage (cada)
305x305 mm
Papéis Rosa
R$ 1,50
Artesanais Vintage Poá Toke e Crie Grafitti Artes 10 15,00
(cada)
305x305 mm Grande
TOTAL 35,90
Fonte: AUTOR, 2011.
O investimento inicial para o estoque é R$ 685,25.
8.4 CAIXA MÍNIMO
Segundo o SEBRAE (2007) é o dinheiro necessário para movimentar o

negócio. É o dinheiro que a empresa precisa ter para cobrir os custos até que as
contas dos clientes entrem no caixa.
No quadro 27 descreve o prazo médio de vendas, ou seja, a média de dias
dado ao cliente para que eles efetuem o pagamento.
125
MÉDIA
PRAZO MÉDIO DE X NÚMERO DE
(%) PONDERADA EM
VENDAS DIAS
DIAS
à vista 20% 0 0
à prazo 45% 30 13,5
à prazo 30% 60 18
à prazo 5% 90 4,5
PRAZO MÉDIO TOTAL 36 dias
Quadro 27: Prazo médio de vendas
Fonte: AUTOR, 2011.
A política de vendas da empresa é pagamento à vista e parcelado em até três

vezes no cartão de crédito, e estima-se que:
 20% das vendas serão à vista;

 45% das vendas com 30 dias;
 30% das vendas com 60 dias;
 5% das vendas com 90 dias.
O cálculo da média ponderada é feito multiplicando o percentual de vendas

pelo número de dias dado ao cliente para pagamento. Para a empresa receber dos
clientes o prazo médio é de 36 dias.
No quadro 28 descreve o prazo médio para pagamento dos fornecedores, ou
seja, a média de dias que os fornecedores dão para o pagamento das matérias
primas.
MÉDIA
PRAZO MÉDIO DE X NÚMERO DE
(%) PONDERADA EM
PAGAMENTO DIAS
DIAS
à vista 50% 0 0
à prazo 50% 30 15
PRAZO MÉDIO TOTAL 15 dias
Quadro 28: Prazo médio de pagamento
Fonte: AUTOR, 2011.
A política de pagamento dos fornecedores é pagamento à vista e parcelado

em até três vezes no cartão de crédito ou no cheque, e estima-se que a empresa
adotará a forma de pagamento:
126
 50% pagamento à vista;

 50% pagamento com 30 dias.
O cálculo da média ponderada é feito multiplicando o percentual de vendas

pelo número de dias dado ao cliente para pagamento. Para a empresa pagar os
fornecedores o prazo médio é de 15 dias.
Segundo o SEBRAE (2007), o cálculo de necessidade média de estoques ele
verifica qual o prazo médio de permanência da matéria prima no estoque da
confecção. Ele compreende desde a data que é comprada a matéria prima desde o
momento que é entregue ao cliente. E quanto maior é o prazo, maior será o capital
de giro. Foi estimado que o prazo médio de estoque é de 5 dias.
De acordo com o SEBRAE (2007, p.50), o cálculo da necessidade de capital
de giro em dias,
É a diferença entre os recursos da empresa que se encontram fora do seu

caixa (contas a receber + estoques) e os recursos de terceiros no caixa da
empresa (fornecedores). Se positivo, o resultado indica quantos dias em
que o caixa ficará descoberto, se negativo aponta que os recursos
financeiros das vendas entram no caixa antes que sejam feitos os
pagamentos.
O quadro 29 demonstra a necessidade de capital de giro.
NÚMERO DE
RECURSOS DA EMPRESA FORA DO SEU CAIXA
DIAS
1.Contas a Receber – prazo médio de vendas 36 dias
2.Estoques – necessidade média de estoques 5 dias
Subtotal 1 (item 1 + 2) 41 dias
3. Fornecedores – prazo médio de compras 15 dias
Subtotal 2 15 dias
Necessidade Líquida de Capital de Giro em dias 26 dias
(Subtotal 1– Subtotal 2)
Quadro 29: Necessidade de capital de giro
Fonte: SEBRAE, 2007.
A tabela 27 demonstra o quanto de dinheiro a empresa precisa ter para seu

início de operações nos três cenários.
Tabela 27: Caixa mínimo cenário favorável

CAIXA
1.Custo fixo mensal R$ 5.187,13
2.Custo variável mensal R$ 21.323,50
3.Custo total da empresa (1+2) R$ 26.510,63
127
CAIXA
4.Custo total diário (3/30dias) R$ 883,68
5.Necessidade Líquida de Capital de Giro em dias 26
Caixa Mínimo (4x5) R$ 22.975,87
Fonte: AUTOR, 2011.
Tabela 28: Caixa mínimo cenário normal

CAIXA
Fonte: AUTOR, 2011.
Tabela 29: Caixa mínimo cenário desfavorável

CAIXA
Fonte: AUTOR, 2011.
8.5 INVESTIMENTO TOTAL
O investimento total é o somatório de todas as despesas que a proprietária

precisa fazer para a abertura do negócio. O valor correspondente é de R$ 22.833,45
se ela optar pelo cenário desfavorável de vendas, como demonstra a tabela 30.
Tabela 30: Investimento total

INVESTIMENTO TOTAL
Máquinas e equipamentos R$ 3.917,00
Estoque R$ 685,25
Caixa mínimo R$ 9.115,60
TOTAL R$ 22.833,45
Fonte: AUTOR, 2011
Para realizar o investimento a proprietária usará capital próprio no valor de R$

50.000,00.
128
8.6 INDICADORES DE VIABILIDADE
8.6.1 Ponto de equilíbrio
O ponto de equilíbrio demonstra quanto a empresa precisa faturar para pagar

todos os custos em um determinado período. Utilizando as fórmulas para calcular o
ponto de equilíbrio em faturamento.
PE = Custo fixo total

Índice da Margem de Contribuição
Margem de Contribuição
Índice da margem de contribuição = (Receita Total – Custo Variável)
Receita Total
O cálculo do ponto de equilíbrio para a empresa, no cenário desfavorável de

vendas, para valores anuais:
PE = R$ 62.245,56 = R$ 95.762,40
0,65
Índice da margem de contribuição = (R$ 182.905,80 – R$ 63.970,50)

R$ 182.905,80
Índice da margem de contribuição = R$ 118.935,30 = 0,6502543

R$ 182.905,80
O ponto de equilíbrio para empresa começara a obter lucro é a partir do valor

R$ 95.762,40.
129
8.6.2 Lucratividade
Segundo o SEBRAE (2007, p.69) lucratividade,
É um indicador que mede o lucro líquido em relação às vendas. É um dos

principais indicadores econômicos, pois está relacionado à competitividade.
Se sua empresa possui uma boa lucratividade, ela apresentará maior
capacidade de competir, isso porque poderá investir mais em divulgação, na
diversificação dos produtos e serviços, na aquisição de novos
equipamentos, etc.
O índice de lucratividade da empresa é calculado pela fórmula abaixo.
Lucratividade = Lucro Líquido x 100

Receita Total
É calculado com os valores do cenário desfavorável de vendas.
Lucratividade = R$ 56.689,74 x 100 = 30,99

R$ 182.905,80
Com uma receita total de R$ 182.905,80 resta R$ 56.689,74 de lucro, com

uma lucratividade de 30,99% ao ano.
8.6.3 Rentabilidade
Segundo o SEBRAE (2007, p.70) rentabilidade,
É um indicador de atratividade dos negócios, pois mede o retorno do capital

investido aos sócios. É obtido sob a forma de percentual por unidade de
tempo (mês ou ano). É calculada por meio da divisão do lucro líquido pelo
investimento total. A rentabilidade deve ser comparada com índices
praticados no mercado financeiro.
130
A rentabilidade da empresa é calculada pela fórmula abaixo.
Rentabilidade = Lucro Líquido x 100

Investimento Total
É calculado com os valores do cenário desfavorável de vendas.
Rentabilidade = R$ 56.689,74 x 100 = 113,37

R$ 50.000,00
A cada ano, a proprietária recupera 113,37% do valor investido através dos

lucros obtidos na empresa.
8.6.4 Prazo de Retorno de Investimento
Esse indicador calcula o prazo que o investimento retorna para a proprietária

em anos.
Calculado pela fórmula:
Prazo de Retorno do Investimento = Investimento Total

Lucro Líquido
Prazo de Retorno do Investimento = R$ 50.000,00 = 0,88

R$ 56.689,74
131
9 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
Para acompanhamento do projeto nessa fase inicial da empresa será

buscado o aperfeiçoamento da proprietária na área de confecção, e para que isso
seja conseguido deverá buscar outros cursos de corte e costura como os que são
oferecidos pelo SENAC-PR. Além de buscar melhoria contínua no acabamento e
qualidade do produto.
Utilizando o cronograma elaborado pela empresa buscará seguir
rigorosamente as datas para que não aja atraso no lançamento da marca.
Após verificar o aumento das vendas no decorrer do período será efetuado
melhorias na produção como a compra de equipamentos e aumento do quadro de
funcionários, para melhorar o atendimento e a qualidade dos produtos oferecidos as
consumidoras. Além de sempre estar motivando os funcionários para que eles
continuem prestando um serviço excelente e de qualidade.
132
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foram abordados diversos fatores para o desenvolvimento do projeto em

busca das melhores alternativas para que o empreendimento seja considerado
consistente e viável.
Foi percebido que o ambiente é propício, devido ao baixo investimento de
equipamento e pessoal. Como a empresa será instalada na residência da mãe da
proprietária isso ajudou com os custos fixos que não ficaram muito altos. Através do
cálculo dos indicadores de viabilidade verificou-se que o tempo de retorno do
investimento é de menos de 1 ano, com uma lucratividade de quase 31% ao ano e
com uma rentabilidade de 113% no valor investido.
E como o produto que será confeccionado pela empresa é algo que as
mulheres precisam trocar no mínimo uma vez no dia, acaba se tornando um item
fundamental no guarda roupa. E como o custo do produto é baixo consegue colocar
um preço de venda competitivo.
Para conquistar a confiança e a fidelizalas como clientes, a empresa busca
através de pequenos detalhes demonstrarem o quão importante elas são, através
das etiquetas confeccionadas artesanalmente, ou pelo cartão de felicitação de
aniversário, até mesmo com o kit de lingerie para a noiva, que é especialmente
preparado para um momento tão especial.
Contando com um atendimento exclusivo, onde será prestada uma
consultoria de qual modelo fica melhor para o seu biótipo, a empresa busca essa
satisfação das clientes, que elas se lembrem da empresa quando precisarem e
indiquem para suas amigas, aumentando a clientela. Possui também a opção de
agendar uma visita de uma consultora.
O projeto detalhou todas as etapas que a empresa precisa para começar a
funcionar, embora seja enquadrada no regime simples possui grandes chances de
se tornar uma grande empresa.
133
REFERÊNCIAS
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Curitiba. Caderno Economia. Publicado em 23/02/2009. Disponível em: <
http://www.parana-
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BIERMANN, Maria Julieta Espindola. Gestão do processo produtivo. Porto Alegre:

SEBRAE/RS, 2007.
CARAZZAI, Estelita Hass. Curitiba está prestes a ganhar pólo têxtil. Gazeta do
Povo. Curitiba. Caderno Economia. Publicado em 23/02/2009. Disponível em:
<http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=860621&tit=Cu
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LIZ. Projeto Liz Fit Sense. São Paulo, 2009. Disponível em:
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134
MENDES, Sônia Rodrigues. Estudo de tempos e métodos no setor de costura e

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http://www.ruadasmalharias.com.br/>. Acesso em: 19/05/2011.
RIGUEIRAL, Carlota e Flávio. Design & moda: como agregar valor e

diferenciar sua confecção. São Paulo: Instituto de Pesquisas
Tecnológicas. Brasília-DF. Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior, 2002.
RODRIGUES, Pedro Henrique de M. Mercado nacional de lingeries ganha uma

novidade. Veste Moda, Publicado em: 31/08/2010. Disponível em <
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ROSA, Cláudio Afrânio. Como elaborar um plano de negócios. Brasília: SEBRAE,

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135
SILVA, Francieli Aparecida da Silva. Estudo sobre o desenvolvimento produto

lingerie. Trabalho de Conclusão de Curso, do curso Tecnologia do Vestuário. União
de Ensino do Sudoeste do Paraná. Dois Vizinhos: Unisep, 2006
TREPTOW, Doris. Inventando moda: planejamento de coleção. São Paulo:

Brusque, 2003.
APÊNDICE A – Questionário aplicado na empresa “X” no dia 13/08/2010.
1. QUANTAS EMPRESAS TÊM EM CAMPO LARGO?

Duas.
2. É REGISTRADA, TEM SINDICATO ESPECÍFICO.

Não.
3. QUAIS SÃO OS CONCORRENTES?

Lizehy.
4. QUAIS AS DIFICULDADES ENCONTRADAS

Falta de mão de obra especializada.
5. O INVESTIMENTO É ALTO.
Mais ou menos.
6. TEM PERÍODOS DE SAZONALIDADE
7. QUAL A FAIXA DE PREÇO

R$ 19,90 á R$ 69,00.
8. DE QUE FORMA É CALCULADO O PREÇO DO PRODUTO

Pesado e calculado todos os componentes.
9. QUAL O PÚBLICO ALVO

Feminino.
10. ONDE SÃO DISTRIBUÍDOS OS PRODUTOS

Em Campo Largo, Curitiba e região metropolitana.
11. QUAIS AS QUANTIDADES

10.000 peças mês entre calcinhas e sutiã.
12. TODA PRODUÇÃO É VENDIDA?

80%.
13. QUANTOS FUNCIONÁRIOS

06 funcionários.
14. QUANTAS MÁQUINAS PRECISAM PARA A CONFECÇÃO E SE EXISTE ALGUMA

ESPECÍFICA.
10 máquinas para.
15. COMO FUNCIONAM AS VENDAS?

Varejo.
16. COMO É FEITO O CONTROLE DESSAS VENDAS

Atacado, varejo, consignação e representante.
17. POSSUI VENDAS PARA OUTRAS LOJAS

Sim, em lojas de Curitiba região metropolitana e em Campo Largo.
18. QUAL A FORMA DIVULGAÇÃO

 Rádio;
 Jornal;
 Site.
APÊNDICE A - Questionário aplicado na empresa entrevistada “Y” no dia
13/08/2010.
1. QUANTAS EMPRESAS TÊM EM CAMPO LARGO?

Contando com a de sua propriedade mais 1, a Água Viva, que são empresas cadastradas no simples,
e contou que existem pessoas que fazem em casa e vendem de porta em porta, não soube informar
o número exato dessas empresas sem cadastro.
2. É REGISTRADA, TEM SINDICATO ESPECÍFICO.

Sim, registrado no SIMPLES. Existe sindicato específico, mas não na cidade de Campo Largo, fica
situado em Curitiba
3. QUAIS SÃO OS CONCORRENTES?

Além da Água Viva, tem as lojas que vende lingerie na cidade.
4. QUAIS AS DIFICULDADES ENCONTRADAS

Muitas. Pela falta de conhecimento do ramo, onde comprar matéria prima, onde fazer a distribuição
do produto, como conseguir clientes.
5. O INVESTIMENTO É ALTO.
Uma empresa igual à LIZEHI em torno de R$ 50.000,00.
6. TEM PERÍODOS DE SAZONALIDADE

Sim, principalmente no inverno que as vendas diminuem em 30% e para suprir essa baixa nas
vendas resolveram abrir o mercado e fabricar pijamas.
7. QUAL A FAIXA DE PREÇO

Há uma diferença no preço do consignado e para o varejo, para o consignado o valor do conjunto de
lingerie gira em torno de R$28,00 e para o varejo varia entre R$ 35,00.
8. DE QUE FORMA É CALCULADO O PREÇO DO PRODUTO

Utiliza um software que o mesmo calcula o valor do produto, colocando o preço da compra da matéria
prima, mais aluguel, preço da mão de obra e a margem de lucro.
9. QUAL O PÚBLICO ALVO

Mulheres e Homens. A idade varia de criança a adulto.
10. ONDE SÃO DISTRIBUÍDOS OS PRODUTOS

Através de venda direta e por consignação, na região de Campo Largo e região metropolitana.
11. QUAIS AS QUANTIDADES
3.500 peças mês entre calcinhas e sutiã.
12. TODA PRODUÇÃO É VENDIDA?

Não, fica em estoque.
13. QUANTOS FUNCIONÁRIOS

No total entre administração e operacional 10 funcionários.
14. QUANTAS MÁQUINAS PRECISAM PARA A CONFECÇÃO E SE EXISTE ALGUMA

ESPECÍFICA.
13 máquinas para a quantidade de 3.500 peças mês. Utiliza a máquina overloque e a reta.
15. COMO FUNCIONAM AS VENDAS?

95% das vendas da empresa são feita por consignação. A pessoa vai até a loja/fábrica faz o cadastro
e leva às peças, se não vender ela pode trocar por outras peças.
Na venda direta a cliente chega, escolhe os modelos e o tamanho, prova e efetua o pagamento.
16. COMO É FEITO O CONTROLE DESSAS VENDAS

São feitas através de um software, as peças são cadastradas na ficha da cliente que assina uma
promissória no valor da compra. Se não vender é feita a devolução.
17. POSSUI VENDAS PARA OUTRAS LOJAS

Sim, em lojas de Curitiba região metropolitana.
18. QUAL A FORMA DIVULGAÇÃO

 Rádio;
 Lista Telefônica;
 Panfleto;
 Feira da Louça.
APÊNDICE B - Questionário para identificação de público alvo
QUESTIONÁRIO DA PESQUISA PARA IDENTIFICAÇÃO DO PÚBLICO ALVO
Trabalho de Conclusão de Curso 2011 - Administração – Faculdade Cenecista de Campo Largo –

FACECLA
Projeto: Viabilidade de uma Empresa de Confecção de Moda Íntima em Campo Largo
Discente: Maria Mocelin
Orientador: Carla Holler
Esse questionário faz parte da pesquisa de público para o projeto de criação de um empresa
destinado à venda de lingeries.
* As respostas são privadas e não serão partilhadas com outros utilizadores.
1) Idade
( ) 15 à 25 anos
( ) 26 à 35 anos
( ) 36 à 45 anos
( ) Mais de 46 anos
2) Renda mensal
( ) De um à três salários mínimos.
( ) De quatro a sete salários mínimos.
( ) De oito a onze salários mínimos.
( ) Acima de onze salários mínimos.
3) Com que frequência costuma comprar lingerie?

( ) Raramente (1 à 2 vezes ao ano)
( ) Ocasionalmente (3 à 5 vezes ao ano)
( ) Sempre ( 6 ou mais vezes por ano)
( ) Somente em datas comemorativas
4) Onde costuma comprar roupas íntimas?

( ) Lojas de departamentos.
( ) Lojas especializadas.
( ) Vendedoras exclusivas.
( ) Outro. Qual?______________________________________________
5) O que te leva a comprar nesses lugares?

( ) Localização
( ) Preço
( ) O atendimento
( ) Qualidade do produto
( ) Outro. Qual? ____________________________________________
6) Qual foi em média o seu gasto com lingerie no último ano?

( ) Menos de R$ 100.00 reais.
( ) Entre R$100.00 e R$300.00 reais.
( ) Entre R$ 300.00 e R$ 600.00 reais.
( ) Acima de R$600.00 reais.
7) Sente algum desconforto quando usa o seu sutiã?

( ) Não
( ) Sim. Onde? ( ) Lateral ( )Bojo ( ) os dois
8) O tamanho do conjunto de lingerie (calcinha e sutiã) quando comprados as

duas peças ficam confortáveis?
( ) Sim
( ) Não. Por quê? _____________________________________________
9) Em alguma loja onde você já adquiriu uma lingerie a vendedora lhe explicou
qual era o melhor modelo para o seu biótipo?
( ) Sim
( ) Não
10) Considera-se satisfeito com o preço dos produtos disponíveis?

( ) Sim
( ) Não
11) Considera-se satisfeito com a qualidade dos produtos disponíveis?

( ) Sim
( ) Não
12) Considera-se satisfeito com o serviço prestado pelas lojas?

( ) Sim
( ) Não
13) O loja em que você costuma comprar apresenta variedade dos produtos?
( ) Sim
( ) Não.
14) Gostaria de comprar lingerie em uma loja que tenha consultoras

especializadas para lhe explicar o melhor modelo e tamanho para o seu biótipo?
( ) Sim
( ) Não
ANEXO 1 – CENÁRIO MENSAL E ANUAL DE ESTIMATIVA DE VENDAS
ESTIMATIVA DE FATURAMENTO MENSAL DA EMPRESA CENÁRIO DESFAVORÁVEL
* estimativa de 22 dias no mês 25% DA PRODUÇÃO VENDIDA
CUSTO FIXO MENSAL R$ 5.187,13 CUSTO FIXO ANUAL R$ 62.245,56
BÁSICA
PEÇA CUSTO PREÇO DE VENDA QTDE VEND. DIA R$ TOTAL DIA MÊS QTDE VEND.MÊS R$ TOTAL MÊS
Calcinha Asa delta R$ 4,10 R$ 7,90 3,75 R$ 29,63 22 82,5 R$ 651,75
Sutiã Meia Taça R$ 7,24 R$ 19,90 3,75 R$ 74,63 22 82,5 R$ 1.641,75
Sutiã Nadador R$ 7,42 R$ 19,90 3,75 R$ 74,63 22 82,5 R$ 1.641,75
CASUAL
Calcinha Sunkini R$ 4,29 R$ 8,90 3,75 R$ 33,38 22 82,5 R$ 734,25
Sutiã Meia Taça R$ 7,24 R$ 21,90 3,75 R$ 82,13 22 82,5 R$ 1.806,75
Sutiã Nadador R$ 7,42 R$ 21,90 3,75 R$ 82,13 22 82,5 R$ 1.806,75
Sutiã Tomara que caia R$ 6,57 R$ 21,90 3,75 R$ 82,13 22 82,5 R$ 1.806,75
DIVERTIDA
Calcinha Sunkini R$ 4,45 R$ 9,90 1,25 R$ 12,38 22 27,5 R$ 272,25
Sutiã Meia Taça R$ 7,37 R$ 22,90 1,25 R$ 28,63 22 27,5 R$ 629,75
ENCANTO
Calcinha Asa Delta R$ 4,38 R$ 9,90 1,25 R$ 12,38 22 27,5 R$ 272,25
Sutiã Meia Taça R$ 7,37 R$ 22,90 1,25 R$ 28,63 22 27,5 R$ 629,75
SENSUAL
Calcinha Fio Dental R$ 4,22 R$ 10,90 1,5 R$ 16,35 22 33 R$ 359,70
Calcinha Caleçon R$ 4,22 R$ 12,90 2,5 R$ 32,25 22 55 R$ 709,50
Sutiã Meia Taça R$ 8,05 R$ 25,90 2,5 R$ 64,75 22 55 R$ 1.424,50
Sutiã Tomara que caia R$ 6,53 R$ 25,90 1,5 R$ 38,85 22 33 R$ 854,70
39,25 R$ 692,83 863,5 R$ 15.242,15
ESTIMATIVA DE FATURAMENTO ANUAL DA EMPRESA CENÁRIO DESFAVORÁVEL
BÁSICA CUSTO DIA CUSTO MÊS ANUAL QTDE VEND. ANUAL R$ TOTAL ANUAL CUSTO ANUAL
PEÇA R$ 15,38 R$ 338,25 264 990 R$ 7.821,00 R$ 4.059,00
Calcinha Asa delta R$ 27,15 R$ 597,30 264 990 R$ 19.701,00 R$ 7.167,60
Sutiã Meia Taça R$ 27,83 R$ 612,15 264 990 R$ 19.701,00 R$ 7.345,80
Sutiã Nadador
CASUAL CUSTO DIA CUSTO MÊS ANUAL QTDE VEND. ANUAL R$ TOTAL ANUAL CUSTO ANUAL
PEÇA R$ 16,09 R$ 353,93 264 990 R$ 8.811,00 R$ 4.247,10
Calcinha Sunkini R$ 27,15 R$ 597,30 264 990 R$ 21.681,00 R$ 7.167,60
Sutiã Nadador R$ 24,64 R$ 542,03 264 990 R$ 21.681,00 R$ 6.504,30
Sutiã Tomara que caia
DIVERTIDA CUSTO DIA CUSTO MÊS ANUAL QTDE VEND. ANUAL R$ TOTAL ANUAL CUSTO ANUAL
PEÇA R$ 5,56 R$ 122,38 264 330 R$ 3.267,00 R$ 1.468,50
Sutiã Meia Taça R$ -
ENCANTO CUSTO DIA CUSTO MÊS ANUAL QTDE VEND. ANUAL R$ TOTAL ANUAL CUSTO ANUAL
PEÇA R$ 5,48 R$ 120,45 264 330 R$ 3.267,00 R$ 1.445,40
Calcinha Asa Delta R$ 9,21 R$ 202,68 264 330 R$ 7.557,00 R$ 2.432,10
Sutiã Meia Taça
SENSUAL CUSTO DIA CUSTO MÊS ANUAL QTDE VEND. ANUAL R$ TOTAL ANUAL CUSTO ANUAL
PEÇA R$ 6,33 R$ 139,26 264 396 R$ 4.316,40 R$ 1.671,12
Calcinha Fio Dental R$ 10,55 R$ 232,10 264 660 R$ 8.514,00 R$ 2.785,20
Calcinha Caleçon R$ 20,13 R$ 442,75 264 660 R$ 17.094,00 R$ 5.313,00
Sutiã Tomara que caia R$ 242,31 R$ 5.330,88 3960 10362 R$ 182.905,80 R$ 63.970,50
ESTIMATIVA DE FATURAMENTO MENSAL DA EMPRESA CENÁRIO NORMAL
BÁSICA
PEÇA CUSTO P.V QTDE VEND. DIA R$ TOTAL DIA MÊS QTDE VEND.MÊS R$ TOTAL MÊS
Calcinha Asa delta R$ 4,10 R$ 7,90 7,5 R$ 59,25 22 165 R$ 1.303,50
Sutiã Nadador R$ 7,42 R$ 19,90 7,5 R$ 149,25 22 165 R$ 3.283,50
CASUAL
Calcinha Sunkini R$ 4,29 R$ 8,90 7,5 R$ 66,75 22 165 R$ 1.468,50
Sutiã Nadador R$ 7,42 R$ 21,90 7,5 R$ 164,25 22 165 R$ 3.613,50
Sutiã Tomara que caia R$ 6,57 R$ 21,90 7,5 R$ 164,25 22 165 R$ 3.613,50
DIVERTIDA
Calcinha Sunkini R$ 4,45 R$ 9,90 2,5 R$ 24,75 22 55 R$ 544,50
ENCANTO
Calcinha Asa Delta R$ 4,38 R$ 9,90 2,5 R$ 24,75 22 55 R$ 544,50
SENSUAL
Calcinha Fio Dental R$ 4,22 R$ 10,90 3 R$ 32,70 22 66 R$ 719,40
Calcinha Caleçon R$ 4,22 R$ 12,90 5 R$ 64,50 22 110 R$ 1.419,00
Sutiã Meia Taça R$ 8,05 R$ 25,90 5 R$ 129,50 22 110 R$ 2.849,00
Sutiã Tomara que caia R$ 6,53 R$ 25,90 3 R$ 77,70 22 66 R$ 1.709,40
78,5 R$ 1.385,65 1727 R$ 30.484,30
ESTIMATIVA DE FATURAMENTO ANUAL DA EMPRESA CENÁRIO NORMAL
BÁSICA
BÁSICA CUSTO DIA CUSTO MÊS ANUAL QTDE VEND. ANUAL R$ TOTAL ANUAL CUSTO ANUAL
PEÇA R$ 30,75 R$ 676,50 264 1980 R$ 15.642,00 R$ 8.118,00
Calcinha Asa delta R$ 54,30 R$ 1.194,60 264 1980 R$ 39.402,00 R$ 14.335,20
Sutiã Meia Taça R$ 55,65 R$ 1.224,30 264 1980 R$ 39.402,00 R$ 14.691,60
Sutiã Nadador
CASUAL CUSTO DIA CUSTO MÊS ANUAL QTDE VEND. ANUAL R$ TOTAL ANUAL CUSTO ANUAL
PEÇA R$ 32,18 R$ 707,85 264 1980 R$ 17.622,00 R$ 8.494,20
Calcinha Sunkini R$ 54,30 R$ 1.194,60 264 1980 R$ 43.362,00 R$ 14.335,20
Sutiã Nadador R$ 49,28 R$ 1.084,05 264 1980 R$ 43.362,00 R$ 13.008,60
Sutiã Tomara que caia
DIVERTIDA CUSTO DIA CUSTO MÊS ANUAL QTDE VEND. ANUAL R$ TOTAL ANUAL CUSTO ANUAL
PEÇA R$ 11,13 R$ 244,75 264 660 R$ 6.534,00 R$ 2.937,00
Sutiã Meia Taça R$ -
ENCANTO CUSTO DIA CUSTO MÊS ANUAL QTDE VEND. ANUAL R$ TOTAL ANUAL CUSTO ANUAL
PEÇA R$ 10,95 R$ 240,90 264 660 R$ 6.534,00 R$ 2.890,80
Sutiã Meia Taça
SENSUAL CUSTO DIA CUSTO MÊS ANUAL QTDE VEND. ANUAL R$ TOTAL ANUAL CUSTO ANUAL
PEÇA R$ 12,66 R$ 278,52 264 792 R$ 8.632,80 R$ 3.342,24
ESTIMATIVA DE FATURAMENTO MENSAL DA EMPRESA CENÁRIO FAVORÁVEL
BÁSICA
Calcinha Asa delta R$ 4,10 R$ 7,90 15 R$ 118,50 22 330 R$ 2.607,00
Sutiã Nadador R$ 7,42 R$ 19,90 15 R$ 298,50 22 330 R$ 6.567,00
CASUAL
Calcinha Sunkini R$ 4,29 R$ 8,90 15 R$ 133,50 22 330 R$ 2.937,00
Sutiã Nadador R$ 7,42 R$ 21,90 15 R$ 328,50 22 330 R$ 7.227,00
DIVERTIDA
Calcinha Sunkini R$ 4,45 R$ 9,90 5 R$ 49,50 22 110 R$ 1.089,00
ENCANTO
Calcinha Asa Delta R$ 4,38 R$ 9,90 5 R$ 49,50 22 110 R$ 1.089,00
SENSUAL
Calcinha Fio Dental R$ 4,22 R$ 10,90 6 R$ 65,40 22 132 R$ 1.438,80
Calcinha Caleçon R$ 4,22 R$ 12,90 10 R$ 129,00 22 220 R$ 2.838,00
157 R$ 2.771,30 3454 R$ 60.968,60
ESTIMATIVA DE FATURAMENTO ANUAL DA EMPRESA CENÁRIO FAVORÁVEL
BÁSICA
PEÇA CUSTO DIA CUSTO MÊS ANUAL QTDE VEND. ANUAL R$ TOTAL ANUAL CUSTO ANUAL
Calcinha Asa delta R$ 61,50 R$ 1.353,00 264 3960 R$ 31.284,00 R$ 16.236,00
CASUAL
Calcinha Sunkini R$ 64,35 R$ 1.415,70 264 3960 R$ 35.244,00 R$ 16.988,40
DIVERTIDA
ENCANTO R$ -
SENSUAL
Sutiã Tomara que caia R$ 39,18 R$ 861,96 264 1584 R$ 41.025,60 R$ 10.343,52
R$ 969,25 R$ 21.323,50 3960 41448 R$ 731.623,20 R$ 255.882,00

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FACULDADE CENECISTA DE CAMPO LARGO

PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

MARIA DO ROCIO MOCELIN

PROJETO DE VIABILIDADE DE UMA EMPRESA DE CONFECÇÃO DE MODA

PROJETO DE VIABILIDADE DE UMA EMPRESA DE CONFECÇÃO DE MODA

Monografia de Conclusão de Curso apresentado ao

Profª. Orientadora Msc. Carla Holler

PROJETO DE VIABILIDADE DE UMA EMPRESA DE CONFECÇÃO DE MODA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Administração da

Faculdade Cenecista de Campo Largo

O presente projeto objetiva demonstrar através de toda a pesquisa realizada se

Palavras - chave: Confecção. Lingerie. Campo Largo.

Figura 1: Lingerie Kiss Me Deadly....….…………………..……………………….…….23

Gráfico 1: Principais equipamentos ...........................................................................21

Quadro 1: Relação do tamanho costas/seios ............................................................24

Tabela 1: Preço dos concorrentes de Curitiba...........................................................52

ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil

A pesquisa do público alvo identificou que as mulheres não estão satisfeitas

Neste capítulo serão abordados os diagnósticos do setor de confecção de

2.1 DIAGNÓSTICO DO SETOR

De acordo com uma estimativa da Associação Brasileira da Indústria Têxtil

presidente da Associação Comercial e Industrial do município, em 2009 uma fábrica

Em 2000, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Sistema FIEP) e

Gráfico 1: Principais equipamentos

Em entrevista para o jornal Gazeta do Povo (2009), o presidente do Sindicato

pois os grandes centros estão em desvantagem em relação ao interior. Na cidade de

Figura 1: Lingerie Kiss Me Deadly

Figura 2: Lingerie What Katie Did

O diferencial dessa empresa está nas lingeries de luxo, com as opções de

O projeto Liz Fit-Sense oferece as consumidoras uma consultoria exclusiva e

Figura 3: Quiosque liz fit sense

Outra oportunidade encontrada nesse mercado são as despedidas de

Figura 4: Kit chá de lingerie da Hope

2.2 DIAGNÓSTICO DO SETOR EM CAMPO LARGO

Percebeu-se no mercado de Campo Largo a oportunidade de abrir uma

nesse projeto como empresa X e a empresa Y, que se encontra no Apêndice A. A

empresa Y através de panfleto, anúncio em rádio, lista telefônica e participação em

2.3 DIAGNÓSTICO DO PROCESSO DE ABERTURA DE UMA EMPRESA

De acordo com uma pesquisa realizada pela Federação de Indústrias do

Nº FASE ÓRGÃO DOCUMENTO

Nº FASE ÓRGÃO DOCUMENTO

Nº FASE ÓRGÃO DOCUMENTO

A primeira etapa da abertura da empresa deve ser feita na Prefeitura, fazendo

Figura 5: Fluxograma de Abertura de Empresa

O custo de abertura de uma empresa de acordo com o Sistema FIRJAN varia

Gráfico 2: Custo por Estado para abertura de uma empresa

10% Álvara Sanitário

12% Registro Junta Comercial

Pesquisa Viabilidade de Localização

Pesquisa Viabilidade de Nome

Gráfico 3: Custo para cada etapa da abertura de uma empresa

Após análise do diagnóstico do setor, estabelece os seguintes objetivos:

a) O grande objetivo do projeto é a viabilidade de implantação de uma

A justificativa encontrada para o embasamento do projeto é a modelagem do

MÉTODOS PARA VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE SATISFAÇÃO DO

MÉTODOS PARA VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE SATISFAÇÃO DO

Através da satisfação da consumidora em usar uma lingerie, seja no dia a dia

Neste capítulo serão abordadas as etapas do projeto, especificando o que

5.1 PLANO DE MARKETING

Neste sub-capítulo será desenvolvido o plano de marketing. Primeiramente foi

5.1.1 Pesquisa para identificação do público alvo

Foi realizada uma pesquisa de mercado para avaliar o perfil das