curso de liquido penetrante

• OBJETIVO DO ENSAIO:
– Detectar descontinuidades
superficiais (abertas para a
superfície)

• APLICAÇÕES:
– Na indústria em geral , em
materiais sólidos metálicos ou não
metálicos, exceto materiais
porosos
 LIMITAÇÕES E DESVANTAGENS
• Detecta somente descontinuidades superficiais e que
não estejam obstruídas.
• Não proporciona registro permanente dos resultados.
• Não aplicável em materiais porosos.
• Superfícies preparadas por atrito, jateamento e outros
meios, diminui a sensibilidade do ensaio;
• O resíduo de penetrante que permanece na
descontinuidade pode ser prejudicial à solda ou à peça
em alguns casos
• Normalmente não apresenta resultados satisfatórios em
temperaturas da superfície inferiores a 5ºC e superiores
a 52ºC.
 VANTAGENS
• Detecção de descontinuidades imperceptíveis a olho nu.

• Não existe inconveniente quanto ao formato da peça.

• Ensaio moderadamente rápido.

• Fácil execução.

• Aplicáveis em materiais magnéticos ou não magnéticos.

• Menos tempo para o treinamento de operadores

inspetores.
 COMO FUNCIONA O ENSAIO?
O ensaio baseia-se na capacidade dos líquidos de
penetrarem em pequenas aberturas ou orifícios
chamados de capilares.
As descontinuidades presentes no material (poros,
trincas, etc.) comportam-se como se fossem
capilares.
Aplicando-se o LP na superfície, aguarda-se um
tempo chamado de tempo de penetração, em
seguida remove-se o excesso que está na
superfície.
Aplica-se um produto chamado de revelador, este
vai atuar como se fosse um mata-borrão, retirando
o penetrante da descontinuidade, formando um
manchamento.
1-PREPARAÇÃO E
LIMPEZA 2-SECAGEM 3-aplicação do penetrante(ver
método) e início do tempo de 4-Término tempo de
penetração penetração

7-Aplicação do
Revelador
5-Remoção do e início da Revelação 8-Indicação após o
excesso 6-SECAGEM
tempo de
Revelação,
RELATORIO
PROPRIEDADES FÍSICAS
Propriedades Fundamentais
(N 2370)
- Tensão Superficial
- Molhabilidade (Umectação)
- Capilaridade
Propriedades Complementares
- Viscosidade
- Volatividade
- Ponto de Fulgor
- Inércia Química
- Toxidez
- Solubilidade
- Densidade específica
MOLHABILIDADE OU PODER DE UMECTAÇÃO
Classificação conforme ASTM E-165 -95
TIPO I – Ensaio com Penetrante Fluorescente

Método A Lavável a água

Método B Pós emusificável, lipofílico
Método C Removível com solvente
Método D Pós-emusificável, hidrofílico
Classificação conforme ASTM E-165 -95
TIPO II – Ensaio com Penetrante Visível
Método A Lavável a água
Método C Removível com solvente
 TEMPERATURA DE ENSAIO

Segundo o código ASME V artigo 6 T 621.1 (item d) e

T 653.1 os limites de temperatura para a realização do
ensaio normalmente são entre 05°C a 52°C.

•Para outras temperaturas deve-se qualificar o procedimento

para avaliação da sensibilidade através de testes em blocos
padrões nas temperaturas limites, comparando-se com os
resultados obtidos à temperatura ambiente ( 05°C a 52° C ).

•Como regra geral, quando a temperatura for abaixo de 5°C,

dobra-se o tempo de penetração.
 ILUMINAÇÃO
A intensidade de luz adequada para o exame de
uma peça é extremamente importante. Não
somente por afetar a sensibilidade do ensaio,
como também é um fator importante na
redução de fadiga do inspetor.

Existem dois tipos de iluminação que são utilizados no ensaio de LP:

Iluminação com Luz Branca (Natural) – Medida em Lux

Iluminação com Luz Ultravioleta (Luz Negra) – Medida em µW / cm²

 ILUMINAÇÃO
• TÉCNICA COLORIDA (II)
– requisitos no ambiente = mín. 1000 lux)

TÉCNICA FLUORESCENTE (I)

– no ambiente = máx. 20 lux
– na superfície = mín. 1000 W/cm2
 MÉTODOS DE LIMPEZA
• LIMPEZA COM DETERGENTE;
• VAPOR DEGRADANTE;
• LIMPEZA COM SOLVENTE;
• LIMPEZA ÁCIDA OU ALCALINA;
• ULTRA-SOM;
• OUTROS.
• tipo de sujeira a ser removida;
A ESCOLHA
• tipo de liga a ser Inspecionada;
DEPENDE • grau de limpeza requerida;
• fatores como custo e tempo.
Influência do jateamento no ensaio

LP antes do jateamento

LP após o jateamento
MÉTODOS
• Por pulverização
• Por pincelamento APLICAÇÃO DO
•
•
Por imersão
Por derramamento
PENETRANTE
ESCOLHA DO MÉTODOS
• Instalação e equipamentos disponíveis
• Tamanho da superfície
• Localização da área a ser inspecionada
na peça
• Quantidade de peças CUIDADO:
• Facilidade e manuseio das peças • Contaminação
• Economia pela presença de
Cl + F e S
 Tempo de Penetração
Varia de acordo com o fabricante

–Tipo de descontinuidade:
*De fabricação
*De fadiga

– Estado da superfície – Temperatura

*Bruta *5°C a 52°C
*Acabada
 CONTROLE DE MATERIAIS
PENETRANTES – contaminantes
(ASME V Art 6)
•Data de fabricação e validade do produto (N
2370 item 4)
•Condições da embalagem
•Rastreabilidade (lote do produto/certificado)
•Teste de sensibilidade (ISO 3452-3:1998)
•Análise de contaminantes para Aço Inoxidável
Austenítico, Titânio e Ligas de Níquel. (N 2370
Item 5.1.4 / N 1596 item 4.2)
 REVELADOR
PRINCIPAIS PROPRIEDADES:

– Ser absorvente

– Ter granulometria muito fina (amorfos)

– Ser de fácil aplicação

– Formar uma camada uniforme

– Ser de fácil remoção

– Não deve conter produtos tóxicos

– Não deve possuir fluorescência se usado com

penetrante fluorescente
 REVELADOR
Outra função que alguns reveladores realizam é a criação de um fundo
branco para que haja um maior grau de contraste entre a indicação e o
fundo circundante quando do uso de penetrantes coloridos.
 Final da teoria!
Lembramos que este material esta
disponível somente para o aluno.
Complementação sera realizada com
instrutor