EFEITO DA UMIDADE

SOBRE AS CONSTRUÇÕES
E IMPERMEABILIZAÇÕES

Análise de desempenho e caracterização

Engo José Eduardo Granato

 Análise de desempenho e caracterização
• Quando decidimos por um sistema impermeabilizante, devemos ter
conhecimento de suas características técnicas, a fim de que possamos
verificar seu desempenho, frente às exigências de uma determinada
edificação.

• Faz-se necessária uma avaliação laboratorial prévia, que juntamente com o

conhecimento das necessidades das obras, nos apresentarão resultados
que servirão como fatores determinantes à escolha adequada de um
sistema ou produto impermeabilizante.

• Para melhor conhecimento, relacionamos abaixo os principais ensaios a

serem solicitados, visando oferecer embasamento técnico para uma melhor
análise e adequação dos sistemas impermeabilizantes em obras de
engenharia.
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Estanqueidade à água: este ensaio tem como objetivo avaliar a pressão

hidrostática de um sistema impermeabilizante. Em sistemas de
cristalização é adotado como parâmetro a norma DIN 1048, e em sistemas
elásticos estruturados com armaduras de reforço, utiliza-se a norma ABNT
NBR 9952:2014;
Ensaio no Permeâmetro
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Absorção de água por imersão: Submete-se um filme impermeabilizante

a pesagem. Após a verificação de seu peso, o mesmo deverá ser
submetido à imersão em água pelo período de 168 horas. Retira-se o
filme, seca-o superficialmente e o submete a nova pesagem. A absorção
d'água do filme impermeabilizante se dará por diferença de peso.
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Ensaio de Tração: tem por objetivo avaliar a resistência à tração e

alongamento de ruptura do sistema impermeabilizante. O equipamento
utilizado para este ensaio é o Dinamômetro, com corpos de prova
retangulares conforme ABNT NBR 9952:2014 ou tipo borboleta, conforme
ASTM D 412.
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Ensaio de Rasgamento: tem por objetivo avaliar a resistência do sistema

impermeabilizante ao rasgamento, conforme ABNT NBR 9952:2014.
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Puncionamento estático e dinâmico: tem por objetivo

verificar a resistência a cargas (estático) ou um impacto
dinâmico sobre um sistema impermeabilizante;
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Ensaio de Fadiga: tem por objetivo verificar a resistência à fadiga, de um

sistema impermeabilizante, a um dobramento de uma película em
equipamento específico, aparelho de Mattia, conforme ASTM D430-73;
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Envelhecimento Acelerado: este ensaio tem por finalidade verificar o grau

de envelhecimento do produto em um determinado espaço de tempo.
Este ensaio é executado conjuntamente com outros ensaios como
flexibilidade, fadiga, resistência à tração, alongamento, etc, onde verifica
se o desempenho de um determinado produto impermeabilizante, antes e
depois do envelhecimento. Para a verificação de envelhecimento,
utilizamos equipamentos como o C-UV (ASTM G53) ou Weather-o-Meter
(ASTM D412), ou em um ensaio mais simples, pode-se utilizar uma estufa
a 110ºC.
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Teor de Cinzas: neste ensaio é verificada a quantidade de cargas minerais presentes no

produto. Faz-se a pesagem de um filme impermeabilizante e coloca-se o mesmo numa mufla
com temperatura variando entre 400 a 800ºC, durante um tempo determinado, após o que, é
processada nova pesagem: por diferença de peso é calculado o quanto este produto possui
de cinzas. Com a temperatura variando de 400 a 800ºC, evaporam-se todos os componentes
orgânicos (resinas, aditivos, etc);
Porcentagem de polímero em peso: calcula-se o percentual de polímeros presentes em
produtos impermeabilizantes poliméricos;
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Porcentagem de sólidos em massa: objetiva a verificação da quantidade

de sólidos do material, isto é, descontando-se a quantidade de solventes
ou água utilizada para possibilitar a aplicação do produto de forma líquida.
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Viscosidade: este ensaio tem por finalidade medir a consistência do

material, verificando-se, por exemplo, se o produto é muito pastoso, com
dificuldade para impregnação de um tecido de armadura. Utiliza-se
normalmente para este ensaio, aparelhos tipo Copo Ford ou Stormer;
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Secagem ao toque: verificação do tempo de secagem superficial do filme

impermeabilizante;
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Ensaio de potabilidade: verifica se o produto altera a potabilidade da

água. Norma NBR 12170:2009;
Transmissão de vapor: verifica se há resistência do produto à percolação
de vapor de água;
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Caracterização do polímero: identificação do tipo de polímero utilizado

em um determinado produto;
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• Dureza Shore A: avalia-se o grau de dureza de um determinado

produto. Este ensaio é normalmente utilizado em produtos menos
rígidos como os mástiques, poliuretanos, etc.;
• Dureza Shore D: avalia-se o grau de dureza de um determinado
produto. Este ensaio é normalmente utilizado em produtos mais rígidos
como resinas epoxi;
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• Flexibilidade à baixa temperatura: este ensaio tem como objetivo

avaliar a resistência de um produto impermeabilizante a temperaturas
menores ou iguais a 0ºC. Dobra-se uma película impermeabilizante
sobre um mandril de 01 polegada e o mesmo não deve apresentar
fissuras;
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• Análise granulométrica: é utilizada em ensaios de produtos

impermeabilizantes de base cimentícia, tipo cristalização. Este ensaio
solicita a retenção de produtos em determinadas peneiras;
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• Pot-life: tempo de vida útil para produtos bicomponente, após sua

mistura;
• Resistência a agentes agressivos: resistência a determinados produtos
químicos, esgoto, névoa salina, ozona, etc.;
• Ensaio de aderência: verifica a aderência do material a um determinado
substrato
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• Ensaio de inflamabilidade: resistência à propagação de chamas;

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• Espessura: devem obedecer ao mínimo exigido em normas;

Ensaios em ASFALTOS PONTO AMOLECIMENTO - PA
Ensaios em ASFALTOS PONTO AMOLECIMENTO - PA

Termômetro

Ponto de
Amolecimento

Asfalto

Início Final
Especificações Técnicas do ASFALTO

CAP – Cimento Asfáltico de Petróleo

Limites
Características Unidade CAP 30/45 CAP 50/70 CAP 85/100 CAP150/200 Método
             

Penetração - PN 0,1 mm 30 a 45 50 a 70 85 a 100 150 a 200 NBR 6576

             

Ponto de Amolecimento -
PA °C 52 46 43 37 NBR 6560
PROCESSOS DE MODIFICAÇÃO DO ASFALTO
Modificação Polimérica
PROCESSOS DE MODIFICAÇÃO DO ASFALTO
Modificação Polimérica
PROCESSOS DE PRODUÇÃO – MANTA ASFÁLTICA

Controle de Espessura
PROCESSOS DE PRODUÇÃO – MANTA ASFÁLTICA
Flexibilidade a Baixa Temperatura
PROCESSOS DE PRODUÇÃO – MANTA ASFÁLTICA
Escorrimento
PROCESSOS DE PRODUÇÃO – MANTA ASFÁLTICA
Resistência ao Impacto - Puncionamento

Estático Dinâmico
Dúvidas?