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M A N U A L
DO
FA BRICANTE DE TECIDOS
(3 .a edição)
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Biblioteca de Instrução Profissional
FUNDADA POR
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MANUAL
COMPRA
DO
203
FDK1ICM TE DE
3 .* EDIÇÃO
ÍS 7 } \ A.
47/V \
LIVRARIA BERTRAND
73, Rua Garrett, 75
LISBOA
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Composto e impresso na
I mprensa P o r ic g a i -B rasie
R. da Alegria, 30— I,isboa
KilNISTÉRtO OA EMJCAÇÂS NACIONAL
MUSEU NAÜONAL DÁ CÍÊNCIA
£ DA TÉCNI CA
CAPITULO I
CAPITULO II
Preparação da lã
c omo verdadei
r os ; po r i s s o ,
quem os empre
gar não estará
longe de praticar
um a boa lava
gem.
O le v ia th a n
c o m p õ e - s e de
q u a t r o ou seis
barcas de folha
de ferro A , fig. 8,
de 4 a 5 metros de
comprido, i m,8o
de largo e om,8o
de altura, colo
cadas umas a
seguir às outras,
como se vê na
fig- 7-
N o princípio
da primeira bar
ca está um cilin
dro ou ta m bor
T de ferro fun
dido ou madeira,
com pás S, dos
m e s m o s mate
riais, e em regra
com um compri
mento de om,25;
esse cilindro tem
um lento movi
m e n t o de rota
ção.
A lã é coloca
da entre as pás
desse cilindro e
p e l o s e u movi
mento é submer
gida totalmente
no banho, fican
do e n t r e es se
t a m b o r e uma
grade i n c l i n a -
da B.
Ao l o n g o da
MANUAL DO FABRICANTE DE TECIDOS 25
Fig. g — Despedideira
12 — Carbonização.
— O fim desta opera
ção é fazer desapare
cer todas as matérias
e impurezas vegetais,
contidas na lã, tais
como palhas, carriços,
Fig. 1 4 — Hidro-extractor ervas secas, etc. A n
(corte transversal)
tigamente, e ra m a
nualmente que se pra-
ticava esta operação, porém, além de ser imperfeita e dis
pendiosa, tornava-se altamente morosa como é bem de ver.
Presentemente, são os processos químicos e mecânicos
que se empregam, e que consistem no seguinte:
O processo químico é o que vulgarmente se chama car
bonização, e funda-se em que, imergindo a lã, de mistura
com as matérias vegetais, num banho ácido, ò ácido
fixa-se em todas as matérias, e se em seguida se secar tudo
a uma alta temperatura e numa atmosfera sem humidade,
o ácido concentra-se sobre as fibras animais sem as atacar,
enquanto que a matéria vegetal é atacada. Esta última
acção manifesta-se sob a forma de uma carbonização,
produzida pelo ácido sobre a . matéria vegetal, apossan
do-se do seu hidrogénio.
Assim que.a matéria vegetal esteja carbonizada, subme-
te-se a lã a uma acção mecânica, batedura, a fim de se
fazer desaparecer as poeiras provenientes da carbonização
das fibras vegetais. É em máquinas denominadas bater
dores, que se pratica essa operação.
O batedor é formado por uma caixa rectangular de ferro
ou madeira, fig. 15, tendo no interior e ao centro um
MANUAE DO FABRICANTE DE TECIDOS 33
F ig . 15 — Batedor
CAPITULO III
1. a Misturar ou volta.
2. a Escarduçar.
3. a Azeitar ou lubrificar.
4. a Abrir ou bater.
Atendendo: ao título,
à graduação
e percentagem
à estação TOTAL
ou ao
QUALIDADE DAS LÃS à qualidade estado hi-
das lãs irométrico
da
atmosfera
Fig. 19 — Lobo
1. a— Emborrar ou abrir.
2. a — Emprimar ou repassar.
3. a — Desengrossar ou acabar.
______________ fe 100________
jfig> 23 — Carda repassadora ou de emprimar
4
49
50 BIBLIOTECA DE INSTRUÇÃO PROFISSIONAL
P a r a se c a r
dar, principiare
mos por colocar
a lã em B C,
carregador auto
mático, fig. 22, a
qual é transpor
tada até R, dis
t r ib u id o r , que
por sua vez a faz
cair por V, sobre
o tabuleiro sem
ñm E. Este tabu
leiro introduz as
fibras de lã en
tre os diamantes
o u alimentado-
res A , que as dis
tribuem aos ci
lindros intermé
dios F , os quais
as dão ao tambor
T, que as repar
te pelos 6 traba
lhadores H, e as
recebe novamen-
te dos d esea r-
regadores K. A
operação s e g u e
assim até que a
lã c h e g u e ao
volante V, que a
deposita nos ci
lindros PG, don
de a catana ou
p e n te P, a vai
retirando em ca
madas muito té
nues que se en
r o l a m em um
tambor O, e que
depois as coloca
no transportador
automático TP,
cujo movimento
de vaivém é
perpendicular ao
m a n u a l d o f a b r ic a n t e d e t e c id o s Si
Fig- 25 — Botas
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Orático das divisões: numero de púas por polegada
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MANUAL DO FABRICANTE DE TECIDOS
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Gráfico de ]00 pés por minuto
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Volante ................. 357 1.495
I G — Tambor ................. 100 1.495
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Descarregadores... 195 280
p r o f is s io n a l
Pinador............ ... 1 5
. 54
1
Volante ............ . 378 1.771
3.0 Os fios que se produzem com lãs que não são nem
alisadas nem penteadas, mas simplesmente cardadas, esti
radas e depois fiadas.
A cardação de lãs compridas sem ser em máquinas
especiais seria altamente prejudicial pois que quebraria
os filamentos e assim aumentaria os desperdícios, (blous-
ses), o que é necessário sempre evitar, não só para se po
der obter um fio mais regular como por economia.
Desejando-se obter um fio macio, aberto, fibroso e flexí
vel, como o que se emprega na fabricação de tapetes e
tecidos de malha, usaremos o processo que está incluído
na 3.a classe.
Sejam quais forem os detalhes das operações, o princí
pio da formação do fio penteado é invariàvelmente o
seguinte: As fibras são sempre dispostas na mesma ordem,
e o paralelismo dos filamentos é tanto mais perfeito
quanto maior for o número de alisamentos e penteagens
a que a lã for submetida.
E necessário frisar que, no trabalho de formação do fio
penteado, não se procura tanto a mistura repetida das
fibras, mas que o que se pretende é a sua separação siste
mática, a sua estiragem e o seu paralelismo. O princípio
em que se funda o trabalho da lã cardada, consiste em
misturar intimamente as fibras, com o fim de se conseguir
um descngrosso regular, sem se preocupar com a posição
que as fibras têm e vão depois ocupar no fio. Mas no tra
balho da lã penteada, a formação das fitas mechas, estas
não devem ser só contínuas e uniformes de espessura em
todo o comprimento e largura, mas os filamentos devem
além disso estar dispostos uns ao lado dos outros segundo
um sistema regular; quer dizer, os filamentos devem estar
perfeitamente paralelos.
O princípio em que se funda a penteagem ou estambra-
gem, verifica-se fácilmente pegando em uma mecha de lã
e apertando-a com os polegares e indicadores das duas
mãos, e afastando muito devagar as mãos veremos que
as fibras se vão primeiro endireitando e depois paraleli-
zando. E claro pois que para obtermos esse paralelismo
não necessitamos mais do que aparelhos que operem de
modo análogo ao que fizemos com os polegares e indica
dores.
Assim, pois, a cardação não é mais do que uma opera
ção secundária no trabalho da lã penteada e o seu efeito
não permanece, tendo porém só por fim facilitar a forma
ção de uma fita regular em que as fibras já ficam separadas
e próprias para serem estiradas nas máquinas seguintes.
Por tudo quanto fica exposto podemos dizer, de uma
6o b ib l io t e c a de in st r u ç ã o p r o f is s io n a l
4x3 = 12 metros
2 + 2 + 2 = 6 centímetros
— = 2 centímetros
3
2+ 2 +2 = 6 centímetros
o que dará
nrF
N=
n + rF
e e ^ )]
Igualmente poderemos obter o número definitivo da
junção de quatro fitas de números m, n, r, q, ou seja
n r q + m r q - f m n q + mnr
K g . 44 — E n o v ela d eira
F ig . 48 — C a n eleira
1000 x
20
Cálculos
N = | - ........................................... <e>
C = N P'
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7-95 5-70
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18.30
9-73
11.50
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13 9.80 2 11
9.1
.71 12.38 8.87
57
4 10.50 21.42 2 2 13.26
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IÓ I1.20 24 2.2
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2.5 951
1 11.90 2 8 4 1
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17
8 12.60 2 5-
27.15 71 28
6.1
.77
6
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16.80
15-92 I.4I
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1
29
0 2 17.69 12.68
21 14.70 2
38 0.5
.07
0
22 15.40 3 1- 42 3098 20.34 14.58
29-57 18-57 1 3 -3 1
23
4 16.80 34-28 33 8o 21.22 15.21
1 7 -.2
50
° 36.62 22.11 1585
26
25
1 8
18.90 -'
35-71
37 4
38.02 23.87 1
35-21
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16
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.12
2
27 38.57
4O.OO
8
29 209.3
1 .6O0 41.42 40.84 24.7
42.25 2654
39-43
25.66
18.0
.32
8 17-75
° 21.00 42.85 4 19
3
21.70 44.28 27.42 19.65
32
31
22.40 -o 28.30 20.28
43-65
45 6
23.10 45-70
-6 46.47 20.92
33
34 23.80 48.5
4 7 1-3
47-88 30.07 21-55
29-19
92 biblioteca de instrução profission al
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36 2 5.20 5 1.4 2 5 0 .7 0 3 1.8 4 22.8 2
37 25.90 52.85 52 .11 32.73 23-45
38 26 .6 0 54.28 53-52 3361 2 4 .0 8
39 27.30 55-71 54-93 34-49 2 4 .7 1
40 28 .0 0 57-14 56-34 35-39 2 5.3 6
41 28 .70 58.57 57-74 3 6 .2 7 25.99
42 2 9 .4 0 60.00 5 9 -M 37-15 2 6 .6 2
43 3 0 .10 6 1.4 3 6 0 .5 5 38 .0 4 27-25
30 .8 0 6 2 .8 4 6 0 .9 6 3 8 .9 2 27.9O
44
45
46
3 1 .5 0
32-20
6 4 .2 7
65.70
6 2 .3 7
6 4 .78
39 8-i
4 0.69
2 8 .5 3
2 9 .16
47 32.9O 6 7.13 6 6 .1 9 41-57 29 .8 0
48 33-60 68.56 67.60 4 2 .4 6 30 .4 2
49 3 4 -3 ° 6 9 .9 9 6 9 .0 1 43-34 31.05
5° 35.0 0 7 1 .4 2 7 0 .4 2 4 4 .2 4 31.7 0
5
52
i 3 5 -7 °
36 .4 0
72.85
7 4 .2 8
7 1 .8 3 45-12
4 6 .0 0
32-33
3 2.96
73-24
53
54 37 8-o
3 7 -io 75-71
77-14
74-64
76.04
4 6 .8 9
47-77
33-59
34-24
55 38 .50 78.57 77-45 48.66 34-87
56 3 9 .2 0 80.00 78 .8 6 49-54 35-50
57 39-90 8 1.4 3 80.27 50 42 36-13
58 40.60 8 2.84 8 1.6 8 5 1 .3 1 36 .7 6
59 41.30 8 4.27 8 3 .0 9 5219 37-39
60 42.OO 8 5 .7 0 8 4.50 53-09 38 .0 4
6l 4 2 .7 0 8 7 .12 8 5.9 0 53-97 3 8 .6 7
62 43-40 88.5 4 87-31 54-85 3930
63 4 4 .10 89.96 8 8 .7 2 55-74 39-94
64 4 4 .80 9 1.4 8 9 0 .13 5 6 .62
65
66
4 5 -5 °
4 6 .2 0
9 2.9O
94-32
91-54
9 2 .9 4
57-51
40.57
4 1.2 1
4 1.8 4
58 39
67 4 6 .9 0 95-74 94-35 59-27 4 2 .4 7
68 4 7.6 0 9 7 .16 9576 6 0 .16 43 II
69 48.30 98.58 97-17 61.0 4 43-74
70 49-00 1 0 0 .0 0 98.59 6 1.9 4 44 38
7i 4970 10 1.4 2 10 0 .0 0 62 82 45.01
72 50 .4 0
5 1 .1 0
102.85
104 .28
10 1.4 0
102.81
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46 .28
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35 — Torção. — A t o r ç ã o do
fio tem capital importância na
aparência dos tecidos e assim,
em grande parte, a beleza dos
tecidos de estambre, isto é, os
a
Eis os cálculos:
As torções para números diferentes são proporcionais
às raízes quadradas dos números, isto é:
Designando por T e T' as torções para dois números
N e N', teremos:
T _ / N
T / jv
donde
^ 32
r = gx 98 voltas.
^ 28
^ 5
T = 77 X 68 voltas.
l/ 37
qu adrada s
qu adrada s
qu adrada s
quad radas
Números
Números
Números
Números
Ra ízes
Ra íze s
Ra ízes
Ra íze s
J 1.0 00 26 5-099 51 7-141 76 8 .7 17
2 1-4 14 27 5-196 52 7-2II 77 8 .7 7 4
3 1-732 28 5-291 53 7.2 70 78 8 .8 3 1
4 2.0 0 0 29 -5 - 3 8 5 54 7-347 79 8 .88 8
5 2-336 30 5-477 55 7.416 80 8 .9 4 4
6 2 .4 4 9 31 5-567 56 7-483 81 9.OOO
7 2 .6 4 5 32 5 .656 57 7-549 82 9-055
8 2 .8 23 33 5-744 58 7-615 83 9 .110
9 3.OOO 34 5-830 59 7.6 8 1 84 9 .1 6 5
IO 3.16 2 35 5-916 60 7-745 s.s 9 .2 1 9
11 3-316 36 6.000 61 7.810 86 9-273
12 3-464 37 6.0 8 2 62 7.874 87 9-327
13 3.60 5 38 6 .16 4 63 7-937 88 9 .3 8 0
14 3-751 39 6 .24 4 64 8 .0 0 0 89 9-433
IS 3.872 40 6 .3 2 4 65 8 .0 62 90 9 .4 8 6
i6 4.0 00 41 6 .4 0 3 66 8 .12 4 91 9-539
17 4 .12 3 42 6.48 0 67 8 .18 5 92 9-591
18 4.24 2 43 6-557 68 8 .2 4 6 93 9-643
19 4 -3 k8 44 6-633 69 8.30 6 94 9-695
20 4 .4 72 45 6.7 08 70 8 .3 6 6 95 9 .7 4 6
21 4 .5 8 2 46 6 .7 8 2 71 8 426 96 9-797
22 4 .6 9 0 47 6 .8 5 6 72 8 .4 85 97 9 .8 4 8
23 4 795 48 6.9 28 73 8-544 98 9 .8 9 9
24 4 .8 9 8 49 7-000 74 8 .6 0 2 99 9-949
25 5.00 0 So 7.071 75 8 .660 100 1 0 .000
CAPÍTULO IV
Misturar;
Abrir ou bater;
Cardar e pentear;
Estirar e fiar.3
9
ou ainda:
Algodão m édio................................... 90 a 95 %
Algodão cu rto .................................... 5 a 10 %
MANUAL DO FABRICANTE DE TECIDOS 109
de botões............................................. T,oo
de poeiras....................................................... 0,70
de evaporação, isto é, desperdícios com
pletamente perdidos....................... 0,30
lw- - 2 ,OQ
II2 biblioteca de instrução profissional
No batedor:
P o r cento
de botões........................................................ 3.10
de flo co s......................................................... 0,30
de botões repassados.................................... 0,92
de poeiras....................................................... 0,66
de evaporação............................................... 0,18
5. i 6
Algodão da Índia:
No abridor...................... .......................... 4 a 5
No batedor..................... .'. ........................ 5 a 12
No abridor......................................................... 2,0
No batedor...................................... 2,7
4.7
Algodão Jumel e Geórgia-barbim 70:
No abridor..................................................... 1,5
No batedor .................................................... 2,1
3.6
No abridor...................................................... 1,54
No batedor.................................................... 0,63
2,17
MANUAL DO FABRICANTE DE TECIDOS «3
300 0 ,0 0 16 6
325 0 ,0 0 15 4
350 0 ,0 0 14 3
375 0 ,0 0 13 3
4OO 0 ,0 0 12 5
425 0 .0 0 11 8
450 0 ,0 0 1 11
475 0 ,0 0 10 5
500 0 ,0 0 10 0
X = —------- = 25 % de desperdícios
20
c /# + n'
2 \ « n!
Donde substituindo:
P = — =18,519 gramas
37
9
V
130 b ib l io t e c a d e in s t r u ç ã o p r o f is s io n a l
N = - i ° ° _ =3s.
i 3s15o
Generalizando, pode-se encontrar o peso de determi
nado comprimento de fio C, de que se conhece o número,
por uma simples regra de três:
C = 2 C P N e N=-
2 C
N i ^ __i__
N d 0 ,8 4 7
ou
N d = N 1x0,847
e
Nd
Ni
0 ,8 4 7
MANUAL DO FABRICANTE DE TECIDOS 131
Nd 17
Ni 20
Decimais
T e c im ai s
Decimais
Decimais
Ingleses
Ingleses
Ingleses
Ingleses
0 ,2 5 0,212 29 24,554 60 5 1,1 91 77
0 ,50 0 ,4 2 3 30 25,410 61 51,9 92 77,92
°;7 5 0 ,6 3 5 31 26,257 62 52,7 93 78 ,76
I 0 ,8 4 6 32 27,200 63 5 3 ,5 94 79,60
2 1 ,6 9 3 33 28 ,00 0 64 54 ,4 95 8 0, 55
3 2 ,5 4 0 34 28 .9 00 65 5 5 ,2 96 8 1,40
4 3 ,3 6 8 35 29 ,6 4 66 5 6 ,1 97 8 2 ,2 4
5 4,223 36 30 ,4 8 67 56 ,9 98 83 ,0 9
6 5, 080 37 3 1,3 4 68 5 7 ,8 99 8 3 ,9 4
7 5,930 38 32 ,2 0 69 5 8 ,6 100 84,78
8 6.7 75 39 3 3, 0 3 70 59,3 IIO 93,25
9 7,620 40 33 , 9 0 71 6o,I 120 ! o i ,75
IO 8,470 41 34 ,8 0 72 61,2 13 0 111,17
11 9 ,313 42 3 5 ,7 0 73 62 I40 11^,64
12 10,160 43 3 6 ,5 0 74 6 2 ,9 1 50 128 ,11
*3 10,990 44 3 7 ,4 0 75 63,8 1 60 136,58
14 11,8 54 45 38 ,2 0 76 6 4 ,6 170 142,05
15 12,700 46 3 9,10 77 65 ,4 180 I 5 3 -5 I
16 13-547 47 39 90 78 6 6 ,2 IÇO 161.9 9
17 14,394 48 40,80 79 67,1 200 169.50
18 15,240 49 41,60 80 67,7 210 177-97
19 16,087 50 4 2 ,3 0 81 68, 5 220 I 8 6. 4 4
20 16.934 51 4 3 ,3 0 82 6 9 ,4 230 1 9 4 ,9 4
21 17.78 1 52 4 4 ,2 0 8.3 70 ,2 24O 2 0 3. 4 8
22 18,627 53 4 4 .9 0 84 71,1 25 0 211,85
23 19 *474 54 45,80 85 71.9 260 2 2 0 ,3 2
24 2 0 .3 6 1 55 46,70 86 72 .8 270 > 2 2 8 ,7 9
25 2 1,168 56 4 7 ,6 0 87 73,6 280 2 37 ,26
26 22,014 57 4 8, 40 88 7 4 ,5 290 246,73
27 2 2 ,8 6 1 58 4 9 ,3 0 89 75,3 300 254,25
28 23.708 59 50 ,2 0 90 76,2
M ANUAL d o f a b r ic a n t e d e t e c id o s 133
18 X 19
22 X 3
1 X 57
ou
X =43 dentes.
57 X X
— ------------= 22
120
donde
X=4Ó dentes
ou
X = 33 dentes.
1-650
1,037
1, 59°
— — = — -----ou x = ¡ i dentes.
28 /20
BIBLIOTECA DE INSTRUÇÃO PROFISSIONAL
31
Este resultado, assim como o precedente, pode igual
mente obter-se directamente, como fizemos atrás; é mesmo
preferível, no caso de urna grande diferença dos números
de fio 'a produzir, proeeder-se assim, porque o pinhão de
56 dentes indicado no cálculo, pode não existir; é então
necessária a relação da torção e dar por exemplo 4/5 du
rante a tirada do carro; podendo-se então colocar iim pi
nhão mais pequeno e faremos depois o cálculo como fica
apontado. Chega-se assim a um limite ao qual permite
dar toda a torção durante a tirada e dispensar o emprego
do contador.
Quando não se mudar de preparação e que as varia
ções de torção não sejam, grandes, pode-se conservar o
mesmo avanço do carro e só se mudará esse âvanço, dado
o caso em que se trabalhe em algodões diferentes.
Finalmente, temos que sendo a pinha proporcional aos
números, para o n.° 20 é necessário empregar uma pinha
de 18 a 19 dentes.
Para se fiar trama em vez de barbim, muda-se a torção
e o avanço do carro, visto que para esta qualidade de
fio têm de ser menores as duas coisas, e emprega-se, se
possível for, um volante que dispense o emprego do
contador. Por exemplo, para produzirmos trama f 6/38 com
78 voltas de torção por decímetro, os fusos deverão dar
por cada tirada completa 16,5x78=1287 voltas.
Conservando o volante de 510 milímetros deverá dar:1
1 =82 voltas.
15,66
Dando toda a torção durante a tirada e 2 centímetros
só de avanço, o cilindro canelado dará:
1630
= 22,5 voltas
0,023 X rc
MANUAL d o FABRICANTE d e TECIDOS *3?
82 X x
------- - = 22,3
120
OU
x = 33 dentes.
Na fiação da lã:
Na fiação do algodão:
Na fiação do linho:
Númefbs grossos — 45 a 6o operários.
Números médios — 30 a 35 operários.
Números finos — 20 a 25 operários.
t vO 00 v O O O ' O O O O O v O N ' O O O
Torção
^ os ti - n 0\ 00 ' O ’t n 0 oo ^o
00' 06' 0^ 0 0 ~ oT c o ' f v o v o v o r ^ o o
h h h h i -i < N C S C S C S C S C S < N C S C S C S C ' 1
Número
do fio
LO O LO O O O O O O O O O O O
00 os os 0 *-• cs to t >0 ^ r^oo os 0
por polegada por decímetro
Mapa da torção do fio de Iinho
Torção
00 00 Tf CS Tf O T f - 0 0 CS CS CO 00
T orção
co lo os 00 sO v h 00 rf ►« c o 00
O s o o" Ó' m" cí to -t í 10 vo" 0' Ñ Ñ
Número
do fio
N UO 00 O lo O lo O lo O lo O »O O
CS M CS ro t<i t Tf lo lo O sO r^ t^ O O
por polegada por decímetro
Torção
►1 lO 00 sO Os ro LO sO Tf eo
CO lo t'-» Os • oT ro TT OS •- co LO
Torção
00
0CS0 vO
Tf
S O O C O O
Tf q-, co f- .
N
fO
N
Os
CO
Tf Tí-
tí-
qs
es' co tí- Tf + xn *n X> >0 n 00 oó oO
a 0
6
2
20
10
16
18
7
12
s
3
‘ 4
4
s c
•3 0
m a n u a l d o f a b r ic a n t e d e TECIDOS 1 149
CAPITULO V
0,50x3,14x7,6 = 12
150X780
------------=557 voltas por minuto.
210
5,4X38
= 8 voltas aproximadamente.
28
l6 S BIBLIOTECA DE INSTRUÇÃO PROFISSIONAL
■ ■ ■— -— =975 voltas.
12 0
CAPITULO VI
i.° Urdir.
2.0 Grudar ou gomar.
3.0 Enrolar.
4.0 Passagem no pente.
5.0 Atar a teia.
6.° Encher canelas.
7.0 Molhar tramas.
8.° Vaporizar.
»ggBSRi
4 2 x o *,4 2 0 x 3 ,i 4 = 55m,389
12
178 BIBLIOTECA DE INSTRUÇÃO PROFISSIONAL
CAPÍTU LO V II
Princípios de debuxo
Acessórios de tecelagem
0 barbim
Isto é: — trama
0 barbim
iqo BIBLIOTECA Dlv INSTRUÇÃO PROFISSIONAL
Efeitos de barbim:
o o o o barbim
trama ---------trama
0 barbim
o o o o barbim
trama --------- trama
° barbim
fita sem fim, foi, sem dúvida, uma feliz e benéfica des
coberta que do cérebro humano podia ter brotado. Não
só ocasionou a invenção de uma série engenhosa de ma
qumismos para a manufactura de tecidos lavrados, como
também realizou a dupla missão humanitária, que digni
ficou o operário ao suprimir o esforço corporal que reque
riam algumas das antigas operações do tecer.
A picagem de cartões não entrou na indústria senão,
aproximadamente, um século depois da sua invenção, e
mercê das máquinas que, em 1818, inventou o lionês
Berly, máquinas estas que se podem reputar como prá
ticas, porquanto elas se encontram ainda funcionando
em um grande número de oficinas de tecidos e em ofici
nas próprias. A picagem de cartões, com as suas já aper
feiçoadas máquinas movidas mecanicamente, foi um passo
grandioso para num futuro próximo termos, talvez, a
satisfação de apreciar e praticar a picotagem eléctrica,
passando-se assim do domínio da teoria para o da prática.
Picar cartões consiste em furar numa ordem determi-
ig tí BIBLIOTECA Pt INSTRUÇÃO p r o f is s io n a l
C O O ® G O O o o o o o o o OOOOOOO 00000 1
e o' o > jb -e 9'<3 <y Oj>OO’O®o o cd o o o o o .6 O .0 0. O p. c
» 6*0 o ®®o 0.0 O9®OOOOOOOOO 0 0 0 o ©u !■
00 o « ©©o O0OOOOO 0 0 0 0-0 0 0 OOOOO
00 • • 0 9 0 * 0 0 *-0 0o • • • • 0• ©o o o • t>
00 «6 ©90 « oo 0 « • I 0 O0 • » O• • %• 0 0n
4 O O 0 « f t O « O O b«0®OOO00 OO0 OQ • O^
6• • 0 » n » - * < * 0 ®«ooooo»o O 0 9 0 0 0 0 ° J
Fig. 116 — Matriz para a picagem manual dc cartões
4 X 150
CAPITULO V III
Tecelagem
« I
exigências da época; logo, só a tecelagem mecânica deve
ser aconselhada.
Vamos descrever os diversos tipos de teares mais em
voga, quer manuais quer mecânicos, pois que a índole
deste trabalho assim nos obriga.
Antes, porém, temos de nos referir aos caracteres fun
damentais a distinguir em um tecido, e que são a força, a
regularidade e a elasticidade.
A força de um tecido depende da do fio que o compõe,
da sua rigidez e da quantidade desse fio.
Como princípio pode estabelecer-se que a resistência de
um tecido à tracção é: superior à soma das resistências
dos fios que compõem esse tecido.
Pode, também, a força ser proporcional à dos fios mul
tiplicada pelo número de ligações ou entrelaçamentos ne
cessários para se confeccionar a fazenda.
A regularidade é uma consequência da homogeneidade
dos fios, da boa ordem, da sua disposição e aplicação con
veniente das forças de tracção a que são submetidos.
A elasticidade provém dos fios que formam o tecido.
Pode ser igual nas duas dimensões, comprimento e lar
gura, ou predominante em uma ou outra, segundo predo
mina a qualidade do barbim ou da trama ou ainda que
a tensão diminua em um ou outro lado.
Resulta do princípio que a tensão a dar aos fios de um
tecido deve ser: proporcional à força que esse tecido deve
ter, pois que depende da quantidade de fios que pode con
ter por unidade de superfície. E necessário notar que esta
tensão é uma consequência:
a) Da que se exerce pela tracção sobre os fios longitu
dinais do barbim.
b) Daquela a que está sujeito o fio da trama. Esta
última é a resultante:
i .a da impulsão dada ao fio contido na lançadeira; 2.a
do choque que lhe é dado pelo batente. Estes elementos,
que operam sobre a trama e barbim, devem aumentar ou
diminuir na mesma relação.
A importância da acção uniforme e constante destas
forças sobre os fios e durante a operação da tecelagem
é evidente, pois que não afrouxaríamos ou diminuiriamos
o movimento sem que uma irregularidade se produzisse
desde logo no tecido.
A abertura da cala, em cada passagem, no momento
em que o batente aproxima, a trama da passagem ante
rior, deve ser tanto menor, quanto mais força e rigidez
se pretende dar ao tecido.
Uma tensão demasiadamente forte de barbim, prejudi-
manual do fabricante de tecidos 213
1. °Tear de pisos.
2. ° » de excêntricos.
3.0 » de maquineta.
4.0 » de Jacquard.
5.0 » de malhas circular e rectilíneo.
a) Cilindro
b) Agulhas
c) Prumos
d) Molas
c) Cordas ou arcadas
f) Prancha das arcadas
g) Malhas
h) Cartões
i) Chumbos
j) Navalhas.
7 P O O O O O O O O f'O o O O O O O O O o oo o o o
O ©O O OOO o O O O C O O OO OO o O O O ^ OO O
<á O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O V- J
C OO OQ OO O O O O O O O O o O O O O O O O O O O
15
22Ó BIBLIOTECA DE INSTRUÇÃO PROFISSIONAL
F i gr. 160 —
lá m in a
do que
b ra-b ar
bim. dos
teares
Fiff. 159 — Corta-fios dos teares Northorp Northorp.
fio que fica na canela n.° 1. Este fio fica assim apto
a poder, ser enfiado pelo olhai da lançadeira e logo que
a mudança da canela se realize.
A canela n.° 2 seguiu a n.° 1 nos seus movimentos,
ficando imediatamente pronta a tomar o lugar da n.° 1,
e, por sua vez, abrir a torneira de ar comprimido.
A canela n.° 3 descerá pelo seu próprio peso e irá
tomar o lugar deixado pela canela n.° 2 logo que ela
se tenha enfiado automaticamente na lançadeira. Estes
movimentos repetir-se-ão tantas vezes até que chega ã
canela n.° 20, esgotando-se assim o primeiro comparti
mento do depósito.
No momento em que a canela n.° 30 se coloca sobre
246 BIBLIOTECA DE INSTRUÇÃO PROFISSIONAL
17
258 biblioteca de instrução profission al
CAPITU LO IX
Acabamento de malhas
a — Tensor do fio.
— Suporte do fio.
— Guias onde gira o carro.
— Pente que serve para ter sempre tenso o pano.
R — Chumaceiras do carro.
S — Guias do porta-fio.
Z e Z a — Tarugos que seguram as alavancas do carro
e manivela.
A s peças mais importantes de um tear para malhas,
são: o carro sobre o qual se encontra todo o movimento
das agulhas, o porta-fio e os reguladores, aos quais os
franceses chamam serrures, denominação perfeita, pois
m anual do f a b r ic a n t e d e t e c id o s 271
para malhas
Jacquard
F ig. 178 — Tear rectilíneo com
Os t e a r e s cir
culares podem di
vidir-se em duas
grandes classes:
1. a Os teares
destinados ao fa
brico de peúgas,
meias, f i t a s , ca
nhões, etc.;
2. a Os teares
para o fabrico de
p a n o s em forma
de tubo.
No primeiro
grupo temos ain
da d u a s divisões
que são: os teares
manuais e os tea
res mecânicos ou
automáticos.
D o s primeiros
representam os
n a s f i g s . 180 a
183 modelos para
o fabrico de peú
gas e m e i a s ; e
d os segundos, as
f i g s . 180 a 182
dão-nos uma ideia
nítida.
'O trabalho nas
máquinas é sim
ples. Principia-se
por enfiar as agu
l h a s , o q u e se
consegue passan
do o fio vindo das
canelas d, fig. 181,
pelo porta-fio b e
p e l o esticador c,
donde vai para o
g u ia d o r d (que
tem movimento de
rotação dado pela
F ig. 182 m a n i v e l a e), e
Tear circular automático para fabrico p a r a os c a r r e
de punhos de junlba tos /,
MANUAL DO FABRICANTE DF, TECIDOS 279
F ig. 184
Tear circular automático para tecidos
de m alha lisa
MANUAL DO FABRICANTE DE TECIDOS 2Sl
19
191 — Vaporizador continuo para tecidos de malha
M ANÜAb D Ó F A B fe lC Â N T E D E Í E C l D Õ S á t)l
CAPITU LO X
B A
Fig. 197
K n tre la ça m en to dos fios Fig, 198 — Montagem de uma teia
no tecid o gaze para gaze
a b
V-
A
Ç ^ 3 ===='" ■■■ -
9
1 ■ - ■ == c
Fig. 201 — Ferro para veludos
ay ay ¿ ts a y a- a y a / ay
H .ti
2 3 4
Fig. 223 — Exemplificação cia troca na renda de bilros
O p r o c e s s o e m p r e g a d o p a r a s e fa z e r e s t a r e n d a é o
m e s m o j á d e s c rito , p o r é m , a s p e q u e n a s flo r e s re d o n d a s,
q u e s ã o a c a r a c te r ís t ic a d e s ta re n d a , fa z e m - s e a d o p ta n d o
u m a e s p i g u i lh a e s p e c ia lm e n te fa b r ic a d a p a r a e ss e e fe ito ,
d e q u e a p r e s e n ta m o s n a fig. 237 a lg u n s e s p é c im e s , b e m
c o m o flo r e s e ro s e ta s fe it a s co m e s s a s e s p ig u ilh a s , as
Da paisagem:
Das flores :
As flores são sem dúvida, entre todos os objectos que
se pretendem imitar no bordado, os mais agradáveis e
belos, animando de uma forma admirável qualquer qua
dro ou estofo bordado, e por isso, quem se propõe repre
sentar todas essas belezas, copiando-as para o estofo,
tem de reproduzir fielmente o que a natureza nos ofe
rece, isto é, tem de executar um fiel retrato, para, 0
que além de ter bons modelos ou desenhos, é indispen
sável que os originais sejaip desenhados em várias posi
ções, porém, o melhor é a bordadora fazer a cópia do
natural, e assim mais íàcilmente poderá reproduzir, não
só a flor principal, como os botões, a folhagem, etc.,
uma vez que assim melhor poderá ver o colorido pró
prio da flor a imitar, e sujeitando o ponto a empregar
as formas das diferentes peças de flor, como pétalas,
estames, etc., assim como na folhagem, mas nesta dever-
-se-á aplicar a direcção oblíqua.
Quando se queira um ramo de flores, ainda que todas
sejam da mesma espécie e cor, é necessário ter em vista
o efeito que a luz produz em cada uma dessas flores
que compõem o ramo, e assim observaremos que umas
são mais claras e outras mais escuras e estas estarem
sempre do lado da sombra, logo as flores que ficarem
deste lado serão bordadas com fios de cores de tons mais
escuros para assim haver os efeitos de luz e realçarem
mais as flores.
Ponto de marca. O bordado denominado ponto de
marca é, sem dúvida, um dos mais simples e de muito
menores vantagens do que o ponto a matiz, especial,-
mente por não ser tão fácil a imitação dos objectos.
Por este processo de bordar, os objectos não se imitam
com tanta exactidão, uma vez que o contorno tem de
se sujeitar ao tecido da talagarça, o que se torna sensí
vel na figura, mas pela sua aplicação a diversos objec
tos, e pela vantagem que se obtém da pintura em papel
quadriculado, torna-se recomendável e frequente. Daí o
motivo por que lhe vamos dedicar algumas palavras.
3SÓ BIBLIOTECA DE INSTRUÇÃO PROFISSIONAL
CAPÍTULO X I
Tinturaria e branqueamento
para os segundos:
nos terceiros:
Óleo de rícino
Azeite de oliveira
Sabão mole e duro
etc., etc.
3 98 BIBLIOTECA DE INSTRUÇÃO PROFISSIONAL
3 % de Bicromato de potássio
2 U % de Cremor tártaro.
26
401
d e ir a p a r a t i n g i r te c id o s , d a n d o -n o s a p r im e ir a u m c o rte
lo n g i t u d i n a l e a s e g u n d a o c o rte t r a n s v e r s a l.
A B C D, sã o a s p r a n c h a s d e m a d e ir a q u e fo r m a m a
l
AZUL
AM ARELO
AM ARELO TORRADO
S o amarelo que saiu do processo acima referido, metido
depois na água do encarnado quente, e basta aí um bocado
de molho.
VERM ELHO
COR DE PULGA
1. »— Queima.
2. a — Molha.
3_a — Banho.
4.a — Tratamento alcalino.
5_a Lavagem.
6. a — Espremer.
7. a — Tratamento pelo ácido clorídrico.
8. a — Fervura alcalina.
ç).a — Clorotação ou descoloração.
Branqueamento do algodão
F ig . 263 — R od a de lavar
433 BIBLIOTECA DE INSTRUÇÃO PROFISSIONAL
CAPÍTULO X II
Acabamentos
i .a Acabamentos encobridores
2& )) modificantes
3_a » desagregantes
4-a )) mecânicos
5-a )) impermeabilizantes
6.a » incombustibüizantes
1. a Passar.
2. a Espinçar e esbicar.
3. a Humedecer.
4. a Lavar, despedir, escorrer.
5. a Batanar ou pisoar.
6. a Alisar.
7. a Carbonizar.
8. a Enxugar.
9. a Perchear.
10. a Rapar ou tesourar.
11. a Lustrar ou vaporizar.
12. a Escovar.
13. a Aveludar.
14. a Ratinar.
15. a Prensar.
16. a Encartar.
17. a Desencartar.
18. a Calandrar.
19. a Medir.
20. a Pregar.
1 i f f H
í
wji - | w: -òjlijll!
11 : :! l i
'»-J ! Hj|;!|l
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í jCSl
F ig . 286 — P rin c íp io T h e r o u s e
etc.
478 BIBLIOTECA d e in strução p r o f issio n a l
31
483 BIBLIOTECA DE INSTRUÇÃO PROFISSIONAL
i , 0“ Queima.
2.0— Gomagem ou seja o acabamento pfòpriamente
dito,
3.0—-Secagem.
4.0— Humidiíicação.
5.0—- Calandragem simples ou então âs calandrágetiã
especiais tendentes -a dar mais ou menos brilho aos
tecidos.
6.° — A s operações para dar aos tecidos aspectos espe
ciais, como, por exemplo, a beetelagem ou beetelar1,
ondulagem, similização, etc., etc,
7.0— Alargamento,
8.° — Medir.
9.0— Pregar ou enrolar.
i
Existe também aparelhos com diversas escovas, per
mitindo assim humedecer-se ao mesmo tempo dos dois
lados do tecido, o que é útil em determinados casos, espe
cialmente quando se pretende alcançar uma abundante
humidificação.
Também se fabricam aparelhos que em vez de esco
vas de cabelo, têm fios metálicos, o que dá em resultado
ser maior a duração por o fio metálico se deteriorar
menos que o cabelo.
A regularidade da humidificação nestes aparelhos com
escovas está sempre assegurada pela alimentação do
reservatório que está colocado superiormente e tem uma
carga constante, logo a pressão com que sai a água é
sempre a mesma, do que resulta haver no reservatório
onde mergulha a escova um volume de água constante,
e assim a escova embeber-se sempre na mesma quanti
dade de água.
As formas dos aparelhos de humedecer com escovas
são muito diversas, mas. seja qual for o modelo, fun
dam-se todas no princípio que em esquema nos mos
tra a fig. 30Ç.
Temos pois que a humidificação diminui a dureza dos
tecidos ocasionada pela gom agem ; facilita o brilho dado
pelas máquinas de lustrar, pelos cilindros, das calan
dras, máquinas de vidrar, prensas, e tc .; desfaz as dobras
e vincos; facilita a acção da râmula, da beetelagem, sitni-
lização, etc.
F ig . 313 — M á q u in a p a ra g oufrer
32
49§ BIBLIOTECA dB INSTRUÇÃO PhOFISSlOÑAL
33
513/
514 BIBLIOTECA DE INSTRUÇÃO PROFISSIONAL
Cozer e juntar :
CAPITULO X III
Acabamentos especiais
Vermelho n.° 3
Geleia de alumina ................ 18 quilogramas
Amido fino ........ 18 »
Água ....................................... 125 litros
Pouceau R, RR ou RRR ... 1 quilograma
Vermelho n.° 2
Geleia de alumina . 20 quilogramas
Amido superfino ... 18 »
Água ......................... 125 »
Pouceau R ...............
Alúmen ....................
i ,3
0,200
. »»
Cramoisi
Geleia de alumina 18 quilogramas
Amido fino .......... 18 »
Agua ..................... 125 litros
Fuchsine diamant 150 gramas
Rhodamine .......... 175 »
Os corantes diferentes devem ser dissolvidos separada
mente e antes de misturados no banho.
Para os azuis, empregaremos por exemplo o seguinte:
Azul n.° 4
Amido ordinário ... 18 quilogramas
Branco de zinco ...
Ultramar E. D. N. IO
3 »
s
532 BIBLIOTECA DE INSTRUÇÃO PROFISSIONAL
Verde n.° 17
Bronze n.° 33 1
Castanho n.° 30
*
* *
i .a solução :
2.a solução :
Gelatina i grama
Glicerina i »
Taniuo . i »
i.a :
1
i.° — Sulfato dealuminio 20 gramas
Agua ......................... 1.000 »
Ustas duas
2.° — últimas
Silicato soluções
de soda devem...... ser50feitas separa
gramas
damente e só misturadas no acto de servirem.
Agua ......................... 1.000 »
9.a — Segundo Hall, pode-se conseguir urna boa incom
bustibilidade dos tecidos, tratando-os com a seguinte
composição:
Silicato de magnésia hidratado ... 45 partes
Dextrina ........................................... 55 »
Alúmen ............................................. 20 »
Sal de cozinhas .............................. 10 »
Agua a 100o .................................... 400 »
Muitos outros processos existem para se obter a in
combustibilidade dos tecidos, mas, a maioria deles não
são práticos.
Infelizmente, os acabamentos incombustíveis são ainda
pouco empregados, especialmente, porque tornam os te-
MANUAL DO FABRICANTE DE TECIDOS 549
CAPITULO X IV
C a p ít u l o I
C a p ít u l o II
Preparação da lã
Generalidades .......................... 16
Desensugar e lavar ........................................................ 17
Despedir ....................... 27
Secar ou enxugar ........................................................... 28
Carbonização ................................ 32
Escolher ..................................... 34
C a p ít u l o III
Azeitar .............................................................................. 3¿
Tabela de azeitagem das lãs ....................................... 41
Abrir .................................................................................. 43
Cardar — Generalidades .......................... ...................... 44
Cardação ............................................................................ 46
Defeitos de cardagem ................................................... 56
Pentear ............................................................................. 57
Princípios gerais e comuns às diferentes máquinas
de penteagem e fiação .............................................. 60
Estiragem .............................................................. ........... 61
Junção ................................................................................ 63
Distância entre os cilindros estiradores ................. 66
Pressão nos cilindros ................................................... 67
Operações preliminares da penteagem ..................... 68
Penteadeiras ............................ ....................................... 73
Estiragem ......................................................................... 78
Fiação ......................................... .......*............................. 82
Processos de fiar ........................................................... 82
Título ...................................................... .............. . 85
Cálculos ............................................................................. 89
Quadro comparativo dos diversos títulos emprega
dos em diferentes centros industriais da Europa
para o fio penteado de lã ................................ ....... 91
Máquinas de fiar .....................................................
Torção .......................................................................... .
Quadro das raízes quadradas dos números de i
a ioo .................................................................. ........... 102
Retorcer ............................................................................ 104
Verificação do fio ........................................................... 105
C a p ít u l o IV
C a p ít u l o V
C a p ít u l o VI
C a p ít u l o V II
Princípios de debuxo
(Acessórios de teceiagsm)
Remetido ...... 185
Tecidos fundamentais ................................................... 189
Picagem de cartões ....................................................... 197
Passagem no pente ....................................................... 202
Acessórios de tecelagem .............................................. 206
C a p ít u l o V III
Tecelagem
(Teares manuais, mecânicos e automáticos)
C a p ít u l o IX
(Acabamento de malhas)
Generalidades .................................................................. 25S
Fabricação manual de tecidos de malha .................. 260
Operações preparatórias do fabrico das malhas ...... 262
Fabricação mecânica de tecidosde malha ............... 263
Teares circulares ......................................... 275
Acabamento dos tecidos demalha ............................. 286
C a p ít u l o X
C a p ít u l o X I
Tinturaria e branqueamento
(Branqueamento do algodão)
C a p ít u l o X I I
Acabamentos
C a p ít u l o X III
Acabamentos especiais
C a p ít u l o X I V
.ií-H
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1329700543