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Curso Técnico Têxtil

ENSAIOS TÊ XTEIS

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Curso Técnico Têxtil

ENSAIOS TÊ XTEIS

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SUMÁRIO

Introdução............................................................................................................3
1 Fibras Têxteis ..............................................................................................4
1.1 Fibras Têxteis Naturais.................................................................................4
1.2 Fibras Têxteis Químicas...............................................................................4
1.3 Fibras têxteis artificiais.................................................................................4
1.4 Fibras têxteis Sintéticas ...............................................................................4
2 Importância das características da matéria prima .......................................5
3 Depósito de matéria prima – (DMP) ............................................................5
4 Fluxo do algodão (Matéria prima).................................................................6
5 Recebimento dos fardos de Algodão............................................................6
6 Classificação dos Fardos de algodão ...........................................................7
7 Ensaios em fibras Têxteis..............................................................................8
7.1 Métodos e sistemas de procedimentos dos ensaios....................................8
7.2 Classificação Visual .....................................................................................8
7.3 Classificação Tecnológica............................................................................9
7.3.1 Característica analisada no HVI...............................................................9
8 Ensaios em fios Têxteis ..............................................................................11
8.1 Controle de Qualidade no fio ......................................................................11
8.2 Característica da qualidade.........................................................................11
9 Tipos de ensaios realizados pelo controle de qualidade fiação................. 12
9.1 Título ...........................................................................................................12
9.1.1 Sistema direto de Titulação.....................................................................12
9.1.2 Sistema indireto de Titulação..................................................................13
10 Torção..........................................................................................................14
10.1 Sentido da Torção...................................................................................14
11 Resistência .................................................................................................15
11.1 Resultados fundamentais para análise...................................................15
12 Regularidade................................................................................................16
13 Coeficiente de atrito.....................................................................................17
14 Pillings..........................................................................................................18
15 Aparência do fio...........................................................................................18
16 Importância da qualidade do fio...................................................................19
17 Condições da qualidade do fio.....................................................................19

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Introdução

O Presente relatório tem por objeto fornecer informações sobre a importância


dos ensaios realizados nas fibras e fios Têxteis, demonstrando como, quando e
de que modo podemos analisar a qualidade de uma fibra e de um fio e as
implicações destes resultados nos processos seguintes.
Tem como objetivo mostrar a importância de cada ensaio realizado no
processo.

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1 - FIBRAS TÊXTEIS

Substrato natural ou obtido por meio de

reações químicas, construído de

macromoléculas lineares e que tem o.

Comprimento de pelo menos 100 vezes

maior que o seu diâmetro.


Figura 1: Fibra de algodão
Classificam-se em Naturais e Químicas.

1.1 Fibras Têxteis Naturais

É um substrato que apresenta todas as caracteríscas de uma fibra têxtil,

obtida da natureza em estado semiacabado.

Ex: Algodão, linho, rami, Sisal, lã, seda, juta, coco, amianto.

1.2 Fibras Têxteis Químicas:

Podem ser artificiais e sintéticas:

1.3 - Fibras têxteis artificiais

São produzidas com o objetivo de selecionar características desejáveis,

ou seja, existem as macromoléculas, porém estão desordenadas. O processo

artificial irá organizá-las.

Ex: Viscose, Liocel, bambu, soja, cana de açúcar.

1.4 - Fibras têxteis Sintéticas

Não existem as macromoléculas, são formadas através de composto

químico em laboratório.

Ex: Poliester, elastano, acrílico, nylon.

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2 - Importância das características da matéria prima.
O algodão é uma fibra natural, portanto, é uma matéria-prima heterogênea,
possui variações em suas características. Os fatores mais influentes são:
 Área do plantio, métodos de colheita, métodos de descaroçamento,
processamento na preparação à fiação.
 As variações nas características das fibras têm efeito direto sobre o
índice de roturas,
 Níveis de resíduos, geração de fibras flutuantes, número de "neps",
aparência do fio,
 Resistência do fio, etc.
 Assim sendo, a análise das características das fibras é fundamental para
alcançar bons melhores índices de produção e de qualidade a baixo
custo.

3 - DEPÓSITO DE MATERIA PRIMA – (DMP).

Este setor é responsável pela compra, recebimento, analise,


armazenamento e distribuição dos fardos de algodão. Tendo como
características próprias a grande área destinada ao armazenamento do
algodão que são embalados em forma de fardos.

Os fardos são descarregados e colocados nos galpões de


recebimento por carrada, onde serão recolhidas as amostras de cada fardo
para analise no H.V.I. (Hight Volume Testing), essa analise compreenderá a
verificação de algumas propriedades físicas do algodão, como comprimento,
resistência, impureza e espessura da fibra. Esse setor também possui
características comuns aos demais setores como: operários. Maquinas e
ferramentas.

Figura 2: Fardos de algodão


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4 - FLUXO DO ALGODÃO (MATÉRIA – PRIMA)

Figura 3: Fluxo do algodão

5 - RECEBIMENTO DOS FARDOS DE ALGODÃO

A matéria – prima (algodão) chega à empresa transportada em


caminhões, carretas ou containers, acondicionados em fardos nos quais se
encontra bastante comprimido e intimamente misturados a restos de folhas, a
cápsula que o continha, a sementes ou partes de sementes impurezas terrosas
e etc. Essa matéria- prima encontra-se aglomerada sob forma de emaranhados
de fibras de maior ou menor dimensão, provocadas, em parte, pela grande
pressão necessária a confecção dos fardos, o que dificulta a extração individual
das impurezas estranhas ao algodão.

Os fardos são em seu conjunto denominados “Lote”. Cada lote


contém no Máximo 145 fardos e todos estes contêm uma placa de identificação
onde são especificadas as seguintes informações:

 Quantidade de fardos
 Procedência
 Fornecedor
 Nº do pedido.

6 – CLASSIFICAÇÃO DOS FARDOS DE ALGODÃO

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É o ato ou ação de classificar algo material determinando as
qualidades de um produto, seus subprodutos e resíduos de valor econômico
com base em padrões oficiais, físicos ou descritos e está sujeita a organização
normativa, a supervisão técnica ao controle e a fiscalização do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento com o objetivo de ter parâmetros para
as transações comerciais.

A classificação é dividida em duas etapas: antes da compra e após


a compra. Quando a empresa pretende comprar uma quantidade de algodão,
antes envia o classificador para fazer uma analise prévia, ou seja, ele irá ver a
olho nu as características do algodão como: umidade, grau de impureza,
comprimento das fibras, se as fibras estão mortas sua maturidade dentre
outras.

Ao chegar à empresa, os fardos são colocados em duas filas de


três fardos de altura para facilitar desempilhá-los após a reirada das amostras.
cada fardo é numerado com um pincel atômico de acordo com o numero da
etiqueta gerada para aquele fardo. Será retirada uma amostra , com
aproximadamente 15x30cm e pesando cerca de 75 gramas de cada lado do
fardo entre o 3º e 4º arame.

Cada amostra é identificada por uma


etiqueta onde consta o número do fardo, o número
do lote, contrato e a região. essas amostras serão
condicionadas em bandejas, aproximadamente 15
amostras por bandeja e encaminhadas para a sala
de classificação visual e tecnológica.
Figura 4: Fardo de algodão

7 - ENSAIOS EM FIBRAS TÊXTEIS

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7.1 - METODOS E SISTEMAS DE PROCEDIMENTOS DOS ENSAIOS

O ambiente deve ser climatizado de acordo com as normas NBR


8428-84, ISO 139, ASTM D1776-90. Temperatura: 20ºC. +/- 2
umidade relativa: 65% +/- 4% e período mínimo de climatização das amostras:
24 horas.

7.2 - CLASSIFICAÇÃO VISUAL.

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Figura 5: Classificação do algodão Figura 6: Amostras de algodão padrão
A classificação
visual do algodão é uma etapa importante no processo produtivo, uma vez que
emite o diagnóstico do tipo do algodão para posterior utilização, através de
experiente técnico classificador que analisa os aspectos gerais da
característica da amostra, como tipo, cor, impurezas, brilho, comprimento,
dentre outras.
O classificador conta com sistema de classificação padronizado
para o Algodão, conforme a determinação dos padrões físicos internacionais
para a cultura do algodão, O padrão é baseado em amostras vindas dos
Estados Unidos e enviadas pela Universal Standards for Grades of América
Upland Cotton.

O Brasil adota os padrões físicos universais porque:

 Os padrões são atualizados anualmente;


 Os padrões universais representam o que há de mais na
classificação de algodão na atualidade;
 Os padrões são adotados pelos principais países produtores e
consumidores de algodão;
 Os aparelhos do tipo HVI são calibrados em função dos padrões
universais.

7.3 - CLASSIFICAÇÃO TECNOLÓGICA.

A classificação tecnológica
é realizada pelo sistema HVI –
Hing Volume Instrument.
Com a introdução da
instrumentação de alto
volume (HVI) para os ensaios
das propriedades das fibras,
novos níveis de controle
tornaram-se possíveis na
armazenagem e na seleção
de misturas, pois o HVI mede,
com rapidez e precisão, a

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uniformidade do comprimento, a resistência, o alongamento, a cor e o conteúdo
de impurezas das fibras de algodão.

7.3.1 - Características analisados no HVI:

 Comprimento;
 Uniformidade;
 Resistência;
 Alongamento;
 Micronaire (finura);
 Cor;
 Sujeira;
 Maturidade;

 Micronaire – Finura em relação à maturidade. É o índice determinado
pelo complemento finura/maturidade da fibra;

 Finura – Equivalente à massa da fibra por unidade de comprimento


(Titulo). Normalmente expressa em militex (mtex);

 Comprimento – É a extensão média ou mais constante ao longo de um


eixo de corpo de prova;

 Uniformidade - Variação existente entre os comprimentos das fibras em


um corpo de prova;

 Resistência – É a força em gramas para romper um feixe de fibras de


um tex, que é o que vale a massa em gramas de 1000(mil) metros de
fibra.

 Alongamento – É quanto o material sede no sentido longitudinal até o


momento da rotura, expresso em percentual, em função do comprimento
inicial do corpo de prova.

 Micronaire (finura);

 Cor – É basicamente responsabilidade da parede secundária e da


variação do algodão. Pode ser branco, creme, sub creme ou mesmo
avermelhado.

 Sujeira - Quantidade de partículas de impurezas maiores que 0,006 m²


presentes na superfície da amostra.

 Maturidade – É indicado pela espessura da parede celular em relação


ao diâmetro da fibra.

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 Comprimento – dimensão longitudinal;

Figura8: Fibras de algodão

8 – ENASIOS EM FIOS TÊXTEIS:

8.1 - CONTROLE DA QUALIDADE NO FIO

Figura 10: Materiais têxteis

Figura 9: Laboratório Fiação

A análise de fios é fundamental para


manter a quantidade final da fiação.
Sabemos que o processo de fiar contém muitos pontos que interferem
diretamente no fio e para podemos estabelecer índices condizentes com a
necessidade precisamos estar atentos aos resultados obtidos.
Para uma produção com boa qualidade precisamos observar durante o
processo de fiar basicamente seis itens e suas respectivas variações:

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Título, torção, irregularidade, resistência e o alongamento, defeitos pouco
frequentes e aparência.
Produtos com qualidade e valor agregado é atualmente uma necessidade para
a sobrevivência das empresas. A melhoria contínua da qualidade e a redução
de custos são fundamentais.
8.2 - Característica da qualidade: são os traços característicos, qualidades ou
propriedades dos produtos ou serviços que são importantes para o cliente.

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9 - TIPOS DE ESAIOS REALIZADOS NO FIO

Figura 11: Meadeira ou aspa

9.1 - TÍTULO - O título do fio é representado por um número que expressa


uma relação entre um determinado comprimento e seu peso
correspondente. Existem dois grupos de titulação: o sistema direto e o
sistema indireto

9.1.1 - SISTEMA DIRETO DE TITULAÇÃO

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Caracteriza-se por comprimento constante e peso variável. O título é dado
pela quantidade de pesos para um determinado comprimento. Neste
sistema o título é diretamente proporcional ao diâmetro, ou seja, quanto
maior o título mais grosso o fio. É empregado na titulação de fios de fibras
sintéticas, artificiais e seda.

Fórmula geral: T = K x P
C

T = título
K = constante (depende do sistema)
P = peso
C = comprimento

Fazem parte deste grupo o sistema Tex e o sistema Denier.

Sistema Denier (den)


1 grama - 9000 m - Título 1
n gramas - 9000 m - Título n
K = 9000 g/m

Sistema Tex (Tex) - recomendado pelo Sistema Internacional de Medidas (SI)


1 grama - 1000 m - Título 1
n gramas - 1000 m - Título n
K = 1000 g/m

Seus múltiplos e submúltiplos são:

Ktex (quilotex) = 1 Ktex = 1000 Tex - K = 1 g/m


Dtex (decitex) = 1 Dtex = 0,1 Tex - K = 10000 g/m
mtex (militex) = 1 mtex = 0,001 Tex - K = 1000000

9.1.2 - SISTEMA INDIRETO DE TITULAÇÃO

Caracteriza-se pelo peso constante e comprimento variável. O título é dado


pela quantidade de determinados comprimentos necessários para se obter
determinado peso. Neste sistema o título é inversamente proporcional ao
diâmetro, ou seja, quanto maior o título mais fino o fio.
É mais empregado na titulação de fios de algodão.

Fórmula geral: T = K x C
P

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T = título
K = constante (dependo do sistema)
C = comprimento
P = peso
Figura 12: Meadeira ou aspa

Mais conhecidos o sistema Inglês (Ne) e o sistema


Métrico (Nm).

Sistema Inglês de titulação (Ne) - usa as medidas inglesas como definição


1 hank (840 jardas=768m) - 1 libra (454 gramas) - Título 1
n hank ( n x 840 jardas) - 1 libra (454 gramas) - Título n

Fazendo a equivalência para o sistema decimal, podemos definir as constantes


de acordo com as unidades de medida que foram utilizadas combinando os
pesos base com os comprimentos base.

peso em gramas e comprimento em metros: K = 0,59 g/m


peso em gramas e comprimento em jardas: K = 0,54 g/jd
peso em “grains” e comprimento em metros: K = 9,11 gr/m
peso em “grains” e comprimento em jardas: K = 8,33 gr/jd

Sistema métrico (Nm) - usado em titulação de fibras longas.


1 x 1000 m - 1000 gramas - Título 1
n x 1000 m - 1000 gramas - Título n
K = 1 g/m

10 - Torção:

Figura 13: Torsiômetro

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A torção nos fios têxteis denomina-se o número de voltas que o fio recebe em

torno do seu próprio eixo por uma unidade de comprimento; ex.: T/"(torção por

polegada), T/m , T/cm etc.

10.1 - Sentido da torção

O sentido da torção é muito importante. Para determiná-lo, segura-se um


corpo-de-prova do fio em posição vertical não importando a extremidade e
verifica-se o sentido de torção das fibras usado durante a construção do
fio,comparando-se com a parte central das letras “S” e “Z”. Ao torcer um fio em
volta do seu eixo central no sentido de sua
construção ele se torna mais rígido (mais
apertado), caso contrário, se torna mais flexível e
se desfaz
Figura 14: Sentido da torção

A torção “S” também conhecida como torção direita é


identificada quando as espirais visíveis do fio em volta
do seu eixo central, apresentam a mesma direção de inclinação da parte
central da letra “S”, isto é as espirais sobem da direita para a esquerda.
Durante a construção de um fio “S” ele foi torcido no sentido oposto aos
ponteiros do relógio.

A torção “Z” também conhecida como torção esquerda é identificada quando as


espirais visíveis apresentam a mesma direção de inclinação na parte central da
letra “Z”, isto é, as espirais sobem da esquerda para a direita. Durante a
construção de um Fio “Z” ele foi torcido no mesmo sentido dos ponteiros do
relógio.

Quando dois ou mais fios, sejam eles fios singelos


ou retorcidos, são retorcidos entre si, as letras “S” ou
“Z” são usadas para indicar a direção da última
retorção introduzida.

11 - Resistência
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Este teste tem por objetivo determinar a
resistência, o alongamento e seus respectivos C.V.%. A resistência é
fundamental para prevermos como será a produtividade da preparação a
tecelagem e tecelagem; ela também tem grande participação na resistência
final do tecido.

Figura 15: Dinamômetro

11.1 - Resultados fundamentais para análise:

12.0 - Regularidade
Neste teste analisamos a regularidade do
fio determinando o coeficiente de variação
da massa, os pontos finos, pontos
grossos, neps e a pilosidade do fio, com
estas informações é possível prever como
será a qualidade do tecido final no que diz
respeito a sua apresentação. Análise da
regularidade: A avaliação
Figura 16: Regularímetro
dos resultados é feita com a estatística
Uster ou padrões internos. Os resultados fornecidos pelo
regularímetro e fundamentais para
Verificações das condições do fio são:
C. V% - Percentual do coeficiente de variação da massa.
Pontos finos - Pontos com 30 mm de comprimento e massa 50% abaixo da
média.

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Pontos grossos - Pontos com 30 mm de comprimento e massa 50% acima da
média
Neps Pontos com diâmetro 200% (fiação anel) e 280% (fiação open end)
acima da média, comprimento médio de 3 mm.
Index Valor determinado pela divisão do C.V. % obtido e o C.V. %ideal.
Para este valor deve-se registrar o micronaire e o título real.
Título relativo % - de variação em relação ao título indicado.
Pilosidade - Índice de pilosidade do fio.
Sh (-) - Desvio padrão da pilosidade.
Pilosidade do fio – uma importante característica.
A pilosidade do fio sempre foi uma importante propriedade que exerceu
influência sobre a aparência do tecido. A variação de pilosidade de uma
embalagem para outra resulta em listras no sentido da trama, no tecido plano,
ou uma aparência enevoada, no tecido de malha. A pilosidade também está se
tornando cada vez mais importante no que tange às condições operacionais de
todos os processuais subsequentes à fiação. Os fios com grande quantidade
de pilosidade (neps) e outros defeitos, produzem roturas e, muitas vezes,
particularmente nos casos em que há menores aberturas de cala, como
acontece nos teares modernos, os fios podem se embaraçar uns aos outros.
Se aumentarmos a tensão no urdume, a fim de evitar esse embaraçamento,
mais roturas poderão ocorrer devido aos pontos fracos. A quantidade de
pilosidade, a
variação de pilosidade intra e entre
bobinas e a variação periódica da
pilosidade tem importância
crescente sobre os fios de urdume,
especialmente
no que tange a aplicação desses
fios em máquinas de alta produção.
Figura 17: Fio com pilosidade

13 - Coeficiente de atrito

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O atrito tem grande influência nos processos de
tecelagem, sendo assim devemos avaliar este item.
A medição é realizada através do desenrolamento
do fio. No quadro abaixo vemos um gráfico
comparativo onde um fio com a mesma resistência
apresenta diferentes coeficientes de atrito.

Figura 18: Medidor de atrito no fio

14 - PILLINGS

Equipamento de abrasão (pilling)


Pilings – São pequenas bolinhas de fibras
embaraçadas, presas na superfície do tecido,
com aparência sofrível. Normalmente provém de
fibras curtas ou soltas em tecidos de fibra
sintéticas misturadas com fibras naturais e/ou
artificiais.
Figura 19: Equipamento de Abrasão

15 – APARÊNCIA DO FIO
Verificar a aparência do fio comparando com o
padrão, e verificar irregularidade no fio.

Figura 20: Aparelho seriplano

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Figura 21: Tábua de Seriplano

16 - IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DO FIO


A quantidade de paradas de trama constitui um dos mais
importantes fatores para avaliar a qualidade de uma partida de fios. As análises
dos requisitos de uma tecelagem de alta produção mostram que o número de
roturas por 100.000 metros de fio de trama acima de 1, afeta diretamente o
custo e a eficiência.

17 – CONDIÇÕES DA QUALIDADE DO FIO


A importância da manutenção da uniformidade das características do fio
ao longo do tempo. A importância dos acordos entre os produtores e
consumidores de fio em termos
dos requisitos do produto. É fundamental manter o valor médio da resistência a
rotura do fio, e uma baixa variação dessa resistência ao longo do tempo, ou
seja, de partida para partida de matéria prima. A resistência a rotura do fio

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precisa estar acima das resistências impostas sobre o fio durante o processo
de preparação à tecelagem e tecelagem de tecidos planos e malha.
Porém, este valor deve ser o necessário para suportar as tensões aplicadas ao
fio e satisfazer os requisitos do produto final. A manutenção do valor
necessário com baixa variação evita os distúrbios casuais (aumento do índice
de roturas, aumento dos desperdícios, redução da eficiência, etc) e garante a
produção, a qualidade e a redução de custos. Os requisitos do produto final
devem ser claros e definidos a partir dos acordos comerciais e projeto do
produto.

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