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Gurupi/TO
Abril de 2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINSCAMPUS DE GURUPI
BRUNO HENRIQUE DI NAPOLI NUNES
DANIEL NUNES RIBEIRO
INDIRA RAYANE PIRES CARDEAL
JOÃO FRANCISCO DE MATOS NETO
CINTIA SHAIANY CORREA DE OLIVEIRA
Gurupi/TO
Abril de 2021
INTRODUÇÃO
O consórcio de culturas é um sistema de cultivo tradicional nos países em
desenvolvimento e consiste no plantio simultâneo ou não de duas ou mais culturas numa
mesma área. As vantagens do sistema consorciado quando comparado ao cultivo
solteiro, são: aumento na produtividade por unidade de área (ALBUQUERQUE et al.,
2012), proteção vegetativa do solo contra a erosão, controle das plantas daninhas (DE
LIMA et al., 2015), redução da incidência de pragas e doenças nas culturas
consorciadas, proporcionando, com maior frequência, maior lucro ao pequeno produtor,
além de diversificar as fontes de renda e oferecer diversidade de produtos para o
agricultor (ALVES et al., 2010).
• Feijão e Milho
• Mandioca e Melancia
“O ciclo da melancia varia de dois a três meses; assim, durante o período que não
houver produção de frutos, o agricultor terá renda extra com o cultivo da macaxeira, que
apresenta ciclo mais longo, de 12 a 24 meses”,
ARTIGO 1
Segundo Horacio; Mota; Teixeira, 2019 teve como objetivo avaliar o cultivo do
feijão e mandioca em cultivo solteiro e consorciado.
• T1 - Três fileiras simples de feijoeiro (0,7 m entre linhas);
• T2 - Quatro fileiras simples de feijoeiro (0,5 m entre linhas);
• T3 - Duas linhas simples de mandiocal (2,0 x 0,5 m);
• T4 - Duas fileiras de mandiocal + três fileiras de feijoeiro (2,0 x 0,5 m) + 0,7 m
entre linhas do feijoeiro;
• T5 - Duas fileiras de mandiocal + quatro fileiras de feijoeiro (2,0 x 0,5m) + 0,5
m entre linhas do feijoeiro.
Não houve efeito significativo entre os tratamentos para a altura de plantas,
número de vagens por planta e número de grãos por vagem, sendo apenas a massa
média de 100 grãos e a produtividade de grãos influenciadas pelos tratamentos.
ARTIGO 2
Silva et al., 2015 teve como objetivo avaliar a produtividade do feijão caupi em
sistema de cultivo solteiro e consorciado com milho na região do Cariri cearense, com
diferentes manejos da adubação de cobertura potássica.
Para a adubação em cobertura potássica utilizou-se 60 kg ha-1 de K2O (100 kg ha-1 de
Cloreto de Potássio).
• O primeiro fator estudado foi o sistema de cultivo (1 – Solteiro e 2 – Consórcio
com milho)
• O segundo com três níveis de adubação potássica em cobertura
✓ T1 - Sem cobertura;
✓ T2 - Uma cobertura aos 28 DAS – dose única
✓ T3 - Duas coberturas aos 21 DAS e outra aos 35 DAS – aplicação
parcelada.
Tabela 1
O sistema de produção milho e feijão solteiro VS consorciados apresentaram
diferenças estatísticas significativas para a variável número de vagens por planta (VP)
onde o solteiro 6,57b e Consórcio 8,73a. E também para massa de vagens por planta
(MVP) nos testes de média, onde o solteiro 33,83b e o consorcio 46,20a). A variável
comprimento de vagens não apresentou diferenças estatísticas significativas nos testes
de média (17,37a e 17,27a). No entanto número de e a massa de vagens verdes
apresentaram valores significativos, com melhores médias no cultivo solteiro. A
adubação potássica em cobertura não apresentou nenhuma diferença em relação aos
tratamentos avaliados, provavelmente em função da aplicação de potássio na semeadura
ser suficiente para atender as demandas da cultura, devido as baixas precipitações
ocorridas no período, fato que reduz as perdas por lixiviação, melhorando o
aproveitamento do nutriente pela cultura.
Tabela 2
O cultivo solteiro apresentou valores significativos com maiores médias para as
variáveis: massa de grãos verde por hectare, massa verde de plantas e massa verde total,
sendo seus respectivos valores 3072, 10523 e 15312 kg/ ha-1. Ao analisar as variáveis
número de grãos por vagem e índice de grãos não observou diferença estatística entre os
sistemas de cultivo. Fato que pode ser explicado pela menor habilidade competitiva da
leguminosa pelos fatores de produção, destacando-se água, nutrientes e luz, este último
resultante do sombreamento causado pelas culturas mais altas, afetando a atividade
fotossintética do feijão-caupi.