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ED CORPORATIVO BERRINI ONE – TORRE 5

RUA ENG. LUIZ CARLOS BERRINI, 150 ITAIM BIBI - SÃO PAULO - SP

MEMORIAL DESCRITIVO
Instalações Elétricas

Acréscimo modelo dos carregadores de baterias para


01 CE CE CR 12 DEZ 22
carros elétricos
00 Emissão inicial – Projeto Executivo CE CE CR 28 NOV 22
REV DESCRIÇÃO POR VER APR DATA

0490.01-ELE-PE-0001-
MEM
01 Memorial Descritivo – Instalações Elétricas

NÚMERO DO DOCUMENTO REV NOME

6026-00 Berrini One Torre-5


NÚMERO DO CONTRATO NOME

Rua Três Irmãos, 62 - São Paulo / SP – Tel.: +5511 3437-7900.


ÍNDICE
I MEMORIAL DESCRITIVO – SISTEMAS ELÉTRICOS 1
1. GENERALIDADES 1
2. DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO 1
3. Esclarecimentos / Condições de Contratação 1
4. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 2
5. PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS 11
6. PRESCRIÇÕES GERAIS PARA EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES 13
II TABELA DE APLICAÇÃO DE MATERIAIS 1
1. descrição geral 1
III ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS 1
1. GENERALIDADES 1
2. TUBULAÇÕES E DUTOS 1
3. CAIXAS E QUADROS 6
4. CONDUTORES 9
5. DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO 13
6. EQUIPAMENTOS PARA ILUMINAÇÃO 25
7. OUTROS MATERIAIS 27
IV ESPECIFICAÇÃO DE EQUPAMENTOS - PAINEIS GERAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA
TENSÃO 1
1. DESCRIÇÃO GERAL 1
2. NORMAS ADOTADAS 1
3. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 1
4. COMPONENTES 3
5. PINTURA E ACABAMENTO 4
6. TABELA DE DADOS 4
7. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO 5
V ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS – GRUPO GERADOR 7
1. DESCRIÇÃO GERAL 7
2. NORMAS ADOTADAS 7
3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 7
4. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 8
5. ACESSÓRIOS 10
6. TABELA DE DADOS 11
7. sistema de transferência 12
8 CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO 13
9 FORNECEDORES 13

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VI ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS – BARRAMENTO BLINDADO 2
1. DESCRIÇÃO GERAL 2
2. NORMAS APLICÁVEIS 3
3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS e elétricas 3
4. ACESSÓRIOS 4
5. TABELA DE DADOS 4
6. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO 5
7. FORNECEDORES 6
VII ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS - CUBICULOS BLINDADOS CLASSE 36KV 7
1. DESCRIÇÃO GERAL 7
2. NORMAS ADOTADAS 7
3. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 7
4. COMPONENTES 8
5. tRANFORMADORES DE CORRENTE (PROTEÇÃO) 10
6. tRANFORMADORES DE POTENCIAL (PROTEÇÃO) 11
7. pára-raios 11
8. PINTURA E ACABAMENTO 11
9. ENSAIOS 12
10. TABELA DE DADOS 12
11. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO 13
12. fornecedores 13
VIII ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS - DISJUNTOR DE MEDIA TENSÃO 36KV 1
1. descrição geral 1
2. NORMAS APLICÁVEIS 1
3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 1
4. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 1
5. ACIONAMENTO, sinalização e contatos 2
6. ACESSÓRIOS 2
7. CHAVE SECCIONADORA 2
8. RELÉS DE PROTEÇÃO 3
8.1 RELÉS DE PROTEÇÃO 3
8.2 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 4
9. TABELA DE DADOS 5
10. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO 6
11. FORNECEDORES 6
IX ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS - TRANSFORMADOR A SECO 1
1. DESCRIÇÃO GERAL 1
2. NORMAS APLICÁVEIS 1

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3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 1
4. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 2
5. ACESSÓRIOS 2
6. TABELA DE DADOS 2
7. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO 4
8. FORNECEDORES 4

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I MEMORIAL DESCRITIVO – SISTEMAS ELÉTRICOS

1. GENERALIDADES
A BN ENGENHARIA irá implantar um edifício corporativo nomeado como Torre 5, com área
total construída aproximada de 16.815,95 m², em terreno com área total de 35.279,00 m²,
localizado à Rua Eng. Luiz Carlos Berrini, 150 – Itaim Bibi – São Paulo - SP.
O empreendimento será constituído por uma torre Corporativa com 4 níveis de subsolo de
estacionamento e áreas Técnicas, pavimento térreo, 20 pavimentos de corporativo com salas
comerciais, ático, casa de Máquinas de Elevadores e Cobertura.

2. DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO
O projeto é constituído por diversos elementos (desenhos, memoriais descritivos, tabela de
aplicação de materiais e especificações), que deverão, para todos os efeitos, serem analisados
e utilizados em conjunto, com a plena consideração de todos os dados fornecidos.
A relação de desenhos e documentos que compõem o projeto é apresentada na Lista de
Folhas de Projeto, que contém ainda informações sobre a validade e última revisão de cada
elemento; a Lista de Folhas de Projeto será atualizada pela PROJETAR Engenharia à medida
que o projeto sofrer revisões, emissão ou cancelamento de desenhos e/ou documentos, etc.;
sugerimos que uma cópia da Lista de Folhas de Projeto atualizada seja solicitada a PROJETAR
periodicamente, ou sempre que houver dúvidas sobre a relação de desenhos e/ou documentos
válidos ou sobre qual a versão mais recente dos documentos.
Os desenhos e/ou documentos que constituem o projeto deverão, para qualquer efeito, ser
analisados e utilizados em conjunto, com a plena consideração de todos os dados fornecidos.
Este memorial é composto dos seguintes documentos:
q Memorial Descritivo;
q Tabela de Aplicação de Materiais;
q Tabela de Especificação de Materiais;
q Especificação de Equipamentos.

3. ESCLARECIMENTOS / CONDIÇÕES DE CONTRATAÇÃO


Deverão ser adotados para todas as instalações os materiais que constam das Tabelas de
Aplicação de Materiais e Especificações de materiais correspondentes. Os proponentes
deverão confirmar que os materiais oferecidos serão dos fabricantes especificados; qualquer
alteração posterior à contratação dependerá de autorização da fiscalização.
Será incluída cláusula contratual especificando que, em caso de discrepância entre o projeto e
especificação e a proposta apresentada, a fiscalização definirá livremente qual deverá
prevalecer, sem qualquer direito de pleito pelo contratado.
Os proponentes deverão considerar que quaisquer danos, de qualquer tipo ou extensão,
causados a materiais e/ou equipamentos que não sejam de seu fornecimento deverão
reparados e/ou substituídos por sua conta, a critério da fiscalização.
Os materiais e/ou equipamentos relacionados no escopo abaixo nos quais é solicitado o
fornecimento de orçamento não devem ser incorporados no total das instalações e devem ser
detalhados e apresentados em item específico, fora do contexto do orçamento.

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I-1
O projeto apresentado define os critérios de suportes a serem instaladas. Suportes não
detalhados deverão ser definidos pela instaladora, compatibilizados com a estrutura metálica
e/ou de concreto com a aprovação da fiscalização; estruturas auxiliares eventualmente
necessárias deverão ser fornecidas pela instaladora.
Todos os itens omissos ou não referenciados neste memorial deverão ser consultados e
submetidos a aprovação formal da PROJETAR e ou cliente.

4. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

4.1 Procedimento
O projeto foi elaborado em estrita obediência às Normas Brasileiras e Norma da
Concessionária local, abaixo relacionada:

ANEEL 414 Resolução normativa nº 414 – Estabelece as -


Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica
de forma atualizada e consolidada.

ANEEL 479 Altera a Resolução normativa nº 414, de 9 de setembro -


de 2.010, que estabelece as Condições Gerais de
Fornecimento de energia Elétrica de forma atualizada
e consolidada.

NBR 5.410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão 30/09/2004


17/03/2008

NBR 10.898 Sistema de Iluminação de Emergência 14/03/2013

NBR 13.570 Instalações elétricas em locais de afluência de público 20/02/1996

LIG – BT Livro de Instruções gerais de Baixa Tensão 2014

CT – 71 Comunicado técnico complementar, corretivo e 13/11/2018


modificativo ao livro de fornecimento de energia
elétrica em tensão secundária de distribuição – LIG BT
12° EDIÇÃO 2014.

A fim de garantir a execução adequada das instalações, recomenda-se que o


responsável pelos trabalhos de instalação tenha conhecimento desses procedimentos,
que deverão ser obedecidos também no que se refere aos aspectos construtivos.

4.2 Entrada de Energia


O empreendimento é atendido em tensão primária classe 36kV, pela concessionária
ENEL. O fornecimento atual, destinado à Torre 4, é realizado através de entrada de
energia em cabine primária de entrada e medição com sistema elétrico da concessionária
configurado em primária seletivo.
O circuito elétrico existente destinado à interligação de entrada de energia à Torre 4 será
interceptado e conduzido à Torre 5, onde está prevista a divisão desse circuito de forma
a continuar o atendimento à Torre 4 e propiciar a alimentação da Torre 5
O valor da demanda contratual com a Enel é de 1500kW para a Torre 4 e, para o
atendimento da Torre 5, será necessário solicitar o aumento de carga em 700kW, THS
Verde.

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I-2
Destinado a alimentação do empreendimento por este nível de tensão, será posicionada
no alinhamento do empreendimento câmara transformadora que terá a função de alojar
a chave de primária seletivo da concessionária, a partir desta chave será derivado 01(um)
circuito em média tensão 36kV a câmara transformadora do residencial, ao lado.
A Torre 5 conta com 01(um) transformador de 1000kVA e com 01(um) grupo gerador de
983/850kVA; a tensão de distribuição primária é de 34,5kV e a secundária de 380/220V.
O grupo gerador tem a finalidade de atendimento em emergência, ou seja, no caso de
falta ou falha no sistema da concessionária. A utilização da geração em horários de ponto
é possível porem haverá interrupção no fornecimento de energia quando a geração entrar
e sair do sistema elétrico. A sistemática de transferência entre rede x gerador e vice versa
será realizada em baixa tensão e configurada em sistema tripolar; os elementos
componentes da transferência deve utilizar disjuntores tripolares. 3
O consumo de energia entre os usuários da Torre 5 será oriundo de sistema de rateio.

4.3 Distribuição de Energia


A distribuição de energia elétrica em baixa tensão será realizada através cabos de cobre,
com isolação em HEPR e cobertura em Poliolefina, classe 0,6/1,0kV, com características
antichama e de baixa emissão de gases tóxicos, instalados em eletrodutos e/ou
eletrocalhas até os pontos determinados nos desenhos de projeto.
No atendimento das unidades corporativas, o sistema utilizado é de 02(dois) barramentos
blindados, conforme apresentado nos diagramas e esquemas elétricos.
O sistema de barramentos blindados será responsável por destinar a energia as unidades
corporativas nos pavimentos, conforme padrão da concessionária local embora seja
destinado a utilização particular. O equipamento deverá ser construído com grau de
proteção mínimo IP 54 (tipo não ventilado) em toda sua extensão, o grau de proteção
mínimo contra os impactos mecânicos externos não deve ser inferior ao IK-08.
O dimensionamento do equipamento e a previsão dos espaços (shaft’s e locais de
passagem) foi considerado a utilização de barramentos blindados com barras não
coladas. Os demais requisitos para a instalação e montagem deve ser obedecida as
prescrições da ABNT NBR 16.019.
Os barramentos devem ser totalmente fornecidos por único fabricante, sendo suas
peças, parafusos, porcas e etc., de responsabilidade do fabricante homologado.
Juntamente com os equipamentos deve ser fornecido pelo fabricante ART especifica
assumindo responsabilidade sobre as conexões realizadas em caso de eventuais
defeitos por no mínimo 03(três) anos.

4.4 Grupo Gerador


Tendo em vista a diversa gama de opções existentes no mercado no que se refere a
aplicação de energia auxiliar e de emergência, tomando-se como base experiências
similares apresentamos a seguir a alternativa que consideramos mais adequada para o
empreendimento:
O grupo gerador dimensionado em 01 (uma) unidade de 938(STANDBY)/850(PRIME) kVA,
380/220, 60Hz, destinado ao atendimento integral das cargas.
A transferência para a administração será realizada através de chave de transferência
automática composta de disjuntores tripolares intertravados
ESTÃO VETADAS TRANSFERÊNCIA DE CARGAS ATRAVÉS DE CONTATORES DE
FORÇA.
O sistema de transferência de energia projetado considera “sistema aberto”, ou seja, sem
paralelismo com a rede da concessionária. É escopo da empresa instaladora a

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aprovação formal da utilização de grupo gerador, atendendo as determinações das
normas técnicas Enel e Aneel.
O desenvolvimento e aplicação da sistemática de transferência rede x sistema de
geração é escopo da empresa instaladora que deve alinhar as informações e
necessidades com o fornecedor do grupo gerador, e o fabricante dos Painéis de Baixa
Tensão

4.5 Distribuição de Energia


A distribuição de energia do empreendimento será realizada através dos diversos
quadros posicionados estrategicamente pelo empreendimento, sendo destinado a
distribuição de iluminação e tomadas os quadros de distribuição residencial (QDR’s). A
distribuição de energia aos equipamentos e alojamento de comandos elétricos será
atribuição dos quadros de força para o residencial (QFR’s).
O sistema de distribuição será feito diretamente dos painéis gerais executada em cabos
de cobre, com isolação em HEPR e cobertura em Poliolefina, classe 0.6/1kV, conduzidas
através de eletrodutos e/ou eletrocalhas, que estarão protegidos por disjuntores
termomagnéticos apropriados.
O condutor de proteção (terra) será individual para cada circuito alimentador sendo
conduzido através das eletrocalhas e/ou eletrodutos pertinentes a cada circuito, que
serão todos interligados a barra de equipotencialização principal localizado junto ao
centro de medição e este interligado a malha de aterramento no 4º subsolo.
No interior dos shaft´s destinada a sistemas elétricos e eletrônicos serão previstas barras
de equipotencialização para as massas, interligada a estrutura do edifício, onde deverão
ser interligados todos os componentes metálicos de cada pavimento.

4.6 Quadros de Distribuição


Os quadros de distribuição de luz e tomadas, quadros terminais e de força serão
instalados nas diversas áreas comuns do edifício.
Serão construídos em chapa de aço (mínimo #14) de sobrepor, com dobradiças
invioláveis e fecho tipo “Yale” Mestrada, as portas deverão ter abertura de pelo menos
110º. A instalação dos disjuntores deverá ser realizada em filas horizontais de
barramentos fixados trilhos no padrão DIN, compatíveis com os módulos de disjuntor
padrão europeu.
A alimentação geral dos quadros de distribuição de luz e tomadas, quadros terminais
deverão ser realizados através de dispositivo de seccionamento, não sendo necessário
nenhum tipo de proteção. Associado aos quadros e paralelos a entrada geral do quadro
devem ser instalados dispositivos de proteção contra surtos.
Quando houver mais de um dispositivo de proteção e/ou seccionamento do quadro, por
exemplo DR’s, deverão ser previstas as interligações através de cabos e terminais
apropriados para essa função. As interligações dos DR’s aos disjuntores de uma mesma
calha DIN deverá ser feita através de pentes de ligação (unipolar, bipolar ou tripolar),
sendo instalados os dispositivos de proteção nestes pentes.
Quando especificados disjuntores na entrada dos quadros estes deverão ser do tipo mini-
disjuntor curva “B” de capacidade máxima de 125A e capacidade de ruptura de até 30kA.
Nas condições que exijam disjuntores com capacidade superiores a esta deverão ser
utilizados disjuntores tipo caixa moldada.
Os circuitos de iluminação que dispostos a serem controlados nos quadros deverá ser
realizado através de mini-contatores unipolar ou bipolar, de categoria AC-5a, cujas
características deverão ser equivalentes ou superiores para que suportem cargas

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deformantes do sistema de iluminação sem sobreaquecimento, tais mini-contatores
deverão ser equipados com módulos adicionais de forma a propiciar o comando e
controle desses circuitos através do sistema de supervisão predial (BMS).
O controle de acionamento dos circuitos de iluminação deverá ser realizado na parte
interna dos quadros, sendo permitido somente na tampa a instalação dos sinalizadores.
Em virtude da necessidade de abertura dos quadros, devem ser previstos e
dimensionados as devidas proteções contra contatos acidentais nos quadros através
materiais apropriados e não condutores de corrente elétrica, também devem ser
considerados nos barramentos encapsulamento termocontrátil e conexões de prata.
As chaves seletoras instaladas nos quadros devem também devem ser posicionadas na
parte interna e, considerado seu comando com 3(três) posições (Ligado, Desligado e
Automático) com 02(dois) polos, de forma a possibilitar o controle local do sistema de
iluminação e viabilizar a interface com o sistema de automação informando a posição da
chave seletora e status do circuito comandado.
Os quadros da Administração do empreendimento contarão com contator de força tipo
AC-3, interno para sistema de segregação de carga, tendo a função de desacoplar parte
do barramento separando as cargas a serem atendidas pelo sistema de geração auxiliar
do empreendimento.
Para cada interruptor diferencial-residual, deverá ser instalada uma barra de neutro,
deverão ser ligados a essa barra, somente os condutores neutro dos circuitos que
passam pelo mesmo interruptor diferencial-residual.
Deverão ser utilizados disjuntores monopolares para circuito de 01(uma) fase e
disjuntores tripolares para circuitos trifásicos.
Deverá ser instalada uma barra de cobre para ligação dos condutores de proteção.
Quando da instalação de mais de um barramento (pente DIN) para o mesmo dispositivo
de seccionamento, deverão ser instalados conectores próprios para a interligação entre
os pentes, esta interligação deverá ser feita através de condutores isolados, instalados
do lado esquerdo da caixa de distribuição.
Em todos os quadros deverão ser previstos espaços para instalação de disjuntores
reserva sendo prevista folga de 20% de espaços livres para instalação futura de
componentes adicionais.
Os quadros terminais e os quadros de distribuição deverão atender as especificações da
NBR IEC 61.439-3, os quais podem ser acessíveis a pessoas não qualificadas, conforme
descrições da ABNT NBR 5410.
Nenhum disjuntor deverá ter nível de ruptura em 230Vac inferior a 5kA, mesmo com a
apresentação de estudo de proteção e seletividade indicando necessidade inferior.
Todos os quadros de distribuição devem possuir etiqueta com os dizeres conforme item
6.5.4.10 da NBR 5410, conforme indicado abaixo:

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4.7 Plaquetas de Identificação
Todas as plaquetas de identificação deverão ser de acrílico ou alumínio indelével com
fundo preto e letras brancas.
Esta etiqueta central com a TAG do quadro deverá ser grande o suficiente para caber na
mesma os seguintes dados:
Ø TAG do QUADRO, conforme projeto (letra maior e centralizada em cima).
Ø Descrição da TAG. Ex: “Quadro de Luz do 1º Subsolo”
Ø TAG do quadro de origem do alimentador.
Ø TAG do alimentador do quadro, conforme tabela de alimentadores.
Ø Tensão nominal do circuito principal.
Ø Corrente nominal do circuito principal.
Ø Capacidade de corrente de curto circuito (em kA).
Ø Frequência.
Ø Potência Instalada em kVA.
Ø Grau de proteção.
ATENÇÃO: OS PARAFUSOS DAS PLACAS NÃO DEVEM SER FIXADOS POR CIMA
DAS PALAVRAS.
É de responsabilidade da INSTALADORA e do FORNECEDOR, localizar as informações
em projeto do quadro de origem e demais dados para preencher a placa de identificação.
Não serão aceitas placas sem preenchimento (em branco no campo da TAG, por
exemplo).

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O instalador também será responsável por desenvolver tabela com as seguintes
informações referentes aos barramentos blindados:
Ø Cofre de derivação;
Ø TAG;
Ø Barramento Blindado;
Ø Corrente Nominal do Cofre;
Ø Características da Proteção:
o Curto Circuito;
o Capacidade de Condução;
o Acessórios;
o Modelo;
o Marca.

4.8 Iluminação
Os circuitos de iluminação serão derivados dos quadros terminais de luz e tomadas e de
iluminação, protegidos por mini-disjuntores termomagnéticos; a derivação do circuito
terminal para cada aparelho de iluminação será realizada com cabos de cobre do tipo
PP, atóxicos e anti-chama, de 3x2,5mm² e, isolação 0,6/1,0kV; Plug “macho-fêmea”,
polarizado, padrão brasileiro, conforme ABNT NBR 14.136.
Todas as luminárias deverão seguir as especificações do projeto de luminotécnica e
arquitetura.
As luminárias deverão ser aterradas pelo condutor de proteção.
Para as lâmpadas fluorescentes, fluorescentes compactas e LED deverão ser utilizados
reatores eletrônicos com fator de potência maior ou igual a 0,95, para as demais
lâmpadas de descarga deverão ser utilizados reatores de alta eficiência e apresentar
fator de potência maior ou igual a 0,92; quando não for possível esse fator de potência,
deverão ser instalados capacitores nessas luminárias para atingir esse valor, além destas
características os reatores também deverão ter THD<5%.

4.9 Luz de Obstáculo


Instalado com cabos de cobre singela, isolação em HEPR 90°C, Cobertura em
poliolefina, com características atóxicas e antichama com classe de tensão 0,6/1,0kV.A
luz de obstáculo deve estar em poste próprio com tubulação em ferro galvanizado a fogo
para todos os seus componentes, caixas de passagem com grau de proteção IP 55 no
mínimo.

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O poste e as tubulações elétricas componentes deste sistema devem estar afastados no
mínimo 60 centímetros de um captor natural, (captor Franklin, anel perimetral de
captação, elementos propositalmente aterrados no anel, etc.), a fim de garantir a
distância exigida pela norma de SPDA.

4.10 Tomadas
As tomadas previstas serão alimentadas a partir dos quadros terminais correspondentes,
onde serão instalados os dispositivos de proteção adequados; todas as tomadas deverão
ser aterradas, com pino de ligação a terra, conforme padrão ABNT NBR 14.136.
Todas as tomadas internas ao edifício serão identificadas quanto à sua característica de
tratamento e tensão pelo uso de cores diferentes do corpo da tomada e etiqueta adesiva
discriminando a tensão.
Foram projetadas tomadas de uso geral em cada ambiente, junto à porta de entrada e
sob o interruptor da iluminação.
As caixas para tomadas deverão ter dimensões padronizadas (10x5cm ou 10x10cm), e
serem instaladas sempre na vertical de tal modo a permitirem a instalação dos módulos
de interruptores e/ou tomadas.

4.11 Luminárias
As luminárias externas deverão possuir anéis de vedação de borracha siliconizada, ou
EPDM, sendo vetado o uso de plástico, ou borracha comum para luminárias que
contenham vidros protegidos.
Todas as luminárias externas devem ter parafusos de fixação e aros em aço inoxidável
ou latão cromado. Os soquetes deverão ser de latão ou aço inox, não podendo de forma
alguma os pinos de contados de as luminárias oxidarem.
Todas as luminárias deverão ser dotadas de prensa cabos para interligação do rabicho
da luminária em EPDM ou borracha siliconizada, corpo de NYLON e grau de proteção
IP67.
Quando as luminárias não foram dotadas de terminais e rabichos com 2P+T deverão
possuir terminais para aterramento.
As luminárias externas devem ser fabricadas em alumínio fundido ou chapa de alumínio,
com pintura, preferencialmente a pó, resistente a intempéries.

4.12 Iluminação de Segurança


Os desenhos de projeto preveem iluminação de aclaramento através de blocos
autônomos a LED, instalados em todas as áreas comuns e rotas de fuga do edifício do
tipo blocos autônomos, alimentados a partir dos quadros terminais, pelos circuitos de
energia normal/auxiliar.
A iluminação de segurança nas escadarias será alimentada diretamente por circuitos
atendidos pelo sistema de normal/auxiliar e ainda por módulos autônomos, conforme
especificado pelo projeto de luminotécnica. Quando houver falta de energia elétrica o
sistema de iluminação das escadas deverá ser ligado, conforme diagramas de comando
indicados nos desenhos de projeto.
Os sensores de presença de iluminação serão especificados pelo projetista de
luminotécnica, entretanto a aquisição deverá ser realizada pela instaladora de elétrica.

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4.13 Iluminação Externa
A infraestrutura destinada a iluminação externa deverá sempre ser instalada sobre a
impermeabilização do piso através de eletrodutos de PVC rígido rosqueáveis. As
emendas necessárias deverão ser realizadas dentro das caixas de passagem. Sendo
previstas a instalação de caixas de passagem IP-54, provida de anel de borracha para
vedação e tampa anti-derrapante.
As emendas a serem realizadas nos circuitos deverão ser realizadas através de tubetes
com gel isolante. Os cabos destinados aos circuitos externos deverão ter isolação
0,6/1,0kV.

4.14 Quadros de Comando e Proteção de Motores


Os quadros de força terão a função de proteção e comando de motores, e serão
instalados de forma abrigada nas proximidades dos motores alimentados.
Os quadros de força, que poderão atender a mais de um motor quando for conveniente,
serão quadros metálicos, executados em chapa mínima # 16, para instalação de
sobrepor; terão os dispositivos de sinalização e chaves e botoeiras de comando
instalados de forma acessível parte interna dos quadros, sendo instalados na porta
apenas sinalização e IHM’s.
O acionamento de motores será feito:
§ Por chave de partida direta para motores com potência nominal até 7,5cv em 220V,
com comutação por contatores eletromecânicos convencionais; a proteção dos
motores será feita por fusíveis, relés térmicos e supervisores trifásicos;
§ Por chaves de partida microprocessadas (softstarter “in line”) para motores com
potências maiores que 10,0cv em 220V, inclusive 10,0cv;
§ Para os sistemas de recalque de água potável e de água de reuso e pressurização
dos mesmos o sistema de partida deverá utilizar inversores de frequência.
Os quadros devem possuir dobradiças invioláveis e dispositivos de fecho do tipo “Yale”,
quando necessário mais de 01(um) fecho estes podem ser do tipo “fenda”.
Em todos os quadros e painéis devem ser previsto disjuntor adicional para alimentação
elétrica de controladoras de automação a serem instalados ao lado dos quadros.
Os quadros providos de chave de partida devem ser previstos sistema de ventilação
mecânica apropriados para exaustão do calor gerado pelos componentes eletrônicos.
Quando houver a necessidade de execução de painéis elétricos cujas dimensões não
possibilitem utilização de quadros de sobrepor, nestes deverá ser prevista também
iluminação interna.

4.15 Pontos de Força


Os pontos de forças indicados no projeto, terão a função de destinar o cabo alimentador
que é escopo da instaladora de elétrica, que deverá ser entregue a 1,50m do nível do
piso, em condulete com tampa e cabos isolados.
Estes pontos indicam que os quadros e/ou equipamentos posteriores a estes serão
escopos de instalação de terceiros. Conduto para a instalação dos demais equipamentos,
deverão ser considerados os seguintes itens:
MOTORES ELÉTRICOS
A alimentação elétrica deve prever a utilização de dispositivos limitadores de corrente de
partida em seu acionamento, conforme descrito no item “QUADROS DE COMANDO E
PROTEÇÃO DE MOTORES”. Os demais dispositivos devem também atender as

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I-9
prescrições das normas ABNT NBR e NR-10 do ministério do trabalho, com as devidas
sinalizações e proteções contra contatos acidentais.
A instaladora do equipamento deverá verificar os disjuntores a montante deste ponto de
força, visando manter a coordenação entre as proteções.
O fator de potência mínimo presente para estas cargas deve ser de 0,92.
O nível de THD presente nos equipamentos associados a este ponto não deve
ultrapassar o limite de 5%.
Deverá ser previsto dispositivos de proteção contra surtos, atendendo as prescrições da
ABNT NBR 5419.
EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS
Os equipamentos eletrônicos a serem instalados após através do ponto de força indicado
deve seguir as prescrições das normas ABNT NBR e NR 10 do ministério do trabalho,
atendendo as devidas sinalizações e proteções contra contatos acidentais.
A instaladora do equipamento deverá verificar os disjuntores a montante deste ponto de
força, visando manter a coordenação entre as proteções.
O fator de potência mínimo presente para estas cargas deve ser de 0,92.
O nível de THD presente nos equipamentos associados a este ponto não deve
ultrapassar o limite de 5%.
Deverá ser previsto dispositivos de proteção contra surtos, atendendo as prescrições da
ABNT NBR 5419.
CARREGADORES PARA CARROS ELÉTRICOS
Os carregadores elétricos serão adquiridos pela construtora/incorporadora, entretanto a
instaladora deverá prever em seu escopo, o ponto de entrega para a alimentação deste
equipamento e sua montagem, entregando em condições de uso.
Além da montagem do sistema deverão ser previstas todos os equipamentos necessários
para sua instalação, como DR tipo B, destinados a fuga de corrente continua e alternada
e eventuais transformadores para o perfeito funcionamento do sistema.
Os carregadores de baterias para carros elétricos devem ser do modelo 7,2kW Terra AC
W7-CG5-R-0 ABB6AGC082155

4.16 Potência dos Aparelhos


As potências dos aparelhos utilizadas nos dimensionamentos das instalações são
indicadas nos esquemas dos diversos quadros de distribuição e força.
As potências utilizadas no projeto foram estabelecidas com base em equipamentos e
dispositivos disponíveis no mercado, e eventuais divergências ocasionadas por
disponibilidade de novos produtos devem ser encaradas pelo construtor ou proprietário
como aumento de carga.
Esses valores devem ser considerados como máximos absolutos, e eventuais
modificações nos valores especificados deverão ser expressamente autorizados pela
fiscalização; é de responsabilidade do construtor alertar os futuros usuários a respeito
desses limites.

4.17 Aterramento e Equipotencialização


O aterramento do empreendimento será realizado de forma única, sendo instalado na
sala do centro de medição, no nível do 1º Subsolo, barra de aterramento principal,

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I-10
denominada como “BEP”. A partir desta serão encaminhados condutores de cobre até o
nível do 4º Subsolo para a interligação com a malha de aterramento.
A partir da BAP serão distribuídas no empreendimento barras de aterramento locais
“BEL” para as áreas com equipamentos elétricos e destinados as áreas com
equipamentos eletrônicos e de telecomunicação serão posicionadas os terminais de
aterramento “TAT”.
Das barras distribuídas pelo empreendimento, estão previstas as conexões para a
interligação das canalizações metálicas do empreendimento, como tubulações
hidráulicas e de combate a incêndio, dutos de climatização, eletrocalhas, perfilados, telas
metálicas, portas e demais equipamentos metálicos não destinados a condução de
corrente elétrica.
A interligação dos equipamentos e quaisquer outras necessidades não deve utilizar
condutores de cobre com secção inferiores a 6,0mm².
Nos pavimentos destinados aos conjuntos comerciais, devem ser instalados no nível do
piso, condutor de cobre de 10,0mm² por todo o perímetro do pavimento, fixados através
de grampos apropriados a cada 1,5m. Estes cabos poderão e deverão ser utilizados para
aterramento das massas.
Os montantes dos caixilhos externos, devem ser interligados as descidas de
aterramentos embutidas nos pilares, através dos terminais de aterramentos indicados
nos desenhos de projeto.

5. PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS


5.1 Procedimento
O projeto foi elaborado em obediência às normas abaixo relacionadas:

NBR 5419-1 Proteção de Estruturas contra Descargas Elétricas 2015


Atmosféricas
Parte 1: Princípios Gerais

NBR 5419-2 Proteção de Estruturas contra Descargas Elétricas 2015


Atmosféricas
Parte 2: Gerenciamento de Risco

NBR 5419-3 Proteção de Estruturas contra Descargas Elétricas 2015


Atmosféricas
Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida

NBR 5419-4 Proteção de Estruturas contra Descargas Elétricas 2015


Atmosféricas
Parte 4: Sistemas Elétricos e eletrônicos internos na
estrutura

IEC 1024-1 Protection on Structures against Lightning -

A fim de garantir a execução adequada das instalações, recomenda-se que o


responsável pelos trabalhos de instalação tenha conhecimento desses procedimentos,
que deverão ser obedecidos também no que se refere aos aspectos construtivos.
Para efeito de projeto, a edificação foi classificada como necessitando de nível de
proteção II.

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5.2 Captação
Por gaiola de Faraday, fazendo uma gaiola executada por barra chata de alumínio de
seção transversal de 3/4"x1/4” na cobertura da edificação, nas áreas da laje de cobertura,
terraços e arestas, conforme detalhes de projeto.
5.3 Descidas para Aterramento
As descidas para aterramento serão constituídas por barras de aço CA25 ou CA50
Ø10 mm, instaladas no interior dos pilares de concreto até o nível do 4º Subsolo, onde
será feita a transição através de soldagem por solda exotérmica para os perfis metálicos
da cortina;
Os perfis metálicos serão interligados novamente a cordoalhas de cobre através de solda
exotérmica, para ligação a respectiva malha de terra que será executada sob os níveis
do 4º Subsolo.
Deverá ser prevista a inclusão de insert’s quando da execução dos pilares,
conforme indicados nos detalhes de projeto.
5.4 Ligação equipotencial nos andares
As descidas para aterramento serão interligadas a malha do capeamento das lajes, de
forma a proporcionar a equalização equipotencial do sistema; deverá ser considerando
o detalhe para inclusão nos pilares insert’s de interligação nos pavimentos e no pé
dos pilares.
5.5 Aterramento
O aterramento será executado por meio de malha de cordoalha de cobre, percorrendo
toda a periferia do 4º Subsolo, interligando todas as descidas de para-raios previstas nos
perfis metálicos embutidos nos pilares;
Deverão ser previstas caixas de inspeção e medição no piso.
A malha de aterramento do sistema deverá ser interligada à BEP.
O aterramento deverá ser estendido, com o lançamento de mais cabos de aterramento
e/ou a cravação e interligação de hastes ou poços de aterramento, caso a medição da
resistência de terra efetuada após a construção da malha indique valores acima de
5 ohms.
A medição da resistência de aterramento deverá ser realizada imediatamente após a
conclusão da malha.
5.6 Execução das Instalações
A execução das instalações deverá ser conduzida em obediência às recomendações
contidas nos itens acima.
Todas as interligações das cordoalhas da malha de captação deverão ser feitas por meio
de solda exotérmica ou terminais parafusados.
Todos os elementos metálicos existentes nas proximidades da rede de captação deverão
ser a ela interligadas por meio de cordoalhas e terminais aparafusados.
As interligações entre a malha de cabos captores e as descidas, bem como as
interligações às estruturas de concreto, serão feitas por meio de placas de conexão
apropriadas, galvanizadas a fogo; as ligações das cordoalhas às placas de conexão
serão feitas por meio de solda exotérmica.

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I-12
As descidas de pára-raios deverão ser posicionadas no interior dos pilares alinhadas com
as barras de armadura mais externas, e deverão ser emendadas por meio de uniões de
justaposição soldadas; as descidas deverão ser instaladas mantendo a maior linearidade
possível no seu percurso, mantendo-se o raio de curvatura mínimo de 10 cm.
As interligações entre a malha de aterramento e as descidas serão executadas por meio
de conjunto de placas de conexão apropriadas, galvanizadas a fogo, com ligação externa
por barramento de cobre, que permitirão a desconexão de cada descida da malha de
aterramento; as ligações das cordoalhas às placas de conexão serão feitas por meio de
solda exotérmica, com posterior aplicação de regalvanização nas áreas afetadas das
placas de conexão.
O instalador deverá acompanhar a instalação das placas de conexão e barras das
descidas de pára-raios, executar as soldas necessárias entre as placas e as barras de
descida e as emendas das barras de descida.
Todos os elementos metálicos existentes nas proximidades da rede de captação deverão
ser a ela interligadas por meio de cordoalhas e terminais aparafusados.
A interligação entre a malha de cabos captores e as descidas serão feitas por meio de
placas de conexão apropriadas, galvanizadas a fogo, conforme detalhes de projeto; as
ligações das cordoalhas às placas de conexão serão feitas por meio terminais
aparafusados.
O instalador deverá acompanhar a instalação das placas de conexão e barras das
descidas de para-raios, executar as soldas necessárias entre as placas e as barras de
descida e as emendas das barras de descida.

6. PRESCRIÇÕES GERAIS PARA EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES


As recomendações abaixo deverão ser seguidas durante a execução das instalações.
6.1 Tubulações
Os eletrodutos rígidos devem ser emendados através de luvas rosqueáveis em ambas
as extremidades a serem ligadas, as quais devem ser introduzidas na luva até se
tocarem, assegurando a continuidade da superfície interna do eletroduto.
A junção de eletrodutos e/ou conexões deve sempre ser precedida de inspeção dos
trechos a serem unidos, retirando-se quaisquer detritos aí encontrados; a junção deve
ser feita de modo a permitir e manter permanentemente o alinhamento e estanqueidade.
Os eletrodutos devem ser cortados por plano perpendicular ao seu eixo, retirando-se
cuidadosamente todas as rebarbas deixadas nas operações de corte e abertura de
rosca.
Sempre que possível, não devem ser feitas curvas na obra em eletrodutos rígidos,
devendo ser usadas curvas pré-fabricadas; estas curvas devem ser de padrão comercial
e devem apresentar compatibilidade dimensional com o eletroduto e rosca utilizado; as
curvas eventualmente feitas na obra deverão ter raio de curvatura igual ou maior que 6
vezes o diâmetro interno do eletroduto.
Todas as pontas de eletrodutos que ficarem expostas em qualquer fase da obra deverão
ser fechadas e protegidas de modo a evitar a penetração de massa e detritos.
A colocação de tubulações embutidas em peças estruturais de concreto armado deverá
ser feita de modo que a tubulação não fique sujeita a esforços de qualquer natureza; os
eletrodutos embutidos em vigas e lajes de concreto armado devem ser colocadas sobre
os vergalhões que constituem as armaduras inferiores; durante a concretagem, devem
ser fechadas todas as extremidades dos eletrodutos, para impedir a entrada de nata de
cimento.

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I-13
Os eletrodutos aparentes que passam a ser embutidos deverão ser executados com a
primeira conexão ou trecho de tubulação de no mínimo 0,50 m de comprimento embutido,
no mesmo material da tubulação aparente, sendo após esse comprimento mudado o
material, conforme a especificação de materiais para eletrodutos embutidos.
Os eletrodutos aparentes devem ser fixados de modo a constituir um conjunto rígido, de
boa aparência e suficiente segurança para suportar o peso dos condutores e os esforços
do seu puxamento.
com espessura mínima de 3cm (cota “a”). Após a compactação manual deverá ser
realizada a compactação até o limite da cota “b” através de compactador mecânico.
Acima deste nível deverá ser instalada placa de concreto pré-moldada e fita de
advertência, conforme indicado nas imagens abaixo:

A ligação de bombas e outros grandes equipamentos que assim o permitam deverão ser
realizadas por meio de dutos flexíveis de aço com recobrimento de borracha, com roscas
padronizadas nas extremidades.
As tubulações metálicas deverão ser devidamente aterradas, com o uso de conectores
próprios; essas tubulações deverão ser instaladas de modo a preservar a continuidade
elétrica entre as suas partes.
Todas as terminações de eletrodutos em quadros e caixas devem ser acabados com
buchas e arruelas próprias para o tipo de eletroduto utilizado, sem deixar sobras de
eletroduto no interior das caixas.
Como opção será aceita a execução de emendas de eletrodutos e de conexão destes
em caixas de passagem do tipo com rosca, desde que tais eletrodutos não estejam
instalados ao tempo ou embutidos.
As infraestruturas deverão ser identificadas através de etiquetas adesivas resistentes a
umidade com a descrição da sua função.
ILUMINAÇÃO EXTERNA
Os eletrodutos deverão enterrados, em PVC rígido rosqueáveis, sendo suas emendas
realizadas através de luvas com rosca.
A instalação dos Eletrodutos deverá ser realizada sobre a impermeabilização do
empreendimento. Quando houver a necessidade de realizar quaisquer tipos de
passagem deverá ser utilizado eletroduto metálico permitindo a execução posterior da
impermeabilização.
6.2 Fiação
Os condutores de energia elétrica devem, sempre que a linha do material permitir, ser
identificados pela cor do isolamento, conforme o seguinte código de cores:

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I-14
Fase R Preto

Fase S Branco

Fase T Vermelho

Retorno Cinza

Condutor neutro Azul claro

Condutor de Proteção Verde e Amarelo

Todos os cabos alimentadores devem ter sua identificação através de etiquetas plásticas
do tipo anilha, indicando o TAG do alimentador, com origem e destino, esta etiqueta deve
ser colocada a cada 10 metros na horizontal e a cada pé direito, quando no interior de
shaft’s, na saída e na entrada dos painéis.
Além da identificação do circuito alimentado o faseamento dos circuitos deve ser
apresentado através de cores conforme indicado na tabela acima. A identificação poderá
ser realizada com fita colorida enrolada no cabo e anilha.
Os barramentos dos quadros de força e distribuição deverão ser identificados por pintura
dos mesmos, segundo o seguinte código de cores:

Fase R Azul Escuro

Fase S Branco

Fase T Violeta (Marrom)

Neutro Azul-claro
Verde
TERRA

As instalações devem ser executadas de forma a evitar, durante e após a montagem,


qualquer dano aos cabos em virtude de bordas cortantes ou superfícies abrasivas.
Durante a instalação dos condutores, as forças de tração não devem ser superiores aos
valores apropriados ao tipo de condutor, e devem, de preferência, ser aplicados somente
aos condutores, e não à isolação ou cobertura de proteção.
Os condutores dispostos verticalmente dentro de eletrodutos devem ser suportados o
mais próximo possível do topo, e em trechos tais que o seu peso próprio não crie tensões
prejudiciais ao condutor e a sua isolação.
Os condutores somente devem ser enfiados após a conclusão total da rede de dutos, e
terminados todos os serviços de construção que os possam danificar. A enfiação deve
ser iniciada após o revestimento das paredes com massa fina ou aplicação do
revestimento final, após a aplicação do revestimento final dos pisos, e após a preparação
das tubulações, que deverão estar completamente limpas e secas.
A fim de facilitar a enfiação dos condutores, deverão ser utilizadas guias de puxamento
ou arames-guia, que, entretanto, só devem ser introduzidos após a conclusão das
tubulações e antes do revestimento de pisos e paredes; pode ainda ser utilizado talco
industrial como lubrificante, desde que sua composição não comprometa o condutor, seu
isolamento ou o eletroduto.
Os condutores, em cada trecho de eletrodutos, devem ser contínuos, não sendo
permitidas emendas ou derivações no interior dos mesmos; nas caixas de passagem

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I-15
deverão ser deixados excessos de comprimento dos condutores durante a enfiação que
permita as operações de emenda dos fios e cabos.
As extremidades dos condutores devem ser sempre conectadas aos dispositivos de
fixação adequados ao tipo de ligação e a bitola dos cabos, prolongando a secção total
dos cabos até a conexão; para conexões com parafusos, devem ser usados terminais
próprios, preferencialmente prensados.
As emendas e derivações em fios e cabos de bitolas iguais ou superiores a 10 mm² e de
cabos multipolares devem ser feitas com emendas a compressão.
Os cabos utilizados para distribuição da iluminação externa deverão ter isolação
0,6/1,0kV em toda sua extensão.
Toda as emendas necessárias para os circuitos de iluminação externa deverão ser
realizadas em caixas de passagem, sendo vetado emendas nas áreas internas as
tubulações. Para as áreas externas deverão ser utilizados tubetes com gel isolante.
Os rabichos utilizados nas áreas de subsolo destinados a alimentação elétrica das
luminárias deverão ser em cabos com isolação 0,6/1,0kV.
Os circuitos destinados as eletro-boias deverão utilizar cabeamento 0,6/1,0kV, sendo
vetado a presença de emendas fora das caixas de passagem.
6.3 Quadros e Caixas
As caixas de passagem devem possuir tampas que obrigue a sua abertura
exclusivamente por meio de ferramenta.
Os quadros e caixas metálicas devem receber proteção de pintura ou revestimento
anticorrosivo, adequado ao tipo de materiais e ambiente da instalação.
Os quadros deverão ser instalados de tal modo que permita a abertura das portas de um
ângulo de no mínimo 110° graus, e preferencialmente de 180° graus; o centro dos
quadros deverá ser instalado à altura de 1,50 m, exceto quando indicado em contrário no
projeto.
As aberturas nas paredes das caixas deverão ser perfeitamente circulares e isentas de
rebarbas, realizadas com serra copo ou outra ferramenta apropriada.
A terminação de eletrodutos rígidos em caixas e quadros deverá sempre ser feita com
acabamento por buchas e arruelas, que deverão receber aperto contra as paredes da
caixa, não sendo permitidas sobras de eletroduto no interior das caixas; a terminação
dos eletrodutos nas caixas deverá formar ângulo reto com a parede da caixa.
Os espelhos internos dos quadros de distribuição deverão receber etiquetas adesivas
plastificadas, ao lado de cada disjuntor, para identificação do circuito, contendo o número
e descrição do circuito, conforme os diagramas correspondentes.
As caixas deverão ser instaladas de modo a não prejudicar o grau de proteção
especificado no projeto, mantendo a vedação em todas as partes da caixa.
6.4 Montagens
A montagem dos equipamentos necessários à instalação deverá ser feita de acordo com
a melhor técnica, e com uso dos acessórios próprios a cada aplicação.
De preferência, os diversos quadros deverão ser adquiridos montados conforme
especificado em projeto.
Todos os alimentadores deverão ter as fases dos seus cabos identificados na entrada do
quadro, por meio de anilhas plásticas.

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Especial atenção deverá ser dispensada à verificação das características dos
componentes fornecidos, e ao grau de proteção dos quadros, painéis ou invólucros das
montagens.
Os interruptores deverão sempre ser montados na mesma posição relativa, acendendo
quando pressionados por baixo (tecla na posição vertical), ou pela esquerda (tecla na
posição horizontal).
A pintura de equipamentos deverá constar na documentação técnica do fornecedor
(proposta e projeto de montagem) de forma explícita todos os procedimentos a serem
executados para tratamento e acabamento das chaparias, serão garantindo e
comprovando sua completa adequação ao ambiente no qual tais quadros estarão
instalados, com atenção as exigências da certificação LEED.
6.5 Fixação de Condutores em Geral
6.5.1 Em caixas de passagens
As diversas caixas metálicas de passagem distribuídas pelo empreendimento
instaladas de forma horizontal deverão ser fixadas através de vergalhões
chumbados na laje, sendo a caixa fixada lateralmente para que possibilitando o
acesso inferior.
As caixas metálicas de passagem instaladas na vertical devem ser, quando
possível, aparafusadas diretamente na parede através de buchas de nylon ou
aparafusadas em perfilados na parte traseira da caixa.
Internamente as caixas de passagem deverão ser previstas meios de suportação
interna a fim de evitar que os cabos sejam forçados contra as bordas, buchas e
arruela dos Eletrodutos.
6.5.2 Perfilados
Os perfilados destinados a iluminação deverão ser fixados através de cantoneira
“ZZ” para vergalhão ou chumbadores apropriados a cada 2,0m, conforme
indicado nos detalhes de projeto para a suportação dos vergalhões. Através dos
vergalhões deverão ser instalados ganchos do tipo curto de 10cm para perfilados
38x38mm. Após suportados os perfilados as luminárias serão também
suportadas através de ganchos tipo curto de 10cm para luminárias.
Em complemento aos suportes aos vergalhões de suporte dos perfilados, nas
extremidades deverão ser fixadas sapatas externas de 04(quatro) furos.
6.5.3 Eletrocalhas e Leitos de Cabos
As eletrocalhas deverão ser fixadas através de vergalhões chumbados a laje e
estes associados a perfilados ou cantoneiras a cada 2,0m. Quando as
eletrocalhas estiverem instaladas junto a alveiraria poderão ser utilizadas mão
francesa simples para eletrocalhas de iluminação e mão francesa reforçada para
as eletrocalhas de alimentadores.
6.5.4 Eletrodutos
Os eletrodutos deverão ser fixados através de vergalhões chumbados a laje e
estes associados a braçadeiras tipo econômica a cada 1,5m. Quando houver
feixes de eletrodutos estas devem estar instaladas suportadas em perfilados
com abraçadeira “U” de vergalhão ou ômega a cada 2,0m.
6.6 Estudos de Coordenação das Proteções e Parametrização
Fará parte do escopo de fornecimento da empresa contratada para as instalações
elétricas o estudo de coordenação e seletividade das proteções de média e baixa tensão.

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A aquisição dos elementos componentes dos sistemas elétricos de média e baixa tensão
devem se realizar após a realização desses estudos.
Deverá ser apresentado o memorial de cálculo da coordenação entre os equipamentos
de proteção considerando a corrente de curto circuito a ser fornecida pela
concessionária, bem como ART quitada.
Faz parte deste fornecimento também os serviços de ajuste e parametrização dos reles
e disjuntores da MT e BT, para finalização dos ajustes de campo, e apresentação dos
relatórios e estudo de proteção de forma digital e impressa.
6.7 Medidores de Grandezas Elétricas
Será escopo da instaladora de elétrica o fornecimento, parametrização, calibração e
polarização de todos os medidores do empreendimento, cabendo a empresa de
automação apenas a interligação do medidor a sistema. Recomendamos que estas
premissas sejam realizadas já pelo fornecedor dos painéis e quadros.
6.8 Sistemas de segurança contra incêndio
O projeto foi desenvolvido com base nas prescrições das seguintes normas, em especial
aos itens abaixo:

ABNT NBR 5.410 - Proteção contra riscos de ignição nas instalações elétricas
2004 Segurança na utilização das instalações

ABNT NBR 5.419 – Proteção contra descargas atmosféricas


2015 Segurança na utilização das instalações

ABNT NBR 10.898 - Iluminação de Emergência


2013

6.9 Durabilidade e Vida Util do Projeto (VUP)


Elaborada a pesquisa junto aos principais fabricantes de materiais e equipamentos
utilizados em instalações elétricas, com o objetivo de conhecer o tempo de vida útil de
seus produtos, pode-se verificar que os principais fabricantes de comprovada
competência atendem as exigências mínimas de vida útil conforme a tabela abaixo.
É importante esclarecer que esta vida está ligada à qualidade, periodicidade e processos
com que são feitas as manutenções exigidas ao bom desempenho dos materiais e
equipamentos, conforme a norma ABNT NBR 5674, que deverão estar especificadas no
respectivo manual de uso e operação a ser entregue ao usuário pela instaladora /
construtora, e elaborado em atendimento à norma ABNT NBR 14037.
A tabela a seguir define a vida útil dos principais equipamentos e materiais utilizados nos
projetos de instalações elétricas e está baseada na tabela C.6 da norma ABNT NBR
15575-1.
EQUIPAMENTO / INSTALAÇÃO MINIMO INTERMEDIÁRIO SUPERIOR
Eletrodutos Embutidos >20 >25 >30

Fiação >8 >10 >12

Barramentos Blindados >8 >10 >12

Disjuntores, fusíveis, IDR’s, DPS’s >3 >4 >5

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Caixas e quadros de distribuição >3 >4 >5
Aparelhos – Interruptores, tomadas e
>3 >4 >5
luminárias
Bloco autônomo >3 >4 >5

Grupo Gerador >3 >4 >5

SPDA >13 >17 >20

Com a finalidade de dificultar a propagação de incêndio, de fumaça e preservar a


estabilidade estrutura da edificação, devem ser adotadas as seguintes precauções:
6.10 Selagem corta fogo nas prumadas elétricas
As aberturas existentes nos pisos para as transposições das instalações elétricas devem
ser dotadas de selagem corta fogo, apresentando tempo de resistência ao fogo idêntico
ao requerido para o sistema de piso, levando-se em conta a altura da edificação.

6.10.1 Selagem corta fogo de tubulações de materiais poliméricos


As tubulações de materiais poliméricos com diâmetro interno superior a 40 mm
que passam através do sistema de piso devem receber proteção especial
representada por selagem capaz de fechar o buraco deixado pelo tubo ao ser
consumido pelo fogo abaixo do piso. Tais selos podem ser substituídos por
prumadas enclausuradas (critério abaixo).
6.10.2 Prumadas Enclausuradas
As prumadas totalmente enclausuradas por onde passam as instalações de
serviço, como esgoto e águas pluviais, não necessitam ser seladas, desde que
as paredes que as componham sejam corta-fogo e apresentem resistência ao
fogo no mínimo idêntica àquela referida para o piso.
6.10.3 Passagens de tubulação entre dois ou mais ambientes
Quando houver passagem de tubulação entre ambientes contíguos não
classificados e separados por paredes de alvenaria, dry wall, concreto, etc, a
tubulação deverá ser instalada dentro de tubo camisa de diâmetro
imediatamente superior ao do sistema em questão e preenchido por material
elastômero resistente ao fogo em no mínimo 120 minutos.
6.10.4 Infraestrutura de combate a incêndio
Toda a infraestrutura destinada aos sistemas de combate a incêndio devem ser
obrigatoriamente pintadas na cor VERMELHA.

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A infraestrutura deverá ter resistência mínima de 02(duas) horas ao fogo, para
isso deve ser prevista a instalação em eletroduto de aço galvanizado a fogo, tipo
pesado e cobertura em manta cerâmica.
6.11 Manutenção (Pós Obra)
Como condição mínima a ser assumida pela construtora e pela instaladora no seu Manual
de Operação e Manutenção devem constar as observações constantes do "Manual das
Áreas Comuns" - 2ª Edição e do “Manual do Proprietário” – 3ª edição, elaborados pelo
Secovi-SP e pelo SindusCon-SP, abaixo sugeridas, incluindo a seguinte observação:
Nota: De acordo com os itens 5.3 e 14.3, da norma ABNT NBR 15.575, parte 1, a
Incorporadora/Construtora deve fornecer ao usuário um Manual de Uso, Operação e
Manutenção que atenda integralmente às exigências das normas ABNT NBR 14.037 e
ABNT NBR 5.674, para preservar as características originais da edificação e minimizar
as perdas de desempenho decorrentes da degradação dos sistemas.
Na gestão de manutenção, deve-se atender a ABNT NBR 5.674, para preservar as
características originais da edificação e minimizar a perda de desempenho decorrente da
degradação de seus sistemas, elementos ou componentes.
6.12 Manutenção Preventiva
O plano de manutenção e operação do sistema elétrico deverá ser passado para o
usuário final pela construtora / incorporadora de forma a garantir utilização, limpeza,
operação, conservação e manutenção adequadas, para atender o período mínimo de
vida útil de projeto (VUP). Este plano de manutenção deverá conter os prazos de
substituição e manutenções periódicas dos componentes, produtos e equipamentos do
sistema elétrico.
Conforme o "Manual das Áreas Comuns" - 2ª Edição e do “Manual do Proprietário” – 3ª
edição, elaborados pelo Secovi-SP e pelo SindusCon-SP, devem ser observados no
mínimo os seguintes itens:
6.12.1 Instalações Elétricas
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Testar o disjuntor tipo DR apertando o


botão localizado no próprio aparelho. Ao
Equipe de manutenção
A cada 6 meses apertar o botão, a energia será
local/empresa capacitada
interrompida. Caso isso não ocorra,
trocar o DR

Rever o estado de isolamento das


emendas de fios e, no caso de
problemas, providenciar as correções

Verificar e, se necessário, reapertar as


A cada 1 ano conexões do quadro de distribuição Empresa especializada

Verificar o estado dos contatos elétricos.


Caso possua desgaste, substitua as
peças (tomadas, interruptores, pontos de
luz e outros)

Reapertar todas as conexões (tomadas, Empresa capacitada /


A cada 2 anos
interruptores, pontos de luz e outros) empresa especializada

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6.12.2 Grupos Geradores
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Verificar, após o uso do equipamento, o


nível de óleo combustível e se há Equipe de manutenção local
A cada 1 semana
obstrução nas entradas e saídas de ou Empresa capacitada
ventilação

Fazer teste de funcionamento do sistema


A cada 15 dias Equipe de manutenção local
durante 15 minutos

Verificar o nível de combustível do


A cada 15 dias ou
reservatório e, se necessário, Equipe de manutenção local
após cada uso
complementar
Verificar e, se necessário, efetuar Equipe de manutenção local
manutenção do catalizador ou Empresa capacitada
A cada 3 meses
Limpar a cabine/carenagem Equipe de manutenção local

6.12.3 Iluminação de Emergência


PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Fazer teste de funcionamento do sistema Empresa capacitada ou


A cada 1 mês
por uma hora Equipe de manutenção local

6.12.4 SPDA
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Verificar o status dos dispositivos de


proteção contra surtos (DPS), que, em
caso de acionamento, desarma para a
A cada 1 meses proteção das instalações, sem que haja Equipe de manutenção local
descontinuidade. É necessário
acionamento manual, de modo a garantir
a proteção no caso de novo incidente

Inspecionar sua integridade e reconstituir


A cada 1 ano o sistema de medição de resistência Empresa especializada
conforme legislação vigente

Para estruturas residenciais, comerciais,


agrícolas, industriais exceto áreas
A cada 5 anos classificadas com risco de incêndio e Empresa especializada
explosão – Inspeções completas
conforme norma ABNT NBR 5419

6.13 Entrega das Instalações


A energização das instalações deve ser feita após o término da enfiação de todos os
condutores, e instalação dos diversos equipamentos fixos.
Antes da energização deverão ser realizados testes de isolação entre fases/fases,
fases/neutro e fases/terra, segundo a ABNT NBR 5.410, separadamente para o

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I-21
alimentador e cada circuito terminal de todos os quadros de distribuição e força do
empreendimento, esses testes deverão ser feitos com a utilização de meghômetro, e
nunca por energização de teste.
Também deverão ser realizados os testes de seletividade das proteções do item anterior.
Antes da energização, deve ser assegurado que todas as proteções estejam instaladas,
com os valores especificados no projeto.
Deverão ser verificadas as sequências de fase de cada uma das alimentações dos
equipamentos e quadros.
Após a energização devem ser medidas as correntes de fuga da instalação, sendo
localizadas e eliminadas suas causas.
Todos os testes deverão ser registrados e encaminhados a fiscalização; o engenheiro
responsável pela obra ou seu representante deverá acompanhar a energização das
instalações.
As bombas previstas no projeto estão devidamente coordenadas com o projeto de
instalações hidráulicas; caso as especificações fornecidas sejam alteradas por qualquer
motivo, a fiscalização deverá ser avisada para que providencie a adequação dos
dimensionamentos hidráulicos e elétricos.
6.14 Manuais de Operação e Manutenção do Sistema Elétrico
Quando do término das instalações elétricas e após os testes operacionais dos sistemas
elétricos, a empresa instaladora deve fornecer os Manuais de Operação e Manutenção
do Sistema Elétrico, composta dos seguintes elementos:
§ Diagrama geral dos sistemas instalados;
§ Lista final das últimas revisões de desenhos de projetos utilizados;
§ Frequência recomendada de manutenção preventiva;
§ Procedimentos para manutenções corretivas;
§ Programações recomendada para “re-startar” os sistemas comissionados;
§ Recomendações de frequência de testes nos sistemas comissionados;
§ Recomendações de frequência em que os sensores e/ou outros sistemas devem ser
calibrados;
§ Desenhos e Memoriais do projeto atualizado “as built”;
§ Diagramas e desenhos executivos do fabricante dos cubículos blindados de média
tensão;
§ Diagramas e desenhos executivos do fabricante dos painéis gerais de baixa tensão;
§ Diagramas e desenhos executivos do fabricante dos quadros de distribuição de luz
e tomadas e de força;
§ Catálogos e/ou folhetos técnicos dos equipamentos instalados;
§ Instruções operacionais e de manutenção do fabricante dos equipamentos
instalados;
§ Certificados de garantia dos equipamentos;
§ Certificados de conformidade e/ou de qualidade de materiais, equipamentos e
componentes;
§ Folhas de ensaios e testes dos fabricantes dos equipamentos;
§ Folhas de testes realizados no campo;
§ Estudo de curto-circuito e de seletividade do sistema elétrico;
§ Laudo de medição do sistema de aterramento;

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I-22
§ Laudo de continuidade do sistema de proteção contra descargas atmosféricas;
§ Anotações de responsabilidade técnica junto ao CREA.

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I-23
II TABELA DE APLICAÇÃO DE MATERIAIS

1. DESCRIÇÃO GERAL
A tabela abaixo tem por objetivo apresentar onde devem ser aplicados os materiais nos diversos
setores da instalação, devendo ser utilizada em conjunto com o memorial descritivo e com o
caderno de especificação de materiais.
NOME indicado na coluna ESPECIFICAÇÃO corresponde ao material descrito no caderno de
especificações.

CASOS DE APLICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO

TUBULAÇÕES E DUTOS
Eletrodutos embutidos em alvenaria ELETRODUTO FLEXÍVEL
CORRUGADO
Eletrodutos instalados dentro do drywall ELETRODUTO FLEXÍVEL
CORRUGADO
Eletrodutos internos nos apartamentos ELETRODUTO FLEXÍVEL
CORRUGADO
Eletrodutos embutidos em lajes e pisos ELETRODUTO FLEXÍVEL
CORRUGADO
Eletrodutos enterrados nas áreas externas ELETRODUTO EM PVC RIGIDO
destinados a iluminação e tomadas ROSQUEÁVEL
Eletrodutos enterrados destinado a ELETRODUTO EM PEAD FLEXÍVEL
alimentação elétrica (Alimentadores)
Eletrodutos aparentes em áreas internas ELETRODUTO COM GALVANIZAÇÃO
A FOGO
Eletrodutos aparentes em áreas externas ELETRODUTO COM GALVANIZAÇÃO
A FOGO
Eletrodutos flexíveis para ligação de bombas ELETRODUTO METÁLICO FLEXÍVEL
e equipamentos
Alimentação de luminárias e tomadas PERFILADO E/OU ELETROCALHA
GALVANIZADA A FOGO
Condutos para os alimentadores de energia ELETROCALHA LISA GALVANIZADA
A FOGO

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II-1
CASOS DE APLICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO

CAIXAS E QUADROS
Caixas embutidas em alvenaria, para instalação CAIXA DE SAÍDA EM PVC / CAIXA
de acessórios elétricos, com dimensão de até DE PASSAGEM ELÉTRICA
10x10 cm (4x4”)
Caixas embutidas em dwywall, para instalação CAIXA DE SAÍDA EM PVC / CAIXA
de acessórios elétricos, com dimensão de até DE PASSAGEM ELÉTRICA
10x10 cm (4x4”)
Caixas embutidas no piso, para instalação de CAIXA DE PASSAGEM DE PISO
acessórios elétricos, com dimensão de até
10x10 cm (4x4”)
Caixas embutidas no teto, para instalação de CAIXA DE PASSAGEM ELÉTRICA
acessórios elétricos, octogonal NA LAJE
Caixa de passagem no piso na área externa, CAIXA DE PASSAGEM APARENTE
para os sistemas de alimentação da iluminação EM LIGA DE ALUMÍNIO FUNDIDO
externa
Quadros de distribuição de embutir, instalação QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
nos apartamentos
Quadros para comando e proteção de motores QUADRO PARA MONTAGENS
e outros equipamentos ELÉTRICAS
Quadros de distribuição de sobrepor nos QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE
conjuntos comerciais e áreas de uso comum. SOBREPOR
Caixa de medidores, no padrão da QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
concessionária COMPACTO – QDC
CAIXAS METÁLICAS DE MEDIÇÃO
ELETRÔNICA MEC E CL.
Caixa de dispositivos de proteção individual, CAIXAS METÁLICAS DE MEDIÇÃO
padrão concessionária, após medidores de ELETRÔNICA MEC E CL.
energia

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II-2
CASOS DE APLICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO

CONDUTORES
Condutores para iluminação e tomadas, exceto CONDUTOR ISOLADO 450/750V.
área externa
Condutores para baixa tensão instalados em CABO UNIPOLAR 0,6/1.0kV.
eletrodutos nas áreas externas
Circuitos alimentadores instalados em CABO UNIPOLAR 0,6/1.0kV
eletrocalhas
Circuitos alimentadores de grupos geradores, CABO UNIPOLAR 0,6/1.0kV
painéis gerais de distribuição, instalados em
eletrocalhas sob piso elevado ou não
Cabos de ligação interna de luminárias CABO MULTIPOLAR FLEXÍVEL
Barramento de cobre em painéis e quadros BARRAMENTO EM COBRE
Condutores nus para malha de aterramento CONDUTOR DE COBRE NÚ
Condutores para malha de captação na área de BARRA CHATA DE ALUMÍNIO
cobertura e descidas externas
Cabos de comando CONDUTOR ISOLADO 450/750V.
Emendas de fios e cabos de baixa tensão LUVAS DE PRESSÃO
Solda exotérmica SOLDA EXOTÉRMICA
Recomposição do isolamento de fios e cabos de EMENDA TERMOCONTRÁTIL
baixa tensão
Conectores e Terminais CONECTORES E TERMINAIS
Conectores de fios e cabos de iluminação CONECTORES DE ILUMINAÇÃO
externa e emenda de cabos EXTERNA

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II-3
CASOS DE APLICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO

DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO


Disjuntores de proteção de circuitos MINI-DISJUNTORES
secundários em quadros de distribuição até
63 A
Disjuntores para proteção de circuito de DISJUNTORES PARA MOTORES
motores, bombas e sistemas de climatização
Disjuntores para circuitos DISJUNTORES
predominantemente resistivos acima de 63 A
Chaves para instalação em painéis gerais de CHAVES SECCIONADORAS
baixa tensão
Interruptores para instalação como INTERRUPTORES
seccionamento geral dos quadros de
distribuição
Interruptores para proteção contra contatos INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
diretos e indiretos instalados internos aos RESIDUAIS (DR) – TIPO A
quadros de distribuição para proteção dos
circuitos de iluminação e tomadas
Interruptores para proteção contra contatos INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
diretos e indiretos instalados internos aos RESIDUAIS (DR) – TIPO B
quadros de distribuição para proteção dos
circuitos dos carregadores de carros
elétricos
Comando das luminárias externas MINI CONTATORES
alimentadas pelos quadros
Botoeiras para comando de bombas BOTOEIRAS PARA COMANDO
hidráulicas
Bóias em reservatórios inferiores e CHAVES DE BOIA
superiores, para comando das bombas de
recalque de água fria, águas pluviais, águas
servidas e esgotos
Fusíveis do tipo retardado para instalação FUSÍVEIS NH
interna aos painéis da baixa tensão e
quadros de distribuição de força e cofres de
derivação
Fusíveis do tipo retardado para instalação FUSÍVEIS DIAZED
interna aos painéis da baixa tensão para
proteção de comando
Contatores para comando dos motores das CONTATORES TRIPOLARES OU
bombas DISJUNTOR MOTOR
Contatores para comando de circuitos de MINI CONTATORES
iluminação em quadros de distribuição
Reles térmicos para proteção dos motores RELÉS BIMETÁLICOS DE
das bombas SOBRECARGA OU DISJUNTOR
MOTOR

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II-4
CASOS DE APLICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO

OUTROS MATERIAIS
Interruptores e pulsadores INTERRUPTORES E
PULSADORES
Espelhos cegos para caixas de pequenas
ESPELHO CEGO
dimensões
Comando da iluminação das escadarias SENSOR DE PRESENÇA

Tomadas em áreas externas PLUGUES E TOMADAS


INDUSTRIAIS
Tomadas interna aos apartamentos TOMADAS
CARREGADOR USB
Luminárias do compartimento de combustível LUMINÁRIA – RESERVA DE
dos geradores COMBUSTÍVEL
Interruptor do compartimento de combustível INTERRUPTORES – RESERVA DE
dos geradores COMBUSTÍVEL
Conectores e Terminais CONECTORES E TERMINAIS
Conectores de fios e cabos de iluminação CONECTORES DE ILUMINAÇÃO
externa e emenda de cabos EXTERNA
Caixa de Passagem de Telefonia Externa CAIXA DE PASSAGEM DE
TELEFONIA EXTERNA

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II-5
III ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS

1. GENERALIDADES
As especificações dos materiais dadas abaixo devem ser obedecidas fielmente na compra dos
materiais e execução das instalações. Caso seja necessária a substituição de quaisquer
materiais por outros julgados equivalentes, essa substituição deverá ser precedida pela
autorização expressa da fiscalização. A proposição para substituição dos materiais deverá ser
feita mediante consulta aos fabricantes ou fornecedores das características nominais e formas
construtivas dos materiais em questão.
São apresentados fabricantes de cada um dos materiais, em ordem alfabética. A indicação dos
fabricantes deverá ser encarada com referência dos padrões de qualidade dos materiais em
questão, e a utilização de uma das marcas indicadas será exigida pela fiscalização.
Os materiais e acessórios eventualmente omitidos da especificação a seguir serão sempre de
primeira qualidade e deverão ser aprovados previamente pela fiscalização.
Caso sejam aplicados na obra, sem a prévia aprovação da fiscalização materiais de
especificação diferente, ou de fabricantes não listados, a fiscalização poderá solicitar a sua
substituição, que será feita às contas e expensas da instaladora.
Este documento deve ser utilizado sempre em conjunto com o documento TABELA DE
APLICAÇÃO DE MATERIAIS, onde são apresentadas as indicações de materiais e sua
aplicação nos diversos setores da instalação.

2. TUBULAÇÕES E DUTOS
q ELETRODUTO EM PVC RÍGIDO ROSCÁVEL
Eletroduto em PVC rígido roscável preto, conforme NBR 15.465, com rosca paralela BSP.
Fornecedores:
ü TIGRE;
ü AMANCO;
ü FORTILIT;
q ELETRODUTO EM AÇO CARBONO ZINCADO A QUENTE (GALVANIZADO A FOGO)
Eletroduto em aço especificação SAE 1008/1012 com zincagem por imersão a quente, com
rosca paralela BSP, com as dimensões abaixo relacionadas e conforme norma brasileira ABNT
NBR 5.598.
Fornecedores:
ü APOLO;
ü TYCO;
ü ZETTONE;
ü CARBINOX;
ü REAL PERFIL;
ü PERFIL LÍDER;
ü ELECON.

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III-1
DIAMETRO NOMINAL DIAMETRO EXTERNO ESPESSURA DA PAREDE
(DN) (mm) (mm)
15 21,3 2,25
20 26,9 2,25
25 33,7 2,65
32 42,4 2,65
40 48,3 3,00
50 60,3 3,00
65 76,1 3,35
80 88,9 3,35
100 114,3 3,75
125 139,7 4,75
150 165,1 5,00

q ELETRODUTO PRÉ-ZINCADO
Eletroduto em aço especificação SAE 1008/1012, com pré-galvanizado, com rosca paralela
BSP, com as dimensões abaixo relacionadas e baseada norma brasileira ABNT NBR 13.057.
Fornecedores:
ü APOLO;
ü TYCO;
ü ZETTONE;
ü CARBINOX;
ü REAL PERFIL;
ü PERFIL LÍDER;
ü ELECON.
DIAMETRO EXTERNO ESPESSURA DA
DIAMETRO NOMINAL (mm) PAREDE
(DN)
MÍNIMO MÁXIMO (mm)
15 20,0 20,4 1,50
20 25,2 25,6 1,50
25 31,5 31,9 1,50
32 40,5 41,0 2,00
40 46,6 47,1 2,25
50 58,4 59,0 2,25
65 74,1 74,9 2,25
80 86,8 87,6 2,65
100 111,6 112,7 2,65

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III-2
q ELETRODUTO FLEXÍVEL CORRUGADO
Eletroduto em PVC rígido, com corrugamento transversal, auto-extinguível, elevada resistência
química e contra corrosão, resistência diametral dos eletrodutos para cargas até 750N/5cm,
ensaios conforme NBR 15.465, IEC 614.1 e IEC 614.2-3.
Fornecedores:
ü TIGRE;
ü AMANCO.
q ELETRODUTO METÁLICO FLEXÍVEL
Fabricado com fita de aço galvanizado ou estanho, com conectores em latão fundido zincado
com rosca tipo BSP e NPT, com total vedação, sem capa externa em PVC. Atendo as
certificações UL-360, UL-94VO, NBR 7008 e NBR 7013.
Fornecedores:
ü SEALTUBO – ELECON ;
ü SPTF;
ü STHIL TUBOS FLEXÍVELS;
ü TECNOFLEX;
q DUTO CORRUGADO EM PEAD
Eletroduto em polietileno de alta densidade, flexível, de secção circular, com corrugação
helicoidal, com arame guia de aço galvanizado no interior do duto, resistente à compressão
diametral e de elevada dissipação térmica, em concordância com as normas NBR 15.715 e
NBR 13.897
Fornecedores:
ü KANAFLEX;
ü PEVEDUTO;
ü DINOPLAST;

q BUCHAS E ARRUELAS
Injetadas em liga de alumínio silício, com acabamento liso, com roscas paralelas BSP, segundo
NBR 8.133
Fornecedores:
ü DAISA;
ü ELECON;
ü WETZEL.
q PERFILADO CHAPA PRÉ-ZINCADA
Em chapa de aço lisa, simples na bitola MSG#18, pré zincada, sem vinco, instalado com
acessórios de fixação e ligação próprios da mesma linha.
Fornecedores:
ü REAL PERFIL;
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III-3
ü MOPA;
ü DISPAN.
q ELETROCALHA
Em chapa de aço lisa, com chapa bitola MSG indicada nas tabelas abaixo, instalada com
curvas, conexões e acessórios de fixação próprios da mesma linha, com vinco, quando em
áreas externas com tampa de pressão c/ reforço.
Em áreas internas, chapa pré-zincada e sem tampa.
Em áreas externas, galvanizada a fogo, com tampa de pressão com reforço.

Fornecedores:
ü MOPA;
ü REAL PERFIL;
ü PERFIL LÍDER;
ü DISPAN.

ELETROCALHA
TAMPA DISTÂNCIA MÁXIMA
BITOLA MÍNIMA
LARGURA ABA BITOLA MÍNIMA ENTRE
(CHAPA)
(mm) (mm) (CHAPA) SUPORTES

100 100 18 (1,25mm) 24 (0,65mm) 2000mm


150 100 18 (1,25mm) 24 (0,65mm) 2000mm
200 100 18 (1,25mm) 24 (0,65mm) 1500mm
250 100 18 (1,25mm) 22 (0,80mm) 1500mm
300 100 18 (1,25mm) 22 (0,80mm) 1500mm
400 100 16 (1,55mm) 22 (0,80mm) 1000mm
500 100 16 (1,55mm) 22 (0,80mm) 1000mm
600 100 16 (1,55mm) 20 (0,95mm) 1000mm
700 100 14 (1,95mm) 20 (0,95mm) 1000mm
800 100 14 (1,95mm) 20 (0,95mm) 1000mm
900 100 14 (1,95mm) 20 (0,95mm) 1000mm
1000 100 12 (2,65mm) 20 (0,95mm) 1000mm

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III-4
ELETROCALHA
TAMPA DISTÂNCIA
BITOLA MÍNIMA
LARGURA ABA BITOLA MÍNIMA MÁXIMA ENTRE
(CHAPA)
(mm) (mm) (CHAPA) SUPORTES

150 150 18 (1,25mm) 24 (0,65mm) 2000mm


200 150 18 (1,25mm) 24 (0,65mm) 1500mm
250 150 18 (1,25mm) 22 (0,80mm) 1500mm
300 150 16 (1,55mm) 22 (0,80mm) 1500mm
400 150 14 (1,95mm) 22 (0,80mm) 1000mm
500 150 14 (1,95mm) 22 (0,80mm) 1000mm
600 150 14 (1,95mm) 20 (0,95mm) 1000mm
700 150 12 (2,65mm) 20 (0,95mm) 1000mm
800 150 12 (2,65mm) 20 (0,95mm) 1000mm
900 150 12 (2,65mm) 20 (0,95mm) 1000mm
1000 150 12 (2,65mm) 20 (0,95mm) 1000mm

q BRAÇADEIRAS E ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO


Em chapa de aço decapada e galvanizada a fogo, para o tipo de fixação e dimensões exatas,
do tipo e resistência mecânica adequadas ao tipo de tubulação e posição, com parafusos de
aço bicromatizados.
Fornecedores:
ü MOPA;
ü REAL PERFIL;
ü DAISA.
As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material
perfeitamente compatível com as tubulações, e, sempre que possível, do mesmo fabricante e
linha das tubulações utilizadas.
q CAIXA DE PASSAGEM DE TELEFONIA EXTERNA
Caixa de passagem em polipropileno com cargas minerais, destinadas a aplicação em redes
subterrâneas. A tampa de inspeção desenvolvidas em ferro fundido nodular FE 50007 (Classe
50), com requadro em cantoneiras, próprias para aplicação em calçadas. De acordo com NBR
10160 e EN 124.
Fornecedores:
ü FUMINAS - FUPLASTIC

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III-5
q MANTA DE FIBRO-CERÂMICA
Os Eletrodutos destinados a alimentação do sistema de combate a incêndio, indicados nos
desenhos de projetos devem ser previstos com manta de fibro-cerâmica, revestida com filme
de alumínio com reforço de malha de barbante, com densidade de 96kg/m³ e resistência a fogo
por 120minutos no mínimo.

3. CAIXAS E QUADROS
q CAIXA DE SAÍDA EM PVC
Caixa de saída em PVC, para instalação embutida em lajes e alvenarias, drywall, entre outros.

Fornecedores:
ü TIGRE;
ü PIAL LEGRAND.
q CAIXAS DE PASSAGEM DE PISO
Corpo e tampa injetados em liga de alumínio silício, de bom acabamento, de alta resistência
mecânica e a corrosão, com tampa antiderrapante, junta de vedação pré-moldada em PVC
flexível ou fechada, na forma de anel de borracha prensado; parafusos de fechamento em aço
bicromatizados e, sempre que necessário chassi de montagem em chapa de aço removível
para montagens.
Fornecedores:
ü WETZEL.
q CAIXA DE PASSAGEM APARENTE EM LIGA DE ALUMÍNIO FUNDIDO
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III-6
Corpo e tampa injetados em liga de alumínio silício, de alta resistência mecânica e a corrosão;
junta de vedação pré-moldada em borracha sintética, e parafusos de fechamento em aço
bicromatizados; entradas perfeitamente alinhadas, fixação das tubulações por parafusos,
saídas versáteis.
Fornecedores:
ü DAISA.
q QUADROS PARA MONTAGENS ELÉTRICAS
Montados conforme os diagramas apresentados no projeto, em caixas de aço com pintura
eletrolítica de espessura 70 micra, com juntas de vedação e fecho giratório, grau de proteção
IP 43, com placa de montagem removível, placas de identificação para as sinalizações e
botoeiras gravadas em relevo.
Fornecedores:
ü SCHNEIDER ELETRIC;
ü ABB;
ü VR PAINEIS.
ü PROMINS;
ü VEPAN;
ü NOVEMP.
q CAIXAS METÁLICAS DE MEDIÇÃO ELETRÔNICA – MEC E CL
Montado em corpo único em chapa de aço com espessura mínima indicada na tabela abaixo,
com perfeito acabamento, libre de qualquer tipo de rebarba, arestas cortantes ou falhas nas
partes soldadas. As dobras das chapas devem garantir o atendimento dos graus de proteção
IP 43 e IK 10, para as caixas de medição e as caixas concentradoras IP-33 e IK-10.
As chapas metálicas devem receber tratamento adequado, conforme especificações das NBR
8.755 e NBR 11.388. A pintura deverá ser eletrostática com 100µm a 120µm nas partes
externas e internas, isenta de materiais pesados, com coloração padrão Munsell N6.5 (cinza
claro). A abertura das portas devem ser minimamente 180º, com 02(dois) tubetes de segurança
posicionados nas extremidades. No direcionamento de cada medidor na estrutura da própria
porta da caixa de medição coletiva deve ser realizada a furação de oblongos posicionados em
02(duas) colunas e 06(seis) fileiras, cobrindo uma área de 140 x 162mm. As viseiras de
proteção devem ser em policarbonato virgem transparente de 2,5 a 3,0mm de espessura e ser
rigidamente fixados na parte interna da tampa.
As caixas somente poderão ser adquiridas de fabricantes homologadas e devem atender
integralmente as especificações técnicas contidas na NTE-8.426 Caixas Metálicas de Medição
Eletrônica Centralizada, Concentradora, para Leitura Local.
As dimensões a serem seguidas são as indicadas abaixo:
Espessura Profundidade
CAIXA CHAPA Nº Largura Altura
Mínima (mm)
TIPO (USG) (mm) (mm)
(mm)
MEC IV 16 1,50 500 1.400 250

MEC VI 16 1,50 500 1.620 250

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III-7
MEC XII 16 1,50 1.000 1.620 250

CL I 16 1,50 375 950 250

CL II 16 1,50 375 950 250

Fornecedores:
ü HELZIN;
ü HOLEC;
ü NOVEMP;
ü VR PAINEIS.

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III-8
4. CONDUTORES
q CONDUTOR ISOLADO 450/750 V
Condutor de cobre têmpera mole, classe 5, com
01(uma) camada de isolação de composto
termoplástico de Poliolefina, não propagador de fogo,
com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos,
temperatura de serviço de 70ºC, isolamento para
450/750 V, conforme NBR 13.248.
Fornecedores:
ü PRYSMIAN;
ü NEXANS FICAP;
ü PHELPS DODGE.

q CABO UNIPOLAR 0,6/1.0KV


Condutor de cobre têmpera mole, classe 5, com
isolação de composto termofixo de EPR/B e uma
camada de cobertura em Poliolefina,
não propagador de fogo, com baixa emissão de
fumaça e gases tóxicos, temperatura de serviço
de 90ºC, isolamento para 0,6/1.0kV, conforme
NBR 13.248.

Fornecedores:
ü PRYSMIAN;
ü NEXANS FICAP;
ü PHELPS DODGE.
q CABOS PARA MÉDIA TENSÃO
Condutores em cobre, têmpera mole, encordoamento classe 2, com isolação em EPR,
blindagem metálica a fios, e cobertura vinílica preta, com temperatura de serviço de 105ºC,
isolamento classe 20/35kV, conforme NBR 6880 e NBR 7287.

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III-9
Fornecedores:
ü PRYSMIAN;
ü NEXANS FICAP;
ü PHELPS DODGE.
q CABO MULTIPOLAR FLEXÍVEL
Condutor multipolar de cobre têmpera mole, encordoamento flexível, classe 4, com isolação em
poliolefina, não propagadores de fogo e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos,
temperatura de serviço de 90oC, isolamento classe 450/750V, destinados à interligação dos
circuitos terminais aos respectivos aparelhos de iluminação e cabos de comandos, formação
1x3x#2,5mm²,1x3x#1,5mm²,1x3x#4,0mm²,1x4x#2,5mm²,1x4x#1,5mm²,1x4x#4,0mm²,
conforme ABNT NBR 13.248
Fornecedores:
ü PRYSMIAN;
ü NEXANS FICAP;
ü PHELPS DODGE.

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III-10
§ CONDUTOR DE COBRE NU
Cabo de cobre nu, têmpera mole ou meio-duro, de
secção circular, encordoamento classe 2, conforme
ABNT NBR 5.111.
Fornecedores:
ü PRYSMIAN;
ü MAGNET.

q CORDOALHA PARA SPDA


Cordoalha de cobre nu, têmpera mole ou meio-duro, de secção circular, encordoamento classe
2, conforme NBR 5111,
Fornecedores:
ü FRAMATOME;
ü TERMOTÉCNICA.
q BARRA CHATA DE ALUMÍNIO
Condutor sólido de alumínio, para sistema de
captação de proteção contra descargas
atmosféricas, seção retangular, 7/8”x 1/8”.
Fornecedores:
ü TERMOTÉCNICA.

q TERMINAIS PARA CABOS DE MÉDIA TENSÃO


Unipolar para uso interno ou externo do tipo composto elastométrico, para cabos isolados de
classe de tensão 12/20kV, fornecida com kit completo,
Fornecedores:
ü PRYSMIAN;
ü 3M.
q TERMINAL DE PRESSÃO
Terminal de pressão em cobre eletrolítico, com acabamento estanhado, com baixa resistência
ao contato.
Fornecedores:
ü FRAMATOME;
ü MAGNET.
q LUVA DE PRESSÃO
Emenda para cabos elétricos a pressão, em cobre eletrolítico, com acabamento estanhado,
com ressaltos de acerto para encosto dos cabos.
Fornecedores:
ü FRAMATOME;

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III-11
ü MAGNET.
q SOLDA EXOTÉRMICA
Conexão formada em molde de grafite, pelo processo de fusão molecular de cobre, com a
utilização de moldes e ferramentas adequados, e pó de alumínio corretamente acondicionado,
sem falhas ou rachaduras, de perfeita ligação mecânica e elétrica.
Fornecedores:
ü FRAMATOME;
ü TERMOTÉCNICA.
q CONECTOR PARA RÉGUAS DE BORNES
Conector para instalação modular em perfis padronizados, em composto plástico termofixo,
com parafusos e contatos de alta condutibilidade, e previsão de encaixes para identificação,
adequados às bitolas dos condutores.
Fornecedores:
ü CONEXEL;
ü PHOENIX CONTACT.
q CONECTOR DE ILUMINAÇÃO EXTERNA
Conector para 02(dois) ou mais cabos com isolação 0,6/1,0kV, e proteção contra umidade com
possibilidade de exposição a água. Os tubetes de polipropileno para conexão devem ter
proteção contra raios UV e preenchidos com gel resistente à umidade; temperatura máxima de
operação de 105ºC.

Fornecedores:
ü 3M – Conectores para Enterramento de Cabos;
q EMENDA TERMOCONTRÁTIL
Tubo flexível em composto plástico termocontrátil, próprio para reconstituição do isolamento de
fios e cabos elétricos, aplicado em tantas camadas quantas necessárias para garantir o mesmo
nível de isolação do cabo original.
Fornecedores:
ü HELELRMANN
ü 3M;
q IDENTIFICADORES PARA CONDUTORES SINGELOS
Marcadores em plástico semirrígidos, com encaixe para alinhamento, instalação em posição
intermediária do cabo, em tamanhos adequados às diversas bitolas dos condutores.
Fornecedores:

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III-12
ü HELACLIP HELLERMANN;
ü PHOENIX CONTACT.
q IDENTIFICADORES PARA CONDUTORES AGRUPADOS
Porta-marcadores ajustáveis e marcadores em PVC flexível, para temperaturas de até 70ºC.
Fornecedores:
ü OVALGRIP HELLERMANN;
ü PHOENIX CONTACT.
q BRAÇADEIRA PLÁSTICA DENTADA
Braçadeiras plásticas dentadas auto-travantes em nylon 6/6, Insulok.
Fornecedores:
ü HELLERMANN;
q FITA ISOLANTE
Fita isolante plástica em PVC, com temperatura máxima de operação 105ºC, resistentes a raios
UV e isolação 750V auto extinguível. Em conformidade com a NBR NM 60.454-3-1
Fornecedores:
ü 3M;
ü PRYSMIAN.
q LUBRIFICANTE PARA PUXAMENTO DE CABOS
Produto não inflamável, gel à base de água e não danifica a isolação/cobertura do cabo.
Fornecedores:
ü 3M;
ü PRYSMIAN.

5. DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO


q Mini disjuntores
Disjuntores contendo dois sistemas de proteção: contra sobrecarga por elemento para disparo
térmico; contra curto-circuito por bobina para disparo eletromagnético, ambos os sistemas
adequados para a proteção de cargas específicas de circuitos de iluminação, comando e
motores. Possuírem disparo livre, ou seja, mesmo que o acionamento for travado na posição
ligado e contatos em liga de prata especial à prova de soldagem; tropicalizados e próprios para
utilização em ambientes com umidade relativa de até
95% a uma temperatura máxima de 45 ºC, capacidade
de interrupção indicada, com correntes especificadas
em projeto, de 15 a 63 A, características conforme
ABNT NBR IEC 60.898.
Fornecedores:
ü ABB;
ü EATON;
ü SCHNEIDER ELECTRIC.
q Disjuntores para motores

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III-13
Disjuntores contendo dois sistemas de proteção: contra sobrecarga por elemento para disparo
térmico; contra curto-circuito por bobina para disparo eletromagnético, ambos os sistemas
adequados para à proteção de cargas específicas de circuitos de iluminação, comando e
motores. Possuírem disparo livre, ou seja, mesmo que o acionamento for travado na posição
ligado e contatos em liga de prata especial à prova de soldagem; tropicalizados e próprios para
utilização em ambientes com umidade relativa de até 95% a uma temperatura máxima de 45
ºC, capacidade de interrupção indicada, com correntes especificadas em projeto,
características conforme ABNT NBR IEC 60.898.
Fornecedores:
ü ABB;
ü EATON
ü SCHNEIDER ELECTRIC.
q DISJUNTORES
Disjuntores em caixa moldada até 800A ou em caixa aberta superiores a 1.000A, contendo
sistemas de proteção LSIG onde:
§ “L” representa a proteção contra sobrecarga por elemento para disparo térmico de tempo
inverso de longa duração, ajustável;
§ “S” representa a segunda proteção contra curto-circuito de tempo inverso ou disparo de
tempo definido de curta duração, ajustável;
§ “I” representa a proteção contra curto-circuito instantâneo com corrente de disparo
ajustável;
§ “G” representa a proteção contra falta à terra.
Devem ser aplicados nos painéis gerais de distribuição particularmente nos disjuntores de
entrada e saída para a alimentação das cargas associadas, exceto se houver indicação
contrária nos diagramas unifilares. Os disjuntores gerais dos painéis devem possuir
motorização, além de bobinas de abertura e fechamento para controle remeto. Também devem
possuir disparo livre, ou seja, mesmo que o acionamento for travado na posição ligado e
contatos em liga de prata especial à prova de soldagem; tropicalizados e próprios para utilização
em ambientes com umidade relativa de até 95% a uma temperatura máxima de 45 ºC,
capacidade de interrupção indicada. Construção e características conforme ABNT NBR IEC
60947-2.
Fornecedores:
ü ABB;
ü SIEMENS;
ü SCHNEIDER ELECTRIC;
q Chaves seccionadoras
Chave compacta, especialmente adequada para utilização na categoria AC 23, isto é, como
chaves de emergência para motores de indução de até 660 volts, dupla abertura por pólo dos
contatos de prata-cádmio e câmaras de extinção do arco. Mecanismo de acionamento pelo
carregamento da mola e montagem em qualquer posição, tanto na vertical como na horizontal,
inclusive de ponta-cabeça.
Fornecedores:
ü HOLEC
ü ABB;

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III-14
q CHAVES COMUTADORA
Chave comutadora sob carga, para uso interno, montada de forma sobreposta para garantir
que jamais as duas fontes entrem no circuito simultaneamente. Instalação fixa. Os contatos
deverão ser banhados a prata, com abertura e fechamento independente da velocidade do
operador, sendo realizada através de mecanismo de molas, com contatos auto-limpantes por
raspagem mecânica. Deverá possuir eixo inteiriço para permitir uma melhor fixação na chave,
evitando acidentes por solturas indevidas, sendo móvel na chave para facilitar a montagem da
mesma. Deverá possibilitar instalação tanto na vertical quanto na horizontal.
As chaves comutadoras sob carga, devem obrigatoriamente garantir que o seccionamento do
circuito será executado na tensão definida em projeto e permitir identificação clara e confiável
da posição dos contatos principais (I-0-II). Deverá ser tipo de operação com transição aberta,
ou seja, sempre que for operada da posição I à posição II irá passar necessariamente pela
posição 0, aberto. Além disso, devem permitir o travamento na posição desligado – através de
manopla que possibilitem a instalação de cadeados, visando a garantia da segurança nas
operações de manutenção e respeitando as exigências da NR10.
As chaves devem possuir suporte para acessórios, tais como contatos auxiliares de estado.
CARACTERÍSTICAS:
§ Classe de Isolação: 750Vca (até 125A), 1000Vca (a partir de 160A)
§ Tensão de Impulso: 8kV (até 125A), 12kV (a partir de 160A)
§ Categoria de Uso: AC-33
§ Tensão nominal de operação: conforme diagrama unifilar
§ Tensão máxima de operação: 690 Vca
§ Frequência nominal: 60 Hz
§ Número de polos: conforme diagrama unifilar / trifilar
§ Corrente nominal de operação (In): conforme diagrama unifilar / trifilar
Fornecedores:
ü HOLEC
ü ABB;
q Interruptores para quadros de distribuição
Interruptores de corte modulares, com visor mecânico assinalando o estado real dos contatos,
com montagem sobre perfis DIN, para instalação em quadros de distribuição, vida mínima de
10.000 manobras, para tensão de 400 V, capacidade de interrupção indicada e corrente
especificada no projeto, para acionamento sob carga.
Fornecedores:
ü HOLEC;
ü ABB;
ü EATON;
ü SCHNEIDER ELECTRIC.
q Interruptores diferenciais residuais (DR) – Tipo A
Dispositivos DR para a proteção contra contatos indiretos (falha a terra), contra incêndio e
contra disparos intempestivos provocados por sobre tensões passageiras, para correntes
pulsantes e alternadas, com sensibilidade igual ou superior à 30mA, tensão nominal 220volts
até 380volts com posição de montagem indiferente e classe de proteção IP 40.
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III-15
Fornecedores:
ü SIEMENS;
ü ABB;
ü EATON;
ü SCHNEIDER ELECTRIC.
q Interruptores diferenciais residuais (DR) – Tipo B
Dispositivos DR para a proteção contra contatos indiretos (falha a terra), contra incêndio e
contra disparos intempestivos provocados por sobre tensões passageiras, para correntes
pulsantes, alternada e contínua, com sensibilidade igual ou superior à 30mA, tensão nominal
220volts até 380volts com posição de montagem indiferente e classe de proteção IP 40.
Fornecedores:
ü SIEMENS;
ü ABB;
ü EATON;
ü SCHNEIDER ELECTRIC.

q Minicontatores
Contatores com terminais de pressão com parafusos imperdíveis, corpo em composto
termoplástico rígido, com contatos em liga de prata, com capacidade adequada à potência
comandada, e dimensionados para suportar cargas deformantes dos circuitos de iluminação,
sem sobre aquecimento, sendo de mesma modulação que os mini-disjuntores, fornecido com
contato auxiliar para automação 2”NA”, categoria AC-5a.
Fornecedores:
ü FINDER
ü ABB;
ü SCHNEIDER ELECTRIC.
q Contatores tripolares
Contatores adequados a manobras de motores trifásicos, terminais de ligação com parafusos
imperdíveis, com entrada dos terminais que guiam facilmente os condutores até a profundidade
certa, com as partes sob tensão embutidas evitando contatos acidentais, de fácil acoplamento
dos relés bi-metálicos de sobrecarga e de fácil identificação de todos os dados característicos.
Fornecedores:
ü ABB;
ü SCHNEIDER ELETRIC.
q Relés bimetálicos de sobrecarga
Para proteção de motores contra sobre carga e falta de fase, com mecanismos de
compensação contra variações de temperatura ambiente, mecanismos com disparos livres,
contatos auxiliares galvanicamente isolados, comutáveis de rearme automático em rearme
manual, terminais de ligação com parafusos imperdíveis, entrada dos terminais que guiam
facilmente os condutores até uma profundidade certa, partes sob tensão embutidas evitando
contatos acidentais e de fácil identificação de todos os dados característicos.
Fornecedores:
Rua Três Irmãos, 62 - São Paulo / SP – Tel.: +5511 3437-7900.
III-16
ü ABB;
ü SCHNEIDER ELETRIC.
q BORNES
Os bornes deverão permitir a ligação de cabos de 0,5mm² a 16mm², conexões através de olhal,
terminal aberto ou fechado, com asas de travamento para evitar a abertura e à prova de toque
/ contato elétrico. Também deve atender as seguintes características:
Ø Tensão de Operação: 1000V
Ø Tensão de Impulso: 8000V
Ø Frequência: 50/60Hz
Ø Grau de proteção: IP20
Ø Bornes de Passagem na cor cinza
Ø Bornes de Neutro na cor Azul
Ø Os bornes de terra na cor verde-amarelo mantendo conexão elétrica com o trilho DIN3
35mm
Fornecedores:
ü ABB;
ü SCHNEIDER ELECTRIC;
ü PHEONIX CONCTACT.
q BOTÕES
Os botões a serem utilizados devem atender as recomendações das NBR IEC 60947-5-1 e
NBR IEC 60947-5-5.
Características técnicas:
Contatos Auto-limpantes, mínimo de 02(dois) contatos por botão, adaptador pra trilho DIN,
blocos de contatos simples e duplo (NA e NF), furação de 22,5mm e adaptador para 30mm,
grau de proteção IP 66.
Ø Botões de comando:
v Liso ou Saliente;
v Retenção ou Momentâneo
v Iluminado (Vermelho, Verde ou Amarelo)
Ø Comutadoras:
v Retenção ou Momentâneo
v 2 ou 3 posições
v Vermelho, Preto ou Cinza
Ø Sinaleiros:
v LED integrado ou base BA 9s
v Vermelho, Verde, Amarelo, Azul ou Branco
Ø Botões de emergência:
v Ø 30mm e Ø 40mm;
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III-17
v Rotativo, empurrar-puxar; Desarme por chave;
Ø Capacidade de corrente:
v Categoria AC 15 - 240V –6,0A
v Corrente nominal térmica Ith: 10A;
Ø Isolação:
v Tensão nominal de isolamento Ui: 300V;
v Tensão: 120V até 240V AC e 24V até 250V DC;
Ø Vida útil mecânica:
v Botões de comando e comutadoras: 500.000 operações;
v Botões de emergência: 50.000 operações;
Ø Temperatura de Operação:
v Temperatura ambiente durante operação: -25 a +70 °C;
v Temperatura estoque: -40 a +85 °C;

q BÓIA CONTROLADORA DE NÍVEL


Com contatos tipo microswitch, de polipropileno flexível, completamente estanque, para
líquidos de densidade entre 0,95 e 1,05, equipado com cabo flexível com cobertura de
Poliolefina no comprimento adequado.
Fornecedores:
ü FLYGT;
ü EICOS.
q FUSÍVEIS NH
Fusíveis com características de proteção à circuitos de cargas que em serviço com alta
capacidade de ruptura 120kA, estão sujeitos à sobrecargas de curta duração; resistentes à
fadiga quando submetidos à sobrecargas pequenas, de longa duração e com tempo de fusão
menor que 4 ms quando submetidos à corrente de curto-circuito. Contados prateados, corpo
em esteatita e que proporciona perdas reduzidas no ponto de ligação.
Fornecedores:
ü SIEMENS;
ü ABB;
ü EATON BUSSMAN
q FUSÍVEIS DIAZED
Fusíveis para a proteção dos circuitos de comando, retardados com características gT ou gL,
construção e características conforme ABNT NBR 9.122.
Fornecedores:
ü SIEMENS;
ü ABB;
ü EATON BUSSMAN

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III-18
q Chave de partida microprocessada (SoftStarter)
Chave de partida estática microprocessada para aceleração/desaceleração de motores, com
controle de redução da tensão aplicada através do ângulo de disparo de tiristores, seguindo a
rampa pré-selecionada e mantendo a freqüência da rede constante.
Recursos Mínimos Requeridos:
§ Autoteste na partida para evitar ligar o motor em curto-circuito;
§ Senha de habilitação para programação de parâmetros;
§ Armazenamento dos últimos 04 defeitos em memória permanente;
§ Degrau de tensão na desaceleração;
§ Pulso de tensão na partida;
§ Pump control.
Entradas e Saídas Mínimas Requeridas
§ 04 entradas digitais programáveis;
§ 02 saídas à relé, contato NA programável;
§ 01 saída à relé, contato NA/NF específico para defeitos;
§ 01 porta de comunicação serial RS-485 com protocolo MODBUS;
§ Proteções Elétricas;
§ Sub/sobrecorrente na saída do SoftStarter, imediata e temporizada;
§ Falta de fase na alimentação;
§ Fases desbalanceadas;
§ Freqüência da rede com variação;
§ Falha nos tiristores;
§ Sobretemperatura na potência;
§ Sobrecarga na saída (I²t), com ajuste da proteção da constante térmica do motor;
§ Erro na CPU;
§ Seqüência de fase invertida;
§ Defeito externo;
§ Falha de comunicação.
Parâmetros Gerais do SoftStarter:
§ Tensão de alimentação trifásica, 380V;
§ Tempo mínimo ajustável de aceleração com seleção de rampa linear ou em “S” 0 a 240
s;
§ Tempo mínimo ajustável de desaceleração com seleção de rampa linear ou em “S” 0 a
240 s;
§ Conjugado de partida ajustável 10 a 80 %;
§ Tensão de partida ajustável 25 a 90 %;
§ Impulso de tensão na partida 0 a 2 s;
§ Nível do pulso de tensão na partida 70 a 90 % Vn;
§ Número de partidas por hora 10;
§ Limite de corrente (Ip / In) 1 a 4;
§ Número de repartidas automáticas programáveis (1 a 5) após falha;
§ Intervalo de tempo programável entre repartidas;
§ Rearme programável (automático / manual) após sobrecarga.

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III-19
Características Básicas da IHM do SoftStarter:
§ 05 teclas: liga, desliga, incremento, decremento, parâmetro;
§ 04 display’s de led’s 7 segmentos;
§ Acesso/alterações de todos parâmetros
q Precisão das indicações:
§ De corrente ±10%;
§ De potência ±10%;
§ Leitura real de todas as grandezas elétricas.
Condições Gerais para Fornecimento do SoftStarter:
§ Junto com o equipamento, deverá ser fornecido o software de parametrização do cabo
de conexão entre o PC e o SoftStarter;
§ Para a programação deverá haver conexão RS 485 no SoftStarter;
§ Os manuais de operação e manutenção dos equipamentos deverão estar em língua
portuguesa;
§ O SoftStarter deverá possuir garantia de 03 anos de funcionamento explícitos em
certificado de garantia emitidos pelo fabricante do mesmo, que deve ser entregue
juntamente com o equipamento;
§ Deverá ser emitido também um certificado de procedência do SoftStarter garantindo
que o mesmo é absolutamente novo e não procedente de remanufatura ou assistência
técnica;
§ O fabricante do equipamento deverá possuir controle de qualidade;
§ Caso o fabricante do SoftStarter possua apenas representante legal instalado no Brasil,
o mesmo deverá possuir total estrutura para manutenção e operação do equipamento;
§ Deverão ser fornecidos junto com o Painel os manuais de operação, instalação e
manutenção, em língua portuguesa ou inglesa.
q Fornecedor:
ü WEG;
ü Yaskawa;
ü Schneider Electric;
ü ABB.
q Instrumento Digital Multifunção
A presente especificação refere-se ao fornecimento de transdutor digital de potência para
medição de diversos parâmetros elétricos. Os equipamentos e implementos deverão ser
fornecidos como aqui especificados. No caso da impossibilidade de atendimento a alguns
detalhes da especificação devido a alguma técnica diferente de fabricação, o fornecedor deverá
descrever completamente estes aspectos que estão em desacordo com as especificações.
Os medidores permanentemente instalados deverão possuir as seguintes características:
§ Capacidade de realizar registros em intervalos de 1 hora ou menos;
§ Fazer a medição de demanda;
§ Realizar a medição do fator de potência (quando aplicável);
§ Transmitir dados por meio remoto e acessível;
§ Capacidade para armazenamento de informações por, pelo menos, 36 meses;
§ Todos os medidores devem ser capazes de gerar dados horários, diários, mensais e
anuais;
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III-20
§ Medidores com comunicação direta com o sistema de automação, o qual deve ser
capaz de aceitar um sinal de controle da concessionária.
Transdutor digital de potência, com as seguintes grandezas:
§ Medição das tensões nas 3 (três) fases;
§ Medição de corrente nas 3 (três) fases;
§ Potência ativa, em W;
§ Potência reativa, em Var;
§ Fator de potência;
§ Consumo ativo, em Wh, positivo;
§ Consumo ativo, em Wh, negativo;
§ Consumo reativo, em VArh, positivo;
§ Consumo reativo, em VArh, negativo.
Características elétricas e construtivas:
§ Trifásico a 3 fios : tensão R-S, S-T e T-R (380Vca);
§ Corrente, 2 elementos, via TC /5A;
§ Saída de sinal digital em uma interface serial RS 485;
§ Umidade de 20 a 80%, sem condensação;
§ Temperatura de operação de 0 a 55oC;
§ Rigidez dielétrica : 2000 Vca / 1min;
§ Isolamento: > 50.0Mohm/ 500Vcc;
§ Montagem: Fundo de painel;
§ Caixa: Resina ABS.
Assistência técnica a ser fornecida
§ A proponente vencedora da licitação deverá garantir a Assistência Técnica para os
equipamentos a serem adquiridos, devendo ser a mesma ser mencionada na própria
proposta técnica.
Termo de garantia
§ Juntamente com a proposta, o fornecedor deverá apresentar o Termo de Garantia para
os equipamentos ofertados, abrangendo um período mínimo de 12 meses a partir da
data de início de operação ou de 18 meses a partir da data de entrega. Sendo assim,
não haverá necessidade da Inspeção testemunhada.
q Fornecedor:
ü Schneider Electric – Linha BACNET MSTP (RS-485)
ü ABB – Linha BACNET MSTP (RS-485)
ü Mercato – Linha BACNET MSTP (RS-485)
ü CCK – Linha BACNET MSTP (RS-485)
q NO-BREAK de PEQUENO PORTE (SUBESTAÇÕES)
No-break senoidal on-line com dupla conversão trifásico, tecnologia de conversão de energia
implementados por blocos IGBT´s, display de cristal líquido com back light, com armazenagem
de registro dos últimos 1000 (mil) eventos com data e hora da ocorrência, identificando
possíveis falhas na operação, gabinete único para o no-break e das baterias, duas portas de
comunicação serial RS-485 e software de gerenciamento para monitoramento local ou remoto
das informações sobre o status do no-break, utilizando qualquer navegador de internet com o
suporte Java.
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III-21
Compatível com geradores, com sincronização com a rede; by pass automático e manual,
alarme audiovisual intermitente, recarga automática das baterias e com contato seco para
sinalização de falhas.
As unidades no-break operam em paralelo constante, portanto tais equipamentos devem
possuir rotina para paralelismo constante.
Características de Entrada
Tensão Nominal monofásica 220V, fase-neutro
Variação Máxima de Tensão Admissível ± 20%
Corretor de Fator de Potência >0,90
Frequência Nominal 60Hz
Variação de Frequência Admissível ± 4%
Conexão de Entrada Barra de Terminais
Características de Saída
Potência Máxima 3,0kVA
Fator de Potência 0.90
Tensão Nominal Trifásica 220V, fase-neutro
Fator de Crista 3:1
Regulação Estática para carga resistiva ± 1%
Regulação Dinâmica para carga resistiva < 8%
Frequência (60 ± 0,1%)Hz
Forma de Onda no Inversor Senoidal pura
Distorção Harmônica com 100% de carga
resistiva ≤ 3%
Conexão de Saída Barra de Terminais
Rendimento a plena carga 92%
Sobrecarga De 100 a 130% por 10 minutos
De 130 a 150% por 30 segundos.
Acima de 150% BYPASS imediato
Autonomia Mínima 120minutos a plena carga
Bateria Tipo SELADA
Características Gerais
Tempo de Transferência Zero
Saída isolada através de transformador
Isolação de Rede isolador
Conexão de Baterias Externas Barra de Terminais
Comunicação Serial RS-485
Display LCD 4 linhas e 20 colunas

Proteções
Contra descarga total das baterias O No break monitora a descarga das
baterias a fim de que, na ausência da rede
elétrica, as mesmas não atinjam carga
abaixo da mínima recomendada.
Contra sobrecarga e curto circuito no Aciona o modo by pass caso o consumo
inversor dos equipamentos a ele conectados
excedam sua potência nominal, evitando
danos ao circuito inversor.
Contra subtensão na rede elétrica Na ocorrência deste evento o no break
utiliza energia das baterias, mantendo a
tensão de saída estabilizada.
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III-22
Contra sobreaquecimento no inversor Aciona automaticamente o modo by pass
caso o circuito inversor atinja valores
elevados de temperatura
Contra a distorção harmônica da rede Corrige as imperfeições da forma de onda
elétrica da rede elétrica, fornecendo uma onda
senoidal pura em sua saída, quando o no-
break operar em modo inversor.
Fornecedores
AMPLIMAG;
APC;
VERTIV (EMERSON);
LEIBERT;

q Transformadores de corrente de baixa tensão


Transformador de corrente, tipo janela, para medição, previsto para suportar os efeitos térmicos
e dinâmicos das correntes momentâneas e de curta duração, construído conforme NBR 6856
ABNT, carcaça em composto termoplástico, corrente nominal secundária 5ª, tensão máxima de
operação 600V, freqüência 60Hz, fator térmico nominal 1.2, classe de isolação A(105oC), carga
nominal 12.5VA ABNT, classe de exatidão 0.6% ABNT, corrente nominal primária indicada.
OBS: O transformador de corrente destinado a medição geral dos quadros e painéis deverá
possuir duplo secundário.
Fornecedores:
ü ISOLET;
ü BALTEAU.
q Transformadores de comando
Transformador de Comando, com capacidade de 500VA, grau de proteção IP-00, para
instalação interna aos quadros, previsto para suportar os efeitos térmicos e dinâmicos das
correntes momentâneas e de curta duração, com secundário 220Vca, 60hz, tensão de isolação
600V, classe de temperatura B(130oC).
Fornecedores:
ü ISOLET;
ü BALTEAU.
q Chave de aferição amperimétrica e voltimétrica
Chave de aferição para circuitos amperimétricos e voltimétricos, para possibilitar a aferição de
equipamentos sem a interrupção do serviço do painel, colocando o secundário do transformador
de corrente associado em curto-circuito e desenergizando o secundário de transformadores de
potencial, contatos em alavanca 15A, tensão nominal 1.0kV, fornecida com tampa transparente.
Fornecedores:
ü PHEONIX CONTACT;
q Dispositivos de Proteção Contra Surtos - DPS
Dispositivo de proteção contra sobretensões transientes e também para desviar altas correntes
provenientes de descargas atmosféricas, manobras, etc, serão previstos dispositivos protetores
de surto em todos os quadros de energia, conforme indicado no diagrama unifilar.

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III-23
Os dispositivos de proteção contra surtos serão ligados entre as fases–terra e neutro–terra, de
forma a escoar toda corrente advinda de surtos conduzidos pela rede elétrica ou induzidas pelo
S.P.D.A. nos circuitos.
Painéis Gerais: Deverão ser utilizados dispositivos TIPO I, atuando com descargas diretas,
com as seguintes características:
§ Características: Monopolar;
§ Tensão Máxima de Operação: 275V;
§ Curva: 10/350μs;
§ Iimp = 25kA para uma descarga de até 200kA;
§ Up = 2,5kV;
§ Proteção: Disjuntores 3 polos curva C 125 A;
Quadros de Distribuição: Deverão ser utilizados dispositivos TIPO II, atuando com descargas
indiretas e complementando a atuação dos equipamentos a montante, com as seguintes
características:
§ Características: Monopolar;
§ Tensão máxima de operação 275V;
§ Up = 1,4kV;
§ Curva: 8/20μs;
§ Imáx = 40kA;
§ Proteção: Disjuntores 3 polos curva C 50A;
Fornecedores:
ü ABB;
ü CLAMPER;
ü PHEONIX CONTACT.
q Capacitor
O capacitor cilíndrico deverá ser constituído de três elementos capacitivos monofásicos
fabricados com filme de polipropileno metalizado com Zinco, dispostos de forma otimizada e
preenchido com uma resina especialmente formulada que, além de não apresentar risco de
vazamento e ser biodegradável, torna o capacitor bastante robusto e resistente. O terminal
deverá ser à prova de toque e com o resistor de descarga incorporado em uma tampa IP20,
proporcionando segurança e praticidade durante a instalação do capacitor.
Deverá possuir um sistema de desconexão por sobrepressão, onde garante a abertura das três
fases de forma imediata e confiável no caso de falhas. Deverão ser projetados, fabricados e
testados de acordo com a norma e ISO 14001 (não agride o meio ambiente e não requer
nenhum cuidado especial para descarte). Em conformidade com a IEC 60.831.
Especificação técnica
Os capacitores cilíndricos deverão possuir as seguintes características técnicas:
§ Capacitor 100% a seco
§ Impregnação em resina seca
§ Faixa de tensão 220 a 600 V

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III-24
§ Potências disponíveis 45,0 kVAr
§ Tolerância da capacitância 0% + 10%
§ Dispositivo de descarga incorporado
§ Tempo de descarga 50V em 1 minuto
§ Corrente máxima permitida: 1,3 x Icn para operação contínua
§ Tensão máxima permitida: 1,1 x Un por 8 horas a cada 24 horas
§ 1,3 x Un por no máximo 1 minuto
§ Instalação dentro de Painel Elétrico
§ Invólucro: Alumínio reciclável
§ Grau de proteção IP20
§ Frequência 60 Hz
§ Temperatura ambiente -25°C / +55°C (Classe D)
Fornecedores:
ü ABB;
ü SCHNEIDER ELECTRIC.

6. EQUIPAMENTOS PARA ILUMINAÇÃO


Os aparelhos de iluminação interna e externa estão definidos no projeto de luminotécnica. Os
aparelhos aqui relacionados destinam-se a complementar o projeto de iluminação do
empreendimento, especialmente para os ambientes destinados a áreas técnicas, e os
destinados à iluminação de segurança.
q Luminária de segurança para aclaramento ou balizamento
Luminária com base branca em ABS auto extinguível de alto impacto, refletor em ABS
metalizado e ponto de conexão para o cabo terra. Difusor em policarbonato, difusor
transparente, fosco e leitoso, resistente a 70°C por 02(duas) hora. Em conformidade com a
NBR 10.898
Os equipamentos devem ser adquiridos com garantia mínima de 02(dois) anos.
Ø Fonte de Luz : LED de alta intensidade;
Ø Temperatura de Cor: 5.000K;
Ø Fluxo luminoso:
o 500 Lúmens, h=2,5m;
o 1.000 Lúmens, h=3,5m;
o 1.500 Lúmens, h=9,0m;
Ø Tensão: 220V;
Ø Bateria: 6V x 7,0Ah (selada);
Ø Autonomia: >2,0horas
Ø Tempo máximo de recarga 24horas;
Ø Frequência: 60hz;

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III-25
Ø Grau de Proteção: IP>43;
Fornecedores:
ü AUREON - Fluxeon;
ü UNITRON – Linha MAC.
q Telerruptor
Os telerruptores (relés de impulso) são utilizados, tipicamente, para o comando de lâmpadas
de vários pontos diferentes. Devem permitir o chaveamento dos contatos para cada impulso
enviado para a bobina, usando um pulsador NA (normalmente aberto), ou seja, cada vez que o
contato deste pulsador for acionado o estado do relé deve ser alternado.
§ Tensão auxiliar: 230 Vac-115 Vdc;
§ Corrente nominal 10A;
§ Frequência Nominal: 60 Hz;
§ Número de contatos 2NAF;
§ Grau de Proteção IP44
§ Indicador de posição de contato;
§ Terminais vedáveis;
§ Seção dos Cabos: de 1,5 até 10 mm²;
§ Potência máxima: Até 4.000 VA;
§ Tensão: Até 230Vac.
Fornecedores:
Poço de elevadores
ü ABB;
ü Schneider Electric;
ü FINDER;
ü HAGER;
ü EATON;
q Interruptores – Reserva de Combustível
Os interruptores deverão ser instalados em conduletes a prova de explosão, atendendo aos
itens abaixo:
Acabamento
§ Revestimento anticorrosivo cinza, excelente resistência à corrosão química, mecânica
e à exposição a raios UV;
Especificação
§ Corrente Nominal 10A;
§ Tensão Nominal 250Vca;
Materiais Padrão
§ Tampa: Alumínio estampado

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III-26
§ Junta de Vedação: Neoprene

Fornecedores:
ü Nutsteel;

q Luminárias - Reserva de Combustível e Central de Gás


Corpo em liga de alumínio copper free de alta resistência
mecânica e à corrosão. Parafusos e arruelas em aço inox.
Viso em vidro temperado dimensiona para corresponder
às exigências. Dotadas de terminal de aterramento.
Acabamento em pintura eletrostática epóxi-poliéster, na
cor cinza. Entradas rosqueadas, rosca BSP. Placa SMD
com LEDs de alta eficiência e drive acoplado na placa.
Fornecedores:
ü Wetzel;

7. OUTROS MATERIAIS
q Espelhos cegos - áreas internas
Espelhos cegos em material termoplástico para fechamento de caixas estampadas, da mesma
linha e acabamento dos interruptores, tomadas, etc.,
Fornecedores:
ü Pial Plus;
ü ABB;
ü Schneider Electric;
ü Steck;
q Espelhos cegos - áreas externas
Espelhos cegos em material termoplástico, grau de proteção IP54.
Fornecedores:
ü Pial Plus;
ü ABB;
ü Schneider Electric;
ü Steck;
q Espelhos com furo para caixas estampadas

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III-27
Espelhos com furo central, em material termoplástico, para fechamento de caixas estampadas
com ligação de equipamentos externos, da mesma linha e acabamento dos interruptores,
tomadas, etc
Fornecedores:
ü Pial Plus;
ü ABB;
ü Schneider Electric;
ü Steck;
q Interruptores e Pulsadores
Deverá existir o ajuste perfeito entre a placa e a tecla. O design não deverá ter espaços que
provoquem folgas e impactos nos mecanismos contra a placa, ou seja, deverá possuir espaço
suficiente para permitir a livre pulsação e o correto funcionamento do mecanismo. Os
interruptores devem ser de bornes automáticos, capacidade de 16A, com marcações claras na
lateral que indiquem o comprimento do cabo a ser desencapado para permitir o encaixe perfeito
no terminal. Também esta de acordo com as seguintes norma: NBR NM 60.884-1, NBR NM
60669-1 e NBR 14136. Os interruptores e pulsadores devem ter corrente nominal de 10A e
tensão de isolação 250 V.
Fornecedores:
ü Pial Plus;
ü ABB;
ü Schneider Electric;
ü Steck;
q Tomadas
Deverá existir o ajuste perfeito entre a placa e a tecla. O design não deverá ter espaços que
provoquem folgas e impactos nos mecanismos contra a placa, ou seja, deverá possuir espaço
suficiente para permitir a livre pulsação e o correto funcionamento do mecanismo. Os
interruptores devem ser de bornes automáticos, capacidade de 16A, com marcações claras na
lateral que indiquem o comprimento do cabo a ser desencapado para permitir o encaixe perfeito
no terminal. Também esta de acordo com as seguintes norma: NBR NM 60.884-1, NBR NM
60669-1 e NBR 14136. As tomadas devem ter corrente nominal de 10A e/ou 20A e tensão de
isolação 250 V, com 02(dois) pólos e terra.
Fornecedores:
ü Pial Plus;
ü ABB;
ü Schneider Electric;
ü Steck;
q Carregador USB
Tensão nominal 100-240Vca ±10%, frequência 60Hz, corrente máxima sob carga 0,12A.
Tensão de saída 5Vcc ±5%, corrente de saída, 750mA a 5Vcc. O equipamento deverá ocupar
o espaço de 01(um) módulo.
Fornecedores:
ü Pial Plus;

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III-28
ü ABB;
ü Schneider Electric;
ü Steck;
q Plugues e Tomadas Industriais
Em áreas externas devem ser utilizadas plugues e tomadas industriais atendendo a IEC 60.309-
1, IEC 60.309-2 e IEC 60.309-4. Os contatos devem ser do tipo autolimpantes, com parafusos
externos em aço inoxidável.
A fixação do cabo TERRA nos plugues e tomadas devem ser feitos por dois parafusos, de forma
a garantir que não haverá desconexão indevida;
Sistema de prensa-cabo com extremidade emborrachada e com nenhum tipo de fixação por
parafuso;
Nos dispositivos IP44 os plugues e tomadas deverão possuir alças para suspensão, evitando o
contato desnecessário com pessoas, bem como alças, que através de um sistema de
abraçadeiras, o plugue seja travado à tomada evitando a desconexão equivocada do sistema;
Posição do pino TERRA deve estar conforme a norma IEC 60309-2;
Nos conectores “fêmea”, a conexão de Terra deverá ser mais alongada do que a conexão de
neutro ou das fases, de forma que sempre seja o primeiro ponto de conexão e o último ponto
de desconexão;
Para instalações com tomadas de superfície ou sobrepor, deve ser considerado o uso de
tomadas com bloqueio através de chave seccionadora sob carga no mesmo invólucro. Esta
chave deve estar intertravada à tomada de forma que o operador apenas consiga retirar o
plugue do soquete ou retirar a tampa do invólucro quando a chave seccionadora estiver na
posição desligada.
§ Corrente Nominal deverá ser de 16A até 125A
§ Grau de Proteção IP44;
§ Tensão de Isolação 690V.
Tomadas destinadas a equipamentos bifásicos ou monofásicos deverão ter 02(dois) pólos e
Terra.
Tomadas destinadas a equipamentos trifásicos deverão ter 03(três) pólos e Terra.
Tomadas destinadas a equipamentos trifásicos com neutro deverão ter 04(quatro) pólos e
Terra.
Fornecedores:
ü STECK;
ü ABB.

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III-29
IV ESPECIFICAÇÃO DE EQUPAMENTOS - PAINEIS GERAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA
TENSÃO

1. DESCRIÇÃO GERAL
Destinados a alojar os dispositivos de proteção de circuitos alimentadores em cabos ou em
barramentos blindados
Todos os equipamentos poderão ser utilizados de fabricantes diferentes dos indicados,
desde que seu desempenho seja maior ou igual e aprovados pelo cliente.

2. NORMAS ADOTADAS
Todos os materiais e componentes utilizados na montagem, bem como a fabricação, ensaios,
condições de serviço e desempenho, deverão estar de acordo com as normas aplicáveis da
ABNT, destacando-se as seguintes:

Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão


NBR IEC 60.439-1 Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e
conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)

Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão


Parte 3: Requisitos particulares para montagem de acessórios de
NBR IEC 60.439-3 baixa tensão destinados a instalação em locais acessíveis a
pessoas não qualificadas durante sua utilização - Quadros de
distribuição

NBR 6.146 Invólucros de Equipamentos Elétricos - Proteção

3. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
Os Painéis Gerais de Distribuição de Baixa Tensão serão do tipo vertical, autoportante, para
instalação sobre o piso. Deverá ser aplicada a forma construtiva 2B. As dimensões estimadas
e a configuração dos compartimentos devem atender aos espaços apresentados nos desenhos
de projeto.
Será formado por uma ou mais seções verticais denominadas colunas, que serão montadas
lado a lado, formando um conjunto contínuo de mesma altura; recomenda-se que haja ainda
uma ordenação funcional, separando-se as colunas por barramentos de distribuição, e/ou por
áreas atendidas ou funções executadas.
Cada coluna deverá ser estruturada com perfis em chapa de aço espessura mínima # 12MSG;
as portas, painéis de fechamento, tampas e divisórias deverão ter espessura mínima # 14MSG.
Cada coluna deverá ser autoportante, provida de meios próprios para manuseio, carga e
descarga, inclusive olhais para suspensão sem que deforme a estrutura, devendo suportar o
eventual transporte em estradas não pavimentadas; as sessões separadas dos painéis deverão
ter dimensões que permitam a entrada nos ambientes onde serão montados; caso o proponente
julgue necessário obter maiores informações sobre as condições de descarga e acesso para
os painéis, deverá solicitar esses esclarecimentos.
O painel, após a montagem no local, deverá manter a possibilidade de ampliação em ambas as
extremidades laterais, com o acréscimo de colunas adicionais.

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VI-1
Os fechamentos laterais do conjunto deverão ser removíveis; a montagem do conjunto deverá
oferecer facilidade de manutenção, sendo o acesso feito apenas pela porta frontal; os painéis
serão instalados com a tampa posterior encostada à parede, sendo necessário que a
manutenção seja feita apenas pela frente e laterais do conjunto.
Os componentes como seccionadoras, disjuntores, bases de fusíveis, contatores de força e
auxiliares, relés e outros deverão ser fixados, sempre que possível, de forma modulada sobre
trilhos padronizados tipo DIN; quando o componente não admitir esse tipo de fixação, esta será
feita sobre peças especiais, que deverão garantir a rigidez da fixação, e deverão receber o
mesmo tratamento superficial que o restante da estrutura do painel; a fixação de componentes
não poderá obstruir o acesso ao espaço de cabos, a terminais ou a outros componentes.
Em cada coluna ou divisão do painel deverá ser deixado espaço para instalação futura de mais
40% de disjuntores ou conjuntos chave secionadora para proteção de circuitos de saída, além
dos previstos em projeto. Nos demais quadros terminais devem ser previstos os espaços
conforme NBR 5410.
Cada coluna deverá prever espaço destinado a passagem de cabos, estendendo-se da parte
superior até a parte inferior do painel, de modo a garantir fácil acesso aos mesmos, e com
dispositivos que permitam a fixação dos cabos de força e controle.
O acesso de cabos de força e/ou barramentos blindados e comando serão realizados pela parte
inferior e superior do painel.
Todos os componentes dos circuitos de comando e sinalização serão instalados de forma
acessível na porta frontal do painel, em furos de dimensões adequados e de forma a manter o
grau de proteção especificado; o painel deverá ser equipado com portas basculantes frontais,
possuindo borracha de vedação; as dobradiças das portas deverão ser preferencialmente
contínuas ao longo da lateral da porta e os trincos deverão ser do tipo manopla para permitir a
abertura da porta, sem uso de chave ou ferramentas; a fiação de ligação deverá ser
convenientemente fixada, penetrando no corpo do painel a partir da porta junto da dobradiça,
correndo paralelamente à mesma por um trecho não inferior a 15 cm.
Todos os componentes acessíveis na porta frontal do painel deverão ser identificados por
plaquetas gravadas.
As chapas de aço utilizadas, tanto para a estrutura quanto para o invólucro, deverão obedecer
às normas ABNT NBR 6.649 e NBR 6.650, e ter superfície externa lisa, isenta de pontas e
rebarbas.
Todas as partes metálicas, não destinadas a condução de corrente elétrica deverão apresentar
continuidade elétrica com a barra de terra.
De forma a garantir o funcionamento do sistema de transferência o fornecedor do painel deverá
contactar o fabricante do grupo gerador adquirido para que sejam confirmados e
disponibilizados os sinais e alimentações necessárias, além de informar bornes disponibilizados
para essa função e quaisquer outros esclarecimentos necessários para o funcionamento do
sistema.
Todos os chicotes no interior dos quadros deverão estar organizados, simetricamente,
utilizando-se espiraflex com abraçadeiras presas e firmes de modo a se evitar que cabos fiquem
soltos ou na frente dos componentes.
Os quadros que possuam contatores no seu interior devem ser instalados de forma a garantir
espaço suficiente para ventilação interna e funcionamento adequado dos mesmos, sem
redução da capacidade de condução de seus contatos, e sem diminuir a sua vida útil.

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VI-2
4. COMPONENTES
Deverão ser observadas as características relacionadas a seguir para os diversos componentes
a serem instalados na montagem do painel.

4.1 Barramentos
Os barramentos deverão ser instalados de modo a atender a classe de isolamento de 1,0 kV,
e deverão ser dimensionados para as correntes nominais e de curto circuito indicadas no
projeto; não serão admitidas emendas nos barramentos dentro de uma mesma coluna; para as
correntes nominais, a temperatura dos barramentos não deverá ultrapassar 70ºC; deverá ser
considerada, na construção e seleção dos materiais, a dilatação térmica dos materiais.
O cobre utilizado nos barramentos deverá ser do tipo eletrolítico com 99,9% de pureza; os
barramentos deverão ser encapsulados com material termocontrátil; as derivações e/ou
conexões deverão ser prateadas.
Os dispositivos e parafusos de fixação das barras deverão ser de aço de alta resistência; todos
os barramentos deverão ser pintados nas cores preconizadas pelas normas da ABNT.
Os barramentos internos deverão ser identificados conforme tabela de cores indicadas no item
I-6.2 –Fiação.

4.2 Porta Documentos


Todos os painéis gerais e quadros terminais deverão ser entregues com porta-documentos de
plástico em policarbonato rígido previsto no lado interno da porta; não serão aceitos porta-
documentos em envelope plástico;

4.3 Espelho Interno


Todos os painéis gerais e quadros terminais deverão ser entregues com espelho de
policarbonato ou metálico interno, de forma a proteger o contato direto com as barras
energizadas do painel, chamadas de "partes vivas".

4.4 Fechadura
Todos os painéis gerais e quadros terminais devem ser entregues com fecho tipo “Yale” com
chave mestrada.

4.5 Plaquetas de identificação


A identificação de cada painel deverá ser realizada através de plaquetas que minimamente
deverão apresentar as seguintes informações:
q Logo da Empresa
q Nome do quadro;
q Origem da Alimentação;
q TAG do alimentador;
q Tensão Nominal;
q Corrente nominal;
q Capacidade de Curto-circuito;
q Frequência;

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VI-3
q Potência Instalada;
q Demanda Prevista;
q Grau de Proteção;
q Peso:
q Data de Fabricação;
As plaquetas também devem seguir o padrão indicado abaixo:
q Dimensões: 100x150mm;
q Espessura: 0,5mm;
q Material: Aço inoxidável ou Alumínio;
q Cor do Fundo: Prata;
q Letras:
o Fonte: Arial;
o Altura: Máximo 4,0mm;
o Cor: Preta;
o Gravação: Baixo Relevo;
q Fixação: 04(quatro) Rebites de Nylon nas extremidades;

Todos os demais componentes dos painéis gerais de distribuição serão os apresentados no


item III - Especificação de Materiais acima apresentado.

5. PINTURA E ACABAMENTO
Todas as superfícies metálicas deverão ser limpas por jato de areia ou desengraxamento e
decapagem, e submetidas a um tratamento de fosfatização ou equivalente.
A pintura deverá ser a base de epóxi, na cor especificada no item 6 abaixo; todas as peças não
pintadas, como parafusos, porcas, elementos de fixação e outros deverão ser bicromatizadas.

6. TABELA DE DADOS

6.1 Dados Gerais

Código de identificação no projeto Conforme projeto


Nome PAINEL GERAL
Quantidade 01
(um)

6.2 Condições de Funcionamento

Temperatura de funcionamento 40 oC
Umidade relativa 40%

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VI-4
Altitude <1000m
Instalação próxima ao mar Não

6.3 Características Gerais do Painel

Tensão de isolamento 1,0kV


Frequência 60Hz
Ligação Estrela com neutro
Grau de proteção IP20
Cor de acabamento RAL 9003

4.18 Características Elétricas

Tensão nominal 380/220V


Tensão suportável em frequência
1,5 kV
industrial durante 1 min
Tensão suportável de impulso
atmosférico (NBI) 10 kV

7. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Os proponentes deverão apresentar propostas para o fornecimento completo dos
equipamentos especificados, declarando claramente as condições comerciais e prazos para o
fornecimento.
Quaisquer condições propostas pelo fornecedor que não obedeçam com precisão às
especificações aqui apresentadas deverão ser explicitadas em item separado da sua proposta
de fornecimento, sob pena de serem exigidas as características aqui descritas.
Eventuais proposições de alterações nas características estabelecidas no projeto deverão ser
apresentadas como alternativas, e claramente separadas.
O fornecedor deverá anexar à sua proposta as dimensões globais estimadas de cada painel, a
relação dos fabricantes dos diversos componentes propostos, bem como o programa de
manutenção recomendado para o equipamento.
O fornecedor deverá submeter projeto executivo dos painéis à aprovação da fiscalização em
02(duas) vias impressas e em mídia eletrônica, que procederá à aprovação ou fará os
comentários pertinentes no prazo de 5 dias úteis; o tempo despendido com a aprovação desses
projetos deverá ser considerado nos prazos de entrega do fornecedor, não dando motivo a
qualquer adiamento do prazo de entrega.
Os painéis deverão ser submetidos a inspeção e ensaios de rotina com presença de inspetor a
ser designado pelo CLIENTE, nas dependências do fabricante com os custos totais pra tal
inspeção inclusos no preço do equipamento. A data dos ensaios deve ser informada com pelo
menos 07(sete) dias de antecedência
O equipamento deverá ser entregue na obra, na cidade de São Paulo, SP, correndo todas as
despesas de frete, seguro, etc., por conta do fornecedor.

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VI-5
A garantia dos painéis deve explicitar o tempo de 05(cinco) anos contra corrosões de todas as
partes metálicas do equipamento, desde que obedecido o programa de manutenção
estabelecido pelo fabricante, além do padrão usual de garantia utilizado pelo fornecedor.
Em seu fornecimento os painéis deverão ser entregue com os apropriados ensaios conforme
requisitados pelas normas vigentes:
q Continuidade dos condutores de proteção e das equipotencializações principal e
suplementares;
q Resistencia de isolamento da instalação elétrica;
q Seccionamento automático da alimentação;
q Ensaio de tensão aplicada;
q Ensaios de funcionamento.
q No caso de não-conformidade, o ensaio deve ser repetido, após a correção do
problema, bem como todos os ensaios precedentes que possam ter sido influenciados, os
métodos descritos devem ser vistos como métodos de referência. Isso significa que outros
podem ser utilizados, desde que, comprovadamente, produzam resultados não menos
confiáveis.
q O fornecedor dos equipamentos deverá indicar no interior de todos os quadros e
painéis deverá ter seus parafusos e conexões torqueados na obra, após o transporte.
O equipamento poderá ser fornecido por qualquer fabricante, desde que com os melhores
padrões de qualidade, em concordância com esta especificação. Apresentamos a seguir o
nome de fornecedores tradicionais desse tipo de equipamento:
q PROMINS;
q NOVEMP;
q VR PAINEIS;
q HELZIN.

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VI-6
V ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS – GRUPO GERADOR

1. DESCRIÇÃO GERAL
Grupos moto-geradores diesel elétrico, completo para os sistemas de segurança e energia
auxiliar integral:
O grupo gerador deverá ser submetido a inspeção e ensaios de rotina com presença de inspetor
a ser designado pelo CLIENTE, nas dependências do fabricante com os custos totais pra tal
inspeção inclusos no preço do equipamento. A data dos ensaios deve ser informada com pelo
menos 07(sete) dias de antecedência
Caberá também ao fornecedor o envio de desenhos executivos para análise, comentários e
aprovação, antes do início da construção do grupo gerador e/ou compra de materiais e
equipamentos bem como a aprovação da utilização do mesmo junto à Aneel e/ou ENEL.
Todos os equipamentos poderão ser utilizados de fabricantes diferentes dos indicados,
desde que seu desempenho seja maior ou igual, e aprovados pelo cliente.

2. NORMAS ADOTADAS
Todos os materiais e componentes utilizados na montagem, bem como a fabricação, ensaios,
condições de serviço e desempenho, deverão estar de acordo com as normas brasileiras
aplicáveis, destacando-se as seguintes:

NBR ISO 8528-1 Grupos geradores de corrente alternada, acionados por motores
alternativos de combustão interna - Parte 1: Aplicação,
características e desempenho

NBR ISO 8528-7 Grupos geradores de corrente alternada, acionados por motores
alternativos de combustão interna - Parte 7: Declaração Técnica
para especificação e projeto

NBR ISO 8528-12 Grupos geradores de corrente alternada, acionados por motores
alternativos de combustão interna - Parte 12: Fonte de energia de
emergência para serviços de segurança

3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
O conjunto será composto de motor diesel, alternador com as características especificadas, e
painel de comando.
O motor e alternador serão montados sobre coxins apropriados em chassi monobloco,
constituído por perfis de aço com pintura anti-corrosiva e que permitam a sua fixação ao piso
através de dispositivos amortecedores de vibração tipo mola GERB a serem selecionados e
fornecidos.
O arrefecimento do motor diesel será a água/ar, por meio de radiador montado no conjunto; o
arrefecimento do corpo externo do motor, o alternador e o ambiente do grupo moto-gerador
será feito por circulação de ar induzida pelo ventilador do radiador, de modo a se obter a
sobrelevação de temperatura de 5 oC.
O acoplamento mecânico será direto por luva elástica e volante adequado com carcaça
protetora.
O motor de combustão interna será acionado a óleo diesel, e será fornecido montado em ordem
de marcha, com todos os componentes substituíveis e silenciador hospitalar incluídos

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VI-7
(elementos filtrantes dos filtros de óleo, combustível e água, baterias, exceto as cargas de óleo
lubrificante e combustíveis).
A aspiração de ar para combustão poderá ser natural ou por turbo compressor de estágio único;
a admissão de ar deverá ser equipada com filtro(s) que garanta a qualidade especificada no
item 5.
O motor será equipado com sistema de partida elétrica automática com baterias, e painel de
comando montado junto ao corpo de motor, com os seguintes instrumentos:
q Horímetro;
q Termômetro de água;
q Termômetro de óleo lubrificante;
q Manômetro de óleo lubrificante;
q Conta-giros (tacômetro);
q Amperímetro do alternador do motor;
q Chave de contato;
q Botão de partida.
O regulador de velocidade do motor será controlado por sistema eletrônico do tipo limitador de
rotação, com precisão de regulação de 1%.
O painel de comando deverá ser autoportante, para instalação vertical sobre o piso,
separadamente do conjunto motor-alternador; deverá ser composto de perfis de aço em
estrutura monobloco que garanta sua rigidez mesmo nas condições de transporte, com
fechamento por painéis removíveis em chapa de aço # 14 MSG, com grau de proteção IP 23;
o painel deverá receber pintura anti-corrosiva sobre primer em superfícies decapadas, e deverá
prever dispositivos para fixação ao piso por meio de chumbadores; deverão ser previstos no
interior do painel de comando 2 trilhos DIN, com comprimento livre de 500 mm, e afastamento
lateral de 200 mm, para montagem de eventuais dispositivos de automação.
O alternador deverá ser para montagem horizontal, para uso terrestre, instalação abrigada, com
carcaça semi-blindada, grau de proteção IP 23; ventilação por ventilador acionado diretamente
pelo eixo do rotor.
Tanque diário será composto de material plástico com tambor externo de aço ou alumínio, com
dispositivo de controle de nível e capacidade para 250litros a ser instalado no ambiente do
gerador, conforme determinação da NR-16 e NR-20 e com certificação UL/FM.
O abastecimento de combustível ao tanque deve ser realizado através de mangueira
diretamente do veiculo de transporte de combustíveis certificado pela ANP e atendendo a NR-
16.

4. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Todas as ligações de fiações de comando e instrumentação do grupo moto-gerador deverão
ser levadas a conectores instalados em trilho, em caixa blindada na parte inferior do conjunto,
em posição que permita a ligação de eletroduto flexível, sem impedir a abertura da tampa da
caixa e de modo a manter o grau de proteção especificado.
O alternador será síncrono, com excitação tipo brushless, com alimentação do campo através
de diodos retificadores e regulador de tensão separado, trifásico, ligação em estrela com neutro
acessível, tensão de 380/220 V, freqüência de 60 Hz, isolamento classe “F”, com enrolamentos
resistentes à umidade.
A regulação de tensão será eletrônica, controlada por dispositivos instalados no painel de
comando, atuando sobre a excitação do alternador.

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VI-8
As ligações dos cabos de potência deverão ser feitas em caixa blindada instalada na carcaça
do alternador e que permita a ligação à eletroduto flexível sem prejudicar a abertura da tampa
da caixa de ligação.
O painel de comando do grupo deverá todos os dispositivos elétricos e eletrônicos para
comando automático do gerador, além dos dispositivos de seleção, sinalização e comando
manual relacionados a seguir:
q Chave seletora para partida (auto - manual - desligado);
q Botoeiras para partida e parada manuais;
q Indicador luminoso (rede alimentando);
q Indicador luminoso (grupo alimentando);
q Indicador luminoso (anormalidade na rede);
q Indicador luminoso (falha na partida);
q Indicador luminoso (falha na parada);
q Indicador luminoso (alta temperatura da água);
q Indicador luminoso (baixa pressão de óleo);
q Indicador luminoso (tensão anormal);
q Indicador luminoso (nível mínimo de combustível);
q Indicador luminoso (defeito no retificador);
q Indicador luminoso (sobrevelocidade);
q Alarme sonoro de situação anormal;
q Amperímetro e chave seletora de fase correspondente;
q Voltímetro e chave seletora de fase correspondente;
q Freqüencímetro.
Os indicadores luminosos deverão ser agrupados em blocos sinalizadores com retenção, com
botoeiras de teste e conhecimento.
O painel de comando deverá garantir a parada automática do motor por baixa pressão do óleo,
alta temperatura da água ou outras anormalidades previsíveis que coloquem em risco a
integridade do conjunto.
Caso sejam utilizados circuitos eletrônicos no painel de comando, devem ser previstos
dispositivos para proteção dos mesmos em caso de descargas atmosféricas; o painel de
comando deverá ter seu funcionamento independente da alimentação elétrica da rede elétrica.
A permissão de transferência rede-grupo deverá ser acionada quando as 2 seguintes condições
forem satisfeitas simultaneamente:
q Anormalidade na tensão de alimentação da rede, no ponto de alimentação da chave de
transferência, por tempo superior a 3 segundos;
q Grupo gerador partido e rotação estabilizada, sem detecção de anomalias de
funcionamento, por tempo superior a 3 segundos.
q A permissão de transferência grupo-rede deverá ser acionada quando a seguinte condição
for satisfeita:
q Tensão normal na rede, no ponto de alimentação da chave de transferência, por tempo
superior a 15 segundos.
q A parada para transferência grupo-rede deverá ser acionada quando as 2 seguintes
condições forem satisfeitas simultaneamente:
q Tensão normal na rede, no ponto de alimentação da chave de transferência, por tempo
superior a 15 segundos;

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VI-9
q Abertura de contato de sinalização de anormalidade na tensão de alimentação no painel
geral remoto, por tempo superior a 15 segundos.
O circuito de comando para sinalização de anormalidade na tensão de alimentação da
concessionária no painel geral remoto será disponibilizado no próprio painel atendido.
O painel deverá incluir proteção geral por fusíveis NH para o alternador; as chaves
seccionadoras e proteções para os circuitos alimentados, conforme diagrama unifilar, e deverá
ainda conter o sistema de carga e flutuação automática das baterias.
O painel deverá ter contatos auxiliares para permissão de transferência nos dois sentidos, cujas
ligações deverão ser feitas em conectores em trilhos previstos para isso.
A transferência deverá ser realizada em 03(três) painéis remotos ao grupo gerador e, para tanto,
o painel de comando do grupo gerador deverá ser fornecido com 03(três) saídas de força para
concretizar tal transferência automática; deverá ser também prevista o acionamento manual da
transferência entre grupo gerador e rede comercial, via botoeiras.
O grupo gerador deverá ser instalado com seu faseamento no sentido horário.

5. ACESSÓRIOS
O grupo gerador deverá ser fornecido com os seguintes acessórios, montados de forma
totalmente compatível:
q Painel de comando e proteção completa;
q Toda a fiação de interligação do grupo moto-gerador e seu painel de comando;
q Amortecedores de vibração tipo VIBRASHOK, dimensionados para o grupo;
q Sistema de partida elétrica;
q Elementos substituíveis do conjunto (elementos filtrantes, etc.);
q Baterias chumbo-ácidas para partida do motor e alimentação do painel de comando,
inclusive com o fornecimento dos cabos, terminais e instalação das mesmas;
q Sistema de carga e flutuação das baterias;
q Fusíveis de proteção geral do alternador;
q Disjuntores de proteção dos circuitos derivados;
q Silencioso duplo, padrão hospitalar;
q Conexão flexível para ligação da tubulação de escape;
q Alternador para carga das baterias;
q Literatura técnica completa do equipamento;
q Atenuadores de ruído na aspiração e na exaustão;
q Sistema de escape de gases de combustão conforme apresentado nos desenhos de
projeto;
q Canal de comunicação serial Bacnet/ModBus.

CONTROLADORAS
q Destinado ao sistema de transferência automática entre rede e geradores, as controladoras
desempenham função de suma importância para a atuação dos grupos geradores, abaixo
indicado as características mínimas necessárias:
q Controle de motores a diesel ou a gás;
q Controle de paralelismo entre diversas máquinas;
q Gerenciamento de energia;

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VI-10
Ø Medições: (kW, kVAr, frequência, tensão e fator de potência)
q Proteção;
Ø Proteção do Motor;
Ø Proteção do Gerador;
Ø Monitoramento de rede;
Ø Monitoramento do disjuntor
q Controle de disjuntores;
q Controle de Transferência de Energia Concessionária X Geração
q Idioma: Português;
q Canal de comunicação Bacnet/ModBus
Fornecedores:
ü Woodward – EasYgen;
ü DSE – Deep Sea
ü DEIF – AGC

6. TABELA DE DADOS

6.1 Dados Gerais

Código de identificação no projeto Conforme projeto


Nome Grupo gerador diesel elétrico
Quantidade 01(um)

6.2 Condições de Funcionamento

Temperatura de funcionamento 40oC


Umidade relativa 40%
Altitude <1000m
Instalação próxima ao mar Não

6.3 Condições de Montagem

Tipo de montagem Monobloco sobre estrutura


metálica
Acoplamento Direto

6.4 Características do Motor Diesel

Tensão de Funcionamento 24V


Potência nominal 938(STANDBY)/850(PRIME)kVA
Rotação nominal 1.800 rpm
Eficiência mínima do(s) filtro(s) de admissão na
retenção de partículas 98%

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VI-11
6.5 Características do Alternador

Grau de proteção IP23


Número de fases 3
Tensão nominal 380/220V
Ligação Estrela com neutro
Freqüência 60Hz
Sobrecarga máxima durante 1 hora a cada 6 horas
de funcionamento 10%
Regulação em serviço contínuo 2%
Sobrevelocidade permitida 20%
Queda de tensão máxima na partida 20%
Reatância subtransitória de eixo saturada >19%

6.6 Painel de comando

Grau de proteção IP23


Contatos auxiliares defeito 2NA+2NF
Padrão de instrumentação para nível de
4-20 mA
combustível e carga das baterias
Corrente nominal dos contatos auxiliares 15 A
Tensão máxima de operação dos contatos
440 V
auxiliares
Capacidade de interrupção dos contatos auxiliares 1000 W

6.7 Outros dados

Peso do grupo gerador, montado e abastecido <=3.500kg


Esforço dinâmico <=8.500kgf
Nível de ruído máximo 105dbA
Tempo máximo para liberação de transferência
rede-grupo com carga máxima 10s

7. SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA
O grupo gerador deverá ser fornecido juntamente com a controladora responsável pelo
comando de todas as chaves de transferência do empreendimento.
O sistema de transferência deverá prever SEMPRE prever que o condutor neutro seja
seccionado após as fases; e no retorno da comutação ele feche antes dos condutores fase,
com a finalidade de atender as exigências da NBR 5410. Desta forma estão vetadas
transferência através de contatores, os quais não garantem essa funcionalidade.

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VI-12
O sistema de geração deverá ser instalado de forma que o faseamento seja realizado no sentido
horário, assim como a rede de distribuição da concessionária.

8 CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Quaisquer condições propostas pelo fornecedor que não obedeçam com precisão as
especificações aqui apresentadas deverão ser explicitadas em item separado da sua proposta
de fornecimento, sob pena de serem exigidas as características aqui descritas.
O fornecedor deverá anexar à sua proposta desenho(s) do equipamento contendo as suas
dimensões globais e diagramas elétricos do disjuntor, bem como o programa de manutenção
recomendado para o equipamento. Visando propiciar facilidade de instalação o grupo gerador
deverá ser fornecidos desmontado e remontado após instalado.
O equipamento deverá ser entregue na obra, na cidade de São Paulo, SP, correndo todas as
despesas de frete, seguro, etc., por conta do fornecedor.
Deverá ser incluído no fornecimento a inspeção da instalação após sua execução e
acompanhamento do start-up do equipamento a ser conduzida no local do fornecimento.
O fornecedor deverá dar, além da garantia normal, formulada conforme seus padrões usuais,
garantia de 5 anos contra corrosão atmosférica de todas as partes metálicas do equipamento,
desde que obedecido o programa de manutenção estabelecido pelo fabricante.
No fornecimento do equipamento deverá ser apresentada a lista completa de ensaios dos
sendo ensaios mecânicos e eletrônicos.

9 FORNECEDORES
O equipamento poderá ser fornecido pelos fabricantes abaixo relacionados; outros fabricantes
poderão ser aceitos desde que apresentem os melhores padrões de qualidade com referência
aos selecionados, em concordância com esta especificação, e as normas discriminadas no
itens acima:
q CATERPILAR (SOTREQ);
q CUMMINS;

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VI-13
VI ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS – BARRAMENTO BLINDADO

1. DESCRIÇÃO GERAL
BARRAMENTOS
Os barramentos blindados podem ser
montados em dutos com as barras
espaçadas, desde que tenham grau de
proteção mínimo IP-54, com tensão
máxima de operação de 480 V e classe de
isolação de 690 V, ou montados em dutos
com as barras coladas (Sandwich
Busbars), desde que tenham grau de
proteção mínimo IP-54, com tensão
máxima de operação de 830 V e classe de
isolação de 1000 V.
CONDUTORES
Barras condutoras extrudadas de cantos
arredondados que podem ser de Cobre
eletrolítico liga C-110 – 99,9% de pureza ou
Alumínio liga ASTM 6101, quando
utilizadas barras de alumínio estas devem
possuir tratamento superficial de contato
através de estanho eletrolítico. Para se obter uma proteção adicional contra umidade e poeira,
as barras são revestidas por uma camada de resina híbrida (poliéster com epóxi) aplicada a pó
eletrostaticamente e curada na temperatura apropriada.
O projeto de instalações apresentado foi elaborado pela utilização de barramento blindado de
alumínio. A opção do material a ser utilizado fica a cargo do fornecedor e deve atender as
informações disponibilizadas no projeto. Fica também a cargo do fornecedor o
redimensionamento do sistema em função do material a ser fornecido bem como a verificação
da possibilidade de instalação do barramento efetivamente ofertado.
INVÓLUCRO
O invólucro do barramento deve ser comporto por chapas de aço galvanizados, conforme ABNT
NBR 7008, tipo ZC com espessura mínima de 1,5mm #16MSG, quando utilizadas com barra
espaçadas.
Na utilização de barras coladas, o Invólucro do barramento, deve ser composto de chapas de
aço galvanizado e perfis de alumínio extrudado. As laterais com perfis de alumínio estrutural
Liga ASTM 6005 temperado e revestido com uma camada de anodização de 11 a 15
micrometros.
As tampas devem ser de Aço Galvanizado de revestimento minimizado e conforme ABNT NBR
7008, tipo ZC com espessura mínima de 2,0mm #14MSG. O invólucro pode ser utilizado para
complementar a seção necessária para função de aterramento.
EMENDAS
As emendas entre dois elementos do percurso dos Barramentos Blindados devem ser
executadas através do sistema de emendas monobloco, utilizando parafusos para união de
todas as barras (fases e neutro) pela parte externa do invólucro.
A emenda deve possuir uma tampa de inspeção e forma para que sejam mantidas as
continuidades elétricas entre os elementos.

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VII-2
SUPORTES
O barramento blindado instalado sob laje ou junto à parede deve ser devidamente fixado por
meio de suportes metálicos, mão francesa, travessa ou suporte apropriado parafusado ou
chumbado à alvenaria. O distanciamento entre os suportes deverá ser dimensionado pelo
fabricante dos barramentos, em conformidade com as características do exato equipamento a
ser instalado.
INSTALAÇÃO
O shaft para a instalação do barramento blindado tem dimensões máximas estabelecidas pelo
projeto de Arquitetura, desta forma, caso o fabricante, não tenha meios de atender as
especificas das dimensões deste projeto não poderão ser considerados os itens de sua
fabricação.
IDENTIFICAÇÃO
Todos os barramentos blindados devem ser identificados a cada 8 metros no mínimo com sua
respectiva TAG, sendo utilizado etiquetas adesivas resistentes a umidade, e antes do
posicionamento e impressão das etiquetas solicitar aprovação da fiscalização da obra.
Todos os equipamentos poderão ser utilizados de fabricantes diferentes dos indicados,
desde que seu desempenho seja maior ou igual, e aprovados pelo cliente.

2. NORMAS APLICÁVEIS
Os barramentos blindados deverão ser fabricados obedecendo às exigências das seguintes
normas:

ABNT NBR 6.146 Invólucros de Equipamentos Elétricos - Proteção

Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão


ABNT NBR IEC 60.439-1 Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados
(TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados
(PTTA).

Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão


ABNT NBR IEC 60.439-2 Requisitos Particulares para Linhas Elétricas Pré-fabricadas
Sistemas de Barramentos Blindados

Linhas Elétricas pré-fabricadas (barramentos blindados) de


ABNT NBR 16.019
baixa tensão – Requisitos para instalação.

Low Voltage switchgear and controlgear assemblies – Part 1:


IEC 61.439-1
General

Low Voltage switchgear and controlgear assemblies – Part 6:


IEC 61.439-6
Busbar trunking systems (busways).

3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ELÉTRICAS


Os barramentos blindados deverão ser fornecidos para as capacidades de corrente nominal e
de curto-circuito indicadas nos desenhos do diagrama unifilar de baixa tensão.

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VII-3
Os barramentos terão condutor neutro, este deverá ser de mesma bitola que as fases. As
impedâncias dos barramentos a serem fornecidas devem ser iguais ou menores das indicadas
no projeto para cada corrente nominal estabelecida.
O condutor de proteção deverá ser obtido através de barra condutora instalada na carcaça do
barramento blindado, de seção equivalente a 50% da fase em seção da fase e deverá ser
aterrada no início da instalação, e em todos os pontos onde exista risco de falta continuidade
elétrica.
Deverão ser instaladas dilatações térmicas a cada 20m para barramentos blindado de alumínio
e a cada 30m para barramentos blindados de cobre.
A instaladora deverá solicitar ao fabricante do barramento a aprovação dos suportes e
elementos de fixação dos barramentos blindados antes da execução destes. A aprovação
destes elementos deve ser realizada formalmente e de conhecimento da fiscalização da obra.
Toda a mudança de direção, bem como a vase do barramento blindado, que passa da posição
horizontal para a vertical, deverá estar apoiada em cantoneiras.

Todas as decidas para acoplamento em painel deve estar apoiada em suporte sendo vetado o
apoio direto do barramento blindado em qualquer quadro ou equipamento.

4. ACESSÓRIOS
Os barramentos blindados deverão ser fornecidos com os acessórios indicados abaixo:
q Flanges para acoplamento a painéis gerais;
q Tampa de fechamento para barramento blindado;
q Cotovelos horizontais e verticais;
q Derivações tipo tee horizontais e verticais;
q Dilatação térmica;
q Barra bloqueada;
q Caixa de redução barra/barra, equipada com bases fusíveis e fusíveis, com monitoração de
queima de fusíveis, disponibilizando contato seco para sinalização;
q Os barramentos devem ser fornecidos com elementos corta-fogo para os andares.

5. TABELA DE DADOS

5.1 Dados Gerais

Código de identificação no projeto Ver projeto

5.2 Condições de funcionamento

Temperatura de funcionamento 40°C

Umidade relativa 40%

Altitude <1.000m

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VII-4
5.3 Características gerais do barramento blindado

Tensão de isolamento 690Vca

Capacidade de curto-circuito >45kA

Frequência 60Hz

Grau de proteção >IP54

6. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Quaisquer condições propostas pelo fornecedor que não obedeçam com precisão às
especificações apresentadas neste memorial e desenhos de projeto deverão ser explicitadas
em item separado da sua proposta de fornecimento, sob pena de serem exigidas as
características descritas.
O fornecedor deverá verificar as dimensões no local da instalação, devendo entregar à
fiscalização um projeto executivo da instalação dos barramentos blindados, para análise e
aprovação do cliente e da concessionária antes do início da construção e instalação, em
02(duas) vias impressas e em mídia eletrônica, obedecendo aos caminhamentos e as
capacidades projetadas.
Os barramentos blindados antes de sua entrega na obra deverão ser diligenciados em fábrica,
onde todos os ensaios devem ser realizados na presença do cliente e/ou um representante

nomeado por ele. Desta forma o barramento será adquirido com todos os ensaios de TIPO
atualizados, inclusive os exigidos pela concessionária.
O equipamento deverá ser entregue na obra em São Paulo, SP, correndo todas as despesas
de frete, seguro, etc., por conta do fornecedor.
O fornecedor deverá dar, além da garantia normal, formulada conforme seus padrões usuais,
garantia de 5 anos contra corrosão de todas as partes metálicas do equipamento, desde que
obedecido o programa de manutenção estabelecido pelo fabricante.
Os fornecedores devem apresentar certificados de conformidade do produto com as
informações e especificações aqui citadas realizados por empresas especializadas nessa
atividade.
Os barramentos blindados, para energia não medida deverão ser homologados pela
concessionária de energia, a ENEL, conforme suas especificações técnicas, além de
satisfazerem as dimensões apresentadas nos desenho de projeto para que, na aquisição do
produto, não haja nenhuma divergência na instalação quanto suas dimensões físicas.
Os ensaios a serem realizados serão minimamente os abaixo relacionados:
q Continuidade dos condutores de proteção e das equipotencializações principal e
suplementares;
q Resistencia de isolamento da instalação elétrica;
q Ensaio de tensão aplicada;
q Ensaios de funcionamento.
No caso de não-conformidade, os ensaios devem ser repetidos, após a correção do problema,
bem como todos os ensaios precedentes que possam ter sido influenciados, os métodos
descritos devem ser vistos como métodos de referência.

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VII-5
7. FORNECEDORES
O produto poderá ser fornecido por qualquer fabricante, desde que com os melhores padrões
de qualidade, em concordância com esta especificação, e a(s) norma(s) discriminada(s) no item
2 acima; apresentamos a seguir o nome de fabricantes tradicionais desse tipo de equipamento.
q MEGABARRE;
q NOVEMP;
q VEPAN.

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VII-6
VII ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS - CUBICULOS BLINDADOS CLASSE 36kV

1. DESCRIÇÃO GERAL
Cubículos blindados de distribuição e proteção em média tensão, classe 36kV, com divisões
internas, compatível com cubículos de blindado compacto conforme normas IEC 62.271-200.

2. NORMAS ADOTADAS
Todos os materiais e componentes utilizados na montagem, bem como a fabricação, ensaios,
condições de serviço e desempenho, deverão estar de acordo com as normas aplicáveis da
ABNT, destacando-se as seguintes:

Conjunto de manobra e controle de alta tensão


IEC 62.271-200 Parte 200: Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em
invólucro metálico para tensões acima de 1,0kV até e inclusive
52,0kV.

3. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
O cubículo será do tipo vertical, autoportante, para instalação sobre o piso, provido de meios
próprios para manuseio, carga e descarga, sem que essas operações causem deformação da
estrutura, inclusive olhais para suspensão se necessário; o cubículo deverá ser embalado de
modo a suportar sem danos o eventual transporte em estradas não pavimentadas.
O cubículo deverá ser construído de forma a integrar um conjunto contínuo com outros
cubículos, a serem montados lado a lado, de forma a preservar as características de segurança
de cada um deles; o conjunto, após a montagem no local, deverá manter a possibilidade de
ampliação.
O cubículo será construído por uma estrutura de chapas dobradas nas extremidades e
aparafusadas entre si, de forma a garantir a resistência mecânica e a estanqueidade de cada
um deles e do conjunto; o cubículo deverá ser fornecido para instalação encostado em paredes,
devendo as tampas traseira e lateral, bem como toda a estrutura do cubículo ser dimensionada
para suportar os esforços oriundos de arcos voltaicos internos, devendo ainda conter os
dispositivos de segurança para alívio da pressão interna.
O invólucro deverá ser executado em chapa de aço não inferior a 16MSG e 14MSG para placas
de montagem.
O cubículo deverá ser formado pelos compartimentos para entrada e distribuição de energia
elétrica apresentados nos desenhos de projeto.
Os compartimentos deverão ser isolados por meio de divisórias de chapa metálica ou isolante,
dimensionadas para suportar os esforços e efeitos de arco voltaico interno segundo as Normas
IEC 62271-200, em um dos compartimentos, sem que haja danos aos componentes abrigados
em outro(s) compartimento(s).
O acesso de cabos de média tensão será feito pela face inferior do painel, onde serão previstos
furos nas posições de entrada, para passagem dos mesmos; a terminação dos cabos será feita
com o uso de terminais enfaixados.
As chapas de aço utilizadas, tanto para a estrutura quanto para o invólucro, deverão obedecer
às normas ABNT NBR 6649 e NBR 6650 e ter superfície externa lisa isenta de pontas e
rebarbas.

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VII-7
Todas as partes metálicas, não destinadas a condução de corrente elétrica deverão apresentar
continuidade elétrica.
O conjunto cubículo/secionador deverá apresentar as seguintes condições de intertravamento
mecânico, obtido por dispositivo tipo “Kirk”.
§ Não deve ser possível manobrar a chave seccionadora com o disjuntor fechado;
§ Somente deve ser possível ligar a seccionadora quando o cubículo se encontrar com a
porta fechada.

4. COMPONENTES
Deverão ser observadas as características relacionadas a seguir para os diversos componentes
a serem instalados na montagem do painel:

4.1 BARRAMENTOS
Os barramentos internos ao cubículo de cobre nu pintado, montado sobre isoladores de
resina de epóxi e instalados na parte superior das células, com os afastamentos e níveis de
isolamento necessários, e conexões aparafusadas, dimensionadas para resistir aos
esforços mecânicos que surgem em caso de curto-circuito.
O cobre utilizado nos barramentos deverá ser do tipo eletrolítico com 99,9% de pureza,
conforme NBR 10.746; com perfil retangular com cantos arredondados e com diâmetro
mínimo de 5,16mm os barramentos deverão ser pintados ou identificados com fitas nas
cores recomendadas pela ABNT, conforme indicado abaixo:

BARRAMENTO COR

Fase R Azul Escuro

Fase S Branco

Fase T Violeta (Marrom)

Neutro Azul-claro

Terra Verde

As conexões entre os barramentos deverão ser prateadas. Os dispositivos e parafusos de


fixação das barras deverão ser de aço de alta resistência.

4.2 ATERRAMENTO
O fornecedor deverá utilizar técnicas eficazes de aterramento de modo a eliminar ou
minimizar os efeitos de tensões parasitas, que possam vir a interferir sobre os equipamentos
e prejudicar o bom funcionamento dos mesmos.
Os painéis deverão possuir uma barra de terra, eletricamente interligada as estruturas e
todas as partes metálicas dos equipamentos que estiverem energizados, possuindo rigidez
suficiente para permitir a conexão da fiação de aterramento e da blindagem dos cabos de
controle. A barra de terra deverá ter capacidade suficiente para condução de corrente não
inferior a 25% da capacidade do barramento principal e suportar efeitos térmicos e
dinâmicos da corrente de curto circuito fase-terra.

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VII-8
4.3 ISOLADORES
Os isoladores de suporte das barras deverão ser de resina epóxi com carga numeral e rosca
interna de aço. Deverão resistir aos esforços eletrodinâmicos e sobrepressões no caso de
curto-circuito, sem deformações permanentes, quebras ou fissuras.

4.4 BUCHAS DE PASSAGEM


As buchas de passagem devem ser do tipo externo-interno, classe de tensão de 36kV,
tensão suportável de impulso atmosférico (NBI) 145 kV e corrente nominal adequada.

4.5 BORNES CONECTORES


Os bornes conectores deverão ser de um material termorrígido, com características de alta
resistência mecânica e alta rigidez de elétrica. Deverá apresentar também grande
estabilidade térmica e propriedades anti chama e higroscópicas. Deverão atender a uma
capacidade mínima de corrente de 25 A e de tensão nominal 600 V.
Todos os bornes deverão estar corretamente identificados. E não será permitida a conexão
de mais de um cabo por terminal do borne ou do equipamento.
As réguas dos bornes deverão ser instaladas no compartimento de baixa tensão e deverão
ser fornecidas com 10% de bornes reservas.

4.6 SISTEMA DE PROTEÇÃO E SUPERVISÃO


O sistema de proteção de sobrecarga e curto circuito dos cubículos serão atendidos por
unidade “no-break” e alimentados por fonte externa, bem como o aquecimento interno dos
cubículos de média tensão. O aquecimento dos cubículos deve possuir termostato egulável.
Deverá possuir sinalização óptica, para anunciar anormalidades ou o estado da sua
condição de operação.
O fornecedor deverá incluir descrições detalhadas de cada uma das funções de proteção,
sua aplicação e ajustes, e todos os demais detalhes que permitam avaliar a confiabilidade
do sistema a ser fornecido. Os relés de proteção indicados nos desenhos de projeto deverão
ser fornecidos com canal de comunicação serial, RS485, protocolo ModBus. Deverá ser
prevista a instalação de relé dedicado para monitoramento das condições de temperatura,
quando se tratar de um cubículo de alimentação de transformador, cabendo aqui a mesma
necessidade de comunicação serial.
Cada ramal deverá contar com sinalização óptica para indicar a presença de tensão de
alimentação especifica do ramal, este critério deve ser aplicar também aos módulos de
entrada, medição geral e proteção geral.
Deverão ainda ser fornecidas eventuais ferramentas especiais que se façam necessárias
para manobras, ajustes e manutenção.
Deverão ser previstos contatos externos, disponíveis no sistema de comando dos cubículos
para todos os elementos supervisionados e controlados, (chaves, reles, disjuntores,
medição e transformadores) dos cubículos, de forma a possibilitar a monitoração pelo
sistema de supervisão.

4.7 Outros Componentes


Todos os demais componentes e acessórios necessários para o perfeito funcionamento do
painel deverão ser fornecidos, ainda que não citados especificamente nesta especificação.
Deverão ainda ser fornecidas eventuais ferramentas especiais que se façam necessárias
para manobras, ajustes e manutenção.

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VII-9
4.8 Identificação
Deverá ser fixada, na porta frontal do painel a identificação do fabricante, com as seguintes
informações:
q Cliente;
q Número de Identificação;
q Tipo;
q Número de Referência;
q Tensão Nominal;
q Tensão de Operação;
q Corrente Nominal;
q Corrente de Curto Circuito
q Nível de Isolação;
q Frequência Nominal;
q Grau de Proteção
q Massa Total
q Ano de Fabricação
As lâmpadas de sinalização, botoeiras e equipamentos instalados na face frontal deverão
possuir plaqueta de identificação de acrílico fixadas por rebites não metálicos, com fundo
preto e gravações em letras brancas baixo relevo, indicando a função do equipamento.
Os equipamentos instalados internamente deverão ser
identificados através de etiquetas fixadas uma na chapa e
outra no equipamento.
Onde houver a possibilidade de contato com as partes
energizadas na média tensão, deverá existir uma placa de
aviso com dizeres em negro "Cuidado Alta Tensão",
acompanhada com representação da caveira com duas
tíbias cruzadas, em tamanhos e posições que lhe
garantam a atenção devida.

5. TRANFORMADORES DE CORRENTE (PROTEÇÃO)


Os transformadores de corrente instalados nos equipamentos deverão atender as seguintes
normas:

NBR 6.856 Transformador de corrente - Especificação e ensaios

Em complemento ao as normas, os TC’s devem ser do tipo SECO encapsulado em resina epóxi,
próprio para instalações internas. E atendendo minimamente as características indicadas
abaixo:
§ Classe de isolamento: 36 kV;
§ Tensão nominal: 34,5 kV;
§ Nível básico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI): 145 kV;
§ Fator Térmico: 1,2In;
§ Frequência nominal: 60 Hz;

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VII-10
§ Relação nominal: conforme estudo de proteção.
Os transformadores de corrente deverão ser adquiridos após realização do estudo de proteção
e seletividade do sistema de média tensão. Os indicados no desenho de projeto são apenas
para orçamento e devem ser considerados minimamente com a especificação 10B200.

6. TRANFORMADORES DE POTENCIAL (PROTEÇÃO)


Os transformadores de potencial instalados nos equipamentos deverão atender as seguintes
normas:

NBR 6.855 Transformador de potencial indutivo - Requisitos e ensaios

Em complemento ao as normas, os TP’s devem ser do tipo SECO encapsulado em resina epóxi,
próprio para instalações internas. E atendendo minimamente as características indicadas
abaixo:
§ Classe de isolamento: 36 kV;
§ Tensão Primária nominal: 34,5 kV;
§ Tensão Secundária: Indicada no projeto;
§ Nível Básico de Impulso 1,2/50microsegundos (NBI): 145kV
§ Potência Térmica: 500VA
§ Frequência nominal: 60 Hz;
§ Relação nominal: Indicada no projeto
§ Classe de exatidão e carga nominal: 0,3P50;
§ Grupo de ligação: 3

7. PÁRA-RAIOS
Os pára-raios de distribuição poliméricos, são utilizados para proteção dos equipamentos das
redes de distribuição de energia, contra descargas atmosféricas e surtos de manobra.
São fabricados com varistores de óxido metálico, sem centelhador série com invólucro de
borracha silicone, resistente à radiação UV e as mais severas condições climáticas. Os pára-
raios devem ser providos com desligador automático cuja curva de atuação coordena com elo
fusível 12k. Projetados de acordo com as normas ABNT / ANSI / IEC.
Os pára-raios deverão ser para instalação interna com as seguintes características elétricas:

Tensão Nominal 34,5 kV

Corrente Nominal de Descarga 10 kA

Tensão Residual Máxima (8/20 µs - surto atmosférico) 74 kV

Tensão desruptiva 100kV

Classe de absorção de energia 1

8. PINTURA E ACABAMENTO
Todas as superfícies metálicas deverão ser limpas por jato de areia ou desengraxamento e
decapagem, e submetidas a um tratamento de fosfatização ou equivalente.

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VII-11
A pintura deverá ser a base de pó epóxi de fundo e acabamento em esmalte sintético, na cor
especificada no item 8 abaixo; A espessura mínima após o acabamento não deverá ser inferior
a 100mícrons. Todas as peças não pintadas, como parafusos, porcas, elementos de fixação e
outros deverão ser bicromatizadas.

9. ENSAIOS
O painel deverá ser submetido inspeção e ensaios de rotina previstos na NBR 6.979, com
presença de inspetor a ser designado pelo CLIENTE, nas dependências do fabricante com os
custos totais pra tal inspeção inclusos no preço do equipamento.
Os ensaios deverão abranger:
§ Continuidade elétrica dos condutores de proteção e das ligações equipotenciais principais
e suplementares;
§ Resistência de isolamento da instalação elétrica;
§ Ensaio de tensão aplicada;
§ Ensaio para a determinação da resistência de aterramento;
§ Ensaios de funcionamento;
No caso de não-conformidade em qualquer dos ensaios, este deve ser repetido, após a
correção do problema, bem como todos os ensaios precedentes que possam ter sido
influenciados.
Os métodos acima descritos são fornecidos como referência, outros métodos podem ser
utilizados, desde que, comprovadamente, produzam resultados tão confiáveis quanto os acima
mencionados.
Caberá também ao fornecedor o envio de desenhos executivos para análise em 02(duas) vias
impressas e em mídia eletrônica, comentários e aprovação, antes do início da execução dos
mesmos e/ou compra de materiais e equipamentos.
Os documentos e/ou desenhos dos painéis de média tensão deverá ser disponibilizados em
arquivos eletrônicos, bem como em “Data Book” impresso, após a liberação para construção e
fornecimento de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART de execução dos mesmos, para
aprovação junto à concessionária.
Deverá ser previsto treinamento para a equipe de operação do empreendimento, equipe essa
composta de 7 funcionários. O treinamento deverá ocorrer nas dependências do
empreendimento em São Paulo/SP, após a instalação e início de operação do sistema;

10. TABELA DE DADOS

10.1 Dados Gerais

Código de identificação no projeto Ver diagrama unifilar


Nome Ver diagrama unifilar
Quantidade Ver diagrama unifilar

10.2 Condições de Funcionamento

Temperatura de funcionamento 40oC


Umidade relativa 60 %

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VII-12
Altitude <1000m
Instalação próxima ao mar Não

10.3 Característica Gerais dos Cubículos

Tensão de isolamento 36kV


Frequência 60Hz
Grau de proteção IP 2x
Cor de acabamento RAL 7032

10.4 Características Elétricas

Tensão nominal 34,5kV


Tensão suportável em frequência 50 kV
industrial durante 1 min
Tensão suportável de impulso 195 kV
atmosférico (NBI)
Corrente suportável de curta duração 16 kA/1s
Valor de crista suportável nominal Informar kA

11. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO


Quaisquer condições propostas pelo fornecedor que não obedeçam com precisão as
especificações aqui apresentadas deverão ser explicitadas em item separado da sua proposta
de fornecimento, sob pena de serem exigidas as características aqui descritas.
O fornecedor deverá anexar à sua proposta desenho(s) do equipamento contendo as suas
dimensões globais estimadas, a relação dos fabricantes dos diversos componentes propostos,
bem como o programa de manutenção recomendado para o equipamento.
O equipamento deverá ser entregue na obra, na cidade de São Paulo/SP, correndo todas as
despesas de transporte, seguro, etc., por conta do fornecedor.
O fornecedor deverá dar, além da garantia normal, formulada conforme seus padrões usuais,
garantia de 3 anos contra corrosão atmosférica de todas as partes metálicas do equipamento,
desde que obedecido o programa de manutenção estabelecido pelo fabricante.

12. FORNECEDORES
O fabricante eleito deverá integrar o vendor list; apresentamos a seguir o nome de fornecedores
tradicionais desse tipo de equipamento; a utilização de equipamentos de outros fabricantes
além desses estará sujeita à aprovação do cliente:
Cubículos Blindados de Média tensão, fabricação:
ü SCHNEIDER ELECTRIC;
ü ABB;
ü SIEMENS;

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VII-13
Transformadores de Corrente e Potencial com fabricação:
ü BALTEAU;
ü ISOLET.

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VII-14
VIII ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS - DISJUNTOR DE MEDIA TENSÃO 36kV

1. DESCRIÇÃO GERAL
Disjuntor de média tensão, execução fixa, isolação em Gás SF6, para instalação em cubículo
blindado, classe 36kV, parte integrante dos cubículos blindados de média tensão acima
especificados.

2. NORMAS APLICÁVEIS
O disjuntor deverá ser fabricado e fornecido obedecendo às exigências das seguintes normas:

IEC 62.271-100 Disjuntores de Alta Tensão - Especificação

3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Os mecanismos de acionamento, bem como todos os dispositivos auxiliares, chaves,
disparadores, dispositivos de comando e sinalização, deverão ser instalados em caixa metálica
fechada, exceto os dispositivos mecânicos terminais de acionamento dos contatos, sendo a
totalidade da carcaça eletricamente interligada para fins de aterramento; a parte frontal da caixa
deverá constituir o painel do disjuntor, onde estarão acessíveis todos os dispositivos de
comando e sinalização do mesmo.
A estrutura dos chassis e a caixa do disjuntor deverão ser construídas em chapas e/ou perfis
de aço decapado e receber pintura poliuretana sobre primer, ou tratamento equivalente.
As câmaras de contatos serão instaladas verticalmente na parte posterior do conjunto, em
construção aberta.

4. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
As câmaras de interrupção serão em Gás SF6; a vida útil dos contatos não deverá ser inferior
a 10.000 manobras com corrente nominal (In), ou 10 manobras com corrente 10 vezes superior
(10xIn).
Todas as ligações de fiações de comando deverão ser levadas à tomada múltipla 24 pólos,
própria, instalada na extremidade de conduto flexível que conterá a fiação de comando.
Todos os componentes do disjuntor deverão apresentar os níveis de isolação para as tensões
especificadas no item 7.

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VIII-1
5. ACIONAMENTO, SINALIZAÇÃO E CONTATOS
O disjuntor terá acionamento motorizado, bobinas de abertura, fechamento e mínima tensão,
relé antipumping, contatos auxiliares disponíveis; o acionamento deverá ser feito por
mecanismo que garanta a simultaneidade de acionamento dos 3 pólos.
No painel frontal do disjuntor deverão ser instalados os seguintes dispositivos de comando e/ou
acionamento:
§ Comando manual – liga;
§ Comando manual – desliga;
§ Indicador visual de posição;
§ Indicador visual da carga da mola.

6. ACESSÓRIOS
O disjuntor deverá ser fornecido com os seguintes acessórios, montados de forma totalmente
compatível com o conjunto básico:
§ Bobina de abertura;
§ Bobina de fechamento;
§ Bobina de mínima tensão;
§ Bobina de bloqueio de operação;
§ Fundo com intertravamento e dispositivo de aterramento;
§ Contatos fixos de terminais;
§ Tomada múltipla para circuitos de comando.

7. CHAVE SECCIONADORA
A seccionadora deverá ser tripolar com isolamento a
gás SF6, do tipo selado para vida, a baixa pressão,
atendendo as especificações da norma IEC 62271-102,
devendo atender à expectativa de 1.000 operações
mecânicas ou 100 operações elétricas à corrente de
nominal.
A seccionadora deverá ser para uso interno, montagem
fixa, três posições (ligado-desligado e aterrado), sendo
impossível passar diretamente à condição de
seccionadora “fechada” para seccionadora “aterrado” e
vice-versa.
Dependendo da utilização deverá ou não possuir base para acomodar fusíveis HH e abertura
da chave em caso de queima do fusível. Deverá possuir contato de sinalização de fusível
atuado.
Os comandos das seccionadoras deverão seguir o conceito de engraxados a toda vida, isto é,
sem necessidade de manutenção, e deverão ter a possibilidade de serem motorizados.

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

Tensão Nominal 36,0 kV

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VIII-2
Tensão de Operação 34,5 kV

Corrente Nominal a 40°C 630A

Corrente de crista – fechamento 20kA

Tensão aplicada a frequência industrial (60Hz/1min) 50kV

Nível Básico de Impulso 1,2/50microsegundos (NBI) 195kV

Frequência Nominal 60Hz

Isolação Gás SF6

03 (três)
Posições
Ligado – Desligado - Aterrado

ACESSÓRIOS INCORPORADOS

Contatos Auxiliares 2NA+2NF

Alavanca de Manobra SIM

Aterramento na posição aberta SIM

Quando houver proteção através de fusíveis, serão utilizados fusíveis HH que possuem a
função de limitadores de corrente de alta capacidade de ruptura. A propriedade de limitação de
corrente de falta será utilizada para a proteção de transformadores. Com isso os painéis
deverão ser preparados para instalação de fusíveis de 475mm, e atendendo também os
requisitos indicados acima.

8. RELÉS DE PROTEÇÃO

8.1 RELÉS DE PROTEÇÃO


Os relés de proteção da rede de média tensão tem suas funções ANSI indicadas no
diagrama unifilar.
Caso a atuação de algum relé por curto-circuito ou sobrecarga desarme um disjuntor de
média tensão, o mesmo só poderá ser fechado manualmente, após a verificação da
manutenção.
A instaladora contratada deverá efetuar o estudo de seletividade e a parametrização dos
relés de proteção da média tensão com a concessionária. O estudo de seletividade deve
ser executado, tendo como base os dados de curto circuito a serem fornecidos pela
concessionária, bem como nas características da instalação (transformadores).
As proteções de sobrecorrente (funções 50/ 51, 50/ 51N) deverão ser trifásicas, com
proteção de falta a terra. Deverá ser possível realizar as funções temporizadas e
instantânea e escolha dos tipos de curvas :
q Tempo definido DT;
q Tempo normal inverso SI;

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VIII-3
q Tempo muito inverso VI;
q Tempo extremamente inverso EI.
As proteções de sobrecorrente de fase e neutro devem permitir, no mínimo, o ajuste dos
seguintes parâmetros:
q Corrente de disparo ou pick-up levando em conta a máxima corrente de carga
admissível que passa pelo circuito a ser protegido, com ajustes que devem
corresponder aos valores reais das correntes no primário dos transformadores de
corrente (TC’s).
q Dial de tempo da curva ou tempo de operação equivalente deve ser de 10 vezes a
corrente de pick-up.
Visando evitar falsas operações da unidade de terra devido as correntes de
magnetização, decorrentes da energização dos transformadores de potência, os relés
devem possuir a proteção 51N com restrição da componente de segunda harmônica.
O rele deverá ser capaz de realização medições de Corrente, Tensão, Potência Ativa e
Reativa e Frequência.
Os relés de proteção deverão possuir porta frontal em interface serial RS-232 ou RS-485
ou Ethernet RJ 45 para uso de equipamento portátil para parametrização e obtenção dos
registros de falhas, eventos, medições e oscilografias.
As entradas e saídas digitais devem acomodas os sinais externos, os quais farão parte
da lógica de comando, controle, intertravamentos e envio ao sistema de controle e
monitoramento através da rede de comunicação estabelecidas pelo empreendimento.

8.2 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA


Os relés de proteção deverão ser do tipo microprocessado, com registros (tensão,
corrente, energia ativa, reativas, demandas, fator de potência, frequência e outras) e
regulagens digitais, também deverá ter saída serial RS 485 para o sistema de
supervisão.
Deverá ainda ter as seguintes características elétricas:

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

Corrente Nominal 5,0A

Tensão Auxiliar 220Vca

Frequência Nominal 60 Hz

Tipo Microprocessado

ACESSÓRIOS INCORPORADOS

Seletividade Lógica SIM

Contador de operações SIM

Contador de disparo de defeitos SIM

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VIII-4
Sistema de supervisão de queima de bobina do disjuntor SIM

Auto monitoração do relé de proteção SIM

Rele de Bloqueio (Função 86) SIM

Controlador Lógico Programável SIM

O relé deve permitir a supervisão a distância, sinalização, auto supervisão, contatos


NA/NF, indicação no frontal do relé dos trips das correntes I1, I2, I3 e I0, leitura de
grandezas elétricas, número de aberturas, registro de distúrbios e pelo menos 04 saídas
lógicas endereçáveis.

9. TABELA DE DADOS

9.1 Condições de Funcionamento

Temperatura de funcionamento 40 oC
Umidade relativa 40%
Altitude <1000m
Instalação próxima ao mar Não

9.2 Características Físicas

Tipo de câmaras de interrupção Gás SF6

9.3 Características Elétricas Gerais

Classe de tensão 36 kV
Corrente nominal 630 A
Frequência 60 Hz
Corrente nominal de interrupção simétrica 16,0 kA
Corrente de crista – fechamento 50 kA
Tensão suportável de impulso atmosférico (NBI) 145 kV

9.4 Características Elétricas – Dispositivos de Comando e Acionamento

Tensão de funcionamento dos dispositivos de comando e


220 Vca
acionamento
Consumo máximo dos dispositivos de comando 500 W
Contatos auxiliares NA 4
Contatos auxiliares NF 4
Corrente nominal dos contatos auxiliares 15 A
Tensão máxima de operação dos contatos auxiliares 440 V

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VIII-5
Capacidade de interrupção dos contatos auxiliares 0,5 kA

9.5 Acionamento – Tempos de manobra

Tempo máximo de fechamento 100 ms


Tempo máximo de abertura 70 ms
Tempo máximo de interrupção 100 ms
Tempo máximo de carregamento da mola 20 s

10. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO


O fornecimento dos disjuntores de média tensão deverão abranger ensaios de:
§ Continuidade elétrica dos condutores de proteção e das ligações equipotenciais principais
e suplementares;
§ Resistência de isolamento da instalação elétrica;
§ Ensaio de tensão aplicada;
§ Ensaio para a determinação da resistência de aterramento;
§ Ensaios de funcionamento;
No caso de não-conformidade em qualquer dos ensaios, este deve ser repetido, após a
correção do problema, bem como todos os ensaios precedentes que possam ter sido
influenciados.
Os métodos acima descritos são fornecidos como referência, outros métodos podem ser
utilizados, desde que, comprovadamente, produzam resultados tão confiáveis quanto os acima
mencionados.
Quaisquer condições propostas pelo fornecedor que não obedeçam com precisão as
especificações aqui apresentadas deverão ser explicitadas em item separado da sua proposta
de fornecimento, sob pena de serem exigidas as características aqui descritas.
O fornecedor deverá fornecer desenho(s) do equipamento contendo as suas dimensões globais
e diagramas elétricos do disjuntor, bem como o programa de manutenção recomendado para o
equipamento.
O fornecedor deverá dar, além da garantia normal, formulada conforme seus padrões usuais,
garantia de 3 anos contra corrosão atmosférica de todas as partes metálicas do equipamento,
desde que obedecido o programa de manutenção estabelecido pelo fabricante.

11. FORNECEDORES
O fabricante eleito deverá integrar o vendor list; apresentamos a seguir o nome de fornecedores
tradicionais desse tipo de equipamento; a utilização de equipamentos de outros fabricantes
além desses estará sujeita à aprovação do cliente:
ü SCHNEIDER ELECTRIC;
ü ABB;
ü SIEMENS;

Relés de proteção
ü SCHNEIDER ELECTRIC;

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VIII-6
Ø SEPAM S20 (Funções 50/51 e 50/51N)
Ø SEPAM S40 (Funções 27, 47, 50/51, 50/51N e 59)
Ø SEPAM S42 (Funções 27, 47, 50/51, 50/51N,59 e 67)
ü ABB;
Ø REF 610 (Funções 50/51 e 50/51N)
Ø REF 615 (Funções 27, 47, 50/51, 50/51N e 59)
q
ü WOODWARD;
Ø MRU4 (Funções 27, 59, 78 e 81)

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VIII-7
IX ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS - TRANSFORMADOR A SECO

1. DESCRIÇÃO GERAL
Transformador de distribuição, a seco, encapsulado, próprio para montagem abrigada,
resfriamento a ar natural, com isolamento de AT e BT classe F (155°C) e elevação de
temperatura classe F (100°C), com enrolamentos moldados em resina.
Os transformadores de distribuição deverão ser submetidos a inspeção e ensaios de rotina com
presença de inspetor a ser designado pelo CLIENTE, nas dependências do fabricante com os
custos totais pra tal inspeção inclusos no preço do equipamento.
Caberá também ao fornecedor o envio de desenhos executivos para análise, comentários e
aprovação, antes do início da construção dos transformadores e/ou compra de materiais e
equipamentos.

2. NORMAS APLICÁVEIS
O transformador deverá ser fabricado e fornecido obedecendo às exigências das normas
brasileiras da ABNT para construção de transformadores a seco encapsulados, resfriamento a
ar natural AN.
Deverão ser fabricados de acordo com as seguintes normas:

NBR 5356-11 Transformadores de potência


Parte 11: Transformadores do tipo seco - Especificação

3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
O transformador deverá ser fornecido para instalação no piso, abrigada.
As estruturas de apoio e suporte do transformador deverão ser construídas em chapa de aço
de espessura adequada, que deverá receber tratamento de decapagem e pintura em
poliuretano em duas demãos sobre primer, ou tratamento equivalente, na cor cinza.
Deverá ser provida de rodas orientáveis de modo a permitir sua movimentação em dois sentidos
ortogonais, para transporte horizontal com dispositivo de travamento para quando instalado,
deverá também possuir dispositivos para içamento.
Os limites de elevação de temperatura deverão ser os seguintes, de acordo com a NBR 5356-
11:
q O isolamento deverá ser totalmente a prova de umidade e adequado para utilização e
armazenagem em ambiente quente e úmido.
q Os enrolamentos deverão ser encapsulados em resina de epóxi de forma a possibilitar a
perfeita compatibilidade entre quaisquer fases e possibilidade a substituição de bobinas.
O transformador deverá ser provido de proteção contra sobreaquecimento. O dispositivo deverá
ser dotado de dois contatos ajustáveis, não aterrados, eletricamente independentes, sendo um
para alarme e outro para desligamento. O fabricante deverá informar a faixa e confirmar os
valores de ajuste indicados no item 6.
Para aterramento da base deverão ser previstos conectores mecânicos, de bronze-silício,
adequados para cabos de aterramento.
Os terminais de alta tensão deverão ser localizados na lateral do conjunto, e os terminais de
baixa tensão deverá ser locados na parte superior. O transformador deverá ser fornecido com
PASTILHAS OU LÂMINAS BIMETÁLICAS (COBRE/ALUMÍNIO) em ambas as faces dos
terminais de baixa tensão, inclusive no terminal de neutro (X1, X2, X3 e X0).
Os conectores para a fiação de instrumentação deverão ser instalados no interior da caixa de
ligação, instalada na lateral inferior do conjunto, que deverá apresentar grau de proteção IP 30.

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1
4. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Transformador para as tensões, ligações, níveis de isolamento e demais características
discriminadas no item 6 abaixo.
O transformador deve ser fornecido acompanhado das características técnicas que permitam a
compra de outros transformadores para ligação em paralelo.
O transformador deverá suportar sobrecargas conforme a NBR 5.356-11.

5. ACESSÓRIOS
O transformador deverá ser fornecido com os seguintes acessórios, montados de forma
totalmente compatível com o conjunto básico:
§ Base com rodas bidirecionais;
§ Dois pontos de aterramento diagonais;
§ Olhais para tração;
§ Olhais para içamento;
§ 02(duas) Placas de identificação, sendo 01(uma) instalada no transformador e outra na tela
de proteção;
§ Circuito de proteção térmica com alarme de desligamento;
§ Comutador de tensão sem carga e sem tensão;
§ Circuito de proteção térmica com indicação de temperatura;
§ Relé digital e PT100Ω.

6. TABELA DE DADOS

6.1 Dados Gerais

Código de identificação no projeto VER DIAGRAMA

Nome Transformador de Distribuição

6.2 Condições de Funcionamento

Temperatura ambiente máxima 40oC

Umidade relativa do ambiente <80%

Instalação próxima ao mar Não

6.3 Características físicas

Tipo de instalação Abrigado

Em chapas de silício em grão


Núcleo
orientado

2
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Moldados sob vácuo, em resina
Enrolamento de tensão superior epóxi, não propagante de chama e
auto-extinguível

Em folhas de alumínio, usando


Enrolamentos de tensão inferior como isolante um dielétrico
impregnado em resina

6.4 Características Elétricas

6.4.1 Primário

Ligação Delta

Tensão nominal 34,5kV

Tap´s de ajuste 33,0; 34,5 e 36,0

Tensão suportável de impulso atmosférico (NBI) 145kV

Esquema de ligação, conforme NBR 5.356 Dyn 1

6.4.2 Secundário

Ligação Estrela com neutro

Tensão nominal 380/220V

Potência nominal 1000kVA

Tensão suportável em frequência industrial durante


1kV
1 min.

Tensão suportável de impulso atmosférico (NBI) 145kV

6.4.3 Geral

Frequência nominal 60Hz

Impedância mínima de curto circuito NBR 5.356

Máxima elevação de temperatura dos enrolamentos 100ºC

Nível de ruído máximo NBR 5.356

Grau de Proteção IP-21

Fator K 4

6.4.4 Relé de Temperatura


§ Digital;
§ Funções ANSI: 23, 26 e 49;
3
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§ Canal de comunicação RS 485;
Protocolo de Comunicação: BacNet / Modbus;
§ Saídas:
Controle de Resfriamento 01;
Controle de Resfriamento 02;
Sinalização de Falha de Sensor PT100Ω;
Comando de Desligamento;
Comando de Alarme.

7. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
O fornecimento do transformador a seco deverá abranger ensaios de:
§ Continuidade elétrica dos condutores de proteção e das ligações equipotenciais principais
e suplementares;
§ Resistência de isolamento da instalação elétrica;
§ Ensaio de tensão aplicada;
§ Ensaio para a determinação da resistência de aterramento;
§ Ensaios de funcionamento;
No caso de não-conformidade em qualquer dos ensaios, este deve ser repetido, após a
correção do problema, bem como todos os ensaios precedentes que possam ter sido
influenciados.
Os métodos acima descritos são fornecidos como referência, outros métodos podem ser
utilizados, desde que, comprovadamente, produzam resultados tão confiáveis quanto os acima
mencionados.
Quaisquer condições propostas pelo fornecedor que não obedeçam com precisão as
especificações aqui apresentadas ou as prescrições das normas relacionadas no item 2 acima
deverão ser explicitadas em item separado da sua proposta de fornecimento, sob pena de
serem exigidas as características aqui descritas.
O fornecedor deverá anexar à sua proposta desenho(s) do equipamento contendo as suas
dimensões globais, bem como o programa de manutenção recomendado para o equipamento.
Antes do início da fabricação o fornecedor deverá enviar desenhos executivos e informações
gerais para aprovação, em 02(duas) vias impressas e em mídia eletrônica.
O equipamento deverá ser submetido aos ensaios de rotina e de descargas parciais, com
presença da fiscalização do comprador; a entrega dos relatórios dos ensaios será condição
indispensável para autorização da entrega do equipamento.
O equipamento deverá ser entregue na obra, na cidade de São Paulo/SP, correndo todas as
despesas de transporte, seguro, etc., por conta do fornecedor.
O fornecedor deverá dar, além da garantia normal, formulada conforme seus padrões usuais,
garantia extra de 3 anos contra corrosão atmosférica de todas as partes metálicas do
equipamento, desde que obedecido o programa de manutenção estabelecido pelo fabricante.

8. FORNECEDORES
O equipamento poderá ser fornecido por qualquer fabricante, desde que com os melhores
padrões de qualidade, em concordância com esta especificação; apresentamos a seguir o
nome de fornecedores tradicionais desse tipo de equipamento; a utilização de equipamentos
de outros fabricantes além desses estará sujeita a aprovação do cliente:
4
Rua Três Irmãos, 62 - São Paulo / SP – Tel.: +5511 3437-7900.
ü SCHINEIDER ELECTRIC;
ü SIEMENS;
ü ABB;
ü WEG;
ü INDUSUL;
ü ITAIPU.

5
Rua Três Irmãos, 62 - São Paulo / SP – Tel.: +5511 3437-7900.

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