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RESIDENCIAL SAFIRA

2020
MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO ÁREAS
PRIVATIVAS E COMUNS

Unidade 5 - Casa nº 311

Rev. 02
SUMÁRIO:

01 APRESENTAÇÃO DO MANUAL 4
02 INFORMAÇÕES GERAIS 4
03 DEFINIÇÕES 5
04 DOCUMENTOS INICIAIS E SUA RENOVAÇÃO 8
05 PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS 9
5.1 VISTORIA NA ENTREGA DE CHAVES 9
5.2 LIGAÇÕES DE ÁGUA E/OU TROCA DE TITULARIDADE 10
5.3 LIGAÇÕES DE ENERGIA E/OU TROCA DE TITULARIDADE 11
5.4 LIGAÇÕES DE GÁS 12
5.5 LIGAÇÕES DE TELEFONE 12
5.6 MUDANÇA 12
5.7 DECORAÇÃO DAS ÁREAS PRIVATIVAS 12
5.8 AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS 13
06 ASSISTÊNCIA TÉCNICA 13
6.1 FORMULÁRIO PARA PEDIDO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA 14
07 EMPRESAS E PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DA EDIFICAÇÃO 15
08 RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES 15
8.1 INCORPORADORA E CONSTRUTORA 15
8.2 PROPRIETÁRIOS 15
8.3 SÍNDICO/ADMINISTRATIVO 16
8.4 EMPRESAS E PROFISSIONAIS CONTRATADOS PARA MANUTENÇÃO 16
09 MANUTENÇÕES 17
9.1 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS 17
9.2 MANUTENÇÕES PREVENTIVAS 18
9.3 MANUTENÇÕES CORRETIVAS 18
9.4 CAUTELAS GERAIS NAS MANUTENÇÕES, GESTÃO E REGISTRO DE MANUTENÇÕES 19
9.4.1 Cautelas gerais nas manutenções rotineiras 19
9.4.2 Cautelas gerais nas manutenções preventivas e corretivas 19
9.4.3 Recomendações gerais na contratação, gestão e registro das manutenções 19
9.4.3.1 Sugestão - modelo de controle e relatório de manutenções 20
10 RISCOS POR MAU USO OU AUSÊNCIA DE MANUTENÇÃO 20
11 DESCRIÇÕES, CUIDADOS DE USO, MANUTENÇÕES E GARANTIAS DOS SISTEMAS 22
11.1 INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA 22
11.1.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 22
11.1.2 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 22
11.1.3 MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS 23
11.2 IMPERMEABILIZAÇÃO 23
11.2.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 23
11.2.2 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 24
11.2.3 MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS 24
11.3 VEDAÇÃO VERTICAL– ALVENARIA EM BLOCOS CERÂMICOS 25
11.3.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 25
11.3.2 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 25
12.3.2.1 INSTRUÇÕES BÁSICAS – FIXAÇÃO DE OBJETOS 26
11.3.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS 26
11.4 COBERTURA 27
11.4.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 27
11.4.2 MATERIAIS UTILIZADOS E REFERÊNCIAS 27
11.4.3 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 27
11.4.4 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS 28
11.4.5 RESOLUÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS 28
11.5 INSTALAÇÕES DE ÁGUA POTÁVEL 29
11.5.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 29
11.5.2 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 30
11.5.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS 31
11.5.4 LIMPEZA 32
11.5.5 SUGESTÃO DE TESTES 33
11.5.6 RESOLUÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS 33
11.6 INSTALAÇÕES DE ESGOTO E CAIXA DE GORDURA 35

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11.6.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 35
11.6.2 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 36
11.6.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS 37
11.6.4 LIMPEZA 37
11.6.5 SUGESTÃO DE TESTES 38
11.6.6 RESOLUÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS 38
11.7 INSTALAÇÕES PLUVIAIS E DRENAGEM 38
11.7.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 38
11.7.2 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 39
11.7.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS 39
11.7.4 LIMPEZA 39
12.8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 40
11.8.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 40
11.8.2 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 41
11.8.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS 43
11.8.4 LIMPEZA 43
11.8.5 SUGESTÃO DE TESTES 44
11.8.6 RESOLUÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS 44
11.8.7 SEGURANÇA 45
11.9 INSTALAÇÕES DE TELEFONIA E INTERFONIA 46
11.9.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 46
11.9.2 MATERIAIS UTILIZADOS E REFERÊNCIAS 46
11.9.3 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 46
11.9.4 INFORMAÇÕES ADICIONAIS 46
11.9.5 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS 47
11.7.6 LIMPEZA 48
11.10 INSTALAÇÕES DE GÁS – (GLP) 48
11.10.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 48
11.10.2 MATERIAIS UTILIZADOS E REFERÊNCIAS 48
11.10.3 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 48
11.10.4 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS 50
11.10.5 SEGURANÇA 50
11.11 REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS EM ARGAMASSA E/OU GESSO 50
11.11.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 50
11.11.2 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 51
11.11.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS 51
11.12 REVESTIMENTOS CERÂMICOS E REJUNTES 52
11.12.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 52
11.12.2 MATERIAIS UTILIZADOS E REFERÊNCIAS 52
11.12.3 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 52
11.12.4 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS 53
11.12.5 LIMPEZA 53
11.12.6 RESOLUÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS 54
11.12.7 SEGURANÇA 54
11.13 ESQUADRIAS 55
11.13.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 55
11.13.2 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 55
11.13.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS 56
11.13.4 LIMPEZA 57
11.13.5 RESOLUÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS 58
11.13.6 SEGURANÇA 59
11.14 PINTURA: INTERNA E EXTERNA 59
11.14.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 59
11.14.2 MATERIAIS UTILIZADOS E REFERÊNCIAS 59
11.14.3 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 59
11.14.4 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS 60
11.14.5 LIMPEZA 60
11.15 VIDROS 61
11.15.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 61
11.15.2 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 61
11.15.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS 61
11.15.4 LIMPEZA 62
11.15.5 SEGURANÇA 62

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11.16
SISTEMA DE ATENUAÇÃO ACÚSTICA 62
11.16.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 62
11.16.2 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS 62
11.16.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS 63
12 TELEFONES ÚTEIS 63
13 RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA 63
13.1 CHOQUE ELÉTRICO 63
13.2 INCÊNDIO 64
13.3 CURTO CIRCUÍTO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 64
13.4 VAZAMENTO DE GÁS E ÁGUA 65
13.6 SISTEMA DE SEGURANÇA PATRIMONIAL 65
14 SEGURANÇA DO TRABALHO 65
15 MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE 65
16 REFORMAS 67
17 QUADRO DE FORNECEDORES 68
18 ANEXOS 69

1- APRESENTAÇÃO DO MANUAL
Prezado Proprietário:

O Manual de Uso, operação, Manutenção e garantias do RESIDENCIAL SAFIRA ÁREAS PRIVATIVAS E COMUNS, foi
desenvolvido e apresentado com o intuito de orientá-lo na gestão de manutenções, uso e operação dos sistemas do
empreendimento, de forma a proporcionar maior tranquilidade e segurança aos usuários, além de melhor eficiência,
qualidade e durabilidade dos sistemas construtivos.
O empreendimento, designado de Residencial Safira, está localizado na Rua Salto Veloso e Servidão Israel João Rodrigues,
bairro Iririú, cidade de Joinville/SC, sendo composto por 10 unidades autônomas.

Colocamos nossa empresa a sua disposição para qualquer esclarecimento complementar que se faça necessário, conforme
quadro de contato abaixo:
INCORPORADORA e CONSTRUTORA
Razão social: RVLar Empreendimentos Imobiliários Eireli
CNPJ: 21.122.662/0001-04
Endereço: Rua Coronel, Av. Cel. Procópio Gomes, 485. Bucarein
E-mail pós vendas: contato@rvlar.com.br
Área responsável Pós - vendas

Cumprimentando-o pela aquisição, desejamos SUCESSO na utilização e manutenção de vosso imóvel!

Cordialmente,

____________________________________________

RVLar Empreendimento Imobiliários

2 - INFORMAÇÕES GERAIS

A leitura atenta e integral deste manual é imprescindível, para: PROPRIETÁRIOS; PRESTADORES DE SERVIÇOS PESSOAS
FÍSICAS E JURIDICAS, SÍNDICO e por todos os usuários do imóvel. É importante que o proprietário, repasse este manual para
os seus sucessores, para que o empreendimento seja sempre utilizado da forma mais correta. Orientações específicas quanto

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ao uso, manutenção e segurança das áreas privativas e comuns, deverão ser fiscalizadas pelo proprietário e repassadas aos
usuários do residencial e aos seus contratados.

Neste MANUAL, poderão ser encontradas as seguintes informações:

 Primeiras providências a serem tomadas por ocasião do ingresso no empreendimento;


 Assistência técnica;
 Lista de materiais, fornecedores e prestadores de serviços relacionados as áreas privativas;
 Garantias legais e contratuais;
 Orientações de gestão e registro de manutenções;
 Descrição; esclarecimentos gerais; cuidados de uso; recomendações de manutenções rotineiras, preventivas e
corretivas; segurança; perda de garantia e situações não cobertas pela garantia, relacionadas a cada um dos
sistemas da edificação;
 Dicas de sustentabilidade;
 Orientações para reformas;

Esclarecemos, ainda, que o empreendimento é constituído de uma série de materiais, que estão sujeitos a desgaste, mesmo
com o uso normal, mas, certamente se usado adequadamente e receber uma boa conservação, terá sua beleza e vida útil.

A partir do momento da entrega da UNIDADE a responsabilidade pela conservação do mesmo será inteiramente dos
proprietários do Edifício, independente das garantias legais e contratuais que a RVLar Empreendimentos, faz questão de
assumir.

Todas as imagens deste manual são apenas ilustrativas, sendo inseridas apenas para facilitar a compreensão!

3- DEFINIÇÕES

Com a finalidade de facilitar o entendimento deste Manual, esclarecemos o significado das nomenclaturas utilizadas:

ABNT NBR 5674 Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que estabelece os requisitos do sistema de
gestão de manutenção de edificações.
ABNT NBR 14037 Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece os requisitos mínimos para
elaboração e apresentação dos conteúdos do Manual de Uso, Operação e Manutenção das
edificações, elaborado e entregue pelo construtor e/ou incorporador ao proprietário por ocasião
da entrega do empreendimento.
ABNT NBR 15575 Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece e avalia os requisitos e
critérios de desempenho que se aplicam às edificações habitacionais, tanto como um todo
quanto como de forma isolada para um ou mais sistemas específicos.
ABNT NBR 16280 Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece os requisitos para os
sistemas de gestão de controle de processos, projetos, execução e segurança a serem adotados
na execução de reformas em edificações
Código Civil É a lei 10406/10 de janeiro 2002, que regulamenta a legislação aplicável às relações civis em
Brasileiro (CC) geral, dispondo, entre outros assuntos, sobre o Condomínio edifício. Nele são estabelecidas as
diretrizes para elaboração da Convenção de Condomínio, e ali estão também contemplados os
aspectos de responsabilidades, uso e administração das edificações

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Código de Defesa do É a lei 8078/90, que institui o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, definindo os direitos
Consumidor (CDC) e obrigações de consumidores e fornecedores, bem como das empresas construtoras e/ou
incorporadoras.
Empresa capacitada Nos termos da ABNT NBR 5674, organização ou pessoa que tenha recebido capacitação,
orientação e responsabilidade de profissional habilitado e que trabalhe sob a responsabilidade
de profissional habilitado
Empresa Organização ou profissional liberal que exerce função na qual é exigida qualificação técnica
especializada específica e cujo controle e disciplina são deferidos legalmente pelos conselhos e ordens
profissionais. (ABNT NBR 15575).
Equipe de Pessoas que realizam diversos serviços, tenham recebido orientação e possuam conhecimento
manutenção local de prevenção de riscos e acidentes. (ABNT NBR 5674).
Profissional Pessoa física e/ou jurídica, prestadora de serviço, legalmente habilitada, com registro válido em
Habilitado órgãos legais competentes para exercício da profissão, prevenção de respectivos riscos e
implicações de sua atividade nos demais sistemas do edifício.
Auto de conclusão Documento público expedido pela autoridade competente municipal onde se localiza a
construção, confirmando a conclusão da obra nas condições do projeto aprovado e em condições
de habitabilidade. Também denominado “Habite-se”. Em Joinville é conhecido como Certificado
de conclusão de obras (CCO).
Garantia legal É a que decorre de lei.
Período previsto em lei que o comprador dispõe para reclamar do vício ou defeito verificado na
compra de seu produto durável. O principal prazo de garantia legal para a construção civil está
descrito no artigo. 618 do Código Civil, que impõe ao construtor a responsabilidade por defeitos
que comprometam a “solidez e segurança” da obra, pelo prazo de cinco anos. Mas há que ser
considerada ainda a garantia legal instituída pelo Código de Defesa do Consumidor (art. 26)
quanto a vícios aparentes, que vige por 90 (noventa) dias.

Garantia contratual É a que decorre de um contrato.


Período oferecido voluntariamente pelo fornecedor (incorporador, construtor ou fabricante) na
forma de certificado ou termo de garantia ou contrato no qual constam prazos e condições para
que o consumidor possa reclamar dos vícios ou defeitos verificados no seu produto. Este prazo
pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto, a critério do fornecedor.
A garantia contratual é facultativa e começa a correr da expedição da CCO.
Na norma ABNT NBR 15575 estabelece recomendações de prazos de garantia contratuais, os
quais poderão ou não serem seguidos pelos construtores.
Anomalia Irregularidade, falha, anormalidade, exceção à regra
Defeito No CDC a palavra defeito caracteriza um tipo mais grave de falha ou anomalia, que afeta ou
ameaça afetar a segurança ou saúde do consumidor (risco potencial).
Vicio Anomalias que afetam o desempenho de produtos ou serviços, ou os tornam inadequados
aos fins a que se destinam, causando transtornos ou prejuízos materiais ao consumidor. Podem
decorrer de falha de projeto, ou da execução, ou ainda da informação defeituosa sobre sua
utilização ou manutenção. (ABNT NBR 13752). O vício atinge somente o produto e são divididos
em vícios ocultos e aparentes.
Vícios ocultos São as falhas construtivas não constatadas no ato da entrega (ou só detectáveis na ocasião por
especialistas), e que surgem ou só são detectadas algum tempo depois da entrega, mas que não
representam ameaça potencial de danos à saúde ou segurança do consumidor.
Vicio aparente O vício aparente pode ser definido como aquele de fácil constatação que não exige
conhecimentos técnicos específicos ou a experimentação do produto para sua verificação, isto
é, aquele em que o consumidor logo identifica, como um arranhão, um defeito na pintura, uma
diferença na quantidade, etc.
Fissura de Seccionamento na superfície ou em toda seção transversal de um componente, com abertura
componente capilar, provocado por tensões normais ou tangenciais. As fissuras podem ser classificadas como
estrutural ativas (variação da abertura em função de movimentações) ou passivas (abertura constante).
Integridade Capacidade da estrutura de evitar seu colapso progressivo na ocorrência de danificações
estrutural localizadas.
Trinca Expressão coloquial qualitativa aplicável a fissuras com abertura maior ou igual a 0,6 mm.
Decadência do Extinção de um direito por haver decorrido o prazo legal prefixado para o exercício dele.
direito

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Manutenção Nos termos da ABNT NBR 15575, conjunto de atividades a serem realizadas ao longo da vida útil
da edificação para conservar ou recuperar a sua capacidade funcional e de seus sistemas
constituintes e atender as necessidades e segurança dos seus usuários
Manutenção Nos termos da ABNT NBR 5674, caracterizada por um fluxo constante de serviços, padronizados
rotineira e cíclicos, citando-se, por exemplo, limpeza geral e lavagem de áreas comuns.
Manutenção Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por serviços que demandam ação ou intervenção
corretiva imediata a fim de permitir a continuidade do uso dos sistemas, elementos ou componentes das
edificações, ou evitar graves riscos ou prejuízos pessoais e/ou patrimoniais aos seus usuários ou
proprietários.
Obs: A manutenção corretiva deverá ser efetuada pela construtora durante os prazos de
garantias e pelos proprietários e condomínio (áreas comuns) após a expiração da garantia.
Manutenção Nos termos da ABNT NBR 5674/2012, caracteriza-se por serviços cuja realização seja
preventiva programada com antecedência, priorizando as solicitações dos usuários, estimativas da
durabilidade esperada dos sistemas, elementos ou componentes das edificações em uso,
gravidade e urgência, e relatórios de verificações periódicas sobre o seu estado de degradação.
Inspeção predial de Nos termos da ABNT NBR 15575, é a verificação, através de metodologia técnica, das condições
uso e manutenção de uso e de manutenção preventiva e corretiva da edificação.
Solidez da São itens relacionados à solidez da edificação e que possam comprometer a sua segurança, neles
construção incluídas peças e componentes da estrutura do edifício, tais como lajes, pilares, vigas, estruturas
de fundação, contenções e arrimos.
Vida útil (VU) Nos termos da ABNT NBR 15575, vida útil é o período em que um edifício e/ou seus sistemas se
prestam às atividades para as quais foram projetados e construídos, com atendimento dos níveis
de desempenho previstos nas normas técnicas, considerando a periodicidade e a correta
execução dos processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação
e Manutenção.
A VU não pode ser confundida com prazo de garantia legal ou contratual.
Interferem na vida útil, além da vida útil projetada, das características dos materiais e da
qualidade da construção como um todo, o correto uso e operação da edificação e de suas partes,
a constância e efetividade das operações de limpeza e manutenção, alterações climáticas e
níveis de poluição no local da obra, mudanças no entorno da obra ao longo do tempo (trânsito
de veículos, obras de infraestrutura, expansão urbana etc.). As negligências no atendimento
integral dos programas definidos no Manual de Uso, Operação e Manutenção da edificação,
bem como ações anormais do meio ambiente, irão reduzir o tempo de vida útil, podendo este
ficar menor que o prazo teórico calculado como vida útil projetada.

Vida útil do Projeto Nos termos da ABNT NBR 15575, vida útil de projeto é o período estimado para o qual um
(VUP) sistema é projetado, a fim de atender aos requisitos de desempenho estabelecidos nesta Norma,
considerando o atendimento aos requisitos das normas aplicáveis, o estágio do conhecimento
no momento do projeto e supondo o atendimento da periodicidade e correta execução dos
processos de manutenção especificados no respectivo manual de uso, operação e manutenção.
A VUP não pode ser confundida com o tempo de vida útil, durabilidade, e prazo de garantia legal
ou contratual.
Durabilidade Segundo a ABNT NBR 15575 durabilidade é entendida como a capacidade da edificação ou de
seus sistemas de desempenhar suas funções, ao longo do tempo e sob condições de uso e
manutenção especificadas no manual de uso, operação e manutenção. O termo durabilidade
refere-se ao período de tempo esperado para que um determinado produto cumpra suas
funções, em nível de desempenho igual ou superior àquele predefinido. Vale ressaltar que, para
que o produto apresente correta durabilidade, é necessária a realização de manutenções
periódicas em estrita obediência às recomendações do fornecedor do produto.
Área de uso privativo Áreas cobertas ou descobertas que definem o conjunto de dependências e instalações de uma
unidade autônoma, cuja utilização é privativa dos respectivos titulares de direito. NBR 15.575.
Área de uso comum Área coberta e/ou descoberta situada nos diversos pavimentos da edificação e fora dos limites
de uso privativo, que pode ser utilizada em comum por todos ou por parte dos titulares de direito
das unidades autônomas. (ABNT NBR 15575).
Áreas molhadas Áreas da edificação cuja condição de uso e exposição pode resultar na formação de lâmina
d’água pelo uso normal a que o ambiente se destina (por exemplo, banheiro com chuveiro, área
de serviço e áreas descobertas).

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Áreas molháveis: Áreas da edificação que recebem respingos de água decorrentes da sua condição de uso e
exposição e que não resulte na formação de lâmina d’água pelo uso normal a que o ambiente
se destina (banheiro sem chuveiro, lavabo, cozinha e sacada coberta).
Áreas secas: Áreas onde, em condições normais de uso e exposição, a utilização direta de água (por exemplo,
lavagem com mangueiras, baldes de água, etc.) não está prevista nem mesmo durante a
operação de limpeza. (ABNT NBR 15575).
Estanqueidade: Propriedade de um elemento (ou de um conjunto de componentes) de impedir a penetração ou
passagem de fluidos através de si.
Fornecedor: Pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
despersonalizados, que distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços
desenvolvem atividade de montagem, criação, construção, transformação, importação,
exportação. (ABNT NBR 15575).
Proprietário De acordo com a ABNT NBR 14037, é a pessoa física ou jurídica que tem o direito de dispor da
edificação
Usuário De acordo com a NBR 15.575, é a pessoa que ocupa a edificação habitacional.
Construtor Pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada, contratada para executar o empreendimento,
de acordo com o projeto e em condições mutuamente estabelecidas. (ABNT NBR 15575).
Incorporador: Pessoa física ou jurídica, comerciante ou não, que, embora não efetuando a construção,
compromisse ou efetive a venda de frações ideais de terreno, objetivando a vinculação de tais
frações a unidades autônomas, em edificações a serem construídas ou em construção sob
regime condominial, ou que meramente aceita propostas para efetivação de tais transações,
coordenando e levando a termo a incorporação e responsabilizando-se, conforme o caso, pela
entrega em certo prazo, preço e determinadas condições das obras concluídas.( NBR 15.575).
EPI Equipamento de Proteção Individual. Exemplo: Capacete; Óculos; Protetor facial; Protetor
auricular; Respirador; Luvas; calçados de borracha, cinturão, travas...... Referidos equipamentos
devem ser utilizados pelos responsáveis pela prestação do serviço de manutenção, para
proteção de riscos suscetíveis a ameaçar a sua vida, segurança e saúde.

4-DOCUMENTOS INICIAIS E SUA RENOVAÇÃO:


DOCUMENTO RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE PERIODICIDADE
INICIAL RENOVAÇÃO
Manual de uso, operação, manutenção e garantias: CONSTRUTORA/ PROPRIETÁRIO Quando houver
INCORPORADORA alteração na fase de
uso.
Alvará de aprovação e execução da edificação: CONSTRUTORA/ Não há, desde que Não há, desde que
INCORPORADORA inalteradas as condições da inalteradas as
edificação. condições da
edificação.
ART de Projetos e execução da edificação:
Legal:
Arquitetônico:
Estrutural: Não há, desde que Não há, desde que
CONSTRUTORA/
Proteção Contra Incêndio: inalteradas as condições da inalteradas as
INCORPORADORA
Instalações Hidráulicas: edificação. condições da
Instalações Elétricas: edificação.
Instalações Sanitárias:

Habite-se:
CONSTRUTORA/ Não há, desde que Não há, desde que
INCORPORADORA inalteradas as condições da inalteradas as
edificação. condições da
edificação.

Cópia Projetos da edificação da unidade:


Arquitetônico: Não há, desde que Não há, desde que
CONSTRUTORA/
Instalações Hidro sanitários: inalteradas as condições da inalteradas as
INCORPORADORA
Instalações Elétricas: edificação. condições da
edificação.

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Certificado de Conclusão de obras: Não há, desde que Não há, desde que
CONSTRUTORA/ inalteradas as condições da inalteradas as
INCORPORADORA edificação. condições da
edificação.
Relatório de vistoria e entrega da unidade: Não há, desde que Não há, desde que
CONSTRUTORA/
inalteradas as condições da inalteradas as
INCORPORADORA
edificação. condições da
edificação.
Instituição de condomínio Registrada: Não há, desde que Não há, desde que
CONSTRUTORA/ inalteradas as condições da inalteradas as
INCORPORADORA edificação. condições da
edificação.
Convenção de Condomínio e Regimento interno Registrado: CONSTRUTORA/ ASSEMBLÉIA/ Sempre que houver
INCORPORADORA SINDICO/ADMINISTRADOR alteração.

Sugestão ou modelo de programa de manutenção Aprimorar de


Preventiva – Consta no Manual acordo com
CONSTRUTORA/ legislação,
PROPRIETÁRIO
INCORPORADORA Fabricantes e
contratados
manutenções.
Espelho cadastral INSCRIÇÃO MUNICIPAL (IPTU) em dia, até a Não há, desde que Não há, desde que
CONSTRUTORA/
entrega das chaves: inalteradas as condições da inalteradas as
INCORPORADORA
edificação. condições da
edificação.
Espelho cadastral ENGEPASA AMBIENTAL em dia, até a entrega Não há, desde que Não há, desde que
CONSTRUTORA/
das chaves: inalteradas as condições da inalteradas as
INCORPORADORA
edificação. condições da
edificação.
A PRESENTE LISTA É EXEMPLIFICATIVA E NÃO DISPENSA A OBRIGATORIEDADE DE OUTROS DOCUMENTOS QUE SE MOSTRAREM INDISPENSÁVEIS A
GESTÃO DO IMÓVEL PELO PROPRIETÁRIO.

MER
5- PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS:

5.1. VISTORIA NA ENTREGA DE CHAVES:

Os técnicos da Empresa RVLAR EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS vistoriaram e atestaram antecipadamente o


funcionamento de todos os componentes e instalações da unidade, antes de considerá-la concluída.

Porém, é possível que algum detalhe mereça ser retocado. Para tanto, proceda a uma cuidadosa vistoria, examinando todos
os itens mencionados no termo de vistoria abaixo mencionado.

Durante a vistoria de entrega, que terá dia e hora marcados pela construtora, um técnico ou preposto da empresa irá
acompanhá-lo e lhe dará todas as informações e instruções necessárias para conhecimento de todos os sistemas das áreas
privativas e comuns. Lembre-se que o empreendimento possui um projeto arquitetônico pré-definido tanto em aspectos
técnicos construtivos como funcionais.

Portanto, procure se familiarizar com o projeto, conhecendo a concepção e a finalidade de cada parte de forma a viabilizar
a gestão das manutenções e orientar o correto uso por parte dos usuários.

Não havendo nada a observar, você deverá assinar o “Termo de Recebimento e conformidade total da Unidade.”

Caso verifique incoerência durante a vistoria, mencione as adequações a serem efetuadas no campo observações,
procedendo com a assinatura do termo com ateste de conformidade parcial, ocasião em que será remarcada uma nova
vistoria. Ao final, após a realização das adequações necessárias, será assinado termo de vistoria complementar (dos itens
pendentes), que atestará em conjunto com o termo anterior a total conformidade do imóvel.

9
VISTORIA

Com constatação de incoerências Sem constatação de incoerências

Agendamento de nova data de


Assinatura do Termo de vistoria vistoria
com ateste parcial de
conformidade. Assinatura do Termo de vistoria
Adequações realizadas
com ateste total de conformidade
Assinatura do Termo de vistoria
complementar com ateste total de
conformidade

5.2. LIGAÇÕES DE ÁGUA E/OU TROCA DE TITULARIDADE:

Quem provê o abastecimento de água em Joinville é a Companhia Águas de Joinville, sendo de competência do proprietário
o requerimento do serviço junto a concessionária ou a troca de titularidade em caso de ligação existente.

Quem pode fazer?


• A solicitação deverá ser feita pelo proprietário.

Quais os documentos necessários?


• Via original e cópia: matrícula do registro do imóvel;
• RG e CPF do Proprietário, original e cópia;
• Caso não seja o proprietário, é necessária, além dos documentos supra citados, procuração específica ou autorização
assinada. (Autorização deve ser retirada junto ao balcão de atendimento da companhia ou através do site:
http://www.aguasdejoinville.com.br);
• Última fatura de água (em caso de troca de titularidade). Obs.: faturas deverão estar com pagamentos em dia;
• Outros documentos poderão ser solicitados.

Como proceder em caso de pedido de ligação de água nova?

• Após o pedido de ligação uma equipe a serviço da Companhia Águas de Joinville executará a ligação de água e a
instalação do hidrômetro. Se houver qualquer irregularidade na instalação da CAIXA PADRÃO será deixado no local um
aviso sobre a ocorrência que deverá ser corrigida. Neste caso entre em contato com a construtora para maiores
informações.
Após solucionar o problema, você deverá ligar no telefone 0800 723 0300 e informar novamente o número do protocolo
do pedido da sua ligação de água.

Como proceder caso a Construtora já tenha efetuado a ligação de água em seu nome?
• Caso a construtora tenha efetuado previamente a ligação de água em nome próprio, ele deverá pagar à Construtora o
valor referente a Taxa de Ligação de água, até a entrega das chaves. E deverá o proprietário comparecer até a sede da
Companhia Águas de Joinville, com os documentos acima mencionados, para efetuar a TROCA DE TITULARIDADE, o prazo
limite para está troca é de 30(trinta) dias a contar do recebimento das chaves.

Qual o custo da taxa da ligação?


• O custo da ligação deverá ser obtido diretamente junto à concessionária de serviço público, devendo ser arcado pelo
proprietário.

Qual o prazo?
• Prazo para ligação é de 7 (sete) dias corridos após aprovação da vistoria de caixa padrão, salvo alteração da Companhia.

Maiores informações:
• http://www.aguasdejoinville.com.br

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5.3. LIGAÇÕES DE ENERGIA E/OU TROCA DE TITULARIDADE:

Solicite a ligação ou a troca de titularidade da energia elétrica da unidade no atendimento presencial da Celesc ou por meio
de e-mail. Para atualização ou maiores informações acesse o site da concessionária: http://novoportal.celesc.com.br.

Como solicitar o serviço?

 VIA E-MAIL:
Encaminhe cópia simples da documentação e o formulário que consta no site, conforme descrito na lista abaixo para:
Em caso de ligação nova: e-mail liga@celesc.com.br e em caso de troca de titularidade para
titularidade@celesc.com.br .
Antes de enviar o e-mail, verifique se os formulários estão corretamente preenchidos e se a documentação necessária
está correta. Isso evita que o pedido de Ligação Nova seja rejeitado por falta de informações ou ausência de documentos
obrigatórios. Os e-mails com as solicitações de Ligação Nova são verificados entre 8h e 18h, de segunda à sexta-feira,
em dias úteis. A análise da solicitação e resposta ao consumidor será feita em até 24 horas (úteis). Após esse prazo,
caso o consumidor não receba um e-mail com a confirmação da geração do pedido de ligação nova ou com os motivos
da rejeição do pedido, deve ligar para o telefone 0800 48 0120 para verificar se houve algum problema no recebimento
do e-mail com a solicitação.

 PRESENCIAL:
Em uma unidade de atendimento presencial da Celesc.
Rua Marinho Lobo, nº75 – Bairro Centro – atendimento de segunda a sexta das 08h00 às 16h00.

Quais são os documentos necessários para solicitar uma ligação nova ou troca de titularidade pessoa física?
 Documento original RG e CPF (ou outro documento oficial com foto) ou cópias autenticadas do proprietário;
 Formulário obtido no site da concessionária ou no balcão de atendimento devidamente assinado:
http://www.celesc.com.br/portal/images/arquivos/documentos/form_atendimento.pdf;
 Se o pedido for assinado pelo procurador, este deverá juntar:
- A Procuração pública ou administrativa (essa última com firma reconhecida);
- Apresentar documento original RG e CPF (ou outro documento oficial com foto) ou cópias autenticadas do
procurador;
 Última fatura Celesc (em caso de troca de titularidade). Obs.: faturas deverão estar com pagamentos em dia e o titular
não pode possuir débitos junto a CELESC.

O que mais é necessário para solicitar uma ligação nova?

Que o padrão de entrada está pronto;


A relação de equipamentos/carga a ser utilizada no imóvel – (ex. quantidade de lâmpadas, TV etc.);
O tipo de ligação: monofásica
O endereço completo do imóvel, com ponto de referência.

Qual o prazo de atendimento do pedido:


 O prazo para atendimento de um pedido de ligação nova, conforme artigos 30 e 31 da Resolução 414/10/ANELL,
em área urbana é de até 3 (três) dias úteis para a vistoria, contados da data da solicitação de fornecimento ou do pedido
de nova vistoria, mais 2 (dois) dias úteis para a execução do serviço, a partir da aprovação da vistoria.

Há cobrança de taxas?
 Não há cobrança de taxas, entretanto, caso a instalação elétrica seja reprovada por não atender aos padrões
técnicos vigentes, haverá cobrança da(s) vistoria(s) subsequente(s). Caso o pedido de ligação seja para tipo de ligação
superior ao definido para a carga declarada, haverá a cobrança da diferença do custo do medidor.

Telefones úteis CELESC:

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 Emergências: 0800 480196
 Comercial: 0800 480120
 Ouvidoria: 0800 483232
 Def. auditivo: 0800 6464050
 Falta de luz: Envie um SMS para o número 48196 com a mensagem sem luz e o número da
unidade consumidora (ou CPF do titular da fatura).

5.4. LIGAÇÕES DE GÁS:

Para evitar acidentes e seguindo orientações do Corpo de Bombeiros de Joinville/SC, sua unidade possui, na área externa,
do pavimento térreo, um abrigo em alvenaria, permanentemente ventilado e iluminado naturalmente, destinada a
localização do botijão de gás.

Orientamos que procure empresas capacitadas ou especializadas e/ou profissionais habilitados para o fornecimento de
BOTIJÕES. Maiores informações sobre o sistema poderão ser obtidas no item de referência -consulte MANUAL.

Colocar botijões em espaços fechados, como compartimentos de armários, gabinetes, vãos sob escadas e porões não é uma
boa ideia, sendo expressamente proibido por lei. Deixá-lo próximo a interruptores, tomadas e instalações elétricas, assim
como de ralos ou grelhas de escoamento de água, também deve ser evitado. No caso dos ralos, por exemplo, as
concessionárias explicam que o gás, por ser mais pesado que o ar, pode se depositar no buraco e qualquer faísca poderá
causar acidentes.

Conte sempre com a ajuda de um profissional habilitado para fazer as devidas instalações.

• APÓS A TROCA ou em caso de SUSPEITA DE VAZAMENTOS FAÇA O TESTE DA ESTANQUEIDADE


e jamais acenda luzes, fósforos, isqueiros, cigarros e nem ligue aparelhos eletrônicos, próximo
a botijões.

5.5. LIGAÇÕES DE TELEFONE:


Solicite instalação de sua linha telefônica junto à concessionária de telefonia de sua região e preferência, de segunda a
sexta, em horário comercial.

5.6. MUDANÇA:
Por ocasião da mudança dos moradores é aconselhável que se faça um planejamento, tomando-se algumas precauções:

Providencie a limpeza do imóvel vazio antes da mudança;


No dia da mudança, encarregue alguém de orientar os transportadores para colocarem os móveis onde
foram planejados;
MUDANÇAS

A mudança dos ocupantes das unidades autônomas deverá contemplar planejamento e atender ao
regulamento interno do condomínio, respeitar os limites de espaços e capacidade de cargas por onde serão
transportados os móveis e outros objetos (dimensões dos vãos e espaços, escadarias, rampas, portas,
passagens, capacidades etc.)
Respeite o horário de silêncio: 22h00min as 07h00min e evite mudanças após as 12h00min de sábado e aos
domingos.

5.7. DECORAÇÃO DAS ÁREAS PRIVATIVAS:


Algumas dicas e sugestões devem ser levadas em consideração na hora de decorar e mobiliar as privativas da unidade, tais
cuidados são citados em sequência:

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No momento da decoração, verificar as dimensões dos ambientes e espaços no projeto de arquitetura,
para que transtornos sejam evitados no que diz respeito à aquisição de mobília e/ou equipamentos com
dimensões inadequadas. Atentar, também, para a disposição das janelas, dos pontos de luz, das tomadas
AQUISIÇÃO E
DISPOSIÇÃO
e dos interruptores;
Jamais bloquear: sistemas de segurança; acessos de entrada e saída da unidade e painéis de sistemas
elétricos com objetos de decoração;
Não encostar o fundo dos armários nas paredes para evitar a umidade proveniente da condensação. É
aconselhável a colocação de um isolante, como chapa de isopor, entre o fundo do armário e a parede;
Nos armários e nos locais sujeitos à umidade (sob as pias), utilizar sempre revestimento impermeável;
Para fixação de acessórios (quadros, armários, cortinas, saboneteiras, papeleiras, suportes) que
necessitem de furação nas paredes, é importante tomar os seguintes cuidados:
Observar se o local escolhido não é passagem de tubulações hidráulicas, conforme detalhado nos projetos
FURAÇÃO e FIXAÇÃO

de instalações hidráulicas;
Evitar perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição e nos alinhamentos verticais de
interruptores e tomadas, para evitar acidentes com os fios elétricos;
Para furação em geral, utilizar, de preferência, furadeira e parafusos com bucha;
Atentar para o tipo de revestimento, bem como sua espessura, tanto para parede quanto para teto e piso
Não utilizar pregos;
Na instalação de armários sob as bancadas de lavatórios e cozinha, deve-se tomar muito cuidado para
que os sifões e ligações flexíveis não sofram impactos, pois as junções podem ser danificadas, provocando
vazamentos.

5.8. AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS:


A instalação elétrica da unidade é dividida em vários circuitos. Cada um tem limite de carga determinado
em projeto, o que deverá ser conhecido para a verificação de quais aparelhos eletrodomésticos, poderão
ser neles ligados:
AQUISIÇÃO E
INSTALAÇÃO

Ao adquirir qualquer equipamento, verifique primeiramente à compatibilidade da sua tensão (voltagem)


e potência, que deverá ser, no máximo, igual à tensão (voltagem) e potência dimensionada em projeto
para cada circuito;
Na instalação de luminárias, solicite ao profissional habilitado que esteja atento ao total isolamento dos
fios.

6- ASSISTÊNCIA TÉCNICA:
Para solicitar Assistência Técnica na ocorrência de eventuais vícios ou defeitos nos sistemas que compõe as áreas privativas
e/ou comuns do empreendimento (estrutura, alvenaria, impermeabilização, pisos, azulejos, instalações elétricas, hidráulicas
e gás, esquadrias metálicas, madeira, ferragens etc.) dentro dos prazos de vigência de garantia, devem ser seguidos os
seguintes passos:

01 O registro de pedido de Assistência Técnica deve ser efetuado por escrito: via e-mail ou pessoalmente na sede
da empresa.
( x ) Se a opção do proprietário for via e-mail, o mesmo deverá mencionar no e-mail: os dados do Edifício ou
Residencial e de sua unidade e seus dados, deverá incluir forma (ligação, what´s app ou e-mail) e preferência
de horário para contato, descrevendo de forma mais esclarecedora e completa possível a solicitação de
assistência a ser realizada, data da constatação do problema, bem como envio de fotos e vídeos para melhor
entendimento da situação. A empresa providenciará o preenchimento do formulário de assistência e
encaminhará para assinatura do proprietário. A devolução do termo deverá ser via e-mail ou pessoalmente.
Não serão aceitas solicitações por telefone.

( x ) Se a opção do proprietário for pessoalmente, a empresa providenciará o preenchimento do formulário e


colherá no ato a assinatura do proprietário solicitante.
02 No recebimento do pedido de assistência, agendaremos uma vistoria na unidade. Neste momento é importante
a presença do proprietário e/ou representante, que possa mostrar os eventuais problemas e esclarecer dúvidas.

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03 No ato da visita, comprovada a existência do vício ou defeito e constatado a responsabilidade da Construtora
a mesma entrará em contato com o proprietário para agendar data e horário do reparo, o qual deverá ser
concluído no prazo de até 120 dias, salvo incompatibilidades de horários originadas pelo solicitante.
04 Se, ao contrário, na visita for constatado que o vício ou defeito tenha sido causado pelo uso inadequado ou
inexistência de manutenção rotineira, preventiva e/ou corretiva, será cobrada a taxa de uma visita técnica do
proprietário equivalente a 10% do valor do CUB/SC médio SC e será registrada a exclusão da garantia, ficando
o reparo e custo a cargo do proprietário.
05 Nossos serviços serão executados em dias úteis e em horário comercial - de segunda a sexta-feira, das 09h:
00min às 17h: 30 min.
06 A ordem de execução será de acordo com a sequência de encaminhamento das solicitações, exceto em caso de
extrema urgência desde que atestada pela construtora.
07 Tenha em mãos os registros (Notas fiscais, ARTs, RRTs, Certificados, Laudos...) relativos a manutenção das
áreas privativas e comuns - item 10 e subitens – conforme mencionado neste manual.
08 Terminados os reparos, nosso representante solicitará o recebimento formal dos serviços, por meio do aceite
do proprietário e/ou representante na própria solicitação ou em impresso apropriado.
09 O acompanhamento do andamento da assistência pode ser feito via e-mail.
Obs: Lembre-se que equipamentos com prazos de garantia deverão ser remetidos a assistência técnica do
fabricante/prestador de serviço. Não assuma compromissos ou acordos com terceiros sem que a
CONSTRUTORA/FABRICANTE concorde por escrito.

A CONSTRUTORA não realiza vistorias e reparos em finais de semana e feriados ou fora do horário das 09h:
00 às 17h: 30 min.
Por transparência este manual disponibiliza modelo de PEDIDO DE ASSISTÊNCIA.
RIM

6.1. FORMULÁRIO PARA PEDIDO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA:

PEDIDO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA:


N. Data da solicitação

Nome do condomínio:
Endereço:
Nome do proprietário:
CPF:
Fone: WhatsApp:
E-mail:
Endereço:

Preferência de horário para atendimento via fone ( ) manhã ( ) tarde Obs:


Preferência de horário para vistoria ( ) manhã ( ) tarde Obs:

DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

Data da constatação do vício ou defeito _________/_______/_________

AUTORIZAÇÃO/DECLARAÇÃO

Na qualidade de proprietário da Unidade _____, do Edifício/Residencial _____________ AUTORIZO que a construtora


proceda com a vistoria em minha unidade no dia ________/_______/________, horário ___________________, conforme
agendamento, para constatar a existência do problema, podendo inclusive tirar fotos do imóvel se assim entender
necessário.

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Estou ciente que caso seja constatado na visita que o vício ou defeito tenha sido causado pelo uso inadequado ou inexistência
de manutenção rotineira, preventiva e/ou corretiva, será cobrada a taxa de uma visita técnica (10% do valor do CUB/SC
médio) do PROPRIETÁRIO e será registrada a não cobertura da garantia, ficando os dispêndios com o conserto sob minha
responsabilidade. O mesmo encargo incidirá no caso de impossibilidade de ingresso do representante da construtora no
imóvel, na data e horário previamente agendado.

Joinville ______/_____/ _________

7- EMPRESAS E PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DE


PROJETOS DA EDIFICAÇÃ0:
Serviço Empresa/Profissional Nº Registro CONTATO
Projeto legal:
Projeto arquitetônico:
Projeto estrutural:
Projeto elétrico: Eng. Marcos Antônio CREA 050820-3 (47) 3425-7929 / 9 9107-3820
Projeto hidráulico: Cardoso
Projeto Sanitário:
Projeto Bombeiros:

8- RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES:
8.1. INCORPORADORA E CONSTRUTORA:

 Entregar os Manuais de uso, operação e manutenção e cópia dos projetos (arquitetônico, elétrico e
hidrossanitário), cópia do Habite-se e cópia da CCO (Esta nos Anexos neste manual);
 Esclarecer eventuais dúvidas de uso, operação e manutenção efetuadas pelo PROPRIETÁRIO;
 Providenciar serviços de assistência técnica dentro dos prazos e condições de garantia.

8.2. PROPRIETÁRIO(S):

 É obrigação do(s) PROPRIETÁRIO(S) e/ou usuários cumprir e prover os recursos para o programa de manutenção,
dentre outras;
 É obrigação do(s) PROPRIETÁRIO(S) e/ou usuários dar á edificação o uso adequado, condizente com suas
finalidades, características, capacidades e especificações, observando as recomendações e restrições dispostas
no Manual do proprietário, de uso, operação e manutenção, fornecidos pelo Construtor/Incorporador. Fazer
cumprir as normas técnicas pertinentes ao condomínio, ao MANUAL DE USO E OPERAÇÃO das áreas de uso
privativo e comum, bem como normas e leis de segurança e saúde dos trabalhadores;
 É obrigação do(s) PROPRIETÁRIO(S) e/ou usuários realizar as MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E
CORRETIVAS -2, conforme recomendado pelo Manual de uso, operação e manutenção, efetuando as
contratações necessárias e provendo com os recursos indispensáveis a sua realização;
 Atender às disposições legais e normas técnicas, das quais se destaca a ABNT NBR 5674 /2012;
 Corresponsabilizar-se pelas manutenções rotineiras, preventivas e corretivas-2 em relação as áreas de uso
privativo, e em relação as áreas de uso comum, conjuntamente com o condomínio;
 Efetuar a gestão do programa de manutenção das áreas privativas, assim como coletar e armazenar as
documentações que comprovem a realização de manutenções da Unidade e demais normas técnicas e/ou legais;
 Permitir o acesso do profissional destacado pela Construtora para proceder às vistorias técnicas necessárias, sob
pena de perda de garantia;
 No caso de revenda ou locação, o proprietário deverá transmitir as orientações sobre o adequado uso,
manutenção e garantia do seu imóvel ao novo condômino, entregando a ele os documentos e manuais
correspondentes;
 Atualizar o Manual das áreas privativas nos casos em que ocorram modificações na edificação;

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 O(s) PROPRIETÁRIO(S) e/ou usuário(s) não pode efetuar nas áreas privativas e/ou áreas comuns, modificações
que prejudiquem o desempenho original entregue, sendo a construtora isenta de responsabilidade pelas
modificações não autorizadas;
 O proprietário pode delegar a gestão da manutenção da edificação à empresa ou profissional contratado.
 As responsabilidades aqui mencionadas não excluem outras existentes (material exemplificativo).

ATENÇÃO: O mau uso e/ou falta de manutenções constituem causas excludentes de


responsabilidade da construtora/incorporadora.

8.3. SÍNDICO/ADMINISTRADOR (SE HOUVER)


Em relação às MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS de áreas comuns é de responsabilidade do
condomínio e do síndico/administrador eleito (se houver) e Corresponsabilidade do proprietário:

 Fazer cumprir as normas técnicas pertinentes ao condomínio, ao MANUAL DE USO E OPERAÇÃO, as orientações
dos fabricantes dos produtos e equipamentos, bem como normas e leis de segurança e saúde dos trabalhadores;
 Convocar Assembléia geral, a fim de aprovar os recursos para a realização das manutenções, gerindo e
administrando os respectivos recursos arrecadados. Prestar contas de sua administração;
 Assegurar que seja estabelecido o modo de comunicação apropriado em todos os níveis da edificação;
 Coletar e manter arquivados os documentos relacionados às atividades de manutenções das áreas comuns
(notas fiscais, contratos, certificados, laudos, ART´s e RRTs, respectivos registros de sua realização etc.), durante
o prazo de vida útil dos sistemas da edificação;
 Elaborar, implantar e acompanhar o sistema de gestão de manutenção e o planejamento anual das atividades
de manutenção;
 Contratar e treinar funcionários para a execução das manutenções ou contratar empresas (capacitadas ou
especializadas, conforme complexidade e riscos) para realizá-las nos termos decididos pela Assembléia de
condomínio;
 Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista ou, na sua falta, de um responsável
técnico, nos termos da ABNT NBR 14037: a) qualquer alteração nos sistemas estruturais da edificação ou
sistemas de vedações horizontais e verticais; b) consulta sobre limitações e impedimentos quanto ao uso da
edificação ou de seus sistemas e elementos, instalações e equipamentos; c) qualquer modificação que altere ou
comprometa o desempenho do sistema, inclusive das unidades vizinhas;
 Atualizar o Manual nos casos em que ocorram modificações nas áreas de uso comum;
 Providenciar e guardar a documentação que lhe compete;
 Zelar pela segurança da edificação, comprometendo-se a manter rigorosamente em dia as vistorias, inspeções e
manutenções que envolvam segurança dos condôminos;
 O síndico pode delegar a gestão da manutenção da edificação à empresa ou profissional contratado;
 As responsabilidades aqui mencionadas não excluem outras existentes em lei, convenção, contratos, sendo este
material exemplificativo.

ATENÇÃO: Compete ao síndico/administrador atualizar o conteúdo do manual de uso, operação e


manutenção da edificação de áreas comuns, nos casos em que ocorram novas aquisições,
complementações e/ou modificações da edificação..

8.4. DAS EMPRESAS CAPACITADAS E/OU ESPECIALIZADAS E/OU EQUIPE DE


MANUTENÇÃO LOCAL E/OU PROFISSIONAIS HABILITADOS:
 Responsabilizar-se pela gestão do sistema de manutenção sob sua incumbência;
 Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas, projetos, orientações do Manual do proprietário e
orientações do manual do fabricante do equipamento;
 Assessorar o proprietário e/ou síndico nas decisões sobre a manutenção da edificação, inclusive na organização
do sistema de manutenção;
 Providenciar e manter atualizados os registros da edificação;
 Realizar as inspeções na edificação descritas na NBR 5674/2012, apresentando relatórios periódicos sobre suas
condições, identificando e classificando os serviços de manutenção necessários;
 Preparar previsões orçamentárias; definir planos de manutenção; realizar ou supervisionar a realização de
projetos e a programação dos serviços de manutenção; orçar os serviços de manutenção; realizar ou assessorar

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o proprietário e síndico na contratação de serviços de terceiros para a realização da manutenção da edificação,
quando for o caso, supervisionar a execução dos serviços de manutenção, definir e implementar um sistema de
gestão da qualidade dos serviços de manutenção; orientar os usuários sobre o uso adequado da edificação em
conformidade com o estabelecido nas normas técnicas e no manual de operação, uso e manutenção de sua
edificação, se houver; assessorar o proprietário e/ou síndico em situações de emergência, tudo conforme as
disposições constantes na NBR 5674/2012;
 Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como contratos, notas
fiscais, garantias, certificados, laudos...;
 Utilizar materiais, equipamentos e executar os serviços em conformidade com normas e legislação, mantendo,
no mínimo, o desempenho original do sistema (ou melhorando-o);
 Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos;
 Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador, COMPROMETENDO-SE de plano a fazer o
uso obrigatório de equipamentos de segurança que se mostrarem adequados;
 As responsabilidades aqui mencionadas não excluem outras existentes em lei, convenção, contratos, sendo este
material exemplificativo;
OBS: Em caso de empresa especializada proceder ainda com a entrega da ART ou RRT de responsabilidade e
esclarecimentos expressos das implicações do serviço.

ATENÇÃO: Exime-se de responsabilidade técnica a empresa ou o profissional quando o seu parecer técnico
não for observado pelo proprietário/ usuários da edificação/síndico e prepostos.

9- MANUTENÇÕES:

As manutenções são divididas em:

MANUTENÇÕES

MANUTENÇÕES MANUTENÇÕES MANUTENÇÕES


ROTINEIRAS PREVENTIVAS CORRETIVAS

O plano de manutenções rotineiras, preventivas e corretivas, encontram-se destacadas em campo específico de cada
sistema.

9.1. MANUTENÇÕES ROTINEIRAS:


Nos termos da ABNT NBR 5674/2012, a manutenção rotineira é caracterizada por um fluxo constante de serviços,
padronizados e cíclicos, citando-se, por exemplo, limpeza geral e lavagem de áreas comuns.
Destacamos, no entanto, que as manutenções rotineiras, possuem uma abrangência maior do que simplesmente limpar,
organizar, abastecer, manter equipamento em condições de utilização, etc., pois costumam ser o PRIMEIRO CONTATO para
a verificação da constatação de vícios, defeitos ou necessidade de manutenções preventivas e/ou corretivas, além de
influenciarem diretamente na salubridade, na qualidade vida dos ocupantes do imóvel e do meio ambiente.

9.2. MANUTENÇÕES PREVENTIVAS:


Em essência são serviços de caráter permanente, que obedecem a uma programação previamente estabelecida,
apresentada em sugestão de cronograma físico previsto neste Manual (sem exclusão de futuras adequações), cujas etapas
são cumpridas obedecendo a uma periodicidade pré-determinada e tem por objetivo antecipar-se, por meio inspeções e
manutenções, ao aparecimento de vícios e/ou defeitos causados pelo uso normal e rotineiro das instalações ou por desuso.

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Em essência a manutenção preventiva é fundamental e se destina a manter a integridade e desempenho do imóvel durante
a sua vida útil estimada, localizando e reparando eventuais deficiências que, com o passar do tempo, passam a representar
riscos para a segurança do empreendimento e a dos que o habitam ou frequentam, além de valorizar a sua unidade e o
condomínio!

ATENÇÃO: AS MANUTENÇÕES PREVENTIVAS ESPECÍFICAS DE CADA SISTEMA, ESTÃO DETALHADAS NOS


RESPECTIVOS TÓPICOS. CONSULTE!

9.3. MANUTENÇOES CORRETIVAS:


A NBR 5674:2012 estabelece que a Manutenção Corretiva é caracterizada por serviços que demandam ação ou intervenção
imediata a fim de permitir a continuidade do uso dos sistemas, elementos ou componentes das edificações, ou
evitar graves riscos ou prejuízos pessoais e/ou patrimoniais aos seus usuários ou proprietários.

Em essência é a manutenção responsável por corrigir uma anomalia que implicou na paralisação de um sistema. Esta
correção pode ser de responsabilidade da construtora, do proprietário ou do condomínio (se tratar-se de áreas comuns).

Por questões didáticas separamos as manutenções corretivas em duas fases: FASE 1 e FASE 2:

FASE 1:

Os reparos de vícios e defeitos constatados no imóvel durante a fase de vigência das garantias devem ser efetuados pelo
Incorporador ou construtor, ressalvadas as hipóteses que excluam a sua responsabilidade, como o mau uso pelos
proprietários/usuários ou a falta de manutenção rotineira e preventiva; atos de terceiro; caso fortuito ou força maior; e
manutenções corretivas que devam ser realizadas normalmente em atividades de rotina (como por exemplo reposições de
peças que apresentem desgaste natural... etc.) e outras causas de exclusão de responsabilidade.

FASE 2:

Decorridos os prazos de garantia sem que tenham sido constatados vícios ou defeitos no imóvel, caberá ao proprietário,
efetuar os reparos que se fizerem necessários.
A responsabilidade pelos reparos, durante o prazo de garantia, poderá recair sobre o proprietário em caso de ausência de
comprovação de manutenção rotineira e preventiva; em caso de exclusão de responsabilidade civil da construtora (fato de
terceiro, caso fortuito, força maior, dano ocasionado exclusivamente pelos usuários), mau uso, dentre outras.

ATENÇÃO: AS MANUTENÇÕES CORRETIVAS ESPECÍFICAS DE CADA SISTEMA, ESTÃO DETALHADAS NOS


RESPECTIVOS TÓPICOS. CONSULTE!

Lembre-se: A assistência técnica deve ser acionada no início da constatação do vício/defeito, pois, a
ausência de reparos necessários, nos prazos devidos e na intensidade que demanda o problema, poderá
transformar uma pequena falha em uma séria patologia a comprometer significativamente a segurança,
habitabilidade, durabilidade e vida útil do empreendimento!

9.4. CAUTELAS GERAIS E REGISTROS DAS MANUTENÇOES:

9.4.1. CAUTELAS GERAIS NAS MANUTENÇOES ROTINEIRAS:


01 Sempre exija ou faça uso de Equipamentos de proteção individual (E.P.I.) ou de Equipamentos de proteção
coletivos (E.P.C), adequados ao risco da atividade;
02 As manutenções rotineiras devem ser efetuadas frequentemente;

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03 Siga sempre as instruções e recomendações dos fabricantes e fornecedores (materiais construtivos/ químicos...)
e dos prestadores de serviços: empresas capacitadas e/ou especializadas; profissionais habilitados e/ou equipe
de manutenção local;
04 Observar as cautelas específicas previstas neste manual para cada tipo de sistema;
05 Observar rigorosamente o procedimento REGISTRO DE MANUTENÇÕES previsto neste manual.

9.4.2. CAUTELAS GERAIS NAS MANUTENÇOES PREVENTIVAS E CORRETIVAS:


01 Na organização da gestão do sistema de manutenção deve ser prevista infraestrutura material, técnica,
econômica e de recursos humanos, capaz de atender os diferentes tipos de manutenções;
02 Nem todas as manutenções podem ser efetuadas diretamente pelo proprietário, por razões de segurança,
eficiência, capacidade e exigência legal, sendo necessária a contratação de profissionais habilitados; empresas
capacitadas; empresas especializadas e equipes de manutenção local. Siga as orientações previstas neste manual
de uso, operação e manutenção, quanto à indicação do responsável para realização do serviço;
03 Sempre exija ou faça uso de Equipamentos de proteção individual (E.P.I.) ou de Equipamentos de proteção
coletivos (E.P.C), adequado ao risco da atividade;
04 As manutenções corretivas devem ser efetuadas no início da constatação do problema;
05 Siga sempre as instruções e recomendações dos fabricantes;
06 Não troque peças por conta própria; sempre utilize peças originais e de acordo com o modelo utilizado no
empreendimento;
07 Observar as cautelas específicas previstas neste manual para cada tipo de sistema;
08 Lembre-se que a correta utilização dos sistemas (conforme previsto neste manual) é também uma forma de
MANUTENÇÃO PREVENTIVA;
09 Tenha sempre a cautela de desligar a Chave Geral de energia, o Registro de entrada de água e o registro do gás,
quando foram efetuadas manutenções nos sistemas respectivos;
10 Observar rigorosamente o procedimento REGISTRO DE MANUTENÇÕES previsto neste manual;
11 LEMBRE-SE que é obrigatório o cumprimento das normas de segurança e saúde dos trabalhadores do Ministério
do Trabalho, devendo as mesmas serem analisadas e atendidas em sua totalidade;
12 O programa de manutenção deve ser atualizado periodicamente;
13 Tenha sempre em mãos os Manuais de uso, operação e instruções técnicas;
14 Lembre-se que durante os prazos de garantia contratual dos produtos e sistemas, as manutenções e reparos
devem ser efetuados por empresas credenciadas pelos FABRICANTES e/ou PRESTADORES DE SERVIÇOS
responsáveis pela execução, sob pena de exclusão de garantia.

9.4.3. RECOMENDAÇÕES NA GESTÃO E REGISTRO DAS MANUTENÇOES:


01 Sempre verificar a qualificação da empresa ou profissional em termos de capacidade técnica, a experiência na
área, obter referências de serviços anteriores, consultar regularidade fiscal, idoneidade, e sempre avaliar a
capacidade financeira da empresa e/ou profissional em relação ao porte do serviço a ser contratado;
02 O ideal é fazer no mínimo 03(três) orçamentos com empresas e/ou profissionais idôneos e experientes. Com a
escolha, deve ser feito o contrato de prestação de serviços com base no que foi ajustado. Apenas após a assinatura
do contrato é que a obra deverá ter início;
03 Deve-se sempre fazer o orçamento e o contrato, especificando ao máximo do previamente pactuado como: o tipo
do serviço que será realizado, especificações técnicas da execução e das futuras manutenções, desenhos, cálculos,
projetos (quando aplicável), indicação do responsável técnico, quantidades, qualidade dos materiais e produtos,
prazos para execução, valor total e das parcelas, forma de pagamento, validade do contrato e /ou da proposta,
garantias e exclusões, hipóteses de rescisões e penalidades, atendimento as normas do trabalho, entre outros;
04 Dependendo do tipo de inspeção/manutenção, será necessário a contratação de profissionais habilitados e/ou
empresas especializadas, devendo ser exigida a ART e/ou RRT;
05 O proprietário, na qualidade de gestor da manutenção, deve exigir do executante de serviços de manutenção,
que antes que os serviços comecem, providencie meios que assegurem condições necessárias à realização
segura dos serviços; meios que protejam os usuários das edificações de eventuais danos ou prejuízos decorrentes
da execução dos serviços; delimitações, informações e sinalização de advertência aos usuários sobre eventuais
riscos;
06 Devem ser mantidos registros legíveis e disponíveis para prover evidências da efetiva implementação do
programa de manutenção, do planejamento, das inspeções e da efetiva realização das manutenções
rotineiras, preventivas e corretivas-2, no mínimo durante os prazos de garantia, sendo aconselhável guardá-los
por período compatível com a vida útil;
07 A organização e a coleta de dados devem ser registradas de forma a indicar os serviços de manutenção
preventiva e corretiva, bem como alterações realizadas;

19
08 Toda a documentação dos serviços de manutenção executados deve ser arquivada como parte integrante do
manual de uso, operação e manutenção da edificação, devendo ser apresentada a construtora/incorporadora
sempre que solicitado;
09 Caso os serviços resultem em mudança de características técnicas da edificação, o memorial, as especificações,
projetos e manual de uso, operação e manutenção deve ser readequado;
10 Quando houver troca de titularidade e/ou responsável legal toda a documentação deverá ser entregue ao
sucessor.
11 Exemplos de documentações, para comprovação da realização do programa de manutenção, no entanto, não
exaustivas. Lembre-se de sempre solicitar nota fiscal do serviço: Contratos firmados; Notas fiscais; ART; RRTs;
Projetos, memoriais executivos; Registros de serviços de manutenção preventiva e corretiva (com documentos);
certificado de limpeza e potabilidade dos reservatórios; Laudos de inspeção; Certificados e atestados...

9.4.3.1 SUGESTÃO - MODELO BÁSICO DE CONTROLE

DADOS GERAIS
Nome do Condomínio:
Endereço:
Proprietário:

SISTEMA/ ATIVIDADE DATA DA PROFISSIONAL TIPO DE OBS.:


COMPONENTE MANUTENÇÃO RESPONSÁVEL DOCUMENTO

OBSERVAÇÃO
01
02
03...

IMPORTANTE:
O MODELO acima é uma sugestão de relatório de manutenções que deve ser efetuado conforme as
orientações e periodicidades indicadas neste manual para cada um dos sistemas. O sistema de
manutenção precisa ser documentado e permanentemente atualizado. Guarde toda a documentação de
comprovação das manutenções realizadas.

10- RISCOS POR MAU USO OU AUSÊNCIA DE MANUTENÇÕES:


Abaixo seguem alguns riscos por mau uso e/ou ausência de manutenções, podendo existir outros aqui não
previstos(exemplificativo):

MAU USO E/OU AUSÊNCIA DE MANUTENÇÕES


Ruína/afetação da estabilidade;
Rachaduras/Trincas/fissuras;
Paralização de outros sistemas;
Perda de garantia;
Sistema estrutural
Diminuição ou perda da vida útil;
Responsabilização civil e penal;
Comprometimento de todo o empreendimento e seus sistemas;
Risco à segurança, saúde, habitalidade.

Comprometimento da estanqueidade do sistema;


Comprometimento de outros sistemas;
Impermeabilização
Perda de garantia;
Diminuição ou perda da vida útil.

Vedações verticais Comprometimento do sistema;

20
Rachaduras/Trincas/fissuras;
Paralização de outros sistemas;
Perda de garantia;
Diminuição ou perda da vida útil;
Responsabilização civil e penal;
Risco à segurança, saúde, habitalidade.

Comprometimento da estanqueidade do sistema (vazamentos, infiltrações, inundações);


Comprometimento de outros sistemas;
Quedas/acidentes;
Cobertura
Perda de garantia;
Responsabilização civil e penal;
Diminuição ou perda da vida útil.

Comprometimento da estanqueidade do sistema (vazamentos, infiltrações, inundações);


Mau funcionamento;
Entupimentos;
Instalações
Comprometimento de outros sistemas (vedação, revestimentos; pintura...);
Hidrossanitárias
Desperdício de água – aumento de consumo;
Perda de garantia;
Diminuição ou perda da vida útil.

Comprometimento da integridade do sistema;


Mau funcionamento;
Incêndios/ choques elétricos/curto circuito;
Queima de equipamentos/aparelhos;
Instalações Elétricas Comprometimento de outros sistemas;
Desperdício de energia elétrica – aumento de consumo;
Perda de garantia;
Responsabilização civil e penal;
Diminuição ou perda da vida útil

Comprometimento da integridade do sistema;


Tubulações de Mau funcionamento;
telefonia Perda de garantia;
Diminuição ou perda da vida útil.

Comprometimento da estanqueidade e integridade do sistema;


Mau funcionamento;
Comprometimento de outros sistemas;
Instalações de gás Perda de garantia;
Incêndios, intoxicações, vazamentos de gás;
Responsabilização civil e penal;
Diminuição ou perda da vida útil.

Comprometimento da estanqueidade e integridade do sistema;


Revestimento de Comprometimento de outros sistemas;
paredes Perda de garantia;
Diminuição ou perda da vida útil.

Comprometimento da estanqueidade e integridade do sistema;


Comprometimento da estética: riscos, lascas, manchas;
Revestimento de
Comprometimento de outros sistemas;
cerâmicos e rejuntes
Perda de garantia;
Diminuição ou perda da vida útil.

Comprometimento da estanqueidade e integridade do sistema;


Comprometimento da estética: riscos, lascas, manchas, descolamento;
Mau funcionamento;
Esquadrias
Comprometimento de outros sistemas;
Perda de garantia;
Diminuição ou perda da vida útil.

21
Comprometimento da estanqueidade e integridade do sistema;
Choque térmico;
Comprometimento da estética: riscos, lascas, manchas;
Vidros Comprometimento de outros sistemas;
Mau funcionamento;
Perda de garantia;
Diminuição ou perda da vida útil.

11- DESCRIÇÃO, CUIDADOS DE USO E MANUTENÇÕES DOS


SISTEMAS:
11.1- ESTRUTURA: INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA:

11.1.1. DESCRIÇÃO DO SISTEMA:

INFRAESTRUTURA OU FUNDAÇÃO: Para que qualquer obra permaneça no lugar, sem rupturas e sem sofrer instabilidade é
preciso de um alicerce. E esse alicerce é a FUNDAÇÃO: a estrutura responsável por absorver todas as cargas emitidas pela
edificação e distribuí-las ao solo. Está localizada no solo.

Este empreendimento foi executado e acordo com o projeto específico e com base nas características geológicas do terreno
local. O tipo de fundação executada foi com a utilização de estacas.

SUPERESTRUTURA: Parte superior da estrutura de uma edificação (acima da terra) que suporta as cargas dos diversos
pavimentos e as transmite a infraestrutura. O conjunto de elementos que constituem a superestrutura de uma edificação
são: lajes, vigas, pilares.

A estrutura do empreendimento é construída em concreto armado, não sendo admissíveis à retirada total ou parcial de
pilares, vigas e lajes, bem como submetê-la a sobrecargas não previstas no projeto original. Portanto havendo a necessidade
de instalação de equipamentos ou materiais de peso elevado, nas áreas privativas ou comuns, será necessário fazer uma
consulta ao projetista estrutural do empreendimento.

11.1.2 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS:

Efetuar as manutenções PREVENTIVAS e CORRETIVAS com as cautelas previstas neste manual;


NÃO retirar, alterar seção ou efetuar furos de passagens de dutos ou tubulações em quaisquer elementos estruturais (
infra e superestrutura) para evitar danos à solidez e à segurança da edificação;
Não é permitido aumentar a carga atuante na estrutura da Edificação, como, por exemplo, aumentar o número de
pavimentos ou instalar piscinas, sob o risco de comprometimento dos elementos estruturais;
Não alterar o uso da edificação. A alteração do tipo de uso pode danificar e até colapsar parte ou totalidade da edificação.
Caso se observe que isso ocorreu em alguma unidade ou área de uso comum, deve-se comunicar ou consultar o projetista
estrutural e a construtora imediatamente;
Não obstruir a passagem d’água pelos drenos;
Não danifique, corte ou interrompa a tubulação de drenos. Caso isso ocorra acidentalmente, providencie imediatamente
seu reparo;
As fundações e drenos foram executados com base no nível do lençol freático do terreno. Portanto, não faça drenagem
ou qualquer obra próxima às fundações, pois a estrutura poderá ser comprometida;
Qualquer escavação, mesmo que superficial, no seu terreno ou do vizinho poderá afetar a estabilidade. Não escave ou
permita que isto ocorra;
Caso algum vizinho realize intervenções em terrenos próximos (escavações, construções de porte, rebaixamento de lençol
freático, estacas), comunique imediatamente a construtora e o projetista de fundações;
Não plantar árvores ou qualquer outro tipo de vegetação próximo aos elementos de fundação, pois as raízes podem
afetar a estabilidade e a estanqueidade da edificação;
As vigas de fundação estão impermeabilizadas para evitar a umidade ascensional. Nunca raspe ou danifique esta camada
de impermeabilizante. Cuide ao realizar serviços de jardinagem, mesmo se pequenos;

22
Atentar para rompimentos de canalização de água ou esgoto no empreendimento e entorno, pois isto pode prejudicar
as fundações;
Evitar o contato direto de matéria orgânica, substâncias ácidas, produtos químicos e fogo sobre a superfície do concreto;
Evitar choques de intensidades não previstos na infraestrutura e superestrutura.

ATENÇÃO:
Sr. PROPRIETÁRIO: NÃO PERMITA ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS NO EMPREENDIMENTO - ÁREAS
PRIVATIVAS E/OU COMUNS, SEM ANÁLISE PRÉVIA DA CONSTRUTORA E DE PROFISSIONAIS
RESPONSÁVEIS.
IMPORTANTE: Alterar o uso da sacada, agregando-a ao ambiente de uso interno da unidade, como o
quarto, por exemplo, pode incorrer em risco à estrutura e/ou ruína.

11.1.3 MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS:


As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e orientações de registros das mesmas, previstas no item 9.4 deste
manual;

Atividade Periodicidade Responsável


Desobstrução do sistema de drenagem; A cada mês e em
época de chuvas Profissional Habilitado ou Empresa
fortes Especializada.
semanalmente.
Verificar a integridade do sistema de
impermeabilização das vigas de fundação através de
inspeção visual das alvenarias e da própria estrutura Profissional Habilitado ou Empresa
A cada ano
da edificação, que não podem apresentar umidade, Especializada
excetuando a proveniente de água de chuva, de fontes
externas ou umidade do ar;
Realizar uma vistoria técnica para verificar as
condições estruturais da edificação, as alterações Profissional Habilitado ou Empresa
A Cada 05 ANOS
significativas dos elementos estruturais e de vedação e Especializada
a segurança da edificação.

IMPORTANTE:
Ao se verificar que a estrutura do imóvel apresenta problemas, torna-se necessário efetuar uma vistoria
detalhada e planejada para a determinação das condições reais da estrutura, de forma a avaliar as
anomalias existentes, suas causas, providências a serem tomadas e os métodos a serem adotados para a
recuperação ou reforço.
Constatando fissuras acima dos limites legais, manchas ou descoloração na superfície do concreto, entrar
em contato imediato com a construtora.

11.2- IMPERMEABILIZAÇÃO:

11.2.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:


É o conjunto de operações e técnicas construtivas cuja finalidade é proteger as construções contra a ação deletéria de fluídos
ou vapores e da umidade em áreas molhadas.
Em essência é o tratamento dado em partes e/ou componentes da construção para garantir estanqueidade e impedir a
infiltração de água.

11.2.2 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS:


Efetuar as manutenções PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste manual;
Sempre aconselhável à contratação de mão de obra especializada e/ou habilitada;
Sempre exija ou faça uso de Equipamentos de proteção individual;

23
Limpar os pisos dos subsolos (quando houver) ou solo no modo “lavagem a seco”. Somente em casos imprescindíveis a
limpeza com água poderá ser realizada e desde que, imediatamente após sua execução, seja realizada a secagem com
uso de rodos e com descarte da água nos extravasores;
Não lavar áreas secas e áreas molháveis (lavabo, cozinha), com mangueiras ou outros métodos que resultem em lâminas
de água, pois estas áreas não são estanques e, portanto, o critério da estanqueidade não se aplica;
Não utilizar máquinas de alta pressão, produtos que contenham ácidos ou ferramentas como espátula, escova de aço ou
qualquer tipo de material pontiagudo. É recomendável que a lavagem seja feita por empresa especializada com o devido
registro do serviço, conforme a ABNT NBR 5674;
Lavar os reservatórios somente com produtos adequados e recomendados neste manual;
Manter ralos, grelhas e extravasores das áreas externas sempre limpos.
Para qualquer tipo de instalação de equipamento sobre superfície impermeabilizada, o serviço deverá ser realizado por
meio de empresa especializada em impermeabilização, com o devido registro das obras, conforme descrito na ABNT NBR
5674;
Não alterar o paisagismo com plantas que possuam raízes agressivas, que podem danificar a impermeabilização ou
obstruir os drenos de escoamentos;
Nas jardineiras (se houver) deverá ser mantido o nível de terra em, no mínimo, 10 cm abaixo da borda para evitar
infiltrações (caso venha a ser efetuada).
Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas, como picaretas e enxadões, nos serviços de plantio e manutenção
dos jardins, a fim de evitar danos à camada de proteção mecânica existente;
Não danificar nenhuma das camadas de proteção do sistema;
Não expor o sistema a altas temperaturas;
Não introduzir objetos de qualquer espécie nas juntas de dilatação;
Manter o reservatório de água vazio somente o tempo necessário para sua limpeza;
Caso ocorram problemas na impermeabilização do empreendimento, chamar imediatamente uma empresa
especializada na área.

IMPORTANTE:
É expressamente proibido furar os pisos e as paredes impermeabilizadas, em qualquer ponto, por mínimo
que seja, estando a CONSTRUTORA isenta de responsabilidades pelo não cumprimento desta norma.

11.2.3 MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS:


As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e orientações de registros de manutenções, previstas no item 9.4
deste manual;
02 Pelas características técnicas específicas das impermeabilizações feitas na edificação, recomendam-se
cuidados especiais por ocasião de alterações que possam influir nas condições de permeabilidade das
superfícies tratadas tais como: substituição de pisos, colocação de batedores de portas nos pisos e etc.;
03 No caso de danos à impermeabilização, não executar reparos com materiais e sistemas diferentes ao aplicado
originalmente, pois a incompatibilidade poderá comprometer o desempenho do sistema;
04 No caso de danos à impermeabilização, efetuar reparo com empresa especializada.

Atividade Periodicidade Responsável


Verificar a integridade e reconstituir os
rejuntamentos internos e externos dos pisos,
Profissional Habilitado ou Empresa
paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, A cada ano
Especializada
bordas de banheiras, chaminés, grelhas de
ventilação e de outros elementos;
Inspecionar a camada drenante da área externa.
Caso haja obstrução na tubulação e entupimento A cada ano Equipe de manutenção local
dos ralos ou grelhas, efetuar a limpeza;
Verificar a integridade dos sistemas de
impermeabilização e reconstituir a proteção Profissional Habilitado ou Empresa
A cada ano
mecânica, os sinais de infiltração ou as falhas da capacitada/ Especializada
impermeabilização exposta;
Inspecionar a camada drenante do jardim para A cada mês ou cada
detectar a presença de raízes que possam destruir semana em época de Equipe de manutenção local
ou entupir as tubulações. chuvas intensas

11.3- VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA EM BLOCOS CERÂMICOS:

24
11.3.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:
ALVENARIA DE VEDAÇÃO VERTICAL NÃO ESTRUTURAL: A alvenaria de vedação pode ser definida como a alvenaria que
não é dimensionada para resistir a ações além de seu próprio peso. Este subsistema tem como finalidade a vedação vertical
da edificação (paredes externas, paredes internas e/ou paredes divisórias entre unidades e área comum). Em seus elementos
estão embutidas as tubulações hidráulicas, elétricas e de gás. Em essência são conformadas em obra, constituídas por tijolos
ou blocos unidos por si por juntas de argamassa formando um conjunto rígido e coeso.

ITEM DESCRITIVO IMAGEM


Parede constituída pelo assentamento de tijolos - blocos
ALVENARIA DE vazados - com argamassa, com a função de suportar apenas
VEDAÇÃO seu peso próprio e cargas de ocupação como armários,
prateleiras e quadros.
Verga e Contra Verga são elementos estruturais presentes na
alvenaria que funcionam como pequenas vigas para a
distribuição de cargas e tensões em vãos como portas e
VERGAS E janelas. As vergas ficam na parte de cima de toda porta, janela
CONTRAVERGAS ou qualquer outra abertura e a contra verga fica na parte de
baixo de Janelas ou outro tipo de abertura que demande um
peitoril.

11.3.2 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS:


Efetuar as manutenções ROTINEIRAS, PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste manual;
Consulte sempre os projetos e detalhamentos, antes fazer qualquer perfuração na unidade a fim de evitar perfurações
acidentais em tubulações (de água, energia elétrica ou gás) e camadas impermeabilizadas.
Evitar choque e impactos com objetos pesados, pois dependendo da força bem como do ângulo de ataque poderá ocorrer
rupturas;
Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar impacto nos
revestimentos que possam causar danos ou prejuízos ao desempenho do sistema e/ou subsistema;
Toda a vez que for fazer a repintura, tem de ser feito um tratamento das fissuras, evitando assim infiltrações futuras de
água através de paredes externas;
As alvenarias, mesmo que consideradas como paredes de vedação, exercem importante papel de contraventamento e de
apoio à estrutura de concreto armado, principalmente em idades avançadas. Portanto, não as retirar ou executar novos
vãos de passagem;
Não furar ou remover vergas e contravergas, que são os elementos de concreto armado localizados abaixo e acima de
portas e janelas;
Não retirar, alterar seção ou efetuar furos de passagens de dutos ou tubulações em quaisquer elementos estruturais para
evitar danos à solidez e à segurança da edificação, portanto, antes de perfurar paredes, certifique também se o local
escolhido não contêm pilares e vigas;
Não retire, altere ou danifique as alvenarias das escadarias;
Caso haja elemento de vedação para efeito estético das paredes de contenção no subsolo, este não deverá sofrer impacto.
Havendo, deverá ser efetuado o reparo necessário;
Jamais utilizar os muros externos como estrutura de apoio para ampliações da unidade;
Não sobrecarregar as estruturas e paredes além dos limites previstos em projeto, sob o risco de gerar fissuras ou
comprometimento dos elementos estruturais e de vedação, como, por exemplo, troca de uso dos ambientes e colocação
de ornamentos decorativos com carga excessiva.

IMPORTANTE:
Não permita instalação de redes de balanço nas paredes;

11.3.2.1 INSTRUÇÕES BÁSICAS – FIXAÇÃO DE OBJETOS


Fixar objetos pesados nas paredes, tanto no interior como no exterior das áreas privativas e/ou comuns, requer uma
ancoragem infalível. Para evitar surpresas desagradáveis, as fixações devem ser adequadas à carga e à natureza do
suporte:
 Consulte com o fabricante/fornecedor o tipo de bucha e parafuso indicado, de acordo com a carga;

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 De referência a buchas de nylon (ao invés de plásticas), elas são mais resistentes e possuem maior durabilidade;
 O furo para a fixação deve ser feito do mesmo diâmetro da bucha. Deve ser mais profundo de 10 mm do que o
comprimento da bucha para deixar espaço à extremidade do parafuso e a eventuais resíduos de pó;
 Para evitar a fragmentação do material, as fixações devem estar suficientemente afastadas (2 cm) das juntas e
das extremidades dos blocos de construção;
 Sempre consulte as plantas para evitar perfurações indevidas em encanamentos;
 Nunca se deve sobrecarregar um móvel, seja ele qual for, sob pena de fragilizar as suas fixações e ver as prateleiras
curvarem-se, além de danificar o sistema de vedação;
 Respeite o limite de carga das vedações.

11.3.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS:


As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e as orientações de registros das manutenções, previstas no item
9.4 deste manual;
02 Procure manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou de chuva, pode ocorrer o
surgimento de mofo nas paredes, decorrente da condensação de água por deficiente ventilação,
principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas, salão de festas, forros de banheiro...).

Atividade Periodicidade Responsável


Vistoriar as alvenarias quanto à existência de sobrecarga devido à
A cada ano Equipe de manutenção local
fixação de estantes, prateleiras, armários etc;
Inspecionar a integridade da alvenaria A cada ano Equipe de manutenção local
Verificar a proliferação de fungos, inexistência de furos e abertura
A cada ano Equipe de manutenção local
de vãos não previstos no projeto original e impacto na alvenaria;
Realizar inspeção por profissional habilitado de todo o sistema de
vedação interno e externo. Deve- -se verificar a estanqueidade, a A cada 05 anos Profissional habilitado ou
durabilidade e as eventuais falhas oriundas de desgaste natural ou Empresa especializada
causadas por fator externo;
As áreas internas da edificação devem ser pintadas para evitar Empresa
envelhecimento, perda de brilho, descascamento e eventuais capacitada/Profissional
A cada 02 anos
fissuras que possam causar infiltrações; habilitado ou Empresa
especializada.
As áreas externas/fachada da edificação devem ser pintadas para Empresa
evitar envelhecimento, perda de brilho, descascamento e eventuais capacitada/Profissional
A cada 02 anos
fissuras que possam causar infiltrações. habilitado ou Empresa
especializada

IMPORTANTE:
LEMBRE-SE que JOINVILLE é uma cidade que possui temperaturas médias elevadas e precipitação
pluviométrica intensa, criando condições para que a umidade do ar apresente índices altos. Devido a
fatores climáticos da região, o aparecimento de mofos, bolores e umidade nas paredes é frequente, razão
pela qual deve ser mantido diariamente boa ventilação na residência (paredes, banheiros, cozinha, móveis
e armários, etc.) diminuindo assim os efeitos naturais.

IMPORTANTE:
Por questões de segurança alertamos que em casos de reformas e/ou alterações, faz-se indispensável
à contratação de um arquiteto ou um engenheiro. Tenha sempre certeza de que dutos de água,
energia, gás, cabos de televisão ou de telefone não serão atingidos, assim como não será abalada a
estrutura do imóvel.
A NÃO OBSERVAÇÃO PODERÁ ACARRETAR O COMPROMETIMENTO DO SISTEMA DE VEDAÇÃO E ATÉ
RUÍNA.

IMPORTANTE:
O aparecimento de fissuras pode ocorrer devido a variações de temperatura e umidade do ambiente,
da acomodação da estrutura causada pela ocupação gradativa da edificação e, ainda, em virtude
da natureza e quantidade dos materiais utilizados. Fato este que NÃO COMPROMETE, de forma
alguma, a segurança da edificação.

26
As fissuras desenvolvem-se por um tempo indeterminado, sendo que para repará-las é preciso
certificar-se que as mesmas estão estabilizadas. Tal estabilização dificilmente ocorre nos primeiros anos
da edificação.

INDICES DE TOLERÂNCIA

Microfissuras ( podem ser tratadas na manutenção da Abertura ocasionada por ruptura de um material ou
pintura pelo proprietário, sendo consideradas componente com espessura inferior a 0,05 mm
toleráveis– ou seja, não passível de garantia.
Fissuras: Abertura ocasionada por ruptura de um material ou
Até 0,1 mm, podem ser tratadas na manutenção da componente, superior a 0,05 mm e inferior ou igual a 0,5
pintura pelo proprietário, sendo consideradas toleráveis mm.
– ou seja, não passível de garantia.)
Acima de 0,1 mm até 0,5mm , são consideradas
aceitáveis e normais fissuras que não sejam detectáveis
a olho nu por um observador posicionado a 1,00 m da
superfície do elemento em análise, num cone visual com
ângulo igual ou inferior a 60°, sob iluminamento igual ou
maior que 250 lux.
Trincas – ( contactar construtora para análise detalhada). Abertura ocasionada por ruptura de um material ou
componente superior a 0,5 mm e inferior a 1 mm.

11.4 COBERTURA:

11.4.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:


Conjunto de elementos / componentes, dispostos no topo da construção, com as funções de assegurar estanqueidade às
águas pluviais e salubridade, proteger demais sistemas da edificação habitacional ou elementos e componentes da
deterioração por agentes naturais, e contribuir positivamente para o conforto termo acústico da edificação habitacional.
Entre os principais elementos da cobertura do empreendimento destacamos: a estrutura e o telhado.

ITEM DESCRITIVO
A estrutura: É o elemento de apoio da cobertura que tem a função de receber e distribuir adequadamente as
cargas verticais ao restante da edificação.
Telhado: Elemento constituído pelos componentes telhas, peças complementares e acessórios;
As Telhas: São elementos de proteção com a função de vedação;
Peças São elementos de escoamento conveniente das águas de chuva, situadas na cobertura e
complementares e constituem-se de: calhas, coletores, rufos e demais acessórios de chapas galvanizadas e/ou de
acessórios: P.V.C, com a função de drenagem das águas pluviais.

11.4.2 MATERIAIS UTILIZADOS E REFERÊNCIAS:


MATERIAL REFERÊNCIA/TIPO
Telhas: No empreendimento foi executado telhado com chapa ondulada de Eternit 2,44x1,10m – apoiada
sobre estrutura de madeira, e com inclinação indicada em projeto – Fornecedor Representante Eternit
Joinville.
Caixa 01 caixa d’água de Polietileno de 500 litros por unidade – marca FORTELV Fornecedor: Casas da Água -
d’agua: no item 11.5.4 a forma correta de efetuar a limpeza da caixa d'água da sua unidade.

11.4.3 CUIDADOS DE USO GERAIS E ESPECÍFICOS:


Efetuar as manutenções ROTINEIRAS, PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste manual;
Não andar sobre as telhas: O acesso à cobertura somente deve ser feito para manutenção preventiva e corretiva,
observadas as cautelas necessárias;
Não fazer aplicações e/ou fixações na cobertura que a perfurem ou dificultem o escoamento das águas, como aplicação
de antenas, painéis solares etc., pois prejudicam a funcionalidade do sistema, sendo causa de perda de garantia;
PESSOAL ESPECIALIZADO: Os trabalhos de manutenção preventiva e corretiva da cobertura devem ser feitos por pessoal
especializado, pois embora a tarefa possa parecer simples, tem de ser executada em segurança. Observar recomendações
da NR-35 - Trabalho em altura;

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EPIs (equipamentos de proteção individual): A forma de movimentar-se sobre uma cobertura carece de especiais cuidados
e deve-se ter em conta o seguinte: Os trabalhadores devem ter consciência dos riscos que existem na execução de
trabalhos em altura, devendo adotar medidas de prevenção contra quedas., sendo indispensável o uso de EPIs, dos quais
destacam-se dentre outros: capacete, calçados antiderrapantes, cinto trava-quedas tipo paraquedista;
NUNCA SUBIR NA COBERTURA MOLHADA E EM SITUAÇÕES CLIMÁTICAS DESFAVORÁVEIS: É expressamente proibido
movimentar-se sobre a cobertura quando esta esteja molhada ou quando a situação climática for desfavorável - Ventos
fontes – relâmpagos – garoas – chuvas etc;
PROIBIDAS MOVIMENTAÇÕES DE CARGA E TRÂNSITO DE PESSOAS QUE TOTALIZEM CARGA/PESO SUPERIOR A 100 KG;
SUBSTITUIÇÃO DE TELHAS: Nunca pisar diretamente sobre as telhas: usar tábuas apoiadas em três terças. Em telhados
muito inclinados, amarrar as tábuas para evitar deslizamento. Respeitar o padrão da telha utilizada no empreendimento
– mesmas medidas (comprimento/largura/espessura) e qualidade;
Para evitar acidentes JAMAIS deixar telhas soltas no telhado quando efetuar a substituição das mesmas.

IMPORTANTE:
 Não é permitido a fixação de andaimes suspensos por meio de ganchos, na cobertura.

11.4.4 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS:


As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e as orientações de registros das manutenções, previstas no item
9.4 deste manual;

Atividade Periodicidade Responsável


INSPEÇÃO DA COBERTURA – verificar a integridade do A cada 06 meses e em época Profissional Habilitado ou
sistema – estrutura – telhas e condutores; de chuvas fortes Empresa Especializada
semanalmente.
DESOBSTRUÇÃO DE CALHAS E SAÍDAS PLUVIAIS; A cada mês e em época de Profissional Habilitado ou
chuvas fortes Empresa
semanalmente. Especializada/capacitada
VERIFICAÇÃO DE PARAFUSOS DE FIXAÇÃO. Caso tenha A cada 06 meses Profissional Habilitado ou
algum desprotegido, proceda a sua aplicação Empresa
imediatamente. Utilizar materiais não ferrosos; Especializada/capacitada
LIMPEZA e lavagem completa das telhas eliminando A Cada 02 ANOS Profissional Habilitado ou
detritos, vegetação e musgos susceptíveis de provocar Empresa
degradação das mesmas; Especializada/Capacitada
VERIFICAÇÃO/SUBSTITUIÇÃO/REPOSIÇÃO DOS A Cada ano fazendo a Profissional Habilitado ou
ELEMENTOS DE VEDAÇÃO – SILICONES E/OU OUTROS – substituição sempre que Empresa
Seguir rigorosamente as instruções constantes no necessário. Especializada/capacitada
produto;
SUBSTITUIÇÃO DE TELHAS – Constatada a existência de SEMPRE QUE NECESSÁRIO. Profissional Habilitado ou
peças partidas ou danificadas, a substituição das mesmas Empresa
deverá ser imediata. Especializada/capacitada
LIMPEZA DO TELHADO -Faça a limpeza das telhas A Cada 02 ANOS Profissional Habilitado ou
sempre com água corrente. Pode-se utilizar mangueira Empresa
ou máquinas de jateamento com baixa pressão, em Especializada/capacitada
leque, mantendo-se distancia segura. Nunca use escova
de aço para a limpeza.

12.4.5 RESOLUÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS:

IMPORTANTE:
É frequente encontrarmos coberturas que durante anos funcionaram bem e que de um momento para o
outro deixam de funcionar. Se a cobertura funcionou corretamente durante certo período de tempo é
porque foi corretamente executada, então, porque não cumpre agora a sua função? Neste ponto
apresentam-se algumas das causas possíveis mais frequentes.

DEFEITO PROVÁVEL CAUSA AÇÃO CORRETIVA


FRATURAS – Impactos indesejáveis, causados por Os elementos afetados, por alguma destas
RUPTURAS – lançamentos de objeto e trânsito de pessoas e circunstâncias, devem ser substituídos por
cargas sobre a cobertura, além de fatores profissionais contratados pelo proprietário e a

28
FISSURAS - climáticos (ventos, chuvas de granizo ou situação inicial da cobertura deve ser reposta o
INFILTRAÇÕES; tempestade) e aplicação de painéis solares, mais rapidamente possível.
antenas, cabos etc. na cobertura, são causas OBS: Não é permitido andar diretamente sobre
frequentes de danos estruturais nas telhas. as telhas, sendo necessário a colocação de tábua
sobre os apoios para transitar, conforme norma
técnica do Fabricante.
Lembre-se: Em geral as industrias cerâmicas não
têm condições de garantir a manutenção das
cores originais de seus produtos, razão pela qual
poderá haver diferença de tonalidade na
substituição.
ENTUPIMENTOS - ACUMULAÇÃO DE MUSGOS E DETRITOS EM Neste caso necessário a desobstrução e
INFILTRAÇÕES; TELHAS E CALHAS. A função básica de uma limpeza. A solução destes problemas passa pelo
cobertura é garantir a estanqueidade à água. cumprimento de um plano de manutenção
No entanto, a sua função pode ser afetada preventiva à cobertura.
com o aparecimento de detritos, musgos e
materiais diversos trazidos pela ação dos
ventos. Nestas circunstâncias, a cobertura
deixa de funcionar, pelo impedimento que es-
tes elementos provocam no sistema. A água
deixa de escoar livremente, acarretando
acúmulos e transbordamento, provocando
infiltrações.

SEGURANÇA - IMPORTANTE:
 Para evitar acidentes JAMAIS deixar telhas soltas no telhado quando foram efetuadas as
substituições das mesmas.
 OBSERVE RIGOROSAMENTE OS CUIDADOS DE USO E EM CASO DE ACIDENTE ENTRE EM CONTATO
IMEDIATO COM:
192 193
SAMU BOMBEIROS

11.5 INSTALAÇÕES DE ÁGUA POTÁVEL:

11.5.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:


É um conjunto de tubos, conexões, válvulas, reservatórios, medidores, eletromecânicos, peças de utilização, equipamentos,
louças, metais sanitários e outros componentes destinados a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de
utilização, mantendo o padrão de potabilidade, podendo ser direto, quando a água provém diretamente da fonte de
abastecimento, ou indireto, quando a água provém de um reservatório da edificação. Informações referentes aos materiais
empregados podem ser encontradas abaixo e no projeto Hidrossanitário.

Origem do Sistema: O sistema de instalações de água fria se origina no ponto de


abastecimento da empresa concessionária dos serviços públicos de
fornecimento de água potável.
Medição de consumo: A água passa pelo hidrômetro, onde é medido o consumo total do
edifício. A medição para as unidades autônomas é feita por medidores
individuais, onde é medido o consumo individual de cada unidade.

Reservatório: Caixa d´água, destinada a reservar á água e a destiná-la a rede predial


de distribuição
A UNIDADE conta com um reservatório de abastecimento de 1000 litros
situada no pavimento superior.

Bóia da Caixa A boia da caixa d’água, é um dispositivo que controla o nível de água no
reservatório e garante o bom funcionamento da caixa, mantendo-a
sempre cheia e sem vazamentos.
Tubo extravasor Tubulação destinada a escoar os eventuais excessos de água dos
(ladrão): reservatórios e das caixas de descarga.

29
Tubo de limpeza: Canalização destinada ao esvaziamento do reservatório para permitir a
sua manutenção e limpeza.

Registro de pressão – Registros de pressão (água fria): registro de pequeno porte, instaladas
utilização em sub-ramais ou pontos de utilização, destinadas à regulagem da vazão
de água.

Registro de Gaveta - Registro de fecho destinada à interrupção eventual de passagem de água


/fecho para reparos na rede ou ramal.

Base misturador Com um único comando, o usuário controla a vazão e mistura água
monocomando quente e fria com conforto e facilidade.
p/chuveiro

É um dispositivo (válvula) que funciona automaticamente, regulando o


Válvula redutora de fluxo de pressão no fornecimento de uma estrutura principal de água.
pressão: Este equipamento é uma maneira econômica e ambientalmente
responsável para que se possa ter um baixo consumo de água e utilização
responsável, apresentando redução de energia e custos. Presentes em
hidrômetros após o cavalete, em caixas d’água – antes da torneira da
boia...)
Somente um profissional habilitado, poderá indicar alterações ou ajustes,
na válvula redutora de pressão apos análise da implicação no sistema.

Caixa de descarga Dispositivo colocado acima ou acoplado ou integrado às bacias sanitárias


ou mictórios destinados à reservação de água para sua limpeza.

Arejador de torneira É uma peça existente na torneira que proporciona economia de água e
torna o jato dirigido e suave.

11.5.2 CUIDADOS DE USO:


Efetuar as manutenções ROTINEIRAS, PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste manual;
Sempre aconselhável à contratação de mão de obra capacitada/especializada/ habilitada para inspeções/
manutenções Hidrossanitárias ou que envolvam alturas;
GERAIS

Sempre exija ou faça uso de Equipamentos de proteção individual;


Não utilizar água com temperatura superior a 80°;
Seguir as orientações dos Fabricantes de equipamentos;
Não trocar peças por conta própria, contratar empresa capacitada / especializada ou profissional
habilitado.
O hidrômetro deverá ser bem cuidado e conservado, os lacres têm de ser mantidos intactos;
A responsabilidade pela integridade da caixa padrão águas de Joinville, hidrômetro e medidores individuais
HIDRÔMETRO

é do proprietário da unidade autônoma;


Evite que crianças ou outras pessoas mexam no hidrômetro e medidores individuais;
O acesso a ele deve estar sempre livre para facilitar o trabalho do leiturista;
Recomenda-se a realização do teste do hidrômetro a cada 6 meses ou sempre que a leitura do hidrômetro
da concessionária indicar elevação não esperada do consumo de água;
Atenção: Furtar água é crime previsto no Código Penal Brasileiro.
Não apertar em demasia os registros e torneiras;
ISTR
REG

VUL
VÁL
OS,

Não pendurar nenhum objeto em registros;


Não efetuar alterações na regulagem das válvulas redutoras de pressão.

30
Não efetuar a ligação direta da rede pública à caixa acoplada. Quando necessário, utilizar dispositivos
controladores de vazão.
A porcelana é um material altamente resistente, no entanto pode se quebrar com um forte impacto. Em caso
de acidente e quebra, tomar todo o cuidado com as superfícies lascadas, que são cortantes como vidro. Neste
caso providenciar a troca imediata.
Não obstruir o “ladrão” ou tubulações do sistema de aviso;
As paredes dos reservatórios, bem como os adaptadores flanges, não podem ser submetidas à vibração. Ou
seja, em caso de uso de bomba as vibrações desta não podem ser transferidas para o reservatório.
Não fixe e não cimente as tubulações do reservatório. Estas tubulações precisam apenas estar apoiadas;
Não faca furacões no reservatório;
RESERVATÓRIO

Usar água com eficiência, ou seja, utilizar apenas a quantidade de água necessária e suficiente para o
desempenho esperado de determinada atividade ou equipamento, sem desperdício e sem comprometimento
da qualidade da atividade;
A NBR 1557 - Edificações Habitacionais - Desempenho, em sua Parte 6 - Requisitos para os Sistemas
Hidrossanitários, estabelece o requisito “Uso racional da água”, para redução da demanda de água da rede
pública e consequente redução do volume de esgoto para tratamento;
O abastecimento de água do empreendimento é controlado por registros. Em caso de emergência ou quando
houver necessidade de realizar algum reparo na rede, o registro correspondente ao ponto específico deve ser
fechado;
Manter as tampas dos reservatórios sempre bem fechados;
Se necessário contrate profissional habilitado para o teste da Caixa d’água.
Durante a instalação de filtros, torneiras, chuveiros, NÃO os atarraxe com excesso de força, pois pode ser
danificada a saída da tubulação provocando vazamentos;
INSTALAÇÕES DE

Antes de perfurar as PAREDES, consulte os projetos e detalhamentos, evitando deste modo a perfuração de
APARELHOS

tubulações de água nelas embutidas. Os dois lados da parede devem ser verificados. Na dúvida contate a
construtora.
Nos sistemas com previsão de instalação de componentes por conta do proprietário (exemplo chuveiros,
duchas higiênicas, aquecedores....), os mesmos deverão seguir as características definidas no manual de uso
e operação para garantir o desempenho do sistema, os quais devem definir com clareza todas as
características dos equipamentos, incluindo vazão máxima e mínima prevista em projetos.

11.5.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS:


As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e as orientações de registros das manutenções, previstas no item
9.4 deste manual;
02 Em caso de necessidade, troque a acabamento do registro pelo mesmo modelo ou por outro do mesmo
fabricante, evitando assim a substituição da base;
03 Caso os tubos flexíveis (rabichos, que conectam as instalações hidráulicas às louças) forem danificadas
causando vazamentos, substitua-os tomando o cuidado de fechar o registro geral de água antes da troca.

Componente Atividade Periodici Responsável


dade
Através de inspeção visual, verificar a existência de gotejamentos em Equipe de
registros, válvulas, tubos e conexões e no sistema de recalque. Mensal Manutenção Local
Recomenda-se a realização, pelo menos mensal, de tais inspeções;
Verificar o estado de conservação dos anéis o’ring e da gaxeta. Estas A cada Profissional
são peças internas do registro que sofrem desgaste ao longo do habilitado e/ou
REGISTROS e HIDRÔMETRO

tempo, podendo comprometer sua vedação; 03 anos empresa


especializada.
Verificar se há vazamentos nos registros quando totalmente abertos
ou fechados, para evitar surpresas em caso de necessidade. Quando A cada Equipe de
estiverem fechados, verificar se há gotejamento pelos 06 meses Manutenção Local
chuveiros/duchas/torneiras. Caso apresentem algum vazamento,
acionar profissional qualificado para correção;
Os registros do sistema que não se destinam a controlar a quantidade de água disponibilizada devem
permanecer totalmente abertos ou totalmente fechados. No caso de registros de gaveta, o uso incorreto
causa danos no mecanismo interno, o que pode resultar em vazamento e, ainda, impedir seu total
fechamento quando necessário;
se
Faça o teste do hidrômetro a cada seis meses ou sempre que a
leitura do hidrômetro da concessionária indicar elevação não A cada 06 Empresa
esperada do consumo de água. meses Capacitada

Limpar os crivos das duchas e os restritores de vazão (quando A cada Equipe de


DUCHAS E houver); ano Manutenção Local
CHUVEIROS
Verificar a vazão dos equipamentos instalados com dispositivos de A cada Profissional
restrição. Caso a vazão esteja diferente do especificado na ficha de ano habilitado e/ou

31
vazões do sistema, proceder à regulagem, limpeza ou troca do empresa
dispositivo. especializada.
Verificar se o nível de água dentro das caixas acopladas após uma Profissional
ACOPLADA descarga é estabilizado numa altura menor do que o nível de A cada habilitado e/ou
extravasão. Em caso negativo, chamar empresa especializada ou ano empresa
CAIXA

profissional capacitado para realizar a manutenção; especializada.


Verificar mecanismos internos, regulagem e estanqueidade das Profissional
caixas acopladas. A cada 06 habilitado e/ou
meses empresa
especializada.
Trocar os vedantes (courinhos) das torneiras do lavatório e registros Equipe de
de pressão; A cada manutenção Local/
ano empresa
LAVATÓRIOS/

capacitada
TORNEIRAS/

Eventualmente o arejador das torneiras pode entupir em função de


PIAS

sujeira na tubulação, para isso, utilizar chave específica para Equipe de


remoção. Limpar de modo a tirar as partículas de sujeira que A cada manutenção
impedem o bom funcionamento do dispositivo (limpar com água ano Local/empresa
corrente no sentido contrário ao fluxo normal). Recolocar o arejador capacitada
com a chave, até que o equipamento fique embutido e sem
vazamento.
Verificar se a tampa da Caixa d´água está bem vedada; Profissional
A cada 06 habilitado e/ou
meses empresa
especializada
Verificar o nível dos reservatórios e o funcionamento das boias da Profissional
Caixa d´água bem como se as mesmas estão reguladas de maneira A cada 06 habilitado e/ou
que não haja vazamentos pelo extravasor; meses empresa
especializada
Efetuar a limpeza da a caixa d´água a cada 06 meses ou quando
ocorrer indícios de contaminação ou problemas no fornecimento de Profissional
água potável da rede pública – exigindo-se o atestado de A cada 06 habilitado e/ou
RESERVATÓRIO E DISTRIBUIÇÃO.

potabilidade. OBS.: Isolar as tubulações da válvula redutora de meses empresa


pressão durante a limpeza dos reservatórios superiores, quando especializada
existentes;
Verificar pressão e vazão da água; Profissional
A cada habilitado e/ou
ano empresa
especializada
As tubulações que não são constantemente usadas (ladrão) devem Profissional
ser acionadas periodicamente, de forma a evitar entupimentos A cada 6 habilitado e/ou
devido a incrustações, sujeiras; meses empresa
especializada
Verificar funcionalidade do extravasor (ladrão) dos reservatórios, Profissional
evitando entupimentos por incrustações ou sujeiras; A cada 6 habilitado e/ou
meses empresa
especializada.
Verificar as tubulações de água potável e servida para detectar Profissional
obstruções, falhas, entupimentos, danos à fixação e reconstruir a A cada habilitado e/ou
sua integridade onde necessária; ano empresa
especializada
Faça o teste da caixa d’água a cada seis meses ou sempre que Profissional
desconfiar de vazamento no reservatório. A cada 6 habilitado e/ou
meses empresa
especializada

11.5.4 LIMPEZA DA CAIXA D`AGUA:


É muito importante que a caixa d’água seja limpa para garantir que o abastecimento de água da unidade seja
saudável. Para isso, oriente o profissional a seguir os seguintes passos:
01 Feche o registro de Entrada;
02 O ideal é fechar um dia anterior, visando a utilização da água e diminuição de desperdício. Lembre-se de reservar
parte da água do reservatório para ser utilizada na limpeza.
03 Feche o registro de saída para impedir que a água, ou resíduos, do procedimento de limpeza contaminem a
tubulação e os pontos de consumo;
04 Utilize pano e esponja macia para limpar o fundo e as paredes internas do reservatório. Se for necessário, utilize
pá plástica e escova de cerdas de fibra vegetal, ou cerdas plásticas macias, para retirar excessos de
sujeira/resíduos do reservatório;
05 Descarte a água suja pela tubulação de limpeza. Se for necessário, utilize parte da água reservada (Passo 2),
para limpar completamente as paredes e o fundo da caixa;

32
IMPORTANTE: nunca descarte a água suja pela tubulação de saída (pontos de consumo, como: torneiras,
chuveiros e descargas), pois todos os resíduos provenientes do processo de limpeza ficarão acumulados nesta
tubulação e contaminarão a água utilizada para consumo;
06 A água suja que não descer pela tubulação de limpeza e ficar no fundo do reservatório deve ser retirada com a
ajuda de um pano, esponja ou balde;
07 Após descartar toda a água suja do reservatório, feche o registro de limpeza;
08 Mesmo com a caixa sem sujeira aparente, o procedimento de limpeza ainda não foi concluído. É necessário fazer
a sanitização do reservatório e, posteriormente, dos pontos de consumo. Para iniciar esta etapa, abra o registro
de entrada;
IMPORTANTE: mantenha os demais registros fechados;
09 Encha a caixa d’água com cerca de 1 (um) palmo de água, feche o registro de entrada;
10 Adicione cerca de 1 L (um litro) de água sanitária para cada caixa de 1.000 L. Ou seja, se a Caixa for de 500L,
adicione 0,5 L (meio litro) de água sanitária. Se ela for de 2.000 L, adicione 2 L (dois litros);
Deixe esta mistura na caixa por 2 (duas) horas e, a cada 30 minutos, com o uso de um pano ou de uma brocha,
passe a solução nas paredes internas e na tampa do reservatório;
IMPORTANTE: não utilize esta mistura (solução) para consumo;
11 Ao final das 2 (duas) horas, abra o registro de saída, torneiras e descargas, para que a solução contendo água
sanitária faça a sanitização da tubulação de saída/consumo;
12 Após descartar toda a água, feche todas as torneiras, chuveiros e descargas, e abra o registro de entrada para
encher a caixa d´água;
IMPORTANTE: mantenha o registro de saída aberto;
13 Coloque a tampa na caixa d´água, assegure que ela esteja travada e deixe registrada a data da próxima limpeza
na parede externa da caixa;
OBSERVAÇÃO: por segurança, para descartar qualquer resíduo da água sanitária que, porventura tenha ficado
na tubulação, utilize a parte da primeira água armazenada na caixa para lavar pisos, banheiros e limpar quintal.

11.5.5 SUGESTÃO DE TESTES:

TESTE DO HIDRÔMETRO

Consiste em verificar se há passagem de água pelo hidrômetro após o fechamento dos pontos
de utilização abastecidos diretamente pela rede pública, o que indica perda de água em
alimentador predial. Recomenda-se a realização deste teste a cada 6 meses ou sempre que a
leitura do hidrômetro da concessionária indicar elevação não esperada do consumo de água. É
o teste mais confiável.

01 Fechar os pontos de utilização que recebem água diretamente da rede pública e garantir que os mesmos
permaneçam fechados durante o período de realização do teste (ACONSELHA-SE que os pontos de utilização
que não sejam de acesso restrito contenham informações provisórias – em papel ou pano - de “não utilizar
– teste sendo realizado”);
02 Feche todas as torneiras e não utilize os vasos sanitários;
PROCEDIMENTO

03 Impedir a entrada de água no reservatório que é abastecido pela rede pública (mesmo que exista registro
de gaveta na alimentação do reservatório, optar por amarrar a torneira de boia ou interromper a
operação do sistema de controle de nível, pois o registro pode permitir passagem de água e mascarar o
resultado);
04 Verificar que o registro do cavalete de entrada esteja totalmente aberto;
05 A cada 60 minutos, por um período mínimo de 120 minutos, proceder à leitura do hidrômetro. Marque a
posição dos mostradores menores do seu hidrômetro e registre em planilha específica;
06 Se houver variação no valor da leitura do hidrômetro, é sinal que existe vazamento no ramal interno (após
hidrômetro).

TESTE DA CAIXA D’AGUA – PROFISSIONAL/ EMPRESA ESPECIALIZADA

Consiste em verificar se há vazamento na instalação alimentada pela caixa. Esse teste deverá ser realizado quando a
pressão da água estiver boa, pois é essa pressão que vai te ajudar no teste, sendo recomendável que você oriente o
profissional para a subida até a(s) caixa(s) d’água, que deverá ser feita com segurança.

11.5.6 RESOLUÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS:

COMO DESENTUPIR A PIA

Com o auxílio de luvas de borracha e um desentupidor, siga os seguintes passos:

01 Encha a pia de água;

33
02 Coloque o desentupidor a vácuo sobre o ralo, pressionando-o para baixo e para cima;
03 Observe se ele está totalmente submerso;
04 Quando a água começar a descer, continue a movimentar o desentupidor, deixando a torneira aberta;
05 Se a água não descer, retire o sifão, nele ficam depositados os resíduos, geralmente responsáveis pelo
entupimento, coloque um balde em baixo da pia, pois a água pode cair no chão;
06 Tente desobstruir o ralo da pia, de baixo para cima. Algumas vezes, os resíduos se localizam neste trecho do
encanamento;
07 Recoloque o sifão. Não é recomendado colocar produtos à base de soda cáustica dentro da tubulação de esgoto;
08 Depois do serviço pronto, abra a torneira e deixe correr água em abundância, para limpar bem.

PROBLEMAS COM A CAIXA ACOPLADA

Entenda as disposições de sua caixa acoplada - ICASA

DEFEITO PROVÁVEL CAUSA AÇÃO CORRETIVA


Enchimento lento da caixa Sujeira na tubulação: Limpeza no sistema de entrada de água.
Com o registro fechado, retirar as travas 2 e
3 da FIG. 3, e então, as peças 4 e 5, remover
qualquer resíduo que possa existir no
encaixe do diafragma.
Registro geral parcialmente fechado: Abrir o registro geral.
Baixa pressão na instalação hidráulica: Analisar/rever a instalação hidráulica
Bóia regulada para nível de água Regular o nível de água (parafuso nº 3,
acima do topo da torre de saída: FIG.4)
Corrente do obturador muito esticada: Ajustar corrente.
Vazamento constante de Bóia presa no mecanismo ou na parede Liberar a bóia
água na bacia sanitária da caixa:
Sede de apoio do obturador danificada: Troca da torre de saída.
Obturador deformado: Troca do obturador
Sujeira no diafragma: Efetuar limpeza.
Necessidade de manter o Corrente de acionamento do obturador Regular a corrente do flutuador.
botão apertado para haver muito frouxa:
funcionamento
Eixo de acionamento desregulado: Regular o eixo de acionamento
Nível de água na bacia Mangueira de reposição desconectada: Conectar a mangueira
inconstante Baixa pressão na instalação hidráulica: Analisar/rever a instalação hidráulica
Barulho excessivo no Parafuso de regulagem do tempo de Ajustar o parafuso para encher mais
enchimento da caixa. enchimento desajustado: lentamente a caixa. (parafuso nº 4, FIG 4)

34
Alta pressão na rede: Analisar/rever a instalação hidráulica

11.6 INSTALAÇÕES DE ESGOTO E CAIXA DE GORDURA:

11.6.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:


Conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes destinados a conduzir águas não
potáveis do(s) ponto(s) de captação da edificação ao ponto destinado pela concessionária de serviço público ou ponto de
tratamento da mesma.
As instalações de esgoto se originam nos pontos que coletam os despejos líquidos dos lavatórios, vasos sanitários, ralos
secos, ralos sifonados, pias de cozinha ou qualquer ponto previsto em norma e seguem para os ramais de coleta. Se os
efluentes contiverem resíduos gordurosos passarão por sistema coletor de gordura.
Abaixo segue a descrição de alguns dos itens que compõem a rede de esgoto.

ITEM DESCRIÇÃO IMAGEM


Caixa de gordura É utilizada quando os efluentes contiverem resíduos
OBS: O seu funcionamento é gordurosos. Possibilitam a retenção e a posterior
simples: a caixa possui um pouco de remoção da gordura, através de acumulação. Evitam que
água em seu fundo, responsável componentes gordurosos escoam pela rede a ponto de
pela filtragem da gordura (que fica obstruí-la (a gordura, quando esfria, vira um bloco sólido
“flutuando” sobre a água). que se fixa nos canos, entupindo e reduzindo o espaço
para a passagem do esgoto).

Filtro/Fossa O sistema Fossa Séptica + Filtro Anaeróbio tem a


finalidade de realizar um tratamento primário no
efluente e reduzir a carga orgânica, a fim de minimizar o
impacto ambiental causado pelo mesmo. O efluente
chega à fossa séptica onde começa seu processo de
tratamento ao passar por uma manta de lodo que se
forma com a retenção e passagem do próprio efluente
pela fossa. A depuração e redução da carga orgânica são
iniciadas nessa fase, em seguida, o efluente segue para o
filtro anaeróbio onde é distribuído no fundo do tanque. O
filtro anaeróbio consiste em um reator biológico onde o
efluente é depurado por meio de micro-organismos
anaeróbios, dispersos tanto no espaço vazio do reator
quanto nas superfícies do meio filtrante. Todo processo
anaeróbio, é bastante afetado pela variação de
temperatura do esgoto; sua aplicação é feita de modo
criterioso, seguindo estritamente as normas aplicáveis
para garantir a eficácia do projeto. O processo anaeróbio
é eficiente na redução de cargas orgânicas elevadas.
O filtro anaeróbio de sua unidade foi construído em
concreto armado, de modo a não permitir a infiltração
da água externa à zona reatora do filtro e vice-versa.
Caixa de inspeção A caixa de Inspeção também é um pequeno tanque com
tampa onde é despejado esgoto dos cômodos que não
tem gordura, como banheiros e área de serviço. Serve
para inspecionar, ou seja, verificar qualquer problema ou
entupimento no caminho do esgoto antes que ele seja
jogado na rede pública. É a partir dela que se faz
qualquer manutenção da rede. Garantem acessibilidade
ao sistema de esgoto, possibilitando inspeção, limpeza e
desobstrução.
Sifão Peça formada por um compartimento que retém água,
encontrado na saída das bacias sanitárias, nos ralos
sifonados e em caixas de inspeção nas redes de esgoto.
Um sifão é um dispositivo para transportar um líquido de
uma altura para outra mais baixa, passando por um
ponto mais alto. Em bacias e lavatórios existem sifões
para impedir a passagem do cheiro provenientes das
respectivas canalizações.
Ralo sifonado Recipiente dotado de sifão, com grelha na parte superior,
destinado a receber águas de lavagem de pisos ou de
chuveiro. Funciona como um sifão de pia, ou seja, tem
uma bolsinha onde um pouco de água fica parada
evitando que os gases retornem ao ambiente.
.

35
Ralo seco Recipiente com grelha na parte superior, destinado a
receber águas de lavagens ou águas pluviais.
Diferentemente do ralo sifonado, não contem fecho
hídrico (a água escoa assim que entra nele deixando o
caminho livre para os gases do esgoto retornarem pela
tubulação).
Caixa sifonada Caixa provida de desconector, instaladas no sistema
hidráulico dos banheiros, áreas de serviço e lavabos.
Recebem os despejos dos ramais de descarga e ralos de
banheiros e pias, conduzindo-os aos principais ramais de
esgoto da unidade.

Válvula de descarga É uma válvula que controla o fluxo de água contido na


tubulação de água para a descarga do vaso sanitário.
Bacio Sanitário Vaso sanitário ou sanita é o objeto costumeiramente
usado para satisfazer as necessidades fisiológicas do ser
humano.

11.6.2 CUIDADOS DE USO:


Efetuar as manutenções ROTINEIRAS, PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste manual;
Não utilizar água com temperatura superior a 80°;
GERAIS

Não trocar peças por conta própria, contratar empresa capacitada / especializada ou profissional
habilitado;
Consulte sempre os projetos e detalhamentos, antes de efetuar qualquer perfuração no imóvel e/ou
terreno evitando deste modo à perfuração de tubulações nelas embutidas.
Uma grande quantidade de louças e outros objetos deixados dentro da cuba da pia da cozinha pode
provocar a sua descolagem e desprendimento da bancada, por excesso de peso, portanto, use o bom senso;
Não permitir sobrecarga de peso em peças cerâmicas. Obs.: Respeitar o peso limite do bacio sanitário;
APARELHOS SANITÁRIOS e CUBA PIA

Nunca suba ou se apoie nas louças e bancadas, pois podem se soltar ou quebrar causando ferimentos;
Não retirar elementos de apoio (mão francesa – colunas da pia) podendo sua falta ocasionar quebra da
peça e/ou bancada;
(ORIENTAÇÃO GERAL)

Não deixar de usar a grelha de proteção que acompanha as pias dos lavatórios, da cozinha e tanque;
Não jogue nenhum objeto nos vasos sanitários e nos ralos, de modo que possam causar entupimentos,
especialmente absorventes íntimos, cotonetes, fio dental, papel higiênico, etc.;
Nunca despejar gordura ou resíduo sólido nos ralos de lavatórios e vasos sanitários, jogue-os diretamente o
lixo. Descarte-os nos locais indicados pelos Órgãos Públicos;
A falta de uso prolongado dos mecanismos de descarga pode acarretar em ressecamento de alguns
componentes e acúmulo de sujeira, causando vazamentos ou mau funcionamento. Caso esses problemas
sejam detectados, não mexer nas peças e acionar a assistência técnica do fabricante;
Banheiros sem utilização por longos períodos podem desencadear mau cheiro, em função da ausência de
água nas bacias sanitárias sifonadas e sifões. Para eliminar esse problema, basta adicionar uma pequena
quantidade de água;
Não dê descarga por tempo prolongado; utilize apenas o suficiente para os dejetos escoarem.
Cozinhas sem utilização por longos períodos podem desencadear mau cheiro, em função da ausência de água
nas bacias sanitárias sifonadas e sifões. Para eliminar esse problema, basta adicionar uma pequena
(ORIENTAÇÃO)

quantidade de água;
Não deixar de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba das pias de cozinha;
PIA

Nunca despejar gordura ou resíduo sólido nos ralos de pias, jogue-os diretamente o lixo. Descarte-os nos
locais indicados pelos Órgãos Públicos;
Não retirar elementos de apoio (mão francesa – colunas do tanque) podendo sua falta ocasionar quebra da
peça e/ou bancada.
Não pendure objetos nos sifões nem nos apoios das bancadas. Esses objetos não foram feitos para suportar
INSPEÇÃO, SIFÕES, RALOS

peso;
CAIXA DE GORDURA,

Na aquisição de sifões o primeiro passo é saber se o comprimento do mesmo atende as suas necessidades e
também o diâmetro da tubulação. Faça primeiro o ajuste às válvulas e depois ligue o sifão multiuso na
tubulação. Importante: verifique se está bem vedado para evitar vazamentos;
Nunca jogue água, ou qualquer outro liquido, fervendo na pia, pois parte da tubulação responsável por
descartar essa água é feita PVC e o calor pode trincar/estragar canos, sifões e anéis de vedação. A solução é
deixar a torneira aberta sempre que precisar, por exemplo, escorrer um macarrão fervendo ou quando quiser
limpar a superfície da pia com água quente. Assim, a água da torneira desce junto com a água quente e a
resfria antes que ela toque o encanamento.
A temperatura máxima da Caixa de gordura e caixa de inspeção é 45°C.

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As caixas de gordura e sifonadas devem ser limpas a cada 03 meses (ou quando for detectada alguma
obstrução), observado as disposições constantes no item manutenções;
Não jogue soda caustica e outros produtos corrosivos e/ou químicos para limpar ou desentupir, ralos, pias,
caixas sifonadas, caixas de gordura, pois além de apresentarem perigos na utilização, e ser extremamente
nocivos, na maioria quase que absoluta dos casos, eles apenas “camuflam” o entupimento, gerando no
decorrer do tempo, problemas muito maiores, sobretudo no que diz respeito ao encanamento. Isto porque
tais produtos possuem ação corrosiva, danificando completamente a tubulação.
Efetuar a verificação e limpeza das caixas de inspeção a cada três meses. A limpeza é feita levantando a
tampa e observando se o fluxo de águas corre normalmente ou se tem objetos, plantas e detritos que
impedem a passagem. Se tiver, é preciso tirar e recolocar a tampa no lugar. Contratar empresas
especializadas que fazem esse serviço. Para limpeza utilizar apenas água, sabão neutro, pano, balde e
esponja.

11.6.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS:


As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e as orientações de registros das manutenções, previstas no item
9.4 deste manual;
02 Em caso de necessidade, troque o anel de vedação do bacio, de acordo com as orientações dos fabricantes.

Atividade Periodicidade Responsável


Limpeza de METAIS SANITÁRIOS E LOUÇAS DE BANHEIRO: com água,
Frequentement Equipe de manutenção
sabão neutro e pano macio ou apenas com pano úmido, NUNCA com
e Local.
esponja, palha de aço ou outros produtos abrasivos
Verificar e limpar sifões das louças, tanques (se houver) e pias; A cada 06 Equipe de manutenção
meses Local.
Verificar e limpar ralos; Equipe de manutenção
A cada mês
Local.
Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de descarga; Equipe de manutenção
A cada ano
Local.
Realizar a limpeza da peneira/filtro localizado entre a saída de água A cada 06 Equipe de manutenção
do flexível e a caixa de descarga; meses Local.
Realizar a inspeção visual, verificando o estado das juntas de
escoamento, o estado do selante dos aparelhos sanitários e se os A cada 06 Equipe de manutenção
parafusos estão devidamente apertados. Esses itens podem ser a meses Local.
causa de vazamentos futuros;
Verificar a estanqueidade de válvula de descarga, bacias de descarga Equipe de manutenção
A cada ano
e tubulações; Local.
Limpar sistema de fossa e filtro, caixas de gordura, caixas sifonadas e
de inspeção a cada 03 meses (ou quando for detectada alguma A cada 03 Profissional habilitado e/ou
obstrução), observado as disposições constantes no item meses empresa especializada
manutenções preventivas.

11.6.4 LIMPEZA:
LIMPEZA DA CAIXA DE GORDURA
Para garantir o seu bom funcionamento, evitando entupimentos, transbordamentos, mau cheiro e até a proliferação
de vetores como baratas, ratos e insetos, é necessária a manutenção de caixas de gordura, com limpeza periódica.
01 A Limpeza deverá ser efetuada apenas com água, sabão neutro, pano, balde e esponja. Se necessário contrate
empresa especializada.
02 Evitar a utilização de ferramentas e acessórios com arestas cortantes, assim como produtos químicos, pois
podem provocar reação com PVC e ressecamento;
03 A periodicidade da limpeza dependerá da quantidade de gordura gerada, pois isto é resultado direito da
quantidade de pessoas existentes na unidade e seus hábitos e costumes. No entanto, é recomendável a uma
limpeza mínima a cada 90 dias.
04 O resíduo retirado da Caixa de Gordura TIGRE (material orgânico) deve ser cuidadosamente embalado e
destinado ao lixo comum.

LIMPEZA DE RALOS, SIFÕES E AERADORES.


Todos os ralos (banheiro, cozinha..., etc.) possuem um sistema de proteção que evita que detritos maiores caiam em
seu interior. Essa proteção é feita por grelhas de metal ou plástico e por uma peça chamada sifão. Mesmo assim, o ralo

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sifonado e sifões estão propensos a entupirem com fios de cabelos, resíduos de sabonete, grampos e outros pequenos
objetos que caem nos ralos da pia ou do chuveiro, que são os que entopem com maior frequência e devem ser limpos
regularmente. Para fazer a limpeza você vai precisar de luvas de borracha, um desentupidor de borracha, esponja e
detergente neutro. Veja as instruções baixo:
01 Para evitar complicações com entupimentos aconselha-se que os ralos, sifões, aeradores sejam higienizados
periodicamente;
02 RALOS: Utilizando uma chave de fenda, retire a grelha. Com luvas, retire o excesso de sujeira e restos de cabelo.
Recoloque a grelha. Caso seja necessário um desentupimento, é preciso verificar qual a gravidade, para então
aplicar outras técnicas e produtos;
03 SIFÕES: Limpe periodicamente os sifões das louças, tanques e pias, retirando todo e qualquer material causador
de entupimento e deixe correr um pouco de água para restabelecer o "fecho hidráulico" nos sifões, evitando
assim o retorno do mau cheiro. Lembre-se de colocar um balde embaixo da pia e/ou tanque para a água não cair
no chão ou armários;

11.6.5 SUGESTÃO DE TESTES:

TESTE DO CAFÉ

Consiste em verificar se há algum vazamento na Válvula ou na Caixa de


Descarga. Normalmente alguns tipos de vaso sanitário podem estar com
vazamentos que passam despercebidos, apesar do uso diário. Para que
tenhamos a certeza de que está tudo em ordem, faça o seguinte:

01 Para melhores resultados, recomendamos o teste acima no período noturno;


IMENTO
PROCED

02 No vaso sanitário, jogue pó de café nas paredes (borda) e no fundo do vaso;


03 O café deverá ficar depositado nas paredes e no fundo do vaso;
04 Caso contrário, é sinal de provável vazamento na válvula ou na própria caixa de descarga.

11.6.6 RESOLUÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS:


DEFEITO PROVÁVEL CAUSA AÇÃO CORRETIVA
Vazamentos no bacio Desgaste ou ressecamento do anel de vedação, Contratar profissional habilitado e/ou
sanitário e/ou mau cheiro: peça de borracha que fica entre a bacia e o ramal empresa capacidade/especializada
de esgoto sobre o qual a bacia está apoiada. para fazer a substituição.

11.7 INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM:

11.7.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:


Ramais de tubulação destinados a coletar as águas de chuva, tais como ralos de floreiras, canaletas, calhas, rufos, grelhas
etc., e seguem para os ramais de coleta.
A Caixa de Areia completa o sistema de drenagem pluvial residencial. Através dela é possível fazer a limpeza de folhas e
outros objetos que entram na tubulação através das calhas de chuva.

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Caixa de água pluvial Caixa de areia

11.7.2 CUIDADOS DE USO:


Efetuar as manutenções ROTINEIRAS, PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste manual;
Sempre aconselhável à contratação de mão de obra capacitada/especializada e/ou habilitada para inspeções
ou manutenções Hidrossanitárias ou que envolvam alturas;
Sempre exija ou faça uso de Equipamentos de proteção individual;
Consulte sempre os projetos e detalhamentos, antes de efetuar qualquer perfuração no imóvel e/ou terreno
evitando deste modo à perfuração de tubulações nelas embutidas;
A Lei determina: "É proibido o despejo de águas pluviais na canalização de esgotos sanitários, bem como a
interligação dos dois sistemas".
A água do sistema de coleta de água pluvial não é potável. Portanto, não deve ser bebida nem utilizada em
GERAIS

contato com o corpo humano, em atividades como lavar o rosto, ou algo do gênero. Deve-se manter bem
visível a placa fixada no reservatório de água de chuva e torneiras alimentadas por este sistema, com os dizeres
“Água imprópria para consumo. Evite contato”.( caso o proprietário opte futuramente por alteração aos seus
dispêndios).
É importante manter limpa a caixa de areia e sempre manter o fundo da caixa com uma camada de areia para
evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, responsável por disseminar a Dengue, Zika Vírus e
Chikungunya, já que a Caixa é instalada em locais externos e pode acumular água parada. A limpeza deve ser
feita quando necessário, para que o volume de acúmulo de sedimentos (folhas, galhos e outras sujeiras) não
obstrua a rede de drenagem.
Temperatura máxima 45°C.

11.7.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS:


As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e as orientações de registros das manutenções, previstas no item
9.4 deste manual;

Atividade Periodicidade Responsável


A Caixa pluvial deve ser limpa a cada 90 dias (ou quanto for Equipe de manutenção
A cada 90 dias
detectada alguma obstrução); local
Verificar as tubulações de captação de água do jardim para
A cada mês Equipe de manutenção
detectar a presença de raízes que possam destruir ou
local
entupir as tubulações;
Verificar e limpar ralos, caixa de areia e grelhas das águas A cada mês ou cada semana Equipe de manutenção
pluviais; em época de chuvas intensas local
Verificar e limpar Calhas conforme o disposto no item: A cada mês ou em tempo
Empresa especializada
manutenções preventivas. inferior em épocas de chuvas
ou Empresa capacitada
fortes.

11.7.4 LIMPEZA:
LIMPEZA DE CALHAS E RUFOS:
Você já parou para pensar no trabalho que pode dar uma calha entupida? Mas pera aí, entupida com o quê? Com folhas
de árvores e outros resíduos que podem, muitas vezes, atrapalhar o escoamento da água. E quando vem aquela
tempestade não dá tempo de limpar a calha, por isso é importante uma programação para a limpeza. E evitar esse
desconforto é muito mais simples do que se imagina.
01 É aconselhável que a limpeza das calhas seja efetuada por empresa capacitada ou profissional especializado por
envolver serviços em altura;
02 Normalmente, promover a higienização a cada três meses é um espaçamento adequado e garante que as
próprias calhas trabalhem bem, sem problemas de entupimento ou qualquer outra coisa do tipo. No entanto, se
a unidade for próxima de muitas árvores, esse período tende a diminuir, já que o acúmulo de folhas pode ser
maior. Uma boa dica para verificar isso é, durante a chuva, ver a resistência do material. Analise o fluxo de água
nos canos e caso ela não esteja escoando, provavelmente a calha está muito suja ou está com algum problema
em sua estrutura, como rachaduras.
03 A limpeza de calhas também visa evitar insetos, que podem se espalhar pela unidade, causando outros prejuízos;

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04 Após o recolhimento de folhas e outros resíduos, efetuar a limpeza com água e detergente neutro diluído (5%
em água). Após a limpeza enxaguar com água abundante e deixar secar naturalmente;
05 É OBRIGATÓRIO O USO DE EPIS;
06 Todas as restrições existentes para a limpeza de esquadrias de alumínio devem ser observadas na hora da
limpeza das calhas.

11.8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:

11.8.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:


É o sistema destinado a distribuir a energia elétrica de forma segura e controlada na edificação, conforme projeto especifico
–FORNECEDORA CELESC. Entre os principais componentes do sistema destacamos: Tubulações (eletrodutos) e suas
conexões, cabos, quadros de distribuição, caixa de passagem, chaves, disjuntores, postes, aterramentos, acabamentos com
acessórios (tomadas, interruptores).

As instalações elétricas do Residencial estão dimensionadas e executadas dentro do que estabelecem as Normas Técnicas
vigentes na ABNT, em suas normas específicas, e das instruções da Concessionária de Serviços de Eletricidade, com adoção
de fatores de economia indicados no regulamento para fornecimento de energia elétrica em baixa tensão.

A energia elétrica é fornecida pela CELESC através de cabos elétricos e compostos de uma parte externa e outra interna. A
parte externa (conhecida como ramal externo), entre a rede subterrânea e o limite da unidade é de propriedade da CELESC.
A parte interna (conhecida como ramal interno), entre o limite da unidade e o Medidor individual é de propriedade do
PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL.

IMPORTANTE:
É de responsabilidade do PROPRIETÁRIO manter as instalações elétricas em perfeito estado e
funcionamento.

ITEM DESCRIÇÃO IMAGEM


Origem do A distribuição de energia elétrica e outros processos ligados a este sistema são
Sistema: de responsabilidade das empresas de distribuição local - CELESC, e pode ser
feita através de redes aéreas usando postes, ou em redes subterrâneas, em CELESC
que cabos elétricos são instalados sob o solo no interior de dutos subterrâneos.
Ramal de No empreendimento o ramal de serviço é aéreo entrando pela parte da frente
entrada: da edificação. A entrada de serviço de energia elétrica deriva de poste de
distribuição CELESC, já existente em tensão secundária 380/220 V. Após poste
da CELESC, os cabos serão direcionados ao poste de concreto particular no
interior do condomínio e dos poste serão direcionados cabos aos quadro
central de distribuição para a devida medição.
Medidor de Popularmente chamado de relógio de luz, é um dispositivo ou equipamento
consumo: eletromecânico e/ou eletrônico capaz de mensurar o consumo de energia
elétrica. A unidade mais usada é kWh. Existe medidor individual de consumo
de cada unidade autônoma. O fornecimento e a ligação dos medidores está
sob a responsabilidade da concessionária, que atenderá mediante solicitação
na agência, ou por telefone, feita pelo responsável de cada unidade.
Tubulações Tubos destinados à passagem/construção de condutores elétricos. Protegem
(eletrodutos): mecanicamente os fios e possuem diferentes diâmetros, conforme indicado
nas plantas do projeto.

Cabos: Conjunto de fios encordoados.

Quadros de Conjunto que compreende um ou mais dispositivos de proteção e manobra,


distribuição: destinado a distribuir energia elétrica aos circuitos terminais e/ou outros
quadros de distribuição. Podem desempenhar ainda as funções de proteção,
controle e medição.

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Caixas de As Caixas de passagem servem para promover o encontro dos fios com outros
passagem: fios – ou com interruptores e tomadas. São utilizadas para organizar a
distribuição dos fios ou cabos.

Disjuntores: Dispositivo de manobra mecânico e de proteção capaz de estabelecer,


conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito, assim
como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper correntes
em condições anormais, especificadas do circuito, tais como as de curto-
circuito. Localizado dentro do quadro de distribuição elétrica. Informações
sobre capacidade de carga podem ser encontradas no projeto elétrico.
Dispositivos de Proteção contra choques elétricos provenientes de contatos acidentais ou
proteção à falhas de sistemas. Localizado dentro do quadro de distribuição elétrica.
corrente Informações sobre capacidade de carga podem ser encontradas no projeto
diferencial- elétrico.
residual:
Dispositivo É o dispositivo elétrico de segurança que tem a finalidade de desligar somente
Geral a alimentação da unidade, evitando, com isso, maiores provocado por falhas
(acidentes ou negligência) nas instalações elétricas do imóvel. A chave é
desligada quando existir uma sobrecarga no circuito da unidade. Localizado
no Pavimento térreo.
Poste: Poste situado na propriedade da unidade, no limite com a via pública, com a
finalidade de nele fixar o ramal de ligação.

Interruptores: É um dispositivo simples, usado para abrir ou fechar circuitos elétricos.


Pode ser do tipo simples, duplo, triplo, paralelo, pulsador de campainha,
pulsador de exaustão.

Tomadas: Uma tomada elétrica é o ponto de conexão que fornece a eletricidade principal
a um plugue conectado a ela, podendo ser de uso geral (T.U.G) ou de uso
especifico (T.U.E).
Tomadas de uso Destinada à ligação de mais de um equipamento (não simultaneamente) e
geral (T.U.G): cuja corrente de consumo não seja superior a 10 A (ampère). São tomadas
para liquidificador, geladeira, ventilador, ferro elétrico, televisão, DVD,
equipamento de som etc. Obs: Padrão brasileiro, 2P+T/ 10A - 250V. Ligação
de equipamentos com corrente igual ou inferior a 10A.
Tomadas de uso Usada para alimentar de modo exclusivo equipamento com corrente nominal
especifico superior a 10 A, como torneira elétrica, lavadora de louças, chuveiro, ar-
(T.U.E): condicionado, motor de portão automático etc.
Obs: Padrão brasileiro, 2P+T/ 10A - 250V. Ligação de equipamentos com
corrente igual ou inferior a 20A.
Pontos de São pontos de energia destinados a iluminação do ambiente. A iluminação é
iluminação: um fator fundamental para garantir aconchego e bem-estar em todas as
unidades autônomas e áreas de uso comum.
Luminárias e Equipamentos destinados à iluminação.
lâmpadas:

11.8.2 CUIDADOS DE USO:

Efetuar as manutenções ROTINEIRAS, PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste manual;
Efetue a limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelhos/tampas...) somente com pano seco.
Evitar sempre o contato dos componentes do sistema com água;
GERAL

Sempre aconselhável à contratação de mão de obra capacitada/especializada e/ou habilitada para inspeções
e manutenções elétricas ou que envolvam alturas;
Observar rigorosamente as disposições de segurança – item 11.6.7;
Não trocar peças por conta própria e sempre contratar empresa capacitada / especializada ou profissional
habilitado.

O Relógio de energia deverá ser bem cuidado e conservado, os lacres têm de ser mantidos intactos;
RELÓGI
MEDID

A responsabilidade pela integridade das caixas padrão Celesc, fiação externa e medidores é do
OR -

proprietário e dos condôminos;


Só permitir o acesso ao relógio a profissionais habilitados e agentes credenciados da CELESC;

41
O acesso aos medidores deve estar sempre livre para facilitar o trabalho do leiturista;
Efetue o teste do medidor sempre que desconfiar de alguma alteração;
Com o passar do tempo e dependendo das características do local da instalação, alguns medidores podem
apresentar ruído, causando incômodo ou preocupação por parte dos condôminos. O ruído não significa
que exista risco de acidentes ou maior registro de consumo, mas ocasiona uma diminuição na vida útil
do medidor, dando prejuízo à concessionária. Se o ruído for muito forte, que chegue a interferir na
qualidade de vida dos condôminos, o medidor deverá ser vistoriado pela empresa;
Atenção: Furtar energia elétrica é crime previsto no Código Penal Brasileiro.
Qualquer modificação e/ou manutenção na parte elétrica, deverá ser promovida sempre por um
profissional e/ou técnico na área, que deverá observar em especial: o aterramento, tensão (voltagem),
bitola e qualidade dos fios, isolamentos, tomadas e plugs a serem empregados e EPIs;
ALTERAÇÕES E
DISJUNTORES

Não altere as especificações dos disjuntores localizados nos quadros de distribuição da unidade, pois
estes estão dimensionados em conformidade com a capacidade dos circuitos e coerentes com a norma
brasileira e possuem a função de proteger os circuitos de sobrecarga elétrica;
Quando as unidades privativas estiverem desocupadas/desabitadas, RECOMENDA-SE o desligamento dos
disjuntores no quadro de distribuição/medição. Obs.: Informação orientativa;
Caso o disjuntor desarme, acionar sua chave para armá-lo novamente. Mas se ele tornar a desarmar, não
force o dispositivo e procure o equipamento que poderá estar causando curto ou sobrecarga.
É sempre importante verificar se a carga do aparelho a ser instalado não sobrecarregará a capacidade
da carga elétrica da tomada e da instalação (fiação e disjuntores). Observe os quadros de cargas deste
manual. A sobrecarga poderá acarretar riscos de superaquecimento, incêndio e outros danos;
Confira, na placa de identificação do aparelho ou no manual de instrução, a tensão e a potência dos
eletrodomésticos a serem instalados. Quanto maior a potência do eletrodoméstico, maior o consumo de
energia.
Não ligar aparelhos com voltagens diferentes das tomadas;
Nunca utilizar benjamins. Os benjamins são dispositivos com que se ligam vários aparelhos a uma só
tomada, ou extensões com varias tomadas. Acarretam sobrecargas podendo provocar superaquecimento
da fiação e consequente riscos de incêndio, danos ao sistema e aparelhos;
APAELHOS ELÉTRICOS

Utilizar proteção individual (ex. estabilizadores, filtros de linha, etc.) para equipamentos mais sensíveis,
como computadores, home theater, central de telefone....;
Chuveiros e torneiras elétricas devem ser aterrados. Exija que o profissional instale o fio terra
corretamente, de acordo com a orientação do fabricante;
Nunca diminua o tamanho da resistência para aquecer mais a água. É possível a substituição do chuveiro
por outro mais potente, desde que adequado à fiação existente. Não reaproveite resistências queimadas.
O chuveiro elétrico não deve funcionar com pouca água, pois tende a aquecer a instalação e provocar
uma sobrecarga;
A responsabilidade pela aquisição e instalação do chuveiro elétrico compete ao proprietário.
Atenção: Pequenos choques, fios derretidos e cheiro de queimado são sinais de problemas que precisam
ser corrigidos imediatamente;
Não mude a chave verão-inverno com o chuveiro ligado;
Não usar equipamentos com fios desencapados ou danificados (risco de choque elétrico);
Não encostar fios e plugues em locais quentes;
Não retirar um equipamento da tomada puxando-o pelo fio (risco de choque elétrico e/ou danificação do
aparelho);
Não ligar ou desligar aparelhos com as mãos ou o corpo molhado.
Não efetuar furos nas paredes antes de verificar nas plantas /croquis o posicionamento das tubulações
elétricas.
INSTALAÇÕES E FURAÇÕES

Não efetuar furos nas proximidades de tomadas, interruptores e quadros de distribuição;


Utilize somente equipamentos com resistências blindadas pois os quadros possuem interruptor DR
(Diferencial Residual), que tem a função de medir as correntes que entram e saem do circuito elétrico e,
havendo fuga de corrente, como no choque elétrico, o componente automaticamente se desliga. Sua
função principal é proteger as pessoas que utilizam a energia elétrica;
Jamais fazer instalações de aparelhos e sistemas próximos aos quadros de distribuição;
Jamais ligar aparelhos diretamente nos quadros de distribuição;
Antes de efetuar qualquer instalação desligue o disjuntor geral;
As instalações de aparelhos, equipamentos, luminárias ou similares, precisão ser executadas por técnico
habilitados. Isto evitará choques e curtos-circuitos.
Coloque protetores nas tomadas;
LÂMPADAS E

Evite fazer ligações e/ou instalações elétricas perto de cortinas;


TOMADAS

Nunca mecha em tomadas com os pés descalços;


Não passe fios elétricos por baixo de tapetes. Isso pode causar incêndios;
Respeite o limite de cargas das tomadas;
Não colocar objetos metálicos nas tomadas;

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Na troca de lâmpadas sempre desligue o interruptor e o disjuntor do circuito antes da troca. Havendo
dúvida desligar todos. Jamais toque na parte metálica do bocal nem na rosca enquanto estiver fazendo
a troca. Segure a lâmpada pelo vidro (bulbo) e não exagere na força ao rosqueá-la;
Só instalar lâmpadas compatíveis com a tensão do projeto;
A responsabilidade pela aquisição e instalação de lâmpadas compete ao proprietário.

IMPORTANTE:
O quadro de distribuição deve estar livre e desimpedido, não podendo ser estocado nenhum tipo de
material que impeça ou dificulte o seu acesso.

11.8.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS:


As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e as orientações de registros das manutenções, previstas no item
9.4 deste manual;
02 Observe as orientações de segurança previstas neste manual – 11.8.7

Atividade Periodicidade Responsável


Verificar e, se necessário, reapertar as conexões do quadro Profissional habilitado e/ou
A cada ano
de distribuição; empresa especializada
Desligar e religar os disjuntores diferenciais (DR) do
A cada 2 meses Equipe de manutenção local.
quadro elétrico;
Rever o estado de isolamento das emendas de fios e, no Profissional habilitado e/ou
A cada ano
caso de problemas, providenciar as correções; empresa especializada
Verificar aquecimento do quadro de distribuição; A cada ano ou sempre Profissional habilitado e/ou
que necessário empresa especializada
Verificar DPs instalados; Profissional habilitado e/ou
A cada ano
empresa especializada
Reapertar todas as conexões (tomadas, interruptores, A cada ano ou sempre Profissional habilitado e/ou
ponto de luz e outros); que necessário empresa especializada
Verificar o estado dos contatos elétricos. Caso possua
Profissional habilitado e/ou
desgaste, substitua as peças (tomadas, interruptores, A cada ano
empresa especializada
ponto de luz e outros);
Verificação da instalação, para constatar a existência de
fio terra nos pontos – todas as tomadas de Profissional habilitado e/ou
A cada ano
eletrodomésticos e tomadas do imóvel deverão possuir 03 empresa especializada
pontos;
Efetuar o teste do medidor sempre que desconfiar de fuga
A cada 06 meses Equipe de manutenção local.
de corrente;
Limpar luminárias para garantir eficiência Mensalmente ou
Equipe de manutenção local.
Sempre que necessário

11.8.4 LIMPEZA:
LIMPEZA DE LÂMPADAS
Lâmpadas acumulam poeira rapidamente devido ao calor e à carga de energia estática. Quando isso acontece, a
quantidade de luz refletida nessas superfícies diminui pois quanto mais sujo for o dispositivo elétrico e bulbo, menos saída
de iluminação será fornecida. Portanto, mesmo que o proprietário tenha investido em lâmpadas mais modernas, como
as de LED, não vai ver redução de gasto e o retorno do seu investimento se as lâmpadas são cobertas por poeira. Além
de consumirem mais energia, as lâmpadas sujas operam em altas temperaturas, o que reduz sua vida útil esperada, sem
mencionar que a sujidade também pode ser um grande risco, o vidro é um material de vida longa e se tratado
adequadamente, pode ter excelente vida útil:
01 Lembrar-se de limpar lâmpadas e luminárias a cada mês, ou em prazo inferior sempre que necessário;
02 Sempre utilize equipamentos de segurança (escadas, luvas, óculos e máscaras de poeira...) ao limpar as
lâmpadas;
03 Observe os passos aqui indicados:
 Sempre desligue a energia antes de começar a limpeza.
 Utilize uma escada para subir e limpá-las, evite tanto quanto possível subir-se em mesas e cadeiras;
 Certifique-se que as lâmpadas estão frias. Tenha cuidado, pois se estiverem quentes podem quebrar-se com
a mudança de temperatura;
 Retire as lâmpadas cuidando para não apertá-las excessivamente, evitando assim a quebra;

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 Após retirá-las limpe-a(os) fora da instalação elétrica, armazenando-as de forma segura;
 Caso a lâmpada ou luminária tenha um manual de uso, verifique se existe algum componente que deva ser
limpo de maneira específica ou que não pode ser limpo de forma alguma;
 Jamais utilizar produtos abrasivos de nenhuma natureza (sapólios, esponjas, lãs de aço);
 Caso a lâmpada esteja instalada em local muito alto, chame uma empresa especializada em limpeza para
realizar o serviço;
 Após efetuar a limpeza colocar a lâmpada no local, certificando-se que a mesma está seca e que a energia
continua desligada. Após a reinstalação ligar a energia normalmente.

LIMPEZA EXTERNA DE TOMADAS:


A limpeza externa de tomadas deverá ser efetuada sempre que necessário:
01 Sempre desligue a energia antes de começar a limpeza;
02 Jamais utilize água corrente para a limpeza de qualquer componente e/ou elemento do sistema elétrico;
03 A limpeza poderá ser efetuada com pano seco ou levemente umedecido em água e sabão neutro. Após a limpeza
com pano úmido secar a tomada com pano seco;
04 Somente religar a energia após certificar-se que as tomadas estão secas e que a limpeza foi efetivamente
finalizada.

IMPORTANTE:
A CONSTRUTORA não é fornecedora de lâmpadas. Constatado vícios contate o FABRICANTE e/ou
FORNECEDOR.

11.8.5 SUGESTÃO DE TESTES:

TESTE DO MEDIDOR - RELÓGIO

A fuga de corrente é semelhante a um vazamento de água: paga-se por uma energia


desperdiçada. Ela pode acontecer por causa de emendas malfeitas, fios desencapados ou
devido à isolação desgastada, aparelhos defeituosos e consertos improvisados. Recomenda-
se a realização deste teste a cada 6 meses ou sempre que a leitura do relógio da
concessionária indicar elevação não esperada do consumo de energia.

01 Desligue todos os aparelhos das tomadas e apague as luzes;


Eletromecânico (ponteiros):

02 Aguarde 15 minutos e verifique se o disco do medidor continua girando;


Medidor Analógico ou

03 Se este continuar girando e der uma volta em menos de 15 minutos, existe “fuga” de energia elétrica. Tal
“fuga” pode ser originada por um defeito na instalação elétrica ou problema no medidor. Assim, para
identificar a origem da “fuga”, desligue o disjuntor e verifique:
04 Se o disco do medidor parar de girar, o defeito encontra-se na instalação interna. Recomenda-se consultar
um eletricista particular (fase corretiva 2) ou entrar em contato com a construtora (fase corretiva 1);
05 Se o disco do medidor continuar girando, o defeito poderá ser no medidor. Entre em contato com a
concessionária CELESC através dos canais de atendimento e solicite uma verificação no medidor.
06 Você pode solicitar à Celesc, por meio do tele atendimento 0800 48 0120 ou em uma unidade de
atendimento presencial, uma visita para a realização dos testes, que devem ser acompanhados por alguém
responsável. Um formulário com o resultado da avaliação será entregue ao solicitante.

01 Desligue o disjuntor e aguarde 15 minutos;


02 Se a luz do medidor continuar piscando, é sinal de que há alguma anormalidade que precisa ser verificada
pela concessionária;
Eletrônico
Medidor

03 A forma de piscar indica o consumo gasto. Por exemplo: se o chuveiro estiver ligado, a luz piscará
constantemente e, se uma lâmpada estiver ligada, piscará vagarosamente;
04 Você pode solicitar à Celesc, por meio do tele atendimento 0800 48 0120 ou em uma unidade de
atendimento presencial, uma visita para a realização dos testes, que devem ser acompanhados por alguém
responsável. Um formulário com o resultado da avaliação será entregue ao solicitante.

11.8.6 RESOLUÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS:

PARTE DA INSTALAÇÃO NÃO FUNCIONA:


Verificar o quadro de distribuição se o disjuntor daquele circuito não está desligado. Em caso afirmativo religá-lo, e se
este voltar a desarmar solicitar a assistência do técnico habilitado, pois duas possibilidades ocorrem: o disjuntor está com
defeito e será necessário a sua substituição ou existe algum curto-circuito na instalação e é necessário reparo deste
circuito. Eventualmente pode ocorrer a falta de uma fase no fornecimento de energia, o que faz com que determinada

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parte da instalação não funcione. Nestes casos, somente a concessionária terá condições de resolver o problema, após
solicitação do consumidor.

SUPERAQUECIMENTO DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO:


Verificar se existem conexões frouxas e reapertá-las, e se existe algum disjuntor com aquecimento acima do normal, que
pode ser provocado por mau contato interno ao disjuntor ou sobrecarga devendo o mesmo ser substituído por profissional
habilitado.

OS DISJUNTORES DO QUADRO ELÉTRICO ESTÃO DESARMANDO COM FREQUÊNCIA:


Os disjuntores do Quadro Elétrico estão desarmando com frequência: Podem existir maus contatos elétricos (conexões
frouxas) que são sempre fonte de calor, o que afeta a capacidade dos disjuntores. Neste caso, um simples reaperto nas
conexões resolverá o problema. Outra possibilidade é de que o circuito esteja sobrecarregado com instalação de novas
cargas, cujas características de potência são superiores às previstas no projeto. Tal fato deve ser rigorosamente evitado.

O DISJUNTOR GERAL ESTÁ DESARMANDO:


Pode existir falta de isolamento da fiação, provocando aparecimento de corrente para a terra. Neste caso deve ser
identificado qual o circuito com falha, procedendo ao desligamento de todos os disjuntores até que se descubra o circuito
com problema, procedendo então ao reparo da isolação com falha. Pode existir defeito de isolação de algum
equipamento ou chuveiro; para descobrir qual o está com defeito, proceda da maneira descrita anteriormente e repare
a isolação do equipamento.

DR DESARMANDO COM FREQUÊNCIA, MESMO SEM CAUSA APARENTE:


Verificar no quadro de distribuição se o DR não está desligado, se estiver, religá-lo. Verificar se não existe nenhum
aparelho conectado ao circuito em questão com problema de isolamento ou mau contato que possa causar fuga de
corrente. Se ao religa-lo ele voltar a desarmar, solicitar assistência técnica. A desativação ou remoção do dispositivo DR
significa a eliminação da medida protetora contra os choques elétricos e risco de vida para os usuários da instalação.
Verificar frequentemente as luzes de funcionamento do DR.

CHUVEIRO ELÉTRICO NÃO ESQUENTA A ÁGUA:


1-Verificar se o disjuntor de proteção no quadro de distribuição está desarmado. 2 - Se estiver, religa-lo; 3. Persistindo o
problema, verificar se não ocorreu a queima da resistência do chuveiro elétrico. Se for o caso, substituí-la.
Obs: Na compra ou troca do chuveiro, verificar o diâmetro da fiação da instalação e amperagem do disjuntor para que
estejam compatíveis com o aparelho.

11.8.7 SEGURANÇA:
Ao executar uma instalação elétrica, ou durante sua manutenção, procure tomar os seguintes cuidados:
01 Antes de qualquer intervenção, desligue a chave geral (disjuntor ou fusível);
02 Teste sempre o circuito antes de trabalhar com ele, para ter certeza de que não está energizado;
03 Desconecte os plugues durante a manutenção dos equipamentos;
04 Leia sempre as instruções das embalagens dos produtos que serão instalados;
05 Utilize sempre ferramentas com cabo de material isolante (borracha, plástico, madeira etc.). Dessa maneira, se a
ferramenta que você estiver utilizando encostar acidentalmente em uma parte energizada, será menor o risco de
choque elétrico;
06 Não use jóias ou objetos metálicos, tais como relógios, pulseiras e correntes, durante a execução de um trabalho
de manutenção ou instalação elétrica;
07 Use sempre sapatos com solado de borracha. Nunca use chinelos ou calçados do gênero – eles aumentam o risco
de contato do corpo com a terra e, consequentemente, o risco de choques elétricos;
08 Nunca trabalhe com as mãos ou os pés molhados e evite o contato de componentes com água;
09 Utilize capacete de proteção sempre que for executar serviços em obras onde houver andaimes ou escadas;
10 Contrate profissionais habilitados para os serviços elétricos;
ATENÇÃO: Nunca segurar dois fios ao mesmo tempo. O contato simultâneo com um fio positivo e um fio negativo pode
ocasionar uma parada cardíaca. Exija que o profissional contratado sempre isole o fio que acabou de mexer, antes de
desencapar o outro.

11.9 INSTALAÇÕES DE TELEFONIA E INTERFONIA:

11.9.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:

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TELEFONIA - Sistema de telecomunicação por voz, que compartilha números de linhas externas com concessionárias para a
realização de chamadas de voz externas.

INTERFONIA - Sistema que conecta os telefones internos(interfones), por meio de uma central, sem acesso às
concessionárias. Sua utilização consiste em objetivar a comunicação entre indivíduos externos a unidade diretamente com
os moradores da unidade autônoma.

ITEM DESCRIÇÃO IMAGEM


Origem do Sistema: A distribuição de serviços de telefonia e outros processos ligados a este
sistema são de responsabilidade das empresas de serviços públicos de
telecomunicações, cabendo ao proprietário à escolha e contratação do
serviço na qualidade de usuário. Da mesma forma a aquisição e a
contratação de serviços de interfonia.
Tubulações Tubos destinados à passagem da rede: telefônica e de Interfonia.
(eletrodutos): Protegem mecanicamente cabos e possuem diferentes diâmetros,
conforme indicado nas plantas do projeto. São embutidas na alvenaria.
Caixas para tomada Caixa destinada à instalação de tomada telefônica a 30 cm do piso.
telefônica baixa
Tomadas: Uma tomada telefônica conecta a linha telefônica em aparelhos de
telefone.

11.9.2 MATERIAIS UTILIZADOS E REFERÊNCIAS:


MATERIAL REFERÊNCIA/TIPO
Tubulações: Flexível PVC
Cabos: Não fornecidos. A instalação de cabos internos e o fornecimento do serviço somente serão
efetuados pela concessionária a pedido do usuário/proprietário (áreas privativas).
Tomadas telefônicas: Tampa cega.
Aparelhos e base Não fornecidos. Aquisição deve ser feita pelo usuário/proprietário (áreas privativas).

11.9.3 CUIDADOS DE USO:

Efetuar as manutenções ROTINEIRAS, PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste manual;
Sempre aconselhável à contratação de mão de obra capacitada/especializada/ habilitada para inspeções ou
GERAL

manutenções nas instalações de telefonia e Interfonia;


Sempre exija ou faça uso de Equipamentos de proteção individual;
Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;
Não trocar peças por conta própria, contratar empresa capacitada / especializada ou profissional habilitado.
Mantenha as tubulações de telefonia e interfonia em condições de uso;
As tubulações de telefonia e as caixas telefônicas são destinadas exclusivamente para o uso da concessionária.
Serviços de comunicação não prestados pela concessionária, tais como: interfones, televisão, alarme e outros
serviços particulares não deverão ser instalados total ou parcialmente em tubulações e/ou caixas destinadas à
TUBULAÇÕES E TOMADAS

telefonia;
Evite o estrangulamento dos condutos por excesso de fios. Lembre-se que a Tubulação de telefonia é destinada
a 01 linha telefônica e a tubulação de interfonia para 01 ponto.
Em caso de ampliação, contratar empresa capacitada para verificar capacidade e jamais utilizar vários
equipamentos em um mesmo circuito;
Por segurança não passe fiação elétrica em tubulação de telefone ou interfone ou vice-versa. Lembre-se que
as tubulações são independentes a fim de proteger os circuitos em caso de danos;
A Limpeza da tomada deve ser efetuada somente se necessário com pano seco. Observe as disposições de
segurança 12.6.7;
Nunca toque nos fios internos com utensílios metálicos ou pontiagudos;
Siga rigorosamente as orientações e recomendações de instalação, uso e manutenção prestadas pelos
fabricantes dos produtos e concessionária de serviço de telefonia.

11.9.4. INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

A maior parte das informações sobre garantias, assistência técnica, procedimentos, recomendações, manutenções e
cautelas de uso de aparelhos de telefonia e interfonia, são fornecidas em folhetos e nos manuais de instalação de cada

46
produto. Esses dados podem ser obtidos diretamente com os fornecedores/fabricantes e/ou na própria página da internet
dos fabricantes.
Cabe ressaltar que os prazos de garantia e assistência técnica dos Fabricantes são válidos mediante a apresentação da
Nota Fiscal da compra, desde que a instalação, operação, uso e manutenção sejam respeitados. Abaixo segue apenas
algumas informações adicionais:

Dependendo da operadora será necessário o uso de nobreak ou fonte auxiliar, a fim de evitar
descontinuidade do sistema em caso de interrupção do fornecimento de energia;
Coloque a base sobre uma superfície estável e não deslizante;
INFORMAÇÕES ADICIONAIS DE

O cabo telefônico deve ser estendido, de modo a evitar acidentes e jamais deve ser cortado ou emendado;
Não exponha seu telefone à luz direta do sol e não o exponha a fonte de calor;
Tente não colocar o aparelho ao lado de equipamentos elétricos;
Proteja o seu telefone de poeira, umidade, líquidos corrosivos e vapores;
TELEFONIA

Não exponha o fone e a base à chuva ou umidade. Caso isso aconteça, desligue-o imediatamente e remova
a bateria. Limpe com um pano seco para evitar danos causados pela água. Em seguida, leve o aparelho
imediatamente a uma assistência técnica autorizada;
Nunca carregue a base do telefone através da linha telefônica ou de energia;
Nunca toque nos fios internos com utensílios metálicos ou pontiagudos;
Utilize apenas a fonte de alimentação fornecida;
Evite o uso do fone e a base durante uma tempestade;
Nunca abra o seu fone, troque ou substitua peças, exceto a bateria;
Ao desligar o aparelho verificar se o mesmo está bem encaixado na base.
Muitos aparelhos já vêm com as funções padronizadas de fábricas. Em alguns modelos, a indicação de
como fazer cada ligação está afixada no próprio fone. Se o seu aparelho não possui, você mesmo pode
anotar e colar as principais funções para facilitar;
INFORMAÇÕES ADICIONAIS DE

Nunca jogue água na parede onde está instalado o interfone e não exponha o sistema e seus componentes
à chuva ou umidade A água pode entrar na fiação e no próprio aparelho, oxidando o sistema;
Recomenda-se o uso de nobreak ou fonte auxiliar, a fim de evitar descontinuidade do sistema em caso de
INTERFONIA

interrupção do fornecimento de energia;


Evitar queda, superaquecimento, contato com umidade e manuseio inadequado dos equipamentos;
Para a limpeza use somente uma flanela levemente umedecida com água. Não use limpadores, solventes
(ex. álcool, acetona, etanol) ou outros produtos químicos. Eles podem causar danos à carcaça e infiltrar-se
no aparelho, originando estragos permanentes. Use um pano seco e limpo para secar;
No caso de ampliação do sistema, não utilizar vários equipamentos em um mesmo circuito;
Não permita que crianças brinquem com o interfone e seus componentes;
Siga rigorosamente as orientações e recomendações de instalação, uso e manutenção prestadas pelos
fabricantes dos produtos e prestadores de serviço de interfonia.
IMPORTANTE:
A CONSTRUTORA não é fornecedora de serviços ou aparelhos de telefonia e interfonia razão pela qual a
garantia prestada é limitada a infraestrutura realizada, qual seja: tubulações e tomadas. Constatado
vícios em aparelhos contate o FABRICANTE e em caso de problemas com o serviço contate a
concessionária prestadora do serviço de telefonia e/ou prestador de serviço de interfonia.

11.9.5 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS:


As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e as orientações de registros das manutenções, previstas no item
9.4 deste manual;
02 Para uma manutenção eficaz durante o prazo de garantia, contatar assistência técnica dos fabricantes;
03 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda as recomendações
dos FABRICANTES, normas ABNT e normas específicas do sistema. A manutenção preventiva e/ou corretiva
deverá ser prestada por profissionais e empresas especializadas e/ou credenciadas pelos FABRICANTES;
04 No caso de necessidade de manutenção na rede telefônica e de interfonia, a mesma é de responsabilidade
do proprietário, limitando-se a responsabilidade da construtora a infraestrutura – tubulações e tomadas
telefônicas.

Atividade Periodicidade Responsável


Limpeza de aparelhos Semanalmente ou
Proprietário
sempre que necessário
Reapertar tomadas telefônicas; A cada ano ou sempre Profissional Habilitado ou Empresa
que necessário Especializada

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Verificar o estado das tomadas. Caso possua Profissional Habilitado ou Empresa
A cada ano
desgaste, substitua as peças; Especializada
Rever o estado dos cabos e plugs telefônicos e, no Profissional Habilitado ou Empresa
A cada ano
caso de problemas, providenciar as correções; Especializada
Seguir as recomendações e manutenções previstas Conforme orientações Conforme orientações de
pelos Fabricantes de equipamentos. de FABRICANTES FABRICANTES
Atividade Periodicidade Responsável
Verificar a integridade e funcionamento do sistema; Profissional Habilitado ou Empresa
30 dias
Especializada
Vistoria completa no sistema instalado e realização Profissional Habilitado ou Empresa
A cada ano 06 meses
de manutenções; Especializada
Seguir as recomendações e manutenções previstas
Conforme orientações Conforme orientações de
pelos Fabricantes de equipamentos.
de FABRICANTES FABRICANTES

11.9.6 LIMPEZA:
LIMPEZA DE APARELHOS
Para a limpeza de aparelhos use somente uma flanela umedecida com água. Não use limpadores, solventes (ex. álcool,
acetona, etanol) ou outros produtos químicos. Eles podem causar danos à carcaça e infiltrar-se no aparelho, originando
estragos permanentes. Use um pano seco e limpo para limpar os contatos de bateria localizados nos aparelhos e na base.

11.10 INSTALAÇÕES DE GÁS - GLP:

11.10.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:

É o conjunto de tubulações e equipamentos, aparentes ou embutidos, destinados ao transporte, disposição e/ou controle
de fluxo de gás em uma edificação, conforme projeto específico elaborado de acordo com as normas técnicas brasileiras da
ABNT e diretivas das concessionárias.

ITEM DESCRIÇÃO
Origem do O sistema de instalações de gás é abastecido por distribuidoras GLP – gás engarrafado.
Sistema: Projetado para fogão 04 bocas.
Tubulações de A Tubulação de gás residencial é formada por um sistema que compreende tubos, conexões e
gás: acessórios, necessários à condução do gás até o aparelho a gás.
Abrigo de gás Abrigo (Abrigo de GLP): cabine, protegida por paredes e cobertura, construída em alvenaria ou
concreto, para armazenamento de botijão de gás. Sem portas.
Botijão Botijão é o recipiente utilizado para a distribuição de GLP, também conhecido como gás de cozinha
ou gás engarrafado. Para uso em geminados) é indicado o Botijão P-13, recomendado para fogões
residenciais na cocção de alimentos.

11.10.2 MATERIAIS UTILIZADOS E REFERÊNCIAS:


MATERIAL REFERÊNCIA/TIPO
Abrigo de gás: Concreto, coberto, sem portas – localizado no piso térreo, área de serviço
Botijão Botijão P-13. Orientamos que procure empresas idôneas e profissionais habilitados para que seja feita
indicado: a instalação correta do botijão.

11.10.3 CUIDADOS DE USO:

IMPORTANTE:
A maior parte das informações sobre garantias, assistência técnica, procedimentos, recomendações,
manutenções e cautelas de uso de equipamentos e serviços a gás, são fornecidas em folhetos e nos manuais
de instalação de cada produto e serviço. Esses dados podem ser obtidos quando da compra ou na própria
página da internet dos fornecedores.
Cabe ressaltar que os prazos de garantia e assistência técnica dos fornecedores são válidos mediante a
apresentação da Nota Fiscal, desde que a instalação, operação, uso e manutenção sejam respeitados.

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Efetuar as manutenções ROTINEIRAS, PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste
manual;
Verificar o funcionamento, limpeza e regulagem dos equipamentos de acordo com as recomendações dos
fabricantes e legislação vigente;
GERAL

Sempre aconselhável à contratação de mão de obra capacitada/especializada/ habilitada para inspeções


ou manutenções nas instalações de gás;
Sempre exija ou faça uso de Equipamentos de proteção individual;
Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;
Não trocar peças por conta própria, contratar empresa capacitada / especializada ou profissional
habilitado.
Jamais furar ou serrar a tubulação;
Nunca tentar fechar as conexões da tubulação com algum material caso a mesma esteja vazando gás.
Nunca tente soldar a junta;
TUBULAÇÕES

Não retirar a faixa de segurança que existe sobre a tubulação enterrada; ela é um aviso de que naquele
local passa uma tubulação de gás;
Nunca escavar em locais onde passam tubulações de gás sem a orientação de um profissional
especializado;
Não instalar tomadas ou interruptores próximos às tubulações de gás; eles devem estar, no mínimo, a 30
centímetros de distância das tubulações de gás.
Os ambientes onde se situam aparelhos a gás devem ser ventilados para que o gás e os pontos de
combustão se dispersem. Nunca bloqueie a ventilação, LEMBRANDO QUE para evitar acidentes e seguindo
orientações do Corpo de Bombeiros de Joinville/SC, a unidade possui na área externa uma estrutura de
ABRIGO DE GÁS E BOTIJÃO

material, aberta e ventilada, destinada a localização do seu botijão;


Não pendurar objetos nas instalações (tubulações) aparentes;
Não utilizar a cabine de gás para depósitos, principalmente de materiais combustíveis, que poderão gerar
riscos de incêndio;
Os recipientes de GLP vazios devem ter suas válvulas mantidas fechadas, mesmo que o recipiente esteja
vazio;
Não deixe seu botijão perto de produtos inflamáveis, fontes de calor ou de faíscas;
Nunca vire ou deite o Botijão na horizontal, pois caso ainda exista algum resíduo de gás ele poderá escoar
na fase líquida, o que anula a função do regulador de pressão e pode provocar graves acidentes;
Nunca mantenha botijões de gás no interior do imóvel;
Siga rigorosamente as orientações e recomendações de instalação, uso e manutenção prestadas pelos
fabricantes e/ou fornecedores de equipamentos a gás.
A primeira preocupação antes da instalação deve ser com a parte elétrica. A tomada em que o fogão será
plugado deve estar em perfeito estado e não é recomendado o uso de benjamins (chamado também de
“T”), extensões ou ligações improvisadas na fiação que ligará o fogão à tomada;
Mantenha as torneiras e registros de gás fechados sempre que não houver utilização constante (3 dias ou
mais) ou ausência prolongada;
Lembrar-se de manter uma distância de 10 cm da parede e dos objetos laterais, para que o ar circule
INSTALAÇÕES

livremente.
A mangueira deve ficar o menos esticada possível. Movimentá-la constantemente, força as juntas e pode
trincar. Quanto menos arrastar o fogão, melhor;
Nunca passe a mangueira por trás do fogão, o calor pode danificá-la e causar vazamentos;
A mangueira com malha não pode ultrapassar 1,25 m por questões de normas técnicas;
Fique sempre de olho no prazo de validade da mangueira do seu botijão! Normalmente elas precisam ser
trocadas a cada 05 anos ou menos;
Para execução de qualquer serviço de manutenção ou instalação de equipamentos a gás, sirva-se de
empresas capacitadas e/ou especializadas e/ou profissionais habilitados e utilize materiais (flexíveis,
conexões, etc.), adequados.
Não coloque panos de prato ou outros objetos que possam pegar fogo junto ao Botijão, na tampa do fogão
CUIDADOS NECESSÁRIOS

ou perto dos queimadores;


Mantenha os queimadores do fogão sempre limpos, lavando-os com água e detergente;
Não acenda um queimador quando ainda estiver molhado. A chama sairá irregular e poderá se apagar,
NO DIA A DIA

provocando vazamento;
Nunca encha demais as panelas. Ao ferver, seu conteúdo poderá derramar, apagando a chama dos
queimadores e provocando vazamento de gás;
Ao cozinhar, mantenha sempre o cabo das panelas voltados para dentro do fogão;
Quando a chama passa a ficar amarelada ou avermelhada, significa que a combustão foi desbalanceada,
o que indica que o combustível - gás de cozinha - está chegando ao fim. Essa é uma forma de saber que o
seu gás em breve precisará ser trocado.

IMPORTANTE:

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A CONSTRUTORA não é fornecedora de GLP, botijões ou de aparelhos a gás, razão pela qual a garantia
prestada é limitada a infraestrutura realizada, qual seja: tubulações e abrigo. Constatado vícios em botijões
contate a empresa fornecedora e em caso de problemas com aparelhos contate o fabricante.

11.10.4 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS:


As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e as orientações de registros das manutenções, previstas no item
9.4 deste manual;

Atividade Periodicidade Responsável


Verificar o funcionamento, limpeza e regulagem dos
Profissional Habilitado ou
equipamentos de acordo com as recomendações Conforme orientações dos
Empresa capacitada/
dos fabricantes, da concessionária e legislação fabricantes.
Especializada
vigente;
Verificar a validade dos equipamentos instalados; A cada ano Equipe de manutenção local
Verificar se os dispositivos de segurança ainda estão Profissional Habilitado ou
adequados às normas vigentes; A cada ano Empresa capacitada/
Especializada
Trocar mangueira e válvulas; Conforme orientações dos Profissional Habilitado ou
fabricantes (no máximo a Empresa capacitada/
cada 05 anos) Especializada
Verificar o estado da tubulação e condução do gás; Profissional Habilitado ou
A cada ano Empresa capacitada/
Especializada
Verificar possíveis interferências no sistema de gás
Profissional Habilitado ou
sempre que houver modificações de tomadas e/ou Sempre que necessário
Empresa Especializada
interruptores e/ou tubulações de água e esgoto;
Realizar teste de estanqueidade. A cada ano ou sempre que
Profissional Habilitado ou
houver suspeita de
Empresa Especializada
vazamentos.

11.10.5 SEGURANÇA

 Lembrar que o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo, mais conhecido como gás de cozinha) é perigoso em situações
de vazamento. Esse gás é mais denso que o ar, e se acumula a partir do chão, expulsando o oxigênio e
preenchendo o ambiente, podendo levar à asfixia;
 O cheiro de gás é o principal alarme de que algo está errado;
 O Aumento significativo da conta também pode ser um indício da existência de vazamento;
 NUNCA tente eliminar um vazamento de maneira improvisada, com cera, sabão ou qualquer outro produto, pois
o Botijão pode estar com defeito;
 Nunca teste ou procure vazamentos num equipamento ou tubulação de gás utilizando fósforo ou qualquer outro
material inflamável. É recomendado o uso de espuma de sabão ou sabonete;
 É proibido fumar próximo a botijões de gás.

11.11 REVESTIMENTO DE PAREDES E TETO EM ARGAMASSA E/OU GESSO:

11.11.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:


ITEM DESCRITIVO
REVESTIMENTO EM São revestimentos utilizados para regularizar a superfície dos elementos de vedação, estruturais
ARGAMASSA: ou não, servindo de base para receber outros acabamentos ou pintura. Auxiliam na proteção dos
elementos de vedação e estruturais contra a ação direta de agentes agressivos.
GESSO: Acabamento utilizado como elemento decorativo ou servindo para ocultar tubulações, peças
estruturais.

11.11.2 CUIDADOS DE USO:

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Efetuar as manutenções ROTINEIRAS, PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste manual;
Procure manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou de chuva, pode ocorrer o surgimento de mofo
nas paredes, decorrente da condensação de água por deficiente ventilação, principalmente em ambientes fechados
(armários, atrás de cortinas e forros de banheiro).
Consulte sempre os projetos e detalhamentos, antes fazer qualquer perfuração no imóvel a fim de evitar perfurações
acidentais em tubulações (de água, energia elétrica ou gás) e camadas impermeabilizadas
Evitar choque e impactos com objetos pesados, pois dependendo da força bem como do ângulo de ataque poderá ocorrer
rupturas;
Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar impacto nos
revestimentos que possam causar danos ou prejuízos ao desempenho do subsistema;
Toda a vez que for fazer a repintura, tem de ser feito um tratamento das fissuras, evitando assim infiltrações futuras de
água através de paredes externas;
No caso de forros de gesso, não fixar suportes para pendurar vasos, televisores ou qualquer outro objeto, pois não estão
dimensionados para suportar peso. Para fixação de luminárias, verificar recomendações e restrições quanto ao peso;
Evitar o choque causado por batida de portas e quedas de objetos;
Não lavar as paredes internas, tetos e forros com água corrente. Seguir as recomendações previstas neste manual;
Nunca molhar o forro de gesso, pois o contato com a água faz com que o gesso se decomponha;
Manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou de chuva, pode ocorrer o surgimento de mofo nas
paredes, decorrente da condensação de água por deficiente ventilação, principalmente em ambientes fechados
(armários, atrás de cortinas e forros de banheiro);
As arestas das paredes são frágeis. Portanto, evite choques entre móveis ou outros elementos, pois os cantos
argamassados poderão ser quebrados, prejudicando a estética do local;
Não sobrecarregar o sistema além dos limites previstos em projeto, sob o risco de gerar fissuras ou comprometimento
dos elementos estruturais e de vedação, como, por exemplo, troca de uso dos ambientes e colocação de ornamentos
decorativos com carga excessiva.

IMPORTANTE:
LEMBRE-SE que JOINVILLE é uma cidade que possui temperaturas médias elevadas e precipitação pluviométrica
intensa, criando condições para que a umidade do ar apresente índices altos. Devido a fatores climáticos da
região, o aparecimento de mofos, bolores e umidade nas paredes é frequente, razão pela qual deve ser mantido
diariamente boa ventilação na residência (paredes, banheiros, cozinha, móveis e armários, etc.) diminuindo
assim os efeitos naturais.

11.11.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS:


As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e as orientações de registros das manutenções, previstas no item
9.4 deste manual;

Atividade Periodicidade Responsável


Efetuar limpeza geral das paredes internas– conforme orientações – Sempre que Equipe de manutenção
(ITEM PINTURA); necessário local
É recomendada a lavagem das paredes externas, para retirar o acúmulo Profissional Habilitado
de sujeira, fuligem, fungos e sua proliferação. Conforme orientações – A cada ano ou Empresa
(ITEM PINTURA); Especializada.
Inspeção para avaliar as condições gerais do sistema: integridade,
Equipe de manutenção
envelhecimento, descascamento, esfarelamento, adesão, e eventuais A cada ano
local.
fissuras;
Repintar paredes internas e teto de áreas secas; Profissional Habilitado
A cada 02 anos ou Empresa
Especializada
Repintar paredes e tetos das áreas úmidas; Profissional Habilitado
A cada ano ou Empresa
Especializada
Repintar áreas externas. Profissional Habilitado
A cada 03 anos ou Empresa
Especializada

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11.12 REVESTIMENTO CERÂMICO E REJUNTES (INTERNO/EXTERNO):

11.12.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:

REVESTIMENTO CERÂMICO: Conjunto formado por placas cerâmicas, pela argamassa de assentamento e pelo rejunte (NBR
13.816). O revestimento tem a função de impermeabilizar e proteger as vedações das ações internas e externas, como por
exemplo: paredes de banheiros que recebem umidade, de cozinhas que recebem gordura, paredes de fachadas das
unidades, que recebem sol, chuva, etc. Suas principais vantagens são: a impermeabilidade; a facilidade de manutenção e
limpeza; a elevada resistência superficial e a durabilidade.

ITEM DESCRITIVO
PLACAS Material composto por argila e outros materiais inorgânicos, utilizadas geralmente para revestir
CERÂMICAS pisos e paredes.
PORCELANATO O termo porcelanato vem de "porcelana" e indica produtos cerâmicos obtidos através de matérias
primas selecionadas, submetidas a um tratamento térmico superior a 1.200ºC e que resultam
em um produto com baixíssima absorção de água: < 0,5%.
ARGAMASSA DE Material empregado para o assentamento de placas cerâmicas. Trata-se de um produto
ASSENTAMENTO industrializado composto de cimento, areia e aditivos orgânicos.
REJUNTE: Tratamento dado às juntas de assentamento dos materiais cerâmicos e pedras naturais para
garantir a estanqueidade e o acabamento final dos sistemas de revestimento de pisos e paredes,
assim como absorver pequenas deformações.

11.12.2 MATERIAIS UTILIZADOS E REFERÊNCIAS:


MATERIAL REFERÊNCIA/TIPO
Cerâmica áreas internas Porcelanato Esmaltado 59x59cm Munari Cimento Eliane – Fornecedor: Eliane
revestimentos cerâmicos
Cerâmica áreas externas Porcelanato Esmaltado 59x59 cm Munari Concreto Externo – Fornecedor: Eliane
revestimentos cerâmicos
Revestimento cozinha, Revestimento cerâmico 30x40cm Forma Slim Branco Eliane – Fornecedor: Eliane
banheiro e área de serviço revestimentos cerâmicos - Cozinha (1 parede inteira área molhada), Banheiro todas
(parede) as paredes e área de serviço parte coberta
Revestimento detalhe nicho Revestimento cerâmico 20x20cm patchwork Eliane – Fornecedor: Eliane revestimentos
do banheiro cerâmicos
Rejunte Rejunte Grafite EUROMAX (chão) e Rejunte Branco Plus 20kg ELIANE (parede)
Argamassa Argamassa kolaplus porcelanato cinza – Fornecedor: Inkor tintas e argamassas

11.12.3 CUIDADOS DE USO:


Efetuar as manutenções ROTINEIRAS, PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste manual;
Sempre aconselhável à contratação de mão de obra capacitada/especializada e/ou habilitada;
GERAL

Sempre exija ou faça uso de Equipamentos de proteção individual;


Consulte sempre os projetos e detalhamentos, antes fazer qualquer perfuração no imóvel a fim de evitar
perfurações acidentais em tubulações e camadas impermeabilizadas.
Evitar o impacto, o atrito e a queda de objetos pesados e pontiagudos sobre os revestimentos, que por
características intrínsecas são frágeis à impactos e dependendo da força bem como do ângulo de ataque podem
causar lascamentos;
Manter a superfície cerâmica isenta de sujeiras abrasivas como areia e terra, pois estes elementos são os
REVESTMENTOS CERÂMICOS

principais agentes de desgaste para qualquer peça. A areia provoca riscos impossíveis de remover, alterando o
brilho da superfície tornando-a fosca conforme a intensidade da agressão;
Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar impacto
nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízos ao desempenho do sistema;
Evitar o contato de cimentos nos revestimentos antiderrapantes e rústicos, pois pode impregnar na superfície
dificultando a sua limpeza;
Atentar para não danificar o revestimento durante a instalação de telas de proteção, grades ou equipamentos
e vedar os furos com silicone, mastigue ou produto com desempenho equivalente, para evitar infiltração;
Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não haja desgaste excessivo ou provoque
danos à superfície do revestimento;
Somente lavar áreas denominadas molhadas e em áreas molhadas ou molháveis, como banheiros e cozinhas,
manter o ambiente ventilado para evitar surgimento de fungo ou bolor;
É ACONSELHÁVEL a utilização de tapetes ou capachos para proteção dos pisos brilhantes em locais de maior
tráfego.

52
11.12.4 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS:
As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e as orientações de registros das manutenções, previstas no item
9.4 deste manual;

Comp. Atividade Periodicidade Responsável


Limpeza do capacho ou tapete (Elemento de proteção Semanal ou Equipe de manutenção
contra riscos e desgaste superficial especificados em sempre que local
REVESTIMENTOS CERÂMICOS E REJUNTES - INTERNO

projeto, exemplo: entrada de hall, cozinha, banheiro necessária


etc.);
Limpeza da cerâmica/porcelanato com pano úmido Semanal ou Equipe de manutenção
ou com detergente neutro conforme orientação deste sempre que local
manual; necessária
Limpeza de rejuntes – Conforme orientações deste A cada ano Equipe de manutenção
manual; local
Inspeção de trincas nos rejuntes; Equipe de manutenção
local
A cada ano
Reconstituição dos rejuntamentos internos dos pisos, Profissional habilitado ou
paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, Empresa especializada/
bordas de banheiras, e outros elementos; capacitada.
Inspeção de trincas em cerâmicas, procedendo com a A cada ano Profissional habilitado ou
substituição destas por outras da reserva técnica, Empresa especializada/
evitando-se assim variações de tonalidade. capacitada.
Obs.: A variação ainda assim poderá existir em
decorrência da diferenciação de tonalidade em
decorrência do tempo;
Avaliação de atrito em áreas de Tráfego acentuado; A cada 05 anos Profissional habilitado ou
Empresa especializada.
OBS. 1
Verificar a integridade e estanqueidade do sistema. A cada ano Profissional habilitado ou
Empresa especializada.
Inspeção de trincas nos rejuntes e limpeza;
Reconstituição dos rejuntamentos externos dos pisos,
REVESTIMENTOS CERÂMICOS E

paredes, peitoris, soleiras, ralos, chaminés, grelhas de


ventilação e outros elementos, onde houver;
REJUNTES - EXTERNO

Em fachadas é recomendada a lavagem da superfície


cerâmica para retirar o acúmulo de sujeira, fuligem, Profissional habilitado ou
fungos e sua proliferação; A cada 02 anos Empresa especializada/
Inspeção de trincas em cerâmicas, procedendo com a capacitada.
substituição destas por outras da reserva técnica,
evitando-se assim variações de tonalidade.
Obs.: A variação ainda assim poderá existir em
decorrência da diferenciação de tonalidade em
decorrência do tempo;
Verificar a integridade e estanqueidade do sistema. A cada ano Profissional habilitado ou
Empresa especializada/
capacitada.

OBS: 1 O tráfego de veículos, equipamentos e pessoas pode causar efeito de “polimento”, diminuindo o coeficiente
de atrito de qualquer tipo de revestimento (cerâmico, cimentício, vinílico etc.), nos pontos de concentração
de tráfego. Neste caso é necessário substituir placas que estejam escorregadias (polidas pelo tráfego).

11.12.5 LIMPEZA:

LIMPEZA DE PORCELANATO E CERÂMICAS


A limpeza de cerâmicas deve ser efetuada frequentemente. Para isso, basta seguir os seguintes passos:
01 Remover os resíduos soltos com vassoura ou aspirador;
02 Limpar a superfície com um pano de algodão umedecido em detergente neutro diluído (5% em água);
03 No processo de limpeza não utilizar componentes abrasivos como “palha de aço”, “buchas abrasivas”, vassouras
de piaçava”, “escovas de cerdas duras”, espátulas de metal, facas e similares que possam danificar o brilho e até
arranhar o produto;
04 Não utilize produtos de limpeza que possuam ácido muriático, flúor e seus derivados, tal como o ácido fluorídrico
em sua formulação, pois podem danificar o piso. Estes componentes são encontrados nos produtos Semorin, Limpa
Alumínio, Brilhol, Limpa Pedra, Xampu de Pedras, Limpa Vidros e outros;

53
05 Todos os produtos a serem usados para limpeza do piso devem ser diluídos em água limpa;
06 Não use produtos aditivados com limão ou que contenham hidróxidos (potássio, sódio etc.) em alta concentração
podem causar alterações no brilho superficial de porcelanatos polidos, se expostos por mais de 10 minutos;
07 Não utilize, cloro líquido, soda cáustica, pois as utilizações de produtos ácidos ou alcalinos causarão um ataque
químico na cerâmica e/ou porcelanato;
08 Cuidado ao limpar móveis, vidros e eletrodomésticos, pois os respingos dos produtos de limpeza poderão manchar
seu piso e/ou porcelanato. Apoie o balde sobre um saco plástico e passe um pano úmido no piso logo que constate
respingos;
09 Na limpeza, tomar cuidado com encontro de paredes e tetos em gesso;
10 Não utilizar bomba de pressurização de água na lavagem, pois podem danificar o rejuntamento e causar
infiltração no pavimento inferior, sendo que o rejuntamento garante a estanqueidade;
11 Não utilize ceras ou impermeabilizantes sobre os revestimentos;
12 Na área da cozinha limpar com produto desengordurante regularmente, mas não utilize removedores do tipo
"limpa forno";
13 Para a remoção de manchas específicas no revestimento pode ser necessária à utilização de produtos especiais. É
importante ressaltar que, antes de iniciar a limpeza é importante fazer um teste antes, em uma peça não
assentada ou menos aparente. Neste teste, deve ser observado se o produto agride ou não a superfície da
cerâmica ou porcelanato. Em caso de utilização de produtos específicos para remoção de determinados tipos de
mancha deve-se ler e seguir as recomendações descritas nas embalagens dos produtos pelos fabricantes;
14 Evite o uso de sabão em pó para limpeza de pisos cerâmicos e/ou porcelanatos;
OBS Em porcelanatos polidos utilize solução de detergente menos concentrada. Dilua mais a solução. Após o enxágue
seque totalmente o revestimento com um pano macio ou esponja de polimento para manter o brilho.

LIMPEZA DE REJUNTES
A limpeza de rejuntes pode ser efetuada sempre que necessário. Para isso, basta seguir os seguintes passos:
01 Use pano limpo, água e detergente neutro ou soluções prontas apropriadas (fornecedores técnicos);
02 Nunca utilize produtos à base de ácido muriático para fazer a limpeza;
03 Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças
pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois
podem danificar o sistema de revestimento;
04 Durante a limpeza não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não haja desgaste
excessivo ou danos à superfície do rejunte;
05 Observar outras recomendações dos fabricantes/fornecedores de produtos.

11.12.6 RESOLUÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS:


DEFEITO PROVÁVEL CAUSA AÇÃO CORRETIVA
Placas manchadas, trincadas, Não observação das indicações de uso Substituir placas avariadas, utilizando
quebradas, lascadas. e manutenção placas da reserva técnica para evitar
variações de tonalidade.
Perda do brilho (polimento) de O brilho de revestimentos brilhantes Esse tipo de revestimento não permite
revestimentos brilhantes esmaltados pode se perder com o ser repolido e, se desejável, deve ser
esmaltados. tráfego acentuado de pessoas e substituído a cada 05 anos.
veículos. Por isto é aconselhável à
utilização de capachos/tapetes.

11.12.7 SEGURANÇA:
Para evitar quedas e acidentes, aconselha-se:

IMPORTANTE:
 Antes de lavar qualquer piso, avise as pessoas da unidade ou bloqueie o acesso ao local
(com uma cadeira, por exemplo);
 Ao lavar pisos, utilize calçado adequado, que não escorregue;
 Utilize tapete de borracha antiderrapante no box do banheiro. O piso e o tapete devem ser limpos
frequentemente, pois o acúmulo de resíduos pode torná-los escorregadios;
 Não deixe tapetes soltos nas escadas;
 Não deixe os fios de instalação elétrica soltos. Não deixe fios (elétricos, de telefone) estendidos em áreas de
passagem;
 Não deixe para depois o conserto de pisos esburacados;
 Use tapetes antiderrapantes.

54
11.13 ESQUADRIAS:

11.13.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:

Nome genérico dos componentes formados por perfis utilizados nas edificações. É a denominação para as janelas, portas,
portões, grades, batentes, corrimões, guarda-corpos e outros elementos, servindo para designá-las nos projetos e
construções. Podem ser de variados tipos de materiais:

ESQUADRIAS

MADEIRA. ALUMINIO

ITEM DESCRITIVO
PORTA INTERNA DE (PIM):Porta destinada ao uso interno da edificação, devendo ser, portanto, protegida da
MADEIRA agressão dos agentes atmosféricos.
PORTA DE ENTRADA DE (PEM): Porta de comunicação entre uma unidade autônoma e a área comum da circulação
MADEIRA de uma edificação, abrigada das intempéries.
PORTA EXTERNA DE (PXM): Porta de comunicação entre o interior de uma edificação e o ambiente exterior,
MADEIRA sujeita às intempéries como sol, chuva, etc.
PORTA INTERNA DE (PIM RU): Porta interna que separa pelo menos um dos ambientes submetidos à ação da
MADEIRA RESISTENTE À umidade.
UMIDADE
CAIXILHOS É elemento responsável pela "ligação" entre a parede e a porta que será utilizada. Fixadas
à parede, dão sustentação à porta.
JANELA Esquadria, vertical ou inclinada, geralmente envidraçada, destinada a preencher um vão do
sistema de vedação vertical externo ou interno. Entre outras, sua finalidade é permitir a
iluminação e/ou ventilação entre ambientes.
JANELA DE CORRER Janela destinada ao uso externo ou interno à edificação, formada por uma ou várias folhas
(envidraçadas ou destinadas ao sombreamento – venezianas) que podem ser
movimentadas por deslizamento horizontal, no plano da esquadria.
ESQUADRIA PARA Esquadria para ser utilizada como iluminação natural, geralmente inclinada e localizada
CLARABOIA. nas coberturas das edificações, que atenda pelo menos aos requisitos previstos para as
esquadrias verticais.
FECHO E CONTRAFECHO: Dispositivos que permitem o movimento e travamento das folhas.
ESCOVA OU FITA Componente constituído de fios ou filamentos entrelaçados a um tecido-base. Utilizado
VEDADORA nas alturas e larguras das folhas (pivotantes, basculantes, maxim-air, deslizantes e giro),
proporcionando estanqueidade à água, ar e pó, evitando, também, trepidações das
folhas.
DRENO Orifício realizado nos trilhos inferiores das portas e janelas de correr, para escoamento
da água depositada no trilho.
ROLDANA: Dobradiça: dispositivo formado por duas chapas ou perfis unidos por um eixo comum, em
torno do qual articulam estas partes.
FECHADURA E Fechadura e maçaneta: conjunto de dispositivos com a finalidade de permitir o travamento
MAÇANETA: das folhas de abrir e o manuseio através de maçanetas (empunhadura de giro).

11.13.2 MATERIAIS UTILIZADOS E REFERÊNCIAS:

PORTAS
Fornecedor: Randa Portas e Compensados

AMBIENTE Unidade XX DETALHES


Porta externa acesso 0,80 x 2,10 m Porta externa eucalipto – Fornecedor: Esquadrias Princesa
Porta dormitórios 0,70 x 2,10 m Kit Porta pronta de abrir lisa, semi-sólida (colmeia ¾ polegada,
suporta até 3 ton/m²), melamínico branco diamond, direta em
Duratree/hdf. Batente painel pinus finger joint de 12c/ regulagem até
14,5cm – Fornecedor RANDA PORTAS
Porta lavabo: 0,60 x 2,10 m Kit Porta pronta de abrir lisa, semi-sólida (colmeia ¾ polegada,
suporta até 3 ton/m²), melamínico branco diamond, direta em
Duratree/hdf. Batente painel pinus finger joint de 12c/ regulagem
até 14,5cm – Fornecedor RANDA PORTAS

55
BWC social 0,60 x 2,10 m Kit Porta pronta de abrir lisa, semi-sólida (colmeia ¾ polegada,
suporta até 3 ton/m²), melamínico branco diamond, direta em
Duratree/hdf. Batente painel pinus finger joint de 14c/ regulagem
até 16,5cm – Fornecedor RANDA PORTAS

JANELAS e PORTAS JANELAS


Vidro temperado 8mm – esquadrias de Alumínio cor preta
Fornecedor: Nova Geração Esquadrias

UNIDADES DIMENSÕES
UNIDADES 01, 02, 03, 04, 06, 07, 08, 09 E 10
Porta cozinha c/ dobradiça 2,10 x 0,80 m
Porta janela sacada 2,13 x 1,85 m
Porta janela sacada 2,10 x 1,60 m
Janela maxim ar – lavabo 0,50 x 0,45 m
Janela sala 1,60 x 1,30 m
Janela quarto solteiro 1,20 x 1,40 m
Clarabóia 1,23 x 1,17 m
UNIDADE 05
Porta janela sacada 2,10 x 1,42 e 1,13 x 1,59 m
Porta de correr área de serviço 2,15 x 1,20 m
Porta cozinha 2,13 x 0,80 m
Janela maxim ar 0,50 x 0,40 e 0,37 x 0,45 m
Janela sala 1,70 x 1,30 m
Janela cozinha 1,00 x 1,28 m

PORTÕES E OUTROS (APLICÁVEL A TODAS AS UNIDADES).


Fornecedores: Nova Geração Esquadrias e HR Pinturas e Esquadrias Metálicas

Portão basculante Alumínio cor preto – Medidas: 2,50 x 2,80 m - Fornecedor: Nova Geração Esquadrias
Porta social portão Alumínio cor preto – 2,40 x 0,60 m - Fornecedor: Nova Geração Esquadrias
Portão de correr – UNIDADE 05 2,50 x 2,60 m - Fornecedor: Nova Geração Esquadrias
Lixeiras 0,40 x 0,40 m - Fornecedor: Nova Geração Esquadrias
Corrimão e guarda corpo: Com pega mão – confeccionado tubo de 1 e ½ e tubos de ¾ . Galvanizados, pintura
a pó. Cor preta – Fornecedor HR Pinturas e Esquadrias Metálicas
Sacada em U – UNIDADE 05 1,10 x 4,45/0,80 m - Fornecedor: Nova Geração Esquadrias
Sacada em L – UNIDADE 05 1,10 x 2,55/0,75 m - Fornecedor: Nova Geração Esquadrias
Sacada – demais unidades 1,10 x 2,65/0,75 m - Fornecedor: Nova Geração Esquadrias

11.13.2 CUIDADOS DE USO:

Efetuar as manutenções ROTINEIRAS, PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste manual;
Evitar fechamentos abruptos das esquadrias;
As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;
Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, para evitar danos decorrentes de impactos;
Não colocar nenhum equipamento esportivo nas esquadrias, pois elas não foram dimensionadas para
receber equipamentos que causem esforços adicionais;
GERAL

Não colocar ou fixar objetos nas esquadrias;


Providenciar paradores de portas por medidas de segurança e para não prejudicar a folhas, as paredes e
maçanetas;
Não arrastar objetos através dos vãos de portas maiores que o previsto, pois podem danificar seriamente as
esquadrias;
Na ocasião da pintura das esquadrias use tinta e/ou verniz de acabamento compatível com a utilizada na
fabricação indicada no manual de uso, operação e manutenção ou fornecida pelo Fabricante e lembre-se de
desmontar as partes móveis (fechaduras) e proteger vidros, paredes e guarnições.
Evitar molhar a parte inferior das portas internas e portas de entrada, para evitar apodrecimento e
emperramento.

56
ESQUADRIAS DE A utilização de produtos químicos afeta o acabamento das folhas de porta, marcos, alizares e
MADEIRA rodapés. Utilize apenas pano levemente umedecido com água. Não aplique adesivos sobre as portas,
pois pode comprometer o acabamento no momento da sua retirada.
Quando a janela possuir persiana de enrolar, a limpeza externa deve ser feita conforme orientação do
fabricante;
As janelas maxim-air (se houver) podem ser mantidas abertas com pequena angulação em caso de chuvas
moderadas. Entretanto, em caso de rajadas de vento, os caixilhos podem ser danificados. Portanto, fique
atento para travar as janelas nessas situações;
ESQUADRIAS DE ALUMÍINIO

Antes de executar qualquer tipo de pintura, seja tinta à óleo, látex ou cal, proteger as esquadrias com fitas
adesivas de PVC, sejam elas pintadas ou anodizadas. Não utilize fitas tipo “crepe”, pois elas costumam
manchar a esquadria quando em contato prolongado. Remover a fita adesiva imediatamente após o uso, uma
vez que sua cola contém ácidos ou produtos agressivos, que em contato prolongado com as esquadrias
poderão danificá-las. Caso haja contato da tinta com a esquadria aconselha-se limpá-la imediatamente com
pano seco e em seguida com pano umedecido em solução com água e detergente neutro;
Não remover as borrachas ou massas de vedação para evitar infiltrações indesejáveis;
Quando for necessário substituir um componente: Utilizar componentes originais e com a mesma classificação
do produto instalado;
Sempre que manusear uma folha que contenha dois fechos, procurar acionar os dois simultaneamente,
evitando torções. Nos fechos com chave, certificar-se que o fecho se encontra na posição correta de
travamento antes de acionar a chave, evitando forçar o fecho;
Para fechar as folhas móveis, empurrar suavemente as folhas uma contra a outra ou em direção ao batente
lateral, até que elas se fechem;
As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando a aplicação de força excessiva.
Quando houver pintura nas portas, aconselha-se retirar a fechadura e recolocá-la depois de concluída a
pintura. O uso de fitas dupla face, fita crepe, fita adesiva etc. como forma de isolamento da fechadura para a
FECHADURAS e

pintura da porta pode danificar os acessórios da fechadura e não impede que a tinta penetre no interior da
fechadura, podendo manchá-la e comprometer o seu funcionamento;
OUTROS

Quando for necessário substituir um componente: Utilizar componentes originais e com a mesma classificação
do produto instalado;
As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando a aplicação de força excessiva;
As dobradiças e pivôs quando apresentarem um barulho em sua movimentação, deve ser efetuada a sua
limpeza e caso o barulho persista deve-se utilizar grafite em pó para lubrificar as partes moveis.

11.13.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS:


As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e as orientações de registros das manutenções, previstas no item
9.4 deste manual;

Comp. Atividade Periodicidade Responsável


Efetuar limpeza geral das esquadrias e seus componentes – Equipe de manutenção
A cada 03 meses
conforme orientações. local
As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos
inferiores sejam frequentemente limpos, evitando-se o
acúmulo de poeira, que com o passar do tempo vão e Equipe de manutenção
A cada mês
acumulando pela ação de abrir e fechar, transformando-se local
em crostas de difícil remoção, comprometendo o
desempenho das roldanas e troca precoce;
Os drenos (orifícios) dos trilhos inferiores devem ser bem A cada mês na
ESQUADRIAS

limpos e desobstruídos para possibilitar o perfeito época das chuvas


Equipe de manutenção
escoamento da água e evitar entupimentos por acúmulo de e a cada seis
local
sujeira e consequentes infiltrações; meses no resto
do ano
Reapertar delicadamente com chave de fenda todos os
parafusos aparentes dos fechos, fechaduras, puxadores ou
Equipe de manutenção
roldanas responsáveis pela folga do caixilho de correr junto A cada 06 meses
local
com o trilho os parafusos aparentes de fechos, fechaduras
ou puxadores e roldanas;
Regular freio; lubrificação, vedação (silicone) conforme Profissional Habilitado
orientações dos fabricantes; A cada ano ou Empresa
Especializada

57
Nos casos das esquadrias enceradas é aconselhável o Profissional Habilitado
tratamento de todas as partes; A cada 02 anos ou Empresa capacitada/
Especializada
Nos casos de esquadrias pintadas (internas), repintar com Profissional Habilitado
tinta adequada e em caso de esquadrias envernizadas A cada 02 anos ou Empresa
(internas), recomenda-se reaplicação do verniz; Especializada
No caso de esquadrias envernizadas (externas), Profissional Habilitado
recomenda-se reaplicação do verniz; A cada ano ou Empresa
Especializada
No caso de esquadrias envernizadas (externas) recomenda- Profissional Habilitado
se, além do tratamento anual, efetuar a raspagem total e A cada 03 anos. ou Empresa
reaplicação do verniz; Especializada
No caso de esquadrias pintadas externas, recomenda-se Profissional Habilitado
repintar com tinta adequada; A cada 03 anos. ou Empresa
Especializada
Repintar as áreas e elementos das esquadrias de ferro que
Profissional Habilitado
apresentarem pontos de oxidação, após o devido
A cada ano ou Empresa
tratamento, mantendo as mesmas especificações da
Especializada
pintura original;
Verificar a integridade, presença de fissuras, falhas na Profissional Habilitado
vedação e fixação nos caixilhos e reconstituir sua A cada ano ou Empresa
integridade onde for necessário; Especializada
Lubrificar com grafite em pó, as dobradiças, rótulas. Etc.; Sempre que Equipe de manutenção
necessário local
Verificar a fixação de vidros; Equipe de manutenção
A cada ano
local
Limpar com uma flanela umedecida com água e secar Equipe de manutenção
Mensalmente
FECHADURA

utilizando uma flanela seca e limpa; local


Lubrificar o cilindro com o material indicado pelo Equipe de manutenção
A cada 6 meses
S

fabricante; local
Verificar se os pinos e parafusos necessitam de aperto. Equipe da manutenção
A cada ano
local;
Recomenda-se o reaperto de parafusos que fixam os
componentes dos guarda-corpos e a verificação das
fixações dos perfis estruturais quando:  a) existirem grandes
GUARDA- CORPOS SACADA

deformações do guarda-corpos sob ação dos ventos;  b) Equipe de manutenção


A cada 6 meses
houver vibrações ou ruídos ao encostar no guarda-corpos; local
 c) os guarda-corpos sofrerem algum dano ou impacto;  d)
ocorrer quebra do vidro ou de outro elemento de
fechamento.
Verificado pontos de desgaste por carga excessiva, uso
excessivo ou influência de agentes externos, como
intempéries ou umidade, deve ser realizada uma nova Profissional Habilitado
pintura, tomando os seguintes cuidados:  a) utilizar tinta de A cada 02 anos ou Empresa
acabamento compatível com a utilizada na fabricação; b) Especializada.
utilizar métodos de lixamento para remover pontos de
corrosão; c) realizar limpeza total do guarda-corpos.

11.13.4 LIMPEZA:
Limpeza de esquadrias de madeira e fechaduras:
Para preservar toda a beleza da madeira é necessário um cuidado especial:
01 Limpe as esquadrias de madeira semanalmente somente com um pano levemente umedecido com água, pois a
poluição e o acumulo de sujeira degradam mais rapidamente o verniz e a pintura. Após a limpeza secar utilizando
uma flanela seca e limpa. O mesmo é indicado para fechaduras;
02 Não utilizar produtos abrasivos de nenhuma natureza (sapólios, esponjas, lãs de aço) e não utilizar solventes
químicos ( thinner, água rás, acetona, removedor etc.) e outros produtos à base de petróleo;
03 Não utilizar ácidos é álcool na limpeza;
04 Portas internas não devem ser molhadas em nenhuma hipótese. Para limpar o chão próximo às portas utilize
apenas pano umedecido. Jamais jogue água nas áreas próximas às portas;
05 NUNCA deixe que a madeira comece a ficar “acinzentada”, pois demonstra que ela já perdeu toda a camada da
pintura;
06 Fechaduras: limpar com Polidor do referido metal nas partes externas. Não indicado ácidos e álcalis;
07 Cilindro da fechadura: limpar com micro lubrificante spray antiferrugem. Não indicado graxas e lubrificantes;

58
08 Maçanetas, dobradiças, e pivôs simples: limpar com protetor e/ou polidor de metal específico (aço inoxidável,
aço comum, alumínio ou latão) e Micro lubrificante spray antiferrugem nas partes móveis. Não indicado: Graxas,
óleos, querosene, gasolina e outros produtos à base de petróleo, ácidos e álcalis;
09 Trilhos, roldadas e guias de portas de correr: limpar com aspirador de pó. Não indicado: Graxas e lubrificantes;
10 Proteção em aço inoxidável: limpar com protetor e/ou polidor de aço inoxidável. Não indicado: Água, ácidos e
álcalis;
11 Os trilhos inferiores das esquadrias e orifícios de drenagem devem ser frequentemente higienizados, a fim de
manter o perfeito funcionamento dos seus componentes;
12 Não utilizar objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza de “cantinhos” de difícil acesso. Esta
operação poderá ser feita com o auxílio de um pincel de cerdas macias embebido em solução de água e sabão
neutro.

Limpeza de esquadrias de alumínio:


As esquadrias de alumínio possuem grande longevidade devida á resistência à corrosão, um atributo do alumínio que se
complementa aos tratamentos de superfície, como anodização ou pintura eletrostática. Para manter sempre sua
esquadria em pleno estado de funcionamento é necessário seguir algumas dicas importantes de manutenção e
conservação:
01 A limpeza dos perfis, borrachas, escovas, fechos e contra fechos das esquadrias em alumínio, deverá ser feita com
uma solução de água e detergente neutro, a 5%, com auxílio de esponja ou pano macio sempre que necessário ou
no mínimo a cada 3 meses em zona urbana e a cada 1 mês em zona marítima e industrial;
02 As esquadrias de janelas e portas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam constantemente limpos, para
se evitar o acúmulo de poeira, que, com o passar do tempo, vão se compactando nas extremidades do alumínio
pela ação de abrir e fechar, transformando-se em crostas de difícil remoção, comprometendo o desempenho das
roldanas e exigindo sua troca precoce;
03 Não se deve utilizar nas esquadrias de alumínio produtos que contenham ácido clorídrico, ácido nítrico e hidróxido
de sódio;
04 Não usar nas estruturas de alumínio, em hipótese alguma, fórmulas de detergentes com saponáceos de qualquer
espécie, produtos alcalinos ou outro qualquer abrasivo nem sequer esponjas de aço;
05 Limpe os drenos existentes nas esquadrias de alumínio para evitar o cúmulo de sujeira que impeça o escoamento
da água, o que pode ocasionar eventuais infiltrações. Este cuidado deve ser redobrado em épocas de chuvas
intensas;
06 As esquadrias de alumínio não podem entrar em contato com cimento ou cal. Caso ocorra proceder imediatamente
com a limpeza – conforme indicado neste manual;
07 Todas as articulações e roldanas trabalham sobre uma camada de nylon auto lubrificante, razão porque
dispensam qualquer tipo de graxa ou óleo. Estes produtos não devem ser aplicados as esquadrias, pois em sua
composição poderá haver ácidos ou componentes não compatíveis com os materiais usados na fabricação das
esquadrias;
08 Não devem ser aplicados as esquadrias de alumínio e acessórios produtos derivados de petróleo (silicone, vaselina,
removedor, thiner, etc). O uso de tais produtos, num primeiro instante, pode deixar a superfície mais brilhante e
bonita. Porém, em sua fórmula existem componentes que vão atrair partículas de poeira que agirão como
abrasivo, reduzindo, em muito, a vida do acabamento superficial do alumínio. De outro lado, os derivados de
petróleo, podem ressecar plásticos e borrachas, fazendo com que percam a sua ação vedadora;
09 Para remover arranhões ou manchas do alumínio, se forem leves, usar cera de polir automotiva do tipo Grand
Prix;
09 Não utilizar objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza de “cantinhos” de difícil acesso. Esta
operação poderá ser feita com o auxílio de um pincel de cerdas macias embebido em solução de água e sabão
neutro;
10 Não utilizar jatos de água de alta pressão para lavagem, pois a força do jato poderá arranhar a estrutura ou
arrancar as partes calafetadas com silicone ou qualquer outro material protetor contra infiltração;
11 Jamais remover borrachas ou massas de vedação, seja ou não durante a limpeza.

11.13.5 RESOLUÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS:


DEFEITO PROVÁVEL CAUSA AÇÃO CORRETIVA
EMPERRAMENTO DE MAÇANETAS Desgaste ocasionado pelo uso Lubrificar o cilindro com o material
prolongado sem manutenção indicado pelo fabricante.
Falta de uso por um longo período:
MAÇANETA FROUXA Pino ou parafusos de fixação Reapertar pinos ou parafusos de
frouxos: fixação da maçaneta
DIFICULDADE NO ACIONAMENTO Falta de alinhamento da porta Verificar alinhamento da porta
DA MAÇANETA OU DO TRINCO. (porta empenada): Verificar se o número de dobradiças
está adequado ao peso da porta

59
MANOBRAS DE ABERTURA E/OU DE Pino ou parafusos de fixação Reaperto de parafusos que fixam os
FECHAMENTO DAS PORTAS EXECUTADAS frouxos: componentes e/ou folhas móveis da
COM ALGUMA DIFICULDADE; E/OU Porta.
VIBRAÇÕES OU RUÍDOS NA EXECUÇÃO DAS Falta de manutenção nos trilhos E/OU
MANOBRAS DE ABERTURA E/OU DE inferiores Efetuar a limpeza dos trilhos
FECHAMENT inferiores.
DOBRADIÇAS E PIVÔS APRESENTAM BARULHO Sujeira ou falta de lubrificação: Deve ser efetuada a sua limpeza e
EM SUA MOVIMENTAÇÃO caso o barulho persista deve-se
utilizar grafite em pó para lubrificar
as partes moveis.
QUEBRA DE FECHO Movimentação das folhas com Trocar fecho.
EM ESQUADRIAS DE CORRER força, promovendo choques com os Obs: Movimente suavemente as
montantes (“batentes”), facilitando folhas sobre os trilhos para obter um
a quebra dos fechos: correto abrir / fechar.

11.13.6 SEGURANÇA:

IMPORTANTE:
 Manter as portas de entrada e/ou acesso externo da unidade fechadas, por motivos de segurança
patrimonial e pessoal.
 Para evitar que os dedos das crianças e adultos fiquem presos nas portas por correntes de ar, ou que
os mesmos se tranquem acidentalmente, providencie FIXADOR TRAVA PORTAS.

11.14 PINTURAS, TEXTURAS E VERNIZES (INTERNA E EXTERNA).

11.14.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:

Acabamento final da edificação, que tem por finalidade: uniformidade de superfície; proteção de elementos estruturais,
reboco, gesso e esquadrias além de conforto e estética, pela utilização de cores. A pintura é composta geralmente de fundo,
massa e tinta de acabamento, formando um “sistema de pintura”. Na tabela abaixo, estão indicados os locais e o tipo de
acabamento realizado:

11.14.2 MATERIAIS UTILIZADOS E REFERÊNCIAS:


MATERIAL REFERÊNCIA/TIPO
PAREDES EXTERNAS Tinta Acrílica pisos premium - Cor Cinza chumbo – Alessi Tintas
Tinta Acrílico fosco superior super premium – Cor: Lua Cheia - Alessi Tintas
PAREDES EXTERNAS TEXTURA Textura premium – Cor Lua cheia – Alessi Tintas
PAREDES INTERNAS E TETOS Tinta Acrilico fosco cobre muito – Cor: Branco – Alessi Tintas
MASSA CORRIDA Massa corrida – Alessi Tintas

11.14.3 CUIDADOS DE USO:

Efetuar as manutenções ROTINEIRAS, PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste manual;
Nas áreas internas com pintura, evitar a exposição prolongada ao sol, utilizando cortinas nas janelas;
Evite sujar as paredes pintadas. Alguns produtos podem reagir quimicamente com a tinta;
Evitar atritos, riscos ou pancadas nas superfícies pintadas, pois podem acarretar remoção da Tinta e/ou deixar manchas;
Evitar pancadas que marquem ou trinquem a superfície;
Não fixar objetos como quadros, cartazes, folhas, etc., com qualquer tipo de material adesivo. A fixação desses objetos
deve ser feita com buchas e parafusos específicos para a função;
Em dias úmidos e chuvosos, evitar a abertura de janelas para não umedecer e danificar a pintura interna;
Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor ou mofo;
Com o tempo a pintura escurece um pouco e fica naturalmente “queimada”, devido à exposição constante à luz natural
e à poluição. Em caso de necessidade de retoque REPINTE toda a parede ou cômodo (de quina a quina), para evitar
diferenças de tonalidade entre a tinta velha e a nova numa mesma parede. NUNCA faça retoques de pontos isolados;
Na repintura manter as mesmas especificações da pintura original.

11.14.4 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS:

60
As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e as orientações de registros das manutenções, previstas no item
9.4 deste manual;

Atividade Periodicidade Responsável


Efetuar limpeza geral das paredes internas – conforme orientações; Sempre que Equipe de manutenção
necessário local
É recomendada a lavagem das paredes externas, para retirar o acúmulo A cada ano Profissional Habilitado
de sujeira, fuligem, fungos e sua proliferação. Utilizar sabão neutro para ou Empresa
lavagem; Especializada.
Inspeção para avaliar as condições gerais da pintura interna, externa, A cada ano Equipe de Manutenção
tetos e verniz, analisando: envelhecimento, perda de brilho, Local.
descascamento esfarelamento e eventuais fissuras;
Repintar paredes internas; tetos de áreas secas; reaplicar verniz das A cada 02 anos Profissional Habilitado
esquadrias de madeira internas e repintura de esquadrias internas; ou Empresa
Especializada
Repintar paredes e tetos das áreas úmidas; A cada ano Profissional Habilitado
ou Empresa
Especializada
Repintar esquadrias externas e paredes de áreas externas; A cada 02 anos Profissional Habilitado
ou Empresa
Especializada
Reaplicar o verniz das esquadrias de madeira externas (pergolados, A cada ano Profissional Habilitado
portas, janelas) com verniz marítimo ou verniz com filtro solar e repintar ou Empresa
esquadrias de ferro. Especializada

11.14.5 LIMPEZA:
O principal cuidado na hora de limpar paredes, tetos e fachadas é para que a pintura não seja danificada. Desta forma,
recomenda-se fazer a limpeza o quanto antes, para que a sujeira não fique impregnada à tintura. No entanto, deve-se
tomar cuidado, pois nenhuma limpeza é recomendada em paredes que tenham sido pintadas em menos de 30 dias, pois
sua coloração pode ser afetada.
PAREDES INTERNAS – TINTA ACRÍLICA
01 Para evitar o acúmulo de poeiras aconselha-se utilizar frequentemente espanadores para tirar o pó não deixando
assim que ela fique escura pela poeira;
02 Quando aparecerem pequenas sujeiras e manchas, assim como marcas de dedos, encosto de cadeira, marca de
cabeça, lápis, insetos e outras pequenas sujeiras, as mesmas podem ser removidas com flanelas ou esponjas
macias umedecidas levemente em água e detergente neutro diluído (5% em água). Após a limpeza enxaguar
com pano levemente umedecido com água, deixar secar naturalmente;
03 Ao limpar a superfície efetuar pequenos movimentos circulares e leves, pois movimentos com média ou forte
pressão poderão riscar a parede e danificar a tinta. A limpeza deve ser homogênea em toda a superfície pintada;
04 Evitar o acúmulo de água nas superfícies pintadas, destacando-se que não recomendamos o uso de
equipamentos que utilizam água quente ou vapor, pois podem gerar manchamentos indesejáveis;
05 Evitar contato de produtos químicos de limpeza, principalmente produtos ácidos e álcool;
06 Quanto ao aparecimento de mofo, a superfície deve ser limpa utilizando-se de uma solução de água e água
sanitária na proporção de 5:1 (5 de água por 1 de água sanitária). Enxaguar com água potável. Observar os
demais procedimentos de limpeza;
Para evitar o mofo manter os ambientes bem ventilados.
07 Evitar manchas de tintas de caneta, pois as mesmas dificilmente são retiradas na limpeza, exigindo repintura.
PAREDES EXTERNAS -TINTA ACRÍLICA
08 A técnica ideal para a limpeza de paredes externas/fachadas é o hidrojateamento (normalmente utiliza-se
pressão máxima de 1000 psi), em leque, com distanciamento adequado, podendo a limpeza ser combinada com
a utilização de sabões neutros. A periodicidade de lavagem depende do grau de exposição a que está sujeita a
fachada, devendo, no entanto, ser efetuada uma vez por ano.

11.15 VIDROS:

11.15.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:

61
Sistema de vedação com vidros é utilizado em esquadrias, divisórias ou painéis internos e externos, forros, coberturas,
parapeitos, fachadas etc., com a finalidade de proteger os ambientes de intempéries, permitindo, ao mesmo tempo, a
passagem de luz.

ITEM DESCRITIVO
VIDRO TEMPERADO Considerado vidro de segurança, possuindo maior resistência mecânica e ao choque térmico
que o vidro recozido, tratado de forma a quando fraturado, fragmentar-se totalmente e
pequenos pedaços arredondados menos cortantes.
VIDRO LAMINADO Também considerado um vidro de segurança, o vidro laminado é composto por duas ou
mais placas de vidro, unidas por uma ou mais camadas intermediárias de PVB (polivinil
butiral) e, por essa razão, é mais resistente a impactos.

11.15.2 CUIDADOS DE USO:

Efetuar as manutenções ROTINEIRAS, PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste manual;
O vidro temperado não pode ser cortado ou perfurado após o resfriamento. Quaisquer alterações, tais como: polimento
das bordas, jateamento ou gravação com ácido, podem causar a quebra do vidro. As lascas e/ou microfissuras existentes
na borda também influenciam na quebra do vidro.
Evitar fechamentos abruptos das esquadrias com folhas de vidro;
Os vidros possuem espessura compatível com a resistência necessária para o seu uso normal. Por essa razão, evitar qual-
quer tipo de impacto na sua superfície ou nos caixilhos;
Não abrir janelas ou portas empurrando a parte de vidro. Utilizar os puxadores e fechos;
Evite pancadas nos vidros de qualquer tipo, pois mesmo que não quebre na hora, ele poderá apresentar a quebra tempos
depois, sem que nada ou ninguém o toque naquele momento. É como se ficasse uma “ferida”, uma região fragilizada,
assim o menor esforço, naquele local, pode levá-lo a quebra.
No caso de trocas, trocar por vidro de mesma característica (cor, espessura, tamanho etc.);
Evitar infiltração de água na caixa de molas das portas de vidro temperado e, no caso de limpeza dos pisos, proteger as
caixas para que não haja infiltrações;
Evitar esforços em desacordo com o uso específico da superfície;
Em caso de vidro duplo, observar que o esforço necessário para abrí-lo é maior do que o vidro simples, devido ao peso;
Não fixar objetos como quadros, cartazes, folhas, etc., com qualquer tipo de material adesivo;
Para evitar quebra térmica tenha os seguintes cuidados:
 Dispositivos internos (telas, cortinas e persianas), devem ser colocados afastados do vidro para permitir uma
corrente de ar livre no espaço criado;
 As saídas de ar, refrigerado ou quente, não podem estar próximas aos vidros;
 A aplicação, sobre o vidro, de filmes que absorvam calor aumenta as chances de choque, após a instalação
original.

11.15.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS:


As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e as orientações de registros das manutenções, previstas no item
9.4 deste manual;

Atividade Periodicidade Responsável


Efetuar limpeza geral dos vidros – conforme A cada 30 dias ou sempre que Equipe de manutenção local
orientações; necessário
Nos conjuntos que possuam vidros Profissional Habilitado ou
temperados/laminados, efetuar inspeção do Empresa Especializada.
A cada ano
funcionamento do sistema de molas e dobradiças e
verificar a necessidade de lubrificação;
Verificar o desempenho das vedações e fixação dos Equipe de manutenção local
A cada ano
vidros;
Verificar integridade física. A cada ano Equipe de manutenção local

11.15.4 LIMPEZA:

Limpeza de vidros:

62
Mesmo sendo um produto duro e resistente, o vidro ainda pode ser arranhado ou danificado por algumas substâncias
químicas. Geralmente, o vidro é um material de vida longa e se tratado adequadamente, pode ter excelente vida útil:
01 Lavar o vidro frequentemente é importante não só para remover a sujeira da superfície, mas também para evitar
manchas decorrentes do processo de hidróxido de sódio, que é corrosivo;
02 A limpeza dos vidros deve ser efetuada com a utilização de água e detergente neutro (5% diluído e água),
aplicados com um pano macio ou com soluções prontas de limpeza de vidro (neste caso siga as orientações do
rótulo do produto). Após a lavagem, secar o vidro com pano seco e macio para evitar manchas na superfície;
03 Evite limpadores abrasivos ou com alto teor alcalino e não utilize produtos derivados do petróleo, como gasolina,
querosene ou fluido de isqueiro;
04 Ácidos fluorídrico e fosfórico são corrosivos à superfície do vidro e não devem ser utilizados;
05 Proteja a superfície do vidro de ácidos e agentes de limpeza (utilizados para limpar o caixilho, ladrilho ou
alvenaria) que possam ser borrifados ou escorram sobre a superfície;
06 Não utilize esponjas abrasivas, escovas de lâminas duras, lâminas de barbear ou outros objetos que possam
arranhar o vidro;
07 Limpe uma pequena área por vez e verifique a superfície do vidro frequentemente para garantir se não houve
nenhum dano;
08 Durante a limpeza dos vidros e dos pisos cerâmicos evitar infiltrações de água na caixa de molas das portas de
vidro temperado;
09 Para maiores resultados, limpe o vidro no momento em que a superfície estiver na sombra e fria. Evite luz solar
direta ou vidro quente;
10 NUNCA se pendurar nas janelas para limpeza dos vidros; utilizar utensílios com cabos alongados especiais para
este fim.

11.15.5 SEGURANÇA:

IMPORTANTE:
 Em caso de quebra ou trinca, trocar imediatamente a peça para evitar acidentes;
 Em caso de quebra, recolher imediatamente os fragmentos impedindo que crianças e animais tenham
acesso aos mesmos. Os fragmentos não devem ser misturados com lixo orgânico domiciliar e não
devem ser colocados em sacos de plásticos;
 Por cautela aconselha-se colocar uma faixa de segurança nas portas de vidro para evitar a ocorrência
de acidentes e eventuais choques de pessoas que, por distração ou mesmo por terem a visão
prejudicada, possam se ferir. A presença da faixa chama a atenção para a superfície vertical de vidro,
especialmente se a mesma for totalmente transparente e/ou estiver muito limpa.

11.16 SISTEMA DE ATENUAÇÃO ACÚSTICA:

11.16.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:

ATENUAÇÃO ACÚSTICA - É o sistema destinado a atenuar os ruídos externos e internos das edificações, que deve atender a
normalização e legislação vigente, trazendo mais conforto e bem-estar para quem vive em condomínios e convive
constantemente com o barulho.

11.16.2 CUIDADOS DE USO:

Efetuar as manutenções ROTINEIRAS, PREVENTIVAS e CORRETIVAS, com as cautelas previstas neste manual;
O contrapiso acústico em hipótese alguma pode ser retirado, cortado ou danificado para fazer instalações de qualquer
outro sistema da edificação. Caso haja necessidade de alteração, fazê-la seguindo as orientações dos FABRICANTES e
todas as normas vigentes;
No caso de instalação de piso de madeira, não utilizar parafusos para não interferir no tratamento acústico do ambiente;
Alterações de layout interno; nos componentes de vedação e acabamento das unidades e áreas comuns influenciam
diretamente no desempenho acústico do mesmo espaço, dos ambientes contíguos, das demais unidades ou áreas da
edificação, razão pela qual deverá ser previsto ações que garantam o desempenho do sistema acústico;
Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;
Siga rigorosamente as orientações e recomendações de instalação, uso e manutenção prestadas pelos fabricantes dos
produtos e prestadores de serviço do sistema acústico.

11.6.3 MANUTENÇÕES ROTINEIRAS, PREVENTIVAS E CORRETIVAS:

63
As seguintes ações gerais e específicas devem ser tomadas para realizar as manutenções da edificação:

01 Observar rigorosamente as cautelas gerais e as orientações de registros das manutenções, previstas no item 1.4
deste manual;
02 Para uma manutenção eficaz durante o prazo de garantia, contatar assistência técnica do fabricante e/ou
prestadores de serviços;
03 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda as recomendações dos
FABRICANTES, normas ABNT e normas específicas do sistema.

Atividade Periodicidade Responsável


A manutenção e conservação da barreira acústica contribui
para o seu bom desempenho.
Profissional Habilitado ou Empresa
É importante efetuar a vistoria da integridade do sistema e 02 anos
Especializada
garantir a selagem de todos os materiais de forma a não
comprometer a estanqueidade acústica;

12 TELEFONES ÚTEIS:

12.1 EMERGÊNCIAS:
REFERÊNCIA FONE
CELESC 0800 480196
ÁGUAS DE JOINVILLE 115
CORPO DE BOMBEIROS 193
POLICIA MILITAR 190
DEFESA CIVIL 199
SAMU 192

12.2 OUTROS TELEFONES ÚTEIS:


REFERÊNCIA FONE SITE/E-MAIL
CELESC Ouvidoria 0800 483232 http://www.celesc.com.br
CELESC Comercial 0800 480120
CELESC SMS SEM LUZ 48196
ÁGUAS DE JOINVILLE 0800 723 0300 / 115 http://www.aguasdejoinville.com.br
ENGEPASA LIMPEZA URBANA (47) 3436-8090 http://www.ambiental.sc/cidades/joinville/
ENGEPASA RELAÇÃO USUÁRIOS (47) 3441-0400
PREFEITURA DE JOINVILLE (47) 3431-3233 https://www.joinville.sc.gov.br/

13 RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:


Neste item você encontrará recomendações básicas para situações que requerem providências rápidas e imediatas,
visando à sua segurança pessoal e patrimonial assim como a segurança dos demais condôminos e usuários:

13.1 CHOQUE ELÉTRICO:


ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM
Ao perceber qualquer sensação de choque elétrico, proceder da seguinte forma: 1) Desligar o disjuntor de proteção deste
circuito; 2) Verificar se o isolamento dos fios de alimentação não foi danificado e estão fazendo contato superficial com
alguma parte metálica; 3) Caso isso não tenha ocorrido, o problema possivelmente está no isolamento interno do próprio
equipamento. Neste caso, repará-lo ou substituí-lo por outro de mesmas características elétricas.

IMPORTANTE:
Em caso de choque elétrico com vítima a primeira coisa a fazer é interromper o
contato da pessoa com a fonte de eletricidade sem encostar diretamente nela.
O ideal é desligar a chave geral. Se não for possível, afaste a vítima utilizando 193
algum material que não conduz corrente elétrica, como borracha ou madeira.
A seguir, ligue para os bombeiros.

64
13.2 INCÊNCIO:
PLUVIAIS E DRENAGEM
IMPORTANTE:

Em caso de principio de incêndio desligue os disjuntores e o registro do gás, proceda com a


rápida evacuação e ligue imediatamente para o corpo de bombeiros.

 Não tente salvar objetos, primeiro tente salvar-se;


 Jamais apague incêndio em eletricidade com água;
 O uso do aparelho extintor é destinado a combater somente princípios de incêndio.

Em situações extremas:
 Ajude e acalme as pessoas em pânico;
 Antes de abrir qualquer porta, toque-a com as costas da mão. Se estiver quente não 193
abra;
 Ao passar por uma porta, feche-a sem trancar;
 Buscar as rotas de fuga, sempre procurando descer, nunca subir;
 Em locais onde haja fumaça, manter-se abaixado para respirar melhor. Se possível,
leve um pano molhado ao nariz;
 Mantenha-se vestido e, se possível, molhe suas vestes;
 Não combata o incêndio, a menos que você saiba manusear o equipamento necessário;
 No caso de fogo nas roupas, não corra. Se possível, envolva-se num tapete, coberta ou
tecido qualquer e role no chão;
 Uma vez que tenha conseguido escapar, não retorne.

QUADRO DE EXTINTORES
TIPO DE EXTINTOR
CLASSE MATERIAL PÓ QUIMICO PÓ QUIMICO
ÁGUA PRESSURIZADA GÁS CARBÔNICO
SECO -ABC SECO - BC
Incêndios em materiais de fácil
CLASSE A combustão, como madeira, pano, ÓTIMO POUCO EFICIENTE BOM INEFICIENTE
papel, borracha.
Incêndio envolvendo líquidos CONTRAINDICADO
inflamáveis, graxas e gases (Espalha o fogo)
CLASSE B BOM ÓTIMO ÓTIMO
combustíveis. • Gasolina • Óleos •
Álcool entre outros
Incêndio envolvendo equipamentos
elétricos e eletrônicos energizado.
Obs: Não use água para apagar fogo
nas instalações elétrica ou em
aparelhos domésticos. Ela é um
excelente condutor de energia e o
BOM BOM
seu contato com a eletricidade pode
CONTRAINDICADO (mas pode (mas pode
CLASSE C resultar em choques fatais. (Conduz eletricidade) ÓTIMO
danificar danificar
Importante: caso veja fumaça
eletrônicos) eletrônicos)
saindo de dentro de tomadas ou
interruptores, desligue a chave geral
de eletricidade (se estiver em local
seguro) e abandone o local,
acionando o corpo de bombeiros o
mais rápido possível.

13.3 CURTO CIRCUÍTO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:


E DRENAGEM
No caso de algum curto-circuito, os disjuntores (do quadro de comando) desligam-se automaticamente e consequentemente
as partes afetadas pela anormalidade. Para corrigir, voltar o disjuntor correspondente à sua posição original. Mas, antes,
verifique a causa do desligamento do disjuntor. No caso de curto-circuito em equipamentos ou aparelhos, desarmar
manualmente o disjuntor correspondente ou a chave geral. Entrar em contato imediato com a construtora (manutenção
corretiva FASE 01) ou uma empresa especializada (manutenção corretiva FASE 02).

13.4 VAZAMENTOS DE GÁS E ÁGUA:


Caso seja verificado vazamento de gás em algum aparelho, como fogão ou aquecedor, observe as orientações abaixo:

65
VAZAMENTO DE GÁS SEM FOGO VAZAMENTO DE GÁS COM FOGO
Feche o Registro de gás; Se possível, feche o registro de gás.
Afaste as pessoas do local; Afaste as pessoas do local;
Não acione interruptores de eletricidade e equipamento Desligue a chave geral da eletricidade (externa);
elétricos;
Não fume nem acenda fósforos ou isqueiros, nem manipule Chame o Corpo de Bombeiros.
objetos que possam produzir faíscas, enquanto persistir
o vazamento.
Desligue a chave geral de energia somente se ela estiver
fora da residência;
Se ocorrer em ambiente fechado, abra portas e janelas; 193
Entre em contato com a empresa distribuidora de gás e em
casos mais graves com os BOMBEIROS.

No caso de algum VAZAMENTO EM TUBULAÇÃO DE ÁGUA, a primeira providência a ser tomada é fechar os registros
correspondentes. Caso perdure o vazamento, fechar o ramal abastecedor da unidade e acionar imediatamente a
construtora (manutenção corretiva FASE 01) ou uma empresa especializada (manutenção corretiva FASE 02).

13.5 SISTEMAS DE SEGURANÇA PATRIMONIAL:


UAS PLUVIAIS E DRENAGEM
IMPORTANTE:
Aconselha-se a contratação de seguro contra incêndio, furto e roubo junto à seguradora idônea e
renomada, abrangendo o valor comercial da unidade autônoma.
No caso de intrusão, tentativa de roubo ou assalto, seguir as recomendações da
empresa de segurança especializada, quando houver, ou acionar a polícia. 190
14 SEGURANÇA DO TRABALHO:
PL
O Ministério do Trabalho regulamenta as normas de segurança e saúde dos trabalhadores. Dentre as 36 normas existentes
atualmente, algumas que possuem ampla implicação no setor. Acompanhe de perto a obediência das normas, das quais
destacam-se (sem prejuízo de outras existentes):

Nº 7 (NR 7) Obriga a realização do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;


Nº 9 (NR 9) Obriga, em todo condomínio, a realização do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais),
visando minimizar eventuais riscos nos locais de trabalho;
Nº10 (NR 10) Que diz respeito à segurança em instalações e serviços em eletricidade, estabelece os requisitos e
Condições mínimas, objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, para
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações
elétricas e serviços com eletricidade;
Nº 18 (NR Referente às condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção, deve ser considerada
18) pelo proprietário os riscos a que os funcionários próprios e
de empresas especializadas estão expostos ao exercer suas atividades. No caso de
Acidentes de trabalho, o proprietário poderá ser responsabilizado;
Nº 35 (NR Referente a trabalho em altura, também deve ser considerado pelo proprietário os riscos a que os
35) funcionários próprios e de empresas especializadas estão expostos ao exercer suas atividades. No caso
de acidentes de trabalho, o proprietário poderá ser responsabilizado. Portanto, são de extrema
importância os cuidados com a segurança do trabalho.
As demais também devem ser analisadas e atendidas em sua totalidade.

15 MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE:


USO RACIONAL DA ÁGUA:
01 Verificar mensalmente as contas para analisar o consumo de água e checar o funcionamento dos medidores ou
existência de vazamentos;
02 Em caso de oscilações, chamar a concessionária para inspeção;
03 Orientar os usuários, empregadas, diaristas e a equipe de manutenção local para aferir mensalmente a
existência de perda de água (torneiras “pingando”, bacias “escorrendo” etc.);
04 Orientar os moradores e a equipe de manutenção local quanto ao uso adequado da água, evitando o desperdício.
Exemplo: ao limpar as calçadas, não utilizar a água para “varrer”;

66
05 Selecione corretamente o nível de água que será utilizado na lavadora, para evitar que a máquina use mais litros
de agua do que o necessário na lavagem.

USO RACIONAL DA ENERGIA:


01 É recomendado o uso adequado de energia, desligando, quando possível, pontos de iluminação e equipamentos
que não estiverem sendo usados;
02 Para evitar fuga de corrente elétrica, realizar as manutenções sugeridas, como: rever estado de isolamento das
emendas de fios, reapertar as conexões do quadro de distribuição e as conexões de tomadas, interruptores e
ponto de luz e, ainda, verificar o estado dos contatos elétricos, substituindo peças que apresentam desgaste;
03 É recomendado o uso de equipamentos que possuam bons resultados de eficiência energética, como o selo
PROCEL em níveis de eficiência A ou B ou de desempenho semelhante.

Quais equipamentos consomem mais energia? Em primeiro lugar fica o chuveiro. Ele representa de 25% a 35%
do valor da fatura. A geladeira está logo atrás, contribuindo com 25% a 30% do valor, seguida pela iluminação,
que varia de 15% a 25%; do televisor, com variação no consumo de 10% a 15% e do ferro elétrico, o qual
representa consumo de 5% a 7%. Por meio do simulador de consumo é possível avaliar o consumo de vários
CONSUMO CONSCIENTE

equipamentos;
Aparelhos em stand-by (modo de espera) também consomem energia. Os equipamentos mais comuns
(televisão, DVD, micro-ondas etc.) podem consumir até 32,5kWh por mês quando estão em stand-by.
Consultando o manual do fabricante de cada aparelho, é possível verificar a quantidade do consumo no modo
stand-by;
Os eletrodomésticos com o selo Procel de eficiência energética carregam uma etiqueta, concedida pelo
INMETRO, que denota a eficiência do produto. A etiqueta começa pelo tipo de equipamento, com a marca do
fabricante, modelo e tensão (110v ou 220v). Ele também informa, com letras de A a G, a eficiência energética,
onde a letra A é a mais eficiente e a G é a menos ( de preferência a eficiência A). No selo também é destacado
o item Consumo de energia (kWh/mês). Esse item é o indicador de quanto o aparelho consumirá, em uso médio,
durante o mês. Com ele, você pode pegar o valor por kWh em sua conta de energia e realizar uma estimativa de
consumo, o que pode ser um fator decisivo na compra.

DICA!
Para sua orientação, o consumo de energia de seus equipamentos é calculado da seguinte forma:

Consumo = Potência do aparelho em Watts x horas de funcionamento por mês


1.000
Ex.: Agora vamos dar um exemplo com 1 equipamento:
 2 lâmpadas de 100 W funcionando 8 horas por dia pelo período de 1 mês (30 dias)
 Consumo = 2 x 100 W x 8 horas/dia x 30 dias = 48 kWh/mês
1.000
Agora para saber quanto custa o funcionamento de cada aparelho elétrico multiplique o valor encontrado
pelo valor da tarifa vigente em Santa Catarina. Veja no site da CELESC!

RESIDUOS SÓLIDOS:
01 Separar os resíduos sólidos orgânicos ou úmidos dos resíduos sólidos secos ou recicláveis.
02 Disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para a coleta seletiva, devendo ser
consultado a concessionária ENGEPASA sobre os dias e horários de coleta em seu bairro;
03 Coloque o lixo orgânico em sacos bem fechados e não deixe acumular lixo na unidade ou no condomínio;
04 Coloque o lixo na lixeira da unidade somente nos dias indicados- ex. Coleta seletiva no dia em que o caminhão for
passar;
05 Não coloque vidros quebrados nos sacos de plástico;
06 Lave a lixeira com água e detergente sempre que ela estiver suja;
07 Não jogue nada líquido no lixo;
08 Não deixe o lixo no sol ou na chuva, pois ele apodrece mais rápido, deixando mau cheiro, proporcionando a
infestação de ratos e baratas;
09 Os resíduos especiais não poderão ser descartados no lixo, devendo os consumidores efetuarem a devolução após
o uso, aos comerciantes ou distribuidores, dos produtos e das embalagens;
10 São considerados resíduos especiais, no âmbito do município de Joinville: pneus; pilhas e baterias; lâmpadas
fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio de luz mista; embalagens de tintas, solventes e óleos lubrificantes;
embalagens de agrotóxicos; equipamentos e componentes eletrônicos; medicamentos vencidos ou estragados;
dentre outros.

67
16 REFORMAS:
Reforma é alteração nas condições da edificação existente com ou sem mudança de função, visando recuperar, melhorar
ou ampliar suas condições de habitualidade, uso ou segurança, e que não seja manutenção (ABNT NBR 16.280).
O empreendimento foi construído a partir de projetos elaborados por empresas especializadas, obedecendo à legislação
brasileira. A construtora e/ou incorporadora não assume responsabilidade sobre mudanças (reformas).
Lembramos que as alterações das características originais do sistema construtivo podem afetar o seu desempenho:
estrutural, térmico e acústico, sendo inclusive causa de EXCLUSÃO DE GARANTIA.

16.1 REQUISITOS PARA REFORMA DAS ÁREAS PRIVATIVAS E COMUNS:

As adequações técnicas ou reformas na unidade residencial que afetem a estrutura, as vedações ou quaisquer sistemas da
unidade ou da edificação, devem atender as disposições constantes neste manual, conforme abaixo:

Nº REQUISITOS
01 Encaminhar a análise da construtora e ao responsável técnico da edificação toda e qualquer modificação na
unidade autônoma que altere as características originais previstas em projeto ou que comprometa a estrutura e
segurança da edificação ou do seu entorno, dentro do prazo de garantia. O pedido de análise deverá atender as
diretrizes do quadro II e estar acompanhado da documentação prevista no quadro I;
02 Independente do prazo de garantia, consultar e contratar obrigatoriamente um profissional habilitado
tecnicamente, designado e custeado pelo proprietário para avaliar as implicações nas condições de estabilidade,
segurança, salubridade e conforto, decorrentes de modificações a serem efetuadas;
03 Independente do prazo de garantia, para a realização da reforma, faz-se obrigatório a identificação e data da
obra de reforma; o atendimento das diretrizes do quadro II e a apresentação da documentação constante no
quadro I;
04 Toda a documentação das obras de reforma deve ser arquivada como parte integrante do MANUAL DE USO,
OPERAÇÃO e MANUTENÇÃO da edificação, ficando sob a guarda do responsável legal pelo prazo de vida útil do
imóvel. Em caso de alienação o proprietário deverá transferir integralmente e formalmente a documentação ao
seu sucessor;
05 Durante a realização de reformas, todos os sistemas de segurança da edificação devem permanecer em
funcionamento, ou se necessário, devem ser previstos sistemas alternativos. A reforma deve ser realizada dentro
dos preceitos de segurança e atendendo a todos os regulamentos;
06 Cumprir e fazer cumprir as deliberações em relação às obras aprovadas, em atendimento à convenção, ao
regimento interno e às determinações da assembleia, quando condomínio;
07 Se for constatada a alteração do escopo da reforma, a obra deve ser imediatamente interrompida, devendo ser
submetida a nova análise;
08 Contratação de seguro de responsabilidade civil para garantir, aos usuários da edificação, a cobertura de
eventuais danos ou prejuízos decorrentes da execução dos serviços de reforma;
09 Encerrada a obra cancelar as autorizações para entrada e circulação de insumos ou prestadores de serviço da
obra;
10 As reformas deverão ocorrer em consonância com as disposições desde manual, observadas as disposições da
norma ABNT NBR 16280 que não o contrariem.

DOCUMENTAÇÕES
Nº Referência Tipo de documento
01 Aprovação do projeto de reforma pelos órgãos públicos Originais
02 ART/RRT de responsabilidade técnica - o projeto e execução da reforma Originais
03 Memorial descritivo Originais
04 Estudos referentes à segurança da edificação e dos usuários durante e após a execução Originais
das obras
05 Estudos de implicações sobre o manual de uso, operação e manutenção das edificações. Originais
06 Autorização do condomínio para circulação nas áreas comuns (se aplicável ao caso); Originais
07 Dados das empresas, profissionais e funcionários envolvidos na realização da reforma. Originais
08 Identificação de atividades que propiciem a geração de ruídos, com previsão de pressão Originais
sonora máxima durante as obras.
09 Identificação de uso ou não de materiais tóxicos, combustíveis ou inflamáveis. Originais
10 Relatório de plano de reforma com cronograma e previsão de recursos. Originais

REFORMA DE SISTEMAS
Sistema Atividade Observação/Responsável.
ESTRUTURAL Alteração de seção de elementos estruturais. Não permitido

68
Furos ou aberturas no sistema estrutural. Não permitido
Alteração do carregamento previsto no projeto – que
Não permitido
implique aumento ou redução de carga.
Alteração da área construída. Não permitido
Remoção ou acréscimo de paredes. Não permitido
Alteração da função ou uso da edificação ou de suas partes. Não permitido
Reforços estruturais. Empresa Especializada ou
Profissional Habilitado
Recuperação estrutural. Empresa Especializada ou
ESTRUTURAL/
Profissional Habilitado
VEDAÇÃO/
Qualquer reforma para substituição ou que interfira na Empresa Especializada ou
IMPERMEABILIZAÇÃO
integridade ou na proteção mecânica. Profissional Habilitado
Reforma que interfira na integridade, alteração de disposição
Não permitido
original, retirada ou inserção de novos elementos.
Troca de revestimentos com uso de martelete ou ferramentas
Não permitido
de alto impacto para retirada de revestimento anterior.
REVESTIMENTOS
Troca de revestimentos sem uso de martelete ou ferramentas Empresa Especializada ou
de alto impacto para retirada de revestimento anterior. Profissional Habilitado
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS/ Qualquer reforma para alteração do sistema ou adequação
HIDRÁULICAS/ para instalação de novos equipamentos ou equipamentos Empresa Especializada ou
SANITÁRIAS/ com demanda diferente do originalmente previsto. Profissional Habilitado
COMBATE A
INCÊNDIO/GÁS
Qualquer reforma para alteração do sistema de esquadrias Empresa Especializada ou
externas ou adequação para instalação de esquadrias com Profissional Habilitado.
especificação diferente a originalmente projetada. Obrigatório: aprovação em
ESQUADRIAS assembleia.
Qualquer reforma para alteração do sistema de esquadrias
Empresa Especializada ou
internas ou adequação para instalação de esquadrias com
Profissional Habilitado
especificação diferente a originalmente projetada.

IMPORTANTE:
É responsabilidade do proprietário atualizar o conteúdo do manual de uso, operação e manutenção da
edificação, projetos e memoriais, quando realizar reformas, conforme os termos da ABNT NBR 14037.

17 QUADRO FORNECEDORES ACABAMENTOS


Acabamento Fornecedor/Responsável Telefone
Instalação Hidráulica Valdeci 47 9 9714-5921
Instalação Elétrica Técnico Edésio 47 9 9113-5904
Esquadrias de alumínio e vidro
(janelas, portas de vidros, sacada, Nova Geração Esquadrias (Elenita e David) 47 9 9616-8644
lixeira, claraboia e portão)
Porta de acesso Esquadrias Princesa 47 3436-3999
Corrimão HR Pinturas e Esquadrias Metálicas - Gelson 47 9 9194-1597
Gesso João 47 9 9698-8190
Jardim Jardineiro Roberto 47 9 9630-2118
Pintor Tito 47 9 9727-1078
Pavimentação Blocos Santa Teresinha 47 3465-3905

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18 ANEXOS

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