~ eSocial Brasil

Bloqueio
Bloqueio ee Etiquetagem
Sinalização
Treinamento de prevenção de riscos em
Treinamento dle prevenção de riscos em
Bloqueio e Etiquetagem
Bloqueio e Sinalização
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1. INTRODUÇÃO 5

1.1 OBJETIVOS 5

2. TIPOS DE ENERGIA: ELÉTRICA, MECÂNICA, HIDRÁULICA, PNEUMÁTICA, QUÍMICA E TÉRMICA 5

2.1 ENERGIA 5

2.2 ENERGIA ELÉTRICA 5

2.3 ENERGIA MECÂNICA 5

2.4 HIDRÁULICA 6

2.5 PNEUMÁTICA 6

2.6 ENERGIA QUÍMICA 6

2.7 ENERGIA TÉRMICA 6

2.8 EXEMPLOS DE FONTES DE ENERGIA QUE DEVEMOS BLOQUEAR: 7

3. CONCEITOS SOBRE RISCOS ASSOCIADOS E CONSEQUÊNCIAS DOS TIPOS DE ENERGIA 7

3.1 ENERGIA PERIGOSA 7

3.2 ENERGIA ZERO 7

3.3 RISCOS ASSOCIADOS 7

4. FORMAS DE BLOQUEIO E SINALIZAÇÃO 8

4.1 BLOQUEIO ELÉTRICO 8

4.2 BLOQUEIO MECÂNICO 8

5. DEFINIÇÕES E CONCEITOS SOBRE BLOQUEIO E SINALIZAÇÃO: 8

5.1 BLOQUEIO 8

5.2 DESBLOQUEIO 8

5.3 EMPREGADO SOLICITANTE 8

5.4 EMPREGADO AUTORIZADO 8

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6. ACESSÓRIOS UTILIZADOS NO BLOQUEIO 9

6.1 DISPOSITIVO DE MANOBRA 9

6.2 DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO 9

6.3 CADEADO DE BLOQUEIO INDIVIDUAL 9

6.4 CADEADO DE BLOQUEIO DE EQUIPAMENTO 9

6.5 PLACA DO BLOQUEIO 9

6.6 CARTÃO INDIVIDUAL DE IDENTIFICAÇÃO 9

6.7 FICHA DE SINALIZAÇÃO DO BLOQUEIO 10

6.8 INVENTÁRIO 10

7. PROCEDIMENTOS DE BLOQUEIO 10

7.1 PROCEDIMENTO OPERACIONAL ESPECÍFICO DE BLOQUEIO E DESBLOQUEIO PARA EQUIPAMENTO, SISTEMA OU

PROCESSO 10

7.2 PROCEDIMENTO OPERACIONAL DAS ETAPAS DE BLOQUEIO E DESBLOQUEIO 10

7.2.1 BLOQUEIO 10

7.2.2 DESBLOQUEIO 10

7.3 PROCEDIMENTOS PARA BLOQUEIOS INDIVIDUAIS 10

7.4 PROCEDIMENTOS PARA BLOQUEIOS EM GRUPO 10

7.4.1 CAIXA DE TRAVAMENTO 10

8. ETAPAS DAS ATIVIDADES DE BLOQUEIO DE ENERGIA 11

8.1 PREPARAÇÃO 11

8.2 COMUNICAÇÃO INICIAL 11

8.3 DESLIGAMENTO 12

8.4 ISOLAMENTO 12

8.5 BLOQUEIO E SINALIZAÇÃO 12

8.6 LIBERAÇÃO DA ENERGIA RESIDUAL 13

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8.7 TESTE DE VERIFICAÇÃO DO BLOQUEIO 13

8.8 RETIRADA DA SINALIZAÇÃO 13

8.9 COMUNICAÇÃO FINAL E RETORNO À OPERAÇÃO 14

9. TRANSFERÊNCIA DO BLOQUEIO 14

10. DESBLOQUEIO EXCEPCIONAL 15

11. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 15

12. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA 16

13. RESPONSABILIDADES 16

13.1 GERENTE GERAL 16

13.2 GERENTE DE ÁREA 16

13.3 SUPERVISOR/CHEFIA IMEDIATA 16

13.4 ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO 16

13.5 SESMT 16

13.6 COLABORADORES 17

14. PLANO DE EMERGÊNCIA 17

15. MENSAGEM 17

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▪
Video Motivacional
Segredo para o sucesso (Daniel Godri)
1. ​INTRODUÇÃO
Este treinamento aborda conteúdos e práticas
relativos a operações e aos procedimentos para
reconhecimento, análise e prevenção de risco
associados às operações e aos procedimentos
referentes ao bloqueio e sinalização, bem como
inspeção e utilização de equipamento de proteção
individual EPI´s e equipamento de proteção coletiva
EPC´s.
1.1 OBJETIVOS
Estabelecer práticas e instruções mínimas para o
bloqueio de fontes de energias - (equipamento,
sistema ou processo) - que liberem energia de origem
elétrica, térmica, mecânica, pneumática, hidráulica
e/ou química, e cuja ativação inadequada ou
indesejada possa resultar em acidentes.
Aplica-se para o controle de energias durante a
construção, limpeza, manutenção, comissionamento,
operação, retorno de serviço, emergência, modificação
ou retirada de equipamentos, nas atividades da
empresa e suas contratadas.
'1 eSocial Brasil
 
2. TIPOS DE ENERGIA: ELÉTRICA,
MECÂNICA, HIDRÁULICA, PNEUMÁTICA,
QUÍMICA E TÉRMICA
2.1 ENERGIA
Qualquer tipo de energia que possa causar lesões ou
perdas à propriedade, se inesperadamente liberadas.
Nas instalações industriais existem energias que
podem ser perigosas se liberadas de forma
descontrolada, e durante e execução de serviços, por
vezes é preciso se expor a estas energias.
Desta maneira, é necessário implementar
medidas de controle destas energias quando os
equipamentos e instalações são tirados de sua
operação normal.
2.2 ENERGIA ELÉTRICA
■ É uma das formas de energia que o homem
mais utiliza na atualidade, graças a sua
facilidade de transporte, baixo índice de perda
energética durante conversões;
■ Baseada na geração de diferenças de potencial
elétrico entre dois pontos, que permitem
estabelecer uma corrente elétrica entre
ambos.
2.3 ENERGIA MECÂNICA
Energia mecânica é a energia que pode ser transferida
por meio de força.
A energia mecânica total de um sistema é a soma da
energia potencial com a energia cinética. Se o sistema
for conservativo, ou seja, apenas forças conservativas
5
 Bloqueio e Etiquetagem
atuam nele, a energia mecânica total conserva-se e é
uma constante de movimento.
A energia mecânica "E" que um corpo possui é a soma
da sua energia cinética "c" mais energia potencial "p".
2.4 HIDRÁULICA
A energia hidráulica ou energia hídrica é a energia
obtida a partir da energia potencial de uma massa de
água.
A forma na qual ela se manifesta na natureza é nos
fluxos de água, como rios e lagos e pode ser
aproveitada por meio de um desnível ou queda d'água.
Pode ser convertida na forma de energia mecânica
(rotação de um eixo) através de turbinas hidráulicas ou
moinhos de água.
As turbinas podem ser usadas como acionamento de
um equipamento industrial, como um compressor, ou
de um gerador elétrico, com a finalidade de prover
energia elétrica para uma rede de energia.
2.5 PNEUMÁTICA
A existência física do ar, bem como a sua utilização
como forma de energia, é reconhecida há milhares de
anos.
O termo pneumática é derivado do grego Pneumos ou
Pneuma (respiração, sopro) e é definido como a parte
'1 eSocial Brasil
 
da Física que se ocupa da dinâmica e dos fenômenos
físicos relacionados com os gases ou vácuos.
É também o estudo da conservação da energia
pneumática em energia mecânica, através dos
respectivos elementos de trabalho.
2.6 ENERGIA QUÍMICA
Energia é química, ou energia potencial química, é a
que se obtém a partir das ligações químicas ou da
quebra dessas ligações.
Há de se considerar que praticamente tudo que nos
rodeia, inclusive nosso corpo, é formado por ligações
químicas. Portanto, a energia química tem um grande
leque de possibilidades para ser realizada.
É uma das mais importantes para nossa sobrevivência,
no sentido de que a energia que obtemos para
sobreviver, é obtida por meio da energia química.
2.7 ENERGIA TÉRMICA
Energia térmica (ET) é uma forma de energia que está
diretamente associada à temperatura absoluta (T) de
um sistema, e corresponde à soma das energias
cinéticas (Eci) que suas partículas constituintes
possuem em virtude de seus movimentos de
translação, vibração ou rotação. Assume-se um
referencial inercial sob o centro de massa do sistema.
6
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A energia térmica de um corpo macroscópico ■ Elétrica: Para bloquear o acionamento

corresponde à soma das energias cinéticas de seus mecânico do moinho;
constituintes microscópicos.
■ Térmica: O interior do moinho com
temperatura elevada;

■ Mecânica: Giro do moinho

3. CONCEITOS SOBRE RISCOS

ASSOCIADOS E CONSEQUÊNCIAS DOS
TIPOS DE ENERGIA

À transferência de energia térmica de um sistema 3.1 ENERGIA PERIGOSA

termodinâmico a outro se dá o nome de calor.
São fontes de energia, cuja ativação inadequada ou
indesejada possam resultar em acidentes.
2.8 EXEMPLOS DE FONTES DE ENERGIA QUE
DEVEMOS BLOQUEAR:

Para executar tarefa no forno, temos as seguintes

fontes de energia:

■ Mecânica: Acionamento da grelha;

■ Pneumática : Ventiladores;

■ Térmica : Aquecedores;

■ Química : Possíveis gases; 3.2 ENERGIA ZERO

Para executar tarefa no moinho, temos as seguintes É o estado ideal para o acesso de pessoas ao
fontes de energia: equipamento, sistema ou processo quando todas as
fontes de energias perigosas forem efetivamente
bloqueadas, exauridas, testadas e identificadas.

3.3 RISCOS ASSOCIADOS

■ Riscos associados à energia Elétrica​: Riscos de

choques elétricos, podendo causar
queimaduras e até a morte.

■ Riscos associados à energia Mecânica: Os

principais são os riscos de acidentes, com
■ Hidráulica: Registro de admissão de água; prensamento de partes do corpo.

'1 eSocial Brasil 7

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■ Riscos associados às energias Hidráulica/

Pneumática: Riscos de vazamentos dos fluidos,
gerando condição de insegurança nas áreas
circunvizinhas.

■ Riscos associados à energia Térmica: A

exposição ao calor elevado pode provocar
desconforto, sudorese intensa,desidratação e
queimaduras.

■ Riscos associados à energia Química:

Dependendo do produto químico, o seu
vazamento pode provocar queimaduras,
5. DEFINIÇÕES E CONCEITOS SOBRE
asfixia, gerar condição de risco nas áreas
circunvizinhas e provocar danos ambientais. BLOQUEIO E SINALIZAÇÃO:

4. FORMAS DE BLOQUEIO E SINALIZAÇÃO

5.1 BLOQUEIO

As duas formas de bloqueio mais utilizadas são os
bloqueios elétricos e mecânicos.
4.1 BLOQUEIO ELÉTRICO
Normalmente realizado dentro da subestação que
fornece a alimentação elétrica ao equipamento,
sistema ou processo a ser bloqueado. É feita a
interrupção do fornecimento de energia elétrica,
resultando na desenergização do equipamento.
Ação de manter, com uso de dispositivo de bloqueio e
cadeado individual, um dispositivo de manobra fixo
numa determinada posição que garanta não haver
reenergização de equipamento, sistema ou processo.
5.2 DESBLOQUEIO
Considera-se desbloqueio a ação de retirada do
dispositivo de bloqueio e cadeado individual, após a
conclusão dos serviços e conferência e aceite de todos
os itens de segurança e operação permitindo o teste
de liberação do equipamento, sistema ou processo em
questão, para operação.

5.3 EMPREGADO SOLICITANTE

Empregado formalmente autorizado pela gerência,

4.2 BLOQUEIO MECÂNICO
Realizado no próprio dispositivo de manobra do
equipamento, de forma a fixá-lo em uma determinada
posição, impedindo sua movimentação acidental.
devidamente treinado e capacitado a solicitar o
bloqueio e desbloqueio, para inspeção, manutenção e
teste do equipamento.
5.4 EMPREGADO AUTORIZADO
Empregado formalmente autorizado pela gerência,
treinado, capacitado e qualificado, que permita a
execução de bloqueio e desbloqueio de equipamento,
sistema ou processo de acordo com sua competência.

'1 eSocial Brasil 8

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6. ACESSÓRIOS UTILIZADOS NO
BLOQUEIO
6.1 DISPOSITIVO DE MANOBRA
Recursos fabricados conforme referências
técnico-legais existentes em equipamentos, sistemas
ou processos, instalados pelos fabricantes ou não
(exemplo: válvula mecânica hidráulica ou pneumática,
disjuntor, chave seccionadora, dentre outros), que
possibilita o seccionamento ou interrupção das
energias.
6.2 DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO
Acessórios utilizados com intenção de impedir o
acionamento indevido do dispositivo de manobra.
Ex.:Correntes, cabo de aço, dentre outros.
6.3 CADEADO DE BLOQUEIO INDIVIDUAL
Mecanismo individual e identificado, utilizado para o
bloqueio das fontes de energia, inserido diretamente
no equipamento, junto ao cartão individual de
eSocial Brasil
 
bloqueio, possuindo chave única e ambos identificados
(chave e cadeado).
Cada cadeado individual é pessoal e intransferível,
deve ter uma identificação que estará registrada na
ficha de sinalização do bloqueio.
6.4 CADEADO DE BLOQUEIO DE EQUIPAMENTO
Mecanismo utilizado para o bloqueio das fontes de
energia, inserido diretamente no equipamento,
junto ao cartão individual de bloqueio, possuindo
chave única e ambos identificados (chave e cadeado).
NOTA: Não existirão chaves reservas para cadeados
utilizados para bloqueios de segurança, sendo
responsabilidade de cada gerência e empresa
contratada garantir que as chaves reservas sejam
eliminadas antes da distribuição dos cadeados.
6.5 PLACA DO BLOQUEIO
Placa a ser utilizada no equipamento, sistema ou
processo bloqueado, afixado de forma visível, com
finalidade de identificar a razão para o bloqueio.
6.6 CARTÃO INDIVIDUAL DE IDENTIFICAÇÃO
Cartão a ser utilizado pelo empregado a ser fixado no
bloqueio indicando o nome do empregado, matrícula,
área (empresa-setor), telefone/ramal, empresa e
identificação do cadeado individual. Deve conter foto
de identificação do empregado.
9
 Bloqueio e Etiquetagem 

6.7 FICHA DE SINALIZAÇÃO DO BLOQUEIO 7.3 PROCEDIMENTOS PARA BLOQUEIOS

Ficha a ser utilizada para sinalizar o motivo, data e hora
do bloqueio, solicitante e responsável pelo bloqueio.
6.8 INVENTÁRIO
É o cadastro de todos os pontos de bloqueio de cada
equipamento, sistema ou processo e suas respectivas
fontes de energia.
INDIVIDUAIS
Esse procedimento deve identificar claramente todas
as fontes de energia, todos os pontos de bloqueio,
bem como o circuito ou sistema operacional sobre os
quais tais pontos de bloqueio têm controle direto, os
passos específicos para alcançar o estado de energia
zero e os métodos para executar teste de verificação
do bloqueio.

Este inventário deverá ser mantido atualizado, de fácil
acesso para todos os empregados envolvidos no
processo de bloqueio e sinalização de energias.
7. PROCEDIMENTOS DE BLOQUEIO
7.1 PROCEDIMENTO OPERACIONAL ESPECÍFICO
DE BLOQUEIO E DESBLOQUEIO PARA
EQUIPAMENTO, SISTEMA OU PROCESSO
Procedimentos específicos elaborados pela gerência de
área, identificando claramente todas as fontes de
energia de cada equipamento, todos os pontos de
bloqueio, dispositivos necessários, bem como o
circuito ou sistema sobre os quais tais pontos de
bloqueio têm controle direto, os passos específicos
para alcançar o estado de energia zero e os métodos
para executar teste de efetividade do bloqueio.
7.4 PROCEDIMENTOS PARA BLOQUEIOS EM
GRUPO
No caso de trabalho em equipe, todos os empregados
solicitantes que trabalharão na tarefa fixarão seus
cartões individuais de identificação junto com os
cadeados individuais nos pontos de bloqueio do
equipamento, sistema ou processo, podendo ser
utilizada a caixa de travamento e o cadeado de
bloqueio de equipamento.
7.4.1 CAIXA DE TRAVAMENTO
Dispositivo que permite o uso de diversos cadeados
individuais. Poderão ser utilizadas em trabalhos que
envolvem bloqueio coletivo e permanecer próximo ao
local onde está sendo executada a tarefa, sob
responsabilidade do empregado solicitante e
responsável pela execução da atividade que exige o
bloqueio.

7.2 PROCEDIMENTO OPERACIONAL DAS ETAPAS

DE BLOQUEIO E DESBLOQUEIO

7.2.1 BLOQUEIO

Preparação, comunicação inicial, desligamento,

isolamento, bloqueio, sinalização, liberação de energia
residual, teste de efetividade do bloqueio;

7.2.2 DESBLOQUEIO

Comunicação final, retirada do bloqueio, retirada da

sinalização, religamento e retorno à operação.

'1 eSocial Brasil 10

 Bloqueio e Etiquetagem
Neste caso, de utilização de caixa de travamento e
cadeado de bloqueio de equipamento, deverão ser
mantidas dentro da caixa as chaves dos cadeados de
bloqueio durante toda a execução da atividade.
Cada empregado solicitante que trabalhará na
atividade será responsável pela remoção do seu
respectivo dispositivo de bloqueio e sinalização;
Os procedimentos devem contemplar os seguintes
aspectos:
■ Caso haja a necessidade de intervenção em um
equipamento, sistema ou processo que tenha
alguma fonte de energia não-cadastrada no
inventário, a atividade somente deve ser
realizada após elaboração da Análise de Risco
da Tarefa (ART), que contemple o controle do
novo risco identificado.
■ Esta nova energia não identificada deverá ser
incluída no inventário e o procedimento
operacional específico de bloqueio e
desbloqueio para equipamento, sistema ou
processo devem ser revisados. Para garantia
do cumprimento o executante ou o solicitante
do bloqueio poderá emitir um ROS – Registro
de Ocorrência de Segurança que deverá ser
tratado conforme procedimento específico.
■ Todas as fontes de energia devem ser
bloqueadas por pessoa autorizada.
■ Antes da realização do serviço deve ser
realizado teste de verificação de liberação de
energia residual.
■ Cada executante da atividade deve instalar o
seu dispositivo de bloqueio. Somente o
executante é o responsável pela remoção do
seu respectivo dispositivo de bloqueio.
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8. ETAPAS DAS ATIVIDADES DE BLOQUEIO
DE ENERGIA
8.1 PREPARAÇÃO
Para se solicitar um bloqueio o empregado solicitante
deverá:
■ Emitir uma Permissão de Trabalho (PT), no
local de trabalho somente após consulta ao
procedimento operacional específico de
bloqueio e desbloqueio para equipamento,
sistema ou processo, em conjunto com todos
os executantes;
■ Certificar-se junto ao supervisor responsável
pela área ou designado (sala de controle, sala
do rádio), da disponibilidade do equipamento,
sistema ou processo, que deverá ser
bloqueado;
■ Certificar-se também da existência de outros
equipamentos, sistema ou processos nos
arredores do ponto de intervenção que, devido
a sua posição representam riscos e também
devem ser bloqueados;
■ Comunicar ao pessoal afetado que o serviço ou
manutenção será realizado;
■ Comunicar que a máquina ou equipamento
será desligado e bloqueado.
8.2 COMUNICAÇÃO INICIAL
Para se solicitar um bloqueio o empregado solicitante
deverá:
■ Certificar-se junto ao supervisor responsável
pela área ou designado (sala de controle, sala
do rádio), da disponibilidade do equipamento,
sistema ou processo, que deverá ser
bloqueado;
■ Certificar-se também da existência de outros
equipamentos, sistema ou processos nos
arredores do ponto de intervenção que, devido
11
 Bloqueio e Etiquetagem
a sua posição representam riscos e também
devem ser bloqueados;
■ Comunicar ao pessoal afetado que o serviço ou
manutenção será realizado;
■ Comunicar que a máquina ou equipamento
será desligado e bloqueado.
O Solicitante do bloqueio deve preencher a ficha de
solicitação de bloqueio, nos campos “Solicitação de
Bloqueio - Comprovante”, com o fundo branco, sendo
eles:
■ Tipo de Bloqueio, Equipamento – Código,
Complemento (se houver);
■ Motivo do bloqueio, data, hora e assinatura do
responsável;
■ Executante da tarefa, matrícula e o número do
cadeado;
■ Em seguida, entregar o cartão de bloqueio ao
profissional autorizado e executante do
bloqueio, quando o solicitante não for o
executante do bloqueio;
■ Isolar e sinalizar o local da atividade.
8.3 DESLIGAMENTO
Para se efetuar um bloqueio o empregado autorizado
deverá:
■ Verificar o preenchimento correto da ficha de
solicitação de bloqueio;
■ Certificar-se qual ponto deve ser bloqueado no
equipamento, sistema ou processo recorrendo
ao inventário e ao procedimento operacional
específico de bloqueio e desbloqueio para
equipamento, sistema ou processo;
■ Desligar a máquina ou equipamento através de
todos os dispositivos existentes, tais como:
botoeira de parada, chave liga - desliga,
'1 eSocial Brasil
 
válvulas etc, ou seja, realizar a interrupção das
fontes de energia;
8.4 ISOLAMENTO
Isole todas as fontes de energia da máquina ou
equipamento desativando os dispositivos
normalmente utilizados: chaves gerais, válvulas
mestras etc.
8.5 BLOQUEIO E SINALIZAÇÃO
Para se efetuar um bloqueio o empregado autorizado
deverá:
■ Bloquear as fontes de energia utilizando o
dispositivo de bloqueio adequado;
■ O funcionário autorizado a realizar o bloqueio
deve preencher a ficha no campo “Bloqueio
Efetuado por” com fundo laranja, informando
seu nome e em seguida assinar a ficha.
■ Instalar o cadeado individual, o cartão
individual de identificação e a ficha de
sinalização de bloqueio preenchida, nos
campos no verso da ficha, com o fundo laranja,
sendo eles:
→ Autorizado;
→ Matrícula, área e empresa;
→ Data e hora;
→ Telefone e visto.
NOTA: O cartão individual de identificação e a ficha de
sinalização de bloqueio deverão ser fixados sempre
juntos;
■ Comunicar ao empregado solicitante a
liberação do equipamento para início das
atividades através do preenchimento e entrega
do canhoto “Solicitação de Bloqueio -
Comprovante”.
12
 Bloqueio e Etiquetagem
8.6 LIBERAÇÃO DA ENERGIA RESIDUAL
■ O solicitante do bloqueio irá comunicar às
partes envolvidas que será realizado a
liberação das energias residuais;
■ Em seguida irá aliviar, descarregar ou liberar
todas as energias residuais;
8.7 TESTE DE VERIFICAÇÃO DO BLOQUEIO
■ Comunicar às partes envolvidas que será
realizado o teste de efetividade de bloqueio;
■ Testar a efetividade do bloqueio e registrar
através do checklist de verificação da
efetividade do bloqueio (parte integrante dos
itens de verificação da Permissão de Trabalho-
PT);
Teste de efetividade de bloqueio:
→ Teste realizado antes do início da
tarefa, onde o responsável pela
execução da tarefa deverá certificar-se
de que o bloqueio esteja efetivado;
→ Este procedimento é realizado através
do checklist de verificação da
efetividade do bloqueio que é parte
integrante dos itens de verificação da
Permissão de Trabalho;
■ O processo de efetividade do bloqueio será
realizado utilizando o checklist de verificação
da efetividade do bloqueio que é parte da
documentação da atividade, sendo passível de
auditoria;
■ O empregado solicitante e responsável pela
atividade deve acompanhar o processo de
efetividade do bloqueio junto ao empregado
autorizado e cada um dos integrantes da
equipe executante da atividade tem o direito
de acompanhar este teste, a fim de garantir se
o equipamento, sistema ou processo está no
estado zero de energia;
'1 eSocial Brasil
 
■ O bloqueio deverá ser refeito desde o seu
início, refazendo-se todas as suas etapas, no
caso de dúvidas quanto à eficácia do bloqueio;
■ Em eventuais situações onde se torne
necessária a realização de atividades de
operação e/ou manutenção com
equipamentos parcial ou totalmente
energizados (qualquer fonte de energia), a
análise preliminar da tarefa deve estabelecer
medidas adicionais de controle;
■ Após ser realizado o teste de verificação do
bloqueio, o empregado solicitante irá
preencher a placa de bloqueio e fixá-la em
local visível no equipamento, sistema ou
processo, bem como verificar se outros pontos
de acionamento, distantes deste local e
relacionados com as atividades, também
possuem sinalização adequada.
8.8 RETIRADA DA SINALIZAÇÃO
Para se solicitar um desbloqueio o empregado
solicitante deverá:
■ Certificar-se da conclusão da tarefa;
■ Limpar a área, e certificar-se da inexistência de
ferramentas ou materiais que apresentem
riscos de acidentes;
■ Reinstalar proteções de máquinas e
equipamentos;
■ Comunicar às partes interessadas o término
das atividades e início do processo de liberação
do equipamento, sistema ou processo;
■ Solicitar que todos empregados se retirem do
local da atividade;
■ Preencher os campos de fundo branco
referentes ao solicitante do desbloqueio na
“Solicitação de desbloqueio”, sendo eles:
→ Nome e visto do solicitante
responsável,
13
 Bloqueio e Etiquetagem
→ Data e hora;
■ Entregar ao empregado autorizado
executante do desbloqueio.
Para se efetuar um desbloqueio o empregado
autorizado deverá:
■ Conferir o preenchimento correto e completo
da solicitação de desbloqueio;
■ Preencher os campos de fundo verde do
campo “Desbloqueio efetuado por”, sendo
eles:
→ Autorizado, matrícula e empresa;
→ Área, data e hora;
→ Visto.
■ Retirar o cadeado individual ou cadeado de
bloqueio de equipamento;
■ Retirar a ficha de sinalização de bloqueio e o
cartão individual do bloqueio;
■ Retirar o dispositivo de bloqueio;
■ Religar a(s) fonte(s) de energia, quando
aplicável;
■ Entregar ao responsável pela execução da
atividade;
■ O empregado solicitante deve retirar a placa
de bloqueio do equipamento, sistema ou
processo.
8.9 COMUNICAÇÃO FINAL E RETORNO À
OPERAÇÃO
Informar a liberação do equipamento para o operador
do equipamento e/ou sala de controle, quando
aplicável;
NOTA: O empregado solicitante e responsável pela
execução da tarefa deve arquivar todos os formulários
envolvidos no processo de bloqueio e desbloqueio por
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30 dias, exceto o campo da Ficha de Sinalização de
Bloqueio referente à Autorização de Desbloqueio que a
e guarda é de responsabilidade do empregado
autorizado.
9. TRANSFERÊNCIA DO BLOQUEIO
Nas trocas de turno ou situação imprevista sem a
conclusão da tarefa, será necessária a transferência do
bloqueio.
O empregado responsável pela atividade e que está
de saída, deverá:
■ Solicitar a retirada dos cadeados e cartões
individuais de bloqueio aos empregados que
participam da execução da tarefa, no caso de
trabalho em equipe;
■ Retirar seu dispositivo de bloqueio/cadeado
individual e cartão individual de bloqueio, na
presença do empregado responsável que dará
seqüência à atividade;
■ Preencher todos os campos da ficha de
sinalização de bloqueio referentes à
“Transferência de responsabilidade do
bloqueio”, (no verso da ficha com fundo
branco) sendo eles os seguintes:
→ Motivo, visto do solicitante
responsável da transferência;
→ Matrícula, área e empresa;
→ Data, hora, e o telefone.
→ Visto do novo responsável;
■ Manter a ficha de bloqueio no local
substituindo apenas o cartão individual:
■ O empregado substituto que será responsável
para dar seqüência à atividade, deverá seguir o
14
 Bloqueio e Etiquetagem 

procedimento, preparação para

bloqueio/desbloqueio.
11. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
NOTAS: Deve-se dar baixa nas permissões de trabalho
relativas às atividades de todas as equipes/envolvidas
INDIVIDUAL
que estão encerrando sua participação e emitir novas
permissões de trabalho para a continuidade dos
serviços; Todos os equipamentos de proteção individual
utilizados deverão possuir C.A. – Certificado de
Deve ser estabelecido procedimento caso não seja Aprovação e serem homologados pela empresa.
possível aguardar a substituição dos dispositivos,
objetivando garantir a efetividade do bloqueio.

10. DESBLOQUEIO EXCEPCIONAL

■ Caso a chave de algum cadeado individual

tenha sido extraviada, ou ocorreu ausência de
algum dos executantes no momento de
substituição do bloqueio, primeiramente
deverá ser localizado o empregado ausente.

NOTA: É recomendável que este mesmo empregado

faça seu desbloqueio.

■ Caso o empregado ausente não seja localizado, Exemplos:

deverá ser realizada a violação do cadeado de
forma pública, com a presença do empregado
solicitante (responsável pela execução da
atividade), do empregado autorizado
(responsável pela execução do desbloqueio) e
da gerência de área responsável pela atividade
ou seu representante, após rigorosa
verificação da liberação da área.
NOTA: Esta violação deverá ser registrada e
comunicada formalmente ao gerente da área
envolvida e à Segurança do Trabalho através de
formulário registro de violação do bloqueio.
■ O empregado ausente deverá repetir o
treinamento neste documento.
■ A violação do bloqueio, sem o registro de
violação do bloqueio, deverá ser tratada como
quase acidente e como tal, deverá ser
investigado.
■ Capacete de segurança para proteção da
cabeça. Deverá ser utilizado com a jugular
ajustada.
■ Óculos de proteção utilizados para proteção
dos olhos e face do usuário contra impactos de
partículas volantes multi-direcionais e
radiações provenientes de serviços de
soldagem e outras.
■ Bota de segurança com biqueira de composite.
■ Cinto de segurança tipo paraquedista para
trabalhos em altura.
■ Luvas adequadas às atividades.
■ Em trabalhos que envolvam pontos de
bloqueio de produtos químicos, a lista de EPI’s
necessários deverá ser consultada na FISPQ

'1 eSocial Brasil 15

 Bloqueio e Etiquetagem
(Ficha de Informação de Segurança de
Produtos Químicos).
12. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
Os EPC - Equipamentos de Proteção Coletiva são
aqueles destinados a proteger toda a equipe de
trabalho, clientes e o público em geral durante a
realização de atividades que possam existir riscos com
potencial para gerar danos ou lesões, neutralizando a
fonte do risco no lugar em que ela se manifesta.
13. RESPONSABILIDADES
13.1 GERENTE GERAL
■ Garantir a implantação e o cumprimento deste
documento por todos os empregados da
empresa e das empresas contratadas e
subcontratadas no Complexo de sua
responsabilidade;
■ Disponibilizar e gerir recursos materiais,
financeiros e humanos no Complexo de sua
responsabilidade;
■ Definir responsáveis por elaborar e manter
atualizado o inventário, procedimento
operacional das etapas de bloqueio e
desbloqueio e o procedimento operacional
específico de bloqueio e desbloqueio para
equipamento, sistema ou processo.
13.2 GERENTE DE ÁREA
■ Garantir a implantação e o cumprimento deste
documento por todos os empregados da
empresa e das empresas contratadas e
subcontratadas na gerência de área de sua
responsabilidade;
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■ Disponibilizar e gerir recursos materiais,
financeiros e humanos na gerência de área de
sua responsabilidade.
13.3 SUPERVISOR/CHEFIA IMEDIATA
■ Manter disponível em local de fácil acesso o
inventário de cada máquina, equipamento ou
sistema;
■ Fornecer e manter os recursos materiais
apropriados para o trabalho;
■ Conhecer os riscos em potencial associados
para cada nível de realização da tarefa e os
procedimentos de segurança específicos da
tarefa em sua área;
■ Garantir o cumprimento do procedimento
operacional específico de bloqueio e
desbloqueio para equipamento, sistema ou
processo por todos os empregados sob sua
coordenação.
13.4 ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO
■ Definir especificação que garanta a aquisição
de novos equipamentos, sistemas ou
processos com as características mínimas
definidas neste documento.
13.5 SESMT
■ Especificar os Equipamentos de Proteção
Individual e os métodos de Proteção Coletiva
para a realização do trabalho que necessite de
controle do risco baseado em critérios técnicos
e que atendam ao especificado pelo Ministério
do Trabalho e Emprego;
■ Treinar os empregados envolvidos neste
documento;
■ Inspecionar o cumprimento deste documento.
16
 Bloqueio e Etiquetagem 

13.6 COLABORADORES

■ Conhecer e seguir fielmente os procedimentos

e normas referentes à sua área de atuação;

■ Zelar pela manutenção e guarda dos

dispositivos de bloqueio/cadeado individual
utilizados para a realização do trabalho.

14. PLANO DE EMERGÊNCIA

Os executantes devem saber reconhecer uma situação

de risco e ter noções de como proceder em caso de
emergência;

O empregado que identificar a ocorrência deverá

comunicar imediatamente com o CECOM através dos
telefones disponibilizados pela empresa e seguir suas
instruções, manter-se presente até a chegada do órgão
responsável pelo resgate e atendimento a sinistro.

15. MENSAGEM

Acredite na Política de Segurança da empresa e se

comprometa a fazer parte do time que busca
incansavelmente o acidente “ZERO”!

LEMBRE-SE: NADA SE COMPARA A VIDA.

MUITO OBRIGADO!

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