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O 'Demolidor' Joseph McCoy está convencido de duas

coisas: primeiro, ele é invencível, e segundo, ele é um


presente de Deus para as mulheres. Mas o céu tem outras
ideias.

O mundo de Joseph é virado de cabeça para baixo quando


ele sofre um acidente durante uma corrida de MotoCross e
encontra-se paralisado da cintura para baixo.

Por um tempo, Joseph não sabe se ele quer viver, até Cady
cuidar dele.

Cady é o anjo da guarda de Joseph, literalmente. E ela fará


de tudo para ter certeza que ele recupere tudo o que
perdeu, incluindo a sua masculinidade.

Ela não é o tipo habitual de mulher que Joseph se


interessa, mas com o tempo este belo
cowboy descobre que Cady encontrou um lugar em seu
coração.

Depois de conhecer o “Seu Toque Mágico”, ele nunca mais


será o mesmo. Joseph se apaixona por Cady e descobre
que a verdadeira beleza é uma coisa rara e maravilhosa.
A filosofia de Joseph McCoy era simples: cada mulher
precisa de orgasmos múltiplos, a fim de ser feliz. Sem
dúvida, ele tinha feito sua parte espalhando felicidade a
tantas mulheres bonitas e merecedoras quanto possível. A
última candidata a sua atenção benevolente estava
inclinada para a frente, exibindo os avantajados seios de
silicone para seu prazer visual.

—Diga-me, Sr. McCoy, o que você considera ser sua


maior realização? — Ela fez a pergunta seguinte antes que
ele pudesse fazer sua mente funcionar para responder à
primeira. —Foi quando ganhou o Prêmio Doak Walker por
ser o melhor running back de futebol da faculdade?

Afastando os olhos do seu decote impressionante,


Joseph lançou à repórter um de seus sorrisos com
covinhas, sua marca registrada.

—Não, senhora. — Assim como todos os irmãos


McCoy, se poderia recolher seu charme sulista com uma pá.
—Eu considero o que eu consegui fora do campo de futebol
mais importante. — Ele estava se referindo a questões de
família, mas a mente da repórter não conseguia sair do
quarto.

Com uma pequena piscadela maliciosa e um sorrisinho


insolente, a entrevistadora do Texas Extreme flertou o
máximo que ela pôde.

—Eu ouvi rumores sobre suas proezas, uh, em muitas


áreas diferentes, Sr. McCoy.
No que ele sentiu seu pênis aumentando, conforme a
ocasião, Joseph verificou o relógio na parede. Inferno! Ele
não tinha tempo para brincar com essa belezinha. Se ele
quisesse chegar a Marble Falls em tempo para o show de
pré-corrida, ele precisava estar na estrada nos próximos
quinze minutos.

—Neste caso, acontece de os rumores serem


verdadeiros. — Ele viu que seus olhos ficaram escuros de
paixão. Ela estava excitada, Deus abençoe seu coração.
Que droga esse seu charme! Sabendo que cabia a ele
controlar sua mente na entrevista, ele assumiu o comando.

—Minha maior conquista é a minha família, Sra.


Warner. Estou orgulhoso do fato de que Aron, Jacob e eu
fomos capazes de nos unir e criar um bom lar para os
nossos irmãos mais jovens. Nós temos a certeza que eles
receberam uma boa educação e nós transformamos o
Tebow Ranch em uma empresa de sucesso. Após a perda
de nossos pais, nunca consideramos qualquer outra opção,
nós trabalhamos duro, ficamos unidos e fizemos da família
uma prioridade.

Empurrando seu cabelo loiro platinado por cima do


ombro, a repórter não conseguiu resistir.

—Quando você jogou para o Texas, chamavam-lhe "O


Garanhão". Gostaria de explicar sobre como você ganhou
esse apelido em particular?

Esticando suas longas pernas musculosas para frente,


Joseph cruzou uma bota de cowboy personalizada sobre a
outra.

—Bem querida, — ele lhe jogou uma piscada lenta,


sedutora, —não estou certo como eu ganhei o apelido, mas
eu garanto a você que eu tento viver de acordo com a
imagem. — Ele não podia evitar e riu quando o olhar dela
deslizou para baixo de seu corpo e ficou suave quando
encontrou sua ereção. Provocando, ele colocou seus
polegares no cinto, um de cada lado de sua fivela de
Superman, e pegou seus olhos quando chegaram nos dele,
deixando-a ciente que ele sabia que ela estava cobiçando
suas credenciais masculinas.

Ela engoliu em seco, mas conseguiu encontrar suas


palavras, —Nós sabemos que você estabeleceu um recorde
de velocidade em queda livre quando você fez aquele salto
no mês passado, patrocinado pela Red Bull. — Ele assentiu,
mas ela continuou. —Você também quebrou recordes de
mergulho mais longo em travessia subterrânea, quando
você provou que essas fontes subaquáticas perto de
Tallahassee, Florida, estavam ligadas. — Joseph riu, —Essa
é uma experiência que eu não me importo de repetir. Nós
nadamos sete milhas em seis horas, então levou quatorze
horas para descomprimir antes que pudéssemos vir à tona.

Carrie visivelmente estremeceu com o pensamento.

—Você parece viver para a emoção, Sr. McCoy. Eu


entendo que você também detêm o recorde de escalada
livre em El Capitan, na Califórnia.

Ficando nervoso, Joseph procurou uma maneira de dar


a repórter o que ela precisava para o seu artigo. Ele
precisava pegar a estrada. Talvez se ele tivesse seu
número de telefone, eles poderiam se ligar depois que ele
terminasse a corrida de cross-country.

—Sim, eu conquistei 'O Nariz' em dez horas. Foi


cansativo. — Levantando, ele se juntou a ela no sofá.
Automaticamente, ela chegou mais para perto dele. Pelo
rubor em suas bochechas, ele sabia que seu coração estava
acelerado. Preparando-se contra os seus encantos, ele
perguntou: —Há algo que você queria me perguntar sobre
a corrida off-road do GNCC de hoje?
Ela lambeu os lábios, e ele queria ajudá-la umedecer o
botão de rosa e inchado. Joseph poderia dizer que a
calcinha dela estava úmida; o cheiro de sua excitação
estava no ar. Com a voz um pouco trêmula, ela conseguiu
ranger a sua pergunta.

—Este novo percurso que você estará correndo hoje é


supostamente muito perigoso. Você já teve medo?

Sua pergunta foi tão inesperada que ele ficou


atordoado. Joseph McCoy com medo? Com um bufo
arrogante, Joseph colocou esse assunto de lado.

—Querida, eu tenho tido mais chances do que você


pode contar. Será que você não sabe? — Sob seu olhar
perplexo, Jacob abriu os braços e proclamou. —Coloque
isso em seu artigo, então todo mundo vai entender — O
audacioso Joseph McCoy é invencível! — Na estrada.

—O presente de Deus para as mulheres, — Joseph riu.


Normalmente, esse termo era jogado nele como um insulto,
mas quando Carrie sussurrou em seu ouvido, com certeza
tinha soado como um elogio. Talvez, ele fosse o presente
de Deus para as mulheres. Quem sabe? Todo mundo tinha
que ter um objetivo na vida. Agradar as mulheres bonitas
era certamente um alto chamado. E um dia, em breve,
poderia fazer um favor a Carrie Warner. Hoje, ele
simplesmente não tinha tempo para uma justa sedução. Ele
não tinha ido embora da entrevista de mãos vazias, no
entanto. Joseph tinha trocado um beijo por seu número de
telefone. Ela se agarrou a ele, deixando-o saber que ela
viria para ele a qualquer hora, em qualquer lugar, tudo o
que ele tinha a fazer era a chamada. Ele guardou o número
de seu telefone, ao lado de uma dúzia de outras mulheres
esperançosas, todas competindo para capturar a atenção
do bandido moderno.
Desde que Marble Falls ficava a apenas algumas horas
de Kerrville, Joseph decidiu dirigir.

Apenas sua equipe o havia acompanhado em uma


caravana de reboques e picapes cabine dupla. Ele tinha
falado com Jacob logo após a entrevista e garantiu que ele
não se importava de fazer a viagem sozinho.

Joseph não tinha feito muitas viagens sem pelo menos


um de seus irmãos viajando com ele.

Abrindo a janela, ele deixou que a brisa do Texas o


mantivesse acordado e alerta.

Sorrindo, ele admitiu que os ventos da mudança


sopraram no Tebow Ranch. Aron tinha se apaixonado pela
doce Libby Fontaine, que tinha vindo para eles como sua
cozinheira temporária para o verão. Seu irmão mais velho
tinha jurado nunca amar de novo, depois de ser pendurado
para secar por sua ex-esposa Sabrina.

Mas Libby o tinha feito mudar de ideia, e Joseph não


poderia estar mais feliz. Jacob, o segundo mais velho, tinha
comprado um pedaço do Texas, a propriedade era um
matagal, e se descobriu que estava sentada em um bolsão
enorme de gás natural e pedra azul. Assim, o seu tempo
era dividido entre os negócios da família e de seus próprios
interesses. Isaac, apenas dois anos mais jovem do que
Joseph, estava em casa cada vez menos nos dias de hoje.
Ele levou um tempo andando com uma gangue de
motociclistas ou jogando sinuca no bar local. Alguma coisa
estava acontecendo com seu irmão mais novo, Noah e uma
explosiva loira local chamada Harper, mas Joseph não
tinha percebido o quê ainda. E Nathan, bem Nathan era a
sua alegria. Aos treze anos, ele era todo menino e sentia-se
o máximo.
Ligou o rádio e deixou os doces sons de Travis Tritt
acalmarem seu espírito. Joseph pensava como ele era
sortudo. Até agora, ele conheceu todos os desafios, saltou
cada obstáculo, escalou todas as montanhas. As pessoas
dizem que ele levava uma vida encantada, e que ele devia
ter um anjo da guarda dos diabos, cuidando dele. Joseph
não sabia sobre isso, ele sabia que a vida foi feita para ser
vivida, e tinha a intenção de viver cada dia como se não
houvesse amanhã.

Se só pudesse sacudir o sentimento engraçado que o


perseguia no meio da noite.

Havia algo faltando em sua vida e ele não conseguia


descobrir o que era. Não poderia ser mulher, ele tinha
muita vagina a qualquer momento que quisesse. Não
poderia ser de emoção, ele tinha toda a adrenalina
correndo que ele poderia lidar. Então, por que ele se sentia
como se algo estivesse faltando? Na escuridão da noite,
quando tudo estava calmo e silencioso, por que ele se
sentia perdido e sozinho?

Texas Motocross — Marble Falls Raceway — corrida de


Joseph.

Ele tinha que ser o primeiro. Joseph não iria aceitar


nada menos. A pista era nova, um primeiro corte através
de um terreno rochoso temível que deveria fazer calafrios
na espinha. Curvas que dobravam em 4,50 metros de
declive foram feitas em uma velocidade vertiginosa.
Inclinando-se para a curva, Joseph jogou o corpo de lado
para contrabalançar o peso da moto. Terry Rhodes estava
no seu encalço. Dando à sua moto um pouco de velocidade
extra, ele saltou sobre um riacho seco. Se ele pudesse
vencer hoje, o patrocínio da Yamaha seria coisa certa.
Depois, ele ligaria para a pequena repórter quente e
aliviaria a dor no seu pênis.
Voando pelo ar, sua mente estava correndo tão rápido
quanto sua moto. Após esta corrida, ele ia diminuir o ritmo
um pouco. Ele havia se afastado muito do rancho no ano
passado. Havia muita emoção a ser encontrada em todo a
região montanhosa, e ele devia ser capaz de manter-se
entretido nos circuitos de esportes radicais e fora deles. Era
o momento de fazer a sua parte nas atividades do dia a dia
em Tebow. Além disso, Aron e Jacob estavam preocupados
com Isaac. Talvez ele pudesse passar mais tempo com seu
irmão, e descobrir exatamente onde sua cabeça estava
nestes dias.

A queda do salto passou numa horrível câmera lenta.


Enquanto se aproximava do chão, ele podia ver a rocha. Ele
era grande demais para desviar. Não havia nenhuma
maneira dele evitar um acidente. Não seria o seu primeiro,
ele sabia como manobrar a moto para causar o mínimo de
danos a ele e ao seu corpo. Ele teria conseguido, se Terry
não estivesse bem em cima dele. Enquanto a motocicleta
de Joseph descia, bateu na rocha e girou loucamente para
a esquerda, a moto de Terry seguiu a mesma trajetória e
como seu amigo foi arremessado para a direita; sua
motocicleta veio voando através do ar direto sobre o corpo
inclinado de Joseph.

O mundo girou loucamente quando Joseph aterrissou


com força. Ele sentiu o tornozelo torcer e a dor branca e
quente irradiando para a perna. Em seguida, um ruído
ensurdecedor encheu sua cabeça e um golpe de cima
cortou o fôlego de seu corpo. Merda! A moto ia desabar em
cima dele! Ele tentou virar e...

Algo estava errado! Sua mente continuava dizendo a


seu corpo a se mover, mas nada estava acontecendo. Ó,
Deus! Ó, Deus! Ó, Deus! Joseph começou a orar. O que ele
fez? Tudo o que ele podia fazer era deitar lá e esperar até
que alguém viesse para ajudar.
O Anjo Guardião de Joseph.

Nova Orleans, Louisiana — o misterioso sonho de


Cady.

Às vezes as coisas não são necessariamente da forma


que pensamos que elas são.

Às vezes, elas não estão nem perto.

Por exemplo, sempre houve contos de anjos e anjos


da guarda, belos seres alados que pairam perto de nós e
guiam os nossos passos, protegendo-nos do perigo.

E eles estão certos.

De alguma forma.

Mais ou menos.

Mas os anjos não são sempre invisíveis. E eles não


têm necessariamente asas. Às vezes, eles são disfarçados
como pessoas que conhecemos, ou pelo menos como
pessoas que pensamos que conhecemos. Eles existem
neste mundo para guardar e proteger, mas eles são
limitados pela gravidade e tempo, e todas as outras
grandes preocupações desta existência falha. E eles têm
sentimentos, esperanças, sonhos, e corações que podem
ser facilmente quebrados.

—Por que? — Ela gritou. —Só me diga por que? —


Acadia andava pelo chão de mármore, em seus chinelos,
sem fazer barulho na superfície fria, suave. —Eu poderia
tê-lo salvo. Esse é o meu trabalho. Eu poderia ter impedido
que isso acontecesse.

—Sente-se. — A voz não admitia discussão.

—Que tipo de observador que eu sou, se eu não estou


autorizado a intervir quando meus humanos precisam de
ajuda? — Seu espírito estava em agonia. Joseph havia sido
gravemente ferido e não tinham permitido que ela fizesse
nenhuma maldita coisa. Ela poderia ter chorado, mas as
lágrimas não eram permitidas.

—Eu ouvi isso, Acadia. Amaldiçoar não é permitido,


mesmo em seus pensamentos. Você sabe disso.

—Sinto muito. — Ela não estava arrependida.

—Mentir não é permitido, também.

Bufando de frustração, Cady começou a se levantar.


Ela precisava verificar Joseph.

—Acadia, você deve sentar e ouvir. — Ao ouvir


reprimenda severa, Acadia deslizou em seu assento e
dirigiu sua atenção para o cavalheiro sentado em frente a
ela.

—Desculpe. Estou um pouco preocupada. — Ela alisou


as dobras do vestido suave que ela usava e tentou se
acalmar. —Joseph está assustado, triste e eu não sei o que
fazer por ele. — Uma lufada de pura frustração irrompeu
dos lábios comprimidos do Mestre Gabriel. —Nunca foi de
sua responsabilidade cuidar da felicidade de seus sujeitos,
apenas de sua segurança.

—Se isso é verdade, por que eu não estava autorizada


a impedir que aquele acidente horrível acontecesse? Eu
estava lá, pairando bem acima dele. Teria sido fácil
empurrar o voo da motocicleta apenas uma polegada e
evitar que ela aterrissasse bem nas costas dele. Eu poderia
ter parado isso! — Cady sabia que ela estava dançando na
beira da insubordinação. E as consequências dessa atitude
poderiam ser terríveis, eternamente terríveis e quentes.

—Era para ser, Acadia. Há um propósito para tudo, até


mesmo a tragédia.
—Que propósito poderia ter em ferir meu Joseph? —
Ela abaixou a cabeça em desespero, sem saber o que o
futuro reservava para o seu protegido, ou para ela.

—Tudo tem um propósito. Os acontecimentos nas


vidas humanas são tecidos em uma tapeçaria
imperceptível. E nem a humanidade, nem os anjos estão
autorizados a ver o quadro geral ou saber o motivo de por
que as coisas ruins acontecem a pessoas boas. Nosso
conhecimento é limitado para nos proteger.

—Eu entendo isso. Eu só não posso concordar. —


Mestre Gabe olhou para ela rapidamente.

—Independentemente de qualquer coisa, a situação


mudou para você. Você está saindo.

—Saindo? —Acadia estava atordoada. —Onde nos céus


eu iria?

—Você está indo para a terra. — Com essas palavras


impossíveis, Acadia quase desmaiou. —Joseph, sua
responsabilidade, requer mais interação do que você é
capaz de dar-lhe aqui. Ele está prestes a enfrentar o
desafio final, ainda maior do que o que ele já passou.
Devido à importância de sua missão de vida, não podemos
arriscar que ele vá se desviar de seu destino. Você não
pode falhar, Acadia. O fracasso não é uma opção.

—Eu nunca iria falhar com Joseph. Eu o amo.

E ela o amava. Acadia amava tudo sobre Joseph


McCoy. Sua aparência. Sua personalidade. Sua inteligência.
Sua teimosia. Sua ousadia. E acima de tudo: sua alma.
Acadia amava Joseph quase mais do que ela amava a Deus.
E esse fato poderia leva-la a ter sérios apuros.

Anjos devem amar a Deus acima de tudo. Acadia


tentou, mas Joseph possuía seu coração.
—As coisas vão ser difíceis para você na terra, Acadia,
— Mestre Gabe advertiu. Em seu olhar perplexo, ele se
inclinou para trás em sua cadeira e tentou explicar. —Você
é amada aqui no céu. Na verdade, você é uma das
favoritas, apesar de sua tendência para a teimosia. Sua
beleza e bondade são incontestáveis no céu. Não vai ser
assim na terra.

—Eu posso viver com isso. Enquanto eu estiver com


Joseph, eu posso suportar qualquer coisa, — ela assegurou.

—Você pode pensar assim, mas ainda vai levar algum


tempo para se acostumar. A definição da beleza na terra é
diferente da nossa. O que faz você ser amada por aqui,
não será valorizado por lá.

Acadia não entendeu. —Que diferença faz se eu sou


bonita ou não? Eu só quero ajudar Joseph. Ele não vai estar
preocupado com a minha aparência. Ou será que ele
estará? — Sua pergunta inocente fez Mestre Gabriel tomar
uma respiração profunda e considerar cuidadosamente
antes de responder. Acadia era forte de muitas maneiras,
mas seu pequeno espírito era frágil. Ela não percebeu a
facilidade com que poderia ser quebrada.

—Isso continua sendo examinado. — Mentir era


proibido, mas a verdade é, por vezes, tão devastadora
como uma mentira. —Há mais uma coisa que você deve
saber. — Alcançando uma pasta de arquivo em sua mesa,
ele tirou um formulário. —Nós vamos lhe mandar de volta
para o início. Você não pode simplesmente cair no
tempo/espaço, totalmente crescida. Nós processamos a
papelada; você vai ter que nascer, crescer e fazer o seu
caminho no mundo como qualquer outro ser humano.

—Como vou encontrar Joseph? — Acadia estava com


medo. Isso soava muito complicado.
Ela sabia que Joseph precisava dela, agora mais do
que nunca. Mas como ela poderia ser mais eficaz como um
ser humano do que como um anjo. Não fazia sentido.

—Não se preocupe com esses detalhes. Deixe isso


para mim. Joseph irá encontrá-la quando ele mais precisar
de você. — Ele preencheu a sua parte do formulário e
entregou a ela com instruções sobre onde ir para
providenciar sua transferência.

—Quando eu vou voltar aqui? — Havia tanta coisa que


ela não sabia. A cabeça de Acadia girava.

—Você vai voltar aqui quando o trabalho for concluído.


Estaremos em contato. — Com isso, ele correu com ela.
Mestre Gabe balançou a cabeça. Seria preciso um milagre
para que esta missão fosse realizada sem problemas.

Cady estremeceu, subitamente acordada. Meu Deus!


Puxando as cobertas, ela abanou-se. Era diferente de
quando ela sofria de pesadelos. Deitada, ela tentou se
lembrar do sonho. Ele definitivamente a tinha incomodado.
Por mais que tentasse, não conseguia se lembrar dos
detalhes. Tudo o que ela conseguia se lembrar era um
nome. Joseph. Joseph. Quem era Joseph?

Rolando, ela passou a mão sobre o espaço vazio que


pareceu tão grande ao seu lado. Cady Renaud dormia
sozinha. O que ela não daria para ter alguém para
aconchegar-se. Às vezes, ela abraçava-se apertado,
imaginando como seria ser envolvida num abraço apertado
de um amante. Como uma adolescente, ela pegou seu
travesseiro e o encheu de beijos. Ela deveria ser boa no
que faz, agora, já que o travesseiro tinha visto um monte
de ação ao longo dos anos. O modo que ela beijou sua
fronha de algodão egípcio rosa pálido, fazia cócegas e ela
riu alto. Era realmente uma pena, 28 anos de idade e
nunca foi beijada. Deixando o fracasso para trás, ela rosnou
sua frustração.

Por que não podia ter nascido bonita, ou pelo menos


passavelmente atraente?

Incapaz de dormir, Cady foi até o banheiro no escuro.


Sabendo o que a esperava, ela temia acender a luz. Clique.
Por favor. Por favor. Por favor. Abrindo os olhos, ela foi
recebida com o mesmo reflexo cansativo de sempre.
Suave. Chato. Desbotado.

Cabelo castanho apagado, olhos castanhos, pele


morena clara, desinteressante como um presente
embrulhado com simplicidade, sem frescura, sem emoção,
um rosto que era tão atraente quanto um pedaço de pão
branco velho. Desgostosa, Cady apagou a luz e fez o que
tinha que fazer no escuro.

De volta na cama, ela deixou escapar um longo


suspiro, odiando quão alto soava no quarto silencioso
como um túmulo. Às vezes, ela queria gritar. Ela era tão
solitária. Como pode alguém com tanto amor para dar,
existir em tão miserável isolamento? Como sempre, ela se
agarrou ao que sua avó havia lhe dito.

Nana Fontenot era uma mulher idosa do vudo, que


vivia na região do Bayou de Terrebonne Parish. Ela era
Creole, o que significava que ela era uma mistura de
francês, espanhol, índio americano e negro. Pela regra de
„uma gota‟, do Velho Sul, Nana Fontenot era negra e ela
agarrou-se a isso como um grito de guerra. A mãe de Cady
tinha sido elevada a branca, e Cady, era apenas Cady. Ela
viveu sua vida usando os dons que Deus lhe deu e tentando
encontrar qualquer felicidade que podia.

Nana Fontenot lhe havia ensinado muitas coisas. Cady


podia ler o futuro de alguém no fundo de uma xícara de
chá, ou ela poderia ler as linhas na palma da mão. Com as
ervas certas e um cristal ou dois, Cady poderia fazer um
saco de feitiço que aumentaria suas chances no cassino ou
faria suas viagens seguras. Mais importante, Nana Fontenot
lhe tinha ensinado como misturar óleos, ervas e outros
ingredientes misteriosos para ajudar na cura dos doentes.
Este era o dom especial de Cady. Sua avó e sua tia tinham
trabalhado com ela e ela já havia ultrapassado até mesmo
o que elas poderiam fazer juntas. Sua tia Angelique
segurou suas mãos e disse-lhe que ela era uma curadora e
uma empata. Como uma empata, ela poderia colocar as
mãos sobre os doentes ou feridos e tirar a doença ou dor
de outra pessoa e absorvê-la para de si mesma. Cady tinha
que ter cuidado com este dom, porque era perigoso e
extremamente drenante para a sua saúde, bem como para
o seu bem-estar emocional.

Cady tinha curado muitas pessoas de diferentes lesões


e doenças com uma combinação de medicina tradicional e
mágica. Mas, em seu trabalho como uma empata, sua tia e
avó a tinham advertido para absorver apenas o que ela
pudesse depois jogar fora.

—Cada empata é diferente, — disse a tia. —Então, não


podemos ter certeza. Mas até que saibamos, não absorva
queimaduras, ossos quebrados ou doenças incapacitantes.
Se você fizer isso, você pode descobrir que eles estão com
você para sempre. Cure essas pessoas com sua magia, mas
não abra o seu corpo para aceitar as suas aflições. Você
deve se proteger. — Então Cady curou os doentes e
confortou aqueles que sofriam, e ao longo dos anos, ela
entendeu que a única coisa que ela não poderia curar era
sua própria doença do coração. No final de cada dia, não
importava quantas pessoas ela ajudasse, Cady estava
sozinha.
A lembrança que ela guardou com todo o seu coração
foi a noite que Nana Fontenot tinha olhado em seu
caldeirão para Cady. Ela o fez apenas uma vez para cada
filho e neto, ela sempre disse que existem algumas coisas
que é melhor não saber. A velha não tinha vontade de
saber quando ela iria perder um ente querido para a morte,
ela não tinha coração para ver um futuro que ela não podia
mudar.

Aquela noite tinha sido uma que Cady nunca iria


esquecer. Sua avó tinha puxado o caldeirão próximo e
empurrou ambas as mãos para dentro da água escura.
Cady poderia jurar sobre uma pilha de Bíblias que a água
tinha ido de frio de pedra para quase fervendo em poucos
segundos.

Depois, Cady se deitou a cabeça no joelho de Nana e a


velha lhe acariciou os cabelos e falou baixinho, —Doce
menina, um dia você será tão linda por fora quanto você é
por dentro. Há um homem destinado a se apaixonar por
você, nunca duvide. Na primeira vez, ele será atraído para
a sua personalidade doce e gentil. Em breve, ele vai
começar a vê-la em uma luz diferente, e quando o fizer,
você vai ficar mais bonita todos os dias. Seu amor vai fazer
você linda, e não apenas a seus olhos, mas aos olhos dos
outros também. — Sua avó estava raramente errada.
Então, Cady se agarrou a essa profecia, orando que ela
estivesse certa.

Seu quarto era tão familiar para Cady que ela não
precisa mesmo de acender a luz. Ela saiu do banheiro e
caminhou ao redor de sua cama e olhou para fora da
janela. Desde que ficou fresco o suficiente, ela tinha
dormido sem ar condicionado, o que dizia algo sobre Nova
Orleans. Ela ficou de joelhos ao lado da janela e olhou
através da janela. Era uma noite escura, a lua era apenas
um pedaço do céu. A rua Constance estava tranquila,
apenas o som de um rebocador quebrava o silêncio. O
poderoso Mississippi estava a apenas alguns quarteirões de
distância, e Cady se esforçou para ouvir outros sons do rio.

Ela estava tentada a colocar suas roupas e ir passear


até à margem do rio. Havia um lugar onde podia se
esgueirar entre os armazéns e docas do lado da cidade, e
realmente chegar a beira da água. Era tentador, mas o
amanhecer estava a apenas algumas horas de distância, e
ela precisava descansar. Havia um milhão de pequenas
tarefas à espera de sua atenção.

Quando Cady estava num trabalho, recados pessoais e


reparos de casa davam lugar às necessidades de seus
pacientes. Era sua política morar com o cliente por vários
meses. Levava tempo e esforço para conseguir deixar o
paciente em um estado de reabilitação, onde eles se
sentiam confortáveis em cuidar de si mesmos. A atenção
individual na casa do paciente, significava toda a diferença
do mundo para eles, mas também significava que ela
passava muito pouco tempo em sua própria casa durante o
curso de um ano.

Após o colegial, Cady havia sido atraída para uma


carreira que complementou suas habilidades naturais. Ela
se formou em fisioterapia e também havia se tornado uma
massagista terapêutica licenciada. Combinado com sua
perspicácia mágica, Cady ficou conhecida por fazer
milagres.

Vários clientes que sofreram paralisia grave em


acidentes ou foram feridos de guerra tinham se beneficiado
de sua perícia. Ela tinha que ter cuidado com o seu dom,
nem todos aceitavam a ideia da medicina alternativa, e,
cara, era o que ela fazia, alternativa. Às vezes, ela podia
usar seu dom de empata sem chamar muita atenção para
os seus aspectos mais místicos, mas, para isso, ela tinha
que ganhar a fé e confiança de seu paciente. Apenas
algumas poucas pessoas realmente conheciam e entendiam
o que ela poderia fazer. E isso era, provavelmente, o
melhor.

Joseph estava na cama do hospital desejando estar


morto. Não havia nenhuma maneira de que ele pudesse
viver assim. Os médicos tentaram dizer-lhe que a paralisia
podia ser temporária devido ao inchaço em torno de sua
medula espinhal. Mas com toda honestidade, eles só
estavam cuspindo palpites. Inferno, ele não podia nem
mesmo mijar sozinho. Cada vez que uma enfermeira
entrava e queria mexer com o cateter que estava preso no
seu pênis, ele só queria jogar um penico na porra da cara
delas.

Rolando a cabeça de um lado para o outro, ele


torturava-se com uma lista mental de coisas que ele nunca
poderia ser capaz de fazer de novo.

Montar um cavalo.

Escalar uma montanha.

Cagar em qualquer lugar, além da porra de um saco.

Andar.

Sentir uma mulher, macia e quente em baixo dele.

Ter uma ereção.

Inferno! Droga! Porra! Joseph ouviu passos familiares


vindo pelo corredor, três conjuntos deles. As botas de
biqueira de aço e os largos passos determinados dos irmãos
McCoy eram inconfundíveis. Em sua angústia, Joseph
percebeu que ele nunca poderia andar ao lado deles
novamente.
Quando a porta se abriu no quarto de hospital, ele
repôs os músculos do seu rosto em uma expressão
relaxada. Ele não podia deixá-los saber que ele estava
apavorado. Eles não mereciam ter que aturar um irmão em
sua condição. Ele teria que ver o que ele poderia fazer
sobre isso.

—Eu não posso acreditar até onde você foi para fugir
do trabalho, — Aron ficou em pé na frente da cama do
hospital. Joseph podia ver quão fortemente os punhos dele
estavam apertados. Não havia dúvida em sua mente que
Aron tinha cavado suas unhas nas palmas das mãos para
tentar se controlar. Seu irmão mais velho estava olhando
para ele, deitado em uma cama de hospital, possivelmente
paralisado para o resto de sua vida e que ele estava
tentando ser forte, não só por ele, mas pelo resto da
família.

—O que for preciso, homem. Você sabe que eu odeio


trabalho duro. — Joseph estava determinado a parecer
corajoso. Eles não tinham de saber que ele estava
perdendo a cabeça.

Jacob e Isaac estavam um de cada lado da cama.


Joseph olhou para ambos e tentou sorrir.

—Vocês não tinham que vir todos. Eu vou sair daqui


antes que vocês percebam.

—Você é nosso irmão. Onde mais poderíamos estar?


— Jacob não era pessoa de máscaras. Ele falou com seu
coração. —Noah teria vindo, mas ele ficou com Libby e
Nathan.

—O que dizem os médicos? — Isaac puxou uma


cadeira para o lado da cama. Vestido com sua roupa de
couro negro de griffe, ele era um grande contraste com os
seus irmãos cowboys.
—Eu não posso andar. — Joseph ainda estava
tentando fazer uma piada com a situação.

—Será que eles pensam que é temporário? — Aron


perguntou com esperança em sua voz e em seus olhos.

Joseph fechou os olhos, virando sério.

—Eles não podem ter a certeza, mas não parece bom.


— Depois de todos os riscos que ele tinha corrido, de todas
as coisas perigosas que ele tinha feito e sobrevivido, por
que isso aconteceu agora? Ele tinha pensado que era
invencível. Onde diabos estava seu anjo da guarda, quando
precisava dela? Ela, com certeza, tinha que decepcioná-lo.
É claro, ele realmente não acreditava que alguma vez
tivesse tido um, não realmente. Isso era simplesmente
fantasia infantil estúpida. Quando ele era pequeno, tinha
um amigo imaginário, uma menina bonita que vinha a ele
durante a noite, quando ele estava com medo. Depois que
seus pais morreram, esta amiga o ajudou a atravessar
muitas noites de tristeza e solidão. A imagem da menina
que o pegou e ajudou a espanar o pó pra fora o
assombrava. Ela deve ter sido a sua forma de lidar com a
tragédia da morte de seus pais.

Quando ficou mais velho, a memória havia


desaparecido, ele não conseguia sequer lembrar de seu
rosto agora. A voz de Aron rompeu seu devaneio.

—Eu quero levá-lo para Austin. Eu já fiz alguns


telefonemas e encontrei um médico muito bom. Além disso,
eu quero você mais perto de casa, — Aron limpou a
garganta, olhando para os homens que significavam mais
para ele do que qualquer coisa. Exceto Libby. —Nós vamos
começar a reformar a casa, fazer dela...

—Acessível para o aleijado? — Joseph não podia


evitar, deixou passar uma nota de amargura em sua voz.
—Joseph, vamos ficar com você, apoiá-lo e fazer o que
for preciso, para ter certeza de que terá o melhor cuidado
possível, até que esteja curado. — As palavras de Jacob
foram em tom quase de prece.

Joseph sabia que seu irmão era um grande crente em


milagres, tendo trabalhado em estreita colaboração com a
pesquisa do câncer, ele tinha compartilhado com eles como
ele tinha visto as pessoas se recuperarem quando a ciência
médica tinha desistido deles. Jacob sempre pregou a eles
que ter uma atitude positiva, era noventa por cento da
batalha.

—E se eu não me curar? E se eu tiver que viver assim


para o resto da minha vida? — Todos os disfarces foram
embora e o medo de Joseph era tão evidente como o nariz
em seu rosto. —O que vamos fazer?

—Somos McCoys. — A maneira como Isaac disse essas


palavras simples, deixava óbvio o tanto que ele estava
preocupado, disse tudo o que precisava ser dito. Eles eram
McCoys. —Juntos, podemos vencer qualquer merda.

De volta a Tebow.

O telefone tocou pouco depois das seis; Noah atendeu,


ansioso para ouvir as notícias. Ele falou calmamente por
alguns minutos e depois passou o telefone para Libby. Ela
pegou e Noah se levantou, dando-lhe um pouco de
privacidade. —Ei, bebê. — A voz de Aron parecia cansada.

—Eu te amo, Aron. — Foi a coisa mais reconfortante


que ela pôde pensar em dizer. —Como esta Joseph?

—Eu também te amo, mais do que você jamais


saberá. Eu queria que você estivesse aqui, eu fico tentando
chegar para o seu lado. Jacob bateu-me duas vezes, ele
acha que eu estou ficando fresco com ele. — Libby riu da
imagem mental. A voz de Aron ficou séria. —Os testes
estão voltando, e os médicos dizem que Joseph tem uma
lesão da medula espinhal. Eles ainda não podem nos dizer
toda a extensão, mas eles sabem que há danos em torno
do nível T10—L2.

—O que significa isso?

—Eu posso estar dizendo tudo errado, mas agora


Joseph parece estar bem acima da cintura, mas ele tem
sensação muito limitada abaixo. Isso não quer dizer que ele
não vai recuperar um pouco ou tudo, mas, agora? Eu posso
dizer que ele está morrendo de medo. — A voz de Aron
revelou a Libby que ele estava preocupado e cansado.

—Qual é o próximo passo? — Ela perguntou.

—Nós vamos levá-lo de volta para Austin de manhã.


Quero que Dr. Cassidy o veja, ele é o melhor de todos. Ah,
sim, e eu chamei um empreiteiro para colocar algumas
rampas e construir na parte de trás um lugar para que
Joseph tenha todo o espaço que ele precisa, para o que
quer que ele queira.

Libby compreendeu. A provação de Joseph ia ser uma


batalha prolongada, na melhor das hipóteses.

—Diga a ele que eu o amo. — Libby sussurrou.

—Eu vou fazer isso, você descanse um pouco Libby-


pérola. Eu vou te acordar com um beijo quando eu chegar
aí.

—Então você está voltando hoje à noite?

—Sim, Jacob vai ficar e voltar com Joseph quando ele


puder viajar. Isaac e eu estamos voltando para casa e, em
seguida, todos nós vamos encontrá-lo no Brackenridge,
amanhã. Eles têm lá uma mulher que está fazendo
maravilhas com pacientes como Joseph .
—Venha com cuidado, — Libby disse suavemente. —
Vou deixar a luz da varanda da frente acesa.

—Eu vou, e boneca, mantenha a cama quente, eu


preciso tanto de você! Eu só sei que se eu puder colocar
meus braços em torno de você, tudo vai ficar bem.

—Venha depressa para casa, eu estarei esperando.

A notícia se espalhou. Num primeiro momento, os


repórteres chegaram para conversar com ele, todos
ansiosos para obter a declaração definitiva sobre a sua
condição. Finalmente, Aron tinha expulsado todos,
chamando-os de bando de urubus quando eles foram
embora. Joseph não queria ninguém ao redor. Deitado,
incapaz de se mover da cintura para baixo, sentia que sua
vida tinha acabado. Desesperado, procurou aqueles que ele
estava acostumado a ter por perto. Alguns deles
responderam, mas não foi o mesmo. Alguns amigos dele
disseram algumas palavras e encontraram uma razão
rápida para desligar. Outros, como a repórter do Extreme,
nem sequer atenderam o telefone. Depois de três
tentativas, de deixar mensagens, Joseph finalmente
entendeu.

Carrie Warner não queria falar com ele, nem mesmo


para uma história. Ela não estava interessada em metade
de um homem. Joseph jogou o telefone do outro lado do
quarto, ele não tinha mais necessidade daquilo.

Ele suportou todos os testes imagináveis. Joseph havia


sido picado, estimulado e radiografado. E, ainda assim, não
houve consenso sobre um resultado. O máximo que
poderiam dizer era que as lesões da medula espinhal como
esta eram incertas, que a sensação e a mobilidade
poderiam voltar com o tempo, e talvez não.

Eles o incentivaram a contratar um fisioterapeuta o


mais rápido possível, que poderia ensiná-lo a lidar com
tudo e começar a exercitar seus músculos para que eles
não começassem a deteriorar. Ele começou a suspeitar que
eles não estavam dizendo-lhe tudo, o que o irritou,
imensamente.

Porra, ele precisava de um copo de água. Eles


disseram que ele precisava dormir, mas ele tinha medo de
fechar os olhos, a cada vez que ele cochilava, sonhava que
estava completamente paralisado, incapaz de piscar ou até
mesmo engolir. Então, eles tinham lhe dado alguma merda
e isso o fez sentir tonto. Sua boca parecia que estava cheia
de algodão.

Joseph McCoy era grande, e tinha a força da parte


superior do corpo e, antes que ele pensasse, sua mente
disse a seu corpo para sair da cama. Seu torso se movia,
poderosamente, mas sua metade inferior não cooperava.
Ele pulou para fora da cama, e caiu no chão como uma
carpa morta. —Merda! Porra! — Joseph nunca tinha se
sentido mais indefeso ou humilhado. Foi uma coisa boa que
ele não tivesse uma arma, ele poderia acabar usando.

Cady acordou com um estalo. Algo estava errado.


Abrindo os olhos, ela tentou fazer algum sentido no que
estava vendo. Onde no mundo era isso? Não era em seu
quarto, inferno, ela não estava nem mesmo em sua casa.
Onde ela estava? Sentando-se, ela tentou enxergar os
arredores na escuridão profunda. Um gemido perto quase
a fez saltar fora de sua pele.

Sentando-se, ela percebeu que a cama em que ela


estava era maior do que a dela, era uma cama de hospital.

Outro gemido. Bom Deus no céu. Era um homem!


Descendo, viu seu grande corpo deitado no chão de
ladrilhos frios. Ele havia caído, e parecia estar ferido.
Ajoelhada ela começou a tocá-lo, e era como se ela
estivesse alcançando-o através de um nevoeiro. Era uma
sensação estranha, como se ela pudesse sentir os milhares
de milhões de partículas de ar que sua mão teve que
empurrar a fim de tocar na sua pele. Ele não usava camisa
e tocá-lo parecia tão importante, com consequências para
toda vida. No que a mão pairou sobre seu ombro, ele virou
a cabeça e Cady sentiu flashes de reconhecimento
passarem através de todo o seu corpo. Ela conhecia este
homem, este homem bonito! Sua carne era quente e suave
e seus músculos tão bem definidos como se fosse a
masculinidade personificada.

Ao seu toque, seu tórax mexeu em direção a ela. Sua


mão foi para trás, como se esperasse ser queimado por seu
calor. Ainda assim, ela sabia que ele precisava dela.

—Posso ajudá-lo? O que aconteceu? — Deus! Ele


estava sonhando? Havia um anjo pairando sobre ele, ou ela
parecia um anjo, seu rosto era de uma rara beleza. Sua
visitante vinda do Sonho tinha traços perfeitos, lábios de
botão de rosa e olhos que pareciam ser da cor do mel
quente. Seu cabelo caía em espessas ondas deliciosas até
sua cintura e parecia ser da cor da própria noite. Deus, ele
odiava por ela vê-lo assim, deitado aqui, indefeso. Ele
tentou levantar-se do chão, mas ele estava com dor,
fraqueza e essas drogas não ajudavam.
—Você não pode me ajudar, — Joseph rugiu para ela,
envergonhado por ela vê-lo assim. Merda! O que ele teria
feito com um anjo como este apenas alguns dias atrás.

—Estou além da ajuda.

Acadia sabia o que fazer, e ela sabia o que queria


fazer. Cady queria dar esse conforto ao homem, amor e
força. Inclinando para frente, colocou os lábios,
suavemente, no meio da testa e os manteve ali,
abençoando-o com toda a graça e amor em seu coração. —
Não, ninguém está além da ajuda. — De pé, Acadia
ofereceu-lhe a mão. —Nós podemos fazer isso juntos, se
você confiar em mim.

—Quem é você? Você é uma enfermeira? — Ele lutou


para virar e olhar para ela, e Cady se ajoelhou ao lado dele,
querendo estar mais perto, querendo mostrar-lhe
compaixão. —Você não se parece com nenhum dos
funcionários do hospital que eu já vi. Inferno, você não se
parece com qualquer mulher que eu já conheci. Você
parece tão pura, bela, etérea. — Ele passou a mão sobre os
olhos, como se para clarear a visão.

—Você não deveria chamar um auxiliar para ajudar?

—Você é forte, — ela incentivou. —Você pode fazer


isso. Eu vou ajudá-lo. Você pode fazer qualquer coisa,
Joseph. — Joseph. Sim, este era Joseph. Ela nunca tinha
sido mais positiva em sua vida. Com a ajuda da firme mão
dela, ele foi capaz de se virar e levantar sua metade
inferior inútil do chão. Ela se aproximou, protegendo,
apoiando até que ele estivesse na cama. Ele virou-se, caiu
para trás, esgotado, envergonhado, mas ela não ligou para
nada disso.

Endireitou suas cobertas, colocando-o para baixo


delas. Antecipando o que ele queria, ela entregou-lhe a
água e o segurou enquanto ele bebia. Então, ela envolveu-
o, segurando a cabeça dele.

—Tudo vai ficar bem, Joseph. Vou providenciar isso. —


Com toda a confiança do mundo, Acadia colocou a mão em
seu rosto e deu-lhe o que ela esperava que fosse o mais
sexy beijo, o mais sensual de sua vida.

Acadia conhecia a verdadeira felicidade pela primeira


vez. Pois ela não só tinha beijado Joseph, mas ele retribuiu
seu beijo, e oh, foi glorioso!

Paz. Regresso a casa. Esperança. As emoções cairam


sobre Joseph, e ele pensou que tinha perdido tudo na pista
em Marble Falls. Seu beijo era tão precioso, seu gosto era o
mais doce néctar. Por alguns segundos, eles
compartilharam algo que Joseph nem sabia que existia.
Não era nada como as sensações, a luxúria sem rosto que
ele trocou com inúmeras mulheres cujos nomes ele não
conseguia se lembrar. Ele sentiu alguma coisa, ele poderia
jurar que sentiu, abaixo da cintura, um tique, inferno, ele
estava sonhando!?!?

Acadia levantou a cabeça, sabendo que era hora de ir.


Ela não queria. Mas, ela não tinha escolha, ela podia sentir
a força a puxar. Agarrando o ar, ela lutou por controle,
mas, num momento ela estava lá e no próximo, ela se foi.

Joseph abriu os olhos. Ele estava sozinho. Ela se foi.


Inferno! Tinha sido um sonho.

Cady acordou com um estalo. Sentindo o que estava


ao seu redor, ela teve certeza de que ela estava em sua
própria cama. Tinha sido tão real! Quem era este homem?
Joseph. Seu nome era Joseph. E suas vidas e almas
estavam entrelaçadas de uma forma que ela não entendia.
Doendo de saudade, Cady se enrolou na posição fetal e
desejou ficar com ele. Ele precisava dela, mas não tanto
quanto ela precisava dele. O único problema era, ela não
tinha ideia de como encontrá-lo.

Tia Angelique tinha convocado Cady para a sua casa


em St. Charles Street.

Tendo sido solteira toda sua vida adulta, Angelique


chocou a família quando casou com um médico da Ilha da
Martinica. Angelique tinha passado os últimos 25 anos,
antes de casar com Phillipe, como companheira de Nanette
Beaureguarde. As duas mulheres tinham sido inseparáveis.
Angelique não só trabalhou para a família, ela era da
família. Ela também compartilhou a maneira mágica de
viver de Nanette. As duas senhoras praticavam bruxaria, ou
a versão delas. Em Nova Orleans, bruxaria tradicional é
uma combinação do artesanato Celtic, vudu, com um pouco
de Appalachian Granny Magic, tudo misturado na medida
certa. Se você perguntar a eles qual a sua religião, eles lhe
diriam Católica. Sua vida cotidiana, no entanto, estava
cheio de sacos de feitiços, magias, encantos e uma
consciência constante do sobrenatural.

Cady não sabia por que tinha sido chamada, mas uma
viagem para ver a tia Angelique nunca seria uma perda de
tempo. O estacionamento na St. Charles era impossível,
então ela caminhou os poucos quarteirões que separavam
suas ruas e pegou o bonde para a elegante casa em estilo
Neoclássico. Ela não tinha tido a oportunidade de visitá-los
desde o seu casamento. Descendo do bonde, ela andou até
o pátio exuberante. Ele estava cheio de bananeiras e
magnólias com todas as formas, lírios, gengibre e outras
plantas tropicais. Antes que ela pudesse subir os degraus
para a ampla varanda, Angelique abriu a porta e sorriu para
sua sobrinha.
—Você estava procurando por mim? — Cady
perguntou.

—Não, Patrice disse-me que tinha chegado. — Cady


sentiu um calafrio, já que Patrice era a mãe de Nanette e
ela estava morta há cerca de trinta anos. No entanto,
receber fantasmas era bastante comum em sua família.
Angelique tinha um dom. Cady sabia que todos os dons
tinham suas razões, mas essa capacidade era um grande
fardo para sua tia suportar. Angelique podia ver e falar com
os espíritos dos mortos, e os mortos estavam por toda
parte. Ela disse uma vez que Nova Orleans estava inundada
de mortos. E que, mesmo depois de vários anos, os mortos
do Katrina eram muito ativos, eles permaneceram porque
eles estavam com raiva do que lhes tinha acontecido e do
que tinha acontecido à sua cidade. Cady estava grata por
ela não conseguir ver além do véu.

—Oh, isso é bom. Diga-lhe “Olá” por mim. — Os olhos


de Cady passearam ao redor nervosamente. O problema
era que ela não duvidava de Angelique nem por um minuto.
Abraçando sua tia, ela deixou os olhos vaguearem em torno
da impressionante entrada e a enorme escadaria que
levava ao segundo andar.

—Sua casa é linda, tia.

—Obrigado, querida. — Angelique levou-a para a sala


de estar. —Eu vou te levar num Grand Tour mais tarde,
mas primeiro eu tenho algo a discutir com você. — Elas se
sentaram em frente a uma mesa de café, sustentando um
serviço de chá. Ela havia se esquecido da propensão de
Angelique para o chá.

—Há algo de errado? — Cady tinha alguma habilidade


psíquica, não tanto como os outros de sua família, mas
ninguém lia Angelique a menos que ela permitisse. Sua tia
poderia criar uma proteção em torno de seus pensamentos
que ninguém poderia penetrar.

—Não, não exatamente, — Angelique tomou as mãos


de Cady. —Eu descobri uma coisa. Sobre você. — Sua tia
era uma mulher bonita. Cady teria dado seus dentes
caninos para ter herdado um pouco de seu material
genético.

—O que ? — Angelique a estava deixando nervosa.

—Você está prestes a enfrentar um teste tremendo.


Em breve, você receberá um pedido para ajudar um
homem que foi gravemente ferido.

Pela primeira vez, ela estava confusa.

—Eu tenho certeza que se eu posso ajudar, tia


Angélique, é o que eu farei. — Mas o olhar no rosto de sua
tia lhe disse que isso não era sobre um cliente comum, este
era especial. Cada célula nervosa no corpo Cady começou a
vibrar. Era isso? Era isso o que ela estava esperando?

—O que você sabe?

—Quando você for contatada por este cavalheiro


chamado Joseph, eu quero que você recuse o trabalho. —
Cady olhou para ela, percebendo o quão importante isso
era. Esse nome.

Joseph. Congelada, ela escutou; ansiosa para ouvir


cada palavra que sua tia diria.

—Por quê? — Tudo o que podia pensar era no


interlúdio estranho que ela experimentou na noite anterior,
e no beijo. Ela sonhava em beijar alguém, mas esta foi a
primeira vez que ela tinha sido beijada em seus sonhos.
Que vergonha, era o mais perto de um beijo de verdade
que ela já tinha tido a sorte de desfrutar.
Cady sentou e observou a tia com cuidado. Ela podia
sentir a sua preocupação sincera e determinação. Apesar
disso, havia uma verdade irrevogável, no que dizia respeito
a Cady. Se Joseph precisava dela, e ela tivesse a
oportunidade, ela iria ajudá-lo, sem perguntas.

—Então, você sabe sobre Joseph? Diga-me o que você


sabe. — Nenhuma delas questionou se ele era uma pessoa
real. Uma pessoa que era importante em sua vida.

—Eu não vou dizer-lhe tudo o que sei, ainda não, não
é hora. Mas ouça as minhas palavras, se você optar por
percorrer o caminho que a levará a este homem, você vai
experimentar a maior alegria de sua vida e a maior tristeza.
Eu vejo escuridão à frente para você. Eu não sei o que isso
implica, mas estou com medo.

Cady sabia que tia Angelique não tinha a intenção de


que seu conselho fosse seguido levianamente.

—Obrigado, tia. Eu, certamente, pesarei suas


palavras.

—Isso é tudo que posso pedir. — Sua tia estudou seu


rosto em silêncio. —Você vai fazê-lo, de qualquer maneira.
Não importa o que eu diga. Você vai, não é?

Cady ficou em silêncio por um momento. O


relacionamento delas sempre foi baseada na confiança e
verdade, e ela não tinha a intenção de mudar isso agora.

—Sim, eu não me sinto como se eu tivesse uma


escolha. Eu acho que é o meu destino. Eu tenho tido
sonhos e visões, é como se eu já o conhecesse. Ele é
importante para mim, tia.

Angelique cobriu a mão Cady com ela própria.

—Se você fizer isso, tome cuidado, não só com a sua


vida, mas com o seu coração. Você tem um grande
presente, mas este será o maior desafio que você já
enfrentou.

—Você pode dizer que tipo de desafio? Por que Joseph


precisa de mim? — Ela já havia trabalhado com pessoas em
recuperação de doenças, queimaduras, acidentes. Ela
precisava saber como se preparar. Se este ia ter
consequências para toda a vida, como Angelique sentia que
era, Cady queria estar pronta.

—Eu não posso ter certeza, mas algo está pesando em


minha mente que pode ser relacionado. Não muito tempo
atrás, eu testemunhei Nanette e suas netas resgatarem um
homem à beira do esquecimento. Elas, literalmente, deram
a Jade Landale sua vida de volta. Eu vi Nanette usar um
método que eu tenho certeza que você poderia utilizar.
Quando chegar a hora, elas terão prazer em vir e ajudar.

—O que havia de errado com Jade Landale? — Cady


prendeu a respiração.

—Ele ficou paralisado do pescoço para baixo.

Deus, pensou Cady. Pobre Joseph. Ela tinha lidado


com algumas vítimas de paralisia, mas nenhum que não
tivesse sensação alguma. Mesmo o veterano de guerra que
havia sido paralisado teve alguma sensação abaixo da
cintura. Isso ia ser difícil. Ela precisaria de ajuda, e ela a
aceitaria de bom grado.

Depois do chá, e um tour pela casa, ambas de pé,


uma em frente a outra. Angelique chegou perto, afastou a
trança de Cady para fora de seu ombro, e correu um dedo
pela ponte de seu nariz.

—Ah, minha Cady, — ela falou baixinho. —Você é


muito especial. Um dia eu vou te dizer como realmente
você é especial.
Cady deixou sua tia mais incerta do que jamais havia
estado. Sua existência foi sempre tão cheia de outras
pessoas, não muito de Cady estava realmente lá. Ela existia
para servir, não para participar da emoção da vida. Depois
de voltar para sua casinha e pensar no assunto até a
exaustão, Cady refletiu sobre a sua escolha. Essa
realmente não tinha sido uma decisão difícil de tomar, em
tudo. Ela gostaria de receber este Joseph em sua vida. O
aviso de Angelique sobre a tristeza foi amedrontador, mas
a promessa de alegria era maravilhosa demais para
compensar. Cady nunca tinha experimentado alegria com
um homem. Se havia alguma chance de conhecer o amor
de um homem, mesmo que por pouco tempo, Cady estava
disposta a entrar em um inferno pela oportunidade.

Libby e Aron entraram no quarto do hospital


esperando encontrar um inválido, em vez disso,
encontraram um agitado e infeliz McCoy, o que era uma
coisa terrível.

—Eu quero ir para casa, Aron, — Joseph exigiu.

Mas mesmo enquanto gritava com o irmão, ele abriu


seus braços para Libby. Ela colocou uma requisitada
bandeja de brownies em cima da mesa de rodinhas e
correu para abraçar Joseph.

—Como você está? — Ela sussurrou para seus ouvidos


apenas.

—Esperando, — ele sussurrou de volta.

—Eu estou te tirando daqui o mais rápido que eu


puder, — Aron assegurou.

—Eu tenho duas equipes que estarão lá hoje e eles


estão fazendo todas as modificações necessárias para que
possamos chegar a construir qualquer coisa que você possa
precisar.

—Parece bom para mim, eu vou ficar louco se eu tiver


que ficar neste lugar por muito tempo.

—Posso arranjar-lhe alguma coisa? — Aron perguntou.

—Que tal buscar-me um café para tomar com estes


brownies de cheiro delicioso?

Joseph queria Aron fora da sala. Ele precisava falar


com Libby. Aron partiu para buscar o café, disposto a fazer
qualquer coisa que talvez trouxesse um sorriso ao rosto de
seu irmão. Assim que a porta se fechou atrás dele, Joseph
mudou.

—Libby, você tem que fazer uma coisa para mim.

—Eu não gosto do tom de sua voz, você está me


assustando. — Ela sentou-se na beira de sua cama. —Mas
tendo dito isso, você sabe que eu faria qualquer coisa para
ajudar.

—Eu quero a verdade. Eu preciso de você, para saber


de Aron, exatamente, quais são minhas expectativas. Os
médicos estão apenas me enrolando. Eu sei que nunca vou
andar de novo, não há nenhuma maneira. Eu não posso
sentir meus pés, inferno! Eu não posso nem sentir minhas
bolas a menos que eu me dobre para baixo entre as pernas
para ver se elas ainda estão lá. — Joseph sabia que ele
parecia desesperado. E ele podia dizer pelo rosto de Libby
estava muito perto de gritar de frustração. —Eu não sei se
eu posso encarar a vida como metade de um homem,
Libby. — Libby sabia exatamente como ele se sentia. Ela
tinha experimentado o mesmo desânimo e desolação.

Era uma grande preocupação, no entanto. Mesmo que


não deva ser assim, para um homem era diferente. Libby
reconheceu os sintomas. Ela tinha visto isso mais de uma
vez. A identidade de um homem é tão atrelada à sua força
quanto maior ela seja, bem como à sua sua virilidade. Ela
ouviu o pânico em sua voz; pânico cru que pode corroer
sua sanidade e fazer você duvidar da razão de enfrentar
outro dia. Joseph estava questionando sua legitimidade
como um ser humano. Isso a assustou como o inferno.

Ela tinha que chegar até ele.

—Joseph Anthony McCoy, você me ouça, e ouça-me


bem. — Libby acertou-lhe o rosto, desesperada para chegar
até ele. —A vida vale a pena viver, em qualquer estado que
lhe seja oferecido. Eu estou indo para o seu nível. Aron não
sabe disso ainda, e eu não deveria estar dizendo a você
antes de dizer a ele, mas esta é uma situação de
emergência, por isso, aqui vai. Eu passei os últimos oito
anos da minha vida vivendo um tempo emprestado. — Na
expressão de espanto de Joseph, ela sentou-se ao lado dele
e tomou suas mãos nas dela. —No momento, estou em
remissão. Minha doença é leucemia. O tipo que eu tenho é
bastante agressivo e a remissão não costuma durar mais
de dois anos. No entanto, durante este adiamento
inesperado e talvez breve, eu fiquei caída de amores pelo
seu irmão. Ele quer um futuro comigo, um futuro que eu
não tenho certeza ainda se existe. — Joseph estava
espantado. —Libby, você tem câncer? — Puxando-a para
ele, ele a abraçou. —Não, tem que dar tudo certo! Nós não
podemos viver sem você.

—Exatamente, meu ponto! E não podemos fazer nada


sem você, — ela falou em um inflexível tom de bom senso.
—Joseph, eu tenho esperança. Pode ser estúpido, mas eu
não tenho escolha. Em uma semana, eu vou sentar na
frente de um médico e ele vai me dizer se a minha
contagem de sangue ainda está melhorando ou se está
tendo um mergulho de cabeça. Ainda ontem, eu tive ondas
de náuseas de bater nos meus joelhos. No entanto, não
posso desistir. Eu quero viver tanto, a ponto de vomitar
minhas tripas fora. Eu amo o seu irmão, e eu quero viver
para ele. E você, você não sabe ainda qual o veredito final.
Você tem que ter algo a que se apegar e encontrar uma
maneira de se segurar a isso. Joseph, você tem que ter
esperança, também. Sua família te ama. Eu te amo. E, há
uma mulher lá fora, em algum lugar, que foi feita apenas
para você. Ela não está aqui ainda, mas ela está chegando.
Por amor, vale a pena esperar. — Libby poderia dizer que
ela tinha atingido um ponto sensível. Ele olhou para ela,
com tristeza. —Eu não tenho nada para oferecer a uma
mulher, Libby. Minha lesão roubou minha masculinidade. —
Sua mente sempre voltava para a mulher que ele conheceu
em seus sonhos. Deus, o que ele não daria para ter uma
mulher como essa em sua vida e ser homem o suficiente
para satisfazê-la.

—Não diga isso, Joseph. — Ela apertou as mãos. —


Vamos fazer um pacto. Vou rezar por seu milagre, se você
orar pelo meu. De acordo? — Ela esperou, com expectativa.

Ele hesitou por alguns longos momentos. Finalmente,


ele respondeu. —De acordo. — Solenemente, eles
apertaram as mãos. Foi assim que Aron os encontrou.

—Eu só sai da sala e voltei, e vocês dois estão de


pieguice. Devo ficar com ciúmes? — Perguntou ele com um
sorriso.

—Sim, você deve. — Joseph beijou Libby na testa


profundamente. —Se um dia acontecer de você não a
querer, eu estarei de pé, esperando.

—Eu quero você de pé, Joseph, caminhando, correndo,


saltando, qualquer coisa. — Aron assegurou. —Mas você
não pode ter a minha Liberty Bell.
—Sua o quê? — Joseph não estava a par do nome
verdadeiro de Libby.

—Liberty Bell Fontaine, — Libby secamente explicou.


—Aron só descobriu meu verdadeiro nome, e ele é muito
divertido.

Joseph estava pronto para ir para casa. Ele tinha uma


auxiliar de enfermagem bonitinha, juntando todos os seus
pertences. Isaac e Noah vinham atrás dele e, em questão
de horas ele estaria de volta em terras Tebow.

Se ele tivesse que viver a vida de um aleijado, pelo


menos ele poderia viver em casa. Os médicos e
enfermeiras estavam otimistas, mas uma visão otimista era
difícil para ele manter. Ele ia ter que viver assim para
sempre? Havia alguém no mundo que poderia ajudá-lo?

O grito silencioso se levantou de seu coração e


reverberou para o universo, e eis que, como nos antigos
contos de fadas, alguém estava ouvindo. A conexão foi
feita. Ajuda estava a caminho. Às vezes, há maravilhas
neste mundo que vão literalmente explodir sua mente.
Joseph nunca imaginou que se encaixar em sua
própria casa seria um problema, mas foi.

Ele estava dividido entre se sentir como um fardo e se


sentir como um forasteiro. E não foi culpa de seus irmãos,
eles, e Libby, fizeram tudo humanamente possível para
deixá-lo confortável e como parte de tudo o que estava
acontecendo.

Nos últimos dias, tanta coisa tinha acontecido. Ele


voltou para Tebow e seu mundo agora consistia, do que
poderia muito bem ser, um centro de reabilitação. Aron,
sempre fiel à sua palavra, tinha uma ala de reabilitação
construída na casa principal do rancho, e qualquer
fisioterapeuta teria inveja. Ele sabia que sua família tinha
toda a intenção de fornecer-lhe qualquer coisa e tudo o que
ele precisava, mas Joseph não podia deixar de compará-la
a alguma câmara de tortura medieval, cheia de dispositivos
desconhecidos e horripilantes, destinados a infligir dor e
humilhação. Haviam elevadores e engenhocas de exercício
e ajuda para o banheiro. Joseph não queria participar de
nada. Ele tinha bom senso suficiente para saber que ele
não estava sendo razoável, mas sentiu que, se ele cedesse
e se submetesse a estes dispositivos, não teria esperança
de alguma vez ser o Joseph McCoy que ele era, que ele
queria ser novamente.

Olhando ao redor de sua prisão, Joseph deixou sua


mente vagar para o que tinha escorregado de sua vida para
sempre. Nenhum de seus „amigos‟ estavam ligando, exceto
Beau, e no dia que Beau virasse as costas para ele, seria o
dia em que ele iria pendurar a enxada para o bem.
Nenhuma das mulheres que haviam estado à sua
disposição e ligavam, poderiam até mesmo responder seus
e-mails, muito menos seus telefones celulares. Ele supôs
que elas simplesmente não sabiam o que dizer a ele. Em
algum nível ele poderia entender, mas não achou que ele
teria feito isso com qualquer um deles, não desta forma.
Talvez sua situação atual fosse um testemunho de quão
superficial sua vida se tornou. Antes do acidente, ele
passou seu tempo correndo de um ponto no globo para
outro, sempre tentando conquistar, vencer, para bater um
recorde, para provar que ele era o melhor, em tudo. Agora,
ele tinha todo o tempo do mundo e nenhum amigo, exceto
sua família, que poderia até dar-lhe a hora do dia.

Rosnando, ele percebeu que não tinha evacuado seus


intestinos. O que um monte de merda! Ele não poderia
mesmo dizer quando ele precisava se esvaziar! Inclinando-
se sobre o lado da cama, ele olhou para o saco de cateter.
Inferno! Era necessário esvaziar e ele não podia suportar
por Libby para fazê-lo, não que ela se importasse, Libby o
amava, e ele amava Libby, mas era malditamente
humilhante para a noiva de seu irmão esvaziar o seu saco
de mijo. Gemendo, Joseph perguntou como no mundo que
ele iria sobreviver esta existência miserável.

Tentando se acalmar, ele olhou para fora da janela. Do


seu ponto de vista, tudo o que ele podia ver era céu e a
parte superior do celeiro. Um falcão sobrevoou o celeiro e
ele sabia que estava atrás de um rato ou um esquilo da
terra. Talvez se pudesse olhar para fora da janela, ele se
sentisse melhor. Recusando-se a tentar usar o monstro de
aço que pairava sobre sua cama para levantar-se, pegou a
cadeira de rodas, determinado a içar-se para fora da cama
e para a cadeira, sem chamar por Libby ou qualquer outra
pessoa para ajuda-lo. Alcançando, ofegante, pelo esforço,
Joseph inclinou-se para pegar sua cadeira de rodas, e ele
quase a teve, mas não tranquilo. Droga! Desequilibrando,
ele se viu caindo, pela segunda vez. Foi uma viagem lenta
para o chão. Inferno! Ele não podia viver assim, de jeito
nenhum.

Libby veio correndo quando ouviu o estrondo.

—Joseph! Meu Deus! Você está bem? Eu não ouvi você


me chamar. Eu sinto muito. — Ela ajoelhou-se por ele e
Joseph estava tão mortificado que ele não podia responder.
—Eu vou buscar ajuda. — Ela saiu correndo da sala
gritando por Jacob, enquanto ela foi, Joseph conseguiu
rolar e parcialmente se endireitar, antes que ela voltasse
correndo.

—Eu sinto muito, Joseph. — Libby estava chorando. —


Eu não deveria ter deixado você. Por favor, me perdoe.

Merda! Ele poderia ser menos homem?

—Não chore Libby. Não foi sua culpa. Você só foi


verificar o almoço. Eu poderia ter esperado. Eu não deveria
ter tentado fazer isso sozinho.

—Santo inferno! Como isso aconteceu, mano? — Jacob


caiu de joelhos ao lado dele. Joseph olhou para o rosto de
seu irmão e viu que estava branco, com medo. —Calma, —
Jacob se esforçou para levantar e manobrar a maior parte
de Joseph dentro da cadeira de rodas.

—Obrigado, — Joseph murmurou, evitando os olhos de


seu irmão.

—Libby, querida, vá verificar a sua comida e dar-nos


um par de minutos. Ok? — Jacob piscou para Libby, a
deixando saber que ele só queria passar alguns minutos
com seu irmão. Ele esperou até que pode ouvir Libby se
movimentando em torno da cozinha. —Então, o que
aconteceu?
—Inferno, Jacob! Eu costumava pular de aviões, eu
tenho que encontrar a minha emoção onde eu possa nestes
dias, — a tentativa pobre de Joseph de ser humorado, não
provocou um riso de Jacob. Usando seu ombro forte e
músculos do braço, Joseph dirigiu sua cadeira até a janela
de imagem dupla. Ele puxou a cortina e olhou para fora
sobre a terra Tebow. —Você sabe o que eu estava fazendo
quando eu caí? — Na mansa resposta negativa de Jacob,
Joseph continuou. —Eu queria vir para a janela para ver lá
fora. Não é uma encheção? Eu pensei que poderia fazer
isso sozinho. — Jacob colocou a mão no braço de Joseph,
dando apoio sem palavras. —Eu só queria olhar para fora
da janela, porra!

—Eu sinto muito, Joseph. Há algo que eu possa fazer


por você? — Jacob parecia sincero. E Joseph sabia que seu
irmão mais velho moveria montanhas para ele, se pudesse.

—Sim. — Seus olhos se encontraram. —Eu quero você


para corra através do prado sul para mim. Eu quero que
você suba nesse grande carvalho espalhando-se pelo
riacho; percorra todo o caminho para essa parte que se
estende sobre o buraco azul, onde nós sempre nadamos. E
eu quero que você tenha relações sexuais com uma mulher
para mim. Fique de pé em suas pernas fortes, e a faça
saltar sobre o seu pênis, até que ela grite seu nome. E
quando você tiver terminado, segure-a em seus braços a
noite toda. Você deve estar agradecendo a Deus que você é
um homem de verdade, e não metade de um homem como
eu.

Jacob estava atordoado com a emoção que estava


derramando de seu irmão. Ele sabia que Joseph estava
sentindo uma enorme perda, mas ele não tinha ideia da
profundeza do seu desespero. Jacob fez o possível para
confortá-lo.
—Você vai fazer amor com uma mulher novamente,
Joseph. Não se atreva a desistir! Nós vamos encontrar
alguma maneira e alguém para ajudá-lo. Você vai voltar a
andar, correr, nadar de novo, tudo isto. Eu prometo. —
Como diabos ele poderia manter essa promessa, ele não
sabia, mas ele o faria. Ele faria, mesmo que fosse a última
coisa que ele iria fazer.

Talvez, ele pudesse levar a mente de Joseph fora de


seus problemas.

—Esta manhã, Nathan saiu para procurar o telefone de


Noah. Ele viu alguma coisa no tanque de reserva, e veio
correndo de volta para a casa, dizendo que havia uma
sereia lá fora tomando um banho. Não havia nada, mas eu
fui verificar isso. — Jacob sorriu.

Joseph fingiu interesse, envergonhado por sua


explosão.

—Eu acho que ele estava imaginando coisas, ou você


encontraria uma mulher bonita do mar?

—Sim, de fato, eu encontrei. — Com isso, Joseph


levantou a cabeça e olhou para o irmão, tentando ver se
ele estava brincando.

—Você encontrou uma menina no tanque de reserva?


— Aron e Libby tinham uma história no tanque de reserva,
mas eles não quiseram compartilhá-la. Aron disse que era
muito precioso e pessoal para falar, mesmo com seus
irmãos. Joseph queria uma chance de fazer memórias como
esta, com uma mulher. Ele temia que esses sonhos teriam
que ser colocados na prateleira com seu para-quedas e
seus tênis de corrida.

—Não, eu a encontrei no nosso celeiro.


Admiravelmente nua. — Jacob demorou a informação com
o sorriso mais satisfeito que Joseph poderia lembrar de ter
visto no rosto de seu irmão.

Joseph bufou. —Bastardo de sorte!

—Ela pode não ser uma sereia como Nathan primeiro


pensou, — Jacob sorriu, com fogo em seus olhos.

—Mas, ele estava perto. Ela é uma deusa.

Joseph olhou para fora da janela.

—Se ela está no celeiro, incrivelmente nua, o que


diabos você está fazendo aqui?

Boa pergunta.

Cady estava cansada de esperar por Joseph chamar.


Se ela não ouvi-lo em breve, ela teria de aceitar um outro
cliente, afinal, ela tinha contas para pagar. Verificando seu
extrato bancário, ela decidiu que poderia se dar ao luxo de
esperar mais duas semanas. Ela podia sentir sua
necessidade por ela crescer a cada dia. Só hoje, ela sentiu
sua angústia, mas tinha sido durante o dia, não fazia parte
de um sonho.

E ela sabia que não havia maneira de alcançá-lo,


exceto em seus sonhos. Mais e mais, Cady havia revivido o
acontecimento estranho de alguns dias atrás. Teria sido
real, ou apenas uma invenção da sua imaginação? Se ela o
visse, ele pareceria com o homem de seus sonhos, ela
achava que saberia.

Enviando uma prece silenciosa, ela orou por Joseph.

—Depressa amor, eu não posso esperar para conhecê-


lo. — A família estava recolhendo de todas as direções; o
registro da casa grande foi cheia de alegria, o riso e o
cheiro de boa comida. Era sábado, e para todos que
estavam presentes para a refeição da manhã era um
evento especial. Libby tinha feito uma diferença em suas
vidas, a única diferença que uma mulher pode pôr em uma
casa cheia de homens. Ah, eles sempre foram uma família,
e sempre amaram uns aos outros. Mas desde que seus pais
morreram naquele dia fatídico, há dez anos, nada tinha
sido o mesmo. A chuva pesada inundou o vasto, Hill
Country sistema fluvial; as vias normalmente preguiçosas
haviam se tornado rapidamente frenéticas, água branca de
demônios. A enchente tinha rasgado através de seu
município e lavado para fora algumas das pontes. Para a
família McCoy, esse evento climático anormal tinha
interposto a maior das tragédias. Sua mãe e seu pai tinham
estado em uma dessas pontes quando ela desabou e eles
foram arrastados em um redemoinho traiçoeiro de morte.

Com vinte e um anos, Aron intensificou e tomou o


peso do mundo sobre seus ombros. Ele aceitou a
responsabilidade de criar seus irmãos, muito antes que ele
deveria ter conhecido esse dever e obrigação. Em seu
desejo de fazer uma casa para seus irmãos, ele se casou
com uma mulher que quase acabou com a sua família.
Depois do fiasco com Sabrina, Aron tinha jurado estar livre
de mulheres, ou seja, até que a doce Libby atravessou a
porta e o seu coração.

A mesa estava posta com as ofertas de Libby para a


primeira refeição do dia: pão francês torrado e biscoitos
com molho de salsicha. —Bom Deus, Libby, isto parece
fantástico. — Jacob puxou a cadeira e sentou-se, pegando
um biscoito da mão de Aron. Aron, estava ocupado
beijando Libby, e ao mesmo tempo tentando encher o
prato, sem ver o que ele estava fazendo.
—Que diabos? — Aron puxou os lábios do pescoço de
Libby e olhou para seu irmão. —Você não pode ter o seu
próprio maldito biscoito?

Jacob arrancou um pedaço com os dentes.

—Parece que você tem suas mãos cheias, irmão. Uma


vez que o resto de nós não são tão abençoados, temos que
levar o que podemos conseguir. — Os olhos de Aron
suavizaram. —O homem não vive só de pão. — Ele tomou
um gole dos lábios de Libby e contou suas bênçãos. —
Sente-se aqui, querida, para que eu possa me concentrar
na minha comida. — Com um sorriso satisfeito, ela
escorregou de seu colo e se sentou na cadeira ao lado.

A porta da frente bateu.

—Isaac chegou!— Nathan anunciou. Eles


reconheceram a assinatura de entrada de Isaac; suas botas
de motociclista faziam um eco mais pesado sobre o pisos
de madeira dura do que botas de cowboy e as correntes de
suas calças de couro preto e casaco tilintaram quando ele
andava.

—Rapaz, quando você rasgar a porta da frente fora


das dobradiças, eu vou fazer a sua residência no celeiro! —
Aron tentou olhar para seu irmão severamente, mas não
conseguiu. —Você me achou uma banda para substituir os
cabras que cancelaram conosco? — Isaac virou a cadeira
para trás e sentou-se ruidosamente. —Sim, eu tenho uma
banda. Se você for ao bar esta noite, você pode ouvi-los. —
Isaac começou a ir em frente, para dizer-lhes a sua grande
notícia, mas ele achou que seria mais divertido mostrar a
eles. Ele estava cansado de carregar a reputação de bad
boy da família, o durão, o encrenqueiro. Já era hora de
provar que ele poderia ter sucesso em tudo o que se
propusesse a fazer.
O zumbido de um motor de cadeira de rodas teve a
sua atenção. Joseph tinha mais de uma cadeira e ele
geralmente preferia a manual, mas desta vez ele estava em
sua versão Cadillac. —Nathan, você tem um telefonema. —
Ele passou o telefone celular para seu irmão mais novo,
que eclodiu em um grande sorriso. Uma chamada em uma
manhã de sábado só poderia significar coisas boas. Pisando
no seu quarto, o grito de prazer de Nathan foi facilmente
ouvido.

—Gostaria de saber o que é isso tudo? — Libby


refletiu. Ela gostava de saber o que todo mundo estava
fazendo, especialmente Nathan. Libby era uma pequena
mãe galinha.

Joseph entregou o prato para Jacob para encher, —


Certifique-se de ter o suficiente do molho sobre os meus
biscoitos, eu não gosto deles secos. — Ele acrescentou. —
Esta era a mãe Bo Barkley, ele está sendo convidado para
uma piscina improvisada e festa do sorvete esta tarde, —
Joseph fez uma pausa para o efeito.

—Mista.

Quando Nathan voltou com um sorriso bobo no rosto,


os irmãos mais velhos decidiram se divertir um pouco.

—Assim, grande homem, que menina você está


esperando para ver de biquíni esta tarde? — Isaac não
podia resistir.

Imediatamente, o rosto de Nathan avermelhou.

—Ninguém.

Joseph pegou onde Nathan parou. —Nada sobre a


pequena garota Morrison? Ela vai ser um nocaute um dia.

—Ela é apenas uma criança, — resmungou Nathan. —


Não é como aquela menina que eu vi hoje de manhã no
tanque de estoque. — Com suas palavras, o coração de
Jacob saltou com a lembrança.

—O que é isso? — Aron perguntou. Ele tinha suas


próprias lembranças do tanque de estoque. Esse foi o
primeiro lugar que ele tinha visto sua Libby completamente
nua. Olhando para ela, Aron não estava surpreso ao ver um
brilho rosa cair sobre sua pele perfeita. —Esse tanque de
estoque antigo parece ter mais ação do que a mansão
Playboy. — Ele viu Libby lembrar da noite em que ela tinha
dado prazer a si mesma, não sabendo que Aron estava
assistindo de seu estúdio, no segundo andar no celeiro.
Quando Libby gritou seu nome no clímax, Aron tinha
perdido seu coração e quase perdeu a cabeça.

—Eu vi uma menina muito bonita nadando lá esta


manhã, eu acho que ela estava visitando um dos nossos
vizinhos e só queria se refrescar. — Nathan recuou de sua
história de sereia, que soou um pouco infantil, ele
adivinhou.

Joseph se lançou sobre a história com prazer. —


Nathan pensou que ela era uma sereia e Jacob pode atestar
que ela era a captura do dia. Ele a pegou no celeiro em
suas vestes de nascimento. — Ele estava se metendo nisso,
afinal, quanto mais tempo ele pudesse manter a sua mente
fora de seus próprios problemas, melhor seria para ele.

Os olhos de Nathan ficaram grandes como pires. Ele


podia ser jovem, mas ele estava crescendo rápido.

—Sem brincadeira?

Libby começou a cacarejar de suas reservas, —Você


não acha que devemos falar de outra coisa na mesa de
jantar?

—Não, eu definitivamente quero ouvir isso, — Aron


colocou o garfo para que ele pudesse prestar muita
atenção. —Quero saber todos os detalhes sujos, Jacob. —
Com o empurrão de Libby nas costelas, Aron reformulou
sua demanda. —Eu quero a versão limpa de todos os
detalhes sujos, Jacob. — Era óbvio, Jacob realmente não
desejava compartilhar. Ele foi encurralado e hesitou, mas,
gradualmente, derramou os detalhes. —Sim, eu entrei
enquanto a menina bonita se vestia. Nós não tivemos a
chance de falar, porque foi quando Libby gritou, eu... —
Vendo o rosto de Joseph cair, Jacob fez uma pausa.

Aron olhou para Jacob, Libby e Joseph. —O que está


acontecendo? — Joseph soltou um suspiro. —Eu fiz algo
estúpido. Libby veio aqui para verificar o almoço e eu tentei
ficar na minha cadeira sozinho. Eu caí. Não foi nada. —
Aron percebeu que Joseph queria jogar para baixo a coisa
toda. Bem, muito ruim. Algumas coisas tinham que ser
tratadas. —Estou feliz que você não se machucou. Eu acho
que você percebe que temos de obter alguma ajuda. Eu
sondei por toda parte, e não vai demorar muito até que eu
tenha um par de fisioterapeutas aqui para falar com você.
— Aron sabia que Joseph não queria ouvi-lo, mas era
absolutamente necessário. —Vai ter que ser uma pessoa
que fique aqui. Nós queremos que você tenha o melhor dos
cuidados, nós queremos que você ande de novo.

—Isso seria um milagre, — Joseph bateu seu copo de


chá gelado para baixo. Se não estivesse quase vazio, ele
teria derramado tudo na toalha de mesa branco-neve de
Libby.

—Nós estamos no negócio de milagres, não estamos


bebê? — Aron passou o polegar sobre a bochecha suave de
Libby. Apenas alguns dias atrás, eles tinham pensado que a
leucemia de Libby tinha retornado. Ela tinha tido náuseas e
tonturas, os sintomas típicos de que o seu corpo saíra da
remissão. Mas, isto não tinha sido o câncer reemergindo,
tinha sido os primeiros sinais que ela estava grávida.
—Sim, nós definitivamente acreditamos em milagres.
— Libby cobriu a mão de Aron com a sua, mas foi Joseph
que ela olhou atentamente. —Nós vamos encontrar a
melhor ajuda que exista. Eu tenho orado sobre isso, e isso
vai acontecer. Isso é tudo o que há para fazer. — Aron riu
da declaração inflexível de seu bebê. —Eu acho que todos
vocês ouviram isso. — Lembrando como esta conversa
tinha começado, ele voltou ao tópico anterior. —Então, o
que aconteceu com a mulher nua?

Jacob encheu seu prato, certificando-se de que ele


deixou o suficiente para Noah. —Eu não sei. Quando voltei
para o celeiro ela tinha ido embora.

—Vadio, — Isaac suspirou. —Perder uma boa mulher,


ainda nua, nunca é uma coisa boa.

A porta da frente abriu e fechou novamente, desta vez


com um pouco menos de exuberância. —Noah chegou! —
Nathan era o pregoeiro da cidade, ele anunciava todas as
idas e vindas com entusiasmo.

—Ei. — Noah começou distribuindo as cartas assim


que ele veio para a mesa. —Desculpe, estou atrasado, Libs.
Esta carta registrada chegou para você, — ele entregou a
Jacob. —Nelda deixou-me assinar por isto. — Jacob colocou
preso no bolso de trás para olhar mais tarde, —É
provavelmente uma cópia da escritura para a última peça
de propriedade que comprei.

—Eu aposto que ela fez, Nelda tem tesão por você. —
Isaac gostava de escolher para Noah. Tanto quanto ele
estava preocupado, Noah era um rabo apertado, que
precisava se soltar.

—Você está com inveja porque Nelda é uma senhora


elegante. — Noah voltou o seu rosto.
—As mulheres que você namorou eram todas
montadas, duras e difíceis de aguentar de tão frescas. —
Isaac arqueou uma sobrancelha para o seu irmão. Era
melhor se ele não fizesse comentários sobre sua própria
vida amorosa, então ele se lançou sobre Noah. —Nelda
pode ser uma senhora, mas ela não é a mulher que você
quer, é? Nós todos sabemos o que você está fazendo,
Noah... Você está usando todas essas outras mulheres para
tentar fazer-se esquecer uma loira mel que não vai lhe dar
a hora do dia. — Em vez de responder, Noah jogou um
pedaço de biscoito em Isaac; Aron pegou e deu certo em
comer.

—Ei, eu recebi qualquer carta? — Nathan perguntou,


olhando a revista que Noah segurava em sua mão.

—É hora de eu pegar minha revista de jogos, —


Nathan olhou para frente para ver as dicas e opiniões sobre
os mais recentes jogos de vídeo para Wii e PlayStation 3.

—Esta não é sua, garotão. Esta é de Joseph. — Noah


jogou uma revista embrulhada em papel pardo. Joseph
pegou-a com um olhar divertido no rosto. De repente,
ocorreu a Noah o que era.

Joseph amava a Playboy. Ele quase arrancou-a de


volta, sabendo que seu irmão não poderia colocá-la para o
mesmo uso que ele sempre tinha feito antes.

Vendo o remorso de Noah, Joseph riu-o.

—Ei, eu posso sempre ler os artigos, eu não posso? —


Silêncio. Ninguém sabia o que dizer.

—Eu vou ter que aprender a usar estas malditas


roldanas e merda, — Joseph resmungou como ele aliviou-se
de volta na cama. Ele estava cansado de esperar por um de
seus irmãos para ajuda-lo e para baixo. Não era que ele
odiava a ideia de um fisioterapeuta, ele sabia que era
inevitável. O que ele temia era a ideia de alguém ver como
realmente ele estava impotente, especialmente uma
mulher. A única característica que ele ia insistir por um
fisioterapeuta era que ela fosse caseira.

Ele não poderia suportar se uma bela mulher estivesse


a par de sua vergonha. Além do que, a única mulher bonita
que ele queria ver era uma de seu sonho. Deus! Ele não
pudesse ter esse anjo fora de sua mente!

Rasgando o papel cobrindo da atual edição da Playboy,


ele foi direto para a sua página favorita, a pagina central.
Senhor. Tenha. Misericórdia. Ele deixou seus olhos
apreciarem os atributos da imagem perfeita do físico de
Lisa Reinhart. Ela não era tão bonita quanto sua visitante
noturna, mas ela era cheia, com uma prateleira que fez
seus olhos lacrimejarem. Por força do hábito, ele deixou
sua mão passear até ao seu pênis.

Quando ele o tocou e percebeu que ele não sentiu


nada, isso o atingiu. Ele nunca poderia ter uma ereção
novamente. Desesperado, ele esfregou o pênis dele, na
esperança de sentir alguma coisa, qualquer coisa. Ele olhou
para os seios deliciosos e o monte tentador da estrela de
Hollywood. Antes do acidente, uma visão como esta o teria
feito duro e derrotado em questão de segundos. Mas,
agora… seu pênis estava mais morto do que uma porta.
Dando-lhe mais um segundo ou dois, ele esfregou
febrilmente sua carne flácida entre o polegar e o indicador.
Quantas meninas ele tinha levado ao orgasmo?

Quantas vezes ele fez uma mulher gritar de prazer?


Não é suficiente. Nem droga de perto do suficiente. Em
desgosto, ele jogou a Playboy contra a parede e viu-a
deslizar para o chão tão flácida e inútil como seu pênis.

Tempo do Sonho de Cady


—Acadia! — Mestre Gabe pegou-a antes que ela
pisasse na escada rolante. —Eu preciso de lhe dar um
pouco mais de conselhos.

Respeitosamente, ela deu um passo para o lado,


permitindo que as pessoas atrás dela continuarem em seu
caminho.

Ela estava com pressa. Joseph precisava dela. Além


disso, ela estava tão animada com a perspectiva de vê-lo,
que ela se ressentia com qualquer coisa que pudesse
atrasar sua partida. —Eu li cada palavra do memorando
que me enviou, — ela assegurou ao seu superior. —Mas já
que não terei qualquer lembrança de minha existência aqui,
como é que alguma destas informações poderia ser de
ajuda para mim?

Limpando a garganta, Gabe bateu o pé, contando até


dez para não perder a sua paciência.

O comentário de Acadia deixou claro que ela não tinha


lido o memorando tão cuidadosamente como ela gostaria
que ele acreditasse. Esticar a verdade era desaprovado
aqui, como ela deveria saber, mas perder a paciência era
igualmente proibido. Acadia estava prestes a partir, por
isso lhe era permitida alguma indulgência, ele supôs. —
Minha querida, vou comunicar com você em sonhos. Esse é
o procedimento padrão para casos como este. — Ele não se
preocupou em revelar que “casos como estes” não eram a
norma.

—Oh, tudo bem, — ela supunha que seria ótimo. —Eu


sei tudo sobre sonhos, — ela sorriu docemente. —Eu visito
Joseph quando ele dorme. — Ela nunca tinha
experimentado um sonho, ela mesma, é claro.

O sono não era exigido no céu. Mas Joseph sonhava,


com corridas e ganhando, às vezes, ele sonhava com seus
pais e sua infância. Muitas vezes, ele sonhou com as
mulheres e o prazer que ele recebeu de tocá-las. Acadia
não desfrutava os sonhos de Joseph, nem ela desfrutava da
realidade de suas associações com os seres humanos do
sexo feminino. Não era conveniente ou angelical, mas
Acadia era ciumenta. Ela realmente não sabia o que isso
significava, mas ela sabia o que queria. Acadia queria
Joseph.

—Sim, eu vou te visitar, periodicamente, mas mais


frequentemente quando se aproximar do momento do
cumprimento de sua missão. — Ele viu seu olhar no sinal
de saída. Acadia estava ansiosa para começar a sua
aventura. Mas ele tinha que fazê-la entender o quão difícil
isso podia vir a ser. —Eu sei que você ama Joseph, Acadia.
Mas, não se apaixone por ele, — ele advertiu.

O que ele quis dizer? —Apaixonar? — Acadia tentou


agarrar seu significado. —Eu já amo Joseph. Ele pertence a
mim.

Uma buzina explodiu e um sino soou — anunciando a


última chamada para aqueles que estavam programados
para partir dos salões sagrados. O condutor fez sinal para
que ela o seguisse. —Ei, gracinha! Se você vai comigo, é
hora.

—Eu tenho que ir, senhor. — Ela ainda não entendeu o


que o Mestre Gabriel estava tentando dizer a ela, mas ela
iria descobrir. Acadia tinha certeza que todas as coisas
contribuem juntamente para o melhor em sua tentativa de
proteger e ajudar Joseph. Afinal, era para ser ou ela nunca
teria sido dada a tarefa em primeiro lugar. O Céu não
comete erros.

—O céu não comete erros, — Cady sussurrou. Ela


rolou na cama e abraçou o travesseiro de perto. —O céu
não comete erros. — Caos. Puro caos e Joseph se sentia
totalmente impotente. Apenas momentos antes Libby tinha
gritado e ele quase tinha quebrado o pescoço tentando
obter a maldita cadeira pela cozinha para chegar até ela.
Ele puxou-a em seu colo, tentando dar-lhe conforto.

—O que há de errado, doçura?

—É Nathan, — ela chorou. —Aron recebeu um


telefonema, ele está ferido! Houve um acidente!

Aron e Jacob tinham ido... — Ela soluçou, tentando


recuperar o fôlego. Joseph esfregou suas costas, tentando
acalmá-la o suficiente para que ele pudesse entender.

—Que tipo de acidente? — Inferno! Se ele fosse outra


coisa que não um maldito aleijado, ele estaria fora da porta
com Aron e Jacob em vez de ficar sentado, impotente,
nesta cadeira maldita!

—Ele estava andando de bicicleta sobre a ponte de


Guadalupe e um caminhão abalroou-o e ele caiu na água.
Eles dizem que ele quase se afogou! — Ela quebrou suas
palavras com um gemido e Joseph sentiu o frio do medo
sobre a sua vida, rastejar até sua coluna danificada.

—Nathan ficara bem, — Joseph assegurou. Ele tinha


que ficar. Deus não poderia ser tão cruel a ponto de tirar
seu irmão bebê deles, não depois de tudo o que ele tinha
arrancado de suas mãos. Francamente, Joseph estava
começando a se perguntar sobre a benevolência de seu
Criador. Primeiro, seus pais haviam sido tomados e então
houve o acidente, e agora Nathan. O que diabos estava
acontecendo? —Ele vai ficar bem, querida. Não chore.

—Eu tenho que chamar Isaac e Noah, — ela fungou,


quando ela se levantou de seu colo. —Eles precisam saber
o que está acontecendo. — Enquanto Libby foi chamar seus
irmãos, Joseph rolou para a porta da frente e para a
varanda. Se ele pudesse se locomover. O que ele precisava
era de uma picape que ele poderia entrar e sair de sua
cadeira de rodas. Ele sabia que eles fizeram.

—Joseph! — Ele ouviu Libby chamá-lo.

—Aqui fora!

Libby disparou para fora da casa e jogou os braços ao


redor de seu pescoço. —Aron chamou agora pouco! Ele vai
ficar bem, Joseph! Ele vai vai ficar muito bem! — Joseph
soltou um suspiro que ele não tinha percebido que ele
estava segurando. —Graças a Deus, — ele suspirou.

—E isso não é tudo! Jacob encontrou sua sereia. Ele


está trazendo ela para cá a qualquer minuto, — Joseph
sorriu. As coisas poderiam ficar mais loucas em Tebow?

Podiam.

—Eu posso fazer isso, eu mesmo. — Joseph falou cada


palavra em uma cortada de voz, concisa. Não que ele não
apreciasse a preocupação de sua família, mas já era o
suficiente.

—Eu vou estar aqui, se você mudar de ideia, — Noah


falou através da porta fechada, obviamente, com a
intenção de ir a lugar nenhum até que Joseph terminasse
no banheiro. Aron não poupou despesa. O banheiro, era
grande e tudo era facilmente acessível, mas ele não tinha a
intenção de usar todas as barras de aperto, corrimãos, ou
dobra de assentos. Havia até uma borda de transferência
na banheira grande, e juro por Deus, ele poderia rolar sua
cadeira inteira para o chuveiro enorme. Mas na mente de
Joseph, aceitar tudo isto seria o mesmo que admitir a
derrota. Então ele sentou-se em frente da pia e molhou um
pano de lavagem, e começou a árdua tarefa de lavar seu
corpo grande com um pedaço de pano do tamanho de um
selo postal.
Ligando a torneira, ele deixou a temperatura chegar
quase ao ponto de ebulição antes de ele colocar a rolha e
esguichou um pouco de sabão líquido na água quente.
Cautelosamente, porque era muito quente, ele mergulhou o
pano e apertou-a para fora. Não olhe, ele disse a si mesmo.
Se você não olhar no espelho e ver a cadeira, não será real.
Esfregando o rosto e pescoço, ele percebeu que precisava
fazer a barba.

Como ele poderia barbear-se sem olhar para o seu


reflexo? Foda! Com um olhar desafiador e arrogante ele
finalmente olhou-se no olho. Por que ele não parecia
diferente?

Como ele poderia ser o mesmo? Seu cabelo parecia o


mesmo, um pouco longo e desgrenhado, mas as mechas
marrons eram familiares. Os olhos, nariz, queixo e todas
as suas características estavam inalteradas, então por que
ele não reconheceu a si mesmo? Ele sabia o porquê. Porque
Joseph Anthony McCoy tinha morrido naquele acidente, o
que ficou para trás era apenas uma concha vazia.

—Ei você está bem ai, eu não ouço nada. Você quer
que eu chame Libby para ajuda-lo? — O que Noah
pretendia, tinha que ser uma piada. Joseph ouviu isso como
ridículo.

—Foda-se, não! — Ele gritou, antes que pudesse se


conter. Imediatamente, ele sentiu-se envergonhado.

Noah não merecia seu mau humor e Libby certamente


não tinha sido nada mais do que apoio.

Pensando em Libby, ele sorriu.

—Eu posso lidar com isso, — ele rosnou num tom


muito menos combativo. Ele deveria estar mais animado
por que Aron e Libby estavam para trazer uma nova vida
ao mundo.
Em vez disso, tudo o que podia pensar era que ele
nunca seria pai de uma criança. Deus, quão egoísta ele
poderia ser?

Noah realmente riu do outro lado da porta.

—Só porque você está fora de seus pés por um tempo,


não significa que você tem que ser tão mal-humorado.
Você me faz pensar no touro estamos habituados a ter,
você se lembra do Hannibal?

Lavando atrás das orelhas e na parte traseira de seu


pescoço, Joseph realmente riu alto.

—Sim, eu me lembro dele. Ele era um grande touro


brâmane cinza. Seu pênis era tão longo quando estava
duro que ele pisava sobre ele. — Assim como ele disse as
palavras, ele ficou sério. Será que ele nunca ficaria duro de
novo?

Será que ele saberia o que era a deslizar na vagina


quente e molhada de uma mulher, de novo? Merda!

—Eu tenho o mesmo problema. — Noah era tão


prosaico que ele havia feito Joseph rir novamente. —
Quando eu mijo, eu tenho que ficar para trás para que eu
não esfregue meu pênis no vaso sanitário.

—Sim, certo. — Joseph deu uma gargalhada. —Eu vi


seu muidinho. Eu costumava mudar suas fraldas, seu
idiota.

—Eu cresci desde então. — Noah assegurou. —A


maioria dos homens andam para cima e metem o pênis em
uma mulher. Eu coloco-o dentro e depois ando mais perto.
— Ele estava falando tão alto Joseph tinha certeza que ele
podia ser ouvido na cozinha. Isso poderia ser divertido.

Eles precisavam de algumas risadas em torno deste


lugar. Nathan quase foi morto alguns dias antes. Se não
fosse por Jessie Montgomery, seu irmão mais novo teria se
afogado. Agora Jacob estava envolvido com Jessie, e o que
estava acontecendo entre eles era um mistério para ele.

Jessie estava grávida de vários meses, com o bebê de


Jacob, ainda que nunca tivessem posto os olhos um sobre o
outro, até poucos dias atrás. Havia algo de estranho
acontecendo, erros em bancos de esperma e pais
substitutos enlouquecidos, mas Joseph tinha problemas
suficientes de sua autoria, sem tentar descobrir os de
Jacob.

—Então, seu pênis é grande, hein? Grande como? E


fale alto, eu mal posso ouvir você. — Ele riu com o que
estava para acontecer.

Noah comeu a isca, o anzol, linha e chumbada. —Meu


pênis é tão grande, que eu posso correr uma corrida de
tres pernas comigo mesmo.

Ele falou muito alto, mas, a fim de atrair um público,


ele precisava falar mais alto. Joseph molhando sua toalha e
começou a trabalhar em seu peito. Se alguém da família
estava ao alcance da voz, iriam ouvi-los em breve. —Alto,
estou tendo problemas para ouvir você através da porta. —
Noah era muito sério o tempo todo e coagi-lo a fazer papel
de tolo era bom demais para deixar passar.

—Bem, eu estou tendo problemas para ouvir você


através do meu pênis grosso! — Joseph podia ouvir Noah
quase engasgar com sua própria piada ruim. —Você pode
me ouvir agora? — Noah estava praticamente gritando.

—Sim, isso é bom. — Idiota.

—Meu pênis é tão grande que ele apita quando eu dou


uma guinada. — Assim que Noah disse a palavra 'guinada'
Joseph ouviu sua porta do quarto bater.
—Qual, em nome de Deus, é o seu problema, rapaz?
— Aron estava zangado! Joseph não podia vê-lo, mas não
havia dúvida de que era uma monótona bronca. —Você
sabia que o pregador batista esta na cozinha? Ele veio para
perguntar sobre Joseph. E o que ouvimos aqui? Como
fodido grande é o seu pequeno pinto mole?

—Desculpe, Aron. — Noah não parecia arrependido.


Parecia que ele estava prestes a rebentar o intestino.

Por esta altura, Jacob, seguido de perto por Isaac,


juntou-se a Aron. Joseph tinha a porta do banheiro aberta,
porque isso era muito bom para perder.

—Aron, — repreendeu Jacob. —O pregador batista


apenas ouviu dizer foda, muito alto. E Jessie, minha
pequena sereia, está lá fora. Acabei de encontrá-la, e eu
não quero que você a faça fugir com sua vulgaridade antes
de eu ter a chance de fazer uma boa impressão.

—O pregador acabou de sair e disse a Jessie e Libby


que era uma coisa boa Nathan ainda estava na escola e
tinha perdido toda a vulgaridade. — Isaac estava gostando
disso. —E Noah... — Isaac agarrou sua virilha e desfilou
mais perto. —Meu pênis é tão grande, que parece borrado,
a menos que você saia foooora do caminho.

—Será que vocês, seu bando de idiotas, poderiam ficar


quietos e sair daqui para que eu possa lavar meu pênis
mole? — Foi sorte boa a piada sobre o seu problema.
Talvez, ele pudesse fazer isso sem ficar louco, depois de
tudo.

Libby cruzou os braços e olhou para os irmãos,


incisivamente.

—Quem vai ao Shorty para ouvir a banda comigo, esta


noite? Vocês percebem que o Hayride e o baile são neste
fim de semana? Nós temos uma tonelada de trabalho para
fazer e tudo para ficar pronto. — No fim do verão, o Baile
da Colheita em Tebow era uma tradição da comunidade. E
Libby estava determinada a fazer deste o melhor de todos.
Seria sua primeira vez para jogar de anfitriã, e ela queria
que tudo fosse perfeito. Como uma família que tinha um
mundo de coisas para ser grata e ela queria que seus
amigos e vizinhos participassem de sua felicidade.

Joseph respondeu primeiro.

—Eu quero ir. Suponho que Kane vá me encontrar lá


para tomar uma cerveja. — Ele tinha conhecido Kane, e seu
irmão, Zane, há anos. Eles se conheceram no circuito de
esportes radicais, competindo em escalada, snowboard,
corridas de motos, o que quiser, eles haviam tentado.

Quando o anterior xerife se aposentou, os McCoys


pensaram em Kane e pediram-lhe para se candidatar ao
cargo. E mesmo que Zane fosse legalmente cego, ele
deixou nada nem um estande no seu caminho. Além de ser
um tremendo atleta, ele era um dos melhores advogados
do Estado.

—Bom, — Libby estava satisfeita que Joseph estava


saindo da casa. —Isaac vai estar lá, é claro. — Ela não quis
dizer uma coisa por ela, mas uma sombra cruzou o rosto de
Isaac. —E Pookie1 prometeu me ensinar a dança de linha,
aquela tipica dos cowboys.

Jessie riu alto. Jacob colocou seu braço ao redor dela.

—Você vai ter que se acostumar com toda essa


bobagem por aqui. — Ele a beijou na bochecha.

—Pookie! Libby atirou um olhar que era ao mesmo


tempo tímido e cheio amor, Joseph observou o olhar mais
amoroso em sua vida. Aron McCoy faria qualquer coisa por

1
o urso de pelucia pertencente ao Garfield nos quadrinhos e dos desenhos
animados.
sua amada, até ser 'Pookie'. Em retaliação, Aron pegou
Libby fora de sua cadeira e começou a sussurrar em seu
pescoço.

—Você não se lembra que o meu apelido é Krull, o Rei


Guerreiro? — Rindo, Libby derramou os feijões.

—Esse não é o seu apelido, Sweetums2. Assim é como


eu chamo o seu... — Percebendo o que ela quase
confessou, Libby aconchegou perto dele e escondeu o rosto
em seu pescoço. Aron não ia deixar ir.

—Sim, é isso mesmo. Ela chama o meu... — Vendo


que Nathan olhava curiosamente, Aron imediatamente
mudou de assunto. Limpando a garganta, ele reformulou a
frase. —É isso mesmo. Libby chama meu cavalo de Krull, o
rei guerreiro. — Gargalhadas correram em torno da mesa.
Mesmo Nathan não parecia convencido.

—E você, Noah? Você vai com a gente? — Libby


perguntou timidamente, ainda nos braços de Aron.

—Eu gostaria de ir. Eu ouvi que Tequila Sunrise é uma


grande banda. — E Harley Summers estava de volta na
cidade. Não que ela tivesse vindo para o bar se ela tinha
qualquer suspeita que ele estaria lá. Harley o evitava como
uma praga. —Mas, se for preciso, eu fico com Nathan.

—Nós vamos ficar com ele, — Jacob ofereceu


rapidamente.

—Você tem certeza, Jessie? — Libby perguntou. —


Você não quer que Jacob a leve para dançar? — Se
colocando no local, Jessie respondeu afobada. —Oh, não.
Você entendeu tudo errado. Jacob e eu não estamos

2
É um personagem muppet da série The Muppet Show. Um grande ogro peludo e
comilão cuja aparência assustadora esconde uma criatura gentil com um bom
coração.
namorando. Nós não somos um casal. Eu só estou aqui,
porque... — Sua voz sumiu.

—Ela está aqui porque eu a quero aqui. — Jacob


resolveu a questão.

A música que os saudou na porta do bar era boa.


Libby estava satisfeita.

—Eu acho que eles vão ficar bem. Você não acha
Aron?

Aron não tinha contado a Libby o que estava


acontecendo. Ainda não. Quando a notícia sobre Nathan
havia batido nela, ele não podia se preocupar com Nathan,
para se preocupar com ela. Libby era forte de coração, mas
seu pequeno corpo tinha passado através de um mundo de
dor em sua vida, e ele não queria que ela se preocupasse
com nada. Ele queria esperar e ver o que a noite traria.
Amanhã, se Jessie ainda estivesse no rancho, ele diria a
Libby que ela não era a única a ter um bebê. Ele não podia
acreditar que Jacob pudesse ter o primeiro filho. Senhor,
você nunca sabia o que um dia poderia trazer!

—Eles soam ótimos, Libby-amor. E nós vamos dançar


uma tempestade. Vamos te estabelecer em um bom lugar e
eu vou para o bar e levar-nos algumas bebidas. Eu vejo um
casal de pessoas que preciso conversar e então você e eu
vamos fazer alguns graves carinhos na pista de dança. Ok?

Libby jogou os braços ao redor do pescoço de Aron e


apertou.

—Eu te amo tanto. A segurança de Nathan e a postura


de Joseph estavam melhores. Eu não posso esperar para te
abraçar. Isto será apenas uma amostra do que eu quero
fazer com você quando eu chegar em casa. Eu não posso
esperar para sentir você empurrando dentro de mim.
Agora, minha calcinha está toda molhada. — Com sua
provocação picante, Aron quase caiu de joelhos.

—Claro que sim! Eu vou correr de volta. Nós podemos


simplesmente ignorar a dança e ir para casa e... — Aron foi
tão obviamente ligado que Joseph puxou para longe antes
que ele dissesse um palavrão inconfundível sexual em
público.

—Vamos, Aron, antes de sermos todos nós expulsos


por comportamento lascivo. — Joseph piscou para Libby
como ele conduziu seu irmão cheio de luxúria para o bar.

—Não se apresse. Denise Lyons está aqui. Ela


prometeu me emprestar algumas decorações para o baile.
Eu preciso falar com ela por alguns minutos, de qualquer
maneira. — Libby soprou um beijo para Aron e assistiu-o
ajustar suas calças para uma posição mais confortável.
Senhor, como amava esse homem!

—Eu preciso colocar um pouco de gelo nas minhas


calças, — Aron gemeu.

—Isso pode ser arranjado. — Joseph murmurou


secamente como eles fizeram o seu caminho através da
multidão. —Você viu que eles estavam tirando a placa para
baixo na frente? — Os dois cowboys bonitos não
perceberam, mas dezenas de pares de olhos seguiram o
seu progresso. Os homens McCoy sempre chamaram a
atenção das mulheres e inveja dos homens, uma cadeira de
rodas não tinha mudado a sensualidade de Joseph nem um
pouco, mesmo que ele não percebesse isso, ainda.

—Sim, eu vi. Eu me pergunto o que isso significa. —


Aron comentou.

Joseph refletia sobre isso, era estranho. Shorty era


uma instituição em Kerr County.
—Eu espero que eles não saiam do negócio. Onde é
que Isaac viveria? — Ele bufou, sabendo que ele estava
apenas sendo o traseiro de um cavalo.

Aron ignorou o sarcasmo de Isaac.

—Por que não perguntamos a Kane? Talvez ele tenha


ouvido algo. — Aron sentou-se à mesa de Kane, virando a
cadeira para trás. — Estilo Isaac. Em seguida, jogou outra
cadeira para trás, abrindo espaço para cadeira de rodas
Joseph. —O que está acontecendo com o bar? — Ele pegou
sua cerveja com Doris e entregou a outra para Joseph. —
Obrigado, — ele saudou o xerife com a garrafa âmbar.

—O que você quer dizer? — Kane sabia exatamente o


que Aron estava falando, mas ele gostava de jogar o jogo.
Isaac era o novo proprietário do bar. E ele sabia que eles
não sabiam, isso ia fazer a noite muito divertida. Kane se
recostou na cadeira e examinou os dois homens grandes,
McCoy. Em Kerr County, não havia homens mais
respeitados do que estes dois.

—Parece que Shorty está puxando as estacas. Será


que ele ganhou na loteria ou ele está se aposentando em
alguma droga de praia no México? Ou você sabe, seu velho
traiçoeiro maldito? — Joseph já conhecia Kane a tanto
tempo que não sentia necessidade de qualquer gentileza.

—Eu sei mais do que você, menino bonito. — Kane


percebeu que eles estavam prestes a ser acompanhado por
outro do clã McCoy. Ele decidiu mexer a panela um pouco.
—Eu sugiro que você pergunte ao proprietário deste bom
estabelecimento. Eu acho que ele pode ser capaz de ajuda-
lo. — Como ele seguiu o olhar de Kane, ele viu seu próprio
irmão caminhando na direção deles. Onde estava Shorty?
—Eu não entendo.
—Bem, eu vou ser amaldiçoado! — Aron estava
assistindo Isaac cuidadosamente primeiro como empregado
e depois outro parou para fazer perguntas. —Eu não
acredito nisso. — Para Joseph estava faltando alguma
coisa. —O que?

Quando Isaac puxou uma cadeira, ele fez um gesto


para Doris para trazer mais uma rodada.

—Bem-vindo ao Hardbodies, cavalheiro. Agora, temos


duas coisas para comemorar: Nathan está vivo e bem, e eu
não tenho o total parafuso solto que você pensou que eu
tinha.

Demorou alguns segundos, mas, finalmente, Joseph


percebeu, —Você comprou o bar. — Ele disse com um tom
de incredulidade.

—Eu comprei o bar, — Isaac repetiu. —Agora, eu não


vou ser tão apto a rasgá-lo ou beber todos os meus lucros.

—Eu estou orgulhoso de você, — a voz de Aron era


profunda. Ele estava falando sério. —Isto é o que você tem
feito pelo o último mês não é? — Toda a família tinha
pensado que ele estava apenas evitando Joseph e se
esquivando das suas responsabilidades.

—Desejo-lhe todo o sucesso do mundo, homem. —


Joseph levantou a garrafa e piscou para o irmão. —Isso
combina com você, irmão. Você vai fazer grande. — Uma
vida de vinho, mulheres e música. O que poderia ser
melhor?

—Dançar com o meu bebê. Vejo esses dois capangas


em casa. É bom ver você Kane. — Com isso, Aron os
deixou, e em alguns momentos ele teve uma Libby sorrindo
em seus braços e eles estavam dançando para a versão
Tequila Sunrise de Breathe.
Isaac sentou-se com eles por mais alguns minutos,
desculpando-se quando um vaqueiro ficou um pouco
agitado na pista de dança.

—Apanho você, mais tarde. E vou dizer a Doris que


todas as suas bebidas estão por conta da casa. — Eles
agradeceram e observou-o sair com uma nova confiança...
Joseph pensou que parecia bom para ele.

—Então, como você tem estado Joseph? — Kane


sentiu falta do irmão McCoy temerário. Eles tinham sido do
mesmo clube de escalada e tinham feito rafting juntos um
par de vezes.

—Não vale uma merda. — Joseph não sentia a


necessidade de se esconder de Kane, eles tinham
compartilhado muito durante os últimos anos.

—Qual é o seu prognóstico? — Kane tinha uma razão


para perguntar.

—Depende de para quem você perguntar, — Joseph


não estava segurando muita esperança. —Agora, eu sou
inútil da cintura para baixo. Kane, eu não diria isso perto da
minha família, mas, eu não sei se eu posso encarar um
futuro como este.

Kane se inclinou para Joseph. Ele não diria algo assim


para qualquer um, mas Joseph estava desesperado. —Eu
sou de Nova Orleans, homem. Eu vi coisas que não podem
ser explicadas pela ciência ou pelo senso comum.

—O que você quer dizer? — Joseph era um cético. Ele


só acreditava no que podia ver com os olhos e tocar com as
mãos.

—Eu tinha um amigo que foi ferido durante o Iraque.


Ele estava basicamente da mesma forma que você está,
não tão ruim, talvez. Mas os médicos disseram que ele
nunca mais andaria, teria que usar uma bolsa de intestino
para o resto de sua vida, mais, ele não tinha esperança de
conseguir usar o seu pênis de novo, enquanto ele vivesse.

—Parece familiar, — Joseph suspirou. —Mesmo que a


minha família tenha esta ideia de que um milagre é
possível, eu não tenho muita esperança.

—Eu vi um milagre, Joseph. Posso dar-lhe o nome de


uma mulher que pode lhe dar de volta a sua masculinidade.

Joseph procurou o rosto de Kane para qualquer sinal


de uma piada. Kane era um amigo, e ele não achava que
ele fosse cruel o suficiente para fazer a luz de algo tão
importante.

—O que você quer dizer?

—Há uma mulher em Nova Orleans. O nome dela é


Acadia Renaud. Ela é uma terapeuta física licenciada, mas a
senhora é muito mais do que isso. Ela tem um fundo
místico. Eu ouvi chamarem-na de traiteur, e ouvi referirem-
se a ela como uma empata. —Joseph não podia acreditar
em seus ouvidos. Aqui era este homem da lei, um homem
razoável, um homem com uma educação, e ele estava
jorrando fora a bobagem mais ridícula que ele já tinha
ouvido sair da boca de um homem adulto. —O que diabos é
uma traiteur ou uma empata? — Ele não sabia por que
estava brincando com Kane Saucier. Talvez, ele fosse
apenas um cara legal. Ou desesperado.

Sentindo a descrença de Joseph, Kane quase se


levantou e foi embora. Mas, ele acreditava no que ele
estava prestes a dizer a McCoy, mais, ele tinha um desejo
genuíno de ajudar o tolo. —Um traiteur é um curandeiro
Cajun, um curandeiro basicamente. Desde que Cady é
parte crioula e parte Cajun, ela combina imposição de mãos
com ervas e todo misticismo que as pessoas fazem. Não
estou dizendo para compreender isto, mas eu vi o resultado
de seu talento com os meus próprios olhos.

—E que outra palavra que você usou? — Joseph não


se conteve. Ele estava intrigado.

—Uma empata é um curandeiro que pode absorver a


dor de outra pessoa ou a doença em seu próprio corpo. É
suposto ser muito doloroso para o empata, mas o resultado
final é que o paciente está curado e o corpo do empata lida
com a doença em um curto período de tempo, com menos
danos ao seu próprio corpo. Então, é um talento que eles
têm que ter cuidado e usar com moderação ou eles
devastam sua própria saúde.

—Então, o que você está me dizendo, em Inglês


simples? — Joseph ousou esperar por um milagre.

—Eu estou dizendo que Cady Renaud pode ser capaz


de ajuda-lo.

—O que quer dizer com ela poder me dar de volta a


minha masculinidade? — Joseph estava empurrando Kane
para mais detalhes.

—Tudo o que sei é que Jack Reardon estava paralisado


e incapaz de obtê-lo. Após Cady trabalhar nele por um par
de meses, ele podia caminhar com muletas e ele estava
fazendo amor com sua mulher.

—Como ela fez isso? — A imaginação de Joseph estava


correndo selvagem, mas a esperança também estava
correndo em suas veias como uma droga.

—Senhor, eu não sei. Era um monte de mãos na


terapia, como massagem, e esfregadas com pomadas
caseiras. Senhor, se eu dissesse mais, eu só estaria
inventando. Que diferença isso faz? Se funciona, funciona.
— Ele poderia dizer a Joseph que Jack disse que Cady
dormia em sua cama e envolveu sua esposa em alguns
belos tratamentos não convencionais mas ele realmente
não sabia o suficiente para dizer.

—Como ela parece, esta fazedora de milagres?

—Que diferença isso faz? — Kane estava um pouco


insultado por Cady. Parecia-lhe que Joseph estaria mais
preocupado com resultados do que o que o seu terapeuta
parecia.

—Eu não quero que uma mulher bonita me veja desta


forma. Se eu vou deixar alguém ver o meu fluxo de urina
através de um tubo dentro de um saco, eu quero que ela
seja tão feia que eu não me importe de uma forma ou de
outra. — Joseph sabia que soava frio, mas a pena vinda de
uma mulher sexy, seria demais para ele.

Kane considerou Joseph por um minuto. Pobre


coitado. Ele deixou a imagem de Cady Renaud executar
através de sua mente e depois respondeu o mais
honestamente que pôde.

—Eu acho que ela iria caber na conta. Ela não é uma
beleza delirante, mas eu não acho que você tem que
colocar um saco na cabeça. — Kane sentiu desconfortável
falando sobre Acadia Renaud de maneira tão desrespeitosa.
Ela era poderosa, de uma família poderosa. E, por poderoso
que ele quis dizer pessoas que poderíamos chamar os
relâmpagos do céu.

—Você pode me colocar em contato com ela? —


Joseph não sabia se ele era louco ou não. Mas, se havia
uma possibilidade de ele ser curado, tinha que persegui-la.

—Zane tem o número dela. Ele lida com alguns de


seus assuntos jurídicos. — Ele pegou o celular e ligou para
seu irmão. Em alguns momentos, Kane entregou a Joseph
um cartão com um número na parte traseira que poderia
ser o milagre que ele estava procurando
Cady tinha praticamente desistido de esperar a
chamada de Joseph. Incapaz de esperar mais, ela tinha
tomado um emprego temporário, ocupando o lugar de um
terapeuta em Baton Rouge. Apenas no caso, ela renovou
seu contrato com o seu serviço de atendimento, fez as
malas e rumou para o norte. A paciente era uma mulher
mais velha, uma Cajun chamada Renee Adams. Quando
Cady entrou no quarto da Sra. Adams, ela soube
imediatamente a senhora era uma alma gêmea. Podia
reconhecer a potência. A artrite reumatoide tinha torcido as
mãos e os pés da idosa, até que ela vivesse em constante
agonia.

—Venha, senhorita Renaud. Eu estive esperando por


você.

Cady sabia que não era possível, não por meios


tradicionais, de qualquer maneira. O serviço solicitava uma
substituição, mas a paciente não tinha sido informada de
quem era o substituto.

—Você esteve? — O quarto a atraiu para dentro e


quando ela começou a olhar ao redor, ela percebeu porquê.
Havia um altar no canto com um pentagrama à vista e
também uma bacia de água e uma tigela de sal, uma vela
branca em um suporte grande e um cristal de ametista tão
grande quanto seu punho. Ela olhou para sua paciente e
sorriu. —Você é uma praticante das artes mágicas.

—Sim, eu sou. — A velha levantou uma mão nodosa e


acenou para a frente. —E você também. Eu senti o calor de
sua luz antes mesmo de chegar. — Ela deu um tapinha no
colchão ao lado dela e Cady sentou-se quando ela chamou.
—Você pode me curar, não pode? — Um senso de
humildade bateu em Cady. Esta mulher estava cheia de fé
e de esperança nela. —Eu acredito que sim.

Seus olhos cor de um céu de inverno olhou para ela


com todo o conhecimento do universo em suas
profundezas.

—Sua aura é branco puro. Você sabia disso?

—Não, — Cady balançou a cabeça. —Eu posso ver a


emanação dos espíritos de outras pessoas, mas nunca vi a
minha. — Ela não sabia porquê a dela seria branco; Cady
sabia que ela estava longe de ser perfeita. Ela pegou as
mãos da velha nas suas. —Vamos começar. Vamos?

—Sim, por favor. — Seu velho rosto enrugou em um


sorriso. —Sabe, Eu chamei por você. Eu vi você no meu
espelho de vidência.

Quando Cady segurou as mãos artríticas, ela


massageou os dedos e sentiu o começo de um calor
emanar de suas palmas. A magia de sua capacidade nunca
deixou de surpreende-la.

—Você me intriga, — ela sorriu para a velha. —Diga-


me o que você viu. — Ela sabia tudo sobre os dons de sua
família, da família de Nanette, e das bruxas Romee, mas,
cada pessoa pratica sua habilidade mágica de forma
diferente.

A Sra. Adams começou a falar quando Cady realizou


seu único tipo de terapia e o que ela disse foi
absolutamente inacreditável.

—Quando eu olho para a escuridão do espelho, vejo


uma pessoa como ela realmente é. Muitas vezes eu vejo o
passado dessa pessoa. Às vezes até mesmo suas vidas
passadas. — Conforme Renee falava, Cady pegou algumas
pomadas com ervas e aplicou às articulações inchadas.

—Ok. Então me diga sobre o meu passado, gentil


senhora. — Enquanto Cady trabalhava no corpo de sua
cliente, ela repetia as escrituras dos Salmos. Senhor, meu
Deus, clamei a ti, e tu me curastes. Muitas são as aflições
do justo, mas o Senhor o livra de todos elas. Ele guarda
todos os seus ossos: nenhum deles está quebrado. As
palavras eram tão familiares para ela que vinham
facilmente a sua memória.

—Eu vejo uma jovem mulher que está à espera de


alguma coisa, — Renee começou. —Você sempre se sentiu
como se fosse indigna de amor e tenta ser invisível. As
palavras impensadas e descuidadas das pessoas ferem
você. Elas não vêem a verdadeira você, não é? — As mãos
de Cady se acalmaram. Nada do que disse Renee,
necessáriamente, precisaria de muita habilidade mágica,
afinal, sua aparência física era evidente. Mas ninguém
nunca tinha sido tão franco com ela, certamente não
alguém que acabou de conhecer. —O que você vê é tudo o
que há de mim, sra. Adams. Minha falta de atratividade é
tão evidente como o nariz no meu rosto.

—Ah, sra. Renaud, há mais em você do que a sua


aparência. — Uma risada cadenciada e um grande sorriso
levantou os anos de seu semblante. —Você é uma mulher
extraordinariamente dotada de um bom coração que não
pede nada mais do que ser tratada com respeito. Se as
pessoas pudessem vê-la através dos meus olhos de
médium, elas saberiam exatamente como você é bonita. —
As bochechas de Cady ficaram rosa com o desconforto. —
Vamos nos concentrar em suas mãos. O que você está
sentindo? — Seria melhor tirar a atenção dela e se voltar
para onde era necessário A sra. Adams não foi muito
cooperativa. —Você sabe o que eu estou sentindo, você
pode sentir a energia de cura deixando suas mãos. — Nas
palmas de Cady, ela podia sentir Renee esticando os dedos,
mais do que ela tinha sido capaz de fazer antes de começar
o procedimento. —Você não quer perguntar sobre a sua
existência passada, ou você já sabe?

Sua pergunta era tentadora demais para deixar


passar.

—Eu tive vidas passadas? Eu fui Cleópatra ou Jezebel?


— Ela raramente ouvia alguém falar que tinha sido uma
pessoa normal em uma vida passada.

Renee Adams estava completamente sóbria.

—Sua pré-existência é diferente de qualquer outra que


eu já vi antes. — Ela parecia fazer uma pausa para efeito.
—Você é eterna, minha querida. Você é uma observadora.
— Sua revelação foi tão diferente de tudo que Cady
esperava ouvir, que ela riu alto. —Observadora? O que
você quer dizer? — As mãos da sra. Adams estavam
respondendo aos seus cuidados. Bom. Aliviar a dor de outra
pessoa era uma das coisas mais gratificantes que fazia.

Por um momento, Renee não respondeu. Era como se


ela estivesse a debater a sabedoria de dizer o que sabia.

—Vigilantes foram criados para guardar e proteger


aqueles que foram colocados dentro de sua carga.

Cady sentia-se confusa.

—Você está dizendo que eu sou um anjo da guarda,


sra. Adams? — Essa era a coisa mais ridícula que já tinha
ouvido. Não era?
Joseph tentou ligar para Cady Renaud três vezes. Ele
estava começando a ficar nervoso, perguntando se ela
estaria evitando suas chamadas. Perfurando os números
por uma última vez, ele rezou para que ela respondesse.
Clique. Finalmente.

—Este é o serviço de atendimento de Acadia Renaud.


Posso ajuda-lo? — Melhor do que nada. Joseph deixou a
sua informação e esperava o melhor. No jantar, naquela
noite, ele deu a notícia. —Eu acho que encontrei uma
fisioterapeuta. Eu só estou esperando ela retornar para
mim e agendar uma reunião.

Todo o barulho e movimento, parou.

—Não brinca! — Aron queria levantar e gritar. Era um


grande passo que Joseph tinha sequer consentido em
receber um terapeuta. E que ele iria encontrar uma
pessoa!?! Isso significava que ele estava falando sério
sobre o início da terapia intensiva.

—Conte-nos, Joseph. — Libby pediu. —Nós queremos


saber tudo. — Todos os olhos estavam sobre Joseph
quando ele empurrou sua cadeira no caminho em volta da
mesa. Ele largou o garfo e olhou de cara a cara. —Na
verdade, Kane deu-me o seu nome. Ela é de Nova Orleans.
Um amigo dele, que foi ferido no Iraque ficou paralisado
como eu e com a sua ajuda ele quase fez uma recuperação
completa.

Olhares foram trocados. Jacob sentiu uma pequena


apreensão. Mesmo que todos esperassem por um milagre,
ele queria que Joseph não perdesse de vista o fato de que
seria uma longa e dura estrada para caminhar.

—Qual é o seu nome e credenciais? — Jacob


perguntou.
Joseph estava animado, todos eles podiam notar. Ele
tinha esperança pela primeira vez em muito tempo.
Portanto, a melhor coisa que eles poderiam fazer era
ficarem felizes com ele, até que eles tivessem razão para o
contrario.

—O nome dela é Acadia Renaud. Conhecida como


Cady. Acho que ela é crioula, mas o que isso significa, eu
não tenho certeza. Ela usa métodos tradicionais,
misturados com alguns, uh, tratamentos pouco ortodoxos.
— Joseph poderia ver alguns olhares céticos, mas ele
continuou. —Eu não sei como me sinto sobre todo o
material extra, mas eu estou disposto a dar-lhe uma
chance. Se ela pôde trazer de volta um cara na beira do
abismo, talvez ela possa trazer dois.

Noah disse o que todo mundo estava pensando.

—Como tratamento pouco ortodoxo, você quer dizer


algum tipo dessas bobagens de Nova Era? — Jessie se
pegou querendo sorrir. Noah era apenas uma lufada de ar
fresco em cada mão. Ele não olhava para ela, mas Jessie
não estava chateada com isso. Ela respeitava Noah por sua
preocupação com a sua família.

Joseph estava pronto para esta pergunta. Inferno! Ele


perguntou-se a mesma coisa. Ainda assim, a possibilidade
intrigante de que Cady poderia ajuda-lo não podia ser
ignorada.

—Eu não chamaria isso de Nova Era, ou nada de novo.


Na verdade, eu entendo que seus métodos sejam antigos.
A família dela pratica vodu, bruxaria, ou algum tipo de
besteira de Nova Orleans. — Aron bufou com a resposta de
seu irmão. A atitude de Joseph fez com que sua pergunta
saisse mais fácil.
—Bem, se você acha que é uma besteira, Joseph, por
que você está disposto a deixá-la dentro de uma milha de
você? — Joseph derrotou-o com um olhar. —Kane disse-me
que ela não só fez seu amigo andar novamente, ela deu-lhe
de volta a sua masculinidade.

Imediatamente, todos os homens à mesa entenderam


por que ele estava disposto a assumir o risco. Nenhum
deles poderia imaginar viver uma vida incapaz de fazer
amor com uma mulher. Aron agarrou a mão de Libby
debaixo da mesa e Jacob fez o mesmo com Jessie,
acariciando-a com o polegar, prometendo-lhe com um
toque que a noite ia ser muito ativa.

—Bem, Joseph, você tem o meu apoio. Qualquer coisa


que você decidir fazer será bom para mim. — Com isso,
Aron deu sua bênção. Em seguida, ele passou a dar uma
outra. —Jessie, foi uma excelente refeição. E pensar, que
agora temos duas boas cozinheiras na família. — Com a
declaração surpreendente de Aron, sete pares de olhos se
voltaram para olhar para ele.

Libby entrou na conversa, apoiando-o. —Estamos


contentes em tê-la conosco, Jessie. É tão simples como
isso. — Aron beijou sua pacificadora.

Mais tarde, sozinho no seu quarto, ele obteve sua


resposta. Um zumbido alertou Joseph de que seu telefone
celular estava tocando. Por vários dias, ele tinha cometido
o erro tolo de mante-lo no vibrar.

Ele esqueceu que não podia sentir a vibração,


estúpido. Hoje, no entanto, ele tinha mudado para o toque
menos irritante que pôde encontrar. Puxando-o do bolso,
ele respondeu.

—Joseph McCoy.
—Sr. McCoy? Olá. é Cady Renaud. Eu acredito que
você tenha tentado entrar em contato comigo?

Sua voz era suave, mas tinha um tom sensual


profundo, uma qualidade soprosa que enviou calafrios na
sua espinha. E isso foi um grande feito, considerando que
ele teve danos entre suas vértebras S3 e T12.

—Sim, Sra. Renaud. Um amigo deu o seu nome para


mim. Ele é o nosso xerife, Kane Saucier.

—Sim, eu conheço os Sauciers. Como posso ser útil?

Se Kane já não tivesse dito a Joseph que a Sra.


Renaud era pouco atraente, Joseph teria sido
completamente enganado por sua voz. Ela parecia sexy.
Visões de um baixo musgo espanhol, águas lentas de um
bayou e doces magnólias florescendo, encheram sua
mente. Na verdade, sua voz soava familiar, quase como a
voz da mulher em seus sonhos.

—Estou paralisado, Sra. Renaud. Eu cai em uma


corrida de motocross e eu só tenho a função acima da
minha cintura. Eu não posso andar, eu uso um cateter e eu
não sou mais um homem em funcionamento. Você pegou a
foto? — Sua voz tinha crescido mais dura do que ele
pretendia.

—Meus métodos são um pouco heterodoxos, — ela


aconselhou, certificando-se de que ele entendia. —E não é
uma cura imediata. Embora com variações, meus
tratamentos geralmente duram pelo menos um mês.

Um mês. Joseph pensou que poderia colocar-se com


qualquer coisa por um mês, mesmo com as mãos de uma
mulher feia sobre ele. Qualquer coisa, se pudesse recuperar
algumas das coisas preciosas que ele havia perdido.
—Eu não questiono seus métodos, Sra. Renaud. Eu
respeito os seus resultados.

—Muito bem. Eu irei a você em dois dias. Será que se


encaixa no seu horário? — Ela parecia confiante. Ele teve
que perguntar. —Você acha que pode me ajudar? Eu
entendi que você fez um milagre com o soldado amigo de
Kane que foi ferido no Iraque? — Joseph reconhecia que a
sua referência lhe daria uma visão de seu tormento.

Sua voz caiu e Joseph poderia ter jurado que a


temperatura na sala subiu cerca de 10 graus.

—Me chame de Cady, Sr. McCoy. Não haverá nenhum


espaço em nossa associação para formalidades. Se eu vou
para ajuda-lo, nós definitivamente temos que nos conhecer
melhor. — Agora, espere um minuto. Ele não precisava de
nenhuma invisível tendo alguma ideia sobre ele. Ele poderia
estar paralisado, mas ele não estava desesperado. Quando
ele não respondeu; Cady Renaud riu.

—Não se preocupe, Sr. McCoy. Eu não me aproveito


de homens indefesos, não importa o quão atraentes eles
possam ser. — Ela deixou Joseph nervoso. Estava lendo
mentes ou era parte de seu saco de truques?

—Eu não estou preocupado, Cady. Eu não sou o tipo


de homem que pode ser aproveitado. Se você me der o seu
endereço de e-mail irei lhe enviarei instruções de como
chegar ao rancho e podemos trocar detalhes do que você
cobra por seus serviços e qualquer outra coisa que você
possa exigir. — Joseph tinha ido sobre todos os negócios.
Ele não queria dar à mulher alguma ideia. Não era uma
mentira que ele precisava do que ela poderia proporcionar.
Mas isso era tudo o que ele queria dela. Joseph nunca tinha
ficado confortável em torno de mulheres pouco atraentes. E
agora, ele não estava confortável nem em torno das mais
atraentes. Senhor, ele estava em uma confusão, em mais
de um sentido. Pelo menos agora ele tinha esperança.
Havia uma luz no fim do túnel, que estava puxando-o como
uma mariposa para uma chama.

Cady desligou o telefone e se enrolou como uma bola.


Joseph.

—Joseph. — Ela disse seu nome em voz alta. Ela não


tinha ideia de por que ela sentia-se como se tivesse sido
atropelada por um motor a vapor com o mero som de sua
voz. Era óbvio que ele tinha sido informado de sua falta de
beleza. Ela não conhecia bem Kane Saucier, mas Zane era
seu amigo. E não tinha sido Zane que compartilhou a triste
verdade, pois ele nunca tinha visto seu rosto, ou o seu
corpo, Zane era cego. Mas Kane tinha sido gentil com ela
nas várias reuniões de bairro. Uma vez, ele tinha até
dançado com ela. Cady se lembrava de coisas assim, ela
poderia contar o número de vezes que ela havia sido levada
nos braços de um homem, deixando de lado vários dedos
que sobravam. Apesar do sentimento de mágoa, ela não
poderia ter qualquer ressentimento em relação a Kane, por
algo tão simples como dizer a verdade.

Joseph temia que ela estivesse indo para obter uma


queda por ele. Ela leu o seu pensamento tão claramente
quanto poderia ler os números brilhantes no seu relógio
digital. Quando ela olhou em seu coração, ela sabia que era
uma grande possibilidade, especialmente se ele fosse tão
devastadoramente atraente como o Joseph que conheceu
em seu sonho. Porém agora, Cady Renaud planejava, de
qualquer forma, manter os seus sentimentos de para si
mesma. Se existe alegria a ser experimentada, teria que
ser uma alegria privada. A rejeição de Joseph iria doer mais
do que qualquer outra que já teve, assim ela jurou que não
iria dar-lhe uma chance para rejeitá-la. Apesar de sua
intenção de empurrá-lo de sua mente, quando ela caiu no
sono, sonhou com Joseph McCoy.
Joseph rodava e se virava, seu corpo parecia que
estava passando por um calor. Arrancando as cobertas, ele
deixou o ar frio do ventilador de teto soprar os farrapos de
seus sonhos. Algo não estava certo. Seus olhos tentavam
se ajustar à escuridão. Houve um movimento no quarto.

—Quem está aí?

Os raios da lua cheia davam muito pouca luz, para as


nuvens que passaram sombriamente sobre sua superfície
perolada. O quarto estava estranhamente calmo e Joseph
sentiu como se estivesse olhando através de um vidro
escuro, para um reino de luzes e sombras. Esforçando-se
para perceber quem estava andando tão devagar em
direção a ele, ele ficou chocado ao ver que era o anjo do
hospital, a deusa de seus sonhos.

Mais uma vez ele perguntou, —Quem é você? — Não


que isso importasse, ela era alguém que ele queria
conhecer, desesperadamente.

—Joseph. Meu Joseph, — sua voz era quente e


abafada e fez seu coração disparar com o desejo. Como
que em sugestão, as nuvens passaram por cima da lua
deixando o quarto iluminado, tornando-se banhada em uma
luz celestial que iluminou tudo ao seu redor, incluindo a
visão avançando em direção a ele. Era ela! Joseph lambeu
os lábios. Ela usava um vestido branco fino que enfatizava
cada curva de seu corpo requintado. Ele podia ver grandes,
mamilos redondos que empurraram o tecido transparente,
se eles estavam tentando chamar sua atenção, eles
estavam sendo extremamente bem sucedidos.

Incapaz de resistir, ele estendeu a mão.

—Eu quero você, anjo. — Sua bela visitante caminhou


até a cama e elevou sua pequena mão. Ele levou-a aos
lábios e beijou o centro da palma de sua mão. Com a mão
livre, ela soltou um único laço em seu peito e o material
transparente flutuou para o chão. A boca de Joseph ficou
seca e ele sentiu seu pênis se tornar cheio de paixão.

Enfeitando-o com o sorriso mais doce, ela puxou o


lençol e, depois, enviou sua pressão arterial em órbita
quando ela passou a mão do peito para o emaranhado, nas
ondas curtas acima de sua masculinidade.

Joseph estava ofegante de desejo. Fascinado por seu


corpo perfeito, o cabelo fluindo e seus incríveis olhos
amorosos, ele estendeu os braços e ela subiu na cama com
ele, encaixando-se ao seu corpo como se ela fosse criada
apenas para ele. Ele a puxou mais em cima dele, seu
cabelo criando uma cortina sensual que os protegia em
magia.

—Eu vivo para o seu beijo, — ela sussurrou-lhe


quando ela ofereceu-lhe o dom de seus lábios.

Sugando sua língua, Joseph se deleitava com a união


de suas bocas. Nada tinha sido mais perfeito do que isso!
Colocando-a firmemente em seu abraço, ele correu as
mãos para cima e para baixo de seu corpo, aprendendo as
curvas, as quedas e os vales, memorizando a suavidade da
seda de sua pele perfeita. —Sente-se, linda, — Joseph
insistiu. —Eu quero ver você toda. — Seu desejo parecia
ser seu comando, porque ela montou seu corpo e sentou-
se, revelando aos olhos famintos de Joseph dois redondos
globos cheios coberto com escuros mamilos coloridos que
estavam claramente excitados e ansiosos por sua atenção.
Ela mexeu sua vagina contra seu abdômen e segurou os
seios em suas próprias mãos, inclinando-se para esfregar
um mamilo nos lábios, Eva tentando Adão. Joseph deu
uma mordida da maçã, abrindo a boca e agarrando-se ao
peito tentador como se fosse comida dos deuses.
—Oh, sim, — ela gemeu enquanto ele chupava o
conteúdo do seu coração. Enquanto ele se alimentava em
seu seio, a sereia acariciava seu peito e ombros, passando
as mãos sobre o rosto, acelerando o seu apetite sexual,
como o motor de um carro potente antes de uma corrida.
—Eu quero mais, — ela anunciou quando pegou na
cabeceira da cama e mudou-se para a parte de cima de seu
corpo. Joseph estava em transe quando ele percebeu que
ela estava prestes a sentar-se em seu rosto, exigindo algo
de que ele estava mais do que disposto a dar.

Paraíso! Joseph estava em casa na sua vagina, lambia,


chupava e mordiscava a cereja de seu clitóris. Ela tinha
gosto de madressilva, doce e selvagem. Seus gemidos e
suspiros foram despertando-o, tornando-o mais animado do
que ele jamais poderia se lembrar de estar, e ele retribuiu o
seu entusiasmo, chegando-se e tomando ambos os
mamilos com os dedos e trabalhando-os até que ela
começou a se movimentar em seu rosto com o mesmo
ritmo erótico. Para a alegria de Joseph, os sucos de seu
anjo começaram a fluir, revestindo seu rosto com a sua
paixão e garantindo que seu pênis estivesse duro como
uma viga de aço. Deus, ele não podia esperar para foder!

—Agora, — ele rosnou. —Eu tenho que ter você agora!


— Ele empurrou em sua cintura, dobrando-a para baixo.
Joseph estava tão perto de gozar que ele se perguntava se
conseguiria realmente entrar dentro do tesouro de sua casa
antes que explodisse. Olhando para o seu belo rosto, ele
ficou satisfeito ao ver que ela estava tão faminta por ele
como ele estava por ela. Seus olhos estavam vidrados com
paixão, suas bochechas estavam vermelhas, e suas
respirações ofegantes estavam vindo aos poucos, de dentro
para fora, especificamente projetando o seu desejo.

Seu Anjo firmou com as mãos nos quadris, ele a


levantou alto o suficiente para aceitar seu órgão furioso. Ela
estava tão ansiosa quanto ele que veio chegando e
tomando conta de seu pênis e orientando-o para as
profundezas quentes do seu corpo. —Joseph, — ela gemeu.
—É tão bom, tão bom ter você dentro de mim, —
imediatamente, ela começou a se mover, sensualmente,
graciosamente e apaixonadamente, como se não pudesse
obter o suficiente dele.

—É isso aí, bebê, me leve, me faça seu, por favor. —


Joseph gemeu quando ela o montou com abandono, com a
cabeça jogada para trás, descaradamente saboreando seu
pênis duro, latejando profundamente em seu interior. Seu
apelo encorajador a levou a encontrar o seu olhar e sorriu,
fazendo com que Joseph entrasse em erupção, ele nunca
tinha gozado tão magnificamente, jorrando quente em seu
corpo. E enquanto seus quadris se sacudiam, ela gritava
seu nome, —Joseph! — e se estilhaçou. Com os punhos em
cima dele, seu corpo começou a tremer e sua vagina o
ordenhava em rápidos movimentos repetidos, a carícia
mais íntima conhecida pelo homem.

Deus do céu! Joseph empurrou seus quadris para


cima, tentando colocar-se tão profundamente nela quanto
podia, Senhor, ele desejava que pudesse ficar dentro dela
para sempre. Nenhum orgasmo em seu passado tinha
chegado perto do êxtase do presente. Encantado, ele a viu
descer do seu gozo, com as mãos cobrindo os seios lindos,
esfregando os próprios mamilos, sua vagina ainda estava
trabalhando em seu pênis com réplicas minúsculas. E
quando ela se concentrou sobre ele dando-lhe atenção, se
estabeleceu em seu peito e apoiando a cabeça em seu
ombro, Joseph sentiu a felicidade mais intensa de sua vida.

Cruzando os braços em volta dela, ele a apertou. Ela


beijou seu pescoço, ele a beijou na testa, e o sono roubou
os seus pensamentos e trouxe contentamento.
A luz do dia quebrou e foi chegando até Joseph. Suas
mãos se fecharam no ar vazio. Deus, ele ainda podia sentir
o cheiro dela! Sentando-se, começou a balançar as pernas
para fora da cama, e ele então se lembrou.

Ele estava paralisado... e impotente.

—Porra! — Ele tinha sonhado. Novamente. Essa


mulher incrível, a liberação incrível tinha sido uma invenção
da sua razão se deteriorando. —Droga! Merda! — Ele quase
chorou com o peso esmagador da decepção que caiu sobre
o seu coração e alma. Ele a queria, tanto. Mas, ela não era
real. Ela era apenas um sonho. E Joseph queria morrer.

Ela ia ter que mudar os lençóis. Cady olhou para a


enorme mancha molhada manchando seu lençol rosa
pálido. Seu encontro com Joseph poderia ter sido tudo em
sua mente, mas seu orgasmo e ejaculação foram reais o
suficiente para forçá-la a se retirar de sua cama e fazer
uma troca de roupa.

Bem gracioso! Cady não conseguia se lembrar de ter


esse tipo de clímax em seu sono. Por um momento, ela se
permitiu afundar-se na cama e reviver o êxtase que ela
tinha experimentado em seus braços. Poderia realmente
sentir que o sexo é bom? Sentindo sua chama no rosto, ela
cobriu o rosto com as mãos. Ufa! Obrigando-se, ela
retomou sua tarefa. Pegando o lençol inferior, ela jogou-o
em uma pilha e começou a tirar o forro do colchão também.
O toque repentino de seu telefone celular interrompeu seus
movimentos e ela soube imediatamente que sua avó estava
na linha.

—Nana, — ela cumprimentou calorosamente.


—Acadia, meu amor, — a antiga voz era forte com
vontade, se não com força. —Como você está?

Cady afundou-se na beira da cama, de novo, com os


acontecimentos da noite anterior ainda frescos em sua
mente. Na tentativa de colocá-los de lado para que ela
pudesse ter uma conversa legítima com sua parente, ela
esqueceu a visão incrível da mulher do outro lado da linha.

Antes que Cady pudesse responder a sua pergunta,


Nana respondeu por ela.

—Você está indo para ele, não é?

Mesmo sabendo que era inútil, ela esquivou-se por


mais um tempo.

—Indo para quem, vovó? — A qualquer momento iria


mudar por uma direção mais formal para sua avó, Cady
sentia-se culpada sobre o que sua avó a interrogava.

—Seu destino, criança. Você está prestes a embarcar


na maior aventura de sua vida, a voz de Nana caiu uma
oitava e assumiu aquele o tom de profecia que Cady
reconhecia inúmeras vezes desde sempre. —Você estava
sonhando com ele, não estava? — A surpresa caiu sobre
Cady. Nada do que a avó pudesse fazer deveria vir como
uma surpresa, mas, invariavelmente, esta mulher
misteriosa poderia pega-la desprevenida. Não havia forma
de proteger-se, ela foi pega. —Sim. — Ela não tinha que
dizer tudo o que sabia, no entanto.

—Isso é normal, Cady, temos feito tudo isso. Mulheres


de poder podem trazer seus sonhos para a vida, — ela
sussurrou para fazer seu ponto. —Eu posso prometer-lhe
isso, tudo o que você experimentou na noite passada… …ele
também. — Tendo entregue a mensagem que pretendia,
um clique suave encontrou os ouvidos de Cady e, em
seguida, um tom de discagem. Sua avó tinha ido embora.
Cady estava atordoada. Joseph tinha sonhado o
mesmo sonho? Sobre ela? Será que ele se lembrava de seu
encontro? Sua mão automaticamente voou para seu cabelo,
para o rosto, ele iria reconhecê-la? Será que ele sabia que
era Cady Renaud que estava fazendo amor com ele?
Lampejos de seu comportamento agressivo fez com que ela
ruborizasse com uma combinação de emoção e
constrangimento.

Como ela poderia enfrentá-lo agora?

—Malditas pedras, — Joseph rosnou quando ele tentou


manobrar sua cadeira de rodas manual para baixo no
caminho para o celeiro. Ele não seria capaz de andar, mas
pelo menos ele poderia visitar seu cavalo. Este antigo
celeiro tinha visto um monte de ação ao longo dos anos, na
verdade, ele até tinha perdido a sua virgindade no palheiro
com Tiffany Robinson. Parando para tomar um fôlego,
Joseph foi atingido por um estranho tremor ao seu redor.
Ele estava em casa. Tebow parecia o mesmo, mas era
como se estivesse vendo a partir de uma perspectiva
diferente. Não tinha uma brisa, nem uma folha se mexia.
Na verdade, a fazenda estava mais silenciosa do que já
havia notado. Uma sensação estranha se arrastou para a
parte de trás do pescoço de Joseph. Ele não podia rodar
rápido de volta, mas ele virou o mais rápido que podia.
Olhando para o prado de feno do gado e para o lago, ele
meio que esperava ver alguém a o observando, mas ele
não conseguiu detectar nada de errado, nada fora do
comum. Ainda assim, havia algo de errado. Joseph estudou
todo o dominio do horizonte e avaliou o gado. Merda! Ele
sabia o que estava errado, era ele. Soprando um suspiro de
frustração, Joseph virou-se e fez o seu caminho para as
grandes portas duplas.
Antes que ele pudesse alcançar a maçaneta, o ruído
de passos rápidos alertou Joseph de que Nathan o tinha
visto e decidiu juntar-se a ele. —Ei, Joseph! Espere! Eu
senti a sua falta! — Quem poderia resistir a um pedido
como esse?

—Venha aqui e me ajude com esta porta. Estou feliz


que você veio. — Ele olhou para Nathan. Quando ele tinha
ficado tão alto! Ele estava crescendo antes que se
percebesse!

—Com certeza. Eu trouxe algumas maçãs para


Palladin e Sultan e algum açúcar para Molly, ela adora
cubos de açúcar. — Ele abriu as portas e permitiu que
Joseph passasse por ele e para a sombra fresca do celeiro.
—Adivinha o que? Haley Morrison fez-me alguns biscoitos!

—Biscoitos? Que tipo de biscoitos? — Os cavalos os


ouviram entrar e Joseph inalou o cheiro doce do feno e o
cheiro pungente do gado. O aroma de animais e seus
odores naturais nunca o tinham ofendido, tudo isso para
ele, só cheirava a dinheiro.

—Farinha de aveia com passas, eu preferiria os de


chocolate, eles estão todos bons, eu acho. — Nathan seguiu
Joseph no celeiro. —Ela disse que fez para mim, porque ela
estava feliz por eu estar vivo, por eu não ter sido morto no
acidente.

—Estamos todos contentes que você sobreviveu,


garoto. O que seria de nós sem você? — Eles pararam em
frente ao estabulo da velha Molly. O cavalo era o favorito
da família, ela tinha sido a primeira montagem dos
meninos, tinham montado em seus dias mais jovens. Ele
ainda podia se lembrar de colocar Nathan em suas costas
pela primeira vez. Molly era gentil e amorosa, uma maneira
perfeita de apresentar o amor de cavalos para a vida de um
menino. Nathan estendeu a mão plana e deixou a égua
mansa levar os cubos de açúcar. Seus grandes olhos
castanhos estavam ficando nublado com a idade, mas o
carinho que ela tinha para os dois homens na frente dela
era óbvio. —Haley preparou biscoitos porque gosta de você
e ela ficou feliz que você ainda esteja por perto.

—Será que todas as meninas fazem biscoitos para


você? — A Pergunta inocente de Nathan bateu em Joseph
como um 2X4. Sua vida era tão diferente. Não houve
interação com as mulheres. Tanto quanto os amigos, ele só
tinha ouvido falar de Beau, que o chamou todos os dias e
estava pensando em vir para vê-lo tão logo ele estivesse de
volta ao país. O palomino dourado bufou, tentando ganhar
sua atenção.

—Libby e Jessie fez-me biscoitos, bolo e torta. —


Joseph acariciou sua barriga. —Dê-me uma maçã e deixe-
me acalmar Palladin. Ele está ficando com ciúmes. —
Nathan entregou um pedaço de fruta para o seu irmão e
deu a Molly o último pedaço.

—Jessie e Libby não contam. Elas são da família. Elas


têm que ser boas para nós. — O raciocínio de Nathan era
sólido.

—Isso é verdade. — Mesmo que nenhum casamento


acontecesse entre Libby e Aron, Libby era da família. E
Jacob estava apaixonado por Jessie, Joseph poderia dizer.
Ele não estava com ciúmes de seus irmãos, mas ele se
perguntou se uma esposa e uma família era um sonho
impossível para ele agora. Antes do acidente, não havia
nenhuma mulher especial, ele achava que tinha todo o
tempo do mundo para conhecer uma garota, apaixonar-se
e trazer um pouco mais de McCoy para o mundo. Agora o
sonho tinha virado fumaça, assim como todos os seus
outros sonhos. Ou seja, a menos que Cady Renaud pudesse
operar um milagre.
—É melhor prestar atenção ao Sultan, ele vai quebrar
a porta do estábulo. — Nathan distraíu Joseph de sua auto
piedade e o levou mais ao fundo onde ficava o limite da ala
ao qual mantinham suas montarias pessoais. —Joseph,
você vai ficar melhor? — Balbuciou o menino.

—Eu não sei, Nathan. Eu espero que sim. —


Honestidade era difícil, às vezes. —Há uma mulher que
vem me ajudar. Eles dizem que ela tem tido muito sucesso
em lidar com as pessoas na minha condição.

—Eu te amo. — Braços fortes e jovens envolveram o


pescoço de Joseph e seus olhos começaram a se encher de
lágrimas.

—Eu também te amo, Companheiro. — Uma comoção


na porta quebrou o momento pesado.

Aron enfiou a cabeça e deixou que seus olhos se


ajustassem à pouca luz. —Temos problemas, Joseph. Eu
vou ficar fora por um tempo. Sam me chamou pelo rádio,
ele encontrou alguns bezerros mortos e três das cercas
foram cortadas. Eu não sei o que diabos está acontecendo,
mas eu vou descobrir. Você vai ficar de olho em Libby por
mim?

—É tudo o que eles lhe disseram? Nenhuma palavra a


respeito de quem pode ser responsável? — Joseph se
sentiu tão indefeso. Seu lugar era ao lado de Aron, caçando
o culpado que se atreveu a invadir a fazenda Tebow.

—Estamos perplexos. — Aron confessou. —Pedi às


autoridades, mas não estou esperando por alguém para
proteger a minha família.

Joseph e Nathan foram em direção a seu irmão mais


velho. —Não se preocupe com Libby. Nathan e eu vamos
cuidar das coisas por aqui. — Quando eles fizeram o seu
caminho no quintal, Joseph olhou para os campos e
pastagens periféricas. Anteriormente, ele havia sentido um
mau presságio inquietante. Inferno, talvez ele estivesse
ficando psíquico. Ele só esperava que seu futuro valesse a
pena olhar.

—Por que você não me ligou? — Jacob perguntou a


Aron. —Nós poderíamos ter voltado mais cedo. — Ele tinha
ficado chocado ao descobrir que alguém estava vindo para
a terra McCoy, matando gado e destruindo bens, com
vandalismo.

—Inferno! — Aron estava no fim de sua sagacidade. —


Eu não sei o que você poderia ter feito. Eu tenho todos os
homens que temos em alerta total. Nós estamos tomando
turnos, montando o perímetro, mas seria muito duro tentar
policiar cem mil hectares. Seria preciso um exército
maldito!

—Quanto gado nós perdemos? — Eles se sentaram na


varanda da frente. Aron estava cansado, suado e nojento.
Libby trouxe para cada um deles um copo de chá gelado,
mas foi preciso mais do que uma bebida fria para esfriar o
temperamento Aron.

—Na última contagem, nove, cinco deles eram


registrados. Isso são dezenas de milhares de dólares
perdidos, por Deus, se sabemos o motivo. — O gado tinha
sido mutilado, massacrado e sem pele. Nenhum dos McCoy
tinha uma ideia de que motivação poderia ser possível.

—Coloque-me a par dos acontecimentos, — Jacob


pediu, pronto para fazer o que podia.

—Tudo bem. Você pode ter a primeira luz, — Aron


esvaziou o copo de chá e colocou-o sobre o corrimão.

—A única coisa lamentável é que não temos uma ideia


de quem está fazendo isso, ou por quê. Eu tive que chamar
Roscoe e leva-lo para atribuir outro investigador particular
para nos ajudar com esta bagunça.

—Bom, — Jacob acumulou seu cérebro tentando


pensar em quem iria odiá-los o suficiente para fazer isso.
Eles ficaram em silêncio por alguns instantes, até que Jacob
compartilhou parte de sua boa notícia com Aron. —Jessie e
eu chegamos a um entendimento.

Do sorriso de satisfação no rosto de Jacob, Aron tinha


que saber. —Deve ter sido algum entendimento, — Aron
inclinou-se sobre os joelhos, com as mãos na frente dele.
Apesar dos problemas que surgiram, ele tinha um olhar de
completa paz em seu rosto.

—Ela concordou em se casar comigo, Aron. Jessie me


ama.

Por um longo minuto, Aron não disse nada. Ele


entendia completamente como uma pequena mulher
poderia rastejar até o caminho do seu coração e vida, antes
que você virasse de volta. A única razão que ele não era
casado com Libby agora, era porque ela estava
determinada a casar-se no The Sweetest Day, que no
calendário caia em Outubro, o décimo sexto dia. Quando
Libby caiu doente há algumas semanas, Aron tinha ficado
horrorizada ao saber que ela viveu com leucemia por quase
uma década.

Todo o tempo que ela tinha estado na fazenda, ela


estava em remissão. Na mente de Libby, ela estava
vivendo num tempo emprestado, determinada a
experimentar tudo que a vida poderia oferecer durante os
restantes meses que ela tinha pego para viver. Durante
esse tempo, ela e Aron tinha caído de amores, então,
quando a tinha encontrado caída no chão, ele quase tinha
morrido de medo por ela. No caminho para o hospital, ele
disse a ela que tudo iria ficar bem. E não era só ela vai ficar
bem, eles estavam indo para se casar dois meses a partir
desta data. Jacob estava dirigindo, e ele tinha dito a Libby
que a data era em 16 de Outubro, „o dia mais doce‟.
Agora, ela sentiu que havia magia no dia e se recusou a se
casar em qualquer outro momento.

—Você a ama? — Aron achava que sabia a resposta a


essa pergunta, mas era seu trabalho perguntar.

—Mais do que você pode imaginar, — Jacob falou com


um tom reverente, como se a ideia de amar e se casar com
Jessie fosse sagrado.

Aron ia começar a queixar-se de que eles não se


conheciam a tempo suficiente, mas ele não tinha nada a
falar. Ele e Libby tinha apenas algumas semanas juntos,
quando ele se viu completamente obcecado por ela. —Você
tem o meu apoio, — Aron confiava no julgamento de Jacob.
Ele quase questionou sobre um acordo pré-nupcial, mas ele
não tinha a intenção de pedir ou permitir que Libby
assinasse um, se o questionasse seria hipocrisia. Ele
deixava Zane jogar com o mau tipo, é por isso que lhe
pagaram muitos doláres.

—Eu não vi Joseph, onde ele está? — Jacob sentiu que


tinha estado fora por uma semana em vez de apenas um
dia.

—Ele está com Isaac, eles estão em Austin verificando


sobre a possibilidade de adquirir uma caminhonete pick-up
personalizada para que Joseph, para que ele possa usar
com sua cadeira de rodas.

—Excelente, — Jacob estava emocionado que Joseph


parecia estar ficando animado sobre a sua reabilitação e
sua busca para a recuperação. —Será que ele entrou em
contato com essa mulher que Kane recomendou? Ela é de
Nova Orleans, não é?
—O nome dela é Acadia Renaud e ela vai chegar
amanhã. — Ambos os homens sentiram um conflito sobre a
chegada da Sra. Renaud. Havia tanta coisa acontecendo
que era difícil para eles dar a sua atenção total a qualquer
coisa.

—Como você se sente sobre isso? — Jacob perguntou


a seu irmão mais velho.

—Vamos ver, como é que eu me sinto sobre uma


mulher que pratica a magia movendo-se por nossa casa? —
Aron teve a boa vontade de rir de si mesmo. —As mulheres
têm o suficiente de uma vantagem sobre nós, pobres
homens sem jogar bruxaria na mistura. — Cruzando uma
longa perna sobre a outra no tornozelo, Aron inclinou seu
chapéu sobre os olhos, como se estivesse para tirar uma
soneca. —Para saber, se ela pode ajudar Joseph, eu não
me importo se ela dança nua no jardim da frente
balançando um gato morto na cabeça.

—Porquanto o gato morto não seja Timmy, vai dar


tudo certo. — Jacob afirmou, enquanto pegava Timmy e
acariciava-o atrás das orelhas.

—Conte-me sobre esta terra que você comprou do


velho Keszey. — Aron estava orgulhoso de seu irmão. Jacob
estava convertendo-se para ter uma boa cabeça para os
negócios. Noah não era o único na família com o toque de
Midas.

Jacob pôs Timmy para baixo que correu


imediatamente atras de uma borboleta. —Foi pura sorte, —
Jacob começou. —Eu não tinha ideia que Henry queria
vender ou se ele iria considerar a venda para mim.

—Você foi bom para ele. Nos últimos dois meses, você
ajudou a obter seu trator para fora da vala, você
comunicou que seu bezerro estava violado e você tomou
um tempo para parar e tomar um café com ele quando ele
estava sozinho. Gestos de bondade significam muito para
as pessoas idosas.

—Eu gosto de Henry, — Jacob levantou-se e caminhou


até o parapeito da varanda e sentou-se, de frente para
Aron. —O mais surpreendente foi que ele me vendeu os
seus direitos de minerais. Isso é inédito no dias de hoje.

—Especialmente porque os direitos minerais parecem


valer uma fortuna para você, — Aron esvaziou o copo de
chá, com o gelo tilintando alto.

—Olha, eu me ofereci para pagar a ele depois que os


testes deram positivo para o gás natural e pedra azul. —
Ambas as descobertas renderiam milhões e Jacob sentiu-se
culpado pelo pequeno preço que ele pagou pela área
cultivada. —Mas ele disse que vendeu pelo que valeu a
pena a ele e que não estava interessado em ser rico.

—Ele conhece você, você vai transformar esse dinheiro


em algo bom. — Aron não tinha dúvidas sobre o grande
coração de Jacob. Ele era ativo com pesquisas sobre o
câncer, programas de juventude, o departamento de
bombeiros voluntários, o nome de Jacob e sua caridade
estava no meio de tudo isso.

—Eu sei o que eu quero, — Jacob soltou um longo


suspiro. —Eu daria cada centavo que eu tenho para dar
uma nova chance a Joseph. Cada centavo vermelho.

Robert Keszey levou seus alicates no bolso de trás e


cortou o arame farpado. Ele puxou os fios para um lado e
fez uma grande avenida de escape para os grandes
Beefmasters3 vermelhos que cobriam os cofres dos McCoy
com dólares.

Jacob McCoy enganou seu tio. O velho era senil e


havia permitido que McCoy o convencesse a quase dar toda
a Seção de Plantação de Moore, herança de Robert.

Robert estava lívido. Ele se sentiu enganado e deixado


de lado. Depois de todo o tempo que desperdiçou com o
bode velho do tio. Ele não podia acreditar que tinha sido
preterido, menosprezado, roubado do que era seu por
direito.

A promessa de um novo território onde a grama é


sempre mais verde, chamou duas das vacas para
bisbilhotar e percorrer o espaço. Robert estava lá e viu
quando os grandes animais sairam para a estrada para
pastar, onde elas iriam colocar a propriedade e vidas
inocentes em perigo. E o McCoy seria culpado, e ele estava
apenas começando.

—Vamos para outro lugar, — Joseph resmungou


conscientemente. As duas mulheres estavam olhando para
ele como se ele fosse uma espécie de laboratório de ratos.
Nunca tinham visto um homem em uma cadeira de rodas
antes? Tracy Damon e Bale Rosalee eram os seus nomes,
ele tinha saído com as duas e dormiu com Tracy. Agora,
tudo o que ele podia ver era a curiosidade em seus olhos.

Elas não estavam dando a ele a mesma atenção que


davam ao seu irmão. A ele, elas olharam com pena, a
Isaac olharam com luxúria. E Joseph não sabia se ele podia

3
raça de carne de gado.
suportar. Como? Se ele nunca se acostumasse a ser visto
como um aleijado, em vez de um homem viril.

—Agora, onde mais podemos ir? — Isaac perguntou a


ele. —Você quer um King Ranch, não é? E este é o lugar da
Ford onde sempre fizemos negócios. — Ele estava alheio às
duas mulheres. —O que há de errado com você? — Ele não
dava muita folga a Joseph. Era da opinião de Isaac que se
não tratassem Joseph diferente do que eles sempre o
trataram, ele não seria diferente.

—Não sacaneia…, — Joseph cuspiu quando as duas


loiras olharam para Isaac como se ele fosse um bastão de
doces de alcaçuz que gostariam de chupar. —Eu odeio
encontrar mulheres que eu usei até hoje, especialmente
porque elas olham para mim agora como se eu fosse algo
que encontraram preso ao fundo de seus sapatos. Elas não
podem manter seus olhos fora de você, seu idiota.

—Elas estão olhando para mim, porque eu sou quente,


— Isaac bufou. —Um homem não pode ajudar quando ele é
atraente para o sexo oposto. Você deve saber disso, você
já teve a sua quota de mulheres, uma vez que estavam
fora com as calças do joelho. — Na verdade, ele não estava
interessado em qualquer uma delas. Havia apenas uma
garotinha que era dona de seu coração e não eram as duas
loiras que declaradamente anunciavam seus encantos
múltiplos em blusas de corte baixo e saias demasiadamente
curtas.

—É somente todo esse seu couro, — Joseph começou


a ver o humor na situação. —Você parece uma bolsa
Dooney e Burke.

—Eu vejo como uma vara para o sexo. — Ele parecia


bem. Isaac devia possuir um espelho, mas seu ego não era
tão grande como ele julgou que era. —E por falar em couro,
espere até ver o interior da picape que eu quero que você
peça. Esta é a mais malditamente badalada cabine super,
que eu já vi. — Raymond Dawson veio gingando em direção
a eles com um par de chaves.

—McCoys! — Dawson estava sempre contente de ver


os bons e fiéis clientes. —Rapaz, eu tenho uma picape para
você. É tão negra como o pecado e poderosa o suficiente
para fazer até mesmo um menino do Texas sorrir, e
podemos adicionar todos os sinos e assobios que você
realmente precisar Joseph. Uma configuração de conversão
de mobilidade pode ser personalizada e instalada, o que vai
lhe dar toda a liberdade do mundo. — Parecia bom, Joseph
sabia que ele precisaria de uma picape ao qual ele não
tivesse que se transferir para fora de sua cadeira de rodas
para dirigir.

—Cheque isso, e me diga o que você acha. Está


estacionada nos fundos. Eu estarei em meu escritório
enquanto você pensa.

A mente de Joseph estava girando. Ele não poderia


conduzir em absoluto sem os controles manuais de freio e
aceleredor. Aquelas seriam suas necessidades. Isso, pelo
menos o levaria de volta à estrada. Mas comprar parecia
dizer que ele não esperava que o tratamento de Cady o
ajudasse. Merda!

—Você vai ter que nos levar para um passeio Isaac,


algumas vezes. — Tracy aproximou-se de Isaac como um
gato até uma tigela de creme. Isaac poderia te-la
estrangulado com seu proprio cordão de pérolas.

—Isso não vai ser a minha picape, será de Joseph.


Você vai ter que falar com ele se você quiser dar uma
volta.

Evidentemente, Rosalee tinha um coração maior do


que Tracy, porque, ela teve a boa graça, pelo menos, de
olhar culpada e tentar encobrir sua rudeza. —Isso seria
bom, Joseph. Como você está passando? Sentimos sua
falta no circuito de corridas.

—Eu estou passando muito bem, Rosalee. Como tem


passado? — Sem entusiasmo ele não deu a menor atenção
e começou a dar a volta pela mesa dirigindo-se ao
escritório do gerente a fim de lhe dizer para cancelar o
negócio da picape. Ele precisaria de mais tempo antes de
entrar em um compromisso tão grande. Ele podia ouvir as
meninas rindo enquanto elas flertavam com Isaac. Elas
soaram tão bobas. O que ele tinha visto em mulheres como
aquelas duas?

Tudo o que podia pensar era sobre seu anjo secreto,


sua menina dos sonhos da meia-noite. Agora era uma
mulher.

Acadia Renaud dirigiu sob a área do Tebow Ranch.


Assim que ela o fez, ela sentiu o mal.

Lampejos de vermelho obscureciam sua visão. Algo


estava muito errado neste lugar. Um sentimento de mau
presságio a envolvia. Estacionanda, ela sentou-se por
alguns momentos, esperando para ver se ela poderia
recolher mais informações a partir da nuvem negra de
emoção sinistras que caia em seu espírito.

Cruzando os braços sobre os seios, como se para


proteger-se do ataque, Cady esperou o sentimento
incômodo passar. Como se a fonte da escuridão estivesse
se movendo para mais longe, ela sentiu o perigo
retroceder.

Mordendo o lábio inferior, Cady se escorou em sua


força e coragem. Isso não ia ser fácil. Cada instinto mágico
que possuía lhe dizia que o homem que a chamou, pedindo
a ajuda dela, estava em grande dor, mas ela não sabia que
ele possuía a capacidade de causar uma dor tão grande
assim. Puxando para baixo o espelho retrovisor, Cady olhou
para seu reflexo. Ela não era uma mulher bonita. Ela era
razoavelmente atraente, se o espectador fosse meio cego e
embriagado. Com todo o poder imenso que sua família
possuía, pareceu plausível que deveria ter sido capaz de
chegar a alguma poção ou truque que pudesse conceder
beleza sobre um dos seus. Com todo o seu coração, ela
sustentou o que sua avó tinha dito. Sua beleza era de
espírito e alma, e o homem que verdadeiramente a amasse
seria capaz de ver além de suas limitações, para a beleza
interior.

E quando ele visse o que ela realmente era, então seu


amor iria fazê-la bonita. Bem. Ela só queria que ele se
apressasse. Principalmente, ela queria que o homem fosse
Joseph.

Uma batida na janela quase a levou a morder a língua.


Um pouco psíquica que era, ela ainda não tinha visto em
uma das suas visões, física ou psíquica, o jovem que
abordava seu carro.

Cady tomou a chave fora da ignição e pegou sua


bolsa, dando ao menino bonito um gesto de saudação. Ele
abriu a porta, —Ei, eu sou Nathan. Qual é o seu nome? —
Cady tomou a mão que lhe foi oferecida. —Sou Acadia
Renaud, mas você pode me chamar de Cady. — Ela sorriu
para ele. Ele estava envolvido e tinha a aura mais pura de
ouro que ela nunca tinha visto, um sinal de um espírito
puro, que estava sob a proteção divina. Este jovem estava
destinado a fazer um grande bem no mundo. Esse
pensamento a fez lembrar o que Renee Adams tinha dito
sobre sua própria realidade espiritual, uma observadora,
essa noção ridícula ainda a fazia rir. —Estou aqui para
encontrar Joseph McCoy.

—Oh, sim, — Nathan assentiu, lembrando que Libby


disse sobre a fisioterapeuta de Joseph estar chegando hoje.
—Você veio para ajudar Joseph. — Ele caminhou com ela
até os degraus da varanda. Cady parou na porta, um
enorme sentimento de destino inundando seus sentidos. Ela
não sabia o que o futuro iria realizar para ela aqui no
Tebow Ranch, mas o que estava à frente ia ser um passeio
selvagem, muito selvagem.

Senhor, ele estava nervoso! Parecia até que iria


encontrar a rainha da Inglaterra, em vez de uma mulher
que tinha sido contratada para estalar o chicote e ver se os
seus músculos iriam responder a qualquer forma de tortura
que ela poderia produzir. Quando ouviu Nathan vir pela
frente conversando com alguém, tinha a sensação de
naufrágio, Acadia Renaud tinha chegado. E ele estava
certo.

—Joseph! Cady está aqui!

Grande. Ele esperava que ela não viesse até depois da


festa. Felizmente, ela não teria que esperar por ele para
entretê-la. Ele teria um dos seus irmãos para a noite.

—Eu estou chegando! — Maldição! Poderia muito bem


enfrentar a música. Ele estava em sua cadeira manual hoje,
então ele tomou as rodas em suas mãos e empurrou-se
para a sala de estar. Quando ele manobrou em direção à
porta, lembrou-se que ela era sua escolha, ela estava aqui,
porque ele a queria aqui. Ele precisava Cady Renaud.

Cady viu ele antes que ele a visse. Os movimentos dos


músculos fortes em seus braços e ombros quase tirou seu
fôlego. Agora, este era um homem! Seu homem! O homem
dos seus sonhos, literalmente. Lembranças do que eles
tinham feito juntos, fizeram Cady crescer quente, um rubor
espalhou-se por suas bochechas de vergonha. Ela choraria
por ele estar confinado a uma cadeira, em vez de
caminhando naquelas longas e poderosas pernas, para as
quais estava olhando. Ela sabia que essas pernas eram
poderosas e tinha certeza de que não ficariam murchas em
apêndices inúteis. E tinha a intenção de curá-lo, se é que
estivesse em seu poder e o destino fosse gentil.

—Ei, meu rosto é aqui em cima. — Joseph falou antes


que pensasse. Ele não tinha a intenção de que seu tom
fosse tão repreensivo. Era só que ele não gostava que
ninguém olhasse para as suas pernas. Antes de seu
acidente, ele tinha gostado de mulheres comendo-o com os
olhos. Agora ele sabia que elas não estavam cobiçando seu
físico, que tinham pena de sua condição.

Cady aproveitou suas palavras duras. O rubor se


transformou em um lampejo de vergonha vermelho que
cobriu suas feições. Ela havia sido pega olhando,
apreciando seu belo corpo. Como profissional!

—Eu peço desculpas. Por favor, perdoe minha falta de


boas maneiras. — Ela se aproximou para oferecer-lhe a
mão. Eles deveriam ter uma boa relação de trabalho, ela
precisava lidar com esta poderosa atração que sentia por
ele. Afinal, Cady sabia como ela era. Proteger-se com lama
era um termo que ela estava muito familiarizada.

Joseph tinha que chamar Kane e agradecer-lhe. Ele


não sabia o quão eficaz essa mulher seria em seu trabalho,
mas com certeza ela fez cumprir uma de suas exigências.
Cady Renaud não era uma mulher bonita. Seu cabelo
escuro estava preso em um coque elegante, com apenas
alguns tentáculos perdidos que faziam pouco para suavizar
seus traços simples. Ela usava um óculos de armação de
arame ao qual faziam com que seus olhos castanhos
olhassem tão grande quanto a de uma coruja. E seu corpo
estava coberto dos ombro aos pés com um casaco denim
disforme.

Não havia uma curva à vista! Apesar de tudo, seu


rosto abriu um sorriso. Ele não se importaria com quantas
vezes essa mulher esvaziaria seu saco de xixi. Se ele
mesmo tivesse recorrido e arrumado uma mulher especial
com características simples, ele não teria feito um trabalho
melhor.

Lentamente, ela recuou. Foi quando Joseph percebeu


que tinha estendido a mão em saudação e ele não aceitou o
gesto amigável. Merda! Ele não tinha a intenção de ser tão
rude.

Droga!

—Desculpe. — Desta vez, ele rolou para a frente um


par de centímetros e estendeu a mão.

Graciosamente, ela pegou e apertou seus dedos para


seu modo de saudação. —Inferno, — ele exclamou quando
um choque elétrico chiou através de seu sistema. —Você
me chocou! — Ele se assustou. Isso não tinha acontecido
com ele há anos, e nunca tinha sido tão forte. Muito foi o
tempo em que ele e Isaac ficavam esfregando os pés no
tapete, à espreita de encontrar um de seus irmãos para que
pudessem dar choques neles. Esfregando o braço, ele
perguntou-se sobre o pequeno sorriso que ela lhe deu. Será
que ela gostava de seu desconforto? Senhor, isso não
augura nada de bom para a sua terapia física. Isso é tudo
que ele precisava, uma mulher que iria se motivar
causando-lhe dor.
—Perdoe-me, novamente, Sr. McCoy. Eu não sabia
que eu tinha uma personalidade tão eletrizante. — Dessa
vez, ela sorriu, um sorriso verdadeiro, e Joseph foi
surpreendido com a diferença que fez em seu rosto.

Não que isso fez muito, mas pelo menos era mais
agradável de se olhar.

Vozes da cozinha fez Joseph suspirar de alívio. Salvo


pelas mulheres! Libby e Jessie vieram pulando pela sala de
estar em seu caminho para dentro com um buquê de flores
grandes do jardim de Libby. Agora, era assim que as
mulheres deveriam serem vistas! Ele não podia deixar de
comparar a monotonia de Cady ao par vivaz que tinha
acabado de entrar na sala como uma lufada de ar fresco.

—Libby, Jessie, parem por um minuto e conheçam


Cady Renaud. Cady essas duas belas mulheres pertencem a
meus irmãos Aron e Jacob. Estas são Libby Fontaine e
Jessie Montgomery. — Libby, sempre a anfitriã perfeita,
colocou-lhe flores e abraçou sua mais nova hóspede.

—Como é maravilhoso conhecê-la, Cady! — Ela


colocou o braço ao redor dela e começou a leva-la para
trás.

Joseph viu um problema na tomada.

—Libby, querida, você não acha que você deve


mostrar a Sra. Renaud o seu quarto? Ela gostaria de se
refrescar antes de um passeio. — Libby olhou para ele
como um cordeiro inocente, —Ora, isso é o que eu estou
fazendo, querido. Nós colocamos Cady no quarto ao lado do
seu. Dessa forma, ela pode estar lá no caso de você
precisar de alguma coisa durante a noite. — Senhor! Voz de
Libby soava como calda fluindo sobre panquecas quentes.
Ela estava tramando algo!
Pelo menos Cady teve a graça de ruborizar, Joseph
notou. Ela deve ter percebido que jamais haveria jeito dela
ser seu tipo. Por que, Joseph McCoy tinha namorado
algumas das mulheres mais bonitas do grande estado do
Texas.

—Eu não acho... — Um olhar de Libby reprimiu a


língua incontida de Joseph. Se Cady pegou sua relutância
em tê-la dormindo perto dele, ela não deixou transparecer.
Em vez disso, ela rebateu seu argumento. —Seria melhor
se eu estivesse por perto, Joseph. Alguns dos tratamentos
que estaremos tentando exigirá que eu esteja perto de
você enquanto você dorme.

Quando Cady e Libby desapareceram na ala nova,


Jessie puxou uma cadeira e sentou-se perto dele.

—Ela parece ser legal, né?

—Eu acho, — Joseph resmungou.

—Se ela pode ajuda-lo, não importa como ela seja? —


Jessie era mais esperta do que a média tolerável.

Joseph bufou.

—Você não entende, Jessie. Cady Renaud parece


exatamente como eu quero seja. Quando eu comecei a
procurar um terapeuta, houve uma qualificação que eu
insistia. — Jessie tentou leva-lo para desabafar. Ela
manteve seus olhos em direção à porta, mas Joseph estava
em uma lágrima. —Além de ela ter direito a certificação,
insisti que ela fosse simples. Se eu vou deixar uma mulher
me ver no meu pior, eu não quero que seja uma mulher de
boa aparência. E Cady Renaud me serve muito bem. Ela é
como um coiote feio. — Assim que as palavras saíram de
sua boca, Joseph sentiu arrependimento por dize-las. O
choque no rosto de Jessie foi doloroso. Ela não tinha
pensado que ele fosse capaz de ser tão insensível. Mas,
quando ela virou seus olhos sobre sua cabeça, ele sabia
que estava na merda.

Inferno! Quando ele virou a cadeira lentamente, ele


sabia exatamente o que ia encontrar. Cady e Libby estavam
lá. Imóveis ainda. Libby parecia que queria atirar uma
vassoura nele, mas Cady parecia... Joseph estava perplexo
e desconcertado. A expressão de Cady foi camuflada. Não
havia nenhum indício de surpresa ou choque. Nenhum. A
única diferença entre a mulher que acabou de sair, e a
mulher que retornou foi uma certa luz em seus olhos. A luz
que havia falado de esperança e expectativa havia sido
extinta. Agora, apenas o olhava com os olhos em branco.

—Se você me desculpar, Joseph, eu acho que vou


desempacotar minhas coisas. Uma vez que está ficando
tarde; por que não deixamos a nossa primeira sessão para
o ínicio da manhã? — Ela recuou, então acenou para Jessie
e Libby e se afastou.
—Joseph McCoy! — Libby estava direto em seu rosto.
—Eu não sabia que você podia ser tão cruel! O que deu em
você?

Joseph não gostou de Libby se alvoroçar com ele. Ele


amava Libby. E, francamente, ele não sabia o que tinha
dado nele, também. Cady Renaud tinha vindo para Tebow
de boa fé. Ela estava aqui para fazer um trabalho e apesar
de desejar que assim não fosse, Joseph precisava dela e de
seus poderes incomuns mais do que ele precisava comer.

—Eu não sei, Libby. Eu acho que eu estou com medo.


O que esta mulher poderia fazer por mim pode significar a
diferença entre viver e apenas existir para o resto da minha
vida.

—Então por que você saiu do seu caminho para


machucá-la? — Libby não estava aliviando, ele nunca a
tinha visto tão furiosa. Senhor, Aron ia matá-lo por
perturbar Libby.

—Eu já estive onde Cady esta agora, Joseph, e isso


dói. — Jessie falou baixinho. —Eu não disse a Jacob, ainda.
Mas eu não posso ler, Joseph. — Sua voz ficou suave e
triste. —E olhe para mim! Estou cerca de trinta quilos mais
pesada do que deveria ser para a minha altura. Além disso,
eu limpo as casas das pessoas para viver. — Ela não sabia
por que ela estava dizendo a ele tudo isso. Jessie sentiu
pena de Cady Renaud e ela queria que Joseph soubesse
quanto os comentários das pessoas poderiam machucar. —
Toda a minha vida, as pessoas têm sido sarcásticas comigo.
Jacob é o primeiro homem que já me viu como uma mulher
bonita.

—Você é uma mulher bonita, Jessie, — Joseph insistiu.


—Ambas são. — Fechando os olhos, ele sabia o que tinha
que fazer. Ele deixou de ir e pedir desculpas a Cady.

Joseph bateu e bateu. Finalmente, ele apenas abriu a


porta de seu quarto e entrou.

—Cady! — Não havia ninguém lá. O quarto estava


vazio. Suas coisas estavam na cama onde ela havia
deixado. Ela não tinha desempacotado. Mas ela se fora.
Porcaria! Ele não a tinha visto passar, e ele tinha estado
fora no corredor o tempo todo. Para deixar a área, ela teria
que passar por ele, não havia outra saída. Hein! Joseph
fora enganado. Como ela simplesmente desapareceu? Do
nada, Joseph sentiu um calafrio nas costas. Ele lembrou
que a Srta. Renaud praticava uma forma de bruxaria. De
repente, ele não podia sair do quarto rápido o suficiente.
Ele falaria com Cady depois.

Mesmo fora, Cady deslizou pela parede da casa até


que ela pudesse se sentar no chão. Ela mal conseguiu
passar pela janela e ficar fora de vista antes que ele
entrasse no quarto, as cortinas ainda estavam batendo na
brisa. Deus, ela esperava que ele não percebesse. Não
havia nenhuma maneira que pudesse olhar nos olhos dele
naquele momento, dar de frente com um urso bravo seria
muito mais preferível.

Desesperada para fugir, ela tinha ido para fora da


saída mais próxima que pudesse encontrar, a janela. Muitas
vezes ela tinha feito isso quando criança, indo e vindo pela
janela de seu quarto. Pareceu-lhe mais privado, de alguma
forma.
Acima do som dos grilos e o mugido ocasional de uma
vaca, ela podia ouvir o rolamento das rodas de sua cadeira
no tapete. Mantendo-se completamente imóvel, não se
atreveu a respirar para que ele não viesse para a janela
para olhar para fora e vê-la encolhida aqui como uma
pessoa louca. Finalmente, ouviu-o sair e ela soltou um
suspiro profundo. Esta era uma loucura, ela teria que obter
algum controle sobre suas emoções.

Agarrando seu estômago, Cady se inclinou e quase se


dobrou. Ela sentiu como se tivesse sido chutada no
estômago. Lágrimas fizeram faixas irregulares por suas
bochechas. Os comentários de Joseph tinham cortado como
uma faca. Ela realmente não tinha abrigado qualquer
esperança que ele seria atraído por ela, mas ela esperava
que ele, pelo menos, fosse amigável ou tivesse a cortesia
de fingir que ele podia tolerar sua presença. Não, isso não
era verdade, ela devia pelo menos ser honesta consigo
mesma. Todo o conto de fadas como as palavras de sua
avó tinham lhe dado uma falsa esperança. O que ela
esperava? Em seu coração, ela havia sonhado que iria
tomar um olhar e reconhecê-la, ou pelo menos ser atraído
por ela em algum nível. Ela havia chegado ao seu comando,
em seu benefício e ele atacou, como se estar no mesmo
quarto com ela o ofendesse.

Balançando para frente e para trás, ela debateu o que


fazer. Ela poderia lidar com isso? Ela poderia colocar de
lado suas esperanças esmagadas e cuidar dos negócios?
Cady reconheceu que, mesmo em seu sofrimento, ela se
sentia infantil. Aqui estava ela, uma adulta com um
trabalho a fazer. E o que ela estava agonizando? Seus
sentimentos foram feridos. Bem, então o que. Ele ainda era
um paciente e ela ainda era uma profissional. Endireitando
as costas e enxugando os olhos, Cady tomou uma decisão.
Ela não podia forçar Joseph a tratá-la com carinho e
respeito, mas ela podia controlar a forma como ela reagia a
ele.

Estranhamente, ela ainda sentia algum tipo de


responsabilidade final com o homem. Ela queria, não, ela
precisava protege-lo e ajuda-lo, apesar da rejeição dele
para ela como uma mulher. Mordendo o lábio, ela decidiu o
que ela faria, ela iria endurecer-se, enfrentá-lo e fazer tudo
em seu poder para colocá-lo de volta em seus pés. E ao
longo do caminho, se eles se tornassem amigos, tanto
melhor, amizade era melhor do que nada.

—Srta. Libby, eu acho que a sua festa é um sucesso,


querida. — Aron girou com Libby em torno da pista de
dança.

—Eu acho que você está certo, Sr. McCoy. — Ela


deitou a cabeça em seu ombro e suspirou de
contentamento.

—Como você se sente? E nem pense em mentir para


mim, garota. — Aron esfregou seu rosto no cabelo dela,
perguntando como ele tinha sobrevivido sem ela. Ela era
tão preciosa para ele. Bastava saber que a leucemia
poderia voltar a qualquer momento era um fardo que
pesava em sua alma.

Ele prometeu aproveitar cada momento que passavam


juntos e ele orava todos os dias por ela, para que o câncer
ficasse longe dela, como o leste estava do oeste.

Ela trouxe os braços para envolver em torno de seu


pescoço.

—Eu me sinto bem, Aron. Eu só estou cansada. —Ele


podia ouvir o cansaço em sua voz.
—Nós não vamos ficar aqui muito mais tempo. Nós
vamos deixar Isaac e Noah fazerem o papel de anfitriões e
você e eu vamos tirar uma soneca, o que acha? — Aron
tinha mais ferros no fogo do que ele precisava. Roscoe, o
investigador particular, tinha chamado três vezes querendo
dar um relatório sobre Jessie e os pais substitutos, mas
Aron ficou colocando-o fora. Ele disse que era importante,
mas, Deus Todo-Poderoso, o que não era? Ele não podia se
preocupar com isso, até que lidasse com o que quer que
estava invadindo o rancho. Mas a única coisa que ele se
recusava a ignorar era Libby. Ela tinha que vir em primeiro
lugar.

—Parece celestial.

Tequila Sunrise tocava as músicas que a multidão


queria. A pista de dança estava cheia e Aron trabalhou seu
caminho para o lado, vendo o público como ele era. —
Quem é aquela mulher ali, — ele perguntou a Libby, —a
que está vestindo essa roupa estranha e fora de moda?

—Essa é terapeuta de Joseph. Ela chegou esta tarde.


— Aron poderia dizer por sua voz que algo estava errado.
—Derrame, amorzinho. O que tem a sua pequena mente
girando? — Como eles balançavam ao som da música, Aron
esquadrinhou o quarto, o problema que estavam tendo com
mortes e vandalismo de animal nunca estava longe de sua
mente.

—Joseph teve uma estranha reação a Cady, Aron. Ele


foi proporcionalmente rude, eu nunca tinha visto ele
daquele jeito, antes. Eu tinha levado Cady para o quarto
que ela vai ficar, e quando retornamos nós ouvimos uma
conversa que ele estava tendo com Jessie. Cady ouviu-o
dizer algumas coisas desagradáveis sobre sua aparência.

—Como é que ela reagiu? Você acha que ela vai ficar?
— Aron não tinha certeza de como se sentia sobre a Srta.
Renaud. Depois que Joseph disse que ia entrar em contato
com ela, Aron tinha feito alguns telefonemas. Ele não era
de deixar nada ao acaso quando se tratava de sua família.
O que ele tinha aprendido, no entanto, havia diminuído sua
preocupação. Ela era muito bem respeitada na comunidade
médica e teve uma alta taxa de sucesso com seus
pacientes. Em cima disso, houve alguns relatos de
recuperações completas; um médico realmente disse, curas
milagrosas, foram as palavras. Por essa razão, Aron
esperava que o que quer que Joseph fizesse com sua
bunda, não comprometesse a chance dessa mulher ver o
que podia fazer por ele.

—Eu nunca vi alguém ser tão gracioso. Era quase


como se ela esperava ser tratada dessa maneira. — Libby
não gostou. Ela odiava ver alguém intimidado por causa de
sua aparência, raça ou qualquer deficiência. Essa era uma
das razões que ela começou a reunir artigos, livros e outras
informações para encontrar de qualquer maneira que
pudesse para ajudar Jessie. Das conversas que tinham, ela
sabia que a forma de dislexia de Jessie não era a mesma
que a de Nathan, e seria necessário uma abordagem
diferente de tratamento. —Você acha que eu deveria ir
pedir a ela para dançar? — Aron estava prestes a dirigir
Libby nessa direção quando viu Joseph puxar sua cadeira
ao lado dela. —Parece que outro McCoy esta no trabalho.

Vendo o que viu Aron, Libby franziu a testa. —Ele deve


ser agradável para ela ou eu vou colocar lençois bem curtos
em sua cama.

Aron riu. Ele não tinha dúvida de que sua pequena


cospe fogo faria isso e muito mais.

—Eu não posso acreditar que ele não comprou sua


picape. — Aron pensou enquanto ele abraçava Libby.
—Não foi surpresa para mim, — ela aninhou a cabeça
em seu peito, amando a sensação de sua mão esfregando
para cima e para baixo em suas costas.

—Por que isso?

—Porque, a compra de um caminhão equipado para


deficientes significaria admitir a derrota, — Libby disse
simplesmente. —Você nunca soube, mas Joseph quase
desistiu quando ele estava no hospital. Ele não achava que
ele pudesse enfrentar a vida como um paraplégico. Você
vai ter que me perdoar, mas eu disse a Joseph sobre o
câncer antes que eu lhe dissesse. — O aperto de Aron nela
ficou mais forte. —Era a única coisa que eu conseguia
pensar em fazer com que ele parasse de se deter sobre
seus próprios problemas. Agora que Cady está na foto, ele
tem um pouco de esperança para se agarrar.

Aron viu seu irmão falar com a mulher que ele estava
contando para salvar sua vida. —Ela tem que malditamente
saber que o melhor é não alimentar uma linha de touro,
que é tudo que eu tenho a dizer.

—Posso pegar algo para beber? — Joseph tinha


debatido se viria para falar com Cady, mas ele sabia que
sua mãe iria rolar em seu túmulo se ele continuasse a agir
como um idiota. Ele não queria nada com o que ele disse,
mas certamente não era pessoal. Na verdade, ele estava
feliz que a Srta. Renaud olhou para o que ela fez. Não iria
trabalhar com ela muito mais fácil. Mas ela era uma
mulher, e ele sabia que nenhuma mulher queria ouvir que
alguém achava que ela era feia. Ele tinha sido
imperdoavelmente rude e ele sabia disso. Agora, se ela
tivesse acabado de dar a ele uma chance de compensar
isso.
—Eu já tenho alguma coisa, obrigada. — Ela deu-lhe
um leve sorriso que não chegou a fazê-lo em seus olhos. —
Você tem uma casa maravilhosa. Tenho certeza de que vou
aproveitar muito a minha estadia aqui. — Joseph soltou um
suspiro. Ela estava indo para dar-lhe um passe livre, e ele
não merecia isso.

—Cady, eu sinto muito sobre o que você me ouviu


dizer. Eu não sou normalmente tão estúpido. — Ele tentou
não olhar para ela e julgar, mas ela poderia ter escolhido
uma roupa mais inconveniente? Ele tentou decidir se ela
estava acima do peso. Inferno, era difícil dizer. Suas roupas
não tocavam-na em qualquer lugar e ela estava usando um
desses vestidos que as mulheres geralmente usam quando
querem encobrir uma multidão de pecados. Suas mãos
eram pequenas e delicadas, os pés que estavam
espreitando de sua saia até o chão, eram estreitos e tipo
bonitos. Mas uma mulher tinha que ter mais do que as
mãos e os pés bonitos; o que estava no meio era muito
muito importante. Inferno! Ele estava fazendo isso de novo!
Qual o diabos de diferença fazia o como ela estava? Ela não
era exatamente o que ele esperava? —Não é da minha
conta como você olha ou como você se veste. Eu respeito a
sua capacidade, e eu preciso de você. A partir deste
momento, eu prometo a tratá-la com o respeito que você
merece. Ok? — Cady olhou para ele. Ela passou toda a
tarde aprendendo tudo o que podia sobre este homem.
Joseph McCoy era um tipo. Ele era talentoso, generoso e
inteligente como um chicote. Mulheres o amavam, mas ele
não fazia inimigos quando ele vencia-os, jantava com eles e
enviava-os em seu caminho. E ele era facilmente o homem
mais bonito que ela já conhecera. Cady não estava
brincando sozinha.

Tocá-lo e estar com ele, hora após hora não ia ser


fácil. Sobre tudo isso, ela sabia como era fazer amor com
ele, era celestial. Mas isso nunca aconteceria, não na vida
real. A fantasia era tudo o que ela já tinha. Ela apenas
rezou para que ela fosse capaz de construir sua imunidade
a sua boa aparência e esquecer todas as histórias de sua
avó antes de dormir. A pior coisa que poderia acontecer
seria se ela fosse tola o suficiente para desenvolver uma
paixão duradoura. Agora, era apenas um sonho.

Ela precisava manter uma distância emocional entre


eles. Mas, isso seria impossível. A própria natureza de um
empata era conectar com outra pessoa, de tal forma que
você poderia chamar a sua dor para fora de seus corpos e
leva-la a si mesmo. Ele já estava se tornando claro para
ela. Sua tia estava certa sobre uma coisa, Joseph McCoy ia
trazer a dor incalculável, tanto física quanto mental. Com
essa realização, ela aceitou seu ramo de oliveira e ofereceu
um dos seus.

—Não vamos pensar mais nisso. Já está esquecido.

—Eu gostaria de pedir-lhe para dançar, se eu pudesse,


— Joseph olhou ao redor, esperando ver Kane ou um de
seus outros amigos que ele poderia coagir em gastar tempo
com ela.

Ela deve ter percebido o que ele estava fazendo,


porque ela se levantou e endireitou as costas, dando-lhe
um aceno de cabeça um pouco real.

—Minha viagem de Nova Orleans foi longa. Eu acho


que seria sábio se eu me recolhesse para dormir. Por favor,
se divirta. Amanhã, começamos um regime que o terá
dizendo maldições na minha cabeça. Então, eu recomendo
que você, também, começe um descanso de boa noite. —
Quando ela se afastou dele, Joseph ficou aliviado que
tivesse acabado com o pedido de desculpas. Não tinha sido
tão ruim quanto ele imaginava, mas isso era porque Cady
tinha sido generosa. Ele só esperava que, o que ela fizesse
para ele na fisioterapia fosse tão indolor. De alguma forma,
ele duvidava que seria o caso.

Sua primeira sessão fora adiada por um evento


terrível, que era um longo caminho para explicar a estranha
sensação de pressentimento que tinha encontrado Cady no
portão da fazenda. A Jessie de Jacob fora sequestrada e
toda a família entrou em formação de batalha. Mesmo
Joseph andava nas estradas com Aron, vendo se eles
poderiam encontrar qualquer pista sobre o que poderia ter
acontecido com a noiva de seu irmão.

Cady ficou fora do caminho, e fez o que podia, o que


era um pouco. Enquanto a família e as autoridades
procuravam Jessie, ela acendeu velas e pegou um mapa da
área local.

Estando sozinha em casa, ela visitou o quarto de


Jessie e tomou um pouco de cabelo da escova para usar
como uma conexão espiritual. Trançando-o em uma forma
do coração, ela o segurou firme na mão enquanto ela
deixou o pêndulo sobre o mapa. Depois de alguns
momentos, instalou-se e parou muito perto do rancho.
Digitando o local, ela fez uma chamada discreta para Kane
Saucier.

—Kane? É Cady Renaud. Eu sei que você está ocupado


investigando o sequestro da Senhorita Montgomery. Mas,
eu acho que posso ajudar.

Após algumas breves palavras, Kane desligou o


telefone e nem mesmo hesitou em agir sobre a informação
que tinha sido dada. Se Cady Renaud disse que Jessie
estava ao lado Blanco Road, perto da propriedade Tebow,
então ele poderia apostar sua vida nisso. Uma câmera em
um sinal vermelho lhes tinha dado a sua primeira pista de
que o sequestrador de Jessie não tinha deixado a área e
agora eles tinham a dica de Cady. A única coisa que ela
pediu era que que sua participação fosse mantida em
segredo. Ele podia fazer isso por ela, não havia problema.
Ninguém iria acreditar de qualquer maneira, e ele não
saberia como começar a explicar o mistério. Fazendo uma
chamada de emergência para Tebow Ranch, informou a
Noah que o departamento do xerife e todo o reforço que
conseguiu reunir estavam em seu caminho para o Perry
Place para resgatar Jessie Montgomery. Ele sabia que os
McCoy não estariam muito atrás.

Celebração era uma palavra suave. Cady nunca tinha


visto tanta felicidade em um só lugar. Todas essas pessoas
se amavam muito. Libby e Jessie tinham sorte além da
medida e os irmãos McCoy eram abertos e honestos em
sua afeição por todos, em seu círculo encantado.

Cady permaneceu no perímetro, oferecendo seus


melhores desejos, nunca deixando em que ela tivesse
alguma coisa a ver com o resgate milagroso. O anonimato
sempre era o melhor, na medida em que ela estava
preocupada.

Por fim, a segunda manhã após o retorno seguro de


Jessie, ela se aproximou de Joseph sobre sua terapia. Indo
para a porta, ela bateu nela de leve.

—Entre, — ela duvidou que ele esperasse que fosse


ela, ou ele não teria soado tão acolhedor. Joseph tinha
evitado-a, em sua maior parte, já que ele havia pedido
desculpas no baile por seu comportamento rude. Bem, isso
estava prestes a mudar.

Ela abriu a porta e entrou em sua suíte de reabilitação.


Ela era lindamente decorada e não tinha sido poupada
comodidade para beneficiar uma pessoa em sua condição.
—Joseph, hoje seria bom para nós começarmos o
nosso programa? — Ele se sentou em sua cama de hospital,
lendo uma revista. Ela caminhou um pouco mais perto e viu
que ele estava lendo uma revista de esportes, Texas
Extreme, e o homem na capa era ninguém menos que
Joseph McCoy. Quando ele a viu olhando para ele, ele virou
de ponta cabeça rapidamente. Ele era tão bonito, que fez
seu coração doer só de olhar para ele. Se algum homem já
havia sido abençoado com um rosto perfeito, era Joseph.
Cílios escuros emolduravam olhos tão azuis que pareciam
como o Caribe em um dia ensolarado. Uma boca tão
cinzelada e adorável, que fez vibrar os lábios lembrando de
como era beijá-lo em seus sonhos. Sorrindo para si mesma,
ela sabia que seria mais divertido para dar-lhe um beijo
francês do que em seu travesseiro queen size de pena.

Joseph deixou seus olhos acirem sobre ela. Ele estava


pronto para isso?

—Claro, eu estou pronto quando você estiver. — a


mulher não possuia nada além de usar um dedo do pé no
saco? Seu cabelo estava trançado hoje, que ele preferia
muito mais do que o coque apertado, mas ela ainda era
quase tão sexy como sua professora de Inglês. Cady
Renaud não se esforçava muito para ser atraente, talvez
ela não soubesse como. Balançando a cabeça, ele tentou
obter a sua mente em seus próprios problemas. —Dê-me o
seu melhor tiro, Srta. Renaud. Eu estou pronto para ver o
que você pode fazer.

Cady tentou deter sua mente. Ela não podia ler seus
pensamentos, mas ela tinha impressões dele. E agora, ela
sabia que ele desaprovava-a por algum motivo. Isso a fez
desconfortável.

Não havia nenhuma maneira que ela ia ser capaz de


se concentrar, se ela não pudesse aprender a sintonizar
fora dessa sensação. Conscientemente, ela acalmou seu
cabelo e desejou que ela tivesse pensado em colocar um
pouco de brilho labial.

Ajudar Joseph McCoy era importante para ela, muito


importante, era melhor manter a mente sobre isso.

—Tudo bem, vamos começar com o básico. Você já


conquistou este elevador para transferir-se da cama para a
cadeira de rodas e de volta?

Joseph deu-lhe um olhar duro.

—Um dos meus irmãos ou Libby me ajudou até agora,


eu não consigo dar sentido a essa engenhoca. — Ele odiava
ter que mostrar a ela como uma espécie de foca
amestrada. O que ele queria era que ela começasse a sua
magia de cura, fazê-lo bem e obter o inferno fora de sua
vida. Erguendo os olhos para encontrar os dela, ele foi
surpreendido ao encontra-la olhando para ele com desgosto
óbvio. —O que? — Ele não tinha dito nada disso em voz
alta tinha?

—Eu sei que você odeia ter que depender de uma


máquina para ajuda-lo a fazer algo que você costumava
fazer por si mesmo, com facilidade, mas essa é a sua
realidade agora. Sua reação é normal e todo homem que já
enfrentou essas circunstâncias infelizes se sentiu da mesma
maneira. Você é um homem muito bonito, Sr. McCoy e eu
tenho certeza que você tem vivido uma vida que a maioria
teria inveja, mas você precisa parar de sentir pena de si
mesmo e assumir alguma responsabilidade por seu bem-
estar. — Bem, merda! A pequena cambaxirra marrom tinha
uma espinha dorsal. A palestra que ela tinha dado a ele de
forma tão eloquente colocou um brilho atraente e rosado
em suas bochechas. Droga!
—Bem, me mostre como usar a coisa maldita. — Ele
deu-lhe um sorriso hesitante e ela o recompensou com um
deslumbrante.

Deslumbrante? Sua paralisia estava afetando sua


visão.

Ela se aproximou dele e puxou a base rolante para


debaixo da cama.

—Você parece ter uma boa força na parte superior do


corpo. — Isso era um eufemismo, os ombros, os braços e
os músculos peitorais eram de muita musculação.
Honestamente, ela não podia esperar para pôr as mãos
nele. Ele ia ser uma alegria para tocar. —Você não vai
precisar do estilingue, você apenas tem que aprender a
estabilizar a barra e usá-la para balançar mais em sua
cadeira. — Ela posicionou o elevador e mostrou-lhe como
apertar o botão para evitar que ela escorregasse. —A única
coisa que você tem que ter certeza é deixar sua cadeira de
rodas perto o suficiente para que você possa alcançá-la
sem cair da cama. — Quando ela o ouviu bufar, não
precisou de um leitor de mente para saber seus
pensamentos. —Você já caiu da cama, não é? — Ela não
lhe disse o que sabia sobre o seu conhecimento em
primeira mão no hospital, ele não teria acreditado nela de
qualquer maneira. Aparentemente houve outros incidentes.
Pela primeira vez, ela ouviu a risada de Joseph. Que som
bonito.

—Caí de bunda. Duas vezes. — Ele viu o que ela fez,


com cuidado. —Eu acho que posso fazer isso. Olhe para
mim. — Por alguma razão, Joseph queria agradá-la. Ela
parecia tão interessada e preocupada, como se ela
realmente se importasse. Agora, isso era lamentável, não
era? Agora, ele era reduzido para agradar uma mulher
fazendo acrobacias baratas. Isto era difícil para um homem
que se orgulhava em fazer as mulheres sonharem,
cremosas e gritarem em uma base regular.

Cady sentiu suas entranhas ficarem quentes, simpatia


puxando suas emoções.

—Vá em frente. Eu sei que você pode fazê-lo, — ela o


encorajou. Quando ele pegou a barra e começou a içar-se
mais, ela quase desmaiou com a beleza de seu corpo. Que
homem magnífico ele era! Ela estava fascinada por seus
braços, eles eram tão fortes e tudo o que podia pensar era
como se sentiam em volta dela. Oh, bem, isso não ia
acontecer de novo não, a menos que ele começasse a cair e
ela o pegasse. Talvez, ela pudesse tropeçar nele. Senhor,
ela tinha isso muito mal. Ela prendeu a respiração e pairou
como uma mãe vendo seu filho tomar o seu primeiro passo.
Incapaz de resistir, ela estabilizou a cadeira e ficou aliviada
quando sua bunda maravilhosa e apertada pousou
firmemente no banco. —Maravilhoso! — ela elogiou.

Ele esboçou um sorriso triunfante, e seus joelhos


ficaram fracos. O que era sobre este homem? Era como se
ele pertencesse a ela. Cada pequena coisa sobre ele era
perfeita. Logo em seguida, ela prometeu que iria mover céu
e terra para restaurar-lhe a saúde plena e perfeita, mesmo
que a matasse.

—Eu fiz isso! — Ele exclamou.

—Sim, você fez. Bom trabalho! — Ela queria abraçá-lo,


então ela apertou as mãos atrás das costas para não
agarrá-lo. —Agora, me fale sobre seus movimentos
intestinais e seu cateterismo? Você está gerenciando-os de
forma satisfatória? Esta era uma questão de rotina para seu
trabalho, mas ela teve que admitir que o pensamento
dessas funções necessárias para este homem era...
Diferente.
Ele corou. Na verdade, ele corou. —Tudo está saindo
bem. — Ele agiu como este era um tema que estava fora
dos limites, tanto quanto ele estava preocupado.

—Não seja assim, — ela colocou a mão em seu braço.


—É por isso que estou aqui. Nós temos que ter certeza de
que esta dominado. Se você não fizer isso, você pode ficar
doente, rápido. — Vendo o seu desconforto, ela tentou
fazer a luz disto às custas dela, talvez que iria colocá-lo à
vontade. —Lembre-se, é por isso que você queria um
terapeuta familiar. — Ela estendeu as mãos em concessão
ao ponto. —Bem, aqui estou eu, o coiote feio, o que quer
que isso signifique. Então, não pense em mim como uma
mulher, pense em mim como assexual, apenas uma
pessoa.

Joseph observou-a ser muito mais agradável para ele


do que ele merecia. Seus olhos eram o mais quente ouro
marrom, exatamente a cor de uma joia de âmbar. Por que
eles pareciam tão familiares? E as maçãs do seu rosto eram
altas, e seus lábios eram cheios e pareciam tão suaves e
sugáveis.

—Não fale de si mesmo dessa maneira. — Ele não iria


tão longe a ponto de dizer a ela que ele estava errado, mas
ele estava começando a pensar que ela era bonitinha. E ela
o lembrava de alguém, quem?

—O que é um coiote feio, de todo jeito? Apenas para


referência futura. — Cady colocou as mãos em sua cintura,
e Joseph não pôde deixar de notar quão pequena ela era.
Ele daria um bom pedaço da mudança para ver que tipo de
figura ela estava escondendo tão completamente.

Sua pergunta foi registrada e ele se sentiu uma


serpente na parte inferior da barriga.

—Você não quer saber.


—Claro, eu quero. Assim como você pode me dizer, eu
sempre posso procurá-lo na Internet. É algum tipo de „cão‟
de referência? Eu já ouvi isso antes.

Ela admitir que alguém a tinha chamado de „cão‟


trouxe uma sensação estranha no peito de Joseph. Isso era
uma vergonha. Mas ele não tinha feito o mesmo, ou pior?
Ela cruzou os braços sob os seios e ele podia ver que ela
tinha um par... um par bastante grande. Legal. Olhando
para baixo, completamente envergonhado por seu
comportamento, ele explicou o termo depreciativo.

—É algo que eu nunca deveria ter dito. Foi cruel. —


Ele parou, esperando que ela pudesse largar. Ela esperou,
então ele cerrou os dentes e continuou com sua explicação.
—Isto faz alusão a um homem tão embriagado em um bar
que ele leva para casa qualquer mulher. Na manhã
seguinte, quando ele acorda e olha para ela e percebe que
ela é muito pouco atraente. Ela está deitada muito perto,
em seu braço, e ele não pode se afastar dela sem acordá-
la. A comparação estúpida vem da vontade de um coiote
mastigar fora sua própria perna, a fim de sair de uma
armadilha.

—Oh. — Cady suspeitava o que significava, mas ainda,


ouvir as palavras em referência a si mesma que saia de sua
boca doia mais do que ela podia dizer. Uma onda de
tristeza quase a derrubou. Na autopreservação, ela deu um
passo para longe dele. —Eu entendo. — Mais um passo
para trás.

—Isso é um grave insulto. — Ela podia sentir as


lágrimas brotando em seus olhos e ela chamou em cima de
cada átomo de mágica em seu corpo para acabar com elas.
Seria humilhá-la ainda mais se Joseph a visse chorar sobre
algo que ele disse.
—Cady, me desculpe, — Joseph alcançou-a, mas ela
deu mais um passo para trás. —Eu tenho me sentido tão
triste por mim mesmo, eu perdi todo o bom senso e boas
maneiras. Perdoe-me, por favor. — Ele realmente quis dizer
isso. Ver a dor em seu rosto era muito pior do que ele
jamais poderia ter imaginado.

Milagrosamente, ele a observou removê-la. Era uma


das coisas mais generosas que já tinha visto.

—Está tudo bem. Não há nenhum uso para me


preocupar com algo que eu não posso mudar, — ela torceu
as mãos, como se estivesse tentando estabilizar seus
nervos. —Agora, responda a minha pergunta. Você está
sendo capaz de executar suas funções no banheiro? — Ela
colocou-o na terminologia mais amável que ela conhecia.

Soprando um suspiro, ele respondeu. —Inferno, sim.


Eu tenho essa merda coberta. — Ele sorriu de sua própria
piada. —E você pode fazer algumas mudanças. Eu não sou
um consultor de beleza, mas eu sou um apreciador de
mulheres e eu posso ver algumas coisas que você pode
mudar facilmente o suficiente. — Por que importava tanto
para ele? Era apenas sua consciência culpada?

Esta linha de conversa estava fazendo Cady


decididamente desconfortável. Ainda assim, ela estava
curiosa com o que ele pensava. —Digo a você que, vou
deixar você analisar meus defeitos, se você me deixar
ajuda-lo no chuveiro. Ou você já dominou isso também? —
Ela ajeitou o tapete no chão. Após seu banho, ela queria
fazer com que ele começasse em alguns exercicios. —Um
dia, quando estava com um de seus irmãos, eu fui sobre
cada peça de equipamento. — Era evidente que ele não
tinha feito uso do chuveiro, ainda. E uma vez que ele
cheirava como um macho sexy e limpo, tinha que assumir
que estava tomando banhos de pia.
Ela estava flertando com ele? Depois de tudo o que ele
disse a ela? A dica de tensão sexual no ar era agradável.

—Eu não acho que é uma troca justa, — reclamou


Joseph. Ele gostava de compartilhar um chuveiro com uma
mulher, mas não era a mesma coisa. —Como isso vai
funcionar exatamente? — Repentinamente, Cady riu. Era
um som bonito. —Não se preocupe. Vou tentar me
controlar. Há um outro elevador e um assento no chuveiro
para você sentar. Acho que vai funcionar muito melhor do
que um pano de lavagem, não é?

—Eu não estava preocupado. — Joseph liderou o


caminho para o banheiro, nervoso como um adolescente
em seu primeiro encontro. Será que ela gostaria de seu
corpo? Ou será que ela apenas iria vê-lo como o meio-
homem que ele era? Pelo menos ele não teria que se
preocupar com seu pênis ficando duro e dando-lhe uma
ideia errada.

—Você vai se sentir muito melhor depois de você


tomar banho. Tenho certeza que seus irmãos teriam ficado
felizes em ajuda-lo. — No caminho, ela parou em seu
armário. —Você quer mudar para algo mais confortável do
que os jeans?

Ele fez uma pausa, —Agarre essa calça Longhorn, eu


acho. Está na segunda prateleira. —Quando ela reuniu
suas coisas, que incluiu um par limpo de cuecas e meias,
ela voltou para onde ele estava sentado, esperando. —Isso
não é necessário, eu possa gerenciar sozinho. E não era
como se eu estivesse para pedir a um dos meus irmãos
para lavar meu pênis para mim. —Ele estava impaciente
enquanto rodava o seu caminho para o banheiro. Cady
apenas sorriu e seguiu atrás dele.

O banheiro, era grande e totalmente adaptado para


deficientes. —Vamos passar pelo processo e ver como se
faz. Logo, você não precisará da minha ajuda em tudo. —
Tomando a carga, ela fez as coisas para ele que ele tinha
que fazer por si mesmo, eventualmente. Ajustando a
temperatura da água, ela inclinou os pulverizadores. —
Alguém teve um monte de problemas e despesas para fazer
tudo tão bom para você como possível. Você tem aqui tudo
que poderia querer ou precisar, — comentou ela.

—Dificilmente, — ele afirmou categoricamente. —Eu


poderia usar um par de pernas e um pênis que funcionasse.
— Menino, ele era franco. —Desculpe o meu francês.

—C’est pas grave mon ami.

Sua resposta, em francês, o fez rir. —Touche! Agora,


me diga o que você disse, espertinha. — Ele estava tendo
um bom tempo. Ele não esperava isso.

—Eu disse, 'não há problema, meu amigo‟. Eu sou de


Nova Orleans, Joseph. Minha família é parte francesa. —
Ela não lhe disse todas as outras partes, não havi uso em
arrastar a conversa.

Virando-se para ele, ela falou suavemente.

—Ok, vamos começar. Levante os braços. — Ele fez


isso, automaticamente, e ela puxou a camiseta para cima e
depois teve que morder a língua para não gemer em quão
belo e gostoso ele era. Nenhum de seus outros pacientes
tinham sido no mesmo universo como ele era quando se
tratava de apelo sexual. Obrigando-se a permanecer
impassível, ela procurou aliviar alguns de seus medos. —
Você tem a minha simpatia, eu sei que você quer ser um
homem inteiro, andar onde você quer ir e ser capaz de
desfrutar da sua sexualidade. Se você vai colocar a sua fé e
confiança em mim, eu posso ser capaz de lhe dar de volta
essas coisas. — Os olhos castanhos encontraram os olhos
azuis e ela estremeceu com a esperança que ela viu
refletida de volta para ela. —Eu não posso dar garantias,
mas já fiz isso antes. — Ela se ajoelhou na frente dele e
tirou os sapatos e as meias e passou a desatar o cinto. Ela
não pôde deixar de notar que suas mãos tremiam. Ele
estava ficando com ela.

Será que isso iria dar-lhe algum sentimento de


satisfação sexual? Saber que ele ainda podia fazer uma
mulher tremer de desejo?

—Diga-me o que vamos fazer. Como vai funcionar?


Onde é que a magia vêm para jogar?

Sentada sobre os calcanhares, Cady olhou em cheio no


seu rosto. Quanto ela poderia ser honesta?

Ela estava sempre com medo de que um dia seus


esforços pouco ortodoxos seriam um fracasso e um
paciente insatisfeito iria expor seus métodos para o mundo,
trazendo uma carroça de problemas para cima da sua
cabeça.

—É isso que Kane lhe disse? Que eu pratico magia?

—Ele disse que você poderia fazer milagres e suas


mãos tem um toque de cura mágica. — Cady pôde sentir a
esperança rolando fora dele em ondas.

—Joseph McCoy, prometo-lhe isso. Se isto estiver em


meu poder, vou dar-lhe de volta as suas pernas e sua
masculinidade. Mas, você percebe que eu vou ter que tocar
em você. Certo? — Ela tentou fazer a luz da situação, a fim
de colocá-lo à vontade.

Ela lhe deu uma pequena piscadela atrevida e, juro


por Deus, o coração de Joseph virou. O que estava
acontecendo?
—O que você acabou de fazer? — Ele perguntou antes
que pensasse. Como ela se fez parecer tão diferente, ela
parecia... não, não era possível.

—O que você quer dizer? — Ela se levantou e moveu-


se mais para o lado do banheiro para que ele pudesse se
levantar.

Sem saber o que dizer, ele mudou tópico.

—O que vamos fazer primeiro? — Ele não poderia


dizer-lhe que ele estava momentaneamente atraído por ela.
Não seria sábio para obter suas esperanças. Segurando a
barra, ele apoiou seu peso, desde que seus pés de madeira
se recusavam a fazê-lo. Ajoelhada na frente dele
novamente, ela puxou a calça jeans azul e puxou para
baixo até que ela poderia ajuda-lo a sair delas.

Cady tentou, em vão, para manter a mente em suas


palavras. Mas, quando ela puxou para baixo a sua cueca,
ela podia sentir a umidade começar entre suas pernas.
Deus do céu! Este não era o primeiro pênis que ela já tinha
visto, mas bem que poderia ser. O que ela estava olhando,
embora flácido ainda era poderoso, era anos luz diferente
dos outros. Jesus! O que ele devia parecer quando
despertava! Ela não podia ajudar, mas olhava.

Mais uma vez, uma risada seca rompeu seus


pensamentos.

—Não adianta olhar para ele, Cady. Isto está


totalmente fora da comissão. Isso a menos que você faça
esse vodu que você faz tão bem, eu ouvi. — Como era
estranho ter esta mulher aos seus pés. Ela estava na
posição exata que tinha estado incontáveis outras quando
presenteavam-no com um boquete. O que ele não daria
para que ela chegasse e colocasse os lábios sobre seu pênis
e que ele pudesse sentir ela fazer isso. Senhor, ele não
poderia viver assim.

Como ele poderia viver sabendo que ele nunca


conheceria a emoção do toque de uma mulher ou a corrida
de um orgasmo, de novo? Ele preferia estar morto.

Removendo a cueca, ela se levantou para ajuda-lo


para o assento do banco dentro do chuveiro. —Eu peço
desculpas. Como você provavelmente percebeu, eu não sou
muito experiente. — O que era um eufemismo. —E você é
muito bonito.

Suas palavras simples e sinceras tiveram um profundo


efeito sobre ele.

—Eu não estava exagerando. — Quando ele estava


sentado, ela entregou-lhe tudo o que ele precisava e depois
fechou a cortina.

—Eu vou sentar aqui, apenas no caso de você precisar


de ajuda. — Ela ficou quieta por alguns minutos. Ele
perguntou o que ela estava fazendo, mas então ela
começou a falar novamente. —Assim que tirar você do
chuveiro, vamos envolver uma toalha em torno de você e
ter você de volta na cama. Eu vou dar a seus músculos
algum trabalho, e começar sua massagem terapêutica.
Então, se está tudo bem com você, eu vou começar uma
aplicação de ervas curativas e algumas outras técnicas
traiture. Você pode me ouvir sobre a água corrente?

—Sim, eu posso ouvir você. — Ele respondeu


enquanto se ensaboava. —Kane me disse que um traiture é
um curandeiro Cajun. Ele também disse que você pratica
vodu. Como é que o trabalho em conjunto, exatamente? —
Joseph tinha que admitir; o spray quente da água o fez se
sentir melhor do que qualquer chuveiro ele já teve.
—Eu venho de uma família incomum, Joseph. Cada um
tem um dom especial, o meu é o da cura. Minha tia pode se
comunicar com os mortos e nossa família, as bruxas
Romee, bem, elas podem fazer tudo, desde fazer chover
para trazer um serial killer de joelhos com um boneco vodu
cheio de agulhas afiadas. — Joseph soltou um gemido com
o pensamento. Cady continuou. —Eu tenho treinado como
um traiture por vários amigos mais velhos que praticaram
por anos. Mas é uma arte morta. O método combina
orações, a imposição das mãos e o uso de ervas específicas
que a medicina moderna só agora está começando a
entender. Este conhecimento só aumenta a capacidade
natural mágica que eu herdei, mas juntos, eles me deram
um presente especial. Eu tenho sido capaz de curar as
pessoas de muitas doenças, ferimentos e por isso eu sou
grata.

—Bem, eu estou no jogo para o que você quer fazer


comigo. — Inferno, ele estava contando com um milagre,
não havia duas maneiras sobre ele. E Cady era
absolutamente fascinante. Ele não podia resistir, fazendo-
lhe algumas perguntas. Ele supôs que se ela se ofendesse
com qualquer dessas, ela diria isso. —Então, você nunca se
casou?

—Casar? — ele não a tinha ouvido? Ela disse que tinha


pouca experiência. Eu acho que ele não percebeu o quão
pouco. —Não, eu nunca fui casada.

—Nem mesmo perto?

—Perto? Dificilmente, deixe-me explicar. — Ela riu um


pouco, parecendo um pouco nervosa. —Não só eu nunca
me casei. Eu nunca estive em um único encontro, Joseph.
— Ela falou lentamente, mas alto o suficiente para que ele
pudesse ouvir. Quando ele saiu da água, ela silenciou. Mas,
ele não abriu a cortina, ele apenas ficou lá, em silêncio.
Então, ela continuou sua confissão triste. Por que ela
estava dizendo isso? Talvez, se ele pudesse confiar nela
com seu futuro, ela poderia confiar nele com seu passado.
—Eu durmo sozinha. Eu nunca fui beijada. Eu nunca sequer
dei as mãos a ninguém, não de uma forma romântica. —
Ela ficou em silêncio. —Desde que há uma cortina entre
nós, eu poderia muito bem dizer-lhe o resto. Como se sente
por uma mulher derramar seu coração para fora para você?
— Ela não esperou por uma resposta. —A verdade é que eu
deito na cama à noite e sonho como seria ser desejada. —
Um pequeno soluço de emoção surgiu de sua garganta. —
Eu gasto mais deslizamentos de almofadas que você pode
imaginar, praticando a minha técnica de beijo. Até agora,
eu tenho certeza que eu sou uma beijadora maravilhosa.
Oh, bem, assim é a vida. — Com um assobio, a cortina
abriu. Quando ela olhou para ele, ela se surpreendeu ao ver
o calor em seus olhos. Para ela? Certamente, não.

—Nós vamos ter que ver o que podemos fazer sobre


isso. Uma mulher não deve ter que passar a vida se
perguntando como seria ser beijada.
Cady pensou que ela iria desmaiar. Ele estava se
voluntariando? Ela estava prestes a conhecer a maravilha
dos lábios de um homem sobre os dela? Faíscas de prazer
absoluto dançaram ao longo de seu corpo. O que ela não
daria para saber a alegria de beijar Joseph McCoy, de
verdade.

—O que você quer dizer? — Ela precisava que ele


esclarecesse. Isto era maravilhoso demais para palavras.

Ele parecia tão satisfeito consigo mesmo, sentado ali,


pingando água, e parecendo mais sexy do que qualquer
homem tinha o direito de parecer.

—Nós vamos conversar com Libby e Jessie para dar-


lhe uma transformação e, em seguida, vamos encontrar
um homem. Como isso soa? — Cady sentiu seu coração
bater no chão. Como ela poderia ser tão estúpida? Ele não
era voluntário para o trabalho. Joseph McCoy estava
falando sobre jogar de casamenteiro. Desespero não
roubou-a de um sentido de humor, ela soltou um pequeno
grito, de riso. Ou, pelo menos, ela esperava que ele
interpretasse como.

—Eu estou te imaginando com asas curtas e


atarracadas, um arco e flecha, Cupido. — Oferecendo-lhe a
mão, ela o ajudou a virar-se e gentilmente colocou uma
toalha em seu colo, colocando-a em torno de seus quadris.

Percebendo que era, provavelmente, muito íntimo um


movimento, ela recuou um passo e entregou-lhe uma outra
para a secagem.
Ele pegou a toalha e começou a secar, tentando livrar-
se de umidade com uma mão. —Isso é mais difícil do que
eu pensava. Você poderia me ajudar com as minhas
costas? — Joseph ficou imóvel, como se estivesse
antecipando seu toque. Ele estava olhando para frente, ou
preparando-se contra isto?

Cady soltou um suspiro e fez o seu melhor. Com


movimentos suaves, mas rápidos ela tirou a água de seu
corpo com movimentos impessoais, cuidando para não
deixar sua pele entrar em contato com a dela.

Ele percebeu que a tinha ofendido por sua sugestão.

—Sinto muito, Cady. Eu não tive a intenção de ferir


seus sentimentos, de novo.

Pendurando a toalha molhada, ela reuniu suas roupas.

—Vamos tê-lo na cadeira de rodas e para a mesa de


massagem. Eu preciso de você em seu estômago, para
começar. — Seus movimentos foram úteis, mas
impessoais. —E, como para a transformação, eu acho que
não, mas obrigado por pensar nisso. — Ela fez o seu
melhor, mas ela sabia que sua voz traiu a sua dor. —Eu
sempre me disse que você não pode fazer uma bolsa de
seda de uma orelha de porco. Eu me resignei a uma
existência solitária, eu não quero levantar minhas
esperanças e me machucar mais do que eu já tenho. Ok? —
Estabelecendo-se na cadeira com a ajuda dela, ele permitiu
Cady ajuda-lo de volta na cama.

Ela cuidadosamente dispos a toalha de modo que ficou


segura, enquanto ele estava se transferindo e se e soltando
uma vez que ele tinha escondido a sua modéstia sobre a
mesa. Senhor, isso é um bumbum lindo! Ele era bem
arredondado, musculoso e extremamente mordível. Mas,
ela não fez nenhum comentário, seus sentimentos estavam
ainda muito doloridos.

Joseph, aparentemente, não estava em um modo de


desistir. Quando Cady reuniu seus óleos, ervas e mais
toalhas, ele retomou sua campanha.

—Ok, então não vamos envolver Libby e Jessie, por


agora. Você só vai fazer alguma coisa para mim, só para
ver como isto funciona? — O que era que ele queria agora?
E por que ele parecia se importar tanto? Era essa espécie
de um jogo que ele estava jogando? Talvez, ele pensasse
que se ele se preocupasse com os seus problemas o
suficiente, ele não teria que passar muito tempo se
preocupando com os seus próprios. Assim seja. Ele poderia
fazer o que ele queria, o que não queria dizer que ela teria
que jogar junto. Então, ela o ignorou, para o momento.
Cady aqueceu o óleo em suas mãos. —Eu vou dar a todos
os seus músculos uma massagem. Os músculos das costas,
os músculos do braço, tudo tem estado sob muita pressão,
tentando lidar com a carga extra que foram chamados a
suportar. Vou avisá-lo de que é normal você começar a
sentir dor. E não se espante, isso é um sinal muito bom.
Isso significa que suas terminações nervosas estão
começando a despertar. Há coisas que podemos fazer para
a dor quando ela começar, então vamos esperar que
aconteça. — Armando-se contra o prazer, ela começou a
massagear suas costas e ombros. “Oh, Deus”, ela gemeu
interiormente, ela deixou-se desfrutar de seu corpo sob a
ponta dos dedos. Tocá-lo era um prazer inebriante, de fato.
Lutando contra o desejo de adicionar seus lábios à mistura,
ela decidiu que falar sobre seus próprios problemas era
bem menos perigoso. —O que quer que eu faça, para
ajudar a minha aparência, eu quero dizer? — Ela gaguejou
com a perspectiva.
—Só um minuto, — Joseph gemeu. —Isso é
malditamente bom! Você é incrível, querida. — O carinho
que ele tinha usado tantas vezes escapou. Inferno, ele não
se importava. Ela tinha mãos mágicas. Ele não tinha ideia
de seus músculos estavam tão apertados e doloridos.
Merda! Se ele pudesse ficar duro, ele estaria disparando a
partir de apenas uma carícia simples desta mulher
fabulosa. —Deus Todo-Poderoso! — Ele só estava lá e se
divertia com seu toque. Depois de alguns momentos, ele foi
capaz de falar, mal. —Há várias coisas que podemos fazer.
Mas, vamos começar com algo simples. Quer deixar seu
cabelo solto para mim? Você me deixaria vê-lo livre?

Seu pedido a surpreendeu.

—Você só vai se decepcionar. Meu cabelo é longo e


saudável, mas totalmente normal.

Trabalhando um pouco abaixo de sua cintura, muito


perto da lesão, ela começou a se concentrar em um toque
de cura. Agradou Cady quando seu toque trouxe gemidos
de prazer aos seus lábios.

—Sim, é isso. Eu não tinha percebido o quanto eu


precisava disso. — Ela trabalhou seu caminho de volta até
as suas costas. —Então, você vai fazer isso?

Ela estava tão absorta em sua tarefa prazerosa que a


sua pergunta a pegou de surpresa.

Disparando. Por que não? —Claro, se é isso que você


quer. Quando passar e tirar o óleo fora das minhas mãos,
eu vou soltá-lo para você. Eu não sei por que você gostaria
de me ver assim, não vai ajudar a minha aparência.

—Deixe-me ser o juiz disso. — Deus, ele se sentia


bem. Pela primeira vez desde o acidente, ele estava
realmente relaxado. Ele sentiu o movimento mais baixo em
suas costas. Ela finalmente chegou a um ponto onde ele
não poderia sentir tanto, então, nada. Este amortecimento
dirigiu uma seta em sua alma.

Cady soube quando a mudança veio em seu humor.


Ela podia sentir isso. Ele não conseguia mais sentir as mãos
dela e isso o incomodava. Tentando aliviar um pouco sua
ansiedade, ela explicou.

—É tão importante para mim trabalhar estes


músculos, mais importante, mesmo. Acho que você vai
achar que você começará a ter uma pequena quantidade de
sensação após algumas sessões. E se o fizer, nós vamos
saber que há esperança. Ok? — Ele balançou a cabeça e lhe
permitiu trabalhar em seu corpo. Quando ela pediu para ele
virar, ela moveu o elevador mais próximo e ajudou-o na
tarefa.

'Ótimo‟, ela pensou. Agora, ele seria capaz de vê-la


babando em cima dele. Cady começou em seu pescoço e
tentou não olhar para o rosto dele. Passando para seus
deltoides, ela tentou vê-lo como uma boneca anatômica,
não um homem de carne e sangue que ela gostaria de
comer com uma colher. Esfregando seu peito era um
deleite inigualável e erótico, quando seus mamilos
endureceram sob a ponta dos dedos, ela engasgou com
admiração. Nunca tinha a doação de uma massagem
afetando-a assim. Deus, as autoridades deveriam tirar a
sua licença. Seus seios começaram a inchar, mamilos
endurecidos com excitação.

Ela quase podia chorar a partir da necessidade de ser


tocada. Cady podia sentir seu clitóris, que estava pulsando
e um fio de água escorrendo de sua coxa. Ele poderia
cheirar? Deus, ela esperava que não.

Ela tinha acabado de achar como não terminar logo a


humilhação de hoje.
Mas, ele sabia. Ele era um homem muito experiente
para não reconhecer quando uma mulher estava
sexualmente estimulada.

—Eu não sou o único aceso, eu vejo. — Envergonhada,


ela seguiu seu olhar e viu que seus mamilos estavam tão
grandes que mostravam claramente através do material
bruto de seu pulover. Obviamente, ela estava totalmente
excitada. Humilhada, ela se afastou dele, com a
necessidade de pôr distância entre eles, por causa dela.
Isso nunca tinha acontecido com ela, antes. Mas, ela nunca
teve o privilégio de tocar Joseph McCoy antes, também.

—Eu não posso ajuda-lo, — ela nem se incomodou em


negá-lo. —Eu vou me acostumar a tocar em você, —
assegurou ela. —É uma resposta simples, involuntária. —
Ela teria coberto os seios com as mãos, mas elas estavam
cobertas com óleo, então ela só ficou lá na frente dele,
cabeça pendurada e mamilos saltando, como se ela
estivesse em pé na água gelada. —Vamos tentar terminar,
está bem? — Ela mordeu o interior de sua bochecha, então
ela mordeu a língua e logo havia lágrimas de frustração e
dor correndo pelo seu rosto.

—Ei, ei, você está chorando? — Joseph estava


totalmente surpreso e consternado. Se ele tivesse feito ela
chorar? Envergonhado, ele percebeu que tudo o que ele
tinha feito desde que ela chegou era dar-lhe um tempo
difícil e humilhação em cima de sua cabeça. Claro, ele tinha
a feito chorar. Ela deveria virar-lhe as costas e sair.
Ninguém merecia ser tratada da maneira como ele a
tratava.

—Eu mordi minha língua, — ela sussurrou.

Joseph tinha uma vontade enorme de beijar suas


lágrimas. Na verdade, era tudo o que podia para manter-se
de tirar os braços e puxá-la para baixo e abraçando-a
perto.

—Sinto muito, Cady. — Quantas vezes já pediu


desculpas? Suas mãos nunca ficaram quietas. Elas
acalmavam seu abdômen, em seguida, pulou sua parte
masculina e viajou até a área menos sentidas de suas
coxas e pernas.

—Não sinta, — ela falou baixinho. —Vamos fazer um


acordo. — Se ela não sentir essa responsabilidade
esmagadora para ele, ela poderia tentar preservar sua
sanidade e de volta do trabalho antes que ela perdesse seu
coração e alma. Mas as rodas do destino começaram sua
longa e lenta rodagem, e ela sabia que tinha que querer
rodar com elas ou ser jogada sob o carrinho e esmagada.
Ela se sentia responsável por Joseph. Nunca antes duvidara
das previsões de sua tia e avó, mas desta vez elas
descaracterizaram totalmente o futuro. Os sonhos
estranhos, eram apenas isso , sonhos, dela, não o sonho
dele.

—Que tipo de acordo? — Ele olhou para ela com


curiosidade.

—Vamos tentar ser amigos. Eu vou fazer o meu


melhor para ajuda-lo e, em troca, você pode fazer
sugestões e ver se você pode me mudar de um patinho feio
em cisne. Eu não acho que você vai ser bem sucedido, mas
eu estou disposta a dar-lhe uma tentativa. —Por que ela
estava fazendo isso para si mesma? Só ia terminar em dor
de cabeça, mas por alguma razão inexplicável, ela era
obrigada a vê-lo passar.

—Parece bom para mim, — ele parecia inteiramente,


demasiado em autossatisfação para a paz de espírito de
Cady.
—Eu sempre posso usar um amigo. E, tanto quanto a
sua transformação, é que isto vai ser divertido, eu
prometo. — Cady desejava que ela se sentisse tão
confiante. Após a massagem, ela acendeu um par de velas
e ajudou a virar mais uma vez. —Estou prestes a colocar as
mãos em você agora, e aplicar algumas ervas curativas.
Isso faz parte do meu treinamento traiture. Você deve
sentir o calor vindo de minhas mãos. E se tivermos
sucesso, em poucos dias deve haver dor. — Organizando-o,
Cady deixou sua mente deslizar em um lugar onde ela
poderia acessar os poderes de cura do universo.
Adicionando pressão ao seu toque, ela imaginou uma
envolvente luz quente azul em ambos, ela rezou para a
sensação fluir de volta para o seu corpo, por seus nervos
para curar e juntar, por sua medula espinhal para começar
a fazer o que deve por Deus, para dar a este homem de
volta, o futuro que ele merecia. Ela se concentrou. Ela
imaginou. Ela trabalhou com absoluta fé e intenção
focalizada. Cady exigia resultados e não aceitaria nada
menos. É assim que o universo funciona, podemos fazer e
moldar a nossa realidade, se temos fé suficiente para criá-
lo.

Enquanto trabalhava em Joseph, bateu nela. A grande


revelação. Isso era o que estava faltando em sua vida. Ela
nunca tinha se aproximado dela própria falhar com
qualquer grau de fé que ela poderia mudá-los. Atordoada,
Cady percebeu que ela nunca tinha usado sua magia em si
mesma.

Hein!?! Era hora de uma mudança. Empolgada, ela


não podia esperar para chegar em tempo para se pensar
essa coisa. Mas, Joseph vinha primeiro, sempre.
—Ok, eu vou deixar você descansar agora. Como você
se sente? — Joseph parecia estar quase dormindo. Ele abriu
os olhos e estreitou-os como se analisando as sensações de
seu corpo.

—Eu me sinto realmente bem, como uma grande pilha


de gosma.

—Ótimo! Como está abaixo da cintura? — Ela prendeu


a respiração, esperando que ele teria um vislumbre de
sentimento. Ela tinha derramado seu coração e alma para o
tratamento.

Joseph empurrou para cima em seus braços, os


músculos de suas costas ondulando no processo. Cady
absteve-se de lamber os lábios. Deus, esta provação ia
matá-la.

—Isso é estranho, — Joseph começou com um tom de


incredulidade em sua voz. —Eu sinto calor. Eu não acho
que é minha imaginação. Eu não senti nada lá há muito
tempo, é difícil ter certeza. — Cady estava aliviada.

—Ótimo. Isso é exatamente o que você deveria


sentir. Eu diria que a nossa primeira incursão em trazer de
volta o garanhão super Texas, está no caminho certo. —
Sua voz era feliz e não podia escondê-lo. —Você não quer
se levantar agora? Deitado na mesa não é bom para você.
— Ele deixou-a ajuda-lo. —Você realmente está pegando o
jeito do elevador Hoyer. Em breve, você vai estar atacando
para fora essa coisa.

—Deus, eu espero que sim. Você faz parecer plausível.


Eu tenho que admitir que você me deu esperanças. —Uma
vez que ele estava na cadeira, ele se virou e olhou para
Cady, atentamente. —Você está liberada do esforço e os
seus olhos estão brilhando. Vá soltar seu cabelo para mim,
Cady, — as palavras de Joseph enrolaram ao redor do
coração de Cady como uma nuvem de fumaça em uma
noite fria de outono, bem-vinda e misteriosa.

—Tudo bem. Você vai se decepcionar. — Ela balançou


a cabeça. Que não era uma atitude que ela deveria ter. Ela
precisava aprender a ser positiva, afinal, a descrença
sempre era um assassino de sonhos. Ok, vamos ver o que
ela poderia fazer. Indo ao banheiro, ela tirou os óculos e
chegou na parte de trás para a sua trança. Lentamente, ela
libertou os cabelos da sua ligação, deixando os cachos
longos e grossos saltarem livres e desamarrados. Ela tinha
um monte de cabelo. Muito cabelo mesmo. Ele pendurou
em abundância, as ondas exuberantes para o topo da sua
bunda. Antes de ir para enfrentar a música, Cady tentou
um pouco de seu próprio remédio. Ela colocou uma mão em
cada uma de suas bochechas e levantou seu apelo para o
universo. —Faça-me bonita, apenas por alguns minutos,
em sua visão, faça-me bonita. — Abrindo os olhos, ela
olhou no espelho. Bem, pelo menos ela não faria crianças
pequenas irem correndo para suas mães gritando, mas ela
não era nada para escrever.

Ah, bem. Algumas magias levavam mais tempo do que


outras.

—Cady... — Ele chamou. —Estou ficando velho aqui


fora.

Rindo, ela saiu do banheiro. Joseph poderia ser


simpático quando ele queria ser.

Ele estava muito mais perto do que ela antecipou e ela


quase caiu em seu colo. Seu cabelo virou por cima do
ombro e ela riu de sua falta de jeito.

—Veja, eu te disse. — Joseph prendeu a respiração.


Uau. Era isso de verdade? Teria ele realmente olhado para
ela antes?
—Cady, querida, você é um doce. — E ela era. Ela
tinha o cabelo absolutamente lindo e sem seus óculos, seu
rosto nunca poderia ser chamado de normal. —Venha aqui.
— Ele estendeu a mão para ela, e ela caminhou lentamente
para ele, colocando a mão na sua. Joseph estava atordoado
pela atração elétrica que ele sentia por ela. Deus, se ele
ainda fosse um homem, ele daria a ela uma experiência
que ela nunca iria esquecer. Puxando-lhe o braço, ele
começou a puxá-la para mais perto. Ele tinha uma vontade
enorme de beijá-la. Absolutamente esmagadora.

—Joseph! — Uma batida na porta trouxe todo o


episódio surreal para uma parada brusca. Era Jessie.

—Cady! Ei pessoal, o almoço está pronto. Você está


com fome? Eu fiz uma grande panela de sopa de galinha. —
Joseph sabia que Jessie queria o bem. Mas, seu tempo
deixava muito a desejar.

—Obrigado, boneca, — ele chamou. —Nós estamos


indo. — Droga!

A interrupção abrupta pareceu despertar Cady. —


Rapaz, esta foi perto, — ela murmurou.

—Eu quase ataquei você, — ela tentou provocar.

Joseph não disse nada, porque ele tinha estado tão


perto de beijá-la, como ele já teve de qualquer mulher. E,
francamente, ele estava tão confuso como o inferno. Era
como se um feitiço tivesse caido sobre ele. Suspeito, ele se
perguntou sobre isso. Se a mulher podia curar, o que mais
poderia fazer?

Mas, como ela se afastou, ele teve que admitir, ela


não era tão aconchegante como ele pensava.

Cady Renaud estava crescendo nele.


Isaac bateu o telefone com tanta força que quebrou.
Inferno! Doris passou por ele com uma bandeja cheia de
canecas de cerveja vazias e piscou.

—Sem sorte, chefe? — Ela era sua confidente apenas


quando se tratava de Avery. Sua garçonete era como uma
segunda mãe para ele.

—Sua mãe ainda diz que não tem ideia de onde Avery
está ou quando ela vai voltar. Você acha que eles estão
apenas me alimentando uma linha?

Ninguém media as palavras, Doris deixou-o saber.

—Você sabe que os pais Avery estão preocupados com


ela. Ela é a sua única filha e nunca lhes deu um pingo de
problema até que ela conheceu você, „O McCoy Bad boy‟. —
Na carranca de Isaac, Doris riu. —A maioria dos pais
ignoram os seus caminhos turbulentos, porque você vem
de uma dinastia do Texas e está carregado. Mas o pastor e
sua mulher são diferentes. Eles não conhecem você como
eu. — Ela estendeu a mão e apertou sua bochecha. —Você
esconde o coração de ouro debaixo de uma grossa camada
de couro preto.

—Não. — Ele parecia um menino petulante. —Você


ainda não respondeu minha pergunta. Você acha que Avery
está realmente desaparecida? — Ele não podia ajudar, mas
se preocupava. Se ela estivesse desaparecida, era tudo
culpa dele. Ele tinha sido o único a afastá-la. Doris tornou a
encher a bandeja e colocou uma mão no quadril dando-lhe
a sua versão do mau olhado. Maldição, ela era assustadora.

—Se eu fosse você, doce garoto, eu faria uma


pequena viagem. Você nunca vai ficar satisfeito até que
você descubra com certeza. Eu não posso imaginar o bom
pastor, certinho, mentindo para você, mas, ei, ele pode
tomar um pouco de pai super-protetor ao extremo. —
Como Doris reconheceu a chamada de um cliente com o
aceno de sua mão, ela deixou Isaac com um último pedaço
de sabedoria. —Você nunca vai ser feliz até que você saiba
ao certo como ela esta, você se importa mais com aquela
menina que você leva-a a acreditar, um inferno de muito
mais.

—Vamos jogar um jogo.

Cady estava prestes a se ajoelhar aos seus pés para


ajuda-lo a fazer alguns exercícios de alongamento. Sua
sugestão repentinamente a fez perder o equilíbrio e sentar-
se no chão, duro.

—Caramba!

—Desculpe por isso, Cady. Será que a minha sugestão


pegou-a de surpresa? — Ele não parecia arrependido.

—Não, eu sou apenas naturalmente desajeitada. — Ela


preferia que ele pensasse que ela era desajeitada do que
apaixonada. Estabelecendo-se em frente a ele, ela colocou
uma mão em seu joelho e outra sob o tornozelo e começou
a levantar a perna até que estava paralela com o chão. Ela
segurou-o lá por cerca de quinze segundos e depois baixou-
lhe, sabendo que as repetições deste exercício seria meio
caminho andado para aliviar os espasmos dolorosos que ele
estava tendo durante a noite. —Que tipo de jogo?

—Bem, para começar, nós poderíamos apenas


perguntar um ao outro coisas simples. Eu gostaria de saber
mais sobre você e isso pode tornar-se divertido. O que
acha? — Além disso, ele precisava fazer algo para tomar
sua mente fora de seu nariz bonito. Ela continuava
empurrando os óculos para cima quando escorregavam e
ele só percebeu como era adorável. Ufa! Ele devia estar
passando por levantamentos de sexo.

—Tudo bem. Você vai primeiro, — qualquer coisa para


tomar sua mente fora de suas fortes panturrilhas e coxas
sensuais.

Joseph considerou suas opções. Seria melhor começar


devagar e acumular para as coisas selvagens. Isso poderia
ser divertido.

—Ok, vamos começar pelo mais simples. Qual é a sua


cor favorita e por quê? — Sua cor favorita, realmente? Ela
sentiu como se estivesse participando de um jogo de
pequeno navio quebra-gelo.

—Isso é fácil. Minha cor favorita é o roxo. — Enquanto


ela falava, Cady era transportada de volta no tempo. —
Quando eu tinha cinco anos, eu pedi uma boneca para o
Natal, uma boneca especial. Eu tive meu coração em
conjunto uma boneca com o mesmo tom de pele que eu
tinha. E eu consegui, eu não sei onde a avó encontrou, mas
parecia comigo e tinha o mais bonito vestido roxo.

—Você tem a pele bonita. — Joseph tinha notado. Era


a cor do seu favorito café creme gelado.

Cady olhou para ele com desconfiança.

—Você sabe que eu não sou branca, não é? — Joseph


arregalou os olhos e tentou olhar chocado.

—Não! — Era apenas um segundo antes de ele rachou


de rir. —Eu posso ver que você não é branca, bebê. Você
parece caramelo sortido para mim. —Sem pensar, ela
brincando beliscou muito duro.

—Ai! Maldição!
Cady quase levitou do chão.

—Você sentiu isso, Joseph? — Foi um segundo antes


de Joseph registrar o que tinha acontecido. E então ele
puxou Cady do chão e em seus braços. —Sim, eu fiz. —
Não tinha chegado nem perto de machucar, como ele tinha
desempanhado, mas ele definitivamente sentiu o aperto.

Ela jogou os braços ao redor de seu pescoço e o


abraçou apertado.

—Está funcionando, Joseph. Está funcionando. — Ele a


abraçou e agradeceu a Deus por enviar Cady em sua vida.

Aos poucos, ela se separou e deslizou de costas de


volta para o chão. Joseph estava tão eufórico que ele achou
difícil de ser parado.

—Sua vez, garota caramelo. O que você quer saber


sobre mim?

A oportunidade não bate muito frequentemente. Como


ela manipulou as pernas de Joseph, ela refletia sobre o que
ela poderia pedir. Ok.

—Se você receber de volta o uso completo de suas


pernas, você vai continuar no mesmo caminho em que
estava, ou viver a sua vida de forma diferente?

— Merda! Joseph olhou Cady, incisivamente. —Isto era


para ser divertido. — No seu sorriso tímido, ele suavizou. —
Vamos ver. O dia em que me machuquei, eu tinha uma
entrevista com o Texas Extreme. E a repórter me
perguntou qual a minha maior realização, eu disse a ela
que ter uma mão na criação dos meus irmãos depois que
nossos pais morreram tinha que ser a melhor coisa que eu
já tinha feito. Sai para a corrida naquele dia, com a
intenção de voltar a Tebow e reconectar-me com a minha
família, e reduzir em muito o barulho da concorrência.
—E agora? — Isso podia ser importante. Joseph
precisava saber por que ele queria ficar melhor.

—Agora, inferno, se eu chegar ao ponto onde eu possa


deixar esta cadeira para trás e estar sobre duas pernas
fortes, eu sinto que eu vou ter que me provar tudo de
novo.

—Está provando a si mesmo que ser o garanhão


imbatível é importante para você? — Ela não estava
julgando, apenas tentando entender.

—Inferno, eu não sei. — Joseph não havia dado um


retorno para pensar em competir muito. Tudo o que ele
tinha feito estava no foco sobre a possibilidade de
recuperar o pleno uso do seu corpo. —Eu quero sexo, eu
sei disso. — Ele enfeitou-a com um sorriso diabólico.

—E sobre uma família?

—Vai direto na garganta, por que não, Renaud? —


Joseph estava sério. —Eu quero uma família. Sério, que
tem estado em minha mente um pouco. Aron e Jacob estão
ambos prestes a se tornarem pais e a ideia de que o
acidente me roubou a chance de ter filhos me leva a ficar
louco. — Ele terminou com uma nota amarga.

Cady beliscou novamente.

—Ei! — Ele riu.

—Sim, isso está certo. — Ela acariciou o local onde ela


o provocava, esfregando em círculos.

—Não se atreva a duvidar do que estamos fazendo. A


fé é tão importante neste processo. — Ela se mudou para a
outra perna. —Você pode sentir isso? — Ela beliscou
novamente.

Joseph franziu a testa.


—Não. Não tenho a certeza. Faça-o novamente. — Ela
fez. Ele balançou a cabeça. —Eu não penso assim, ou então
é apenas muito, muito fraco. Eu tenho medo que minha
mente esteja me enganando.

—Tudo bem. — Ela encorajou-o. —É comum que você


não necessariamente recupere a sensação em ambas as
pernas, ao mesmo tempo. — Ela retomou os exercícios. —
Você vai ter filhos, Joseph. Filhos lindos.

Seu peito estava apertado com esperança e medo.


Precisando aliviar o clima, ele se moveu.

—Vamos jogar verdade ou consequência? Ou você é


medrosa?

—Medrosa? Eu? — Cady fez uma pequena careta para


ele. Ela havia deixado seu cabelo solto, para ele, ele
suspeitava. —Eu quero que você saiba que eu posso andar
por um cemitério à meia-noite. E eu nadava em um igarapé
infestado de jacarés.

—Ooooo, — Joseph zombou dela. —Você é corajosa.


Tudo bem, verdade ou consequência. Dispa verdade ou
ouse. — Ele fez uma pausa para o efeito. —Agora, você
pode me dizer a verdade ou aceitar um desafio. Você está
pronta? — Hoje, ela estava com uma longa túnica solta e
um par de calças. E ele sabia exatamente a peça de roupa
que ele ia pedir a ela para remover.

Despir verdade ou desafio? Ele estava brincando? No


que ela tinha se metido?

—Você quer dizer que eu tenho que tirar alguma das


minhas roupas? — Jesus! —Sim, eu estou pronta, — ela
suspirou. Ela estava massageando suas pernas, e ela
estava acesa. Que apuro.
—Se você pudesse beijar qualquer homem no mundo,
astro de cinema, astro do rock, atleta, quem seria?

Cady sacudiu a cabeça e olhou para ele. Isso era um


truque? Ele estava olhando para ela com presunção tal. Ele
sabia, maldito. Ele sabia. Cady queria beijar Joseph mais do
que ela queria ver o amanhã. Ela sentiu seu coração subir
até a garganta. Teria sido fácil apenas mentir. Mas o seu
código moral maldito não iria deixá-la.

—Desafio. — Agora, ela estava à mercê dele.

Joseph esfregou as mãos.

—Medrosa. — Ele mordeu o lábio inferior e riu. —


Quem você quer beijar? Alguém que eu conheço? Isaac,
talvez? Ele é popular com as mulheres. — Ele manteve sua
provocação, piscando para ela, fazendo-a corar. —Vamos
ver. O que eu posso fazer você tirar... hmmm? — Ele tinha
que fazer isto bem. Ela provavelmente não iria jogar com
ele, novamente. Sua voz caiu, quase uma oitava. —Tire as
calças, bebê. Eu quero ver suas pernas. — Cady deu um
suspiro de alívio. Ela pensou que ele iria pedir a ela para
removê-la de cima. As calças não eram tão ruins, graças a
Deus a túnica vinha até acima do joelho. Não seria pior do
que um minivestido. Levantando-se, ela percebeu que teria
que levantar a túnica ao puxar as calças para baixo. Deus!
Ela não tinha nenhuma experiência de se despir na frente
de um homem. Sem pedir, ela foi tirar no banheiro. —Eu já
vou estar de volta.

—É melhor. — Joseph advertiu.

No banheiro, Cady olhou no espelho. Ele não percebeu


que isto era um grande passo para ela. A maioria das
meninas mostravam o seu corpo o tempo todo, mas ela
sempre cobria sua pele tanto quanto pudesse. Quanto
menos exposta ela estava, menos vulnerável se sentia.
Puxando a túnica, ela puxou para baixo as calças marrom
cacau. Também hoje, ela era quase invisível, tudo nela era
marrom, cabelo, olhos, pele, roupas. Misturando-se no
fundo, sempre tinha sido o seu estilo. Saindo delas, ela
olhou no espelho. Não é tão ruim. Agora, ela parecia um
milhão de outras mulheres em um vestido curto, exceto,
por não ser tão bonita. Botando a língua para fora, para si
mesma, ela foi encarar a música.

Joseph esperou. Por que ele estava fazendo isso?


Provocar Cady não devia ser muito divertido. Mas, na
verdade era, ele gostava de sua companhia. E ele estava
curioso sobre seu corpo. Ele era um homem de sangue
quente. Ele ouviu a porta abrir e poucos momentos depois,
Cady entrou e começou a andar em direção a ele. Puta
merta! Ele olhou fixamente para seus delicados pezinhos e
mudou-se. Tornozelos finos, pantorrilhas torneadas, Deus
do céu! Pernas longas e perfeitas, a pele linda, ele nunca
tinha visto uma figura pequena mais perfeita em uma
mulher antes. Certo, ele não podia ver seu topo, mas o que
ele podia ver era de grau número um. De repente, ele se
viu sem palavras. Ela era uma mulher e ele era, ele era,
inferno, ele se sentia... pressionado. Deus, ele tinha que
sair daqui.

Cady estava ali e esperou. Hesitante. Timidamente.


Ela se aproximou dele. Será que ele gostou do que viu?
Será que ele achou-a um pouco mais bonita?

Mais rude do que pretendia, Joseph falou quando ele


se virou para sair do quarto.

—Coloque algumas roupas, Cady.

Cady ficou lá por um momento depois que ele bateu a


porta, deixando-a sozinha.
Então, ela chorou. Afundando no chão, ela se ergueu
no menor nó que ela poderia fazer com seu corpo.
Abraçando-se firmemente em torno dos joelhos, Cady jurou
que ela nunca iria colocar-se em uma situação como essa
novamente. A próxima vez que ele quisesse jogar um jogo,
ela iria trapacear.

—Se você não se sente bem, Libby, por que você não
vai deitar. — Joseph pediu para sua cunhada. —Não há
nenhuma lei aqui que diga que eu não posso montar meu
próprio sanduíche. — Ele abriu a porta da geladeira e
começou a tirar os ingredientes. —Onde esta Jessie? Eu
pensei que ela estava fazendo a maioria das tarefas, agora.

—Ela está fazendo mais do que a sua parcela, mas


Jessie esta muito mais grávida do que eu estou. — Libby
desabou em uma cadeira da mesa de jantar e descansou a
cabeça em seu braço. —Por favor, não diga a Aron me viu
assim.

—Eu não sou um fofoqueiro, boneca, mas se você


acha que algo está errado, você precisa dizer a ele. Ele te
ama mais do que aquelas malditas vacas que ele está
perseguindo lá fora. — Não havia nenhuma dúvida disso.
Joseph puxou para a mesa e estendeu as guloseimas. Ele
estava preocupado. Libby estava pálida e sua respiração
era superficial. —Você quer ir ao médico? No andar de cima
Noah está tentando encontrar mais algum feno em
Oklahoma para comprar. Com esta seca, não estamos
crescendo o suficiente para cuidar de nossas necessidades.
Mas ele vai desvencilhar-se disso. Você é muito mais
importante.
—Não, eu não preciso de ir ao médico. O que eu
preciso é de alguém para ajudar aqui. Temos mais gente
que Aron trouxe para ajudar a pegar os vândalos. Além
disso, a marca e as vacinas começam em duas semanas.
Eu só acho que não posso fazê-lo sem ajuda. — Ela parecia
tão culpada que Joseph não pôde deixar de rir.

—Amorzinho, tudo que você tem a fazer é bater esses


grandes olhinhos para o seu homem e dizer a ele o que
você me disse, e ele vai ter alguém aqui para ajuda-la
antes que possa dizer Kinky Friedman. — Libby riu. Ela
gostava de Kinky Friedman. Ele era uma lenda do Texas.

—Você acha?

—Eu sei que sim. — Joseph mordeu o espesso


sanduíche.

—Seu apetite com certeza melhorou, — Libby notou.


—Isso é bom. E você parece mais feliz.

Joseph sabia que ela estava pescando, e ele não podia


negar sua curiosidade. Ele e Libby eram próximos.

—Docinho, estou cautelosamente otimista.

—O que está acontecendo? — Agora que ele tinha


começado a conversa, Libby, obviamente, queria que ele
terminasse.

—Não diga a ninguém, ainda. Mas eu acho que o


tratamento está funcionando. Cady me beliscou na noite
passada e eu senti.

—Sério? — Libby se levantou e abraçou Joseph, quase


derrubando o sanduíche de sua mão. —Estou muito feliz e
orgulhosa de você! — Ela beijou-o na bochecha e depois se
endireitou. —Espere um minuto. Por que Cady sentiu a
necessidade de belisca-lo? Você estava se comportando
mal?

Joseph bufou.

—Eu? Claro, eu estava. Você não está feliz por eu


querer ser mau?

—Sim, eu estou. — Libby serviu-lhe um copo de leite,


quando ela se levantou. —Onde está Cady, a proposito?

—Eu não sei, eu não a vejo desde ontem à noite. Eu


pensei que você poderia saber onde ela está. — Quando ele
disse as palavras, ele percebeu que era a primeira vez que
Cady saia sem dizer-lhe onde ia ou quando ela estaria de
volta.

—Não, — disse Libby lentamente. —Há algo de


errado?

Joseph suspirou. Merda! Ele tinha ficado tão feliz com


a sensação que ele sentiu na perna que ele havia se
esquecido de como ele a havia deixado. Ela saiu com um
olhar tão pouco expectante em seu rosto, de ter descoberto
a metade de seu corpo para seu prazer da visão. E, em vez
de lhe dizer como ela era deliciosa, ele virou-se e deixou-a,
dizendo-lhe para colocar suas roupas de volta. Tudo o que
ele tinha pensado era proteger a si mesmo, e não como ela
se sentiria. Droga! Joseph tinha alguns obstáculos para
consertar.

—Você é uma bruxa? — Nathan perguntou.

Cady abriu espaço para Nathan no palheiro. Ela havia


se escondido aqui em cima pelas últimas duas horas,
temendo ter que enfrentar Joseph novamente. —Não
exatamente. Incomoda-lhe que seja diferente? — Ela nunca
iria querer assustar a criança.

—Não. Eu acho que é legal. — Seu cabelo negro


brilhava sob os raios do sol radiante que entrava pela
janela. —Você pode ver daqui, à direita, a sala de Joseph,
— observou ele.

Flagrada. Cady tinha sentado aqui em cima e observou


Joseph se mover em torno de seu quarto. Passou da hora
de sua sessão de terapia e ela tinha que ficar fora de sua
base e cabeça, para fazer seu trabalho.

—Sim, eu tenho mantido um olho nele, apenas para o


caso. — Isso soou fraco, mesmo para os seus ouvidos.
Nathan pareceu satisfeito, no entanto. —Eu visitei os
cavalos no andar de baixo, e tomei um passeio pela lagoa e
olhei o gado. Você tem uma casa maravilhosa, Nathan. Eu
não tive irmãos ou irmãs, você tem sorte de ter uma
família tão grande. — Nathan caiu para trás no feno e olhou
para o teto.

—As coisas mudaram por aqui. Era para ser nós,


meninos e Sabrina, mas estou feliz que ela tenha ido. Ela
era ruim. Agora, nós temos meninas saindo por nossas
orelhas.

Cady se divertia.

—Isso é ruim? — Uma vez que ela era uma das


garotas, sua resposta a interessava.

—Não, — ele suspirou. —A comida é muito melhor.


Bess, que costumava tomar conta de nós, fritava tudo e
seus biscoitos eram duros.

Assim como um homem, pensando apenas em seu


estômago.
—Bem, eu só vou estar aqui até que Joseph não
precisar mais de mim. Então, isso vai ser uma menina
menos para se preocupar. E há os bebês a caminho, como
você se sente sobre isso?

Nathan levantou-se em um braço e começou a


peneirar o feno. —Eu gosto da ideia de bebês, mas eu
espero que eles dois sejam meninos. — Ele olhou para
Cady e sorriu. —Você pode tirar um coelho da cartola?

Ela pegou um punhado de feno e atirou-a para ele.

—Não, mas eu posso transformar meninos curiosos


em ratos.

—Você pode realmente? — Seus olhos ficaram


grandes. —Tommy Ross, que vive descendo a estrada, é
um valentão. Eu com certeza gostaria de vê-lo com um
nariz rosa e redondos olhos pequenos.

—É melhor não, — ela suspirou. —Sua mãe,


provavelmente, não gostaria muito disso.

—Eu gosto de você, Cady. Você é divertida. Eu não me


importaria se você se casasse com Joseph e ficasse
conosco. Libby e Aron vão se casar, assim como Jessie e
Jacob. Poderíamos ter uma cerimônia tripla. — Ele era
sincero. Abençoe seu coração.

—Não, — Cady tinha que ter cuidado aqui. —Joseph e


eu somos apenas amigos. Ele tem muitas namoradas, mas
eu não sou uma delas. Meu trabalho é ajudar Joseph ficar
melhor.

—Você vai usar magia? — Curiosidade parecia correr


na família McCoy.

—Magia é uma grande parte da minha vida, Nathan.


Mas é magia boa. Minha família só usa para ajudar as
pessoas ou para proteger aqueles que amamos.
Principalmente, minha magia está em meu coração e em
minhas mãos. Há aqueles que dizem que eu tenho um
toque de cura, „um toque mágico‟. Eu vou fazer o meu
melhor para curar o seu irmão. — Cady arrepiou o cabelo e
Nathan fez uma careta.

—Droga, eu queria que você voasse em uma vassoura


e agitasse as coisas em uma panela grande e preta.

—Desculpe desapontá-lo, Sport. — Um movimento


para fora da janela do outro lado lhe chamou a atenção. —
Eu preciso voltar para Joseph. É hora de sua terapia.

—Ok, eu tenho que ligar o moinho de vento e verificar


as mangueiras de imersão no jardim de Libby. — Antes que
Cady pudesse descer, ele parou com uma mão em seu
braço. —Cady, eu acho que você é bonita.

Seu inocente elogio de menino tomou fôlego de Cady


à distância.

—Obrigado, Nathan. Eu aprecio isso.

—Eu sabia que havia algo diferente em você, a


primeira vez que a vi, — ele confidenciou em voz baixa. —
Desde que eu quase morri, quando quase me afoguei e
Jessie me salvou, eu posso ver as coisas e agora vejo
coisas que eu não podia antes.

Lembrou-se de sua primeira reunião também, a aura


de ouro incrível que tinha cercado Nathan, significando que
ele era especial e poderoso em seu próprio caminho. Pelo
que Nathan estava dizendo a ela, a sua experiência de
quase morte tinha lhe dado uma conexão com o reino do
invisível. Isso acontece algumas vezes. Seria um fardo
pesado para um jovem suportar.
—Eu vou estar feliz de ouvir, se você precisar falar.
Por que você acha que eu sou diferente? — Cady sabia que
isso seria importante, fora da boca dos pequeninos.

—Eu não posso explicar isso, mas quando eu a vi,


você tinha asas.

—Você está pronto? — Cady esvoaçou com um sorriso


no rosto. Ela estava determinada que Joseph nunca
soubesse que ele a tinha machucado ontem. Em cima
disso, a revelação de Nathan que ele a tinha visto com
asas, junto com o comentário de Renee Adams, de que ela
era uma observadora, tinha pontos. Se eles soubessem o
quanto eles estavam fora da base. Tudo o que podia pensar
era, na história infantil sobre o anjo que era desajeitado,
sempre atrasado e cantava terrivelmente, era a chave. O
resto do céu realmente não tinha sabido o que fazer com
ela. Cady imaginou que se ela fosse um anjo, o que ela não
era, que tipo de anjo que ela seria. Nenhum anjo já teve os
pensamentos picantes que ela tinha sobre Joseph McCoy,
um anjo caído, talvez.

Hoje, ela usava outro pulover denim. Ele não era tão
solto e o corpete era bordado com folhas de outono. Na
verdade, era uma das peças favoritas de Cady. Mas toda a
intenção de mante-lo e abster-se de Joseph em qualquer
parte do jogo. Hoje, seria tudo negócio.

—Claro, eu estou pronto.

Joseph estava em seus favoritos shorts e camiseta


sem mangas e ele parecia bom o suficiente para comer.
Sorte que ela estava em uma dieta.

—Eu quero leva-lo através dos exercícios e depois


vamos testar estas sensações que você estava tendo
ontem. Finalmente, vamos terminar com uma massagem e
sessão de cura. — Ela falou despreocupadamente, tentando
projetar uma atitude despreocupada.

Manobrando até a esteira de exercícios, Joseph pesou


suas palavras.

—A cerca de ontem... — Isso era tão longe como ele


conseguiu.

—Nós fizemos um grande progresso ontem.


Felizmente, nós vamos fazer mais hoje. — Cady nunca lhe
deu outra chance para se desculpar. Ela trabalhou sua
bunda fora, e cada vez que parecia que ele ia dizer algo
pessoal, ela respondeu com um comentário que desviava a
conversa para terreno mais seguro.

—Deite aqui e deixe-me fazer as extensões de perna e


vamos ver se você tem a sensação mais do que você teve
ontem. — Tão longe, tão bom. Cady sabia que Joseph
estava tentando se desculpar por ontem, mas ela não
queria ouvir. Seria melhor se eles apenas se esquecessem
daquilo. Ele a deixou ajuda-lo a se deitar no tapete.
Enquanto ela trabalhava seus músculos, ela falava. Encher
o silêncio com conversa parecia mais fácil do que dar-lhe
uma abertura para lembrá-la de como ela era patética.

—Se estiver tudo bem com você, eu arranjei para


passar algum tempo daqui com as crianças da Creche, pelo
menos uma vez por semana. Eu faço isso, em Nova Orleans
e em outros lugares quando estou perto, há sempre
trabalho que eu posso fazer, ajudando com terapia e
levando as crianças no desenvolvimento de hábitos de
exercício bons.

Joseph ficou surpreendido.

—Claro, isso parece ótimo. Eu gostaria de ir com você,


às vezes. — Ele não tinha pensado sobre a vida privada de
Cady. Certamente, ela tinha uma. Ela não podia agora, mas
ela tinha que fazer algo com seu tempo. —Diga-me mais
sobre si mesma, em que outras coisas você está
interessada?

Antes, ele queria falar algo além de sua falta de


aparência.

—Oh, eu tenho muitos interesses. Estou envolvida no


Louisiana Trust for Historic Preservation. Eu sei que parece
chato, mas vamos tentar salvar os edifícios, cemitérios e
locais como túmulos indígenas e ainda as raras pontes
balanço.

Quando Cady falou, ficou evidente para Joseph o


quanto ela se importava com sua cidade e preservar o
passado como um presente para o futuro.

—Você poderia usar um patrocinador? — A Fundação


McCoy estava sempre à procura de causas nobres.

—Sim, claro. — A oferta de Joseph surpreendeu Cady.


—Que generosidade a sua, eu vou providenciar para você
inicar a papelada. — Enquanto ele estava pensando, Cady
aproveitou sua distração para testar sua perna direita para
a sensação. Ontem, ele não tinha certeza se ele estava
sentindo alguma coisa ou não.

Às vezes os pacientes sentem as coisas, porque eles


esperavam, isso seria uma surpresa. Tomando um
instrumento afiado de seu bolso, ela rapidamente apontou-
o em sua pantorrilha. Ela esperou um momento.

Nada. Então, ela fez de novo.

—Cady, querida. O que você está fazendo? — Ela


olhou para cima e pegou Joseph sorrindo para ela. —Eu
posso sentir isso, Cady. Eu senti isso duas vezes.
—Perfeito. Agora, podemos avançar para a próxima
etapa.

O passo seguinte era apenas mais trabalho para


Joseph. Ele não tinha percebido o que a terapia física, na
verdade, implicava. Seu respeito por Cady cresceu aos
trancos e barrancos. Trabalhou incansavelmente e com
muito pouca resposta positiva dele, porque a maior parte
do que ela fez foi empurrá-lo para além dos limites do que
ele pensou que poderia fazer. Inferno, doeu! E Cady não se
importava. Ela só empurrou mais, até que ela caiu sobre o
tapete com exaustão.

—Isso é o suficiente.

—Aleluia, eu pensei que você ia me matar. — Joseph


estava sem fôlego, mas alegre. Ele poderia dizer que eles
estavam fazendo progresso. Talvez, o seu futuro não ia ser
um lugar ruim para se estar, afinal.

Três dias mais tarde:

Deus! Joseph estava em agonia. Tudo abaixo de sua


cintura estava em chamas. Suas costas doíam, e ele
imaginou que seus músculos estavam sendo serrados ao
meio com uma faca enferrujada! Ele iria gritar se não fosse
pelo fato de ter que manter a sua condição de homem
durão. Curvando-se em si mesmo na cama, ele tentou
manter sua cabeça. Fazia três dias desde que Cady
começou seus tratamentos avançados e por Deus, que
parecia estar funcionando, mas a dor! A dor era terrível!

Uma coisa que ele havia insistido, e finalmente era


realizado era para ser livrar da cama de hospital estúpida.
Ele tinha sua própria cama, graças a Deus, e o elevador
estava parado à frente. Ele também tinha um lugar seguro
para guardar a cadeira de rodas de fácil acesso. Mas qual
era o uso, se ele morresse de agonia insuportável?
—Cady! — Finalmente, ele cedeu à tentação. Ele sabia
que ela estava cansada, ela estava trabalhando até a morte
com ele. Mas, ele não aguentou. Ele nunca, nunca tinha
sofrido tanto.

—Cady, — ele gritou.

Parecia uma eternidade, mas finalmente ela chegou


correndo na sala. Ligou a lâmpada de cabeceira e
engasgou.

—Oh, pobre querido. A pílula para a dor não fez


qualquer bem, fez? — Ela disse, ajoelhando-se perto ele. —
Joseph, me escuta, — ele se voltou para seu rosto.

Deus, ela era bonita. Quando ela ficou tão bonita? Ela
usava um vestido branco de ilhós que era cortado baixo o
suficiente para que ele pudesse ver uma grande quantidade
de clivagem intrigante. —Dói, Cady.

—Eu vou levar a sua dor. Mas, você tem que ter fé em
mim. — Sua voz era insistente. —Você pode fazer isso?

—Eu confio em você, — ele gemeu quando outra onda


de dor o atravessou.
Cady não apenas tocou-o com as mãos, ela colocou
seu torso superior sobre sua área inferior das costas,
cobrindo-o completamente. Ela não colocou seu peso sobre
ele. Ela fechou-o dentro do calor do seu abraço, colocando
a cabeça em seu quadril. Ela cantava para ele enquanto
esfregava as pernas. Cady comandou a dor para sair. Ela
convidou-a em seu próprio corpo. Ela forçou onda após
onda de energia psíquica em suas costas e espinha,
livrando-o da dor e da sensação de rasgar. Ela ordenou o
fogo para deixar seus nervos e para a paz reinar suprema.
Após cerca de dez minutos, ela sentiu os primeiros fluxos
de fogo cairem sobre a sua própria espinha.

—Diga-me quando você começar a se sentir melhor, —


ela suspirou. Não havia nenhuma maneira que ela pudesse
deixá-lo saber para onde ia a dor. Se isto a matasse ela iria
leva-la e deixá-lo ter um descanso de boa noite. Se fosse
capaz de andar, ela rezou para que pudesse.

Joseph segurou seus pensamentos, forçando-se a


respirar através da dor. Finalmente, ele parecia estar
facilitando-se. Aos poucos, ele se tornou consciente da
mulher que embalava contra o peito. Ela estava tão quieta,
ainda estava respirando?

—Cady? Parece estar melhor.

—Bom, — ela sussurrou. Ele sentiu a cama balançar


quando ela tentou levantar-se, e então ela parou
aparentemente incapaz de se mover. Afundando
lentamente para o chão, viu-a se enrolar em seu lado no
tapete. Ela havia assumido uma posição fetal, mas ela
nunca disse uma palavra.

—O que há de errado? — Ela o estava assustando.


Onde ela estava deitada, não havia nenhuma maneira que
ele pudesse obter a sua cadeira perto o suficiente para
entrar nela. —Cady! Fale comigo. O que há de errado! —
ele exigiu.

Então, ele se lembrou de sua explicação, explicação de


Kane do que um empata poderia fazer. Sua dor foi embora
porque Cady a tinha tomado. Ela tinha tomado a sua dor
em seu próprio corpo.

Apenas a ideia de seu pequeno corpo sendo sacudido


com a terrível agonia partiu seu coração. Por que ela faria
uma coisa dessas? Ele sabia a razão, porque podia. Ele
colocou uma mão no ombro dela, e a viu vacilar, ele sabia
exatamente como ela se sentia. —Você está paralisada? —
Deus, se ela estivesse? Ele nunca iria perdoar a si mesmo.

—Não, — ela suspirou. —Deixe-me estar aqui, eu vou


estar melhor em algumas horas.

—De jeito nenhum. De jeito nenhum. Venha até aqui,


deixe-me segurar você. — Ele não poderia suportar isso. Se
ele não a levasse em seus braços nos próximos segundos,
ele ia ficar louco. —Por favor. Por favor. Faça isso por mim.
— Ele viu a luta no seu pequeno corpo. Nunca abrindo os
olhos, ela levantou-se o suficiente para que ele pudesse
agarrá-la pela cintura e com os braços fortes e força da
parte superior do corpo, ele facilmente puxou-a para ele. —
Agora, agora, — ele sussurrou para ela. —Segure-se em
mim, eu vou mante-la segura. — Ele beijou sua testa,
empurrando para trás os fios úmidos de cabelo que se
agarravam tão docemente. —Eu vou mante-la segura.
Cady parecia leva-lo em sua palavra. Ela aninhou-se
contra ele como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Ele queria que seus braços fossem um refúgio para ela, um
lugar de descanso, um porto de segurança. Ajustando-se a
ele, ele pensou que eles devem ser como duas peças de
quebra-cabeça que tinham sido separados pela eternidade
e que tinham sido reunidos finalmente.

—Esse é o meu bebê. Esse é o meu bebê. — Ele


abraçou-a, apertado, tentando dar o que ele poderia,
conforto, sabendo que não seria o suficiente. —Vá dormir,
querida. Eu vou manter você, eu vou te abraçar toda a
noite. E ele fez.

Maravilha das maravilhas. Seus lábios estavam tão


suaves, e eles tinham gosto de algodão doce. Deus, o que
já foi tão doce? Só em seus sonhos, ele se lembrou. Ele
passou a mão pelas costas dela puxando-a ainda mais
perto para desfrutar a sensação de seios desacoplados
empurrando em seu peito. Deus, ela era sexy. Um pequeno
gemido rosnou de sua garganta e ele queria gritar em
júbilo. A agitação fraca de excitação sensual parecia se
aninhar na base de sua espinha. Joseph estava
sexualmente excitado! Ele não tinha uma ereção, mas por
Deus, ele nunca pensou que se sentiria assim nunca mais.

Cady acordou lentamente. Certamente, ela estava


sonhando. Coisas como isto, coisas maravilhosas, não
aconteciam com ela. Mas, pela glória, ela estava deitada
nos braços de Joseph McCoy e ele a estava beijando. Na
boca! —Espere! Pare! — Ela empurrou contra ele. —
Comece de novo, — ela implorou.

Joseph retirou uma fração. —O que esta errado, bebê?


Eu não posso te beijar mais um pouco?

—Sim, por favor, — ela implorou. —Mas comece de


novo. Este é o meu primeiro beijo, e eu não quero perder
nada. — Isto foi tão bom. Tão perto de seu sonho, ela não
poderia suportar perder um segundo.

Cady pensou que ela iria expirar de prazer. Ela estava


sendo beijada! Um homem a estava beijando!

E não um homem qualquer, mas o lindo, maravilhoso,


sexy Joseph McCoy. Seu amado. Seu Joseph.

Ela realmente não entendeu isso, mas isso não muda


a verdade da questão. Joseph era dela, de alguma forma,
misteriosa e milagrosa. Com reverência, ela colocou a mão
sobre o lado de seu rosto e sentiu o calor de sua pele. Ele
empurrou sua língua profundamente em sua boca,
gemendo avidamente, com fome.

Ah, maldição. Ele não deveria estar fazendo isso. Ele


começou a recuar, mas ele olhou para o rosto dela e estava
assim, docemente expectante. Se ele parasse agora, isto
iria quebrar seu coração. Merda! Ele estava para machucá-
la, de qualquer forma. Que diabo! Ele poderia muito bem
agradar a ambos. Oh, muito lentamente, ele deixou seus
lábios tocarem os dela, tão leve, a mais gentil das carícias.
Esfregando suavemente, sua língua lambia fora,
aprendendo seu gosto. Ele persuadiu seus lábios a abrirem,
mostrando-lhe como recebê-lo para o veludo quente de sua
boca. Ele pegou um gemido baixo como ele escapou de sua
garganta. Tinha tudo que ser tão doce? Ele agarrou com
uma mão seu cabelo, mantendo-a imóvel, dobrando sua
boca para que ele pudesse comer em seus lábios com vigor
renovado, ele tinha um apetite voraz pela pequena Cady. A
outra mão deslizou para baixo de seu corpo, colocando e
moldando seu seio; alegria na perfeição, na plenitude, na
suavidade, na forma maravilhosa que respondeu ao seu
toque. Ele beliscou seu mamilo e ela se contorcia contra
ele, ansiando por mais. Agradavelmente surpreendido com
a sua fome, ele tomou a parte superior de seu vestido em
ambas as mãos

—Eu vou comprar outro, bebê, — e rasgou-o aberto.


Joseph olhou para os seios, eles eram completamente
bonitos, perfeitos, redondos, gordos, bagas de ponta e
inchados, apenas para ele.

—Adorável, você é absolutamente adorável. —


Colocando-os em suas mãos, esfregou-os luxuriosamente,
fazendo-a arquear as costas, deixando-o saber da gratidão
que sentia pela atenção que ele estava lhe dando. —Você
gosta disso, preciosa? — Ele poderia dizer que ela gostava.
Dando-lhe o que ela precisava, ele massageou-os,
amassou-os, rolando os mamilos entre seus dedos,
fazendo-a gritar com o prazer inesperado.

—Ah, eu adoro isso, Joseph. Obrigada, — ela


conseguiu colocar um par de palavras coerentes juntas. Ah,
como ela queria implorar por seus lábios em seu peito, mas
ela não o faria. O que ele estava dando a ela era muito
mais do que ela jamais esperava, ela não se atreveria ao
azar, pedindo por mais. Como ele acariciava seus seios, ela
sentiu seu sexo ficar molhado, Deus, ele iria tocar nela? Ela
queria que ele a tocasse lá? Cady sentiu sua resposta com
seu sexo formigando e empurrando, ela estava com tanta
fome dele que ela poderia morrer. Ela ficou maravilhada
com a decadência pura e erótica de ser amada por Joseph,
o homem dos seus sonhos. E é isso que ela tinha sonhado,
ela havia sonhado com ele toda a sua vida.

Joseph queria... Joseph queria... Lambendo seu


pescoço, ele beijou uma trilha mais suave, a mais suave
pele imaginável... Joseph queria... Inferno! Em sua mente,
seu pênis estava quente, duro e pronto, mas na realidade
estava apenas pendurado entre suas pernas, inúteis. Ele
não podia suportar. —Levante-se. — Ele a empurrou. —
Levante-se e saia.

—O que? — Demorou um momento para Cady


perceber o que Joseph estava dizendo para ela. Ele
empurrou-a, não duro, mas forte o suficiente para ela
perceber que ele queria que ela fosse, agora. Tentando
obter seu corpo de seguir direto com sua mente, ela
hesitou. Ele empurrou de novo e ela tornou-se
desequilibrada e caiu da cama para trás. Com um pequeno
grito, ela caiu no chão. Seu vestido rasgou se abrindo e ela
correu para puxá-lo de volta, totalmente mortificada.

—Eu sinto muito. Eu vou. — Ele tinha uma mão sobre


os olhos, como se escondendo do mundo. Com o coração
apertado, ela percebeu que ele provavelmente não tinha
percebido quem ele estava beijando. Ele deve ter sonhado
e despertou para encontrar-se fazendo com a menina
caseira. Sem sentido! Subindo, ela começou a colocar tanta
distância entre eles como podia. —Sinto muito, Joseph. —
Quando ela fechou a porta, Joseph soltou uma enxurrada
de palavras bem escolhidas.

—Inferno de fogo! Maldição! — Ele deveria ser


chicoteado. Ele empurrou-a para fora de sua cama! Não
importa o quão envergonhado ele tinha estado em sua
impotência, que foi a coisa mais estúpida que ele já tinha
feito. O que ela deve pensar dele? E se ela fosse embora?
Ele já tinha feito progresso, e ele tinha mais fé nela do que
ele poderia dizer. Era óbvio, ele tinha que fazer isso direito.
Usando o Hoyer, ele levantou-se, e depois de quatro
tentativas, ele finalmente conseguiu chegar à cadeira de
rodas que tinha sido desalojado de seu lugar apropriado,
quando Cady se esforçou para sair de sua presença.

—Cady, — ele chamou-a como ele transferiu-se. —


Cady!! Volte, eu sinto muito. — Ele nem sequer teve tempo
para os seus deveres de banheiro, ficar com ela era mais
importante.

Cady deixou a água correr sobre seu corpo tão quente


como ela poderia suportar, tentando lavar a vergonha de
sua própria alma. Que humilhante! O que ele deve pensar
dela? Ela deveria saber que Joseph McCoy nunca estaria
disposto a beijá-la. E ela tinha deitado nele, querendo
tanto, o seu braço ao redor dela, assim como a definição de
coiote feio. Novas ondas de constrangimento tiraram seu
fôlego. Lançando fora da água, ela saiu e pegou uma toalha
para se secar.

Tendo estado tão chateada, ela havia jogado seu


vestido arruinado na cama e deixou de ter qualquer outra
coisa para vestir. Saindo do banheiro, ela entrou no quarto
e encontrou a surpresa de sua vida.

Joseph não hesitou, ele tinha que pedir desculpas.


Sem pensar, ele tinha entrado em seu quarto, ele não tinha
certeza do que ele esperava, mas com certeza não era o
que saiu do banho, com a pele ainda brilhando como
diamantes, do chuveiro. Joseph olhou. Ele não poderia
ajuda-lo. Deus Todo Poderoso! Ele não podia acreditar! Ele
conhecia este corpo, ele tinha feito amor com este corpo,
em seus sonhos! Impossível! Ele estava ficando louco!
Ainda assim, ele iria queimar cada maldito vestido que ela
tinha.

Aqueles vestidos largos haviam escondido um corpo


assassino.

—Droga, bebê. — Ele parou sua cadeira de rodas e


festejou seus olhos em seios deliciosos que ele tinha
apenas vislumbrado na penumbra do quarto, uma cintura
fina, o mais doce dos quadris que ele já tinha visto. Joseph
não conseguia olhar mais de perto, porque ela congelou em
suas trilhas e segurou a toalha longitudinalmente como
uma cortina, escondendo o paraíso dos seus olhos. —
Agora, isso é o mais parecido que será. Temos que pegar
umas roupas novas, algumas que vai mostrar todos esses
bens que você está se escondendo .

—Por que você não bateu? Você está determinado a


humilhar-me até a morte? — Cady cuidadosamente andou
de lado mantendo a toalha envolta entre eles, tentando
manter o máximo possível de seu corpo para fora de seu
campo de visão. Indo para o menor de dois males, ela se
virou e olhou para longe dele, esforçando-se para obter o
seu roupão.

Joseph sorriu, com a visão de sua pequena bunda


perfeita, era quase tão bom quanto esses dois punhados de
prazer na frente, era de fazer água na sua boca.

—Eu estava errado. — Joseph afirmou


categoricamente.

Cady bufou de consternação como ela tem uma mão


pendurada na manga. Ela não estava escutando. Ela
provavelmente não queria ouvir nada do que ele tinha a
dizer.

—Deus, por favor, me mate, — ela murmurou. —Você


ainda está aqui? — Ela chamou por cima do ombro.

—Sim, — Joseph não poderia ter deixado se tivesse


tentado. Ele estava hipnotizado. Assim como ele tinha
notado ontem, suas pernas eram longas e deliciosamente
em forma, enquanto ela lutava seu roupão, seu pequeno
traseiro saltou agradavelmente cima e para baixo. —Eu
ainda estou aqui. Eu preciso falar com você. — Pelo menos
é o que ele esperava.

Gerenciando para puxar o robe de algodão branco,


Cady amarrou-o e virou-se para Joseph.
—Por que você me odeia tanto? O que foi que eu fiz
para você? Eu vim para ajudar você e você tem sido cruel,
faz de tudo para me insultar, e levar a quantia insuficiente
de autoconfiança que eu tinha. — Lágrimas escorriam pelo
seu rosto e ela retirou-as com os dedos. —Eu quero ajudar,
eu realmente quero. Por alguma razão estranha, é muito
importante para mim. — Joseph não disse nada, ele
deixou-a dizer. —Tudo que eu peço é que você me trate
com apenas um pouco de respeito, você não tem que me
tratar como uma mulher. Apenas tratar-me como um ser
humano. — Ele não aguentava mais um minuto. Usando
um braço forte para se impulsionar para a frente, ele a
pegou pela mão e puxou-a em seu colo.

—Eu não quis dizer isso, preciosa. Eu não queria te


machucar. — Antes que ela pudesse dizer outra palavra, ele
cobriu a sua boca com a dele e beijou-a como ninguém.

Cady não sabia o que fazer. Ela queria responder tão


ruim que doía, mas isso pode ser um truque de algum tipo.
Tinha que ser. Não havia maneira de Joseph querer beijá-
la, não Cady Renaud, não ela. Desta vez foi ela que
empurrou, ela colocou as mãos sobre o peito duro como
uma rocha e empurrou. Ele não se moveu, mas ela
conseguiu afastar-se.

—Não, — ela conseguiu dizer. —Você está apenas


brincando comigo, Joseph. É apenas uma espécie de jogo
cruel para você. Foi o coiote feio o que aconteceu esta
manhã, não foi?

O que ele fez? Seu pequeno rosto com lágrimas e ela


estava implorando-lhe para não beijá-la, porque ela pensou
que ele ficou doente depois de provocá-la.

—Deus, não bebê. — Substituindo seus rígidos


pequenos músculos, ele a persuadiu para mais perto dele e
começou a beijar suas lágrimas. —Eu reagi mal, mas não
teve nada a ver com você. Você foi maravilhosa, acordar
com você em meus braços foi o céu. E beijar seus lábios,
vendo seus belos seios, eu queria violentar você, — sua voz
caiu e assim fez a cabeça, —mas, eu não poderia. — Joseph
puxou apertado contra ele, e ele colocou a cabeça na curva.
de seu pescoço, beijando a pele macia lá. —Bateu-me que
mesmo que eu quisesse fazer amor com você, eu nunca
poderia ser capaz de fazer. — Ele agarrou-a tão perto que
ela quase não conseguia respirar. Impossível negar-lhe, ela
segurou a parte de trás de sua cabeça, deixando que seus
dedos afundassem em seu cabelo macio e escuro. Ele
estava tremendo contra ela e ela passou um braço ao redor
dos ombros e embalou-o para ela.

—Eu sei que é difícil, — ela se concentrou em seus


sentimentos e não pensar sobre sua afirmação de que ele
foi atraído para ela. Isso era muito inacreditável para
compreender. —Você fez progresso. A dor e as sensações
localizadas nas pernas, ambos são sinais muito bons. Hoje,
vamos começar um novo tratamento e eu vou dobrar meus
esforços para despertar os nervos que permitem que você
tenha uma ereção. — Ela sentiu-o endurecer. —Eu quero
isso para você. Você está disposto a deixar eu usar o meu
dom, bem como as técnicas tradicionais que tenho vindo a
utilizar? — Erguendo a cabeça, ela ficou tocada ao ver
lágrimas nos olhos dele, também.

—Tudo o que você pode fazer por mim, — ele puxou o


lábio inferior com o polegar, espantado com a suavidade
petulante. Como ele pode pensar que ela era simples? Será
que o acidente afetou a sua visão?

—Eu farei qualquer coisa que você me diga e acredito


em qualquer coisa que você diz, — ele sussurrou. —Posso
te beijar agora?
Cady estava em seus braços, tão perto dele, tão ciente
de sua perfeição masculina.

—Não, obrigada. — A matou a dizer isso, mas ela


tinha que tentar preservar sua sanidade. —Agradeço a
oferta, mas eu acho que eu prefiro ficar com o nosso
acordo original. Você pode me aconselhar sobre como me
tornar um pouco mais atraente e talvez, se eu faço o que
você diz, eu vou ser capaz de encontrar um bom homem
que possa olhar para além da minha simplicidade, para a
pessoa que eu sou por dentro. Eu tenho muito amor para
dar a alguém que vai levar algum tempo para ver o meu
verdadeiro eu, — Cady tinha mantido suas mãos
espalmadas sobre o peito, tentando desesperadamente
preservar uma distância entre eles.

—Querida, — Joseph suspirou. —Eu estive errado


sobre um monte de coisas na minha vida, mas nada mais
do que quando eu pensei que você fosse simples. Você não
é caseira, você é fodidamente linda. Um momento atrás,
quando você saiu daquele banho, todas aquelas gotas de
pérolas de água em sua pele de cetim, você tirou meu
fôlego. — Joseph deixou-a sair de seus braços. Quando ela
se afastou, ele se sentiu estranhamente desolado. O que
ele fez? Deus, ele estava confuso. Em sua mente, Cady
estava entrelaçada com a mulher de seus sonhos eróticos.
Às vezes, ele pensava que elas pareciam iguais, mesmo
que realmente não houvesse semelhança, exceto em seus
corpos, e em seus olhos. Ele estava perdendo a cabeça?

Ela estava diante dele, seus bracinhos cruzados sob os


seios, com os olhos brilhando com lágrimas não
derramadas. Deus, ela não sabia como ela era adorável.

Cady fechou os olhos, colocou um escudo sobre o


coração e preparou-se para não ouvir. Ele não quis dizer o
que ele estava dizendo, ele não podia. Ela tinha que ser
forte. Mudar de assunto, era o que ela faria.

—Você se importaria se eu trouxesse alguma ajuda?


Isso te escandalizaria? Eu disse a você sobre a minha
família e as bruxas Romee. Elas têm experiência tanto ou
mais em uma cura desta magnitude como eu. Juntas,
podemos fazer isso acontecer, e acontecer rapidamente. —
Ela não disse que, o mais rápido que pudesse coloca-lo em
seus pés, mais rápido ela poderia ir para casa.

Estar com Joseph foi maravilhoso, mas também foi a


experiência mais dolorosa de sua vida. Sua avó e tia
tinham razão. Se ela quisesse preservar o seu coração e o
que restava de seu orgulho, ela teria que sair do Texas e
voltar para a Louisiana.

Ele balançou a cabeça, olhou-a nos olhos e sorriu.

—É simples, Cady. Eu confio em você. Traga quem


você quiser, faça o que quiser, Eu me coloco totalmente em
suas mãos.

—Ótimo. Eu vou chamá-los esta manhã. Avise a sua


família que estarão sendo invadidos, — ela não podia deixar
de sorrir um pouco através de sua dor. Os dois que ela
queria ver juntos era a grande dama Nanette Beaureguarde
e o irmão de Joseph, Aron, agora seria um par.

Todos os irmãos McCoy estavam em uma fila na


varanda, Joseph estava em sua cadeira, é claro.

Eles estavam assistindo três veículos estacionarem na


unidade circular na frente da casa da fazenda Tebow.
—Eles estão dirigindo Jaguares e um Lexus, — Aron
murmurou, enquanto observava as pessoas que Cady
convidou sairem de seus carros.

—No que você esperava em que elas chegassem, em


vassouras? — Isaac riu, depois rugiu, quando Aron teve a
boa graça de olhar envergonhado.

Libby abriu a porta e viu os irmãos em uma linha,


como a dos Cartwright, em Bonanza. Eles estavam apenas
olhando, sem fazer um movimento para cumprimentar seus
convidados ou qualquer coisa.

—Movam-se, seus grandes babuínos, — ela exagerou.


Libby podia se transformar em um pequeno furacão quando
ela estava irritada. —Onde estão suas maneiras? —
Recusando-se a deixar que os seus convidados tivessem
uma impressão completamente ruim do clã McCoy, ela saiu
no jardim para cumprimentar os seus visitantes.

Joseph sentiu decididamente desconfortável. Cady


trabalhou com ele diligentemente, mas ele poderia dizer
que alguma coisa tinha mudado. Ela estava lá, mas ela não
estava. Era como se ela tivesse construído uma barreira de
proteção entre eles.

E agora, onze pessoas, todos, parecendo incrivelmente


normais, estavam saudando Libby e os outros irmãos que
se aventuraram para fora para ajuda-los a entrar. Eles não
tinham muita bagagem assim, aparentemente, isso não ia
ser uma longa provação. Inferno! Ele estava nervoso. Ele
ouviu a porta de tela e Cady surgiu. Ela ainda estava
vestindo uma roupa que escondia todos os atributos
incríveis que ela tinha, mas para Joseph, ela estava
radiante. Como isso tinha acontecido?

—Eles estão aqui! — exclamou com um sorriso. Para a


surpresa de Joseph, ela parou e abraçou-o, a sensação de
seus braços ao redor de seu pescoço e o doce aroma de seu
corpo fez um arrepio colidir em sua pele.

—Logo você vai estar perseguindo sonhos e correndo


atrás das mulheres, amor, apenas como costumava fazer.
— Então, ela o beijou na testa, tornando Joseph
absolutamente sem palavras. Em poucos minutos, entre
Libby e Cady, tiveram todos dentro e sentados na sala de
estar, com bebidas apropriadas em suas mãos.

Joseph olhou para a multidão na sala de estar.


Convidados de Cady não eram nada do que ele esperava.
Sorrindo para si mesmo, ele sabia que tinha imaginado
negras com maquiagem demais e longas unhas compridas.
A tia de Cady, Angelique, estava vestindo algo um pouco
estranho e seu marido falava com um sotaque da ilha, mas
os outros, poderiam ser vizinhos de alguém ou melhor
amigo. E eles eram bruxos?

—Nem todos são bruxos, Joseph. — A voz vinda do


outro lado da sala, respondendo a sua pergunta mental,
quase o fez cair da sua cadeira de rodas. Ele olhou para um
par de olhos serenos, definidos em um rosto lindo. Ela
parecia estar em seus trinta e poucos anos e estava
decididamente grávida. Um homem bonito segurava sua
mão e olhou para ela com devoção óbvia. —Certamente,
você reconhece Jade Landale, — ela apontou para um
homem alto, loiro que segurava um bebê pequeno como se
fosse feito de vidro.

Jade Landale. O nome tocou um sino.

—Bem, eu reconheço, — Aron se levantou e apertou a


mão do digno visitante. —Deputado, é um prazer conhecê-
lo.
—Aron McCoy, o seu nome é familiar para mim,
também. Tebow Ranch é um exemplo do que faz o Texas
grande. É uma honra conhecê-lo.

Cady aproveitou a oportunidade para levantar e fazer


as apresentações ao redor. Joseph ficou surpreso ao
descobrir que havia um bombeiro de Austin, um detetive da
polícia e um médico no grupo.

Joseph não podia deixar de sentir uma sensação de


orgulho, enquanto observava Cady trazer os dois grupos
juntos.

Ela disse algo pessoal e especial sobre cada indivíduo,


fazendo com que os hóspedes se sentissem em casa e sua
família à vontade com aqueles que chegaram à sua porta.
Finalmente, ela se dirigiu a ele.

Passando por cima de sua cadeira, ela colocou uma


pequena mão em seu ombro.

—Essas pessoas são especiais para mim e eu confio


neles acima de todos os outros. Juntos, nós podemos
ajuda-lo.

—É isso mesmo, querida. — A matriarca mais velha da


família levantou-se, atravessou a sala e ficou na frente dos
irmãos McCoy. —Eu sei que pode parecer estranho para
vocês, — ela começou, olhando para cada um deles
individualmente. Finalmente, ela se estabeleceu em Aron,
percebendo que ele era o líder incontestável da família. —
Minha família tem poder. Não tenho a pretensão de
entender tudo o que há para saber sobre ele, mas vou
dizer-lhe isso , é um poder real que optamos por usar para
o bem. Podemos traçar as raízes de nossos dons de volta
para os anos de 1600. Em nossa herança mágica temos
crenças celtas, crenças africanas, mesmo egípcias e nativo
americanas. Nossos poderes são um amálgama de nosso
passado, não está vinculado a uma religião ou a uma
nação, mas vinculado à grande verdade que existe no
universo, há uma inteligência superior que deseja só o que
é bom para a sua criação e que o bem está lá para o
tomarmos se nós só pedirmos.

Aron cometeu o erro de tossir e Nannette


Beaureguarde prendeu-o com um olhar.

—Eu posso sentir a preocupação e o ceticismo que


emana de você, Sr. McCoy. Mas, eu também posso sentir a
esperança que se derrama do coração de seu irmão. Você
diz que você está familiarizado com o deputado, — ela
apontou um dedo para o marido de sua neta. —Você se
lembra de seu acidente quase fatal, os relatos de que ele
foi condenado a viver a vida de um paraplégico, — Em suas
palavras, os homens McCoy olharam um para o outro, com
a compreensão alvorecendo. Noah falou primeiro, —Eu
lembro disso. Estava em todos os noticiários. — Jacob
colocou o braço em torno de Jessie, roubando um abraço.
—Eles o desengararam, não é? — Ele dirigiu o seu
comentário para Jade. —Eles não estavam pensando em
desligar o suporte de vida? — Jade beijou sua pequena filha
de cabelos escuros e entregou-a para sua esposa.

—Você se lembra corretamente, Jacob. Eu estava


completamente paralisado do pescoço para baixo. Eu não
conseguia nem respirar ou engolir por minha conta. —Uma
sombra caiu sobre seu rosto enquanto ele se lembrava. —
Minha única saída era nos meus sonhos e lá eu conheci a
mulher mais bonita do mundo. É uma longa história, mas o
meu sonho era mais do que apenas uma noite de fantasia,
era real e isso levou-me a este grupo de mulheres que me
deu minha vida de volta e mais que isso. Deu-me a minha
família, minha razão de viver.
Joseph sentiu suas mãos tremerem enquanto ouvia a
conversa do outro homem sobre o encontro de uma mulher
em seus sonhos. Isso soou muito como o que ele estava
experimentando. O que isto poderia significar? Ele ouviu o
congressista contar sobre como ele havia sido puxado de
volta da beira do desespero. Se este incrível milagre
poderia acontecer com Jade Landale, por que não poderia
acontecer por Joseph McCoy?

Aron cerrou os olhos para a mulher mais velha,


exalando o que parecia transpirar confiança e uma
presença maior que a vida.

—Eu não quero ver o meu irmão ferido, Sra.


Beaureguarde. O que você está propondo faz parecer um
pouco bom demais para ser verdade.

Nanette era graciosa para uma mulher grande, e ela


estava no rosto de Aron, antes que ele soubesse que ela
havia se movido. Ele se encontrou com o rosto de Isaac por
cima do ombro, com os olhos arregalados de surpresa.
Isaac mal conteve um suspiro de diversão. —A magia que
estamos oferecendo ao seu irmão seria considerada um
milagre pela maioria, mas isso não significa que ele está
fora do reino das possibilidades. Cady tem feito grandes
progressos, estamos apenas indo para selar o acordo, dar-
lhe o tratamento e cura de um impulso de poder mágico e
obter este menino de volta em seus pés e no jogo. — Aron
recuou um passo, levantou as mãos em defesa e deu um
passo para trás.

—Ei, se você pode fazer isso, eu estou todo para isso.


Eu não quis dizer... — ele começou e tomou o conforto do
fato de que Libby tinha deslizado um braço em volta da
cintura e estava vindo em seu socorro.
—Nós confiamos em Cady, Sra. Beaureguarde. E nós
confiamos no xerife Saucier. Ele atestou por todos vocês, e
isso é bom o suficiente para nós.

—Então vamos começar. — Virando-se para


Angelique, ela balançou a cabeça em comunicação secreta.

Angelique sabia o que fazer. Como Nannette deixou a


sala com suas netas para começar a configurar o ritual, a
tia de Cady se aproximou do clã McCoy.

—Vamos precisar de três coisas de vocês.

—Qualquer coisa, é só dizer. Queremos que Joseph


fique melhor, não importa o que precisar. — Aron estava
suave e pensativo, segurando a mão de Libby por tudo o
que valeu a pena.

—Bom, — Angelique virou-se para Nathan e colocou a


mão em sua cabeça. —Você poderia me conseguir um
balde de água fresca de uma fonte em sua terra? precisa
ser de um riacho de fluxo livre ou uma fonte. Você pode me
ajudar?

Nathan aproveitou a chance. Não havia nada mais


importante para ele do que ajudar seu irmão.

—Eu estou nele, volto em duas batidos de conto de


uma ovelha. — Como ele começou em velocidade de
quebrar o pescoço, Isaac chamou-o. —Certifique-se de
conseguir um balde, amigão! — Quando ele olhou para trás
ao redor, Angelique estava em seu espaço, perto o
suficiente para assustá-lo. —Posso ajudar?

Esta reação improvável para seu irmão motociclista,


fez Noah rir. —Boo! — Ele brincou.

Puxando-se até a sua altura total, Isaac aguardava as


palavras da mulher misteriosa. —Eu preciso de algo do
resto de vocês, — ela olhou para eles, um por um. —Nós
precisamos de um objeto de simpatia, algo que se tornou
congelado no tempo. Incapaz de se mover ou de dar a vida.

—Senhora, eu vou mover montanhas para o meu


irmão, mas você tem que ser mais clara que isso. Eu não
sei o que diabos você está falando. — Isaac não estava no
melhor dos humores, para começar.

Ele havia viajado para os pais de Avery e descobriu


que eles estavam dizendo a verdade. Eles não sabiam onde
Avery estava, e ele estava frenético com a preocupação.
Ele pretendia fazer alguma coisa, tão logo ele descobrisse o
melhor caminho a tomar. Roscoe ainda estava perseguindo
vândalos e tinha contactado Vance para vir falar com Isaac.
Juntos, talvez eles tivessem algumas ideias sobre onde
começar a procurar a mulher que assombrava todos os
seus pensamentos.

Os olhos de Angelique se suavizaram. —Ela vai voltar.


— Essas palavras simples causaram um lampejo de
esperança a despertar através de Isaac, e ele estreitou os
olhos tentando ter certeza que esta não era uma espécie de
truque.

—Quem vai voltar? — Ele não ia fazer isso fácil para a


mulher. Se ela ia brincar desse jeito, ela tinha de ser capaz
de apoiá-los.

Angelique olhou para a alma do homem machista. O


que ela viu foi um coração terno, uma necessidade de ser
amado e o desejo por uma mulher que queimava em brasa
em sua intensidade. —Você sabe de quem falo. Seu desejo
de protegê-la a levou a se afastar. Ela vai voltar. — Isaac
engoliu em seco e olhou em volta para seus irmãos que
estavam assistindo atentamente.
—Que tipo de objeto de simpatia que você quer? —
Senhor, isso era assustador e muito perto de casa para o
seu conforto.

Angelique recuou e deixou que seus olhos de nuvens


proféticas que marcaram sua visão.

—O melhor que você poderia oferecer seria um fóssil


que foi colhido desta terra, ou um pedaço de madeira
petrificada que foi aqui reunido.

—Estou sobre isso, vamos embora. — Jacob sempre o


doador, se dirigiu para as escadas. —Alguém se lembra da
caixa que mamãe usava para armazenar todas as coisas
estranhas que lhe davamos? — Isaac estava bem atrás
dele.

—Eu me lembro da caixa. Ela usou para armazenar


cada mármore, flor selvagem, desenho em pastel com
nome dele, qualquer coisa que trouxe com ela. — Isaac foi
acumulando seu cérebro tentando lembrar a última vez que
ele viu que a caixa de madeira de lembranças.

—Lembra-se do dia que você trouxe um lagarto? —


Jacob estava tomando os degraus, dois de cada vez.

—Sim, foi o dia de uma primeira geada. Eu pensei que


ela iria gritar e deixa-lo solto, em vez disso, ela pegou uma
caixa e me fez caçar moscas para ele durante todo o
inverno. Qual o nome que ela deu a ele? — Memórias de
sua mãe eram preciosas e os sorrisos nos seus rostos eram
nostálgicos enquanto recordavam o seu tipo e toque
amoroso.

—Lewis Lizzard. Ela nomeou-o, depois que gostou


tanto do humorista sulista, Lewis Grizzard. —Eles riram da
memória.
Passos leves atrás deles anunciou Libby. Ela correu em
direção a eles,

—Está no armário do corredor, vi enquanto eu estava


limpando ontem. — Ela deu um passo à frente deles e
estava quase a ponto de subir em um banquinho.

—Amorzinho! Ei, não suba! —Isaac gentilmente a


colocou de lado e pegou a caixa para si mesmo. —Aron
teria a pele de nossas cabeças se deixassemos algo
acontecer com você. Lembra-se quando Jacob deixou você
cair de Molly?

—Isso não foi culpa de Jacob, foi da grande e velha


cobra frango, — defendeu Libby Jacob que preferia cortar
seu próprio braço, em vez de deixar algum mal cair sobre
qualquer uma das mulheres de sua vida.

—Deixe-me ver isso, — Jacob pegou a caixa de Isaac e


abriu-a. Deixando escapar um suspiro de alívio, ele pegou
um pedaço de madeira petrificada. —Aqui está o que eu
estava procurando. Você se lembra disso, Isaac?

—Com certeza. — Isaac pegou o pedaço de ágata que


tinha a forma de um coração. —Nathan encontrou-o no
quintal. Ele ainda usava fraldas e ele veio engatinhando e
deu-o a mamãe com um grande beijo desleixado. Ela
chorou. — Ambos se calaram, porque esse tinha sido o dia
antes do acidente, onde ela e seu pai tinham sido perdidos
para eles, para sempre.

—Libby! Você está aí em cima? — Aron veio subindo


dois degraus de cada vez. —Você não está subindo em
alguma coisa, está?

Jacob riu e empurrou um pouco Libby em direção ao


seu irmão que estava perseguindo o corredor como um alce
em época de acasalamento.
—Agora quem é psíquico. — Escondendo seu sorriso,
ele respondeu a seu irmão. —Não, Aron. Libby está sã e
salva. — Ele jogou o fóssil no ar e começou a descer as
escadas, perguntando onde o dia iria leva-los.

—Você está pronto? — Cady se ajoelhou perto de


Joseph. —Isso vai funcionar, você sabe.

—Maldição, eu estou pronto. — Joseph começou


girando para trás. —Você vem?

Cady sorriu. —Logo atrás de você.

—Onde você quer me? — Joseph estava determinado a


ter um papel ativo. Ele estava fascinado, observando as
velas que as netas de Nanette acenderam e organizaram
os cristais. Eles pareciam perfeitamente à vontade com
toda a situação, rindo e conversando e pegando as fofocas
sobre a família. Os olhos de Cady assistiam-lhe observando
as outras mulheres.

—Eles são lindas, não são?

Por um momento, Joseph não sabia o que ela queria


dizer.

—Sim, claro que são. Mas você pode ser tão bonita se
você arrumar-se um pouco, — ele pretendia que suas
palavras a incentivassem, mas viu sua expressão que elas
fizeram exatamente o oposto. Antes que ele pudesse
reparar o dano que havia causado, ele observou sua face
cair.

—Você precisa estar na cama, — ela falou lentamente.


—E nós vamos ter que te despir.

—Você vai me deixar nu? Eu sabia, — Joseph tentou


provocar. —Eu sempre ouvi dizer sobre estes rituais
lascivos que vocês têm. — Ele teve que rir, era melhor do
que chorar. Deus!
Ele queria que isso funcionasse e tudo parecia tão
incrivelmente inacreditável. O que essas pessoas podiam
fazer? Todos pareciam tão normais. Era impossível que eles
possuíssem poderes sobrenaturais que poderiam restaurar-
lhe para o homem que ele costumava ser, não era?

Cady conseguiu dar um sorriso fraco. —Vamos


continuar com isto não é? — Ela forneceu o que era
necessário para leva-lo na cama e sem roupa.
Francamente, ele estava ficando muito proficiente nisso.

Mesmo que eles não estavam sozinhos, ela não podia


ajudar, mas cresceu excitada com a visão de seu corpo.
Sua mente tentou lutar contra o sentimento possessivo que
sempre bombardeava seu coração quando ele veio para
Joseph. Ele pertencia a ela de alguma maneira misteriosa e
espiritual, mas ela nunca lhe pertenceu.

—Estamos todos prontos? — Angelique perguntou. —


Seus irmãos trouxeram-nos a água e o talismã.— Ela
conteve um sorriso quando viu Cady protetoramente cobrir
Joseph com o lençol.

—Você provavelmente deve pegar uma toalha de mão


para preservar sua modéstia.

—Uma toalha de mão? — Joseph repreendeu. —É


melhor fazer com que uma toalha de praia. Minha modéstia
é de muito bom tamanho. — Quando Cady saiu para buscar
alguma coisa para cobri-lo, Angelique se aproximou.

—Cady é como uma flor silvestre frágil; uma beleza


calma que pode ser facilmente esmagada. — Ela não disse
mais nada, mas deu-lhe um olhar longo e duro que falou
muito alto. Joseph se sentiu como se tivesse sido avisado.

—Cady não tem nada a temer de mim, senhora. Ela


não é meu tipo. — Os olhos de Angelique se estreitaram,
dizendo-lhe que ela sabia que ele estava mentindo. Ambos
sabiam. Joseph sentiu-se culpado, e ele, quando olhou para
cima, viu que Cady tinha ouvido, outra derrubada de seus
lábios, ele poderia ter rasgado sua própria língua pela raiz.

Cady saiu de trás de sua tia. Ela não era seu tipo. Ok,
ela sabia disso.

Recusando-se a encontrar os olhos de Joseph, ela se


dirigiu a tia. —Por favor, deixe-me lidar com isso no meu
próprio caminho, tia.

—Muito bem, é hora de prosseguir. — Angelique virou-


se para juntar-se a Nanette quando ela acrescentou as
ervas para a água de nascente.

Cady puxou o lençol e colocou o pano sobre a


masculinidade de Joseph. Seu rosto estava em chamas,
mas não de sua nudez. Ela tinha vergonha de que sua tia
tinha repreendido Joseph e colocá-lo na posição de ter que
negar-lhe, mais uma vez. —Lembre-se, tudo que acontece
é para o seu bem. — Com essas poucas palavras, ela se
afastou.

Maldição! Joseph assistiu-a ir. Agora não era o


momento para tentar falar com ela, mas ele o faria, e logo.

Cady estava nervosa. Isso era tão importante. Ela


confiava em Nanette, todo mundo confiava. Ela observou
como Nanette caminhou até Joseph.

—Querido, vamos curá-lo. O que eu preciso de você é


que tenha fé. O que eu vou fazer para você é um antigo
ritual. Vou banhá-lo com a água que foi habilitada por
ervas. Eu estou indo para esfregar o corpo da cabeça aos
pés com um ímã. Esta pedra vai tirar a doença e transferi-
la para essa água. — Ela pegou o pedaço de madeira
petrificada que Jacob e Isaac tinham fornecido. —Este
pedaço do passado foi congelado no tempo, ele vai ajudar
nossos esforços. — Ela colocou o talismã em forma de
coração na base de sua garganta. —E nós vamos ter virá-lo
mais depois de lavar o lado da frente, por isso não se
assuste. Em breve, tudo ficará bem.

Os outros ficaram em volta e viram seu trabalho.


Primeiro, ela acendeu as velas e inclinou a cabeça em
oração. Em seguida, ela mergulhou um ímã na água e
começou no alto da cabeça, acariciando todo o caminho por
seu corpo, da cabeça aos pés. Então, ela mergulhou a
magnetita na água e começou de novo. Ela passou por 25
vezes, acariciando completamente cada centímetro do seu
corpo.

—Vire-o. — Com muito cuidado eles fizeram o que ela


pediu, substituindo o fóssil na base do pescoço, onde seu
tronco cerebral foi localizado. Cady sabia que era difícil
para Joseph, ela podia ver os músculos de seus ombros
tensionar com os nervos. Nanette repetiu o procedimento
em suas costas.

Enquanto fazia, ela cantava.

—Eu bano essa paralisia.

—Eu bano a dor.

—Eu comando o sentimento para fluir através deste


corpo.

—Eu exijo que os nervos se unam.

—E o fluxo de energia atravesse estes membros mais


uma vez.

Quando os 50 cursos tinham sido concluídos, ela


instruiu Elizabeth para tomar o lado de fora da bacia.

—Tenha muito cuidado para não espirrar a água em


você. A água contém a origem do problema do menino.
Leve-a ao primeiro cruzamento que você puder encontrar.
Esvazie-a e depois vá embora e não olhe para trás. Quando
sair, não deve conduzir através dessa encruzilhada.
Portanto, tenha cuidado e escolha de forma adequada. —
Para o resto deles ordenou, —Agora, venham comigo e
vamos todos colocar as mãos em seu corpo. — Eles fizeram
o que lhes foi dito. —Cady, esta é a sua vocação. Você é
um traiteur, minha querida. Esse é o seu maior dom. Você
tem a cura em suas mãos. Ao longo dos anos, eu vi você
colocar suas mãos sobre aqueles que estavam doentes.
Mesmo que você não sabia que você estava fazendo isso,
seu amor e preocupação, a intenção do seu coração curou-
os. Você pode fazê-lo novamente. Vamos, bebê, a
magnetita tem feito o seu trabalho. Este é o tempo,
coloque suas mãos sobre este menino e suas pernas, para
se mover.

Hipnotizada, Cady ouviu a voz da mulher mais velha.


Suas mãos estavam quentes quando ela colocou nas costas
de Joseph. —Joseph, você está se sentindo bem? — Até
agora, ninguém havia se dirigido a ele, e ela não queria que
ele se sentisse desconectado e ignorado.

Joseph limpou a garganta.

—Eu estou bem. — Ele manteve os olhos fechados


durante a maior parte do tempo. Foi tudo muito estranho.
Como a mulher tinha acariciado seu corpo com o ímã frio,
ele preparou-se para não reagir, para não tremer. Quando
sua mão passou por cima de sua cintura para abaixo, ele se
concentrou em tentar senti-lo e no final, ele poderia jurar
que ele poderia, embora, poderia ter sido a sua
imaginação.

—Você pode sentir um pouco de calor agora, e se você


fizer isso vai ser maravilhoso. — Cady quis que os nervos
se consertassem e que ele sentisse fluir de volta as
extremidades de seu corpo. Ela quis que as pernas se
movessem e sua masculinidade despertasse. Cady Renaud
queria Joseph McCoy de volta à vida.

—Agora rezem. — Nanette dirigiu, e Cady recuou. Os


outros tomaram o seu lugar, todos colocando suas mãos
em diferentes lugares no corpo de Joseph. Nanette,
Angelique, Elizabeth, Aimee, Arabella, Evangeline e Zak,
todos poderosos, todos comprometidos com a cura a seu
cargo. Ela se sentiu fortalecida. Sentia-se ligada. Ajoelhada
ao lado da cama de Joseph, ela levantou a palma das mãos
para cima e começou a invocar a Deus, a Deusa e os
arcanjos. A graça inundou sua alma.

Cady se sentiu como um canal de poder, quando ela


chamou os quadrantes, norte, sul, leste, oeste, ela
reconheceu os elementos, terra, fogo, ar e água e pediu
sua ajuda. Levantando os olhos para os céus, Cady
implorou ao universo de conceder seu pedido e enviar para
baixo o poder de restaurar o corpo de Joseph à perfeição
que uma vez ele gozara.

Joseph abriu os olhos e viu algo que lhe tirou o fôlego.


Cady estava no chão, mas ela não parecia Cady, e ainda
assim era ela. Os raios do sol da tarde estavam brilhando
sobre ela, ocultando sua em magnificência. O que estava
diferente? Seu cabelo era o mesmo, ainda vivo e vibrante,
não comum em qualquer trecho da imaginação. E seu
rosto, ele piscou os olhos e olhou uma segunda vez. Ela
estava absolutamente linda! Ela parecia, exatamente como,
—Meu Deus! — Cady era a imagem de sua visitante
noturna! Como pode ser isso? Mas, por alguma razão, fazia
todo o sentido. Se alguém no mundo se importava o
suficiente para vir e ser o seu anjo da misericórdia, essa
era Cady.

Pulsos de poder pareciam vibrar através de seu corpo,


Cady podia sentir a energia na sala e ela visualizou Joseph
sentindo, recebendo em suas pernas, os nervos enviando
mensagens para o seu cérebro para que ele pudesse se
mover, andar, correr e fazer amor, como ele fez antes do
acidente. —Sem prejuízo para ninguém, meu desejo será
feito, assim seja. — Cady enviou seu apelo fora para os
céus, implorando os poderes que criam e sustentam toda a
vida para conceder seu pedido.

Joseph estava em transe. Absolutamente perplexo. O


que eles tinham feito, ele não podia explicar. Primeiro, ele
não sentiu nada. Em seguida, isto começou. Ele começou a
sentir calor. A princípio, ele pensou que era um desejo, mas
depois o formigamento começou. Sensações começaram a
derrubar as coxas e para baixo de suas pernas. Esperança
começou a brotar em seu coração e mente. Como poderia a
água e uma pedra curá-lo? Não havia mais do que isso, ele
sabia. Agora, ele não se importava. Com tudo o que ele
tinha, ele tentou mover um dedo do pé. Como ele se
concentrou, ele não estava ciente de que ele tinha
começado a falar. Todos na sala se viraram para olhar para
ele quando ele com a voz rouca disse, —Cady? Cady, amor.
Algo está acontecendo. Eu posso sentir meus pés, eles
estão formigando!

Cady tremeu de alegria, enquanto as lágrimas


escorriam pelo seu rosto. Levantando-se, ela caminhou
para o seu lado, pegou as mãos deles nas suas e ficou de
joelhos. —Você pode sentir suas pernas? — Ela beijou a
mão que estava segurando. Um por um, os outros saíram
da sala, deixando-os sozinhos.

Ele se levantou e Cady ajudou a rolar. Concentrando-


se com toda a sua força, Joseph procurou saber o que ele
estava sentindo, Deus, como ele poderia ter certeza? Tanta
coisa havia acontecido, era difícil separar a realidade da
ilusão. —Eu não sei, eu não posso ter certeza, — ele passou
as mãos pelas pernas. Ele poderia sentir suas mãos?
Droga!

Cady caminhou para o final da cama, ela estava


olhando para ele com cuidado, a tensão mostrando
claramente em seu rosto. O suor escorria para fora de seu
peito, sua pele dourada brilhante, o cabelo em seu peito
emaranhado da transpiração e do banho ritual. Ele estava
lindo de morrer, que era o que ele era. —Você pode mover
o seu dedo para mim? — Ela tremeu quando ela colocou a
palma de sua mão sobre a parte inferior do pé, para que
ela pudesse ter certeza e sentir qualquer movimento que
ele fizesse. —Tente, Joseph, tente, — ela encorajou. O
olhar em seu rosto puxou seu coração, ela viu esperança,
orgulho, vulnerabilidade e medo. E quando ele se
concentrou rezou mais do que ela já tinha feito em sua
vida. „Por favor, Deusa, por favor‟, — ela implorou.

—Vamos lá, — ele sussurrou. —Deus, por favor. —


Dez mil libras de pressão parecia estar pressionando para
baixo em suas costas. Seus músculos estavam tão tensos
que ele achava que iriam quebrar.

Finalmente, parecia que algo soltou e um dedão


moveu apenas uma meia polegada.

—Joseph! — Cady exclamou. —Você fez isso! — Ela


impulsionou-se para frente e jogou os braços ao redor de
seu pescoço e ele absorveu seu peso com facilidade,
envolvendo-a em seus braços e abraçando-a.

—Sim, eu movi um dedo do pé, — ele não sabia se


isso era muito a comemorar. Se realmente houvesse magia
envolvida, ele não deveria ter sido totalmente curado,
instantaneamente?

Cady puxado para trás, ouvindo a decepção em sua


voz.
—Sim, você moveu um dedo do pé, — ela reiterou. —E
isso é enorme. O que significa é que você está indo para
ficar melhor. Não será imediato, mas a cura já começou.

Com o coração em seus olhos, ele olhou para ela, seu


rosto pálido, com a provação por que passara.

—Você tem certeza? Eu pensei que sua magia faria


mais do que isso. —Incentivando-o, ela tentou explicar. —
A magia trabalha em seu próprio tempo. Você vai ficar
melhor, todos os dias, vou fazer rituais de cura junto com
seus tratamentos regulares. Nós vamos mesmo ter mais
local específico, se você sabe o que quero dizer. — Ela não
mostrou qualquer emoção, mas ela podia dizer pelo calor
em seus olhos que ele entendeu que ela estaria
massageando seu pênis, esperando que ele começasse a
mostrar alguns sinais de vida. Precisando mudar de
assunto, rapidamente, acrescentou. —E nós vamos precisar
de um material para andar instalado aqui. Porque você,
doce Joseph, vai ser instalado e em seus pés antes de
saber.

—Eu olho para frente. Tudo isso. — E ele fez, mais do


que ela jamais saberia.
—Aron, preciso de ajuda. — Foi difícil para Libby
admiti-lo, mas as náuseas e um crescente sentimento de
fadiga estavam prestes a obter o melhor dela. —Eu não
estou reclamando, mas com a marcação da vacina
chegando e saber que teremos bocas extras as quais
vamos ter que alimentar, fico com medo de que Jessie e eu
não possamos fazer tudo o que precisa ser feito. E Jessie já
está fazendo mais do que sua parte.

Ao pedido da doce Libby, os nervos de Aron torceram-


se. —Você acha que precisa ir ao médico? — Ele estava
com medo de que o câncer de Libby voltasse. Toda vez que
ela parecia um pouco desconfortável, Aron imaginava o
pior. —E agora temos uma casa cheia de pessoas para você
cuidar e atender, — ele soltou um suspiro. —Hoje a noite
vamos preparar algo para cozinhar lá fora, para que você e
Jessie tenham um monte dessa pressão fora de vocês. Nós,
os homens podemos jogar alguns bifes na grelha e fazer
batatas e espigas de milho assadas, como isso soa?

Apenas essa simples resposta pareceu dar a sua doce


amada tal alívio. Ela se derreteu contra ele e abraçou-o
apertado. —Obrigada, Aron. — Ele podia sentir o pequeno
inchaço de seu abdômen entre eles e só com a sua
proximidade seu coração deu uma cambalhota.

—Inferno! — Por que não tinha pensado na chamada


de telefone de Kane antes disso? —Eu acho que eu tenho a
resposta, bebê. — Ele explicou como Kane Saucier, tinha
chamado para perguntar sobre algum tipo de trabalho para
uma amiga sua, Lilibet Ladner. Ela tinha perdido o contrato
de arrendamento de sua casa e tinha que desistir de seu
emprego de serviços de alimentação. Ela teria que deixar a
cidade se não conseguisse encontrar outro emprego.

Pelo sorriso de Aron percebia-se que havia


provavelmente mais acontecendo entre o xerife e a
mocinha do que ele deixava transparecer. Ele planejava
provocá-lo, sem piedade. —Eu devo saber onde você pode
obter alguma ajuda.

Joseph fez o seu caminho através da multidão, uma


festa McCoy era sempre bem concorrida, não importa quão
pouca atenção fosse dada. Mais de uma vez ele teve que
virar a sua cadeira de rodas para o lado e desviar-se de um
passo lateral descuidado ou uma dançarina excessivamente
exuberante.

—Por que você não usa sempre aquela cadeira de


rodas especial de alta potência? — Isaac demorou
inclinando-se contra um poste de apoio do pavilhão. Ele
estava tomando uma cerveja, evitando duas ou três
mulheres que tinham os seus olhos de águia colado à sua
forma revestida de couro.

—Eu não sou um fraco, idiota.

Em vez de ficar com raiva, Isaac riu.

—Nunca disse que era fraco, cabeça dura. — Isaac


escavou em um refrigerador e jogou uma cerveja para
Joseph. —Eu pensei que você estaria andando agora. Eu
ouvi dizer que o tal ritual de magia funcionou. Qual é o
problema?

—Inferno, se eu sei. — Joseph virou a cabeça. —Eu


posso mover meu dedão do pé. Isso já é um progresso.
Onde está Cady? — Ele tinha muito a dizer para ela e não
havia melhor momento do que o presente.
—Soa como um grande negócio para mim. Se o seu
cérebro pode se comunicar com o seu dedo, ele pode falar
com o seu pênis, idiota. — Ele sabia que não haveria
nenhuma utilidade em pressiona-lo; Joseph iria perceber o
significado do que tinha acontecido, eventualmente. Com o
olhar aguçado de seu irmão, ele fez um gesto em toda a
sala com sua mão livre. —Ela está ali com Zane. Eles
parecem estar tendo um bom momento. — Cady estava
com Zane. O ciúme brilhou sobre ele como um fogo de
graxa. Ele parou a cadeira e sentou, observando-os.
Parecia que realmente eles estavam tendo um bom
momento. Zane Saucier era um diabo bonito, e ele não
deixava sua cegueira abrandá-lo de qualquer maneira.
Cady estava brincando com Rex, o cão guia de Zane.
Joseph passou os olhos sobre ela. Ela parecia feliz, ela
estava rindo das palhaçadas do labrador e gostando da
atenção. O cão olhava para o advogado solteiro como se
ele exibisse a lua. Com uma mão, Joseph dirigiu-se para o
bar na cadeira de rodas, uma cerveja não seria suficiente.

—Eu não posso explicar isso, Zane. Eu só sei que não


é mais. Quer falar com Kane para mim? — Cady tinha
ficado tão preocupada com Joseph que havia ignorado uma
sensação persistente de escuridão que continuava puxando
a seus pensamentos. —Ontem eu esbarrei em Jacob e eu
pude sentir isso, algo está errado. Ele é o gatilho, Eu
realmente preciso fazer uma leitura. — Cady segurou a
mão de Zane e apertou-a, como se ao segurar sua mão ela
pudesse obter uma resposta. —O homem que estava atrás
de Jessie era parte do problema, mas não de todos. O mal
ainda esta por perto, eu não sei quem ou por que, mas há
mais dificuldades para chegar.

Zane não duvidou. Ele tinha ouvido sobre os


incidentes do corte dos arames, e Kane disse que pensou
que alguns deles tinham acontecido depois que ele havia
prendido o sequestrador de Jessie.

—A primeira coisa que farei será falar com ele na


parte da manhã, Cady. Agora, que tal uma carona para
casa? — Cady o levou de volta para o estacionamento. Ela
tinha tomado Zane e Rex para seu apartamento quando ele
chegou com seu irmão, mas o xerife havia saído cedo com
Lilibet, deixando o advogado encontrar seu próprio caminho
para casa. Saindo do veículo, ela esquadrinhou a área do
pavilhão, os olhos à procura de Joseph. Ela realmente
precisava falar com ele, avaliar como ele estava se
sentindo. Com quem ela estava brincando? Ela só queria
estar com ele.

—De volta tão cedo?

Virando-se para encará-lo, Cady mal podia vê-lo nas


sombras.

—Eu dei uma carona para Zane até sua casa. Ele tinha
um depoimento para escrever.

—Agora este é o homem em que você deveria fixar


como objetivo, — Joseph falou lentamente.

Seu tom era estranho.

—Quantas cervejas você já bebeu?

—Não o suficiente. — Ele rolou bem para frente dela,


com uma expressão agressiva em seu rosto.

—Pois é, Saucier é perfeito para você.

—Por que você diz isso? Porque ele é um advogado,


ou porque ele é de Louisiana, como eu?

—Não, Zane Saucier é perfeito para uma mulher como


você, Cady, porquê ele é cego. — Cady tropeçou de volta
para a casa. O insulto grosseiro que Joseph acabava de
jogar nela simplesmente golpeou a sua respiração. Não
havia nenhuma maneira de que ela poderia continuar
assim. Pegando sua saia, ela afundou-se nos degraus.
Lágrimas escorriam pelo seu rosto, esta era a segunda vez
que deixou suas palavras cruéis fazê-la chorar, e também
seria a última. Ele deveria realmente odiá-la, por que mais
ele intencionalmente a magoaria uma e outra vez.

—Cady? O que há de errado? — Libby se sentou ao


seu lado.

—Eu preciso te fazer uma pergunta, — Cady dominou


sua coragem para pedir ajuda a bela mulher. O sorriso
amavel de Libby dava-lhe incentivo, ela nervosamente
alisou a saia. —Você e Jessie me dariam uma
transformação? Talvez, você pudesse me ajudar a comprar
algumas roupas diferentes, me mostrar como usar
maquiagem como vocês duas fazem?

Libby se iluminou. —Vai ser um prazer.— Ela passou a


mão sobre o cabelo castanho e longo de Cady.

—Eu sei exatamente o que eu quero fazer com você.


Nós vamos fazer compras amanhã e compraremos algumas
roupas que vão fazer os homens por aqui babarem.

Cady não admitiu que era apenas um homem que ela


queria fazer babar, mas tinha certeza de que todas as
pessoas suspeitavam que ela tinha uma grande paixão por
Joseph. —Babar não será necessário, o que eu quero é me
ajustar para eles não correrem para o outro lado quando
olharem para mim. — Naquele comentário lamentável, as
lágrimas começaram a fluir. Libby colocou os braços em
volta dela e abraçou apertado. Cady deitou a cabeça contra
a bochecha de Libby e quando o fez, ela sentiu o calor.
Libby estava com febre.
—Libby, você está doente?

—Sim, mas não diga a Aron. — Sua voz tremeu e


Cady empurrou-a de volta ao comprimento do braço e
assim olhar para ela.

—Aron é a primeira pessoa que você deve dizer. — Ao


olhar aflito de Libby, Cady a ajudou subir e elas se
retiraram para dentro da casa. —Vamos lá em cima e eu
vou colocar as mãos em você, mas hoje à noite você diz a
Aron e amanhã você vai ao médico. — Cady não queria que
tivesse nada de errado com Libby, mas estava grata por
qualquer coisa para manter sua mente fora de Joseph.

Eles foram para o quarto de Cady para que elas não


fossem perturbadas e também para que ela estivesse em
sua própria cama, quando batasse o cansaço e a
debilitação, se fosse apenas uma infeção, o que seria ruim
o suficiente. Mas se fosse um retorno do câncer que Libby
estava lutando, quando Cady se encarregasse deixaria a si
mesma doente, muito doente.

Joseph se sentiu mal do estômago. Ele era o mais


estúpido filho da puta no mundo.

O ciúme o levou a lançar-se em Cady da pior maneira.


E agora, Cady havia desaparecido.

Usando a rampa que Noah e Jacob haviam construído para


ele, ele fez o seu caminho para a casa. Voltando para seu
quarto, ele ouviu vozes. Parando ao lado da porta, ele
descaradamente espreitou — Você se sente melhor, Libby?
— Ouviu Cady perguntar.

—Sim, — Libby sussurrou. —Eu me sinto mais forte e


minha febre se foi.
—Estou tão feliz—, a voz de Cady era tão baixa,
parecia fraca. —Você vai se deitar e descansar, e dizer a
Aron o que fizemos. Ele te ama. Não há nada que ele não
faria por você. — Ouvindo os passos de Libby, Joseph
apressadamente se apoiou pelo corredor para não ser visto.
Mas tão logo ela estava no corredor e fora de vista, Joseph
estava de volta na porta de Cady. Girando a maçaneta ele
empurrou-a, ele fez pouco ou nenhum barulho, mas ele não
estava tentando ficar em silêncio.

—Cady? — O quarto estava escuro e cheirava como


ela, o perfume de jasmim e baunilha permeou sua mente e
pôs o seu pulso acelerado. Quando seus olhos se
adaptaram à escuridão, ele podia ver que ela estava na
cama, de lado, abraçando um travesseiro contra o peito. —
Você está bem? Libby esta doente? — Um gemido abafado
veio do travesseiro, —Eu rezo para que ela fique bem. Aron
vai leva-la amanhã para um check-up.

Joseph rolou para mais perto da cama. —Você tomou


sua doença, não é? Venha aqui, deixe-me segurar você.

—Não! — Cady se lançou para trás na cama, e Joseph


empurrou para frente, pensando que ela ia cair para trás.
—Por favor, vá, Joseph. Eu não posso lidar com você agora.
— Joseph nunca tinha ouvido antes essa nota de pânico em
sua voz.

—Inferno! — Ele foi rasgado, ela precisava dele,


apesar do que ela disse, mas algo estranho estava
acontecendo. —Eu movi a minha perna, Cady. — Ele não
podia conter sua admiração. Quando ele pensou que ela
precisava dele, ele realmente pegou a sua perna e levou o
pé para o chão, como se estivesse se preparando para sair
da cadeira, puro reflexo.
Mesmo estando incrivelmente fraca, Cady foi até ele.
—Isso é maravilhoso, Joseph! — Ela saiu da cama e se
ajoelhou ao lado da cadeira, passando as mãos sobre sua
perna com jeans desgastados. —Você levou o pé para cima,
e seu músculo da panturrilha esta flexionado. — Sentada
sobre os calcanhares, deu-lhe o sorriso mais doce. —Estou
tão orgulhosa de você!

Seu rosto estava úmido de suor; as mechas de seu


cabelo estavam agarradas a sua têmpora.

Joseph não poderia parar de tocá-la mesmo que a sua


vida dependesse disso. —Você fez isso, Cady. Você é o meu
milagre. — Sua pele era tão suave. Ela era tão doce, tão
bonita, tão indulgente.

—Não, não eu, Joseph. Eu não sou nenhum milagre,


eu sou apenas um canal para a energia que está disponível
para qualquer um que tenha a fé de uma semente de
mostarda. — Ela segurou na cama e empurrou para cima,
obviamente instável e frágil. —Deixe-me descansar, e eu
prometo que amanhã eu farei o meu melhor para mostrar o
que realmente é um milagre, sem olhar para ele, ela
deitou-se; de costas para ele. Ele foi dispensado. Por um
momento, pensou em entrar na cama com ela, mas ela se
voltou um pouca dura enviando-lhe uma mensagem clara.
Ele tinha ido longe demais, e ele não sabia se ele poderia
recuperar o terreno perdido ou não. A verdade era que vê-
la com Saucier tinha quase o matado, mas ela não estava
pronta para ouvir isso e provavelmente não iria acreditar
nele mesmo se tentasse.

Deixa-la, sabendo que ela precisava dele, era a coisa


mais difícil que ele já tinha feito.

No dia seguinte.
Ele foi fodido por 55 anos, e o que ele ganhou isso?
Nada! Robert Keszey jogou a perna por cima da quatro
rodas e ligou. A vida não era justa, isso só não foi justo.

Quando estava na escola, por um breve período de


tempo, parecia que tudo daria certo para ele. Ele tinha sido
uma estrela de rodeio e teve a garota mais bonita do Texas
em seus braços.

Marian Swann lhe pertencia. —Merda! — Ele estava


quase sem gasolina. O que mais poderia dar errado?
Subindo de volta, ele retrocedeu para o celeiro de seu
enfraquecido tio. Olhando em volta, ele inspecionou sua
herança, todos os 12 hectares. Era um pote de mijo, isso é
o que era. A propriedade Swann era junto a de seu tio e se
ele pudesse ter se amarrado a Marian, Tebow teria sido
sua, se o maldito Deke McCoy não houvesse se mudado
para Kerrville. Mas Deke moveu-se rapidamente e assumiu.

Ele se tornou a estrela do futebol, o astro do


basquete, inferno ele até mesmo tinha sido um maldito
perfeito cavaleiro de touro.

E Deke havia roubado Marian debaixo de seu nariz.

Depois disso, tudo tinha ido para baixo. Deke tinha


ficado mais rico e Tebow tinha ficado maior. E ele tinha
dado seis meninos a Marian, meninos que deveriam ter
sidos seus, não de McCoy.

Marian e Deke tinham ido embora agora, mas o ódio


de Robert sobreviveu. Droga de Jacob McCoy! Este último
insulto foi a gota d'água. Ele havia dito ao idiota estúpido
do tio que havia petróleo ou gás naquela terra de matagal.
Mas será que ele tinha ouvido? Claro que não! E agora
estava nas mãos de McCoy. O McCoy havia roubado tudo
que tinha e ele estava prestes a parar. Agarrando a lata de
gasolina, ele começou a voltar para o quatro-rodas. A
guerra tinha apenas começado. Ele estava indo para causar
estragos em todo o clã McCoy. O que ele estava prestes a
causar faria com que a rixa original de Hatfield-McCoy
parecesse um piquenique de domingo.

—Você realmente acha que essa roupa fica bem em


mim? — Cady não tinha tanta certeza, tinha mais da sua
exposição do que ela achava ser sábio.

—Cady, você está absolutamente impressionante de


se ver, você aparenta uma doce figura, — Jessie estava
andando em volta dela, verificando a saia curta amarela e a
blusa de renda branca. —E eu amo o seu cabelo. Esse
estilista sabe exatamente o que fazer, olhe para todas
essas ondas suaves. Sexy é a palavra.

—E olhe para os seus olhos, eles são tão grandes e


sensuais, Cady, eu estou ciumenta! — Libby se inclinou
contra a parede da sala de vestir e estudou a sua criação.
—Você esta linda. Na verdade, você é.

—Eu não acredito em uma palavra do que estão


dizendo, mas obrigada. — Olhando para o espelho, Cady
pôde ver alguma melhora, mas não a imagem sexy que
elas estavam descrevendo. —O que o médico disse? — Ela
não desejava nenhum mal para Libby neste mundo, mas
ela estava feliz por uma oportunidade de tirar o foco de
seus olhares duvidosos.

Um largo sorriso cobria o lindo rosto de Libby.

—Eu ainda estou em remissão, era apenas uma


infeção , se você não tivesse me ajudado na noite passada,
sabe-se lá o que teriam encontrado. — Cady apenas sorriu,
ela não sabia ao certo, mas o grau de desconforto que
sofreu após o ritual, fez com que sentisse que era algo mais
do que uma mera infeção. —Isso é maravilhoso, que alívio.

Jessie recolheu as roupas que havia selecionado.

—Eu não posso esperar até que Joseph veja estas.


Seus olhos estarão saindo para fora de sua cabeça. Você
vai querer todas? — Ela estava ansiosa para Joseph vê-la
também, mas não pelo mesmo motivo. Era sua intenção
pôr Joseph McCoy sobre os seus pés, disparar para o seu
Dodge e dar o fora, antes que o seu coração estivesse tão
irremediavelmente quebrado e nunca pudesse ser
recuperado. —Claro, eu vou leva-las. Obviamente, eu
preciso de um novo guarda-roupa. — Reunindo tudo, ela
seguiu a dupla conversando para fora da loja de
departamentos lotada. Hoje não tinha sido quase tão
doloroso como ela imaginou, esta noite seria uma história
diferente.

Os bezerros estavam jogando uns com os outros.


Joseph os assistia sobre as apostas, saltando e correndo
um para o outro em jogos de guerra simulados. Será que
ele nunca seria capaz de ter tanta liberdade? O sol brilhava
no lago a distância e então viu algo refletir fora da outra
superfície. Alguém estava nas terras McCoy! Joseph assistiu
a um quadriciclo através do pasto. Ele aproximou-se da
janela. Droga! Ele não podia ver quem era. O filho da puta
usava um boné, ele não poderia nem mesmo dizer qual a
cor de seu cabelo. Mas ele não era um McCoy isso era
certo. Este era um homem pequeno, todos seus irmãos
eram maiores do que este homem, exceto Nathan.

Deus, o que ele não daria para simplesmente se


levantar da cadeira e correr para fora de casa.
Rodando ao redor, Joseph avançou para a porta.
Merda! Se ele pudesse se locomover! Esse ritual de cura
poderia ter sido um bom começo, mas ele não estava
curado, ainda não, de qualquer maneira. Droga! O homem
estaria muito longe antes que ele pudesse manobrar para o
quintal e encontrar alguém para ir atrás dele. Inferno! O
que ele estava fazendo tão perto de casa? Ele não tinha
ideia, mas tinha a intenção de descobrir.

Fazendo seu caminho para fora, Joseph olhou ao


redor. O cabelo na parte de trás do seu pescoço se
levantou. Havia esse sentimento engraçado novamente.
Inferno, seus problemas deveriam ser maiores. O vilão
tinha sido capturado, ou pelo menos eles pensaram que ele
tinha. Mas se fosse esse o caso, quem seria o cara que
estava invadindo e havia transgredido esta tarde? Todos
que ali trabalhavam ou andavam a cavalo ou dirigiam um
três rodas. Não havia um quatro rodas sobre o imóvel, Aron
não gostava deles. Ele disse que era muito mais fácil virar
um veículo com quatro rodas do que um com três. Desde o
acidente de Joseph, Aron havia insistido de que a
segurança levasse a sua mais alta consideração. Que porra
é essa? A porta do celeiro estava aberta e algo pequeno e
cinza estava deitado bem na porta. Timmy! Ele era o gato
de Jacob e ele parecia morto. Joseph tentou chegar para
baixo até ele, mas ele não podia chegar para baixo o
suficiente. Deus, ele precisava de ajuda. —Ei! Alguém pode
me ouvir? Ei! — Merda! Pegando seu telefone celular do
bolso, Joseph discou o número de Jacob.

—O que há de errado? — Jacob perguntou,


rapidamente.

Sabendo o que ele estava pensando, Joseph o


assegurou.
—Eu estou bem. Mas alguém esteve aqui no celeiro, e
eu acho que eles fizeram alguma coisa para Timmy. —
Olhando em volta, ele viu uma lata aberta de atum. Apenas
uma parte tinha sido comida. —Parece que ele foi
envenenado.

—Ele ainda está vivo? — Todos eles brincavam com


Jacob sobre o seu gato, mas Joseph não queria que nada
acontecesse com ele. Olhando para o gato, ele viu que seus
lados ainda estavam se movendo, mal.

—Ele ainda está respirando. Mas é melhor se apressar.

—Estou indo até ai. Eu estou apenas a cerca de 500


metros de distância, fixando uma cerca. — Jacob
assegurou.

Joseph moveu-se em torno de Timmy com cuidado e


entrou no celeiro. Um cheiro engraçado atingiu suas
narinas. O que era esse odor? Porra, todo o celeiro deveria
estar pegando fogo! Frustrado, Joseph fez o seu caminho
para onde os cavalos estavam fechados em seus estábulos.
Eles também poderiam sentir o cheiro de fumaça, e
ficariam nervosos. Destrancando as portas de suas baias,
Joseph começou a liberá-los. Eles foram em direção à porta
da frente em um galope. Ele esperava, para o inferno, que
eles não pisassem em Timmy. Essa seria a última gota.

—Onde diabos você está? — Ele podia ouvir a voz de


Jacob. —Meu Deus! — Ele podia ouvir Jacob chamado 911,
e depois disso, ele chamou por Aron.

Joseph fez o seu caminho mais uma vez para o celeiro


e encontrou um fardo de feno em chamas.

—Eu encontrei-o!

Traga a mangueira de água, Jacob! Acho que


poderemos afasta-lo.
—Eu tenho, Joseph. — Nathan veio correndo com a
mangueira. —Jacob pegou Timmy para levá-lo ao
veterinário. — Ele moveu a água em direção à palha
fumegante para apagar o fogo. —Rapaz, isso estava perto.
Se você não tivesse vindo para cá, e percebido sobre o fogo
este lugar estaria abaixo.

—Sim, foi sorte. Aconteceu de eu estar olhando para


fora da janela e vi alguém saindo em um quatro rodas. Ele
olhou desconfiado, então eu vim dar uma olhada.

—Parece que os nossos problemas não se acabaram.


— Nathan falou solenemente. —Alguém não gosta muito de
nós.

—Você pode acreditar que alguém queria pôr o celeiro


em chamas? — Noah olhou para o quintal, como se achasse
que poderia ter perdido uma pista ou algo assim.

—Se Joseph não tivesse visto o intruso e sentido uma


sensação estranha, teríamos perdido Sultan, Paladin, Molly
e todo o resto. — Dando tapinhas em seu irmão na parte de
trás, Jacob agradeceu. —Você salvou o dia. E o veterinário
disse que Timmy vai sobreviver. Ele tem que ficar no
hospital de animais durante a noite com um soro, mas acho
que ele vai sair dessa.

—Isso é bom. — Joseph estava ouvindo, mas sua


mente estava em outras coisas. Ele tinha que consertar as
coisas com Cady, de novo. Tudo o que podia pensar era em
como ela estava quando ele lhe disse que Zane Saucier era
perfeito para ela, porque ele era cego. Sinceramente, ele
preferia encarar uma meia dúzia de intrusos e incêndios no
celeiro em vez de uma mulher pequena com grandes olhos
tristes.

—Quem poderia ter feito isso? Você acha que é apenas


uma criança malvada fazendo travessuras? — Noah sentou-
se com os pés no parapeito, bebendo uma cerveja
longneck.

—Eu não tenho a menor ideia. — Jacob balançou a


cabeça. —Quando pegamos Kevin Kane, pensei que seria o
fim dessa bagunça. Eu quebrei a cabeça, mas eu
simplesmente não tenho uma resposta.

—Eu estou indo para a Argentina na próxima semana,


— Noah anunciou sem rodeios, tentando mover o tópico
para algo mais agradável.

—Sêmen de touro? — Jacob perguntou secamente.

—Sim, há um touro lá eu quero um pedaço dele.

—Estou feliz que ninguém mais pode ouvir você,


apenas nós, loucos entorpecidos. — Isaac arrastava as
palavras enquanto caminhava atrás de seus irmãos. Joseph
bufou em diversão quando Noah percebeu o que tinha dito
e como tinha soado.

—O inferno, você sabe o que eu quero dizer. — Ele


atirou Isaac o dedo. —Os genes desse touro vão
acrescentar muito sangue bom para o nosso rebanho.

—Como estão suas pernas? — Noah não poderia


suportar isso, ele perguntou a Joseph o que todos estavam
morrendo de vontade de saber, a resposta, mas todos
tinham medo de perguntar.

Empurrando para tras seu chapéu preto Stetson, que


estava na cabeça, ele virou seu torso de lado na cadeira
para enfrentá-los. —Fodidamente fantástico, eu posso
mover-me um pouco, veja. — Ele moveu o pé em uma ou
duas polegadas, a tensão evidente em seu rosto, mas ele
realmente moveu-se.

—Maldição! — Jacob respirou como uma oração. —Ela


fez isso.
—Eu rezei para que você pudesse ficar melhor, mas
nunca imaginei que a sua magia realmente funcionasse. —
Noah deixou sua cadeira e se sentou no corrimão na frente
de Joseph. —Está tudo,uh, acordando?

—Se você quer dizer o meu pênis. Não, ainda não. —


Olhando para longe, Joseph não sabia o que dizer e o que
não dizer. Finalmente, confessou. —Cady disse que iria,
eventualmente. — Isaac riu, um ruído surdo em seu peito.
—Soa como se Cady tivesse o toque mágico, talvez você
deveria deixá-la, você sabe, tocar.

Joseph começou a atirar de volta uma observação


sarcástica, mas o ruído de um motor de carro chamou a
atenção de todos. Uma nuvem de poeira anunciava a
chegada do carro de Aron, uma grande cabine dupla.

—Ele tem uma casa cheia não é? — Noah comentou


secamente, observando que ele tinha um caminhão cheio
de mulheres. —Onde ele estava?

Jacob falou, —Ele levou Libby para o médico e as


outras meninas foram juntas como um apoio moral.

—Esta tudo bem com Libby? — Isaac franziu a testa,


esta foi a primeira vez que ele tinha ouvido sobre isso.

—Ela está bem. Apenas uma infeção, — Jacob sabia


porque Jessie havia chamado assim que soube.

—Eu aposto que Aron está aliviado. — Joseph estava


também. Houve bastante doença e desespero na família
para durar uma vida. Era tempo para que coisas boas
acontecessem para todos eles.

—Bom Deus! Quem é essa mulher com elas? Droga!


Ela é quente! — Isaac ficou com a boca aberta.

Noah assobiou, —Carne fresca, bebê.


Joseph estreitou os olhos. —Senhor, tenha
misericórdia! — Essa era Cady. Sua Cady.

—Ei, Joseph, essa não é...? — Noah estava olhando


para seu irmão, divertido com a expressão enuveada de
tempestade de Joseph. Três dos vaqueiros,
milagrosamente, apareceram para ajudar Cady com suas
bolsas.

Deus, ela parecia um sonho. A saia era apenas o


suficiente para cobrir o paraíso, e as suas pernas
bronzeadas eram firmes e longas. E o rosto dela, santa
merda fodida, sem os óculos seus olhos eram enormes e
ele queria puxá-la perto e se afogar neles. Libby disse algo
e ela riu, e, que o Senhor o ajudasse, mas ele pensou que
seu coração fosse parar. Lance Rogers estava andando
muito perto e quando chegaram ao alcance da voz, ele
podia ouvir, —Eu certamente gostaria de leva-la para jantar
amanhã à noite. — Imediatamente olhos Cady colidiu com
Joseph, e ele prendeu a respiração, esperando para ver o
que ela diria.

Ela estava sendo convidada para um encontro! Cady


prendeu a respiração esperando a emoção por vir, mas isso
não aconteceu. E a resposta foi simples, pois era o homem
errado fazendo o convite. —Obrigada, Lance. Você é muito
amável, mas Joseph e eu temos um pouco de terapia
intensa para passar. Mas agradeço o pedido mais do que eu
posso dizer. — Com um sorriso gentil, ela apertou sua mão
solenemente.

—Joseph, você está pronto? — Sem olhar para trás,


ela se dirigiu para terminar este acordo ou morrer
tentando.

—Se você não fizer um movimento até ela, eu vou, —


avisou Isaac. Ele não queria dizer isso, por algum motivo
ímpio ele ainda estava obcecado na doce e inocente Avery,
mas Joseph precisava de um pontapé nas bolas para
apontar para a direção certa.

—Se você quer viver para ver seu próximo aniversário,


você vai manter suas mãos longe da minha mulher.

Isaac bufou em aprovação, —Sua mulher, hein? Bem,


é melhor você ocupar-se, ou um verdadeiro McCoy terá que
mostrar-lhe como se faz. — Joseph disparou a ele um olhar
de águia antes de seguir Cady até a casa.

—Você está incrível, — Joseph não se mostrou


evasivo. Ele estava meio despido e mais do que pronto
para o que ela tinha reservado para ele, a única coisa que
faltava era um pênis duro.

—Obrigada, — Cady tentou ignorar a emoção que suas


palavras lhe deu. Ele não queria dizer, mas pelo menos ela
sabia que estava no seu melhor. —Hoje, nós vamos colocá-
lo através dos passos, então não tire nenhuma roupa mais,
ainda não, de qualquer maneira. Depois disso, eu vou
massagear-lhe com algumas ervas curativas.

—Vai me fazer pagar com tortura, hein? — Joseph


estava com medo disso. Ele merecia tudo o que ela podia
repartir. E assim ela fez. Ela não estava brincando e o
mostrou isso através do toque, trabalhando no exercício de
alongamento de seus músculos. Neste momento estava
trabalhando no exercício de alongamento através de seus
musculos e ambos estavam cobertos com um bom brilho de
suor. O animador, no entanto, foi o fato de que ele poderia
estar não muito longe, mas, ele se fez ficar segurando nos
trilhos. —Isso é maravilhoso! — Ela elogiou.

Cady sentiu como se tivesse sido premiada com uma


medalha de ouro. Tudo ia ficar bem com Joseph.

Joseph não podia acreditar, ele estava de pé, na


verdade, em pé. Não andando, mas pelo menos ele foi
capaz de colocar um pouco de peso nas pernas, e merda,
doia como o inferno!

—Você está se machucando, não é?

—Você não tem que sorrir com isso.

—Mas, é maravilhoso, vamos. Vamos leva-lo para


cama e massagear os seus músculos. — Ela não tinha dito
a ele ainda, mas se ele deixasse, havia um músculo que
pretendia dar um trabalho minucioso sobre. Droga! Sua voz
tremeu, ele realmente balançou. Isso ia ser uma das coisas
mais difíceis que ela já tinha feito. Com a ajuda de Deus,
ela seria capaz de fazê-lo sem fazer de si mesma uma
idiota absoluta. Mas o pensamento de tocar em qualquer
parte dele era absolutamente inebriante.

Ele deixou que ela o ajudasse a ir para cama. Ela


cheirava divinamente, o calor do exercicio usado por ela
levou seu corpo a ser ativado. E ele não podia tirar os olhos
de seus seios. A blusa que usava acentuava sua
exuberância e ele não tinha problemas em se lembrar de
como os mamilos duros e suculentos tinham provado em
sua boca. —Como você me quer?

Cady quase riu alto. Como é que ela o queria? Enfim,


ela poderia leva-lo. —De bruços primeiro, por favor. — Ela
pegou seu pesado novelo de cabelo e deixou correr o ar frio
sobre seu pescoço. „Deus me de força‟, — ela orou. Ela
ficou ao lado da cama e observou-o se instalar, os
músculos de suas costas ondulando, fez com que sua
respiração ficasse presa em sua garganta. —Joseph, —
como é que se diz isso seriamente para um cara? —Hoje,
se você me permite, eu vou tentar e fazer você duro. —
Imediatamente, ele empurrou com as mãos. Tudo o que ele
foi capaz de fazer foi gemer.
Cady fechou os olhos com força e obrigou-se a falar,
lentamente.

—Eu sei como você se sente sobre mim e deixe-me


garantir que isto é necessário. Eu não faria isso, se eu não
sentisse que deveria ser feito. Ok? — Joseph começou a
virar, mas ela colocou a mão no meio de suas costas.

—Deixe-me relaxar seus músculos, em primeiro lugar.


Você está muito tenso. — Ela chamou a cada pingo de
profissionalismo que ela tinha. Ela poderia fazer isso. E isso
não significaria nada, a não ser para ela.

Joseph fechou os olhos em oração.

—Você não sabe absolutamente nada, Cady. — Mas,


ele não iria entrar em detalhes. Ele não havia declarado seu
interesse por ela, se tudo o que ele podia lhe oferecer era
um pênis mole e uma promessa. Mas se sua magia
funcionasse, então ele planejava fazer alguma magia de
sua autoria.

Ela optou por ignorar sua observação sarcástica. De


alguma forma, suas palavras mordazes tornou tudo mais
fácil. Levando um pouco de óleo em suas mãos, ela
aqueceu e começou acalmando-o sobre os ombros largos,
os bíceps protuberantes, a parte traseira lisa, bronzeada,
que parecia capaz de suportar o peso do seu mundo.

—Você fez um progresso notável. Estou tão orgulhosa


de você. — Sabendo que o seu tempo juntos estava
chegando ao fim, ela cresceu um pouco imprudente. —
Sabe, eu tenho sonhado com você. Mesmo antes de nos
conhecermos, eu senti uma conexão com você, um vínculo
misterioso que parecia transcender tempo e espaço.

Apesar de sua expectativa do que estava para


acontecer, as mãos Cady foram fazendo-o sentir-se
relaxado e, quase normal. Ele podia sentir uns
formigamentos nas pernas e uma leve contração em suas
bolas, mas que poderia ser a sua imaginação. O que ela
estava dizendo? Sonhos? Isso o acordou.

—Você tem sonhado comigo? — O fato de que ela se


assemelhava muito à sua deusa da meia-noite fazia sua
admissão duplamente notável.

—Sim, eu tenho. Vamos mudar sua posição. —


Quando ele estava de costas, ela começou a esfregar os
seus pés, trabalhando os dedos dos pés e os tornozelos.
Podia senti-lo olhando para ela, e quando ela cedeu a
tentação e olhou para seu rosto, seus olhos estavam
semicerrados e intensos, ele quase parecia excitado. Sim,
como ela reconhecia o olhar. Suas mãos se moveram por
suas pernas, moldando os músculos e amassando a carne.
Enquanto trabalhava, ela repetia o canto de cura em sua
cabeça, força disposta, sensação e movimento de volta em
todas as células nervosas e as fibras do seu ser.

—Eu tive alguns sonhos estranhos, ultimamente. —


Sua mente estava tão acesa, seu corpo tinha de seguir, ele
só tinha que fazer. —Eu quero que você me toque, —
Joseph falou calmamente. —eu sonhei com as suas mãos
no meu pênis, — suas palavras foram aquecida e baixas. —
Eu só espero que, por Deus, eu possa senti-las. — Ele se
absteve de tocar a si mesmo, ele estava com muito medo
de que não sentisse nada.

Mordendo os lábios, ela começou a trabalhar em suas


coxas, a visão do minúsculo pano cobrindo sua virilidade
era tentador além de sua medida.

—Tudo bem, vamos tentar. Provavelmente, seria


melhor se você fechasse os olhos. Eu não vou ficar tão
nervosa, e lembre-se. Eu não sou experiente nisso. — Ela
levantou o pano.
Então ela riu alto que Joseph até bufou, —O que é tão
engraçado? — Nunca seria uma coisa boa uma mulher rir
quando ela olhasse para o seu pênis. Ele sabia que ela não
estava sendo cruel, Cady não seria capaz de ser assim.

Girando o pano em seu dedo, ela explicou. —Quando


eu estava dizendo que eu não tinha experiência, eu quase
acrescentei, „então não espere um milagre‟. Então eu
percebi que é exatamente o que estamos esperando. Um
milagre.

Oh Meu Deus! Ela finalmente tinha as mãos no pênis


de Joseph. A fim de obter o melhor ângulo, ela montou
suas coxas, a saia voando alto. Ela instruiu Joseph a fechar
os olhos.

Não que isso fosse ajudar, magicamente, mas ele


seria capaz de se concentrar em qualquer sensação que ele
estivesse sentindo e, mais importante, ele não estaria
olhando para o seu rosto. Ela não queria que ele visse a
saudade que seria refletida lá.

Envolvendo sua mão direita em torno de seu eixo


flácido, ela começou a massagea-lo, esfregando o polegar
para cima e para baixo como que ordenhando entre os
dedos. Mesmo em seu estado flácido, era mais do que um
punhado. Enquanto ela trabalhava seu órgão, ela repetia
em sua cabeça, mais e mais, „Eu peço para a cura. Peço
força. Peço que o corpo deste homem, mais uma vez reaja
aos desejos de sua mente e seu coração‟. Com a mão
esquerda, ela segurou seu saco, trabalhando as bolas entre
os dedos, ela procurou despertar os nervos, as sinapses, as
células que respondem às instruções do cérebro, para
acordarem, para produzir a semente que anuncia o êxtase
e ainda dá vida. A respiração de Cady estava chegando em
ofegos difíceis e mesmo com ela lutando para controla-la, o
corpo dela estava em chamas e era tudo o que ela poderia
fazer para manter seu corpo, ela queria balançar nas coxas
de Joseph, sentir a fricção de sua pele esfregando contra
sua vagina.

Ele uma vez leu que a mente era o principal órgão


sexual, mas ele nunca tinha acreditado até agora.

Isso era tudo que ele conseguiria para chegar até ela,
olhar um pouco para o seu rosto enquanto ela dava-lhe
uma punheta era algo que ele nunca iria esquecer. E o
desejo? O desejo por ela estava furioso em seu corpo, seus
mamilos estavam duros, seu coração estava acelerado, a
temperatura subindo e seu pênis queria estar enterrado
profundamente dentro dela. Joseph gemeu. A realização o
esbofeteou entre os olhos. Inferno! Ele podia sentir. Droga!
Ele podia sentir os dedos em seu pênis, ele podia senti-la
esfregando suas bolas!

—Cady! — Joseph levantou-se de repente, tomou


Cady pelos ombros e puxou-a para frente para um beijo
quente.

Um momento ela estava totalmente absorvida na


manipulação do órgão de Joseph, no próximo sua boca
estava sendo devorada pelo homem de seus sonhos.

—Espere... — Ela conseguiu dizer entre as mordidas


de seus lábios.

—Deus, não, — ele gemeu. Ele chupou-lhe os lábios.


—Não espero. Não há mais espera. — Ele estava aceso. —
Gloriosamente desperto e seu pênis estava enchendo,
crescendo, ficando duro. Glória Aleluia! —Você é um
milagre fodido, você sabia disso? Eu posso sentir, bebê! —
Ele virou a cabeça e olhou para os seus bonitos olhos. —
Você sabe o que significa? — Sem esperar por uma
resposta, ele desceu e capturou sua boca novamente. Por
alguns segundos, ela só aceitou seu beijo. Sua língua
persuadindo em seus lábios, sondando, buscando a
entrada. Finalmente, com um pequeno suspiro vindo de seu
coração ela abriu a boca e o deixou entrar.

Felicidade. Felicidade absoluta. Cada sonho que ela


teve, de ser querida e desejada, parecia estar ao seu
alcance, mas era uma miragem, ela entendeu isso. Mas,
neste momento, este momento miraculoso, Joseph a
queria. Obviamente, era porque ela era a única mulher em
volta, acessível, mas isso realmente não importava, não
neste momento glorioso.

—Eu preciso de você. Por favor. — Joseph implorou.


Ele estava ereto, pronto e ele precisava foder. Ele precisava
se sentir como um homem novamente. Deus, ele tinha que
se sentir como um homem de novo. —Faça amor comigo,
Cady. Eu tenho que ter você. Agora! — Sua voz rosnou com
necessidade desinibida.

—Certo, — ela sussurrou. —Eu vou fazer amor com


você, Joseph. Uma vez. — Apenas uma vez, que era tudo o
que seu coração poderia suportar. Tudo ia dar certo para
Joseph, e seria a hora dela ir para casa.

—Tire a roupa, linda. Te quero muito. — Ele a ajudava


a desabotoar-se enquanto a convencia e seduzia. Suas
mãos, literalmente, balançava com a necessidade. Fazia
meses que ele tinha feito amor, e, para ser honesto, não
tinha muita esperança de que faria novamente. E agora,
agora ele tinha um pênis duro entre as pernas e uma bela
mulher em seus braços e, por Deus, valeria a pena viver a
vida novamente. —Senhor, você é bonita. — Sua pele era
tão quente e suave e a cor era requintada. Partindo de sua
blusa, ele revelou um sutiã rosa rendado que quase poderia
ver os seus mamilos inchados que o fez dar água na sua
boca. Ele não podia esperar para leva-los em sua boca. —
Você sabe o que a visão de seus seios fazem para mim?
—Podemos não falar, por favor? — Joseph era um
sedutor mestre, e ele estava seguindo um script que ele
provavelmente tinha usado um milhão de vezes, e ela não
podia suportar a ideia de ser apenas um ensaio geral muito
necessário para o seu próximo grande desempenho. —
Quero dizer, você pode me dizer o que fazer. Mas não diga
coisas agradáveis para mim. Ok? — Joseph estava longe
demais para discutir. —Tire o seu sutiã, — ele rosnou e ela
imediatamente obedeceu, enquanto ele apertou o topo de
sua calcinha com ambas as mãos e, literalmente, apenas as
separou.

—Eu vou substituí-las. — Vorazmente, ele abriu os


lábios e sugou seu mamilo e aréola profundamente em sua
boca, fazendo gemidos de profunda apreciação enquanto
ele festejava em sua carne macia. Sua mão direita
esfregava sua fenda, espalhando o suco da proa a popa,
seus fluídos revestindo em sua mão. —Deus, você está
molhada. Monte em mim, Cady. Por favor.

Como ela poderia negar-lhe o que ambos queriam?

—Tudo bem, Joseph. Mas esta é uma terapia para


você. — Ela queria isso também, mais do que ela jamais
poderia imaginar. Levantando seus quadris ela pegou seu
pênis maravilhosamente duro em sua mão e começou a
encaixar-se sobre ele. —Lembre-se, eu nunca tinha feito
isso antes, então não espere muito. — Mãos fortes pararam
sua descida.

—Eu quero você como um louco, mas eu não quero te


machucar, — ele falou com os dentes cerrados.

Ela colocou uma das mãos na sua e empurrou.

—Não, está tudo bem. Você não vai me machucar, —


ela encontrou seus olhos, ele tinha o rosto mais bonito,
cada vez que olhava para ela, ela ficava atordoada. —Eu
usei tampões e vibradores, eu apenas sou virgem
técnicamente, nenhuma barreira virginal. Eu prometo. —
Ela não podia ajuda-lo, e agora ela estava tão feliz quanto
excitada. Esta era provavelmente a coisa mais triste ela já
tinha feito. Cady Renaud estava fazendo amor pela primeira
e última vez com o homem que ela amava, e ele não a
amava.

Senhor, o que ele tinha feito com ela? Parecia que ela
estava prestes a chorar. Um momento como este deveria
ser precioso e especial para ela, e ele estava fazendo um
inferno com isso.

—Deus, eu preciso de você, mas... — De repente, suas


palavras, pensamento, respiração, razão, tudo foi roubado
dele quando Cady começou a leva-lo em seu corpo. Porra!
Céu! O extase caiu sobre ele quando, mais uma vez sentiu
seu pênis sendo envolvido em carne feminina, quente e
molhada. Seus quadris automaticamente empurraram para
cima, buscando incorporar-se tão profundo no paraíso
como podia. Cady estremeceu, mas empurrou de volta
contra ele. —Desculpe, querida, é tão bom.

Colocando os braços sobre os ombros, ela o segurou,


ainda assim, o melhor que podia.

—Pode ser sábio se você me deixar fazer o trabalho.


— Ele estava melhorando, mas não havia necessidade de
arriscar uma lesão.

Olhando para o seu rosto, ela poderia facilmente ver o


quanto ele estava gostando de estar dentro dela e como
isso era necessário para a sua recuperação total e atitude
mental. Era importante para Joseph se sentir como um
homem, e ela era a única mulher dentro do alcance. Ele
acalmou, e Cady deixou-se estar ciente de como seu corpo
estava sendo esticado e preenchido por sua alma gêmea,
porque era isso que ele era. Verdadeiramente, algo havia
dado errado no grande esquema das coisas, ela nasceu
sem o que era necessário para agradar o homem que tinha
sido criado só para ela. E essa era a maior tragédia de
todas. Ondas de prazer brilhavam em sua vagina.

—Joseph, — ela choramingou.

—Jesus! — Deus, ele pensou que pudesse morrer


depois de conhecer passar a delicia e o êxtase de estar
dentro Cady Renaud. —Você é tão malditamente apertada!
— Ele queria animar-se para ela. O calor úmido de Cady
dava a seu faminto pênis um confortável refúgio. E então
ela roubou seu fodido fôlego para longe... ela começou a se
mover. —Porra, bebê! — Seu corpo começou a balançar
suavemente em cima do seu. Quando ela pegou as suas
mãos, ele agarrou as dela e segurou firme. Ela tinha os
olhos fechados e sua expressão era de espanto beatificado.
Instintivamente, ela só sabia o que fazer, os músculos da
vagina começaram a acariciá-lo, ondulando em torno dele
como uma luva de massagem.

Cady não poderia pensar, ela só podia sentir, e era o


céu. Ela estava fazendo amor!

Não, corrigiu-se, ela estava fazendo sexo. Ondas de


felicidade inflamaram-se de sua vagina, Deus, isso era
maravilhoso. Erguendo-se sobre os joelhos alguns
centímetros, ela deslizou para cima e para baixo de seu
pólo, cuidando para não sacudir o corpo.

Ela estava acariciando seu pênis, amando-o,


massageando-o dentro de seu canal de veludo. Joseph
descontraidamente deixou seu corpo se deleitar com a doce
realidade de ter suas bolas profundas em uma mulher
novamente. Ela estava segurando seus dedos fortemente,
deixando seu pequeno corpo em ascensão e queda,
balançando para trás e para frente, cada movimento
projetando especificamente para leva-lo louco. —É isso
bebê, monte em mim, faça-se sentir bem.

Isso era bom, muito bom. Ela estava se preparando


para gozar. Isso não tinha acontecido com Cady muito
frequentemente, porém ela tinha experimentado uma ou
duas vezes. E não poderia acontecer agora... se o fizesse,
ela estaria perdida. Compartilhar um orgasmo com este
homem seria algo que iria ficar em sua mente e coração
para sempre e ela nunca sobreviveria. Então, ela lutou
contra seus sentimentos, determinada a dar-lhe prazer e
negar-se a alegria suprema. Focando em agradar Joseph,
Cady mordeu o lábio tão duro quanto podia tentando
distrair seu corpo do ataque sensual que estava
desenvolvendo e ameaçando ultrapassar todo o seu ser.

—É isso boneca, você goza em primeiro lugar. — Ela


estava tremendo, e fazendo pequenos ruídos sensuais.
Deus, ela acendeu-o! Ele gostou de fazer sexo com
incontáveis mulheres bonitas, mas esta, esta bonequinha o
estava dominando de muitas formas diferentes. Ele nunca
tinha sentido um controle muscular mais perfeito como ela
ordenhando o seu pênis com sua pequena vagina latejante.
Ele apenas fechou os olhos, sua excitação subiu, suas bolas
incharam, a paixão fervia dentro dele. Ele não ia ser capaz
de se segurar por muito mais tempo. Uma febre de prazer
derretido começou a subir em seus rins...

Deus, ele estava prestes a entrar em erupção! Isso


não era como ele. Joseph se orgulhava de sua capacidade
para garantir que as mulheres com quem ele dormia
estariam satisfeitas, várias vezes. Mas tinha passado muito
tempo. Ele estava muito desesperado para a liberação;
muito desesperado para provar a si mesmo que ele ainda
era um homem. Ele não podia parar... ele não conseguiu
segurar. Com um grunhido gutural de conclusão, Joseph
atingiu o topo da montanha da sua liberação e ele pensou
que já não estava mais em suas mãos. Jogando a cabeça
para trás e gemendo em voz alta ele arqueou as costas e
atirou sua semente no refúgio acolhedor de Cady.

Seu pênis pulsava de alegria saboreando o fecho de


sua carne tenra encaixada tão bem ao seu redor.

Lentamente, ele se deu conta de que ela estava


dizendo algo...

—Não, não, não, não, — e mesmo que ela estivesse se


movendo em seu corpo de todas as formas corretas, ela
estava tentando negar-se o prazer. —Eu não quero gozar.
Eu não posso vir. Não, não, não.

—Cady? — Joseph soltou suas mãos e estendeu a mão


para ela. Evitando seu toque, ela levantou-se para fora de
seu eixo. Era como se tivesse acordado de um transe. Ela
estava tremendo e liberada, obviamente sexualmente
excitada. Levantando-se fora dele, ela cuidadosamente saiu
da cama e, hesitante, encontrou seu olhar. —O que está
acontecendo? Você me deu um liberação incrível. Por que
você não tomou a sua?

—Não é importante, — ela olhou ao redor, procurando,


por suas roupas. —Você foi capaz de executar,
perfeitamente. — Puxando sua saia, e encolhendo os
ombros em sua blusa, ela parecia que queria estar em
qualquer lugar, em vez de com ele. —Nós não precisamos
mais de reabilitação, na verdade, mais alguns dias e você
será capaz de obter outro terapeuta. — Ela se virou para ir
embora.

—Não se afaste de mim. — Joseph foi enfático. Ele


tinha acabado de fazer amor com a mulher mais sexy do
mundo e ele não estava disposto a deixar acabar num
momento como este. —Temos coisas para esclarecer. Eu
preciso fazer você entender.
—Eu entendo, perfeitamente. — Ela não podia
suportar ouvir mais de seus gracejos. —Descanse por
alguns minutos, vou tomar um banho, então vamos ver
onde estamos. —Por favor, deixe-me sair daqui; deixe-me
sair daqui.

Para espanto de Joseph, ela estava indo embora, dele.

—Não tão rápido. — Ele não sabia se poderia fazê-lo,


mas ele seria bem sucedido se tentasse verdadeiramente.

Cady se virou, ansiosa para sair da sala... Ela ouviu-o


cair.

—Inferno!

—Deus, não. — Todos os pensamentos sobre si


mesma fugiram da mente Cady. Virando-se em um giro ela
o encontrou no chão, mas ele tinha milagrosamente
conseguido fazer cerca de dez metros antes que vacilasse.
Ele estava abaixo, mas não estava no chão, ele estava
ajoelhado sobre o tapete de treino, com as pernas,
obviamente, apoiando o seu peso. —Você está bem? — Ela
estava ao seu lado em segundos, as mãos movendo-se
sobre seus ombros e costas.

—Você está sofrendo?

—Você saber muito bem que eu estou machucado,


meu orgulho acima de tudo. — Em um movimento que fez
sua cabeça girar, Joseph teve suas costas na superfície
plana em segundos.

—Joseph!

—Agora, eu tenho você. — Ele cobriu seu corpo com o


dele, da cabeça aos pés. Ainda nu, ele apreciava o fato de
que a blusa foi desfeita e seus seios gloriosamente
desalojados. Ela levantou as mãos como se para afastá-lo,
e ele facilmente a capturou e manteve ambos os braços
sobre a cabeça.

Inclinando-se sobre um cotovelo, ele apoiou o seu


peso suficientemente para não esmagá-la, mas ele a tinha,
para baixo e fora da combate.

—Agora, o que foi toda essa bobagem antes? Por que


você se segurou quando fizemos amor? — Ele procurou o
rosto dela, observando a incerteza, a insegurança e a
tristeza de seus traços coloridos.

Ele estava falando sério? Será que ele não sabia?

—Eu não queria que fosse bom para mim. Eu posso


nunca ter a oportunidade de experimentar algo assim,
nunca mais, e eu não queria saber o que estava faltando,
pois iria doer muito. Lembra, ontem, você disse que um
homem cego era perfeito para mim, porque ele não teria
que olhar para mim quando fizessemos sexo. Contudo, eu
tenho que me contentar com a primeira vez que fomos
capazes de fazer amor. Eu posso apenas imaginar como foi
difícil para você. — Lágrimas estavam ameaçando brotar
em seus olhos. Por que ela tinha que amá-lo tanto? Nesta
proximidade ela podia ver no fundo de seus olhos, não era
a mais sexy arquitetura em torno de sua pupila escura, a
barba que ele passava em seu pescoço a encantava, Deus,
até mesmo sua respiração era doce. —Deixe-me ir, — ela
implorou. —Você sabe que eu não vou lutar, eu não quero
feri-lo.

—Eu não vou deixar você ir, não desta vez, — ele
sussurrou enquanto esfregava o nariz em sua bochecha. —
Eu não a deixarei agora, você é exatamente o que eu
quero. — Cady tentou afastar-se de seu abraço, mas ele se
estabeleceu mais firmemente em cima dela. —Você é tão
suave. — Sua respiração era rápida e ele pôde sentir cada
entrada de ar, seus seios foram moldando-se ao seu peito
com cada movimento. Milagrosamente, ele sentiu seu pênis
começar a subir. —Deus, você é um operadora de milagres,
bebê. Eu quero você, novamente, tanto.

—Lembre-se, só um cego gostaria de fazer amor


comigo. Isso não é desejo que você está sentindo, Joseph.
É a gratidão. — Ela lambeu os lábios, lutando contra o
desejo de beijar seu rosto.

—O inferno que é, eu sei o que desejo quando eu o


sinto, — Joseph resmungou. —Cady, você sabe por que eu
disse aquelas coisas horríveis para você? — Não era
possível deter-se, ele começou a beijar seu rosto, deixando
os lábios trilhando sobre suas características bonitas, os
contornos sensuais, a pele de seda. —Eu estava sofrendo
de uma crise de ciúme pura e preta, bebê. Vendo você rir e
sorrir com Zane deixou-me verde ervilha de inveja.

—Ciumento? — Ela disse a palavra como se o conceito


fosse estranho para ela. —Você estava com ciúmes, de
mim? — A descrença era evidente em seu rosto e em sua
voz.

—Deus, sim. Eu sabia que Zane poderia oferecer-lhe


algo que eu não podia. Ele pode ser cego, mas ele é todo
homem com um pênis que funciona, —ele queria explicar
tudo para ela, —e ele o faria.

Mas agora, ele queria algo mais. Ela. —Mas você me


deu minha vida de volta, Cady. E minhas peças estão todas
em ordem, graças a você. Eu preciso de você, querida. E
desta vez, eu quero que você me ame de volta.

Cada parte de Cady Renaud estava femininamente


suave em sua demanda masculina. —Joseph... —Ela queria
protestar, mas ela não podia.

—Shhhhh, abra-se para mim, borboleta. Abra suas


asas, eu não posso esperar para estar dentro de você, de
novo. — Joseph foi devorado e impulsionado pela pura
luxúria. Quando ele sentiu seu corpo se mover para
acomodá-lo, Joseph poderia ter gritado de alegria.

—Você está com alguma dor? — Ela não podia ajudar,


mas perguntou.

—Pare de se preocupar, — ele protestou quando se


levantou uma pequena polegada para permitir que ela
abrisse as longas pernas o suficiente para ele ser embalado
no vale de suas coxas. —Você está sempre me
importunando com exercícios, e eu estou apenas fazendo o
que manda. — Seu comentário irônico fez Cady sorrir, que
era exatamente o que ele queria. Ela era bonita quando
sorria. —Você fica mais bonita a cada dia. Como você faz
isso?

Uma estranha sensação de destino se estabeleceu em


seu espírito, as palavras proféticas de sua avó ecoaram em
sua mente. —Magia? — Ela ofereceu, hesitante, com um
riso leve.

—Eu acredito nisso, — Joseph não podia esperar outro


momento. —Eu vou te beijar, agora, — advertiu ele quando
lentamente abaixou a cabeça até que seus lábios
estivessem apenas se tocando. Eles tinham se beijado
antes, mas não tinha sido nada assim. Desta vez era real.
Ele tomou-lhe os lábios com ternura, montando entre as
suas pernas, acariciando e mordiscando. E abençoe seu
coração, ela respondeu. Ela puxou as mãos para ficar solta
e ele soltou, e os seus braços foram ao redor de seu
pescoço, deslizando os dedos em seus cabelos, como se
para segurá-lo no lugar. Timidamente, a língua escorregou
para ganhar entrada para sua boca. Com um gemido,
Joseph conheceu antecipadamente e abriu os lábios para
recebê-la em casa.
Eles se beijaram loucamente, devorando um ao outro,
suas línguas entrelaçaram-se, deslizando juntas em uma
festa de sensações delicadas.

Através de seus movimentos leves, seu pênis se


encontrava situado entre os lábios de sua vagina.

E, senhor do céu, o pênis dele estava sendo banhado


em sua paixão. Puxando para trás para respirar, ele levou
um momento para tomar sua beleza. Ela era linda, seus
lábios estavam molhados de seu beijo, seus olhos estavam
brilhando de emoção e seus mamilos estavam cutucando
seu peito a cada respiração que ela tomava. —Eu preciso
estar dentro de você, Cady. Sou bem-vindo?

—Você é bem-vindo, — e ela repetiu seu convite


abrindo mais as pernas e levantando seus quadris.

Colocando as duas mãos no chão, ele alavancou a si


mesmo e deixou o seu eixo estocar em sua ternura, até
que pôde escorregar dentro do mais doce lugar que ele
nunca tinha ido. —Oh, querida, bebê, — ele gemeu,
mordendo o lábio inferior e rolando a cabeça de um lado
para o outro em êxtase absoluto. —Não há nada no
universo melhor do que isso, nada.

Cady pensou que ela teria que concordar. Antes, ela


tinha estado tão empenhada em não gozar que ela não
tinha se deixado apreciar o milagre de ser possuída com
prazer por Joseph McCoy.

Ele estava bombeando seus quadris, empurrando sua


masculinidade para ela profundamente, com segurança ele
golpeava seu centro, fazendo sua pulsação vibrar. Dentro e
fora, grunhindo e pressionando duro, uma e outra vez.
Cady foi levantada e empurrada com cada movimento
batendo em seu corpo. Era uma sensação incrível. Ela lhe
pertencia; Cady pertencia a Joseph. Ele a reveeindicou,
todo esse pensamento jogou o seu corpo em um
redemoinho de querer. Senhor, ela queria apertar as
pernas ao redor de sua cintura e manter apertada, mas ela
estava com medo de que o peso fosse mais do que ele
poderia suportar. Então, ela levantou a pélvis, atendendo a
cada movimento de seu corpo com um dos seus. Juntos,
eles estabeleceram um ritmo que enviou corridas de calor
para seu núcleo, causando espasmos para começar no
fundo, como se fosse mini-terremotos de êxtase.

—Joseph, meu Deus, eu nunca soube, eu nunca


conheci. — E quando eles vieram, eles gozaram juntos.
Joseph saiu de Cady e descansou, recuperando o
fôlego. Rindo alto em júbilo total e completo, ele anunciou:
—Você é fodidamente magnífica! — Voltando-se para ela,
ele colocou a mão em seu meio, como se para ancorá-la. —
Você me deu minha vida de volta. Você sabia ? — Ele
beijou seu rosto com ternura.

Colocando a mão em seu peito, ela riu do momento.

—Eu estou contente. — O corpo dela ainda estava


tremendo de prazer. —Isso é o que eu vim fazer. Você está
tendo um progresso maravilhoso. Não irá demorar muito
agora. Você não vai mais precisar de mim. — Com
facilidade e uma destreza que surpreendeu aos dois, Joseph
jogou uma perna sobre as dela. —Você não vai a lugar
nenhum. Eu preciso de você, mais do que você alguma vez
saberá.

—Você pode conseguir outra fisioterapeuta, que venha


periodicamente. Eu posso recomendar uma para você.

Rosnando, Joseph mordeu o lóbulo de sua orelha,


provocando-lhe um grito baixinho.

—Não é disso que eu estou falando. Eu preciso um


pouco mais de seu amor, o que acabamos de compartilhar
foi incrível e eu não estou pronto para isso acabar. Ainda
não…

—Não fui eu que fiz isto fantástico. Você não acha que
foi porque você estava com fome de sexo, como se fosse a
primeira refeição de um homem faminto? — Cady não o
estava julgando, ela estava sendo honesta.
Joseph tomou seu queixo em sua mão, para se
certificar de que ela estava olhando diretamente para ele.

—Eu não acho que eu sou tão superficial, Cady. Eu sei


o que eu estou sentindo. — Cady permaneceu em silêncio.
Ela queria acreditar nele.

—Você vai ficar? Você vai me deixar te amar por um


tempo? — “Por um tempo” era o que ela estava
preocupada. Mas antes que ela pudesse dar-lhe o fora , o
coração Cady respondeu por ela. —Sim. Enquanto eu
estiver aqui, até você conseguir se levantar e caminhar,
ficaria muito feliz em compartilhar sua cama.

—Vamos, Cady. Joseph vai ficar bem. Nós queremos


que você venha ao spa com a gente. —Jessie puxou o
braço de Cady. —Se temos que sofrer com uma depilação
brasileira, você também. — Cady quase morreu.

Joseph enviou-lhe um sorriso malicioso. Desde que


tinham feito amor na noite anterior, Joseph não tinha sido
capaz de pensar em outra coisa. Ele não podia esperar para
colocar as mãos sobre ela, novamente. Passar seus regimes
de exercícios para sessões de luta erótica, soava como uma
boa ideia para ele.

—Tudo bem. — Cady bufou. Antes que ela fosse


arrastada do quarto, ela foi até à cadeira de Joseph e se
abaixou. —Eu sei que você quer mostrar seu progresso
para a sua família, mas não tente caminhar por si mesmo
até eu voltar.

—Sim, querida. — Com um suspiro, ele a puxou para


um beijo bem na frente das outras duas meninas.
—Oba! Oba! — Libby não pode resistir. Bombeando de
seu pequeno punho no ar, ela estava feliz com o que viu. —
Muito bem, Joseph!

—Olhe para ele, — brincou Jessie. — Ele está corando.

—Vocês, suas encrenqueiras, saiam daqui, enquanto


eu dou a minha mulher um pouco de carinho. — Cady
corou da ponta de seus dedos até aos seus cabelos. —
Joseph! — Ela não podia acreditar que ele a tinha chamado
de sua mulher.

—Vamos lá! — Jessie puxou sua camisa. — Nós vamos


nos atrasar! Vocês dois podem se beijar, mais tarde.

Joseph assistiu-as sair. Engraçado, ele percebeu que


Cady era a mais bonita das três mulheres. Quando isso
tinha acontecido? Seu rosto era classicamente bonito, suas
maçãs do rosto eram salientes, seus olhos grandes e
escuros e sua boca sedutora. Seu corpo era perfeitamente
proporcional com sua figura de doce ampulheta, que punha
seu coração a disparar. Jessie e Libby eram
impressionantes, mas Cady era linda de morrer.

Ouvindo vozes vindas da caverna, Joseph manobrou


sua cadeira na sala que servia como o centro de toda a
actividade relacionada com os machos na casa McCoy. A
porta estava entreaberta e ele podia ouvir as vozes de seus
irmãos, enquanto eles discutiam os últimos problemas com
os atos de vandalismo dos cortes das cercas, que vinha
ameaçando os fazendeiros da área.

—Eu acho que nós precisamos estabelecer algumas


câmeras e ver se podemos pegar qualquer atividade
suspeita na estrada que vai da fazenda à rua da feira. —
Isaac disse enquanto bebia em um tiro seu rum e coca. —
Você acha que é o mesmo idiota que nos incendiou o
celeiro?
— Isso é o que eu acho. As câmeras podem ajudar, eu
acho. — Aron refletia sobre a sugestão. —Mas, poderia não
servir de nada pois trata-se de um trecho de cinco milhas,
precisaríamos de uma dezena de câmeras para cobrir essa
distância toda.

Jacob, sempre a voz da razão, estava ao lado da


lareira e via Nathan brincar com o novo cachorrinho que
Isaac tinha pego do lado da estrada. Isaac tinha um
coração mole para os perdidos, ele estava sempre dando
hambúrgueres para os transeuntes que estavam sem
comer e havia levado para casa inúmeros animais ao longo
dos anos. —Sim, e precisamos de algum tipo de vigilância
aqui na fazenda, também. Além das câmeras, talvez nós
devessemos criar uma patrulha; arranjar alguns caras para
fazer rondas de hora a hora.

— Isso poderia funcionar, — Noah interrompeu. —Nós


precisamos fazer alguma coisa. É apenas uma questão de
tempo até alguém destroce e mate algum do nosso
rebanho. Tudo que precisamos é um processo para nos
protegermos.

—Eu acho que deveríamos investir em cercas elétricas,


isso lhes daria um choque. — Joseph declarou calmamente,
esperando que eles percebessem que ele tinha entrado no
quarto. Ele não poderia prendê-lo de volta, o sorriso em
seu rosto era de orelha a orelha.

—Por que você está um tolo sorridente? — Aron


perguntou irritado. Ele não estava de bom humor, não com
o vandalismo e o susto recente que apanhou em relação à
Libby. Senhor, ele ficaria feliz quando o bebê nascesse.
Esse pensamento trouxe-lhe um leve sorriso no rosto.

—Estou de volta. — Isso foi tudo o que Joseph disse.


—De volta donde? — Isaac perguntou, com uma
carranca perplexa no rosto.

—De volta dos mortos, cabeça de pau, o que você


acha? — Noah gritou para Isaac na parte de trás de sua
cabeça. Ele poderia ser jovem, mas normalmente ele era o
que tinha mais razão.

—Oh. Quer dizer que você pode andar. — Isaac disse


para si, como se não fosse grande coisa. E então isso
bateu-lhe… — Quer dizer que você pode andar?!? —Todos
os olhos estavam fixos sobre ele, quando Joseph segurou
os braços da cadeira de rodas e se levantou lentamente.
Ele ainda não estava estável em suas botas de cowboy e
não soltou dos braços da cadeira mas, ele já podia estar
sob seus próprios pés. — Vê?

Todos os McCoys foram até ele. Aron enxugou os


olhos. Jacob deu um tapinha em suas costas. Isaac e Noah
apertaram sua mão e Nathan abraçou-o apertado ao redor
da cintura. Joseph limpou a garganta, —Nathan, você
poderia me pegar um copo de água.

—Claro, qualquer coisa, — ele foi para a cozinha.

Assim que ele estava fora da sala, Joseph sorriu. —


Isso não é tudo que eu posso fazer. — Houve um silêncio
na sala e depois Isaac riu. —Você conseguiu uma ereção,
não foi? Porra quente! Parabéns!

—Claro que sim! — Noah gritou.

—É grande porra homem, — Aron bateu Joseph na


parte de trás, tendo cuidado para não o desequilibrar.

—Então, Cady ajudou você, não foi? — Jacob


perguntou com toda a inocência.

Era perfeitamente normal para os irmãos McCoy


provocar uns aos outros com suas façanhas sexuais. Aron e
Jacob tornaram-se mais reticentes desde que se
envolveram com Libby e Jessie, e Joseph realmente não
tinha entendido sua relutância em discutir detalhes íntimos
sobre seus relacionamentos atuais. Agora ele o fazia.

— Devo tudo a Cady, sem ela não conseguiria nada. —


Proteção, isso é o que ele sentia. Protetor e possessivo.

—Se essa menina o colocou de volta em seus pés, ela


sempre terá a minha gratidão eterna, não importa quais
sejam os seus métodos.

—Eu não quis dizer nada desrespeitoso, — Isaac pediu


desculpas vendo a derrota de seu irmão.

O que ele estava fazendo? Joseph olhou para seus


irmãos. Eles o amavam. Eles só queriam o melhor para ele.
Seu corpo trabalhava novamente, felizmente, e Cady era a
responsável. E ele não se importava com quem sabia o quê
ou quem sabia o que ele sentia por ela.

— Está tudo bem. Olha, nós estamos envolvidos e isso


é complicado. Não é para sempre, mas por agora ela é o
que eu preciso.

—Eu espero que você resolvam as coisas, homem.


Deus, é bom vê-lo de pé de novo. — Jacob bateu na parte
de trás de Joseph. Não muito duro, mas o suficiente para
que lhe parecesse como nos velhos tempos na caverna dos
homens McCoy.

Ele tinha que ser cuidadoso. Keszy sentou e planejou


seu próximo movimento. Tinha sido mais fácil quando o
outro cara estava em torno deles fazendo travessuras.
Enquanto o médico estava na propriedade Tebow
vandalizando e massacrando o gado, qualquer coisa que ele
tivesse feito tinha sido colocado na conta do outro homem.
Mas agora que ele estava sob custódia, Keszy tinha que ser
mais cuidadoso e mais criativo. O fogo no celeiro não tinha
saído como o planejado. O irmão aleijado tinha o visto ou
assim ele tinha ouvido no bar.

Pensando no rapaz motociclista ele teve outra idéia,


era hora de ele se desviar. Os irmãos McCoy tinham outros
interesses, do que apenas o rancho. Havia um monte de
lugares que ele poderia causar problemas, tudo o que ele
precisava era de ser um pouco paciente.

—Vamos lá, você pode fazer isso. Apenas mais três


repetições e nós terminamos por hoje, — Cady firmou-o na
parte de trás, tendo a oportunidade de desfrutar do jogo de
seus músculos sob sua pele. —Você está indo tão bem.
Estou tão orgulhosa de você. — Como ele manteve os
trilhos, levantando e abaixando-se, trabalhando os
músculos em sua parte inferior das costas e parte superior
das coxas, Cady enviou uma oração de ação de graças pelo
milagre da sua recuperação. —Perfeito. — Ela deu-lhe um
beijo na brincadeira em seu ombro e deu um grunhido de
surpresa quando Joseph agarrou-a pelo braço e puxou-a
em torno dele para a sua frente.

—Deus, eu quero você. — Passando o cabelo para um


lado, Joseph começou a beijar seu pescoço. —Veja o que
você faz para mim, — ele pegou sua mão e empurrou-a
para baixo entre seus corpos e deixou-a sentir seu pênis
inchado. Quando ela o espalmou, ele empurrou-o mais
profundo, no cálice da sua mão.

Cady sabia o que queria fazer.

—Sente-se na cama. Eu quero te beijar. — Joseph


deslizou sua boca até a garganta suave para interceptar
sua boca. —Eu vou te beijar aqui. — Ela abriu a boca, de
bom grado aceitando sua carícia borboleta; esfregando sua
língua contra a dele, enquanto ela segurava seu queixo.
Aos poucos, ela se afastou. —Não me leve a mal, eu amo te
beijar. Mas isso não é exatamente o que eu tinha em
mente.

— Deus, sim, se você estiver falando sobre o que eu


acho que você está. — Joseph foi devagar, andando até a
cama em passos medidos, quando o que ele queria fazer
era saltar sobre os móveis.

—Espere, um segundo, fique parado e segure meus


ombros. — Ela ficou de joelhos na frente dele e começou a
puxar as calças da Longhorn, laranja, suadas. Cady ficou
chocada ao descobrir que ele não tinha roupa interior. —
Meu Deus, — ela riu. Ele já estava excitado e pronto para
sua atenção. —Olhe para você!

—Eu tenho que lhe dizer que de todos os prêmios e


louvores que eu recebi, estar aqui com você, é o melhor de
todos.

Ele parecia feliz por ela experimentar algo que nunca


tinha feito, mas ela tinha que ter certeza.

—Tem certeza que está tudo bem com você, com eu


levá-lo na minha boca? — Ele afundou-se na cama, a pegou
pelos ombros e puxou-a para perto o suficiente para que
ele pudesse enterrar o rosto em seu pescoço. —Está tudo
bem comigo? Bebê, eu estou implorando-lhe para me dar
esse prazer. Será um presente incrível. — Buscando sua
carne tenra com a língua, Joseph beijou um caminho que
levou, em última análise, para os lábios.

Puxando-se para trás e olhando para o seu rosto,


assegurando-se de que isto era o que ele realmente queria.
O que ela viu fez toda a diferença, Joseph estava olhando
para ela como se ela fosse a mulher mais desejável do
mundo. E naquele momento ela era. Movendo-se entre
suas pernas abertas, Cady se permitiu desfrutar desta
experiência única. Ela moveu as mãos levemente para cima
sob suas pernas e ficou surpresa quando aquele pequeno
gesto produziu um gemido de excitação nele. Encorajada
por essa resposta, ela sorriu e concedeu tomar liberdades
com o corpo de um homem pela primeira vez.

Joseph estava encantado. Cady começou a beijar sua


coxa, passando as mãos até o lado de fora de suas pernas
e quando seus lábios atingiram seu pênis, ela colocou um
beijo de boca aberta à direita da base de seu pênis, depois
lambeu um caminho até a sua vara que enviou arrepios por
toda a extensão de sua coluna.

Seu pênis moveu-se em apreciação e Cady riu.

—Eu acho que ele gosta de mim.

—Claro que sim, ele gosta muito de você. — Joseph


rosnou. —Leve-me em sua boca, querida. Por favor? — Um
último olhar para o seu rosto, expectante e bonito, lhe deu
a coragem que precisava para prosseguir.

Agarrando seu eixo rígido, ela deslizou sua mão para


cima, apertando suavemente. Isso lhe rendeu um gemido e
um aperto nos músculos na perna de Joseph. Ele colocou
suas mãos sobre a cama de cada lado e empurrou seu
pênis para cima, para o rosto dela. Entusiasmada, Cady
bombeou a mão para cima e para baixo em seu eixo e, em
seguida, abriu a boca e levou-o dentro. A cabeça do seu
pênis era grande, como uma grande ameixa suculenta
arroxeada e ela chupou avidamente e se houvesse qualquer
dúvida em sua mente que Joseph não queria isso , foi
dissipada.

—Deus, bebê! — Ele exclamou. —Oh, isso é tão bom.


A porra do Paraíso!
Emocionado por seu louvor, Cady dobrou seus
esforços. Ela segurou seu membro na base e tomou tanto
quanto podia na boca, apertando os lábios em torno de sua
circunferência considerável. Chupando por alguns
momentos, ela soltou, movendo a língua para cima e para
baixo por seu comprimento, lentamente e calmante como
ela foi. Surpresa com o sabor e sua textura, ela
concentrou-se no gozo que ele estava liberando, dando-lhe
esse prazer. E era óbvio que ele estava ficando fora por sua
técnica.

—Mais. Deus, por favor, mais, — ele cantou. —Cady,


minha Cady, — ele empurrou seu cabelo sobre o ombro,
acariciando seu rosto, segurou a parte de trás de sua
cabeça, todos os toques provando-lhe que estava grato
pela atenção que ela estava lhe dando.

Joseph não conseguia entender o que estava sentido.


Não foi o boquete mais profissional que já havia recebido,
mas foi, de longe, o mais precioso. Cady estava amando-o,
não havia termo que poderia descrever melhor o jeito que
ela estava tratando seu pênis.

—Brinque com minhas bolas, bebê, — ele incentivou e


ela imediatamente obedeceu, rolando-as entre os dedos e
massageando os globos sensíveis.

Seus testículos se apertavam em seus dedos e Joseph


aumentou o movimento de seus quadris até que ele estava
transando com seu rosto, seu cabelo torcido em torno de
sua mão. Se alguém tivesse perguntado a Cady como ela
reagiria ao ser controlada e usada desta forma, ela teria
dito que não iria gostar, mas ela estaria errada. Cady
adorava o ato, o fato de que ela estava dando prazer a
Joseph a fez se sentir mais feminina e poderosa do que
alguma vez. —Mais apertado, bebê, mais profundo, — ele
ordenou. —Deus. Eu estou gozando, — ele gritou, resistiu,
gemeu e jatos de porra quente e líquida dispararam para o
fundo da sua garganta. Cady lutou contra o reflexo de
vômito, ela não queria decepcioná-lo de qualquer forma.
Em vez disso, ela engoliu e quando terminou, ela
amorosamente lambeu-o deixando-o limpo.

Joseph caiu de costas na cama exausto, mas, mais


satisfeito do que ele alguma vez se lembrou de estar.

—Beau está aqui para ver você. — Noah bateu na


porta da sala de terapia e Cady quase pulou para fora de
sua pele.

—Eu acho que não fechei a porta, — ela sussurrou.

Joseph riu.

—Está tudo bem amor. — Ele sentou-se e puxou a


colcha sobre sua nudez antes que Noah abrisse a porta e
entrasse. —Só um segundo, mano. Eu não estou composto!
— Ele sabia que Noah saberia exatamente o que estava
acontecendo, porque não eram tímidos em torno um do
outro, a partir do momento que largaram as fraldas. Cady
limpou a boca e tentou endireitar seu cabelo, que estava
sensualmente despenteado. —Venha aqui, bebê. — Ele riu
alto por seu rubor e puxou-a para um beijo rápido. —Você
é tão doce, você engoliu cada gota não foi? Vamos arrumar
seu cabelo. — Os dedos de Joseph pentearam os fios
grossos.

—Quem é Beau? — Ela perguntou deleitada com sua


atenção inusitada.

—Ele é o meu melhor amigo. Aparentemente, ele está


de volta, vindo de Cuba. Eu sabia que ele estaria aqui no
momento em que pusesse os pés de volta nos States. Beau
foi a caça de crocodilo. Ele está pensando em adicionar uns
à sua fazenda perto Lafayette. — Joseph enquadrou o rosto
de Cady. —Obrigado, amor. Isso foi inacreditável e eu vou
retribuir o favor. — Noah bateu na porta novamente. —
Entre! — Joseph gritou e Cady levantou-se rapidamente e
colocou distância entre ela e a cama antes que Noah
entrasse.

Noah tinha um sorriso de come-merda em seu rosto.

—O que vocês estavam fazendo?

—Nada que seja da sua conta, rapaz. — Joseph lançou


um rolo de toalhas de papel para o irmão. —Diga a Beau
para entrar. Eu quero que ele conheça Cady. — Noah
desapareceu e Cady olhou para Joseph, nervosa. —
Conhecer-me? Por que você quer que ele me conheça?

—Porque ele é importante para mim e você também,


— ele afirmou categorica e simplesmente como se a
explicação não fosse necessária.

Um riso alegre, violento e alto ecoou pelo corredor.

— Beaucoup, amigo! — A porta de repente se encheu


de um homem grande e bonito, que parecia que nunca
tinha tido um pensamento triste em sua vida. —T-Jo, eu
viro as costas e você se machuca. Eu lhe disse para não
foder a mais não poder com a moto. Você tem de vir pegar
jacarés comigo.

Joseph levantou-se, com cuidado, e os dois homens se


abraçaram. —Eu estou malditamente contente de ver você,
seu Cajun feio.

Beau ficou para trás e assobiou.

—Eu estou contente de ver você em pé em seus


próprios pés. Como você conseguiu isso? Aposto que você
acabou de quiabo, vai-vai e faz-faz.

—Merci, meu amigo. Mas, você não está tão feliz


quanto eu estou. — Joseph estendeu a mão para Cady. —
Beau LeBlanc, esta é a minha senhora, Acadia Renaud.
Cady é a razão de eu estar andando de novo.

—Ca c'est bon. Que bom. — Beau pegou a mão de


Cady e beijou-a. — Cher, ele é um menino de conja?

—Nenhum, não tem talismã ruim. — O dialeto cajun


era tão familiar a ela como seu próprio quintal.

—Então, tudo que ele faz é comer, fazer amor e


dormir? — Ela traduziu, corretamente, as gírias gumbo,
vai-vai e faça-faça.

—Cady é de Nova Orleans, Beau. — Joseph estava


prestes a apontar o que os dois tinham em comum.

—Eu estou familiarizado com a família Renaud, T-Jo.


— Beau assegurou. —Você é um sortudo por tê-la
conhecido.

Joseph não iria discutir essa afirmação.

—Eu fui abençoado, Beau. O dia em que conheci Cady


foi o dia mais feliz da minha vida. — Ele pegou a muleta
que agora substituia a cadeira de rodas pesada. —Vamos
tomar uma xícara de café. Eu estou ansioso para acabar
com este quarto de reabilitação. Espero transformá-lo em
um salão de bilhar ou algo assim. — Cady seguiu os dois
homens bonitos para a cozinha, onde Jacob e Aron estavam
sentados à mesa e Libby e Jessie estavam prestes a colocar
o jantar na mesa. —Parece que vocês chegaram a tempo
para mais do que o café. — Joseph tirou uma cadeira para
Cady e Beau foi procurar nas panelas. Ele não escondia o
fato de que se sentia em casa com os McCoys.

—O que tem aí dentro, Beau? — Jacob perguntou. —


Jessie e Libby não nos deixaram ainda dar uma olhada. —
Ele se virou e olhou para Jacob com um brilho nos olhos. —
É o meu favorito. Você não pode sentir o cheiro? — Cady
notou que ele tinha deixado cair o seu sotaque Cajun
grosso e agora soava como todo mundo. Ela supunha que
era um jogo que jogavam.

—Deve ser frango e bolinhos, — Aron pensou. —É o


que eu pensava, mas com os dois potes juntos e o cheiro
no lugar, eu não podia ter certeza.

—Você está certo. Frango e bolinhos e uma grande


panela de jambalaya. — Beau virou uma cadeira e se
sentou. —Joseph. Eu senti falta de vocês, cara. Você não
consegue encontrar comida e amigos como estes em
qualquer outro lugar do mundo, especialmente em Cuba.

—Conte-me sobre os crocodilos cubanos. — Joseph


estava tão feliz em vê-lo, ele não sabia o que fazer. Ele não
tinha percebido que tinha perdido as interações com seus
amigos até que não houve nenhuma.

A expressão no rosto de Beau se alterou tornando-se


mais intensa. Não foi difícil dizer que este era um assunto
próximo e querido ao seu coração.

—Essas belezas são uma espécie em extinção. Eu amo


estudá-los porque eles são tão ágeis, pois eles são
conhecidos por conseguirem saltar nove pés no ar. E eles
são incrivelmente inteligentes. Alguns são conhecidos por
aprenderem e seguir os comandos, para reconhecer seu
nome, vir quando chamado e recuar quando lhes é dito.
Mas eles são extremamente agressivos e altamente
perigosos tal como eu gosto. Então, eu comprei um par
para reprodução, porque seu habitat natural está
rapidamente sendo destruido e se não fizermos nada
iremos perder este magnífico animal.

Cady e os outros ficaram fascinados.

—Você tem fotos? Eu adoraria ver, — ela perguntou.


Beau pegou seu telefone e começou a mostrar
algumas fotos que ele havia tirando.

—Falando de fotos, vi que escreveram sobre você no


Texas Extreme. Você os deixará ou algum de seus amigos
saber que não faltará muito para você voltar as
competições? — Cady pegou o telefone de sua mão e
esticou seu braço para Libby e Jessie verem. Sua atenção,
porém, estava em Joseph. As emoções piscavam em seu
rosto como um outdoor controlado digitalmente. — Não, eu
não falei com ninguém, por enquanto. Eu não sei, Beau. Eu
estou melhor, mas não sei se estarei recuperado o
suficiente para voltar novamente. — Ele olhou para Cady.

O que ela deveria dizer? Ele teve um progresso


milagroso, mas não podia dar garantias quanto ao tempo
de sua recuperação.

—Não há nenhuma razão para que você não se


recupere completamente com o tempo. Mas seu corpo
recebeu uma lesão devastadora e até mesmo com a ajuda
'única' que eu forneci você vai precisar semanas, se não
meses, para recuperar plenamente a força e completa
utilização de todos os seus músculos. — ela respondeu.

—Ei, estou lhe grato por toda a sua ajuda. — Joseph


estava sendo honesto. —E eu não sei se devo a anunciar a
minha volta tão cedo, não parece certo soprar meu próprio
chifre assim.

—Você se importa se eu faço isso? Seria um orgulho


dizer a todo mundo que você se recuperou tão
rapidamente. — Beau sorriu para Libby quando ela colocou
uma tigela fumegante de frango e bolinhos diante dele.
Enquanto conversavam, o resto da família se reunia a eles
e ouvia ansiosamente a conversa, bem como se
alimentavam com os pratos preparados. Beau liberalmente
acrescentou molho quente à sua jambalaya e pimenta do
reino aos seus bolinhos. Os olhos de Nathan foram ficando
maiores apenas observando o tempero extra que o Cajun
aspersava sobre sua comida. Beau riu, —É preciso uma
grande quantidade de calor para mim, Nathan. Minhas
papilas gustativas foram queimadas há muito tempo.

—Eu gosto muito de calor, também, Beau. Se você


sabe o que quero dizer. — Aron puxou Libby para trás até
que ela se acomodou em seu colo. Contente, ela moveu o
prato de bolinhos mais perto e começou a comer direto de
onde ela os colocou. —Eu, por exemplo, gostaria que você
chamasse alguns daqueles jornalistas famosos. Eles estão
sempre à procura de uma história e esta é uma das
grandes. — Joseph inclinou-se para frente, —Eu tenho
certeza que existem aqueles que possam estar interessados
em uma história como esta. — Cady poderia dizer que ele
estava um pouco desconfortável com a noção. Ela olhou ao
redor, sua família e todos viam isso, também. Ela não
gostava de pensar sobre a imprensa ter um dia de campo
com ele, fazendo-lhe perguntas que não teria respostas,
exercendo pressão sobre ele para provar a si mesmo antes
que ele estivesse pronto. Sem mencionar o que a
publicidade poderia fazer a ela. Pressionando as mãos, ela
debateu se a devia dizer alguma coisa. Mas as palavras
seguintes de Joseph a pararam. —Faça isso, Beau. Eu
quero que essas pessoas saibam que Joseph McCoy „O
Demolidor‟ estará de volta em breve. E eles podem ter a
certeza disso.

—Eu gosto do seu amigo. — Cady confidenciou


enquanto massageava os músculos da perna de Joseph. —
Ele é muito engraçado e posso dizer que amizade é tudo
para ele.

—Engraçado, é uma maneira de defini-lo. Mas eu


etiquetaria-o de louco. Ele se emaranhou com 20 Alligator e
acha não é nada puxar uma cobra de uma árvore quando
ele desliza sob ela em seu barco. — Ele segurou o riso
quando Cady visivelmente estremeceu com a referência à
cobra. —Isso não é tudo que ele faz. Ele é um exímio
atirador e possui uma das empresas mais originais de
armas do mundo. Beau é um atirador de primeira classe e
especialista em demolições. No mundo das armas de fogo e
explosivos, o homem é um grande filho de uma arma. —
Ele viu suas mãos quando ela massageava a sua carne.
Elas eram tão fortes e capazes, e totalmente femininas,
como o resto dela. Ele podia sentir seu pênis se
engrossando, a corrida de excitação e a emoção era
fabulosa. Nunca teria imaginado voltar a ter o privilégio de
ficar duro e fazer amor com uma mulher bonita. —Ei,
quando você passar por lá, podemos jogar? Sim?

Havia expectativa em seu rosto como se fosse um


menino, magnífico e viril, que ela não poderia resistir
mesmo se quisesse.

—Eu gostaria de jogar com você. — Era difícil terminar


o que estava fazendo, pois sua vagina começou a formigar
e inchar, preparando-se para ser preenchida pelo homem
que tinha sido criado para amar. — O que você quer fazer?
— De brincadeira, ela levantou-se de joelhos e passou as
mãos em seu peito nu. —Eu adoro tocar em você. — Antes
que ele soubesse o que estava acontecendo, ela se inclinou
e mordeu-o seu estômago.

—Ei! — Ele adorava que ela se sentisse confiante o


suficiente para provocá-lo. —É melhor você assistir Anjo-
bebê. — Com um movimento suave, ele levou a blusa sobre
sua cabeça e ela gritou com prazer. —Agora, isso é mais
parecido com ele! — Seu rosto era tão precioso, tão doce
como, no inferno, se ele tivesse sido cego por sua beleza?
Cady era tudo o que um homem podia querer. Se já houve
uma vez que ele queria sossegar, seria com uma mulher
como...
—Um dia! — Seu próximo movimento roubou os
próprios pensamentos de sua cabeça. Ela estava diante
dele, deslizou a calcinha, soltou o sutiã e se voltou
balançando sua bunda linda em seu rosto. Ele não
conseguia manter suas mãos longe dela, ele traçou seu
traseiro como se ele estivesse roçando as laterais
arredondadas de um coração de S. Valentim.

—Você tem a pele mais bonita… — e ela a tinha. - Ela


é tão gostosa e tem gosto de mel silvestre, e eu quero te
lamber até você gritar. — Ele puxou-a para baixo em
direção a ele, inclinou-a pela cintura com uma mão forte e
começou a fazer exatamente isso.

Cady sentiu ele fazer uma trilha de seu pé a seu


centro, ainda bem que ela estava deitada senão ela ela
teria sido incapaz de ficar de pé.

—Oh, meu Deus, oh, meu Deus, — ela empurrou para


trás em busca de mais. —Joseph! — Ele estava beijando! Lá
em baixo! Sua língua talentosa estava fazendo incursões
profundas em sua fenda e seus dedos estavam brincando
com seu clitóris e tudo o que ela queria era mais, Deus, ela
queria mais! Então, isso era sobre o que se fazia todo
alarido. Muitas foram as noites em que ela tinha se
colocado na cama e tentava entender como a língua de um
homem se sentiria entre suas pernas e agora ela sabia.
Êxtase!

—Deite-se. Eu quero fazer isso direito. — Joseph


colocou-a de volta na cama, alta o suficiente para que ele
pudesse rolar e ficar com a cabeça entre suas coxas. —
Agora, onde eu estava? — Ela abriu as pernas e apontou e
ele pirou. —Você gosta disso, não é?

—Sim, — Cady suspirou. —Eu poderia facilmente ficar


viciada. Você é muito talentoso. — Desesperada, ela
levantou os quadris. —Mais, por favor.
—Claro que sim!

Deus, deve haver um evento olímpico para isso.


Joseph ganharia uma medalha de ouro, com certeza. Ele
abriu os lábios de sua vagina com as mãos e lambeu-a
profundamente, fazendo-a se contorcer de prazer.
Colocando as mãos em sua parte inferior, ele pegou e
inclinou a sua língua de modo que poderia empurrar
profundamente em sua vagina.

—Santa Mãe de Deus, — ela gemeu. —Eu tenho um


ponto G, — anunciou ela como se não soubesse da sua
existência. Joseph riu e a vibração de sua risada contra seu
sexo inchado provocou-lhe coisas aluciantes. Quem sabia
que o sexo poderia ser divertido? A língua dele fodeu-a até
que ela estava balançando a cabeça de um lado para o
outro, e quando ele lambeu seu caminho para o norte e
começou a chupar seu clitóris, puxando-o completamente
na boca e circulando mais e mais com a língua, Cady
rasgou o lençol com os dedos, rasgando-o dos lados da
cama e enrolando em torno de sua mão. Ela ainda não
tinha gozado e tentou puxar para cima e Joseph segurou-a
no lugar. —Deus! Sim! — Ela gritou como se uma estrela
no universo tivesse explodido atrás de suas pálpebras.
Nirvana! Ela não perdeu a consciência, mas ela pareceu
deixar os laços deste mundo para trás. Cady flutuava em
êxtase absoluto. Nem mesmo o céu poderia ser tão
maravilhoso, ela pensou.

O céu não era tão divertindo.

Ele poderia ter a cabeça grande, se não fosse


cuidadoso. Cady ali ofegante como se tivesse corrido a
Maratona de Boston em tempo recorde. —Eu ainda tenho
isso, não é? — Ele perguntou quando beijava seu caminho
até seu torso até que encontrou um peito maduro para
amamentar.
—Eu duvido que você alguma vez o perdeu, amor. —
Ela engoliu em seco. Enquanto ele descansava em cima
dela, adorando seus seios, ela sentiu um objeto grande e
duro ao lado de sua coxa. Joseph estava em necessidade.
Exultação inflamou-se dentro dela. Ela tinha feito isso.
Joseph estava em pleno funcionamento e, o melhor de tudo
que ela poderia obtê-lo para si.

—Ei, há algo na minha perna, algo grande e duro.


Você poderia movê-lo para mim? — Representar com um
homem era um jogo totalmente novo para ela e descobriu
que ela gostava do jogo.

Deslizando-se alguns centímetros, ele começou a


movê-lo. Quando a cabeça de seu pênis entrou em contato
com o clitóris inchado, ela quase saiu da cama.

—Como é isso? — Ele perguntou com toda a inocência.

—Eu não tenho certeza, — ela mordeu o lábio inferior.


—Você pode fazer isso de novo, apenas para ter a certeza
do tamanho?

—Você! — Ele fingiu morder o pescoço dela e rosnou


como um urso. —Eu vou te mostrar o seu tamanho. — Ele
revirou-os e sentou-se. —Eu quero que você se sente sobre
ele, — ele guiou-a para virar as costas para ele e segurou
seu pênis com uma mão enquanto ela empalou-se sobre
ele… lentamente. —Porra! — Ele gemeu.

Ela quase saltou para longe, mas ele a segurou rápido.

—Eu machuquei você? — ela perguntou.

—Não, — ele gemeu. —Eu senti-me muito bem.


Querida, eu tenho que dizer-lhe antes que eu perca minha
mente aqui. Você está um pouco quente, querida. Estar
dentro de você é o fodido paraíso. — Ele a pegou pelos
quadris e puxou-a para perto de volta contra a sua frente.
Cady se empurrou um pouco mais para baixo, assegurando
que ele estava enterrado até à raiz dentro dela. —Agora,
vaqueira, vamos leva-la para um passeio. — Joseph
mostrou-lhe como se mover, de maneira a não ser
necessário saltar para cima e para baixo. Os movimentos
combinados de seu balanço, sua flexão dos quadris e os
músculos internos da vagina acariciando seu eixo eram o
suficiente para criar um atrito delicioso e quente. —Deus,
você é boa, — ele sussurrou contra suas costas. —Estou
tão feliz por ter encontrado você. — O coração de Cady se
derreteu. Ela cobriu suas mãos com as dela e as atraiu para
sua boca, onde ela começou a beijar cada uma. Em
seguida, ela colocou o rosto na palma de uma mão,
apreciando o momento e jurando nunca mais esquecer o
que sentia por seu amado Joseph McCoy.

—Coloque sua cabeça no meu ombro, — ele


persuadiu. E quando ela o fez, ele lhe mostrou o que um
menino do Texas podia fazer quando estava muito
motivado. Uma mão escorregou para cobrir seu púbis, um
dedo deslizando entre suas dobras para massagear seu
botão quente. A outra mão ia amassando e massageando
seus seios e tudo o que Cady podia fazer era segurar os
braços sobre a cabeça e tocar seu rosto. —Esse é o meu
bebê, — ele insistiu. —Ame-me, boneca. — Não lhe
precisava ser dito para ela fazer isso. Porque como ele
jogava com o seu corpo como um instrumento fino, ela
deu-lhe o seu coração, completamente, inequivocamente e
por toda a eternidade.

—Mantenha-me apertado, preciosa. — Ela não sabia


exatamente o que ele quis dizer com aquilo, então ela o
segurou apertado

—Em todos os lugares. — Com uma mão atrás de seu


pescoço, a outra dobrada sob sua coxa e sua vagina
apertando-o com tudo o que ela tinha. —Eu tenho que
gozar, Cady, faça. — Sua simples expressão de carinho
jogou-a fora da borda. Ela estava tão ligada, assim como
ele, e estava muito grata por estar em seus braços, o
orgasmo estourou em cima dela como uma tempestade de
verão, chovendo rios de refrescante prazer.

—Eu te amo, — ela sussurrou baixinho. Não havia


nenhuma maneira que ele pudesse a ter ouvido, mas ela
sentiu uma extrema satisfação ao dizer que as palavras que
definiam seus sentimentos. Joseph a abraçou, seus braços
como bandas de aço ao redor de seu corpo. Tomando seu
pescoço em sua boca, ele mordeu a pele suavemente, os
dentes raspando, sua língua sugando a carne. Cady sabia o
que estava fazendo. Ele a estava marcando, tão certo
quanto o mundo. Ela nunca o ouviria dizer aquelas palavras
para ela, mas em seu próprio caminho, Joseph a tinha
marcado como sua.

Quando ele a abraçou, ele balançou. Ondas de êxtase


bombardearam-no e ele enterrou a cabeça nas costas e
gritou sua liberação. Em um instante, Cady sentiu ser
inundada por seu sémen quente, para dentro dela e que
começava a escorrer para baixo, foi então que ela percebeu
um fato importante. Em todo o seu entusiasmo sobre sua
recuperação e rejuvenescimento não pensaram uma única
vez sobre contraceptivos para evitar uma gravidez.
Agora, ela tinha duas coisas em que pensar. Cady
andava de um lado para o outro na sala de reabilitação,
movendo coisas, reorganizando, fazendo anotações sobre o
que poderia ser vendido diretamente ou doado a um
hospital ou centro de terapia. Cada passo que ela dava, a
percepção de que havia uma pequena possibilidade de que
ela poderia estar carregando o bebê de Joseph reverberava
através de sua mente e alma. Um bebê.

Um milhão de borboletas vibraram através de seu


estômago, mas não era algo de desagradável, era pura
emoção. Ela tentou procurar vestígios de remorsos ou
arrependimento para a vida nova que podia, mesmo agora,
estar crescendo dentro dela, mas não encontrou. Embora,
ela soubesse que as chances de ela estar grávida eram
mínimas. Seu ciclo nunca fora regular. Ela passava,
literalmente meses sem fazer nada, mas vinha, mesmo que
não acontecesse todos os meses. Desde que ela nunca foi
sexualmente ativa, nunca considerou a possibilidade de
ficar grávida, fazer testes para determinar sua fertilidade
nunca passou por sua cabeça. O diagnóstico só poderia ser
previsto com a falta de seu período que ao longo dos anos,
ele vinha sempre, apesar de muitas doenças e
enfermidades em seu trabalho pudessem empatar sua
vinda nunca realmente percebeu que isso provocasse
qualquer dano à sua capacidade reprodutiva.

Enquanto Joseph e Beau estavam amontoados fazendo


anotações em um novo projeto que tinham orquestrado
entre eles, Cady apenas se deleitou com a ideia de ser
mãe. Um sorriso brincou em volta de seus lábios. A
possibilidade de uma criança de Joseph crescer em seu
corpo era milagrosa. Era algo que ela nunca se permitiu
sonhar muito. Se isso fosse verdade, o que Joseph pensaria
sobre isso? Essa era a pergunta. Abraçando-se aos seus
joelhos, ela discutiu consigo mesma; não houve promessas,
nenhum indício de um futuro juntos, apenas fazer amor
apaixonado, com mais altos e baixos do que uma gangorra
no playground. No entanto, era um sonho doce, não
importa o quão impossível.

E depois havia outra coisa. Se Beau alertasse o mundo


do esporte e da mídia que Joseph McCoy estava
melhorando, haveria aqueles que procurariam entrevistas e
informações. Porque sua paralisia tinha sido relatada como
sendo a mais provavelmente permanente, perguntas
certamente surgiriam sobre seu tratamento e quem estava
por trás disso. Esse tipo de publicidade era exatamente o
que Cady sempre tentou evitar. Havia apenas uma coisa a
fazer, antes que qualquer repórter viesse, ela teria de
informar toda a família sobre a necessidade de manter em
segredo como exatamente Joseph foi curado.

—Ei, Cady! Mel! Venha aqui, eu quero ouvir o que


você pensa sobre essa ideia que Beau teve. — O fato de
que ele queria incluí-la em qualquer discussão a
emocionava. Ela colocou as notas em cima da mesa e
correu para ver o motivo de ele estar tão animado. Quando
ela entrou na caverna, ele estava sorrindo e estendeu a
mão para ela e ela não pode resistir a ele e cumprimentá-lo
com um beijo rápido na bochecha, apenas como um casal
normal, ela pensou. Sobre tomar assento, ela foi pega de
surpresa quando ele girou em torno dela e puxou-a em seu
colo. —Adivinha o que? — Antes que ela conseguisse
formular uma pergunta, ele deu a resposta. —Beau tem
uma ideia que eu acho que é fantástica. O que você pensa
sobre um rodeio para deficientes e crianças com
deficiência? — Ele parecia tão excitado e tão animado,
totalmente diferente da primeira vez que ela colocou os
olhos sobre ele.

Ele derreteu seu coração.

—Eu acho que isso soa maravilhoso. — E o fazia, mas


como um profissional da área da saúde, ela teve dúvidas.
—Como é que isso funciona? Seria seguro?

—Nós teríamos a certeza de que fosse. Nós


chamaríamos de Rascal Rodeo e seria criado especialmente
para crianças com necessidades especiais, de paralisia para
transtornos mentais. Haveria um grupo de voluntários, não
só vaqueiros profissionais, mas também de pessoas como
você, que pode ter certeza que fazemos a coisa certa. Nós
poderíamos fazer um evento anual de fim de semana, um
assunto de família, — Beau levantou-se, excitado demais
para ficar parado. —Esta seria uma grande oportunidade
para as crianças. Nós poderíamos leva-las para baixo no
chão da arena. Eles poderiam ver tudo em primeira mão,
obter seus pés sujos. Seria um grande momento para eles.

—Sim, nós podemos fazer um pouco de tudo: amarrar


bezerro, corridas de tambor, equitação, mesmo ordenha
das vacas. Não seria divertido introduzir o rodeio e o estilo
da vida ocidental destas crianças, que enfrentam todos os
tipos de problemas e dificuldades? — Ela estava prestes a
dar a sua aprovação, quando ele a beijou na bochecha e
disse algo que fez toda a diferença em sua mundo. —Eu
gostaria que você nos ajudasse, é claro. — Ajudá-lo? Se ela
acabasse por fazer isso, ela teria de estar perto dele pelo
menos uma vez por ano. Ela colocou a mão sobre o peito,
em uma tentativa de manter seu coração de pular fora de
seu peito.

— Isso soa perfeito, — ela conseguiu coaxar. Ah, isso


era perigoso. Ela estava começando a ver coisas que
certamente não estavam lá, coisas maravilhosas demais
para esperar. Mon Dieu!

A próxima coisa que ela sabia era que estaria


esperando todos os seus sonhos se tornassem realidade. E
isso não acontecia com pessoas como ela. Alguma coisa
tinha que dar errado, era apenas uma questão de tempo.

—Eu não estou pedindo para vocês mentirem em tudo.


— Cady olhou para cada membro da família McCoy, por sua
vez. —Tudo que eu preciso que vocês façam é chamar tão
pouca atenção para mim, como vocês possam. — Eles
estavam todos sentados ao redor da mesa de jantar, só
Nathan estava ocupado em outro lugar.

—Uau, isso não é o que costumamos ouvir. — Jacob


era muito experiente com jornalistas sobre a recuperação
do paciente. —Normalmente os profissionais médicos não
se coíbem pela publicidade.

—Eles não vão obter qualquer informação de mim. —


Isaac afirmou categoricamente.

—Nem de mim, — Jessie colocou uma bandeja cheia


de copos altos de limonada gelada. —Se você quiser nos
dizer o que poderemos falar nós nos guiamos por aí.

—Essa é uma boa ideia, — Noah pegou um copo e


bebeu um gole poderoso.

—Muito sedento? — Aron nunca deixava de se meter


com os seus irmãos quando o assunto era comida ou
bebida. Jessie e Libby costumavam gastar metade do seu
tempo na cozinha. Agora que Lilibet vinha aqui a cada dia,
elas conseguiram organizar-se entre elas. Livrando de seus
ombros a maior parte das suas responsabilidades. E uma
vez que ela namorava seu bom amigo, o xerife Kane
Saucier, Lilibet era praticamente um membro da família.

—Basta dizer-lhes que ele melhorou devido a um


tratamento de exercícios e fisioterapia que incluia ervas e
massagem. — Isso parecia razoável e era absolutamente
verdadeiro, na maior parte.

Joseph sentou-se e considerou o que ia dizer ao


repórter que ligou esta manhã para agendar uma
entrevista. Era um repórter do jornal Dallas Morning News,
ele pediu uma exclusiva sobre a recuperação milagrosa de
Joseph. Lidar com apenas um candidato curioso e um
conjunto de perguntas parecia uma boa ideia para ele.
Todos os dias ele estava melhorando, mas ele tinha bom
senso o suficiente para perceber que ele não estava nem
perto de competir em qualquer coisa mais dura que um
jogo bolinhas, ainda não, por enquanto.

—Ok, nós temos que nos revezar, o que aconteceu


com aquelas duas vacas que foram mortas na estrada do
Rancho esta manhã. Isso só me faz sentir pior. Eu odeio
qualquer coisa que sofra e eu tive que ir para fora e colocar
esses duas pobres coisas velhas fora de sua miséria. Mas
estaríamos na merda sem uma pá, se não fosse o pobre
Henry Kezsey que foi até elas. Graças a Deus, ele não ficou
ferido e ele não vai processar, mas nós temos que controlar
esta bagunça. — Com um gesto largo, Aron abrangeu todo
o grupo. —Entre todos nós, certamente podemos chegar a
uma resposta. Kane diz que, mais do que provável, isso é
pessoal. Alguém tem um rancor contra nós, e eu quero que
vocês descubram quem tem algo contra os McCoys

—O que dizem sobre o pai de Harper? — Isaac estava


apenas brincando. Noah tinha estado seriamente
desentendido com o juiz do condado devido a um
lamentável mal-entendido com sua filha adorável.

—E o pai de Avery? — Noah disparou de volta e Isaac


levantou ambas as mãos, sabendo que não havia amor
entre ele e o bom reverendo.

—Eu fui vê-lo, — Isaac confessou para a surpresa de


sua família. —Ele está muito preocupado com o fato de sua
filha estar desaparecida.

—Desaparecida? — Libby ficou chocada.

—Ela ficou chateada e fugiu sem dizer nada a


ninguém, — o grande motociclista abaixou a cabeça. — Eu
vou ter ir procura-la, porque a culpa foi minha.

—Sua culpa? O que você quer dizer com isso? — Aron


se inclinou para frente, sempre interessado nos problemas
de seus irmãos como se fossem seus próprios.

—Ela estava saindo do bar, — Isaac balançou a


cabeça, tristemente enquanto se lembrava. —Avery tinha
uma queda por mim e eu... Eu dei-lhe um fora , disse-lhe
para ir embora, que ela não era mulher o suficiente para
me agradar. — Jessie e Libby suspiraram, Isaac olhou para
cima, com tristeza. —Eu pensei que estava fazendo um
favor a ela , ela é pura e boa e eu sou…

—E você é um bom homem que qualquer mulher teria


sorte de ter na sua vida, — Jessie falou, chocando todos
com a sua convicção. Jacob colocou um braço ao redor
dela, aproveitando o fato de que ela se sentia bem como
um membro da família assumindo o valor de seu irmão.

—Obrigado, Jessie, — Isaac resmungou.

—Não se preocupe, homem, nós vamos ajuda-lo a


encontra-la. — Noah sabia como era ser afastado de quem
tinha seu coração. Harper acreditava o pior sobre ele e o
mal-entendido a machucou muito, durante meses ela nem
sequer o deixou se explicar. E então, quando ela o chamou,
ele não conseguiu atender, e não tinha sido capaz de
alcançá-la desde então.

—Uma coisa é certa, — Jacob pegou a jarra e encheu


seu copo. —Você sabe que aqueles dois homens de idade
não tem nada a ver com isso. Pense. Este é alguém com
um motivo muito mais forte para moer algo mais do que
um amor expelido.

Cady quase interrompeu que algumas das grandes


guerras do passado foram disputadas por brigas de amor,
mas sentiu que não era o momento de mostrar o seu
talento histórico. Em vez disso, ela poderia oferecer seus
serviços. —Talvez, eu possa ajudar.

—O que você poderia fazer? — Depois que Cady


ajudou Joseph, tanto Libby como Aron não eram capazes
de pedir a sua ajuda para mais nada.

—Eu preciso de algo da cena, um pedaço do muro


perto de onde ele tocou pode ser o suficiente. — Ela não
tinha certeza de que fosse conseguir, ler um objeto não era
o seu forte. Mas ela poderia tentar.

—Eu vou ver o que posso arranjar, — Isaac ofereceu.


—Onde está Nathan, a proposito?

—Regando as flores de Libby, eu prometi a ela que iria


tentar mante-las vivas. Esta seca está cobrando seu preço
em tudo e todos. Alguns dos pecuaristas estão vendendo o
gado porque não têm dinheiro para comprar feno e suas
fontes de água estão secando. — Libby tomou a mão de
Aron e segurou-a no colo. Ela sabia que ele estava
preocupado com sua fazenda e sua família.

—Temos muito a agradecer. — A simples declaração


de Joseph fez todos parar e pensar. Suas vidas não eram
perfeitas e ainda havia montanhas para eles subirem e
batalhas que teriam de lutar, mas eles eram McCoy, eles
poderiam lidar com isso. No final as suas bênçãos
superavam os problemas. —Libby está saudável, Jessie
esta segura, temos dois bebês a caminho e nosso Nathan
ainda está entre nós, e eu posso andar, por Deus.

—Droga certo, — Aron concordou. —Nós temos a


nossa saúde e uns aos outros, tudo vai dar certo a seu
tempo.

Cady se olhou no espelho do banheiro. Ela parecia


diferente. Pegando seu cabelo, ela se virou para o ver e
tentar determinar o que causou a transformação. Seu
cabelo estava com outro estilo, mas era o mesmo. O
formato do seu rosto estava inalterado, mesmos olhos, o
nariz, a mesma boca.

Então, por que a visão de sua reflexão não a


preencheu com o mesmo desespero que costumava fazer?
Um sorriso iluminou suas feições causando uma mudança
ainda maior na mulher que ela mal reconhecia. Cady estava
apaixonada e isso fazia toda a diferença. Não importa se
era temporário ou sem retorno, Cady estava
experimentando a alegria nos braços de um homem, que
lhe havia dado uma autoconfiança e autoadmiração que ela
nunca havia conhecido antes. Nana estava certa, o amor
fazia toda a diferença. O amor a fazia bonita.

—Você vem para fora, ou eu vou ter que entrar e fazer


isso por você?

—Fique aí. — Segurando o vestido novo que Jessie


tinha insistido em comprar, ela reuniu coragem para sair
vestindo algo tão sedutor. Será que Joseph gostaria? Ou
será que ele acharia que ela estava sendo boba? Bem, ela
saberia em um minuto. Deslizando-o sobre a sua cabeça,
ela puxou o pequeno pedaço de seda negra sobre a cabeça
e alisou-o para baixo em seu corpo. A renda jogava "cadê o
bebe" com seus mamilos, agarrava-se a cada curva e
estava mais apertado do que uma camada de tinta.

Beliscando suas bochechas para fazê-las rosadas,


fazendo o que ela achou de um pouco de encantamento
para tornar-se mais atraente para Joseph, mas ela decidiu
que preferia ter suas emoções reais do que qualquer outra
que ela podia evocar.

Com uma combinação de nervosismo e excitação, ela


entrou no quarto. Joseph insistiu que ele voltasse para sua
própria ala. E ela não podia culpá-lo. Ele era um homem
em recuperação e, embora eles ainda usassem alguns dos
equipamentos e a mesa de massagem, não havia
necessidade de dormir em um quarto que constantemente
lhe lembrava o lugar escuro em que viveu apenas algumas
semanas atrás. Lampejos de luz de velas dançavam sobre
as paredes. Por um minuto, ela pensou que a eletricidade
tinha ido abaixo, mas isso teria desligado a luz do banheiro,
de modo que não era possível. Quando seus olhos se
tornaram aclimatados à obscuridade, ela o viu. E a
compreensão bateu nela. Joseph criou uma cena romântica
para ela. Havia até música suave. E deitado na cama
estava ele, com as mãos atrás da cabeça, seus bíceps
esculpidos e um olhar em seu rosto que fervia água. Seu
olhar serpenteava pelo seu corpo. Deus, ele era magnífico e
maravilhoso. Ela ficou presa em seu peito, as espirais de
cabelo escuro, abdômen de tábua de lavar, a forma de
cunha que atraiu os olhos para baixo numa trilha feliz em
uma parte de sua anatomia que estava totalmente
engajada no momento. Seu pênis estava completamente
excitado, inchado, balançando a cada respiração que ele
tomava. —Nossa, você está linda. Esse pequeno pedaço de
nada que você está usando é sexy como o inferno. Vem cá,
eu preciso de você, — ele estendeu a mão que acenou para
ela se juntar a ele.

O corpo inteiro de Cady reagiu a ele. Seu coração se


contraiu ao pensar que ele se importava o suficiente para
criar um clima, não que ela precisasse. Apenas a visão dele
fazia seus mamilos endurecer e criou um formigueiro em
seu sexo. Seu quarto era grande e com móveis de madeira
maciça, mas tinha uma sensação diferente da sala de
reabilitação, parecia que eles estavam em algum local de
férias exclusivo, apenas para eles, longe do mundo.

—Eu não acredito que você fez tudo isso, — ela


arrastou-se na cama e pegou sua mão. —Obrigada por ser
tão bom para mim.

—Fiz o que? — O que ele fez? E então se deu conta de


que estava grata pela luz de velas e música ambiente. Este
bebê doce nunca teve qualquer ambiente romântico para
ele. Inferno, ele tinha um monte de trabalho a fazer. —Por
que não saímos para jantar alguma noite? Você gostaria?

—Sim, — ela disse enquanto ele a puxava contra o seu


peito. Ela não tinha certeza do que o convite consistia ou se
estaria sozinho ou com um grupo, mas qualquer chance de
passar seu tempo com Joseph era bem-vindo. —Eu gostaria
de sair com você. — Ele guiou-a, mantendo-a ao seu lado e
ela se moldou contra ele, apoiando a cabeça em seu
ombro. —Oh, isso é bom. — Cady não podia resistir a
esfregar a palma da mão sobre o peito e a dar um beijo em
seu ombro. Sua carícia manteve-se rastejando mais
lentamente que nunca, era como se seu pênis fosse um
dispositivo de retorno e sua mão estivesse em uma missão
especial.

—Eu gostaria que você se apressasse, — Joseph riu. —


Meu pênis é tão acelerado, ele está prestes a explodir. —
Ele inclinou seus quadris para cima, encontrando a mão
dela e quando ela fechou a palma da mão em torno dele,
ele gemeu. —Deus, sim. Esfregue-o, bebê. Ele quer tanto
você. — Ela seguiu seu rumo, sua própria excitação
crescendo até o ponto que ela podia se sentir molhada pela
crescente necessidade.

—Você quer que eu o beije? — Ela ofereceu,


desejando apenas agradá-lo.

Debaixo dela, Joseph mudou, até que estavam


deitados lado a lado. Ela não soltou seu pênis, não estando
disposta a quebrar essa conexão.

— Eu quero tudo, boneca. — Ele colocou a testa na


dela e olhou profundamente em seus olhos. —Mas, eu
estou muito ligado. Eu quero estar dentro de você. Você
está molhada o suficiente? — Ele enfiou a mão entre as
pernas dela e encontrou a evidência cremosa de seu desejo
por ele. — Oh, sim, você me quer. Você não acha?

—Oh, sim, — ela gemeu quando ele esfregava para


cima e para baixo em sua vulva, espalhando o creme que
fluía de sua entrada. Ela colocou uma de suas pernas por
cima da sua para que ele pudesse ter um acesso mais fácil
e pressionou os seios em seu peito apreciando o seu cabelo
no peito em seus mamilos. — Eu não posso esperar para
ter você dentro de mim.

—Levante-se de joelhos, bebê. Eu quero levá-la


enquanto eu acaricio sua bunda deliciosa. — A excitação
percorreu por suas veias, mas uma emoção a impediu de
fazer o que ele pediu.

Culpa. Ela tomou o queixo na mão e confessou.

— Joseph, não usamos proteção das outras vezes?


Você não acha que devemos… — Não adiantava tentar
explicar que ela podia ser capaz de engravidar, tudo isso
era muito complicado para o momento. A possibilidade
existia e ela não queria tirar vantagem dele.

—Inferno, deveríamos ter pensado nisso antes. — Ele


se virou e abriu uma gaveta da mesa de cabeceira e tirou
um preservativo. Em poucos segundos, ele estava
embainhado e pronto para o negócio... — Agora, onde
estávamos?

Surpreso com o quão bem ele recebeu a notícia do


risco que tinham corrido, ela jurou que iria discutir mais,
mais tarde. Mas, agora havia algo mais urgente para
resolver. Ela ficou de joelhos e notou que isso a colocava
em destaque no grande espelho que cobria ambas as
portas do armário. Imediatamente, ela ficou auto
consciente que ela e os espelhos nunca haviam sido
amigos. Então, ela fechou os olhos, o que só veio a ampliar
sua sensibilidade ao toque, e por Deus, havia um monte de
toque acontecendo. Joseph estava cobrindo-a por trás,
passando as mãos pelo inchaço de seus quadris, até seus
lados e sob seus seios. Ele seguiu o mesmo caminho uma e
outra vez, dando beijos a partir da base de sua espinha,
para cima e entre as omoplatas. Mil pontos de excitação
cobriam sua pele, alguns chamam arrepios, sua avó sempre
chamou freesons. —Abra seus olhos, Cady. Eu quero que
você me veja com você, como eu a faço minha. — Chiando!
Zumbindo! Suas palavras acariciaram suas orelhas direto
para o seu clitóris. Ela sentiu a cabeça de seu pênis
sondando a carne macia de sua vagina. Tudo o que ela
queria fazer era colocar a cabeça na cama e enfiar a bunda
para cima em direção a ele e pedir-lhe para leva-la duro,
profundo e rápido.

—Abra seus olhos, Cady, — Joseph sussurrou. —Olhe


para mim. Olhe para mim te amando. — Ela obedeceu e o
que viu a deixou sem fôlego. Ele se elevava sobre ela,
grande, amplo, devastadoramente bonito e todo o seu foco
estava sobre ela. Seu corpo ficou tenso, ele flexionou para
frente e ela o sentiu empurrar o pênis grosso dentro do seu
corpo. —Deus, sim, — ela suspirou. Mas ela não conseguia
tirar os olhos de cima dele. Seu rosto estava inundado em
êxtase. Ele fechou os olhos e sua mão a apertava, as veias
do seu pescoço se destacavam.

—Hmmm, oh, bebê, — ele rosnou. —Você me encaixa


como uma luva. — Colocando mão no meio de suas costas,
ele começou a mover. Seu corpo pressionando para frente,
em seguida, se retirando em um ritmo perfeito, e o
deslizamento de seu pênis dentro e fora de seu corpo foi
criando um fogo que mil orgasmos que nunca iriam apagar.
Ela ansiava por Joseph McCoy como ela desejava o ar que
respirava.

—Agora, olhe para você, Cady. Veja o que eu vejo.

Ela não queria, olhar para ele era muito mais seguro.
—Agora, Cady. — Joseph ordenou.

Lentamente, ela deixou sua visão abranger os dois e


quando o fez, ela prendeu a respiração e segurou-a.
Incrível. A mulher no espelho era bonita. Seu cabelo estava
fluindo sobre seus ombros em uma cachoeira da meia-
noite, seu corpo era gracioso e o olhar em seu rosto estava
extasiado. —Você a vê? Você vê aquela mulher linda com
quem estou fazendo amor? Olhe seus seios, bebê. — Deus,
ele estava certo. Ela parecia decadente. Seus seios
pendiam como fruta, madura e gorda. E enquanto ela
observava, ele chegou debaixo dela, pegou um e apertou-
o, esfregando o mamilo, Cady engasgou com prazer. —
Seus peitos são sensíveis, não são?

—Sim, — ela conseguiu dizer. —Eu te amo por você


brincar com meus mamilos. Tudo que você faz para mim
parece bem. — Cedendo às suas próprias necessidades, ela
abaixou a cabeça para o colchão e apoiou-se em seus
braços cruzados. Desta forma, a bunda dela angulava de
maneira que Joseph ia tão fundo quanto possível. Suas
palavras pareciam inflamar e ele agarrou seus quadris e
começou a meter nela com vigor renovado. O som de tapas
sexys de carne contra carne encheu o ar, quando ele bateu
nela mais e mais.

Ele não podia pensar, ele só poderia sentir. Seu pênis


estava no túnel mais quente, na vagina mais apertada que
ele já tinha tido o privilégio de foder, mas que era apenas a
cereja no bolo. O que importava para ele era, que era
Cady. Era Cady que estava ajoelhada em frente a ele,
concedendo-lhe o acesso total e completo de seu corpo,
concedendo-lhe o dom da sua confiança e paixão. O prazer
era quase insuportável, ele podia sentir o sêmen fervendo
em suas bolas

Deus, ele precisava gozar. —Oh, Joseph, eu não posso


segurar mais, eu preciso... — Cady começou a tremer e sua
vagina começou a vibrar em torno de seu pênis como
milhares de beijos.

—Goze, amor, — ele insistiu. —Goze comigo. —


Batendo em sua vagina, Joseph deixou-se ir. Ondas
pulsantes de paixão explodiram em sua virilha, era como
um elevador de alta velocidade que tinha empurrado para
cima, para cima e para cima, até finalmente ser lançado em
queda livre para baixo a uma velocidade extrema de calor
feliz. —Ah. Sim! Sim! — Ele empurrou profundo, segurou,
puxou para fora e empurrou para trás lentamente, amando
o arrastar da sua carne masculina contra sua suavidade,
molhada de sua redenção. Ele fez isso várias vezes mais,
permitindo-lhe vir lento, deleitando-se em seus tremores.
Não estava pronto para romper sua conexão íntima, ele
gentilmente a puxou de volta até ela poder encostar seu
corpo contra o dele. —Como você é maravilhosa. Você fez
minha vida valer a pena, mais uma vez. Você sabia disso?
Cady suspirou seu contentamento quando ela
descansou contra seu corpo, forte e duro.

—Eu estou contente. — Apesar de todas as coisas em


sua mente, ela bocejou. —Podemos nos abraçar agora?

—Pode apostar. — Ele puxou-se para fora dela e um


pequeno riacho de sua ejaculação saiu com seu pênis. —
Deixe-me limpar você e vamos nos abraçar a noite toda. —
Joseph ainda não estava pulando, mas ele estava se
movendo melhor e mais suave a cada dia. Foi ao banheiro,
tirou a camisinha, molhou um pano em água morna e
limpou seu pênis. Vendo o sêmen no seu pênis, ele pensou
sobre o que Cady tinha dito. Então, ela não estava tomando
a pílula. Ele acalmou, esperando o medo e a preocupação o
inundar como tinha acontecido no passado, quando ele
achava que havia uma chance de que ele tivesse
engravidado uma garota.

Hmmm. Nada. Tudo o que podia ver em sua mente


era Cady segurando um bebê pequeno, com cabelo escuro
e pele cremosa. Merda! Se ele não soubesse, ele poderia
pensar que ele estava se apaixonando.

Joseph enterrou a cabeça em seu cabelo. Acordar com


uma mulher não era algo que ele tinha feito muitas vezes.
Normalmente, ele tinha feito a sua fuga muito antes de
amanhecer. Em conchinha com Cady, deixou-se apreciar
como se sentia ao ser aninhado contra sua suavidade,
especialmente sua traseira arredondada.

Gentilmente beijando seu ombro, ele passou a mão


sobre seu quadril até que ele pudesse tocar seu púbis.
Esfregando o seu monte levemente, ele deslizou seus dedos
entre os lábios de sua vagina e começou a massagear o
botão de seu clitóris que ele sabia que tinha gosto de doce
de cereja selvagem. Não demorou mais que um par de
círculos com as pontas de seus dedos até ela se mexer em
seus braços, apertando-se contra ele, seu corpo se
elevando tentando empurrar sua vagina contra sua mão.

Bom. Era tão bom. Cady foi despertada por sonhos


eróticos antes. Quando estava acostumada a dormir
sozinha, sonhar sozinha, acordar e encontrar um homem
bonito e sexy com a mão entre suas pernas era uma
surpresa agradável.

—Oh, sim, sim, eu amo o que você está fazendo. Não


pare.

—De jeito nenhum, bebê. Você é tão doce. — Joseph


empurrou seu pênis contra seu traseiro, ele estava ficando
duro como uma rocha ouvindo seus pequenos grunhidos e
sentindo os dedos ficar molhados de seus sucos.

—Mas eu preciso de mais, mais, eu quero você dentro.


— Ele não conseguia o suficiente dela, —Coloque sua perna
sobre a minha. — Ela imediatamente seguiu suas
instruções e cantarolava de felicidade quando ele empurrou
profundamente nela. Deslizando o outro braço sob suas
costas, ele segurou seu seio com uma mão, enquanto ele
continuava a acariciar seu clitóris com a outra, o tempo
todo ele a fodia, fodia com ela de costas. Era incrível!

—Joseph, oh, Joseph, — ela gemeu. —Como é que


pode cada vez ficar melhor? — Ela se rendeu para ele,
tocando a mão em seu rosto, amando a sensação de sua
nuca contra sua palma.

Em seguida, ele bateu-lhe, o que a fez sentir-se


melhor. Como pode ser isso? Ele sabia, e ele era homem o
suficiente para admitir isso. Com Cady, ele estava fazendo
amor com mais do que apenas um corpo, disposto e bonito.
Ele estava fazendo amor com sua amiga, com uma mulher
que se preocupava, uma mulher que se preocupava com
ele. Beijando o lado de seu rosto, ele respirava o cheiro
dela, ouvindo os sexys gemidos que demonstravam o seu
prazer e isso atirou-a sob a borda. Eles ficaram nos braços
um do outro até que Cady começou a rir.

—Do que você está rindo? — Joseph perguntou. —Eu a


diverti?

—Não, eu estou apenas feliz.

—Bom, eu também estou…

Eles caíram no sono, absolutamente descontraídos.


Cerca de uma hora mais tarde, Cady abriu os olhos.

Como estranhamente era maravilhoso estar


compartilhando a cama com um homem. Sua mente voltou
para a última noite que ela havia passado em sua casa em
Nova Orleans e de como ela ansiava por alguém para
cuidar dela, no escuro da noite. Com um leve toque, ela
deslizou a palma da mão para baixo pela pele lisa de suas
costas. Ele estava deitado de bruços, com a cabeça voltada
para longe dela, mas ele tinha o braço direito pendurado no
meio dela, abraçando-a. Toda vez que eles dormiam juntos,
não houve um momento durante a noite que ela não
estivesse consciente de que ele a estava tocando em algum
lugar.

Ela daria qualquer coisa para conceder o desejo de


Joseph de recuperar sua capacidade atlética.

Apesar de ter feito grandes progressos na


recuperação, numa ampla gama de movimentos, além da
capacidade de ter uma ereção, ela sabia que ainda havia
muito progresso que precisava ser feito.

Ele precisava ser examinado por um médico; Cady


percebeu isso. A única razão para ela hesitar eram as
perguntas incessantes que teriam que ser respondidas. Os
„ses‟, e então ela percebeu, ela poderia chamar Philippe, o
marido da tia de Angelique.

Não querendo perturbar Joseph, ela beijou-lhe no


ombro, saindo para fora de seu abraço e saiu da cama. Sua
camisola e o roupão estavam descartados no chão, de
modo que ela reuniu-os antes de se retirar para sua própria
suíte para um banho rápido e trocar de roupa. Assim que
ela terminou, ela procurou o número do escritório de
Philippe e fez-lhe uma chamada. Depois de falar com a
rececionista, ele entrou na linha.

—Cady, como é bom ouvir você! Como está Joseph?

—Ele está melhorando a cada dia, tio. — Ele pediu


para que ela se dirigisse a ele como tal, e ela estava feliz
por ter se lembrado de fazê-lo. —Ele pode ficar de pé e
andar com uma muleta, mas existem limitações,
especialmente com a perna esquerda. Eu ainda estou
continuando com os exercícios e as massagens, mas eu
gostaria de saber a condição exata de sua espinha e os
nervos de conexão.

—Ele recuperou sua bexiga e funções intestinais?

—Sim, felizmente.

—Como está a estabilidade de seu tronco?

—Ela favorece o seu lado direito, então eu estou


preocupada que pode haver danos nos nervos residuais.

—Ele recuperou a função sexual?

Aqui Cady tropeçou, —Sim, uh, uh, sim, ele o fez.


Completamente, eu entendo. — O marido da tia riu. —
Excelente. Tenho certeza de que seu estado de espírito e
perspectiva de vida melhoraram.
—É verdade. — Ela se recusou a explicar. —Você vai
vê-lo, Philippe? Eu não estou confortável em leva-lo para
alguém que vai fazer perguntas que será impossível
responder.

—Certamente. Por que vocês dois não vem a Nova


Orleans? Eu vou trabalhar e assim nós vamos conseguir as
respostas que precisa. Eu adoraria fazer ma série de testes
de movimento, uma ressonância magnética e raios-x. —
Cady estava aliviada. Eles falaram por mais alguns
momentos antes de ela desligasse o telefone e foi
certificar-se que Joseph estaria de acordo com seu plano.

Desde que ele voltou para sua suíte original, o quarto


de Cady estava do outro lado da casa.

Quando ela entrou na sala, ela notou que Jacob estava


sentado no sofá, bebendo café.

—Bom dia, — sua voz soou alegre, mesmo para seus


próprios ouvidos.

—Ei, Cady-garota. — Jacob sorriu para ela. —Você


esta tagarela esta manhã.

—Sim, eu me sinto bem esta manhã. — Ela não


sentia-se muito à vontade por vir a seu próprio território.
Não que ela tivesse vergonha do que ela e Joseph estavam
fazendo, mas era pouco profissional da parte dela.

—Eu estou contente. — Ele levantou-se e tirou uma


toalha de papel branco do bolso de trás.

Desdobrando-o, ele estendeu um pedaço de arame


para ela.

—Eu trouxe isso a partir da cena de vandalismo em


nossas cercas. Você tem tempo para fazer ver o que você
pode pegar com ele? — Isso era importante. Ela deixou
Joseph dormir por mais alguns minutos. —É claro. — Ela
pegou o item de sua mão e sentou-se no sofá. —Posso ter
a toalha, também? — Ele deu-lhe o papel amassado.
Segurando-o na palma da mão concentrada. Enquanto
corria o polegar e o dedo indicador sobre uma das farpas,
ela propositadamente espetou o dedo. Jacob fez um
barulho protestando, mas ela balançou a cabeça indicando-
lhe que estava tudo bem. —Eu tive a minha vacina contra o
tétano. — O derramamento de sangue e a mistura dele
com o ferro seria um vínculo poderoso de sua energia
psíquica com o objeto inanimado. Depois de alguns
momentos, flashes de luz dançavam sobre o olho de sua
mente. Cenas começaram a aparecer como um trailer de
um filme que está sendo mostrado em alta velocidade.
Cady concentrou-se até que ela pudesse trazer a visão em
foco. —Eu vejo um homem. Ele é de meia-idade. Ele tem o
cabelo vermelho que está desaparecendo para cinza. O
caminhão que ele está dirigindo é um mesa verde. Eu o
vejo puxar mais perto de uma cerca e sair de seu
caminhão. Ele tem um instrumento na mão. Ele vai para a
cerca e corta os fios de arame farpado e depois puxa a
lacuna grande o suficiente para que os animais não tenham
problemas para passar por isso.

Cady abre os olhos e olha para Jacob.

— Muito disso é dirigido a você. Toda a família é um


alvo, mas algo que você fez colocou isso em movimento.

—O que? — Ele olhou surpreso e preocupado.

—Este homem esta pensando que você o enganou, e


ele está fazendo isso para se vingar. E Jacob. A coisa do
corte do fio não vai ser tudo que ele vai fazer, então tome
cuidado. — Jacob se levantou e andou pela sala. —Inferno,
eu vou ter que pensar sobre isso, mas ele tem que ser o
sobrinho de Henry. Ele é o único que fez barulho sobre ser
injustiçado. — Pegando o chapéu, ele se dirigiu para a
porta.

—Obrigado, Cady. Diga a Jessie que eu vou estar de


volta em cerca de meia hora. Estou indo até a casa de
Henry para ver se ele sabe por onde é que o sobrinho tem
andado e se o tem mantido em dia.

Um pouco de sangue ainda estava escorrendo do corte


de seu dedo, e ela se retirou para seu quarto para limpá-lo
e obter um band-aid. Quando ela foi até a cozinha Jessie
estava vindo do pátio com Libby.

—Existem nuvens no céu? — ela perguntou sabendo o


quanto eles precisavam de chuva.

Mais de uma vez ela desejava que ela possuísse o dom


de Evangeline. Não ficaria surpresa ao descobrir que Austin
estava tendo um pouco mais de chuva do que outras partes
do Texas.

—Nem uma, — suspirou Libby.

—Não são nem oito horas e já são 26 graus, — Jessie


bebeu o café e esfregou a barriga saliente. — Espero que
esfrie antes que o bebê chegue. — Cady colocou a mão
sobre a dela, sentindo um chute leve. —Este vai ser um
bebê feliz.

—Você está sentindo vibrações psíquicas a partir de


sua barriga? — Libby estava fascinada.

—Não, — Cady riu. —Eu sei que ele vai ser feliz,
porque ele tem uma família tão maravilhosa que vai
estragar-lhe muito. — A expressão decepcionada de Libby
foi hilária.
—Jessie, Jacob pediu-me para lhe dizer que ele iria
passar pela casa de Henry e estaria de volta em cerca de
30 minutos.

—Fogo! — Ela exagerou um pouco. —Eu teria ido com


ele, eu gosto de Henry.

—Como está Joseph? — Libby perguntou com um


sorriso.

—Ele está melhorando a cada dia.

—Os pulmões estão definitivamente fortes, eu o ouvi


concordando com você na noite passada. Ele estava
gritando, Sim! Deus, sim! E a todo volume.

Enquanto Libby brincava com ela, Cady podia sentir o


aumento de calor em seu rosto.

—Vamos tentar ser mais tranquilos da próxima vez.

—Está tudo bem, Cady, — Jessie acariciou o braço


dela. —Não deixe que Libby a envergonhe. Afinal de contas,
nós três pertencemos ao mesmo clube.

—Que clube é esse?

—O McCoy Joy Club, é claro, os nossos meninos são


um negócio real, e eles nos satisfazem a cada vez.

Ela o encontrou ainda em seu quarto vestindo-se. Ele


estava sem camisa, só de calça jeans e mais sexy do que
qualquer homem tinha o direito de ser. Por alguns
segundos, ela foi capaz de observar sem ser vista e mais
uma vez ela foi atingida por sua perfeição masculina. Deus,
ele era lindo!

Como ela desejava ter coragem de deslizar por trás


dele e colocar os braços ao redor da cintura e beijá-lo na
parte de trás. Inferno! Ela só iria viver uma vez. Ele estava
encostado na cômoda de madeira maciça, usando o
mobiliário para manter o equilíbrio enquanto ele deslizava
seu cinto de couro trabalhado através dos laços de sua
calça jeans.

Na verdade, ele estava fazendo um progresso incrível,


mas ela sabia que ele nunca estaria satisfeito até que ele
pudesse escalar montanhas e saltar de aviões novamente.
Quando ele centrou o seu cinto, ela sorriu.

Na parte de trás tinha uma palavra, Garanhão, Deus,


a imagem que evocava. Uma vez que ela tinha visto um
garanhão montar uma égua, ela nunca se esqueceu da
sexualidade supercarregada que estava no ar.

Os homens que estavam perto tinham ficado


congelados, observando o erotismo puro de que um animal
magnífico perfurara em sua companheira escolhida com um
pênis que era, para dizer o mínimo, invejável. Ontem à
noite, ela sabia como isso se sentia, Joseph tinha a
montado e a memória estava quente o suficiente para fazer
sua vagina derreter, mesmo agora.

Cedendo à tentação, ela foi na ponta dos pés até ele,


deslizou seus braços ao redor de sua cintura e beijou-lhe a
pele macia do seu ombro.

—Aí está você, Cady. Eu estava quente aqui,


esperando que você viesse. Eu estava assistindo você no
espelho. — Ele cobriu suas mãos com as dele, e recostou-
se contra ela, incentivando-a a fazer o que ela queria.
Sentindo-se habilitada, ela traçou um padrão em suas
costas com a língua, beliscando a pele. Ele gemia de
apreciação. Ela sentiu-lhe a mão e moveu-a para baixo, até
que foi preenchida com uma ereção enorme, dura. Com os
dedos famintos, ela o moldou, trabalhou-o, esfregando-o
até que ele estava empurrando na palma de sua mão,
pedindo mais. Deus, ela estava acesa. O que a tinha
possuído? Por sua própria vontade, seus quadris estavam
bombeando, pressionando seu púbis contra os músculos
rígidos de seus quadris, e procurando desesperadamente
qualquer atrito que seu clitóris inchado pudesse encontrar.

Santo inferno! Quando Cady começou a foder sua


bunda, enquanto ela esfregava seu pênis, Joseph perdeu a
cabeça.

—Por aqui, agora, — ele exigiu. Tomando-a pelo


braço, puxou-a para frente, buscando cegamente sua boca.
—Você me deixa louco. — Joseph inalou-a. Colocando a
parte de trás do seu pescoço, ele devorou seus lábios,
banqueteando-se em sua carne suculenta. Ela amassou os
músculos de seus braços, movendo as mãos até seus
bíceps. Ele fez um som gutural no fundo de sua garganta,
avisando-a de que havia consequências para suas ações.
Joseph chupava os lábios de Cady, comendo-a em sua
boca, e por sua vez, alimentava-a com seus beijos que ela
aceitou com gemidos de prazer.

Perto. Ela precisava estar mais perto. Se ela não


tivesse medo de machucá-lo, Cady teria envolvido suas
pernas em volta dele e subindo nele como um poste de
telefone. Deus, o homem sabia beijar! Bons beijos
molhados. Ele empurrou sua língua em sua boca e ela
prontamente a chupou. Então ele puxou-a de volta quando
ela resmungou seus protestos e apazigou-a com beijos
ternos em seus lábios, queixo e mandíbula. Ele estava
literalmente fraco pela excitação.

—Joseph, Deus... Eu vim aqui para...

—Amar-me? — Com uma leve pressão em seus


ombros, ele persuadiu-a sobre os joelhos.

—Por favor?
Senhor, ele não tinha que pedir duas vezes.

— Sim. Eu quero, sim. — Com as mãos trêmulas, ela


desfez a pressão sobre seu jeans e puxou para baixo o
zíper sobre a protuberância enorme de seu pênis. Ele nunca
tinha largado o seu cinto de fivela do Super-Homem. Toda
vez que ela o via, pensava no quão apropriado era, ele era
o Super-Homem, para ela. A boca Cady estava regando
quando ela trabalhou as calças para baixo sobre seus
quadris.

—Tendo algum problema, amor? — Joseph riu


enquanto ela lutava para desembrulhar sua ereção. —
Hummm, — ele gemeu quando ela colocou a mão em torno
do eixo e capturou a cabeça com a boca. —Merda! —
Quente, veludo molhado, era como a sua boca parecia. —
Boa menina, — elogiou-a quando ela o chupava. Levando-o
ao fundo de sua garganta e jogado com suas bolas,
levaram-o para as portas da glória e de volta, ele segurou a
cabeça e agradeceu a Deus por ele ser um homem.

Ainda de joelhos, ela carinhosamente acariaciou-o,


beijando-o por sua pele, por suas roupas, mostrando-lhe
como ele era importante para ela.

—Deite-se, deixe-me pagar de volta, — ele ofereceu


quando ela ficou de pé com a sua assistência galante.

—Não. — Ela estava louca? Só podia estar. Mas


haviam coisas mais importantes do que um orgasmo
alucinante. —Eu preciso falar com você.

—Você tem certeza? — Ele brincou enquanto beliscava


um de seus mamilos através de sua camisola.

—Pare com isso, — ela pegou sua mão e beijou-a. —


Eu conversei com o Dr. François esta manhã. Você se
lembra do marido da minha tia? — Com seu aceno
afirmativo, ela continuou. —Ele disse que iria lhe fazer um
exame se você fosse a Nova Orleans.

—Tudo bem.

—Eu acho que isso é necessário porque eu preciso


saber onde estamos, — ela continuou a explicar e então
percebeu que ele já havia concordado. —Tudo bem?

—Viagem de carro! — Ele estava tão animado como


um menino pequeno. —Quando partimos? Você vai me
mostrar? Já faz anos desde que eu estive na Big Easy.

—Sim, eu vou lhe mostrar, — seu entusiasmo era


contagiante. —O que lhe parece amanhã?

—Não tão bom quanto hoje, — ele começou a pegar


camisas e calças para fora das gavetas da cômoda.

—Tire sua mochila fora do armário. A mudança de


cenário parece muito bom. — Antes que eles pudessem
fazer a sua fuga, Joseph recebeu um telefonema de Trey
Richardson sobre a entrevista. Ele confirmou que o pedido
foi solicitado por uma chamada de Beau. O amigo Cajun de
Joseph era uma celebridade em seu direito, então quando
ele deixou cair um nome, não foi ignorado. Trey reiterou
que, se alguém ia anunciar a recuperação milagrosa do
garanhão e da esperança de que ele seria capaz de voltar
para o esporte que amava, seria Dallas Morning News o
único a fazê-lo. Trey e Joseph concordaram em se reunir na
próxima quinta-feira, a três dias de distância. Depois de
tomar o seu tempo, Joseph encontrou Aron na cozinha, —
Chefão, Cady e eu estamos saindo por um par de dias.

Aron quase se engasgou com seu sanduíche, —O quê?

—Eu estou indo com Cady a Nova Orleans por três


dias e três noites de deboche, comer demais, sexo quente e
um check-up. — Tudo isso foi dito com uma cara séria
enquanto comia batatas fritas do prato de seu irmão.

Aron bateu na mão de Joseph.

—Pare de comer minhas batatas. Que tipo de check-up


e quanta libertinagem?

Joseph estava em um pé quando ele puxou a cadeira e


sentou-se, apoiando-se na muleta sobre a mesa.

—Cady diz que ela precisa saber onde estamos na


minha recuperação e o que ela precisava fazer para eu
melhorar completamente. Esse doutor, o tio dela vai fazer
alguns testes, tirar algumas radiografias e verificar o meu
óleo.

—Você é um idiota. — Aron estava gostando pouco do


ele estava dizendo. —Eu perdi o seu senso de humor
estúpido. Você sabia disso?

—Cady diz que eu sou engraçado. — Joseph roubou


outro batata frita. —E, sobre libertinagem, Cady diz que vai
descer a Bourbon Street, o Museu do Vudu e Jackson
Square. Cady diz que podemos até mesmo comer em lugar
de Emeril Lagasse.

Aron estava sorrindo como um gato comendo um


canário.

—Cady disse tudo isso?

—O que? — Joseph percebeu.

—Nada, — Aron continuou a comer uma fritura após a


outra. — Estou apenas surpreso que Cady tem muito a
dizer, isso é tudo.

—Idiota.
—Você está confortável? — Ela olhou para Joseph, que
estava tão esticado quanto ele poderia em seu Jaguar. O
carro era de segunda mão, tendo sido um dos de Nanette,
que era uma cliente fiel da Jaguar. Este era um sedan
grande. Cady chamou ao carro de Tony Blair, porque ela
tinha visto uma vez o ex-primeiro ministro britânico
dirigindo um exatamente como este em um programa de
notícias.

—Sim, querida.

Joseph estava com um humor tão bom. Cady achava


difícil manter os olhos na estrada, ela preferia olhar para
ele. Ele deslizou no banco, suas longas pernas a frente e
podia ver um relevo em sua Levis, mesmo sem uma
ereção. Ele estava olhando para fora da janela enquanto
eles dirigiam sobre a Atchafalaya Basin Bridge.

—Este país é lindo.

—Obrigado, Joseph. Isso me faz feliz. Esta parte do


mundo é especial para mim. Nem todo mundo consegue
apreciar sua beleza. — Ela apontou várias casas flutuantes
que flutuavam logo abaixo da ponte interestadual. A
Louisiana era a sua casa e o pântano estava em seu
sangue. —Meus antepassados viviam da terra, e
construíram suas casas às margens das águas verdes do
pântano de pouco movimento. — Enquanto ela falava, sua
voz adquiriu uma cadência diferente. —Eles pescavam
camarão e lagosta, caçavam jacarés que os alimentavam
quando se deslocavam através dos pântanos. Às segundas-
feiras nós cozinhavamos feijão azuki com arroz e nos
outros dias, potes grandes de quiabo que vinha das nossas
estufas.
—Quer me fazer algum quiabo quando chegarmos a
casa? — Cady notou que ele se incluiu no cenário da casa e
seu coração saltou de alegria.

—Camarão e ostra ou frango e lingüiça?

—Todas essas alternativas? — Ele tinha conseguido se


reencostar no banco de passageiro. A ponte tinha mais de
18 milhas de comprimento e havia muito para ver. — Você
sempre viveu em Nova Orleans, Cady? Ou você passou
algum tempo no pântano?

—Minha avó e alguns dos meus tios viveram aqui


perto e no sul da Louisiana. Quando eu estava crescendo,
nós faziamos muitos piqueniques, bailes onde a música
zydeco flutuavam sobre a água. A comida era de outro
mundo, resumindo lagosta, jambalaya, morcela e minha
sobremesa favorita, pudim de pão.

Joseph virou-se em seu assento o suficiente para que


pudesse ver Cady.

—E à cerca do vodu? Sua família sempre esteve nisso?

Ela poderia dizer que ele estava fascinado com o


assunto, ela se abriu.

—Até o passado ano, sim. Não mais. Hoje, minha


família considera-se católica. Isso não quer dizer que eles
não pratiquem ainda alguns dos velhos costumes, eles
fazem, mas é tudo uma questão que colocam em suas
mentes.

—O feitiço que você usou para me curar, era vodu?

—Não. Nanette faz sua própria coisa, ela sabe tanto,


ela coloca um pouco de wicca com alguns pow-wow e joga
em alguma mágica para uma panela.

—Pow-wow? Como curandeiros nativo americanos.


—Não, — Cady riu. —é o suficiente, pow-wow é uma
magia popular holandesa na Pensilvânia. E é tudo baseado
em usar as frases bíblicas e religiosas para fins mágicos. —
Joseph não conseguia tirar os olhos de cima dela. Hoje, ela
usava o cabelo em algum tipo de um coque francês que
mostrava seu pescoço longo e gracioso, e ela usava os
óculos empoleirados no fim de seu bonitinho nariz. Se ela
tivesse qualquer maquiagem, foi aplicada de forma a
parecer natural. Ele não podia ver nada de errado nela. Ela
era linda para ele. —Você precisa de seus óculos para
dirigir?

Cady imediatamente tomou-os. —Não muito. Ficam


tão ruim assim? — A auto-consciência em sua voz picou
seu coração.

—Não, não, coloque-os de volta se você precisar


deles. Você parece adorável. — E ela o fez. —O que você
fez com o seu cabelo e maquilhagem fizeram toda a
diferença. A única coisa que nós temos que trabalhar
agora, é ensiná-la como flertar.

Cady apertou as mãos no volante. Como ela poderia


esquecer? Ela era o projeto de Joseph. Toda vez que ela
sentia que eles eram um casal ou que a sua relação
significava algo especial para ele, ele tinha uma maneira de
lembrá-la de que sua associação era um caso, um caso
temporário. Ela era Eliza Doolittle e ele Henry Higgins,
ainda temia que o fim de sua aventura não fosse o mesmo
que My Fair Lady. Cady nunca seria a mulher de Joseph,
seus defeitos não poderiam ser resolvido e alterandos pela
maneira como ela falava.

—Eu não preciso saber como flertar, — afirmou


categoricamente. —Eu não pretendo tentar flertar.

—Sim, você vai, — argumentou. —As mulheres têm


vindo para mim desde que eu tinha a idade de Nathan. E eu
gosto disso, é um desporto, o esporte favorito do homem.
Não há nada que me deixa mais rápido do que uma mulher
bonita que captura meu olho em uma sala, virando a
cabeça e o corpo só assim, deixando-me saber que ela
gostaria de receber minha atenção.

Por que ela sentiu que era necessário se defender, ela


não sabia. —Quando eu voltei das compras naquele dia, os
vaqueiros me acharam atraente.

—Você é e está ficando cada dia mais atraente. Eu sei


como se sentiam. Quando você saiu do carro o olhar de
Aron me surpreendeu. Eu quase não te reconheci. — A
explicação de Joseph não a estava fazendo se sentir
melhor.

—Puxa, obrigada.

—Agora, você só precisa aprender a entrar para um


cara. Uma forma de fazê-lo querer você mais do que
qualquer coisa. — Por seu olhar cético, ele riu.

—E você pode me ensinar a fazer isso? — Ela queria


perguntar a ele por que ele queria fazer amor com ela, mas
ela tinha medo do que ele iria dizer.

—Não, eu estou acostumado a ser um receptor não


um transeunte. Nós vamos para um bar, à sua escolha, e
apenas vamos observar. Eu aposto que podemos encontrar
alguns bons exemplos de mulheres que fazem um jogo
para um alvo inocente.

Todo o tempo que ele estava falando com ela, ele


estava esfregando sua perna do joelho à coxa, para trás e
para a frente. Será que ele sabia que ele a estava tocando?
Cady estava gostando de suas carícias, mas não da
conversa.
—Certo, — ela finalmente disse, resignada. Ela tinha
imaginado-os sentados em uma mesa em um pequeno café
no Bairro Francês, de mãos dadas, em vez disso, ele estaria
treinando-a na melhor forma de pescar outro homem.
Decidindo que ela poderia muito bem jogar junto, ela olhou
para ele.

—Você vai ter que me ajudar a decidir o que vestir.

—Não há problema, — ele apertou-lhe a perna. —Vai


ser divertido você ser modelo para mim. — Enquanto eles
faziam seus planos, ele sentiu o mesquinhar de uma
dúvida.

Verificando o sinal de trânsito que indicava uma hora e


meia para Nova Orleans.

—Então, deixe-me entender isso direito, nós vamos


sair e assistir casais conectarem-se. Depois de eu fizer
algumas notas, eu vou levantar e experimentá-lo enquanto
você assiste? —Sua mente estava trabalhando rápido.
Talvez ela pudesse transformar isso a seu favor. O velho
ditado continuou vindo à sua mente, „cuidado com o que
você pede, você pode conseguir‟.

—Bem, uh, sim... — Ele realmente não tinha pensado


muito sobre isso. —Talvez...

—Isso soa divertido. Eu vou fazer isso. — Ele não era


o único que poderia ter um plano. Contudo, ela esperava
que pudesse provocar ciúmes em Joseph.

Cady estava levando-o para sua casa. Quando ela


saiu, semanas atrás, ela não tinha ideia de que Joseph
estaria retornando com ela. Eles entraram na St. Charles
Avenue e ela gostava de apontar as elegantes mansões que
enfeitavam a avenida arborizada, o bonde famoso e os
campus bonitos de Tulane e Loyola Universidades.
—Isso é lindo. A Anne Rice não vive por aqui, em
algum lugar? — Ele estava observando tudo e ele parecia
tão interessado, que Cady não resistiu virou na primeira
rua e mostrou-lhe a Rosegate. —Você gosta de ler sobre
vampiros? — O sorriso de Joseph era tão grande, suas
covinhas fizeram uma bonita aparição. —Na verdade, eu
achei melhor o Witching Hour, mas sim, eu li a maioria de
tudo o que ela já escreveu. — Um olhar malicioso surgiu
em seu rosto. —Cady, se é que existe tal coisa como
bruxas, e sobre vampiros, são reais, também?

Soltando a voz para um tom conspiratório, ela


respondeu. —Cada cultura tem seus contos que as pessoas
podem mudar para uma forma animal. Não são todos
morcegos e sugadores de sangue. Na América do Sul, há
uma crença de que o homem pode tornar-se onça; a
Irlanda tem suas focas, selkies; na Europa há o lobisomem.
Aqui em Nova Orleans, o vampiro tem um novo lar. Há bar
de vampiros e as pessoas que tentaram se tornar vampiros
por beber sangue, evitar a luz solar e dormir em um caixão.
Mas...

—O que? — Ele estava fascinado.

— Tia Angélica diz que onde há fumaça, há fogo, e há


muita fumaça aqui, muitas histórias através do tempo que
apontam para a mesma coisa, há aqueles que podem
cruzar as fronteiras da humanidade e tomar sobre si os
traços de um animal. Eles podem andar entre os humanos
não sendo detectados com habilidades e poderes que
temos um dificuldade em compreender. — Como Joseph se
aproximava cada vez mais. Ela riu. — Mas, eu nunca vi um.

—Droga! Eu pensei que você ia me dizer que conhecia


um vampiro, pessoalmente.

—Não, desculpe. Embora a avó de Nanette faça uma


visita à Tia Angelique, periodicamente.
—Uau, ela deve realmente ser velha. Nanette é... —
Joseph olhou desconfiado. A avó dela teria de ter mais de
cem anos.

—Patrice está morta.

—Assim, não só são bruxas de verdade , também são


fantasmas?

—Sim, eu não posso vê-los. Mas Angelique pode.

—E você acredita nela?

—Eu a vi resolver assassinatos em que ela conversou


com as vítimas. — Cady se moveu em sua garagem. —Nós
estamos aqui. — Ela estava orgulhosa de sua casa e ela
esperava que Joseph fosse gostar e ser feliz em sua casa.
Era pequena, mas confortável.

—Uau, Cady. Parece algo saído de uma revista. Eu


amo isso. — As palavras amáveis dele fizeram todo o
trabalho que ela tinha feito em sua casa valer a pena.

—É uma casa com salão lateral com quatro


compartimentos. — A casa tem 1.500 pés quadrados foi
pintada em vários tons de marrom, de taupe claro ao
chocolate. Ela foi construída por volta de 1900 e eu a
renovei completamente no ano passado. E as murtas crepe
são roxo escuro, a minha cor favorita. — Puxando para a
garagem, estacionou e desligou o motor. —Sua consulta é
as dez da manhã de amanhã. Então, vamos ficar nos
estabelecer, descansar alguns minutos, e então fazer
algumas coisas divertidas. — Joseph estava um pouco lento
a sair do carro. Ele ficou por um momento, apoiado em sua
muleta, esticando as pernas. Eles tinham estado na estrada
por dez horas e só pararam algumas vezes para comerem
e irem ao banheiro. Ele tinha aprendido muito sobre Cady,
enquanto eles estavam enfiados no carro. E ele gostava de
tudo sobre ela, era divertida e poderia rir de si mesma. —
Você não tem quaisquer fantasmas aqui, não é? — Ele
estava brincando, desfrutando de sua conversa.

—Não que eu saiba, — ela pegou suas malas para fora


do carro.

—Aqui, deixe-me ajudar. — Ele tomou a maior bolsa


de sua mão. —Eu não estou desamparado, Cady. — Ela
sabia que ele não estava, mas ainda assim ela viu como ele
fez o seu caminho em torno do carro, à procura de sinais
de tensão ou desconforto. —Nós veremos o tio Philippe
amanhã às dez.

—Parece bom.

Ela o levou para o corredor que ligava a garagem para


o resto da casa. Todo o tempo que ela estava nervosa por
ele ver o seu mundo, você pode dizer muito sobre uma
pessoa a partir de sua casa, a sua seleção de mobiliário e
acessórios, as suas coleções e decorações. E ela era
eclética para dizer o mínimo.

Joseph seguiu para dentro. O mobiliário era simples,


estofado e convidativo. Quando ele entrou no interior, ele
podia ver que Cady colecionava coisas irlandesas, que
estavam iluminadas nuns gabinetes de curiosidades, cheias
de porcelana frágil enfeitadas com trevos verdes. Sobre as
mesas tinham esculturas em madeira de grandes animais
como cisnes e gansos, e havia estátuas em tamanho real
de porcelana de coelhos brancos e gatos em frente da
lareira.

—Você tem aqui um zoológico.

—Perto disso, eu não posso ter animais de estimação.


Estas estátuas me fazem sentir menos solitária. — Ela disse
isso com uma naturalidade, o fato de que ela estava
sozinha. Joseph não se podia imaginar viver sozinho, não
ter sua família ao seu redor. —Você não deveria estar
sozinha, Cady.

—Não é tão ruim, Joseph. — Ela não queria que ele


sentisse pena dela. —Eu passo muito tempo em uma
missão, e eu não estou sozinha, então.

—Eu percebo isso, mas não é o mesmo.

—Você está certo. Fico com meus pacientes por um


pouco, e então eu sigo em frente. — Ela parou em um dos
quartos, percebendo que ele era um paciente e logo ela
estaria se movendo para longe dele.

Joseph parecia encher a sala, seus ombros largos e


fortes. Se Cady vivesse até os cem anos, ela iria se lembrar
deste momento, vê-lo aqui em pé. Ela apertou a memória
em sua mente como uma flor em um livro que ela queria
preservar para sempre.

Joseph não gostou do som disso.

—Nós vamos ser amigos para sempre, Cady. Eu não


quero perder o contato com você.

Ela não sabia o que dizer, então ela abriu a porta.

—Este é o quarto de hóspedes.

—Você está dormindo na sala? — Ele não se moveu.

—Não, meu quarto é lá, — ela indicou a sala do outro


lado do salão, onde sua cama estava aberta.

—Eu estou dormindo com você, Cady. — Voltando-se,


entrou em seu espaço que possuía.

—Na verdade, eu estou pronto para uma soneca.


Gostaria de se juntar a mim?
Ela ficou congelada no salão enquanto ele caminhava
para o seu quarto se sentindo em casa. Quantas noites ela
tinha deitado naquela cama e desejado ser amada?
Quantas vezes tinha sonhado com ele, não sabendo mais
do que o nome dele e que ele era importante para ela? Se
ela fizesse amor com Joseph ali, ela nunca mais seria a
mesma. Ele iria assombrar seus sonhos para o resto de sua
vida.

Ela só hesitou por um segundo, se isso era tudo o que


ela alguma vez teria, que assim seja. Cady foi acumulando
memórias para durar uma vida.

—Eu não queria presumir, — ela brincou, feliz por ele


ter tomado a iniciativa. Ela apenas não estava tão valente.

Joseph começou a tirar a roupa. Ele não tinha


percebido como estava excitado, até que ele a tinha visto
em pé nos raios de luz do sol entrando pelo o hall da janela
do quarto de hóspedes. O vestido de algodão era
praticamente transparente, dava para ver as incríveis
pernas que estavam claramente visíveis, e à sombra do v
entre suas coxas acenando para ele com uma delicadeza
mais que tentadora. Seu pênis estava duro, inchado e
pronto para jogar.

—Venha aqui. — Ele sentou-se na cama, tirou os


sapatos, meias, calças e cuecas. —Tire a roupa para mim.

Cady jogou a mala para um lado, ela iria se preocupar


em desfaze-lás mais tarde, isso era mais importante. O ar
na sala parecia diferente, era como se as paredes e o
mobiliário estivessem chocados. Eles só tinham conhecido
ela, a solteirona Cady. Agora, um homem havia invadido,
sua presença perturbando a existência normal, inanimada.

—Você me quer. — Foi uma admissão extraordinária,


mas vê-lo sentado em sua cama virginal, seu pênis
distendido e inchado era um espetáculo para ser visto.

—Mais do que você nunca vai saber, — disse ele


ternamente.

Seu vestido era de algodão, Libby havia escolhido. Era


branco com pequenas flores roxas, um milhão de dobras
sobre o corpete e renda pequena em torno do pescoço e
mangas, um vestido bem feminino. Ela podia estar
enganando a si mesma, mas ela se sentia sexy, e ousada.
Lentamente, ela desabotoou o sutiã, seus dedos tremendo
um pouco. O sutiã tinha uma armação e Cady podia sentir
seus mamilos em pico, empurrando o tecido. Eles queriam
estar livres, inferno, ela estava brincando, os seios dela
queriam ser sugados. Ela já podia sentir a umidade entre
suas pernas. Joseph olhou para ela, enquanto ele se
equipava com um preservativo, seus olhos eram escuros e
incidiu sobre os movimentos de suas mãos. Ela poderia
seduzi-lo?

Esta calcinha nova que ela estava usando era tão


diferente das básicas roupas simples brancas que sempre
usou, e isso a fazia sentir-se quase sexy. Quase.
Empurrando o vestido sobre os ombros, deixou-o cair ao
chão, deixando-a com o sutiã e um par de escassas,
calcinhas. Joseph ofegou, seu pênis estava ereto e Cady
quase ficou de joelhos.

—Tire o resto, — ele rosnou. Ela agradeceu, tirando os


pedaços de material, deixando-a nua, vulnerável e
tremendo de desejo.
—Chegue mais perto, bebê. Eu preciso de você. — Ela
chegou perto o suficiente para que Joseph pudesse alcançá-
la. Ele a puxou entre suas coxas, prendendo seu rosto
entre suas mãos grandes. Cady esperava que o beijo fosse
terno e hesitante, em vez disso, estava com fome e
desespero. Joseph beijou a viva luz do dia de dentro dela,
passando as mãos pelo seu corpo, moldando, suave, os
braços e as costas.

Ela aceitou o impulso excitado de sua língua,


provocando através de seu corpo circuitos elétricos
sobrecarregados com o poder.

—Cady. Vamos, monte-me, bebê. — Ele ficou de


costas na cama e puxou-a mais perto, arranjando seu
corpo de forma que suas coxas estavam escarranchadas
sobre ele. —Deus, eu sonhei fazer isso com você. Eu quero
fazer tudo com você, mais e mais. — Ele segurou os seios,
empurrando-os juntos. Lambeu e chupou os mamilos,
esfregando o rosto sobre a maciez. Cady gemeu seu
prazer. O homem estava dirigindo-a louca, tranformando
seu sangue em fogo. —Coloque suas mãos em mim,
querida, por favor. — Joseph gemeu seu prazer quando ela
emaranhou seus dedos em seu cabelo. Senhor, ela amava
isso. Febrilmente, Cady beijou o lado de seu rosto, amando
o fato de que ele estava sugando os seus mamilos com
sincera devoção. Sua vagina estava pulsando,

—Joseph, querido, eu preciso tanto de você.

—Você está molhada para mim, Cady?

—Sempre, — ela sussurrou. —Tudo que você tem a


fazer é olhar para mim e eu estou pronta para você.

—Droga, bebê. Você vai me fazer gozar antes de eu


chegar dentro de você. — Suas palavras quase o enviaram
sobre a borda.
—Levante-se, apenas o suficiente. — Ele segurou-se e
guiou seu pênis em suas profundidades de mel.

—Joseph, — ela choramingou, enterrando o rosto em


seu ombro.

—Olhe para mim, Cady. — Com paixão nos olhos, ela


tentou segurar o seu olhar, piscando para ele. Joseph
tomou o controle, sua boca na dela, com as mãos em seu
corpo. Ela colocou os braços em volta do pescoço e montou
ele, esfregando seu clitóris contra os músculos duros de
seu abdômen. —Deus Todo Poderoso! — Ele moeu fora
quando ela empalou a si mesma, puxado para cima, e
bateu de volta para baixo novamente. —Eu preciso, o céu
me ajude, eu quero... — Com um movimento poderoso, ele
levantou-a dele e virou-a para a cama, quebrando a sua
ligação em apenas uma batida de coração. Abrindo mais as
pernas, ele empurrou de volta com força. Com movimentos
suaves e seguros, ele começou a bombear,
implacavelmente. Joseph não conseguia tirar os olhos de
cima dela. O rosto de Cady era uma imagem de êxtase e
todo o seu corpo estava corado de excitação. E, céu
misericordioso, seus seios estavam saltando com cada
movimento de seus corpos. Com um ritmo perfeito,
batendo dentro e fora dela, até a raiz profunda.

—Eu amo isto, Joseph. Eu amo tanto isso, — ela


ofegou, tentando deixá-lo saber que seu amor significava
para ela. Cada batida a fazia gritar, cada empurrão trouxe-
a para mais perto de gozar. Precisando de mais, ela enrolou
as pernas em torno de seus quadris para cima e esticou,
dando-lhe a máxima exposição de seu clitóris à fricção
deliciosa. Não demorou muito, as convulsões começaram e
continuaram chegando.

Joseph não pôde conter.


—É tão fodidamente bom! Melhora. Cada. Maldita.
Vez. — Os músculos de sua vagina apertando para baixo
em seu pênis tão duro que ele detonou, seu esperma
atirando em jorros quentes. Ele apertou seu pênis nela,
segurando-o profundamente, fazendo-a quebrar de novo.

—Este é o meu bebê. — Relaxando em cima dela, ele


descansou seus antebraços de ambos os lados de sua
cabeça e beijou-a profundamente, chupando seus lábios.

Cady esticou debaixo dele, desfrutando de seu peso


pressionando-a contra o colchão. Só que rapidamente, a
paixão se transformou em ternura. A luxuria nunca tinha
sido tão doce. Sim, era muito melhor do que beijar o
travesseiro, muito melhor.

—Cady! — Ele bateu na porta com sua muleta. —


Cady, você está pronta? Eu estou com fome! — Isso a fez ir
em alta velocidade. Ela não gostava que ele estivesse com
fome. Esse pensamento o fez sorrir.

Cady era boa para ele.

—Você precisa de mim para ajudar a escolher uma


roupa?

—Dê-me um segundo, — sua voz soou abafada e


frustrada pela porta.

—Posso entrar? — Certamente, ela não era tímida. Ele


havia tocado e beijado cada centímetro de seu belo corpo.

—Tudo bem. — Sim! Ele abriu a porta e entrou.


Infernos, sim! Ela estava vestida, tudo bem, e olhou para
uma maldita sexy saia profundamente vermelha e uma
blusa. Neste momento ela estava ajoelhada no chão à
procura de algo sobre o tapete.

—Você perdeu alguma coisa, Cady? — Ele estava


prestes a perder a cabeça. Olhando para o seu traseiro em
forma de coração, entregue a ele como um dádiva do céu,
tinha disparado a sua libido em marcha acelerada. Era tudo
o que podia fazer para manter as mãos longe daquelas
bochechas doces.

—Eu deixei cair meu brinco. Você consegue vê-lo? —


Ela era tão sincera, balançando o traseiro na sua frente. Era
tudo o que podia fazer para manter suas mãos para si
mesmo. Ele preferia ficar colado nesse pequeno bumbum
sedutor.

—Querida, eu quase posso ver a Terra Santa a partir


daqui.

—O que? — Ela não compreendeu, ela olhou para ele


com uma expressão perplexa. Vendo seu olhar exitado, ela
percebeu a posição que estava. Aparentemente, Cady não
estava acostumada a manobras em roupas apertadas.
Fazendo uma careta, ela franziu o nariz bonitinho e puxou
sua saia. Rebolando o traseiro delicioso, ela escondeu seus
bens deliciosos de seus olhos curiosos.

Sentindo-se um pouco culpado, ele se aproximou e


ajudou na procura.

—Não é este. — Ele apontou com a ponta da muleta o


objeto metálico brilhante. Ela pegou-o rapidamente e o
colocou. —Eles são bonitos, você não costuma usar joias.
Eu gosto.

—Há um monte de coisas que você não sabe sobre


mim. — Levantando-se, Cady se sentou na beira da cama e
olhou desamparada. —Estou nervosa sobre sair com você.

—Por quê? — Ele sentou-se ao lado dela na cama,


sabendo que este era um lugar perigoso para se estar, se a
intenção de sair para a cidade. —Eu diria que nós nos
conhecemos muito bem. — Indo para longe dele, ela cruzou
as pernas debaixo de si, lutando contra a saia, e olhou para
ele.

—Nosso relacionamento é mega complicado. Talvez


seria melhor se nós apenas voltássemos para a nossa
associação original de cliente/terapeuta.

—Cady, estamos dormindo juntos. — Ele viu como um


blush rosa subia de seu pescoço e se espalhava em seu
rosto. —Eu sei que isso não é uma coisa para sempre, nós
estamos apenas tendo um bom tempo, mas certamente
podemos sair, tomar uma bebida e comer alguma coisa.
Além disso, esta noite vamos ensiná-la a flertar. Lembra-
se?

—Eu me lembro. — Esse era o problema, no fundo de


seu coração, mesmo que ela soubesse que era impossível,
Cady queria que sua relação fosse uma coisa para sempre.
Ela estava apaixonada por Joseph McCoy e se ela fosse
sobreviver, teria que enfiar na sua cabeça que o que eles
compartilhavam era temporário. Sair em encontros, mesmo
sendo falso, não era o caminho para começar a se
distanciar dele. Joseph estava acostumado a ser adorado,
ele esperava isso. Isso era um dos motivos, ser ignorado
pelas mulheres, após o acidente, o havia devastado.

No entanto, quando ele afastou o cabelo do rosto e


olhou para ela com aqueles grandes olhos azuis, ela sabia
que não poderia dizer não.

—Ok, vamos lá. — Ela pulou, não apenas para mostrar


o seu acordo, mas também para colocar um pouco de
distância entre eles. —Estou pronta para me tornar uma
femme fatale.

Eles foram ao Arnaud‟s French 75 Bar. Não era na


louca Bourbon Street, mas um mais sofisticado em
Bienville, um par de quarteirões de distância. Cady
escolheu porque era romântico. Ela sempre sentiu uma
emoção pela elegância da velha escola, particularmente o
sófa do amor que ficava na janela, de frente para Rue
Bienville. Ok, ok, ela sabia que não estava lá para romance,
mas o que o inferno.

Hoje à noite, ela tinha a sua própria agenda.

—Lugar elegante, Cady. Eu gosto. — Joseph olhou em


volta do bar reluzente, em madeira brilhante, as cadeiras
confortáveis e as lâmpadas brilhantes. —Algo cheira bem.

—Este é o Arnaud‟s, Joseph. O bar está incluído como


um dos melhores restaurantes crioules no Quarter, dois
coelhos com uma cajadada. — Ele estendeu uma cadeira
para ela. —Obrigada.

—Você está linda, Cady. — E ela estava. Na verdade,


seu pênis já estava se contorcendo, ansioso para ir para
mais uma rodada com ela assim que chegasse em casa.

—Você está ótimo, também. — Ela o cumprimentou.


Na verdade, ele estava devastador. Todo vestido de preto,
ele parecia perigoso. Sentaram-se lado a lado, de frente
para o interior do bar. Assim que o garçom veio, Joseph
pediu uma cerveja e ela pediu o coquetel de assinatura, o
French 75, conhaque, suco de limão espremido, xarope
simples, coberto com champanhe gelada e um toque de
limão. Não esperando Joseph assumir o jogo, ela
mergulhou dentro. —Olha lá do outro lado, ve aquela
mulher no bar? Que tal ela? Ela é linda e tem seu olho no
homem de terno. Vamos ver.

A cena se desenrolava diante deles. Ela estava


sentada no banco do bar e fez contato visual com a presa
escolhida. Erguendo o queixo, ela jogou seu longo cabelo
loiro por cima do ombro, empurrando seu peito amplo para
fora, como um cavaleiro jogando um desafio. —Eu acho
que posso fazer a coisa do cabelo, mas eu não sou tão
abençoada como ela é no departamento de seio.

—Sim, você é. Aquela mulher não tem nada melhor


que você. — Ele observou a mulher em questão; ela
parecia um pouco mais barata, se você perguntasse a ele.

—Uh-oh, — Cady colocou a mão sobre Joseph. —Ela


está acelerando seu plano de ataque. — A Sra. Quente com
Adestramento virou de lado e cruzou as pernas, deixando-o
fazer seu passeio pela saia alta. Agora, ela tinha toda a
atenção da vítima. Ele chamou o barman e comprou uma
bebida para a mulher. Ela aceitou, deu-lhe uma piscadela e
deslizou para fora do banco, esticando suas pernas para
que ele pudesse ver o topo de suas meias nas coxa altas.
—Eu acho que ela vai mata-lo. — Ele não estava
observando a ação no bar, ele estava gostando de sua mão
sobre a dele. Ela não estava ciente do que estava fazendo,
ela não podia estar. Ela estava esfregando a mão
sensualmente, acariciando os dedos, deslizando a ponta de
seu polegar sobre a palma da mão. Ele estava ficando duro,
não existia duas maneiras sobre isso.

A mulher em questão fluiu até seu alvo. Seus quadris


rebolando, balançou seus seios, ela estava projetando a
ideia de que estava no cio e pronta para ser reclamada.
Quando ela chegou perto o suficiente, ela não atacou, ela
deixou seu corpo lentamente ser observado, como se fosse
um ímã. Até o momento, que ela realmente colocou a mão
em seu ombro, o pobre homem estava vibrando com
antecipação.

—Esta é bastante bonita, não é? — Cady estava


hipnotizada, observando a mulher trabalhar a mão até as
costas do homem, até que ela segurou seu pescoço
levemente com dois dedos, deixando as unhas arranhar em
uma promessa erótica.
—Hein? O quê? — Ele não estava olhando. Cady se
moveu um pouco mais e sua perna estava tocando seu
quadril a partir da coxa, e sua mão acariciando tinha se
mudado sob a mesa e estava massageando sua coxa. Foda-
se!? O que ela estava fazendo com ele? —Cady? —
Afastando-se dele de repente, ela tomou um longo gole de
sua bebida. —Vê esses dois homens que acabaram de
entrar, os fuzileiros navais? Eu vou atrás deles. Eu acho
que posso fazer isso. Deseje-me sorte. — Sinceramente,
Cady preferia ter ido ao dentista e ter todos os seus dentes
arrancados. Mas este era um jogo e ela estava apostando
tudo que tinha. Se ela não fizesse ciúmes em Joseph com
este movimento, eles não tinham chance.

O que ela estava fazendo?

—Cady? — Ele não tinha a intenção de ela ir até lá.

Inferno, ela estava indo. Os dois fuzileiros estavam


checando as mulheres, famintos por sexo, como se
estivessem comprando um bom bife. Sua Cady mudou
diante de seus olhos. Ela fez uma pausa e pareceu baixar a
cabeça, como se recolhesse os seus pensamentos e quando
ela se levantou e começou a andar, ela era uma pessoa
diferente. Sua caminhada tornou-se sensual, balançou os
quadris de forma provocativa. Ela pegou o cabelo dela e
estendeu os braços sobre a cabeça, e empurrou seus seios
para cima, Deus, ela parecia uma deusa do sexo. No
momento em que os dois fuzileiros navais a viram, ela
estava se movendo em direção a eles com um olhar em seu
rosto que estava fazendo Joseph questionar o seu plano
estúpido. O que ele fez?

Cady não podia olhar para trás para ver se o seu plano
estava funcionando, tudo o que ela podia fazer era ter
esperança de que Joseph não estava estudando o menu ou
saido para visitar o banheiro. Os meninos de uniforme
tinham olhado para ela e estavam pronto para ir até ela.
Ela deu um sorriso, mordeu o lábio inferior e viu a queda da
mandíbulas em admiração. Inferno, está roupa fez o seu
trabalho! A aparência em seu rosto dizia tudo, ela estava
oferecendo e eles estavam comprando. Então, o que ela
faria agora? Infelizmente, ela não tinha pensado em ir tão
longe.

—Posso comprar uma bebida para vocês? — Há, isso


soou bem. E agora?

—Inferno, sim! — Disse um deles. Eles puxaram uma


cadeira e a convidaram para sentar.

—Não tão rápido, — Um momento, ela estava prestes


a sentar-se, no seguinte, ela foi arrastada para trás por um
par de braços fortes e embalada contra um peito largo e
duro, que ela reconheceria em qualquer lugar, Joseph.

—Vamos sair daqui. — Ele não lhe deu tempo para


pensar duas vezes.

—Ei, idiota. Espere um minuto maldito! — Um dos


marinheiros fez uma garra em Joseph.

—Você não quer fazer isso, garoto soldado. — Joseph


encontro o olhar do homem ligeiramente embriagado com
seu olhar de aço.

—Se você acha que eu vou deixar algum aleijado sair


daqui com este pedaço saboroso, você é um idiota maldito.
— Ele deu um soco em Joseph, mas errou.

—Joseph, eu acho que isso não é uma boa idéia.—


Cady não podia suportar vê-lo lutar, seu corpo não estava
curado o suficiente para arriscar.

Joseph estabeleceu sobre a muleta e voltou-se para a


dupla. Ele estava disposto a lutar com os dois. Essa
confusão era culpa sua, e ele enfrentaria as consequências.
—Fique atrás de mim, Cady.

—Por que você briga por uma mulher que estava vindo
para nós a todo o vapor? — O mais tranquilo marinheiro
perguntou. —Ei, eu não conheço você? — Antes da
pergunta ser respondida novamente, o primeiro marinheiro
fora acertado por Joseph, com um soco forte na mandíbula,
e o homem caiu como um pinheiro grande em um furacão.
Enquanto seu amigo estava ajudando-o, Joseph pegou a
muleta, tomou a mão de Cady e começou a ir para a porta.
Joseph estava se movendo com determinação. Ele podia
ser um aleijado, mas do jeito que ele andou, não havia um
homem no bar que não soubesse que o vaqueiro tinha
reivindicado a sua mulher.

—Joseph, nós precisamos conversar. — Joseph levou-a


para fora do bar, e da rua para o primeiro beco. Saindo
para fora no brilho das lâmpadas da rua, ele a empurrou de
volta contra os tijolos. Prendendo-a na parede, ele cobriu
sua boca e começou a beijá-la loucamente, beijos
escaldantes, beijos vorazes. Deus, sim. Isto é o que ela
queria. Sua fome. Sua intensidade.

Debaixo do ataque, Cady sorriu. Joseph era ciumento.


Missão cumprida.

Seus beijos se abrandaram, tornaram-se ternos. Cady


pensou que seu coração fosse explodir.

—Essa foi a coisa mais estúpida maldita que eu já fiz.


— Joseph admitiu. —Eu não pude suportar vê-la ir para os
outros homens.

—Mas eu pensei que era isso o que você queria. — Ela


tinha que saber.

—Eu sou um idiota, — ele segurou seu rosto,


beijando-a mais e mais. —Eu deveria ter sabido, partilhar
nunca foi o meu forte.
—Oh, Joseph, eu não ia sair com eles, — ela acalmou
ele, devolvendo-lhe beijo por beijo. —Era apenas um jogo.

—Os jogos são para ser divertidos, — ele chupava seu


pescoço, esfregando sua ereção proeminente contra sua
barriga. —E isso foi a miséria, nenhum divertimento em
tudo.

—Se nós estivéssemos em algum lugar mais privado,


eu cuidaria de você, — ela se puxou em direção a ele, seus
mamilos apreciando o atrito que estavam recebendo a
partir da pressão de seu corpo contra o dela.

—Onde está o hotel mais próximo, maldição?

Cady torturou seu cérebro, ela estava muito ligada


para pensar direito.

—Uh, o Royal Sonesta em Bourbon é apenas uma


quadra daqui. Deixe-me ir buscar o carro e eu vou
conduzir-nos. — Joseph tomou-a pela mão.

—Não é possível esperar, meu pênis está prestes a


explodir. E eu não sou um inválido maldito, Cady. Eu posso
andar um quarteirão. — Eles correram por entre a
multidão. Ele a estava quase arrastando. Ela estava
realmente contendo sua diversão. Sinceramente, Joseph
estava se locomovendo muito bem. A única coisa que
preocupava Cady era que ele se apoiava mais no seu lado
direito, ele não tinha percebido isso, ligeiramente, fazendo
da muleta uma necessidade.

Philippe iria esclarecer sobre essa situação amanhã.

O Royal Sonesta era um grande hotel antigo. Enormes


lustres de cristal e mobiliário ornamentado enchia o lobby.
Joseph parou em um sofá e disse-lhe para esperar
enquanto ele ia reservar um quarto. O fato de que não
tinha bagagem era um pouco embaraçoso para ela, mas
não afetou Joseph nem um pouco. Este provavelmente não
era um cenário novo para ele, a obtenção de um hotel
apenas para sexo. Cady tinha ido no Royal Sonesta antes,
mas ela nunca tinha se hospedado em um dos quartos.

—Vamos, cara de boneca. Vamos. — Assim que eles


estavam no elevador, ele deslizou seu cartão-chave,
apertou o botão para o andar da cobertura apoiando-a
contra a parede. Colocando sua testa contra a dela, ele
olhou bem em seus olhos. —Agora, deixe-me ser claro. —
Cady saltou quando a mão dele segurou seu sexo. O
vestido fino que ela tinha não fez nada para amortecer o
impacto de seus dedos questionadores. Ele esfregou a sua
fenda, certamente a umidade se infiltraria através do
material, massageando o clitóris e fazendo-a ficar na ponta
dos pés para abrir as pernas, implorando por mais.

—Nunca, nunca mais eu quero que você flerte com


outro homem na minha frente. — Ela esfregou os lábios
contra os dele, suave, recebendo o gesto.

—Eu não vou. Eu prometo. Aqueles homens não me


atraem, eu só quero você, — ela sussurrou.

O elevador soou e ele beijou-a com força, uma


promessa sensual de coisas quentes que viriam. Ele
segurou a porta enquanto ela saia e tentava andar, ele
brincava com ela escavando a bunda dela, fazendo-a saltar
e rir. Estar com Joseph era uma experiência inebriante e
emocionante, que ela nunca, nunca iria esquecer. Na porta
da suíte, ele colocou a chave na placa e eles entraram.
Cady tinha certeza de que o quarto era suntuoso e
convidativo, mas ela não prestou o mínimo de atenção a
ele, sua mente e corpo estavam focados em Joseph, que
tinha as mãos sobre ela. Enquanto caminhavam para a
cama, ele tirava as roupas dele e dela. Ela ajudou o melhor
que pôde, mas sua mente estava entorpecida com a
paixão.

Apenas as luzes de cabeceira iluminavam o quarto, e


elas foram desligadas, lançando o quarto grande na
sombra. A cama era enorme, maior do que qualquer
tamanho king sizeque ela já tinha visto. Joseph deixou sua
muleta encostada na cômoda se arrastou para a cama,
deitando nu e perfeito, direto na cama e lançando-se como
uma águia direto no centro. Seu pênis estava
completamente excitado e pulsando com a vida.

—Seduza-me, Cady. Flerte comigo.

Cady queria se beliscar para ver se ela estava


sonhando. Flertar com ele? Poderia? Ele queria isso, era
óbvio. Fechando os olhos por um segundo, ela inspirou-se
em sua coragem. Uma oportunidade como esta talvez
nunca volte. Em seu interior Cady disse, „Vá em frente
garota, faça-o babar!‟

—Joseph, eu quero você. Estou com tanta fome por


você. Meu corpo dói por você. — Enquanto ela falava, ela
levantou os braços, levantando o cabelo pesado e expondo
seu pescoço. Ela lambeu os lábios, lentamente, passando a
língua sobre o lábio superior, sensualmente. Dando um
passo ou dois mais perto da cama, ela balançava seus
quadris enquanto caminhava, — Cady se tornou uma
sedutora.

Joseph quase engoliu a língua. Senhor, ela era linda.


Ela passou as mãos pelo corpo, acariciando-se. E quando
levantou seus próprios seios, puxando as pontas,
oferecendo a ele como um presente dos deuses, ele quase
tinha levitado para fora da cama.

—Doce Jesus, bebê. — Sua única reação estimulou-a.


Encorajada por seu apreço óbvio aos seus esforços, ela deu
um passo adiante, deslizando uma mão para sua vagina e
separando as dobras com os dedos. Ela esfregou seu
clitóris e espalhou o creme, incrível. Ela estava brincando
com sua própria vagina na frente de um homem! Nunca as
maravilhas acabavam!?

—Você me quer, Joseph? Eu vou fazer você se sentir


tão bem. Minha vagina vai ordenhar seu pênis duro. Estou
tão apertada, bebê. Estou faminta por você. — Ela o
deixava louco com as suas palavras, seus olhos nunca
deixando os dele. Deus, ele tinha desencadeado uma gata
selvagem.

—Venha aqui. Agora. — Sua voz era um grunhido de


advertência baixo. Quando se aproximou dele, ela podia ver
um pré sémen na ponta de seu pênis. Incapaz de resistir,
ela o pegou em sua mão, e acariciou da base à ponta, em
um longo e lento deslizamento, em uma promessa de luxo.

—Porra, — ele engasgou. Ele pegou-a pelo braço e


puxou-a em cima dele. —Eu preciso entrar em você agora.
— Ela montou em seu corpo, ele estava grande e duro, e
cada célula de seu corpo respondeu a sua proximidade.
Emoldurando seu rosto, ela começou a comer sua boca,
sugando seus lábios e flertando com a língua. Ele
contrariou seus quadris para cima, seu pênis esfaqueando-
a na parte traseira. Cady deslizou seu corpo para cima e
para baixo em cima dele, dando-lhe uma massagem
completa, frontal, com os seios.

—Será que você se sente bem, bebê, — ela perguntou


quando beijou os cantos de sua boca.

—Porra, sim, — ele gemeu. —Mova-se. — Ele tomou-a


pela cintura e puxou-a mais para cima dele, até que ele
pudesse alcançar seus mamilos com a boca.
—Deus, você é deliciosa. — Ele mordeu os seios dela,
aninhando e lambendo, grunhindo seu gozo. Abrindo a
boca, ele levou a aréola toda em sua boca, sugando e
puxando. Se possível, parecia que ele a queria engolir por
inteiro.

Cady estava vibrando com a necessidade. Ela não


sabia que era possível ficar tão ligada. Ela sustentou-se em
seus braços, enquanto ele se deleitava com os seios.

—Joseph, amor, eu preciso de mais, — ela implorou.

—Vire-se, — ele dirigiu quando posicionou seu corpo


como ele queria. —Vamos fazer um 69. — É claro que ela
sabia o que era um '69', era como dizer que ela sabia o que
era o Kentucky Derby, não significa que ela já tinha estado
lá. Antes que ela soubesse o que estava acontecendo, ele
tinha ela em seu estômago em cima dele, sua vagina
estava na cara dele e bem na frente de seus olhos estava
seu pênis gigantesco, ereto e necessitando de atenção.

—Glória, — ela respirava.

Com um empurrão em seus quadris, Joseph puxou


mais firmemente contra seu rosto.

—Joseph, — ela gritou. Oh - meu - Deus! Com a


língua, lábios e dentes, ele começou a comê-la. Como ela
deveria dar prazer a ele quando não podia nem pensar?
Deus, isso parecia bom. Ela deitou a cabeça em sua pélvis
e deixou as sensações prazerosas incrivelmente cairem
sobre ela. Não havia nenhuma maneira de ela poder
explicar a ninguém o que era está sensação. Isso estava
fora deste mundo! Mas, ela não poderia ser egoísta,
agradá-lo era primordial. Ela segurou a cabeça e mexeu
apenas um pouco para que ela pudesse adorar sua
generosidade. Tudo o que podia pensar era um versículo
dos Salmos, „A tua vara e o teu cajado me consolam‟. — O
pensamento quase a fez rir. — Ela ia ser atingida por um
raio citando versículos bíblicos, enquanto ela dava a um
homem um boquete.

Ela lambeu. Ela chupou. Ela levou profundamente.


Tomando-o enquanto acariciava suas bolas, sua cabeça
balançava para cima e para baixo, levando seu pênis
profundamente na garganta.

Joseph podia sentir seu esperma subindo e fervendo,


Deus, isso é incrível. Ele a fodia com a língua, brincando
com seu clitóris, amou ela ter moído para baixo em seu
rosto, querendo tudo o que ele poderia lhe dar. Ela não
estava em silêncio. Senhor, ele estava amando tudo. Cady
cantarolou sua apreciação, gemendo quando ele atingiu o
ponto certo, moeu sua vagina no rosto. Joseph lambeu o
creme, céu e madressilva, era o que ela era, toda doce e
picante. Tão bom quanto era, ele não queria gozar desta
forma, ele queria estar dentro dela.

—Pare, querida. Eu preciso te foder, — disse ele com


uma passada longa lambendo-lhe a vagina.

Cady estava na zona, ela o ouviu falar, mas não queria


parar, ela adorava a sensação dele em sua boca. Quando
ele começou a puxar o corpo para cima, ela soltou e lhe
permitiu virar de costas. Seu desejo era o seu comando.
Erguendo-se acima dela, seu peito grande era um
playground para as pontas dos dedos.

—Seu corpo é uma obra de arte. — Ela traçou seu


peito com os dedos, moldando a carne dura. —Gosto de
tocar em você. — Ele se inclinou mais, oferecendo-se a sua
língua. Ela aproveitou, provocando um mamilo enquanto
sentia a textura áspera de seu cabelo no peito com a ponta
dos dedos. Cady não conseguia superar a emoção de ter o
corpo de Joseph para brincar. Era tão incrível tocar e beijar
onde e como ela queria. Era como estar solta em uma loja
de doces, ela queria provar de tudo!

—Abra as pernas, Cady. Eu quero entrar. — Ele estava


tão malditamente louco de luxúria, que pensou que seu
pênis ia estourar. Ele levantou-se em seus braços enquanto
ela abria as pernas, deixando-se completamente aberta à
sua posse. Abençoando seu coração, ela inclinou seus
quadris, tomou o pênis na mão e guiou-o para entrar. —Oh,
inferno sim, — ele gemeu. Senhor, seu bebê estava
apertada, mas, oh, tão macia e úmida. Sua vagina
apertada chupou-lhe como areia movediça, exceto que era
como afundar em creme quente. —Ahhhhh, — ele gemeu,
amando a sensação de afundar até as bolas profundamente
em seu canal pequeno e confortável. Mais uma vez, ele foi
surpreendido com uma estranha sensação. Ele tinha fodido
mais mulheres do que ele podia contar, mas nunca tinha
sentido essa tremenda sensação de regresso ao lar, de
encontrar exatamente o que ele estava procurando.
Jogando a cabeça para trás, ele gostou da corrida que teve
de vir dentro e fora de sua vagina, do jeito que ela
apertava o cerco sobre ele, tentando segurá-lo dentro —Oh
bebê, você sabe como me agradar.

Seu elogio só a fez querer mais. Conectando os pés


sobre as costas de seus joelhos, ela empurrou para cima
com os quadris, assim como o seu peso permitiria. Era tão
maravilhoso! O prazer era requintado. Parecia que ele
estava empurrando profundo o suficiente para tocar sua
alma. Segurando em seus ombros, ela viu seu rosto. Nada
podia ajuda-la, era simplismente demais. As lágrimas
começaram a surgir nos cantos de seus olhos. Senhor, ela
o amava. Estar aqui com ele assim, era mais do que ela
jamais esperava.

Joseph olhou para baixo. Ela estava chorando!


—Deus, eu estou machucando você, bebê? — Ele
imediatamente se acalmou.

—Não, não, — ela ergueu os quadris, apertou-lhe,


pedindo-lhe para continuar. —Você não está me
machucando. É uma sensação maravilhosa.

Ele abaixou a cabeça, beijando as lágrimas.

—Bem, então por que você está chorando? O que você


tem para chorar? — Céus misericordioso, ele gostava de
fazer amor com ela. Ela foi feita da forma certa. Seu
pequeno corpo o alojava como se tivesse sido formado
exclusivamente para seu prazer.

—Eu estou chorando porque... porque, — ela parou,


tentando se recompor. Todo o tempo que eles estavam
falando, ela estava ordenhando-o, amando-o, trabalhando
seu pênis com os músculos da vagina, mostrando-lhe o que
ela não iria ser capaz de dizer. Cady amava Joseph, com
todo seu coração. Então, ela disse o suficiente para que ele
soubesse o que ele significava para ela sem ficar
desconfortável. —Estou chorando porque estou feliz e você
me faz sentir-me tão bem, que eu não posso acreditar que
estou aqui com você assim, é apenas um milagre. — Sua
confissão pareceu inflamá-lo, ele endureceu em seus braços
e começou a bombear dentro dela duro, fortes estocadas,
movimentando seu corpo inteiro com cada batida de seus
quadris. —Deus, sim, — ela gritou quando se estilhaçou em
mil pedaços.

Ela arqueou-se, implorando por tudo o que ele poderia


dar a ela, precisando dele para enchê-la de modo que
nunca estaria com fome de novo.

Quando tempo ele viveu e não soube a diferença entre


fazer sexo e fazer amor? Quando ele sentiu o corpo de
Cady tremer debaixo dele, sentindo sua vagina apertar em
torno de seu pênis em pequenas carícias convulsivas, o
orgasmo de Joseph atingiu-o como um trem de carga. Ele
sentiu uma onda de felicidade que lhe tirou o fôlego, seu
esperma ferveu da profundidade de suas bolas e explodiu,
o prazer era tão intenso que ele abaixou a cabeça,
colocando-a no travesseiro ao seu lado. Ela aproveitou sua
proximidade e beijou-o mais e mais, beliscando o ombro, o
tempo todo sua vagina tremeu, com os músculos pulsando
de alegria quando ela gozou.

Joseph empurrou seu pênis tão profundamente quanto


podia e apenas segurou lá, deixando ambos os corpos
espremer cada segundo de êxtase que poderiam tirar de
seu clímax. Ele tremia de emoção, todo o seu corpo
pulsando com prazer. Com reverência, Joseph percebeu
que nunca mais seria o mesmo.

Cady tinha o mudado. Ela mostrou-lhe o que era dar


de si mesmo esperando absolutamente nada em troca. Ele
não tinha feito nenhuma promessa, e agora, ele ainda não
poderia fazer qualquer uma. O futuro era tão incerto. No
entanto, ela não exigiu nada. Seu único desejo parecia ser
fazê-lo feliz. Cady deu-lhe uma segunda chance, mas ele
tinha que determinar o que ele queria de presente dessa
nova oportunidade inesperada. Será que ele queria voltar
para esportes radicais, ou investir em si mesmo em Tebow,
ou procurar outro sonho ainda indeterminado?

—Obrigada, — ela sussurrou, beijando seu ombro. —


Obrigada, eu adorei isso. — Ele capturou sua boca, beijou-a
com ternura e mordeu o lábio.

—Uau! — ela gritou, rindo tão forte que sacudiu seu


corpo. —O que foi isso? — Ele não podia dizer-lhe a
verdade.

—Porque você é bonita. — Ela era bonita, mas ele


brincava com ela para aliviar o clima. A verdade era, ele
estava muito perto de dizer a ela que a amava, e isso
assustou a vida de merda para fora dele. O amor não
estava em seus planos, no momento. E ele não sabia se
nunca estaria.

Eles tinham feito amor sem camisinha, novamente.


Cady estava na cama ao lado de Joseph enquanto ele
dormia. Ela esfregou a barriga, imaginando se estava
florescendo uma criança. Realmente não tinha ocorrido a
ela até que Joseph puxou seu pênis para fora, seu sêmen
ficando dentro dela, molhando o interior de sua coxa. Ela
tinha ido ao banheiro, molhou um pano e limpou-se. Todo o
tempo ela se perguntou se iria conhecer a emoção de uma
criança crescendo em seu ventre. Talvez, ela devesse
comprar um teste de gravidez. Dessa forma, ela saberia
com certeza. E o mais estranho era, ela não sabia do que
estava com mais medo, que estivesse grávida do filho de
Joseph, ou que não estivesse. Depois de cuidar de suas
próprias necessidades, ela pegou uma toalha quente e
ternamente limpou seu pênis. O olhar que ele tinha dado a
ela era que iria ficar com ela para sempre. Ela podia sentir
isso. Eles estavam conectados em um nível profundo, tão
profundo e tão permanente que era assustador. Cady não
conseguia explicar.

Talvez ela fosse o anjo guardião de Joseph, o que era


uma boa explicação para isso.

Ouvindo-o respirar, ela guardou o som na memória.


Ele não estava roncando, mas cada inalação e exalação era
audível. E a cada poucos minutos ele dizia algo. Ela não
conseguia entender, mas ele estava quase falando em seu
sono. Ela cobriu os lábios dela, segurando uma risadinha
quando ele riu um pouco. O que ele estava sonhando era
agradável. Cady virou de lado e olhou para ele. A luz do
banheiro iluminado seu rosto. Deus, como ela o amava. Ela
inclinou-se perto. Ele estava dizendo algo. O que era? E
quando ela ouviu, Cady engasgou. Joseph parecia está
falando com ela.

—Eu te amo, Cady. Eu te amo. — Essas eram as


palavras mais preciosas que alguém tinha falado para ela.
Cady arquivou-as em seu coração, e então ela poderia
repetir esse momento uma e outra vez.

—Ei, levante-se, dorminhoca. — Joseph fez cócegas


nas suas costelas. —Nós vamos estar atrasados para o meu
compromisso. — Ela levantou-se do travesseiro. Quando
abriu os olhos, ela estava dormindo de bruços e ele estava
envolto sobre ela, um braço em volta da cintura e uma de
suas pernas jogadas sobre o restante dela. Desde que ele
começou a dormir com Cady, ele não conseguia imaginar-
se dormir sozinho, novamente. Ele riu alto. Ela parecia tão
descontente. —Olhe para você. Você teve uma noite ruim?
— Seu cabelo estava bagunçado e ela tinha um vinco de
travesseiro no rosto. Deus, ela era adorável! Nua e linda
como uma deusa.

—Que horas são?

—Oito horas. Nós precisamos voltar para sua casa e


tomar banho e trocar de roupa.

—Certo, — ela caiu para trás sobre o travesseiro. —


Acorde-me em dez minutos.

—Nã-não, — ele subiu em cima dela. —Você não vai


voltar a dormir. Eu estou com fome. Você não me
alimentou na noite passada.

—Desculpe, — ela disse em uma voz abafada


divertida.

—Você não parece muito preocupada. — Ele não podia


acreditar o quão divertido isso estava sendo.

—Nós comemos, um ao outro. — Ela riu.


—O que você disse? — Ele apertou seus lados.

—Pare! — Ela gritou. Investindo sua bunda para cima,


tentando derrubá-lo.

—Opa, bebê. — Ele segurou ela para baixo com suas


pernas, prendendo-a, golpeando-a na bunda.

—Joseph McCoy! Se você fizer isso novamente, eu vou


vou bater em você também. — Ela não parecia com raiva,
ela estava rindo tanto, que ficou até com falta de ar.

—Inferno, bebê. — Ele se afastou dela, e começou a


esfregar a bunda acariciando em movimentos.

—Abra suas pernas. — Ela tentou virar. —Não, fique


onde está. Você está no lugar certo. — Cady abriu as
pernas cerca de seis centímetros, perguntando o que ele
estava fazendo. Joseph montou nela, tomando seu tempo,
apoiando-se em seus braços. —Agora, levante seu traseiro
o suficiente para eu entrar, ele sentiu entre as pernas dela,
certificando-se de que ela estava molhada. —Porra, você
está pronta para mim, agora, não é?

—Eu disse que estou sempre pronta para você, — ela


gemeu quando ele empurrou dois dedos dentro dela e
movimento no local que a deixava louca. —Foda-me, por
favor! — Ela lamentou.

—Essa pequena vagina está necessitada, não é? — Ele


adorava. Ela queria, a qualquer hora, em qualquer lugar,
incondicionalmente. Isso era tão bom para o seu ego. —
Você me quer, bebê, você me prende. — Ele cresceu dentro
dela, fazendo-a ofegar.

—Mais duro, Joseph! — Cady estava tão excitada. Ele


inclinou-se até que estava deitado em cima dela.

—Eu sou muito pesado?


—Não, Deus, não. Você só está me pressionando para
baixo no colchão. — Ela descobriu que podia mover os
quadris para baixo e apertá-lo ainda mais duro. —Eu gosto
disso.

—Senhor, eu também. — Ele chupava seu pescoço,


bombeando dentro dela, incansavelmente. —Arqueie as
suas costas. — Quando o fez, ele deslizou as mãos sob ela
e agarrou os seios, massageando-os com seus quadris
empurrando. —Você gosta disso?

Ela gemeu e gemeu.

—Ah, Joseph! Deus, já estou gozando!

—Eu posso sentir isso. — Ele raspou os dentes sobre


seu pescoço, querendo comê-la viva. —Jesus, você está
apertada, bebê. Você me aperta tão bem. Droga! — Ele
gritou e encheu sua vagina com sua semente. Ele não
parou de se mover, ele apenas abrandou, deslizando para
dentro e para fora, amando a sensação de seu corpo
debaixo dele. Ela deitou a cabeça no travesseiro,
completamente sem ar.

—Você está bem? —Ele beijou seu cabelo, o pescoço,


as costas.

—Perfeita. Eu estou mais do que apenas perfeita.

Ele estava prestes a concordar com ela, quando uma


batida afiada soou na porta.

—Inferno, quem pode ser? — Joseph puxou seu pênis


e saiu dela. Ela se levantou, pegou o roupão e deu-lhe um
sorriso doce.

—Isso é o serviço de quarto. Eu pedi ontem à noite


depois que você dormiu. Veja, eu cuido de você muito bem.
—O seu progresso tem sido fenomenal. — o Dr.
Philippe François olhou Joseph no olho.

—Embora, ainda haja danos nos nervos do seu lado


direito.

—O que vamos fazer sobre isso? — Joseph estendeu a


mão e agarrou a mão de Cady. —Cady pode me ajudar com
mais curas mágicas?

Philippe bloqueou os olhos com Cady.

—Eu nunca subestimei o poder de uma mulher,


especialmente uma mulher tão excecional como Acadia.

Cady olhou para o médico.

—Nós ainda estamos seguindo um exercício agressivo


e programa de terapia com massagem intramuscular e
tratamentos à base de plantas.

—Acadia, minha nova sobrinha, você pode falar


livremente comigo. Sou casado com Angelique, a
sacerdotisa de Santeria. Eu tenho trabalhado ao lado de
Nanette Beaureguarde e observei Evangeline McCallister
fazer beberagens. Eu estou familiarizado com a sua família
e amigos. — Tomando sua palavra, ela dirigiu-se aos
elementos mais místicos do seu trabalho. —Eu continuei
com as magias de cura. Cada vez que eu massageava ele,
eu usei a imposição da técnica das mãos. Repito os cânticos
e invoquei a energia de cura, mas eu não vou desistir.
Ainda há coisas que eu posso tentar.

—Você é uma empata, não é? — Philippe perguntou


sem rodeios.
—Agora, espere um minuto, — Joseph começou. —Eu
vi Cady tirar minha dor e eu não quero nunca mais vê-la
fazer isso de novo.

Cady olhou para Joseph, surpresa.

—A dor não dura muito tempo. — Ela não tinha


considerado que podia tomar o dano do seu nervo. Ela
nunca tinha tentado fazer isso. Advertências da avó ecoou
em sua mente. —Doutor, você teve experiência com outros
sensitivos? — Dr. Philippe recostou-se na cadeira, fazendo
uma pausa antes de responder. Ele era de pele muito
escura, com um ligeiro brilho nos olhos.

—Sim, eu tenho. Eu os vi fazerem algumas coisas


milagrosas. Uma vez, vi um empata curar um menino de
autismo. Elas apresentaram os sintomas por vários dias,
mas logo ambos estavam normal. Outra vez eu vi uma
mulher com hanseníase curada.

O empata desenvolveu as lesões e outros sintomas,


mas ela curou o leproso. Por um tempo, eu estava com
medo que o empata fosse reter a doença, mas ela
gradualmente se dissipou.

—Não. — Joseph não parecia com vontade de discutir.


—Eu prefiro ficar do jeito que estou agora, do que correr o
risco de Cady se machucar.

—Cabe a você, — Philippe estendeu as mãos. —Mas,


sem a intervenção, eu não tenho certeza que você vai
avançar muito além da capacidade que você tem agora. —
Cady não fez conta. Ela iria curar Joseph, completamente.
—Você poderia me dar uma cópia dos raios-x e os outros
testes para que eu possa determinar o curso apropriado de
terapia? — O médico levantou-se e fez um gesto em
direção à porta. —Venha ao meu laboratório. — Joseph
pegou a mão dela.
—A resposta ainda é não.

—Eu vou estar de volta. — Ela o beijou rapidamente


nos lábios e seguiu o médico antes de Joseph poder dizer
outra coisa.

Quando estavam sozinhos, ele deu-lhe as informações


que precisava e virando-se, a olhou em cheio no rosto.

—Diga-me que tipo de doenças ou aflições você tem


sido capaz de absorver? — Cady se virou e olhou para fora
da janela. Ela podia ver o estádio Superdome, onde tantos
sofreram e morreram durante o furacão Katrina. —Minha
experiência tem sido limitada. Tomei a dor, algumas
doenças. — Ela sabia que não podia estar certa do câncer
de Libby. Então, não havia necessidade de contar sobre
essa questão. —Minha avó me avisou para não tentar tirar
queimaduras, feridas ou ossos quebrados. Eu posso receber
o desconforto, não importa o quão intenso, mas não a
aflição. Ela disse que não poderia prometer que meu corpo
iria jogar essas coisas fora como faz com a febre ou dor. —
Esfregando a mão sobre o cabelo curto, Philippe soltou um
longo suspiro, —Todo empata é diferente. Infelizmente, não
há regras rígidas que regem este misterioso poder que você
tem. Só você pode ser o juiz de suas habilidades. —Por
alguns segundos, Cady debateu dizendo ao Dr. François
seus planos. Afinal, ele era casado com sua tia. —Será que
a confidencialidade do paciente se aplica a mim? — Ela
sorriu para ele. Ele ergueu as sobrancelhas de forma
questionadora. —Eu não vejo como posso negar-lhe esta
oportunidade para recupera-lo completamente para a forma
que ele era antes. Ele é o tipo de homem que nunca vai ser
feliz com menos do que perfeito. — Quando ela disse essas
palavras, ela sabia a verdade aplicada muito mais do que
sua antiga vida. Joseph merecia o melhor. Ele merecia o
perfeito, e ela sabia que o termo nunca se aplicaria a Cady
Renaud.
—Meu conselho é proceder com cautela. Eu sei que é
clichê, mas só você pode saber quais são as suas limitações
e como é grande o risco que você está disposta a assumir.

O NOLA estava lotado. O grande chef Emeril Lagasse


era o dono do restaurante da moda em St. Louis Street.
Cady haviam comido várias vezes lá e queria compartilhar
a experiência com Joseph.

Eles haviam pedido o Hickory, pato assado com molho


de caramelo e uísque, e a batata doce marinada com
açúcar.

—Porra, isso é bom! — Joseph gabou.

—É, não é? Eu costumo normalmente pedir como


aperitivo bolinho de siri e de sobremesa pudim de pão de
abóbora.

Cady fez um suspiro igual ao que ela fazia quando ele


chupava seu clitóris.

—Maldição! — Disse ele de novo, mas por uma razão


completamente diferente desta vez.

—A palavra é bom! Senhor, não Maldição! —Joseph


olhou para cima, para ver ninguém menos que Emeril
Lagasse com um grande sorriso no rosto. —Olá, meu amor.
— Ele abaixou-se e abraçou Cady. —Quem é seu amigo?

—Emeril, eu não tinha ideia de que você estivesse aqui


esta noite. É tão bom ver você. Este é a, uh, meu paciente.
— Ela teria gostado de reclamá-lo como algo mais, mas ela
não tinha certeza de como ele se sentia sobre isso. —
Joseph McCoy este é Emeril Lagasse, meu chef favorito em
todo o mundo.
Joseph levantou-se e apertou a mão do cavalheiro
jovial. Ele estava com o traje tradicional branco-neve de
chefe, que contrastava fortemente com a escolha de
Joseph, todo de preto.

—É bom conhecê-lo, senhor. Eu sou um grande fã.

—Prazer em conhecê-lo, meu jovem. — Emeril


estreitou os olhos. —Você é o cara que faz de tudo, não é?
Você é o campeão de esportes radicais? Claro, Joseph
McCoy. Eu, também, sou um grande fã.

—No momento, eu estou fora da ação. — Joseph


explicou, sem entrar em detalhes.

—Eu ouvi sobre seu acidente. — Emeril colocou a mão


no ombro de Cady. —Não há necessidade de explicar a sua
grande melhoria. Eu posso adivinhar que a resposta seria a
nossa Cady. — Ele beijou Cady na bochecha. —Seu dinheiro
não é bem vindo aqui, querida. Pode deixar que eu vou
cuidar de tudo. — Com isso, ele deu um tapa nas costas de
Joseph e saiu para cumprimentar outros convidados.

Joseph sentou-se.

—Isso é divertido. Emeril Lagasse me reconheceu. —


Ele estava bastante impressionado. —Como você o
conhece?

—Durante anos, ele foi o chef do Commander‟s Palace.


Ele conhece minha avó a muito tempo, e tenho frequentado
seus restaurantes aqui em Nova Orleans desde que eu era
criança. Emeril é uma das dádivas de Nova Orleans para o
mundo.

—Como é você, minha Cady. — Joseph levantou o


copo de chá para ela. Quão diferente ela parecia-lhe agora,
desde o primeiro dia que ele colocou os olhos sobre ela.
Cady estava incrível, não havia outra forma de dizer isso.
—Pode me dar um autógrafo? — Uma mulher jovem e
muito bonita tocou o cotovelo de Joseph. —Eu ouvi Emeril
falar seu nome e eu reconheci você, também. — Ela
estendeu uma caneta e um guardanapo para Joseph. Nem
uma vez ela olhou para Cady, em vez disso, esfregou-se
em Joseph como se ela estivesse prestes a dar-lhe uma
massagem. Joseph encolheu um pouquinho, o suficiente
para deixar a mulher saber que sua atenção não era bem-
vinda. Ela não percebeu sua reação.

—Claro. Qual é o seu nome?

—Escreva para Shelly, faça algo sexy. — Quando ele


escreveu — 'Tudo de bom, Joseph McCoy‟, a mulher olhou
sobre o ombro de Joseph descansando um peito grande em
seu braço.

—Estou feliz que você está andando novamente. — A


fã empurrou outro guardanapo no bolso direito da camisa
de Joseph.

—Obrigado. Eu aprecio isso. Aqui está, — disse Joseph


graciosamente. Ele entregou a ela, recuando um pouco. Era
uma dispensa óbvia. A mulher olhou desapontada, deu um
olhar altivo a Cady e se virou para ir embora.

Joseph pegou o pedaço de papel do bolso e viu que


um número de telefone foi escrito sobre ele, bem com o
nome de um número de hotel e quarto. Ele amassou o
papel e colocou-o no meio da bandeja para ser levada pelo
garçom.

—Desculpe por isso, Cady. — Nada do que ela havia


visto era surpresa para Cady. Ela tinha ficado
desconfortável, mas isso era tudo.

—Está tudo bem. Tenho certeza que você lida com


esse tipo de coisa o tempo todo.
—Eu faço. — Joseph ficou surpreso com a admiração
da mulher e óbvio que não ficou com a emoção que ele
esperava. —Mas, você estava aqui. Não era certo. — Sua
própria atitude o surpreendeu. Nunca antes ele havia se
ofendido quando uma fã admirada ou uma groupie
esperançosa interrompia um encontro. Joseph percebeu
que a razão era simples. Nenhuma das outras mulheres
que passaram tempo com ele tinha sido tão importante
para ele como era Cady. Esta informação surpreendeu-o.

Eles fizeram amor naquela noite e foi alucinante.


Joseph deitou no escuro com Cady aconchegada a seu lado.
Sua cabeça estava em seu ombro, e ela estava deitada
sobre ele, um braço sobre o peito e uma perna jogada
sobre sua, seu joelho descansando em cima de seu pênis.
Ele só esperava que ela não esmagasse seu pinto. Com
uma mão ele esfregou de cima a baixo seu braço, amando
a sensação de sua pele. Tudo o que vinha acontecendo
estava correndo por sua mente. Ele tinha sentimentos por
Cady. Sentimentos profundos. E ela estava se apaixonando
por ele, ele sabia disso. A pergunta era, o que ele iria fazer
sobre isso? A pior coisa que ele poderia fazer seria
machucá-la. Mas qual era a resposta, ele não sabia.

Joseph cochilou. Ele estava quente. Deus, ele estava


quente. Ele jogou as cobertas para fora. Onde estava Cady?
Ele estava sozinho na cama.

—Cady? Onde você está? —Não houve nenhuma


resposta. Preocupado, ele começou a sentar-se, mas uma
mão em seu ombro o impediu. —Cady?

—Joseph. Meu Joseph.

—Você! — Seu anjo da meia-noite estava ao lado dele,


de joelhos sobre a cama. Ela estava banhada em luar, e
nada mais. O Céu nunca tinha criado nada mais bonito do
que ela.
Joseph estava em reverência absoluta.

—Quem é você?

—Eu sou tua, — foi sua resposta simples. Ela estendeu


os braços para ele. Ele se moveu em direção a ela
lembrando o êxtase que havia conhecido em seu abraço.

Mas e Cady? —Onde está Cady? — Ele perguntou.

Ela não respondeu. Em vez disso, ela fechou a


distância entre eles. Embalando a cabeça nos braços, ela
puxou-o contra o peito.

—Você não me quer? Eu desejo você acima de todos


os outros. — Ele não podia ajudar a si mesmo. Ele beijou a
pele macia, lisa de seu peito. Ela era exótica. Extase
aguardava-o nos braços dela, ele sabia disso. Mas o que
dizer de Cady? Sua mão pegou seu pênis sem esforço. Ele
pulou em sua mão. Sua mente estava em guerra com o seu
corpo.

Algo estava errado. Estar com ela parecia tão certo,


mas seu coração estava dizendo para ele parar.

—Eu… Eu acho que você é maravilhosa. E estar com


você é me sentir fora do mundo, mas eu não posso.

—Você sempre foi meu, — ela segurou-o com ternura.


—Você sempre será. — Ela parecia tão certa do que dizia,
mas seus protestos não pareceram aborrecê-la.

—Eu não posso fazer isso com Cady.

Ela não disse mais nada, apenas sorriu serenamente,


beijou-o no rosto e... ele acordou, sacudindo com tanta
força, que quase caiu da cama. Joseph sacudiu a cabeça, e
enrolada ao lado dele estava Cady, dormindo.
Muito cedo na manhã, enquanto a cidade ainda estava
bastante quieta, às vezes você pode ouvir o bonde em St.
Charles. Esta era uma daquelas manhãs. Quando ela tinha
despertado, Cady estava sozinha. E por alguns minutos, ela
se perguntou se tudo tinha sido um sonho, ir para o Texas,
atender Joseph, curá-lo, amá-lo. Mas o travesseiro, ela
tinha a impressão distinta de onde ele tinha colocado sua
cabeça. Esse recuo tirou seu toque. Colocando a mão na
depressão, Cady se alegrou com a evidência de que ele era
mais do que um sonho. Nebulosa como o sonho, sua mente
vagou, um sonho, parecia que ela sonhou na noite passada
com Joseph, mas ela não conseguia se lembrar do que
tinha sido. Isso era estranho, geralmente ela não tinha
dificuldade em lembrar os detalhes. Curiosa para saber
onde ele estava, ela saiu da cama, vestiu um roupão e foi
procurá-lo. O cheiro de café a levou para a cozinha. Ele
estava sentado em sua mesa de jantar redonda e pequena,
com um copo de café na frente dele.

—Você não conseguia dormir? — Ele sorriu para ela,


puxando-a em seu colo.

—Eu tive alguns sonhos estranhos. — Fuçando o lado


de seu pescoço, ele disse. —Você tem um cheiro bom de
manhã, Cady. — Cady aconchegou-se contra ele

—Você ainda não se barbeou. Gosto da maneira como


sua barba toca na minha pele. É tudo áspero. — Ela
segurou o rosto dele e beijou a pele exposta de seu
pescoço. Ele já estava vestido com um par de calças jeans,
mas sua camisa azul estava aberta, desabotoada e Cady
deu a si mesma um presente de manhã ao traçar o
contorno de seus músculos.

—O que você quer fazer hoje? — Beijando-a na testa,


ele a puxou para mais perto e disse. —Se está tudo bem
com você, eu gostaria de voltar para o rancho. Tenho
algumas coisas em minha mente e eu gostaria de verificar
com eles. Você sabe, eu tenho que começar a fazer planos,
encontrar algo para fazer com a minha vida. Tenho a
fazenda, é claro, mas eu preciso de mais. Você ouviu
Philippe; isso pode ser muito bom para mim.

—Nós não acabamos completamente com o seu


tratamento, Joseph. — Ele estava tentando se livrar dela?
Já?

—Eu sei que não, amor. — Ele tranquilizou-a com um


beijo suave na ponta do nariz. —E eu quero continuar. Eu
tenho fé em você. Afinal, você me trouxe até aqui. Você
não sabe o que significa para mim ser capaz de me levantar
e caminhar sob o meu próprio mérito. — Quando ela tentou
desviar o olhar, ele pegou o rosto dela e fez com que ela
olhasse em seus olhos. —Esta muleta é uma dor na bunda,
mas eu posso viver com isso, se eu tiver. O que eu não
poderia viver era sem a minha masculinidade, minha
virilidade, e você me deu isso de volta completamente. Por
esse dom, eu te devo devoção e gratidão para o resto da
minha vida.

Cady ficou rígida em seus braços. Ela não queria sua


devoção e sua gratidão. O foi isso?

—Foi o meu trabalho. Foi o que você me contratou


para fazer, lembra? — Assim que ela disse as palavras, ela
sabia que tinha que corrigí-las. —Mas você sabe que eu
teria feito isso por nada. Ajudar você significou mais para
mim do que você jamais saberá. —Ela sabia naquele
momento que não iria tomar qualquer pagamento por seu
tempo com Joseph. Não seria certo. O dinheiro que tinha
sido transferido para sua conta bancária seria devolvido e
ela não aceitaria mais. —Não desista de uma recuperação
completa, ainda não, — ela pediu-lhe sabendo o que ela
pretendia fazer.

—Eu não vou; é apenas inteligente de ter um plano


para voltar a fazer. — Ele pegou uma das mãos dela e
começou a esfregar os dedos, quase distraidamente. —Por
muito tempo, eu não achei que tinha um futuro e agora que
eu tenho, quero fazer algo. Para dizer a verdade, eu estava
pensando em dar uma renovada em minha vida, quando
aconteceu o acidente. Minhas opções podem ter mudado,
mas eu sei que há coisas que eu posso fazer para fazer a
diferença na vida de outras pessoas. Beau me disse
algumas coisas no outro dia que foram pesando em minha
mente. Há muita coisa acontecendo na busca de respostas
para como viver com paraplegia. Pesquisa com células-
tronco parece estar à beira de um avanço e há até mesmo
uma conversa de trajes robóticos que as pessoas podem
usar para dar-lhes uma mobilidade que jamais teriam de
outra forma.

—Sua família é muito ativa no financiamento da


pesquisa do câncer, eu posso vê-lo em expansão para
ajudar na busca de uma cura para lesões na medula
espinhal. Eu acho que é uma ideia maravilhosa.

—Nem todo mundo pode ter uma Cady em suas vidas


para fazer milagres para eles. Então, eu pensei que seria o
mínimo que eu poderia fazer para mostrar a minha gratidão
pelas bênçãos que me foram dadas. — Ele era tão sincero e
tão doce que Cady não resistiu a abraça-lo.

—Vamos voltar agora e eu vou fazer o meu melhor


para levar esse passo extra para uma cura completa.
—Você tem algo sob o robe? — Joseph ainda estava
confuso sobre seus sentimentos e rasgado sobre o sonho
que teve na noite anterior, mas ela estava sentada em seu
colo e seu pênis estava começando a tomar conhecimento.
Ele desatou o cinto de algodão para ver por si mesmo. Era
como desembrulhar um presente de Natal.

—Não é uma coisa abençoada. — Ela não sabia quanto


tempo ela iria tê-lo em sua vida. Mas enquanto este
interlúdio precioso durasse, ela seria uma tola para não
tirar o máximo proveito dele. Seu robe foi jogado para o
lado, os seus jeans e roupa intima encontraram seu
caminho para o chão.

—Deite-se sobre a mesa, — sua voz era urgente.


Senhor, primeiro sua cama, agora sua cozinha, não haveria
espaço em sua casa que ia ficar ausente de memórias
preciosas. —Agora, coloque as pernas em volta da minha
cintura. — Cady amava qualquer posição que Joseph
quisesse tentar, mas cara a cara era o seu favorito.

Olhando para ele, enquanto ele a levava, enquanto


sua paixão podia ser lida tão facilmente como um livro, ela
não conseguia tirar os olhos para longe.

—O que você diz, Cady? Você me quer? — Ela


levantou os quadris, abriu as pernas e mostrou-lhe a
evidência física de seu desejo.

Ela estava inchada e brilhante, sua vagina estava


aberta como uma flor, seu néctar doce fluindo, o mel do
amor. Quando ele deslizou para dentro dela, ela respondeu-
lhe e ele sabia que as suas palavras iam assombrá-lo para
sempre, pois as palavras eram exatas as que o seu anjo lhe
dissera na noite anterior.

—Eu sou sua. Eu desejo você acima de todos os


outros.
De volta ao rancho, Joseph encontrou a família em
polvorosa. Eles tiveram mais incidentes de cercas cortadas,
um dos poços de gás de Jacob havia sido sabotado e Jessie
estava tendo dores de parto prematuro.

—Se não é uma coisa, é outra. — Aron caminhou ao


lado de seu irmão no caminho para o curral. Kane não tinha
nada de novo para relatar e Vance está tentando ajudar
Isaac a rastrear aquela pequena garota, Avery. —Mas, eu
estou, com certeza, grato em saber que você tem um
relatório muito bom. Como você se sente?

Aron tinha abrandado para que Joseph pudesse


manter-se com ele. Ele tentou não deixar que isso o
incomodasse, mas incomodou. O tratamento especial não
era algo que ele desejasse.

—Cady vai continuar a trabalhar comigo e o médico


não descartou a possibilidade de eu ficar melhor. Ele
apenas disse que há uma chance de isso ser tão bom
quanto.

—O que você acha? — Aron acreditava que a atitude


de Joseph era a chave. Ele não descontava a capacidade de
Cady ou a sua magia, mas se Joseph tivesse desistido e
estava convencido de que sua recuperação estava parada,
Aron temia que fosse uma profecia auto realizável.

—Estou rezando por um milagre, é claro. — Eles


vieram para cima do muro onde Jacob estava montando um
cavalo novo.

—Essa é a égua mais feia que eu já vi. — Aron


chamou Jacob, que estava colocando a pequena potranca
através de seu ritmo.
Joseph estudou o cavalo em questão. Ela não era tão
bonita. Sua pelagem era de um marrom maçante e sua
juba parecia ficar enrolada o tempo todo. Seu nariz tinha
um defeito nele, que Joseph não poderia dizer se era uma
verruga ou um corte.

—O que há de errado com seu rosto? — Jacob andava


à cerca.

—Ela foi abusada. Alguém chicoteou-a em sua cara.


Ela tem cicatrizes em sua garupa, também. — Então, ele
olhou para seu irmão, duro. —E ela não é feia. Ela é minha.
— Tanto quanto preocupava a Jacob não o incomodava
outras opiniões.

—Será que pertencer a você pode fazê-la bonita? —


Ele não sabia por que ele fez a pergunta, mas a resposta
parecia importante.

—A beleza está nos olhos de quem vê, irmão. Alguma


vez você já ouviu isso? — Jacob acariciou a égua em seu
flanco e desmontou. —Quanto mais eu a amo, mais bonita
ela vai ficar, e você preste atenção no que eu digo. — Ele a
amarrou na cerca e ficou sobre ela, olhando para Aron e
Joseph. —Então, você ouviu que alguém sabotou o meu
bem? A válvula principal começou a vazar e se o meu chefe
não estivesse alerta, poderia ter sido desastroso.

—Como você sabe que alguém mexeu com ela. — Não


é que Joseph não acreditasse nele, ele estava apenas
curioso e mais do que um pouco conturbado. O que mais
poderia dar errado com a sua família?

Jacob não pareceu ser ofendido.

—Por que eles utilizaram uma ferramenta de tamanho


errado e marcaram a superfície árvore.
—Você sabe que nós não sabemos todo o jargão de
combustível. — Aron reclamou. —Basta dizer que alguém
adulterou sua merda.

—Você acha que isto está conectado com o outro


vandalismo que estamos tendo? — Enquanto Jacob falava,
seu novo cavalo cutucou na parte de trás da perna. —
Calma Angel, eu vou te dar um pouco de açúcar em poucos
minutos. — Voltando sua atenção de volta para seus irmãos
ele chegou perto de Joseph.

—Pouco antes de vocês dois irem para Nova Orleans,


eu tive Cady lendo um pedaço de arame farpado, para ver
se ela tinha algum tipo de leitura a partir dele. E ela me
contou que tudo isso era pessoal e era dirigido a mim. E o
argumento decisivo é, ela me disse que o corte da cerca
não seria tudo que iria tentar. Eu acho que ela estava
certa.

Joseph estava preso no fato de que o nome do cavalo


era Angel. Ultimamente, a palavra passou a significar algo
especial para ele, estava tudo misturado, entre Cady e sua
visitante noturna.

E o fato de que Jacob disse que a egua era bonita,


porque ele a adorava, soava demasiado perto de como seus
sentimentos por Cady tinham evoluído. Senhor, ele estava
perdendo. Agora, ele pensou que estava recebendo
mensagens de um cavalo.

—Agora, diga mais uma vez, o que você disse sobre


Cady. — Aron olhou para Joseph como se ele fosse
retardado, e falou bem devagar.

—Ele disse que Cady tocou o arame farpado e disse a


ele que o autor do crime estava lá fora, atrás dele,
pessoalmente, e disse que o agressor queria encontrar
mais algumas maneiras de voltar a prejudicar, para que ele
se sentisse vingado por algo que Jacob fez para ele. — Pelo
tempo que Aron demorou a sua versão de Lincoln-
advogado da verdade, Joseph estava rindo.

—Obrigado, por sua interpretação jurídica, Ben


Matlock. — Ele não sabia que Cady tinha lido para Jacob,
mas ele não estava surpreso. Cady ajudava de qualquer
maneira que pudesse.

—Se você me perguntar, eu acho que Cady fez isso, —


Aron estava brincando, mas Joseph se ofendeu.

—Nem brinque assim, — defendeu Joseph com um


grunhido. —Cady nunca faria mal a ninguém e ela faria
qualquer coisa que pudesse para ajudar esta família. —
Aron piscou para Jacob. —Você se lembra o que o papai
disse sobre a velha Luen. Ele e mamãe visitaram a velha
cartomante, quando algumas de suas vacas
desapareceram. Isto foi apenas depois que eles se
casaram. E Luen disse-lhe que tinham sido roubados, mas
um deles iria voltar e ela identificou a vaca que iria voltar.
— Aron fez uma pausa para o efeito. —E ela estava certa.
Papai sempre se perguntou onde a velha Luen tinha
amarrado as vacas. Normalmente cartomantes são o tipo
de tirar proveito de pessoas inocentes.

Joseph não podia vê-lo, mas Aron foi estabelecer-se


para uma queda. E funcionou. Joseph rodou em Aron e
acertou em seu rosto.

—Cady não é uma cartomante e ela preferiria se


machucar a jamais pensar em ferir um de nós. Eu amo
Cady e eu não quero que você diga uma palavra maldita
contra ela. Você me ouviu?

—Sim, eu ouvi, — Aron riu. —Alto e claro. Ouviu ele,


Jacob?
—Eu acho que o pessoal lá do condado próximo ouviu.
Então, você ama Cady? — Joseph inclinou-se contra a cerca
e soltou um longo suspiro.

—Parece como isso, mas caramba, se eu sei o que eu


vou fazer sobre isso.

Cady dobrou em seus esforços para ajudar Joseph. Ela


não deu-lhe qualquer folga, mas empurrou-o mais do que
nunca. E quando chegou a hora de sua massagem, ela fez
mais do que dar-lhe uma massagem. Cady serviu-lhe por
inteiro para o ato. Ela rezou, cantou em sua mente, pôs as
mãos sobre ele, com amor e súplica, pedindo o poder para
curá-lo completamente e consertar os nervos em seu lado
direito, que o impediam de ser inteiro. Naquela noite, ela
planejava leva-lo todo o caminho. Enquanto ele dormia, ela
pretendia levar o dano do nervo em seu próprio corpo.

O que isso ia fazer com ela, ela não sabia, mas isso
não era o mais importante. Joseph era importante. O
repórter do Dallas Morning News estaria no rancho de
manhã e ela pretendia para ele tivesse um furo que ele
nunca esperava.

Libby e Jessie a encurralaram na cozinha.

—Conte-nos sobre a sua viagem. Você e Joseph


tiveram um bom tempo? — Libby estava literalmente
radiante. Sua gravidez tinha passado a fase de doença da
manhã e ela tinha aquele brilho etéreo que as mulheres
grávidas sempre tinham. O que Cady não daria para ser tão
bonita quanto Libby.

—Nós tivemos, na verdade.— Cady relatou enquanto


enchia um copo com limonada. —Nós fizemos alguns
passeios, comemos no restaurante de Emeril e eu pratiquei
flertar com resultados melhores do que eu esperava. — Ela
não tinha a intenção de dizer-lhes todos os detalhes, mas
Jessie não aceitaria nada menos que isso.

—Flertando? Derrame menina. Com quem você estava


flertando?

Cady debateu sobre como dizer, mas ela não tinha


outros amigos do sexo feminino.

—Eu não sei se você percebeu, mas eu estou


apaixonada por Joseph.

Libby e Jessie irromperam em gargalhadas.

—Claro, nós sabemos. E ele é doce com você,


também. Podemos dizer.

—Eu não sei nada sobre isso, — protestou Cady. —A


triste verdade é que Joseph meio que tomou-me como um
projeto. Ele me disse como usar o meu cabelo e foi ele que
sugeriu uma reformulação. E no caminho até Nova Orleans,
ele decidiu que eu deveria aprender a flertar. — Apenas a
lembrança do que aconteceu ruborizou Cady. —Então, eu
assisti esta outra mulher fazer um jogo para esse cara e
quando os dois marinheiros entraram, levantei-me e meio
que fiz um show.

—Você fez? — Libby estava gostando disso.

—Eu fiz. — Cady se inclinou conspiratória. —Eu flertei


por tudo o que valeu a pena e Joseph veio, me agarrou,
puxou-me para fora de lá...

—E lanço-se em você. — os olhos de Jessie eram


grandes quando ela visualizou o seu encontro sensual.

—Aposto que ele fez mais do que um lançamento


sobre ela, não foi? Vocês dois fizeram o mambo de colchão?
— Cady agarrou seu rosto, sabendo que ela estava
vermelha de vergonha.

—Na verdade, nós não poderíamos chegar em um


hotel rápido o suficiente. — Todas as três meninas gritaram
com o riso. Depois de alguns momentos, Cady ficou séria.
—Mas, eu tenho um favor a pedir para as duas.

—Claro, qualquer coisa. — Jessie assegurou. —Nós


amamos jogar de casamenteiras.

—Bem, o que eu preciso que você faça, não é nada


assim. Esta noite, eu vou levar a paralisia de Joseph que
está afetando o seu lado direito. — As outras duas se
sentaram e olharam para ela.

Jessie abaixou a voz.

—Isso é perigoso? Você estava muito doente depois


que você ajudou a Libby.

Libby parecia culpada, mas Cady se apressou para


assegurá-la.

—Isto não dura muito tempo. Na verdade, isto nunca


faz. Eu apenas nunca fiz este tipo particular de cura
empática antes. E eu não quero que Joseph saiba que eu fiz
isso, não por enquanto, pelo menos. Então, o que eu
preciso de vocês é distraí-lo. Amanhã, antes de meu tempo
para levantar, eu preciso que uma de vocês chame Joseph
do quarto e o envie em algum tipo de missão. Isso vai me
dar tempo para ver de que forma eu estou por dentro, eu
posso ter que esconder o fato de que eu não estou andando
muito bem. — Ela esperava que, como de costume, todos
os sintomas que ela exibisse fossem menores do que o que
Joseph havia sofrido, e que não iria durar, senão algumas
horas.
Mas ela não podia ter certeza, seria pela manhã antes
que os sintomas fossem evidentes. Se fosse realmente
ruim, podia ser necessário que ela deixasse Tebow por um
tempo.

Jessie e Libby concordaram com o plano e Cady tinha


certeza de que tinha feito a coisa certa.

Ele a pegou no banheiro. Tudo começou


inocentemente, mas rapidamente evoluiu para uma
brincadeira erótica. Cady estava em uma banheira de água
e banho de espuma adicional, um banho de espuma um
pouco exagerado. Joseph olhava enquanto ela estava se
inclinando sobre a banheira tentando esmagar as bolhas
antes que elas flutuassem por cima, bem a tempo de vê-la
cair sobre de cabeça na banheira.

—Apanhei-te! — Ele a puxou de volta para a


segurança, ela balbuceou poofs com grandes bolhas no
rosto e no cabelo.

—O que você está tentando fazer, afogar-se, espírito


da água. — Ela estava lisa, macia e sexy, do jeito que ele
gostava dela.

Ela limpou o rosto para que pudesse vê-lo.

—Obrigada, eu estava prestes a tomar um banho e as


coisas ficaram fora de controle. — Ela sorriu para ele,
docemente. —Você quer tomar um banho comigo? Ou
todas essas bolhas ameaçam o seu senso de
masculinidade? — Senhor, ela adorava provocá-lo. Ela ia
sentir a falta dele como uma louca quando fosse hora de ir
para casa.

—Bebê, eu sou tão homem que eu poderia usar


calcinha rosa e ainda fazer você se molhar e tremer.

Ela não duvido um pouco.


—Você tem roupas demais, Aquaman. — enquanto se
despia, ela espalhou algumas toalhas, apenas no caso de
eles se indisciplinarem. Ela esperava que eles se
indisciplinassem. —Eu nunca fiz sexo em uma banheira
antes. — Como se ele não soubesse, uma vez que ele havia
tomado sua virgindade e tudo o mais que ela tinha para
oferecer.

—Quem disse que nós iríamos fazer sexo na banheira?


— Joseph perguntou com um sorriso no rosto. —Eu não vou
fazer sexo com você nesta água. — Quando ele viu o seu
biquinho no lábio inferior, para fora, apenas um pouco, ele
fez uma garra para ela. —Estou pensando em ter o meu
mau caminho com você, — ele a agarrou e segurou suas
mãos atrás das costas. —Estou pensando em seduzir você,
— ele a mordeu no pescoço, fazendo-a rir. —E eu penso em
fazer amor com você, — ele se virou em seus braços para
que ele pudesse reivindicar sua boca. —Nada tão simples
como ter sexo.

Cady empurrou seus braços em volta de seu pescoço e


esfregou seu corpo contra o dele. Ele gemeu com o contato
íntimo.

—Você em primeiro lugar, e eu vou me encaixar entre


as suas pernas. — Ela não segurou sua mão, mas ela ficou
perto no caso de ele escorregar. Esperava que amanhã isso
tudo mudasse.

Ela estava contando com isso.

—Eu gosto do som disso, você estar entre as minhas


pernas. — Ele aliviou-se na banheira e as bolhas foram
deslocadas precariamente perto do topo. —Não se
preocupe com as bolhas bebê, é apenas água e sabão. —
Ele estendeu a mão e ela passou por cima. Assim como ela
estava prestes a sentar-se, ele a puxou para a direita em
cima dele. —Agora, eu tenho você. — A água foi em todos
os lugares e ele vaiou com o riso.

—Sim, você me pegou. — Será que ele percebia como


verdadeiro isso era? —Agora, o que você vai fazer comigo?
— Ele abriu as pernas até que sua parte inferior se
encaixou direito no v de suas coxas. —Oh! — Ele não
perdeu tempo a chegar ao trabalho. Ela estava recostada
em seu peito e seus braços estavam ao seu redor. De
costas para ele, ela estava totalmente à sua mercê, a única
parte dele que ela poderia chegar eram as pernas duras
como carvalho, emoldurando a parte inferior do seu corpo.
Suas mãos começaram o seu tormento, usando as bolhas e
a água para ajudar no seu jogo. Eles começaram por cima,
levantando seu cabelo para que ele pudesse beijar a curva
de seu pescoço e provocar a concha de sua orelha. Ele
gentilmente esfregou os ombros, acariciou com as duas
musculosas mãos para baixo nos braços e com leves toques
de penas as trouxe de volta. Então, suas mãos começaram
a tortura de seus seios. Ele não tinha levado muito tempo
para descobrir como leva-la absolutamente louca, —Isto
responde a sua pergunta? — Seus seios e mamilos eram da
área do botão quente de seu corpo, não que os suas outras
partes não gritassem por ele, elas faziam, mas ela adorava
quando ele acariciava os seus seios.

—Você tem todas as respostas, — ela deitou a cabeça


no ombro dele e desmaiou. Ele circulou-os, segurou-os e
pesou-os com as mãos. Ele levantou-os, massageou-os,
esfregando os mamilos entre os dedos até que ela gemeu
de prazer. E assim que ela pensou que ele tinha acabado,
ele veio e começou de novo. Desta vez, ele a empurrou
todo o caminho. Então um dedo foi mais baixo do que a
parte inferior de seus seios e fez seu orgasmo tremer, seus
quadris bombearam para cima e para baixo, dando-se a
estimulação que só ele permitiria. Ela arqueou o pescoço e
implorou por sua boca e ele encontrou os lábios e beijou-os
com reverência enquanto ela balançava com a riqueza de
seu clímax.

—Mais, — ela empurrou seus dedos com força contra o


fim da banheira. —Este é o melhor momento que eu já tive
na banheira, — Cady falou em estrecortados pequenos
ofegos. Sua pelve disparou e ela suspirou, —Oh, meu
Senhor, Joseph.

—Você realmente não queria apenas tomar um banho,


queria meu anjo insaciável? — Ele sabia que tinha mais em
sua mente do que um bom banho. Suas mãos cercaram os
seios mais uma vez e, em seguida, ambas se moveram
para baixo. Ele colocou uma de cada lado de sua carne
mais tenra e puxou-a com força contra ele. Ela podia sentir
a presença de seu pênis duro como uma rocha bem atrás
de seus quadris e aninhado contra suas costas. Seu pênis
era tão grande, e foi ficando maior a cada segundo.

Ele abriu as pernas contra as suas próprias, e depois


as duas mãos ocuparam-se entre suas coxas. Uma mão foi
para o lugar de sua maior necessidade, o vazio que ela
ansiava que ele preenchesse todo o dia. E ele encheu sua
vagina com um dedo, e depois dois. A outra mão
massageava e manipulava seu clitóris. O ataque duplo
dirigi-a louca.

—Por favor, Joseph. Eu preciso tanto de você. — A


combinação dos impulsos medidos pelo dedo insistente e
constante, circulando com carinho o seu clitóris a levou a
um frenesi. Ela se contorcia de êxtase, ela resistiu, ela se
balançava contra sua mão, ela jogava ambos os braços
sobre a cabeça e ao redor de seu pescoço e ela pensou que
morreria com o mais longo lançamento, mais quente que se
possa imaginar. E nenhuma vez ela se preocupou com as
bolhas e água que foram se movimentando sobre a
banheira como um tsunami.

O melhor de tudo, era apenas o começo. Agora,


Joseph daria a ela o que ela realmente queria o tempo
todo. Suas mãos e dedos tinham trazido seu prazer, mas o
que ela mais queria estava entre as suas pernas.

—Eu quero o que você quer. — O corpo dela ainda


estava tremendo em seus braços. —Foda-me, por favor?

—Vamos para a cama. Eu preciso de mais espaço para


me movimentar. — Eles não se apressaram a sair, mas não
queriam perder tempo. Ela pegou duas toalhas macias e
seguiu para sua cama. Eles se secaram fora apenas o
suficiente para manter-se de alagar os lençóis. Joseph
olhou para cima e viu a expressão em seu rosto.

—O que?

—Só olhando, admirando a vista. Você sabe como


você é lindo, não é? — Ela catalogou seus bíceps, tríceps
perfeitos, maciços e antebraços grossos. O homem tinha
massa muscular, com nervuras. Cady sabia anatomia e ela
não tinha problemas para identificar os deltoides,
quadríceps, glúteos e o mais perfeito abdomen que ela já
tinha visto. —Você tira meu fôlego, você sabia disso? Tudo
o que eu quero fazer é beijar e lamber cada centímetro
quadrado de seu corpo. — Deus, o que havia afrouxado a
sua língua? Não importa, era a verdade.

—Inferno, bebê, você sabe como fazer um homem se


sentir como um homem. — Ele deixou cair a toalha e não
havia como esconder o fato de que ele estava
completamente excitado e pronto para rumbar. —Vamos
amor, eu não posso esperar. — Ele deitou e trouxe-se
sobre ela, seus olhares se encontraram juntos.
—Camisinha, bebê, preservativo. — Ela sabia que não
tinha sido consistente, mas desta vez ela se lembrou.

—Sem problema, boneca. — Agarrando uma da


gaveta, ele se inclinou para trás até que ele pudesse
encaixar o preservativo sobre o pênis, em seguida, abriu as
suas pernas e aliviou-se nela.

—Deus, você parece incrível. Espanta-me sempre,


como incrivelmente apertada você é. — Seus músculos
eram tonificados e fortes, ela tinha um controle muscular
incrível e ele amava o que ela podia fazer para a fúria de
seu pênis. Lentamente, ele empurrou para baixo em suas
profundezas úmidas e quentes. Seus músculos internos
avidamente agarraram polegada após polegada. Quando
eles começaram a fazer amor, ele sabia que ela era mais
sensível do que qualquer mulher que já tinha conhecido,
mas agora ela tinha provado ser o banquete completo, ela
foi além da crença na cama. Joseph não sabia o que ele
tinha feito para merecer tal tesouro. Ela gostava dele e ela
não tinha problema de deixá-lo saber. Ela alimentava o seu
ego mais do que alguém já fez.

Quando ele estava completamente enterrado dentro


dela, ele viu seu rosto. Seus olhos se fecharam com o puro
prazer, seus quadris doces levantaram da cama e começou
a balançá-lo e acariciá-lo.

—Eu tenho sonhado com isso o dia todo, — ela


sussurrou. Ele também. Ele não tinha que se mover em
tudo, mas ele queria. Ele deixou-a divertir-se apenas mais
um momento, e então ele assumiu. Ele sentou-se e puxou-
a em seu colo, com a cabeça ainda no travesseiro, mas
seus quadris em suas coxas. As pernas cruzadas atrás das
costas. Ele se preparou e começou a empurrar. Uma e
outra vez, mais e mais. Cady começou a gemer e pegou o
lençol de fundo sobre a cama e segurou o algodão egípcio
como se sua vida deperdesse disso.

Ainda assim, ele manteve o bombeamento dentro


dela, batendo contra as coxas no antigo ritmo da vida pagã.
Ele escalou a montanha da paixão e quando chegou à
crista, ele gritou triunfante e dirigiu dentro dela em seu
tempo final, enquanto seu corpo estremecia com a força e
emoção de seu clímax. Ela se juntou a ele e cavalgou a
onda avassaladora de paixão até deitarem gastos e
repletos, nos braços um do outro.

—Cady, meu Deus, Cady. Você não tem ideia de


como você me faz sentir. Eu não posso acreditar como
selvagem e excitante você é.

—Joseph, isso é só para você. Se não tivesse


conhecido você, eu nunca teria sabido de nada disso. Eu
ainda seria virgem aos 28 anos de idade, esperando que a
vida passasse por mim. — Joseph não gostava de pensar
no que poderia ter sido. Não havia dúvida em sua mente,
se eles nunca se encontrassem, ele iria, definitivamente,
ser o maior perdedor.

Naquela noite, ela tinha mais em sua mente do que


sono. Uma vez que eles tinham dormido juntos, Joseph
tinha começado o hábito de tocá-la em seu sono. Não
importa a posição que acabavam, ele mantinha uma mão
em seu corpo. Se ela não soubesse melhor, ela poderia
jurar que ele estava tentando se certificar de que ela não
fugisse. Hoje à noite, ele estava deitado de bruços com a
cabeça voltada para longe dela, mas sua mão direita estava
em seu estômago. Na verdade, era uma posição perfeita
para o que ela tinha em mente. Ela virou-se lentamente em
direção a ele e aninhou perto. Colocando sua mão esquerda
sobre sua parte inferior das costas, ela começou a forjar
essa conexão que lhe permitisse absorver o dano do nervo
que o atormentava.

Focando, ela se concentrou no desenvolvimento de


uma imagem das terminações nervosas em sua mente, sua
coluna, a área específica que ela queria não só curar, mas
também livrar do dano que tinha sido infligido a ele. Ela
traçou o caminho das costas, com a mão, - a sua coluna
vertebral, entre os ombros, todo o caminho para o seu
pescoço. Cady o amava tanto. Com toda a energia que
possuía, com todos os impulsos da magia que conseguiu
reunir, Cady provocou a paralisia que impediu Joseph e
confinou-o em seu próprio corpo. Um calor elétrico
começou a construir entre eles. Joseph mudou em seu
sono, a diferença de temperatura fazendo com que ele se
afastasse dela um pouco. Chegando mais perto, ela
renovou seus esforços, mantendo contato com o seu corpo
para permitir que o espírito dela se fundir com o seu e o
aliviasse da carga que estava arrastando-o para baixo.

Depois de alguns minutos, ela sentiu. Seu corpo


começou a formigar e não em um bom caminho. Ela sentiu
a perna direita retesar um pouco e golpes afiados de dor
começaram a esfaqueá-la em seu quadril direito e na coxa.

Estremecendo, ela percebeu que Joseph tinha tido dor,


muito mais do que ele deixava transparecer. Ele havia
estado protegendo-a. A dormência serpenteava para baixo,
de seu joelho ao tornozelo. Ela sabia que, até esta doença
dissipar, não haveria nenhuma maneira que ela pudesse
andar normalmente. Esta era a dor verdadeira simpatia, ela
agora sabia o que ele estava sentindo o tempo todo.
Quando ela o tocou, ela sentiu Joseph endireitar a perna
direita e esticá-la, ele suspirou como se um peso tivesse
sido tirado dele.
Com muito cuidado, Cady recuou. Recuperando o
fôlego, ela tentou virar, mas agora seu corpo estava
diferente, ele tinha limitações que ela não tinha conhecido
antes. Bom. Se ela estava sofrendo, isso significava que
Joseph estava livre da dor pela primeira vez em semanas.

Virando lentamente, ela tentou encontrar o ângulo


exato para manter seu corpo mais confortável. Não foi fácil,
pobre Joseph. Agora, ela precisava se cercar de luz azul e
tentar rejuvenescer o corpo dela. E se ela pudesse fazê-lo
sem Joseph saber, seria perfeito.

—Joseph. Joseph. — Libby estava chamando seu


nome tão alto que Joseph tinha certeza que a casa devia
estar pegando fogo.

—Estou indo, — ele respondeu. —Cady, eu vou estar


de volta logo que eu descobrir o que está acontecendo. —
Ele se inclinou e beijou-a na testa. Saindo da cama, ele
puxou a calça, pegou uma camisa e se dirigiu para a porta.
Cady não se moveu. Ela queria que ele achasse que ela
ainda estava sonolenta o suficiente para dormir. Uma coisa
era certa e segura, Joseph era o seu antigo eu. Não havia
como parar, nenhuma hesitação, sem mancar, nada. E
também era óbvio que ele não tinha percebido, ele estava
operando no instinto. Ele havia sido arrancado do sono tão
rapidamente que ele não estava pensando claramente ou
ele iria perceber que sua lesão do nervo se foi.

—O que foi? — Ele perguntou a Libby quando ele abriu


a porta. Cady estava perfeitamente imóvel enquanto
Joseph saia para o corredor com Libby.

—Esse repórter de Dallas está aqui. Ele pensou que


sua entrevista era as oito, Jessie está servindo o café da
manhã.
Cady estava na cama e ouviu como Libby falou com
Joseph. Bem, não tinha sido necessário que Jessie e Libby
fabricassem de uma crise, a sorte estava do seu lado. Ela
só esperava que ficasse.

—Oh, merda, — ela murmurou quando ela tentou


sentar-se. Onde ela poderia ir para lamber suas feridas e
tornar a agir com naturalidade? Seu antigo quarto veio à
mente. Agora, o único problema era chegar lá sem chamar
atenção indevida para si mesma. Ela perguntou quanto
tempo seria antes de Joseph notar que ele estava curado.

—Cara, é bom te ver! — Trey Richardson agarrou sua


mão e apertou duro.

—Você está ótimo. Aron estava me dizendo que você


está indo bem, mas eu não posso dizer que não há nada de
errado com você em tudo.

Maldição! Joseph parou em suas trilhas. Ele


mentalmente inventariou seu corpo, testando suas
sensações, funções, habilidades... Que diabos!?! Tudo
funcionava! Ele se sentia como um maldito de milhões de
dólares! O único traço de seu problema era uma sensação
de formigamento, como se cada nervo em seu lado direito
estivesse acordando. Não era desagradável, era como um
milhão de agulhas minúsculas espetando-lhe tudo de uma
vez. Francamente, ser capaz de sentir foi o absoluto céu.

—Não há. Eu sou um novo homem. — Merda! Porra,


ele precisava voltar para Cady. Ele estava curado. Ele foi
malditamente curado! Ela tinha feito isso, agora tudo o que
ele precisava fazer era exercício, obter toda a sensibilidade
de volta e deixar um médico atestar isso para poder dirigir
novamente.

Era difícil responder as perguntas inteligente de Trey,


quando tudo que ele queria fazer era levantar-se, sair e
avaliar a sua nova liberdade. Eles se retiraram para a sala
íntima onde Jessie tinha colocado uma bandeja de café e
muffins para afastar a sua fome de manhã.

—Então, o que vem pela frente, que você vai fazer


seus fãs felizes e desencadear o Demolidor McCoy de volta
no circuito de esportes radicais? — Joseph pensou um
pouco sobre como responder.

—Eu não sei. Vai levar algum tempo, eu vou ter que
treinar, ter certeza que meu corpo responde como antes.
Além disso, eu vou ter que ver onde estão os meus
patrocinadores. Eu não sei se eles vão estar a bordo ou
não. — Ele não poderia ajuda-lo, Joseph riu com alegria. —
Inferno, é divertido pensar, no entanto. Você nunca vai
saber como é maravilhoso ter realmente uma escolha.
Quando eu estava paralisado e em cadeira de rodas, eu
nunca pensei que chegaria o dia quando eu ainda poderia
discutir um possível retorno.

—Então, você não está dizendo que sim, e você não


está dizendo que não. Isso é justo para seus fãs? — Trey
era um homem corpulento, com mais cabelo no rosto do
que em sua cabeça. Mas ele tinha uma base de leitores fiéis
que digeria cada palavra que ele escrevia. Então, quando
Trey Richardson falava, as pessoas escutavam.

—Diga-lhes que o garanhão vai treinar, ser colocado


através de seus passos e quando ele estiver em forma
correndo, ele vai fazer um retorno. Como é isso para uma
promessa? — Mesmo a seus próprios ouvidos, soou como
se ele tivesse feito a sua mente. Mas o que dizer de todas
essas coisas que ele disse para Cady sobre o desejo de
passar mais tempo com sua família ou fazer a diferença na
comunidade atlética?

Bem, ele era jovem, ele poderia fazer tudo isso, ele
apenas teria que levar as coisas devagar e trabalhar em
suas prioridades. Isso soou bem. Sim, ele poderia viver
com isso. O que ele não podia fazer era limpar o sorriso
fora de seu rosto. Droga, ele estava feliz!

Trey não terminou, entretanto.

—Então, me diga, Joseph. A que você atribui sua


recuperação? Foram todas as notícias terríveis e apenas
alguns diagnósticos pobres? — Joseph se lembrou do que
tinha dito sobre Cady, protegendo-a. Assim ele fez.

—Eu tive um bom médico, uma grande terapeuta física


e o Senhor do meu lado. Eu acho que você poderia dizer
que eu sou muito abençoado. — Richardson pareceu
satisfeito com a explicação.

—Você vai me manter informado? — Trey entregou-


lhe o seu cartão. —Eu adoraria fazer um acompanhamento,
quando você chegar ao ponto de saber se você estará
competindo novamente. Alpinismo, paraquedismo, corridas
de bicicleta, mergulho livre, você já fez muito. Você tem
alguma ideia de onde você vai começar?

—Tudo vai depender de como vai a minha


recuperação. — Ele não estava prestes a se comprometer.
Havia muitos fatores a considerar. O principal agora estava
em contar para a sua família, celebrar, e dar a Cady o mais
quente beijo que uma mulher já havia recebido.

O único problema era, ele não conseguia encontrar


Cady. Ele começou a pensar naquela noite, depois que ele a
humilhou e que ele tinha ido para o seu quarto apenas para
encontra-la estranhamente ausente. O resto da família
estava na cozinha. Quando ele foi encontrar com Trey, tudo
tinha acontecido tão rápido que não deu um bom olhar para
ele, não tinha percebido que sua muleta estava faltando.
Fazendo uma pausa na porta, ele apreciou a vista. Eles
estavam todos em volta da mesa, a sua família. Aron
estava na cabeceira, enchendo a cara e dando ordens.
Libby sentada à sua direita, brilhando, tendo certeza que
todos tinham o suficiente em seus pratos. Nathan sentou-
se perto de Libby e parecia que ele tinha crescido pelo
menos uma polegada na última semana. Tinha crescido
antes que ele soubesse.

No outro lado de Nathan sentou Jessie. Jessie estava


tão grávida, ela parecia que estava prestes a estourar.
Mesmo que os testes tinham determinado que Jacob não
era o pai biológico, os registros do banco de esperma
tinham sido misturados criminalmente, ele estava tão
animado sobre o nascimento iminente, como um homem
pode estar. O bebê podia não ser um McCoy pelo sangue,
mas ele era o bebê de Jessie e isso fazia toda a diferença.
Jacob estava dando a Isaac, que estava sentado na
extremidade da mesa, um momento difícil. Isaac estava
alimentando o cão sob a mesa e ignorando Jacob, que
estava tentando dar-lhe conselhos sobre a expansão do bar
em uma franquia.

Noah era todo ouvidos. O dinheiro era o seu forte e se


ia ser feita qualquer expanção, ele queria estar em sobre
ela. Roscoe, seu investigador particular, estava sentado ao
lado de Noah. Ele estava atualizando Jacob na investigação
sobre o vandalismo do rancho. Parecia que o sobrinho de
Henry tinha sido visto em Kerrville e Kane o tinha sob
vigilância. Ele e Vance estavam em outro caso em curso, o
desaparecimento de Avery, que tinha atingido um estranho
beco sem saída. Isaac estava muito mais preocupado com
Avery do que sobre a expansão, as conversas na mesa
eram variadas e em camadas e ninguém estava prestando
a menor atenção para ele.

—Ei! — Ele gritou, chamando a atenção de todos. —


Onde está Cady?
Jessie olhou para Libby e ele sabia que tinha respostas
para suas perguntas. Mas olho de águia de Nathan não
perdeu nada.

—Onde está a sua muleta? Você está andando sem a


sua muleta? — Sua voz tornou-se alta e ele pulou para ficar
com seu irmão mais velho, com espanto em seu rosto.

—Inferno, sim! — Ele exclamou, e imediatamente sua


família estava toda em pé, o rodeando.

—Maldição!

—Isso é maravilhoso. Eu sabia disso, eu sabia.

—É um milagre!

Joseph tendeu a concordar com a última declaração


feita por Jacob.

—É um milagre. — Havia muita abraços e tapas nas


costas, mas quando a poeira assentou, ele ainda tinha a
mesma pergunta.

—Onde está Cady?

Mais uma vez, havia um olhar sábio passando entre as


duas meninas. Jessie finalmente falou.

—Ela foi visitar sua tia por um par de dias. Houve


algum tipo de emergência de família. — Jessie se sentia
culpada por não dizer a Joseph que Cady era a emergência
da família em questão. Enquanto Joseph foi conversar com
o Repórter do Dallas Morning News, Cady levantou-se,
vestiu-se, empacotou suas coisas e conseguiu convencer
Lance Rogers a leva-la para Nova Orleans. Quando ela saiu,
Cady não sabia se ou quando ela voltaria. Não que Jessie
estivesse para ser a portadora de más notícias. Ela também
não ia dizer-lhe que Cady estava usando sua muleta
quando ela saiu.
—Vou ligar para ela, — Joseph estava preocupado. —
Ela foi para a tia ou Nanette?

—Eu não sei bem, — Jessie enrolou, odiando enganar


seu futuro cunhado. Joseph saiu, com o telefone na mão e
ficou olhando para a família dele, grato que ele estava
andando, firme e sob seu próprio vigor.

Ela não tinha ido muito longe. Isto tinha sido um erro,
pedir a Lance para leva-la, mas ela não tinha muita
escolha. Seu lado direito estava basicamente inútil e não
sabia quanto tempo iria ficar assim. Convenceu Lance a
deixá-la em um Holiday Inn Express e, em seguida, manter
a informação para si mesmo, custou-lhe a promessa de um
jantar e um filme. Lance fez um monte de perguntas.
Aparentemente, era de conhecimento comum no rancho
que ela e Joseph eram mais do que cliente e terapeuta,
agora Lance estava convencido de que Joseph tinha
despejado-a e ele estava indo para ser o cavaleiro de
armadura brilhante, para pegar as peças. Não havia
nenhuma maneira de Cady sequer tentar explicar a
situação, ela realmente não entendia a si mesma.

Ela largou a muleta e caiu sobre a cama em uma pilha


esgotada. O problema era que a muleta era muito comprida
e ela quase teve tempo de soltar os parafusos o suficiente
para reduzi-la, e o segundo problema era que ela estava
com medo. E se ela não fosse capaz de jogar fora a
paralisia? Ela poderia viver assim? Balançando a cabeça,
ela sabia a resposta. É claro que ela podia.

Ela tinha feito isso por Joseph e que o conhecimento


fazia este fardo fácil de suportar. Agora tudo o que tinha a
fazer era ficar melhor. Em vez do médico curar a si mesmo,
era a bruxa curar a si mesma, mesma diferença.
O toque de seu telefone celular a pegou desprevenida
e não precisou muito de sua videncia para adivinhar quem
estava do outro lado.

—Alô?

—Onde está você? — Conciso e no ponto. Sua


preocupação óbvia aqueceu seu coração. Ele se importava.

Cady fez uma pausa. Como ela poderia mentir para


ele? Como não? Se ele soubesse onde ela estava, ele
estaria lá imediatamente. Ok, safar-se, era a resposta.

—Eu estou bem. Como você está? Você está se


sentindo bem esta manhã? — Ela tinha visto a forma como
ele saiu do quarto, mas ela tinha que ter certeza.

Houve uma mudança em seu tom de voz, na sua


resposta. Cady podia ouvir a alegria em cada sílaba.

—Cady, eu estou andando sem muleta. Quando eu


acordei esta manhã, a dor e a queimação em meu lado
direito se foi. Ainda há um monte de formigamento e
coceira, é como você se sente quando seu pé tem ficado
adormecido por um tempo e você começa a tentar acordá-
lo. Trey não podia acreditar no o meu progresso. O que
você acha que isso significa?

—Isso significa que você vai ser curado


completamente. — Graças a Deus. Seu sacrifício não foi em
vão. E no momento, ela não sabia se sua condição era
temporária ou permanente. E até que ela soubesse, ela
teria que ficar longe de Joseph. —Eu estou tão feliz. Isso
significa que eu fiz o meu trabalho. — Joseph estava
atordoado.

—Você está me dizendo que você está me


abandonando? — Ele nunca tinha pensado nisso. —Eu
pensei que era algum tipo de emergência familiar. O que
diabos está acontecendo, Cady? — Por que ele sentia que
era isso, que era outra história, mas ele não estava pronto
para desistir dela. Ainda não.

A mente dela ia a mil por hora. Ok, isso não seria uma
mentira. Ela teria apenas a certeza de que ela dissesse a
verdade.

—Vou encontrar-me com a tia Angelique. Ela vai me


ajudar com um caso, e, então, então vou tentar voltar para
Tebow e verificar você. Que tal?

—Você tem que voltar, bebê. Temos que comemorar.


— Ele não podia acreditar que ela tinha ido embora. —Eu
preciso de você, Cady. Por favor, volte. Nós não
terminamos; eu não estou pronto para deixá-la ir. — Que
sorte a sua, ele estava dizendo as palavras que ela queria
ouvir e o mesmo ato que lhe tinha dado o seu milagre
poderia muito bem mante-los separados. Então, ela disse
tudo o que ela poderia dizer.

—Eu vou fazer o meu melhor, Joseph. Eu vou para


você assim que eu puder.

O telefone começou a tocar em Tebow fora da parede.


Todos estavam empolgados que o "garanhão" do Texas
podia estar no caminho para a recuperação e para voltar ao
meio das coisas. Aron teve que colocar guardas no portão
para manter equipes de televisão e pessoas intrometidas de
estar apenas vagando sem ser convidados. Trey Richardson
tinha sido extremamente gracioso e escreveu um bom
pedaço dele que deixou o público e o mundo do esporte
saber que não faltaria muito antes de ele estar competindo
de novo. Antes do acidente, Joseph fez a sua mente para
abrandar, mas agora ele tinha algo a provar a si mesmo e
todos os outros. Ele tinha que saber que ele era tão bom
como ele sempre foi. A única nuvem no horizonte era o fato
de que Cady não estava aqui. E ele sentia falta dela,
terrivelmente.

Tudo estava bom, mas nada estava certo. Enquanto


ele estava ocupado, ele não percebeu muito, mas quando o
sol se punha e as noites tornaram-se muito longas quando
fazia seu caminho para uma cama vazia demais.

Isaac e Noah começaram a ajuda-lo a treinar. Ele


tinha até saído para E-Rock e uma escalada nas falésias de
medio ranking, só para ver se ele podia, e ele passou no
teste autoimposto com louvor. Mas, inferno, tudo o que
podia pensar era em Cady. O mundo inteiro parecia
nublado, aquela velha canção sobre a existência de
nenhuma luz do sol quando ela se foi, era a verdade.

Ele se reuniu com os contadores do departamento de


confiança da família e a família lhe tinha dado o aval para
iniciar o trabalho de base para o avanço da pesquisa dos
paraplégicos.

Depois, ele colocou seus planos iniciais, o seu povo


correu com eles e eles estavam enviando a ele um folheto
de uma maquete para aprovação, dentro dade uma
semana.

E isso não era tudo, a Red Bull tinha contatado com


ele e queria mostrar sua volta na corrida Hot-Trail Dust em
Odessa em três meses. Prometeram-lhe uma campanha de
promoção de pleno direito e uma bolsa correspondente
para a instituição de caridade de sua escolha, apostando
que ele sabia qual seria. Tudo foi se encaixando. A única
coisa que faltava era o profundo desejo que ele tinha de
compartilhar a notícia com alguém importante, e embora
contasse com a sua família, ele ainda ansiava para
sussurrar seus triunfos no ouvido de alguém que se
alegraria apenas com o simples fato de que ele estava feliz,
alguém que ele poderia abraçar estreitamente a noite e
compartilhar o fluxo e refluxo da vida. Senhor, ele sentia
falta daquela mulher. Não que ele estava sozinho, Joseph
tinha toda companha feminina que um homem poderia
pedir, o único problema era que nenhuma delas era a
mulher que ele queria que estivesse com ele.

Ele tinha voltado a caminhar todas as noites para o


riacho que corria atrás da casa em direção ao pasto norte.
Ele se sentou em seu quarto, na cadeira de rodas, e olhou
para fora da janela.

Esta foi uma das coisas que ele desejava a maioria


das vezes, apenas uma caminhada por entre as árvores
para ouvir o murmúrio da água sobre as rochas. Algo
começou a incomodá-lo, e ele não sabia por que tinha
levado tanto tempo para perceber isso. Deus, ele era
egoísta. O dia em que ele havia se encontrado com Trey
Richardson, o dia que ele tinha recuperado a plena
utilização do seu corpo, foi o dia em que Cady tinha saído
de sua vida. Joseph pegou uma pedra e deslizou-a pela
água. Droga! Por que não tinha visto antes? Isso não foi
uma maldita coincidência, Cady o tinha curado, tomou seus
ferimentos e deixou para lidar com isso sozinha. Ele queria
correr, ele queria gritar, ele queria ir para ela, mas ele não
sabia para onde se virar. Ela não estava respondendo suas
chamadas e se sentia mais impotente do que tinha sido
quando ele era metade de um homem e mijava em um
saco.

Tinham sido três semanas horrorosas. Ela, às vezes,


duvidava que fosse se recuperar. Tia Angelique e Philippe
haviam chegado para ela e ela voltou a Nova Orleans, mas
não para a sua casa, apenas no caso de Joseph decidir vir
para ela. Em vez disso ela tinha recuado para a casa de
Nanette e tinha sofrido inúmeros rituais de cura. Esta
doença não era tão fácil para dissipar como uma febre ou
um caso de herpes. Joseph tinha ligado e apertou-a por
informação, mas ela se manteve firme, ou tão firme quanto
ela poderia ficar em uma perna e uma muleta, e lhe disse
que estava ocupada e viria para ele quando pudesse.

Aos poucos, Cady recuperou o uso de sua perna


direita. Levou duas visitas com Nanette e intensa sessões
de auto cura onde ela tinha canalizado a energia natural
para libertar os nervos da ligação da neuropatia periférica.
Agora, ela sabia o que ele tinha sentido com a lesão,
quando Joseph tinha impedido os nervos de sua medula
espinhal de levar informações de seu cérebro para a perna.
Ela sabia que havia dor, perda de sensibilidade e a
incapacidade de controlar os músculos, mas viver com
estas coisas era muito diferente do que apenas tratar
alguém com o problema.

Agora, ela entendia. Se ela tivesse a chance de


trabalhar com outra vítima de acidente como Joseph, ela
teria uma ideia melhor de como proceder com a sua
terapia.

Agora, era hora de voltar para Tebow e dizer adeus.


Ela não tinha ilusões de que ela e Joseph iriam continuar de
onde pararam. Para todos os efeitos, ela o empurrou. Cady
tinha estado escondida, mas as notícias das atividades de
Joseph pareciam sempre encontra-la. Os jornais estavam
cheios delas, havia relatos em programas da TV a cabo, de
notícias e gravação, desde Texas Monthly a Newsweek. E
as mulheres. Suas muitas admiradoras haviam retornado.
Lindas, mulheres amorosas haviam se reunido com ele e
ele estava sendo fotografado em todos os eventos e fusões,
com mulheres bonitas em seu braço. Cada vez ela o via
com uma, em capturas dos paparazzi, Cady tinha morrido
um pouco por dentro.
Não houve nenhuma visita da fada menstrual durante
esse tempo, também. Cady ainda não podia acreditar que
ela estava carregando um bebê, mas ela começou a comer
direito e absteve-se de álcool, só no caso. Por algum
motivo ela tinha adiado uma visita ao médico ou fazer um
teste de gravidez, que era algo que ela preferiria fazer
quando ela estivesse de volta em Kerrville. Se ela iria
trazer um McCoy para o mundo, ela queria estar em
Tebow, quando ela descobrisse.

Fantasiando, ela imaginava como Joseph reagiria se


ela estivesse grávida. Ela ainda lembrava da noite em que
ele tinha falado em seu sono e disse que a amava.
Provavelmente era apenas um sonho que ele não se
lembrava, mas ela nunca iria esquecer essas palavras,
enquanto ela vivesse.

Era bom trabalhar de novo. Os homens McCoy tinham


um bom preparo. Eles eram todos ativos e tendo o seu
exercício de forma natural, trabalho duro, estilos de vida
ativos e brincadeiras que os empurravam para os limites.
Mas eles tinham uma sala de musculação, também, uma
que foi equipada com os melhores instrumentos. Antes do
acidente, Joseph podia levantar 180Kg. Ele estava bem
para trás desse ponto, mas ele não gostou muito. Ele tinha
acabado de fazer 25 repetições quando a porta se abriu e
fechou.

Pensando que era Noah, que tinha acabado de sair


para fazer uma chamada de telefone, ele chamou.

—Ei, você veio me ver?

—O prazer é meu.

Joseph quase deixou cair a coisa toda.


—Cady!

Ela segurou-o e, em seguida, perdeu o fôlego quando


ele a virou ao longo dos postes.

—Deus, eu estou contente de vê-la! — Ele estava


molhado de suor e mais sexy do que o pecado. Não dando
a ela uma chance de se mover, ele a puxou para um beijo.
Cady queria chorar, ela estava tão feliz de estar em seus
braços novamente.

—Se você se sente tão bem como você parece, você


está em sua melhor forma. — Ela não poderia deixar de
comentar, mesmo que ela deslizasse em seu peito,
mergulhando a língua entre os cumes definidos de
músculos, amando cada dura e afiada linha. O cheiro
almiscarado, o gosto salgado de sua pele a fez girar a
cabeça.

Ele sentou-se, levando-a com ele.

—Eu estou ótimo, Cady. — Ele a abraçou apertado. —


Onde você estava? Eu senti sua falta.

Ela não lhe respondeu. Em vez disso, ela empurrou


para fora de seus braços e levantou-se, mas ela não estava
firme em seus pés e vacilou o suficiente para que ele
pulasse para ter certeza que ela não cairia.

—Obrigada, — ela murmurou, olhando decididamente


desconfortável.

—Caminhe pelo chão, — Joseph exigiu.

—Por quê? — Ela respondeu. —O que isso prova? —


Ele sabia e ele não estava feliz. Ruim, muito ruim.

—Você me curou, e você se foi, assim eu não teria que


ver você sofrer com a minha aflição. — Joseph passeou
pela sala, sem saber se ele queria beijar Cady ou
estrangula-la. —Agora se curve, bebê. Caminhe esse seu
sexy pequeno traseiro em toda a sala e me mostre o que
você fez para si mesma.

Ela não queria, e sua linguagem corporal mostrou.


Sabendo que ela não ia sair desta, Cady chamou toda a sua
força interior para frente e se preparou para andar tão reta
e direita que ela pudesse. Passo. Um. Dois. Três. Pequena
oscilação, caramba! Quatro. Cinco.

—Isso é suficiente? — Joseph só ficou lá; suas


entranhas estavam cerradas em um nó.

—Você está mancando, por minha causa. — Havia


angústia em sua voz.

—Eu estou muito melhor, — ela tentou explicar. Como


ele poderia fazê-la se sentir culpada por fazer o que tinha
que fazer? —E eu tenho certeza que, em poucos dias
mesmo este pequeno mancar terá desaparecido. — Joseph
cobriu o espaço entre eles em um segundo, varreu-a em
seus braços e saiu da sala.

—Para onde vamos?

—Para o meu quarto, você tem alguma objeção? —


Enquanto caminhava, ele esfregou seu pescoço, respirando
esse cheiro especial de Cady. —Você cheira como o açúcar;
você sabia disso?

—Isso é porque eu sou doce. — Ter um regresso para


casa alguma vez foi tão bom? Cady colocou os braços ao
redor de seu pescoço e aproveitou o passeio.

—Você vai me deixar provar como você é doce? — Sua


porta do quarto estava entreaberta e Joseph chutou com o
pé.

Cady ficou encantada com a forma como Joseph


estava olhando para ela. Seu olhar era itinerante sobre o
rosto como se ele estivesse tentando gravar cada recurso.
Ele tinha sentido sua falta, isto era tão simples como o
nariz em seu rosto. E ele tinha um nariz perfeito, ele tinha
tudo perfeito. Ela passou a mão sobre o peito e ombro,
agradecendo aos céus pelo privilégio de tocá-lo novamente.

—Isso me faria muito feliz.

Deitando-a na cama, ele se estendeu ao seu lado.

—Eu não acredito que você fez isso por mim, mesmo
depois de que eu lhe disse para não fazer. Eu devia bater
no seu traseiro querida, por arriscar-se dessa forma.

—Vou levar a surra, se você está oferecendo, —


brincou ela.

Rosnando, ele alegremente se aninhou-a no seu


pescoço, dando mordidinhas.

—É tão bom ter você de volta na minha cama de novo.


— Tudo que ele tinha era a sua sempre presente calça
Longhorn e ele a empurrou fora e chutou para fora da
extremidade da cama. —Você está com dor? — Ele
perguntou a ela, com ternura, arrumando o seu cabelo,
espalhando-os em leque sobre o travesseiro.

—Não. — Não muita, e agora, ela não estava sentindo


nada além de amor, luxúria e desejo.

—Você poderia me dizer se você estivesse, — ele


bateu no fim do nariz.

—Não, provavelmente não, — ela admitiu. —Valeu a


pena, Joseph. Basta olhar para você. Você esta perfeito
novamente. Diga-me o que você está fazendo. — Não que
ela não quisesse fazer amor com ele, ela queria. Mas ela
estava tão faminta para se reconectar com ele
mentalmente como ela estava fisicamente.
Colocando um braço ao redor de sua cintura, ele a
puxou tão apertada para ele como ele poderia leva-la.

—Na manhã que saiu, eu me encontrei com


Richardson e ele publicou a notícia que eu estava
melhorando. A notícia se espalhou como fogo e, o que
posso dizer, eu estou de volta onde eu estava, pelo menos,
com as oportunidades.

Eu ainda estou treinando e deixando meus musculos


sarrados, e bem, vamos ver se eu ainda tenho o que é
preciso quando chegar a hora de uma competição.

Cady se perdeu em seus olhos. Ela estava ouvindo o


que ele tinha a dizer, mas o pensamento de beijá-lo, fazer
amor com ele a estava hipnotizando.

—Estou feliz, é o que esperamos para o tempo todo,


não é?

—E eu não poderia ter feito isso sem você, bebê. —


Ele baixou a cabeça para a dela no mais lento dos
movimentos, ele ia beijá-la e ela estava tremendo com a
necessidade. E então ele deixou cair uma bomba que
explodiu direto em seu céu. —Eu vou amar você até eu
tenha saciado o apetite e então eu vou leva-la para um
encontro. Eu tenho uma pergunta importante a fazer e você
pode muito bem começar a ensaiar como dizer sim.
Ele ia pedir-lhe para casar com ele! Ele ia pedir-lhe
para casar com ele! Cada fibra do seu ser iluminou como
uma vela romana. Jogando os braços em volta dele ela
segurou sua preciosa vida. Ela literalmente derreteu em
seus braços.

—Eu acho que posso gerenciar um sim. — Ela


sussurrou.

—Espero que sim. — Ele riu. —Eu não sei o que eu


faria se você dissesse que não. — Todo o tempo que ele
estava desabotoando a blusa, desenganchando o sutiã,
empurrando para baixo a saia, recebendo sua nudez e
preparando-a para o seu amor. Cady arqueou as costas,
oferecendo-se a ele. Em seus braços era onde ela desejava
estar agora, estava mais feliz do que ela já tinha estado em
sua vida. Joseph pertencia a ela. Finalmente, era mais do
que apenas uma ligação mística, era a gloriosa realidade e
não podia acreditar que todos os sonhos que já teve
estavam prestes a se tornarem realidade.

Com fome flagrante, Joseph começou a acariciar seu


corpo. Ele passou a mão sobre seus seios, sua barriga e
desceu para entre as suas pernas. Ela se abriu para ele,
ansiosa para recebê-lo de volta onde ele pertencia.

—Sem nenhuma chance de dizer não, — ela conseguiu


falar quando ele começou a acariciar sua fenda úmida,
acariciando os lábios da bucetavagina, massageando seu
clitóris inchado. —Oh, eu senti falta disso, — ela suspirou,
levantando seus quadris, implorando por mais.
Rindo, ele escorregou na cama e abrindo-a mais
amplamente, dando espaço para os ombros largos. Ela
ficou bem aberta, totalmente vulnerável. Cady pôde sentir
o creme de sua excitação começando a fluir. —Olhe para
isso, — ele deu uma longa lambida, o corpo inteiro seguiu o
movimento de sua língua, ele teve que segurá-la para
mantê-la aberta.

—Obrigada, — ela falou, quase com reverência. Sua


resposta o fez mais duro. Que tipo de mulher era essa? Ela
sempre o surpreendia.

—Hmmmm, você tem um gosto tão bom. —


Empurrando seu rosto em sua vagina ele começou a festa.

Nada era seguro. Achatando sua língua, ele lambeu o


creme de cada dobra escondida. Beliscou e mordiscou os
lábios vaginais; empurrou sua língua profundamente em
sua vagina, espetando-a, sem piedade, até que ela quase
chorasse de emoção. E quando ele tomou o clitóris em sua
boca e rodou sua língua em torno dele, ela literalmente
gritou.

—Eu preciso de você Joseph. Por favor. Meu Deus! Eu


preciso de você. — Cady estava além de excitada, estava
em chamas e desesperada para ser tomada, quente, duro e
rápido. Ele não a fez esperar. Puxando as pernas sobre
seus antebraços, inclinou seus quadris apenas para a
direita e disparou para dentro dela.

—Ah, sim, apenas como lar, doce lar. — Joseph


empurrou-o e segurou-a, amando a sensação de sua
pequena vagina apertada trabalhando seu pênis. Deus,
ninguém mais do que ele amava Cady. —Aperte-me, baby.

Ela fez e ele viu seu rosto, a ponta de sua língua


dançando para lamber seu lábio superior.
—Assim? — Cady se concentrou em agradá-lo, seus
quadris bombeando para trás, para a frente se movendo,
montando em seu pênis.

—Droga! — Ele não poderia gozar ainda, ele soltou e


bateu dentro dela uma e outra vez. Ela recebeu cada
impulso duro com o mais doce grunhido. A necessidade
primordial assumiu, Joseph puxou-a mais perto, batendo
nela com fervor crescente. E mesmo quando ele tomou seu
prazer, mesmo quando a sua semente estava fervendo de
suas bolas, tudo o que podia pensar era amar Cady uma e
outra vez.

Se sua perna tivesse cooperado, Cady teria dançado


em todo o quarto. Em vez disso, ela se abraçou até que
quase desmaiasse. Libby e Jessie não ficaram surpresas
que ela estava de volta e os irmãos McCoy foram tão
graciosos e acolhedores como sempre. E após esta noite,
em que ela aceitou sua proposta, parecia que tinha voltado
para casa, Tebow seria sua casa.

—Cady McCoy, Cady McCoy, — ela se atreveu a dizer


em voz alta. Segurando sua mão esquerda, visualizou como
ficaria com seu anel no terceiro dedo. Com um pequeno
salto, Cady comemorou o fato de que Joseph McCoy a
amava.

Quase instantaneamente, ela ficou séria. Ele não tinha


dito que a amava. Nem mesmo após o sexo maravilhoso
que tiveram, ele nunca disse essas palavras. Balançando a
cabeça, ela empurrou os pensamentos de sua mente. Eles
estavam indo jantar fora e nada poderia dar errado. Além
disso, ela poderia usar esta viagem para a cidade para
comprar um teste de gravidez. E se estivesse grávida de
seu filho não seria um grande negócio. Começar uma
família seria o próximo passo de qualquer maneira.
—Você ainda não está pronta? — Joseph entrou em
seu quarto, admirando a forma como Cady estava em uma
saia camponesa roxo escuro. —Você parece sexy, um bebê
cigano. — Ele estava prestes a se inclinar para um beijo
quando Noah quase derrubou a porta. —Joseph, Joseph, eu
olhei para fora da janela e você nunca vai adivinhar quem
chegou. É a repórter quente do Texas Extreme.

—Venha aqui, Lady! Eu tenho a sua bola! — Nathan


acenou no ar com a bola de futebol feita de borracha
vermelha, tentando em vão chamar a atenção da cachorra
indisciplinada que estava muito mais interessada em ver os
beija—flores que estavam esvoaçando em torno do
alimentador. A cada poucos segundos saltava no ar por uns
bons dois metros, mas não chegando nem perto de pegar
uma das minúsculas criaturas.

—Olá! — Nathan olhou ao redor para encontrar uma


mulher loira bonita fazendo seu caminho através do pátio
em direção a ele. —Ei. Posso ajuda-la?

—Estou à procura de Joseph McCoy. Eu sou uma


amiga dele, Carrie Warner. Será que você sabe onde ele
está?

Ele poderia ter 13, mas a caminhada da Sra. Warner


tinha-o hipnotizado.

—Uh, uh, ele está em casa.

A voz de Carrie caiu. —Ele é pode receber visitas?


Ouvi dizer que está melhor, mas sei que não estava bem.
— Nathan percebeu a cara que ela fez era para mostrar
simpatia, mas pensou que parecia que ela tinha provado
algum estrume de vaca.

—Sim, claro, — Nathan pensou o que devia fazer. —


Venha comigo e vou contar para a família que está aqui. —
Ele caminhou com a cachorra ao seu lado. Lady não
entendia por que a mulher não estava prestando atenção
nela.

—Pare com isso, — ela exagerou. —Não pule em mim.


Você vai estragar minha calça branca. — Nathan riu
baixinho. —Pare, Lady, — e segurou a cachorra mais perto
de si.

—Desculpe, senhora.

Ela bufou. —Então, me diga, Joseph ainda está


acamado ou os rumores são verdadeiros.

—Acamado? — Nathan não gostou do som disso. —


Joseph não estava na cama, exceto para dormir.
Levantava-se todos os dias. — Ela fez soar como se seu
irmão fosse impotente ou algo assim.

—E agora que Cady o curou, ele está andando como


eu e você.

Carrie virou a cabeça e olhou ao redor, com seu nariz


de repórter.

—Quem é Cady e como ela curá-lo?

Nathan subiu os degraus à sua frente e segurou a


porta. —Cady é uma fisioterapeuta, mas ela é mais do que
isso. De alguma forma Cady é uma bruxa, e ela pode curar
as pessoas. Sua família inteira veio e eles fizeram um
feitiço sobre Joseph. Ela tem um toque mágico e agora
Joseph voltou a andar.

Ela era linda. O coração de Cady afundou.

—Joseph! — A mulher gritou, jogou os braços no ar e


lançou-se em toda a sala para Joseph, agarrando seu rosto
e beijando-o. Cady prendeu a respiração, com medo de que
a mulher louca iria derrubá-lo, mas Joseph permaneceu
firme e a beijou de volta. —Bem, bem. O Demolidor voltou
com força total. — Com uma pequena risada sedutora, a
mulher se afastou e ronronou. —Eu não posso acreditar que
você está em pé e tão bonito. — Ela voltou seus lábios nos
dele e começou a beijá-lo mais e mais e Joseph tentou
dissuadi-la, mas não com muita ênfase, e Cady percebeu.
Finalmente ele conseguiu desembaraçar-se dela.

—Obrigado, querida. Você não sabe que não se pode


derrubar um bom homem? — Sua postura e voz mudou
quando ele conversou com a repórter. Tornou-se evidente
que Joseph estava dando um show, e Cady não gostou nem
um pouco. Ele estava exalando charme e uma certa
arrogância que deve ser parte integrante de sua persona
pública. O garanhão estava ansioso pra ser visto.

—Eu não pude acreditar quando eu ouvi, eu só tinha


que vir e ver por mim mesma. — Ela fechou a distância
entre eles de novo e se esfregou em cima dele. —E, eu
estou tão feliz com que eu vi. — O ciúme ferveu dentro de
Cady e ela sentiu a necessidade distinta de fazer alguma
guerra de bruxa contra essa branquela boba. Noah
continuou dando seus olhares simpáticos e que a fez se
sentir ainda pior. Ela se virou para sair, quando Joseph,
parecia que só via a si mesmo, a observou.

—Ei Carrie, deixe-me apresentar-lhe a responsável


pela minha recuperação. — Quando ele agarrou seu braço
para puxá-la para frente seus olhos se encontraram. Ele
sustentou seu olhar por um momento, e depois a deixou
cair.

—Carrie Warner, esta é Cady Renaud, minha


fisioterapeuta. Cady esta é a repórter que fez a minha
reportagem de capa para a revista Texas Extreme. — Carrie
aproximou-se dela, correndo os olhos do topo da cabeça de
Cady até os dedos dos pés e costas. Com um lance de
cabeça, Cady foi avaliada como uma rival e demitida em
pouco tempo. Candy precisou de toda a educação que
recebeu do Sul para estender sua mão em saudação.

—Olá, Sra. Warner é um prazer conhecê-la. — Carrie


mal tocou os dedos e levantou o canto da boca num pobre
sorriso.

—Então, você é a única que podemos agradecer por


fazer Joseph ficar sobre seus pés?

—Não inteiramente, — Cady respondeu. — Desde de


providenciei exercício apropriado e terapia como prescrito
por seu médico. — Garoto, isso era um eufemismo.

—Eu posso ter algumas perguntas para você mais


tarde, após este cowboy bonito me levar para jantar. —
Virando abruptamente, Cady foi sumariamente demitida.

Como se saindo de um transe, Joseph falou.

—Desculpe, Carrie mas eu já tenho planos. Cady e eu


estávamos saindo para jantar.

Beicinho petulante era a única maneira que Cady


poderia descrever o rosto de Carrie Warner.

—Mas e a minha entrevista? E a última vez que


conversamos você me disse que ficaríamos juntos em
breve. — Ela inclinou seu quadril para um lado e empurrou
seus seios para fora e deu a Joseph uma piscadela e uma
promessa de que ninguém poderia ser mal interpretado.

Joseph escondeu um sorriso, ela tinha vindo cobrar a


escapada erótica que tinha insinuado na última vez que
estiveram juntos. O argumento decisivo era como ela tinha
completamente ignorado seus apelos após o acidente, e
agora que ele se recuperou novamente ela estava de volta
e à espreita.
—Eu não penso assim, Carrie. Obrigado por dirigir
todo este caminho, mas eu eu não posso dar uma
entrevista. Dei uma exclusiva para Richardson de Dallas e
vou cumprir. Então, se você nos der licença. Cady? — Ele
estendeu a mão para ela. Após um momento de hesitação
ela aceitou.

Bem na frente deles, Carrie se transformou. Ela era


difícil, essa era a única maneira de descrevê-la. A Sra.
Warner não estava acostumada a ser posta de lado. —Você
está saindo com ela, em vez de mim? — O jeito que ela
enunciou a questão deixou poucas dúvidas o que pensava
de Cady se relacionar com ele, a descrença era o mínimo.

—É isso mesmo. Se você nos der licença, estamos no


nosso caminho. — Ele puxou Cady ao redor do corpo
estacionário de Carrie.

—Você vai se arrepender, Joseph. Eu sou uma repórter


investigativa e se há uma história aqui, eu vou encontra-la,
acredite em mim.

—Desculpe por isso, — Joseph se desculpou enquanto


desciam a rampa. —Você se importa de irmos no seu
carro? Emprestei o meu para Jessie executar algumas
tarefas. Ela sabia disso. —É claro. Tem certeza de que
ainda quer ir? Não temos, você sabe. — Toda a alegria da
noite tinha evaporado para ela. A visita da repórter tinha
aberto os olhos para a forma como Joseph estava
acostumado a viver. O comportamento de Joseph lembrou
a Cady quantas mulheres ele teve e ela não sabia se seria
capaz de lidar com isso, pelo menos não tão facilmente.

—É claro que eu quero ir. — Apesar de seus passos


irregulares, Cady conseguiu manter-se sobre eles.

Ela tentou esconder seu desconforto o melhor que


pode.
—Você quer que eu dirija? — Joseph ofereceu. Ele
poderia muito bem dizer como ela estava se sentindo.

—Não, eu estou bem. — E estava. O tremor foi leve, e


tentou esconder um pouco de seus sentimento, ela podia
dirigir. Ou ia morrer tentando. A única coisa que não podia
fazer era dançar. Não havia nenhuma maneira que fosse
mancar na pista de dança, e iria para ser amada, completa
em seus braços. —Enquanto você dirige, eu posso olhar
para você. — Ele colocou a mão em seu joelho e começou a
empurrar sua saia. —Nós vamos ter um bom momento esta
noite, Cady. — Ela pegou sua mão antes que ele tivesse um
progresso maior em sua saia.

—Eu preciso me concentrar, garotão. Ela estava feliz


que Joseph a havia escolhido para sair, ao invés de passar
seu tempo com Carrie, mas ela tinha uma pequena suspeita
de que a repórter ia cavar até encontrar algo que pudesse
usar. E que ia ser nada além de problemas. Ela dirigiu na
estrada da fazenda, indo em direção à Kerrville.

Ele não afastou a mão, deixou-a ficar um pouco acima


do joelho e moveu somente a almofada em círculos lentos.

—Esta tudo bem?

Ela cobriu a mão com a sua, esfregando os dedos, e


tirou os olhos da estrada o tempo suficiente para olhar para
o rosto dele. O que ela viu fez seu coração bater, ele estava
olhando para ela com calor, essa era a única maneira de
explicar. Limpando a garganta, ela respondeu.

—Sim, eu sempre gosto de sentir suas mãos em mim.


— Atende-lo de tal forma mostrou o quanto tinha mudado,
o tempo que ela passou com Joseph tinha sido um passeio
de montanha russa de altos e baixos, mas tinha mostrado
que um homem poderia acha-la desejável e ela se divertia
com o sentimento. Especialmente desde que o homem era
Joseph, quem adorava e que iria propor a ela antes que a
noite terminasse.

—Bom, porque tocar em você me dá imenso prazer.


— Ele colocou a cabeça para trás na cadeira e soltou um
longo suspiro. —Cady, eu sinto muito sobre o que
aconteceu lá atrás. Ela estava me beijando antes que eu
soubesse o que pensar e meu beijo de volta foi reflexo. Era
muito mais como nos velhos tempos, eu perdi minha
cabeça por um minuto. — O polegar foi traçando padrões
em sua carne, mantendo uma conexão que foi preciosa
para ela.

—Eu entendo. — E ela compreendia. Atenção dos fãs e


mulheres eram tanto uma parte de sua vida anterior, e
receber de novo deve ser como a obtenção de um sinal do
céu que as suas orações foram atendidas. —Quem poderia
culpá-lo? Sra. Warner é uma mulher excepcionalmente
atraente e você é um homem muito viril.

—Não dê desculpas para mim, doce. Foi errado. Eu


estou com você. Este é o nosso tempo. — O que ele estava
dizendo parecia bom, mas algo sobre isso a incomodava.
Mas não havia tempo para psicanalisar agora. Como eles
chegaram na cidade, Cady notou uma farmácia aberta e
lembrou-se do teste de gravidez. Não há melhor momento
do que o presente. —Você se importaria de nós pararmos
aqui? Eu preciso obter um par de coisas de garotas.

—Não, eu vou esperar no carro. — Ela estacionou e


correu para dentro, deixando-o para se divertir por alguns
minutos. Abrindo a porta, ele deixou um pouco de ar
fresco.

—Bem, bem, você por aqui. — Uma voz sensual


chamou sua atenção. Sabrina.
A ex de Aron se aproximou do carro fazendo uma pose
sensual.

Joseph imediatamente arrepiou.

—Sabrina, eu diria que foi um prazer vê-la, mas eu


estaria mentindo. Eu pensei que você tivesse deixado a
cidade depois que Libby esfregou o seu traseiro no bar.

—Você não tem que ser desagradável. Eu só queria


falar com você e dizer que estou feliz porque não vai passar
a vida como um aleijado. — Engraçado, as sutilezas de
Sabrina eram atadas com arsênico.

Joseph percebeu o quanto ela parecia mais velha. A


vida não estava sendo gentil com a víbora, mas era sua
própria culpa. Ela trouxe a maioria de seus problemas para
si mesma.

—Bem, eu aprecio suas amáveis palavras e o


sentimento. — Ele só queria que ela fosse embora.

—Quem veio para a cidade com você?

Joseph estava feliz que nem Aron ou Libby teria que


suportar sua companhia.

—Na verdade, eu estou aqui em um encontro.

—Realmente, — Sabrina parecia confusa. —Ela está na


farmácia?

—Sim, não que isso seja da sua conta. — Basta seguir


seu caminho, ele pensou.

Sabrina riu sarcasticamente.

—Oh, realmente. Acabei de vir de lá, e eu era a única


mulher, exceto para... — Ela deu um olhar especulativo a
Joseph. —Certamente, você não está com essa menina de
cor. Você está?
Joseph enfureceu com o insulto racial destinado a
Cady.

—Cuidado com a boca, Sabrina. Cady é uma dama e


isso você jamais será. — Ouvindo um sino bimbalhar, ele
olhou para cima para ver Cady vindo em direção ao carro.
—Agora, saia daqui, antes que eu chame Libby.

Sabrina sorriu.

—Eu estou indo e você tenha um bom encontro. —Ela


parou por alguns momentos. —Papai.

—Que diabos você quer dizer com isso? — Joseph


perguntou.

Sabrina não respondeu, foi embora, jogando a cabeça


sobre o ombro em desafio.

Cady colocou o saco de papel que continha o teste de


gravidez no banco de trás bem longe dos olhos e dedos
curiosos de Joseph.

—Quem era? Ela perguntou quando acomodou-se


atrás do volante. —Eu a vi na farmácia. Vocês são amigos?

—Não, dificilmente. Essa é ex de Aron, o ser humano


mais desagradável que você provavelmente não deve
conhecer. — Isso foi tudo o que ele disse, mas Cady
poderia dizer que a mulher o tinha perturbado. —Você
encontrou seus produtos femininos? — Ele estava pronto
para mudar de assunto sobre a cavadora de ouro.

—Sim, encontrei. Obrigada. — E ela não podia esperar


para voltar para a fazenda e saber se as fraldas e chupetas
estavam em seu futuro. Seu coração bateu forte com essa
idéia. Ligando o carro, ela perguntou. —Para onde vamos?

—Cattleman, é apenas no próximo quarteirão. —


Tentando tirar Sabrina de sua mente, Joseph decidiu
provocar Cady. —O que você comprou na farmácia? Você
conseguiu tudo que precisava e a geléia que fará nossos
orgasmos parecerem explosões nucleares? — Cady corou.
Se ele soubesse.

—Não. — Ela não conseguia manter o sorriso fora de


seus lábios. —Para que nós precisamos disso? Nossos
orgasmos já são explosivos o suficiente ou pelo menos os
meus são. Eu não acho que precisamos de qualquer ajuda
nessa área. Não é?

—Nem um pouco. — Ele colocou a palma de sua mão


em seu rosto suave. —Eu tenho que dizer que o que nós
compartilhamos é quase perfeito. Você me faz sentir como
um rei. Eu gosto de amar você mais do que posso dizer.

Cady se inclinou em seu toque, precisando dele.

—Eu não tenho nada para comparar. Mas, se fosse


melhor, isso poderia me matar. — Depois de estacionar, ela
beijou a mão de Joseph, tentando dizer sem palavras o
quanto significava para ela.

Um movimento fora do carro chamou a atenção de


Joseph.

—Olhe, Kane e Lilibet. — Ele estendeu a mão e tocou a


buzina chamando atenção. Cady esperava que não quisesse
convidar o outro casal para se juntar a eles, ela queria ter
um encontro de verdade não um encontro de casal.

Kane se aproximou da porta de Joseph e abriu-a,


deixando Lilibet esperando por ele na calçada. Cady
gostava imensamente da outra mulher e teria gostado de
passar mais tempo com ela, se as circunstâncias fossem
diferentes. Pelo menos, ela poderia sair e ser amigável.

—Bem, olhe para você! — Kane exclamou. —Cara, isso


é uma visão que eu não poderia perder por nada. — Cady
saiu do carro e cumprimentou Lilibet. Joseph levantou-se e
apertou a mão de seu amigo. —Ei caipira, eu devo a você.
Se não tivesse me falado sobre Cady, nada disso teria
acontecido. Eu ainda estaria girando em torno da casa e
mijando em um saco.

—Mantenha sua voz baixa, — Cady o repreendeu,


rindo. Ela olhou para Lillibet. —Eles são sempre tão
barulhentos?

—Eu não sei, — a outra mulher era um pouco tímida.


—Esta é a primeira vez que o vejo assim.

Cady percebeu uma série de emoções nela e ficou


alarmada quando viu uma contusão escondida sob a
maquiagem de Lillibet.

—É apenas o nosso segundo encontro. — Cady


confidenciou. —Você está bem? — Ela tentou ler todas as
emoções que vinham da mulher, mas não estavam claras.
Ela se lembrava de alertá-la do perigo no churrasco, na
noite em que a tia e os outros estavam comemorando a
cura de Joseph.

Lilibet parecia desconfortável. Ela colocou a mão sobre


o machucado.

—Kane não fez isso, — falou calmamente. —E sim, eu


estou bem. Estamos celebrando hoje à noite. — Ela
levantou a mão e Cady viu um bonito anel de diamante.

—Parabéns! — Ela admirava o anel de noivado,


desejando que pudesse dizer que esta noite ela e Joseph
tambem ficariam noivos. Seus homens se juntaram a elas e
Cady não pode deixar de notar os olhares de admiração
que estavam recebendo das mulheres que passavam por
eles. Teve que admitir que os dois eram excepcionalmente
bonitos, cada um à sua própria maneira.
—Sim, nós dois tivemos sorte que Cady Renaud veio
para a cidade, — Kane colocou seu braço ao redor de
Lillibet. —Não só ela trabalhou a magia em você, também
me disse onde encontrar Jessie depois que ela foi
sequestrada. — Ao ver os olhares de surpresa de Joseph e
de Lilibet, Cady desejou que Kane não tivesse falado.

—Sério? — Joseph demorou. —E porque que estou


ouvindo sobre isso apenas agora, Senhorita Cady? — Ele
apertou suas bochechas. —Mas eu não estou surpreso. Esta
mulher é outra coisa. — Todos eles entraram no
restaurante, escuro e fresco. Havia música tocando e Cady
pôde ver que havia um bar e uma pista de dança perto da
sala de jantar. Uma emoção disparou através dela, em
antecipação por compartilhar este momento com Joseph.
Não importava que não ser capaz de dançar, ela estaria em
seus braços depois, na cama.

—Eu odeio a deixar boa companhia, — disse Kane. —


Mas minha senhora e eu temos algumas comemorações a
fazer. — Ao olhar indagador de Joseph, Kane beijou Lilibet
com ternura. —Estamos noivos.

—Droga! Isso é uma notícia maravilhosa. — Joseph


bateu em seu companheiro nas costas. —Estou orgulhoso
de vocês dois. Você tem um homem de bem, Senhorita
Ladner.

—Obrigado, Joseph. — Lilibet irradiava felicidade. —Eu


sei que sou extremamente feliz de ter Kane na minha vida.
— O olhar adorador que Kane e Lilibet estavam
compartilhando fez Cady sentir quente por dentro. Ela sabia
exatamente como a outra mulher se sentia.

—Eu sou o sortudo, — Kane sorriu. —Uma mulher


bonita concordou em passar a vida comigo. Quanto mais de
sorte eu poderia ter? — Ele deu a Joseph um olhar aguçado
e Cady tentou discernir a mensagem implícita, mas tudo o
que poderia pegar foi o arrependimento de Joseph. Ele
estava arrependido por ter que passar um tempo com ela?
Não, não foi isso. Ela tentou de novo, mas suas emoções
estavam muito confusas para ler.

Joseph entendeu claramente a mensagem de Kane.


Seu amigo estava lembrando-o quanto tinha sido um burro
quando havia expressado que sua fisioterapeuta era sem
atrativos. Puxando Cady perto dele, olhou-a no rosto.

—Sua sorte não é maior que a minha, Saucier. Nós


dois vamos jantar com mulheres bonitas, mas a minha tem
um toque de magia.

—O que parece ser bom? — Joseph perguntou quando


eles estudaram o menu. Eles estavam sentados lado a lado
em uma mesa no fundo e Joseph estava correndo a mão
para cima e para baixo em sua coxa, subindo um pouco
mais a cada vez. Ele tinha um pequeno sorriso em seu
rosto, e sabia muito bem que ela estava ficando excitada e
molhada.

—Eu acho que vou pedir o lombo de vaca, — disse ela,


tentando manter uma certa quantidade de decoro. No
entanto, seu corpo a traiu, porque abriu as pernas um
pouquinho, dando-lhe melhor acesso. Ela nunca tinha sido
tão grata por uma toalha de mesa.

—Como você se sente tendo de jantar um bom pedaço


de carne, bebê? — Sua voz era baixa e sexy, enviando
ondas de emoção sobre sua pele. Ela sabia exatamente do
que ele estava falando

E não era um pedaço de carne de vaca do Texas.

—Encoste Cady e desfrute. — Seus dedos talentosos


encontraram seu caminho para a sua fenda inchada e
quando ele mergulhou entre suas dobras úmidas, ela saltou
com uma combinação de vergonha e felicidade.
—Isto é selvagem e arriscado, mas Deus me sinto tão
bem. — Ela empurrou o sua vagina mais perto de sua mão
e ele a recompensou por mergulhar ainda mais fundo,
massageando seu púbis com a palma da mão em concha e
esfregando seu clitóris com um movimento suave e circular.
—Não pare, — ela ordenou-lhe com voz ofegante. —Vou
devolver o favor, eu prometo.

—Oh, eu sei que você vai. — Assistir Cady gozar era


um dos pontos turísticos mais belos que já tinha visto. "Eu
quero esses lábios macios circulando meu pau. — Ele viu o
garçon se aproximando e com um movimento de cabeça
mandou-o de volta de onde ele veio. Ter a visão de Cady
era mais delicioso do que qualquer aperitivo.

Sentada e com a cabeça deitada contra o assento


elevado, Cady tentou disfarçar.

—Eu não acredito que estamos fazendo isso, — ela


sussurrou. —Alguém está assistindo?

—Não, eu vou cuidar de você, bebê. Confie em mim.


— E ele passou a fazer exatamente isso. Com apenas três
dedos, ele a levou em uma viagem além da lua. Ela subiu o
quadril e tremeu, seus dedos torceu o guardanapo branco
dobrado sobre os joelhos, se Joseph não tivesse ancorado
com a mão livre, teria puxado, desfazendo o velho truque
da toalha.

—Eu não posso acreditar que fizemos isso, — ela


sussurrou. —Como eu estou?

—Você está maravilhosa, — ele falou baixinho,


sinceramente. —Cady, eu sou tão grato que nenhum outro
homem te conheceu assim, nunca tinha visto esse seu lado.
Apesar do meu acidente, não posso lamentar ter te
conhecido, não poderia te perder para o mundo.
—Obrigado, Joseph. — Puxando-a ele a abraçou
enquanto ela descia da euforia tremendo em seus braços.
Surpreendeu-a como ele agiu possessivamente. Ainda não
havia declaração de amor eterno, mas talvez esta fosse
apenas a maneira de Joseph. Então, decidiu apenas se
divertir e aproveitar cada momento.

Depois de fazer o pedido de seus pratos, Joseph


brincou com Cady sobre o que tinham feito.

—Eu não sabia que você podia ser tão tranquila. Você
é uma gritadora, Cady. — Ela corou e colocou na boca de
Joseph um pedaço de pão com manteiga para calá-lo antes
que alguém o ouviu-se.

—Silêncio! Alguém vai ouvir você. Agora há mais


pessoas por perto. — Ele mordeu o pão e piscou,
maliciosamente. Ela o ignorou. —Olhe! Kane e Lillibet estão
dançando. — A visão fez Cady sorrir. Ela sabia que Lilibet
era auto consciente sobre sua perna curta e que ela
considerava ser a sua imperfeição.

—Eu gostaria que pudéssemos dançar. Vamos tentar,


se você quiser. Eu poderia te abraçar, e poderiamos dançar
bem devagar, — ele ofereceu.

—Não. Está tudo bem, — assegurou ela. Ela colocou a


mão em seu joelho. —Eu estou me divertindo apenas em
estar com você.

Enquanto a sua atenção estava em outro lugar, Lilibet


aproximou com Kane ao seu lado.

—Quer ir comigo ao toilet, Cady?

—Claro, eu preciso refrescar-me. — Ela deu a Joseph


um olhar compreensivo. Os homens ficaram sentados,
observando o ambiente.
—Quem teria pensado que nossa vida iria trazer-nos a
esta noite, com essas mulheres?

—Você está se recuperando e eu encontrei alguém


para compartilhar minha vida.

—Nós conseguimos dois milagres, seu velho


depravado. Eu nunca pensei que uma mulher iria te laçar.
— Joseph levantou uma cerveja em saudação a Kane.

—Somente uma olhada em Lilibet e fiquei de quatro.


Que tal você e Cady? —O que está acontecendo com vocês
dois?

Joseph não disse nada por alguns segundos. Então, ele


começou a falar.

—Cady é minha amiga, eu devo-lhe minha vida.

—Você está interessado nela?

Por interesse, Joseph sabia que Kane estava falando


de matrimônio.

—Kane, eu fui ao inferno e voltei. Por algum milagre,


eu tenho uma segunda chance. Eu não estou pronto para
me estabelecer, nem mesmo com alguém tão maravilhosa
como Cady. Eu planejo chegar a algum tipo de
entendimento com ela, na verdade pretendo tentar selar
um acordo hoje à noite.

Kane olhou para onde as mulheres iriam emergir do


banheiro. Cady saiu e foi imediatamente cercada por jovens
e excitados cowboys com mais do que dançar em suas
mentes.

—É uma coisa boa que você não se sinta demasiado


possessivo. Cady atraiu uma multidão. Eu diria que você
tem um pouco de competição, meu homem.
Joseph olhou para onde Cady estava sendo convidada
a tomar um giro em torno da pista de dança por pelo
menos cinco cowboys diferentes. Droga!

—Eu acho que vou mexer-me por ali e pegar minha


pequena potranca antes que fique encurralada pelos
vaqueiros de pernas tortas. Kane saiu e Joseph ficou
sentado lá com uma carranca em seu rosto.

—Não, obrigada. Estou aqui com alguém, mas eu


aprecio por você ter pedindo para dançar comigo. — Cady
repetiu-se várias vezes, gentilmente, falando para cada
homem. O que estava acontecendo? Se alguém tivesse
colocado esses homens para flertar com ela, talvez para
reforçar o seu ego? Lilibet se juntou a Cady. Kane veio em
seu socorro e não podia dizer que estava chateada de ser
escoltada para longe deles. Seguindo de perto com eles,
procurando por entre a multidão para ver Joseph.

Ele ainda estava sentado em sua mesa, onde


momentos antes ele havia dado a ela um orgasmo incrível.
Mas ele não estava sozinho, três mulheres haviam se
juntado a ele. Parecia que estavam em busca de
autógrafos, entre outras coisas. No início, ela ficou
chateada, mas como eles fizeram o seu caminho através da
multidão, ela viu-o suavemente remover uma de suas mãos
em seu ombro e distanciar-se delas por sua linguagem
corporal. Ele estava sendo um cavalheiro e seu coração se
encheu. Deus, como ela estava orgulhosa de que ele
pertencia a ela. E em poucos minutos, poderia ser oficial.

Até o momento em que chegaram a Joseph, as


mulheres tinham se dissipado e ele estava olhando para ela
com olhos calorosos. Seu intenso olhar causou arrepios na
espinha.

—Eu tive que bater os homens com um pau! — Kane


brincou. —Nós vamos falar com vocês dois mais tarde. Mel
e eu vamos namorar. — Joseph virou de lado para Cady
sentar na cadeira. Sentindo-se um pouco nervosa, ela
olhou para ele, sem saber o que dizer. Sua comida chegou
naquele momento, dando-lhe um pouco de alívio.

O prato estava cheio a ponto de transbordar.

—Tem certeza que este é o lombo petite? — O bife


coberto de batata cozida do tamanho de uma bola de
futebol.

—Olhe para o meu prato, eu preciso de aparadores. —


Ele estava dizendo a verdade, o seu pedaço de carne
ofuscou seu prato. Adicionado as batatas ainda tinha
queijo, manteiga, creme de leite, pedaços de bacon e
desfiado. O estômago de Cady rosnou e Joseph riu,
beijando-a na bochecha. Toda vez que ele olhava para ela,
algo dentro dele se aquecia e eletrizava. Com ele era
possessivo como o inferno, e francamente, este era um
território desconhecido. Ele havia se especializado na
filosofia do „ame e deixe‟ por tanto tempo que qualquer
outra coisa era muito improvável para considerar.

Mas com Cady isso era diferente. Agora, ele queria


deixar o prato e leva-la pelos ombros e beijá-la até que
prometesse que nunca iria olhar para outro homem
enquanto vivesse. Mas não podia, estava morrendo de
medo. O Demolidor McCoy, o invencível, tinha finalmente
encontrado algo que estava com medo e não era o
compromisso tanto quanto ela o fazia sentir. Joseph se
sentia vulnerável.

Ele queria confessar todos os seus pecados para ela,


deixar claro, fazer um novo começo. Onde isso levaria, não
sabia. Mas a primeira coisa que queria explicar era seus
hábitos mulherengos. Depois disso, queria dizer sobre os
sonhos eróticos que tinha experimentado, os que foram
inexoravelmente ligados a ela de alguma forma estranha.
Não sabia como iria falar, mas precisava dizer do mesmo
jeito.

—Cady, quero falar sobre as mulheres.

Ela quase deixou cair o garfo.

—O que? — Isso não era geralmente como as


propostas de casamento começavam. —Quero dizer, tudo
bem. Eu acho. — Ficando longe no banco, ela se virou para
ele, empurrando seu prato do lado. Ela estava tremendo de
tão animada. Joseph fez o mesmo, apesar de ter acabado
com a maioria de sua comida. Ele apoiou os braços sobre a
mesa e com as mangas arregaçadas, os músculos
incharam, tão bem definidos, cobertos com uma fina
camada de cabelo escuro. Nossa! Só de olhar para ele a
fazia fraca.

—Cady, depois que nós perdemos nossos pais foi


difícil, Aron, Jacob e eu tivemos que deixar de lado um
monte de coisas que os homens mais jovens fantasiam e
essa fase passa rápido. Eu perdi menos do que eles, mas
eu carreguei a minha parte de responsabilidade. — Cady
ouviu, em silêncio. —Quando Noah completou dezoito anos,
eu decidi que Aron e Jacob poderiam lidar com Tebow e
Nathan, então eu fui viver os meus próprios sonhos. Jacob,
o filosófico, ele diz que todos reagimos de maneiras
diferentes com a perda de nossos pais e eu me tornei o
Demolidor, não satisfeito a menos que eu estivesse
escalando mais alto, dirigindo mais rápido ou quebrando
outro recorde, ganhando uma outra corrida. Eu acho, eu
tratava as mulheres da mesma maneira, conquistava,
colecionava, nunca me aproximando de qualquer mulher.
Apenas usando-as tanto quanto elas permitiam. — Ele riu
com uma pitada de remorso em sua voz. —E eu não vou
enganar você, havia um monte delas e raramente me
diziam não, sobre qualquer coisa.
—O que você está tentando dizer? Eu sei que você
teve um monte de mulheres. Está tudo bem, eu não me
importo. O que interessa é que estamos juntos agora.

—Inferno, sim, isso é o que importa. Eu estou dizendo


tudo para que entenda que não sou perfeito. Mas nós
temos algo especial. Eu gosto de você. Eu gosto muito de
você. Agora não estou propondo casamento ou pedindo um
compromisso ou algo assim. — Joseph continuou falando,
mas Cady parou de ouvir por um momento. Na verdade,
ela não estava respirando, não tinha certeza realmente que
seu coração estava batendo. Cady estava atordoada. Ela
ouviu direito?

Ele não estava propondo ou pedindo um compromisso.


Seu coração se afundou no chão. Ele nunca teve qualquer
intenção de pedir-lhe para casar. Tinha sido apenas um
microssegundo, ela respirou fundo e tentou ouvi-lo falar.
Ela era muito cuidadosa para não deixar qualquer emoção
mostrar em seu rosto.

—O que eu estou perguntando para você é sobre um


entendimento. E eu tenho uma ideia de como nós podemos
fazer todo isso funcionar. — Escolhendo as palavras, Joseph
não tinha certeza se estava mesmo fazendo sentido.

—Um entendimento? Que tipo de entendimento?

—Bem, por enquanto estamos dormindo juntos, eu


não quero outro homem em qualquer lugar em torno de
você. — Ele disse as últimas oito ou nove palavras de forma
sucinta e com um rosnado óbvio em sua voz.

Cady não sabia se ria ou chorava. Então, ela não fez


nada. Ela controlava suas emoções e colocou-as de lado
para tirar e analisar mais tarde.
—A única vez que eu tive alguma coisa a ver com
outro homem esteve em sua assistência. Você tem algum
motivo para duvidar de mim?

—Não, não é isso que eu quis dizer. Estou tentando


lhe dizer... Eu quero que você saiba... — Ela o viu
mentalmente tropeçando e procurando as palavras certas.

—Entendo, Joseph. — Ela entendia, ele estava sendo


um cão sarnento. Ele não queria ela, não permanentemente
de qualquer maneira, mas não queria que ninguém mais
para tê-la, também. —Mas você disse que queria me fazer
uma pergunta. O que é?

—Eu quero lhe oferecer um emprego. Eu acho que


seria ótimo se você pudesse considerar se juntar a minha
equipe. Eu adoraria levar você como minha assistente
pessoal. Poderia ajudar com a minha formação, me dando
massagens e nós teríamos muito tempo a sós, para
estarmos juntos. Não estou pronto para deixar você ir,
querida. — Ele tocou o rosto de Cady e ela não conseguiu
recuar para trás, longe dele. Como podia ter sido tão
estúpida? —E mais uma coisa, enquanto estamos juntos,
eu não vou mexer com fãs e tampouco com as vadias.

Cady teve que morder o lábio para não rir, gritar, ou


chorar. Ele estava sendo tão magnânimo. Joseph McCoy
estava fazendo um grande sacrifício.

—Isso é bom. Eu aprecio isso. — Seria hilariante, se


não fosse tão triste. —E obrigado pela oferta de emprego.
Eu estou surpresa. Não era isso que estava esperando. —
Esse foi o eufemismo do ano. —Mas, eu te agradeço por
pensar em mim para o cargo. — Ela não tinha ideia de
como continuava falando razoavelmente. Seu estômago
tinha se transformado em um nó difícil e seu peito como se
algo estivesse pressionando forte o suficiente sobre ele
para forçar todo o ar de seus pulmões. Esta foi a dor que
sua avó tinha falado e Deus, ela tinha sido tão certa. Cady
estava sentindo tanta dor que desejava estar morta.

Joseph pensava que a conversa estava indo bem. Ele


poderia muito bem falar tudo que se passava em seu
íntimo.

—Eu quero dizer a você sobre sonhos eróticos que


tenho tido. Não que possa ajudar o que eu sonho, mas tive
um tempo difícil com a deusa da minha cabeça.

—Que tipo de sonhos? — Ele estava falando sobre ela


e as vezes que veio até ele na noite. — Ela sabia.

—Sonhos, comecei a ter depois do meu acidente, esta


mulher veio para a minha cama... — Cady não aguentou.
Ela não podia resistir. —Você caiu da cama e ela ajudou-o
de volta para ela e você...

—Sim, — Joseph ficou surpreendido. —Você é vidente!

—É mais do que isso... — Cady baixou a voz, ciente de


que eles estavam em um lugar público.

Ela não queria fazer uma cena.

—Era eu. A mulher em seu sonho, era eu. Eu te ajudei


no chão e lhe dei água. Eu beijei você, eu fiz amor com
você antes de nos conhecermos. — Silêncio.

Silêncio absoluto.

—Você? — Joseph ficou surpreendido. —Uma ou duas


vezes, eu me pergunto... — ele começou. —Quando você
estava em seus joelhos, rezando. — Por um momento
parecia com ela. Ele estava olhando para ela com fascínio,
espanto. —Mas, como pode ser isso, ela é assim? Perfeita.
— O momento em que a palavra saiu de sua boca, ele sabia
que tinha ido longe demais. Cady desligou, seu rosto
tornou-se uma máscara, completamente sem emoção. —Eu
não quis dizer... você sabe que eu acho que você é...

—Está tudo bem. — Cady segurou sua mão,


silênciando-o. —Eu sei exatamente o que você quer dizer.

—Não, você não sabe.

Ele não sabia disso, mas acabou de adicionar um


insulto à injúria. Isso era mais do que podia suportar, ela
tinha que sair daqui. Agora. Mas havia mais uma coisa que
precisava perguntar.

—O que eu sou? — Ela queria saber. —Quando eu


estava experimentando o mesmo sonho, ou o que quer que
fosse, eu me senti como eu. Antes de vir, depois que eu
descobri que era você no meu sonho, eu realmente queria
saber se você poderia me reconhecer? — Ela soluçou uma
gargalhada.

—Não é engraçado?

—Isso não importa... — Deus, sua mente estava


girando. —Ela parecia com você, de muitas maneiras, agora
que penso nisso. — Ele poderia dizer o que quisesse, ela
não acreditaria nele. —Como pode ser isso? É algum tipo de
coisa de bruxa, um feitiço, que você controla? — Não que
ele trocaria essa experiência por nada. Estava apenas
tentando entender.

—Não, não foi nada que eu fiz, pelo menos não


conscientemente. — Então um pensamento absurdo cruzou
sua mente, inferno, era tão bom quanto qualquer uma
explicação. —Eu comecei a sonhar com você mesmo antes
que o visitasse naqueles encontro da meia-noite, — disse a
palavra com um pouco de nojo. —Seu nome era familiar
para mim e eu senti esse peso enorme, essa necessidade
para ajudá-lo. Mesmo depois de todos os insultos que você
disse eu sempre senti essa responsabilidade. Ajudar você
era mais importante para mim do que minha própria
felicidade. Inferno, eu acho que fui visitar você em meus
sonhos durante toda a minha vida. Eu sempre cuidei de
você. — Olhando para o lado, ela balançou a cabeça em
descrença. —Eu acho que a explicação de Renee pode estar
certa, quanto estúpido isso pode soar.

—Do que você está falando? — Ele pegou a mão dela,


mas ela se afastou. —Me dê uma explicação!

—Eu fui enviada para te ajudar, Joseph. Era o meu


destino. — Havia algo pesado sobre as palavras quando ela
as disse, como se estivesse citando a Bíblia ou algo assim.
—Eu nasci para estar aqui, agora. Para você. — Com um
sorriso irônico, ela ofereceu a teoria mais fantástica de
todas. —Eu sou o seu anjo da guarda, Joseph. Eu fui
enviado do céu só para você. — Com isso, ela jogou o
guardanapo e se levantou. —Eu preciso sobreviver. Preciso
de um pouco de ar, vou esperar por você no carro. — Ele
deixou-a sair. O que tinha acontecido? Como eles tinham
ido de ser tão feliz num momento e miseráveis no outro. O
que viria a seguir? Inferno!

A volta para casa foi tranquila. Joseph tentou falar


com Cady, mas ela não respondeu com algo mais do que
monossílabos. Droga! Mulheres! Ele nunca as entederia se
vivesse até a idade de mil anos. Quando ela entrou no
rancho e estacionou, ele colocou uma mão forte em seu
braço. —Nós precisamos conversar, Cady.

—Não agora, — disse simplesmente. —Deixe-me


pensar em tudo o que você disse. E vou te dar a minha
resposta, logo que tenha uma. — Sem olhar para trás, ela
saiu do veículo tão graciosamente quanto pôde. Sem olhar
para a esquerda ou para a direita, Cady foi para seu antigo
quarto. Empurrou a porta fechada e se jogou sobre a cama.
Dobrando-se em torno de um travesseiro, ela respirava
procurando ar, lutando para controlar a vontade de romper
em soluços. Através do turbilhão de emoções, lamentava o
que poderia ter sido. Como pode ser tão estúpida? Foi
patética. Cady torturava-se com a noção de que esperava
Joseph ficar de joelhos e pedir sua mão em casamento.
Que piada! Joseph só queria uma relação temporária com
uma mulher que era apenas um fax falho da mulher
perfeita que ele desejava. E ela, claro Cady Renaud, nunca
seria perfeita o suficiente para Joseph McCoy.

Ela não iria deixá-lo entrar no quarto. —Você sabe que


eu poderia quebrar essa maldita porta, — ele rosnou. —
Olhe, deixe-me entrar. Eu não acho que eu me fiz claro. —
Ele esperou que ela dissesse alguma coisa. —Vamos, Cady.
Estou atraindo uma multidão aqui, bebê. — E era verdade,
Noah e Isaac estavam de pé no final do corredor prontos
para esmagar a bunda dele porque tinha feito Cady chorar.

E Isaac não estava de bom humor, de qualquer


maneira, o pequeno cachorro que ele tinha trazido para
casa para Nathan, estava sumido. Nathan esteve
procurando e chamando o cachorro até ficar rouco e
tornando-se doente. Ninguém estava de bom humor, muito
menos Joseph.

A porta se abriu e ele deu um suspiro de alívio, se


pudesse tocá-la poderia fazê-la ouvir. Ela estava ao
telefone.

—Espere apenas um momento, — ela falou com ele.


—Isso é tudo que tenho a dizer para você, Senhorita
Warner. Adeus.

—Obrigado, por me deixar entrar. Era Carrie? O que


estava fazendo, dando-lhe informações?

—Sim, algo assim. — Ela estava de costas para ele e


inferno se não tinha colocado uma dessas malhas
disformes. Seu cabelo estava preso em um coque e ela
estava com seus óculos, novamente.

E ela parecia tão boa para ele. Joseph fechou a


distância entre eles e quando fez a viu ficar um pouco mais
alta, de volta um pouco mais rígida.

—Estou feliz que você se livrou dela. Nenhum de nós


precisamos de qualquer publicidade negativa. Olha, eu
sinto muito se o que eu disse chateou você, Cady, eu tive a
melhor das intenções. O que eu mais quero é mantê-la
comigo, eu sou louco por você, amor. Eu não posso manter
minhas mãos longe de você. — Ele passou os braços em
volta da cintura e puxou-a de volta contra ele.

Sua proximidade a afetava tanto quanto antes, mas


ela lutou com tudo que podia.

Antes que percebesse, as lágrimas começaram a fluir.

—Eu aprecio a oferta e eu não estou dizendo que não.


— Não seria sua resposta, havia nenhuma maneira que ela
poderia continuar a vê-lo todos os dias e saber que sua
relação não era uma coisa para sempre. Joseph nunca iria
amá-la. Houve um tempo, se alguém tivesse dito a ela que
um homem gostava dela e a queria, parecia mais do que
suficiente. Mas agora se tornou gananciosa, queria tudo.
Cady queria ser amada com a mesma intensidade profunda
e duradoura que sentia por Joseph. Mas isso não era
provável que acontecesse. —Eu só preciso dormir. Ok?

—Enquanto você dorme comigo, está tudo bem. —


Joseph quase esqueceu de respirar, ele estava com tanto
medo de perder Cady. Gostaria de poder oferecer-lhe mais,
dar-lhe o mundo. Mas não sabia se podia. Havia tantas
perguntas sem resposta para caminhos não viajados,
corridas que ainda teriam que serem feitas. Joseph não
estava pronto para se estabelecer, ainda não.
—Eu sei que não é noite ainda, mas temos tempo para
namorar mais um pouco. — Ele aproximou e sussurrou em
seu ouvido. —Vamos para a cama.

Ela poderia fazer isso? Poderia estar em seus braços


uma última vez, sabendo que estaria apreciando o último
toque, o último beijo, a última vez que iria segurá-lo?
Pensou: 'Vai ser o meu prazer'. Ela descansou a cabeça em
seu peito e prometeu fazer valer casa segundo.
Joseph estava com um tesão do inferno. Ele queria
Cady e agora sabia exatamente como.

—Eu estive sonhando em foder você em pé. Mesmo


quando eu achava que nunca mais voltaria a andar. —
Sonhei segurar uma bela mulher em meus braços
montando em meu pau. Como é que soa, bebê? —Joseph
estava rasgando suas roupas. Puxando seus cabelos para
baixo passou os dedos por ele, pegando seu rosto e
tomando sua boca, num beijo quente ao mesmo tempo.

Cady não poderia ser empurrada para o amor ou


dinheiro. Ele era a coisa mais preciosa do mundo para ela.
Então, não resistiu quando puxou seu sutiã sobre sua
cabeça e empurrou sua calcinha branca para o chão. Não
havia nada dela que ele não tinha visto ou tocado ou
beijado. Como viciado em drogas, seu corpo ansiava por
ele. Instantaneamente, seus mamilos incharam e seu sexo
acetinado ficou molhado com entusiasmo, sabendo muito
bem o que iria acontecer. Cada parte dela preparou-se para
a posse de Joseph, ansiosa para saciar suas necessidades.
Virando-a, ele apoiou-se contra a parede e, com um
movimento gracioso, levantou-a do chão.

—Enrole suas pernas em volta da minha cintura.

Este feito ele não teria sido capaz de fazer apenas


algumas semanas antes, e agora estava fazendo isso com a
maior facilidade. Suas mãos grandes em concha seguraram
seus quadris e ele enterrou o rosto em seu cabelo
lambendo um rastro quente em sua garganta, terminando
com uma raspagem sensual de seus dentes sobre sua pele.
—Eu poderia apenas comer você, bebê, e mesmo
assim eu ainda não iria ter o suficiente de você.

Joseph segurou-a firmemente. Sentindo-se segura, ela


o queria. Segurando-o pelo pescoço, apertou seus seios em
seu peito, amando a sensação de seus mamilos esfregando
contra a sua pele, contra os pelos de seu peito.

—Estou com fome de você, também. — Ela admitiu.


Não tem que esperar te quero também.

Suas palavras pareciam lançar algo dentro dele, uma


forte necessidade de comandar e dominar. —Olhe para
mim, Cady. Não tire os olhos dos meus. Olhe para mim
enquanto a levo. — ela obedeceu. Deus, ela ia perder isso.
Apoiando-a com um joelho, ele tomou uma mão e guiou a
cabeça de seu pênis para a abertura da sua vagina.

—Agora me sinta, — ele ordenou-lhe e lentamente


empurrou para dentro.

Cady respirou aliviada quando seu corpo esticou-se


para aceitá-lo. Era isso, desde sempre, nunca iria esquecer
o que sentia ao ser completada por ele. Quando se uniram,
eram como duas metades há muito separadas, que tinham
sido reunidos novamente. A avó de Cady uma vez lhe
contou sobre companheiros de alma onde cada pessoa
tinha a sua. Uma noite, enquanto elas estavam sentadas
nas docas, alimentando os peixe-gato com restos de pão,
minha avó disse que quando duas almas certas são feitos
no céu, um anjo gritava, —Essa mulher é feita para este
homem. Ela não sabia sobre isso, mas sabia que depois de
amar Joseph, não haveria ninguém mais. Ninguém jamais
poderia substituí-lo em sua vida, ou em seu coração, ou em
seu corpo. Ele era a peça que faltava em sua vida e quando
estavam separados ela nunca seria completa novamente.
Nada era melhor do que isso. Joseph enterrou seu
pênis tão profundo em sua vagina como somente ele
poderia fazê-lo, todo o caminho até o fim. Recuando, levou-
a com ele.

—Segure-se, bebê. — Ele prometeu e cumpriu a


fantasia que o perseguia. Tomando-a pela cintura, levou-a
de cima a baixo em seu pênis inchado, continuando o ato
que provou que ele era homem, e o que eles criaram juntos
foi mágico, mais do que qualquer feitiço já escrito.

Cady se agarrou a ele, desejando que este momento


durasse para sempre. Se pudesse preservar esse êxtase,
este sentimento para sempre. Ele estava totalmente no
controle. Moveu-lhe como e onde queria, e ela se entregou
livre e completamente. Ondas de prazer caíram sobre ela,
gozando para ele. Orgasmos múltiplos deixaram de ser um
conceito estranho para ela, sendo reivindicada como um
direito. Finalmente, ele quebrou o contato visual com ela,
jogando a cabeça para trás soltando um grito triunfante.
Deitado com a cabeça em seu ombro, ela se divertia com o
bem estar de Joseph. Então, se esforçou para transmitir-lhe
como se sentia, sem sobrecarrega-lo com seu amor.

—Não há ninguém como você. Ninguém. — O beijou


direitamente sobre o coração, sentindo a forte batida sob
seus lábios. —Obrigada por me permitir compartilhar este
tempo precioso com você, Joseph. Eu nunca vou esquecer
isso enquanto eu viver.

—Nem eu, bebê. Vamos tirar um cochilo, e nos


preparar a mais uma rodada. —Joseph envolveu-se em
torno dela. —Estou feliz que você esteja de volta, Cady. Eu
senti sua falta. Tanto quanto queria ficar, Cady sabia que
tinha chegado o momento de ir para casa.
—Você está ouvindo, Acadia? — Mestre Gabe falou
mais severamente do que ele devia. Sua amada Acadia
estava sofrendo, assim como ele temia que acontecesse.

—Sim, senhor. — sua voz soava fraca e desolada. —


Eu posso ouvir você.

—Sentimentos como esse que está enfrentando não


são para desfrutar. — Acreditava no que disse, embora ela
não entendesse o raciocínio por trás disso. —Eu avisei do
perigo para o seu coração se você permitisse que suas
emoções governassem suas ações.

—Eu sei. — ela se recusou a levantar a cabeça e ver a


pena nos olhos de seu mentor. —Eu decidi que é hora de ir.
Joseph está seguro e bem, e terminei a tarefa que você me
deu.

—Não, você não terminou.

—O que você quer dizer? — as palavras de Mestre


Gabe a chocaram e quase a fizeram cair da cadeira. Se não
tivesse sido para estabilizar o peso de suas asas, Acadia
teria caido no chão.

—Ei, — ele acalmou. —Não são permitidos anjos


caídos aqui, — Gabe sorriu, às vezes o seu próprio humor o
divertia. Vendo que Acadia não apreciou a sua leviandade,
ele ficou sério e voltou ao ponto. —Você não pode sair.
Você deve ficar pelo menos mais um dia. O maior teste de
sua devoção ainda está por vir.

O horror atingiu o coração de Cady.

—Joseph ainda está em perigo? — Como pode ser


isso? Ela tinha-lhe tirado das profundezas do desespero e
caminhou ao lado dele até que ficou forte e no caminho
certo.
—As linhas do destino ainda estão sendo tecidas,
Acadia. A tapeçaria da vida é difícil de discernir se você
ficar muito perto. É só quando você pisa longe que você
pode ver a verdade.

—O que significa isso? — Acadia não entendeu. —Eu


farei qualquer coisa para Joseph, qualquer coisa.

—Eu sei. — ele falou com grande perspicácia. —Joseph


foi confiado aos seus cuidados. Você fez muito bem. Em
breve você terá provado que você é digna do Título de
Guardião. Foi-nos dado o maior exemplo de todos. O maior
amor que você podia mostrar era estabelecer a sua vida
para o seu amigo.

Cady endireitou-se na cama. Ela lembrou. Seu corpo


estava úmido de puro medo. Um suor frio enfatizou o frio
do ar da noite. Olhando para Joseph, tremeu do terror que
sentia ao pensar em perdê-lo. Não havia nenhuma maneira
que ela iria deixar algo acontecer com ele agora. Sua
partida de Tebow teria que ser adiada.

—Você pode acreditar nisso? Quem deixou o gato fora


do saco de Cady, nada mais do que uma fisioterapeuta
regular? — Aron estava lívido. A família tinha problemas
suficientes, agora isso. Aron, Noah, Libby e Jessie
sentaram-se em volta da TV de tela grande e viu como
Carrie Warner jogava o bom nome de McCoy no meio da
lama.

E ficou pior, o relatório passou para Joseph, que teria


colocado a sua doença nas mãos de uma charlatã, e
realmente acusou-o de estar fingindo sua paralisia para
criar uma tempestade na mídia, a fim de fechar acordos
maiores com os patrocinadores.
—Merda, — Noah respirou. —Joseph vai explodir. —
Eles se sentaram e ouviram a mentiras que estavam sendo
jorrado sobre o seu irmão e fora da porta estava Nathan.
Segurando Lady, ele abaixou a cabeça, sabendo que era o
único que tinha falado com a repórter sobre Cady e tinha
usado a palavra bruxa. Ele não entendia exatamente o que
estava acontecendo, mas sabia que não poderia enfrentar
seu irmão ou o resto da família com o que tinha feito.

Virando-se, ele correu para a porta e desapareceu na


noite.

—Joseph! Porra, Joseph! O que você está fazendo na


cama no meio do dia? Ou eu tenho que perguntar? Tire sua
bunda dai. Todo o inferno quebrou. — A Voz irada de Aron
invadiu os sonhos de Joseph. Esfregando os olhos, ele
tentou acordar o suficiente para responder.

—Eu estarei lá. — Cady estava enrolada a seu lado,


com as costas viradas para ele. —Eu tenho que me levantar
e ver o que está acontecendo. — Ele beijou as costas de
sua cabeça e levantou-se para pegar suas roupas, mas ela
levantou-se logo atrás. Por enquanto, Cady pretendia ser a
sombra de Joseph. Seu sonho sinistro podia ser apenas um
sonho, mas ela não queria correr nenhum risco.

Quando se juntou aos outros na coverna foi que


reparou. Todos estavam em pé na frente da televisão.

—Ela não demorou muito, apenas um par de horas


para estragar com você, amigo. — Aron não estava
puxando qualquer soco. Ele estava seriamente chateado.

—O que está acontecendo? — E quando todos se


viraram para olhar para ela, percebeu, de imediato, que
eles consideraram que ela era parte de qualquer problema
que havia surgido.
—Dê uma olhada em sua obra, Sra. Renaud. — Ele
entregou o controle remoto para Libby. —Volte querida. Eu
não posso pegar o jeito deste DVR.

Do que Aron estava falando? Libby e Jessie não


olharam para ela e Joseph estava colado na tela da
televisão, onde Carrie Warner estava aparecendo em uma
daquelas notícias de fofocas, sobre expor os segredos de
celebridades.

—Como ela conseguiu esse show tão rápido? — Jessie


sussurrou.

— Ela provavelmente já tinha reservado. Mas até que


me visitou, ela não sabia que ângulo iria prosseguir. —
Joseph falou sem rodeios, como se estivesse falando sobre
o tempo.

—Eu fiquei chocada. — Carrie Warner jogou-se para a


câmera. —Joseph McCoy é uma estrela e vê-lo cair da
graça é uma grande decepção. Qualquer explicação é
inaceitável. Se Joseph quer colocar sua saúde nas mãos de
algum curandeiro deformado, bem, isso é ruim o suficiente.
E se os relatos são verdadeiros, sua fisioterapeuta está
dentro da bruxaria, bem, eu não acho que o público possa
admirar e aceitar que em um herói assim.

—Isso é muito interessante, Srta. Warner. — O


apresentador do The Big Scoop inclinou-se mais perto da
loira sexy. Era óbvio que ele estava pendurado em cada
palavra e desejando que estivesse pendurado em outra
coisa. Carrie percebeu que ele estava olhando para seus
ativos, de modo que ajeitou seu peito e era uma maravilha
ela não jogá-la de volta. —Você disse que era uma
possibilidade mais incrível do que uma cura milagrosa? —
Ele estava aproveitando esse segmento, e podia ver a
luxúria fora dele como um pau.
—Sim, há. — Carrie olhou bem na lente da câmera,
como se estivesse contando um segredo. —Eu tenho uma
fonte, uma mulher próxima à família. Ela me disse que há
uma boa chance de Joseph nunca ter estado paralisado em
tudo. Essa coisa toda poderia muito bem ser um golpe
publicitário. Depois de sua suposta cura, os patrocinadores
sairam da toca. Joseph McCoy é maior do que ele era
antes. E isso é uma vergonha, porque a partir de todas as
provas que eu já vi, Joseph é uma fraude colossal.

Joseph ficou congelado. Não podia acreditar. Esta era


a pior coisa que poderia acontecer. Cady não poderia tê-lo
traído? Poderia?

—Joseph, eu sinto muito. — Ela colocou a mão em seu


braço e ele esquivou-se, como se seu toque o queimasse.

—O que você disse a Carrie? — Ele virou para encará-


la.

Cady não podia acreditar no olhar em seu rosto. Ele


pensou que ela tinha algo a ver com isso?

—Eu não disse nada a ela.

—Isso não é verdade, disse Joseph, rebatendo a


declaração. —Eu entrei no quarto onde você estava falando
com ela, apenas algumas horas atrás.

—Ela estava se protegendo, Joseph. Aron olhou para


ela em tom acusador. A mão de Libby em seu braço só
serviu para mante-lo de dizer mais.

—Não, — protestou Cady. —Eu nunca faria nada para


machucar Joseph.

—Onde estão todos? — Jacob gritou da frente.

—Estamos aqui. — Jessie respondeu. Ela olhou


desconfortável na direção que a conversa tinha tomado.
—Preciso de ajuda. — Jacob parecia cansado. —
Fomos atacados. Eu juro que um homem não poderia fazer
o dano que foi feito. As cercas foram cortadas em vários
lugares. Metade do gado que possuímos está nas estradas.
Houve um acidente e Lilibet não está aqui. E a pior parte é,
eu não consigo encontrar Nathan em qualquer lugar.

Isaac olhou ao redor da sala, estava quase completa.


Isso era algo que ele queria há anos, e agora estava ao seu
alcance. Nenhum de sua família sabia o seu segredo. Ele
conseguiu manter esta parte de sua vida separada. Mas
quando Shorty lhe ofereceu a compra do clube, parecia um
plano perfeito. Poderia construir a sua sala de jogos aqui,
longe dos olhos curiosos dos seus irmãos. Agora, onde foi
parar a broca. Deve tê-la deixado na sala de armazenagem
quando havia colocado as prateleiras. Ele iria de buscá-la,
então poderia colocar o último parafuso e estaria livre pelo
resto do dia.

Keszey penetrou na escuridão. Isso ia ser divertido.


Fazendo o seu caminho para o bar, ele sorriu. O som de
vidro quebrando ia ser satisfatório. Pegando uma grande
garrafa de uísque, ele bateu contra a borda da caixa.
Crash! Sim, isso iria ajudar os seus sentimentos, um pouco.
Um por um, ele quebrou garrafa após garrafa. Então ele
espalhou os vidros, o que custaria ao garoto motociclista
muito tempo para limpar essa bagunça.

Uma porta rangeu nas suas costas, alertando Keszey


para o fato de que ele não estava sozinho. Merda! Correndo
pelo corredor, procurou um lugar para se esconder. Uma
porta estava entreaberta e ele correu para lá. O que era
esse lugar? Era a entrada do porão, e quando chegou ao
fundo ficou surpreso.
Cerejeira escura cobria as paredes e carpete cobriam o
chão. Senhor, o espesso tapete era vermelho sangue.
Havia algum tipo de cruz em uma roda ao lado de uma
parede e havia bancos altos, equipados com estribos e
restrições. Chicotes pendurados em ganchos na parede e
havia um tronco, tronco real, onde algum bastardo azarado
estaria contra a sua vontade. Isso seria uma espécie de
câmara de tortura, porra? Que tipo de monstro era esta
aberração do McCoy?

Keszey ficou olhando e notou um gabinete enorme


contra uma parede. Estava equipado com portas e gavetas
com bronze fino, e quando os abriu, encontrou vibradores,
algemas, chicotes e grampos de mamilo. Por Deus! Esta
não era uma câmara de tortura, era algum tipo de sala de
sexo selvagem.

Isaac não sabia o que fazer. Sabrina estava de volta


no bar hoje à noite, causando problemas. Só que desta vez
tinha sido Joseph seu alvo, em vez de Aron. Doris tinha
notado isso em primeiro lugar, e tinha vindo para lhe dizer
que uma repórter estava fazendo perguntas a todo mundo
e que ela poderia começar a falar e Sabrina estava jorrando
fora uma mentira atrás da outra. Ela ainda disse que
Joseph havia falsificado sua paralisia, a fim de obter
maiores e mais lucrativos contratos de seus patrocinadores.
Isaac nunca tinha ouvido falar tal asneiras.

— Que diabos? — o cheiro de álcool quase o derrubou!


E havia algo por todo o chão. Acendendo a luz, ele ficou
chocado ao ver que cada garrafa, cada copo, foi quebrado.
Tudo bem, isso era demais. Abrindo seu celular, ele
chamou de Kane. —É melhor você chegar aqui. Fui
assaltado. — Metodicamente, ele olhou em todos os
lugares, nada, ninguém. Tinha o covarde fugido? Mas, em
seguida, viu que a porta do porão estava fechada, e ele
tinha certeza que não tinha deixado assim. Facilitando a
abertura, escorregou pela escada e lá estava ele. Robert
Keszey ficou atrapalhado no meio de sua caixa de
brinquedos.

—Encontrou algo que você gosta? — Keszey virou


rapidamente. —Droga McCoy! — Alcançando atrás das
costas, ele puxou uma arma.

—Excelente. — Isaac riu. —Você só fez o meu dia,


idiota. Com um movimento gracioso, Isaac puxou um
chicote na parede e desfiou a fatia de cobra preta e longa
através do ar, descendo com um golpe contundente sobre
as mãos do homem que se atreveu a violar seu santuário.

—Inferno! — Keszey gritou. —Eu te odeio McCoy. Você


e a escória de um homem velho que levou tudo o que eu já
amei. Tudo deveria ser meu. Meu!

—Isaac! — Kane tinha chegado. —Onde diabos esta


você? Bem, seu segredo estava prestes a ser exposto. Oh,
bem, era apenas Kane. Kane iria entender. Talvez. — Aqui.

Kane e seu novo vice irromperam na sala. Levaram


Keszey em custódia, algemando-o e o policial o levou para
fora, mas não antes que ele desse uma olhada em cheio a
sua volta.

—Bem, inferno, McCoy. Eu deveria ter sabido. Todo o


couro preto que você usa faz sentido agora. O que você é,
algum tipo de Marquês de Sade? — Seu amigo estava
determinado a rir à sua custa. Assim seja. Isaac estava
falando sério sobre seu estilo de vida, ele sabia o que era
necessário para satisfazê-lo. Esse foi um dos motivos por
que ele tinha lutado contra seus sentimentos por Avery. Ela
jamais iria aceitar esse lado dele. Ela era muito boa, muito
pura, e Isaac era apenas o que todo mundo pensava que
ele era, um Mauzão.

—Eu sou um Dom, Kane. Um Dominante sexual. — Ele


disse com naturalidade e percebeu que Kane ficou sério.

—Parece bizarro. — Eufemismo.

— Eu espero que você mantenha a boca fechada sobre


isso e diga a seu vice para fazer mesmo. Este é o meu
negócio privado e eu quero que continue assim.

—Se essa é a maneira que você quer. — Kane não era


fofoqueiro. —E eu vou falar com Waters. Ele é um solitário,
eu não acho que você vai ter nenhum problema.

Nesse momento o rádio de Kane tocou.

—Xerife. O quê? Droga! Mas nós o pegamos no


Hardbodies, como poderia estar em dois lugares ao mesmo
tempo? O que você disse?

Isaac assistiu Kane ficar branco como um lençol.

—O que há de errado? — Isaac tinha medo, era algo


em Tebow. A maneira como a sua sorte estava
funcionando, ele não ficaria surpreso.

—É a minha Lilibet. Ela deixou seu rancho há poucos


minutos atrás. Quem a estava trazendo de sua casa teve
um acidente, mais gado na estrada. E agora ela está
desaparecida. — Ele subiu as escadas com Isaac atrás dele.
—Ela deveria ficar lá até que eu pudesse pegá-la. Porra!
Vamos para o rancho e descobrir o que está acontecendo.

—Você vai! Eu estarei lá assim que garantir que este


lugar estará seguro. — Isaac assegurou.

Os McCoys estavam prontos para a guerra. Todos os


irmãos se reuniram. Kane apareceu procurando em estado
de choque. Lilibet significava o mundo para ele. —Pedi
reforços. Algum louco filho da puta tem a minha menina. E
não é Keszey. Nós o pegamos. — Embora o anúncio foi
observado, não houve tempo para se alegrar. —Qualquer
palavra sobre Nathan? — Antes que alguém pudesse
responder, ele olhou diretamente para Cady. —Pode me
ajudar?

—Tenho certeza que eu posso. — Nenhum membro da


família parecia impressionado. Eles estavam se
comunicando com walkie-talkies e Aron foi distribuindo
rifles carregados. Ele era só negócio. Kane tinha jogado às
pressas um mapa sobre a mesa e Cady correu para pegar
seu pêndulo. No caminho de volta, ela puxou Joseph para
um lado. —Eu não traí você. Eu nunca, nunca iria fazer
nada para prejudicá-lo. Então, quando você for para fora,
eu vou com você. Não me deixe. Por favor? — Ele olhou
rasgado e confuso, mas ela parecia sincera.

—Eu não sei o que pensar. Vá ajudar Kane. — Cady


sabia que ela havia sido demitida. E embora já houvesse
decidido que o que eles tinham acabara, ainda doía como o
inferno.

—Eu preciso de algo de Lilibet. — Kane entregou-lhe


um medalhão minúsculo. Ele sabia o que fazer. Ela foi para
o mapa e começou a concentrar-se, balançando o pêndulo
de ametista sobre o papel. Ela estava chateada, assim, sua
mão tremia. Agarrando o colar de ouro na mão esquerda,
ela se concentrou em Lilibet e o lugar no mapa que Kane
tinha dito que ela tinha sido vista. Lentamente, muito
lentamente, o pêndulo começou a oscilar, à esquerda. —Ela
foi levada para Austin. — As palavras mal tinham saído de
sua boca e Kane estava fora da porta.

—Tente para Nathan. — Jessie estava em seu


cotovelo. —Eu não acredito que você fez algo errado. — Ela
lhe entregou o canivete de Nathan. Era algo que tinha
pertencido a seu pai e significava o mundo para Nathan.
Cady colocou o medalhão de Lilibet de lado e pegou a faca.
Mais uma vez ela consultou o mapa, em sintonia com as
vibrações da faca. Engraçado, não havia nada. Nenhum
movimento.

—Nathan está aqui, na fazenda, em algum lugar. Eu


posso senti-lo. Ele está bem. — Cady sabia, assim como
conhecia a sua própria mente.

—Eu vou encontrá-lo. — Noah saiu com a intenção


renovada. —Há uma tempestade chegando, temos que nos
apressar.

Joseph olhou pela janela e viu o relâmpago no céu.

— Eu vou para baixo, na estrada sul da fazenda e


tentar rebanhar algumas das vacas. — Os irmãos sabiam
do relatório de Lance, onde os homens estavam
trabalhando e Joseph sabia onde poderia fazer o melhor.

—Eu vou com você. — Cady não estava disposta a lhe


dar uma chance de dizer não. Mas ele o fez assim mesmo.

— Eu não acho que é uma boa ideia. Nós não sabemos


o que vamos encontrar. Pode ser perigoso. — Suas
palavras soavam bem, mas sua preocupação parecia ser
mais uma desculpa do que se preocupação.

—Eu posso ajudar. — Ela insistiu.

—Tudo bem. — ele cedeu, não querendo perder tempo


discutindo com ela. —Vamos. — Ele colocou uma mão em
suas costas, sentindo seu toque elétrico. E ela estava feliz
por sua mão permanecer ali, seus dedos acariciando. Não
poderia acreditar que ele pensou que ela iria
deliberadamente feri-lo. Eles foram para a picape e essa foi
à primeira vez que Cady não dirigiu. Era estranho sentar-se
no banco do passageiro com ele ao volante. Joseph não
perdeu tempo, estava ansioso para tentar acertar as coisas,
mas ele não estava acostumado com a picape, havendo
grande chance de bater em uma vaca ou em um pedaço de
muro que caiu.

A lua saia entre as nuvens, mas mesmo assim ligou as


luzes brilhantes.

—Você vê o lado direito e eu vou olhando a esquerda.

—Você realmente acredita que eu disse a Carrie


Warner que você falsificou sua paralisia? — Cady quebrou o
silêncio desconfortável. Ela não podia suportar a forma
como as coisas estavam entre eles. Isso era pior do que o
início de seu relacionamento, quando seu comentário
parecia cada vez mais espinhoso e crítico.

Joseph balançou a cabeça.

—Será que realmente importa? — Ele jogou as


palavras para ela. —Tanto quanto à minha vida e carreira
acabaram, eu sou pior agora do que quando estava sentado
na cadeira de rodas maldita. Pelo menos lá eu tinha meu
bom nome e a minha boa reputação. Agora, está tudo em
farrapos. — Ele desacelerou, vendo uma meia dúzia de
vacas em marcha para o centro da estrada. —Droga, basta
olhar para essa bagunça. Essa seção inteira de cerca foi à
baixo.

Reduzindo na estrada, Joseph parou a picape,


pendurou-se na porta e começou a agitar os braços e a
gritar com o gado, tentando conduzi-los de volta para a
segurança do pasto.

Cady ajudou, movendo-se a vários metros de distância


dele para impedi-los de voltar para a estrada. Ela tropeçou
um pouco, seu andar ainda era irregular. E embora eles
estivessem distantes e mal-entendidos, Joseph notou.
—Tenha cuidado, Cady. Veja seu equilíbrio. Você
poderia voltar para a picape. Eu não preciso de sua ajuda.
— Mas ele precisava de sua ajuda, Cady estava convencida
disso ou ela nunca teria ficado onde não era desejada sua
presença. O sonho da noite anterior estava fresco em sua
mente, ela não tinha certeza de que era algum presságio
terrível, mas não estava disposta a arriscar. Isaac parou
próximo a eles e imediatamente saiu e começou a lutar
para desembaraçar o fio. —Você acredita nessa merda?
Vamos logo, vai chover. — Como se as palavras de Joseph
fossem um sinal, a chuva começou a descer em lençois. —
Você viu a notícia de colocar o prego em meu caixão?
Alguém... — e ele olhou para Cady que estava fora do
alcance para ouvir o que iria dizer, deu a ideia a Carrie
Warner de que meu acidente e eu ficar um maldito aleijado
foram tudo um trabalho feito para conseguir mais dinheiro
dos meus patrocinadores. Cady diz que não fez isso. Mas
estou muito confuso, e realmente não sei em quem
acreditar.

—Não foi Cady, Joseph. Foi Sabrina. Ela estava no bar


se gabando esta tarde sobre isso. Carrie tinha ido a todas
as pessoas que podia na cidade à procura de alguma
sujeira sobre a família McCoy e Sabrina estava feliz por
criar tantos problemas para você quanto pôde. Você sabe
que a verdade não significa nada para a ex-esposa de Aron.
E isso não é tudo, nós pegamos... — o contorno de um
relâmpago e uma explosão de trovão dividiu o ar da noite e
cortou as palavras de Isaac antes que Joseph tivesse a
chance de registrá-los. Um galho enorme de um sicômoro
desabou sobre os fios elétricos ao lado de um poste. O fio
desgarrou e bateu para baixo descontroladamente, e de
onde Cady estava, podia ver que ia cair bem em Joseph. O
tempo abrandou e tudo ficou claro para Cady. Era isso. Este
era o seu tempo para cumprir o seu destino, a razão de ela
ter nascido. Joseph olhou para cima. Ele viu o fio caindo,
faíscas dançando em volta do final do mesmo como vaga-
lumes.

—Não! — Cady gritou e se lançou sobre ele.


Horrorizado, Joseph percebeu Cady colocando-se entre ele
e o fio quente. Debateu-se contra ela. Ela endureceu e todo
o seu corpo parecia congelar. O fio caiu no chão e se
contorcia com a energia como uma cobra em sua agonia.
Joseph agarrou Cady, mas ela caiu a seus pés.

—Isaac! Isaac! — Joseph gritou. —Cady! Meu Deus!


Isaac chama a emergência! — Como isso tinha acontecido?
Os acontecimentos do dia começaram a correr por sua
mente. Ansiava por Cady, para voltar para ele. Orou e
pediu-lhe para voltar para casa e, quando o fez, ele se
alegrou e saudou-a e lhe ofereceu a melhor ideia que ele
poderia pensar para garantir que eles poderiam estar
juntos. Mas Cady parecia ter entendido mal suas intenções,
algo tinha acontecido. Ela agiu de forma diferente. Eles
tinham feito amor, mas tinha sido com um desespero
silencioso como se ela estivesse de alguma forma, dizendo
adeus. E então, quando as coisas tinham dado errado, tinha
duvidado dela. Tinha duvidado de Cady que sempre havia
dado mais de si mesma a ele do que alguém já teve. E ele
tinha duvidado dela. E agora, agora, ela estava há seus pés
e ele não poderia mesmo dizer-lhe que estava arrependido.

Isaac estava tremendo.

—Ela te salvou Joseph. Ela te salvou. — Ele estava


apertando botões e respirando como se tivesse corrido uma
maratona.

Afastando-se, começou a latir informações e


instruções ao telefone. Depois de falar com o atendente,
chamou Aron e disse-lhe para chegar a eles o mais rápido
que podia. Olhando para Joseph, viu seu irmão ajoelhado
ao lado de uma mulher que tinha acabado de lhe dar tudo o
que tinha, sua vida.

—Droga! Deus, não! — Joseph estava fora de si. —Eu


não consigo encontrar um pulso. — Ele freneticamente
começou a administrar a massagem cardio-respiratória. —
Não me deixe Cady! Por favor, Deus. Não leve-a de mim.
Eu preciso dela. Eu a amo.

Às vezes, não percebemos as coisas até que elas


sejam arrancadas de nosso alcance. E então, quando nos
confrontados com a perspectiva de perdê-las para sempre,
nos damos conta de quão preciosas elas são para nós.

Acadia ficou em pé no estrado grandes.

—Eu não posso deixá-lo assim. Ele precisa de mim. —


Ela implorou.

—É hora de voltar para casa. — Mestre Gabe olhou


para ela, com tristeza. —Você pode cuidar de Joseph daqui.
O grande perigo já passou. Parabéns, Acadia. Você foi fiel e
agora você vai ser recompensada por sua coragem.

—Por favor, Mestre Gabe. Eu não quero ficar aqui. Eu


quero voltar. Há muito que eu preciso fazer. — Quantas
vezes ele ouviu o fundamento ao longo dos anos? Ninguém
estava sempre pronto para soltar dos laços de terra. Às
vezes, ela se perguntava o que estava faltando.

—Não. Você estava sonhando com mais do que lhe foi


permitido ter.
—Por favor. Não vou pedir mais nada. Apenas deixe-
me voltar e estar perto de Joseph. Só de saber que eu
existo no mesmo reino que ele será suficiente. Eu prometo.

—Isso é impossível. — Mestre Gabe era simpático,


mas firme.

Acadia abaixou a cabeça derrotada. Ela podia ouvir


Joseph orando. Podia ouvi-lo pedindo-lhe para voltar. Havia
até mesmo palavras de amor, palavras que ele não tinha
dito a ela quando estavam juntos, mas ela amava todas
elas. Um movimento perto dela a levou olhar para cima.
Outro ser se juntou a Mestre Gabe e foi dizendo-lhe algo
que ele não gostou, ela poderia dizer isso pela sua
expressão. Ela se esforçou para ouvir.

—Ela deve ser autorizada a voltar.

—Voltar? — Mestre Gabe quase gritou, em seguida,


olhou com culpa ao redor. O outro indivíduo olhou para
Acadia e depois de volta para Mestre Gabe.

—Não, você está errado. O que Acadia foi enviada


para fazer, apenas começou. A grande tarefa para qual foi
designada é a salvação não apenas dele. Ela está trazendo
seu filho ao mundo. Uma criança com dois de seus dons e
talentos, a criança que está destinada a fazer grande bem
ao mundo, que será o seu legado.

Acadia quase desmaiou.

—Uma criança?

Mestre Gabe bateu um martelo grande no pódio.

— Acadia é abençoada. A ela foi concedida grande


favor. Acadia pode ter tudo.
Isaac retomou as compressões torácicas e Joseph
estava dando a Cady uma respiração boca a boca. Entre as
respirações, ele orou.

—Por favor, Cady. Não morra. Eu sinto muito. Eu vou


fazer de tudo. Eu estava errado, amor. Por favor, me
perdoe. — O fechamento de portas e sirenes, era sons
bem-vindos.

Isaac se moveu de volta para um paramédico poder


chegar perto de Cady. Aron e Jacob chegaram correndo.

—Joseph! Merda, homem. O que aconteceu? — Aron


ajoelhou-se perto de Joseph.

—Foi um fio elétrico caído. Ela o viu cair em minha


direção e agarrou antes que ele pudesse me acertar. — Ele
agarrou seu irmão. —Ela se foi, Aron. Perdi Cady e a última
coisa que ela me ouviu dizer era que eu não sabia se
acreditaria nela ou não. Agora, Isaac diz-me que ela estava
dizendo a verdade. Foi Sabrina que inventou essas
mentiras, não Cady. Nunca, Cady.

—Afastem-se. — O paramedico falou, enquanto ele


colocava as pás no peito de Cady.

Pela segunda vez naquela noite, ondas de energia


elétrica passaram por seu corpo. A primeira onda tinha
parado seu coração, mas esta segunda onda de poder
levou-a a ofegar. Ela arqueou as costas e as primeiras
palavras de sua boca foram, —O bebê! Joseph, que eles
verifiquem o bebê.

—Bebê? — Joseph ficou imóvel enquanto carregavam


Cady para a ambulância. Cady poderia estar grávida? Seu
encontro anterior com Sabrina veio a sua mente. Ela tinha
visto Cady na farmácia e se referiu a ele como „Papai‟,
quando ela o deixou. E ele tinha sido apenas desagradável
o suficiente para ela definir-lhe outra turnê de vingança.
—Vamos lá, vamos segui-los ao hospital. — Aron
liderou Isaac e Joseph para sua picape caminhão. Ambos
foram. Negou-se a se sentir como um monte de merda, já
que ele plantou a semente da dúvida na mente de Joseph,
para começar. Senhor, o que ele fez? Durante o caminho,
Aron foi notificado por seus homens de sua localização e
onde a ruptura na cerca foi localizada. Informaram que
vários fazendeiros se reuniram e outros haviam enviado
seus empregados para ajudar. O calvário estava a caminho.
Kane avisou pelo rádio que o sobrinho de Henry foi preso
com as acusações criminais, mas não havia nenhuma
palavra sobre Lilibet.

—Será que Noah encontrou Nathan? — Joseph estava


em choque, mas ele não podia esquecer seu irmão mais
novo.

—Sim, ele estava escondido no sótão de feno. Parece


que foi ele que disse a Carrie sobre Cady ser uma bruxa. E
há algum tempo atrás, ele nos ouviu falar, sentiu-se
culpado, por isso fugiu. Ele não quis causar nenhum dano,
é apenas um menino.

Aron aumentou sua velocidade enquanto saíam para a


estrada e fora da fazenda. Comonforme a picape vencia as
milhas, ele orou para que Cady estivesse bem. Tinha
ouvido falar que Joseph havia implorado e confessado seu
amor, e sabia exatamente como ele se sentia.

O pensamento de perder Libby era algo que ele nunca


poderia suportar. Então Cady não tinha nada a ver com
isso. Ele sabia disso. Era apenas um golpe ouvir o seu bom
nome ser rasgado em pedacinhos.

—Eu exagerei como um cão raivoso e despejei para


fora, em uma pessoa que significa mais para mim do que
qualquer coisa. — Joseph lamentou.
—Ouça — Isaac tomou o controle. Este era um novo
papel para ele, e tinha aprendido algo sobre assumir a
responsabilidade. Ele tinha toda a intenção de fazer de seu
negócio um sucesso e chegar a termos com quem ele
realmente era. —Não há nenhuma razão, nós podemos
fazer a bola rolar para consertar essa bagunça. Tudo o que
temos a fazer é telefonar para Beau e Trey Richardson.
Podemos dizer-lhes sobre Sabrina e Carrie e como toda
essa merda aconteceu. Eles podem começar a colocar a
verdade e podemos ligar para Zane e Roscoe, verificar
sobre pedidos para calar a boca de ambas, Carrie e
Sabrina. Inferno, podemos até ter um processo judicial
contra The Big Scoop, porque eles correram com a história
sem verificar a validade das fontes. — A única coisa que ele
não poderia trazer eram as circunstâncias da prisão do
Keszey. Essa notícia poderia esperar até ele descobrisse
como lidar com isso. Joseph era grato, por tudo. Mas agora,
tudo o que podia pensar era em chegar ao seu amor.

Assim que Aron parou a picape, ele pulou para fora e


aguardou em pé na porta da ambulância. Quando levaram
a maca, ele não poderia dizer se ela estava respirando ou
não.

—Como ela está?

—Vamos esperar até que o doutor examine-a, Sr.


McCoy. Ela passou por um inferno. Não são muitas as
pessoas que sobrevivem a tanta tensão. Ela é muito
sortuda.

—E sobre o bebê? — Ele estava desesperado para


saber se ia ser pai, e se fosse verdade, tinha seu bebê
sobrevivido à essa provação.

—Senhor, você vai ter que esperar até que todos os


testes sejam realizados. — Ele não tinha escolha; entrando
no hospital, sentou-se com seus irmãos e esperou que
alguém viesse lhe dizer o que estava acontecendo.
Finalmente, uma enfermeira veio buscá-lo.

—Você pode vê-la agora. — Ele foi para fora de sua


cadeira e no corredor antes que ela pudesse dizer-lhe para
onde ir. Joseph só teve que olhar em dois quartos, antes
que a encontrasse. Ela estava deitada na cama, as cobertas
puxadas até a cintura e estava ligada a uma intravenosa,
com bombeamento de glicose em suas veias.

—Cady? — Ele correu para o lado dela. —Cady, você


pode me ouvir? — Ela abriu os olhos e foi como se o sol
tinha subido no leste, pela primeira vez, depois dos dias
cinzentos de inverno que tinha passado.

—Sim, estou ouvindo Joseph. — Ela tentou sorrir para


ele, mas sua tentativa falhou miseravelmente. Lágrimas
estavam rolando de seus olhos.

Imediatamente, Joseph a embalou.

—Não chore. Deus, não chore. Você não sabe o quanto


eu sinto isso que aconteceu com você. — Ele cobriu seu
rosto com beijos. —Você é tão bonita. Eu quero você, Cady.
Eu quero você na minha vida.

Ela podia senti-lo tremer. Cady não sabia o que


pensar. Isso tinha que ser convulsão emocional de sua
parte.

—Você não tem que dizer isso. — Ela levantou a mão


e esfregou suas costas, em busca de alguma maneira para
consolá-lo.

—Sim, eu digo. — Joseph emoldurou seu rosto e


beijou-lhe as pálpebras, as bochechas e os cantos de sua
boca. —Eu te amo com todo o meu coração. — Cady foi
salva de responder pelo médico.
—Boas notícias. Eu não encontrei nenhum dano no seu
coração ou cérebro. Você parecia ter vindo através desta
situação 'eletrizante' com cores de voo. — Era óbvio que ele
estava tentando ser engraçadinho. —E o bebê, ou melhor,
os bebês, estão bem. Eu posso ouvir dois batimentos
cardíacos fortes e não há danos para os órgãos
reprodutivos.

—Gêmeos? — Joseph sussurrou! —De quanto ela está?


— Joseph perguntou antes que ele pensasse. Gêmeos! Ela
estava tão chocada quanto Joseph. Dois bebês? Mas, ele
estava perguntando de quanto tempo ela estava. Cady
olhou para ele. Ele questiona se os bebês eram dele ou
não?

—Sua esposa está grávida há seis semanas. — O


médico parecia satisfeito com o seu anúncio.

—Eu não sou sua mulher. — Cady foi rápida a


esclarecer. —Posso ir para casa agora? — A casa para ela
estava em Nova Orleans. Seu trabalho foi concluído. Joseph
já não precisava dela e era hora de sair.

—Sim, certamente. Eu vou dizer a enfermeira para


providenciar os documentos de liberação. — Dr. Peters
parecia desconfortável e bateu em uma retirada apressada,
depois de dar a Cady uma receita para pré-natal com
vitaminas.

Joseph estava nas nuvens.

—Há quanto tempo você sabe sobre os bebês? E por


que você não me contou? — Ele levou os dedos, ansiosos
para tocá-la em qualquer lugar que pudesse.

—Eu não sabia! Não até... — ela parou. Isso soaria


estúpido. Era quase como lhe dizer que descobriu,
enquanto estava morta. —Eu não tive um período certo
desde algumas semanas antes de eu sair de Nova Orleans.
Meu ciclo sempre foi muito irregular, mas eu não costumo
ficar mais de dois meses sem manchar um pouco. — Era
incrível como era interessante a pintura na parede. Ela se
concentrou nela, quase que exclusivamente. Era mais fácil
olhar para ela do que olhar para Joseph. —Eu acho que
uma mulher só sabe. — ela terminou fracamente.

—Eu achei incrível a notícia, bebê. — Pegando a mão


dela, segurou-a. Cady estava morrendo por dentro. Isso
era simplesmente demais. —Estou muito feliz com os
bebês. Era um sonho que eu nunca esperava ver cumprido.

Tanta coisa aconteceu. Cady não conseguia processar


o milagre de seus filhos. Os bebês seriam um salva-vidas
para ela. Não estaria sozinha. A perda de Joseph seria mais
fácil de suportar se ela tivesse seus filhos a amar e cuidar.

—Nós vamos esperar você se estabelecer em Tebow e


depois vamos planejar nosso casamento.

Isaac e Noah entraram e ouviram o fim da frase.

—Casamento? Uau! Três noivas, isso tem potencial


para um filme. — Isaac estava de bom humor. Tinha ouvido
falar de Roscoe e havia noticias de Avery. Ele não sabia o
que era ainda, mas suas esperanças eram altas de que
estava segura.

Quando Joseph tinha mencionado casamento, Cady


quase mordeu a língua. Palavras que significaram o mundo
para ela apenas algumas horas antes, agora parecia
descrever um sonho que se perdeu no vento.

—Eu não posso me casar com você. — as palavras de


Cady caíram na sala como um balão de chumbo.

—O que? — Certamente ele não tinha ouvido direito.


Cady amava-o. Nunca tinha dito as palavras, mas sempre
se sentiu amado. E agora eles tinham bebês a caminho! As
coisas não poderiam ser mais perfeitas.

—É claro que vamos nos casar! Eu te amo mais do que


minha vida. Por que não nos casamos?

Cady começou a chorar.

—Por favor, pare. Você me disse que estava indo me


fazer uma pergunta, e eu precisava dizer sim. Você sabe o
que eu esperava que você perguntasse para mim? —
Joseph olhou-a sentindo-se culpado. —Eu esperava uma
proposta de casamento, Joseph. Em vez disso, você me
ofereceu um emprego. Você não pode me culpar por
assumir que a razão que você está propondo agora é
porque estou grávida. E não é necessário. Você pode ter
acesso aos bebês como e quando quiser.

—Eu quero acesso total. Com meus filhos e com você.


— Joseph jogou-se em uma cadeira ao lado da cama para
chegar o mais perto de seu rosto quanto possível. Ele
percebeu que ia ter de se defender. —Esses bebês são
McCoys e quero que eles e você tenham a proteção do
nome McCoy.

Resposta errada. Cady limpou os olhos, mas ele tinha


razão sobre um ponto. Tinha que pensar sobre o que era
melhor para seus filhos.

—Tudo bem. Vou casar com você para dar o seu nome
aos bebês e vou morar perto de você, mas não sou parte
do negócio. Após uma duração decente, nós vamos nos
divorciar e você pode voltar a sua vida do jeito que era
antes de me conhecer.

—Eu não penso assim. — Joseph fundamentou suas


palavras. Ele não estava bravo com Cady, ele estava com
raiva de si mesmo por fazê-la se sentir tão indesejada, ela
não podia sequer imaginar a possibilidade de que ele a
queria e amava. Como diabos ele havia fodido tudo tão
regiamente?

—Concordo que as crianças devem fazer parte da sua


vida e da sua família. — Ela estava tentando explicar.

Aparentemente, Joseph pensou que estava tentando


enganá-lo de alguma forma. —Mas eu não tenho que ser
uma parte de sua família, eu posso ficar na periferia. Você
não vê? Vai funcionar muito bem.

—Na periferia, eu nem sei mesmo o que inferno


significa a palavra. — Joseph estava tentando segurar o seu
temperamento, ele não tinha ninguém para culpar além de
si mesmo.

—Isso significa que ela teria uma posição marginal.


Estar na periferia significa que você está fora ou não é uma
parte importante, de alguma coisa. — afirmou Noah com
naturalidade.

—Obrigado, Sr. Webster. — Joseph olhou para seus


irmãos. Eles pareciam dois macacos de estimação, não
ouvir o mal e não ver o mal. —Vocês dois não tem qualquer
outro lugar de estar?

—Eu acho que você precisa de nós. — Isaac afirmou


categoricamente. —Você não está fazendo muito bem a
você mesmo.

—É simples, na verdade. — Cady continuou com o seu


argumento, como se os outros não estivessem na sala. —
Os bebês podem ser da sua família sem você precisar ter
um compromisso comigo. Isso vai funcionar. Você pode
manter sua vida de solteiro e eu sou livre para encontrar
alguém que queira se casar comigo porque quer, não
porque precisa. — Ela estava apenas tentando dar o que
ele queria. Por que ele estava sendo tão difícil?
—Não. Nesta. Vida. Bebê. — Joseph literalmente
rosnou suas palavras. —Se você vai se casar com alguém,
será comigo. Quando quase perdi você percebi o quanto
você significa para mim. Eu preciso de você. — Para
espanto de Cady, Joseph ficou de joelhos ao lado da cama.
Ele deitou sua cabeça em seu braço e lhe apertou a mão
com tanta força, que quase doía. —Eu nunca vou ser capaz
de explicar em palavras o que você significa. Você é mais
que minha melhor amiga, Cady. Você é parte de mim, meu
corpo anseia pelo seu. Fazer amor com você é a mais
emocionante experiência perfeita da minha vida. Nada do
que eu já fiz no passado pode até mesmo comparar com o
que eu sinto por você. Quando eu toco em você, é como se
eu tivesse voltado para casa.

Ela olhou para Noah e Isaac, mas Joseph continuou


alheio aos seus irmãos.

—Eu não quero mais ninguém, só você, apenas você,


eu te amo, Cady. E eu sabia disso antes de você dizer algo
sobre o bebê.

—Ele está dizendo a verdade. — Disse Isaac do nada.


—Eu estava lá, Cady. Lembra-se? Quando você foi
eletrocutada, Joseph quase morreu também. Ele ficou de
joelhos e implorou-lhe para viver. Ele declarou seu amor
por você mais e mais.

Ela não podia ajudar, mas se sentiu esperançosa.


Cady queria acreditar. Ela era cética, afinal ele era Joseph,
e ela era apenas... ela era apenas Cady. Seu coração
estava dizendo para agarrar esta oportunidade maravilhosa
de felicidade, mas sua mente estava dizendo para pisar
levemente.

Mas, Joseph não estava desistindo.


—Olhe em meu coração. Teste-me. Dê-me algum tipo
de teste de polígrafo mágico. O que você quer que eu faça?
Como posso provar isso para você?

Enquanto falava, Noah e Isaac saíram do quarto,


percebendo que isto era algo muito particular, um
momento para eles não testemunharem.

—Eu vou desistir de tudo. — Naquele momento, assim


que ele falou as palavras em voz alta, ele percebeu o quão
verdadeiras elas eram. Nada em sua vida era mais
importante do que a Cady. O que tinha acontecido com
Carrie Warner não era nada. A verdade sairia, havia
registros médicos e recibos hospitalares. Beau e Trey iriam
expor Carrie, e a cadela vingativa que ela era.

—Não, não. — Cady foi inflexível. Até agora,


acreditava em cada palavra que ele dizia. Joseph estava
derramando seu coração e ela estava mais do que pronta
para colocar sua vida e seu coração em suas mãos.

—Sim, eu tenho que fazer você entender. Cady, nada


que eu já ganhei ou alcancei chega perto de ser tão
importante para mim quanto você. Eles podem tirar todos
os troféus, cada título, cada disco que eu já tenho ganho.
Eles não são nada comparados a você. Eu trocaria todos
eles, se você disser que vai ser minha esposa.

São raras vezes na vida em que você percebe a


gravidade de um momento. O que fazemos com esses
momentos vai significar a diferença no caminho que nossas
vidas irão tomar. Cady percebeu que era um desses
momentos. Joseph estava oferecendo tudo a ela. E pela
primeira vez em sua vida, Cady ia ser corajosa o suficiente
para chegar e tomar o que por direito lhe pertencia.

—Joseph, eu sou sua. — Ela falou suavemente. Muito


suavemente, ele teve que se curvar perto o suficiente para
ouvir. —Eu sempre fui. Nossas almas foram entrelaçadas
desde que o mundo começou. Você é a coisa mais preciosa
no universo para mim. Você é o meu Joseph, você é meu
tudo.

Finalmente ocorreu-lhe o que ela estava dizendo. Cady


estava dizendo „Sim‟. Ele não podia estar separado dela
mais um segundo. Passando os braços por baixo dela
pegou-a o suficiente para que pudesse deslizar na cama
com ela.

—Graças a Deus! Cady, eu te amo. Eu te amo mais do


que qualquer coisa no mundo. — Ele repetiu seu
sentimento. —Você pode me ouvir, Cady? Você é minha.
Minha. — Ele selou o seu futuro com um beijo. — Você sabe
como é linda? Como você é perfeita?

—Nós fomos feitos para ser, eu acho. — Ela deitou a


cabeça em seu ombro e sua mão sobre o coração. —Mesmo
antes de nos conhecermos, eu sabia que você estava aqui,
me esperando para encontra-lo. — Ela engoliu, sendo muito
cuidadosa com seu próximo ponto. —Joseph, eu não sou
cega, eu sei como eu pareço. Mas a minha avó costumava
dizer-me que, quando eu conhecesse o homem que me
amasse de verdade eu me tornaria bela em seus olhos e
quanto mais ele me amasse, mais bonita eu me tornaria. É
você, Joseph, se eu sou bonita, é o seu amor que me fez
assim. — E no céu houve muita alegria, quem estava
perdido tinha voltado para casa..
A Dra. Angel McCoy levantou-se para receber o prêmio
por seu trabalho na pesquisa de células-tronco. Enquanto
caminhava até o pódio, com os olhos atraídos para onde o
clã McCoy estava aplaudindo.

Seu pai, Joseph McCoy, aplaudia mais alto do que


qualquer um. Sua mãe e quatro irmãs pareciam igualmente
orgulhosas. O único ausente da sua família imediata era o
seu irmão gêmeo, e ele tinha ido embora há um tempo
muito, muito longo.

—Obrigada, senhoras e senhores. É uma honra estar


com vocês esta noite. Os avanços que fizemos na pesquisa
de células-tronco no ano passado têm sido monumental. E
eu não fiz isso sozinha. Todos nós que trabalhamos juntos,
fizemos isso acontecer. Eu gostaria de agradecer a minha
família. Eles me inspiraram a tentar coisas e ir mais longe
no meu pensamento que eu jamais pensei possível. Como a
maioria de vocês sabem, meu pai foi paralisado uma vez.
Através do amor e toque de cura de minha mãe, Cady, ele
se tornou um dos sortudos. Caminhou novamente. E foi a
sua visão que criou a Fundação Gabriel McCoy, nomeada
com o nome de meu gêmeo que perdemos muito cedo.
Gabriel nasceu com uma paralisia grave que o levou a
falecer momentos depois de seu nascimento. — Angel viu
seu pai pendurar sua cabeça. Ele sempre, por algum motivo
estranho, culpou-se pela condição de seu filho. —Mas sua
morte não foi em vão. A Família McCoy manteve-se contra
um inimigo em todas as suas formas terríveis, onde
inúmeras pessoas têm suas vidas devastadas. — Ela olhou
para seus tios e suas esposas e seus filhos. Todos os seus
primos eram meninos, apenas seu pai tinha sido
abençoados com filhas, cinco delas. Seu tio Aron sempre
disse que a Joseph tinha sido dado filhas como punição por
seu estilo de vida de playboy. Agora, Joseph se preocupava
incessantemente que uma de suas meninas se ligasse a um
homem como ele. Tanto quanto Angel estava em causa,
não seria uma coisa ruim. Ela adorava o pai.

—As Escrituras dizem que todas as coisas cooperam


para o bem daqueles que amam a Deus, e a família McCoy
acredita firmemente. Se não tivesse tido o acidente do meu
pai, ele nunca conheceria minha mãe e nunca teria sido
curado, nunca teriam tido a mim e o meu irmão, nunca
existiria a Fundação Gabriel McCoy e não teríamos
descoberto a forma de rejuvenescer e ressuscitar os nervos
da medula espinhal, que poderiam tornar-se novamente
linhas de vida entre o cérebro e o corpo que ele suporta.
Milagres acontecem senhoras e senhores, e hoje temos a
prova. — Enquanto observava a filha aceitar o Prêmio
Nobel de avanço na medicina, Joseph pegou a mão de
Cady. Ele sorriu para ela. Ela era mais bonita hoje do que
tinha sido ontem e nunca deixou de surpreender-lhe como
ela era bonita. Juntos, eles criaram uma família e uma vida,
que ele não trocaria por nada no mundo. Quando ele
levantou a mão da esposa aos lábios e beijou-a, perguntou
quem estava brincando. Não era ele, todo o crédito era
para a sua amada Cady. Ela foi uma bênção para todas as
pessoas que conheceu. Sua Cady tinha „o toque mágico‟.
Para mais histórias emocionantes do Tebow Ranch,
não deixe de conferir o resto da série Hell Yeah!

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