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Catherine Peace
Eles vão desistir de tudo por suas carreiras, ou será que o homem
que mantém o futuro de Joss em suas mãos, também pode convence ela
de entregar seu coração para ele?
Caro leitor,
E você também.
Atenciosamente,
A autora
Capítulo 1
Puta merda, Joss olhou, de boca aberta, certos de que seus olhos
estavam enganados. No ardente sol de Nevada, Cidade do Pecado
preencheu sua visão com sinais garantindo riquezas e prazer e tantas
promessas, promessas e promessas.
— Nem eu.
1- Ascensão do Diabo
Joss revirou os olhos.
— Pippa!
2- Oprah Gail Winfrey é uma apresentadora de televisão, atriz e empresária norte-americana, vencedora de múltiplos prêmios Emmy
por seu programa The Oprah Winfrey Show, o talk show com maior audiência da história da televisão norte-americana
— Sim. Ele vem a calhar. Tentando comprar meu amor o tempo
todo.
Ela fez. Perto do final, uma lista de casas noturnas com fotos e
descrições acompanhavam seu apetite.
— Encontro?
— Meu o quê?
Registre o zero.
— Não.
— Tenho um convite.
Ela fazia? Ela atormentou Ty por uma década, muitas vezes por
trás das costas de um homem que ela achava que amava. Aos vinte e
nove anos, ela desenvolveu uma definição diferente, mais música,
menos drama. Considerando a tensão que toda essa emoção
acrescentou, ela desistiu do amor para se concentrar nas composições,
atuando, criando um estilo vocal característico. Em sua experiência, com
o divórcio de seus pais e sua separação de Anderson, amor e felicidade
só misturavam drama, não vida real.
— Hmph.
— Quando?
Rápido como um raio, Joss pegou sua bolsa e foi para o destino
desconhecido.
Capítulo 2
4 E uma revista semanal norte-americana especializada em informações sobre a indústria musical. Conhecida também
como The Music Bible ("A bíblia da música")
Ele esvaziou o copo e fez sinal para seu barman favorito para outro
Deveraux, uma bebida que só Danny acertou. O homem mais velho não
descriminava, considerando a aparência de August, os piercings e
tatuagens visíveis, que às vezes levavam as pessoas na rua a se
afastarem dele, ele apreciava a capacidade de Danny de tratá-lo como
uma pessoa normal. Não como um bandido tatuado e perfurado ou como
o dono de uma gravadora que produz um talento sério ano após ano.
Não, essas conversas forneceram a sensação de normalidade que August
conseguiu na sexta-feira antes da competição, quando seu barman
favorito fazia sua bebida favorita.
August sorriu. Deixe para Danny lembrar por que ele veio para
Vegas, porém, com sua aparência, ele esperava ser inesquecível.
— Qualquer favorito?
— Muito bom.
Ele parou ao lado dela e tentou não olhar, mas sua beleza o
cativou. Olhos verdes brilhantes, um nariz estreito e uma boca linda que
ele queria provar tão mal que mal suportava estar ao lado dela.
Mantenha sua compostura. Ela é uma mulher. Uma linda mulher ...
— Olá.
— Oi.
— De onde você é?
— Islândia.
— De nada.
Pela maneira como seus olhos verdes escureceram, ele soube sua
resposta antes de dizer uma palavra.
De jeito nenhum eles voltariam para seu quarto, não com o jeito
que ele estava. Hora de um plano alternativo.
Capítulo 3
Esse cara? Oh sim. Ele teria músculos que ela gostaria de passar a
sua língua.
Foda-se.
Seu novo amigo se afastou dela e agarrou a mão dela. Com o peito
arfando, ela o seguiu do clube em direção ao balcão de registro. Então
ele desceu de repente um corredor lateral que levava ... aos banheiros.
Ela sorriu.
Ele gemeu com o contato, um som quase animalesco que foi direto
entre as pernas dela. Com as mãos trêmulas, ele abriu a embalagem e
colocou o preservativo. Então ele a beijou novamente, os dedos
trabalhando nos botões de sua calça jeans, e o maior alívio já tomou
conta dela quando ele empurrou as calças e a calcinha para baixo de
seus quadris. Ele deslizou dois dedos longos dentro dela, e ela
estremeceu com a delicadeza da pressão. Murmurando em sua bela
linguagem novamente, ele tirou os dedos e entrou nela.
Ela tirou o paletó dos ombros dele, satisfeita com a batida que
atingiu o chão. Então ela procurou por qualquer pele nua que pudesse
encontrar enquanto doce, doce plenitude, perfeição a dominou,
queimando os pontos quebrados de sua alma fechados por um tempo.
Mordendo seus ombros, ela tentou abafar seu gemido, mas as pessoas
do lado de fora provavelmente a ouviram de qualquer maneira.
Enquanto ele terminava, seu orgasmo ainda ondulava através dela,
deixando-a em um puro zen, algo que ela não tinha experimentado
desde muito antes de ela e Anderson se separarem. O mesmo Zen que
permitia que ela esquecesse todas as besteiras ao seu redor e
escrevesse letras chocantes. Pergunto-me se Rach conseguiria o seu
dinheiro de volta?
— Então, hum… sim. Obrigado por isso— ela disse com uma risada
nervosa.
Ela assentiu.
— Joss.
Capítulo 4
E, claro, ela conseguiu que Rachel brigasse com ela. Como ela se
atreveu a fazer algo tão juvenil? Tão ruim quanto os problemas que a Pip
tinha tido, isso representava uma ofensa capital. Sexo com um estranho
em um banheiro público registrou como ideias terríveis de Rach.
Especialmente desde que poderia ter conseguido todos elas serem
expulsas do hotel.
— Estamos bem?
Natália. A ruiva que ele não foi capaz de resistir. Deuses acima, o
que fez?
Ela passou pelo refrão uma última vez. Puta merda. Seu alcance…
como ela mantinha uma plateia, Micah Davis e caras de som em batalha
extasiados… Ele olhou para o homem, sua mão direita, a única orelha
em que confiava além da sua. Os olhos arregalados do homem e a boca
aberta disseram tudo.
Melhor que uma chance. Ele já tinha ouvido a maioria das bandas,
e para ele, eles eram os principais competidores, o que significa que eles
conseguiriam o lugar no horário nobre da competição, a menos que
alguém os eliminasse. A Black Water precisava ser nada menos que
perfeita para conseguir isso.
Micah assentiu.
— Tem certeza de que precisamos das próximas duas noites? Foi o
que? Foi uma checagem de som. Um teste de som e elas mataram. A
mandíbula de Pete ainda está no chão.
— Sim senhor.
Capítulo 5
— Mais bebidas!
Rachel riu.
— Sim, Pip. Mais bebidas.
Podia ser uma coisa tão pequena para comemorar, mas valia
apena. Joss não poderia beber, pois o álcool poderia ameaçar deixar sua
voz disparada para amanhã à noite.
— Água para mim, por favor. Tenho que salvar as cordas vocais.
Oh, foda minha vida. Ela não precisava se virar para saber quem
estava atrás dela. Blake Young, vocalista do Hot Water. Sem dúvida,
Dominik, o baterista, conferiu sua bunda, como ele sempre fazia quando
estavam no mesmo lugar.
Mas ela ainda preferia que ele não ficasse muito perto dela para
conforto. Um rosto esculpido, olhos verde-floresta e cabelo preto
encaracolado na altura dos ombros, cabelo de sexo, como Rachel o
chamava, só servia para esconder a alma horrenda por baixo.
Ele zombou.
— Você acha que você ainda teve uma chance neste fim de
semana?
Ah, muito melhor. Menos Johnny Depp, idiota mais típico do sul do
caipira.
— Faço. — Ela girou ao redor para ver sua reação a sua próxima
declaração. — O mesmo acontece com Micah Davis. Última vez que
chequei, ele deu as cartas. Você não.
Naquele momento, ela pensou que poderia respirar fogo. Pena que
os filhos da puta que ela queria assar já tinham ido embora.
—Elas ainda são minhas favoritas, cara, embora não tenha dúvidas
de que o Black Water vai matar na frente de uma plateia. Essas meninas
são comercializáveis. Dura, sexy e a voz de Natalia Bishop é sexo puro.
Bom ponto.
Capítulo 6
Quando Joss subiu ao palco com uma minissaia preta, uma meia-
calça rasgada e uma camisa preta sem mangas que mostrava seus
braços tonificados, ele conseguiu sua resposta.
Ela espetou o cabelo e aplicou uma sombra escura que fez seus
olhos verdes ficarem elétricos. Observá-la verificando seu corpo o deixou
duro. Ele não tinha esperança de que ele conseguisse passar por essa
performance ileso.
Ou imparcial.
— Vocês estão prontos para ter seus tímpanos abalados por três
garotas gostosas? — Então ela examinou a sala. E no momento em que
ela o viu, seus olhos se arregalaram e seu rosto caiu.
Ele se forçou a entrar na zona neutra que ocupou nas últimas horas
e estudou as reações da multidão, o modo como as garotas se
apresentavam no palco, como elas atraíam as pessoas por causa de sua
música. Uma vez que os últimos acordes da música morreram, os gritos
e palmas que se seguiram quase forçaram-no a cobrir as orelhas. Mais
pessoas avançaram para o palco, ansiosas para chegar o mais perto
possível do trio. Olhando para a segurança, ele os encontrou já no lugar,
caso houvesse algum problema. Enquanto ele amava shows barulhentos,
ele odiava tumultos.
Ela fingiu que não o tinha visto. Se ela fingisse, se ela se esforçasse
o suficiente para esquecer, isso nunca teria acontecido, certo? E não só
ela não o viu, mas ela definitivamente não o viu conversando com Micah
Davis. Não, não, não. Totalmente uma alucinação. Sonho de febre.
— Você está bem? Nunca ouvi você se foder desse jeito antes.
Ela entrou no palco como uma estrela do rock pesado, como se ela
já tivesse sido assinada e o mundo se curvasse a seus pés. Então ela o
viu e Micah conversando com ele, e todo o seu mundo implodiu. Ela
perdeu a introdução para Rise, uma canção que ela cantava enquanto
dormia. Pelo menos ela se recuperou. Os trajes provavelmente
perceberam que ela estava fodida porque o trabalho deles exigia isso.
— Estou bem. Mas… aquele cara que te falei? Ele está aqui. —
Convenientemente, ela deixou de fora a parte em que ele e Micah Davis
pareciam ser os melhores amigos.
Tchau, contrato.
Olhando para a lista de prós e contras para cada um, ele passou
pela matemática mental que sempre usava para esses tipos de decisões.
Quem ele poderia comercializar? Quem atrairia multidões? Quem, em
última análise, ganharia dinheiro?
— Sim.
Ela encarou sua amiga, o que significava deixar Dom fazer sua
coisa favorita, encarar sua bunda.
— Talvez.
Definitivamente. Toda vez que ela pensava sobre ele, todo o seu
corpo aquecia. Mesmo agora, na noite mais importante de sua vida, os
fantasmas de seu toque traçavam sua pele, aquecendo seu núcleo,
espalhando arrepios nos braços, fazendo seus mamilos endurecerem e
calcinha ficar umedecida. Ninguém significava mais para ela do que
música, mas ele entrou em sua alma da mesma forma.
— Encontrar quem?
Ele riu.
— Peguei vocês.
Com o passar dos minutos, a sala ficou mais quieta e mais ansiosa.
Pip começou a tamborilar em seus joelhos, seus padrões macios criando
um ritmo constante para o coração de Joss seguir; Black Water se reuniu
em um dos cantos, falando baixo e olhando para Joss e Rachel com
muita frequência; e os outros ficaram quietos. Quanto tempo isso
levaria?
— Obrigado por esperar, todos. Vou fazer isso rápido, porque tenho
certeza que vocês estão cansados e provavelmente em pânico.
5 Ele é mais conhecido por seus papéis nas séries Supernatural como John Winchester.
seu equipamento pela manhã. Não se preocupe, vamos mantê-lo seguro
para você.
Capítulo 8
Seu corpo inteiro tremeu. Seus olhos brilhavam como topázio azul,
sua gema favorita, e essa boca se curvou no sorriso fácil que ela quase
se transformara em creme ...um estremecimento disparou através dela.
Seus mamilos se apertaram. Lutando contra a dor entre as coxas, ela
cruzou as pernas com força e apoiou os antebraços no joelho.
— Boa noite.
Ele deveria ter dito a ela. Deveria ter feito algo mais do que entrar
na sala e fazer o discurso dele. Sem dúvida, ele não teria a oportunidade
de falar com ela novamente. Deuses, ele deveria ter dito a ela na
passagem de som, mas sua voz o cativou.
Droga.
— O que aconteceu?
Rápido.
— Tudo bem, estou pronto. O que diabos vamos fazer sobre isso?
— Nenhuma pista.
— Então você vai dizer por que você está agindo tão estranho? —
Rachel perguntou.
— É complicado.
— Claro.
O tom de súplica em sua voz ralou nela; quase como quando ela
tentou aplacar Anderson antes que ele a abandonasse.
— Bem, ei, nós não sabemos que estamos sendo assinados. Black
Water é muito bom.
— Sim, mas eles são idiotas, então tem pelo menos isso.
Agora, para reparar o dano que ele causou. Talvez ainda houvesse
uma maneira de dar a Valkyrie Rysing seu contrato. Se elas ganharam.
Pelo jeito que a pele dela esquentava, ela imaginou que August
estava lá, provavelmente em algum lugar discreto, avaliando o ensaio. O
pensamento fez seu estômago revirar, mas não como ela esperava. Em
vez de reviver o medo da noite anterior, ela deixou o conhecimento
revigorá-la. Ela se certificaria de que ele se arrependesse de escolher
outa banda.
— Oh sim. Não vou sair de Vegas sem fazer isso. — Ela tocou os
acordes de abertura. — Mas ainda precisa de algum trabalho. — Muito
trabalho.
August esperou até que a música parasse. Então, ele saiu de seu
esconderijo. Quando Joss o viu, ela congelou e seus belos olhos verdes
se arregalaram.
Ele ergueu o queixo para garantir que ela encontrasse seu olhar,
envergonhado com o medo que irradiava dela.
— Você e sua banda estão aqui por seu próprio mérito. O que
aconteceu entre nós foi ... —incrível, fantástico.
—Concordo.
O desejo de beijá-la quase o subjugou. Mas era imperativo que ele
retivesse seu decoro, independentemente das intenções carnais de seu
corpo.
— É.— Tanto quanto ele odiava isso. —Acredito que você e seus
colegas de banda tenham um contrato para vencer, Srta. Bishop.
Inferno sim, elas teriam. Ela voltou para Pip e Rachel com um
sorriso no rosto e um fogo na barriga que não tinha nada a ver com
August. As meninas olhavam para ela com expectativa, e ela respirou
fundo.
— Sim. Está no papo. Além disso, temos que mostrar a Black Water
que as mulheres podem ser melhores que os meninos grandes.
Isso soou tão perfeito. Tão certo. Ela só esperava que ela fizesse
isso.
Capítulo 10
— Obrigado.
— Dizem que ele encantou a todos com sua música, dos deuses do
céu a Hel, a deusa do submundo.
August chamou sua atenção com luxúria em seus olhos azul que
enviaram um desejo quente pelo corpo dela. Oh sim. Hora de balançar
alguns rostos.
— Puta merda!
Uma pena que ele não pudesse dar a ela. Se ele mantivesse
qualquer esperança de assinar Valkyrie Rysing, ele, August Bragg, o
homem, deveria renunciar ao desejo, à luxúria, o respeito a August
Bragg, o CEO. Ele iria encontrar o seu 1NS e rezar para que ela fosse o
suficiente para ajudá-lo a esquecer sua Natalia. Sua Joss.
Capítulo 11
— Claro que sim. — Rachel bateu sua garrafa com a delas e sorriu
aquele sorriso diabólico. — E para a Black Water por ter que chupar.
— Você sabe que está certo. Não há mulher que chegue perto disso
a menos que ela esteja sendo bem paga.
— Por que tem que ser uma estraga festa? Por que você não pode
se divertir com alguém? É uma noite.
— Você pode.
Ela parou de andar e encarou Rachel.
— Uma noite.
— E depois?
Rachel sorriu.
Patético.
— Não desperdice seus tímpanos neste. Vou ficar por aqui, ver se
temos uma situação dos irmãos Blues.
— Duvido.
Engolindo seu medo e seu orgulho, ele revisou o contrato mais uma
vez e rezou para que Micah entendesse sua decisão. O futuro da
empresa veio primeiro. Ele tinha certeza disso por quatro anos.
Então ele seria seu chefe. Uma vez que a tinta secasse no contrato,
ele desapareceria de volta às sombras da corporação.
Capítulo 12
Por que lutar mais? Ela cedeu ao medo por muito tempo. Hora de
ver se esses depoimentos eram verdadeiros.
6 E uma revista mensal baseada nos Estados Unidos dedicada à música, política, e cultura popular .
A porta se abriu novamente e Agave entrou, seguido por Black
Water, sem Blake e Dominick. Rachel ficou tensa e sentou ao lado dela
enquanto Pip conversava com o homem da frente de Agave.
— Não faço ideia. — Onde quer que ele estivesse, não poderia ser
bom.
August checou seu relógio. Broken Halo ainda tinha mais meia hora
em seu set, mas nenhuma música o encontrou na entrada de
Rendezvous. Pelo contrário, alguém estava lutando no clube. Uma luta
entre Blake Young e Eric Hawthorne, baixista do Broken Halo. Ajustando
a gravata, August foi até o palco. Em sua visão periférica, ele viu Micah
fazendo o mesmo enquanto usava o comunicador em seu pulso para
contatar a segurança.
— Até onde sei, eles estão bem. Tenho que te dizer, porém, nossas
valquírias estão vestidas para matar.
Ele acenou para Micah, que foi buscar as faixas pelas costas. Ele
não podia olhar para Joss, não agora. Para evitar isso, ele se concentrou
no envelope em sua mão.
— Ganhamos?
Capítulo 13
Bebidas, Canapés.
Mais bebidas.
Música.
Dançando.
Madame Eve, é melhor que você seja tão boa quanto eles dizem.
Quando ela foi para seu encontro, ela procurou por um lugar aberto
que permitisse que seu encontro a visse, como se ele perdesse ela neste
traje, mas nada a adequava a ela. Ela se sentou em uma parede na
direção das costas alinhadas com alguns sofás de aparência confortável
e encontrou um assento para as pessoas assistirem. Uma garçonete
trouxe champanhe e, embora a última coisa de que precisava era de
mais álcool, tomou um gole de champanhe e deixou-o acalmar seus
últimos nervos enquanto o resto se recuperava do choque da noite.
— August.
— Como você…?
August,
Encontrei para você um par requintado, uma mulher que incorpora
tudo o que você ama na música e na vida. Ela é espirituosa, carinhosa e
apaixonada, mas foi maltratada por ela mesma e pelos outros.
Manuseie-a com cuidado e ela será uma companheira perfeita para você.
Seu futuro espera por você vestido com esmeraldas e coroado com
fogo.
Atenciosamente,
Madame Eve
— Puta merda.
— August, espere.
Para sua surpresa, ele fez. Tomando sua mão, tão quente e
perfeita na dela, ela o persuadiu de volta ao sofá.
Abrindo a porta do carro para ela, ele garantiu seu conforto antes
de se mover para o lado do motorista. Ela esticou as pernas compridas e
recostou-se.
— Certamente.
— Não. Quero você. Quero ver essas coisas entre nós. Ela se
inclinou e roçou os lábios contra os dele. — Leve para dentro e faça
amor comigo.
— Com prazer.
Passando os dedos pelo cabelo dela, ele a puxou para perto e a
beijou com muito mais paciência e controle do que ele achava que
possuía. Tudo o que Madame Eve disse provou ser verdade, e ele
pretendia mostrar a Jocelyn que ela merecia melhor do que a vida deu,
começando esta noite. Ela cedeu ao toque dele, abriu a boca para
permitir o acesso dele, e ele aproveitou, explorando-a com a língua. Sua
outra mão descansou em seu ombro; ela pegou e moveu para baixo para
segurar seu seio. Instantaneamente, seu mamilo se arrepiou, e ela
gemeu como um gato ronronando, a vibração indo direto para sua
ereção.
Alcançando entre as pernas, ele aliviou seu assento para trás e fez
sinal para ela vir até ele. Ansiosa, ela se sentou sobre ele. Ele alternou
entre lamber e sugar seu mamilo enquanto seus gemidos e suspiros
preenchiam o espaço apertado. Como uma fornalha, seu calor irradiava
através do tecido fino de sua calcinha e suas calças. Não havia como
chegar a ela assim, para se enterrar no cheiro e no gosto dela como ele
queria. Se ela desse a ele hoje à noite, totalmente, ele viveria o resto de
sua vida sabendo que ele encontrou a perfeição, mas ele não a deixaria
ir antes do amanhecer.
— Deus, August, — ela ofegou. — Você é tão bom. Ainda lembro
como foi bom você dentro de mim.
— Assim como eu. Deslizando a mão entre seus corpos, ele subiu o
vestido. — Preciso provar você, Joselyn. Antes que ela respondesse, ele
deslizou sua calcinha para o lado e expôs seu sexo quente e úmido.
Deuses, ela já estava encharcada. Com os dedos, ele abriu as dobras e
encontrou sua vagina apertado implorando para ser acariciado, lambido,
beijado, chupado.
—Eu quero levá-lo para dentro, para dar todo o prazer que você
deseja.
Ou aquilo.
— Homem inteligente.
Com a outra mão, ajudou-o a libertar seu pênis do confinamento de
suas calças. Ele quase suspirou de alívio.
— Juro por Deus, August, você tem que ter o maior pau que já vi.
Não sei o que quero mais, aquele monstro dentro ou na minha boca.
—Certo.
— Fodendo em um carro?
— Conte-me.
Ainda com os seus quadris em ritmo lento, ela baixou os lábios
para uma concha de sua orelha. Suas reações aumentaram e
aumentaram o poder de sua bela Valquíria.
— Você quer que você faça qualquer outra coisa que você já tenha
feito com uma mulher.
— Gosto de música?
— Especialmente música.
Pegando a mão dela, ele a levou pelo corredor, que abriu para um
espaço maior do que o seu apartamento atual à direita, e uma enorme
cozinha à esquerda. Mais abaixo, ele parou em uma porta fechada.
O chefe dela.
Deus, caramba.
Capítulo 14
De pé, paralisada, contou suas respirações até ele voltar. Ela não
olhou para cima, não tentou enganar e espreitar por baixo de seus cílios.
Roçou sua pele, começando entre e descendo até a bunda dela. O que
ele faria com ela uma vez que ele a tivesse à sua mercê?
— Estou disposto a admitir que nunca fiz isso, — disse ele, — mas
com você, estou mais do que disposto a tentar.
— Sem desculpas.
— Não precisa, Joss.
Ela estremeceu ao som de seu nome. Algo que ela esperava que
ela nunca se acostumasse.
— Você está me matando, — ela disse, sua voz mais rouca do que
o normal.
Fazendo amor.
Fazendo música.
Ela sorriu.
Fim