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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE HUMANIDADES

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

IASMINNY LOIOLA TEIXEIRA

TÍTULO DO PROJETO: GESTÃO E MORTE DA POPULAÇÃO LGBTQ: UMA


VIOLÊNCIA DA NECROPOLÍTICA E DA PRODUÇÃO DE SUJEITOS MATÁVEIS.

LINHA DE PESQUISA: PROCESSOS PSICOSSOCIAIS E VULNERABILIDADES


SOCIAIS

FORTALEZA

2018
1

GESTÃO E MORTE DA POPULAÇÃO LGBTQ: UMA VIOLÊNCIA DA


NECROPOLÍTICA E DA PRODUÇÃO DE SUJEITOS MATÁVEIS.

RESUMO: O presente projeto de pesquisa tem como objetivo central analisar qual a
relação existente entre o aumento do assassinato da população LGBTQ com o conceito
de necropolítica, vivenciado no contexto de violência, reverberando na legitimização
deste e na produção de sujeitos matáveis. Este delineamento de pensamento se propõe a
realizar uma pesquisa de cunho qualitativo com base na Pesquisa-Intervenção, tendo
como recorte uma amostra da população LGBTQ, da Região Metropolitana do Cariri
(CRAJUBAR), a partir da modalidade de observação participante, por meio de
entrevistas semi-estruturadas, realização de grupo focal e do desenvolvimento de diários
de campo, mediante o contato com jovens que tenham algum envolvimento com um
movimento LGBTQ existente nesta região supracitada. Dessa forma, este estudo
buscará analisar, discutir e problematizar as consequências intrigantes, no que tange ao
ato de viver e morrer, a partir do encontro convergente entre o poder e a política,
objetivando também subsidiar cientificamente, por meio da psicologia, alguma possível
intervenção nesta realidade em investigação.

1 INTRODUÇÃO
Esse projeto de mestrado traz como inquietação a relação existente entre o
aumento do assassinato da população LGBTQ (lésbica, gay, bissexual, transgênero ou
intersexual e queer), como um ato de violência, sendo este o objeto da pesquisa, e a
legitimação de uma necropolítica de sujeitos matáveis, a ser desenvolvido no campo de
pesquisa da linha de processos psicossociais e vulnerabilidades sociais. Logo, este
estudo irá analisar a produção destes sujeitos no âmbito do viver de um poder de morte
no contexto de uma biopolítica, com o propósito de contribuir com as intervenções
psicossociais que precisam ser desenvolvidas dentro destas realidades sociais.
Nesta perspectiva, levando-se em consideração o aumento de assassinatos desta
população citada anteriormente e a forma como este tipo de violência em relação ao
massacre de corpos tem sido perpetuada, impulsiona a existência de uma problemática
intrigante no que se refere à coisificação do humano e a representação da vida como um
viver entorpecido de ameaças, produzindo sujeitos equivalentes a objetos que podem ser
destruídos e massacrados a partir do que eles venham a representar em um contexto
biopolítico e social, legitimando assim uma necropolítica de sujeitos matáveis.
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No que tange ao assassinato destes sujeitos, de acordo com discussões


desenvolvidas no I Seminário Internacional sobre assassinato da população LGBT
(2018), a cada 25 horas um ser humano LGBT é assassinado no Brasil vítima de
LGBTfobia, tornando este país o que mata mais pessoas dessa população estudada. Tal
dado faz do Brasil o campeão mundial no ranking de crimes contra as minorias sexuais.
“Mata-se mais homossexuais aqui do que nos 13 países do Oriente e África onde há
pena de morte contra LGBT”.
De acordo com os estudos desenvolvidos pelo Grupo Gay da Bahia (2017), a
partir de dados extraídos de notícias emergentes em meios de comunicação, o que
possivelmente pode ser um número abaixo do real, o Ceará foi identificado como o
quarto estado que mais mata gays, travestis e transexuais. “Em 2017, 30 pessoas, desta
comunidade em questão, foram assinadas por homofobia, sendo duas destas em Juazeiro
do Norte”, tornando a morte vivenciada por esta população um ato de violência para
com o desejo de viver dos integrantes desta.
Tendo como base uma notícia que foi divulgada no jornal Ceará News em maio
de 2018, uma pesquisa realizada em Fortaleza, Juazeiro e em outras cinco cidades do
Ceará, os dados ressaltaram que nos últimos quatro anos, 170 adolescentes e jovens com
idade entre 10 e 19 anos foram assassinados na Região Metropolitana do Cariri.
A partir desta realidade, ainda de acordo com tal divulgação, o Comitê Cearense
de Prevenção ao Homicídio na Adolescência investigou sete cidades, do Cariri apenas a
cidade de Juazeiro do Norte foi incluída, e foi constatado que metade dos jovens foram
mortos a, mais ou menos, 500m do local onde residia e mias de 70% destes estavam há
seis meses, em média, fora da escola, em 2015, o que reverbera em um contexto de
exclusão social também.
Diante dos dados, pode-se perceber que a violência no estado do Ceará e mais
especificamente no Cariri (CRAJUBAR), tem se intensificado em relação à morte de
corpos LGBTQ. Em virtude deste fato, esta pesquisa irá endossar sobre pontos que
favorecem a massificação dessa violência, bem como a institucionalização de um viver
atrelado à produção de sujeitos matáveis e a indignidade de dar vida ao seu querer
materializado em um corpo desejante e singularizado.
De acordo com esse contexto, torna-se relevante conceituar o que vem a ser a
violência, dessa forma, a OMS (2002) clarifica que este ato trata-se de “uso intencional
da força ou poder em uma forma de ameaça ou efetivamente, contra si mesmo, outra
pessoa ou grupo ou comunidade, que ocasiona ou tem grandes probabilidades de
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ocasionar lesão, morte, dano psíquico, alterações do desenvolvimento ou privações”.


Que por sua vez, é o que tem ocorrido com a comunidade LGBTQ do CRAJUBAR,
considerando o cenário da necropolítica mediante a logística da morte destes sujeitos.
Em virtude de todo esse contexto de violação do direito destes sujeitos de
gozarem dos seus desejos da forma que impulsiona e atribui sentido ao modo de viver
de cada um, a autora se sentiu incomoda e invadida mediante tanta opressão e violência
para com a vida do outro, por isso sentiu-se motivada para escrever sobre a angústia que
é vivenciar a morte de uma vida que precisa ser controlada por alguém para ser
dignamente respeitada.
Já que o “Outro não vive sem o Tu” e somos sujeitos sociáveis em uma
sociedade que é regida pela soberania do poder, faz-se necessário repensar sobre estas
práticas que atravessam corpos e matam o direito de viver de forma singularizada,
violentando a existência de sujeitos empoderados e soldados das suas vidas.
Esta problematização é de extrema relevância para o meio social, porque a partir
da fundamentação científica desenvolvida nesta pesquisa, pode tornar-se mais acessível,
para a população, de modo geral, o contato com o conhecimento da reverberação e dos
danos que tais atos de violência têm causado no cenário regional do Cariri,
possibilitando também, a partir da aquisição deste conhecimento, a construção de um
processo de conscientização mais ativo por parte destas pessoas, a fim de que estas
possam ser sensibilizadas em relação ao poder do papel social que cada indivíduo
precisa assumir em uma vida em sociedade.
Desse modo, justifica-se a importância para com a realização desta pesquisa para
o campo da psicologia e áreas afins, na medida em que o objeto de estudo aqui a ser
investigado/problematizado/debatido apresenta-se dentro de um contexto bastante
pertinente na atualidade, haja vista que essa discussão é conexa para proporcionar
inquietações, reflexões e intervenções na contemporaneidade em volta da condição de
vida implícita no contexto da violência na produção de corpos mortos pela vivência da
soberania do poder imposta pela necropolítica.

2 PROBLEMA DE PESQUISA E MARCO TEÓRICO


Levando-se em consideração o cenário de violência experienciado pela
população LGBTQ, concernente à produção e a gestão de morte dos seus corpos, é
importante salientar a respeito do que Mbembe (2017) atribui a este cenário de
necropolítica. Para o autor o conceito de necropolítica aplica-se a esse contexto de
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política que é a vivenciado sob uma “capacidade de exercer o controle sobre a


mortalidade e definir a vida como uma realização e manifestação do poder, ditando
quem pode e quem não pode viver”.
Tal vivência é desenvolvida em um campo, denominado por Foucault de
biopoder, que segundo ele é “o conjunto dos mecanismos pelos quais aquilo que, na
espécie humana, constitui suas características biológicas fundamentais, vai poder entrar
numa política, numa estratégia política, numa estratégia geral do poder” (Foucault,
2008a, p. 3).
Nesse sentido, vale ressaltar que o poder para Foucault (1988) é produzido em
um sistema que afeta todo o corpo social, sendo este a base de toda e qualquer relação
social, por isso que é compreendido, no contexto das micro-relações, como uma prática
social que pode se perpetuar em toda a sociedade, massificando a sua existência em
instituições, materializando técnicas e instrumentos que deixam o corpo vulnerável a um
repertório comportamental enrijecido pelas experiências que o atravessam.
Diante dessa perspectiva, considerando o contexto de soberania empregado pela
necropolítica, pode-se compreender que esse poder que está sendo exercido sobre a vida
da população LGBTQ, tem regulado processos vitais humanos. Levando em conta sua
realidade biológica, este mecanismo tem administrado estes corpos sob a gestão do
biopoder, estabelecendo novas medidas políticas, interferindo no contingente
comportamental dessas pessoas, visando, supostamente, controlar o que estes sujeitos
desejam ser em sua individualidade.
Assim, ao compreender a partir de Butler (2015) que existe um enquadramento
seletivo e diferenciado da violência nas guerras contemporâneas, tal compreensão pode
endossar um questionamento a respeito da potencialização das molduras que a violência
pode utilizar para enquadrar a vida, já que de acordo com a filósofa em questão nem
todas as “vidas são qualificadas como vidas, de acordo com certos enquadramentos
epistemológicos”.
As vidas estão inseridas em diversos contextos de relações de poder, assim como
o corpo é constituído por meio do campo da linguagem, do trabalho e do desejo,
socialmente e politicamente, ambos estão enrustidos sob a perspectiva dos
enquadramentos mediante as condições normativas que definem as molduras de se
viver, atribuindo às vidas dos sujeitos reconhecimentos de formas diversificadas
(BUTLER, 2015).
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Dessa forma, torna-se visível o poder que a normatividade pode exercer sobre a
vida, pois quem dita a valia e as características de uma vida digna de ser vivida é a
norma estabelecida a partir de algum contexto social. É a normatividade quem
determina quem e o que devemos temer, bem como designa os sujeitos que podem ser
reconhecidos social e politicamente, havendo, dessa forma, a distinção de sujeitos que
não são reconhecidamente caracterizados como sujeitos e de vidas que não são
compreendidas como vidas, em meio às suas representações biopsicossociais,
produzindo uma espécie de política de corpos matáveis.
Tal âmbito político pode ser compreendido mediante o pensamento de Foucault
(2008) como um governar de indivíduos a partir de certos enquadramentos
disciplinares, por meio de micropoderes locais exercidos, institucionalmente, nos
campos da gestão da saúde, da sexualidade, da mortalidade, da natalidade, dentre
outros, podendo esse enquadramento ser compreendido, por este autor, como um
processo de biopolítica.
Tendo como base essa perspectiva de violência praticada sob o âmbito da
necropolítica, considerando as expressões endossadas pelos biopoderes no contexto da
biopolítica, e dos questionamentos no que tange as imposições realizadas no campo da
normatividade atrelado aos ataques que vem sendo desenvolvidos em relação aos corpos
distintos, é importante ressaltar sobre a produção do excluído ou, como teoriza Butler
(2008), do “abjeto” que, por sua vez, ocorre em paralelo à produção dos sujeitos nestes
contextos supracitados.
De acordo com a filósofa em debate, no percurso construído por estas produções
“o ‘eu’ que tem o poder de fala é convidado a incorporar uma identidade, no caso da
sexualidade, uma identificação na matriz heterossexual que interrompe ou nega outras
identificações”. Assim, constitui-se, a partir dessa determinação de corpos de “não
sujeitos” uma zona “inabitável” humana, já que só existem duas formas de incorporar
tais identificações: exercer a sexualidade masculina ou a feminina, destinados à abjeção
dos corpos que não condiz com a norma imposta (BUTLER, 2008).
Segundo uma pesquisa realizada em 2015 pelo departamento de Direitos
Humanos das Nações Unidas pela Igualdade LGBT, foi constatado que a violência com
base no gênero pode ser praticada por um desejo que o heteronormativo possui de punir
aqueles que escolhem uma orientação sexual ou identidade de gênero que não corrobora
com a norma de gênero aceita por quem pratica a violência, tendo as vítimas como
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desafiadoras desse caráter normativo e perigosas por tornarem-se uma ameaça ao


padrão normativo e aceito pelos demais.
De acordo com Coimbra e Nascimento (2005), existe uma característica que
pode ser percebida, embora as políticas oficiais e oficiosas tentem sucumbir toda e
qualquer forma de resistência das minorias marginalizadas, que é o fato de alguns
jovens incluídos nesses segmentos subalternos, demonstrarem, por vezes, alguns
comportamentos de lutas e resistências. Alguns subvertem a lógica imposta e continuam
existindo fora dos padrões reconhecidos, e até mesmo com condutas anti-sociais,
delituosas que são conceituadas, normalmente, como sendo “perigosas”.
Butler (2017) proferiu em uma conferência em Berlim que as pessoas que
insistem em criminalizar ou patologizar os indivíduos que vivem seus gêneros ou suas
sexualidades de forma não normativas, estão incorporando um papel de polícia mesmo
sem agir com força policial ou sob o manejamento de armas, haja vista, às vezes, a força
policial do Estado exercer violência contra minorias sexuais e de gênero quando, por
exemplo, deixa de prestar cuidados a saúde de algum LGBTQ, ou deixa de investigar
crimes contra estas minorias, fraqueja em processar como criminoso um homicídio de
alguma mulher trans ou até mesmo falha em prevenir a violência contra partes
transgêneras da comunidade.
A pensadora acrescenta ainda que pelo fato dessas minorias sexuais viverem o
seu gênero, aceitarem-se da forma como elas são, expressarem seus desejos,
vivenciarem sua liberdade corporal, elas são consideradas seres criminalizados e
patologizados, então essa consideração e porque não dizer esse julgamento, é por si só
um ato de violência (BUTLER, 2017).
Dessa forma, embasando-se no que foi mencionado pela escritora supracitada,
algumas querelas em cima dessa discussão podem ser refletidas, como o próprio ato de
violência enrustido de forma soberana no modo como vivenciamos os nossos desejos,
no modo como experienciamos o nosso gênero, a escolha no que se refere à orientação
sexual, a forma como sentimos o nosso corpo. Ou seja, até onde podemos nos sentir
vivo? A força do poder do Outro para com a nossa subjetividade é a morte em vida?
Quais são os corpos dignos? É preciso resistir e lutar para dar vida a tais apontamentos.
Portanto, a partir do exposto, pode-se pensar que o contexto da biopolítica
vivenciado sob os vários âmbitos do poder enrijece a violência no campo da
necropolítica, sob os comandos da soberania normativa que cursa sobre a valia das vidas
que podem ser vividas e da produção dos corpos que precisam ser matáveis, para
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alimentar a existência da morte nessa luta pela vida, tornando a população LGBTQ
vítima de uma política de morte viva.

3 OBJETIVOS
3.1 Geral
Analisar as implicações psicossociais dos assassinatos da população LGBTQ, e
como isso se torna uma violência legitimada pela produção de sujeitos matáveis.
3.2 Específicos
a) Investigar como o aumento da morte da população LGBTQ pode ser analisada
como uma aplicação do conceito de necropolítica;
b) Discutir os efeitos psicossociais que são produzidos através dos assassinatos
da população LGBTQ na região CRAJUBA;
c) Problematizar acerca da legitimização da violência da Necropolítica no
contexto da morte de corpos matáveis;
d) Dialogar sobre as subjetivações e resistências produzidas pela comunidade
LGBT devido o aumento de assassinatos.

4 METODOLOGIA
A pesquisa a ser desenvolvida neste projeto de mestrado terá uma abordagem
qualitativa, compreendendo que o objeto de estudo tem implicações na produção de
subjetividades e fenômenos psicossociais. O dispositivo teórico-metodológico proposto
consiste no desenvolvimento de uma Pesquisa-Intervenção (PI), pois entendo que esta é
atravessada pela dasnaturalização das forças instituintes de estigmas, preconceitos e
exclusão social. Assim, a pesquisa poderá proporcionar transformação social (ROCHA;
AGUIAR, 2007).
Desse modo, serão utilizadas para esta pesquisa as seguintes ferramentas
metodológicas: observação-participante, entrevistas semi-estruturadas e grupo focal.
Essas estratégias metodológicas foram pensadas mediante a influência que o objeto de
pesquisa possui em produzir análises qualitativas sobre o cotidiano, os sujeitos e as
produções coletivas de sentidos.
Para o delineamento de tais ferramentas metodológicas será utilizado diário de
campo, em observação de coletivos de militância presentes na região metropolitana do
cariri (CRAJUBAR), por seis meses; no desenvolvimento das entrevistas semi-
estruturadas será utilizada a técnica da bola de neve para escolher 10 participantes dos
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grupos de militância, e para o grupo focal serão realizados três encontros que serão
gravados de forma áudio-visual.
Assim, prezando pela ética da pesquisa, todos os instrumentais e a própria
pesquisa, de modo geral, será submetida ao comitê de ética da UFC (Universidade
Federal do Ceará), a fim de que os sujeitos envolvidos possam ser respaldados e
assegurados pelo compromisso ético e moral que nos compete.

5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

ITENS MESES (24 MESES)

2018 2019

Vincular, Participar e Contribuir com o


Grupo de Pesquisa sobre a Linha de
Pesquisa (DIGITE O NOME DE SUA x x X x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
LINHA DE PESQUISA).

Cursar as Disciplinas do Programa de x x X x x x x x x x x x


Pós-graduação em Psicologia/UFC.

Desenvolvimento da Revisão de
Literatura (fundamentação teórica da x x X x x x x x x x x x x x x x x x
pesquisa).

Submissão do Projeto de Pesquisa ao x x x x x


Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).

Qualificação do Projeto de Pesquisa


para o Programa de Pós-graduação em x x x x x
Psicologia/UFC.

Desenvolvimento da pesquisa de x x x x x x x x x
campo.

Análise de Dados da Pesquisa. x x x x x x x x x x

Elaboração e escrita da Dissertação de x x x x x x x x x x x x x x X


Mestrado.

Defesa da Dissertação de Mestrado. x x


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6 REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS (ANTRA). I
Seminário Internacional Sobre Assassinatos da População LGBT. 2018. Disponível
em: https://antrabrasil.org/2018/03/28/i-seminario-internacional-sobre-assassinatos-da-
populacao-lgbt/. Acesso em: 10 de agosto de 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Notificação de maus-tratos contra crianças e


adolescentes pelos profissionais de saúde: um passo a mais na cidadania em saúde.
Brasília: MS, 2002.

BUTLER, J. (2008). Cuerpos que importan: sobre los limites materiales y


dicursivos del “sexo”. (A. Bixio, Trad. 2a. ed.) Buenos Aires: Páidos. (Original
publicado em 1993).

_______, J. Alianças queer e política anti-guerra. Bagoas-Estudos gays: gêneros e


sexualidades, v. 11, n. 16, 2017.

CEARÁ G1. Ceará é o quarto estado que mais mata gays, travestis e transexuais.
Grupo Gay da Bahia. 2017. Disponível em:
https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/ceara-e-o-quarto-estado-que-mais-mata-gays-
travestis-e-transexuais.ghtml. Acesso em: 11 de agosto de 2018.

CEARÁ NEWS. Meninos de até 19 anos são vítimas de 170 assassinatos no


CRAJUBAR. 2018. Disponível em: http://cearanews7.com/meninos-de-ate-19-anos-
sao-vitimas-de-170-assassinatos-no-crajubar/. Acesso em 05 de agosto de 2018.

COIMBRA, C. M. B. & Nascimento, M. L. (2005). Ser jovem, ser pobre é ser


perigoso? JOVENes, Revista de Estudios sobre Juventud, p. 338-355, 2005.

FOUCAULT, M. (1926-1984). Nas dimensões da biopolitica: curso dado no College


de France (1978-1979) / Michel Foucault; edição estabelecida por Michel Senellart ;
sob a dimensão de Franl;ois Ewald e AlessandroFontana; tradm;ao Eduardo Brandao;
revisao da tradUl;iio Claudia Berliner. - sao Paulo: Martins Fontes, 2008. (Coleção
tópicos).

___________, M. (1988). Microfísica do poder. (R. Machado, Org. e Trad.) Rio de


Janeiro: Graal. (Trabalhos originais publicados sem data).

___________, M. (2008a). Segurança, território, população: Curso dado no Collège


de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes.

MBEMBE, Achile. Políticas da inimizade. Tradução de Marta Lança. Ed. 1. Lisboa


(Portugal): Editora Antígona, 2017.

Promoção dos Direitos Humanos de pessoas LGBT no Mundo do Trabalho. 2a. ed.
Brasilia, OIT/UNAIDS/PNUD, Projeto “Construindo a igualdade de oportunidades
no mundo do trabalho: combatendo a homo-lesbo-transfobia”, 2015. 79 p..
Disponível em:
https://unaids.org.br/wpcontent/uploads/2016/01/2015_ManualPromocaoDireitosLGBT
Trabalho_PT_V2.pdf. Acesso em 10 de agosto de 2018.
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ROCHA, M.L.; AGUIAR, K.F. Micropolítica e o exercício da pesquisa-intervenção:


referenciais e dispositivos em análise, Revista Psicologia, Ciência e Profissão, v. 27,
n. 4, pp. 648-663, 2007.

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