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CURITIBA
2017
RAÍSA PEIXOTO LEITE RODRIGUES
CURITIBA
2017
RAÍSA PEIXOTO LEITE RODRIGUES
COMISSÃO EXAMINADORA
_____________________________________
Professor 1(Titulação e nome completo)
Instituição 1
_____________________________________
Professor 2 (Titulação e nome completo)
Instituição 2
_____________________________________
Professor 3 (Titulação e nome completo)
Instituição 3
Existe entre os brasileiros um mito de que nosso país vive uma democracia racial.
Porém, estudos mostram que o racismo está institucionalizado no Brasil. Dentre as
inúmeras decorrências desse racismo pode-se destacar o ‘genocídio’ da juventude negra.
Dados apontam que, a cada 23 minutos, morre um jovem negro, vítima de violência.
Entre 2003 e 2014, enquanto o número de vítimas de homicídio por arma de fogo de
pessoas brancas caiu 26,1%, o número de vítimas negras cresceu 46,9%, indicando que a
violência no Brasil tem bases étnicas. A população afrodescendente no nosso país sofre,
desde os tempos da escravidão, constantes violações aos seus direitos fundamentais. Da
marginalização ao extermínio essa população vem sofrendo amargamente com a ação e a
omissão do Estado. A falsa crença de que no Brasil não existe racismo impõe obstáculos à
implementação de políticas públicas de ação afirmativa para a promoção da igualdade
racial, sendo elas necessárias e urgentes para dar voz e visibilidade a este povo que
sempre esteve às margens da sociedade. Este trabalho, por meio de revisão bibliográfica,
buscou analisar as bases ideológicas do preconceito racial fazendo uma articulação com
os conceitos de racismo de Estado de Michel Foucault, e de tanatopolítica e Homo Sacer
de Giorgio Agamben. A finalidade de demonstrar como o racismo está incorporado no
tecido social brasileiro, dá-se em razão de desmitificar a democracia racial e reiterar a
necessidade das políticas de ação afirmativa supracitadas.
Muito embora o senso comum afirme que o Brasil vive em uma democracia racial,
há estudos que evidenciam a falácia desta crença. Em fevereiro de 2016, foi produzido
pela ONU um relatório1 sobre as questões das minorias no Brasil. Neste documento, a
especialista Rita Izsák menciona a divisão social entre brancos e negros que persiste
desde os tempos escravagistas. Essa divisão não foi superada após a abolição daquele
regime, os poderes político e econômico continuaram concentrados nas mãos dos
senhores brancos, donos das terras. Os afro-brasileiros libertos tinham meios e
oportunidades limitados de estabelecerem seus lares e modos de subsistência, o que os
levaram à marginalização. Izsák ainda aponta que, a despeito das políticas públicas de
promoção de igualdade racial, os afro-brasileiros se encontram em uma situação de
desigualdade no que diz respeito a um amplo espectro de violação de direitos humanos.
Ela destaca como principais: a violência, a criminalização dos afro-brasileiros, as
condições socioeconômicas e a situação da mulher negra.
1
Report of the Special Rapporteur on minority issues on her mission to Brazil.
2
Dados retirados pela autora da campanha da Anistia Internacional “Jovem Negro Vivo”. Disponível em
https://anistia.org.br/campanhas/jovemnegrovivo/
comparativamente às penas aplicadas aos brancos. Além disso, os negros também tendem
a ser mais submetidos à revista policial.
Esses dados coletados pela especialista das Nações Unidas escancaram aquilo
que para o olhar do brasileiro, muitas vezes, não está claro. O racismo no Brasil é
estrutural e está institucionalizado, algo que se aproxima daquilo que Foucault (2005)
chamou de Racismo de Estado, um mecanismo do poder do Estado, uma forma de
introduzir um corte entre quem deve viver e quem deve morrer. Este racismo, que
compõe a realidade social brasileira, contribui para a criação no imaginário social de um
inimigo público, qual seja, o jovem negro morador das periferias, o potencial bandido que
é quem deve morrer. Nesse sentido, o jovem negro pode ser pensado como o homo sacer,
tal como Agamben (2002) o descreveu, aquele cuja vida é politicamente irrelevante
sendo, portanto, “matável”. Assim como o homo sacer, o jovem negro não pode ser
“sacrificado”, não por ser morto por um ritual jurídico visto que não há nas normas legais
brasileiras previsão de pena de morte (salvo em casos de guerra declarada 3). Porém quem
o mata não comete delito, haja vista a impunibilidade dos agentes do Estado garantida
pelos “autos de resistência”. Esses conceitos serão mais bem desenvolvidos no decorrer
do texto.
3
Conforme alínea a do inciso XLVII do artigo quinto da Constituição Federal (1988): “XLVII - não haverá
penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX”.
4
Segundo a Convenção para a prevenção e a repressão do crime de genocídio de 1948 da ONU, entende-
se por genocídio, atos cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional,
étnico, racial ou religioso, tais como: assassinato de membros do grupo; dano grave à integridade física ou
mental de membros do grupo; submissão intencional do grupo a condições de existência que lhe
ocasionem a destruição física total ou parcial; entre outros.
1.O mito da democracia racial e o conceito de racismo institucional
A ideia de que o Brasil seria um “paraíso das raças” começou a se difundir nos
anos de 1940 com a obra Casa Grande e Senzala de Gilberto Freyre5 (apud FARIAS? )
que falava de uma sociedade na qual as raças conviviam pacífica e harmoniosamente.
Esta suposta sociedade relatada por Freyre chamou a atenção da recém-criada ONU que
então financiou a vinda de estudiosos ao Brasil para entender as bases de funcionamento
de uma sociedade na qual não haveria conflitos étnicos 6. Este programa de estudos que foi
denominado “Projeto Unesco” estudou as relações raciais no país nos anos de 1950 e
concluiu que a chamada “democracia racial” não fazia parte da nossa realidade. O
projeto, que tinha como objetivo inicial dar ao mundo lições de cooperação entre as raças,
se deparou com evidências de que, no Brasil, status econômico e raça tinham forte
correlação entre si (MAIO, 2000). Ao contrário do que se acreditava, a população negra
do país estava sob condições de pobreza e miséria e sem perspectivas de ascensão social
uma vez que “o trabalho livre não serviu como um meio de revalorização social do
negro” (Fernandes, 1955b, apud MAIO, 2000, p.119). No momento da transição do
trabalho escravo para o livre, a total ausência de políticas públicas para inserção dos ex-
escravos no sistema produtivo levou à profunda desigualdade e exclusão da população
negra (SILVÉRIO, 2002). Segundo Maio (2000), o Projeto Unesco reiterou a existência
de um “credo brasileiro” representado pelo mito da democracia racial. Um dos
pesquisadores à frente do projeto, Florestan Fernandes (Ibid.), apontou que a ideologia da
democracia racial representava um empecilho ao empreendimento de esforços rumo a
uma sociedade democrática tanto em termos políticos quanto sociais por dificultar o
surgimento de um novo tipo de mentalidade nos “leigos”. Para Oracy Nogueira (2007),
que também integrou o “Projeto Unesco”, a ideologia que fundamenta o racismo no
Brasil é assimilacionista e miscigenacionista, ou seja, há uma expectativa de fazer
desaparecer o negro (e também o índio) por meio do processo de miscigenação,
assimilando-o à população branca, “e a noção geral é de que o processo de
branqueamento constituirá a melhor solução possível para a heterogeneidade étnica do
povo brasileiro” (p. 297). Para o autor, a ideologia das relações inter-raciais como parte
do ethos nacional além de acobertar uma forma velada de preconceito, ainda contribui
para a condenação pública das práticas ostensivas de racismo (Ibid.). Isso quer dizer que,
5
Citado no relatório da CPI de assassinato de Jovens de fevereiro de 2016.
6
Ibid.
sendo de senso comum a convivência pacífica entre as raças, uma forma explícita de
preconceito é rechaçada porque escancara aquilo que esta ideologia se presta a encobrir.
De lá pra cá, pouca coisa mudou. A população negra continua sendo protagonista
dos piores quadros de exclusão social, extrema pobreza e miséria no país. Segundo dados
sobre a pobreza no Brasil do IBGE/PNAD7 do ano de 2014, dos 10% mais pobres do país,
a população negra (que corresponde a 53,6% da população total) representa 76%.
Analisando os grupos de maior renda, o 1% mais rico da população total é representado
por apenas 15% de negros. O cenário geral se caracteriza pela existência de uma
diferença significativa entre o padrão de vida de negros e brancos no Brasil.
7
Ibidem
8
Report of the Working Group of Experts on People of African Descent on its mission to Brazil.
9
Art. 5º, inciso XLII – “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de
reclusão, nos termos da lei;”
que operam de modo diferenciado entre as diferentes raças na distribuição de serviços,
benefícios e oportunidades além de afetar também a implementação de políticas públicas
produzindo amplas iniquidades.
12
Redigido pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Disponível em:
http://www12.senado.leg.br/noticias/arquivos/2016/06/08/veja-a-integra-do-relatorio-da-cpi-do-
assassinato-de-jovens
13
Orlando Zaccone: autos de resistência legitimam extermínio como Política de Estado – Entrevista ao
Justificando. Disponível em: http://justificando.cartacapital.com.br/2015/08/27/orlando-zaccone-autos-
de-resistencia-legitimam-exterminio-como-politica-de-estado/
14
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689Compilado.htm
No entanto, de acordo com o relatório da CPI, quando se trata de autos de
resistência, tal procedimento não é seguido, especialmente no que tange ao exame de
corpo de delito. Os corpos são removidos sem perícia através da prática do falso socorro,
ou muitas vezes, este é impedido. O próprio policial registra a ocorrência, admite ter sido
o autor do disparo (em legítima defesa) e tem como testemunhas seus colegas.
15
Notas taquigráficas disponíveis em
https://www25.senado.leg.br/web/atividade/notas-taquigraficas/-/notas/r/3384 Citadas no Relatório da
CPI de Assassinato de Jovens.
16
Disponível em: https://anistia.org.br/wp-content/uploads/2015/07/Voce-matou-meu-filho_Anistia-
Internacional-2015.pdf
Vitor, de 21 anos, foi morto em uma operação policial do BOPE na favela de
Acari, em 31 de julho de 2014, por volta das 8h. Nesse dia, Vitor saiu de casa
para comprar a comida da sua cachorra. Ele foi à casa de uma amiga para
conversar, mas, na sequência, teve início um grande corre-corre em razão de
uma operação da Polícia Militar em curso na favela. Ele entrou, então, na
residência da amiga em busca de abrigo. Segundo relatos de moradores
ouvidos pela Anistia Internacional, os policiais ordenaram que ele saísse da
casa e deram um tiro na sua perna. Vitor não estava armado, portava apenas
um rádio pequeno e não havia nenhuma troca de tiros no momento. Quando
estava no chão, Vitor pediu: “Não me mata! Me leva preso, não faz isso!”.
Uma moradora também gritou: “Não faz isso com ele!”. Mas os policiais se
aproximaram e o executaram com mais dois tiros. Antes de dar um dos
disparos, um agente chegou a levantar o boné de Vitor e, ao final, disse: “Esse
aqui já era”. Os policiais enrolaram o corpo em um pedaço de lençol e o
levaram para o hospital Carlos Chagas. Segundo o registro de ocorrência,
dois policiais afirmaram que, “ao adentrarem na comunidade, foram recebidos
a tiros e ao revidarem, atingiram um dos marginais”. Não houve perícia no
local. Segundo moradores, uma testemunha do homicídio ficou muito
assustada e decidiu se mudar para outro estado, com medo de represálias por
parte da Polícia. O assassinato de Vitor provocou revolta entre seus
familiares. Um deles disse: “Eu nunca tive tanto medo da Polícia quanto eu
tenho agora. Eles são covardes. Não acredito em justiça, pois está cada dia
pior. Não adianta um policial desses ser preso. Não vai trazer o Vitor de volta.
O policial tem que prender, não tem o direito de matar. Quando a Polícia
entra na comunidade, eu fico em pânico. Me jogo no chão, não saio na rua.
Fiquei com trauma, em choque”. Até junho de 2015, a investigação do caso
ainda não havia sido concluída pela 39ª Delegacia de Polícia. (p.52)
Não só as favelas e áreas marginalizadas são palco deste genocídio. Os jovens são
também mortos no próprio Sistema Nacional de Medidas Socioeducativas, o SINASE. A
Lei nº 12.594, de 18 de Janeiro de 201218, que institui o SINASE tem o propósito de
regulamentar a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescentes que
pratiquem ato infracional. Para a aplicação das medidas deve-se considerar sua condição
peculiar de pessoa em desenvolvimento e, para tanto, devem ser observados os cuidados
mínimos com esses adolescentes, tais como saúde, educação, direito à dignidade, à
garantia da convivência familiar e comunitária, entre outros. Além disso, no caso de
internação (medida privativa de liberdade) devem-se respeitar os princípios da brevidade
e excepcionalidade.
17
Você matou meu filho. Disponível em: https://anistia.org.br/wp-content/uploads/2015/07/Voce-matou-
meu-filho_Anistia-Internacional-2015.pdf
18
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12594.htm
19
Pelo Direito de Viver com dignidade. Relatório Final de Pesquisa. Disponível em:
http://www.anced.org.br/wp-content/uploads/2014/05/Pelo-Direito-de-Viver-com-Dignidade.pdf
em locais insalubres com inadequadas condições de higiene e ventilação, além da própria
superlotação das unidades. Além disso, há demora no atendimento das solicitações dos
adolescentes, principalmente, no que diz respeito à transferência de unidade para que se
viabilizem visitas familiares.
O documento mostrou que há uma média superior a 4 jovens mortos por mês no
sistema, resultando no elevado saldo de 48 óbitos no ano de referência, o dobro do ano
anterior. A causa do maior número de óbitos no sistema é identificada pela categoria
“Outros”, totalizando 46%. É interessante nota que, no ano anterior a mesma categoria
tinha um percentual de apenas 3,45%. Isso, provavelmente, se deve ao descuido com o
registro das informações, ou há intencionalidade na produção incompleta destas
informações. A segunda principal causa destas mortes são “Conflitos interpessoais”
contabilizando 31% delas, em seguida estão os “conflitos generalizados” 13%. Observa-
se que há uma omissão por parte das instituições em solucionar os conflitos entre os
adolescentes e também indica pouca incidência no atendimento socioeducativo por parte
dos órgãos de fiscalização, monitoramento e controle social. Como afirma o relatório da
ANCED:
Sendo assim, a lei não cumpre seu propósito, que é de educar e ressocializar o
adolescente que cometeu ato infracional.
Legitimado pelo racismo e pela discriminação que assola a juventude negra, seu
genocídio encontra respaldo no imaginário social de que ela está fadada à criminalidade e
que, portanto, a morte lhe cabe muito bem.
A morte lhe cai bem, A banalidade do mal. / HOMO SACER - uma vida vale mais que
outra. Violência do Estado contra a juventude negra é aceita com o propósito de um bem
futuro para a sociedade, como se matando os jovens negros, fosse possível erradicar a
violência urbana, o tráfico de drogas, etc.
Além disso, elas ressaltam que as políticas públicas, especialmente nos níveis
estaduais e municipais, devem ser melhor estruturadas e financiadas. Ainda com relação à
educação, as especialistas reafirmam a importância das cotas e ainda observam a
necessidade de políticas de apoio à permanência estudantil para que os alunos cotistas não
enfrentem obstáculos financeiros ou discriminatórios na duração de seus estudos. Falar de
etnocentrismo, de concepção multicultural dos DH
As relatoras sugerem também que haja cotas dentro do próprio governo para que
se torne possível acompanhar os processos legislativos no Congresso em vistas de
maiores ações afirmativas. Elas recomendam a passagem do Projeto de Lei 4471/2012 23
que prevê a investigação das mortes e lesões corporais cometidas por policiais durante o
ofício, ou seja, prevê o fim dos autos de resistência. Elas destacam a necessidade de uma
21
Report of the Working Group of Experts on People of African Descent on its fourteenth session. 23 sep.
2014
22
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm
23
Disponível em: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/1027001.pdf
formação contínua e sensibilização da polícia para mudar a cultura da violência, sob o
pretexto da segurança nacional. Falar de educação com/em/para direitos humanos.
O autor aponta uma sedução dos meninos pelo tráfico de drogas uma vez que
este lhes oferece não apenas bens materiais, mas bens simbólico-afetivos. Uma vez
portando uma arma, o jovem negro e pobre, morador de favela que sempre esteve
invisível e que nunca se sentiu pertencente à sociedade que o rodeia, passa a despertar o
medo e assim é percebido.
24
Luiz Eduardo Soares. Psicologia e Políticas Públicas: a função social do estado.
etc. de tal forma que ele passe a ser visto e compreendido como um integrante desta
sociedade. E não um integrante qualquer, subalterno, mas um que tenha as mesmas
condições, as mesmas oportunidades, o mesmo acesso a bens materiais, afetivos e
culturais que qualquer outra pessoa (SOARES, 2008). Como nas palavras do autor:
Considerações Finais
Diante do que foi exposto nesse trabalho, conclui-se que o racismo persiste
arraigado no imaginário social, nas relações interpessoais e no cotidiano de instituições
públicas e privadas. O racismo institucional coloca pessoas de grupos raciais ou étnicos
discriminados em situação de desvantagem no acesso a benefícios gerados pelo Estado e
por demais instituições e organizações.
(Estado “incorporado” n)A polícia atua como agente de um poder soberano, como aquele
que pode decidir entre a vida e a morte de seus cidadãos entre o “fazer morrer e o deixar
viver”. Mas não de todos, não de qualquer cidadão, sim daqueles cuja vida não têm
importância, os Homo Sacer da sociedade brasileira.(FOUCAULT, 2005)
Como base nisso, é possível perceber que o racismo está encrustado nas relações
sociais, gerando oportunidades para uns em detrimento de outros, de forma a desenhar
uma sociedade desigual e injusta, alicerçada na segregação racial. E mesmo com todos
esses dados, o debate sobre a questão racial permanece circunscrito a grupos e coletivos
do Movimento Negro e interditado nos mais importantes fóruns de discussão do país.
MELHOR NA CONCLUSÃO
O jovem negro brasileiro, hoje, sofre “na pele” as mais graves injustiças e
espoliações em decorrência de sua cor. São os mais pobres, os mais marginalizados, os
mais ignorados e também os que mais morrem nas mãos de uma polícia truculenta e
preconceituosa.
Referências bibliográficas:
BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional dos Direitos da Criança
e do Adolescente. Levantamento Anual Sinase 2014. Brasília: Secretaria Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos, 2017;