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Londrina
2017
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Londrina
2017
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BANCA EXAMINADORA
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Orientador: Prof. Dr.
Universidade Estadual de Londrina - UEL
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Prof. Dr. Componente da Banca
Universidade Estadual de Londrina - UEL
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Prof. Dr. Componente da Banca
Universidade Estadual de Londrina - UEL
AGRADECIMENTOS
- A minha família, em especial aos meus pais, Eliane e Severo, por sempre
acreditarem em mim, e por tornarem os meus sonhos realidade.
- Sou muito grata a minha colega de curso Juliana Yumi Ferraciny Amano, por me
ajudar neste artigo, pela dedicação e paciência.
- Sou grata as amizades que fiz durante a graduação, que sempre me ajudaram e
me apoiaram, e me deram forças para sempre seguir em frente.
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RESUMO
As próteses implanto suportadas estão sendo uma opção bem viável para a
reabilitação oral de pacientes parcialmente e/ou totalmente desdentados. Esta
pratica clinica envolve procedimentos cirúrgicos e protéticos, que possuem vários
fatores, como: correto contato oclusal, contatos proximais, cargas oclusais e tensões
aplicadas pelos movimentos mecânicos. Para se obter o sucesso clinico, um bom
planejamento protético e cirúrgico é essencial, porém o planejamento varia de
paciente para paciente. Este estudo visa analisar o comportamento biomecânico e
as tensões geradas no tecido ósseo de próteses implanto suportadas, submetidos a
duas cargas oclusais, submetidos à carga pontual axial molar de 50 N e à carga
oclusal axial balanceada de 100 N com recobrimento estético em cerâmica, e com
recobrimento estético em resina a carga pontual axial molar foi submetida a 50 N, e
a carga oclusal axial balanceada a 250 N, com coroas isoladas ou unidas, simulando
a reabilitação de área posterior mandibular, com a presença de elemento dental
distal aos implantes, através de dois métodos, a extensometria e a fotoelasticidade.
O modelo de estudo foi composto por um 1º pré-molar em resina e dois implantes,
substituindo o 2o pré-molar e o 1o molar inferiores e um 2°molar em resina. Os
grupos analisados foram: coroas metalocerâmicas unidas, metalocerâmicas
isoladas, metaloplásticas unidas e coroas metaloplásticas isoladas. Quatro strain
gages foram colocados no bloco de resina na face vestibular, terço cervical,
correspondente a cada elemento, dente, implantes. O modelo foi submetido à cinco
carregamentos, pontual e oclusal balanceado, todos livres de interferência. As
medidas de cada SG foram submetidas à ANOVA e ao teste de Tukey (p<0,05). Os
resultados encontrados indicaram que a oclusão e a presença de contato prematuro
são importantes e interferem no planejamento protético de implantes adjacentes. A
não esplintagem das coroas mostrou-se mais favorável nesta pesquisa, devido a
presença do segundo molar como contato distal
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 9
2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................. 13
2.1 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................... 13
2.1.1 Obtenção do Modelo Mestre ..................................................................... 13
2.1.2 Enceramento das Coroas .......................................................................... 14
2.1.3 Inclusão e Fundição .................................................................................. 18
2.1.4 Soldagem .................................................................................................. 19
3 RESULTADOS .......................................................................................... 27
4 DISCUSSÃO ............................................................................................. 33
5 CONCLUSÃO ........................................................................................... 37
REFERÊNCIAS......................................................................................... 38
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1 INTRODUÇÃO
Para que essa reabsorção óssea seja evitada segundo Misch (2000), o
sucesso clínico e a longevidade do implante como suporte de uma prótese
dependem de vários fatores. O planejamento reverso, primeiro planeja-se a prótese
e, em função desta, a instalação cirúrgica dos implantes. Alguns fatores de risco
devem ser levados em consideração, tais como tabagismo, diabete, próteses com
cantilever extenso e desadaptação dos componentes protéticos. Os conceitos
oclusais visam minimizar os fatores de risco biomecânico, evitando sobrecarga na
interface osso/implante, adaptação passiva das próteses, número, distribuição e
posição dos implantes no arco, material restaurador empregado e oclusão (CARR;
GERARD; LARSEN, 1996; KAN et al., 1999; SONES, 1989). A carga oclusal
excessiva pode levar à reabsorção óssea e provável fratura do implante, em especial
na região do primeiro molar inferior (CONRAD; SCHULTE; VALLE, 2008; RANGERT
et al., 1995). Segundo Brånemark et al. (1977) a biomecânica relacionada com o
desenho das próteses está intimamente associada com o sucesso e o insucesso
clínico sendo o uso de implantes curtos e próteses com excessivo braço de alavanca
um fator para o insucesso. Embora seja relatada taxa de sucesso acima de 90%
para sobrevida dos implantes (KOURTIS et al., 2004), também são observadas
complicações biológicas atingindo os tecidos moles peri-implantares e complicações
mecânicas, como fratura do parafuso de retenção, fratura do implante, fratura da
supraestrutura e da prótese antagonista (GOODACRE; KAN; UNGCHARASSAENG,
1999), sendo mais comumente relatado o afrouxamento do parafuso de retenção,
principalmente nos casos de próteses unitárias (KHRAISAT et al., 2002).
Segundo Guichet, Yoshinobu e Caputo (2002) múltiplos implantes com
restaurações unitárias minimizam o afrouxamento ou fratura de componentes sob
cargas funcionais. Aguiar Junior (2013) considera importante a presença de um
segundo molar como contato proximal para minimizar as tensões à volta dos
implantes que apoiam coroas individuais metalocerâmicas, independentemente do
estado de carga oclusal.
Varias técnicas experimentais têm sido usadas para avaliação da
distribuição de forças sobre implantes dentários entre elas estão a analise por
fotoelasticidade e extensômetros (GUICHET; YOSHINOBU; CAPUTO, 2002).
Segundo Hansson (2000) os extensômetros são capazes de determinar apenas as
tensões médias geradas na pequena área correspondente ao tamanho do sensor. E
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2 DESENVOLVIMENTO
Logo após o enceramento final foi realizada nas coroas unidas e nas
isoladas a aplicação de pérolas de retenção (Clássico, São Paulo, SP, Brasil),
acompanhada de uma camada de adesivo (Renfert GmbH, Alemanha), com o
18
2.1.4 Soldagem
Figura 15- Matriz utilizada como guia para aplicação dos revestimentos estéticos
A passividade das coroas unidas foi verificada pelo teste do parafuso único,
com aperto manual do parafuso da coroa do implante substituindo o pré-molar. Foi
considerada a média dos valores de desajuste vertical obtidos pelas leituras
realizadas na face vestibular e lingual do lado apertado e do lado oposto ao apertado
(Figura 18). As leituras foram realizadas em microscópio óptico comparador com
precisão de 1 μm e aumento de 15x (Nikon, Japão).
23
Figura 19- Aparato para análise fotoelástica à esquerda e análise extensométrica à direita
G1 G3
G2 G4
Fonte: Tiossi(2010)
25
Figura 23- Modelo com extensômetros sendo submetido a aplicação de uma carga oclusal
balanceada
3 RESULTADOS
Pré-molar Molar
UC 12,5 31,1
UR 11,5 21,5
Figura 24- Tensões encontradas após a instalação das coroas recobertas por cerâmica e
resina
A B
C D
Figura 25- Tensões geradas pelas coroas recobertas por cerâmica após aplicação da carga
pontual axial na região distal do primeiro molar e da carga oclusal balanceada
A B
C D
Isoladas
Unidas Cerâmica Cerâmica
Carga Molar Carga Oclusal Carga Molar Carga Oclusal
GAGE 1 -291,49 (18,21) -160,14 (25,71) -318,32 (6,03) -233,21 (7,02)
A B A B
GAGE 2 -466,30 (6,86) -222,10 (27,56) -403,41 (2,07) -488,49 (14,84)
A B A B
GAGE 3 -765,82 (14,09) -604,99 (18,89) -860,07 (13,07) -466,30 (3,87)
A B A B
GAGE 4 -592,05 (19,06) -507,91 (8,27) -422,83 (12,06) -605,91 (10,34)
A B A B
MÉDIA TOTAL -528,91 (178,56) -373,79 (193,02) -501,16 (216,57) -448,48 (138,94)
A B A B
Figura 26- Tensões geradas pelas coroas recobertas por resina após aplicação da
carga pontual axial na região distal do primeiro molar e da carga oclusal
balanceada
MÉDIA TOTAL -566,35 (208,35) -357,83 (163,40) -488,69 (183,88) -444,30 (189,36)
A B A B
4 DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
- devido a presença do segundo molar como contato distal, a não esplintagem das
coroas mostrou ser mais efetiva. (p <0,05);
REFERÊNCIAS
KAN, J. Y. et al. Clinical methods for evaluating implant framework fit. J Prosthet
Dent., St Louis, v. 81, n. 1, p. 7-13, Jan. 1999.
KOURTIS, S. G. et al. Private practice results of dental implants. Part I: survival and
evaluation of risk factors – Part II: surgical and prosthetic complications. Implant
Dent., Baltimore, v. 13, n. 4, p. 373-385, Dec.2004.
NISSAN, J. et al. Analysis of load transfer and stress distribution by splinted and
unsplinted implant-supported fixed cemented restorations. J Oral Rehabil., Oxford,
v. 37, n. 9, p. 658-662, Sep. 2010.
VERMA, M.; NANDA, A.; SOOD, A. Principles of occlusion in implant dentistry. J Int
Clin Dent Res Organ., Mumbai, v. 7, n. 3, p. S27-S33, 2015.