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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

PIM III – IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO E


DE UM BANCO DE DADOS

CIDADE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

PIM III – IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO E


DE UM BANCO DE DADOS

Projeto Integrado Multidisciplinar III


apresentado a Universidade Paulista – UNIP
como requisito para aprovação nas disciplinas
de Matemática aplicada, sistemas de
informação, Administração de banco de dados
e Ética e legislação profissional.

CIDADE
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo realizar a aplicação das disciplinas de
Administração de banco de dados, Sistema de Informação, Ética e legislação
profissional e Matemática aplicada em uma CIDI criada pela prefeitura de uma
cidade. Essa CIDI tem como propósito integrar o idoso ao mundo da tecnologia e
para isso, construiu laboratórios de informática para ministrar cursos, um espaço de
palestras sobre tecnologia, uma área com lanchonete para que os idosos façam
amizades e usem os seus celulares para acesso à internet, enfim, um local para
inclusão tecnológica. Com base nas disciplinas, será realizada a implantação de um
sistema de informações com base na criação de um banco de dados para uso dessa
CIDI. A matéria de matemática aplicada tem como intuito apresentar os custos para
a implantação de todo esse processo.

Palavras – chave: CIDI; Idoso; Tecnologia.

ABSTRACT
The present work aims to apply the disciplines of database administration,
information system, ethics and professional legislation and applied mathematics in a
CIDI created by the city hall of a city. This CIDI aims to integrate the elderly into the
world of technology and for this, built computer labs to teach courses, a space for
lectures on technology, an area with snack bar for the elderly to make friends and
use their cell phones for internet access, in short, a place for technological inclusion.
Based on the disciplines, an information system will be implemented based on the
creation of a database for the use of this CIDI. The object of applied mathematics is
to present the costs for the implementation of this whole process.

Keywords: CIDI; Old man; Technology.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................4

1. CASO APRESENTADO............................................................................5

2. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.................................................................8

3. ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS..........................................10

4. MATEMÁTICA APLICADA.....................................................................13

5. ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL..............................................15

CONCLUSÃO.................................................................................................16

REFERÊNCIAS...............................................................................................17
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INTRODUÇÃO

A tecnologia está em todo lugar e acessível para todas as pessoas


independente da sua idade. Isso é o que a CIDI quer mostrar, ao apresentar um
centro de inclusão digital para o idoso.
O principal objetivo desse trabalho é adaptar as disciplinas de Administração
de banco de dados, Sistemas de informação, Ética e legislação profissional e
Matemática aplicada.
Essa CIDI tem como propósito integrar o idoso ao mundo da tecnologia e para
isso, construiu laboratórios de informática para ministrar cursos, um espaço de
palestras sobre tecnologia, uma área com lanchonete para que os idosos façam
amizades e usem os seus celulares para acesso à internet, enfim, um local para
inclusão tecnológica. Com base na disciplina de administração de banco de dados,
será levantada a ideia de um banco de dados a ser implantado no espaço de
triagem da CIDI, procurando cadastrar os usuários para consulta futura aos seus
acessos e informações pessoais. A matéria de matemática aplicada tem como intuito
apresentar os custos para a implantação de todo esse processo, enquanto que na
disciplina de ética e legislação profissional, estão alguns apontamentos legais sobre
a inclusão do idoso no meio digital e a importância da criação da CIDI nesse
processo.
Os capítulos estão separados conforme as disciplinas e apresenta com
detalhes o processo de implantação do sistema, da administração do banco de
dados e dos custos que esse procedimento trará para a CIDI.
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1. CASO APRESENTADO

A Cidade de Riacho Doce é uma das mais populosas cidades do Estado de


São Paulo, com aproximadamente 500 mil habitantes, além de figurar entre as 10
cidades com maior PIB do Brasil. Com alto e crescente IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano) percebido desde a última década, Riacho Doce foi
beneficiada com o aumento exponencial do número de empresas instaladas na
cidade, motivadas pelos baixíssimos valores de ISS (Imposto Sobre Serviços)
cobrado pela Prefeitura.
É perceptível também o crescimento da expectativa de vida em Riacho Doce,
que segundo as últimas pesquisas do IBGE, em 2016, passou a ser de 78 anos,
bem superior a expectativa de vida do País, que está na casa dos 75 anos. Este
cenário indica um aumento da população idosa do município, exigindo da prefeitura
ações que contemplem a qualidade de vida da pessoa idosa, bem como o
atendimento dos seus direitos, por parte do poder público.
Esta atenção a população idosa é também um dos importantes temas da
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República que apresenta em seu
site http://www.sdh.gov.br/assuntos/pessoa-idosa programas, dados estatísticos,
direitos assegurados e legislação relacionada ao idoso no Brasil.
Assim, a Prefeitura de Riacho Doce, em conjunto com a Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República, decidiu implementar um Centro de Inclusão
Digital do Idoso (CIDI) na Cidade, a fim de possibilitar acesso às Tecnologias da
Informação e à Internet para esta camada da população que só cresce ao longo de
anos em Riacho Doce.
Neste CIDI, os idosos poderão fazer cursos relacionados a uso de
ferramentas tecnológicas, além de acessar a internet. A ideia é que o idoso perceba
que para participar do mundo digital não tem hora, idade ou lugar. Além dos cursos
e o acesso à internet, os idosos poderão também assistir a palestras relacionadas às
tecnologias da informação e da comunicação.
As instalações do CIDI consistirão em seis espaços:
 Laboratório de Informática, destinado aos cursos de informática ministrado
para os idosos;
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 Espaço de Palestras, destinado a formação do idoso sobre as tecnologias da


informação e da comunicação;
 Laboratório de Acesso à Internet, destinado aos usuários que desejam
acessar a internet por meio de desktops;
 Sala de Triagem e Cadastro, destinado ao cadastramento dos idosos
atendidos pelo CIDI;
 Espaço de Convivência, destinado ao acesso a rede sem fio por meio de
smartphone, onde os idosos poderão acessar a internet por meio do seu celular,
conversar, fazer amizades e conviver;
 Administração do CIDI, destinado aos funcionários que trabalharão e
administrarão o CIDI.
Na Sala de Triagem e Cadastro, teremos dois funcionários responsáveis por
cadastrar os usuários do CIDI, por meio de um Sistema de Informação interligado a
um Banco de Dados que guardará as informações dos usuários. Neste espaço,
serão instalados dois computadores e uma impressora interligada em rede.
No Laboratório de Informática, serão instalados 13 computadores, sendo um
deles destinado ao instrutor e outros destinados aos cursistas. A maior parte dos
cursos ministrados contemplarão o uso de planilhas eletrônicas, editores de texto,
acesso à internet, dentre outras ferramentas. Estes cursos serão ministrados de
segunda a sábado, sempre durante o dia, porque o CIDI não funcionará no turno da
noite. Quando não forem previstos cursos, estes computadores serão destinados ao
acesso à internet pelos usuários do CIDI.
O espaço destinado a palestras com capacidade para 100 usuário terá um
computador ligado a um Datashow, visando facilitar o trabalho do palestrante. As
palestras envolverão sempre o uso da tecnologia da informação pelos idosos,
aspectos de segurança da informação, dentre outros.
No espaço de convivência, haverá uma lanchonete, com mesas, cadeiras,
poltronas, tudo bem confortável para que os idosos possam conviver e acessar a
internet por meio de seus smartphones. Neste espaço, haverá sempre um monitor
que ajudará os idosos no uso de seu smartphone. Para prover este acesso à rede,
será instalado um Ponto de Acesso sem fio.
No laboratório de acesso à internet, serão instalados 8 computadores
destinados ao acesso à internet dos usuários. Os usuários poderão acessar durante
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uma hora e deverão fazer esta reserva assim que chegarem no CIDI. Neste espaço,
haverá sempre um monitor responsável para auxiliar os idosos no uso do
computador.
O corpo de profissionais do CIDI será formado por:
 Coordenador, responsável por administrar o CIDI;
 Dois agentes administrativos, responsáveis pelo cadastramento dos
usuários;
 Quatro monitores, responsáveis por auxiliar os idosos no uso das
ferramentas tecnológicas;
 Dois instrutores, responsáveis por ministrar cursos;
 Três técnicos responsáveis pela manutenção da infraestrutura TI do
CIDI.
No CIDI, cada profissional terá o seu computador e seu próprio acesso à
rede. Na LAN do CIDI será implementada uma arquitetura cliente/servidor, utilizando
o padrão ethernet, com switches e cabeamento em par trançado metálico (isto
porque pela maior distância entre um computador o switch será sempre inferior a 90
metros). Esta LAN será interligada a WAN da Prefeitura de Riacho Doce, por meio
de um link de dados provido por uma operadora de Telecomunicações.
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2. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Um sistema de informação é uma combinação de práticas de trabalho,


informações, pessoas e tecnologias de informação organizadas para atingir os
objetivos de uma organização. Podem incluir dados formatados, imagens e sons,
devendo processar transações de forma rápida e precisa; armazenar e acessar
rapidamente grandes massas de dados; fazer uma comunicação rápida entre
computadores; reduzir a sobrecarga de informações; expandir fronteiras das
organizações; fornecer suporte para a tomada de decisão e fornecer uma arma
competitiva.
Envolve muito mais do que dados, serve de ligação entre pessoas, tecnologia
e organizações. Dentro os seis tipos de sistemas existentes, a CIDI irá trabalhar com
o SAD – Sistema de Apoio à decisão também conhecido como dss (decision support
system).
Os Sistemas de Apoio à Decisão são ferramentas fundamentais para a
evolução do processo de tomada de decisão dentro dessa nova realidade
empresarial, pois as atividades empresariais e necessidades dos clientes estão em
constantes mutações, o que tornam as decisões um fator de suma importância. Os
SADs devem acompanhar essa tendência, sendo flexíveis e adaptáveis no meio em
que ela se encontra. Esses sistemas auxiliam o executivo em todas as fases de
tomada de decisão, principalmente nas etapas de desenvolvimento, comparação e
classificação dos riscos, além de fornecer subsídios para a escolha de uma boa
alternativa (REZENDE, 1999, p. 50).
Turban (1995, p. 46-55) define os Sistemas de Apoio à Decisão mais
especificamente como:
Um interativo, flexível e adaptável sistema de informação, especialmente
desenvolvido para apoiar a solução de um problema gerencial não
estruturado para aperfeiçoar a tomada de decisão. Utiliza dados, provê uma
interface amigável e permite ao tomador de decisão ter sua própria
percepção.
Keen (1980, p. 253-265) afirma:
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[...] um SAD é um sistema que concilia os recursos intelectuais individuais


dos gestores empresariais com a capacidade do computador em melhorar a
qualidade da decisão.

Os SADs são sistemas computacionais que apoiam os gerentes tomadores


de decisão que são direcionados com problemas semiestruturados.

[...] os conceitos de apoio à tomada de decisão envolvem duas grandes


áreas de pesquisa: o estudo teórico da tomada de decisões nas
organizações, realizado no Instituto de Tecnologia de Carnegie no fim dos
anos 1950 e início dos anos 1960, e os trabalhos técnicos em sistemas
computacionais Sistemas de informação interativos, realizados pelo MIT
(Instituto de Tecnologia de Massachusetts) nos anos 1960.
As características desse sistema atendem às necessidades da CIDI, pois
dessa forma a interface amigável irá facilitar o acesso dos idoso, permitindo que eles
incluam dados por meio da tela de navegação com mais facilidade.
O SAD nesse caso será o desktop, que consiste em um sistema pequeno que
roda para um gerente em um PC e classificado como SAD data-driven responsável
por gerenciar, recuperar e manipular informações não estruturadas em uma
variedade de formatos de armazenamento.
O sistema de informações necessita de algumas atividades como a entrada
de recursos de dados, o processamento desses dados, a saída dos recursos de
dados, o armazenamento, o controle e o desempenho do sistema. A entrada de
dados no sistema é feita pelos atendentes que realizam o cadastro dos usuários,
solicitando nome, CPF, RG, endereço, data de nascimento e telefones de contato.
A partir daí os dados serão processados e armazenados pelo sistema, tendo
sua saída efetivada apenas quando alguns dos atendentes ou administrador for
realizar uma consulta no banco de dados para encontrar informações e datas de
acesso de determinado usuário.
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3. ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS

Um banco de dados pode ser definido como sendo uma coleção de dados
operacionais inter-relacionados. Esses dados são armazenados de forma
independente dos programas que os utilizam, servindo assim a múltiplas aplicações
de uma organização.
Além disso, o banco de dados deve ser o repositório único de
armazenamento dos dados, pois, com isso, diminuímos a redundância e eliminamos
redefinições de dados semelhantes de diversas fontes. O acesso ao banco de dados
é realizado por meio de linguagens de alto nível para manipulação de dados. Em
outras palavras, um banco de dados é um sistema de manutenção de registros. O
seu objetivo principal é manter as informações para, quando solicitadas, serem
disponibilizadas ao usuário.
Existem diferentes tipos de bancos de dados, os mais conhecidos são os
relacionais, não relacionais e os orientados a objeto. O primeiro tipo se refere aos
bancos derivados de pesquisas realizadas na década de 70 e são os mais utilizados
no mundo, consistindo na separação dos dados em entidades de acordo com o
assunto e posteriormente são gravados como atributos da respectiva entidade.
Os bancos de dados não relacionais, por sua vez, não suporta instruções e
operações de junção na linguagem SQL, mas devido a sua velocidade ele é muito
usado em sistemas para a internet como Hadoop, hypertable e Amazon Simple DB.
Por fim, há também o banco de dados orientados a objeto que é assim
chamado quando cada informação é armazenada na forma de objeto através do uso
de uma estrutura de dados.
A CIDI fará uso de um SGBD que nada mais é do que um software que serve
de interface entre o usuário e o banco de dados em si, como mostra a figura abaixo:
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Figura 1: Esquema de um SGBD.

Esse sistema possui diversas funções, entre elas o método de acesso, a


restrição de integridade, segurança, controle de concorrência e a independência dos
dados. Um SGBD deve se comunicar com vários agentes, com o objetivo de atender
às necessidades de dados de diversas aplicações, permitir o desenvolvimento de
aplicações que utilizam um banco de dados, assim como possibilitar que aspectos
de performance possam ser otimizados, conforme a demanda de acesso a dados
pelas aplicações.
A administração de um banco de dados tem como principal agente o
administrador do banco de dados que é o profissional responsável pelo
desenvolvimento de programas de aplicação dentro do banco de dados.
O profissional que atua como DBA – administrador de banco de dados,
precisa ter grande conhecimento da modelagem dos dados, para saber em que
implicam as alterações. Esta é uma das razões pelas quais o perfil do DBA fica cada
vez mais amplo. Sua participação na fase de modelagem de dados é muito
importante, pois seus conhecimentos de performance e otimização em muito
contribuem para a definição de dados.
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Após a implantação do projeto de banco de dados, as funções do


administrador aumentam consideravelmente pois é ele que será responsável não
apenas por manter o sistema funcionando, mas principalmente por realizar qualquer
ajuste necessário para que tudo ocorre conforme foi projetado.
A administração de um banco de dados vai muito além da escolha de um
sistema ou do administrador, consiste em outras atividades como a realização de
backup por exemplo. O backup é considerado como uma das atividades mais
importantes e críticas de administração de banco de dados. Consiste em fazer uma
cópia de segurança (dump) dos dados e da estrutura do banco de dados, e das
operações realizadas na linha do tempo, entre uma cópia e outra.
Além disso o sistema deve estar preparado para se recuperar de eventuais
falhas sejam elas ocorridas por meio físico ou não. A CIDI não é uma empresa que
se utiliza de inúmeras transações e dados confidenciais, portanto, não necessita de
um controle de concorrência, como seria o caso de instituições de grande porte.
O banco de dados utilizado pela CIDI consta de um cadastro feito no espaço
de triagem. Ao chegar nesse espaço, os idosos retiram uma senha e aguardam ser
chamados por um dos atendentes. Para a realização do cadastro basta um
documento original com foto que contenham as informações que serão lançadas no
banco de dados, a saber: nome completo, RG, CPF e data de nascimento.
Além dessas informações o idoso também deve fornecer dois números de
contato e endereço onde reside. Trata-se de um cadastro simples que será utilizado
apenas para consultar acessos ou caso ocorra algum incidente e os dados de
contato do idoso precisem ser acessados.
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4. MATEMÁTICA APLICADA

A importância em se ter um espaço com alta tecnologia é impactante no caso


de empresas que necessitam dessas especificações para o seu desenvolvimento,
no entanto, a CIDI está voltada para pessoas idosas e com pouco conhecimento em
tecnologia. Nesse caso, com a intenção de reduzir custos, serão feitas aquisições de
um material mais barato no mercado, mas que atendam às necessidades desse
público e, igualmente, será feita a aquisição de um software livre visando a
inexistência de custo para licenciamento e melhor adaptação, personalização e
configuração do projeto implantado.
O hardware livre, também conhecido como open-source hardware surgiu em
meados dos anos 2000, mas diferente do software livre que pode ser adquirido sem
custos, o hardware livre já traz alguns custos, afinal, trata-se de um produto tangível.
A primeira peça de hardware livre a ser analisada é a Placa Raspberry Pi,
resultado de um projeto na Universidade de Cambridge no ano de 2006. O objetivo
dessa placa é ensinar técnicas de programação e treinar o raciocínio lógico de um
usuário. Essa foi a aquisição feita para os laboratórios da CIDI por trazer melhor
adaptação aos idosos. Possui um custo baixo, encontrando-se em torno de R$
180,00 a placa e traz ainda mais benefícios por necessitar de poucos componentes
para a sua montagem.
Um computador que se utiliza dessa placa precisa apenas de alguns
componentes que são a placa, o cartão MicroSD, o monitor LCD com entrada HDMI,
teclado e mouse USB, caixas de som, fonte de alimentação de 5V x 2,5ª; um hub
USB para permitir ao usuário conectar pendrives e uma caixa para fixar a placa
traseira do monitor:
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Descrição Qtd. Valor unit. Valor total


Placa Raspberry Pi (900 MHz) 31 R$ 180,00 R$ 5.580,00
Cartão MicroSD 31 R$ 50,00 R$ 1.550,00
Monitor LCD (hdmi) 33 R$ 400,00 R$ 12.400,00
Teclado USB 31 R$ 60,00 R$ 1.860
Mouse USB 31 R$ 20,00 R$ 620,00
Caixas de som (conjunto com duas unidades) 31 R$ 20,00 R$ 620,00
Fonte de alimentação de 5V x 2,5A 31 R$ 30,00 R$ 930,00
Hub USB 31 R$ 25,00 R$ 775,00
Caixa para fixar a placa na traseira do 31 R$ 30,00 R$ 930,00
monitor
TOTAL R$ 815,00 R$ 25.265,00

Além dos custos com as peças de hardware, ainda há a aquisição de um


Datashow para o espaço de palestras e uma impressora para a triagem, onde serão
realizados os cadastros dos usuários do CIDI. A impressora comum possui em
média um custo de R$ 300,00 e o Datashow de qualidade custará em média R$
1200,00.
Somando esses dois custos aos das peças de hardware e considerando que
o software livre não teve nenhum custo para a sua aquisição, então serão gastos R$
26.765,00 para comprar todas as peças usadas na CIDI em termos tecnológicos.
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5. ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

O direito é essencial à vida em sociedade, cuidando de todos os aspectos em


cada fase da vida de uma pessoa desde o seu nascimento até a morte. O idoso
possui seu próprio estatuto no Brasil, denominado estatuto do idoso e que visa
regular seus direitos e sua proteção na sociedade em que vive.
A Constituição Federal em seu artigo 5º considera a igualdade como um
direito fundamental e deve, portanto, ser considerado e respeitado. O acesso à
internet traz uma infinidade de vantagens diante do mundo tecnológico em que
vivemos, permite que as pessoas se mantenham conectadas mesmo estando cada
uma em um lado do planeta. Internet é muito mais do que uma mera conexão, ela
abrange a vida das pessoas de tal forma que chega a ser impossível viver sem ela
ou em muitos casos, deixa lacunas e traz uma série de impedimentos para aqueles
que não tem o acesso.
Os idosos são os que mais sofrem com isso por não conhecerem a tecnologia
tão bem quanto os jovens dos dias de hoje. Os cadastros estão cada vez mais se
interligando e já não pedem mais nome, cpf ou e-mail como forma de acesso, mas
sim o login de uma conta do facebokk, pois entende-se que toda pessoa atualmente
é usuária de uma rede social. Um verdadeiro abuso tendo em vista que as pessoas
da terceira idade ficam praticamente impedidas de exercer suas atividades em
algumas situações devido a essa restrição.
O interessante fato de se criar uma CIDI e tentar aproximar os idosos da
tecnologia é uma forma de atender ao direito fundamental elencado no artigo 5º da
Carta Magna, dando-lhe igualmente o acesso à educação e lhe incluindo na política
social em que se encontra.
Cada vez mais o idoso está sendo abandonado por suas famílias e deixado
de lado por não ter os mesmo valores e conhecimentos que os outros, sendo
definido ainda como pessoa fora de época, atrasada, “antiquada” enfim, diversos
termos que o associam a sua falta de interação tecnológica.
Certamente que tentar incluir o idoso nas políticas sociais não dá o direito de
os órgãos exigir que eles tenham obrigatoriamente que criar contas em redes sociais
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para se manter integrados, mas é uma excelente forma de fazer com que o idoso se
sinta mais acolhido pela sociedade.

CONCLUSÃO

Este projeto buscou apresentar a importância da inclusão digital do idoso


através da criação de uma CIDI, permitindo que essas pessoas tenham acesso e
também um meio de aprendizagem com palestras e monitores explicativos. Diante
do desenvolvimento desse trabalho é possível concluir que assim como em qualquer
outra empresa, a administração de um banco de dados e a sua escolha, são pontos
fundamentais para o bom desenvolvimento de um sistema de informação, mesmo
que as peças de hardware sejam baratas e com uma qualidade inferior às demais do
mercado, isso não quer dizer necessariamente que o software ou sistema escolhido
são ruins. Na verdade, há muitas maneiras de manter um bom sistema em
funcionamento sem ter custos elevados e essa foi a medida adotada para a CIDI por
se tratar de um investimento público para auxiliar os idosos na inclusão digital.
Por fim, a disciplina de ética e legislação profissional pode captar a essência e
o valor que a sociedade deve dar aos idosos, embasando-se na Carta Magna
datada do ano de 1988, entende-se que todos têm direito a educação e se essa está
atrelada com o meio digital, então devemos dar as ferramentas adequadas para que
essas pessoas também possam participar desse processo de aprendizagem e
sentirem incluídas na sociedade.
Nesse contexto, as disciplinas que aqui foram aplicadas, contribuíram para
uma melhor análise e desenvolvimento deste projeto, dando uma visão mais ampla.
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REFERÊNCIAS

ALBERTÃO, S. E. ERP: sistemas de gestão empresarial, 1ª Ed. São Paulo: Atlas,


2001.

CRUZ, Tadeu. Sistema de informações gerenciais: tecnologia da informação e


a empresa do século XXI – 2. ed. – São Paulo: Atlas, 2000.

REZENDE, D. A. Engenharia de Software e sistemas de informação. Rio de


Janeiro: Brasporte, 1999.

TURBAN, E., WETHERB, J. e McLEAN, E. Information technology for


managemente: Improving Quality and Productivity. New York, Jonh Wiley and
Sons, 1995.

KEEN, Peter G. W. MIS research: reference disciplines and a cumulative


tradition. In: ANON. Proceedings of the first International Conference on
Information Systems (ICIS), 1980.

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