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mudanças duradouras nos sistemas econômicos, sociais e tecnológicos. Seus efeitos ainda
podem ser observados nos dias de hoje, com a industrialização e o desenvolvimento
tecnológico continuando a moldar o mundo em que vivemos.
Quando os portugueses chegaram à região onde hoje se localiza a cidade de Luanda, esta era
parte integrante do reino do Dongo, tributário do reino do Congo, na altura e era especialmente
importante por ser uma zona produtora de nzimbo, uma pequena concha com valor fiduciário. [12]
Respondendo a um pedido de envio de missionários feito aos portugueses pelo rei Andabi
Angola do Dongo em 1557, no dia 22 de dezembro de 1559 zarparam de Lisboa três navios com
um emissário do rei de Portugal, Paulo Dias de Novais, e dois padres jesuítas, Francisco de
Gouveia e Agostinho de Lacerda. Chegados à barra do Cuanza no dia 3 de maio de 1560, a
missão portuguesa foi recebida com hostilidade e desconfiança pelo novo rei do Dongo, Angola
Quiluanje Quiandambi, que os encarou como agentes do rei do Congo, mandando-os aprisionar.
Mais tarde, com a promessa de conseguir apoio diplomático e militar português, Paulo Dias de
Novais teve permissão para regressar a Portugal.[13]
Na sua segunda viagem a esta região, Paulo Dias de Novais partiu de Lisboa no dia 23 de
setembro de 1574, acompanhado por mais dois padres da Companhia de Jesus, tendo chegado
à Ilha de Luanda em fevereiro de 1575,[13] aportando com dois galeões, duas caravelas,
dois patachos e uma galeota.[14] Aí estabeleceu o primeiro núcleo de colonos portugueses: cerca
de 700 pessoas, onde se encontravam religiosos, mercadores e funcionários, bem como 350
homens de armas.[15]
O rei Angola Quilombo Quiacasenda, que tinha entretanto sucedido a Angola Quiluanje
Quiandambi, tornou-se discípulo do padre Francisco de Gouveia que, na sua estadia forçada de
dezena e meia de anos, tinha aproveitado para fazer a sua acção evangelizadora entre os
angolanos. No dia 29 de junho de 1575, Paulo Dias de Novais recebeu uma comitiva enviada
pelo angola quiluanje para o saudar.[13]
Reconhecendo não ser a ilha de Luanda o lugar mais adequado, avançou para terra firme e
fundou a vila de São Paulo de Loanda em 25 de janeiro de 1576, tendo lançado a primeira pedra
para a edificação da igreja dedicada a São Sebastião — santo de grande devoção dos
portugueses e patrono onomástico do rei de Portugal[13] —, no lugar onde é hoje o Museu das
Forças Armadas.[1]
A escolha do novo local para a vila foi influenciada sobremaneira pela existência de um
magnífico porto natural, situado numa baía protegida por uma ilha; de uma fonte de água
potável, as águas do poço da Maianga na (então) lagoa dos Elefantes;[16] e das excelentes
condições de defesa oferecidas pelo morro de São Paulo, após a reconquista do lugar aos
neerlandeses designado por morro de São Miguel, após a dedicação do forte que aí existe a São
Miguel, santo da devoção de Salvador Correia de Sá.[17] A população constituída pela comitiva
de Paulo Dias de Novais, composta por sapateiros, alfaiates, pedreiros, cabouqueiros, taipeiros,
um físico e um barbeiro, teve dificuldades de adaptação à inclemência do clima e à carência de
condições para a fixação.[12] No entanto, a vila expandiu-se para a "Cidade Alta", na continuação
do morro de São Paulo, onde se construíram as instalações para a administração civil e religiosa.
Os soldados e os mercadores de escravos viviam na "Cidade Baixa", na área actual dos
Coqueiros.[16]
Em 1580, chegaram a Luanda dois missionários jesuítas, em 1584 outros dois e, em 1593, mais
quatro. Apesar das naturais dificuldades encontradas, as primeiras tentativas
da evangelização deram resultados apreciáveis, ao ponto de, em 1590, já se dizer que haver aqui
cerca de vinte mil cristãos.[13]
No dia 1 de agosto de 1594, chegou a Luanda um novo governador, João Furtado de Mendonça,
que vinha substituir D. Francisco de Almeida e seu irmão D. Jerónimo. Fazia-se acompanhar
por doze raparigas órfãs, educadas em Lisboa no recolhimento sustentado pela Misericórdia. A
maior parte dos autores vê nestas raparigas as primeiras mulheres brancas que vieram para
Luanda. Todas elas casaram com colonos aqui radicados.[13]
No entanto, nem tudo foram gastos suntuosos nesta época. Em 1605, com o aumento da
população europeia e do número de edificações, que se estendiam já de São Miguel ao largo
fronteiro do actual Hospital Josina Machel,[1] a vila de São Paulo de Luanda
recebeu foral de cidade, sendo constituída a primeira vereação municipal, tornadose capital
da Capitania-Distrito de São Paulo.[16] Nesta época ergueram-se, na parte alta, as igrejas
da Misericórdia, em 1576; a Sé Episcopal, em 1583, no local onde actualmente funciona Casa
Militar da Presidência da República;[18] bem como a igreja dos Jesuítas, em 1593; o Convento de
São José, em 1604, no local onde hoje se ergue o hospital; o palácio do governador, em 1607; e
da Casa da Câmara, em 1623, onde, mais tarde, funcionou o Tribunal da Relação de Luanda. [12]
Luanda tornou-se a partir de 1627 o centro administrativo da região - que se começou a chamar
de Angola, mas cuja dimensão era muito limitada. Para a defender foi construída a Fortaleza de
São Pedro da Barra, em 1618, e a Fortaleza de São Miguel de Luanda, em 1634. Isto, no
entanto, não evitou a sua conquista pelos neerlandeses e o domínio da Companhia Holandesa
das Índias Ocidentais, entre 1641 e 1648.[1]
Uma primeira tentativa de reconquistar Angola foi chefiada pelo governador do Rio de
Janeiro Francisco de Souto-Maior à frente de uma expedição constituída por oito navios e 500
soldados, incluindo dezenas de índios. Apesar de a expedição não ter alcançado o resultado
esperado o facto de terem logrado trazer para o Rio dois mil escravos deu novo alento aos donos
de engenho, que se entusiasmaram com uma nova expedição.[19]
Dois anos mais tarde, nova esquadra de 15 navios atravessou o Atlântico Sul rumo a Luanda. A
expedição, capitaneada pelo novo governador do Rio, Salvador Correia de Sá e Benevides,
deixou a baía de Guanabara no dia 12 de maio de 1648, reunindo entre 1400 e 1500 homens,
segundo o historiador Charles Ralph Boxer, entre portugueses, brasileiros e angolanos
refugiados.[20] A esquadra aproximou-se da capital angolana no dia 12 de agosto, tendo
encontrado a cidade protegida por apenas 250 neerlandeses nos Forte do Morro e da Guia, já
que o grosso da guarnição, comandada por Symon Pieterszoon, se encontrava em Massangano,
combatendo os portugueses com os jagas.[19]
Apesar de nos recontros de Luanda terem perecido 150 portugueses, contra apenas três mortos e
oito feridos do lado neerlandês, a expedição logrou infligir um golpe fatal aos neerlandeses,
destruindo as suas peças de artilharia, vitais para a sustentação da defesa. Perante isso, o
administrador Cornelis Hendrikszoon Ouman pediu a paz.
Nos termos da rendição ficou acordado que deixariam Luanda e os postos avançados
no Cuanza e em Benguela, mas levando consigo os escravos que eram propriedade da
companhia neerlandesa. Regressado de Massangano, Pieterszoon aceitou a rendição, mas não
sem antes distribuir amplamente armas entre os jagas, para que pudessem oferecer resistência
aos colonizadores.[19]
Mas a cidade e a província permaneceram num estado de quase letargia por cerca de um
século, só se alterando claramente em 1764, quando ascendeu à suprema magistratura de
Angola um dos mais qualificados representantes da administração pombalina: D. Francisco
Inocêncio de Sousa Coutinho.[12]
De 1836 à 1960
Luanda em 1883.
REPUBLICA DE ANGOLA
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
COLEGIO CARYLENA
TRABALHO DE HISTORIA
INDICE
1.1-IMPERIO DO GHANA
1.2-IMPERIO DE MALI
1.3-IMPERIO DE SONGHAI
1.4-IMPERIO DE BENIN
1.5-REINO DO CONGO
1.6-IMPERIO DE MONOMOTAPA
1.7-IMPERIO DE ZIMBABWE
INTEGRATES DO GRUPO
1- ADILSON PINHEIRO
2- CANDIDA JOÃO
3- JOSE SOCRATES
4- MARINETE SIMÃO
5- TCHISSOLA DOS SANTOS
INTRODUÇÃO
Neste trabalho vamos abordar acerca das sociedades africanas da idade Media, que pela sua vez
as sociedades africanas obedeciam a um modelo centralizado e conheciam um progresso
relativo adequado a sua época .Porem as desigualdades foram-se acentuando com o tempo até se
criarem classes antagónicas .Com mais detalhes sobre o tema encontra-se no desenvolvimento
do texto.
1 . 1- IMPERIO DO GHANA
Nessa altura, o Império do Gana começou a adquirir uma reputação de ser uma terra de
ouro. Atingiu o máximo da sua glória durante os anos 900 e atraiu a atenção dos árabes.
[3]
Depois de muitos anos de luta, a dinastia dos Almorávidas berberes subiu ao poder,
embora não o tenha conservado durante muito tempo. O império entrou em declínio e,
em 1240, foi destruído pelo império do Mali.[4]
Comércio transaariano
A introdução do dromedário, que precedeu os muçulmanos e o Islã em vários séculos,
trouxe uma mudança gradual no comércio e, pela primeira vez, o ouro, marfim, sal e os
recursos da região puderam ser enviados ao norte e ao leste, para o norte da
África, Oriente Médio e Europa, em troca de bens manufaturados.[3]
A primeira menção escrita sobre o reino vem na língua árabe, em fontes de algum
tempo após a conquista do norte da África pelos muçulmanos, quando geógrafos
começaram a compilar notas do mundo conhecido em torno de 800. As fontes para os
períodos anteriores são reticentes quanto ao seu governo, sociedade ou cultura, embora
elas descrevam a sua localização e as suas relações comerciais. O estudioso
de cordovês Albacri coletou histórias de viajantes da região e deu uma descrição
detalhada do reino em 1067/1068.[1] Ele alegou que o Gana poderia "colocar 200 000
homens para o campo, mais de 40 000 deles arqueiros" e notou que também tinham
forças de cavalaria.
O centro principal do comércio foi Cumbi-Salé. O rei firmou controle sobre todas as
pepitas de ouro e permitiu que outras pessoas tivessem posses apenas em ouro em pó[7].
Além da influência exercida pelo rei para regiões locais, o tributo também foi recebido
de vários estados tributários e chefias para as periferias do império. A introdução do
camelo desempenhou um papel fundamental no sucesso dos soninquês, permitindo que
os produtos e bens fossem transportados de forma muito mais eficiente em todo o Saara.
Esses fatores ajudaram o império a continuar poderoso por muito tempo,
proporcionando uma economia rica e estável que duraria por vários séculos.[4]
Ouro
O que está claro é que o poder imperial era devido principalmente à riqueza em ouro. E
a introdução do dromedário no comércio transaariano impulsionou a quantidade de
mercadorias que podiam ser transportadas.[1]
Sacrifícios
A riqueza de Gana era também explicada miticamente através da história de Biida, a
serpente negra. Esta serpente exigia um sacrifício anual em troca de garantir
a prosperidade do reino. Todos os anos, uma virgem era oferecida, até que, um ano,
o noivo da vítima (seu nome era Mamadou Sarolle) a resgatou. Privado do seu
sacrifício, Biida teve a sua vingança sobre a região. Uma terrível seca tomou conta de
Uagadu e a mineração de ouro entrou em declínio.
Geografia
O Império Mali foi um estado africano localizado no Noroeste da África, perto do Rio
Níger, e que teve seu domínio durante os séculos XIII e XIV. Foi um Império dentre
três consecutivos que dominaram a região, e dentre eles, o Império de Mali foi o mais
extenso territorialmente comparado com os outros dois, Songhai e Gana.
Propagação do Islã
O Islã se propagou por regiões da África Ocidental através dos mercadores árabes que
comerciavam nessas áreas. Notáveis viajantes e cronistas muçulmanos (1304 - c. 1369
EC) escreveram que até mesmo o primeiro governante de Mali, Sundiata, teria se
convertido ao islamismo. Entretanto, a tradição oral Malinke, que foi mantida por
gerações por bardos especializados (griots), contam uma história diferente. Embora
reconhecendo que o islã esteve presente em Mali muito antes do reinado de Sundiata, a
tradição oral atesta que o primeiro governante do Império de Mali não renunciou à
religião indígena animista. O que se sabe é que o filho de Sundiata, Mansa Uli (também
conhecido como Mansa Wali ou Yerelenku), saiu em peregrinação para Meca em 1260
ou 1270 EC, e que isto continuaria sendo uma tendência entre muitos dos governantes
de Mali.
Quanto mais pessoas eram convertidas, mais clérigos muçulmanos eram atraídos do
exterior e a religião se propagou ainda mais pela África Ocidental. Muitos nativos
convertidos estudavam em tais lugares como Fez, no Marrocos, para se tornarem
grandes acadêmicos, missionários e até mesmo santos, e então o Islã veio a não mais ser
percebido como uma religião estrangeira, mas como uma religião negra africana. A
despeito da propagação do islamismo, é também verdade que as crenças antigas da
tradição animista continuaram a ser praticadas, especialmente em comunidades rurais,
como apontado por viajantes como Ibn Battuta, que visitou Mali em c. 1352 EC. Além
disso, estudos islâmicos eram conduzidos em árabe, e não em idiomas nativos, e isso
impediu sua popularidade fora da educada classe clerical de vilas e cidade.
ARTE
Declínio
O Império de Mali estaria em declínio por volta do século XV EC. As leis mal definidas
para a sucessão real frequentemente levavam a guerras civis, quando irmãos e tios
lutavam entre si pelo trono. Então, ao passo que novas rotas de comércio abriam em
outros lugares, diversos reinos rivais se desenvolviam no oeste, notadamente Songai.
Navios europeus, especialmente portugueses, agora estavam navegando sul, pela costa
oeste da África, apresentando forte concorrência às caravanas transaarianas como o
meio de transporte de cargas mais eficiente da África Ocidental para o Mediterrâneo.
Houve ataques à Mali pelos Tuareg em 1433 EC e pelo povo Mossi, que
naquele tempo controlava as terras ao sul do rio Níger. Por volta de 1468 EC, o rei
Sunni Ali do Império de Songai (r. 1464 - 1492 EC) conquistou boa parte do Império de
Mali que agora estava reduzido a controlar uma pequena porção do que uma vez foi seu
grande território. O que permaneceu do Império de Mali foi absorvido pelo Império
Marroquino em meados do século XVII EC.
1.3-IMPERIO DE SONGHAI
Comércio
Em 1469 EC os Songai tinham controle do importante posto de comércio de Timbuktu
no Rio Níger. Em 1471 EC os territórios Mossi ao sul da curva do Níger foram
atacados, e em 1473 EC o outro grande centro de comércio da região, Djenne, também
foi conquistado. Infelizmente para Suni Ali, todo esse território ainda não lhe dava
acesso aos campos de ouro da parte sul da África Ocidental que ambos os governantes
de Gana e Mali tiveram para construir sua riqueza. Isto porque a frota portuguesa,
financiada pelo mercador de Lisboa, Fernão Gomes, tinha, em 1471 EC, navegado pela
costa africana do Atlântico e estabelecido presença comercial próximo a essas minas de
ouro (na moderna Gana).
Governo
O governo Songai foi muito mais centralizado no que diz respeito aos arranjos federais
em comparação aos predecessores Impérios de Gana e Mali. O governante era um
monarca absoluto, mas, apesar de ter cerca de 700 eunucos em sua corte em Gao, os reis
Songai nunca estiveram exatamente seguros em seus tronos. Dos nove governantes da
história do Império Songai, seis foram depostos por rebeliões ou morreram
violentamente, frequentemente por seus tios ou irmãos.
Declínio
1.4-IMPERIO DE BENIN
O reino do Benin, localizado nas florestas do sul da África Ocidental (moderna Nigéria)
e formado pelo povo edo, prosperou entre os séculos XIII e XIX EC. A capital, também
chamada de Benin, era um centro de comércio controlado exclusivamente pelo rei, ou
obá, que mantinha relações com mercadores portugueses que buscavam ouro e escravos.
Benin entrou em declínio durante o século XVIII EC, atormentado por guerras civis, e
foi finalmente conquistado pelos britânicos em 1897 EC. Hoje em dia o reino talvez seja
melhor conhecido por suas impressionantes esculturas e placas de metal que
frequentemente figuram governadores e suas famílias; sendo consideradas entre as
melhores obras de arte já produzidas na África
Benin, a capital do reino, fica a uns 30 quilômetros (18,6 milhas) do litoral e a oeste do
Rio Níger. Escavações na cidade revelaram que ela era circundada por elevados
trabalhos de terraplanagem, mas como há varias lacunas, não se acredita que tenham
servido um propósito defensivo. As paredes podem ter servido para demarcar os
espaços de diferentes grupos de famílias dentro da capital, todas leais ao rei, mas cada
uma tendo suas próprias terras periféricas. A cidade teria sido posteriormente dividida
em distritos para os artesãos que pertenciam a associações.
1.5-REINO DO CONGO
Estrutura Militar
O exército do reino consistia em uma leva em massa de arqueiros, oriundos da
população masculina em geral, e um corpo menor de infantaria pesada, que lutava com
espadas e carregava escudos para proteção. Os documentos portugueses normalmente se
referiam à infantaria pesada, considerada nobre, como fidalgos nos documentos. O porte
de escudo também era importante, como os documentos portugueses costumam chamar
a infantaria pesada de adargueiros (porta-escudos). Há evidências fracas que sugerem
que as atribuições de receita as pagaram e sustentaram. Um grande número, talvez até
20 000, ficou na capital. Contingentes menores viviam nas principais províncias sob o
comando de governantes provinciais.
Depois de 1600, a guerra civil tornou-se muito mais comum do que a guerra entre
estados. O governo instituiu um recrutamento para toda a população durante a guerra,
mas apenas um número limitado realmente serviu. Muitos que não carregavam armas
carregavam bagagem e suprimentos. Milhares de mulheres apoiaram exércitos em
movimento. Os administradores esperavam que os soldados tivessem comida para duas
semanas ao se apresentarem para o serviço de campanha. As dificuldades logísticas
provavelmente limitaram tanto o tamanho dos exércitos quanto sua capacidade de
operar por longos períodos. Algumas fontes portuguesas sugeriram que o rei do Congo
destacou exércitos de até 70 000 soldados para a Batalha de Ambuíla em 1665, mas é
improvável que exércitos com mais de 20-30 000 soldados pudessem ser reunidos para
campanhas militares.[12]
Estrutura Política
A aldeia vata, referida como lubatas nos documentos do Congo e pelos portugueses
no século XVI, serviu como unidade social básica do Congo depois da família.
As kanda são famílias, grupos de descendência matrilinear, que legitimavam o controle
sobre a terra. Quando ocorriam concentrações dessa terra, o poder tornava-se bastante
hierárquico e concentrava-se nas mãos de um chefe. [13] Nkuluntu, ou mocolunto para os
portugueses, chefes dirigiam as aldeias. De cem a duzentos cidadãos por aldeia
migraram a cada dez anos para acomodar a exaustão do solo. A propriedade comunal da
terra e as fazendas coletivas produziram colheitas divididas pelas famílias de acordo
com o número de pessoas por família. O nkuluntu recebeu um prêmio especial da
colheita antes da divisão.
As aldeias foram agrupadas em wene, pequenos estados, liderados por awene (plural de
muene) ou mani aos portugueses. Awene vivia em M'Banza, vilas maiores ou pequenas
cidades com algo entre 1 000 e 5 000 cidadãos. A alta nobreza normalmente escolhia
esses líderes. O rei também nomeou oficiais de nível inferior para servir, geralmente por
mandatos de três anos, auxiliando-o no patrocínio.
Várias províncias constituíam as divisões administrativas superiores do Congo, com
alguns dos estados maiores e mais complexos, como Bamba, divididos em vários
números de subprovíncias, que a administração subdividiu posteriormente. O rei
nomeou Muene Bamba, duque de Bamba após a década de 1590. O rei tinha
tecnicamente o poder de demitir Muene Bamba, mas a complexa situação política
limitava o exercício do poder pelo rei. Quando a administração distribuiu títulos de
estilo europeu, grandes distritos como Bamba e Nsundi tornaram-se ducados. A
administração fez outros menores, como Pemba, Mpangu ou uma série de territórios ao
norte da capital), marcas. Soio, uma província complexa na costa, tornou-se um
"Condado", assim como Nkusu, um estado menor e menos complexo a leste da
capitalPostos burocráticos
Estes quatro cargos não eleitos eram compostos por Muene Lumbo (senhor do palácio /
mordomo), Mfila Ntu (conselheiro / primeiro ministro de maior confiança), Muene
Vangu-Vangu (senhor dos feitos ou ações / juiz supremo, especialmente em casos de
adultério), e Muene Bampa (tesoureiro). Esses quatro são todos indicados pelo rei e têm
grande influência nas operações do dia-a-dia da corte.[17]
Estrutura Económica
A moeda universal no Congo e em quase toda a África Central era a concha de Olivella
nana, um caracol marinho, conhecido localmente como nzimbu.[21] Cem nzimbu podiam
comprar uma galinha; 300 uma enxada de jardim e 2 000 uma cabra. Os escravos, que
sempre fizeram parte da economia do Congo, mas aumentaram no comércio depois do
contato com Portugal, também foram comprados em zimbu. Uma escrava podia ser
comprada (ou vendida) por 20 000 nzimbu e um escravo por 30 000. As conchas de
Nzimbu foram recolhidas na ilha de Luanda e mantidas como monopólio real. As
conchas menores foram filtradas para que apenas as conchas grandes entrassem no
mercado como moeda. O Congo não trocaria por ouro ou prata, mas as conchas de
nzimbu, muitas vezes colocadas em potes em incrementos especiais, podiam comprar
qualquer coisa. Os "potes de dinheiro" do Congo continham incrementos de 40, 100,
250, 400 e 500. Para compras especialmente grandes, havia unidades padronizadas
como um funda (1 000 cascas grandes), Lufucu (10 000 cascas grandes) e um cofo
(20 000 grandes cartuchos).
A administração do Congo considerava suas terras como renda, transferência de receita.
O governo do Congo cobrava um imposto monetário por cabeça para cada aldeão, que
pode muito bem ter sido pago em espécie, formando a base para as finanças do reino. O
rei concedeu títulos e renda com base neste imposto por pessoa. Os titulares se
reportavam anualmente ao tribunal de seu superior para avaliação e renovação.
Os governadores provinciais pagavam uma parte das declarações de impostos de suas
províncias ao rei. Os visitantes holandeses do Congo na década de 1640 relataram essa
receita como vinte milhões de conchas de nzimbu. Além disso, a coroa coletava seus
próprios impostos e taxas especiais, incluindo pedágios sobre o comércio substancial
que passava pelo reino, especialmente o lucrativo comercio de tecidos entre a grande
região produtora de tecidos dos "Sete Reinos do Congo dia Nlaza", o leste regiões
denominadas "Momboares" ou "Os Sete" em quicongo, e o litoral, especialmente a
colónia portuguesa de Luanda.
Estrutura Social
Organização matrilinear, famílias e mulheres
Os grupos Bantu centrais que compunham a maior parte do reino do Congo passaram ao
status por sucessão matrilinear.[26] Além disso, as mulheres no grupo de reinos que em
várias épocas foram províncias do reino do Congo podem ter papéis importantes no
governo e na guerra.
Ainda são poucos os estudos sobre as vidas e possibilidades de ação dessas mulheres no
Congo. Pode-se inferir que isso se deve não só às suas participações veladas, mas
importantes, na política da região, mas também a uma falta de documentos e de
registros escritos que focassem puramente nelas. Contudo, é possível, mesmo que de
modo bastante incompleto, reconstruir suas histórias com base nesses poucos registros -
principalmente de viajantes e de missionários – e na cosmologia, cosmovisão e lógica
familiar dos congoleses.
1.6-IMPERIO DE MONOMOTAPA.
História
As origens da dinastia governante remontam à primeira metade do século XV.[3] De
acordo com a tradição oral, o primeiro "mwene" foi príncipe guerreiro de um
reino xona ao sul, chamado Niatsimba Mutota, enviado para encontrar novas fontes
de sal ao norte.[4] Mututa encontrou o sal entre os tavaras, uma subdivisão dos xonas que
era notória caçadora de elefantes. Foram então conquistados,[5] e sua capital estabelecida
a 358 quilômetros ao norte do Grande Zimbábue, no Monte Fura, perto do rio Zambeze.
[6]
1.7-CIVILIZACAO DE ZIMBABWE.
Política
O Zimbabwe é uma república com um presidente executivo e um parlamento que possui
duas câmara
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
COLEGIO CARYLENA
DOCENTE:
INDICE
1.7 CULTURA
LINGUA MATERNA
TRADICÃO
VESTUARIO
PRATO TIPICO
1.1 LOCALIZACAO GEOGRAFICA
Capital de Angola e da província de Luanda, esta cidade situa-se no litoral, junto da baía
com o mesmo nome. Limitada pela província de Bengo e, a oeste, pelo oceano
A atual Luanda foi fundada em 1576, pelo capitão Paulo Dias de Novais, primeiro
.Em 1641, ficou sob o domínio dos holandeses, sendo recuperada, em 1648, sob o
comando de Salvador Correia de Sá, que lhe atribuiu o nome de S. Paulo da Assunção
de Luanda.
Nos séculos XVII e XVIII, foram construídas várias fortificações, como a Fortaleza do
N.ª S.ª da Guia e o de São António. Durante os séculos XVIII, XIX e XX, a urbe
No século XX, foram criadas instituições públicas de relevo, como o Museu de Angola
afluxo populacional, devido à guerra civil, acentuada no interior do país, provocada pela
luta pelo poder entre os diversos partidos políticos de Angola. No início de 2002, com o
do Bengo ao leste limita-se com a província do Cuanza Norte; ao sul com a província
da língua quimbundo.
como importante protetor natural da baía de Luanda onde localiza-se o porto de Luanda.
abriga a baía do Mussulo nesta baía encontra-se a ilha da Cazanga(ou ilha dos Padres),
da Samba (ou estuário da Corimba) e de São Braz, além das enseadas do Cacuaco(ou
Estatística, conta com uma população de 7 976 907 habitantes e área territorial de
Cacuaco.
Atravessa a parte norte da província, tendo sua foz na cidade de Luanda e desaguando
no Atlântico o rio Bengo seu grande responsável pelo abastecimento de águas e elétrico.
Outro importantíssimo rio é o Cuanza, o maior inteiramente angolano. Sua foz também
se dá na província, cortando principalmente sua faixa centro-sul, onde está o Parque
Nacional da Quissama.
Uma das principais fontes de água vêm das lagoas Panguila, Quilunda e do lago
Quiminha, além do lago Nhengue, este último em área de conservação.
AGROPECUARIA e EXTRATIVISMO
INDUSTRIAS
A produção industrial luandina é a maior do país e uma das maiores da costa ocidental
da África. Se destacam as indústrias naval, química, petroquímica, metalúrgica, de
vidros planos, eletroeletrônica, de minerais não metálicos, têxtil e alimentícia.
Atualmente, o Complexo Industrial e Portuário de Luanda, localizado na área do porto
homônimo, é o principal polo industrial da nação Ademais, o governo luandino
construiu novas áreas industriais, como a Reserva Industrial de Viana, inserida na Zona
Económica Especial Luanda-Bengo .
COMERCIOS E SERVICOS
1.7 CULTURA
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
COLEGIO CARYLENA
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INDICE
Outras doenças que grassavam nos navios negreiros eram varíola, sarampo e doenças
gastrointestinais. A mortalidade média era de ¼ de todos os africanos embarcados.
Claro que poderia haver variações nas taxas de mortalidade, com algumas viagens tendo
menor número de mortes e outras tendo um grande número de mortos
A prática era gerenciada por seis nações: Inglaterra, Portugal, França, Espanha, Países
Baixos e Dinamarca.
Os escravos cativos foram transportados por diversas rotas saindo da África. Antes
mesmo do início da exploração comercial em larga escala, havia rotas para a Europa
pelas ilhas do Atlântico e Mar Mediterrâneo.
Estes teriam sido os primeiros a partirem forçosamente para a América para trabalhar
nas plantações de açúcar.
O açucareiro absorveu 80% dos negros retirados da África. Havia dois pontos, o norte,
de expedições que partiam da Europa e da América do Norte; e o sul, partindo do Brasil.
AFRICA E AS CONSEQUENCIAS
Levar pessoas como escravos para fora da África teve uma séria consequência social.
Isso porque as pessoas que eram retiradas de lá, eram comercializadas como escravos,
ou seja, propriedade de outra pessoa mais ricas, em outro país cuja cultura não era sua.
AMERICA E AS CONSEQUENCIAS
O desrespeito à dignidade se dava pelo modo como eram tratados os escravizados, que
não eram considerados como seres humanos iguais aos colonizadores, de modo que
muitas pessoas morreram muito jovens sendo usadas como se fossem animais.
Isto, claro, serviu para estabelecer uma visão racista de mundo, na qual os descendentes
de escravos são vistos, até os dias atuais, como pessoas que ocupariam de maneira justa
uma camada social inferior, o que faz com que exista um nível de desigualdade social
nas Américas muito diferente daquela existente nos demais lugares do mundo.
EUROPA E AS CONSEQUENCIAS
Outras doenças que grassavam nos navios negreiros eram varíola, sarampo e doenças
gastrointestinais. A mortalidade média era de ¼ de todos os africanos embarcados.
Claro que poderia haver variações nas taxas de mortalidade, com algumas viagens tendo
menor número de mortes e outras tendo um grande número de mortos.
CONCLUSAO
E no navio aonde os escravos iam muitos dos escravos morreram no navio , através de
doenças como varíola , sarampo e outras .
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
COLEGIO CARYLENA
DOCENTE
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INDICE
1- ANGOLA – ORGANIZAÇAO DO ESPAÇO E ORDENAMENTO DO
TERRITORIO
INTEGRANTES DO GRUPO
1- CANDIDA JOAO
2- ANA RAMOS
4- PAULA ALMEIDA
5- MARINA FERNANDO
INTRODUÇAO
A investigação na área da pobreza requer não só o estudo da distribuição dos
rendimentos, das carências e privações, das suas causas e consequências e da
identificação das categorias sociais mais susceptíveis de serem afectadas por este
fenómeno, mas igualmente das práticas quotidianas que se estabelecem, de forma a
ultrapassar os constrangimentos que enfrentam. É nesse contexto que se insere a
importância da investigação sobre os modos de vida da pobreza.
DESENVOLVIMENTO
O ordenamento do território refere-se ao conjunto de instrumentos utilizados pelo sector
público para influenciar a distribuição de pessoas e atividades nos territórios a várias
escalas, assim como a localização de infraestruturas, áreas naturais e de lazer.
AREAS URBANAS
Zona urbana é o espaço ocupado por uma cidade, caracterizado pela edificação contínua
e pela existência de infraestrutura urbana, que compreende ao conjunto de serviços
públicos que possibilitam a vida da população.
CONCLUSAO
Concluimos que Angola tem uma população muito precária através das doenças que
prejudicam também a nossa sociedade . Tambem vimos que temos muita poluição aqui
em Angola através dos auto móveis ,industrias e muito mais.
44- Franje sobrancelhas , cobre ou vera os olhos com luz natural não se veste sem ajuda
MINISTERIO DA EDUCAÇAO
COLEGIO CARYLENA
DOCENTE
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INTEGRANTES DO GRUPO
1- Marina Fernando
2- Paula de Almeida
4 -Tiago David
INDICE
INTRODUÇAO ------------------------------------------------------------------------------- 5
CONCLUSAO ------------------------------------------------------------------------------- 10
INTRODUÇAO
A Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, foi um período de transformações
profundas na sociedade, economia e tecnologia. Esse movimento histórico teve um
impacto significativo no desenvolvimento económico e social, e é importante
compreender o papel desempenhado pelos escravos nesse contexto. Este trabalho
abordará a relação entre a Revolução Industrial e a escravidão, destacando o contributo
dos escravos para a expansão industrial e os desafios enfrentados por essa população.
REVOLUÇAO INDUSTRAL
A Revolução Industrial foi impulsionada por uma série de avanços tecnológicos, como
a invenção da máquina a vapor por James Watt, o desenvolvimento da máquina de fiar
algodão por Richard Arkwright e a introdução de métodos de produção mais eficientes.
Essas inovações permitiram uma maior produtividade e o surgimento de fábricas,
substituindo o trabalho manual em pequena escala.
Indústria têxtil: O algodão produzido nas plantações de escravos era usado como
matéria-prima para a indústria têxtil. As fábricas de tecidos, principalmente na
Inglaterra, transformavam o algodão em fios e tecidos, impulsionando o crescimento
dessa indústria. A disponibilidade de algodão barato, produzido por escravos, foi
essencial para o desenvolvimento e expansão da indústria têxtil durante a Revolução
Industrial.
7
Transporte: Escravos foram usados em várias formas de transporte durante a Revolução
Industrial. Nos Estados Unidos, por exemplo, escravos trabalhavam como marinheiros
em barcos a vapor, transportando mercadorias pelo rio Mississippi e outros cursos de
água. Além disso, escravos também trabalharam nas ferrovias, construindo e mantendo
trilhos e locomotivas.
É importante ressaltar que a exploração dos escravos durante a Revolução Industrial foi
uma prática profundamente injusta e desumana. Embora tenham desempenhado um
papel económico em certos sectores, a escravidão era uma instituição brutal que privava
os indivíduos de seus direitos básicos e perpetuava a desigualdade social e racial. A luta
pela abolição da escravidão foi uma parte importante da história subsequente e continua
sendo um tópico relevante para a compreensão dos impactos da Revolução Industrial.
CONCLUSAO
A Revolução Industrial impulsionou o desenvolvimento económico global,
transformando a sociedade e a produção industrial. Nesse contexto, a escravidão
desempenhou um papel significativo no fornecimento de mão-de-obra e matérias-
primas para as indústrias.
10
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTERIO DA EDUCAÇAO
COLEGIO CARYLENA
TRABALHO DE GEOGRAFIA
TEMA O EGIPTO
DOCENTE
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INTEGRANTES DO GRUPO
1- Messias Domingos
2- Milton Francisco
3- Paula de Almeida
4- Tchissola dos Santos
5- Tiago David
INDICE
Introdução ------------------------------------------------------------------------------- 1
1.9 Infraestrutura-------------------------------------------------------------------------7
INTRODUÇAO
O Egipto é conhecido por ser uma das civilizações mais antigas e influentes da história
da humanidade. Localizado no nordeste da África, ao longo das margens do rio Nilo, o
Egipto antigo floresceu por milénios, deixando um legado duradouro que ainda é
estudado e admirado hoje.
O Egipto mede uma área de 1 001 450 quilómetros quadrados. Com mais de 95 milhões
de habitantes, o Egipto é o país mais populoso do Norte da África, do Oriente Médio e
do mundo árabe.
Entre 1990 e 2010, o abastecimento de água encanada no Egipto aumentou de 89% para
100% nas áreas urbanas e de 39% para 93% nas áreas rurais, apesar do rápido
crescimento populacional no período. Durante esse período, o Egipto conseguiu
eliminar a defecação a céu aberto nas áreas rurais e investiu em infraestrutura. O acesso
a uma fonte água potável no Egipto é agora praticamente universal, com uma taxa de
99%, mas pouco mais de metade da população está conectada a esgotos sanitários. Em
parte devido à baixa cobertura de saneamento no país, cerca de 17 mil crianças morrem
a cada ano por causa da diarreia.
1.5 IMDEPENDENCIA
Do século XVI ao início do século XX, o Egipto era governado por potências imperiais
estrangeiras: o Império Otomano e o Império Britânico. O Egipto moderno remonta a
1922, quando conquistou a independência nominal do domínio britânico através de uma
monarquia.
Em 1958, fundiu-se com a Síria para formar a República Árabe Unida, que se dissolveu
em 1961. Ao longo da segunda metade do século XX, o Egipto suportou conflitos
sociais e religiosos, além de instabilidade política, combatendo vários conflitos armados
com Israel em 1948, 1956, 1967 e 1973, e ocupou a Faixa de Gaza intermitentemente
até 1967.
1.6 HISTORIA
O país tem uma das mais longas histórias entre qualquer outra nação, traçando sua
herança até o VI ou IV milénio a.C. Considerado um berço da civilização, o Egito
Antigo viu alguns dos primeiros desenvolvimentos da escrita, agricultura, urbanização,
religião organizada e governo central.
Cerca de 3 100 a.C., o rei Menés fundou um reino unificado e estabeleceu a primeira de
uma sequência de dinastias que governaria o Egipto pelos três milénios seguintes. A
cultura egípcia floresceu durante este longo período e manteve traços distintos na
religião, arte, língua e costumes.
Monumentos icónicos como a Necrópole de Gizé e sua Grande Esfinge, bem como as
ruínas de Mênfis, Tebas, Carnaque e do Vale dos Reis, refletem este legado e continuam
a ser um foco significativo de interesse científico, histórico e turístico.
A longa e rica herança cultural do Egipto é parte integrante de sua identidade nacional,
que muitas vezes assimilou várias influências estrangeiras, como gregos, persas,
romano, árabes, otomanos e núbios.
1.4 ECONOMIA
O Egipto é uma das principais economias da África. O país possui um sector primário
significativo, um secundário diversificado e um sector terciário concentrado nas
actividades de comércio e logística. Na agricultura, destaca-se a fruticultura, como as
plantações de tâmaras, oliveiras e pêssegos.
1.5 POLITICA
O Egipto tem a mais antiga tradição parlamentar contínua no mundo árabe. Sua primeira
assembleia popular foi criada em 1866. Foi licenciado pela ocupação britânica de 1882 -
a potência ocupante permitiu apenas a existência de órgão consultivo.
O Egipto é uma república desde 18 de Junho de 1953. A Câmara dos Deputados, cujos
membros são eleitos para mandatos de cinco anos, é a sede do poder legislativo.
Eleições foram realizadas pela última vez entre Novembro de 2011 e Janeiro de 2012 e
posteriormente dissolvidas.
A próxima eleição parlamentar foi anunciada para ser realizada dentro de 6 meses após
a ratificação da constituição em 18 de Janeiro de 2014 e foi realizada em duas fases, de
17 de Outubro a 2 de Dezembro de 2015.
As Forças Armadas do Egipto têm tropas combinadas de cerca de 438 500 além de 479
000 reservistas. De acordo com o ex-presidente do Comité de Relações Exteriores e
Defesa do Knesset, Yuval Steinitz, a Força Aérea do Egipto tem aproximadamente o
mesmo número de aviões de guerra modernos que a Força Aérea de Israel e muito mais
tanques, artilharia, baterias antiaéreas e navios de guerra do que as Forças de Defesa de
Israel.
1.6 CULTURA
O Egipto apresenta uma cultura muito rica e diversificada, em especial devido à
civilização do Egipto Antigo, uma das mais prósperas do globo.
O país possui vários elementos históricos que caracterizam esse período, como as
pirâmides, estruturas arquitectónicas utilizadas durante a Antiguidade. Ademais, há
museus, como o Grande Museu Egípcio, que guardam diversos artefactos da civilização
do Egipto Antigo.
A dança do ventre é uma importante manifestação artística local. O país também possui
muitos escritores de renome mundial, como Naguib Mahfouz, ganhador do Prémio
Nobel de Literatura. No esporte, a prática esportiva mais admirada é o futebol.
A língua oficial da República é o árabe. As línguas mais faladas são: árabe egípcio
(68%), árabe saidi (29%), árabe bedaui (1,6%), árabe sudanês (0,6%), domari (0,3%),
nobiin (0,3%), beja (0,1%), siui e outros. Além disso, língua grega, arménia e italiana e,
mais recentemente, subsaarianas como amárico e tigrínio são as principais línguas dos
imigrantes.
INFRAESTRUTURAS
Ademais, em termos de transporte, o país é assistido por uma rede de rodovias, assim
como por aeroportos e portos, espacialmente concentrados no vale do Rio Nilo e ao
longo do litoral. O Egipto possui alta dependência de combustíveis fósseis para a
geração de energia. Além disso, tem poucas reservas de água potável. O país possui
ampla cobertura de saúde e educação, mas fortemente marcada pela desigualdade de
acesso, em especial nas áreas rurais e para as camadas mais pobres da população
CONCLUSAO
Concluímos que esta exploração do Egipto, somos lembrados de que esta nação
continua a desempenhar um papel significativo no cenário global. Sua influência se
estende além das fronteiras físicas, ecoando através da história e moldando o mundo
contemporâneo. Ao estudar o Egipto, somos enriquecidos não apenas com
conhecimento, mas também com uma compreensão mais profunda da complexidade e
da beleza da civilização humana.
8
8
NUMERO 99108
INDICE
Introduçao
Sucessores de Auguste Comte
Conclusão
INTRODUÇAO
"Desde o século XIV, a Europa presenciava uma ascensão cada vez maior de uma
nova classe social: a burguesia. A Reforma Protestante, ocorrida no século XV, e uma
nova visão de mundo, menos dominada pela lógica católica medieval, permitiram o
crescimento ainda maior dessa nova classe social. Os séculos XVI e XVII presenciaram
diversas mudanças sociais, como as revoluções científicas e a Revolução Inglesa.
Na passagem do século XVIII para o XIX, a Europa viu-se diante de uma crise
política e social: a França estava sob instabilidade e caos político deixados pela
revolução, além do que a Revolução Industrial causou uma intensa mudança na
configuração espacial da Europa, em especial da Inglaterra, que saiu à frente na
industrialização. Houve um intenso e repentino êxodo rural em cidades agora
industrializadas, o que causou caos social por conta da onda de miséria, do alastramento
de doenças e da consequente violência crescente nos centros urbanos."
Antes dele, Marx já despontava com seu método materialista histórico dialéctico de
análise social. Apesar da validade do método para a compreensão das estruturas sociais
e económicas como um todo, ele não desenvolveu um trabalho de campo que permitisse
a profunda compreensão de todos os aspectos da sociedade de maneira rigorosa e
complexa, o que fez com que Durkheim tomasse o posto de primeiro sociólogo.
Para resumir o posicionamento dos autores clássicos, podemos dizer que Durkheim e
Weber são conservadores, defensores do capitalismo, enquanto Marx é favorável a uma
revolução para derrubar de vez esse sistema.
Cada autor clássico da sociologia entendia a sociedade com base em uma visão
diferente e peculiar. Auguste Comte via-a como uma complexidade que deveria ser
abordada pelo positivismo, tendo em mente sempre o progresso e o cientificismo. As
classes sociais resultantes do capitalismo seriam menos desiguais com o progresso e o
ordenamento geral da sociedade.
Max Weber, por sua vez, visou compreender a sociedade como um todo complexo de
várias acções sociais diferentes. Cada indivíduo agiria de uma forma diferente, e, para
saber como essas acções ordenam-se, seria necessário estabelecer-se um parâmetro. Os
parâmetros seriam os tipos ideais.
Karl Marx
Para Marx, a relação entre as duas classes é injusta, e é necessário, em sua visão, que
haja uma revolução da classe proletária para dominar os meios de produção por meio do
estabelecimento de uma ditadura do proletariado. Essa ditadura, de cunho socialista,
tenderia a eliminar de vez a diferenciação de classes sociais, resultando no comunismo.
Émile Durkheim
A sociedade é um todo complexo ordenado por fatos e regido por funções que são os
motes para entendê-la. Segundo Durkheim, além da compreensão das funções, deveria
haver, por parte do sociólogo, uma compreensão dos fatos que regem as diferentes
sociedades, pois eles são fixos. Nas suas palavras, tais fatos são externos ao indivíduo,
coercitivos e generalizantes, o que faz com que sejam a única opção de entendimento
concreto e científico da sociedade.
Max Weber
CONCLUSAO
BIBLIOGRAFIA
TRABALHO DE GEOGRAFIA
INTEGRANTES DO GRUPO
INDICE
INTRODUÇAO
CONCLUSAO
BIBLIOGRAFIA