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A Revolução Industrial marcou o início de uma nova era na história da humanidade, com

mudanças duradouras nos sistemas econômicos, sociais e tecnológicos. Seus efeitos ainda
podem ser observados nos dias de hoje, com a industrialização e o desenvolvimento
tecnológico continuando a moldar o mundo em que vivemos.

Quando os portugueses chegaram à região onde hoje se localiza a cidade de Luanda, esta era
parte integrante do reino do Dongo, tributário do reino do Congo, na altura e era especialmente
importante por ser uma zona produtora de nzimbo, uma pequena concha com valor fiduciário. [12]

Respondendo a um pedido de envio de missionários feito aos portugueses pelo rei Andabi
Angola do Dongo em 1557, no dia 22 de dezembro de 1559 zarparam de Lisboa três navios com
um emissário do rei de Portugal, Paulo Dias de Novais, e dois padres jesuítas, Francisco de
Gouveia e Agostinho de Lacerda. Chegados à barra do Cuanza no dia 3 de maio de 1560, a
missão portuguesa foi recebida com hostilidade e desconfiança pelo novo rei do Dongo, Angola
Quiluanje Quiandambi, que os encarou como agentes do rei do Congo, mandando-os aprisionar.
Mais tarde, com a promessa de conseguir apoio diplomático e militar português, Paulo Dias de
Novais teve permissão para regressar a Portugal.[13]

Na sua segunda viagem a esta região, Paulo Dias de Novais partiu de Lisboa no dia 23 de
setembro de 1574, acompanhado por mais dois padres da Companhia de Jesus, tendo chegado
à Ilha de Luanda em fevereiro de 1575,[13] aportando com dois galeões, duas caravelas,
dois patachos e uma galeota.[14] Aí estabeleceu o primeiro núcleo de colonos portugueses: cerca
de 700 pessoas, onde se encontravam religiosos, mercadores e funcionários, bem como 350
homens de armas.[15]

O rei Angola Quilombo Quiacasenda, que tinha entretanto sucedido a Angola Quiluanje
Quiandambi, tornou-se discípulo do padre Francisco de Gouveia que, na sua estadia forçada de
dezena e meia de anos, tinha aproveitado para fazer a sua acção evangelizadora entre os
angolanos. No dia 29 de junho de 1575, Paulo Dias de Novais recebeu uma comitiva enviada
pelo angola quiluanje para o saudar.[13]

Reconhecendo não ser a ilha de Luanda o lugar mais adequado, avançou para terra firme e
fundou a vila de São Paulo de Loanda em 25 de janeiro de 1576, tendo lançado a primeira pedra
para a edificação da igreja dedicada a São Sebastião — santo de grande devoção dos
portugueses e patrono onomástico do rei de Portugal[13] —, no lugar onde é hoje o Museu das
Forças Armadas.[1]

A Ilha de Luanda num mapa de Gerardo Mercator (ca. 1630).

A escolha do novo local para a vila foi influenciada sobremaneira pela existência de um
magnífico porto natural, situado numa baía protegida por uma ilha; de uma fonte de água
potável, as águas do poço da Maianga na (então) lagoa dos Elefantes;[16] e das excelentes
condições de defesa oferecidas pelo morro de São Paulo, após a reconquista do lugar aos
neerlandeses designado por morro de São Miguel, após a dedicação do forte que aí existe a São
Miguel, santo da devoção de Salvador Correia de Sá.[17] A população constituída pela comitiva
de Paulo Dias de Novais, composta por sapateiros, alfaiates, pedreiros, cabouqueiros, taipeiros,
um físico e um barbeiro, teve dificuldades de adaptação à inclemência do clima e à carência de
condições para a fixação.[12] No entanto, a vila expandiu-se para a "Cidade Alta", na continuação
do morro de São Paulo, onde se construíram as instalações para a administração civil e religiosa.
Os soldados e os mercadores de escravos viviam na "Cidade Baixa", na área actual dos
Coqueiros.[16]

Em 1580, chegaram a Luanda dois missionários jesuítas, em 1584 outros dois e, em 1593, mais
quatro. Apesar das naturais dificuldades encontradas, as primeiras tentativas
da evangelização deram resultados apreciáveis, ao ponto de, em 1590, já se dizer que haver aqui
cerca de vinte mil cristãos.[13]

No dia 1 de agosto de 1594, chegou a Luanda um novo governador, João Furtado de Mendonça,
que vinha substituir D. Francisco de Almeida e seu irmão D. Jerónimo. Fazia-se acompanhar
por doze raparigas órfãs, educadas em Lisboa no recolhimento sustentado pela Misericórdia. A
maior parte dos autores vê nestas raparigas as primeiras mulheres brancas que vieram para
Luanda. Todas elas casaram com colonos aqui radicados.[13]

Durante este tempo, a economia da cidade assentava exclusivamente no comércio de escravos,


proporcionando avultados lucros e um elevado nível de vida. Esta abundância reflecte-se em
muitos aspectos da vida da cidade, por exemplo, nas festas levadas a efeito em 1620 para
comemorar a beatificação de São Francisco Xavier. O custo da comédia pastoril representada e
do fogo-de-artifício que se queimou, atingiu a soma de 3 mil cruzados, uma verba considerada
exorbitante na época.[12]

No entanto, nem tudo foram gastos suntuosos nesta época. Em 1605, com o aumento da
população europeia e do número de edificações, que se estendiam já de São Miguel ao largo
fronteiro do actual Hospital Josina Machel,[1] a vila de São Paulo de Luanda
recebeu foral de cidade, sendo constituída a primeira vereação municipal, tornadose capital
da Capitania-Distrito de São Paulo.[16] Nesta época ergueram-se, na parte alta, as igrejas
da Misericórdia, em 1576; a Sé Episcopal, em 1583, no local onde actualmente funciona Casa
Militar da Presidência da República;[18] bem como a igreja dos Jesuítas, em 1593; o Convento de
São José, em 1604, no local onde hoje se ergue o hospital; o palácio do governador, em 1607; e
da Casa da Câmara, em 1623, onde, mais tarde, funcionou o Tribunal da Relação de Luanda. [12]

Luanda tornou-se a partir de 1627 o centro administrativo da região - que se começou a chamar
de Angola, mas cuja dimensão era muito limitada. Para a defender foi construída a Fortaleza de
São Pedro da Barra, em 1618, e a Fortaleza de São Miguel de Luanda, em 1634. Isto, no
entanto, não evitou a sua conquista pelos neerlandeses e o domínio da Companhia Holandesa
das Índias Ocidentais, entre 1641 e 1648.[1]

Da reconquista à abolição do tráfico de escravos

Ver artigo principal: Reconquista de Angola

A História Geral das Guerras Angolanas de Cadornega, escrito em Luanda em 1680.

A tomada de Luanda pelos neerlandeses a 25 de agosto de 1641 teve como consequência a


brusca interrupção do fornecimento de escravos ao Brasil por parte da Coroa portuguesa,
passando o tráfico de escravos para as mãos neerlandesas que conseguiam assim fornecer a mão
de obra necessária às suas plantações no nordeste brasileiro. A braços com uma longa guerra
com a Espanha, a metrópole portuguesa era incapaz de pôr cobro à situação. Coube, pois, aos
próprios governantes locais brasileiros, apoiados pela coroa portuguesa, a organização de uma
expedição a Angola.[19]

Uma primeira tentativa de reconquistar Angola foi chefiada pelo governador do Rio de
Janeiro Francisco de Souto-Maior à frente de uma expedição constituída por oito navios e 500
soldados, incluindo dezenas de índios. Apesar de a expedição não ter alcançado o resultado
esperado o facto de terem logrado trazer para o Rio dois mil escravos deu novo alento aos donos
de engenho, que se entusiasmaram com uma nova expedição.[19]
Dois anos mais tarde, nova esquadra de 15 navios atravessou o Atlântico Sul rumo a Luanda. A
expedição, capitaneada pelo novo governador do Rio, Salvador Correia de Sá e Benevides,
deixou a baía de Guanabara no dia 12 de maio de 1648, reunindo entre 1400 e 1500 homens,
segundo o historiador Charles Ralph Boxer, entre portugueses, brasileiros e angolanos
refugiados.[20] A esquadra aproximou-se da capital angolana no dia 12 de agosto, tendo
encontrado a cidade protegida por apenas 250 neerlandeses nos Forte do Morro e da Guia, já
que o grosso da guarnição, comandada por Symon Pieterszoon, se encontrava em Massangano,
combatendo os portugueses com os jagas.[19]

Apesar de nos recontros de Luanda terem perecido 150 portugueses, contra apenas três mortos e
oito feridos do lado neerlandês, a expedição logrou infligir um golpe fatal aos neerlandeses,
destruindo as suas peças de artilharia, vitais para a sustentação da defesa. Perante isso, o
administrador Cornelis Hendrikszoon Ouman pediu a paz.

Nos termos da rendição ficou acordado que deixariam Luanda e os postos avançados
no Cuanza e em Benguela, mas levando consigo os escravos que eram propriedade da
companhia neerlandesa. Regressado de Massangano, Pieterszoon aceitou a rendição, mas não
sem antes distribuir amplamente armas entre os jagas, para que pudessem oferecer resistência
aos colonizadores.[19]

Na sequência da vitória, Salvador de Sá assumiu o governo de Angola, rebaptizando o Forte do


Morro de Forte de São Miguel, em homenagem ao patrono da expedição vinda do Brasil. A
cidade de São Paulo de Luanda foi rebaptizada para São Paulo de Nossa Senhora da Assunção,
alegadamente por "Luanda" fazer lembrar "Holanda", sendo por isso mal visto. A escolha da
invocação deveu-se à cidade ter sido conquistada no dia da festa de Nossa Senhora da
Assunção.[17] Imediatamente os navios negreiros embarcaram em direcção ao Brasil com sete
mil escravos apinhados nos porões. Estava restabelecido assim o tráfico de escravos para o
Brasil.[19]

Planta de São Paulo da Assunção de Luanda (1665).

Quando os neerlandeses foram expulsos por Salvador Correia de Sá e Benevides, Luanda


encontrava-se, segundo António de Oliveira de Cadornega, praticamente destruída, com igrejas
e casas sem tectos e sem portas, tendo a maioria dos seus antigos habitantes sido dizimada ou se
posta em fuga. Em carta que o Senado da Câmara dirigiu ao rei nos princípios de 1665,
informava-se que a população branca de Luanda se resumia a 132 indivíduos.[12]

Para aumentar a população, a provisão real de 23 de outubro de 1660 isentava os moradores de


Luanda de participarem nas guerras do sertão e, em 4 de maio de 1675, foi proposta ao
Conselho Ultramarino a vinda de pessoas sob a alçada da lei, com exclusão apenas daquelas
sobre as quais recaíssem penas capitais.[12]
Houve, no entanto, tentativas para reanimar a cidade. Logo em 1651 foi construída a actual Sé
Argui-episcopado e, em 1664, a Igreja da Nazaré, começando-se também a delinear a parte
baixa da cidade, na zona onde já existia um mercado, conhecido por Quitanda Pequena, no local
mais tarde ocupado pela Rua de Salvador Correia, hoje Rua da Rainha Ginga. Na parte alta, foi
construído o hospício de Santo António, em 1668 – onde presentemente se encontra o jardim
público, em frente ao Palácio do Governo – e a Igreja do Carmo, em 1661, marcando o início da
urbanização da Ingombota.[12]

Mas a cidade e a província permaneceram num estado de quase letargia por cerca de um
século, só se alterando claramente em 1764, quando ascendeu à suprema magistratura de
Angola um dos mais qualificados representantes da administração pombalina: D. Francisco
Inocêncio de Sousa Coutinho.[12]

Vista de Luanda em 1755

De 1836 à 1960

Luanda em 1883.

[Esconder]Dados climatológicos para Luanda


Mês J

REPUBLICA DE ANGOLA

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO

COLEGIO CARYLENA

TRABALHO DE HISTORIA

qTEMA: AS PRINCIPAIS FORMAÇÕES ESTATAIS DA IDADE MEDIA EM AFRICA


PROFESSOR: GIL JAIME DAVID

INDICE

1-AS PRINCIPAIS FORMACOES ESTATAIS NA IDADE MEDIA EM AFRICA.

1.1-IMPERIO DO GHANA

1.2-IMPERIO DE MALI

1.3-IMPERIO DE SONGHAI

1.4-IMPERIO DE BENIN
1.5-REINO DO CONGO

1.6-IMPERIO DE MONOMOTAPA

1.7-IMPERIO DE ZIMBABWE

INTEGRATES DO GRUPO

1- ADILSON PINHEIRO
2- CANDIDA JOÃO
3- JOSE SOCRATES
4- MARINETE SIMÃO
5- TCHISSOLA DOS SANTOS
INTRODUÇÃO

Neste trabalho vamos abordar acerca das sociedades africanas da idade Media, que pela sua vez
as sociedades africanas obedeciam a um modelo centralizado e conheciam um progresso
relativo adequado a sua época .Porem as desigualdades foram-se acentuando com o tempo até se
criarem classes antagónicas .Com mais detalhes sobre o tema encontra-se no desenvolvimento
do texto.

CARACTERISTICAS DA SOCIEDADE AFRICANA NA IDADE MEDIA

O desenvolvimento das sociedades africanas apresentava inicialmente sem duvida, aspectos


contraditórios , mas o surgimento de grandes impérios que se baseavam numa diferenciação
crescente em classes antagonicas agradou as desigualdades, em proveito de minorias
constituídas por aristorcracias guerreiras ou de prósperos comerciantes das cidades.
Foi durante esta altura que em áfrica o estado começou a surgir como
necessidade organizada, detendo funções militares, políticas e judiciais
permanentes. No entanto, permaneceram sociedades que estavam estruturadas
de forma muito diversa desde os bandos itinerantes dos pigmeus da floresta
equatorial ,a sociedades em que o poder político permaneceu pouco diferenciado e
as hierarquias sociais não eram acentuadas e ainda outras com sobados em vias
de se, transformarem em reinos. Essas sociedades beneficiavam também da
facilidade de circulação na savana ,que permitia as trocas comerciais e a difusão
das novas técnicas .Como contrapartida ,essa facilidade de circulação transformou
também a savana num terreno fértil para o agravamento dos antagonismos
sociais.

1 . 1- IMPERIO DO GHANA

O Império do Gana, Reino do Gana ou Império de Uagadu foi um


antigo império que dominou a África Ocidental durante a Idade Média. Era localizado
entre o deserto do Saara e os rios Níger e Senegal, muito para norte do atual país
chamado Gana.[1]

Nessa altura, o Império do Gana começou a adquirir uma reputação de ser uma terra de
ouro. Atingiu o máximo da sua glória durante os anos 900 e atraiu a atenção dos árabes.
[3]
Depois de muitos anos de luta, a dinastia dos Almorávidas berberes subiu ao poder,
embora não o tenha conservado durante muito tempo. O império entrou em declínio e,
em 1240, foi destruído pelo império do Mali.[4]

Comércio transaariano
A introdução do dromedário, que precedeu os muçulmanos e o Islã em vários séculos,
trouxe uma mudança gradual no comércio e, pela primeira vez, o ouro, marfim, sal e os
recursos da região puderam ser enviados ao norte e ao leste, para o norte da
África, Oriente Médio e Europa, em troca de bens manufaturados.[3]

O império enriqueceu com o comércio transaariano em ouro e sal. Este comércio


produziu um superávite crescente, permitindo maiores centros urbanos. Também
incentivou a expansão territorial para ganhar controle sobre as rotas de comércio. [5]

A primeira menção escrita sobre o reino vem na língua árabe, em fontes de algum
tempo após a conquista do norte da África pelos muçulmanos, quando geógrafos
começaram a compilar notas do mundo conhecido em torno de 800. As fontes para os
períodos anteriores são reticentes quanto ao seu governo, sociedade ou cultura, embora
elas descrevam a sua localização e as suas relações comerciais. O estudioso
de cordovês Albacri coletou histórias de viajantes da região e deu uma descrição
detalhada do reino em 1067/1068.[1] Ele alegou que o Gana poderia "colocar 200 000
homens para o campo, mais de 40 000 deles arqueiros" e notou que também tinham
forças de cavalaria.

O centro principal do comércio foi Cumbi-Salé. O rei firmou controle sobre todas as
pepitas de ouro e permitiu que outras pessoas tivessem posses apenas em ouro em pó[7].
Além da influência exercida pelo rei para regiões locais, o tributo também foi recebido
de vários estados tributários e chefias para as periferias do império. A introdução do
camelo desempenhou um papel fundamental no sucesso dos soninquês, permitindo que
os produtos e bens fossem transportados de forma muito mais eficiente em todo o Saara.
Esses fatores ajudaram o império a continuar poderoso por muito tempo,
proporcionando uma economia rica e estável que duraria por vários séculos.[4]

Ouro

O que está claro é que o poder imperial era devido principalmente à riqueza em ouro. E
a introdução do dromedário no comércio transaariano impulsionou a quantidade de
mercadorias que podiam ser transportadas.[1]

A maior parte do nosso conhecimento do império do Gana vem de escritores


árabes. Alhandani, por exemplo, descreve o Gana como tendo as minas mais ricas de
ouro na terra, que estavam situadas em Bambuque, na porção superior do rio Senegal.
Os soninquês também vendiam escravos, sal e cobre, em troca de tecidos, missangas e
produtos acabados.[5] A capital, Cumbi-Salé, se tornou o foco de todo o comércio, com
uma forma sistemática de tributação. Mais tarde, Audagoste se tornou outro centro
comercial importante do império.[4]

Sacrifícios
A riqueza de Gana era também explicada miticamente através da história de Biida, a
serpente negra. Esta serpente exigia um sacrifício anual em troca de garantir
a prosperidade do reino. Todos os anos, uma virgem era oferecida, até que, um ano,
o noivo da vítima (seu nome era Mamadou Sarolle) a resgatou. Privado do seu
sacrifício, Biida teve a sua vingança sobre a região. Uma terrível seca tomou conta de
Uagadu e a mineração de ouro entrou em declínio.

Os arqueólogos encontraram provas que confirmam elementos da história, mostrando


que, até ao século XII, ovelhas, vacas e cabras eram abundantes na região, mas, depois,
apenas os mais resistentes, as cabras, continuaram a existir.

Geografia

Apesar do nome, o antigo Império do Gana não é geograficamente relacionado com o


moderno Gana. Ficava a cerca de 400 milhas ao noroeste da atual Gana. Gana antiga
englobava o que é, hoje, o Mali e o sul da Mauritânia.

1.2- IMPERIO DE MALI

O Império Mali foi um estado africano localizado no Noroeste da África, perto do Rio
Níger, e que teve seu domínio durante os séculos XIII e XIV. Foi um Império dentre
três consecutivos que dominaram a região, e dentre eles, o Império de Mali foi o mais
extenso territorialmente comparado com os outros dois, Songhai e Gana.

SUNDIATA KEITA / GOVERNO


Sundiata Keita (ta mbém conhecido como Sunjaata ou Sundjata, r. 1230-1255 EC) foi
um príncipe Malinke, seu nome significa “príncipe leão”, e ele travou guerra contra o
reino de Sosso a partir de 1230 EC. Sundiata formou uma poderosa aliança com outros
chefes tribais desapontados, fartos do governo duro de Samanguru, e derrotaram Sosso
na decisiva batalha de Krina (também conhecida como Kirina) em 1235 EC. Em 1240
EC Sundiata capturou a antiga capital de Gana. Formando um governo centralizado de
líderes tribais e uma variedade de mercadores árabes influentes; essa assembleia (gbara)
declarou Sundiata o monarca supremo, e o conferiu títulos honorários tais como Mari
Diata (Senhor Leão). O nome que Sundiata escolheu para o seu império, o maior da
África até então, foi Mali, significando “o lugar onde o rei vive”. Foi também decretado
que todos os futuros reis seriam selecionados do clã Keita, embora o título não fosse
necessariamente conferido ao filho mais velho do governante, o que por vezes provocou
disputas ferozes entre candidatos .

Comércio & Timbuktu

Como seus predecessores políticos, o Império de Mali prosperou graças ao comércio e


sua localização privilegiada, situada entre as florestas tropicais do sul da África
Ocidental e os poderosos Califados Mulçumanos da África do Norte. O Rio Níger cedia
acesso fácil ao interior do continente e à costa do Atlântico, enquanto as caravanas de
camelo berberes que cruzavam o Saara garantiam que mercadorias valiosas viessem do
norte. Os governantes de Mali tinham rendimento triplo: taxavam o transporte de
mercadorias, compravam e revendiam a preços muito mais altos, e tinham acesso a
recursos naturais próprios. De maneira significativa, o Império de Mali controlava
regiões ricas em ouro como Galam, Bambuk e Bure. Uma das principais
trocas comerciais era o de pó de ouro pelo sal do Saara. O ouro era demandado
particularmente por poderes europeus como Castela na Espanha e Veneza e Gênova
na Itália, onde a cunhagem passava a ser feita com metal precioso.

Propagação do Islã

O Islã se propagou por regiões da África Ocidental através dos mercadores árabes que
comerciavam nessas áreas. Notáveis viajantes e cronistas muçulmanos (1304 - c. 1369
EC) escreveram que até mesmo o primeiro governante de Mali, Sundiata, teria se
convertido ao islamismo. Entretanto, a tradição oral Malinke, que foi mantida por
gerações por bardos especializados (griots), contam uma história diferente. Embora
reconhecendo que o islã esteve presente em Mali muito antes do reinado de Sundiata, a
tradição oral atesta que o primeiro governante do Império de Mali não renunciou à
religião indígena animista. O que se sabe é que o filho de Sundiata, Mansa Uli (também
conhecido como Mansa Wali ou Yerelenku), saiu em peregrinação para Meca em 1260
ou 1270 EC, e que isto continuaria sendo uma tendência entre muitos dos governantes
de Mali.

O islamismo na África Ocidental de fato se estabeleceu, entretanto, a partir do reinado


de Mansa Musa I. Ele muito conhecidamente foi à Meca e, impressionado com o que
testemunhou em suas viagens, Mansa Musa trouxe arquitetos, acadêmicos e livros
muçulmanos para casa. Mesquitas foram construídas a exemplo da “Grande Mesquita”
de Timbuktu (também conhecida como Djinguereber ou Jingereber), e escolas e
universidades corânicas foram estabelecidas, rapidamente conquistando reputação
internacional. Os estudos iam muito além da religião e incluíam história, geografia,
astronomia e medicina. Grandes bibliotecas foram construídas para abrigar dezenas de
milhares de livros e manuscritos, muitos dos quais existem até hoje.

Quanto mais pessoas eram convertidas, mais clérigos muçulmanos eram atraídos do
exterior e a religião se propagou ainda mais pela África Ocidental. Muitos nativos
convertidos estudavam em tais lugares como Fez, no Marrocos, para se tornarem
grandes acadêmicos, missionários e até mesmo santos, e então o Islã veio a não mais ser
percebido como uma religião estrangeira, mas como uma religião negra africana. A
despeito da propagação do islamismo, é também verdade que as crenças antigas da
tradição animista continuaram a ser praticadas, especialmente em comunidades rurais,
como apontado por viajantes como Ibn Battuta, que visitou Mali em c. 1352 EC. Além
disso, estudos islâmicos eram conduzidos em árabe, e não em idiomas nativos, e isso
impediu sua popularidade fora da educada classe clerical de vilas e cidade.

ARTE

Cerâmica e esculturas eram produzidas, como se havia observado em centros notáveis


como Djenne desde o século IX EC. As esculturas medem geralmente até 50 cm de
altura e costumam ser feitas de cerâmica sólida, às vezes com uma barra de ferro
reforçando o interior. Madeira e latão também foram outros materiais populares usados
para esculpir, e, em menor escala, pedra. A decoração é tipicamente entalhada, pintada
ou pela adição de peças

Tridimensionalis. Os temas incluem figuras humanas, especialmente guerreiros


barbudos cavalgando, mas também muitas figuras ajoelhadas ou agachadas olhando
para cima. As figuras são geralmente retratos realistas de pessoas comuns, algumas
vezes demonstrando sintomas de doenças tropicais. Embora seja raro que obras de arte
desse período sejam provenientes de locais escavados profissionalmente, as esculturas
são tão numerosas que parece provável que muitas eram usadas como objetos de
decoração banais, bem como para rituais ou propósitos funerais.

Declínio

O Império de Mali estaria em declínio por volta do século XV EC. As leis mal definidas
para a sucessão real frequentemente levavam a guerras civis, quando irmãos e tios
lutavam entre si pelo trono. Então, ao passo que novas rotas de comércio abriam em
outros lugares, diversos reinos rivais se desenvolviam no oeste, notadamente Songai.
Navios europeus, especialmente portugueses, agora estavam navegando sul, pela costa
oeste da África, apresentando forte concorrência às caravanas transaarianas como o
meio de transporte de cargas mais eficiente da África Ocidental para o Mediterrâneo.
Houve ataques à Mali pelos Tuareg em 1433 EC e pelo povo Mossi, que
naquele tempo controlava as terras ao sul do rio Níger. Por volta de 1468 EC, o rei
Sunni Ali do Império de Songai (r. 1464 - 1492 EC) conquistou boa parte do Império de
Mali que agora estava reduzido a controlar uma pequena porção do que uma vez foi seu
grande território. O que permaneceu do Império de Mali foi absorvido pelo Império
Marroquino em meados do século XVII EC.

1.3-IMPERIO DE SONGHAI

O Império Songai (também conhecido como Songhay, c. 1460 - c. 1591 EC)


substituiu o Império de Mali (1240 - 1645 EC) como o estado mais importante da
África Ocidental (cobrindo o sul da moderna Mauritânia e Mali). Originando como um
reino menor na margem leste da curva do Rio Níger c. 1000 EC, os Songai expandiram
dramaticamente seu território a partir do reinado do Rei Suni Ali (1464 - 1492 EC).
Com sua capital situada em Gao e gerenciando o controle do comércio transaariano por
centros tais como Timbuktu e Djenne, o império prosperou ao longo do século XVI EC
até que, dilacerado por guerras civis, foi atacado e absorvido pelo império marroquino c.
1591 EC.

Comércio
Em 1469 EC os Songai tinham controle do importante posto de comércio de Timbuktu
no Rio Níger. Em 1471 EC os territórios Mossi ao sul da curva do Níger foram
atacados, e em 1473 EC o outro grande centro de comércio da região, Djenne, também
foi conquistado. Infelizmente para Suni Ali, todo esse território ainda não lhe dava
acesso aos campos de ouro da parte sul da África Ocidental que ambos os governantes
de Gana e Mali tiveram para construir sua riqueza. Isto porque a frota portuguesa,
financiada pelo mercador de Lisboa, Fernão Gomes, tinha, em 1471 EC, navegado pela
costa africana do Atlântico e estabelecido presença comercial próximo a essas minas de
ouro (na moderna Gana).

A abertura de uma rota marítima para o Mediterrâneo, também significaria que as


caravanas transaarianas agora teriam que encarar forte competição como a melhor
maneira de transportar mercadorias para a África do Norte e para a Europa. Entretanto,
os portugueses não foram tão bem sucedidos quanto esperavam em explorar os recursos
africanos. Certamente, os Songai conseguiram monopolizar de qualquer maneira o
comércio das caravanas saarianas que traziam pedras de sal e artigos de luxo como
tecidos finos, vidraçaria, açúcar e cavalos para a região do Sudão em troca de ouro,
marfim, especiarias, nozes-de-cola, peles e escravos. Timbuktu, com uma população de
aproximadamente 100,000 em meados do século XV EC, continuaria a se desenvolver
como um posto de comércio e como centro de conhecimento ao longo dos séculos XVI
e XVII EC quando a cidade ostentava muitas mesquitas e 150-180 escolas corânicas.

Centros comerciais, em particular, tornavam-se centros urbanos sofisticados com


moradias construídas em pedra, muitos tendo uma grande praça pública para mercados
comuns e pelo menos uma mesquita. Ao redor desses centros havia uma população
suburbana flutuante vivendo em tendas ou casas de barro e cana. Comunidades rurais,
por sua vez, permaneciam completamente dependentes da agricultura, mas a presença
contínua de mercados rurais indica que normalmente havia excedentes de produção
alimentícia. Certamente, a fome foi um evento raro na primeira metade do reino Songai,
e não há nenhum registro de revoltas camponesas.

Governo

O governo Songai foi muito mais centralizado no que diz respeito aos arranjos federais
em comparação aos predecessores Impérios de Gana e Mali. O governante era um
monarca absoluto, mas, apesar de ter cerca de 700 eunucos em sua corte em Gao, os reis
Songai nunca estiveram exatamente seguros em seus tronos. Dos nove governantes da
história do Império Songai, seis foram depostos por rebeliões ou morreram
violentamente, frequentemente por seus tios ou irmãos.

Declínio

O Império Songai começou a encolher nas bordas, especialmente no oeste, a partir do


último quarto do século XVI EC. Isto se deveu amplamente por uma sucessão de líderes
ineficientes e guerras civis pelo direito de sucessão que arruinava o império desde a
morte do rei Mohammed em 1528 EC. Uma rivalidade em particular, entre Mohammed
IV Bano (r. de 1586 EC) e seus irmãos, efetivamente dividiram o império ao meio.
Depois, o golpe final foi rápido. O líder marroquino Ahmad al-Mansur al-Dhahabi (m.
1603 EC), bastante conhecido como “O Conquistador de Ouro”, enviou uma força
relativamente pequena de talvez 4,000 homens armados com mosquetes para atacar o
império em 1590-1 EC. O exército Songai somava 30,000 homens de infantaria e
10,000 de cavalaria, mas seus armamentos consistiam de lanças e flechas. Como
resultado dessa incompatibilidade tecnológica, os marroquinos venceram a guerra,
mesmo que tenha havido alguns contra-ataques esporádicos empreendidos pelos Songai
pelos próximos anos. O tesouro Songai foi capturado e o império, incluindo Timbuktu,
foi absorvido pelos marroquinos, tornando-se uma província a partir de então. O
Império Songai, o maior da história da África Ocidental, simplesmente ruiu por dentro e
evaporou. Seria o último dos impérios que dominaram a África Ocidental desde o
século VI EC.

1.4-IMPERIO DE BENIN

O reino do Benin, localizado nas florestas do sul da África Ocidental (moderna Nigéria)
e formado pelo povo edo, prosperou entre os séculos XIII e XIX EC. A capital, também
chamada de Benin, era um centro de comércio controlado exclusivamente pelo rei, ou
obá, que mantinha relações com mercadores portugueses que buscavam ouro e escravos.
Benin entrou em declínio durante o século XVIII EC, atormentado por guerras civis, e
foi finalmente conquistado pelos britânicos em 1897 EC. Hoje em dia o reino talvez seja
melhor conhecido por suas impressionantes esculturas e placas de metal que
frequentemente figuram governadores e suas famílias; sendo consideradas entre as
melhores obras de arte já produzidas na África

Benin, a capital do reino, fica a uns 30 quilômetros (18,6 milhas) do litoral e a oeste do
Rio Níger. Escavações na cidade revelaram que ela era circundada por elevados
trabalhos de terraplanagem, mas como há varias lacunas, não se acredita que tenham
servido um propósito defensivo. As paredes podem ter servido para demarcar os
espaços de diferentes grupos de famílias dentro da capital, todas leais ao rei, mas cada
uma tendo suas próprias terras periféricas. A cidade teria sido posteriormente dividida
em distritos para os artesãos que pertenciam a associações.

Os Bronzes do Benin e Outras Artes

As esculturas produzidas no Benin usando latão (embora também chamado de


“bronzes”) tornaram-se mundialmente famosas por sua execução e arte. A produção
expandiu muito a partir do século XV EC com a chegada dos portugueses que traziam
grandes quantidades dos metais para o comércio. A técnica da cera perdida foi usada a
partir desta época (ao contrário da forja anterior ao século XVI EC) para produzir
esculturas de todos os tipos, porém uma especialidade em particular eram as placas.
Retangulares e com aproximadamente 45 centímetros de altura, estes painéis
apresentam figuras em alto relevo, muito frequentemente guerreiros e governantes.
Originalmente fixados nos pilares de madeira do palácio real do Benin, muitas das
placas comemoram conflitos históricos, mostram cenas da vida na corte e rituais
religiosos do Benin.
Além das placas, os artistas produziram esculturas em tamanho real de cabeças, figuras
humanas e animais completos em tamanho menor, e sinos cerimoniais. O marfim era
outro meio que os artesãos do Benin favoreceram, esculpindo as máscaras de quadril
mencionadas acima e também caixas, pentes e braceletes extremamente ornados e
intrincados. Como mencionado anteriormente, as máscaras eram esculpidas em marfim
para serem usadas na cintura pelos reis, e um par magnífico sobrevive, um está hoje no
Museu Britânico de Londres e o outro no Museu Metropolitano de Nova Iorque. Ambas
as máscaras parecem representar Idia, a mãe do rei Esigie que governou durante o
século XVI EC.

Declínio & História Posterior

Outras nações europeias além de Portugal ficaram interessadas na África Ocidental ao


final do século XVI EC, incluindo os britânicos, os franceses e os holandeses. Os
britânicos, determinados a afrouxar o controle do comércio dos reis do Benin,
conquistaram o reino em 1897 EC, que já havia sido severamente enfraquecido por uma
longa série de disputas dinásticas e guerras civis. Entretanto, os reis não foram
completamente suplantados e os descendentes da dinastia real do Benin ainda tem o
título de Obá, exercendo uma função consultiva no governo da Nigéria. O nome Benin
também vive, pois foi reinstaurado pela colônia francesa de Dahomey quando declarou
independência em 1975 EC para tornar-se a Republica do Benin.

1.5-REINO DO CONGO

O Reino do Congo ou Império do Congo foi um Estado pré-colonial africano no


sudoeste da África no território que hoje corresponde ao noroeste
de Angola (incluindo Cabinda), o sudoeste e oeste da República do Congo, a parte oeste
da República Democrática do Congo e a parte centro-sul do Gabão. Na sua máxima
dimensão, estendia-se desde o oceano Atlântico, a oeste, até ao rio Cuango, a leste, e
do Rio Ogoué, no atual Gabão, a norte, até ao rio Cuanza, a sul. O reino do Congo foi
fundado por Nímia Luqueni no século XIV.
A região era governada por um líder chamado rei pelos europeus, o manicongo. Ela
consistia de nove províncias e três regiões (Angoio, Cacongo e Loango), mas a sua área
de influência estendia-se também aos Estados independentes, tais
como Dongo, Matamba, Cassange e Quissama. A capital era M'Banza
Congo (literalmente, Cidade do Congo), rebatizada São Salvador do Congo após os
primeiros contatos com os portugueses e
a conversão do manicongo ao catolicismo no século XVI, e renomeada de volta para
M'Banza Congo em 1975.
O reino era regido por uma monarquia, que por vezes em sua história alternou
entre hereditária e eletiva. A linhagem de reis durou desde a fundação do reino em 1390
até a abolição em 1914 pela recém-implantada Primeira República Portuguesa, que
diminuiu o título do rei á uma mera figura simbólica na cidade de São
Salvador (M'Banza Congo) até 1975, quando o recém instalado governo socialista de
Angola termina por abolir os títulos definitivamente.

Estrutura Militar
O exército do reino consistia em uma leva em massa de arqueiros, oriundos da
população masculina em geral, e um corpo menor de infantaria pesada, que lutava com
espadas e carregava escudos para proteção. Os documentos portugueses normalmente se
referiam à infantaria pesada, considerada nobre, como fidalgos nos documentos. O porte
de escudo também era importante, como os documentos portugueses costumam chamar
a infantaria pesada de adargueiros (porta-escudos). Há evidências fracas que sugerem
que as atribuições de receita as pagaram e sustentaram. Um grande número, talvez até
20 000, ficou na capital. Contingentes menores viviam nas principais províncias sob o
comando de governantes provinciais.
Depois de 1600, a guerra civil tornou-se muito mais comum do que a guerra entre
estados. O governo instituiu um recrutamento para toda a população durante a guerra,
mas apenas um número limitado realmente serviu. Muitos que não carregavam armas
carregavam bagagem e suprimentos. Milhares de mulheres apoiaram exércitos em
movimento. Os administradores esperavam que os soldados tivessem comida para duas
semanas ao se apresentarem para o serviço de campanha. As dificuldades logísticas
provavelmente limitaram tanto o tamanho dos exércitos quanto sua capacidade de
operar por longos períodos. Algumas fontes portuguesas sugeriram que o rei do Congo
destacou exércitos de até 70 000 soldados para a Batalha de Ambuíla em 1665, mas é
improvável que exércitos com mais de 20-30 000 soldados pudessem ser reunidos para
campanhas militares.[12]

Quando os portugueses chegaram ao Congo, foram imediatamente adicionados como


uma força mercenária, provavelmente sob o seu próprio comandante, e usaram armas de
uso especial, como bestas e mosquetes, para adicionar força à ordem normal de batalha
do Congo. Seu impacto inicial foi silenciado; Afonso reclamou em uma carta de 1514
que eles não foram muito eficazes na guerra que ele travou contra Munza, um rebelde
Mbundu, no ano anterior. Na década de 1580, porém, um corpo de mosqueteiros, criado
localmente com portugueses residentes e seus descendentes mestiços (mestiços), fazia
parte regular do exército principal do Congo na capital. Os exércitos provinciais tinham
alguns mosqueteiros; por exemplo, serviram contra o exército invasor português em
1622. Trezentos e sessenta mosqueteiros serviram no exército do Congo contra os
portugueses na Batalha de Ambuíla.

Quando os portugueses chegaram ao Congo, foram imediatamente adicionados como


uma força mercenária, provavelmente sob o seu próprio comandante, e usaram armas de
uso especial, como bestas e mosquetes, para adicionar força à ordem normal de batalha
do Congo. Seu impacto inicial foi silenciado; Afonso reclamou em uma carta de 1514
que eles não foram muito eficazes na guerra que ele travou contra Munza, um rebelde
Mbundu, no ano anterior. Na década de 1580, porém, um corpo de mosqueteiros, criado
localmente com portugueses residentes e seus descendentes mestiços (mestiços), fazia
parte regular do exército principal do Congo na capital. Os exércitos provinciais tinham
alguns mosqueteiros; por exemplo, serviram contra o exército invasor português em
1622. Trezentos e sessenta mosqueteiros serviram no exército do Congo contra os
portugueses na Batalha de Ambuíla.

Estrutura Política
A aldeia vata, referida como lubatas nos documentos do Congo e pelos portugueses
no século XVI, serviu como unidade social básica do Congo depois da família.
As kanda são famílias, grupos de descendência matrilinear, que legitimavam o controle
sobre a terra. Quando ocorriam concentrações dessa terra, o poder tornava-se bastante
hierárquico e concentrava-se nas mãos de um chefe. [13] Nkuluntu, ou mocolunto para os
portugueses, chefes dirigiam as aldeias. De cem a duzentos cidadãos por aldeia
migraram a cada dez anos para acomodar a exaustão do solo. A propriedade comunal da
terra e as fazendas coletivas produziram colheitas divididas pelas famílias de acordo
com o número de pessoas por família. O nkuluntu recebeu um prêmio especial da
colheita antes da divisão.
As aldeias foram agrupadas em wene, pequenos estados, liderados por awene (plural de
muene) ou mani aos portugueses. Awene vivia em M'Banza, vilas maiores ou pequenas
cidades com algo entre 1 000 e 5 000 cidadãos. A alta nobreza normalmente escolhia
esses líderes. O rei também nomeou oficiais de nível inferior para servir, geralmente por
mandatos de três anos, auxiliando-o no patrocínio.
Várias províncias constituíam as divisões administrativas superiores do Congo, com
alguns dos estados maiores e mais complexos, como Bamba, divididos em vários
números de subprovíncias, que a administração subdividiu posteriormente. O rei
nomeou Muene Bamba, duque de Bamba após a década de 1590. O rei tinha
tecnicamente o poder de demitir Muene Bamba, mas a complexa situação política
limitava o exercício do poder pelo rei. Quando a administração distribuiu títulos de
estilo europeu, grandes distritos como Bamba e Nsundi tornaram-se ducados. A
administração fez outros menores, como Pemba, Mpangu ou uma série de territórios ao
norte da capital), marcas. Soio, uma província complexa na costa, tornou-se um
"Condado", assim como Nkusu, um estado menor e menos complexo a leste da
capitalPostos burocráticos
Estes quatro cargos não eleitos eram compostos por Muene Lumbo (senhor do palácio /
mordomo), Mfila Ntu (conselheiro / primeiro ministro de maior confiança), Muene
Vangu-Vangu (senhor dos feitos ou ações / juiz supremo, especialmente em casos de
adultério), e Muene Bampa (tesoureiro). Esses quatro são todos indicados pelo rei e têm
grande influência nas operações do dia-a-dia da corte.[17]

Estrutura Económica
A moeda universal no Congo e em quase toda a África Central era a concha de Olivella
nana, um caracol marinho, conhecido localmente como nzimbu.[21] Cem nzimbu podiam
comprar uma galinha; 300 uma enxada de jardim e 2 000 uma cabra. Os escravos, que
sempre fizeram parte da economia do Congo, mas aumentaram no comércio depois do
contato com Portugal, também foram comprados em zimbu. Uma escrava podia ser
comprada (ou vendida) por 20 000 nzimbu e um escravo por 30 000. As conchas de
Nzimbu foram recolhidas na ilha de Luanda e mantidas como monopólio real. As
conchas menores foram filtradas para que apenas as conchas grandes entrassem no
mercado como moeda. O Congo não trocaria por ouro ou prata, mas as conchas de
nzimbu, muitas vezes colocadas em potes em incrementos especiais, podiam comprar
qualquer coisa. Os "potes de dinheiro" do Congo continham incrementos de 40, 100,
250, 400 e 500. Para compras especialmente grandes, havia unidades padronizadas
como um funda (1 000 cascas grandes), Lufucu (10 000 cascas grandes) e um cofo
(20 000 grandes cartuchos).
A administração do Congo considerava suas terras como renda, transferência de receita.
O governo do Congo cobrava um imposto monetário por cabeça para cada aldeão, que
pode muito bem ter sido pago em espécie, formando a base para as finanças do reino. O
rei concedeu títulos e renda com base neste imposto por pessoa. Os titulares se
reportavam anualmente ao tribunal de seu superior para avaliação e renovação.
Os governadores provinciais pagavam uma parte das declarações de impostos de suas
províncias ao rei. Os visitantes holandeses do Congo na década de 1640 relataram essa
receita como vinte milhões de conchas de nzimbu. Além disso, a coroa coletava seus
próprios impostos e taxas especiais, incluindo pedágios sobre o comércio substancial
que passava pelo reino, especialmente o lucrativo comercio de tecidos entre a grande
região produtora de tecidos dos "Sete Reinos do Congo dia Nlaza", o leste regiões
denominadas "Momboares" ou "Os Sete" em quicongo, e o litoral, especialmente a
colónia portuguesa de Luanda.

Arte do Reino do Congo


Os povos do Congo estão divididos em muitos subgrupos,
incluindo Iombe, Beembe, Sundi e outros, mas compartilham uma língua
comum, Quicongo. Esses grupos têm muitas semelhanças culturais, incluindo que todos
eles produzem uma grande variedade de arte escultural. A característica mais notável do
estilo figurativo desta região é o naturalismo relativo da representação de humanos e
animais. "A musculatura do rosto e do corpo é cuidadosamente reproduzida, e grande
atenção é dada aos itens de adorno pessoal e escarificação. Grande parte da arte da
região foi produzida para líderes sociais e políticos como o rei do Congo." [25]

Estrutura Social
Organização matrilinear, famílias e mulheres
Os grupos Bantu centrais que compunham a maior parte do reino do Congo passaram ao
status por sucessão matrilinear.[26] Além disso, as mulheres no grupo de reinos que em
várias épocas foram províncias do reino do Congo podem ter papéis importantes no
governo e na guerra.
Ainda são poucos os estudos sobre as vidas e possibilidades de ação dessas mulheres no
Congo. Pode-se inferir que isso se deve não só às suas participações veladas, mas
importantes, na política da região, mas também a uma falta de documentos e de
registros escritos que focassem puramente nelas. Contudo, é possível, mesmo que de
modo bastante incompleto, reconstruir suas histórias com base nesses poucos registros -
principalmente de viajantes e de missionários – e na cosmologia, cosmovisão e lógica
familiar dos congoleses.

1.6-IMPERIO DE MONOMOTAPA.

O Império Monomotapa (também grafado Mwenemutapa, Muenemutapa, ou


ainda Monomatapa, que era o título do seu chefe) foi um império que floresceu entre
os séculos XV e XVIII na região sul do rio Zambeze, entre o planalto do Zimbábue e
o Oceano Índico, com extensões provavelmente até ao rio Limpopo.[1] Segundo alguns,
o império Monomotapa ficava em Mebiri, ao norte da atual cidade de Harare,[2] no atual
Zimbábue.

História
As origens da dinastia governante remontam à primeira metade do século XV.[3] De
acordo com a tradição oral, o primeiro "mwene" foi príncipe guerreiro de um
reino xona ao sul, chamado Niatsimba Mutota, enviado para encontrar novas fontes
de sal ao norte.[4] Mututa encontrou o sal entre os tavaras, uma subdivisão dos xonas que
era notória caçadora de elefantes. Foram então conquistados,[5] e sua capital estabelecida
a 358 quilômetros ao norte do Grande Zimbábue, no Monte Fura, perto do rio Zambeze.
[6]

O primeiro europeu a tomar contato com a cidade de Grande Zimbábue, capital de


Monomotapa, teria sido o navegador e explorador Português Sancho de
Tovar[7] Este Estado africano possuía ricas minas de ouro. O ouro teria sido a razão pela
qual os portugueses engendraram a conquista do território. O ouro era trocado pelos
moradores por mercadorias que os portugueses ofereciam e, num primeiro momento,
justificou a manutenção lusa no atual território moçambicano, a partir de Sofala.[8]
Quando da exploração da costa oriental africana por Vasco da Gama, colheram, os
portugueses, informes de que havia ouro em quantidade na região, vindo dum reino
não muçulmano. Tais informações foram confirmadas pelo explorador Sancho de
Tovar.
Numa primeira tentativa, procuraram cooptar a aristocracia local, sem sucesso. Em
1567, travou-se a guerra que veio, enfim, destruir o império Monomotapa. Para tal,
Portugal, com o ataque sob a direcção do vice-rei Rui Lourenço de Távora[9], contou
com a ajuda do rei do Maláui Esta conquista possibilitou a consolidação dos
portugueses no território de Moçambique.

1.7-CIVILIZACAO DE ZIMBABWE.

O Zimbábue,[3] Zimbabué,[4] Zimbaué,[5] ou Zimbabwe,[6] (em xona: Zimbabwe, "casa


de pedra"), oficialmente República do Zimbabwe; anteriormente designado Rodésia
do Sul e, depois, simplesmente Rodésia; é um país encravado no sul da África, entre os
rios Zambeze e Limpopo. É limitado a norte pela Zâmbia, a norte e a leste
por Moçambique, a sul pela África do Sul e a sul e oeste pelo Botswana. A capital do
país é a cidade de Harare.[7] Com uma população de cerca de 16 milhões de habitantes, o
Zimbabwe tem 16 idiomas oficiais, sendo o Inglês, xona e Ndebele os mais usados.

Política
O Zimbabwe é uma república com um presidente executivo e um parlamento que possui
duas câmara
REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO

COLEGIO CARYLENA

TEMA : A PROVINCIA DE LUANDA

DOCENTE:
INDICE

1.1 LOCALISACÃO GEOGRAFICA

1.2 LIMETES FRONTEIRICOS

1.3 EXPANSAO TERRITORIAL

1.4 DIVISAO ADMINISTRATIVA

1.5 BACIAS HIDROGRAFICAS

1.6 ACTIVIDADES ECONOMICAS

1.7 CULTURA

LINGUA MATERNA

TRADICÃO

VESTUARIO

PRATO TIPICO
1.1 LOCALIZACAO GEOGRAFICA

Capital de Angola e da província de Luanda, esta cidade situa-se no litoral, junto da baía

com o mesmo nome. Limitada pela província de Bengo e, a oeste, pelo oceano

Atlântico, a província de Luanda tem uma superfície de 2257 km2.

A atual Luanda foi fundada em 1576, pelo capitão Paulo Dias de Novais, primeiro

governador de Angola Cedo se desenvolveu uma povoação para a qual se dirigiram

vários comerciantes interessados no tráfego de escravos. Em 1605, apesar de não

possuir qualquer fortificação ou feitoria, a povoação foi elevada a cidade.

.Em 1641, ficou sob o domínio dos holandeses, sendo recuperada, em 1648, sob o

comando de Salvador Correia de Sá, que lhe atribuiu o nome de S. Paulo da Assunção

de Luanda.

Nos séculos XVII e XVIII, foram construídas várias fortificações, como a Fortaleza do

Morro de S. Miguel, a de São Pedro da Barra, o Forte de São Francisco do Penedo, o de

N.ª S.ª da Guia e o de São António. Durante os séculos XVIII, XIX e XX, a urbe

conheceu um grande desenvolvimento na arquitetura civil e religiosa de que são

exemplo os palácios do antigo Governo-Geral, o Paço Episcopal e a Igreja do Carmo.

Com o progresso da cidade, surgiu também a imprensa, aparecendo, em 1856, o

primeiro órgão de comunicação, Aurora.

No século XX, foram criadas instituições públicas de relevo, como o Museu de Angola

(1938), o Instituto Angolano de Educação e Serviços Sociais (1962) e os Estudos Gerais

Universitários (1962), que foram substituídos pela Universidade, em 1968. Após a

independência, em 1975, Luanda tornou-se a capital do país e conheceu um grande

afluxo populacional, devido à guerra civil, acentuada no interior do país, provocada pela
luta pelo poder entre os diversos partidos políticos de Angola. No início de 2002, com o

fim da guerra civil, Luanda começou a recuperar o esplendor do passado, retomando o

caminho do progresso e do desenvolvimento.

1.2 LIMITES FRONTEIRICOS

A província de Luanda mantém os seguintes limites: ao norte limita-se com a província

do Bengo ao leste limita-se com a província do Cuanza Norte; ao sul com a província

do Cuanza Sul, e; ao oeste com o Oceano Atlântico.

Com uma população extremamente miscigenada e cosmopolita, a principal língua

falada na província é o português sendo registrado a variante dialeto luandense um dos

quatro que há dentro do português angolano.] Já entre as tradicionais a presença maior é

da língua quimbundo.

Seu principal referencial geográfico é a ilha de Luanda um cabo-restinga que serve

como importante protetor natural da baía de Luanda onde localiza-se o porto de Luanda.

Outro importante referencial em formato de cabo é o cordão litoral do Mussulo que

abriga a baía do Mussulo nesta baía encontra-se a ilha da Cazanga(ou ilha dos Padres),

o ilhéu dos Pássaros, a ilha do Desterro e a ilha da Quissanga. Há ainda as baías

da Samba (ou estuário da Corimba) e de São Braz, além das enseadas do Cacuaco(ou

baía do Bengo), de Sangalo e do Cabo-ledo.

1.3 EXPANSAO TERRITORIAL

Segundo as projeções populacionais de 2018, elaboradas pelo Instituto Nacional de

Estatística, conta com uma população de 7 976 907 habitantes e área territorial de

18 826 km² sendo a província mais populosa e densamente povoada de Angola.


1.4 DIVISAO ADMINISTRATIVA

Após a Independência de Angola, em 1975, o município de Luanda foi extinto,

dividindo-se o território da província, primeiro, em três municípios e, depois, em nove:

Cazenga, Ingombota, Kilamba Kiaxi, Maianga, Rangel, Sambizanga, Samba, Viana e

Cacuaco.

Actualmente, com mais de oito milhões de habitantes, a província de Luanda está

dividida administrativamente pelos municípios de Luanda, Cazenga, Viana, Cacuaco,

Belas, Icolo e Bengo, Kissama, Talatona e Kilamba Kiaxi.

1.5 BACIAS HIDROGRAFICAS

Atravessa a parte norte da província, tendo sua foz na cidade de Luanda e desaguando
no Atlântico o rio Bengo seu grande responsável pelo abastecimento de águas e elétrico.

Outro importantíssimo rio é o Cuanza, o maior inteiramente angolano. Sua foz também
se dá na província, cortando principalmente sua faixa centro-sul, onde está o Parque
Nacional da Quissama.

Uma das principais fontes de água vêm das lagoas Panguila, Quilunda e do lago
Quiminha, além do lago Nhengue, este último em área de conservação.

1.6 ACTIVIDADES ECONOMICAS

A província de Luanda é o motor econômico angolano, concentrando um imenso e


diversificado parque industrial, aliado a uma vultuosa oferta de serviços administrativos,
financeiros, de entretenimento, etc., capaz de atender toda a nação e territórios nacionais
vizinhos.

AGROPECUARIA e EXTRATIVISMO

Embora no passado tenha sido um dos sustentáculos da província, a agropecuária já não


registra significativo excedente, havendo ainda alguma produção de mandioca, banana e
de hortícolas. Já o subsetor pesqueiro extrativo, tanto marítimo quanto fluvial,
representa uma fatia muito importante no apanhado econômico provincial.

INDUSTRIAS

A produção industrial luandina é a maior do país e uma das maiores da costa ocidental
da África. Se destacam as indústrias naval, química, petroquímica, metalúrgica, de
vidros planos, eletroeletrônica, de minerais não metálicos, têxtil e alimentícia.
Atualmente, o Complexo Industrial e Portuário de Luanda, localizado na área do porto
homônimo, é o principal polo industrial da nação Ademais, o governo luandino
construiu novas áreas industriais, como a Reserva Industrial de Viana, inserida na Zona
Económica Especial Luanda-Bengo .

COMERCIOS E SERVICOS

No aspecto do comércio, na província estão os grandes centros de compra de Angola,


além da maior parte dos sphopping, destacando-se também na exportação de bens de
consumo, bens intermediários e de capital. Em relação aos serviços, esta província
concentra uma massa enorme de serviços administrativos, espalhados pelos seus
municípios, havendo também uma fatia grande de serviços financeiros e bancários, de
entretenimentos, de saúde e educacionais. Os serviços vinculados ao subsetor logístico
também geram relativa massa salarial. O setor de serviços turísticos tem importância
ímpar para a província, na medida em que a mesma é a grande detentora do patrimônio
histórico cultural relativamente preservado da nação, como teatros, casarões, fortalezas,
palacetes, entre outras obras arquitetônicas. A província ainda foi agraciada com um
riquíssimo patrimônio natural, com mutas praias, ilhas, áreas preservadas, entre outros.
Com tantos atrativos é natural que o território luandino tenha a maior e mais bem
estruturada rede hoteleira de Angola.

1.7 CULTURA

A língua materna de Luanda e o quimbundo e a segunda língua banta mais falada em


Angola ,onde e uma das línguas nacionais.Antigamente os luandenses vestiam se com
panos e quimones .O prato típico e o mufete e a caldo.
REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO

COLEGIO CARYLENA

TEMA – O COMERCIO TRIANGULAR

LIDER DO GRUPO DOCENTE

---------------------------- ------------
INDICE

1.1 INTRODUÇAO ---------------------------------------------------------------------- 2

1.2 COMERCIO TRIANGULAR --------------------------------------------------- 3

1.3 DESENVOLVIMENTO DO TRAFICO DE ESCRAVOS ------------------- 4

1.4 AS REVOLTAS E AS RE3SISTENCIAS DOS AFRICANOS--------------- 5

1.5 CONSEQUECIAS DO TRAFICO DE ESCRAVOS NA AFRICA AMERICA E NA


EUROPA---------------------------------------------------------------------------------- 6
INTEGRANTES DO GRUPO

1- TCHISSOLA DOS SANTOS


2- PAULA DE ALMEIDA
3- MARINA FERNANDO
4- TIAGO DAVID
5- SERGIO MANUEL
INTRODUÇAO

O comércio triangular promoveu o desenvolvimento das colónias da América do Norte.


No século XVII, a chegada dos ingleses na América do Norte promoveu a realização de
um projecto colonial bastante diferente daquele que foi instituído pelos países ibéricos.

Circuito comercial, de grande importância entre a segunda metade do século XVI e o


século XVIII, que envolvia a troca de manufacturas, metais preciosos, diamantes,
produtos agrícolas e, especialmente, escravos negros entre a Europa, a África e a
Américas.
O COMERCIO TRIANGULAR

O relações comerciais dirigidas por países europeus entre as metrópoles e os vários


domínios ultramarinos, de carácter transcontinental apoiado em três vértices
geopolíticos e económicos: Europa, África e América (Norte, Centro e Sul), com
relações Comércio Triangular do Atlântico é a expressão utilizada para designar um
conjunto de secundárias com a Ásia e os seus produtos.

De fato, o vértice europeu deste imenso conjunto de cadeias de trocas comerciais


assenta nas principais potências navais e políticas do Velho Continente: Holanda,
Inglaterra, França, Espanha e Portugal estes últimos em fase de declínio, mas sem nunca
perderem as suas posições coloniais e assegurarem alguns circuitos de produção e
distribuição de produtos-chave na economia mundial, como o ouro, prata, diamantes,
açúcar e tabaco.

Da Europa, partiam embarcações carregadas de produtos, como armas de fogo, rum,


tecidos de algodão asiático, ferro, jóias de pouco valor, entre outros artigos de menor
valor comercial. O destino principal era África, onde se trocavam escravos por estes
produtos. Os compradores de escravos comerciavam com europeus ou africanos que
vendiam os seus conterrâneos, quer no litoral quer no interior, onde quase só os
traficantes de escravos locais se aventuravam nessas regiões mais hostis

Nesta segunda junção de vértices do comércio triangular (África-Américas), muitos dos


escravos morriam a bordo dos navios, onde se amontoavam em condições infra-
humanas em que muitos não resistiam à viagem, o que acabava sendo nenhum grande
prejuízo aos traficantes de escravos, que os compravam por preços relativamente
baixos, assim não haveria sentido a eles fornecerem melhores condições a esses
cativante a travessia, e então, quanto mais lotados seus porões estivessem maior seria o
lucro.
1-DESENVOLVIMENTO DO TRAFICO DE ESCRAVO

O tráfico negreiro é como chamamos a prática de tráfico de escravos da África para o


continente europeu e americano, incluindo o Brasil. O tráfico de escravos consistiu,
basicamente, na migração forçada de africanos com o intuito de escravizá-los durante a
colonização da América. Essa erectamente, em nosso país, iniciou-se em meados do
século XVI e encerrou-se somente em 1850, com a Lei Eusébio de Queirós.

O tráfico negreiro no Brasil está relacionado com o desenvolvimento da produção


açucareira aqui durante o período da colonização. O tráfico de africanos para o Brasil
associa-se, em partes, com a população de escravos indígenas no Brasil, sobretudo a
partir da década de 1550.

Outras doenças que grassavam nos navios negreiros eram varíola, sarampo e doenças
gastrointestinais. A mortalidade média era de ¼ de todos os africanos embarcados.

Claro que poderia haver variações nas taxas de mortalidade, com algumas viagens tendo
menor número de mortes e outras tendo um grande número de mortos

As nações europeias, principalmente a Inglaterra, viram no continente africano uma


fonte profícua de riqueza. A manutenção do sistema de comércio de pessoas era inviável
para a exploração dos recursos naturais do continente.
2-AS REVOLTAS E AS RESISTENCIA DOS AFRICANOS

A prática era gerenciada por seis nações: Inglaterra, Portugal, França, Espanha, Países
Baixos e Dinamarca.

A justificativa comercial para sustentar a exploração de escravos africanos era que


somente com os escravos seria possível manter os baixos preços de produtos como
açúcar, arroz, café, anil, fumo, metais e pedras preciosas.

Os escravos cativos foram transportados por diversas rotas saindo da África. Antes
mesmo do início da exploração comercial em larga escala, havia rotas para a Europa
pelas ilhas do Atlântico e Mar Mediterrâneo.

Estes teriam sido os primeiros a partirem forçosamente para a América para trabalhar
nas plantações de açúcar.

O açucareiro absorveu 80% dos negros retirados da África. Havia dois pontos, o norte,
de expedições que partiam da Europa e da América do Norte; e o sul, partindo do Brasil.

Os portos que mais recebiam negros estavam localizados no Rio de Janeiro, em


Salvador (BA) e Recife; na Inglaterra destacam-se Liverpool, Londres e Bristol. Na
França, a cidade de Nantes era um importante local de venda de escravizados. Juntos,
esses portos foram responsáveis por receber 71% dos escravos.

Os principais pontos de partida na África estavam localizados em Sene gâmbia, Serra


Leoa, Costa do Barlavento, Costa do Ouro, Golfo do Benim e, principalmente, a África
Centro-Ocidental.

A proibição do tráfico de escravos começou na própria Europa após o início de uma


batalha ideológica. Há historiadores, contudo, que apontam os elevados preços da mão
de obra escrava como justificativa para o fim da exploração em um período de crescente
industrialização.

Os debates para o fim do tráfico negreiro começaram na Inglaterra, mesmo com os


auspiciosos lucros da prática. Em 1807, o tráfico de negros foi considerado ilegal por
ingleses e, no mesmo ano, pelo governo dos Estados Unidos.

O governo da Inglaterra passou a coibir erectamente o tráfico a partir de 1810,


empregando 10% da esquadra marítima na interceptação de navios negreiros
3- CONSEQUENCIA DO TRAFICO DE ESCRAVO NA AFRICA,AMERICA E
EUROPA

AFRICA E AS CONSEQUENCIAS

Levar pessoas como escravos para fora da África teve uma séria consequência social.
Isso porque as pessoas que eram retiradas de lá, eram comercializadas como escravos,
ou seja, propriedade de outra pessoa mais ricas, em outro país cuja cultura não era sua.

AMERICA E AS CONSEQUENCIAS

As consequências do tráfico de escravos nas Américas são muitas, entre as principais o


desrespeito sistemático à dignidade humana e a fundação de uma sociedade racialmente
discriminatória, cuja algumas das características são perceptíveis mesmo nos dias atuais.

O desrespeito à dignidade se dava pelo modo como eram tratados os escravizados, que
não eram considerados como seres humanos iguais aos colonizadores, de modo que
muitas pessoas morreram muito jovens sendo usadas como se fossem animais.

Isto, claro, serviu para estabelecer uma visão racista de mundo, na qual os descendentes
de escravos são vistos, até os dias atuais, como pessoas que ocupariam de maneira justa
uma camada social inferior, o que faz com que exista um nível de desigualdade social
nas Américas muito diferente daquela existente nos demais lugares do mundo.

EUROPA E AS CONSEQUENCIAS

Outras doenças que grassavam nos navios negreiros eram varíola, sarampo e doenças
gastrointestinais. A mortalidade média era de ¼ de todos os africanos embarcados.
Claro que poderia haver variações nas taxas de mortalidade, com algumas viagens tendo
menor número de mortes e outras tendo um grande número de mortos.
CONCLUSAO

Concluímos que o comercio triangular o correia entre América, África Europa e o


comercio triangular teve maior desenvolvimento com o trafico de escravos e outros
bens alimentares como o açúcar e outros .

Felizmente com a lei de Eusébio de Queirós em Setembro de 1850, decretando o fim da


abolição de escravos . Mas o trafico de escravos deixou de existir definitivamente em
1856.

E no navio aonde os escravos iam muitos dos escravos morreram no navio , através de
doenças como varíola , sarampo e outras .

Assim encerramos o trabalho do comercio triangular .


REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO

COLEGIO CARYLENA

DOCENTE

-----------------

INDICE
1- ANGOLA – ORGANIZAÇAO DO ESPAÇO E ORDENAMENTO DO
TERRITORIO

2- DISPALIDADE A ATENUAR AS ARREAS RURAIS

INTEGRANTES DO GRUPO
1- CANDIDA JOAO

2- ANA RAMOS

3- TCHISSOLA DOS SANTOS

4- PAULA ALMEIDA

5- MARINA FERNANDO

INTRODUÇAO
A investigação na área da pobreza requer não só o estudo da distribuição dos
rendimentos, das carências e privações, das suas causas e consequências e da
identificação das categorias sociais mais susceptíveis de serem afectadas por este
fenómeno, mas igualmente das práticas quotidianas que se estabelecem, de forma a
ultrapassar os constrangimentos que enfrentam. É nesse contexto que se insere a
importância da investigação sobre os modos de vida da pobreza.

A investigação alargada no domínio da pobreza é recente em Angola. O conflito armado


que assolou o país desde a independência (1975-2002) não permitiu a elaboração
aprofundada de muitos estudos sobre a pobreza. Porém, a dinâmica que caracteriza este
fenómeno e as alterações sociais que diariamente se registam, levam a que os conceitos
aqui apresentados estejam em permanente mutação.

DESENVOLVIMENTO
O ordenamento do território refere-se ao conjunto de instrumentos utilizados pelo sector
público para influenciar a distribuição de pessoas e atividades nos territórios a várias
escalas, assim como a localização de infraestruturas, áreas naturais e de lazer.

A população angolana desfruta de condições precárias de serviços públicos, como saúde


e educação. Além disso, o país apresenta uma elevada desigualdade econômica e social.

As dificuldades de acesso às necessidades básicas como alimentação, educação,


emprego, água potável, saneamento básico, entre outras, colocam a maioria da
população africana, no geral, e a angolana, em particular, a viver em condições
desumanas.

Os resultados sobre pobreza monetária indicam que a incidência da pobreza em Angola


é de 40,6%, o que significa que cerca de 41, em cada 100, angolanos têm um nível de
consumo abaixo da linha da pobreza, estimada em Kz. 12.181 por mês.

A abordagem integrada da WVA para a crise da fome inclui intervenções de água,


higiene e saneamento (WASH), nutrição, protecção à criança, segurança alimentar e
meios de subsistência.

Com a finalidade de mostrar as entidades publicas a necessidade de se criarem hábitos


de ordenamento do território através da elaboração de planos os quais para além de
serem criados comprir com tudo o procedimento administrativo previsto no CPA .

Apesar de ser uma pratica já realizada , ainda se mostra insuficiente face as


necessidades de ordenação que o território apresenta.

AREAS URBANAS
Zona urbana é o espaço ocupado por uma cidade, caracterizado pela edificação contínua
e pela existência de infraestrutura urbana, que compreende ao conjunto de serviços
públicos que possibilitam a vida da população.

Os principais problemas ambientais urbanos são: poluição, ilhas de calor, inversão


térmica, chuva ácida, enchentes e deslizamentos de terra. Os diferentes tipos de
poluição, como a poluição do ar, das águas e do solo, são problemas ambientais urbanos
muito comuns nas cidades brasileiras.

O elevado número de automóveis e indústrias é o principal causador desse grave


problema urbano. A emissão dos gases poluentes na atmosfera pode gerar o efeito estufa
- devido à grande quantidade de gás carbônico -, chuvas ácidas e as ilhas de calor.

Confira, a seguir, alguns benefícios: modernização; melhores condições de vida, como


saneamento básico, acesso à saúde e à educação; industrialização.

CONCLUSAO
Concluimos que Angola tem uma população muito precária através das doenças que
prejudicam também a nossa sociedade . Tambem vimos que temos muita poluição aqui
em Angola através dos auto móveis ,industrias e muito mais.

25- Resisti ao toque /a ser pego /a carinho

26- Não reage a estímulos


27- Difícil ou rígido ao colo

28- Flácido quando no colo

29- Aponta para indicar o objecto desejado

30- Anda nas pontas dos pés

31- Machuca os outros , mordendo , batendo

32- Repete a mesma frase muitas vezes

33- Não brinca de imitar outras crianças

34- Não pisca para luz forte nos olhos

35- Machuca-se mordendo-se , batendo a cabeça

36- Não espera ser atendido quer as coisas imediatamente

37- Não aponta mais que cinco objectivos

38- Dificuldade em fazer amigos

39- Tapa os ouvidos para vários sons

40- Gira bate objectos muitas vezes

41- Dificuldade no treino de toalete

42- Usa de 0 a 5 palavras dia para indicar necessidades

43- Frequente muito ansioso ou medroso

44- Franje sobrancelhas , cobre ou vera os olhos com luz natural não se veste sem ajuda

45- Não se veste tem ajuda

46- Repete constantemente as mesmas palavras ou sons

47- Olha através das pessoas

48- Repete perguntas e frases ditas por outras pessoas

49- Frequentemente inconsciente dos perigos de situações do ambiente

50- Prefere manipular e ocupar-se com objectos inanimados

51- Toca cheira ou lambe objectos do ambiente

52- Frequentemente não rege visualmente a presença de pessoas

53- Repete sequencias complexas de comportamento


54- Destrutivo com seus brinquedos e coisa da família

55- Atraso no desenvolvimento identificado antes dos 30 meses

56- Usa mais de 15 e menos de 30 frases diárias para comunicar-se

57- Olha fixamente algo por longos períodos de tempo


REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTERIO DA EDUCAÇAO

COLEGIO CARYLENA

A REVOLUÇAO INDUSTRIAL E O CONTRIBUTO DOS ESCRAVOS

DOCENTE

----------------

INTEGRANTES DO GRUPO
1- Marina Fernando

2- Paula de Almeida

3- Tchissola dos Santos

4 -Tiago David

INDICE
INTRODUÇAO ------------------------------------------------------------------------------- 5

REVOLUÇAO INDUSTRIAL ------------------------------------------------------------- 6

REVOLUÇAO INDUSTRIAL E O CONTRIBUTO DOS ESCRAVOS ------------ 7

CONTRIBUTO DOS ESCRAVOS NA REVOLUÇAO INDUSTRIAL ------------ 8

CONSEQUENCIA DA REVOLUÇAO INDUSTRIAL ------------------------------- 9

CONCLUSAO ------------------------------------------------------------------------------- 10

INTRODUÇAO
A Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, foi um período de transformações
profundas na sociedade, economia e tecnologia. Esse movimento histórico teve um
impacto significativo no desenvolvimento económico e social, e é importante
compreender o papel desempenhado pelos escravos nesse contexto. Este trabalho
abordará a relação entre a Revolução Industrial e a escravidão, destacando o contributo
dos escravos para a expansão industrial e os desafios enfrentados por essa população.

A Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, teve um impacto significativo na


sociedade, economia e tecnologia. Esse período de transformações trouxe consigo uma
série de consequências, tanto positivas quanto negativas. Neste trabalho, iremos
explorar as principais consequências da Revolução Industrial em diferentes áreas,
analisando seus efeitos duradouros na sociedade .

REVOLUÇAO INDUSTRAL
A Revolução Industrial foi impulsionada por uma série de avanços tecnológicos, como
a invenção da máquina a vapor por James Watt, o desenvolvimento da máquina de fiar
algodão por Richard Arkwright e a introdução de métodos de produção mais eficientes.
Essas inovações permitiram uma maior produtividade e o surgimento de fábricas,
substituindo o trabalho manual em pequena escala.

Essa mudança na forma de produção teve impactos significativos na sociedade. Houve


uma rápida urbanização, com pessoas migrando do campo para as cidades em busca de
empregos nas fábricas. O crescimento das cidades resultou em problemas sociais, como
superpopulação, condições de trabalho precárias e poluição.

A Revolução Industrial também levou ao surgimento da classe trabalhadora industrial,


que frequentemente enfrentava longas jornadas de trabalho e baixos salários.
Movimentos de trabalhadores surgiram em busca de melhores condições de trabalho e
direitos laborais.

Além disso, a Revolução Industrial impulsionou o desenvolvimento do capitalismo e


do sistema de livre mercado. O comércio internacional expandiu-se, novas indústrias
surgiram e ocorreu uma crescente acumulação de capital.

No entanto, a Revolução Industrial também teve consequências negativas, como a


degradação ambiental e a desigualdade social. A exploração dos recursos naturais e a
poluição resultante causaram impactos ambientais significativos. Além disso, a
desigualdade social aumentou, com uma pequena elite acumulando riqueza enquanto
muitos trabalhadores viviam em condições de pobreza.

A Revolução Industrial marcou o início de uma nova era na história da humanidade,


com mudanças duradouras nos sistemas económicos, sociais e tecnológicos. Seus
efeitos ainda podem ser observados nos dias de hoje, com a industrialização e o
desenvolvimento tecnológico continuando a moldar o mundo em que vivemos.

A REVOLUÇAO INDUSTRIAL E O CONTRIBUTO DOS ESCRAVOS


A Revolução Industrial foi um período de grande transformação económica e social
que ocorreu aproximadamente entre meados do século XVIII e meados do século XIX,
principalmente na Europa e nos Estados Unidos. Durante esse período, houve uma
transição da produção artesanal e agrícola para a produção industrial em grande escala.

Embora os escravos tenham desempenhado um papel significativo na economia


mundial antes da Revolução Industrial, é importante observar que sua contribuição
diminuiu durante esse período nas regiões mais industrializadas. A Revolução Industrial
foi impulsionada principalmente pelo desenvolvimento de máquinas e tecnologias, que
substituíram em grande parte a necessidade de trabalho manual intensivo.

No entanto, é verdade que a escravidão e o trabalho forçado ainda eram utilizados em


várias partes do mundo durante a Revolução Industrial, particularmente nas colónias
europeias nas Américas. A demanda por matérias-primas, como algodão, açúcar e
tabaco, levou ao aumento do comércio de escravos e à exploração de mão-de-obra
escrava nessas regiões.

Os escravos desempenharam um papel fundamental na produção de matérias-primas


que alimentaram as indústrias em expansão, como a indústria têxtil. O algodão, por
exemplo, era cultivado principalmente nas colónias americanas usando trabalho escravo
e era posteriormente enviado para a Europa para ser transformado em tecidos. A
produção em larga escala desses produtos, impulsionada pelo trabalho escravo, ajudou a
fornecer matérias-primas essenciais para as fábricas e a impulsionar o comércio
internacional.

Revolução Industrial. Movimentos abolicionistas ganharam força, e a pressão pública


para acabar com o comércio de escravos e a escravidão aumentou ao longo do século
XIX, levando eventualmente à sua abolição em muitas partes do mundo.

Portanto, embora a escravidão tenha desempenhado um papel na produção de


matérias-primas que alimentaram a Revolução Industrial, a industrialização em si foi
impulsionada principalmente por avanços tecnológicos e pela utilização de
trabalhadores assalariados nas fábricas. A luta pela abolição da escravidão e o
reconhecimento dos direitos humanos dos escravos foram desenvolvimentos paralelos e
subsequentes à Revolução Industrial.

A Revolução Industrial marcou o início de um período de intensa industrialização,


com a substituição gradual dos métodos de produção artesanais e agrícolas por
maquinário e técnicas industriais. Isso resultou no surgimento de fábricas, minas e
indústrias em larga escala, impulsionando a produção e o crescimento económico.

CONTRIBUTO DOS ESCRAVOS NA REVOLUÇAO INDUSTRIAL

A contribuição dos escravos na Revolução Industrial é um tema complexo e variado,


pois a Revolução Industrial ocorreu em diferentes países e períodos de tempo, cada um
com suas próprias particularidades em relação à escravidão. No entanto, é importante
reconhecer que a escravidão desempenhou um papel significativo em certos sectores e
regiões durante esse período. Aqui estão alguns pontos relevantes sobre a contribuição
dos escravos na Revolução Industrial:

Matérias-primas: A escravidão foi uma força motriz na produção de matérias-primas


essenciais para a Revolução Industrial, como o algodão e o açúcar. As plantações de
algodão nas Américas, por exemplo, dependiam fortemente do trabalho escravo para
cultivar e colher o algodão, que era então exportado para alimentar as fábricas têxteis na
Europa e nos Estados Unidos.

Indústria têxtil: O algodão produzido nas plantações de escravos era usado como
matéria-prima para a indústria têxtil. As fábricas de tecidos, principalmente na
Inglaterra, transformavam o algodão em fios e tecidos, impulsionando o crescimento
dessa indústria. A disponibilidade de algodão barato, produzido por escravos, foi
essencial para o desenvolvimento e expansão da indústria têxtil durante a Revolução
Industrial.

7
Transporte: Escravos foram usados em várias formas de transporte durante a Revolução
Industrial. Nos Estados Unidos, por exemplo, escravos trabalhavam como marinheiros
em barcos a vapor, transportando mercadorias pelo rio Mississippi e outros cursos de
água. Além disso, escravos também trabalharam nas ferrovias, construindo e mantendo
trilhos e locomotivas.

Extracção de recursos: A escravidão desempenhou um papel importante na extracção de


recursos naturais, como minerais e carvão. Escravos eram frequentemente empregados
nas minas para a extracção de carvão, que era usado como combustível nas fábricas e
locomotivas.

Mão-de-obra doméstica: Nas áreas urbanas e rurais, escravos também desempenhavam


funções como mão-de-obra doméstica, trabalhando nas casas das elites industriais e
fornecendo serviços pessoais.

É importante ressaltar que a exploração dos escravos durante a Revolução Industrial foi
uma prática profundamente injusta e desumana. Embora tenham desempenhado um
papel económico em certos sectores, a escravidão era uma instituição brutal que privava
os indivíduos de seus direitos básicos e perpetuava a desigualdade social e racial. A luta
pela abolição da escravidão foi uma parte importante da história subsequente e continua
sendo um tópico relevante para a compreensão dos impactos da Revolução Industrial.

CONSEQUÊNCIA DA REVOLUÇAO INDUSTRIAL


A Revolução Industrial marcou o início de um período de intensa industrialização, com
a substituição gradual dos métodos de produção artesanais e agrícolas por maquinário e
técnicas industriais. Isso resultou no surgimento de fábricas, minas e indústrias em larga
escala, impulsionando a produção e o crescimento económico.

Urbanização: A industrialização levou ao rápido crescimento das cidades, com muitas


pessoas migrando do campo para trabalhar nas fábricas. As cidades industriais se
expandiram rapidamente, resultando em superpopulação, condições de vida precárias,
falta de saneamento básico e problemas sociais, como pobreza e crime.

Mudanças nas relações de trabalho: A Revolução Industrial trouxe consigo uma


transformação nas relações de trabalho. Os trabalhadores passaram a ser empregados
nas fábricas, geralmente em condições difíceis e longas jornadas de trabalho, com
salários baixos e poucos direitos trabalhistas. O trabalho infantil também se tornou
comum em muitas indústrias.

Desenvolvimento de tecnologia e inovação: A Revolução Industrial impulsionou o


desenvolvimento de novas tecnologias e inovações. Novas máquinas, como o tear
mecânico e a máquina a vapor, foram inventadas, aumentando a eficiência da produção
industrial. Essas inovações tecnológicas tiveram um impacto duradouro no progresso
económico e científico.

Mudanças sociais: A Revolução Industrial teve um impacto profundo nas estruturas


sociais. A sociedade passou de uma economia predominantemente agrícola e baseada na
comunidade para uma economia industrial e urbana. Houve uma reconfiguração das
classes sociais, com o surgimento de uma classe operária e uma classe capitalista
industrial, gerando novas dinâmicas sociais e desigualdades.

Impacto ambiental: A industrialização trouxe consigo problemas ambientais


significativos. A poluição atmosférica, resultante das emissões das fábricas e das
máquinas a vapor, tornou-se uma preocupação crescente. Além disso, o rápido
crescimento urbano e industrial resultou na degradação do meio ambiente, com a
poluição da água e do solo, desmatamento e perda de biodiversidade.

É importante destacar que essas consequências foram complexas e variaram em


intensidade e natureza em diferentes países e regiões ao longo do tempo. Embora a
Revolução Industrial tenha trazido avanços económicos e tecnológicos significativos,
também deu origem a desafios sociais e ambientais que ainda enfrentamos actualmente.

CONCLUSAO
A Revolução Industrial impulsionou o desenvolvimento económico global,
transformando a sociedade e a produção industrial. Nesse contexto, a escravidão
desempenhou um papel significativo no fornecimento de mão-de-obra e matérias-
primas para as indústrias.

A Revolução Industrial teve um impacto profundo em várias esferas da sociedade e da


economia. Suas consequências se estendem até os dias atuais, moldando o mundo em
que vivemos. É importante compreender essas consequências para reflectir sobre os
desafios e oportunidades que enfrentamos no presente e no futuro.

10
REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTERIO DA EDUCAÇAO

COLEGIO CARYLENA

TRABALHO DE GEOGRAFIA

TEMA O EGIPTO

DOCENTE

----------------------------

INTEGRANTES DO GRUPO
1- Messias Domingos
2- Milton Francisco
3- Paula de Almeida
4- Tchissola dos Santos
5- Tiago David

INDICE
Introdução ------------------------------------------------------------------------------- 1

1.1 Localização geográfica ------------------------------------------------------------ 2

1.2 Divisão administrativo ------------------------------------------------------------ 2

1.3 Expansão territorial ---------------------------------------------------------------- 2

1.4 Bacias hidrográfica ---------------------------------------------------------------- 2

1.5 Independência ---------------------------------------------------------------------- 3

1.6 História ----------------------------------------------------------------------------- 4

1.6 Economia --------------------------------------------------------------------------- 5

1.7 Política ------------------------------------------------------------------------------ 6

1.8 Cultura ------------------------------------------------------------------------------- 7

1.9 Infraestrutura-------------------------------------------------------------------------7

2.0 Conclusão ---------------------------------------------------------------------------8

INTRODUÇAO
O Egipto é conhecido por ser uma das civilizações mais antigas e influentes da história
da humanidade. Localizado no nordeste da África, ao longo das margens do rio Nilo, o
Egipto antigo floresceu por milénios, deixando um legado duradouro que ainda é
estudado e admirado hoje.

1.1 LOCALIZAÇAO GEOGRAFICA


O Egipto é um país localizado entre o nordeste da África e o sudoeste da Ásia, através
da Península do Sinai. É um país mediterrâneo limitado pela Faixa de Gaza e Israel a
nordeste, o Golfo de Acaba e o Mar Vermelho a leste, o Sudão ao sul e a Líbia a oeste.
Do outro lado do Golfo de Acaba fica a Jordânia, do outro lado do Mar Vermelho, a
Arábia Saudita e, do outro lado do Mediterrâneo, a Grécia, a Turquia e o Chipre,
embora nenhum deles tenha uma fronteira terrestre com o Egipto.

1.2 DIVISAO ADMINISTRATIVA

O Egipto divide-se administrativamente em 27 províncias administradas por


governadores nomeados pelo presidente.

As 27 províncias do Egipto são: Matru, Alexandria, Buaira, kafr el-sheikh, Dacaila,


Damieta, Porto saide, Sinai do norte, Ocidental, Monufia, Caluibia, Oriental, Ismailia,
Guize, Faium, Cairo, Suez, Sinai do norte, Beni suef, Minia, Mar vermelho, Sohag,
Quena, Luxor, Assuao, Assiute, Vale novo.

1.3 EXPANSAO TERRITORIAL

O Egipto mede uma área de 1 001 450 quilómetros quadrados. Com mais de 95 milhões
de habitantes, o Egipto é o país mais populoso do Norte da África, do Oriente Médio e
do mundo árabe.

Entretanto, devido à aridez do clima do país, os centros urbanos estão concentrados ao


longo do estreito vale do rio Nilo e no Delta do Nilo, razão pela qual 99% da população
egípcia usam apenas 5,5% da área total.

1.4 BACIAS HIDROGRAFICAS

Entre 1990 e 2010, o abastecimento de água encanada no Egipto aumentou de 89% para
100% nas áreas urbanas e de 39% para 93% nas áreas rurais, apesar do rápido
crescimento populacional no período. Durante esse período, o Egipto conseguiu
eliminar a defecação a céu aberto nas áreas rurais e investiu em infraestrutura. O acesso
a uma fonte água potável no Egipto é agora praticamente universal, com uma taxa de
99%, mas pouco mais de metade da população está conectada a esgotos sanitários. Em
parte devido à baixa cobertura de saneamento no país, cerca de 17 mil crianças morrem
a cada ano por causa da diarreia.

1.5 IMDEPENDENCIA
Do século XVI ao início do século XX, o Egipto era governado por potências imperiais
estrangeiras: o Império Otomano e o Império Britânico. O Egipto moderno remonta a
1922, quando conquistou a independência nominal do domínio britânico através de uma
monarquia.

No entanto, a ocupação militar britânica do Egipto continuou e muitos egípcios


acreditavam que a monarquia era um instrumento do colonialismo britânico. Após a
revolução de 1952, o Egipto expulsou soldados e burocratas britânicos e acabou com a
ocupação, nacionalizou o Canal de Suez, de propriedade britânica, exilou o rei Faruque
e sua família e declarou-se uma república.

Em 1958, fundiu-se com a Síria para formar a República Árabe Unida, que se dissolveu
em 1961. Ao longo da segunda metade do século XX, o Egipto suportou conflitos
sociais e religiosos, além de instabilidade política, combatendo vários conflitos armados
com Israel em 1948, 1956, 1967 e 1973, e ocupou a Faixa de Gaza intermitentemente
até 1967.

Em 1978, o Egipto assinou os Acordos de Camp David, oficialmente se retirando da


Faixa de Gaza e reconhecendo a existência de Israel. O país continua a enfrentar
desafios, desde agitação política, incluindo a recente revolução de 2011 e suas
consequências, até o terrorismo e o subdesenvolvimento económico.

O actual governo do Egipto é uma república presidencial liderada pelo presidente


Abdel Fattah el-Sisi, que tem sido descrito como autoritário.

1.6 HISTORIA
O país tem uma das mais longas histórias entre qualquer outra nação, traçando sua
herança até o VI ou IV milénio a.C. Considerado um berço da civilização, o Egito
Antigo viu alguns dos primeiros desenvolvimentos da escrita, agricultura, urbanização,
religião organizada e governo central.

Os vestígios de ocupação humana no vale do Nilo desde o paleolítico assumem a forma


de artefactos e petróglifos em formações rochosas ao longo do rio e nos oásis. No
décimo milénio a.C., uma cultura de caçadores-colectores e de pescadores substituiu
outra, de moagem de grãos.

Em torno de 8 000 a.C., mudanças climáticas ou o abuso de pastagens começou a


ressequir as terras pastoris do Egipto, de modo a formar o Saara. Povos tribais migraram
para o Vale do Nilo, onde desenvolveram uma economia agrícola sedentária e uma
sociedade mais centralizada.

Cerca de 3 100 a.C., o rei Menés fundou um reino unificado e estabeleceu a primeira de
uma sequência de dinastias que governaria o Egipto pelos três milénios seguintes. A
cultura egípcia floresceu durante este longo período e manteve traços distintos na
religião, arte, língua e costumes.

Às duas primeiras dinastias do Egipto unificado seguiram-se o período do Antigo


Império (2686 – 2160 a.C.), famoso pelas pirâmides, em especial a Pirâmide de Djoser
(III dinastia) e as pirâmides de Gizé (IV dinastia).

Monumentos icónicos como a Necrópole de Gizé e sua Grande Esfinge, bem como as
ruínas de Mênfis, Tebas, Carnaque e do Vale dos Reis, refletem este legado e continuam
a ser um foco significativo de interesse científico, histórico e turístico.

A longa e rica herança cultural do Egipto é parte integrante de sua identidade nacional,
que muitas vezes assimilou várias influências estrangeiras, como gregos, persas,
romano, árabes, otomanos e núbios.

O Egipto foi um dos primeiros e importantes centros do cristianismo, mas foi


amplamente islamizado no século VII e continua sendo um país predominantemente
muçulmano, embora com uma significativa minoria cristã.

1.4 ECONOMIA
O Egipto é uma das principais economias da África. O país possui um sector primário
significativo, um secundário diversificado e um sector terciário concentrado nas
actividades de comércio e logística. Na agricultura, destaca-se a fruticultura, como as
plantações de tâmaras, oliveiras e pêssegos.

A agricultura egípcia é largamente praticada nas margens do Rio Nilo, em razão da


disponibilidade de água e humidade nessa região. A mineração é outro ramo do sector
primário importante para o país, com destaque para a exploração de minerais não
metálicos. O Egipto é um grande produtor de petróleo e gás natural.

A indústria egípcia tem como motores as usinas siderúrgicas e metalúrgicas, mas


também fábricas têxteis, químicas e alimentícias. O país é um importante entreposto
comercial, em razão do Canal de Suez, ligação comercial entre a Ásia e a Europa muito
importante para o comércio mundial.

As actividades comerciais, logísticas e de serviço são grandes geradoras de emprego no


Egipto. O turismo também é um ramo considerável, principalmente o turismo histórico,
devido às riquezas históricas do Egipto Antigo, que ainda se encontram preservadas em
museus, exposições e exemplares arquitectónicos, como as pirâmides.

O turismo é um dos sectores mais importantes da economia do país. Mais de 12,8


milhões de turistas visitaram-no em 2008, proporcionando uma receita de quase 11
bilhões de dólares.

1.5 POLITICA
O Egipto tem a mais antiga tradição parlamentar contínua no mundo árabe. Sua primeira
assembleia popular foi criada em 1866. Foi licenciado pela ocupação britânica de 1882 -
a potência ocupante permitiu apenas a existência de órgão consultivo.

O nacionalismo egípcio antecedeu o seu homólogo árabe em muitas décadas, tendo


raízes no século XIX, tornando-se o modo dominante de expressão de activistas e
intelectuais anticoloniais egípcios até o início do século XX. Em 1923, no entanto, após
a libertação colonial do país, uma nova constituição previa uma monarquia parlamentar.

O Egipto é uma república desde 18 de Junho de 1953. A Câmara dos Deputados, cujos
membros são eleitos para mandatos de cinco anos, é a sede do poder legislativo.
Eleições foram realizadas pela última vez entre Novembro de 2011 e Janeiro de 2012 e
posteriormente dissolvidas.

A próxima eleição parlamentar foi anunciada para ser realizada dentro de 6 meses após
a ratificação da constituição em 18 de Janeiro de 2014 e foi realizada em duas fases, de
17 de Outubro a 2 de Dezembro de 2015.

Após a revolução Egípcia de 2011, durante o período da "Primavera Árabe", o governo


de décadas do ditador Hosni Mubarak chegou ao fim e Mohamed Morsi tornou-se o
primeiro chefe de Estado eleito democraticamente no país.

No entanto, em 3 de Julho de 2013, milhões de manifestantes saíram às ruas contra


Morsi e formaram um dos maiores protestos da história do mundo. O general Abdul
Fatah Khalil Al-Sisi, deu um golpe de Estado, suspendeu a Constituição e assumiu,
frente aos militares, o comando do país.

As Forças Armadas do Egipto têm tropas combinadas de cerca de 438 500 além de 479
000 reservistas. De acordo com o ex-presidente do Comité de Relações Exteriores e
Defesa do Knesset, Yuval Steinitz, a Força Aérea do Egipto tem aproximadamente o
mesmo número de aviões de guerra modernos que a Força Aérea de Israel e muito mais
tanques, artilharia, baterias antiaéreas e navios de guerra do que as Forças de Defesa de
Israel.

1.6 CULTURA
O Egipto apresenta uma cultura muito rica e diversificada, em especial devido à
civilização do Egipto Antigo, uma das mais prósperas do globo.

O país possui vários elementos históricos que caracterizam esse período, como as
pirâmides, estruturas arquitectónicas utilizadas durante a Antiguidade. Ademais, há
museus, como o Grande Museu Egípcio, que guardam diversos artefactos da civilização
do Egipto Antigo.

Na actualidade, a cultura egípcia está ancorada na religião islâmica. Na culinária,


destaca-se a utilização de alimentos como tâmaras, feijão-fava, arroz, mel e frutos do
mar.

A dança do ventre é uma importante manifestação artística local. O país também possui
muitos escritores de renome mundial, como Naguib Mahfouz, ganhador do Prémio
Nobel de Literatura. No esporte, a prática esportiva mais admirada é o futebol.

A língua oficial da República é o árabe. As línguas mais faladas são: árabe egípcio
(68%), árabe saidi (29%), árabe bedaui (1,6%), árabe sudanês (0,6%), domari (0,3%),
nobiin (0,3%), beja (0,1%), siui e outros. Além disso, língua grega, arménia e italiana e,
mais recentemente, subsaarianas como amárico e tigrínio são as principais línguas dos
imigrantes.

O Egito reconhece apenas três religiões: islamismo, cristianismo e judaísmo. Outras


religiões e seitas muçulmanas minoritárias praticadas por egípcios, como a comunidade
bahá'í e ahmadi, não são reconhecidas pelo Estado e enfrentam perseguição por parte do
governo, que rotula esses grupos de "ameaça" à segurança nacional.

INFRAESTRUTURAS

O Egipto possui uma infraestrutura desenvolvida, em especial quando comparado ao


contexto africano, sendo um centro comercial e logístico de importância mundial. O
mais importante elemento da infraestrutura egípcia é o Canal da Suez, estrutura artificial
inaugurada em 1869 que liga o Mar Mediterrâneo até o Mar Vermelho, sendo
responsável por uma importante parcela das transacções comerciais do globo,
principalmente entre a Ásia e a Europa.

Ademais, em termos de transporte, o país é assistido por uma rede de rodovias, assim
como por aeroportos e portos, espacialmente concentrados no vale do Rio Nilo e ao
longo do litoral. O Egipto possui alta dependência de combustíveis fósseis para a
geração de energia. Além disso, tem poucas reservas de água potável. O país possui
ampla cobertura de saúde e educação, mas fortemente marcada pela desigualdade de
acesso, em especial nas áreas rurais e para as camadas mais pobres da população

CONCLUSAO
Concluímos que esta exploração do Egipto, somos lembrados de que esta nação
continua a desempenhar um papel significativo no cenário global. Sua influência se
estende além das fronteiras físicas, ecoando através da história e moldando o mundo
contemporâneo. Ao estudar o Egipto, somos enriquecidos não apenas com
conhecimento, mas também com uma compreensão mais profunda da complexidade e
da beleza da civilização humana.

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INSTITUTO SUPERIOR POLITECNICO


ALVORCER DA JUVENTUDE

CURSODE CIENCIAS ECONOMICAS E GESTAO

ELINEU CARDOSO DOS SANTOS

NUMERO 99108

INDICE

Introduçao
Sucessores de Auguste Comte

Como os autores clássicos da sociologia definem as divisões sociais

Principais sociólogos clássicos e as suas teorias

Conclusão

INTRODUÇAO
"Desde o século XIV, a Europa presenciava uma ascensão cada vez maior de uma
nova classe social: a burguesia. A Reforma Protestante, ocorrida no século XV, e uma
nova visão de mundo, menos dominada pela lógica católica medieval, permitiram o
crescimento ainda maior dessa nova classe social. Os séculos XVI e XVII presenciaram
diversas mudanças sociais, como as revoluções científicas e a Revolução Inglesa.

No século XVIII, a independência das Treze Colónias, que resultou na fixação do


antigo território inglês como os Estados Unidos da América, um país republicano
democrático, e a Revolução Francesa deram os indícios práticos da falência do Antigo
Regime (o absolutismo). O iluminismo francês movimento filosófico e político
representado por Montesquieu e Voltaire, por exemplo também deu sinais de que o
povo europeu não aceitava mais o absolutismo como um regime político legítimo.

Na passagem do século XVIII para o XIX, a Europa viu-se diante de uma crise
política e social: a França estava sob instabilidade e caos político deixados pela
revolução, além do que a Revolução Industrial causou uma intensa mudança na
configuração espacial da Europa, em especial da Inglaterra, que saiu à frente na
industrialização. Houve um intenso e repentino êxodo rural em cidades agora
industrializadas, o que causou caos social por conta da onda de miséria, do alastramento
de doenças e da consequente violência crescente nos centros urbanos."

Neste contesto viu se o surgimento da sociologia, aonde o filósofo francês Auguste


Comte colocou-se a falar sobre a necessidade de mudar-se radicalmente os rumos que a
sociedade estava tomando. Para o filósofo, era necessário reestabelecer a ordem para
que a França retomasse seu crescimento. Essa ordem somente poderia ser atingida por
uma rígida organização da sociedade (tão rígida quanto requerem os padrões militares) e
pela valorização do cientificismo.

A ciência, para Comte, é a principal chave de crescimento intelectual e moral da


sociedade. Para intervir de forma eficaz nesta, seria necessário entender como ela se
estrutura, o que seria possível por meio de uma ciência que se colocasse a analisá-la.
Primeiramente, o nome dessa ciência, na teoria de Comte, seria física social. Era
necessário que ela tomasse um rigor metodológico para si assim como as ciências da
natureza. Mais tarde, Comte nomeou a sua ciência de sociologia. Todo esse conjunto
teórico do filósofo tornou-se uma espécie de movimento político e social que ficou
conhecido como positivismo.

Sucessores de Auguste Comte


Apesar de ter enunciado pela primeira vez a necessidade de construir-se uma ciência
que estudasse a sociedade, Comte não desenvolveu um método para que ela
funcionasse, tampouco conseguiu galgar as abstracções filosóficas as quais ele dizia ter
de superar em seus trabalhos.

Quem identificou isso foi o sociólogo francês Émile Durkheim, considerado o


primeiro especialista dessa área por ser o primeiro a desenvolver um método e ir a
campo para compreender as estruturas sociais. Durkheim também introduziu a
sociologia nos currículos académicos de cursos superiores.

Antes dele, Marx já despontava com seu método materialista histórico dialéctico de
análise social. Apesar da validade do método para a compreensão das estruturas sociais
e económicas como um todo, ele não desenvolveu um trabalho de campo que permitisse
a profunda compreensão de todos os aspectos da sociedade de maneira rigorosa e
complexa, o que fez com que Durkheim tomasse o posto de primeiro sociólogo.

Karl Marx desenvolveu o método sociológico e filosófico chamado materialismo


histórico dialéctico.

Por último na formação da tríade da sociologia clássica, temos o sociólogo, jurista e


político alemão Max Weber. Weber propôs um método e um olhar sociológico bastante
diferentes do que foi proposto por Durkheim e por Marx. A sua importância histórica
dá-se, justamente, pela visão inovadora que ele trouxe à sociologia.

Para resumir o posicionamento dos autores clássicos, podemos dizer que Durkheim e
Weber são conservadores, defensores do capitalismo, enquanto Marx é favorável a uma
revolução para derrubar de vez esse sistema.

Como os autores clássicos da sociologia definem as divisões sociais

Cada autor clássico da sociologia entendia a sociedade com base em uma visão
diferente e peculiar. Auguste Comte via-a como uma complexidade que deveria ser
abordada pelo positivismo, tendo em mente sempre o progresso e o cientificismo. As
classes sociais resultantes do capitalismo seriam menos desiguais com o progresso e o
ordenamento geral da sociedade.

Para Karl Marx, a sociedade tinha herdado do capitalismo a divisão em classes


sociais, o que resultou numa profunda desigualdade social. Para ele existem duas classes
sociais: burguesia e proletariado. A burguesia seria a classe detentora dos meios de
produção (fábricas), enquanto o proletariado seria detentor apenas de sua força de
trabalho, usurpada pela burguesia via trabalho assalariado.
Para Émile Durkheim, a sociedade é um todo organizado com base em suas funções.
O método proposto por ele, o funcionalismo, visa entender as funções de cada indivíduo
na sociedade a fim de compreendê-la como um todo.

Émile Durkheim é considerado o primeiro sociólogo.

Max Weber, por sua vez, visou compreender a sociedade como um todo complexo de
várias acções sociais diferentes. Cada indivíduo agiria de uma forma diferente, e, para
saber como essas acções ordenam-se, seria necessário estabelecer-se um parâmetro. Os
parâmetros seriam os tipos ideais.

"Principais sociólogos clássicos e suas teorias

Segue-se um resumo das teorias dos principais teóricos clássicos da sociologia:

Karl Marx

O materialismo histórico dialéctico de Marx compreende que a história da


humanidade é baseada numa relação dialéctica entre classes sociais. No caso do
capitalismo, a divisão dá-se entre burguesia e proletariado. A produção material,
resultado do trabalho, é o principal elemento constitutivo da sociedade.

Para Marx, a relação entre as duas classes é injusta, e é necessário, em sua visão, que
haja uma revolução da classe proletária para dominar os meios de produção por meio do
estabelecimento de uma ditadura do proletariado. Essa ditadura, de cunho socialista,
tenderia a eliminar de vez a diferenciação de classes sociais, resultando no comunismo.

Émile Durkheim

A sociedade é um todo complexo ordenado por fatos e regido por funções que são os
motes para entendê-la. Segundo Durkheim, além da compreensão das funções, deveria
haver, por parte do sociólogo, uma compreensão dos fatos que regem as diferentes
sociedades, pois eles são fixos. Nas suas palavras, tais fatos são externos ao indivíduo,
coercitivos e generalizantes, o que faz com que sejam a única opção de entendimento
concreto e científico da sociedade.

Max Weber

O sociólogo alemão Max Weber discordou de maneira veemente da teoria sociológica


de Durkheim. Para aquele, não existem fatos sociais, mas acções sociais que são
individuais. O papel do sociólogo é compreender o funcionamento da sociedade pelo
entendimento das acções sociais individuais via método compreensivo.

Max Weber desenvolveu o método compreensivo da sociologia.


Para que não houvesse uma falta de rigor científico na análise, seria necessário
compreender uma espécie de padrão esperado de comportamento social. A esses
padrões, Weber chamou de tipos ideais, que são o padrão de entendimento social.

CONCLUSAO

Em suma, os precursores da sociologia desempenharam papéis cruciais no


desenvolvimento dessa disciplina académica. Suas contribuições teóricas e
metodológicas lançaram as bases para a compreensão científica das sociedades e das
interacções humanas. Cada um desses pensadores abordou questões sociais de maneiras
diferentes, e suas perspectivas variadas continuam a influenciar o pensamento
sociológico contemporâneo.

Auguste Comte estabeleceu o termo "sociologia" e promoveu a ideia de aplicar o


método científico ao estudo da sociedade. Émile Durkheim concentrou-se na coesão
social e solidariedade. Max Weber contribuiu com análises sobre a ação social e a
compreensão do comportamento humano. Karl Marx trouxe a importância do conflito
de classe para a análise social. Herbert Spencer trouxe a noção de evolução social.

Esses precursores destacaram a complexidade das sociedades e a necessidade de


abordagens científicas para compreendê-las. Suas ideias ainda desempenham um papel
central na sociologia moderna, ajudando a explorar temas como estrutura social,
mudança social, desigualdade, cultura e poder. Em última análise, os precursores da
sociologia forneceram as bases para a disciplina e sua contínua evolução no estudo das
sociedades e do comportamento humano.

BIBLIOGRAFIA

Max Weber: Fundamentos da sociologia

Paulo Marques – 1967:Liçoes de sociologia geral Lisboa

Said Edward W. (2007). Orientalismo: O Oriente como invenção do Ocidente. [S.l.]:


Companhia das Letras.

TRABALHO DE GEOGRAFIA
INTEGRANTES DO GRUPO
INDICE
INTRODUÇAO
CONCLUSAO
BIBLIOGRAFIA

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