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ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E LEGAL

DE EMPREENDIMENTO DE USO MISTO


O presente trabalho foi desenvolvido estritamente para
finalidade acadêmica de ensino e pesquisa no âmbito do
curso de Especialização em Legalização de Imóveis e
Aprovação de Projetos da Universidade Nove de Julho –
UNINOVE, tendo sido adotadas medidas para garantia da
anonimização dos dados pessoais do proprietário ou
possuidor do imóvel, mesmo que tenham sido utilizados
apenas documentos públicos com tais dados pessoais.
OBJETIVO

Abordar o estudo de viabilidade Técnica e Legal, como


também o fluxo de aprovação de projeto de uma
edificação nova, com seu imóvel localizado na região da
Lapa, demonstrando a aplicação dos incentivos e conceitos
das Leis Vigentes PDE (Lei 16.050/14), Zoneamento (Lei
16.402/16), Código de Obras e Edificações (16.642/17),
entre outras.

CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO

Trata-se de um Edifício de Uso Misto, de Médio/Alto


Padrão, contemplado pelos usos R2v-2, nR1-2 e nR1-3.

nR1-2 (Lanchonete) - CNAE 5611-2/03


nR1-3 (loja de roupas) – CNAE 4781-4/00
CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL E ENTORNO

Localização: Rua Croata, Vila Ipojuca-Lapa- SP

Informações Preliminares
• A região estudada tem como uso predominante, o
residencial, Vertical ou Horizontal de Médio/Alto
Padrão.
• Há presença de vegetação no Lote, indicando possível
tramitação em órgão ambiental.
CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL E ENTORNO

Consulta de Histórico do Imóvel


Uma consulta realizada no CEDI, mostra não houve
edificação anteriormente construída no lote.

PERSPECTIVA 3D ENTORNO
CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL E ENTORNO

O Mapa Digital da Cidade de São Paulo (GEOSAMPA), mostra que


existe um expressivo maciço arbóreo, junto da presença de um
pequeno curso D’água natural passando ao fundo do terreno, e
segundo o artigo 4º do Código Florestal (Lei 12.561/12), aplica-se
uma faixa não edificante de 30 metros, fortes condicionantes que
poderão auxiliar na composição de Quota Ambiental para
bonificação na contrapartida financeira do direito de construir.
Segue abaixo, planta de elementos e condicionantes do imóvel:

PLANTA DE CONDICIONANTES
CARACTERIZAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INCIDENTE E ANÁLISE
DE SEU ATENDIMENTO

O imóvel está inserido em uma Zona Mista, segundo o Mapa 1


da Lei de Zoneamento (16.402/16); suas características são de
baixas e médias densidades construtivas, e formadas por usos
residenciais e não residenciais.
Segue abaixo tabela com Parâmetros de Ocupação Urbanísticos
consultados nos quadros 3 e 3A da Lei de Zoneamento (16.402/16):

Nota: O Coeficiente de Aproveitamento Básico é de 1,0, podendo ser construído livre de


pagamento de contrapartida financeira, um total de 2.123m² de Área Construída
Computável.
CARACTERIZAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INCIDENTE E ANÁLISE
DE SEU ATENDIMENTO

O imóvel está inserido na Macrozona de Estruturação e


Qualificação Urbana, e na Macroárea de Urbanização
Consolidada, áreas demarcadas pelos Mapas 1 e 2 do Plano
diretor Estratégico (PDE, Lei 16.050/14).
O quadro 4 da Lei de Zoneamento (16.402/16) permite as
Atividades R2v-2, nR1-2 e nR1-3 em Zona Mista (ZM).
CARACTERIZAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INCIDENTE E ANÁLISE
DE SEU ATENDIMENTO

O quadro 4ªA da Lei de Zoneamento indica as condições de


instalação para os usos pretendidos, mostrando que é possível
não realizar vagas para automóveis no uso R2v-2, entretanto, será
obrigatório a instalação de 1 vaga de bicicleta para cada unidade
habitacional.
Para os usos nR1-2 e nR1-3, será necessário instalar 1 vaga de
automóvel a cada 75m² de área, 1 vaga para veículo utilitário e 1
vaga de bicicleta a cada 250m².

Nota: condição (f) do quadro 4

“(f) Quando exigido o número mínimo de vagas de automóveis, este deverá ser
acrescido do número de vagas especiais conforme definido no Código de Obras e
Edificações”
ANÁLISE DE VIABILIDADE DO PROJETO PRETENDIDO:
VOLUMETRIA PROPOSTA

A volumetria pensada para o empreendimento, parte da doação


de calçada, para a dispensa do recuo frontal nos termos do artigo
67 da Lei de Zoneamento (16.402/16), utilização de fachada ativa
por meio dos usos nR1-2 e Nr1-3, e pavimento tipo para as
unidades habitacionais contendo, 4 apartamentos de 70m² e 1 de
43m², com gabarito de altura de 27m.
1 vaga para PNE e 1 vaga para idoso + 1 vaga para utilitário + 2
vagas para o uso nR1-2 e 2 vagas para o uso nR1-3.

LEGENDA

USO COMERCIAL
USO RESIDENCIAL
ÁTICO VISTA ISOMÉTRICA
ANÁLISE DE VIABILIDADE DO PROJETO PRETENDIDO:
VOLUMETRIA PROPOSTA

A implantação proposta contará futuramente com 5 acessos


sendo, 1 para o uso nR1-2, 1 para o Nr1-3, 1 para o bicicletário, 1
para os veículos, e 1 para o acesso ao uso R2v-2.

N
IMPLANTAÇÃO
LEGENDA

USO COMERCIAL ACESSOS

USO RESIDENCIAL

ÁREA OBJETO DE DOAÇÃO PARA


CALÇADA-75m²
ANÁLISE DE VIABILIDADE DO PROJETO PRETENDIDO:
VOLUMETRIA PROPOSTA

A edificação terá 8 pavimentos + pavimento térreo, alcançando


o gabarito de altura de 27 metros, totalizando 40 apartamentos
e 2 comércios.

LEGENDA
USO COMERCIAL

USO RESIDENCIAL
ÁTICO

VISTA LATERAL ESQUERDA

Nota: Segundo o art. 56 encontrado no zoneamento ilustrado (Lei


16.402/16), para a contagem do gabarito de altura, são excluídos, o ático,
casa de máquinas e caixa d’água.
ANÁLISE DE VIABILIDADE DO PROJETO PRETENDIDO:
QUADRO DE ÁREAS

A proposta volumétrica ultrapassa o Coeficiente de


Aproveitamento Básico em 0,07, e suas áreas não computáveis
chegam a 42,67%, mantendo-se dentro dos 59% de área não
computável permitida, segundo o art. 62 §2 da Lei de Zoneamento
(16.402/16) conforme tabela a seguir:

Nota: Abaixo da tabela, estão os dispositivos legais responsáveis pelo


enquadramento de áreas não computáveis.
ANÁLISE DE VIABILIDADE DO PROJETO PRETENDIDO:
ATENDIMENTO DE PARÂMETROS URBANÍSTICOS

A volumetria proposta atende aos Parâmetros Urbanísticos, com


destaque da grande Taxa de Permeabilidade alcançada após a
identificação da faixa de APP (Área de Preservação Permanente).

Nota: Abaixo da tabela, se encontra o dispositivo legal responsável pela


dispensa do recuo frontal.
ANÁLISE DE VIABILIDADE DO PROJETO PRETENDIDO:
ANÁLISE DE QUOTA AMBIENTAL

O atendimento da Quota Ambiental chega a 3,34, conforme


tabela abaixo, trazendo a bonificação no abatimento da
contrapartida financeira do direito de construir.
ANÁLISE DE VIABILIDADE DO PROJETO PRETENDIDO:
CÁLCULO DO INCENTIVO DA QUOTA AMBIENTAL

O artigo 82 da Lei de Zoneamento (16.402/16) consta a fórmula


para o Cálculo do Incentivo da Quota Ambiental sob a forma de
desconto no pagamento da contrapartida financeira, sendo:

FÓRMULA APLICAÇÃO DO CÁLCULO

IQA= [2 x (CAP – 1) / (CAP)] x FQA x At IQA= [2 x (1,07 – 1) / (1,07)] x 46 x 2.123

IQA= Incentivo de Quota Ambiental,


IQA= [2 x (0,07) / (1,07)] x 46 x 2.123
em reais (R$)

CAP= Coeficiente de Aproveitamento IQA= [2 x 0,0654] x 46 x 2.123


Pretendido no Empreendimento

FQA=Fator de Incentivo da Quota IQA= 0,1308 x 46 x 2.123


Ambiental (Quadro 3C Lei 16.402/16)
At= Área do terreno IQA= 12.777,68

O desconto será de doze mil, setecentos e setenta e sete reais e


sessenta e oito centavos.
ANÁLISE DE VIABILIDADE DO PROJETO PRETENDIDO:
INCIDÊNCIA DE OUTORGA ONEROSA

A volumetria do empreendimento ultrapassa seu Coeficiente de


Aproveitamento Básico, portando, aplica-se a Outorga Onerosa,
juntamente com o desconto do Incentivo da Quota Ambiental.
O valor final calculado é de R$ 67.491,86
ANÁLISE DE VIABILIDADE DO PROJETO PRETENDIDO:
CLASSIFICAÇÃO CORPO DE BOMBEIROS-USO R2v-2

Classificação das atividades do empreendimento, segundo a


Instrução Técnica 14/2019 do Corpo de Bombeiros, para fins de
análise de Projeto de Proteção Contra Incêndio e definição de
tipologia de escada para Projeto Arquitetônico.

ANÁLISE DE VIABILIDADE DO PROJETO PRETENDIDO:


CLASSIFICAÇÃO CORPO DE BOMBEIROS-USO nR1-2
ANÁLISE DE VIABILIDADE DO PROJETO PRETENDIDO:
CLASSIFICAÇÃO CORPO DE BOMBEIROS-USO nR1-3
ANÁLISE DE VIABILIDADE DO PROJETO PRETENDIDO:
TIPO DE ESCADA DE EMERGÊNCIA

Classificação da escada de emergência do empreendimento,


segundo a Instrução Técnica 11/2019 do Corpo de Bombeiros,
para fins de análise de Projeto de Proteção Contra Incêndio e
enquadramento de escada para Projeto Arquitetônico.
Segundo anexo C, a Tipologia é enquadrada como Escada
Protegida.
ESTRATÉGIA DE LICENCIAMENTO/LEGALIZAÇÃO
FLUXOGRAMA DE CERTIFICADOS E LICENÇAS PARA
APROVAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

2-APROVA
DIGITAL

AVCB

4-SLCe

Nota: Poderá ocorrer que o responsável pela análise do Processo durante o


Alvará de Aprovação e Execução, peça algum pronunciamento do órgão
ambiental municipal (SVMA), por conta da Área de Proteção Permanente
(APP).
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA A EXPEDIÇÃO DE
ALVARÁS E LICENÇAS DO EMPREENDIMENTO

O Anexo a seguir, apresenta os documentos necessários para a


obtenção de Alvarás e Licenças, mencionados no “Fluxograma de
Certificados e Licenças para Aprovação do Empreendimento”.

ALVARÁ DE APROVAÇÃO E EXECUÇÃO

1. Requerimento padronizado, devidamente preenchido, com identificação de seu


objetivo.

2. Notificação-recibo do IPTU atual (cópia).

3. Levantamento planialtimétrico do terreno, realizado por profissional


legalmente habilitado, numerado na sequência das demais folhas do projeto,
conforme item 3.A.6 do Decreto 32.329/92, em 3 (três)) vias.

4. Título de Propriedade (cópia) registrado no Registro de Imóveis.

5. Peças gráficas em 3 (vias) vias.

6. Autorização do órgão responsável pela preservação (CONPRESP /


CONDEPHAAT/IPHAN), quando necessário.

7. Guia quitada de arrecadação da taxa e preço público devidos ao órgão


municipal.

8. R.G. (cópia) e CPF (cópia) do requerente. Se for empresa, são necessários CNPJ
(cópia) e Contrato Social da Empresa (cópia).

9. CREA do profissional (cópia) e Ficha de Inscrição no C.C.M. (cópia).

10. A portaria “N°221/SMUL-G/2017” apresenta a complementação da


documentação exigida, sendo que os documentos citados acima (1 a 9), foram
consultados no seguinte Link:

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/pracas_de
_atendimento/index.php?p=12225
ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO PARA ESTANDE DE VENDAS

1. Requerimento padronizado, devidamente preenchido, com identificação de seu


objetivo.

2. CREA do profissional (cópia) e Ficha de Inscrição no C.C.M. (cópia)

3. R.G. (cópia) e CPF (cópia) do requerente. Se for empresa, são necessários CNPJ
(cópia) e Contrato Social da Empresa (cópia).

4. Guia quitada de arrecadação da taxa e preço público devidos ao órgão


municipal.

5. Notificação-recibo do IPTU atual (cópia).

6. Peças gráficas em 2 (duas) vias

7. A portaria “N°221/SMUL-G/2017” apresenta a complementação da


documentação exigida, sendo que os documentos citados acima (1 a 6), foram
consultados no seguinte Link:

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/pracas_de
_atendimento/index.php?p=14393
ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO DE TAPUME

1. Requerimento padronizado, devidamente preenchido, com identificação de seu


objetivo.

2. Alvará de Execução referente à obra (cópia) e/ou requerimento de


comunicação.

3. CROQUIS demonstrativos da calçada, do tapume, das instalações beneficiadas e


indicação da sequência de utilização do tapume quando da execução da obra
por trechos.

4. Guia quitada de arrecadação da taxa e preço público devidos ao órgão


municipal.

5. R.G. (cópia) e CPF (cópia) do requerente. Se for empresa, são necessários CNPJ
(cópia) e Contrato Social da Empresa (cópia).

6. Notificação-recibo do IPTU atual (cópia)

7. A portaria “N°221/SMUL-G/2017” apresenta a complementação da


documentação exigida, sendo que os documentos citados acima (1 a 6), foram
consultados no seguinte Link:

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/pracas_de
_atendimento/index.php?p=13396
AVCB

Para o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), serão necessários os seguintes


documentos:

1. Projeto Técnico deve ser utilizado para apresentação das medidas de segurança contra
incêndio da edificação e é composto por:

• Formulário de Segurança Contra Incêndio de Projeto Técnico (Anexo A).


• procuração do proprietário, quando este transferir seu poder de signatário.
• comprovação de responsabilidade técnica do responsável técnico pela elaboração do
Projeto Técnico, que deve ser juntado à via que permanece no SSCI.
• documentos complementares, quando necessários, serão solicitados pelo SSCI.
• planta das medidas de segurança contra incêndio, conforme Anexo B.

2. Atestado de Brigada de Incêndio.

3. A.R.T dos Para-Raios.

4. A.R.T das Instalações de Gás.

5. Laudo Elétrico.

6. CMAR (Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento).


CADASTRO DE EQUIPAMENTO

Uma vez que, o empreendimento apresenta elevadores, será necessário a realização


do” Cadastro para Funcionamento de Aparelho de Transporte”, onde serão necessários
os seguintes passos:

1. Validar Senha Web do Requerente (Conservadora).

2. Concordar com o Termo de Aceite Eletrônico (Conservadora).

3. Mostrar dados de Identificação do Requerente / Solicitar designação do


responsável técnico.

4. Informar o documento de aprovação da edificação.

5. Informar dados do Fabricante.

6. Informar dados de Elevadores (endereço de instalação, Dados Técnicos do


Elevador).

7. Finalizar cadastro.

8. Receber Número do Protocolo para acompanhamento das próximas etapas.

9. Os passos citados acima (1 a 8), foram consultados no seguinte Link:

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/licenciamento/servico
s/index.php?p=174813

nota: A prefeitura disponibiliza um manual passo a passo para o cadastro de


equipamento.
segue abaixo, link para o manual:

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/licenciamentos/passo_a_
passo_sistemaeletronico.pdf
CERTIFICADO DE CONCLUSÃO

1. Requerimento padronizado, devidamente preenchido, com identificação de seu


objetivo.

2. CREA do profissional (cópia) e Ficha de Inscrição no C.C.M. (cópia)

3. R.G. (cópia) e CPF (cópia) do requerente. Se for empresa, são necessários CNPJ
(cópia) e Contrato Social da Empresa (cópia).

4. Guia quitada de arrecadação da taxa e preço público devidos ao órgão


municipal.

5. Notificação-recibo do IPTU atual (cópia).

6. Peças gráficas em 2 (duas) vias.

7. A portaria “N°221/SMUL-G/2017” apresenta a complementação da


documentação exigida, sendo que os documentos citados acima (1 a 6), foram
consultados no seguinte Link:

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/pracas_de
_atendimento/index.php?p=14395

OBS: O certificado de Conclusão somente será expedido após a Quitação do ISS


(Imposto Sobre Serviço).
CMVS-CADASTRO MUNICIPAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Para o uso nR1-2, por se tratar de uma lanchonete, que envolve comércio, manipulação
e distribuição de alimentos, será necessário um CMVS, onde serão requisitados, os
seguintes documentos:

1. Anexo XI (Padrão) - devidamente preenchido (sem rasuras) e assinado.

2. PARA PESSOA FÍSICA Documento de identidade com foto, CPF (se não constar no
documento de identidade). Cópia simples do comprovante de endereço atualizado
(últimos 3 meses) e correspondente ao endereço da prestação do serviço, caso o
comprovante não estiver no nome do solicitante apresentar um documento ou
declaração que vincule ao endereço citado. Podendo ser: comprovantes de água, luz,
telefone (fixo e móvel), demonstrativos ou comunicados IR, INSS, SRF, IPTU, IPVA,
bancário, condomínio, financiamentos, licenciamento de veículos, fatura de cartão.

3. PARA PESSOA JURÍDICA • Cópia simples do Contrato Social ou Estatuto Social ou cópia
simples da declaração de empresário, registrado na JUCESP ou no Registro Civil das
Pessoas Jurídicas, no caso de Micro Empreendedor Individual (MEI): cópia simples do
Certificado da Condição de Microempreendedor Individual. • Cópia simples de suas
alterações devidamente registrado na JUCESP ou no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
• Cópia simples da ata de eleição da última diretoria, se houver. • Parcerias público –
privadas: apresentar também termo de Convênio. OBS.: No Ato constitutivo deve
constar como objeto social, a atividade econômica declarada no pedido do cadastro /
licença, com exceção das atividades não finalísticas prevista em lei (ex: refeitório/
alimentação para funcionário; creche; ambulatório dentro de empresa).

4. DOCUMENTAÇÃO REFERENTE A RESPONSABILIDADE TÉCNICA: As empresas que se


enquadrem como ME, EPP ou OPTANTE PELO SIMPLES devidamente descrito no
documento do ato constitutivo (conforme relação citada acima) ou apresentem
declaração oficial comprobatória do enquadramento não necessitarão de responsável
técnico.

5. Para as demais deverá ter responsável técnico com formação em nível superior e
autorizada pelo conselho, devendo trazer os seguintes documentos: • Documento de
habilitação profissional: cópia simples das folhas de identificação, foto e habilitação da
carteira do respectivo conselho regional ou cópia simples frente e verso da cédula de
identidade profissional, quando exigido pela legislação específica; • Documento de
comprovação de vínculo empregatício: cópia simples da carteira de trabalho (páginas
da foto, dados pessoais, registro e página de anotações gerais) ou cópia simples do
contrato de prestação de serviços, constando carga horária, assinado e com firma
reconhecida. • Se o responsável for sócio do estabelecimento está dispensado de
apresentação do vínculo.
LICENÇA DE FUNCIONAMENTO

1. Requerimento padronizado, devidamente preenchido, com identificação de seu


objetivo.

2. Termo de Consulta de Funcionamento.

3. Título de propriedade (cópia).

4. Ato constitutivo da pessoa jurídica (cópia), devidamente registrado.

5. Documentos específicos conforme a característica da edificação e da natureza


do uso pretendido. (Artigo 10 º do decreto 41.532/01).

6. C.C.M. (cópia).

7. Guia quitada de arrecadação de taxas e preço público devidos ao órgão público


municipal.

8. Os documentos acima citados (1 a 7), foram consultados no seguinte Link:

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/pracas_de
_atendimento/index.php?p=13047

CADAN (CADASTRO DE ANÚNCIO)

1. C.C.M- Cadastro de Contribuinte Mobiliário

2. Número do IPTU, o imóvel deve estar cadastrado como Uso Comercial.

3. Licença Funcionamento atualizada.

4. Os documentos acima citados (1 a 3), foram consultados no seguinte Link:

http://cadan.prefeitura.sp.gov.br/paginas/instrucoes.aspx
ESTRATÉGIA DE LICENCIAMENTO/LEGALIZAÇÃO
ESTUDO DE CASO: EDIFÍCIOS NA RUA MORÁS – PINHEIROS

As Edificações apresentam um Gabarito semelhante de Térreo +


8 Pavimentos, com características estéticas de médio/alto
padrão, e com arborização em suas calçadas.

Edifício Jardim Morás - Imagem por Google Edifício Terraza Del Fiori - Imagem por Google
Street View Street View
EDIFICAÇÃO – IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTOS TIPO

Segue abaixo, estudo preliminar do empreendimento:

N N
EDIFICAÇÃO – CORTES
EDIFICAÇÃO – PERSPECTIVAS
EDIFICAÇÃO – PERSPECTIVAS

Estudo de Fachada para Empreendimento de Uso misto – Imagem por Autor


EDIFICAÇÃO – PERSPECTIVAS

Entrada Comercial I e Residencial – Imagem por Autor

Entrada Comercial II – Imagem por Autor


QUADRO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO - EDIFICAÇÃO

Segue em anexo, Quadro de Áreas no padrão da Portaria N°


221/SMUL-G/2017 sintetizando os dados do empreendimento:

Estruturação e Qualificação Urbana


Urbanização Consolidada
Zona Mista (ZM)
PA 5
N/A

2.123,00
(Art. 67 Lei 16.402/16) 75,00
N/A
2.048,00

N/A
70%
1.468,10
18,46%
392,00

1
2
N/A
1,07

161,10

(Art. 67 Lei 16.402/16) 75,00


N/A
86,10
QUADRO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO - EDIFICAÇÃO

25%
0,37
69,84%
N/A
N/A
530,75
1482,85

424,60
280,60
N/A
N/A

N/A= Não se aplica


ANÁLISE DE VIABILIDADE FINANCEIRA DO EMPREENDIMENTO
Colocando o empreendimento no cenário Condo-Hotel, onde as unidades podem ser
vendidas, segue abaixo, a relação de despesas e receita para cada etapa de aquisição,
resultando em um lucro de R$ 13.003.269,85.

CUSTO TERRENO

(Valor Quadro 14 PDE) (Estimativa Valor m²)

1.791,12 x 0,7 = 1.253,78

(Área Terreno) (Valor a ser pago)

2.123m² x 1.253,78 = R$ 2.661.774,94

CUSTO CONSTRUÇÃO

CUB jan-2022 - R8N = R$ 1.706,52/m²

(Área construída TOTAL Empreendimento) (Valor a ser pago)

3.258,95m² x R$ 1.706,52 = R$ 5.561.463,35

OUTORGA ONEROSA

R$ 67.491,86 (Valor a ser pago)

DESPESAS

Incorporação – 2% VGV Corretagem – 5,5% VGV

R$ 504.000,00 R$ 1.386.000,00

Propaganda – 4% VGV Imposto – 4% VGV

R$ 1.008.000,00 R$ 1.008.000,00

R$ 3.906.000,00 (Valor total a ser pago)

RECEITA

32 Aptos – 70m² x R$ 680.000,00 = R$ 21.760.000,00

8 Aptos – 43,50m² x R$ 430.000,00 = R$ 3.440.000,00

Total= R$ 25.200.000,00

LUCRO

Receita= (25.200.000,00) – Despesas (12.196.730,15) = R$ 13.003.269,85


CONCLUSÃO

É possível executar o empreendimento, através de análises


de seus aspectos legais e técnicos, por meio do estudo do
entorno, Plano Diretor, Zoneamento, Código de Obras, demais
legislações, e sua principal condicionante, uma Área de
Preservação Permanente (APP), localizada no imóvel gerando
uma faixa de área Não Edificante, de modo a nortear o estudo
volumétrico.
Cumprindo seus parâmetros de instalação de atividades,
adotando como estratégia, uma baixa Taxa de Ocupação
(T.O), dando ênfase à alta Taxa de Permeabilidade (T.P), e
utilizando a condicionante de Área de APP, na pontuação da
Quota Ambiental, a bonificação do desconto no pagamento da
Outorga Onerosa do Direito de Construir pode ser alcançada,
e por sua vez, a edificação pode ser viabilizada.
REFERÊNCIAS LEGAIS E TÉCNICAS UTILIZADAS

Código Florestal (Lei 12.651/12)

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm

Arquivos Plano Diretor Estratégico (Lei 16.050/14)

https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/plano-diretor/arquivos/

Arquivos Zoneamento (Lei 16.402/16)

https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/zoneamento/arquivos/

Arquivos Código de Obras e Edificações (Lei 16.642/17)

https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/codigo-de-
obras-e-edificacoes/coe-texto-da-lei-ilustrado/#/apresentacao

Consulta CEDI

http://cediconshistorico.prefeitura.sp.gov.br/forms/consultarhistorico.aspx

Consulta de normas e leis Corpo de Bombeiros

http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/

Enquadramento CMVS

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/index
.php?p=226958

Google Maps/Street View

https://www.google.com.br/maps/@-23.5566247,-
46.6953656,3a,90y,21.31h,112.32t/data=!3m6!1e1!3m4!1sxoLNQ-RSTliUa5TX0EcFxw!2e0!7i16384!8i8192

Nome: Renan Vinicius Cleto Thomé R.A: 621104339 Professor: Daniel Todtmann Montandon

21/02/2022

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