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01/2023

Elaboração do estudo:
Aquática Engenharia Civil LTDA
CNPJ: 84.748.433/0001-01
Rua José Camacho, nº 3415, Bairro Embratel
76.820-886 Porto Velho, RO
Responsável: Paulo José Biesek – CREA 3929 D/RO
Responsável técnico: Clodoaldo A. Filho – CREA 15730 D RO

[RELATÓRIO DE IMPACTO NO
TRÂNSITO]

ALAMEDA EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO SPE LTDA


CNPJ: 46.069.326/0001-76
Rua Dom Pedro II, nº 637, Bairro Caiari, Sala 01 - E
76.801-151, Porto Velho - RO
ALAMEDA EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO SPE LTDA
Relatório de Impacto no Trânsito
Processo 14.00838/2022

Empreendedor:
ALAMEDA EMPRREENDIMENTO IMOBILIÁRIO SPE LTDA
CNPJ: 46.069.326/0001-76
Rua Dom Pedro II, nº 637, Bairro Caiari, Sala 01 - E
76.801-151, Porto Velho - RO

Elaboração do RIT:
Aquática Engenharia Civil LTDA
CNPJ 84.748.433/0001-10
Rua José Camacho, 3415, Bairro Embratel
76.820-886 Porto Velho – RO
Responsável: Paulo José Biesek
Responsável técnico: Clodoaldo Andrade Filho – CREA 15730D RO

Janeiro de 2023
Porto Velho – RO

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RIT – Relatório de Impacto no Trânsito
Aquática Engenharia
Índice de Ilustrações
Figura 1: Localização do empreendimento....................................................................... 8
Figura 2: Croqui de implantação do empreendimento (pavimentos Tipo) ...................... 9
Figura 3: Área de influência direta no raio de 500m ...................................................... 11
Figura 4: Cidade de Porto Velho ..................................................................................... 12
Figura 5: Sistema Modal de Porto Velho; Fonte: Google................................................ 13
Figura 6: Zona de macro acessibilidade; Fonte: Google ................................................. 14
Figura 7: Zona de micro acessibilidade; Fonte: Google .................................................. 15
Figura 8: Posto de abastecimento localizado na AID ...................................................... 16
Figura 9: Pronto Atendimento de Saúde Ana Adelaide localizado na AID ..................... 16
Figura 10:Escola Estadual Ensino Fundamental Nações Unidas localizado na AID ........ 17
Figura 11: Condomínio Reserva do Bosque localizado na AID ....................................... 17
Figura 12: Restaurante e PUB Eventos............................................................................ 17
Figura 13: Ministério Público do Estado, localizado na AII ............................................. 18
Figura 14: Supermercado TAIMAX, localizado na AII ...................................................... 18
Figura 15: Itinerário da Linha 312 - Nacional; Fonte: Google Maps através do site COM
........................................................................................................................................ 19
Figura 16: Ponto de ônibus sem abrigo localizado na AID sentido Av. Imigrantes ......... 20
Figura 17: Ponto de ônibus sem abrigo localizado na AID sentido Av. Calama .............. 20
Figura 18: croqui estacionamento subsolo ..................................................................... 22
Figura 19: croqui estacionamento térreo ....................................................................... 22
Figura 21: Detalhamento do alerta luminoso e sonoro.................................................. 23

Tabela 1: Quadro de áreas do empreendimento ............................................................. 9


Tabela 2: Polos Geradores de Tráfego – LC nº 747 de 19/12/2018 ................................ 10

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RIT – Relatório de Impacto no Trânsito
Aquática Engenharia
Sumário
1 Introdução ................................................................................................................ 5
2 Consultoria técnica e elaboração do RIT .................................................................. 5
3 Legislações Aplicáveis ............................................................................................... 6
4 Metodologia ............................................................................................................. 7
5 Caracterização do empreendimento ........................................................................ 8
5.1 Localização ......................................................................................................... 8
5.2 Projeto e quadro de áreas.................................................................................. 9
5.3 Classificação do empreendimento quanto aos Polos Geradores de Tráfego .. 10
5.4 Características ambientais ............................................................................... 10
6 Delimitação e análise da área de influência ........................................................... 11
6.1 Zona de macro acessibilidade .......................................................................... 14
6.2 Zona de micro acessibilidade ........................................................................... 15
6.3 Características das atividades, serviços e arquitetura na área do entorno ..... 16
7 Transporte público .................................................................................................. 19
8 Medidas mitigadoras .............................................................................................. 21
8.1 Medidas internas a serem implantadas ........................................................... 22
8.2 Medidas externas a serem implantadas .......................................................... 23
9 Considerações ......................................................................................................... 24

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1 Introdução
Polos Geradores de Tráfegos – PGTs são empreendimentos de grande porte de distinta
natureza que tem em comum o desenvolvimento de atividades que exercem grande
atratividade sobre a população ou produz grande número de viagens, necessitando de
grandes espaços para estacionamento ou vagas, carga e descarga, embarque e
desembarque, causando reflexos negativos na circulação viária em seu entorno
imediato, em certos casos prejudicando a acessibilidade de toda a região, além de
agravar as condições de segurança de veículos e pedestres.
O controle de implantação e operação desses polos é de fundamental importância como
forma de minimizar ou eliminar os impactos indesejáveis que possam ter sobre os
sistemas de transporte e trânsito no seu entorno e na sua área de influência.

2 Consultoria técnica e elaboração do RIT


AQUÁTICA ENGENHARIA – CREA 1178 EM/RO (69) 3224-4525
CNPJ: 84.748.433/0001-10
Rua José Camacho, nº 3415
CEP 76.820-886 Porto Velho – RO
Responsável: Paulo José Biesek – CREA 3929 D/RO (69) 9.8406-1774
Responsável técnico: Clodoaldo Andrade Filho – CREA 15730 D/RO (69) 9.9358-9030
E-mail: aquatica.engenharia@gmail.com

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3 Legislações Aplicáveis
Os PGTs são controlados por instrumentos legais e técnicos que definem a
obrigatoriedade de que novos empreendimentos sejam submetidos à análise dos órgãos
municipais competentes de transporte e trânsito ambiental e planejamento. Nestas leis
estão definidos os empreendimentos e atividades que dependerão da elaboração prévia
do estudo de impacto no trânsito:
Lei Complementar nº 097, 29 de dezembro de 1999 – Dispõe sobre o Parcelamento,
Uso e Ocupação do Solo do Município de Porto Velho.
Lei Complementar 311/2008 – Plano Diretor de Porto Velho
Lei Complementar nº 138, 28 de dezembro de 2001 – Dos princípios do Código
Municipal de Meio Ambiente.
Lei Complementar Nº674, de 27 de setembro de 2017.
Altera o dispositivo constante da Tabela 2-c do Anexo I da Lei Complementar nº 336, de
20 de janeiro de 2009.
Lei Complementar Nº747 de 19 de dezembro de 2018
Dispõe sobre os procedimentos para a aprovação de projetos arquitetônicos e para a
execução de obras e serviços necessários para a minimização de impacto no Sistema
Viário decorrente da implantação ou reforma de edificações e da instalação de
atividades - Polo Gerador de Tráfego, altera artigos da Lei Complementar nº 97 de 29 de
dezembro de 1999 e dá outras providências
Lei Complementar nº 748, de 19 de dezembro de 2019.
Estabelece padronização para as calçadas no Município de Porto Velho e dá outras
providências.
Constituição Federal 1988
– Artigo 182 que dispõe do desenvolvimento urbano.
Código de Trânsito Brasileiro – Capítulo n VIII
Lei dos Ministérios das Cidades.
Lei 1954, 13 de setembro de 2011 – estabelece padronização para as calçadas no
município de Porto Velho e dá outras providências.
Decreto nº 12.324, de 23 de agosto de 2011 – dispõe sobre os procedimentos para a
aprovação de projetos arquitetônicos, para a execução de obras e serviços necessários
para a minimização de impacto no Sistema Viário.
Resolução – RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004.
Resolução CONAMA nº 358/2005
Portaria Nº10/GAB/SEMUSA com decreto Nº 4.109/1 de 30/010/2009
Manual de procedimentos para o tratamento de geradores de tráfego -
DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO – DENATRAN – (06/2004)
Bandeira, A.C. KNEIB, E. C. Polos geradores de viagens e seus impactos na passagem
urbana.

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4 Metodologia
A metodologia aplicada neste relatório é a do DENATRAN (2001). Esta metodologia
preocupa-se em minimizar impactos na circulação decorrente das viagens geradas pelo
empreendimento e recomendar medidas mitigadoras e compensatórias com relação
aos impactos na circulação viária (KNEIB, 2004). Para isso, sugere um roteiro básico para
a elaboração de estudos de PGT sob a ótica de três planos distintos de análise, mas
complementares entre si:
a) Análise dos impactos sobre as vias de acesso e adjacentes ao
empreendimento em função das prováveis ocorrências de
congestionamentos e de pontos críticos de circulação e segurança viárias,
pela redução ou esgotamento de sua capacidade de tráfego e assimetria entre
oferta e demanda de vagas de estacionamento;

b) Análise do projeto arquitetônico do empreendimento no que diz respeito às


características geométricas e de localização dos acessos, vias internas de
circulação, raios horizontais e declividades em rampas e acessos, bem como
ao dimensionamento, arranjo funcional e suficiência das vagas de
estacionamento e de carga e descarga de veículos, entre outros aspectos;

c) Instrução Técnica.

Considerando esse roteiro, os estudos serão realizados em três etapas, contemplando:


I. Caracterização do empreendimento;

II. A avaliação dos seus impactos, e;

III. As recomendações de medidas mitigadoras.

Esta metodologia atende todo o processo desenvolvido para análise de Polo Gerador de
Tráfego – PGT da Lei complementar 747 de 19 de dezembro de 2018 da prefeitura do
município de Porto Velho e as orientações contidas na Instrução Técnica do processo,
compreendendo a descrição do empreendimento e os impactos benéficos e adversos
que ele causa na sua vizinhança.

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5 Caracterização do empreendimento
5.1 Localização
O empreendimento está localizado na Av. Lauro Sodré, nº 1865, Bairro Pedrinhas, CEP
76.821-381, Porto Velho – RO. Delimitado por lotes urbanos ocupados ao norte e leste,
Rua Alameda Mourão ao sul e Av. Lauro Sodré a oeste

Figura 1: Localização do empreendimento

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5.2 Projeto e quadro de áreas
O projeto de implantação do empreendimento acompanhado de seu memorial
descritivo foi elaborado pelo arquiteto Marcelo Thomé da Silva Almeida - CAU 31771-3,
onde especifica a estrutura física, sua locação e demais detalhes informativos
complementares a este estudo. Trata-se de um condomínio residencial predial
multifamiliar com 88 unidades, CNAE 8112-5/00. Na modalidade tipo a parte
hotel/estúdio.
Equipamento m² Unidade Total
Área do terreno 1.718,16 1 1.718,16
Subsolo
Área coberta
Circulação coberta auto/pedestre 915,97 1 915,97
Garagem moradores 12,50 62 775,00
Garagem PCD 18,50 1 18,50
Total área coberta 1.703,47
Área descoberta 14,69 1 14,69
Área total subsolo 1.718,16
Térreo
Área coberta
Proj. Torre - lazer/serviço 268,95 1 268,95
Lazer coberto 72,09 1 72,09
Circulação coberta auto/pedestre 130,83 1 130,83
Equip. Serviços 19,10 1 19,10
Garagem moradores - coberta 12,50 4 50,00
Total área coberta 540,97
Piscina 71,35 1 71,35
2º Pavimento
Pavimento tipo 456,45 11 5.020,95
Unidades Habitacionais das Torres
Tipo A - UH com 02 quartos 65,70 44 2.890,80
Tipo B - UH com 01 quarto 43,15 22 949,30
Tipo C - UH estúdio 29,80 22 655,60
Área das unidades 138,65 88 4.495,70
Área comum da torre 47,75 11 525,25
Área total construída 7.367,70
Área total (+ área descobertas) 8.367,11
Tabela 1: Quadro de áreas do empreendimento

Figura 2: Croqui de implantação do empreendimento (pavimentos Tipo)


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5.3 Classificação do empreendimento quanto aos Polos Geradores de
Tráfego
São considerados Polos Geradores de Tráfego – PGTs, os empreendimentos constituídos
por edificação ou edificações cujo porte e oferta de bens e serviços geram interferências
no tráfego do entorno e grande demanda por vagas em estacionamentos, carga e
descarga ou garagens.
ATIVIDADE Área Total Construída
Tipo P1 Tipo P2 Tipo P3
Residencial – Habitações - De 50 a 100 Acima de 100
coletivas unidades unidades
Enquadramento - P2
Polo Gerador de Meio Impacto – P2: Empreendimento ou estabelecimentos que se caracterizam por
possuir uma capacidade de atrair viagens em uma área de maior abrangência, gerando sobrecarga no
viário do entorno.

Tabela 2: Polos Geradores de Tráfego – LC nº 747 de 19/12/2018

5.4 Características ambientais


• O empreendimento será implantado em área urbana com infraestrutura definida,
área está totalmente antropizada, características de área urbana ocupada. Em
relação ao relevo, o município de Porto Velho é pouco acidentado, não
apresentando grandes variações, a área encontra-se em um local
predominantemente plano, próximo à área de preservação Igarapé dos Tanques,
mas fora da área de preservação;
• O abastecimento de água e esgotamento sanitário serão elaborados e
implantados de acordo com as normas vigentes e pelo próprio empreendedor;
• O empreendimento contará com a coleta de lixo pública para a sua operação.

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6 Delimitação e análise da área de influência
O traçado da área de influência do empreendimento é uma das etapas elementares para
todo estudo viário. A área de influência é aquela que de alguma forma sofrerá ou
exercerá influência sobre o empreendimento, seja nos aspectos viários, físicos
biológicos ou socioeconômicos, e normalmente pode ser dividida em área de influência
direta (AID) e área de influência indireta (AII):

• Área de influência direta (AID): é a área sujeita aos impactos diretos da


implantação e operação do empreendimento. Sua delimitação deu-se em
razão das características sociais, viárias, econômicas, físicas e biológicas do
local onde funciona o empreendimento e das particularidades do projeto.
Neste sentido definiu-se a área de influência direta do empreendimento, em
um raio de 500 m como Área de Influência Direta – AID.

Figura 3: Área de influência direta no raio de 500m

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• A Área de influência indireta (AII): é aquela real ou potencialmente sujeita aos
impactos indiretos da implantação e operação do empreendimento.
Considerando as características do projeto e os aspectos sociais inerentes à
dinamização dos processos com a operação do empreendimento, definiu-se
toda a cidade de Porto Velho como a área de influência indireta.

Figura 4: Cidade de Porto Velho

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• Sistema modal de Porto Velho:

Com o traçado do sistema modal de Porto Velho, delimitou-se as vias de


acesso ao empreendimento como Zonas de Macro e Micro Acessibilidade,
para um melhor entendimento do fluxo e suas interações viárias.

Figura 5: Sistema Modal de Porto Velho; Fonte: Google

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6.1 Zona de macro acessibilidade
A Zona de Macro Acessibilidade são as principais vias de acesso ao local a ser estudado,
em que se observa com nitidez a sobrecarga sobre o sistema viário, pois é nela que vão
se encontrar as viagens produzidas (atraídas ou geradas) pelo tráfego principal para
diversas regiões da cidade. Caracteriza-se por ser “macro” por abranger uma área ampla
e mais distante do ponto a ser estudado, na maioria das cidades este entorno é
compreendido pelas vias arteriais ou estruturais e coletoras, pois são essas vias que
atraem um maior fluxo de veículos.
No caso do empreendimento em estudo, ficou definido como Zona de Macro
Acessibilidade a Av. Lauro Sodré, Av. Calama, Av. Abunã, Av. dos Imigrantes, Av. Gov.
Jorge Teixeira e Av. Campos Sales.

Figura 6: Zona de macro acessibilidade; Fonte: Google

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6.2 Zona de micro acessibilidade
A Zona de Micro Acessibilidade é aquela formada pelas vias de acesso direto ao
empreendimento, cuja importância abarca a vizinhança próxima ao empreendimento.
No caso do empreendimento as vias que formam a zona de micro acessibilidade é a via
de acesso ao empreendimento: Av. Lauro Sodré e Rua Alameda Mourão.

Figura 7: Zona de micro acessibilidade; Fonte: Google

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6.3 Características das atividades, serviços e arquitetura na área do
entorno
No entorno do empreendimento existem diversos condomínios residenciais e
instituições na área direta que produzem circulação viária no entorno. As características
arquitetônicas e atividades são diversificadas sem destoar as normas de uso e ocupação
do solo, conforme legislação pertinente. Segue alguns deles e sua localização:

Figura 8: Posto de abastecimento localizado na AID

Figura 9: Pronto Atendimento de Saúde Ana Adelaide localizado na AID

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Figura 10:Escola Estadual Ensino Fundamental Nações Unidas localizado na AID

Figura 11: Condomínio Reserva do Bosque localizado na AID

Figura 12: Restaurante e PUB Eventos

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Figura 13: Ministério Público do Estado, localizado na AII

Figura 14: Supermercado TAIMAX, localizado na AII

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7 Transporte público
O transporte público de Porto Velho se resume no modal de veículos automotores de
médio porte (ônibus), e que hoje é administrado pelo Grupo JTP através da COM
(Companhia de Ônibus Municipal), onde disponibilizam 28 linhas ônibus com conforto,
ar-condicionado, acessibilidade, internet, itinerários on-line e cartões para recarga.

Para atender a região do entorno do empreendimento, atualmente conta com uma linha
de ônibus com o itinerário abaixo descrito e que futuramente poderá ser ampliado.

Figura 15: Itinerário da Linha 312 - Nacional; Fonte: Google Maps através do site COM

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Figura 16: Ponto de ônibus sem abrigo localizado na AID sentido Av. Imigrantes

Figura 17: Ponto de ônibus sem abrigo localizado na AID sentido Av. Calama

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8 Medidas mitigadoras
De acordo com o Manual de Procedimentos para o Tratamento de Polos Geradores de
Tráfego, tendo em vista os impactos negativos previstos, em função da
implantação/operação do polo gerador de tráfego, devem ser recomendadas medidas
mitigadoras para os mesmos, que sejam capazes de reparar, atenuar, controlar ou
eliminar seus efeitos indesejáveis sobre a circulação viária.
As medidas mitigadoras usuais foram enquadradas em três categorias básicas:
a) Medidas internas a serem implantadas;

b) Medidas externas a serem implantadas;

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8.1 Medidas internas a serem implantadas
As medidas internas do empreendimento compreendem intervenções para permitir a
adequação funcional dos acessos e vias de circulação interna do empreendimento, bem
como a compatibilização entre a oferta e a demanda efetiva de vagas para
estacionamento, operações de embarque e desembarque, carga e descarga.
a) Estacionamento;

Conforme Lei Complementar nº 747 de 19 de dezembro de 2018, o empreendimento


deve conter uma vaga por unidade (88 vagas) mais uma vaga para carga e descarga. O
estacionamento contém 126 vagas, sendo: 48 vagas individuais, 74 vagas engavetadas
e 2 PCD. Todas as vagas poderão ser utilizadas por ordem de chegada e as vagas
engavetadas contará com manobristas para seu acesso e retirada de veículos. O sistema
de funcionamento do prédio será descrito na minuta da instituição do condomínio e no
regimento interno do mesmo.

Figura 18: Croqui estacionamento subsolo

Figura 19: Croqui estacionamento térreo

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b) Acessos internos, acessibilidade e sinalização.

O empreendimento será dotado de vias de desaceleração e aceleração, internas ao lote


devidamente sinalizadas e pavimentadas. As Calçadas serão pavimentadas de acordo
com a Lei Complementar 748 de 19 de dezembro de 2018 e anexos sem obstáculos e
com rampas para acessibilidade; na passagem do acesso de veículos ao
empreendimento a calçada dará prioridade aos pedestres evitando acumulação na via
de passagem, com luminosidade e sinalização.

8.2 Medidas externas a serem implantadas


Medidas externas compreendem intervenções físicas, operacionais ou de
gerenciamento nos sistemas viários e de controle de tráfego, principalmente da área de
influência diretamente impactada, bem como nos serviços e infraestrutura de
transporte público, se for o caso.
a) O acesso do empreendimento se dará pela Alameda Mourão evitando
acúmulo de veículos e congestionamento na Av. Lauro Sodré;

b) Alerta luminoso e sonoro;

Figura 20: Detalhamento do alerta luminoso e sonoro


c) Sinalização viária vertical e horizontal na Alameda Mourão que dá acesso a
Av. Lauro Sodré.

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9 Considerações
Considerando que a área de influência direta do empreendimento é formada
principalmente pela Av. Lauro Sodré e que a mesma possui bom fluxo de veículos e que
a implantação terá o mínimo de intervenção na capacidade do tráfego da mesma.
Considerando que o acesso do empreendimento se dará pela Rua Alameda Mourão,
evitando congestionamento e acúmulo de veículos na Av. Lauro Sodré.
Considerando que a Rua Alameda Mourão (que é uma via sem saída e de curta distância)
atende somente os moradores que alí residem e que se resume a algumas residências e
um condomínio de pequeno porte, a via comporta os acessos existentes e os
pretendidos.
Considerando que as vagas ofertadas atendem o mínimo exigido pela legislação
pertinente. A Lei Complementar 747 de 19 de dezembro de 2018 as quais serão
demarcadas e devidamente sinalizadas.
Considerando que mesmo tendo vagas engavetadas, a modalidade adotada para esta
edificação será composta por apartamentos de vários tamanhos e apartamentos tipo
stúdio, o seu funcionamento será tipo apartamento/hotel, com recepcionistas e
manobristas que farão o estacionamento e retiradas dos veículos das vagas
engavetadas.

Anexos:

• Anotação de Responsabilidade Técnica

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