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MÓDULO I
UNIDADE VI

Bandagem Elástica
Funcional nas Disfunções
Ortotraumáticas

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA............................................................... 3

BENEFÍCIOS E FISIOLOGIA DA APLICAÇÃO ............................................. 8

APLICAÇÕES NA REGIÃO DOS MEMBROS SUPERIORES ..................... 17

APLICAÇÕES NA REGIÃO CERVICAL ...................................................... 27

TÉCNICAS CORRETIVAS – SISTEMA LINFÁTICO E ARTICULAR ........... 29

TÉCNICAS CORRETIVAS EM ALGUMAS PATOLOGIAS ESPECÍFICAS.. 32

REFERÊNCIAS ........................................................................................... 37

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Este módulo tem como objetivo proporcionar aos


profissionais uma nova abordagem terapêutica utilizando
os conceitos de aplicação da Bandagem Elástica, tornando
possível associar com a prática clínica e potencializando os
resultados almejados.

INTRODUÇÃO

A técnica de bandagem terapêutica foi desenvolvida em 1973 pelo Dr. Kenzo Kase,
com o objetivo de proporcionar ao paciente um meio terapêutico que auxiliasse o músculo
e outros tecidos, como ligamentos, fáscias e articulações a buscarem a sua homeostase
no intervalo entre os atendimentos realizados.

Figura 1. Diferentes efeitos clínicos.

A Bandagem Elástica foi apresentada internacionalmente pela primeira vez nas


olimpíadas de Seul em 1988, mas recebeu maior atenção nos Estados Unidos somente
em 1995, e na Europa em 1996. Recentemente, a presença maciça em diversos

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medalhistas nas Olimpíadas de Athenas. Pequím e Londres também serviram para a


divulgação e conhecimento internacional do método.
Figura 2. Bandagem no Esporte.

Diversos efeitos vêm sendo descritos pela aplicação da bandagem, como


diminuição do quadro álgico por estímulo sensorial cutâneo; correção da biomecânica
articular devido ao reequilíbrio das tensões musculares e pelo próprio alívio da dor; e de
funções musculares; alinhamento de tecidos moles como de fáscias; melhora da
circulação dos fluídos orgânicos (sangue e linfa); otimização da reparação de lesões
teciduais; alívio da compressão de tecidos moles; e facilitação ou limitação dos
movimentos.

Características da Bandagem Elástica.


• Tecido 100 % algodão (hipoalérgico)
• Micro fios de Elastano.
• Permite que a pele respire sem obstrução (porosa).
• Fina espessura e peso, semelhante à pele humana.
• Tecido ativado pelo calor e não contém látex
• Cola adesiva de acrílico termo sensível
• A prova d’água.
• Elasticidade semelhante ao músculo
• Durabilidade de 3 – 5 dias.
• Expande-se apenas no sentido longitudinal

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• Coloridas.

Figura 3. Características da Bandagem (aplicação em joelho com corte em Y).

Contém linhas que representam à distribuição da cola adesiva a imagem de


impressões digitais, a fim de simular os diversos sentidos da elasticidade da pele humana.

Figura 4. Característica da Bandagem – Semelhante a uma digital

Essa característica é muito importante, pois sua aplicação está intimamente ligada
ao sistema fascial do corpo humano, e sabemos que a fáscia não possui suas fibras em
um único sentido, sendo disposto em várias direções, o que permite a mobilidade dos
tecidos.

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Figura 5. Representação da Fáscia no corpo humano e sua visão microscópica.

DIFERENTES TIPOS DE BANDAGEM


Diversos tipos de bandagens terapêuticas são utilizados e suas aplicações estão
condicionadas a particularidades, como princípios básicos, material, técnica de aplicação
e objetivos específicos dentro das suas particularidades. Entre elas, existem três
diferentes tipos: a White Athletic Taping, conhecida no Brasil como Bandagem Funcional,
a McConnell Taping, e a Spiral Taping.

White Athletic Taping (Esparadrapo)


- É uma bandagem rígida;
- Necessita de uma pré-bandagem;
- Sem ação funcional;
- Comumente causa alergias e feridas na pele devido apresença de látex.

Figura 6. Bandagem com Esparadrapo.

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Mcconnel Taping Technique


- Baseia-se na recuperação biomecânica e propriocepção das articulações
- Não é utilizada muito tempo, pois pode causar anóxia tissular.

Figura 7. Aplicação da técnica de Mcconnel

Spiral Taping
- Não é funcional
- Pode causar alergia e irritação cutânea

Figura 8. Spiral Taping

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BENEFÍCIOS E FISIOLOGIA DA APLICAÇÃO

BENEFÍCIOS GERAIS

 Auxilia na contração muscular


 Alivia a dor
 Reduz contração excessiva dos músculos
 Melhora a circulação sanguínea e linfática
 Reduz a inflamação
 Reduz edemas
 Auxilia na liberação de aderências
 Corrige alinhamentos articulares
 Melhora amplitude de movimento

Vantagens da Aplicação

 Pode ser utilizado com outras terapias


 Não restringe o movimento
 Não há nenhum tipo de medicamento
 Fácil aplicação
 Mais econômica que outras bandagens

Como Funciona a Bandagem Elástica?


Tensionamento subcutâneo: estimulação do tecido – favorecendo contração ou
relaxamento. Tensões até 50% (recolhimento) / Tensões acima de 50% (compressão e
arrastamento).

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Figura 9. Bandagem Aplicada Diretamente na Pele

Mecanismos reflexos: modulação dos impulsos aferentes (receptores químicos,


mecânicos, térmicos e álgicos), permitindo uma resposta eferente com maior qualidade.
Receptores cutâneos que dão ao sistema à habilidade de detectar estímulos aplicados a
pele como: Frio, Calor, Tato, Pressão e DOR.
• Formação das convolações dérmicas
• Elevação da pele - Aumento do espaço intersticial
• Melhora circulação sanguínea e linfática
• Maior dissipação do calor, reduz a presença de substânciasquímicas,
diminuição dos quadros inflamatórios
• Redução da pressão nos receptores nervosos

Figura 10. Imagem evidenciando o aumento do espaço sob a pele

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Figura 11. Convolações Dérmicas

Conceitos da Técnica Muscular

Alguns aspectos são importantes quando aplicamos a bandagem no sistema


muscular:
 Propriedade Elástica da Bandagem
 Força reativa da Bandagem
 Ponto Base da Bandagem
 Estimulo Neuroreflexo

Níveis de Tensão da Bandagem que podem ser criados

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Porcentagem Tensão Efeito


10 – 15 % Muito Leve Sensorial

15 – 25 % Leve Sensorial

25 – 50 % Moderada Sensorial

50 – 75 % Severa Mecânico

75 – 100 % Total Mecânico

Classifica-se a tensão, durante a prática da aplicação da bandagem, como total


quando aplicamos 75% a 100% da tensão máxima; severa ou rígida, de 50% a 75%;
moderada, 50% de tensão; leve, 25% a 35% de tensão e muito leve, de 10% a 15% de
tensão, sendo, nessa última, aplicada diretamente do papel à pele. Há ainda aplicações
com 0% de tensão que é conhecida como normotensão.

Figura 12. Tensões Aplicáveis

Deve ficar claro que, em grande parte das aplicações, são utiliza- das tensões
abaixo de 50%. Assim, quanto menor a tensão, mais efeitos sensitivos são
desencadeados; quanto maior, mais efeitos mecânicos.

Aplicação da Bandagem

Toda bandagem é formada por âncoras ou pontos fixos, nos quais sempre devem
ser aplicadas a 0% de tensão, que, em geral, estão loca- lizadas nas extremidades da

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bandagem. Entre elas, localiza-se a zona terapêutica, local da bandagem que recebe a
tensão de tratamento para o tecido alvo.

Figura 13. Aspectos importantes no preparo da bandagem para sua aplicação.

Figura 14. Âncoras e zonas de tensão.

Diferentes Tipos de Corte

Sempre que for aplicar uma bandagem, remova os cantos, deixando-os


arredondados. Isso evitará o descolamento precoce da bandagem pelo contato dessas
pontas com roupas e outros objetos junto à pele.

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Figura 15. Diferentes tipos de cortes.

I Y X LEQUE

Diferentes tipos de corte permitem:


 Atingir apenas as estruturas desejadaspara alcançar um objetivo especifico.
 Dissipar a tensão gerada pela bandagem.
 Criar áreas de tensão para especificas regiões.

Cuidados com a Aplicação

 Pele deve estar seca e limpa.


 Pontas devem ser arredondadas.
 Evitar dobras, uma vez colada não deve serremovida para colar novamente.
 Remover excesso de pelos – tricotomia.
 Friccionar após a aplicação para fixação.
 Cuidados com peles frágeis / geriatria –(remoção).
 Âncoras sem tensão.

Contraindicações

 Feridas abertas (cicatrizes recentes).


 Carcinomas em atividade.
 Alergias a Bandagem.
 Edema dinâmico (insuficiência cardíaca / renal).
 Tromboses Venosas.

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 Falta de resultados.
 Não aceitação do paciente.

Aplicações para Inibição ou Estimulação


 Pele deve estar limpa e seca;
 Medir a bandagem – inicio e fim – ORIGEM EINSERÇÃO;
 Cortar – arredondar pontas;
 Rasgar e descolar o papel, construir asâncoras;
 Aplicar com sentido e tensão de acordo com otecido escolhido.

APLICAÇÕES PARA INIBIÇÃO – Tensões de 15 a 25%.

Indicações:
Over use muscular, Inflamações, Distensões, Espasmos, FadigaMuscular, entre
outros.

Conceitos:
A Bandagem retrai no sentido contrário a contração muscular, tracionando a pelee
os tecidos adjacentes.

Figura 16. Aplicação para Inibição Muscular

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AS APLICAÇÕES PARA INIBIÇÃO MUSCULAR DEVEM SER DA


INSERÇÃO MUSCULAR EM DIREÇÃO A ORIGEM MUSCULAR

Devemos sempre levar em consideração o recuo elástico da bandagem, na figura


acima, visualizamos o músculo Deltóide, onde as fibras musculares contraem no sentido
do Acrômio (recuam de baixo para cima), e aplicando a primeira âncora na inserção,
quando tencionamos a bandagem o recuo elástico será no sentido oposto a da contração
muscular.

APLICAÇÕES PARA ESTIMULAÇÃO / SUPORTE MUSCULAR – Tensões


de 25 a 50%.

 Indicações:
 Condição Crônica, Fraqueza Muscular, Atrofia e Suporte Muscular.
 Conceitos:
 Auxilia o movimento tracionando a pele e estimulando as fibras musculares a
contração com um menor gasto energético.

Figura 17. Aplicação para Estimulação / Suporte Muscular.

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AS APLICAÇÕES PARA ESTIMULAÇÃO MUSCULAR DEVEM SER DA


ORIGEM MUSCULAR EM DIREÇÃO A INSERÇÃO MUSCULAR.

Devemos sempre levar em consideração o recuo elástico da bandagem, na figura


acima, visualizamos o músculo Deltóide, onde as fibras musculares contraem no sentido
do Acrômio (recuam de baixo para cima), e aplicando a primeira âncora na origem
(próximo ao acrômio), quando tencionamos a bandagem o recuo elástico será no mesmo
sentido da contração muscular.
Vale ressaltar, que esses conceitos de inibição ou estimulação, se aplicam em
todos os grupos musculares, levando sempre em consideração o objetivo desejado
durante a conduta terapêutica.

Aplicações Musculares

Disfunção muscular: Dor no meio do movimento; Sensação de Repuxe, Ponto


Gatilho, Alteração ou Perda da Função de Contração, Fadiga Precoce e Alteração no
Teste de Força.

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APLICAÇÕES NA REGIÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

Músculo Deltóide.

O primeiro músculo, iremos detalhar o passo a passo, mas ressaltamos como


descrito anteriormente que se aplicam os mesmos conceitos em todos os grupos
musculares.

INIBIR A AÇÃO MUSCULAR:


1º Âncora: Posição neutra em tuberosidade deltóidea do úmero;
2º Rotação interna e flexão de ombro, aplicar a bandagem com 10% de tensãoaté a
Âncora (posição neutra e semtensão) na região
acromioclavicular; 3º Posição neutra;
4º Rotação externa e extensão do ombro, aplicar a bandagem
com 10% de tensão até a Âncora (posição neutra e sem
tensão) na região acromioclavicular;
6º Passar a mão para fixar a bandagem.

FACILITAR A AÇÃO MUSCULAR:


• 1º Âncora: Posição neutra em acima da articulação acromioclavicular;
• 2º Rotação interna e flexão de ombro, aplicar a bandagem com 25% de
tensão até a Âncora (posição neutra e sem tensão) na tuberosidade deltoidea do
úmero;
• 3º Posição neutra;
• 4º Rotação externa e extensão do ombro, aplicar a bandagem com 25% de
tensão até a Âncora (posição neutra e sem tensão) na tuberosidade deltoidea do
úmero;
• 6º Passar a mão para fixar a bandagem.

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Músculo Supra e Infra Espinhal.

Músculo Infra Espinhal.

Músculo Bíceps Braquial

 Origem: Porção Longa: Tubérculo Supra – Glenoidal Porção Curta: Processo


Coracóide.
 Inserção: Tuberosidade Radial.

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Músculo Tríceps Braquial

 Origem: Tubérculo Infra glenoidal, Superfície Póstero Lateral do Úmero.


 Inserção: Olécrano.

Músculos Extensores do Braço

 Origem: Epicôndilo lateral do úmero.


 Inserção: Falanges média e distal do 2º ao 5º dedo.

Músculos Flexores

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 Origem: Epicôndilo medial do úmero


 Inserção: Aponeurose Palmar, Ossos pisiforme, hamato e 5º metacarpo
Músculo Trapézio

 Inserção Medial: Linha nucal superior, ligamento nucal e processos


espinhosos da C7 a T12.
 Inserção Lateral: Borda posterior da clavícula, acrômio e espinha da
escápula.
Músculo Peitoral Maior

 Origem: 1/2 medial da borda anterior da clavícula, faceanterior do esterno,


face externa da 1ª a 6ª cartilagem costais e aponeurose do oblíquo externo do
abdome.
 Inserção: Crista do tubérculo maior.
Músculo Peitoral Menor

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 Origem: Processo Coracoide.


 Inserção: Face externa da 3ª, 4ª e 5ª costelas.

Músculos Romboides

Músculo Grande Dorsal

 Origem: vértebras de T6 a T12, sacro e crista ilíaca.


 Inserção: sulco intertubercular do úmero.

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APLICAÇÕES NA REGIÃO DO TRONCO E MEMBROS


INFERIORES

Músculos Paravertebrais Lombares

 Origem: Espinha ilíaca


 Inserção: Borda inferior das últimas costelas e processostransversos das
primeiras vértebras lombares

Músculo Quadrado Lombar

 Origem: Crista ilíaca e ligamento iliolombar


 Inserção: 12ª costela e processo transverso de 1ª a 4ª vértebras lombares.

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Músculo Reto Abdominal

 Inserção Superior: Face externa e inferior da 5ª à 7ª cartilagens


costais e processo xifóide.
 Inserção Inferior: Corpo do púbis e sínfise púbica.

Músculo Glúteo Máximo

 Origem: Face glútea do osso do quadril, fáscia toracolombar, sacro e


ligamento Sacrotuberal.
 Inserção: Tuberosidade glútea do Fêmur, e trato iliotibial.

Músculo Quadríceps Femoral

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 Origem: Espinha ilíaca ântero inferior


 Inserção: Patela, através do ligamento patelar, na tuberosidadeanterior da
tíbia

Músculo Bíceps Femoral

• Origem: Tuberosidade Isquiática


• Inserção: Côndilo medial e lateral da tíbia

Músculo Tensor da Fáscia Lata – Trato Iliotibial

 Origem: crista ilíaca e EIAS.


 Inserção: trato íleo-tibial – região lateral do joelho.

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Músculos Adutores.

 Origem: superfície anterior do púbis e sínfise púbica


 Inserção: linha áspera – região medial do joelho

Músculos Gastrocnêmios e Sóleo

 Origem: Côndilos (lateral e medial) do fêmur.


 Inserção: Calcâneo.

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Músculo Tibial Anterior

 Origem: Côndilo lateral da tíbia; metade proximal da face lateral da tíbia e


membrana interóssea.
 Inserção: Cuneiforme medial e base do 1º metatarso.

Músculo Diafragma

 Origem: Face interna das 6 últimas costelas, face interna do processo


xifóide e corpos vertebrais das vértebras lombares superiores.
 Inserção: No tendão central (aponeurose).

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APLICAÇÕES NA REGIÃO CERVICAL

Músculo Esternocleidomastoídeo

 Origem: Processo mastóide e linha nucal superior.


 Inserção: Face anterior do manúbrio do esterno junto à face superior e borda
anterior do 1/3 medial da clavícula.

Músculo Escaleno Anterior

 Origem: vértebras cervicais


 Inserção: primeira costela (escaleno anterior)

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Músculo Esplênio da Cabeça

 Origem – 1/3 lateral da linha nucal superior e processomastoideo do osso


temporal
 Inserção – processos espinhosos da C7 à T6

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TÉCNICAS CORRETIVAS – SISTEMA LINFÁTICO E


ARTICULAR

Correção Espacial – Tensão de 25 a 50%.


Serão as aplicações em sentido transversal.
Neste tipo de aplicação, o terapeuta não retira a âncora e a aplica primeiro, neste modelo,
é retirado o papel da zona terapêutica, e o terapeuta com as duas mãos aplica uma
tensão de 50% nas duas direções, como ilustra a imagem abaixo.

 Aumento do espaço intersticial na área da dor e inflamação.


 Reduz a pressão dos receptores.
o Alivia a dor.

Existem várias combinações onde podemos utilizar esse tipo de aplicação. Na região da
coluna vertebral, quando o paciente apresentar um ponto de dor especifico, sobre tendões
como na Síndrome do Impacto do Ombro, Síndrome do Túnel do Carpo, Epicondilites, e
diversas tendinites; onde seu objetivo for aliviar a tensão dos tecidos neste local.

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Correção Articular – Tensão de 75 a 100% (100% menos utilizada).


 Estabilização de articulação;
 Inibição de movimentos patológicos;
 Suporte para ligamentos.
 Disfunção de Hipermobilidade ou
Hipomobilidade
 Sintomatologia: (Dor pontual ao final do
movimento –centrada).

Aplicação para o Sistema Linfático.

 Sistema Linfático;
 Drenagem Linfática;
 Esvaziamento dos Canais;
 Melhor Circulação Linfática
 Remoção de resíduos do sistema

Correção Linfática – Tensão de 0 a 25%


 10% - Edemas recentes 25% - Edemas tardios
 Promove a elevação da pele;
 Diminuindo a pressão intersticial;
 Promovendo a drenagem linfática;
 Permitindo um melhor esvaziamento dos canais;
 O efeito sobre os músculos melhora o mecanismo linfático profundo.

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Correção Cicatricial – Melhora da Aderência


Tensão de 25 a 50%.
 Promove um estímulo proprioceptivo constante;
 As diferentes direções permitem liberação de aderências;
 Melhora a funcionalidade dos tecidos adjacentes.

Correção Funcional
Tensão de 50 a 100%.
 Estimulação sensorial (propriocepção) de um posicionamento correto da
articulação, limitando ou auxiliando movimentos.
 Limitar a hipermobilidade.

Limitar Flexão Plantar

Hiperextensão de Cotovelo.

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TÉCNICAS CORRETIVAS EM ALGUMAS PATOLOGIAS


ESPECÍFICAS

Ligamentos Colaterais do Joelho

Combinações para Pescoço

Estabilização de Ombro

Suporte25% Tensão

Estabilidade50% Tensão

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Estabilização da Escápula

Âncora nomeio
Suporte25% Tensão SemTensão

Correção Postural – Tensão de 50%

Aplicada em combinação com a terapêutica voltada para trabalho postural –


pacientes hipercifótico.

Epicondilite Lateral

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Síndrome do Túnel do Carpo

Tendinite de De Quervain

 Tendinite que afeta os tendões abdutor longo e extensor curto do polegar, na área
onde atravessam uma bainha fibrosa espessa.
 Para a realização do teste, coloca-se o polegar na mão fechada e a mesma é
girada em direção ao dedo mínimo. A dor é sentida no antebraço, no mesmo lado em
que o polegar se encontra aproximadamente uma polegada abaixo do punho.

Lombalgia

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Síndrome do Piriforme

Síndrome Femoropatelar

Tendinite Patelar

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Hálux Valgo

Constipação Intestinal

Dilatador Nasal

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REFERÊNCIAS
1. HALL, J.E. GUYTON, A. C. Guynton& Hall Tratado de Fisiologia Médica. 12º ed.
Rio de Janeiro: Elservir, 2011.
2. MOORE, K.L et al. Moore Anatomia Orientada para Clínica. 7ª edição. Rio de
Janeiro: Koogan, 2014.
3. KASE, Kenzo, Kinesio Taping – Introdução e Método e AplicaçõesMusculares – 2º
Edição.
4. KASE, Kenzo, Kim Rock StockheimerandNeialPiller. Kinesio Taping
forLymphoedemaandChronicSwelling. Kinesio USA, LLC, 2006.
5. NEUMANN, Donald A. KineologyofMusculoskeletal System: Foundationsfor
Physical Rehabilitation, Mosby, 2002
6. BATES, J.;Mcduffie, M; Harper, J.; Salisbury, C. Apostila Kinesio In
ElasticTherapeutic Taping, 2008.
7. BOVÉ, T. El vendaje funcional. Ed. 3º. Editora Harcourt. Madrid, 2000.
8. KASE, Kenzo. IllustratedKinesio Taping. 4th Edition.

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