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Andrea Ribeiro, PhD
Luísa Amaral, PhD
Ano Letivo
2015/2016
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Ligaduras funcionais
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1- TIPOS DE LIGADURAS
A ligadura Funcional
Objetivos
Proteger as estruturas anatómicas, das forças de tensão e de stress repetidas,
inerentes a um determinado gesto/atividade, que possam incrementar o risco de lesão.
Conferir um suporte adicional a uma estrutura previamente lesada,
minimizando a possibilidade de recidivas;
Indicações
Quando o nível de atividade, em termos qualitativos e/ou quantitativos,
possa aumentar o risco de lesão;
Em indivíduos predisponentes, em que a ocorrência de uma determinada
lesão seja frequente, isto é, duas ou mais lesões da mesma estrutura num
período de um ano;
b) Ligaduras Profiláticas
Estas ligaduras são utilizadas para prevenir lesões específicas de determinado
gesto técnico ou atividade desportiva, ou ainda para prevenir recidivas de leões
anteriores. Contudo, elas devem apenas ser um meio complementar de defesa e não de
substituição do mecanismo fisiológico.
Podemos então dizer que elas têm como objetivo:
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2-Indicações e contraindicações
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3- Efeitos terapêuticos
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Sempre que a ligadura funcional possuir um carácter circular de compressão, ao
nível muscular, tendinoso ou capsular, produzir-se-á um aumento do tónus de base,
podendo melhorar o controlo do movimento.
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3.6- Posicionamento do segmento
O segmento afetado deverá ser colocado de acordo com os objetivos
estabelecidos para a ligadura. Depois de uma avaliação funcional, normalmente o
segmento é colocado em posição de encurtamento das estruturas afetadas, de modo a
aliviar a tensão exercida sobre estas.
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- Perturbações circulatórias (cianose, descoloração, ou edema das
extremidades);
- Perturbações neurológicas (parestesias, hipostesias, parésias ou
paralisias).
Também deve ser informado que não deve molhar a ligadura, já que iria
diminuir a aderência do material, e consequente perda de eficiência. Deste modo o
terapeuta deve ensinar ao utente como aplicar um saco plástico ou película aderente em
torno da ligadura durante a sua higiene diária.
3.10- Reavaliações
De acordo com as circunstâncias a ligadura deve ser reavaliada, normalmente, de
dois em dois dias. Se a sua consistência diminuiu, a ligadura deve ser reforçada com
bandas adicionais. Caso se apresente em mau estado é preferível remove-la e aplicar
uma nova ligadura.
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4- Materiais utilizados
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Menor irritabilidade da pele
Mais confortável
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4.6- Materiais compressivos
Existem diversos tipos de materiais – feltros, espuma, almofadas, ou outros
materiais com várias densidades, flexíveis mas com consistência.
São utilizadas para conferirem uma compressão adicional, seletiva e localizada,
sobre a estrutura lesada, devendo ser adaptadas às diversas regiões anatómicas.
4.9- Tesoura
Deve ser de bicos redondos e achatados transversalmente, pois para além de
cortar as ligaduras com a medida desejada, também serve para cortar a ligadura aquando
da sua remoção, sem risco de ferir o paciente.
4.11- Lubrificantes
São utilizados sob o material antifricção com o objetivo de reduzir ainda mais o
atrito entre a ligadura e a pele.
Os mais utilizados são a vaselina sólida e o “petróleum jelly”
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5– Principais componentes da ligadura funcional
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Podem ser realizadas em tape ou em ligadura elástica, conforme a situação e os
objetivos pretendidos.
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5.7 – Revestimento Compressivo
Pode ser realizado no início, durante ou no final da ligadura, dependendo da
situação e da técnica selecionada.
É utilizada ligadura elástica, pois permite obter um efeito compressivo adicional,
o qual pode ser geral ou seletivo à zona desejada. Ao aplicar este revestimento, deve ser
dada especial atenção aos sinais circulatórios, devido ao risco de compromisso da
circulação.
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6.3 – Objetivos da ligadura funcional
Antes da execução da ligadura, é necessário estabelecer e hierarquizar os
objetivos da mesma.
6.4 – Planeamento e seleção do material para a execução da ligadura
De acordo com os objetivos estabelecidos, decide-se quais as componentes
constituintes da ligadura, em seguida procedemos à seleção do material necessário à sua
execução.
6.5 – Posicionamento do paciente
O posicionamento do paciente deve ser feito de forma a proporcionar as
melhores condições de trabalho ao terapeuta e o maior conforto possível ao paciente.
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A Ligadura Funcional
Não deve ser a técnica exclusiva de intervenção terapêutica face às lesões
desportivas. É passível e complementar de outras técnicas
Não é extensível a todas as lesões, sobretudo dependendo da gravidade das
mesmas
A aplicação da L. F. não implica sistematicamente a retoma imediata da
atividade desportiva
Cada L. F. deve ir ao encontro dos objetivos traçados após uma avaliação
criteriosa e sistemática da situação
A sua confeção deve procurar respeitar sempre o equilíbrio entre conforto e
eficácia
Técnica: A confeção de uma ligadura depende da nossa perícia, da nossa prática diária,
da ocasião e do material que na altura possuímos.
Execução (resumo)
No início: Bandas de apoio ou inserção (proximal e distal) – início da fixação, ponto
de suporte e de aplicação das ligaduras (material não-elástico).
Bandas de Suporte
Quanto maior for o Braço de alavanca da ligadura (comprimento das
bandas) ⇨ maior é a Estabilidade
Quanto mais estreitas forem as Bandas ⇨ maior Adaptabilidade e melhor
Distribuição das forças
No final: Bandas de fixação semicirculares (tape) ou ligadura elástica, envolvendo
toda a ligadura de maneira a conferir uma unidade e coexistência de toda a ligadura
Bibliografia
• Perrin, D.H. (2005). Bandagens Funcionais e Órteses esportivas. 2ªEd, Artmed.
• Macdonald, R. (1994). Taping Techniques: Principals and practice» -
Butterworth-Heineman.
• Wright, K.; Whitehill, W. (1990). The comprehensive manual of taping and
wrapping techiques. 2ªed.
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COMPONENTE PRÁTICA
1. Halux valgus
2. Fasceíte plantar
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4. Punho
5. Polegar
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6. Dedos
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7. Entorse Tibiotársica fase aguda
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9. Joelho
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10.Quadricipede
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