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PORTARIA MINISTERIAL Nº 859 DE 22 DE OUTUBRO DE 1997

Aprova as Instruções Gerais para o Fundo de Saúde do Exército (IG 70-03) e dá outras providências.

O MINISTRO DE ESTADO DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 46 do Decreto nº 92.512,
de 2 de abril de 1986, e de acordo com o que propõe o Departamento-Geral de Serviços, ouvido o Estado-Maior
do Exército, resolve:

Art. 1º Aprovar as Instruções Gerais para o Fundo de Saúde do Exército (IG 70-03), que com esta baixa.

Art. 2º Determinar que o Departamento-Geral de Serviços e a Secretaria de Economia e Finanças tomem, em


seus setores de competência, as providências decorrentes.

Art. 3º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogar as Portarias Ministeriais nº 1.347, de 16 de dezembro de 1986, nº 1.139, de 6 de dezembro de


1989, e nº 252, de 4 de abril de 1990.

INSTRUÇÕES GERAIS PARA O FUNDO DE SAÚDE DO EXÉRCITO (IG 70-03)

TÍTULO I

INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I

Da Legislação Básica

Art. 1º A Legislação Básica que regula o assunto é a seguinte:

I - Estatuto dos Militares (E/1): Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980;


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II - Lei de Remuneração dos Militares (LRM): Lei nº 8.237, de 30 de setembro de 1991;

III - Assistência Médico-Hospitalar: Decreto nº 92.512, de 2 de abril de 1986, alterado pelo Decreto nº 1.961, de 19
de julho de 1996;

IV - Regulamento da Lei de Remuneração dos Militares (RLRM): Decreto nº 722, de 18 de janeiro de 1993;

V - Fundo de Saúde do Exército (FUSEx): Portaria Ministerial nº 3.055, de 7 de dezembro de 1978;

VI - Regulamento do Departamento-Geral de Serviços (DGS): Portaria Ministerial nº 028, de 17 de janeiro de 1997;

VII - Regulamento da Diretoria de Assistência Social (DAS) (R-5): Portaria Ministerial nº 649, de 2 de dezembro de
1993;

VIII - Diretriz para o Gerenciamento do FUSEx: Portaria Ministerial nº 542, de 28 de agosto de 1996;

IX - Delegação de Competência: Portaria Ministerial nº 341, de 1º de junho de 1992.

CAPÍTULO II

Da Finalidade

Art. 2º Estas Instruções Gerais (IG) têm por finalidade estabelecer:

I - os procedimentos para utilização dos recursos do Fundo de Saúde do Exército (FUSEx);

II - os direitos e deveres dos contribuintes e beneficiários do FUSEx;

III - as medidas administrativas necessárias ao seu gerenciamento.

CAPÍTULO III

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Das Conceituações

Art. 3º Para efeito destas IG, são estabelecidos os seguintes conceitos:

I - Beneficiários do FUSEx: são os militares do Exército, na ativa ou na inatividade, as(os) pensionistas de


militares, bem como os respectivos dependentes relacionados no TÍTULO II destas IG;

II - Cartão de Beneficiário: é o documento que habilita o beneficiário a utilizar o atendimento de saúde coberto pelo
FUSEx;

III - Cadastro de Beneficiários do FUSEx (CADBEN/FUSEx): é a relação informatizada de todos os beneficiários


do Fundo;

IV - Companheiro ou Companheira: é a pessoa, de sexo oposto ao do(a) militar, que mantém união estável com
o(a) mesmo(a);

V - Comprovante de Despesa Médica (CDM): é o documento, fornecido ao beneficiário, que comprova o


atendimento realizado e onde consta o custo total e a importância a ser indenizada, em Unidades de Serviço
Médico (USM), o prestador do serviço e a Unidade do contribuinte;

VI - Cônjuge: é a pessoa, de sexo oposto do(a) militar, a ele ligada pelo casamento;

VII - Contrato: é o documento formalizador do acordo entre uma instituição pública e outra privada, para
fornecimento de bens e serviços;

VIII - Convênio: é um acordo firmado por órgãos ou entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e
organizações particulares, com vistas a consecução de objetivos comuns;

IX - Contribuintes ou Beneficiários Titulares ou Titulares: são os militares do Exército na ativa, os na inatividade e


os(as) pensionistas de militares, que contribuem para o Fundo de Saúde do Exército;

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X - Dependência Econômica: é a situação em que uma pessoa vive às expensas financeiras de um(a) contribuinte,
em razão da insuficiência ou inexistência de rendimentos para o sustento próprio. Para efeito deste conceito,
configura-se a dependência econômica, visando ao cadastramento no FUSEx, quando o valor máximo dos
rendimentos auferidos pelo dependente corresponder a até a remuneração bruta de soldado engajado;

XI - Equiparados: são aqueles dependentes que, para efeitos de atendimento médico-hospitalar, possuem os
mesmos direitos dos filhos ou filhas do titular (pessoa sob tutela enteado ou o menor sob guarda);

XII - Fundo de Saúde do Exército (FUSEx): é o Fundo constituído de recursos extra-orçamentários, oriundo de
contribuições obrigatórias e indenizações de atendimento médico-hospitalar do militar, na ativa e na inatividade,
do (a) pensionista de militar e dos respectivos dependentes, destinado a cobrir parte das despesas com a
assistência médico-hospitalar aos seus beneficiários;

XIII - Guia de Encaminhamento: é o documento, fornecido por médico militar, que autoriza o tratamento do
beneficiário em uma Organização Civil de Saúde (OCS) ou Profissionais de Saúde Autônomos (PSA);

XIV - Organizações Civis de Saúde (OCS): são os hospitais, as policlínicas e as casas de saúde, especialmente
contratados ou conveniados para atender aos beneficiários do FUSEx;

XV - Organização Militar de Saúde (OMS) é a denominação genérica dada aos Órgãos de Direção e de Execução
dos serviços de saúde, tais como, Hospitais, Policlinicas, Divisões e Seções de Saúde, Ambulatórios,
Enfermarias e Seções de Serviço de Saúde de Unidade, de estabelecimento, de navio, de base, de arsenal ou de
qualquer outra unidade administrativa, tática ou operativa das Forças Singulares;

XVI - Pensionista de Militar ou Pensionista Militar: é o(a) beneficiário(a) do(a) militar do Exército, falecido(a) ou
extraviado(a), que se torna habilitado(a) à Pensão Militar, conforme o disposto na legislação em vigor;

XVII - Profissionais de Saúde Autônomos (PSA): são os profissionais civis de saúde, especialmente
credenciados, para atender aos beneficiários do FUSEx;

XVIII - Rendimentos: é o total dos valores recebidos por trabalho ou serviços prestados, com ou sem vínculo
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empregatício, inclusive proventos de aposentadoria, pensão, aluguéis e outros;

XIX - Ressarcimento: é a devolução de recursos feita ao contribuinte do FUSEx, pelo pagamento por atendimento
prestado a si ou a seus dependentes, em OCS ou por PSA, nos casos previstos no Capítulo II, do TÍTULO III,
destas IG;

XX - União Estável: é a convivência duradoura, pública e contínua entre um homem e uma mulher, estabelecida
com objetivo de constituição de família, nos termos e prazos da legislação em vigor;

XXI - Unidade de Serviço Médico (USM) - é o valor estabelecido pelo EMFA expresso em moeda corrente
nacional e destinado ao cálculo dos custos dos serviços prestados;

XXII - Unidade Atendente (UAt): é qualquer Organização Militar (OM) ou OMS, que tenha condições de prestar a
assistência médico-hospitalar e/ou ambulatorial;

XXIII - Unidades Gestoras do FUSEx (UG/FUSEx) - são as OM/OMS responsáveis pela averbação das despesas
referentes aos atendimentos prestados aos beneficiários do FUSEx e pelo pagamento das despesas realizadas
em OCS/PSA.

TÍTULO II

BENEFICIÁRIOS

CAPÍTULO I

Dos Beneficiários

Art. 4º São considerados beneficiários do FUSEx:

I - o(a) militar, da ativa ou inativo(a), contribuinte;

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II - o(a) pensionista de militar ou pensionista militar, contribuinte;

III - os seguintes dependentes do(a) contribuinte:

a) o cônjuge, ou o(a) companheiro(a), em conformidade com os incisos IV e VI, do art. 3º, destas IG;

b) filho solteiro, até 24 (vinte e quatro) anos de idade, desde que não receba remuneração, enquanto não constituir
qualquer união estável e viver sob sua dependência econômica;

c) o filho inválido ou interdito;

d) a filha solteira, desde que não receba remuneração, enquanto não constituir qualquer união estável e viver sob
sua dependência econômica;

e) a(o) viúva(o), enquanto não adquirir a condição de pensionista;

f) os pais, desde que, comprovadamente, vivam sob a sua dependência econômica;

g) o(a) enteado(a), mediante termo de guarda e responsabilidade, e sem pensão alimentícia, nas mesmas
condições das alíneas "b", "c" e "d" deste inciso;

h) o(a) menor que, por determinação judicial, esteja sob a guarda ou tutelado(a), nas mesmas condições das
alíneas "b", "c" e "d" deste inciso;

i) o ex-cônjuge ou a(o) ex-companheira(o), em conformidade com os incisos IV e VI, do art. 3º, com direito à
assistência médico-hospitalar pelo FUSEx, estabelecido por sentença judicial, enquanto não constituir qualquer
união estável;

j) excepcionalmente, a pedido do(a) contribuinte, a filha viúva, separada judicialmente ou divorciada, sem
rendimentos e/ou pensão alimentícia, desde que, comprovadamente, viva sob sua dependência econômica.

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Parágrafo único. Os dependentes da(o) pensionista serão aqueles já credenciados como beneficiários do FUSEx
e instituídos, em vida, pelo(a) militar gerador(a) do direito.

Art. 5º São, também, considerados dependentes dos(as) contribuintes os constantes das alíneas "b", "c", "e", "f" e
"g" do § 3º, do art. 50, do Estatuto dos Militares (E1), desde que incluídos, legalmente, no CADBEN-FUSEx até 29
Set 95, obedecidas as condicionantes vigentes à época da inclusão.

Parágrafo único. Se, em qualquer época, mediante sindicância ou outro processo administrativo, for comprovada a
falsidade da Declaração de Beneficiários ou a ilegalidade na inclusão de dependente(s) constante(s) deste artigo,
o(s) mesmo(s) será(ão) excluído(s) do CADBEN/FUSEx e o Titular responsabilizado pelas despesas com os
atendimentos prestados a tais dependentes.

CAPÍTULO II

Dos Direitos dos Beneficiários

Art. 6º Terão direito ao atendimento médico-hospitalar pelo FUSEx os beneficiários citados nos art. 4º e 5º destas
IG.

Art. 7º Os beneficiários do FUSEx só poderão receber tratamento médico-hospitalar e ambulatorial em OCS ou


PSA, mediante encaminhamento feito por médico militar.

Art. 8º Em caso de emergência ou comprovada urgência, o(a) beneficiário(a) do FUSEx poderá ser atendido(a)
em qualquer organização de saúde. Neste caso, para que se valha dos benefícios do FUSEx, deverá comunicar o
fato à OM ou OMS do Exército mais próxima, fazendo-o, no máximo, dentro de 2 (dois) dias úteis, a contar da data
da ocorrência.

Parágrafo único. Na Guarnição onde houver OMS, a comunicação de que trata este artigo deverá ser feita a essa
Organização.

Art. 9º Os beneficiários que, diretamente ou por intermédio de seu responsável, optarem por atendimento que
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contraria o prescrito neste Capítulo não gozarão dos direitos ao FUSEx.

CAPÍTULO III

Da Perda da Condição de Beneficiário

Art. 10. A perda da condição de beneficiário(a) ocorre:

I - para o contribuinte, pela cessação da contribuição;

II - para o cônjuge, quando solicitado pelo contribuinte desde que não tenha o direito assegurado ao beneficio por
sentença judicial, nos casos abaixo:

a) pela anulação do casamento;

b) pela separação judicial;

c) pelo divórcio.

III - para o ex-cônjuge nas condições da alínea "i", do inciso III, do art. 4º, destas IG, quando constituir outra união
estável;

IV - para a(o) companheira(o), quando solicitado pelo(a) contribuinte, desde que não tenha direito assegurado ao
benefício por sentença judicial, pela cessação da união estável com o mesmo;

V - para o(s) filho(s) e equiparado(s), quando:

a) completar 24 (vinte e quatro) anos de idade, salvo se inválidos ou interditos;

b) passar a dispor de rendimentos;

c) contrair matrimônio ou constituir união estável;


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d) após os 24 (vinte e quatro) anos de idade, cessar a invalidez ou interdição.

VI - pelo falecimento;

VII - pelo licenciamento do Serviço Ativo, dos Militares Temporários contribuintes do FUSEx;

VIII - por sentença judicial, transitada em julgado;

IX - Para a filha solteira, e a incluída em conformidade com a alínea "j" do inciso III do art. 4º quando:

a) contrair matrimônio ou constituir união estável;

b) passar a dispor de rendimentos.

CAPÍTULO IV

Do Cadastramento

Art. 11. O cadastramento dos beneficiários do FUSEx obedecerá ao seguinte procedimento:

I - se contribuinte, será feito automaticamente, não cabendo à OM qualquer iniciativa;

II - se dependente, será feito pela OM, através da qual se vincula administrativamente, o contribuinte do FUSEx.

Parágrafo único. A emissão dos Cartões de Beneficiários do FUSEx, relativos ao titular e seus dependentes, dar-
se-á somente após o cadastramento.

Art. 12. A remessa dos Cartões de Beneficiários do FUSEx, dos titulares e dependentes, será feita:

I - à OM de vinculação do contribuinte, se militar da ativa;

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II - para o endereço residencial, se militar inativo ou pensionista.

Art. 13. A apresentação do Cartão de Beneficiário é obrigatória, juntamente com o documento de identidade, para
usufruto dos atendimentos médico-hospitalares, odontológicos ou ambulatoriais proporcionados pelo FUSEx.

Parágrafo único. O atendimento ao beneficiário(a), sem a apresentação do respectivo Cartão, somente poderá ser
prestado nos casos de emergência ou comprovada urgência, devendo, porém, ser apresentado tão logo seja
possível.

Art. 14. O Cartão de Beneficiário do FUSEx poderá, também, servir para averbação de outras despesas do
contribuinte.

TÍTULO III

RECURSOS

CAPÍTULO I

Dos Recursos, das Contribuições e das Indenizações

Art. 15. Os recursos do FUSEx são provenientes de:

I - contribuições mensais obrigatórias, fixadas pelo Ministro do Exército;

II - indenizações referentes aos atendimentos médico-hospitalares, ambulatoriais e odontológicos prestados aos


beneficiários do FUSEx;

III - indenizações referentes ao fornecimento de Cartões de Beneficiários do FUSEx;

IV - outras fontes.

Art. 16. A contribuição mensal, de que trata o inciso I, do art. 15, será obrigatória para:
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I - militares da ativa:

a) oficiais-generais, oficiais, aspirantes-a-oficial, subtenentes e sargentos de carreira;

b) oficiais e sargentos temporários;

c) oficiais e aspirantes-a-oficial, durante a realização do Estágio de Instrução e Serviço (EIS);

d) oficiais, durante a realização dos Cursos da EsAEx, da EsSEx ou do IME (5º ano do Curso de Formação e
Graduação ou do Curso de Formação) e do Estágio de Preparação de Oficiais Temporários (EPOT);

e) sargentos do Quadro Especial (QE);

f) cabos, taifeiros e soldados engajados, reengajados e estabilizados.

II - militares na inatividade, inclusive os ex-combatentes reformados, amparados pelo Decreto-Lei nº 8.795/46 e


pelas Leis nº 2.579/55 e 3.596/59;

III - pensionistas dos militares.

§ 1º Os cabos e soldados, no decurso da prestação do Serviço Militar Inicial, os aspirantes-a-oficial em Estágio de


Adaptação e Serviço (EAS), as praças especiais, com exceção dos aspirantes-a-oficial formados pela AMAN, os
alunos das Escolas de Instrução Militar e os atiradores dos Tiros-de-Guerra, por não serem contribuintes, não
fazem jus ao atendimento médico-hospitalar custeado pelo FUSEx.

§ 2º A(O) pensionista de militar ou pensionista militar, que receber mais de uma pensão militar, contribuirá para o
FUSEx apenas sobre a pensão de maior valor a que estiver habilitada(o).

§ 3º A(O) pensionista de militar ou pensionista militar, na situação de dependente de militar, fica desobrigada(o)
da contribuição incidente sobre a pensão.
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§ 4º O militar na inatividade, que passou à reserva ou foi reformado, recebendo soldo proporcional ao tempo de
serviço, do seu posto ou graduação, terá o percentual de desconto incidindo sobre o soldo resultante.

Art. 17. (Revogado pela Portaria nº 117, de 22/03/01)

Art. 18. As despesas indenizáveis, relativas aos atendimentos, serão cumulativas e acrescidas, mensalmente, ao
saldo devedor do contribuinte do FUSEx.

§ 1º As despesas indenizáveis, relativas à assistência médico-hospitalar prestada aos beneficiários do FUSEx,


correspondem a 20% (vinte por cento) do total do atendimento, se cobertas pelo sistema, e serão pagas pelo
contribuinte.

§ 2º (Revogado pela Portaria nº 117, de 22/03/01)

§ 3º Quando da realização do cálculo para a obtenção do número de parcelas a serem averbadas, se o resultado
não for exato, o maior valor a ser pago corresponderá à primeira mensalidade.

Art. 19. Cabe ao DGP a gestão e distribuição dos recursos do FUSEx às Unidades Gestoras (UG) e Unidades
Atendentes (UAt), para liquidação dos seus débitos. (Alterado pela Portaria nº 055, de 12/02/01)

Art. 20. Cabe à OM/OMS encaminhadora efetuar o pagamento integral das despesas (cem por cento), aos
credores (OCS/PSA), providenciando a averbação das mesmas através do processo de transmissão automática
de dados em vigor, de disquetes ou dos FAP-FUSEx.

Art. 21. As OMS serão provisionadas, na ND 3.4.90 30 (Material de Consumo), com 20% (vinte por cento) do valor
total dos atendimentos nelas prestados aos beneficiários do FUSEx, correspondentes à indenização prevista no §
1º, do art. 18, devendo a complementação do valor dos respectivos atendimentos ser custeada com recursos
orçamentários.

Art. 22. Cabe à Secretaria de Economia e Finanças (SEF) zelar para que sejam incorporados ao FUSEx os
recursos que, para esse fim, sejam recolhidos ao Fundo do Exército.
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Art. 23. Os recursos do FUSEx serão aplicados em proveito da assistência médico-hospitalar dos seus
beneficiários, sendo expressamente vedado o emprego de tais recursos em outros encargos, inclusive, para o
pagamento das isenções.

Art. 24. Os saldos do FUSEx não aplicados, no final do exercício financeiro, serão transferidos para o exercício
seguinte, a crédito do mesmo Fundo.

CAPÍTULO II

Dos Ressarcimentos

Art. 25. Os ressarcimentos, aos contribuintes do FUSEx, serão efetuados apenas quando os atendimentos aos
beneficiários forem realizados em OCS ou PSA.

Art. 26. Os ressarcimentos, de que trata o artigo anterior, somente serão permitidos para atendimentos
enquadrados nos seguintes casos:

I - de emergência ou comprovada urgência;

II - quando a OCS e/ou o PSA não aceitar empenho.

Art. 27. Em qualquer dos casos previstos no artigo anterior, a UG/FUSEx deve solicitar à Região Militar
autorização para ressarcir o contribuinte.

Art. 28. Cabe à Região Militar solicitar os recursos necessários aos ressarcimentos, por intermédio de um
radiograma para a DAS, contendo:

I - UG/FUSEx responsável;

II - nome e Prec CP do contribuinte;

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III - nome do beneficiário atendido;

IV - nome da OCS/PSA prestador (a) do serviço;

V - valor da despesa ou ressarcimento (100%) e Natureza de Despesa (ND);

VI - se o beneficiário cumpriu as normas e prazos previstos na legislação em vigor;

VII - a confirmação da implantação da despesa.

Parágrafo único. A falta destas informações inviabilizará a remessa de recursos para a UG/FUSEx.

Art. 29. A UG/FUSEx deve, obrigatoriamente, averbar o ressarcimento, com os valores a serem indenizados pelo
beneficiário(a), em USM, para desconto em folha.

Parágrafo único. O ressarcimento ao contribuinte será realizado pela UG/FUSEx encaminhadora ou por aquela
que foi notificada da ocorrência de emergência ou de comprovada urgência.

TÍTULO IV

AMPLIAÇÃO DOS ATENDIMENTOS

Art. 30. O Chefe do DGP poderá ampliar o atendimento prestado pelas OMS aos beneficiários do FUSEx, pelo
estabelecimento de convênios ou contratos com entidades públicas, com pessoas jurídicas de direito privado ou
com particulares. (Alterado pela Portaria nº 055, de 12/02/01)

§ 1º O Chefe do DGP poderá subdelegar ao Diretor de Assistência Social ou aos Comandantes de Região Militar
(Cmt RM) a competência do "caput" deste artigo. (Incluído pela Portaria nº 055, de 12/02/01).

§ 2º Os PSA necessários à complementação do atendimento nas OMS ou ao atendimento nas Guarnições sem
OMS deverão ser credenciados pelos Cmt RM. (Antigo Parágrafo único, transformado em § 1º pela Portaria
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nº 055, de 12/02/01).

Art. 31. Os contratos e convênios firmados, bem como os credenciamentos, deverão ser encaminhados ao DGS
para homologação.

TÍTULO V

ADMINISTRAÇÃO

CAPÍTULO I

Dos Sistemas Administrativos

Art. 32. Cabe à DAS administrar os seguintes Sistemas Administrativos:

I - Cadastramento de Beneficiários do FUSEx (CADBEN-FUSEx);

II - Atendimentos Prestados (DAS-FUSEx);

III - Controle de Encaminhamentos (Ct Enc FUSEx).

§ 1º Toda alteração referente aos Sistemas Administrativos CADBEN-FUSEx e DAS-FUSEx deverá ser informada
pelas OM à DAS, no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

§ 2º A DAS deverá processar as alterações recebidas das OM dentro de 15 (quinze) dias, a contar do
recebimento dos dados.

Art. 33. A DAS poderá contratar empresas privadas de assessoria para auxiliar no Sistema de Controle de
Encaminhamentos do FUSEx.

CAPÍTULO II

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Do Comprovante de Despesas Médicas

Art. 34. O Comprovante de Despesas Médicas (CDM) será emitido a cada atendimento médico-hospitalar,
odontológico e/ou ambulatorial prestado ao beneficiário do FUSEx.

Art. 35. O CDM, após emitido e com todos os campos preenchidos, deverá ser assinado pelo beneficiário.

Art. 36. O beneficiário do FUSEx deverá, obrigatoriamente, receber a primeira via do CDM, como comprovante do
atendimento prestado e do seu custo em USM.

Art. 37. Os custos referentes ao atendimento, constantes do CDM, serão debitados no saldo devedor do
contribuinte e descontados em contracheque.

CAPÍTULO III

Da Contabilidade e da Prestação de Contas

Art. 38. A contabilidade do FUSEx obedece às normas de contabilidade e auditoria estabelecidas na legislação
em vigor.

Art. 39. A prestação de contas do FUSEx será feita de acordo com as normas que orientam o Processo de
Prestação de Contas Mensal das OM.

Art. 40. Caberá à Secretaria de Economia e Finanças (SEF) encaminhar, mensalmente, ao DGP, o Relatório de
Acompanhamento Financeiro (REAFI) dos recursos do FUSEx. (Alterado pela Portaria nº 055, de 12/02/01).

TÍTULO VI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 41. É responsabilidade dos Comandos de Região Militar acompanhar, controlar e fiscalizar o funcionamento
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dos Órgãos do Sistema FUSEx, localizados na área de sua jurisdição.

Art. 42. O(A) militar na situação de devedor do sistema administrativo DAS-FUSEx, ao ser licenciado do serviço
ativo do Exército, deverá liquidar, integralmente, a sua dívida, por ocasião do acerto de contas com a Organização
Militar.

§ 1º A quantia referente ao saldo devedor deverá ser recolhida diretamente ao Fundo de Saúde do Exército, de
acordo com as "Normas para Recolhimento de Importância em Favor do FUSEx".

§ 2º Na eventualidade do(a) militar não quitar o seu débito, a Organização Militar deverá solicitar, através da
Região Militar de vinculação, a cobrança judicial da dívida.

Art. 43. O DGP baixará Instruções Reguladoras (IR) e Normas referentes a estas Instruções Gerais. Os casos
omissos, referentes às presentes Instruções Gerais, serão resolvidos pelo Chefe do DGP. (Alterado pela Portaria
nº 055, de 12/02/01).

Publicada no BE nº 46/1997

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