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Ponte metálica

A utilização de metais na construção civil surgiu por volta do século XVII, com o
emprego do aço. Exemplo de inovação na época, hoje em dia o uso de metais
nesse ramo se tornou imprescindível devido às suas propriedades que trazem
segurança e qualidade.

Além da construção civil, os metais estão em diversos outros setores,


como indústria naval, automobilística, eletrônica, entre outras. Puros ou
modificados, são utilizados desde pequenos itens do dia a dia até grandes obras.

Claro que segurança e qualidade não são as únicas características. O uso dos
metais na construção civil também se destaca devido à versatilidade e resistência,
sem perder o padrão estético.

Qual a importância dos metais na construção civil?

Seja para construir prédios, pontes, viadutos, estádios, shoppings ou galpões, ou


para usar em corrimões, decoração ou até mesmo revestimentos: os metais são
cada vez mais utilizados em virtude da flexibilidade, durabilidade, resistência térmica
e elétrica, rapidez na instalação, economia e sustentabilidade.

As estruturas metálicas podem ser um bom negócio para algumas construções,


tendo em vista a sua praticidade de montagem e agilidade no processo. No entanto,
há alguns pontos em que elas perdem para as estruturas tradicionais. Para você
saber se realmente vale a pena a adoção de estruturas metálicas na sua obra,
confira este artigo e conheça as vantagens e desvantagens desse método.

Estruturas metálicas: o que são e qual a importância delas


As estruturas metálicas são amplamente usadas em uma série de obras, sejam elas
grandes ou pequenas. Elas são um elemento estrutural e podem compor, tanto a
obra inteira, quanto seções específicas. O material utilizado no tipo de estrutura
metálica é o aço, que é formado por uma mistura de ferro e carbono. Quanto mais
carbono, mais resistência há no aço.

O que deve ser levado em conta em um projeto com estruturas metálicas?


Ao elaborar o projeto arquitetônico e estrutural, há vários fatores que devem ser
levados em conta quando assunto é estruturas metálicas e a combinação dessas
estruturas com concreto armado, por exemplo. Deve-se ter atenção especial às
capacidades de carga e até mesmo nos Planos de Prevenção Contra Incêndio
(PPCI).
O planejamento orçamentário também é bastante importante para definir a
qualidade do projeto. As visões de tempo e investimento devem estar bem
clarificadas a fim de evitar imprevistos e possíveis falhas, tanto de prazos quanto até
mesmo de estrutura.

Estruturas metálicas: quais são suas vantagens para a obra?


Quem está pensando em construir com estruturas metálicas, deve saber das
vantagens que elas oferecem e que o destaque fica por conta da versatilidade e
economia em variados quesitos. Mas além disso, há outros pontos que as tornam
uma boa alternativa ao concreto armado, são elas:

Economia de materiais, mão de obra e espaço


O processo de construção com estrutura metálica acaba ficando mais econômico e
organizado. Menor quantidade de materiais é necessária.

Bom padrão de acabamento em menor tempo


A uniformidade presente nas estruturas metálicas é destaque principalmente para
obras comerciais, que precisam de mais agilidade. O processo é realizado em
menos tempo, mas com um resultado final.

Estruturas metálicas oferecem maior versatilidade


O aço é mais elástico do que o concreto. Isso permite projeções estruturais mais
belas sem a necessidade de ajustes adicionais em outras áreas para suporte
estrutural. Sem contar que a utilização de vãos livres maiores é permitida,
otimizando os espaços.

Descarte de resíduos ecologicamente correto


As peças de aço são recicladas de maneira bem mais fácil e proveitosa do que os
resíduos comuns de construção com estrutura metálica. Isto facilita tanto o descarte
de quem opera a obra quanto o trabalho de quem recebe os materiais para
reaproveitamento.
As desvantagens da utilização de estruturas metálicas
É claro que escolher uma estrutura metálica em relação à outra também tem as
suas desvantagens e isso deve ser considerado. Para ajudar você a colocar os prós
e contras na balança, trouxemo-as aqui:

Vulnerabilidade em algumas ocasiões


As estruturas metálicas podem ser um pouco mais vulneráveis quando comparadas
às de concreto armado, no quesito de resistência ao fogo, vento e corrosão. Para
evitar esses problemas, os cuidados preventivos e de planos de emergência devem
sempre estar em dia.

Possíveis instabilidades e ruídos


As estruturas metálicas são mais flexíveis e sofrem mais com os efeitos de dilatação
térmica. Portanto, elas costumam vibrar mais à impactos e os estalos decorrentes
de ambos esses fatores podem ser ouvidos pelos usuários da edificação.

Falhas na execução e desconfiança


A mão de obra para a construção com estrutura metálica deve ser altamente
especializada. Em virtude disso, falhas podem ocorrer com certos prestadores de
serviço, podendo gerar danos estruturais. Há também um pouco de incredulidade no
país ainda sobre a estrutura metálica para certos tipo de construções, o que gera
um pouco de desconfiança.

Agora que você já sabe das principais vantagens e desvantagens das estruturas
metálicas, deve avaliar todos os aspectos de acordo com o seu projeto de obras.
Desse modo, será possível executar um empreendimento que utilize o melhor de
cada modalidade construtiva, garantindo um resultado final de melhor qualidade.

2 REQUISITOS DE DURABILIDADE

A durabilidade das estruturas de aço é determinada pelas suas condições


funcionais, características do ambiente envolvente e propriedades dos materiais
estruturais.

Assim, a concepção de novas estruturas de aço e a reparação das já existentes


incluem a definição ou avaliação das condições de serviço, a caracterização dos
macro e micro ambientes, bem como a avaliação das propriedades mecânicas e
metalúrgicas dos materiais e sua adequação às especificidades do ambiente e
condições de serviço.

2.1 Ambiente de exposição

O ambiente envolvente de uma estrutura influencia significativamente a taxa de


corrosão dos materiais metálicos e a deterioração do revestimento de proteção.
Então, a descrição e classificação da corrosividade ambiental é essencial para a
seleção e concepção de um método de reparação ou sistema de proteção a aplicar
numa estrutura metálica.
RUÍDO

Pode ser tentador pensar que o ruído não é um sério problema de saúde, afinal,
é apenas ruído. Não vai nos matar…certo? Bem, talvez.

O ruído está presente em nossas vidas diariamente e para muitas pessoas este
se faz presente 24 horas por dia, sete dias por semana. É o caso de pessoas
que moram próximas à aeroportos, vias de trafego constante e intenso,
independente de dia e horário, etc.

O que a maioria das pessoas não sabem é que, dependendo de sua


intensidade e tempo de exposição, são prejudicais à saúde e podem provocar
doenças graves, como as cardiovasculares, por exemplo.

Mas afinal, o que é ruído?

Uma definição aceitável é que ruído é qualquer som indesejável, desagradável


e que perturba, tanto de forma física como de forma psicológica àquele que o
ouve.

Varia na sua composição naquilo que se refere à frequência, intensidade e


duração.

Podemos conceituá-lo como som ou a mistura de sons que são capazes de


causar dano à saúde de quem o percebe.

Ou seja, é um som ou um conjunto de sons desagradáveis ao ouvido dos


indivíduos.

O ruído pode ser produzido por muitas fontes, como por exemplo:

 Motor em funcionamento;
 Máquina em funcionamento;
 Turbina de avião;
 Buzina;
 Alarme, etc.
Tipos de ruído

Basicamente há três tipos de ruído e estes são:

 Intermitente;
 Contínuo e;
 Impacto.

Diferença entre os tipos de ruído

Segundo a NR 15 Anexo I, “entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente,


para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja de
impacto”.

Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis


(dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de
compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser
feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

“Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de
tolerância fixados no Quadro deste anexo”, conforme imagem abaixo:

Ruído contínuo é o produzido continuamente. Pode ser causado por máquinas


que funcionam de forma ininterruptas (sem parar) durante toda uma jornada de
trabalho.

Ruído intermitente é um nível de ruído que aumenta e diminui rapidamente.


Para exemplificar podemos citar a passagem de um metro ou trem.

Outro exemplo é o trabalhador que faz uso de alguma máquina ruidosa durante
alguns períodos de sua jornada de trabalho.

Ruido de impacto, segundo anexo II da NR 15 “é aquele que apresenta picos


de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos
superiores a 1 (um) segundo”.
Podemos citar como exemplo de ruído de impacto, aquele provocado por bate
estacas, pois o ruído da batida é inferior a 1 (um) segundo e o intervalo entre
uma batida e outra é superior a 1 (um) segundo.

Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de


nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para
impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos


intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído
contínuo.

Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito


de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta
rápida (FAST) e circuito de compensação “C”.

Neste caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C).

Quando o som passa a ser prejudicial à saúde?

O som deixa de ser considerado som quando este se torna desagradável. A


partir daí este passa a ser considerado ruído e é prejudicial à saúde.

Especialistas dizem que o som acima de 80 decibéis – dB (que é a unidade


utilizada para medir a intensidade de um som), já é prejudicial.

O anexo I da NR 15, o qual trata dos limites de tolerância e tempo de exposição


do trabalhador ao ruído contínuo ou intermitente, diz que para uma jornada de
trabalho de 8 horas, o nível de ruído não pode exceder 85 decibéis – dB.

Se o trabalhador estiver exposto a níveis de ruído superior a 85 decibéis – dB, o


tempo de exposição deve ser reduzido, conforme mostra a imagem do anexo I
da NR 15, acima.
Soldadura
A soldadura é uma operação que permite ligar dois ou mais elementos
metálicos e plásticos; existe vários tipos de soldadura, consoante os elementos que
se deseja ligar;
Seja qual for o processo a ser utilizado, a atividade de soldadura acarreta
diversos riscos, pelo que os profissionais desta atividade devem estar bem cientes
dos seus principais processos, de forma a conseguir avaliá-los corretamente.
Os trabalhadores que executam trabalhos de soldadura não constituem um
grupo homogéneo, ou seja, tanto laboram em ambientes abertos, como fechados,
mas bem ventilados ou muito confinados. De seguida enumeramos alguns riscos
associados a esta atividade, mas é essencial fazer uma análise de riscos por
tipo de soldadura e ambiente de trabalho.

5 Principais Riscos na Soldadura

1.Exposição a Fumos, Gases e Partículas de radiação (não ionizantes


infravermelha e ultravioleta)

A exposição excessiva a fumos e gases de soldadura pode causar graves


problemas de saúde, tais como doenças respiratórias, cancro, entre outras. Esta
pode ser controlada seguindo algumas prevenções de segurança, nomeadamente:

 Garantir a ventilação adequada para evitar os fumos e gases na zona de


trabalho.
 O soldador deve usar sempre a máscara respiratória aprovada, a menos que
as avaliações de exposição estejam abaixo dos limites de aplicáveis.
 Usar um filtro adequado para situações específicas. Verificar atentamente a
descrição do produto.

2.Riscos Físicos

Durante a soldadura há alguns riscos que estão presentes como, queimaduras,


danos nos olhos, cortes e dedos esmagados. Para evitar estes riscos, é
essencial, o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI), apropriado.
EPI’s apropriados, como máscara de soldadura, óculos de proteção, para
proteger os olhos e a cabeça contra projeções quentes.
Roupas resistentes, luvas de soldador, aventais e botas podem ser usados para
proteger contra: incêndios, eletrocussão e queimaduras.
Recordado que, com as constantes lavagens os tratamentos ignífugos vão se
tornando menos eficazes.
As calças não devem ter dobras em baixo para impedir o armazenamento de
projeções e devem cobrir o topo das botas. Sendo ainda, fundamental, o uso de
cortinas no local de trabalho.
3.Ruído

Para evitar danos de ruído, recomenda-se a utilização de protetores auriculares e


tampões para os ouvidos.

4.Risco Elétrico

A descarga súbita de eletricidade para o corpo humano pode causar ferimentos


graves. Para minimizar este risco é necessário ter em conta algumas precauções
básicas, tais como:

 Antes de iniciar algum trabalho, é fundamental, inspecionar todos os cabos,


de forma a garantir, o bom estado do equipamento.
 As reparações do equipamento de soldadura devem ser executadas apenas
por técnicos especializados.

5.Fogo e Explosão

O armazenamento de materiais inflamáveis na zona laboral, é uma das


principais causas de incêndios. De modo a evitar este risco, é necessário manter
o local de trabalho limpo antes de iniciar a atividade, conhecer a localização dos
alarmes, extintores e saídas de emergência.
Observe os seguintes cuidados:

 Mantenha um extintor de incêndio da Classe ABC adequado por perto


durante a soldadura.
 Certifique-se de que o extintor esteja carregado. Se um extintor não estiver
disponível, certifique-se de ter acesso a mangueiras de incêndio, baldes de
areia ou outros equipamentos que apaguem fogo.
 Utilização de cortinas de proteção.
 Permaneça na área de trabalho por pelo menos algum tempo depois de
terminar a soldadura, para garantir que não haja incêndios latentes.

Pedonais em mau-estado
O Jornal de Angola constatou no local, em várias ocasiões, que as bases metálicas,
para além de estarem a desprender-se da soldadura, apresentam sinais de
desgaste e à medida que as pessoas circulam naquele equipamento sente-se que
as mesmas es-tão a amolgar-se, fazendo estrondo cujo som facilmente se pode
ouvir.
Apesar disso, alguns peões preferem arriscar caminhar por aquela pedonal, por ser
a alternativa “mais segura”, a julgar pelo facto de a zona ser propensa a acidentes
fatais, como aquele que aconteceu em Janeiro, onde foram atropeladas de uma só
vez sete pessoas, das quais três morreram no local.
“Prefiro passar pela pedonal, mesmo não estando em condições técnicas e de
segurança para os utilizadores, que correr o risco de atravessar a estrada”,
começou por dizer à reportagem do Jornal de Angola a senhora Ana das Dores
Francisco.
Utilizadora frequente daquela pedonal sempre que pretende apanhar o táxi em
direção à Vila de Viana, ida a casa ou outros destinos, a partir da paragem do
“Alimenta Angola”, Ana das Dores Francisco disse ter notado que aquele
equipamento já se encontra degradado há alguns anos.
A cidadã lamenta o facto de as bases da passadeira estarem a desprender-se, sem
que as autoridades tomem alguma medida para restituir a segurança das pessoas
que a utilizam diariamente. Outros cidadãos, como são os casos de vendedores
ambulantes, alheios ao perigo do mau estado do equipamento, permanecem no
local desde às primeiras horas da manhã, aumentando o fluxo destes no período
noturno, altura em que a fiscalização deixa de atuar.

Problema conhecido
O administrador para a área Técnica e Infra-estruturas do distrito urbano da
Estalagem, Agostinho Quissenguele disse ao Jornal de An-
gola ser do conhecimento da administração do município de Viana a existência, há
dois anos, de pedonais em mau estado de conservação, fundamentalmente as mais
antigas.
Agostinho Quissenguele disse que o relatório sobre o estado das pedonais em
Viana, foi já remetido ao Governo da Província de Luanda, no sentido de se instalar
novas infra-estruturas em áreas estratégicas e rever aquelas que estão a deteriorar-
se.
A nível do distrito urbano da Estalagem existem três pedonais que carecem de
recuperação urgente ou mesmo a sua desactivação e aplicar uma nova para
proporcionar maior segurança dos munícipes, deu a conhecer o edil.
Instado a referir-se sobre a pedonal do “Alimenta Angola”, bem como de outras
existentes na circunscrição, Agostinho Quissenguele afirmou que a falta de
manutenção, aliada às águas das chuvas, “criaram erosão em algumas estruturas
erguidas há já muito tempo”.

Jogo de empurra
As pedonais são infra-estruturas rodoviárias instaladas em Luanda, sob a
responsabilidade do Instituto de Estradas de Angola (INEA), que prevê a montagem
em várias artérias da capital, até ao final do ano, um total de 104 estruturas.
O director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério da
Construção e Obras Públicas, Samir Kitumba, disse ao Jornal de Angola que o
Instituto de Estradas de Angola, afecto àquele departamento governamental tem
como incumbência a instalação das pedonais, por solicitação do Governo Provincial
de Luanda.
De acordo com Samir Ki-tumba, as questões que se prendem com a manutenção,
conservação, limpeza e higie-ne destas infra-estruturas são da inteira
responsabilidade do Governo Provincial de Luanda.
Sebastião José, do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Governo
Provincial de Luanda, contactado à propósito remeteu o assunto ao INEA, alegando
ser a entidade responsável não só pela instalação, como também pela sua
manutenção.
Estruturas antigas
A conhecida “Ponte Amarela” localizada na vila sede do município de Viana, vai
beneficiar ainda este mês de trabalhos de manutenção para garantir maior
segurança aos utentes, garantiu à Angop o administrador municipal adjunto de
Viana para a área Técnica e Infra-estruturas, Fernando Binje. Explicou que foi já
seleccionada uma empresa que já fez um levantamento preliminar, devendo realizar
os trabalhos ainda no decorrer deste mês de Julho.
Trabalhos de reaperto e substituição de porcas, parafusos, reposição de malha sol
de protecção, reforço das estruturas danificadas por acção humana e desgaste
temporal, devem ser observados.

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