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Um talento p'erverso

Eles não são do mesmo mundo e, no entanto, um estranho parentes-


co os liga. Aqui, importam menos os gostos sexuais que uma semelhante
inclinação para os extremos e um mesmo desafio lançado a este princípio
supremo da razão que é a lei de não-contradição. Tanto o pensamento como
a vida desses home~s obe<!_ec~m, no entanto,a uma implacável exigênci_a.
Mas eles têm a arte de faze;~ecessidade virtude e uma faculdade de

- vencer a infelicidade gue é um assunto de estilo. Aqui, a língua os leva, suas


ambigüidades, suas inversões, seus· equívocos profundos.
São perversos, e não interpretaremos mal essa palavra se por ela de-
signarmos uma habilidade particular de usar de um poder que nem por isso
é menos profundamente humano, o de realizar o único milagre que valha:
, transmudar o sofrimento em gozo e a falta em plenitude.
É esta também uma das vocações da arte, é por isso que eles escreve-
ram tão belos livros.

Mais que qualquer outra coisa, o sexo ermite trans or as barreiras,


... desfazer os muros. Ainda mais n~ hom ssexualidade e sua predileção pelos
:ncontros abruptos, anônimos, livres do que as exigências sociais impõem
e abordagens convencionais. Mas, aqui, o que espanta é que ,um modo de
pensament0 tao ... • l Jt
s1ngu ar que torna aquele que ele habita estranho a seus
lh d
. seus seme antes e classe, de cultura ou de raça, eossa ser encontra-
dpares,
1
/•. al, num outro do ual a arentemente tudo o separa. Maurice Deni~
1z1a de Gid .
_, e qu:_ele parecia com um japonês de Lausanne. Somos capazes

7
Q_, ~Ç-uf ck
GIDE GENET MISHIMA
,
de apostar que se poderia, mutatis mutandis, dizer o mesmo de Mishün l1
1
P1
estran~arne~te~ es~es d~is parecem ~alar a mesma !f~g~a. Quanto ao gr:! .
b~rgues de 1nfanc1a m1ma~a demais e ao ex-pres1d1áno da Assistência Pú_
C(l
blica, se, puro acaso, não se encontraram nos bas-fonds, nem por isso de·lXa-
p~ ram de partilh~ o amor pela língua francesa e um~ mesma perversidade et11
d< fazer servir suas belezas ao relato de suas torpezas.
ti~ • Vou res~mir essa comunidad e na estranheza em dois termos, trans-
mutação e polarização , que articularei ao desabono [désaveu] e à clivagem
à
descritos por Freud. Esses dois mecanismo s psíquicos - savoir-faire ou pro-
ll1
cedimentos , como quiserem - encontram seu fundamento primitivo no
que chamarei a erotiza~ão da pulsão de morte. _

--
.
JO Mais que outras, a vida deles foi colocada de imediato, pelo luto ou
ti! pelo abandono, sob o signo de um desejo de morte. Como se, neles, ela
rr tivesse querido se invaginar, reintegrar à força sua origem. Sempre, é verda:
de, mais ou menos, jaz no cerne da vida um tal movimento de retorno: o
deseio pela mãe, aguele com o qual ela catJva o filho e que o r~tém, é antes
e~ de mais nada isso. · ,
p Após Freud, quis-se ver no amor exclusivo demais de uma mãe a
d causa primeira da homossexualidade masculina. O que dizer, pois, de Genet,
J que ao nascer foi separado da sua? E Mishima, que mesmo antes de desma-
mado foi entregue à ayó? Aqui.reina uma estranha equivalência entre o
abandono péla mãe ~o abandono à mãe, que ~alvez ainda esconda o mais
decisivo: a sorte desta, deixad er· ela 8efec ão do ai Pois, talvez,
( seja apenas_no~jo d..sk ue acaba se enraizand o d~Jo de viveµ
A sós, o fi o e a mãe parecem juntos fadado errância e ao endau-
suramento. Gide, Genet, Mishima, os três conhece am aprisioname nto na
"cela", familiar ou carcerária, até mesmo aque~a
.
~u~r!..aj_ternando com o nomadismo , a não ser que el s os conjuguem, como
-
onacal g.,~ a escrita

Genet, que, a qualquer outra habitação, preferia o quartos de hotéis na


vizinhança das estações, em cidades sem nome.
Ele.tiver~ qu_e de origemQ!lventar um_nó;Jo , ue fizeram com o sexo
.JPM! exercerem um domínio sobre a morte. Eles e am desejados morros:
para eles, a morte tornou-se desejável. Foi, para cad um, uma maneira de
forçar as coisas, como o barão de Crach, que não de a de lembrar a elaçá0-
,.manlaça por ond~elanc ólig,Ü) pula fora de' sua i felicidade ;trificada.

8
p / ' '
7> -t> h~ ~-
-'Y UM TALENTO PERVERSO
e..~
J.t ~ '

Aquele que vai morrer tornou-s~ obieto das fantasias eróticas da pri-
eira infância~ para Gide, a imagem ofeliana de uma criança que se aban- '
-;ona às águas, para Mishima, a do pária, sacrificado a alguma tarefa abjeta
e mortal, Entrelaçando a cadda do erotismo0a trama da perdição, eles
ceceram assim a tela de fundo de suas existências. Aqui nasce o ''talento ,
Perv
erso" deles, conforme as palavras de Mishima, na linha diret âo maso-
1

wfl uisO:O-ori inário, dito eró eno ue Freud mostrou ue consist em li ar


ao sofrimento a g aça de um gozo e que, neles, permit • iu
• essa inversã
• o por
~de, como nos ~ístico~ o abandono oscila do passivo ao reflexivo, da
derrelição ao arrebatamento.
' N,:1 falta do@5 io de um erotização da uls~o de morte seria
um esforço de recuperação para, ar e tugo, ligar Er2_s e Tânatos, eara ~-
. «
erigir o sex como muralha contra a morte Como o gêni_o segundo Sartre,
trata-se d uma via que inventamos para vencer um má partida, uma ma-
neira de reverter uma situação desesperada. É uma vitória, mas à la Pirro, a
ser renovada sempre, ois o sexo for ado a eri ir- ar contra a
mor~ por essa luta a ela permanece ligado e, às vezes, com o tempo, é ela
quem ganha.
~a erotiza~o da morte permite fazer, como Genet, do abandono
uma felicida~e, ou como Mishif!la, da dor um prazer e da perda uma ale-
gr~. :5 (@ieac;as de destruiç§ tornam-se por isso promessas de gozo O
4
gosto pelo nada vem a seguir e será ele que encontraremos numa aspiração
ao sacrifício que tomará, em Gide, tanto a forma da abnegação virtuosa
quanto da dissoluc;ão do vício, e dess ~ão pelo anonimig)que o acom-
panha com tanta freqüência. -
A esse império da morte, Gide, Genet, Mishima foram desigualmen-
te submetido~; Gide dele se lLvrou graças a esse enxerto do desejo cumprido
_ pela ~OJ ?Or sua t~ A vida ficou, para Genet, marcada por uma rejei-
ção mais radical. É a Gide que ele escrevia, bem jovem ainda, estas palavras
em que se clama o abismo que, aqui, os separa: "Mestre, vós que cantastes
a Vida, que, antes, a sussurrou com tanta paixão, dela disse o mistério com
tanto ardor a vosso Nathanael, não compreendereis que se eossa estar mor-
__ t~,, • E,_mais perto de nós ainda, com Mishima, sinal dos tempos talvez, o

ª - -
.. sexo dá o tom, fracassando em criar obstáculo ao fatal deslizamento e con-
seguindo apen ~~za r a morte

9
-/,;urrvf-0
GIDE GENET MISHIMA ,,.

tiv 1 1
A §"tiz ~fp_u~ã,o 4e m ~ abre aqui a via ara a perve _ 1
p . . • á . e rsao 1
Propriame nte dita, de ue ela constitui
--
a\torma nm na. om efeit
. • d o, ela
1
torna possível ess transmut a ao do horror 1nsp1ra o pela castração
col . . .;~d ...... nu111
(io~u e dele represent a o m~1s perfe1t ;smen ~ O que um taltriunfo
pel . comporta de desafio caractenz a a perversao. ~f
de: • o filho en~ontra, com a ~ei paterna, os i~terditos que pretendem
tiv exigir dele a renúncia ao exercício de uma sexualida de à qual, no entant l
o,
à fi ele deve a sua salvação. ameaç! ~e morte, no cerne do vínculo com a tnãe,
mi
vê-se de hábito comutad a pelo pai em perigo de castração. Ganha-se aí
__ arriscand o a_ partida sem comp_!.91!1:EtÇr twudo.lJas, ao nascer, precisar t; 1
UI1
ficado sem pai para enfrentar sozinho com seu sexo as ameaças oceânicas do
JO
amor de uma mãe, como de seu desamor aliás {aqui, é igual), dispõe pouco
th
a sofrer o jugo de qualquer autoridad e. A Lei é uma aliança que se baseia
m numa troca: protecão por fid~dade : A falta da primeira legitimar á a recusa
da outra. Assim, o desmenti do, que Freud situava no princípio da perver-
ex são, designava, no tempo da cavalaria, a recusa de se reconhec er dependen-
pt te de um senhor. Daí ess iberdade de com ortament o esse lado cavaleiro
C\!
solitário, essa aversão marca a pela vida gregária e por todos· os conformis-
mos, partilhad os por Gide, Genet e Mishima .
Basta rel~r A volta da UR.S.S. ·de Gide, que entrou com tanta fre-
qüência, e sozinho, numa luta obstinada - em particula r após ter sido tes-
m
temunha, no Congo, dos crimes coloniais - contra os poderes mais bem
instituído s. Genet, lembremo s, es~eve ao lado dos Black Panthers e dos

j palestinos, que eram órfãos, como ele, de terra nat~. Mishima , para d~-
- nunciar a traiçãg do imperado r, foi até esta "censura" radical que é, no
Japão, o suicídio.
__ Hoje costuma- se qualificar de "perverso", os canalhas comuns gu~
.., tiram proveito de manipula ções por onde o desejo se vê aviltado e traíd~
Denuncie mos a confusão: os perversos em política não são aqueles que
. . . . . .,P,,,_cnsam,os. Gide, G~net, Mishima , estes@_ eram canal h~ rebel!9-

. Recusar a Lei paterna comporta opor um desmenti do à ameaça que


, dá_ seu peso. A antiga estratégi._: pela qual Eros ~tira para si al_gu:
:imp~rio sobre as trevas é então renovada. Sobre o fundo do masoguisrn
:fn' •• o 1'!1StaIa-se um "quem-per
.._.rimitiv de-ganha ,, generaliz ado. Mal surge, a

r--~n)
~O~",...f,. .'
10 I
UM TALENTO PERVERSO

ca da negação se inverte e se positiva: não existe denegação mais eficaz


; ;casuação que essa inversão pela qual ela logo si nifica se~contrário. É
por aí que se entra ncfum Pº da perve rsBcu ·a lei é essa báscula. Uma
- exi ência, com efeito, se esforça, portan to, em rei _erar esse movimento
se!pre que emerge o sinal de uma falta. Não que essa inversão seja delibe-
rada; elas- - Eºr si mesma, quase se~pre à revelia daquele que dela é o
teatro. fale tornam-se si~ple sment~ impossíveis:_ sempre, a perda_
se transcende em gozo. Infernal tnunfo . O diabo, para Gide, representará
essa figura de uma impossível negatividade: quanto mais o negamos, mais
lhe damos realidade, pois ele se afirma, diz ele, em nossa própria negação.
Em suma, o diabo simboliza o póderio da linguagem, essa mesma de gue a
12erversão se apossa. Nos três encontramos essa alquímica transmutação do
- ne ativo ilustrada exemplarmente pela própria vida del~s, que se asseme-
a a al ma success story subvertida. Gide, danado agraciado, como todo
bom protestante aliás, suborn ador de m~o s transformado em glóri~ na-
cional; Genet, conden ado agraciado, ex-presidiário salvo da "relegação" por
suas ob~or nográ ficas. Mishima, por sua vez, quis que o golpe de mise-
ricórdia coroasse uma morte que, há muito tempo, assumira para ele o
rosto do gozo supremo.
Essa báscula, pela qual o negativo ~posit iva ~em cessar, supõe uma
~ e , uma lei do tudo ou nada, do preto e do branco, que conduz a
essa "polarização" evocada por Genet e que encontramos, nos tr~s, com
uma impressionar1te semelhança. Todo movimento do pensamento, ou do
desejo, neles se desdobra, se difrata conforme_uma bipolaridade gue conju-
ga termos extremos, a um só tempo op~stos e compl~mentares.
Para_~_Jd~ os dois pólos de sua vida foram encarnados pelo "anjo"
que ele quis ver em Madeleine, sua prima--,1,sua esQosa, o o..::b~·.;.et,;,.llíoo~--~.~1-_•,,,,.-;J
.. .-
e, no outro extremo, elos ·ovens "mar inais" ara uem o levava seu ~se-
ja. Para, G.;n;!, a tensão da corda esticada do funâmbulo foi encarregada de
uni_r_a glóri® ,pj~çã o. E ele esperava de uma ordem que ele teria querido
mais pura e mais dura a exaltação do puro lixo gue ele reivindicava ser.
Quanto a Mishima, sua olari de íntima o empur rou sem trégua à clivagem
entre alavras e cor o.
a a os atrai a não ser levado ao extremo ("os extremos me tocam,,,
dizia Gide). O que lhes causa horror comum é a mistura, o impuro. Gide,

11
GIDE GENE T MISHIMA

e mal
Gen et, Mishima são cátaros, que que rem o bem O ao lllesrn O
d pure za: o espí rito dese ncar nad o, a carn e m d telllp0
em to a a sua ~St-~,
à sua et_&içãoO d"'
desejo, o d~sejo sem o amor, cada term o levado
Verbo q e ser sem
mis tura . O que eles recusam é a Enc arna ção ' O ue se faz
querem . carne.
Nisso, eles de fato são heréticos. Em com pen saçã o' unrr esses 61
emos, de tanto r á-los P os
con trár ios fazendo com que se junt em nos extr a1ast d
perf eita soli dão dele s: céu e infe rn ' e
levá-los à inca nde_scên cia da o, exacerb.
ª
dos, vem os que sao os mes mos .
no cam O da ló ica
O rinc í io de não -con trad i ão é o e uivalente,
ica) ou a identidade (vertenr~
. da castração. A uniã o, a fusão (ver tent e míst
o.
lógica) dos con trár ios aqu i servem de desabon
J

tempo numa lógica,


1 Assim, a(Éosição per v~ se exp rim e~ um só
logia das superfícies, em
libe rada do prin cípi o de contradiç!_o, _numa topo
num a ética que consiste em
que o avesso e o dire ito afi uram -se idênticos,
brot ar a beleza das bordas
ven cer a falta elo oz e num a estética ue faz
do horr or.
conduz, além disso, a
A dem ons traç ão da iden tida de dos con trár ios
lu ar o acasala-
recu sar erti nên cia da dife ren a sexu e colocar em seu
lementaridade e ue só
men to e term os cu·a o osi -o não exc ui a com
desm enti -la Com efeito, ª
pare ce esta bele cer uma alte rida de ara lo o
a mis tura imp ura que e~es
"un ião" dos sexos talvez seja o pro tóti po dess
hec eu esse estrago que foiª
com bina ram vilipendiar. Nen hum dos três con
de natureza, ao só lhes fazer
evid ênci a prec oce dem ais de uma disc ordâ ncia ' que pretende
al eng odo sem espe ranç a? A nor ma
ver no amo r heterossexu
• o! a 1mp • oss1've1 re1açao - d os sexos so' podº1a, por consegu1·nre, parec · er r-
1mp
ra, enquanto q u ~
resultar da hipocrisia pura, até mesmq_ da impostu 5
o rein o de um f.
dem<fa)lei q!a m sob o golpe da suspeita de abrigar
· do
semblante generalizado.
ar da estruru;a 35
Da polarização resulta uma modificação particul
iJ, que Freu d designou pelo term o clivagem. Ali ond e, em to astra . mos
'IJ cu se con fund e com a unid ade da pess
oa, ele aqu1 se 5
- • " . 1•
o, mas, com o na e 1pse, em dois foco é•
!iMau u, Nao mai s mon oce ntnc
.dc . que se diyerre
do suas próp rias palavras, o men ino da,
G
em 1 , segu n
próx imo da ~er e
past or que o ente dia. Mel hor ainda, pois mai s
identificações, eu direi, em hom ena gem Pierre
Klossowski qu
r~iw

12
UM TALENTO PERVERSO

nele se superpõem, como em Roberte, essa noite, conforme uma p~rturba-


dora diplopia, a salvacionista e a Pasifaé. Em Genet, em virtude do que ele
nomeia traição, passa-se e repassa-se do campo dos policiais ao dos ladrões.
Mas, mais essencialmente, seu eu bipolar une o diamante solitário, inatacável,
incorruptível, a seu contrário, a podridão, corrompida e corruptora. Quan-
to a Mishima, os dois focos de seu eu o desmembram entre a cultura e 0
culturismo, o homem de letras e o Senhor Músculo.
Se <\.?bjeto do desej'g deles se _coloca sob o signo do mesmo, eles, em
• •
compensação, como sujeitos, abandonaram toda identidade de si a si, toda
' •
pretensão à unicidade. Arruinando a noção de um eu coerente, sua dispari-
- .
da?e intra-subjetiva é semelhante à ínti~a cla~dicação de suas diferenças.
""A divisão da gersonajidade lhes serve de arma aos fins qa destituição irônica
1
4
desse soberano que imagina poder viver como bem lhe entende, ao passo
-

que a excentricidade figura uma outra soberal!ia, a do desejo e de sua sin-


gularidade rebelde.
Não estamos, aqui, sob o signo ~o.f~~ito,ji~r, pas d~rm.5ão ..

goli~o~. . Recusando a figura do monoteísmo, servidores de ao menos
dois ~tres, talvez eles represen~em a estranha sobrevi:vência de um poli-
)'.-0

teísr:no q~e não compreendemos m~is. Por uma duplicidade que é aqui a
expressão da honestidade deles, eles não são pérfidos, mas bífidos, suficien-
temente-8 decerto, m:5_ sobretudo bicéf_alos, tão mitológicos quanto
centauros, às vezes tão patet1cos quanto o Minotauro.
E se porventura me perguntarem por que me interessei por tão estra-
nhas criaturas, responderei citando Gide_;_ "Se me interesso pelos bezerros~
, de duas cabeças, é porque eles me ajudam a compreender por que os ijUC
têm uma dela se servem tão mal,,.

13
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Jj dí~ [1fi11lilfij
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A
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Copyright ~ b y gditions Gallimard
TfTULO ORIGINAL
Gide Genet Mishima: lntelligence de la perversion
Direitos de edição em língua portuguesa adquiridos pela
Eo1toRA CAMPO MATtMtco
Proibida a reprodução total ou parcial
CAPA
Femme à la Corneille, de Picasso
EDJTORAÇÃO ELETRÓNICA
Victoria Rabe/lo
TRADUÇÃO
Procopio Abreu
REvtSÃO
Sandra Regina Felgueiras
EDITOR REsPONSÁVEL
José Nazar.
CoNSELHO EDITORIAL
Bruno PalaZZIJ Nazar
. foslNazar
fosl Mdrio Simi/ Cordeiro
Maria Emília Lobato Lucindo
Te"sa PalaZZIJ Nazar
Ruth Fe"eira Bastos
Rio de Janeiro, 2004

FICHA CATALOGRÁFICA
M595g
Millôt, Catherine. .
[Gide, Genet, Mishima. Português]
Gide, Genet, Mishima: inteligência da perversão / Catherine Millot;
tradução: Procopio Abreu; editor: José Nazar. - Rio de Janeiro: Companhia de
Freud, 2004.
140 p.; 23cm.

Tradução de: Gide, Genet, Mishima: intelligence de la perversion.


ISBN 85-85717-87-4

1. Gide, André, 1869-1951 - Comportamento sexual. 2. Gcnet, Jean,


191 O- Comportamento sexual. 3. Mishima, Yukio, 1925-1970 - Comportamen-
to sexual. 4. Escritores franceses- Séc. XX- Comportamento sexual. S. Escritores
japoneses - Séc. XX- Comportamento sexual. 1. Abreu, Procopio. II. Nazar, J~.
III. Título.

CDD-848

C~eur.1ua,
ae, Flt.elld
editora

ENDEREÇO PARA CORRESPOND1?.NCIA


Rua da Candelária, 86 - 6R andar
Tel.: (21) 2263-3960 • (21) 2263-3891
Centro - Rio de Janeiro
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