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Atividades Industriais

As indústrias são locais de transformação de qualquer


matéria-prima em bens para o consumo. O surgimento delas
revolucionou a história da humanidade.

A indústria farmacêutica é a responsável pela produção de medicamentos.


As indústrias são locais de transformação de qualquer matéria-prima em
objetos prontos para o consumo. Elas se instalam em lugares que oferecem
mão de obra, matéria-prima, energia, transportes e mercado consumidor,
para que haja a comercialização do que é produzido por elas.

É possível classificá-las em três grandes grupos, dividindo-as de acordo


com a sua produção. São eles: indústrias de base, indústrias de bens
intermediários e indústrias de bens de consumo. Existem várias indústrias
importantes no Brasil, como a Petrobras, Vale, Ambev; e no mundo, como a
Apple, Samsung, Volkswagen, BMW, Coca-Cola, entre outras.

Veja também: Revolução Industrial: entenda como surgiu a indústria

Tipos de indústria
A atividade industrial consiste no processo de transformação da
matéria-prima, proveniente da natureza, em qualquer bem de consumo,
durável ou não durável. Os tipos de indústrias são classificações que levam
em conta o tipo de produção industrial, ou seja, o que aquela indústria
produz. Há três tipos gerais de indústrias: indústrias de base, indústrias de
bens intermediários e indústrias de bens de consumo.

Indústria de produção de automóvel.


As indústrias de base, também chamadas de indústrias de bens de
produção, são aquelas que fazem a transformação da matéria-prima bruta,
encontrada diretamente no meio natural, em matéria-prima processada, que
será usada em outros ramos industriais. Dessa forma, esse tipo de indústria
produz equipamentos e matéria-prima que serão usados por outras
indústrias.

Já as indústrias de bens intermediários são aquelas que produzem bens


manufaturados ou matéria-prima processada para outros ramos industriais,
ou seja, para a produção de outros bens. São insumos que serão usados
para outras indústrias produzirem.

As indústrias de bens de consumo produzem e direcionam essa produção


diretamente ao mercado consumidor. Elas se dividem em indústrias de bens
duráveis e não duráveis. Os bens duráveis são aquelas mercadorias que
podem ser usadas por bastante tempo, como eletrônicos, roupas e calçados
etc. Os não duráveis são os produtos perecíveis, ou seja, que seu prazo de
validade é curto, como alimentos, remédios etc.
→ Exemplos dos tipos de indústrias:

● Indústrias de base: mineradoras, madeireiras, petrolíferas,


metalúrgicas.
● Indústrias de bens intermediários: aquelas que produzem papel e
celulose, produtos químicos, borracha, plásticos, componentes
elétricos e eletrônicos.
● Indústrias de bens de consumo duráveis: de automóveis, móveis,
eletrodomésticos, eletrônicos.
● Indústrias de bens consumo não duráveis: de alimentos, têxtil,
farmacêutica, cosméticos.

Evolução da indústria

As primeiras atividades industriais estabeleceram-se no mundo com a


chamada Primeira Revolução Industrial, ocorrida na Europa, mais
precisamente no Reino Unido, no século XVIII (por volta de 1760). Nesse
período foi criada a máquina a vapor, e o carvão mineral era a principal fonte
de energia. A indústria têxtil foi a primeira a ser criada.

Esse processo avançou para outros países, como Bélgica, França, Estados
Unidos e Japão. No século XIX, cerca de 100 anos após a primeira fase da
Revolução Industrial, o mundo vivenciou a segunda etapa desse processo, a
Segunda Revolução Industrial. Naquele momento, as nações avançavam no
processo de produção, e indústrias automobilísticas, petroquímicas,
siderúrgicas e metalúrgicas emergiram no cenário econômico mundial. O
automóvel foi a principal criação do período, mas se destacaram também o
avião, telefone, televisão, eletricidade, lâmpada, raio-x, entre outros.

Na década de 1970, uma nova fase estabeleceu-se no mundo, a Terceira


Revolução Industrial, também chamada de Revolução Técnico-Científica
Informacional. Ela ficou conhecida como a era da informação e das
telecomunicações, e profundas mudanças estabeleceram-se na sociedade,
com o surgimento da internet, computador, biotecnologia, satélites, indústria
química fina e de alta tecnologia. Todos esses processos encurtaram as
distâncias entre as sociedades mundiais e interligaram o mundo ainda mais,
ampliando o processo de globalização.

Fatores locacionais

Os fatores locacionais são os elementos que atraem as indústrias no que se


refere à sua localização de produção. Algumas áreas oferecem vantagens
para que a indústria se estabeleça nelas, como:

● matéria-prima;
● mão de obra qualificada;
● fontes de energia;
● infraestruturas de transportes;
● mercado consumidor;
● incentivos fiscais;
● redes de comunicação.

A importância de cada fator locacional é uma variável que depende do tipo


de indústria, pois, em muitos casos, um aspecto influencia mais que outro e
determina a localização da indústria. Uma indústria mineral, por exemplo,
localiza-se em regiões de maior abundância em recursos minerais. Já uma
indústria automobilística precisa de mão de obra qualificada e uma ampla
rede de transportes para levar seus produtos a todos os seus mercados
consumidores.

Indústria no mundo

Atualmente é comum observarmos no mundo zonas, polos de concentração


das indústrias. A dinâmica da industrialização mundial acompanhou o tempo
e também o espaço, criando áreas de concentração industrial pelo planeta.

Vários são os países, nações e lugares onde se concentram as principais


empresas e indústrias do mundo, em seus mais variados segmentos. Países
como EUA, Holanda, Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Japão, China e
Coreia do Sul abrigam as sedes das principais indústrias do mundo. Dessa
forma, é comum observarmos o domínio dessas empresas no cenário
econômico produtivo mundial.
Veja alguns exemplos:

● Apple – Estados Unidos


● Royal Dutch Shell – Holanda
● Samsung – Coreia do Sul
● Toyota Motor – Japão
● Volkswagen – Alemanha
● L’oreal – França

Indústria no Brasil

A industrialização brasileira teve início tardio em relação ao restante do


mundo, pois despontou no século XX, mais precisamente na década de
1930. Com a Crise de 1929, o país perdeu o mercado do café e teve que se
reinventar economicamente. O governo brasileiro e os barões do café
começaram a implementar sistemas de energia, transportes e maquinário, o
que contribuiu para o processo de industrialização.

As primeiras indústrias do país foram as de base, mais precisamente a


Companhia Siderúrgica Nacional (1941), a Vale do Rio Doce (1943) e a
Companhia Hidrelétrica São Francisco (1945). Com o passar do tempo, o
setor privado recebeu fortes investimentos, e as portas da globalização
foram abertas, dando origem a multinacionais e indústrias nacionais
fortíssimas.

São empresas presentes em nosso território: Coca-Cola, Vale, Ambev,


Volkswagen, Fiat, Samsung, Honda, Petrobras, Bunge Alimentos, General
Motors, Friboi, Nestlé, Vigor, Teuto, Bayer etc.

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