Caderno de Encargos

CADERNO DE ENCARGOS
CONSULTA PRÉVIA N.º6/ESEL/2022, COM CONVITE A TRÊS ENTIDADES PARA

AQUISIÇÂO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE
RENOVAÇÃO/REMODELAÇÃO DO EDIFÍCIO DA RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA DO PÓLO
CALOUSTE GULBENKIAN DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA (ESEL)
[NO ÂMBITO DO CONTRATO N.º 76_01/CO2-I06/2022 CONTRATO-PROGRAMA DE FINANCIAMENTO

NO ÂMBITO DO PROGRAMA NACIONAL DE ALOJAMENTO PARA O ENSINO SUPERIOR (PNAES)
APOIADO PELO PLANO DE RECUPERAÇÃO E RESILIÊNCIA (PRR)]
CPRNº6/ESEL/2022
Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Avenida Professor Egas Moniz Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29 Tel.: 21 891 22 00
1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
1 / 45
PARTE I – CLÁUSULAS JURÍDICAS
Capítulo I
Disposições Gerais
Cláusula 1ª
Objeto
O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no Contrato a celebrar na
sequência do procedimento que tem por objeto a Aquisição de Serviços para a Elaboração do
Projeto de Renovação/Remodelação da Residência Universitária do Pólo Calouste Gulbenkian da
Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL) [no âmbito do Contrato
n.º 76_01/CO2-i06/2022 Contrato de Programa de Financiamento no âmbito do Programa
Nacional de Alojamento para o Ensino Superior – PNAES apoiado pelo do Plano de Recuperação
e Resiliência – PRR], nos termos melhor identificados no presente Caderno de Encargos e no
respetivo Anexo I, incluindo a Coordenação de Projeto, dos seguintes Projetos, Estudos ou Planos:
a) Arquitetura - Projeto Geral (inclui Mobiliário e equipamento);
b) Instalações, Equipamentos e Sistemas de Águas e Esgotos;
c) Instalações, Equipamentos e Sistemas Elétricos (inclui Instalações, Equipamentos e Sistemas
de Comunicações);
d) Plano de Segurança e Saúde em Projeto;
e) Plano de Gestão de Resíduos de Construção e Demolição;
Cláusula 2ª
Preço Base
1. O preço base do procedimento é de € 50.000,00 (cinquenta mil euros e zero cêntimos),
acrescido de IVA à taxa legal em vigor e que corresponde ao preço máximo que a ESEL se dispõe
pagar pela prestação de todos os serviços que constituem o objeto do contrato durante o prazo de
vigência do mesmo.
2. O preço referido no número anterior inclui todos os custos, encargos e despesas cuja
responsabilidade não seja expressamente atribuída à ESEL.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
2 / 45
Cláusula 3ª
Contrato
1. O contrato será reduzido a escrito nos termos do artigo 96.º do Código dos contratos Públicos
(doravante designado por CCP).
2. Farão parte integrante do contrato os seguintes documentos:
a) Os suprimentos dos erros e omissões do Caderno de Encargos identificados pelas entidades
convidadas, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão
competente para a decisão de contratar;
b) Os esclarecimentos e as retificações relativas ao Caderno de Encargos;
c) O presente Caderno de Encargos
d) A proposta adjudicada;
e) Os esclarecimentos à proposta adjudicada prestados pelo Adjudicatário.
3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2, a prevalência é determinada
pela ordem que nele se dispõe.
4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado do contrato,
prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos ao conteúdo do contrato propostos pelo
órgão competente para a decisão de contratar e aceites pelo Adjudicatário.
Cláusula 4ª
Prazo de Vigência
O Contrato inicia a sua vigência com a assinatura do mesmo e mantém-se em vigor até à
conclusão dos serviços em conformidade com os respetivos termos e condições do Caderno de
Encargos e o disposto na lei, sem prejuízo das obrigações acessórias que devam perdurar para
além da cessação do Contrato.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
3 / 45
Capítulo II
Obrigações contratuais
Secção I
Obrigações do Adjudicatário
Cláusula 5.ª
Obrigações principais do Adjudicatário
Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no Caderno de Encargos ou
nas cláusulas contratuais, da celebração do Contrato decorrem para o Adjudicatário todas as
obrigações que se mostrem necessárias para o pontual cumprimento do respetivo objeto, em
particular:
a) Elaborar e fornecer o Projeto de Renovação/Remodelação do Edifício da Residência
Universitária do Pólo Calouste Gulbenkian da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL),
de acordo com o definido no presente Caderno de Encargos – Cláusulas Jurídicas e Cláusulas
Técnicas (incluindo o definido no Programa Preliminar que constitui o Anexo I ao Caderno de
Encargos – Cláusulas Técnicas);
b) Realizar o levantamento simplificado e corrigir as medidas conforme necessário ao
desenvolvimento do Projeto;
c) Comunicar à ESEL, logo que deles tenham conhecimento, os factos que tornem total ou
parcialmente impossível o cumprimento de qualquer das suas obrigações;
d) Não alterar as condições de prestação de serviços fora dos casos previstos no presente
Caderno de Encargos;
e) Prestar de forma correta e fidedigna as informações referentes às condições de prestação de
serviços, bem como prestar todos os esclarecimentos que se justifiquem;
f) Observar no Projeto a satisfação dos Requisitos Ambientais indicados nas Cláusulas Técnicas
do Caderno de Encargos.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
4 / 45
Cláusula 6.ª
Revisão do Projeto
1. O Adjudicatário fica obrigado a efetuar, sem direito a qualquer remuneração adicional, todas
as revisões ao Projeto:
a) Decorrentes da aplicação do CCP, no âmbito das fases de formação e execução do(s)
contrato(s) da(s) empreitada(s) ou aquisição(ões) de bens a que o Projeto dê origem,
designadamente de molde a:
i. Colmatar os Erros e Omissões de Projeto;
ii. Garantir que o valor total da(s) empreitada(s) e aquisições de bens não ultrapassa
o limite financeiro indicado nas Cláusulas Técnicas do Caderno de Encargos;
b) No caso de existirem variáveis externas que condicionem o valor da obra definido no

presente Caderno de Encargos o adjudicatário compromete-se a fazer as devidas
alterações ao projeto de forma a ficar enquadrado no novo valor;
c) Dada a incerteza da aprovação da candidatura da Eficiência Energética o projeto deverá
contemplar dois lotes: um primeiro lote que garanta o cumprimento dos requisitos
mínimos da candidatura do PNAES e um segundo lote que compreenda benfeitorias
adicionais desejadas pela ESEL no caso de ser aprovada a candidatura da Eficiência
Energética.
d) Decorrentes da aplicação de alteração legislativa que venha a ocorrer desde a assinatura
do contrato e até à data de aprovação do Projeto de Execução pela ESEL;
e) Decorrentes de indicações, correções ou alterações solicitadas pela Revisão do Projeto.
2. Aquando da revisão de projeto feito pela equipa externa, o prazo máximo para qualquer
revisão do projeto é de 10 (dez) dias a contar da data da receção pelo Adjudicatário da
comunicação da obrigatoriedade estabelecida no n.º 1, sem prejuízo de casos excecionais cujo
prazo de revisão será acordado entre ambas as partes.
3. A presente cláusula fica dependente da abertura do(s) Procedimento(s) para a execução da(s)
empreitada(s) e aquisições de bens se realizar(em) no prazo de 365 (trezentos e sessenta e cinco)
dias a partir da data da aprovação do Projeto de Execução por parte da ESEL, sem prejuízo do
estipulado na cláusula seguinte;
4. Caso seja excedido o prazo fixado no número anterior, manter-se-á a obrigatoriedade de
revisão do Projeto de Execução, sem direito a qualquer remuneração adicional, sendo, no entanto,

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
5 / 45
o limite financeiro indicado nas Cláusulas Técnicas do Caderno de Encargos corrigido, para mais
ou para menos, tendo em conta o agravamento de custos de mão-de-obra e de materiais, tomando
como base a fórmula de revisão de preços tipo “F01 - edifícios de habitação”, aprovada pelo
Despacho n.º 1592/2004 (2ª série), publicado no Diário da República – II Série, n.º 19, de 23 de
Janeiro, retificado pela Retificação n.º 383/2004, de 25 de Fevereiro, e Despacho n.º 22637/2004,
de 5 de Novembro, e suas subsequentes alterações.
5. O Adjudicatário fica, ainda, obrigado a efetuar a compatibilização do Projeto objeto do
Contrato a celebrar na sequência do presente Procedimento com as intervenções a realizar no
âmbito da Candidatura ao Programa Eficiência Energética em Edifícios da Administração Pública
Central para o Pólo Calouste Gulbenkian da ESEL.
Cláusula 7.ª
Equipa
1. O Adjudicatário fica obrigado a recorrer a todos os meios humanos, materiais e informáticos
que sejam necessários e adequados à prestação do serviço, bem como ao estabelecimento do
sistema de organização necessário à perfeita e completa execução das tarefas a seu cargo.
2. Para além do exposto, o Adjudicatário deverá constituir uma equipa composta por um
Coordenador do Projeto e pelos técnicos autores de Projetos, Estudos ou Planos, que assegurem
a Coordenação do Projeto e a elaboração dos Projetos, Estudos ou Planos discriminados na
Cláusula 1.ª do Caderno de Encargos – Cláusulas Jurídicas, tendo em conta que a obra será de
categoria II.
3. A equipa constituída pelo Coordenador do Projeto e pelos técnicos autores dos Projetos,
Estudos ou Planos da Cláusula 1.ª do Caderno de Encargos – Cláusulas Jurídicas, deve observar
o estatuído na Lei n.º 40/2015, de 1 de junho, com todas as alterações, entretanto, introduzidas e
demais legislação aplicável à sua qualificação.
Cláusula 8.ª
Coordenação de Projetos
Para além da elaboração de todos os elementos necessários dos Projetos, Estudos ou Planos
discriminados na Cláusula 1.ª do Caderno de Encargos é, também, da responsabilidade do
Adjudicatário a programação e a coordenação dos mesmos, sendo do Coordenador do Projeto as
competências previstas no artigo 9.º da Lei n.º 40/2015, de 1 de junho, com todas as alterações,

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
6 / 45
entretanto introduzidas e no artigo 8.º da Portaria 701-H/2008, de 29 de julho, com todas as
alterações entretanto introduzidas, e na restante legislação aplicável, competindo-lhe,
nomeadamente:
a) A coordenação de todas as atividades dos intervenientes nos Projetos, Estudos ou Planos;
b) Integração das diferentes partes dos Projetos, Estudos ou Planos num conjunto harmónico,
de fácil interpretação e capaz de fornecer todos os elementos necessários à execução da(s)
obra(s) ou aquisição(ões) de bens, garantindo a adequada articulação das equipas de
Projeto em função das características da obra e assegurando a participação dos seus
técnicos autores;
c) Compatibilização dos diversos Projetos, Estudos ou Planos necessários e o cumprimento
das disposições legais e regulamentares aplicáveis a cada especialidade;
d) Representação de todos os responsáveis por Projetos, Estudos ou Planos na relação com
os diferentes intervenientes;
e) Representação de todos os responsáveis por Projetos, Estudos ou Planos projetistas na
relação com o Dono de Obra;
f) Compatibilização da sua ação com a do Coordenador de Segurança e Saúde em fase de
Projeto e com o responsável pelo Plano de Gestão de Resíduos de Construção e Demolição;
g) Programação de todos os Projetos, Estudos ou Planos tendo em vista o escalonamento das
suas diferentes fases e das atividades de cada interveniente, de modo a ser dado
cumprimento ao Contrato.
h) Ainda, no âmbito da Coordenação do Projeto, o Coordenador do Projeto será responsável
pela junção devidamente ordenada e organizada de todos os projetos, nomeadamente pela
apresentação do Mapa de Quantidades de Trabalhos nos termos exigidos pela plataforma
eletrónica em uso pela ESEL e definido na Cláusula 10.ª Caderno de Encargos – Cláusulas
Jurídicas.
Cláusula 9.ª
Fases da Prestação do Serviço
1. Os serviços objeto do Contrato a celebrar compreende as seguintes fases:
a) Fase 1 - Projeto de Execução relativo à Renovação/Remodelação da Residência
Universitária do Pólo Calouste Gulbenkian da Escola Superior de Enfermagem de
Lisboa (ESEL) (incluindo levantamento e correção de medidas);

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
7 / 45
b) Fase 2 – Assistência técnica relativa ao Projeto de Renovação/Remodelação da
Residência Universitária do Pólo Calouste Gulbenkian da Escola Superior de
Enfermagem de Lisboa (ESEL).
2. Se aplicável, deve o adjudicatário acautelar o licenciamento dos projetos das especialidades
mencionadas, nomeadamente águas, esgotos, eletricidade e telecomunicações. Se forem
necessários licenciamentos adicionais deve o adjudicatário notificar formalmente a ESEL e, no
caso de não serem, deve apresentar um termo de responsabilidade da sua isenção.
Cláusula 10.ª
Forma de Prestação do Serviço, Numeração dos Projetos e Mapa de Quantidades
1. Para o acompanhamento da execução do Contrato, o Adjudicatário fica obrigado a participar
em reuniões de trabalho, no Pólo Calouste Gulbenkian da ESEL ou em outro local a indicar pela
ESEL, em qualquer altura de vigência do Contrato e sempre que necessário, incluindo no período
de garantia do Contrato, a realizar por iniciativa da ESEL, ou do Coordenador do Projeto se obtida
a concordância da ESEL, até à Receção Provisória da(s) obra(s) ou aquisição(ões) de bens a que
o seu Projeto dê origem, desde a revisão das bases programáticas ou outras diretivas necessárias
à satisfação do Contrato, competindo também ao Adjudicatário, durante as reuniões, apresentar
sugestões e soluções tendo em vista a satisfação dos objetivos pela forma mais adequada, quer
técnica e funcional, quer económica, das quais deve ser lavrada ata a assinar por todos os
intervenientes na reunião.
2. Nas citadas reuniões e conforme a natureza dos trabalhos participarão todos ou parte dos
responsáveis pelos Projetos, Estudos ou Planos, de acordo com o âmbito das referidas reuniões,
mas sempre o Coordenador de Projeto, como técnico e como representante do Adjudicatário.
3. Do que for tratado e resolvido em cada reunião será elaborada uma ata pelo Adjudicatário,
devidamente assinada, a apresentar à ESEL no prazo de cinco dias úteis a seguir à reunião a que
diga respeito, de modo a que todos os intervenientes o possam analisar antes da reunião seguinte.
4. Ao Adjudicatário incumbe prestar a Assistência Técnica de acordo com o estabelecido no
artigo 9.º da Portaria n.º. 701-H/2008 de 29 de julho, com todas as alterações entretanto
introduzidas, no local da obra ou em qualquer outro local que for julgado mais conveniente pela
ESEL, devendo realizar, na fase de formação do contrato e durante a fase de execução do contrato
da(s) empreitada(s) ou aquisição(ões) de bens, todas as atividades necessárias, nomeadamente,
no que respeita:

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
8 / 45
a) Ao esclarecimento de dúvidas de interpretação e à prestação de informações
complementares relativas a ambiguidades, erros ou omissões detetados;
b) À apreciação de documentos de ordem técnica apresentados pelos fornecedores ou
empreiteiros;
c) Ao apoio à fiscalização da obra na verificação, na generalidade, da qualidade dos materiais
e execução dos trabalhos, instalações e fornecimento de bens e elaboração dos respetivos
pareceres;
d) À colaboração com o empreiteiro, Adjudicatário da obra, na elaboração das telas finais, as
quais serão executadas por este, e validadas pelo Adjudicatário.
5. A assistência técnica à obra compreende a disponibilidade para uma deslocação semanal,
podendo esta periodicidade ser alterada conforme o andamento da obra.
6. Todos os relatórios, registos, comunicações, atas e demais documentos elaborados pelo
Adjudicatário devem ser integralmente redigidos em português.
7. O Adjudicatário fica, também, obrigado a elaborar o Mapa de Quantidades de Trabalhos do
Projeto de Execução.
8. Existindo várias empreitadas ou aquisições de bens deverão ser elaborados tantos Mapas de
Quantidades de Trabalhos quantos os necessários aos Procedimentos em causa (no caso de
aquisições de bens não existirá o item Estaleiro).
9. Os números a atribuir aos Capítulos correspondentes às Especialidades (Projetos, Estudos
ou Planos) a considerar no Mapa de Quantidades de Trabalhos, constam do seguinte quadro:
Número a
atribuir à Especialidade
especialidade
1 Estaleiro
2 Arquitetura - Projeto geral (inclui Mobiliário e Equipamento)
3 Instalações, Equipamentos e Sistemas de Águas e Esgotos
4 Instalações, Equipamentos e Sistemas Elétricos (inclui Instalações,
Equipamentos e Sistemas de Comunicações)
9 Plano de Segurança e Saúde em Projeto
10 Plano de Gestão de Resíduos de Construção e Demolição
10. Ainda, e de acordo com o exigido pela plataforma eletrónica utilizada pela ESEL, o(s) Mapa(s)
de Quantidades de Trabalhos deverá(ão) ser apresentado(s) em formato digital (excel – formato
xlsx) e deve(m) obedecer às seguintes normas:

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
9 / 45
a) Deve ser um só para cada Procedimento, (incluindo todas as especialidades a submeter
a concurso de empreitada ou aquisição de bens), sem linhas de intervalo devendo a cada
linha corresponder um item, com exceção de capítulos e subcapítulos;
b) Deve conter todos os itens referentes a cada um dos Projetos, Estudos ou Planos, ao
qual será atribuído um número de capítulo nos termos do n.º 9;
c) Para que a sua junção seja simples, e em conformidade com o atrás referido cada
projetista deve ter em atenção que as medições do seu projeto correspondem a um único
capítulo numerado do mapa de quantidades global (com os subcapítulos necessários)
nos termos constantes do número anterior;
d) Nesta sequência, o 1º nível da numeração dos subcapítulos e itens de cada um dos
projetos que compõem o(s) Mapa(s) de Quantidades de Trabalhos deverá ser identificado
pelo número do respetivo capítulo;
e) Tendo em conta o número anterior, o(s) Mapa Orçamental(is) [Orçamento(s)] deverá(ão)
ter como base o(s) Mapa(s) de Quantidades de Trabalhos elaborado(s) nos termos
referidos, nele(s) devendo ser acrescentadas as colunas referentes ao “preço unitário”,
“preços totais por artigo” e ainda, “preço por capítulo”. Dado que estas colunas não são
para ser submetidas na plataforma em uso pela ESEL, devem ter as fórmulas que forem
necessárias para os cálculos dos preços. O(s) mesmo(s) deverá(ão) ser suportado(s) em
propostas de mercado.
11. Previamente à elaboração do(s) Mapa(s) de Quantidades de Trabalhos, o Adjudicatário
deverá solicitar à ESEL o mapa base da plataforma em uso pela ESEL, o qual será fornecido em
formato digital (excel) que contempla e exemplifica as respetivas exigências, e que deverá ser
preenchido pelo Adjudicatário. A mesma base deverá ser utilizada para o orçamento estimativo.
Cláusula 11.ª
Prazos da Prestação do Serviço
1. O Adjudicatário obriga-se a concluir a execução do serviço, com todos os elementos referidos
no presente Caderno de Encargos e sem prejuízo de outros prazos menores decorrentes da
proposta do Adjudicatário, de acordo com as seguintes fases e prazos máximos:
Fase 1 – Projeto de Execução relativo à Renovação/Remodelação da Residência Universitária
do Pólo Calouste Gulbenkian da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL)

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
10 / 45
(incluindo Levantamento e correção de medidas) - 100 (cem) dias consecutivos,
incluindo sábados domingos e feriados, contados da data de assinatura do Contrato;
Fase 2 - Assistência Técnica relativa ao Projeto de Renovação/Remodelação da Residência
Universitária do Pólo Calouste Gulbenkian da Escola Superior de Enfermagem de
Lisboa (ESEL) – compreende a disponibilidade para uma visita semanal à obra,
podendo esta periodicidade ser alterada conforme o andamento da obra.
2. Os prazos previstos nos números anteriores podem ser prorrogados por iniciativa da ESEL
ou por resposta favorável a requerimento do Adjudicatário devidamente fundamentado.
3. A antecipação ou atraso na entrega de qualquer das fases previstas no n.º 1 da presente
cláusula não altera o termo do prazo final estipulado para entrega da fase seguinte.
Cláusula 12.ª
Responsabilidade por Erros e Omissões de Projeto
No caso de ser necessário executar trabalhos complementares para suprimento de erros e
omissões do Projeto aplica-se o disposto no artigo 378.º do Código dos Contratos Públicos sendo,
especificamente, o Adjudicatário responsabilizado por incumprimento de obrigações de Conceção
e obrigado a indemnizar a ESEL, conforme previsto nos n.ºs 6 e 7 do referido artigo.
Cláusula 13.ª
Receção dos Elementos a Produzir ao Abrigo do Contrato
1. No prazo máximo de 10 (dez) dias consecutivos a contar da entrega dos elementos referentes
à fase de Projeto de Execução, a ESEL procede à respetiva análise, com vista a verificar se os
mesmos reúnem as características, especificações e requisitos técnicos definidos nas Cláusulas
Jurídicas e Técnicas do Caderno de Encargos, no Programa Preliminar que constitui o Anexo I ao
Caderno de Encargos – Cláusulas Técnicas e na proposta adjudicada, bem como outros requisitos
exigidos por lei.
2. Na análise a que se refere o número anterior, o Adjudicatário deve prestar à ESEL toda a
cooperação e todos os esclarecimentos necessários.
3. No caso de a análise da ESEL, a que se refere o n.º 1 da presente Cláusula, não comprovar
a conformidade dos elementos entregues com as exigências legais, ou no caso de existirem
discrepâncias com as características, especificações e requisitos técnicos definidos no Caderno
de Encargos e/ou na proposta adjudicada, a ESEL deve disso informar o Adjudicatário.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
11 / 45
4. No caso previsto no número anterior, o Adjudicatário deve proceder, à sua custa e no prazo
razoável que for determinado pela ESEL, não superior a 10 (dez) dias consecutivos a contar da
comunicação efetuada pela ESEL, sem prejuízo de casos excecionais cujo prazo de revisão será
acordado entre ambas as partes, às alterações e complementos necessários para garantir o
cumprimento das exigências legais e das características, especificações e requisitos técnicos
exigidos.
5. Após a realização das alterações e complementos necessários pelo Adjudicatário, no prazo
respetivo, a ESEL procede a nova análise, nos termos do n.º 1 da presente Cláusula.
6. Caso a análise da ESEL, a que se refere o n.º 1 da presente Cláusula, comprove a
conformidade dos elementos entregues pelo Adjudicatário com as exigências legais, e neles não
sejam detetadas quaisquer discrepâncias com as características, especificações e requisitos
técnicos definidos no Caderno de Encargos e/ou na proposta adjudicada, deve ser emitida, no
prazo máximo de 15 (quinze) dias consecutivos a contar do termo dessa análise, declaração de
aceitação pela ESEL.
7. A emissão da declaração a que se refere o número anterior não implica a aceitação de
eventuais discrepâncias com as exigências legais em vigor, cujo cumprimento é da inteira
responsabilidade do Adjudicatário, ou com as características, especificações e requisitos técnicos
definidos no Caderno de Encargos e/ou na proposta adjudicada e no Programa Preliminar que
constitui o Anexo I ao Caderno de encargos – Cláusulas Técnicas.
8. Após aprovação da Fase de Projeto de Execução, serão fornecidas à ESEL uma cópia em
papel de todas as Peças Escritas e Desenhadas dos diferentes Projetos, Estudos e Planos,
devidamente subscritas pelo Coordenador do Projeto e pelo responsável do Projeto, Estudo ou
Plano em causa, dobrada em formato A4 e um CD-Rom / DVD contendo a totalidade do trabalho
em suporte digital, obrigatoriamente no formato original e editável em que os documentos foram
criados (formatos word, excel, dwg, etc.) e pdf, bem como a modelação em REVIT ou outro
software equivalente com elementos BIM.
9. Se aplicável serão, ainda, devidamente individualizados e organizados para apresentação e
aprovação nas entidades camarárias os elementos necessários ao licenciamento, à comunicação
prévia, se estes forem tornados necessários, os exemplares necessários em número e sob a forma
exigida pela legislação em vigor e por aquelas entidades.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
12 / 45
10. Também se aplicável e se for o caso, deverão ser devidamente individualizados, organizados,
compilados e entregues na Direção Geral do Património Cultural (DGPC) todos os elementos que
venham a ser exigidos por aquela entidade.
11. Ainda se aplicável, deverão ser devidamente individualizados, organizados, compilados e
entregues nas concessionárias, nomeadamente, Direção Geral de Energia (DGE), Empresa
Portuguesa das Águas de Livres (EPAL), Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil
(ANEPC), Agência para a Energia (ADENE), etc. todos os elementos que venham a ser exigidos
por aquelas entidades para os efeitos que legalmente sejam exigidos.
Cláusula 14.ª
Transferência da Propriedade
1. Com a declaração de aceitação a que se refere o n.º 6 da Cláusula 13.ª deste Caderno de
Encargos - Cláusulas Jurídicas, ocorre a transferência da posse e da propriedade dos elementos
a desenvolver ao abrigo do contrato para a ESEL, incluindo a utilização de imagens e dos Projetos
em qualquer tipo de meio, nomeadamente impresso, digital, vídeo e áudio, bem como a sua
utilização em livros e quaisquer outras publicações, redes socias, websites e utilização em
produtos e merchandising.
2. Pela cessão dos direitos de posse e propriedade a que alude o número anterior não é devida
qualquer contrapartida para além do preço a pagar nos termos do presente Caderno de Encargos
– Cláusulas Jurídicas.
3. A ESEL reserva-se o direito de não contratar com o Adjudicatário quaisquer outros Projetos,
Estudos ou Planos relativos à área de intervenção, com exceção do Projeto que é objeto do
presente Procedimento, independentemente do Adjudicatário ter desenvolvido Projetos, Estudos
ou Planos para a área de intervenção.
Cláusula 15.ª
Conformidade e Garantia Técnica
O Adjudicatário fica sujeito, com as devidas adaptações e no que se refere aos elementos
entregues à ESEL, na fase de execução do contrato, às exigências legais, obrigações do
fornecedor e prazos respetivos aplicáveis aos contratos de aquisição de serviços, nos termos do
CCP e demais legislação conexa aplicável.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
13 / 45
Cláusula 16.ª
Direito de Autor
1. É garantida a salvaguarda do Direito de Autor e a divulgação, pelo Adjudicatário, dos Projetos,
Estudos ou Planos produzidos no âmbito da prestação de serviços, nos termos da legislação
aplicável.
2. A salvaguarda do Direito de Autor estabelecida no n.º 1 da presente cláusula não confere ao
Adjudicatário o direito de realização de qualquer outro contrato com a ESEL, relativo a outros
Projetos, Estudos ou Planos a desenvolver para a área de intervenção, para além do decorrente
do presente Procedimento.
Cláusula 17.ª
Sigilo
1. O Adjudicatário deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação, técnica e não
técnica, comercial ou outra, relativa à ESEL, de que possa ter conhecimento ao abrigo ou em
relação com a execução do contrato.
2. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser transmitidas a
terceiros, nem objeto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que não o destinado direta e
exclusivamente à execução do contrato.
3. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que fossem
comprovadamente do domínio público à data da respetiva obtenção pelo Adjudicatário ou que este
seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo judicial ou a pedido de autoridades
reguladoras ou outras entidades administrativas competentes.
4. O dever de sigilo mantém-se em vigor até ao termo do prazo de 5 (cinco) anos a contar do
cumprimento ou cessação, por qualquer causa, do contrato, sem prejuízo da sujeição subsequente
a quaisquer deveres legais relativos, designadamente, à proteção de segredos comerciais ou da
credibilidade, do prestígio ou da confiança devidos às pessoas coletivas
Cláusula 18.ª
Seguros
1. É da responsabilidade do Adjudicatário a cobertura, através de contratos de seguros de
responsabilidade civil, dos riscos de danos patrimoniais e não patrimoniais causados a terceiros
em resultado de atos, omissões ou negligência por ele cometidos exclusivamente no decurso da

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
14 / 45
sua atividade e nos termos da legislação em vigor, sendo da sua conta as despesas daí
resultantes.
2. O Adjudicatário deverá acautelar a celebração de contrato de seguro de responsabilidade civil
para os técnicos abrangidos pela Lei n.º 31/2009, de 3 de julho, alterada e republicada através da
Lei n.º 40/2015, de 1 de junho, de acordo com o seu artigo 24.º, e demais legislação em vigor à
data da celebração do Contrato.
3. No prazo de 5 dias úteis após a outorga do contrato, o Adjudicatário deve fornecer à ESEL a
identificação dos elementos do seguro que garante a sua responsabilidade civil extracontratual,
nos termos do artigo 24.º do Anexo II da Lei n.º 40/2015, de 1 de junho, incluindo cópia de
documento comprovativo.
4. A ESEL pode, sempre que entender conveniente, exigir prova documental da celebração dos
contratos de seguro referidos no número anterior, devendo o Adjudicatário fornecê-la no prazo de
5 dias úteis.
Secção II
Obrigações da ESEL
Cláusula 20.ª
Preço contratual
1. Pelo fornecimento dos serviços objeto do contrato, bem como pelo cumprimento das demais
obrigações constantes do Caderno de Encargos, a ESEL deve pagar ao Adjudicatário o preço
constante da proposta adjudicada, acrescido de IVA à taxa legal em vigor.
2. O preço referido no número anterior inclui todos os custos, encargos e despesas cuja
responsabilidade não esteja expressamente atribuída à ESEL, nomeadamente os relativos a
encargos com pessoal, alojamento, alimentação e deslocação de meios humanos, despesas, de
aquisição, transporte, armazenamento e manutenção de mais materiais, seguros, bem como
quaisquer encargos decorrentes da utilização de marcar registadas, patentes ou licenças,
inerentes a esta prestação de serviços).
3. O preço contratual é dividido pelas diversas fases de execução do Contrato, acrescido de IVA
à taxa legal em vigor, nos seguintes termos:
a) Pela Fase 1 de Projeto de Execução relativo à Renovação/Remodelação da Residência
Universitária do Pólo Calouste Gulbenkian da ESEL (incluindo Levantamento e correção

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
15 / 45
de medidas) – €38.500,00 (trinta e oito mil e quinhentos euros e zero cêntimos),
acrescido do IVA à taxa legal em vigor.
Pela Fase 2 de Assistência Técnica relativa ao Projeto de Renovação/Remodelação da
Residência Universitária do Pólo Calouste Gulbenkian da ESEL – €11.500,00 (onze mil e
quinhentos euros e zero cêntimos), acrescidos de IVA, à taxa legal em vigor, 80% a
pagar em função da percentagem do valor dos autos de medição em relação ao total da
obra e 20% a pagar após a entrega das telas finais.
4. Não haverá lugar a aditamento ao contrato com agravamento de honorários, quando se opte
pela execução por fases ou empreitadas parciais para a realização da obra ou por várias
aquisições de bens a que o Projeto, objeto do presente contrato, dê origem, e que tal exija do
cocontratante a organização de idêntico número de processos parciais destinados a definir
autonomamente cada uma das fases, empreitadas ou aquisições de bens.
5. O valor dos honorários é fixo e definitivo e não está sujeito a qualquer revisão ou ajustamento
posterior exceto nos casos definidos no presente Caderno de Encargos .
Cláusula 21.ª
Condições de Pagamento
1. As quantias devidas pela ESEL, nos termos da cláusula anterior, devem ser pagas no prazo
60 (sessenta) dias após a receção pela ESEL das respetivas faturas, as quais só podem ser
emitidas após o vencimento da obrigação respetiva e deverão ser remetidas geral@esel.pt.
2. Para os efeitos do número anterior, a obrigação considera-se vencida com a emissão da
declaração de aceitação pela ESEL ou ultrapassados 90 dias após a entrega de cada uma das
respetivas fases de Projeto, caso a ESEL não se tenha pronunciado.
3. Em caso de discordância por parte da ESEL, quanto aos valores indicados nas faturas, deve
esta comunicar ao Adjudicatário os respetivos fundamentos, ficando o Adjudicatário obrigado a
prestar os esclarecimentos necessários ou proceder à emissão de nova fatura corrigida.
4. Desde que devidamente emitidas as faturas são pagas através de cheque ou transferência
bancária devendo o Adjudicatário enviar junto com a fatura o NIB comprovado pela Instituição
bancária e o e-mail para tomar conhecimento da realização da transferência.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
16 / 45
Capítulo III
Vicissitudes do contrato
Cláusula 22.ª
Penalidades Contratuais
1. Pelo incumprimento de obrigações emergentes do contrato, a ESEL pode exigir do
Adjudicatário o pagamento de uma pena pecuniária, de montante a fixar em função da gravidade
do incumprimento que tem em conta, nomeadamente, a duração da infração, a sua eventual
reiteração, o grau de culpa do Adjudicatário e as consequências do incumprimento, em particular,
pelo incumprimento dos prazos de entrega dos elementos relativos à Fase de Projeto de
Execução, até ao montante de:
a) 1‰ da prestação dos honorários respeitantes à entrega dos elementos da fase em atraso,
por cada um dos primeiros quinze dias consecutivos de atraso, incluindo sábados
domingos e feriados;
b) 2‰ da prestação dos honorários respeitantes à entrega em atraso, por cada um dos dias
de atraso, além de quinze dias de atraso consecutivos e até trinta dias de atraso
consecutivos (inclusive), incluindo sábados domingos e feriados;
c) 4‰ da prestação dos honorários respeitantes à entrega dos elementos da fase em atraso,
por cada um dos dias de atraso, além de trinta dias consecutivos de atraso, incluindo
sábados domingos e feriados.
2. O valor acumulado das sanções não pode exceder os 20% ou 30%, nos termos do disposto,
respetivamente, nos nºs 2 e 3 do artigo 329.º do CCP.
3. Os pagamentos das penalizações expressas nos números anteriores serão satisfeitos por
desconto em faturas não liquidadas.
Cláusula 23.ª
Casos Fortuitos ou de Força Maior
1. Nenhuma das partes incorrerá em responsabilidade se, por caso fortuito ou de força maior, for
impedida de cumprir as obrigações assumidas.
2. Entende-se por caso fortuito ou de força maior qualquer situação ou acontecimento imprevisível
e excecional, independente da vontade das partes, e que não derive de falta ou negligência de
qualquer delas.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
17 / 45
3. A parte que invocar casos fortuitos ou de forma maior deverá comunicar e justificar tais
situações à outra parte, bem como informar o prazo previsível para restabelecer a situação.
Cláusula 24.ª
Resolução do Contrato
1. Para além das demais causas previstas no artigo 333.º do CCP, a ESEL pode resolver o
contrato, a título sancionatório e mediante comunicação escrita, nos seguintes casos:
a) Quando o prazo contratual ou os prazos estabelecidos para a entrega dos elementos
relativos à Fase de Projeto de Execução forem excedidos, sem justificação aceite, para
além de 45 (quarenta e cinco) dias de atraso, e sem direito a qualquer indemnização a
favor do Adjudicatário;
b) Por sua iniciativa e a qualquer altura, mediante notificação a enviar ao Adjudicatário,
quando se verifique que este último não cumpre ou demonstra não ir cumprir a fase em
curso à data da receção da notificação acima referida, parcela essa que terá em atenção
os trabalhos já entregues e devendo indemnizar a ESEL suas obrigações contratuais,
recebendo este, nesse caso, uma parcela dos honorários correspondentes pelos prejuízos
que para si resultarem da rescisão e da necessidade de incumbir a outrem essas
obrigações, até um limite de 50% dos honorários relativos às fases subsequentes;
c) Se o Adjudicatário se apresentar à insolvência ou for declarado insolvente ou, tratando de
sociedade, se tiver sido aprovada deliberação social no sentido da respetiva dissolução ou
liquidação;
d) Se o Adjudicatário violar, de forma grave ou reiterada, quaisquer das obrigações assumidas
ao abrigo do contrato.
2. Para além da faculdade de resolução do contrato nos termos previstos nos números anteriores,
a ESEL poderá reclamar uma indemnização pelos danos e perdas sofridas em virtude do
incumprimento do contrato pelo segundo contraente.
3. O segundo contraente tem direito a resolver o contrato nos termos previstos no artigo 332.º do
CCP.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
18 / 45
Capítulo IV
Disposições finais
Cláusula 25.ª
Subcontratação e cessação da posição contratual
1. O Adjudicatário não poderá subcontratar ou ceder a sua posição contratual ou qualquer dos
direitos e obrigações decorrentes do contrato sem autorização prévia da ESEL.
2. Para efeitos de autorização prevista no número anterior, deve:
a) Ser apresentada pelo subcontratante ou cessionário toda a documentação exigida ao
Adjudicatário no presente procedimento;
b) A ESEL apreciar, designadamente, se o subcontratado ou cessionário não se encontra em
nenhuma das situações previstas no artigo 55.º do CCP.
Cláusula 26.ª
Proteção de Dados Pessoais
1. Nos termos do disposto no artigo 6.º, n.º 1, alíneas b) e c) do Regulamento Geral de Proteção
de Dados, e exclusivamente para efeitos da execução do contrato e do cumprimento de
obrigações jurídicas a que a ESEL esteja adstrita, a mesmo poderá tratar dados pessoais relativos
ao Adjudicatário, incluindo dos seus representantes, trabalhadores, agentes, subcontratados e
consultores, e transmiti-los a terceiros, como, com limitação dos dados transmitidos ao
estritamente necessário e mediante as adequadas medidas de segurança.
2. O Adjudicatário é responsável por garantir o cumprimento das formalidades legais para a
transmissão dos dados pessoais dos seus representantes, trabalhadores, agentes,
subcontratados e consultores, no âmbito do contrato, obtendo os respetivos consentimentos,
quando aplicável.
3. O Adjudicatário tem direito, em qualquer altura, a solicitar à ESEL, através de mensagem de
correio eletrónico para geral@esel.pt, o acesso aos dados pessoais que lhe digam respeito,
incluindo dos seus representantes, trabalhadores, agentes, subcontratados e consultores, a sua
retificação ou apagamento e a limitação do tratamento, bem como a opor-se ao tratamento,
requerer a portabilidade dos dados e apresentar reclamação a uma autoridade de controlo.
4. Os dados pessoais relativos ao Adjudicatário, incluindo dos seus representantes,
trabalhadores, agentes, subcontratados e consultores são eliminados no prazo de 4 anos, salvo

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
19 / 45
quando integrados em propostas, contratos ou outra documentação afim, ou exista obrigação legal
ou contratual que justifique a conservação por prazo superior.
Cláusula 27.ª
Outros encargos
Todos os encargos derivados do presente contrato são da responsabilidade do Adjudicatário.
Cláusula 28.ª
Legislação aplicável e foro competente
Em tudo o que o presente Caderno de Encargos for omisso observar-se-á o disposto no Código
dos contratos Públicos.
Cláusula 29.ª
Gestor do Contrato
O Gestor do Contrato, por parte da ESEL é Isabel Brito, com os seguintes contactos: e-mail:
ibrito@tecnico.ulisboa.pt telefone: 217913400

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
20 / 45
PARTE II – CLÁUSULAS TÉCNICAS
Caracterização do Serviço
Cláusula 1.ª
Programa Preliminar a Cumprir
O Programa Preliminar a cumprir constitui o ANEXO I a este Caderno de Encargos – Cláusulas
Técnicas.
Cláusula 2.ª
Local da Intervenção
A intervenção localiza-se no Edifício da Residência Universitária do Pólo Calouste Gulbenkian da
Escola Superior de Enfermagem de Lisboa.
Cláusula 3.ª
Projetos, Estudos ou Planos a Fornecer
Os Projetos, Estudos ou Planos a fornecer encontram-se listados na Cláusula 1ª do Caderno de
Encargos – Cláusulas Jurídicas.
Cláusula 4.ª
Elementos que Constituem as Fases de Projeto
1. Os elementos a entregar, relativos a cada uma das fases identificadas na Cláusula 9.ª do
Caderno de Encargos – Cláusulas Jurídicas, deverão ser elaborados no sistema BIM e constituir
um conjunto coordenado de informações escritas e desenhadas de fácil e inequívoca leitura por
parte da ESEL e das entidades intervenientes na execução da(s) empreitada(s) ou aquisições de
bens a que o projeto dê origem, obedecendo ao disposto na legislação em vigor e regulamentação
aplicável e integrar, para além do projeto ordenador (ou geral) todos os Projetos, Estudos ou
Planos necessários em função da natureza do mesmo, incluindo designadamente os relativos aos
diversos Projetos, Estudos ou Planos indicados na Cláusula 1.ª do Caderno de encargos -
Cláusulas jurídicas. A metodologia de trabalho que deve ser adotada para todo o processo da
Conceção Arquitetónica é a Building Information Modeling (BIM), através da plataforma de
software REVIT ou equivalente com metodologia BIM, onde deverão ser desenvolvidos todos os
projetos de arquitetura, especialidades, desenhos de execução, mapas de quantidades e listagem

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
21 / 45
de materiais, cronogramas temporais, pormenores construtivos para a fase de construção, gestão
de obra, fiscalização e planos de manutenção.
2. Deve ser assegurada a programação e a Coordenação do Projeto, nomeadamente no que se
refere à coordenação das atividades dos vários intervenientes no projeto, garantindo-se a
adequada articulação da equipa projetista e assegurando-se a compatibilidade entre os diversos
Projetos, Estudos ou Planos necessários ao cumprimento das disposições legais e
regulamentares, tal como definido no artigo 8.º da Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de Julho,
incluindo todas as alterações entretanto introduzidas.
3. Os Projetos, Estudos ou Planos a apresentar, deverão serão elaborados e constituídos, nas
suas diferentes fases, indicadas na Cláusula 11.ª do Caderno de Encargos – Cláusulas Jurídicas,
de molde a dar cumprimento ao estabelecido na Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de Julho, incluindo
todas as alterações entretanto introduzidas, na Portaria n.º 35- A/2022 de 14 de janeiro e no
Código dos Contratos Públicos, para além do exigido no nºs 5, 6 e 7 da Cláusula 4.ª deste Caderno
de Encargos – Cláusulas Técnicas.
4. O Projeto de Execução deverá ainda ser instruído de acordo com o estabelecido no artigo 43.º
do CCP e ser acompanhado dos elementos referidos nos nºs 4, 5 e 6 do referido artigo 43.º que
forem aplicáveis.
5. O Projeto deverá ser elaborado de modo a não ser ultrapassado no orçamento total para a(s)
empreitada(s) e aquisição(ões) de serviços a que dê origem o seguinte valor de referência:
€1.285.000,00 (um milhão, duzentos e oitenta e cinco mil euros e zero cêntimos)
6. Elementos a entregar no âmbito do presente projeto.
6.1. ARQUITETURA (projeto geral)
a) Memória Descritiva e Justificativa
b) Mapa de Acabamentos, incluindo a discriminação dos revestimentos e acabamentos, com
indicação precisa da sua natureza e qualidade, e das cores a utilizar;
c) Lista de Medições (exaustiva);
d) Mapa de Quantidades de Trabalhos (exaustivo), a elaborar de acordo com o formato exigido
pela plataforma eletrónica em uso pela ESEL e nos termos da Cláusula 10.ª do Caderno de
Encargos –Cláusulas Jurídicas;
e) Orçamento estimativo discriminado devidamente suportado por propostas de mercado,
incluindo resumo por capítulos, nos termos da Cláusula 10.ª do Caderno de Encargos –
Cláusulas Jurídicas;

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
22 / 45
f) Especificações Técnicas, Gerais e Especiais;
g) Peças Desenhadas e Gráficas:
• Plantas de todos os pisos à escala 1/100, com indicação da compartimentação,
denominação e referência dos espaços, sistema de eixos e cotas esclarecendo a localização
e o dimensionamento dos diversos elementos de construção - nomeadamente escadas,
portas, janelas, varandas, envidraçados, louças sanitárias, etc. - e de quaisquer acessórios
significativos, e a indicação, devidamente referenciada, das linhas de corte e dos
pormenores que sejam objetos de outras peças desenhadas;
• Plantas de todos os tetos suspensos, sempre que necessário, à escala 1/100;
• Plantas com implantação de mobiliário à escala 1/100;
• Cortes necessários à definição da volumetria do(s) edifício(s), à escala 1/100, que
evidenciem a compartimentação, o dimensionamento dos vãos, as alturas e as larguras que
interessem à construção, os diferentes níveis entre toscos (ou limpos) dos pavimentos e dos tetos,
os locais destinados à passagem de canalizações e condutas, os elementos da estrutura (pilares,
vigas, lajes, escadas e outros) e outras informações necessárias á execução do edifício (natureza
e localização dos materiais de revestimento, articulações mais importantes entre diferentes
elementos de construção, tipo de remates, etc.);
• Plantas e cortes demonstrativos da compatibilização dos diferentes traçados de redes;
• Cortes de pormenorização que indiquem os aspetos construtivos de maior interesse para a
execução da obra;
• Sempre que necessário, pormenores a escalas 1/20, 1/10, 1/5, 1/2, e 1/1, que possibilitem
uma leitura completa das soluções preconizadas, tendo em especial atenção os remates e as
transições entre materiais diferentes;
• Mapa de vãos que forem alterados, com indicação da tipologia de cada vão, das respetivas
dimensões e quantidades, do modo de funcionamento, da natureza e das características dos
materiais, das ferragens e de outras informações necessárias ao fabrico e montagem de
caixilharias, portas, envidraçados e outros elementos.
6.2. RESTANTES PROJETOS, ESTUDOS OU PLANOS
Deverão ser apresentados todos os elementos exigidos exaustivamente na portaria 701-H de 29
de Julho, com as alterações entretanto introduzidas, para cada tipo de projeto, ou outra legislação
ou regulamentação aplicável e incluindo sempre o seguinte:

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
23 / 45
• Peças desenhadas a escalas convenientes, de caracterização total da solução proposta e
tendo em vista a correta informação para obra;
• Memória Descritiva;
• Especificações técnicas gerais e especiais, incluindo critérios de medição e modo de
execução dos trabalhos;
• Mapa de Quantidades de Trabalhos (incluindo todas as espécies de trabalho), a elaborar de
acordo com o formato exigido pela plataforma eletrónica utilizada pela ESEL e nos termos
da Cláusula 10.ª do Caderno de encargos – Cláusulas Jurídicas;
• Medições;
• Orçamento discriminado e estimativo devidamente suportado por propostas de mercado,
incluindo resumo por capítulos, nos termos da Cláusula 10.ª do Caderno de Encargos –
Cláusulas Jurídicas.
6.3. JUNTAMENTE COM O PROJETO DE EXECUÇÃO deverão ser entregues os seguintes
elementos:
• Termos de Responsabilidade Técnica;
• Declaração do Coordenador do Projeto;
• Plano de Segurança e Saúde em Projeto;
• Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos de Construção e Demolição.
7. REQUISITOS AMBIENTAIS
O Projeto deverá observar a satisfação dos requisitos ambientais, tendo em conta que se trata de
uma obra de Adaptação e Renovação.
7.1 O projeto de execução deve cumprir com os requisitos legais dispostos no Decreto Lei 101-
D/2020. Sendo observados os requisitos energéticos da candidatura INVESTIMENTO RE-C02-I06 -
ALOJAMENTO ESTUDANTIL A CUSTOS ACESSÍVEIS: FASE 2 AVISO N.º 02/C02-I06/2022 (em anexo)
7.2 Os projetos de execução devem acautelar que são passados para o empreiteiro os requisitos,
de forma a assegurar o conforto necessário e uma elevada eficiência energética, o Projeto deverá
assegurar a satisfação dos seguintes requisitos:
a) Cumprimento dos requisitos previstos no Sistema de Certificação Energética de Edifícios,
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 101-D/2020, de 7 de dezembro, na sua redação atual;
b) O valor das necessidades de energia primária para o edifício objeto de intervenção de
adaptação/renovação, calculado de acordo com o Manual do Sistema de Certificação
Energética dos Edifícios7 – SCE, previsto no Despacho n.º 6476-H/2021, de 1 de julho, da

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
24 / 45
Direção-Geral de Energia e Geologia, não deve exceder 70% das necessidades de energia
primária do mesmo edifício antes da intervenção (Indicador de eficiência energética previsto
do tipo S [kWhEP/(m2.ano) - Indicador de eficiência energética previsto renovável
[kWhEP/(m2.ano)), assegurando um grau de renovação, pelo menos, do nível médio, com
base nas poupanças de energia primária, tal como previsto na Recomendação da Comissão
(UE) 2019/786.
c) Nas intervenções de adaptação as necessidades de energia primária antes da intervenção
devem ser calculadas assumindo os mesmos princípios (e.g. perfis e usos) aplicáveis à
avaliação da residência;
d) No caso de operações relativas a edifícios classificados como de habitação (residências com
uma capacidade não superior a 10 camas), as necessidades nominais anuais de energia
primária (Necessidades nominais anuais de energia primária [kWhEP/(m2.ano), calculadas
de acordo como Despacho n.º 6476-H/2021, de 1 de julho de 2021 não devem exceder
70%das necessidades nominais anuais de energia primária (Ntc) do edifício antes da
intervenção;
e) Sempre que a operação estime um investimento acima de 5.000€ será necessário um
certificado ex-ante e ex-post;
f) As componentes e os materiais de construção utilizados não podem conter amianto ou
qualquer outro tipo de substâncias previstas na lista de substâncias sujeitas a autorização
constante do anexo XIV do Regulamento (CE) n.º 1907/2006;
g) As componentes e os materiais de construção utilizados que possam entrar em contacto com
ocupantes devem assegurar emissões inferiores a 0,06 mg de formaldeído por m3 de material
ou componente e inferiores a 0,001 mg de compostos orgânicos voláteis cancerígenos das
categorias 1ª e 1B por m3 de material ou componente, após ensaio em conformidade com as
normas CEN/TS 16516 e eu 16000-3 ou com outras condições de ensaio e métodos de
determinação normalizados comparáveis.
h) Deverá ser assegurado no Projeto que os sistemas técnicos nos edifícios abrangidos por
qualquer tipologia de operação serão otimizados conforme eventos extremos previstos para
as respetivas zonas climáticas, de modo a salvaguardar o conforto térmico para os ocupantes.
7.4 Deverá ser assegurado no Projeto que durante a fase de construção serão consideradas
medidas de mitigação das emissões de poeiras e ruído, tal como estabelecido no Regulamento
Geral de Ruído, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2007, que prevê as regras para a realização de

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
25 / 45
obras de construção civil, designadamente a obtenção de uma licença especial de ruído para a
execução de atividades ruidosas e a limitação do período em que estas podem ser concretizadas.
7.5. Deverá ser assegurado no Projeto que as obras serão promovidas ao abrigo do novo regime
geral da gestão de resíduos e do novo regime jurídico da deposição de resíduos em aterro,
aprovados pelo Decreto-Lei n.º 102-D/2020, de 10 de dezembro, que transpôs para a legislação
nacional as Diretivas (UE) 2018/849, 2018/850, 2018/851 e 2018/852.
7.6 Deverá ser elaborado e fornecido um plano de prevenção e gestão de resíduos de construção
e demolição (RCD), cujo cumprimento é demonstrado através da vistoria e constitui condição para
a receção da obra, que respeite uma metodologia de triagem dos RCD prévia ao encaminhamento
para aterro, cumpra as normas relativas à aplicação da hierarquia de gestão de resíduos e que
favoreça os métodos construtivos que facilitem uma demolição seletiva orientada para a aplicação
dos princípios da prevenção e redução e da hierarquia dos resíduos, e a conceção para a
desconstrução, nomeadamente que permita desmontar o edifício em elementos (não só os mais
facilmente removíveis, designadamente caixilharias, loiças sanitárias, canalizações, entre outros,
mas também os outros componentes e/ou materiais) de forma a recuperar e permitir a reutilização
e reciclagem da máxima quantidade de elementos e/ou materiais construtivos, garantindo a
valorização de todos os RCD que tenham potencial de valorização de acordo com o regime das
operações de gestão de RCD, compreendendo a sua prevenção e reutilização e as suas
operações de recolha, transporte, armazenagem, tratamento, valorização e eliminação em vigor.
7.7 Deverá ser assegurado no Projeto, sem prejuízo dos números anteriores, que os operadores
económicos responsáveis pela intervenção garantem que pelo menos 70% (em peso) dos
resíduos de construção e demolição não perigosos produzidos (excluindo os materiais naturais
referidos na categoria 17 05 04 na Lista Europeia de Resíduos pela Decisão 2000/532/CE) serão
preparados para reutilização, reciclagem e recuperação de outros materiais, incluindo operações
de enchimento usando resíduos para substituir outros materiais, de acordo com a hierarquia de
resíduos, recorrendo para o efeito a operadores de gestão de resíduos devidamente licenciados,
sempre que a legislação nacional assim o exija.
7.8 Deverá ser assegurado no Projeto que é garantida ainda a utilização de pelo menos 5%, até
30 de junho de 2021, e 10%, a partir de 1 de julho de 2021, de materiais reciclados ou que
incorporem materiais reciclados relativamente à quantidade total de matérias-primas usadas em
obra, no âmbito da contratação de empreitadas de construção e de manutenção de infraestruturas

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
26 / 45
ao abrigo do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de
janeiro, na sua redação atual (CCP).
7.9 Deverá ser assegurado no Projeto que as obras de construção são promovidas de acordo com
as orientações de boas práticas estabelecidas no Protocolo de Gestão de Resíduos de Construção
e Demolição da UE (https://ec.europa.eu/growth/content/eu-construction-and-demolition-waste-
protocol-0_pt) e com os critérios ecológicos, em particular para o conjunto de bens e serviços que
dispõem já de manuais nacionais (https://encpe.apambiente.pt/content/manuais?language=pt-pt)
ou Acordos-Quadro em vigor ou, no caso de bens e serviços que não dispõem de Manuais ou
Acordos-Quadro nacionais, à adoção, a título facultativo, dos critérios estabelecidos a nível da UE
(https://ec.europa.eu/environment/gpp/eu_gpp_criteria_en.htm).
Cláusula 5.ª
Assistência Técnica
1. A Assistência Técnica deverá ser prestada nas fases de formação e de execução do(s)
contrato(s) de empreitada (s) e aquisição(ões) de bens a que o projeto dê origem.
2. A assistência técnica será efetuada de acordo com o estabelecido na Portaria n.º 701-H/2008,
de 29 de Julho, com as alterações entretanto introduzidas, e no CCP, mas incluindo sempre o
seguinte:
a) Esclarecimento de dúvidas de interpretação e a prestação de informações complementares
relativas a ambiguidades, erros ou omissões detetados;
b) Apreciação de documentos de ordem técnica apresentados pelos fornecedores ou
empreiteiros;
c) Apoio à fiscalização da obra, na verificação na generalidade da qualidade dos materiais e
execução dos trabalhos e instalações e elaboração dos respetivos pareceres;
d) Colaboração com o Adjudicatário da obra na elaboração das telas finais (sendo as mesmas a
executar pelo Adjudicatário da obra);
e) Verificação se, na generalidade, as obras estão a ser executadas de acordo com os projetos.
3. Os elementos da Equipa de projeto deverão comparecer, sempre que solicitados pela ESEL,
nas reuniões e visitas à obra, para esclarecimento de dúvidas e aspetos dos Projetos, Estudos ou
Planos, prevendo-se uma periodicidade semanal para realização das mesmas. Nestas reuniões
deverão estar presentes o Coordenador de Projeto e o Responsável pelo Projeto, Estudo ou Plano
que o assunto a discutir justifique e o Coordenador de Projeto entender ser necessário.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
27 / 45
4. Sempre que existir um desvio de preços de execução que coloque em causa o teto máximo
indicado no nº 5 da cláusula 4 do presente documento, deve o contraente coordenar com o
empreiteiro, potenciais fornecedores e com a ESEL potenciais soluções que corrigem o desvio,
sendo os projetos devidamente alterados à luz do CCP. O valor das soluções deverão estar
assentes em valores reais de mercado.
Cláusula 6.ª
Telas Finais e Cópias do Projeto
1. A responsabilidade de execução das Telas Finais cabe ao empreiteiro da(s) obra(s) a que o
projeto dê origem, sendo a sua validação da responsabilidade do Adjudicatário.
2. As Telas Finais deverão ser entregues pelo empreiteiro ao Dono da Obra até à data da Receção
Provisória da(s) Empreitada(s) e aquisições de bens a que o projeto dê origem e serem assinadas
pelo Empreiteiro, pelo Coordenador do Projeto e pelos responsáveis pelos Projetos, Estudos ou
Planos indicados na Cláusula 1.ª Caderno de Encargos – Cláusulas Jurídicas.
3. O Adjudicatário deverá entregar o seguinte número de cópias de todos os elementos do Projeto
e todos os ficheiros em formato digital editável (formatos word, excel, dwg, etc.) e pdf, bem como
a modelação em REVIT ou outro software equivalente com elementos BIM:
• Projeto de Execução - 1 coleção em papel e todos os ficheiros em suporte informático editável
e pdf.
• Licenciamento ou Comunicação Prévia ou elementos para a DGPC, ou outras entidades
licenciadoras ou aprovadoras, se necessários– as coleções exigidas pelas entidades
competentes e 1 coleção em papel e todos os ficheiros em suporte informático editável e pdf
(para Entidades como EDP Distribuição / DGEG; ANEPC, etc. Se aplicável, deve o adjudicatário
acautelar o licenciamento dos projetos das especialidades mencionadas, nomeadamente
águas, esgotos, eletricidade e telecomunicações. Se forem necessários licenciamentos
adicionais deve o adjudicatário notificar formalmente a ESEL e, no caso de não serem, deve
apresentar um termo de responsabilidade da sua isenção.
Cláusula 7.ª
Responsabilidade Sobre o Projeto

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
28 / 45
1. O Adjudicatário deverá aplicar todos os seus conhecimentos e experiência na defesa dos
interesses da ESEL e na procura e desenvolvimento das melhores soluções para o Projeto.
2. O Adjudicatário será responsável pelos danos causados à ESEL por execução defeituosa do
Projeto, nomeadamente por erro grave ou negligência, quebra de sigilo, não cumprimento de Leis
e Documentos Normativos.
3. O Adjudicatário responde perante a ESEL pelo seu próprio trabalho, pelo trabalho dos
elementos da equipa projetista indicada como resposta no estabelecido na Cláusula 1.ª Caderno
de Encargos – Cláusulas Jurídicas, e pelo trabalho de qualquer outra entidade por si contratada.
4. O Adjudicatário obriga-se a apresentar um Coordenador do Projeto o qual será o interlocutor
com a ESEL para todas as questões técnicas relacionadas com o Projeto. O Coordenador do
Projeto será o indicado como resposta ao estabelecido na Cláusula 1.ª do Caderno de Encargos
– Cláusulas Jurídicas. O Coordenador de Projeto será responsável pela compatibilização dos
Projetos, Estudos ou Planos relativos ao contrato a que o presente Procedimento dê origem com
os Projetos, Estudos ou Planos tornados necessários no âmbito da Candidatura ao Programa
Eficiência Energética em Edifícios da Administração Pública Central para o Pólo Calouste
Gulbenkian da ESEL.
5. Os responsáveis pelos diferentes Projetos, Estudos ou Planos serão os indicados como
resposta ao requerido na Cláusula 1.ª deste Caderno de Encargos – Cláusulas Jurídicas.
6. Qualquer substituição do Coordenador de Projeto ou de qualquer dos membros da equipa
projetista indicada como resposta ao estabelecido na Cláusula 1.ª do Caderno de Encargos –
Cláusulas Jurídicas carece de prévia autorização da ESEL.
7. O Adjudicatário é responsável por todos os pagamentos a efetuar aos seus subcontratados no
âmbito da realização da Coordenação dos Projetos e dos Projetos, Estudos ou Planos objeto do
contrato.
Cláusula 8.ª
Aprovação das Fases de Projeto
A aprovação das diferentes Fases de projeto será efetuada de acordo com o estabelecido na
Cláusula 9.ª do Caderno de Encargos – Cláusulas Jurídicas.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
29 / 45
Cláusula 9.ª
Prazos de Execução do Projeto
Os prazos de execução das diferentes fases de projeto são os estabelecidos na Cláusula 11.ª do
Caderno de Encargos – Cláusulas Jurídicas.
Cláusula 10.ª
Direito de Propriedade e Direito de Uso
1. O Adjudicatário obriga-se a manter arquivados os originais do Projeto durante um mínimo de
10 (dez) anos após o termo dos serviços contratados.
2. Compete ao Adjudicatário fornecer uma cópia dos documentos originais a pedido da ESEL,
para além das estabelecidas neste Caderno de Encargos. Neste caso, o Adjudicatário tem direito
a compensação pelos custos de produção.
3. Salvo convenção em contrário, tem a ESEL o direito de usar o resultado dos serviços
contratados para fins próprios.
Cláusula 11.ª
Regulamentos e Outros Documentos Normativos
1. Para além dos Regulamentos especificamente referidos no Caderno de encargos fica o
Adjudicatário obrigado ao pontual cumprimento de todos os demais que se encontrem em vigor e
que se relacionem com os projetos a realizar, designadamente:
• Normas portuguesas aplicáveis;
• Códigos europeus aplicáveis;
• Normas harmonizadas e Especificações técnicas adotadas no espaço europeu;
• Normas ou recomendações provenientes de organismos internacionais;
• Especificações do LNEC aplicáveis.
2. Além dos Documentos Normativos indicados, o Adjudicatário obriga-se também a seguir no
que seja aplicável aos projetos a realizar e não esteja em oposição com os Documentos de
Homologação de Organismos Oficiais, as instruções de fabricantes ou de entidades detentoras de
patentes.
3. A ESEL pode, em qualquer momento, exigir do Adjudicatário, a comprovação do cumprimento
das disposições regulamentares e normativas aplicáveis.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
30 / 45
Cláusula 12.ª
Sistema de Unidades
Deverá ser usado o Sistema Internacional de Unidades (SI).

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
31 / 45
ANEXO I
PROGRAMA PRELIMINAR
(a que se refere a Cláusula 1.ª do Caderno de Encargos – Cláusulas Técnicas)
ÍNDICE
Capítulo 1. Enquadramento
Capítulo 2. Objetivos e premissas da intervenção
Capítulo 3. Localização
Capítulo 4. Estruturação e satisfação de necessidades
Capítulo 5. Características gerais da intervenção
Capítulo 6. Exigências funcionais gerais
Capítulo 7. Resumo da intervenção a realizar
CAPÍTULO 1
ENQUADRAMENTO
A Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL) é uma instituição pública, não integrada, de
ensino superior politécnico, criada pelo Decreto -Lei n.º 175/2004, de 21 de Julho, que tem como
objetivo o ensino superior politécnico no domínio da Enfermagem.
A ESEL resulta da fusão das seguintes Escolas:
a) Escola Superior de Enfermagem de Artur Ravara;

b) Escola Superior de Enfermagem de Calouste Gulbenkian de Lisboa;
c) Escola Superior de Enfermagem de Francisco Gentil;
d) Escola Superior de Enfermagem de Maria Fernanda Resende.
A ESEL tem por MISSÃO ser um centro de criação, desenvolvimento, transmissão e difusão de
cultura e ciência de enfermagem, que visa a excelência e a inovação. Esta Missão é
operacionalizada através:

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
32 / 45
a) Da formação humana nos seus aspetos cultural, científico, técnico, ético, estético e profissional;
b) Do desenvolvimento da disciplina e da prática de enfermagem através de investigação

fundamental e aplicada;
c) Do desenvolvimento da autonomia, inovação, liderança e responsabilidade pela aprendizagem

ao longo da vida;
d) Da prestação de serviços à comunidade numa perspetiva de desenvolvimento e valorização

recíprocos;
e) Da participação em projetos de cooperação nacional e internacional no âmbito da enfermagem

e da saúde que contribuam para o desenvolvimento do País e para a aproximação entre povos.
As atividades da ESEL são desenvolvidas em dois polos situados nos edificios das escolas que
lhe deram origem:
• Polo Calouste Gulbenkian (SEDE), que se situa no campus universitário junto ao Hospital de
Santa Maria, na Avenida Professor Egas Moniz, 1600-190 Lisboa. Este pólo é composto por dois
edifícios, um escolar e outro residencial, ligados internamente.
• Polo Artur Ravara, situado no Parque das Nações, na Av. D. João II, Lote 4.69.01, 1990-096
Lisboa
O presente Programa Preliminar respeita à intervenção a realizar no Edifício da Residência

Universitária do Polo Calouste Gulbenkian da ESEL e enquadra-se no âmbito da Candidatura ao
Programa Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES) Apoiado pelo Plano de
Recuperação e Resiliência (PRR) para o Pólo calouste Gulbenkian da ESEL.
Caracterização Sintética da Residência Universitária da ESEL
O Alojamento Estudantil está inserido em edifício de uso exclusivo como Residência Universitária.
A Residência Universitária da ESEL é composta por 5 pisos acima da cota de soleira e um abaixo,
sendo o piso de cave e o piso térreo compostos por zonas comuns de apoio aos residentes,
enquanto nos pisos superiores encontram-se as tipologias de quartos individuais/duplos.
A Residência tem uma capacidade máxima de alojamento de 155 estudantes.
Unidades de alojamento
A Residência possui um número total de 86 unidades de alojamento (Quartos), correspondentes

a:
• 17 Quartos individuais, localizados no Piso 1, com cerca de 11 m2 e que integram espaços

para descanso pessoal e estudo, com instalação sanitária partilhada por cada dois quartos;

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
33 / 45
• 69 Quartos duplos, distribuídos pelo piso 2 (23 unidades), pelo piso 3 (23 unidades) e pelo piso
4 (23 unidades), com cerca de 18,2 m2 e que integram espaços para descanso pessoal e
estudo; estes quartos duplos encontram-se servidos por 2 núcleos de instalações sanitárias,
por piso, 1 por cada ala, que se destinam à higiene pessoal dos residentes.
Todos os quartos possuem armários de arrumação e zona de estudo individual, estruturando-se
funcionalmente de acordo com 3 utilizações indispensáveis: zona de arrumação, zona de repouso
e zona de estudo.
Espaços comuns
A localização, natureza e caraterísticas dos espaços comuns são as seguintes:
Piso -1
No piso da cave existe uma lavandaria de serviço, destinada ao tratamento de roupa de casa
(roupa de cama e atoalhados) pelo pessoal técnico e rouparia destinada ao depósito e arrumação
da roupa de casa.
Neste piso localizam-se ainda os compartimentos técnicos, arquivo, zonas de arrumos, instalações
sanitárias e uma oficina de manutenção destinada à realização de trabalhos de apoio à
manutenção da Residência. O acesso de serviço e zona de cargas e descargas é efetuado
também neste piso.
Piso 0
No piso térreo encontram-se os espaços comuns de apoio aos estudantes residentes, com áreas
e dimensões capazes de comportar o mobiliário, o equipamento e as zonas de circulação
necessárias à sua adequada utilização, tais como salas de estudo (uma delas com valência
também de biblioteca), átrio de receção com bar com esplanada, sala de convívio e refeitório,
devidamente iluminados e ventilados.
O espaço de refeitório, por sua vez, é composto por zona de refeições destinados ao consumo
tanto dos residentes como de visitantes e pela cozinha contigua, com linha de self para o serviço
de refeições e todos os compartimentos de serviço inerentes ao bom funcionamento da cozinha
(zona de preparação, copa, armazém, vestiário e acesso de serviço ao exterior).
Próximo do átrio de entrada localizam-se instalações sanitárias comuns destinadas ao uso por
residentes, visitantes e pessoal técnico e administrativo, separadas por sexo.
Piso 1
Ala esquerda – nesta ala encontra-se a copa e espaço comum de refeições, espaço comum de
lavandaria e um espaço exterior contíguo protegido de estendal.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
34 / 45
Ala direita – nesta ala encontram-se compartimentos de serviço tais como sala e copa de pessoal
e instalações sanitárias de pessoal. Situam-se aqui ainda os gabinetes técnicos de gestão
destinados aos postos de trabalho dos técnicos encarregados da gestão da residência, com a
possibilidade de receber residentes ou visitantes, sala de segurança, gabinete de psicologia e
outros gabinetes administrativos.
Pisos 2, 3 e 4
Na proximidade dos Quartos estão presentes 2 núcleos de apoio por piso, 1 por cada ala,
constituídos por copas/espaços de refeições destinadas à preparação de refeições pelos
residentes, servindo um máximo de 12 residentes por cozinha, bem como 2 salas de estudo, 1 por
cada ala.
Existem ainda 2 núcleos de lavandaria por piso (1 para cada ala), destinadas ao tratamento de
roupa pessoal pelos residentes, cada um servido por um espaço exterior contíguo protegido de
estendal.
Outras facilidades oferecidas
São disponibilizados aos residentes os seguintes serviços e funcionalidades:
Internet wireless
TV na sala de convívio junto da entrada
Limpeza de áreas comuns
Serviço de limpeza de roupas
Segurança/vigilância
Aquecimento central nos quartos e cozinhas/salas de refeições
Serviço de reprografia
Serviço de apoio informático
Ginásio
O edifício da Residência está dotado da instalação de 2 ascensores que proporcionam o acesso

a todos os pisos utilizados pelos residentes, de forma a assegurar adequadas condições de
acessibilidade e de utilização aos residentes e visitantes, de forma autónoma, confortável e

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
35 / 45
segura, independentemente da sua idade, estatura, grau de mobilidade ou capacidade de
perceção.
É garantido assim um percurso acessível que proporciona o acesso das pessoas com mobilidade
condicionada entre a via pública, o átrio/receção e os pisos dos quartos., de acordo com o nº 7.2
do Anexo da Portaria n.º 35- A/2022 de 14 de janeiro.
CAPÍTULO 2
OBJETIVOS E PREMISSAS DA INTERVENÇÃO
A presente intervenção pretende dar resposta a necessidades já há muito sentidas pela ESEL de
remodelação da sua Residência Universitária do Pólo Calouste Gulbenkian, a qual não foi possível
levar a cabo até ao momento devido a constrangimentos financeiros.
Tendo em conta o referido, a ESEL apresentou candidatura no âmbito do “Programa Nacional

para o Alojamento no Ensino Superior -- PNAES” através do Plano de Recuperação e Resiliência
– PRR, tendo a mesma sido selecionada para obtenção de Financiamento, pelo que se torna agora
necessário elaborar o Projeto que servirá de base à(s) Empreitada(s) de construção e
aquisição(ões) de bens a executar tendo em consideração que se trata de uma
Renovação/Remodelação de edifício existente, já utilizado como alojamento para o ensino
superior.
CAPÍTULO 3
LOCALIZAÇÃO
O edifício de Residência de Estudantes da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa encontra-
se localizado no Polo Calouste Gulbenkian, na Avenida Prof Egas Moniz, em pleno centro da
cidade de Lisboa, junto às instalações da ESEL.
O edifício encontra-se na proximidade a todas as infraestruturas do Estabelecimento de Ensino

Superior, junto ao Hospital de Santa Maria e próximo do parque urbano do Campus Universitário
da Cidade Universitária de Lisboa.
O acesso ao edifício é executado diretamente pelo exterior. Encontra-se próximo de via pública
(Avenida Professor Egas Moniz), numa zona urbana consolidada da cidade de Lisboa, dispondo
assim de todas as infraestruturas, ligações às redes exteriores necessárias, transportes (metro e
autocarro) e de fácil acesso a pessoas e viaturas, estando devidamente inserida na comunidade,
em estrito cumprimento do nº 3, do Anexo da Portaria n.º 35- A/2022 de 14 de janeiro. Possui
dentro do lote, zona de estacionamento privativa em número adequado à capacidade de
residentes.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
36 / 45
O edifício está implantado em zona de boa salubridade, situado numa área sem obstruções
significativas de sombreamento e afastado de estruturas ou infraestruturas que provoquem ruído,
vibrações, cheiros, fumos e outros poluentes considerados perigosos para a saúde pública e que
perturbem ou possam interferir no normal quotidiano dos residentes estudantes.
Apresenta-se seguidamente uma vista aérea da localização do edifício de Reidência Universitária

do Pólo Calouste Gulbenkian da ESEL.
A intervenção efetua-se em edifício existente, sem impacto na alteração da imagem urbana onde
se insere. O edifício articula-se com a envolvente, formando uma imagem coerente com a malha
urbana existente.
CAPÍTULO 4
ESTRUTURAÇÃO E SATISFAÇÃO DE NECESSIDADES
Todas as áreas/instalações do edifício remontam à origem (década de 70 do século XX), sendo
necessário realizar reajustes funcionais.
Pretende-se que a renovação/remodelação a realizar contribua, não só para a preservação,

proteção e salvaguarda do património histórico de um edifício que, ainda hoje, respeita a traça
original típica de época, mas também para a sua renovação, com vista ao aumento do bem-estar
e qualidade de vida pessoal e académica, quer em termos de conforto e habitabilidade, quer em
termos de promoção de um ambiente que facilite as relações de convivência, inclusão e
solidariedade.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
37 / 45
Nos últimos anos as intervenções realizadas na Residência consistiram essencialmente na
substituição de janelas e remodelação das instalações sanitárias comuns aos residentes, nos 2º,
3º e 4º pisos.
Pretende-se agora que a intervenção a realizar, correspondente essencialmente a alterações ao

nível dos espaços interiores, permita :
• melhorar as condições de habitabilidade dos estudantes residentes;

• inovar pela aposta na instalação de equipamentos de apoio a pessoas de mobilidade reduzida;
• melhorar o modelo funcional existente;
• melhorar as condições de conforto;
• apostar na utilização de matérias primas e processos de construção que respeitem o ambiente;
• promover a eficiência energética do edifício e sustentabilidade ambiental, nomeadamente nos
processos, produtos e sistemas de construção, no âmbito de obras de renovação de edifício
existente já utilizado como residência, e segundo as normas técnicas para alojamentos de
estudantes do ensino superior, dando cumprimento ao estabelecido na Portaria n.º 35- A/2022
de 14 de janeiro.
Pretende-se ainda que a intervenção a realizar permita:
• proporcionar alojamento temporário adequado aos residentes;

• garantir condições de bem-estar e qualidade de vida aos residentes;
• compatibilizar a vivência em comum com o respeito pela individualidade e privacidade de cada
residente;
• fomentar a convivência, solidariedade, inclusão, a camaradagem e o espírito de comunidade;
• promover um ambiente de estudo promotor do sucesso académico;
• estimular a adoção de comportamentos ambientalmente sustentáveis;
• criar um ambiente seguro, confortável e humanizado.
• A renovação/remodelação dos espaços, deverá ser efetuada tendo em consideração a
respetiva utilização e tendo sempre como referência as normas de construção e legislação em
vigor, salvaguardando as devidas condições de salubridade e exposição solar para os
compartimentos, dimensionamento adequado e conforto ambiental, térmico e acústico.
Todo o processo da conceção arquitetónica deverá basear-se na adoção da metodologia BIM
(Building Information Modeling), através da plataforma de software REVIT, onde deverão ser
desenvolvidos todos os projetos de arquitetura, especialidades, desenhos de execução, mapas de
quantidades, estimativas orçamentais e orçamento e listagem de materiais, cronogramas
temporais, pormenores construtivos para a fase de construção, respostas a dar à gestão de obra
e à fiscalização e planos de manutenção. Todo o processo desde o levantamento até às telas
finais deverá ser executado em BIM.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
38 / 45
CAPÍTULO 5
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA INTERVENÇÃO
O Projeto deverá ser desenvolvido de forma a dar cumprimento ao estabelecido Portaria n.º 35-
A/2022 de 14 de janeiro e no Decreto-Lei n.º14/2022, de 13 de janeiro.
Lavandarias e instalações sanitárias
As lavandarias dos residentes, existentes nos pisos 2, 3, e 4 deverão ser centralizadas na zona
de lavandaria do Piso 1 de modo a libertar área para ampliação dos núcleos de instalação
sanitárias para residentes nos pisos superiores e criação de um espaço exterior de lazer, nos
anteriores espaços de estendal em cada piso. No piso -1 (cave) pretende-se que seja reformulada
parte da zona de lavandaria de serviço (sendo remodeladas as instalações sanitárias e a zona de
vestiários).
Pretende-se que seja aumentado o número de instalações sanitárias para residentes de modo a
que sejam instalados lavatórios e sanitas em número suficiente para responder às necessidades
previsíveis e de modo a cumprir com rácio de equipamentos sanitários (sanita e base de duche)
por cada 4 residentes e lavatório por cada 2 residentes, conforme nº 5.2.3, do Anexo da Portaria
n.º 35- A/2022 de 14 de janeiro.
Os equipamentos da lavandaria deverão ser substituídos seguindo o critério de eficiência hídrica

e energética, bem como a mesma preocupação deve existir a nível de instalações (rede hidráulica,
elétrica), ainda de origem e com bastantes patologias.
Os revestimentos e equipamentos sanitários das instalações sanitárias existentes no Piso 1 e

Cave deverão ser substituídos tendo em conta a instalação de dispositivos e equipamentos com
requisitos de eficiência hídrica tais como torneiras temporizadas, chuveiros com caudal nominal
eficiente, autoclismos com dupla descarga e volume nominal eficiente.
No piso 1 é ainda necessário reformular a área de dois quartos e respetivas instalações sanitárias,
que deverão ser adaptados para pessoas com mobilidade reduzida, de modo a cumprir com as
áreas regulamentares e equipamentos necessários.
Zona de armazenamento
Pretende-se que seja compartimentada a zona de armazém do piso -1 (cave), de modo a ser
criada uma arrecadação dedicada ao arrumo dos pertences de uso eventual (e.g., malas de
viagem) dos estudantes residentes fora das unidades de alojamento e também uma área de
arrecadação de utensílios e produtos de limpeza. O chão, atualmente em cimento, deverá ser
pavimentado com mosaico
Receção e átrio de entrada

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
39 / 45
O layout da zona de balcão de atendimento do átrio de entrada do piso térreo deverá ser revisto
tendo em vista um melhor desempenho da sua função. Deverá também ser efetuada a ampliação
do núcleo de instalações sanitárias comuns de modo a incluir instalação sanitária para pessoas
de mobilidade reduzida, destinada ao uso por residentes, visitantes e eventualmente pessoal
técnico e administrativo.
Deverá ainda prever-se na antecâmara da entrada do edifício a colocação de portas automáticas,

promovendo assim um melhor desempenho enérgico e de climatização do espaço, bem como
facilidade de acesso do público à entrada do edifício.
Mobiliário e Organização do Espaço
Pretende-se que seja instalado e substituído o mobiliário e equipamento necessários à adequada

utilização pelos residentes, reformulando-se as zonas comuns (sala de estudo, sala de convívio,
salas de refeições e copas) bem como os próprios quartos, de modo a proporcionar um ambiente
humanizado, funcional, durável e de fácil manutenção.
O layout das copas de apoio nos pisos superiores deverá ser integralmente reformulado a nível
de revestimentos, bancadas e equipamentos para uma melhor resposta às necessidades dos
estudantes. Para o espaço de refeições de complemento às cozinhas, deverá ser previsto
mobiliário confortável, funcional, durável, de fácil conservação e adequado ao número de
residentes.
Deverá ser privilegiada a instalação de equipamentos elétricos, seguindo a norma de rátio definida
no nº 5.3.1, do Anexo da Portaria n.º 35- A/2022 de 14 de janeiro. Pretende-se o recurso a
instalações e equipamentos de baixo consumo de energia, de baixa manutenção e maior
durabilidade.
Nas salas de convívio, salas de estudo e quartos deverão ser adotadas soluções decorativas que
minimizem o tempo de reverberação (e.g., telas decorativas de absorção acústica, cortinados) de
forma a melhorar as condições de conforto acústico do espaço.
Pavimentos e paredes
Deverá ser previsto o afagamento e envernizamento dos pavimentos em madeira dos quartos e
restantes compartimentos, bem como a reparação dos revestimentos gerais que apresentem
deterioração. Deverá ainda prever-se a colocação de pavimento em mosaico em toda a zona do
armazém que se encontra atualmente sem acabamento no pavimento.
Deverá ser contemplada no Projeto a pintura integral de todo o interior do edifício a realizar com
tinta lavável e com resistência à humidade quando aplicado em zonas húmidas.
Rede de água, elétrica e telecomunicações

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
40 / 45
Por apresentar diversas patologias, deverá ser reformulada a instalação de rede de água,
instalação elétrica e de telecomunicações a nível da coluna montante do edifício.
Deverão ser previstas todas as ligações necessárias ao existente bem como todas as implicações
que a reformulação da coluna montante do edifício a nível de rede de água, instalação elétrica e
de telecomunicações possa ter em instalações existentes, devendo ser prevista a respetiva
adaptação ou substituição.
CAPÍTULO 6
EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS GERAIS
Materialidades e Adequação às Especificidades
A solução arquitetónica a adotar deverá ter por base o existente, a envolvente, assim como as
necessidades da Residência de Estudantes.
Os acabamentos a efetuar deverão ser de materiais idênticos aos existentes, que se integram
perfeitamente na zona onde se insere o edifício e as matérias-primas serem ambientalmente
responsáveis e de fácil limpeza e conservação, contribuindo para o conforto dos residentes. Em
termos de novos acabamentos e materiais construtivos deverá ser privilegiada a utilização de
matérias-primas em função das suas propriedades estéticas, térmicas, acústicas e de durabilidade
e materiais facilmente reutilizáveis e recicláveis.
Será ser privilegiado o sistema construtivo estandardizado de forma a minimizar desperdícios, com
aplicação das mesmas soluções arquitetónicas nos compartimentos da mesma tipologia e
dimensão. Deste modo, a proposta de revestimentos e a escolha dos equipamentos deverá ser
idêntica em todas as instalações sanitárias, assim como nas copas de apoio, cozinhas e salas de
refeições, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e evitando desperdícios.
Pretende-se o recurso a instalações e equipamentos de baixo consumo de energia, de baixa

manutenção e maior durabilidade, bem como medidas de eficiência energética adequadas às
especificidades territoriais, tendo em conta a zona climática onde se insere o edifício.
Soluções Tecnológicas a Aplicar
Pretende-se que seja implementado um novo sistema de gestão de abertura de portas com
controlo de acessos, salvaguardando a segurança contra intrusão, a privacidade das unidades de
alojamento e o nível de serviço proporcionado aos residentes nos espaços partilhados e quartos.
Para implementação do sistema de controlo de acessos, deverão ser substituídas todas as portas
de madeira existentes que são de origem e que apresentam algum grau de deterioração,

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
41 / 45
contribuindo ainda para uma melhor qualidade acústica dos compartimentos ao prever elementos
vedantes nas portas.
Deverá ser privilegiado todo o tipo de soluções que sejam de fácil execução, rapidez de
aplicabilidade, rapidez e facilidade de execução; a escolha de sistemas de encaixe e fixação com
o mínimo recurso a argamassas ou colas será também importante.
A utilização da ferramenta BIM deverá contribuir para a produção de informação necessária para
toda a obra, com vista à minimização ou erradicação de erros e omissões no processo. A
metodologia e soluções de Projeto deverão ser conducentes a representar rapidez, uma
diminuição de tempo e de desperdícios em obra.
Seleção de Materiais Ecológicos
A seleção dos materiais a utilizar deverá recair em materiais ecológicos, tendo em conta o impacto
ambiental no seu ciclo de vida. Nesse sentido deverá ser tida em conta a sustentabilidade e uma
melhor eficiência, tanto em nível do consumo de matérias primas e energia, como no
reaproveitamento dos seus resíduos.
Proteção e salvaguarda patrimonial e/ou cultural
Ainda que o edifício objeto da operação de Renovação/Remodelação, não tenha classificação de

interesse ou relevância assumida, pretende-se que sejam salvaguardadas as estruturas base do
mesmo, numa perspetiva de contenção de custos e salvaguarda de uma edificação de alguma
qualidade arquitetónica, mas que claramente necessita de atualização e melhorias ao nível de
conforto dos utilizadores e eficiência do consumo energético.
Nesse sentido, a Renovação/Remodelação deverá será o mais contida possível ao nível de

demolições, restringindo a intervenção de interiores à atualização de Infraestruturas, Instalações
Sanitárias, Mobiliário e Revestimentos, mantendo-se a coerência formal e imagética do edifício
Eficácia e conforto
Um dos objetivos da renovação/remodelação do Edifício é precisamente aumentar a eficácia dos

espaços comuns e melhorar o conforto dos diversos espaços comuns, bem como criar novos
espaços que permitem uma melhor utilização do edifício.
A questão da sustentabilidade ambiental deverá estar presente no Projeto e contribuir diretamente

para o conforto dos residentes, na medida em que se dê origem a melhorias a nível de conforto
térmico, acústico e visual.
O conforto visual deverá ser assegurado na escolha dos materiais de acabamento, tendo em conta
a necessidade de durabilidade e higiene dos mesmos, mas ao mesmo tempo a criação de um
ambiente sereno, empático e seguro.

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
42 / 45
CAPÍTULO 7
RESUMO DA INTERVENÇÃO A REALIZAR
Tipo de Intervenção A intervenção, que se enquadra no âmbito das obras de

Renovação/Remodelação, respeita ao Edifício da
Residência Universitária do Pólo Calouste Gulbenkian
da ESEL e deverá corresponder a obras de
Renovação/Remodelação de espaços interiores com o
objetivo de melhorar as condições de habitabilidade dos
estudantes residentes bem como dar resposta às
exigências da Portaria nº 35-A/2022 de 14 de Janeiro.
Átrio/Receção O balcão de receção/atendimento existente deverá ser
alterado de modo a ser melhor ajustado à sua função.
O núcleo de Instalações Sanitárias Comuns existente
deverá ser reformulado de modo a incluir instalação
sanitária para pessoas com mobilidade reduzida.
O sistema de portas da antecâmara de acesso ao
edifício deverá ser alterado de modo a prever portas
automáticas para uma melhor acessibilidade e controlo
da climatização do espaço de entrada.
Quartos e Instalações Sanitárias dos Alojamentos De modo a garantir condições de bem-estar e qualidade
de vida dos estudantes residentes deverão ser
efetuadas as seguintes intervenções nos Quartos:
Afagamento e envernizamento do pavimento em
madeira
Substituição do mobiliário de acordo com o modelo
funcional: repouso, estudo e arrumação
Pintura integral de paredes e tetos
Substituição de portas para sistema de controlo de
acessos código/cartão
Colocação de estores blackout pelo interior dos vãos
envidraçados
Reformulação geral das Instalações Sanitárias dos
Quartos Individuais (equipamentos e revestimentos) e
ampliação das Instalações Sanitárias dos Quartos
Duplos; substituição de todas as torneiras de vatórios
por torneiras temporizadoras
Quartos e Estúdios adaptados e Instalações sanitárias Reformulação de dois Quartos e respetivas Instalações
adaptadas Sanitárias de modo a possuírem condições de utilização
por parte de pessoas com mobilidade reduzida,
cumprindo as áreas regulamentares e sendo dotados
dos equipamentos necessários
Cozinhas/kitchenettes Reformulação integral das copas existentes, localizadas
na proximidade dos quartos dos pisos superiores,
incluindo substituição de todas as bancadas, de parte
dos equipamentos, dos revestimentos e do mobiliário da
zona de refeições, de modo a dar cumprimento ao rácio
de equipamento /residente estabelecido
Deverão ser previstos instalações e equipamentos de
baixo consumo de energia, de baixa manutenção e
elevada durabilidade.
O mobiliário deverá ser funcional, cómodo e resistente.
Salas de Estudo Deverá ser efetuada a reformulação da Sala Polivalente
existente no Piso térreo de modo a conferir-lhe a
valência de Sala de Estudo, tendo em vista compensar
a capacidade reduzida das Salas de Estudo
existententes nos Pisos Superiores.
Deverá ser previsto o afagamento e envernizamento do
pavimento em madeira das Salas de Estudo bem como
a substituição do mobiliário danificado de modo a

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
43 / 45
promover um ambiente que conduza ao sucesso
académico.
Sala de Convívio As duas Salas de Convívio existentes deverão ser
objeto de pintura integral bem como deverá ser previsto
o afagamento e envernizamento do pavimento em
madeira de modo a criar um ambiente humanizado.
O mobiliário das Salas de Convívio deverá ser
substituído de modo a cumprir o ratio /residente
estabelecido.
Deverá ser prevista intervenção no Bar/Cafetaria de
apoio aos residentes e visitantes no que respeita aos
revestimentos que se encontram bastante danificados.
Lavandaria para Residentes e Lavandaria de Serviço As lavandarias existentes por Piso, destinadas ao
tratamento da roupa pessoal em regime de self service
por Piso deverão ser relocalizadas passando a ficar
incluídas na zona da atual lavandaria do Piso 1 ala Esq.
Os equipamentos das lavandarias deverão ser
substituídos segundo o critério da eficiência hídrica, bem
como a mesma preocupação deve existir ao nível das
redes de instalações (Águas e Esgotos, Elétricas) que
ainda são de origem e apresentam bastantes patologias
No piso -1 (cave) pretende-se que seja reformulada
parte da zona de lavandaria de serviço (instalações
sanitárias e zona de vestiários)..
Arrecadação geral e Arrecadação para residentes Pretende-se que seja compartimentada a zona de
armazém do piso -1 (cave), de modo a ser criada uma
arrecadação dedicada ao arrumo dos pertences de uso
eventual (e.g., malas de viagem) dos estudantes
residentes fora das unidades de alojamento e também
uma área de arrecadação de utensílios e produtos de
limpeza.
Deverá ser prevista a colocação de pavimento em
mosaico em toda a zona do armazém que se encontra
atualmente sem acabamento no pavimento
Sustentabilidade e Inovação Deverão ser adotados processos, produtos e soluções
construtivas inovadoras que promovam a qualidade, a
sustentabilidade e a economia;
Deverão ser previstas instalações e equipamentos de
baixo consumo de energia, de baixa manutenção e
elevada durabilidade, e a substituição de todos os
equipamentos existentes que não cumpram os
requisitos.
Os dispositivos e equipamentos sanitários existentes
nas instalações sanitárias deverão ser substituídos por
outros com eficiência hídrica tais como torneiras
temporizadas., chuveiros temporizados com caudal
nominal eficiente, autoclismos de dupla descarga
e volume nominal eficiente.
Deverá ser privilegiado o sistema construtivo
estandardizado de forma a minimizar desperdício e
aumentar a eficiência e eficácia construtiva
Deverá ainda ser previsto o seguinte:
Os dispositivos de iluminação deverão ser substituídos
por dispositivos de iluminação com tecnologia Led;
deverá ser promovida a eficiência energética através da
instalação de sistema fotovoltaico de auto consumo,
instalação de sistema de aproveitamento de energias
renováveis com painéis solares térmicos e colocação de
lajetas térmicas sobre a cobertura; deverá ser previsto
um sistema de monitorização de consumos através de
sistema de controlo e gestão de energia. Estas
intervenções serão contempladas noutros Projetos a
contratar pela ESEL mas deverão ser compatibilizadas
com as intervenções a prever neste Projeto.
Instalações Deverá ser considerado o seguinte:

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
44 / 45
Águas e esgotos
Alteração de pontos de abastecimento hidráulico das
cozinhas
Alteração de esgotos e saneamento de acordo com o
novo layout das cozinhas
Alteração de pontos de abastecimento hidráulico das
instalações sanitárias
Instalações elétricas
Alteração de instalação elétrica para alimentação dos
novos equipamentos a instalar nas cozinhas
Alteração de quadros elétricos correspondentes das
cozinhas
Substituição de cablagens, tubos e esteiras em mau
estado
Instalação de condutores elétricos da coluna montante e
derivações aos quadros parciais
Execução das ligações elétricas
Passagem de infraestruturas por fora das paredes, em
calhas técnicas.
Colocação de AP’s para melhorar Wireless

1600-190 LISBOA
Tel.: 21 791 34 00 / Fax: 21 795 47 29
45 / 45

Caderno de Encargos

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Caderno de Encargos

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

CADERNO DE ENCARGOS

CONSULTA PRÉVIA N.º6/ESEL/2022, COM CONVITE A TRÊS ENTIDADES PARA

[NO ÂMBITO DO CONTRATO N.º 76_01/CO2-I06/2022 CONTRATO-PROGRAMA DE FINANCIAMENTO

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

b) No caso de existirem variáveis externas que condicionem o valor da obra definido no

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Capítulo 2. Objetivos e premissas da intervenção

Capítulo 4. Estruturação e satisfação de necessidades

Capítulo 5. Características gerais da intervenção

Capítulo 6. Exigências funcionais gerais

Capítulo 7. Resumo da intervenção a realizar

A ESEL resulta da fusão das seguintes Escolas:

a) Escola Superior de Enfermagem de Artur Ravara;

c) Escola Superior de Enfermagem de Francisco Gentil;

d) Escola Superior de Enfermagem de Maria Fernanda Resende.

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

b) Do desenvolvimento da disciplina e da prática de enfermagem através de investigação

c) Do desenvolvimento da autonomia, inovação, liderança e responsabilidade pela aprendizagem

d) Da prestação de serviços à comunidade numa perspetiva de desenvolvimento e valorização

e) Da participação em projetos de cooperação nacional e internacional no âmbito da enfermagem

O presente Programa Preliminar respeita à intervenção a realizar no Edifício da Residência

Caracterização Sintética da Residência Universitária da ESEL

A Residência tem uma capacidade máxima de alojamento de 155 estudantes.

A Residência possui um número total de 86 unidades de alojamento (Quartos), correspondentes

• 17 Quartos individuais, localizados no Piso 1, com cerca de 11 m2 e que integram espaços

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

A localização, natureza e caraterísticas dos espaços comuns são as seguintes:

Serviços Centrais Pólo Calouste Gulbenkian Pólo Artur Ravara

Outras facilidades oferecidas

São disponibilizados aos residentes os seguintes serviços e funcionalidades:

TV na sala de convívio junto da entrada

Limpeza de áreas comuns

Serviço de limpeza de roupas

Aquecimento central nos quartos e cozinhas/salas de refeições

Serviço de apoio informático