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• Explicar matéria e espírito, à luz do entendimento espírita.

• Explicar o que é fluido cósmico universal e fluido vital


• O homem está sempre inquirindo sobre o princípio das coisas.
Deus, porém, não permite que tudo lhe seja revelado, aqui na
Terra, até que se atinja adequado nível de compreensão das
realidades cósmicas.
• Muitos são os mistérios que para serem desvendados requerem a
depuração do Espírito.
• Para o Espiritismo, o Universo compreende a infinidade de
mundos que vemos e não vemos, todos os seres animados e
inanimados, todos os astros que se movem no espaço e os fluidos
que preenchem. (Kardec)
• Embora não possamos saber tudo, os Espíritos
superiores estão aí estão para nos fornecer auxílio, se
necessário, através da comunicação mediúnica.
• Como veio a existir o Universo? Para os cosmologistas
e astrônomos, o início do Universo deu-se há quinze
bilhões de anos, por meio de uma enorme explosão, a
partir de uma concentração de matéria
extraordinariamente quente e condensada. ( Big Bang)
A ciência tem apresentado a teoria do Big bang, como sendo a explicação mais provável para o
surgimento do Universo: a explosão de uma proto-matéria, altamente condensada, teria
espalhado um material cósmico em forma de plasma, que através de uma adensação vem
formando ao longo de seus 15 a 20 bilhões de anos o que conhecemos hoje por Universo.
A Doutrina Espírita tem nos ensinado que, seja qual seja o
fenômeno ocorrido para o surgimento do Universo, sua
origem está no Criador. Assim como a ciência não pode
precisar o momento inicial da cosmogenese, assim também
os espíritos, prudentemente, adiantam que, embora não
conhecendo este início, Deus jamais deixou de operar, (O Pai
trabalha até agora e eu trabalho também...Jesus-Jo 5,17), o
que de alguma forma, remete o princípio das coisas (assunto
abordado no LE 11) para uma indefinição, a qual
humildemente devemos nos curvar.
• LE 27 - Temos dois elementos gerais do Universo, que são: matéria e espírito; e acima
de ambos, Deus, o criador, o Pai de todas as coisas. Deus é o princípio de tudo o que
existe e dele vertem-se dois outros princípios: o princípio espiritual e o princípio
material formando assim a Trindade Universal.
LE 28. Pois que o Espírito é, em si, alguma coisa, não seria
mais exato e menos sujeito a confusão dar aos dois elementos
gerais as designações de - matéria inerte e matéria inteligente?

As palavras pouco nos importam. Compete-vos a vós formular


a vossa linguagem de maneira a vos entenderdes. As vossas
controvérsias provêm, quase sempre, de não vos entenderdes
acerca dos termos que empregais, por ser incompleta a vossa
linguagem para exprimir o que não vos fere os sentidos.”
A.K.: Um fato patente domina todas as hipóteses: vemos matéria
destituída de inteligência e vemos um princípio inteligente que
independe da matéria. A origem e a conexão destas duas coisas nos
são desconhecidas. Se promanam ou não de uma só fonte; se há
pontos de contato entre ambas; se a inteligência tem existência
própria, ou se é uma propriedade, um efeito; se é mesmo,
conforme à opinião de alguns, uma emanação da Divindade,
ignoramos.
Elas se nos mostram como sendo distintas; daí o considerarmo-las
formando os dois princípios constitutivos do Universo...
• Para a ciência, matéria não é senão energia condensada
ou concentrada, limitada em sua força e dinamismo
próprios, verdadeiramente escravizada, encerrada, em
âmbitos restritos para formar as massas densas dos
corpos materiais.
• A matéria é formada de um só elemento primitivo;
• Os corpos considerados simples são, em verdade,
transformações da matéria primitiva.
• Segundo a Doutrina Espírita matéria é tudo sobre o qual o
espírito exerce a sua ação e ela existe em estados que nós
desconhecemos. Pode ser, por exemplo, de tal modo etérea e
sutil que não faça nenhuma impressão sobre nossos sentidos,
entretanto é sempre matéria, embora para nós não o seja.
• A matéria é o meio através do qual os Espíritos desenvolvem
suas potencialidades e manifestam suas obras. Allan Kardec
diz que a matéria é o agente, o intermediário, com a ajuda do
qual e sobre o qual o espírito atua.
• E sua origem consiste no princípio material, ou seja, no Fluido
Cósmico, matéria geratriz que passa por várias modificações até
formar as coisas e seres materiais. É a partir das metamorfoses que
surgem os elementos fundamentais da natureza, as aglomerações de
átomos que por sua vez darão origem as formas materiais.

• [...] substância original, ao influxo do próprio Senhor Supremo,


operam as Inteligências Divinas... extraindo desse hálito espiritual
os celeiros de energia com que constroem os sistemas da
Imensidade, em serviço de Co-criação em plano maior, de
conformidade com os desígnios do Todo-Misericordioso, que faz
deles agentes orientadores da Criação Excelsa.
• Se se observa tão grande diversidade na matéria, é porque,
sendo em número ilimitado as forças que hão presidido às suas
transformações e as condições em que estas se produziram,
também as várias combinações da matéria não podiam deixar
de ser ilimitadas. Logo, quer a substância que se considere
pertença aos fluidos propriamente ditos, isto é, aos corpos
imponderáveis, quer revista os caracteres e as propriedades
ordinárias da matéria, não há, em todo o Universo, senão uma
única substância primitiva; o «cosmo», ou «matéria cósmica»
dos uranógrafos.
• A ponderabilidade é uma propriedade relativa. Fora das
esferas de atração dos mundos, não há peso, da mesma
maneira que não há alto e baixo..
• Estados distintos do FCU – eterização ou
impoderabilidade/materialização ou ponderabilidade.
• As diferentes propriedades da matéria provêm das
modificações que as moléculas elementares sofrem, ao se
unirem, e em determinadas circunstâncias.
• O que é espírito? É o princípio inteligente que existe no Universo. Todos somos Espíritos,
mas nós que vivemos aqui na Terra necessitamos da união entre espírito e matéria para
podermos dar vida a esta última.
• Os Espíritos da Codificação Espírita afirmam que não é fácil analisar a natureza íntima do
espírito (princípio inteligente ) pela nossa linguagem, uma vez que esse princípio, mesmo
sem representação inteligível para nós, significa alguma coisa para eles, Espíritos
possuidores de esclarecimento superior.
• Informam também que a inteligência é um atributo
essencial do espírito, mas não é o próprio princípio
inteligente.
• O espírito ou princípio inteligente independe da matéria,
sendo, ao contrário, distintos um do outro. A matéria por si
mesma não pensa;
• Então lógico será concluir que existe em nós, além do
corpo material, algo mais, que é o agente do nosso
pensamento, e que se chama alma ou Espírito [...] a união
do espírito e da matéria é necessária para intelectualizar a
matéria.
A ação dos Espíritos Superiores faz que também sejam repercutidas no princípio
inteligente os ajustes e organizações impressos na matéria, de forma que novos
aprendizados ocorram igualmente no princípio inteligente e este possa gerar,
sucessivamente, matérias em níveis de complexidade inimagináveis.
• O Espírito, sendo de natureza quintessenciada, e necessitando de se
unir à matéria para a sua evolução, utiliza um corpo semimaterial,
denominado Perispírito.
• O Espírito, por intermédio do seu perispírito, se enraíza, de certa
maneira, gérmen (matéria), como uma planta na terra (força
irresistível). Quando o gérmen chega ao seu pleno
desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida
exterior". (Kardec)
• Habitam o universo em variados estágios de desenvolvimento e
diversas categorias de mundos. Foram criados simples e em
ignorância, isto é, sem sabedoria e sem a consciência do bem e do
mal.
• O Espírito não é divisível, nem tem sexo; não é palpável, embora
não seja o nada, pois o nada não existe. Os Espíritos não são
imateriais, mas incorpóreos.
• A criação dos Espíritos é permanente, Deus jamais deixou de criar,
mas não sabemos a época e o modo como essa criação se operou.
• A inteligência é um atributo do princípio espiritual.
• LE. 18 - Penetrará o homem um dia o mistério das coisas que lhe
são ocultas ? “O véu se levanta a seus olhos, à medida que ele se
depura; mas, para compreender certas coisas, são-lhe precisas
faculdades que ainda não possui.”
• Ao elemento material se tem que juntar o FLUIDO UNIVERSAL, que desempenha
o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, por demais
grosseira para que o Espírito possa exercer ação sobre ela.
• Embora seja lícito classificar o FCU como elemento material, ele se distingue deste
por propriedades especiais. O fluido universal está colocado entre o Espírito e a
matéria;
• É fluido, como a matéria é matéria, e suscetível, por suas
inumeráveis combinações com a matéria, de produzir sob a
ação do espírito a infinita variedade das coisas de que
somente conhecemos uma parte mínima.

• É o agente de que o Espírito se utiliza: princípio sem o


qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e
nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá. (Q.
27-LE).
• O que chamamos de fluido elétrico, fluido magnético, são
modificações do fluido universal, que não é, propriamente
falando, senão matéria mais perfeita, mais sutil e que se pode
considerar independente. (Q. 27-LE).

• FCU: Matéria elementar primitiva.


KARDEC, Allan. A Gênese, cap.
XIV. Itens de 2 à 6
Estamos todos mergulhados no fluidos cósmico universal!
• O ponto intermédio é o da transformação do fluido em matéria tangível; Não há
transição brusca;
• Os nossos fluidos imponderáveis podem ser considerados como termo médio entre
os dois estados;
• KARDEC, Allan. A Gênese, cap. XIV. Itens de 2 à 6
• Princípio elementar do universo, demonstra possuir
propriedades... A solidificação da matéria é um estado
transitório do fluido universal; volta ao estado etéreo.
• Dois estados distintos: Eterização ou
Imponderabilidade; e Materialização ou de
Ponderabilidade.
• Cada um desses dois estados dá lugar, naturalmente, a
fenômenos especiais:
• Materialização: Pertencem os do mundo visível  os chamados fenômenos materiais, são da
alçada da Ciência;
• Eterização: Pertencem aos do mundo invisível  qualificados de fenômenos espirituais ou
psíquicos (se ligam de modo especial à existência dos Espíritos), cabem nas atribuições do
Espiritismo;
• KARDEC, Allan. A Gênese, cap. XIV. Itens de 2 à 6
• A vida espiritual e a vida corporal se acham incessantemente em contato. Os fenômenos das
duas categorias muitas vezes se produzem simultaneamente;
• No estado de encarnação homem percebe só os fenômenos psíquicos que se prendem à
vida corpórea. Fenômenos do domínio espiritual escapam aos sentidos materiais e só podem
ser percebidos no estado de Espírito.
• Estado de Eterização: O fluido cósmico não é uniforme. Sem deixar de ser etéreo, sofre
modificações tão variadas em gênero e mais numerosas talvez do que no estado de matéria
tangível;
• Estado de Eterização: Essas modificações constituem fluidos distintos que, embora
procedentes do mesmo princípio, são dotados de propriedades especiais e dão lugar aos
fenômenos peculiares ao mundo invisível.
• Dentro da relatividade de tudo, esses fluidos têm para os Espíritos, que também são fluídicos,
uma aparência tão material, quanto a dos objetos tangíveis para os encarnados.
• Tais fluidos são para os Espíritos, o que são para nós as substâncias do mundo terrestre.
Elaboram e combinam estes fluidos para produzirem determinados efeitos  como os
homens com os seus materiais, ainda que por processos diferentes;
• KARDEC, Allan. A Gênese, cap. XIV. Itens de 2 à 6
• Como neste mundo, somente aos Espíritos mais esclarecidos é dado
compreender o papel que desempenham os elementos constitutivos
do mundo onde eles se acham.
• Os ignorantes do mundo invisível são tão incapazes de explicar a si
mesmos os fenômenos a que assistem e para os quais muitas vezes
concorrem maquinalmente;
• Os elementos fluídicos do mundo espiritual escapam aos nossos
instrumentos de análise e à percepção dos nossos sentidos, feitos
para perceberem a matéria tangível e não a matéria etérea;
• KARDEC, Allan. A Gênese, cap. XIV. Itens de 2 à 6

• Fluidos mais próximos da materialidade - É desse meio, onde igualmente vários são os graus
de pureza, que os Espíritos encarnados e desencarnados, deste planeta, haurem os elementos
necessários à economia de suas existências.
• Por mais sutis e impalpáveis que nos sejam esses fluidos, não deixam por isso de ser de
natureza grosseira, em comparação com os fluidos etéreos das regiões superiores.
• Fluidos mais próximos da materialidade: O mesmo se dá na
superfície de todos os mundos, salvo as diferenças de
constituição e as condições de vitalidade próprias de cada
mundo.
• Quanto menos material é a vida nestes mundos, menos
afinidades têm os fluidos espirituais com a matéria
propriamente dita;
• Não é rigorosamente exata a qualificação de fluidos espirituais,
pois que, em definitiva, eles são sempre matéria mais ou menos
quintessenciada. De realmente espiritual, só a alma ou
princípio inteligente.
• Pela afinidade que tais fluidos guardam com os Espíritos,
apenas comparativamente, são chamados fluidos espirituais.
Seriam a matéria do mundo espiritual.
• Constituição íntima da matéria tangível: Homem ainda
desconhece. Ela talvez somente seja compacta em relação aos
nossos sentidos.
• Facilidade com que os fluidos espirituais e os Espíritos
atravessam a matéria tangível. (luz em corpos transparentes).
• Constituição íntima da matéria tangível: Como tem por elemento
primitivo o fluído cósmico etéreo  matéria desagregando-se,
poderia voltar ao estado de eterização.
• Na realidade, a solidificação da matéria não é mais do que um
estado transitório do fluido universal, que pode voltar ao seu
estado primitivo, quando deixam de existir as condições.
• Quem sabe mesmo se, no estado de tangibilidade, a matéria não é
suscetível de adquirir uma espécie de eterização que lhe daria
propriedades particulares?
• Ainda não conhecemos senão as fronteiras do mundo invisível. No futuro conheceremos novas
leis, que nos permitirão compreender o que se nos conserva em mistério;
• Os órgãos se impregnam, por assim dizer, desse fluido vital e
esse fluido dá a todas as partes do organismo uma atividade que
os põe em comunicação entre si.
• Mas, quando os elementos essenciais ao funcionamento dos
órgãos estão destruídos, ou muito profundamente alterados, o
fluido vital se torna impotente para lhes transmitir o
movimento da vida, e o ser morre.
• A vida é um efeito devido à ação de um agente (princípio vital)
sobre a matéria.
• Esse agente, sem a matéria, não é a vida, do mesmo modo que a
matéria não pode viver sem esse agente. Ele dá vida a todos os
seres que o absorvem e assimilam. Fluido vital do corpo físico e
do perispírito.

• A quantidade de fluido vital não é absoluta e nem igual em todos


os seres orgânicos. A quantidade de fluido vital esgota-se.

• Pode tornar-se insuficiente para a conservação da vida se não for


renovada, pela absorção e assimilação das substâncias que o
contêm.
• Que é feito da matéria e do princípio vital dos seres orgânicos, quando estes morrem? “A
matéria inerte se decompõe e vai formar novos organismos. O princípio vital volta à massa
donde saiu.”

• Somente produzimos quando estamos encarnados. Sua falta implicaria na desintegração e no


desaparecimento instantâneo da vida.
• O fluido vital transmite-se de um indivíduo para outro (passe). Aquele que o tiver em
maior porção pode dá-lo a quem o tenha a menos, e em certos casos prolongar a vida
prestes a extinguir-se.

• Bons sentimentos permitem a produção de fluidos vitais e mantêm as telas dos chacras
limpas. Maus sentimentos dificultam a produção de fluido vital e obstruem as telas dos
chacras.

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