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Sessão de Apresentação

1 de junho de 2021 [online]

Programa
10:00 Receção aos participantes
10:30 O papel das organizações internacionais
no transporte de mercadorias perigosas
11:00 Novidades ADR 2021
Regime jurídico contraordenações económicas
13:00 Encerramento
Agenda

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Principais
Novidades

Maio 2021
João Cezília

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Alterações introduzidas

 Alguns números…
<  
inclusão alteração supressão Total
Parte 1 18 31 6 55
Parte 2 25 39 7 71
Parte 3* 20 13 5 38
Parte 4 23 35 6 64
Parte 5 13 11 2 26
Parte 6 73 93 15 181
Parte 7 2 3 0 5
Parte 8 0 4 0 5
Parte 9 1 0 1 2
TOTAL 175 229 42 446
* + 4 números ONU novos num total de 103 entradas alteradas
ADR 2021
Accord européen relatif au
transport international des
marchandises dangereuses
par route
European Agreement
concerning the International
Carriage of Dangerous
Goods by Road

9
UN Model Regulations

Recomendações Manual de
para o transporte Ensaios e de
de mercadorias Critérios das
perigosas das Nações Unidas
Nações Unidas

21ª Edição Revista 7ª Edição Revista

Atualização bienal (anos ímpares)

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Opção editorial
• Onde anteriormente se encontrava a palavra
“suprimido/suprimida” passa a existir o termo:
“revogado”/”revogada”;
• As disposições aplicáveis ao transporte
nacional em Portugal
• Derrogações nacionais, referenciadas com
nota de rodapé e indicação do sítio da Internet
do IMT (…/mercadorias perigosas/regulamentação técnica)

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Parte 1
• CAPÍTULO 1.1 CAMPO DE APLICAÇÃO E APLICABILIDADE
• Ajustes em matéria de isenções (1.1.3) nomeadamente por via
dos novos nºs ONU (1.1.3.6). Por lapso, a supressão do GE no
UN 3291 não foi refletida no quadro do 1.1.3.6.3 (CT 2)
• No 1.1.3.7, o caso dos registadores de
dados (data loggers) cuja isenção
“migra” para uma nova secção 5.5.4,
que salvaguarda questões como a
conformidade do fabrico das
pilhas/baterias de lítio.

12
Parte 1
• CAPÍTULO 1.2 DEFINIÇÕES
• Nova definição
• “Débito de dose” ou “taxa de dose”, o equivalente de dose
ambiente ou equivalente de dose direcional, conforme
adequado, por unidade de tempo, medido no ponto de
interesse.
• Em substituição de “intensidade de radiação” (suprimida)
(implica 34 alterações ao longo do ADR!)

• A definição de “Índice de transporte” passa a incluir também


os SCO-III
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Parte 1
• CAPÍTULO 1.2 DEFINIÇÕES
• Nova definição
• “Regulamento do transporte de matérias radioativas da AIEA",
uma das edições deste Regulamento, nos seguintes termos:
• Para as edições de 1985 e de 1985 (conforme modificada em 1990): Nº 6 da Coleção
de Segurança da AIEA;
• Para a edição de 1996: Nº ST-1 da Coleção de Normas de Segurança da AIEA;
• Para a edição de 1996 (revista): Nº TS-R-1 (ST-1 revista) da Coleção de Normas de
Segurança da AIEA;
• Para as edições de 1996 (conforme modificada em 2003), 2005 e 2009: Nº TS-R-1 da
Coleção de Normas de Segurança da AIEA;
• Para a edição de 2012: Nº SSR-6 da Coleção de Normas de Segurança da AIEA;
• Para a edição de 2018: Nº SSR-6 (Rev.1) da Coleção de Normas de Segurança da AIEA;

14
Parte 1
• CAPÍTULO 1.2 DEFINIÇÕES
• "Operador de contentor-cisterna ou de cisterna móvel", a
empresa em nome da qual o contentor-cisterna ou a cisterna
móvel são operados;
• "Temperatura de decomposição/polimerização auto-acelerada
(TDAA/TPAA)", a temperatura mais baixa à qual se pode produzir
uma decomposição auto-acelerada/ polimerização para uma
matéria contida na embalagem, no GRG ou na cisterna tal como
é utilizada durante o transporte. A TDAA/TPAA …. aplicando os
procedimentos de ensaio indicados na Secção 28 da Parte II do
Manual de Ensaios e de Critérios;

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Parte 1
• CAPÍTULO 1.4 OBRIGAÇÕES DE SEGURANÇA DOS
INTERVENIENTES
• Várias modificações como consequência de alinhamento da
terminologia, nomeadamente no que respeita a inspeções em
lugar de ensaios
• O enchedor é responsável por respeitar a taxa de enchimento
admissível ou a massa admissível de conteúdo por litro de
capacidade, no enchimento em cisternas.
• Atenção às exigências aplicadas ao OPERADOR DE UM
CONTENTOR-CISTERNA OU DE UMA CISTERNA MÓVEL, resultado
da alteração da definição.

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Parte 1
• CAPÍTULO 1.6 MEDIDAS TRANSITÓRIAS
• Para além alterações comuns, a considerar , são revogadas 5
medidas transitórias:
– 1.6.1.22 relativa aos recipientes interiores de GRG/IBC
– 1.6.1.30 relativa a questões dimensionais das etiquetas
– 1.6.1.36 relacionada com os certificados de formação de condutores ADR
– 1.6.1.47 obrigando agora todas as pilhas/baterias de lítio a conformarem-
se com o que é definido no Manual de Ensaios e de Critérios
– 1.6.5.21 implicando a existência de extintores automáticos e escudos de
proteção térmica em veículos EX/III
• Atenção aos certificados de veículos ADR, que têm que ser
conformes com o novo modelo de 2021…
• Salvaguarda das novas medidas aplicadas a CMPRCFV 17
Parte 1
• CAPÍTULO 1.7 DISPOSIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS
MATÉRIAS RADIOATIVAS
• Bastantes alterações em linha com as diretrizes da AIEA

18
Parte 1
• CAPÍTULO 1.8 MEDIDAS DE CONTROLO E DE APOIO
AO CUMPRIMENTO DAS PRESCRIÇÕES DE
SEGURANÇA
• Nova redação expectável na disposição aplicável ao
transporte nacional em Portugal, no que respeita à
isenção aplicável também a expedidores e às operações
de embalamento e enchimento, até 50 toneladas/ano.
• Extensão da obrigatoriedade de notificação de acidente
reportável aos descarregadores.

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Parte 1
• CAPÍTULO 1.10 SEGURANÇA PÚBLICA
• Os novos detonadores UN 0512 e 0513, bem como os
novos resíduos médicos UN 3549, são mercadorias
perigosas de alto risco (MPAR) e as matérias da Divisão
1.6 passam também a ser MPAR.
• São feitas atualizações às diretrizes da AIEA

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Parte 2
• CAPÍTULO 2.1 DISPOSIÇÕES GERAIS
Os objetos usados, como por exemplo os
transformadores e os condensadores, contendo uma
solução ou mistura indicadas em 2.1.3.4.2, devem ser
sempre classificados na mesma rubrica da Classe 9, na
condição de:
– não conterem quaisquer outros compostos perigosos, com exceção das
dibenzodioxinas e dos dibenzofuranos polihalogenados da classe 6.1 ou
dos compostos do grupo de embalagem III das classes 3, 4.1, 4.2, 4.3, 5.1,
6.1 ou 8; e
– não apresentarem as características de perigo indicadas nas alíneas (a) a
(g) e (i) do 2.1.3.5.3.
23
Parte 2
• CAPÍTULO 2.1 DISPOSIÇÕES GERAIS
As matérias só devem ser afetas aos nº ONU 3077 ou
3082 se, para além de não preencherem os critérios das
demais classes, também não forem afetos a outras
matérias da classe 9.

24
Parte 2
• CAPÍTULO 2.2
• Classe 1 DETONADORES de desmonte ELETRÓNICOS
programáveis: Nºs ONU 0511, 0512 e 0513

• Classe 2 Alteração dos critérios de classificação dos


butadienos (UN 1010)

25
Parte 2
• CAPÍTULO 2.2
• Classe 6.2
– Exclusão das rickettsias como agentes patogénicos
– A definição de "Resíduos médicos ou resíduos hospitalares",
resíduos provenientes de tratamentos médicos administrados
a seres humanos, de tratamentos veterinários administrados
a animais ou da pesquisa biológica.
– Criação de um novo nº ONU com duas possibilidades:
• UN 3549 RESÍDUO MÉDICO, INFECCIOSO PARA OS SERES HUMANOS,
CATEGORIA A, sólido; ou
• UN 3549 RESÍDUO MÉDICO, INFECCIOSO apenas PARA OS ANIMAIS,
CATEGORIA A, sólido.
26
Parte 2
• CAPÍTULO 2.2
• Classe 7
– Alterações relacionadas com a nova definição de Débito de
dose e dos novos SCO-III e a tabela de radionuclídeos recebe
sete novas entradas:
• (Ba-135m, Ge-69, Ir-193m, Ni-57, Sr-83, Tb-149, Tb-161)
• Classe 8
– Pequenos ajustes nos critérios para a classificação de misturas
• Classe 9
– O UN 3363 passa a incluir MERCADORIAS PERIGOSAS
CONTIDAS EM OBJETOS, para além das MÁQUINAS ou
APARELHOS 27
Parte 2
• CAPÍTULO 2.3 MÉTODOS DE ENSAIO
– Os ensaios relativos às misturas nitradas de celulose que
se aplicavam à classe 4.1, passam também a aplicar-se à
classe 1.
– A determinação dos critérios de nitrocelulose passa a ser
feita obrigatoriamente pelo ensaio Bergmann-Junk ou
pelo ensaio de violeta de metilo do Manual de Ensaios e
de Critérios.

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Parte 3
• CAPÍTULO 3.1 GENERALIDADES
Apenas para os Nºs ONU 3077 e 3082, o nome técnico pode ser
um nome que figure em letras maiúsculas na coluna (2) do
Quadro A do Capítulo 3.2, sob reserva de que esse nome não
contenha “N.S.A.” e que a disposição especial 274 não seja
atribuída. Deve ser utilizado o nome que melhor descreva a
substância ou a mistura, por exemplo:
– UN 3082, MATÉRIA PERIGOSA DO PONTO DE VISTA DO
AMBIENTE, LÍQUIDA, N.S.A. (TINTAS)
– UN 3082, MATÉRIA PERIGOSA DO PONTO DE VISTA DO
AMBIENTE, LÍQUIDA, N.S.A. (PRODUTOS DE PERFUMARIA)

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Parte 3
• CAPÍTULO 3.2.1 QUADRO A
• Números ONU com alterações ou novos
0005 0240 0338 0414 0512 1066 2037 2683 3291 3537 3547
0007 0242 0339 0417 0513 1080 2037 2794 3291 3538 3548
0010 0279 0340 0426 1002 1952 2037 2795 3297 3539 3549
0012 0291 0341 0427 1006 1956 2037 2800 3298 3540
0033 0294 0342 0453 1010 2036 2383 2913 3299 3541
0035 0295 0343 0457 1013 2037 2522 3028 3314 3542
0136 0324 0348 0458 1046 2037 2555 3070 3363 3543
0167 0326 0369 0459 1056 2037 2556 3091 3380 3544
0180 0327 0371 0460 1058 2037 2557 3163 3481 3545
0238 0330 0413 0511 1065 2037 2590 3164 3500 3546
32
Parte 3
• CAPÍTULO 3.2.1 QUADRO A
• Novos números ONU

UN 0511 DETONADORES de desmonte ELETRÓNICOS programáveis 1 1.1B

UN 0512 DETONADORES de desmonte ELETRÓNICOS programáveis 1 1.4B

UN 0513 DETONADORES de desmonte ELETRÓNICOS programáveis 1 1.4S

UN 3549 RESÍDUO MÉDICO INFECCIOSO PARA OS SERES HUMANOS, 6.2


CATEGORIA A, sólidos ou
UN 3549 RESÍDUO MÉDICO, INFECCIOSO apenas PARA OS ANIMAIS, 6.2
CATEGORIA A, sólido
33
Parte 3
• CAPÍTULO 3.3 DISPOSIÇÕES ESPECIAIS (alteradas)
• 188 Pilhas e baterias de lítio

• 301 Objetos ou máquinas com mercadorias perigosas

• 309 Emulsões, suspensões ou gel dessensibilizados

• 327 Aerossóis e cartuchos de gás

• 360 Veículos movidos com baterias de lítio

• 363 Atravessamento de túneis com máquinas ou motores

• 370 Nitrato de amónio


34
Parte 3
• CAPÍTULO 3.3 DISPOSIÇÕES ESPECIAIS (alteradas)
• 376 Baterias de lítio danificadas ou defeituosas (UN 3171)

• 377 Pilhas e baterias de lítio para eliminação ou reciclagem

• 667 Baterias de lítio instaladas em veículos, motores ou


máquinas

• 671 Kits químicos ou de primeiros-socorros contendo apenas


matérias que não têm grupo de embalagem

• 672 Objetos, tais como as máquinas, os aparelhos ou os


dispositivos transportados 35
Parte 3
• CAPÍTULO 3.3 DISPOSIÇÕES ESPECIAIS (suprimidas)
• 556 Compostos organometálicos e as suas soluções
espontaneamente inflamáveis

• 660 Sistemas de confinamento de gases para veículos


automóveis

• 673 Inspeções e ensaios periódicos de garradas


sobremoldadas

36
Parte 3
• CAPÍTULO 3.3 DISPOSIÇÕES ESPECIAIS (novas)
• 390 Marcação e documento de transporte para os volumes
com baterias de lítio contidas num equipamento ou
embaladas com um equipamento

• 393 e 394 Ensaios de nitrocelulose

• 395 Resíduos médicos da categoria A

• 675 Proibição do transporte em comum com matérias da


classe 1, exceto 1.4.S

37
Parte 4
• CAPÍTULO 4.1 UTILIZAÇÃO DE EMBALAGENS
• As embalagens, incluindo os GRG e as grandes embalagens,
podem estar em conformidade com um ou mais modelos
tipos que tenham satisfeito os ensaios e podem ter mais do
que uma marca.

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Parte 4
• CAPÍTULO 4.1 UTILIZAÇÃO DE EMBALAGENS
• Novas instruções de embalagem P622 e LP622, para UN 3549

• Supressão da P801a, aplicada às


baterias usadas, passando a ser
aplicada a P801 ao caso das baterias
novas ou usadas, tendo esta sofrido
alterações, obrigando a serem
tomadas medidas para evitar curto-
circuitos.

41
Parte 4
• CAPÍTULO 4.1 UTILIZAÇÃO DE EMBALAGENS
• Revisão de várias normas, recipientes sob pressão

• CAPÍTULO 4.2 UTILIZAÇÃO DE CISTERNAS MÓVEIS


• Para gases liquefeitos refrigerados, a data em que termina o
tempo de retenção real deve ser inscrita no documento de
transporte.
• A TP 19, respeitante à espessura mínima da cisterna, que se
aplica ao Cloro (UN 1017) e ao Dióxido de enxofre (UN 1079) é
alterada.

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Parte 5
• PROCEDIMENTOS DE EXPEDIÇÃO
• A expedição de SCO-III carece de aprovação
multilateral.
• Novo número de identificação de perigo:
– 836 matéria corrosiva ou que apresenta um grau menor
de corrosividade, inflamável (PI 23 °C a 60 °C, valores
limites incluídos) e tóxica
• Alteração das disposições aplicáveis ao transporte de
neve carbónica/gelo seco
• Nova secção 5.5.4
– MP contidas em equipamentos
utilizados durante o transporte
43
Parte 5
• PROCEDIMENTOS DE EXPEDIÇÃO
• Alterações dimensionais

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Parte 5
• PROCEDIMENTOS DE EXPEDIÇÃO
• Documentação de transporte
– Indicar a quantidade total de cada mercadoria perigosa
com um número ONU, uma designação oficial de
transporte ou um grupo de embalagem diferente
(expressa em volume, em massa bruta ou em massa
líquida, consoante o caso)
– para o transporte que inclua uma passagem em túneis aos
quais se aplicam restrições à passagem de veículos que
transportem mercadorias perigosas, o código de restrição
em túneis, em maiúsculas e entre parênteses, ou a
menção “(-)”que figura na coluna (15) do Quadro A do
Capítulo 3.2.
• Diversas alterações no que respeita à classe 7 45
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Parte 6
• PRESCRIÇÕES RELATIVAS À CONSTRUÇÃO/FABRICO
E INSPEÇÃO/ENSAIOS
• Embalagens
– Se os materiais utilizados para o corpo, para os tampos,
para os fechos e para os acessórios não forem eles
próprios compatíveis com a matéria a transportar, devem
ser aplicados revestimentos ou tratamentos interiores de
proteção apropriados. Estes revestimentos ou
tratamentos devem manter as suas propriedades de
proteção nas condições normais de transporte

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Parte 6
• PRESCRIÇÕES RELATIVAS À CONSTRUÇÃO/FABRICO E
INSPEÇÃO/ENSAIOS
• Recipientes sob pressão
– Inclusão, alteração e supressão de normas
– Nos recipientes sob pressão recarregáveis “UN”, a avaliação
de conformidade das válvulas e de outros acessórios
desmontáveis com uma função direta de segurança pode ser
efetuada separadamente da dos recipientes sob pressão.
– Para os recipientes “não UN”, desde que possa ser aplicada
uma norma que passou a ser referenciada no 6.2.2 ou no
6.2.4, a autoridade competente deve retirar o seu
reconhecimento do correspondente código técnico. Pode
aplicar-se um período transitório que termine no máximo na
data de entrada em vigor da edição seguinte do ADR. 49
Parte 6
• PRESCRIÇÕES RELATIVAS À CONSTRUÇÃO/FABRICO E
INSPEÇÃO/ENSAIOS
• Pacotes para matérias radioativas
– A atualização das diretrizes da AIEA, trazem profusas
alterações aplicadas aos volumes/pacotes e à certificação a
que possam estar sujeitos.
• GRG
• Para os GRG metálicos, com capacidade superior a 1500L,
novo quadro com a definição da espessura mínima da
parede.
• Cisternas móveis
• “coeficiente de transmissão térmica do isolamento” em vez
de “condutividade térmica do isolamento”
50
Parte 6
• PRESCRIÇÕES RELATIVAS À CONSTRUÇÃO/FABRICO E
INSPEÇÃO/ENSAIOS
• Cisternas móveis
• Com exceção dos casos previstos no 6.7.(…), as cisternas
móveis que não tenham respeitado o prazo previsto para a
inspeção e o ensaio periódico de cinco anos ou de dois anos
e meio só podem ser cheias e apresentadas para transporte
se forem efetuados uma nova inspeção e ensaio periódico
de cinco anos em conformidade com o 6.7.(…).

51
Parte 6
• PRESCRIÇÕES RELATIVAS À CONSTRUÇÃO/FABRICO E
INSPEÇÃO/ENSAIOS
• Cisternas ADR
• O organismo de inspeção que realiza as inspeções de acordo
com o 6.8.2.4.1 ou o 6.8.2.4.4, deve verificar e confirmar a
capacidade do construtor ou da oficina de manutenção ou
de reparação para realizar trabalhos de soldadura e de
implementar um sistema de garantia da qualidade da
soldadura.
• Quando existirem dúvidas sobre a qualidade dos cordões de
soldadura, incluindo as soldaduras efetuadas para reparar
defeitos revelados por ensaios não destrutivos, podem ser
requeridos controlos suplementares das soldaduras. 52
Parte 7
• TRANSPORTE, CARGA, DESCARGA E MANUSEAMENTO
• Referência a novas normas IRS (International Railway Solution)
• De acordo com o CV33 do 7.5.11, para as SCO-III, os
limites do quadro C podem ser excedidos na condição
de que o plano de transporte contenha as precauções a
tomar durante o transporte para obter um nível de
segurança geral pelo menos equivalente ao que seria
atingido se os limites fossem aplicados.
• Para as matérias a que se aplica o CV36 (gases),
adicionalmente, não deve ser possível nenhuma troca
de gás entre o compartimento de carga e a cabine do
condutor. 53
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Parte 8

• As Partes contratantes devem fornecer ao secretariado da


UNECE um exemplo do modelo nacional para qualquer
certificado destinado à emissão de acordo com esta secção. As
Partes contratantes devem, adicionalmente, fornecer notas
explicativas para permitir verificar a conformidade dos
certificados com os modelos fornecidos. O secretariado da
UNECE deve disponibilizar essas informações no seu sítio da
Internet
• No caso do S16 e S21, interligação entre o Capítulo 8.4
(vigilância dos veículos) e 1.10 (segurança pública)
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Parte 9

• O veículo não deve ser utilizado no transporte de mercadorias


perigosas após a data do termo de validade nominal até que
tenha um certificado de aprovação válido.

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REGIME JURÍDICO DAS
CONTRAORDENAÇÕES ECONÓMICAS
• DL 9/2021, de 29 de janeiro
• Alteração em mais de 170 diplomas, entre os
quais o DL 41-A/2010
• Entrada em vigor 180 dias após publicação
• “Nova” abordagem centrada na dimensão da
empresa (relacionada com o nº de
trabalhadores)

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REGIME JURÍDICO DAS
CONTRAORDENAÇÕES ECONÓMICAS
Montante das coimas [Euros]
Tipificação económica Nº trabalhadores*
Leve Grave Muito grave
Pessoa singular - 150 a 500 650 a 1500 2000 a 7500
Microempresa <10 250 a 1500 1700 a 3000 3000 a 11500
Pequena empresa <50 e >=10 600 a 4000 4000 a 8000 8000 a 30000
Média empresa <250 e >=50 1250 a 8000 8000 a 16000 16000 a 60000
Grande empresa >=250 1500 a 12000 12000 a 24000 24000 a 90000

• muito graves quando estão relacionadas com o exercício da formação


profissional
• Transversalmente, são enquadradas como infrações graves o incumprimento
das obrigações de:
– Nomear Conselheiro de Segurança com certificado adequado;
– Garantir a adoção e aplicação do plano de proteção física para as mercadorias de
alto risco; caso existam operações com este tipo de mercadorias (tipificadas no
Capítulo 1.10 do ADR/RID).
59
REGIME JURÍDICO DAS
CONTRAORDENAÇÕES ECONÓMICAS
• Entidades formadoras
– Deveres expressos no nº 3 do Artigo 10º, nomeadamente no que se refere à
organização das ações e dos trâmites a cumprir junto do IMT, IP;
• Expedidor
– Expedir apenas mercadorias perigosas cujo transporte não esteja expressamente
proibido;
– Entregar as mercadorias perigosas apenas a transportador devidamente
identificado;
• Transportador
– Garantir a existência a bordo do certificado de aprovação do veículo,
correspondendo às prescrições estabelecidas para o transporte em causa;
– Garantir a existência a bordo dos veículos ou comboios de um documento
de identificação, com fotografia, de cada um dos membros da tripulação;
• Proprietário das instalações, cais de acostagem ou gares de triagem
– Garantir que as zonas de permanência temporária se encontrem adequadamente
controladas, bem iluminadas e não acessíveis ao público durante o transporte 60
de
mercadorias perigosas.
jcezilia@gmail.com

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