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ABNT/CB-23

2° PROJETO ABNT NBR 14721


JANEIRO 2012

Embalagem metálica para aerossol — Requisitos para cálculo da câmara de


expansão

APRESENTAÇÃO
Este 2° Projeto de Revisão foi elaborado pela CE-23:003.05 - Comissão de Estudo de
Embalagens Metálicas para Aerossol - do ABNT/CB-23 - Comitê Brasileiro de Embalagem e
Acondicionamento, nas reuniões de:

29/09/2010 17/11/2010 09/02/2011


11/05/2011 10/08/2011 14/12/2011

Este 2° Projeto é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 14721:2005, quando
aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

Não tem valor normativo;

Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

ABIHPEC Juliana Ap. Paula Souza


ABAS Hugo Chaluleu
Bras Steel Rubnei Rosa
Evandro Francelino
Brasilata José Carlos Bertolazzi
Antônio Nicolau Carneiro
Cerviflan Jean Daniel Lozargo
CETEA/ITAL Fiorella B.H. Dantas
Cia. Metalúrgica Prada Valdeir Giorgini
Djalma Pereira
Marcos Zóia
Cia. Ultragaz Hermano C. Jordão
Lindal do Brasil Dalmir Pardini Monteiro
Reckitt Benckiser Pedro Gomes
Roberto Watanabe
Marília Cattaruzzi
Tubocap Elias Pinheiro

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Embalagem metálica para aerossol — Requisitos para cálculo da câmara de


expansão

Metal packaging for aerosol — Requirements for calculation of the expansion chamber

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope

This Standard specifies the requirements for calculation of the expansion chamber in metal packaging
for aerosols, using as propellant liquefied gases and not liquefied gases.

1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para o cálculo da câmara de expansão em embalagens metálicas
para aerossóis, utilizando como propelente gases liquefeitos e gases não liquefeitos.

2 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

2.1
atuador
dispositivo que, ao ser pressionado, efetua a atuação da válvula, permitindo a saída do conteúdo

2.2
câmara de expansão
espaço dentro do continente, preenchido pelo propelente apenas sob a forma gasosa

2.3
capacidade total do continente
CTOTAL

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quantidade que o continente pode receber quando preenchido por água e não pelo produto a ser
comercializado

NOTA A capacidade total é expressa em mililitros (mL).

2.4
capacidade útil do continente
CÚTIL
quantidade que o continente com a válvula colocada pode receber quando preenchido com água e não
com produto

NOTA A capacidade útil é expressa em mililitros (mL).

2.5
conteúdo
volume declarado do produto acondicionado pelo continente

2.6
continente
contentor
recipiente para acondicionamento do aerossol

2.7
propelente
gás liquefeito ou gás não liquefeito, com a função de expelir o conteúdo do continente pelo acionamento
da válvula

2.8
tubo pescante
tubo que permite que o conteúdo atinja a válvula

2.9
válvula
dispositivo que apresenta as funções de tampar o recipiente contentor e permitir a atuação do aerossol
pelo acionamento do botão atuador que pode ou não fazer parte da válvula (ver Figura 1)

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Figura 1 — Partes que compõem o sistema de aerossol

3 Requisitos
3.1 Os produtos sob a forma de aerossol devem utilizar as seguintes câmaras de expansão (ver
Seção 4):

⎯ para propelentes de gases liquefeitos: mínimo de 15 % e máximo de 30 %;

⎯ para propelentes de gases não liquefeitos, é permitido um máximo de 50 %.

3.2 Os produtos sob a forma de aerossol devem ter volume máximo de fase não gasosa de 750 mL ou
750 cm3.

3.3 O envase de volume para aerossóis, abaixo de 25 mL, é permitido, desde que sejam declarados os
volumes e respeitadas as câmaras de expansão previstas em 3.1.

3.4 Para os volumes dos conteúdos na fase não gasosa deve seguir a seguinte escala, expressa em
mililitros ou cm3:
25, 50, 75, 100, 125, 150, 200, 250, 300, 400, 500, 600 e 750

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4 Método de ensaio
4.1 Equipamentos e materiais

a) balança com resolução de duas casas decimais;

b) papel-toalha;

c) termômetro;

d) água potável (ver Tabela 1).

Tabela 1 — Densidade da água potável em função da temperatura

Temperatura Densidade da água Temperatura Densidade da água


°C g/mL °C g/mL
4 1,000 03 20 0,997 17
5 0,998 88 21 0,996 96
6 0,998 86 22 0,996 74
7 0,998 82 23 0,996 52
8 0,998 77 24 0,996 28
9 0,998 71 25 0,996 03
10 0,998 63 26 0,995 77
11 0,998 54 27 0,995 51
12 0,998 44 28 0,995 23
13 0,998 32 29 0,994 94
14 0,998 19 30 0,994 65
15 0,998 05 31 0,994 35
16 0,997 89 32 0,994 03
17 0,997 73 33 0,993 71
18 0,997 55 34 0,993 39
19 0,997 37 35 0,993 05

4.2 Procedimento

Pesar o continente vazio, limpo e seco, anotando o resultado (A).

Encher o continente com água potável até a borda, no limite de transbordamento, pesar e anotar o
resultado (B).

4.3 Cálculos

4.3.1 Capacidade total do continente

Calcular a capacidade total do continente utilizando a seguinte equação:

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CTOTAL = B - A

onde

CTOTAL é a capacidade total do continente, expressa em mililitros (mL);

B é a massa do continente com água potável até o limite de transbordamento, expressa em


gramas (g);

A é a massa do continente vazio, limpo e seco, expressa em gramas (g).

NOTA Para efeito de cálculo da massa do continente, considerar a densidade da água em função da
temperatura, conforme a Tabela 1.

4.3.2 Capacidade útil do continente

Calcular a capacidade útil do continente utilizando a seguinte equação:

CÚTIL = CTOTAL – 6

onde

CÚTIL é a capacidade útil do continente, expressa em mililitros (mL);

CTOTAL é a capacidade total do continente, expressa em mililitros (mL).

NOTA O valor de 6 mL corresponde ao volume ocupado pela válvula ao ser acoplada ao continente. Para esta
determinação não é considerado o volume ocupado pelo tubo pescante.

4.3.3 Câmara de expansão

Calcular a câmara de expansão utilizando a seguinte equação:

V
Câmara de expansão = ( 1-
CÚTIL ) x 100

onde

V é o volume declarado do produto acondicionado pelo continente, expresso em mililitros (mL);

CÚTIL é a capacidade útil do continente, expressa em mililitros (mL).

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Bibliografia

[1] Portaria nº 75 de 19 de Maio de 1999, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio –


MDIC – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO. Aplica-se
para determinação da câmara de expansão e volume máximo permitido

[2] Resolução Mercosul/GMC/RES. Nº 80/93 – Contenido de Aerosoles. Aplica-se para


determinação da câmara de expansão e volume máximo permitido

[3] ABNT NBR 9198, Embalagem e acondicionamento – Terminologia

[4] ABNT NBR 10531, Embalagem metálica – Terminologia

[5] ABNT NBR 14910, Embalagens de vidro para produtos alimentícios - Requisitos e métodos de
ensaio

[6] Manual de Engenharia Química, 5º edição, 1980, Perry, R.H. e Chilton, C.H. – Editora Guanabara

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