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Procedimento
Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 05 CONTEC - Subcomissão Autora.
Instalações e Operações As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Marítimas Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
2 Referências Normativas
SMOG Ed. 2015 - Single Point Mooring Maintenance and Operations Guide;
GMPHOM 2009 - Guide to Manufacturing and Purchasing Hoses for Offshore Moorings;
3 Termos e Definições
3.1
dispositivo de desacoplamento rápido (“marine breakaway coupling”)
dispositivo de proteção inserido entre mangotes componentes de uma linha que, em caso de esforço
de tração acima do limite pré-estabelecido para a linha, funciona como fusível, rompendo e
bloqueando as extremidades dos mangotes conectados ao dispositivo, minimizando o vazamento do
produto contido na linha e preservando os equipamentos. Exemplos nas Figuras 1 a 4.
2
-PÚBLICO-
3.2
estrado (“skid”)
suporte metálico para acondicionamento de mangotes. Exemplos nas Figuras 5 e 6.
3
-PÚBLICO-
4
-PÚBLICO-
3.3
flange cego
dispositivo circular de aço usado para fechamento e vedação das extremidades de sistemas de
tubulações. Pode conter acessórios como válvulas (para injeção de ar por exemplo) e olhais (para
movimentação) a depender da sua finalidade. Exemplo na Figura 7
3.4
flutuador
conjunto de peças semicirculares, esponjosas e encapadas, geralmente de poliuretano ou polietileno,
guarnecidas com grampos de fixação ou fitas de aço que se ajustam sobre os colares de retenção
existentes nos mangotes submarinos, para prover a sua flutuação. Exemplo na Figura 8.
5
-PÚBLICO-
3.5
mangote marítimo
mangueira curta, provida de flanges, constituída por material composto, para escoamento de fluidos
entre terminais oceânicos e navios petroleiros. Foram padronizados os seguintes tipos de mangotes
marítimos: catenária, flutuante, lanterna chinesa e submarino. Exemplo na Figura 9.
3.6
mangote dupla carcaça
mangote marítimo com uma carcaça adicional (segunda carcaça) independente, projetada para
conter qualquer produto que possa escapar da primeira carcaça como resultado de um vazamento
lento ou falha repentina. Exemplos nas Figuras 10 a 14.
6
-PÚBLICO-
3.7
tampão
dispositivo circular de madeira ou PVC utilizado para tamponar as extremidades do mangote quando
estocado, evitando avarias na face dos flanges e a entrada de corpos estanhos. É dotado de furos
para prover a circulação do ar. Exemplo na Figura 15.
Figura 15 - Tampão
7
-PÚBLICO-
4 Manuseio
Todos os mangotes podem ser avariados de maneira irreparável por dobramento excessivo (ver
Figura 6), resultando na ruptura da carcaça, amassamento, ovalização ou quebra do arame helicoidal
de reforço do corpo. Exemplo na Figura 17.
8
-PÚBLICO-
As Tabelas 1 e 2 apresentam os pesos aproximados dos mangotes mais usados pela PETROBRAS e
deve ser usada quando não forem conhecidos os pesos indicados pelos fabricantes.
4.3 Manuseio
4.3.1 Os mangotes devem ser manuseados por equipamento que assegure a elevação por um
mínimo de 4 pontos, evitando-se dobramento.
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4.3.3 As cintas de levantamento devem ser de fibra sintética, com largura mínima de 60 mm, para
prevenir qualquer corte na cobertura dos mangotes.
NOTA Essas cintas devem ser usadas quando se manuseia mangotes, pois eliminam as marcas
do apoio pelo peso ou as deformações do material flutuante.
4.3.4 Em nenhum caso os mangotes devem ser elevados sustentando-os unicamente pelos flanges
ou apenas com dois pontos de içamento (ver Figura 17), pois acarreta excessiva curvatura central.
Esta prática é admitida apenas parcialmente, por ocasião da colocação de calços ou berços de
madeira (elevação máxima 1 m), sem que o mangote seja totalmente elevado do solo
(ver Figura 21). Exemplo na Figura 21.
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4.3.5 Os mangotes não devem ser arrastados ou rolados sobre piso abrasivo (Figura 16).
4.3.6 Deve-se utilizar proteção estanque nas extremidades dos mangotes que retornam de operação
que tenham possibilidade de existência de resíduo oleoso em seu interior. Caso não seja possível a
estanqueidade total, deve-se utilizar estrados com contenção de resíduos.
5 Embalagem
Os flanges dos mangotes devem ser tamponados com material resistente a impacto, com furos para
haver a circulação de ar, de modo a evitar a entrada de corpos estranhos no interior dos mangotes.
Os mangotes com colares devem ser embalados e armazenados com os flutuadores desmontados.
6 Armazenamento
O armazenamento dos mangotes deve observar as condições de apoio com o uso de estrados
(“skids”) ou suportes, devendo ser evitados locais onde haja presença de umidade, ozônio, solventes
e gases ácidos, que possam afetar a vida útil do mangote. O empilhamento deve ser efetuado de
forma a evitar o contato dos flanges de um mangote com o corpo de outro mangote, limitado
a 3 níveis de emplilhamento. Devem ser utilizados tampões nas extremidades do mangote para a sua
armazenagem.
Ao retornar de sua utilização, os mangotes devem ser lavados e ter todo tipo de incrustações e
sujeiras removidas. O tamponamento das suas extremidades só deve ser feito após a secagem
interior.
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6.1.1 Os mangotes devem ser pousados sobre os estrados em forma de berço, com apoios nas
extremidades e em 3 pontos intermediários, conforme a Figura 22. Os estrados (“skids”) devem ser
utilizados para otimizar a utilização da área disponível para armazenamento e para eliminar os riscos
de possíveis danos ocasionados no caso de serem armazenados diretamente no chão.
Pernas removíveis
Poste final
Olhal de içamento removível
(para 5 toneladas) Altura 410 mm
global
Altura
La
rg l
ur loba
a glo
imento g
ba pr
l Com
4 Suportes de 50 mm de altura
6.1.2 Os estrados devem ser colocados diretamente sobre o solo, preferencialmente em piso de
concreto. O empilhamento dever ser de, no máximo, 3 estrados, conforme a Figura 23.
6.1.3 Os estrados devem ser construídos de modo a permitir o empilhamento sem danificar o
mangote.
6.1.4 A área de armazenamento deve estar localizada próximo às pistas para permitir a utilização de
guindastes ou empilhadeiras.
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6.2.1 Os mangotes devem ser apoiados no solo sobre suportes com largura mínima de 0,7 m para
minimizar os pontos de carga na cobertura do mangote, conforme a Figura 24.
0,7 m
Mínimo
6.2.2 Os suportes devem ter comprimento suficiente para acomodar diversos mangotes, deixando
entre eles espaço suficiente para aeração e passagem das cintas de elevação. Quando não houver
espaço suficiente, pode ser tolerado o empilhamento de até 3 mangotes, desde que tomadas às
precauções de colocar espaçadores de madeira (pranchões de 200 mm de largura por 50 mm de
espessura) e que os mangotes inferiores sejam devidamente calçados, conforme a Figura 24. Esta
situação é somente para triagem. Exemplo na Figura 25.
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-PÚBLICO-
Preferencialmente os mangotes devem ser armazenados em locais cobertos com livre circulação de
ar.
7 Transporte
Os mangotes devem ser transportados em estrados que permitam o empilhamento de até 2 estrados
(“skids”), conforme a Figura 23, devendo ser observados os mesmos cuidados recomendados
durante o manuseio e armazenamento (ver Figuras 16, 17, 21 e 24).
8 Reboque
Recomenda-se que a linha de mangotes deva ser rebocada vazia. [Prática Recomendada]
A fim de evitar os danos ao flange do mangote deve-se rebocar usando um flange cego com olhal de
reboque. Este método de reboque é preferido de modo a proteger a face do flange e impedir a
passagem de objetos estranhos nos mangotes que possam danificá-los.
Deve-se evitar a submersão da linha de mangotes abaixo do limite indicado pelo fabricante de modo
a prevenir o colapso da camada de flutuação.
O reboque da linha de mangotes deve ser realizado pela extremidade mais distante do dispositivo de
desacoplamento rápido quando este estiver presente na linha.
Se a linha de mangotes tiver que ser rebocada através de um canal da navegação antes de alcançar
o mar aberto, deve ser empregada uma segunda embarcação de reboque para manter o alinhamento
da outra extremidade da linha de mangotes, bem como substituir a outra embarcação de reboque
quando houver qualquer anormalidade no reboque.
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-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.3 Revisado
FIGURAS 1 a 13 Renumeradas
3.1.2 Revisado
3.1.3 Revisado
TABELA 1 Revisada
3.3.3 Revisado
3.3.4 Revisado
4.2.1 Revisado
4.2.11 Revisado
5 Revisado
5.2.2 Revisado
FIGURA 10 Revisada
6 Revisado
ANEXO A Incluído
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisada
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
IR 1/1
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