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PROJECTO TECNOLÓGICO
12ª CLASSE/PQ-2
GRUPO N.º 4
PROJECTO TECNOLÓGICO
12ª CLASSE/PQ-2
GRUPO Nº 4
José Baptista……………………………. Nº 26
Júlia Manuel……………………………. Nº 27
Júlia Anselmo…………………………... Nº 28
Juliana Tchimuku……………………… Nº 29
Lázaro Branco………………………….. Nº 30
Lopes Carneiro………………………… Nº 31
Luísa António………………………….. Nº 32
DOCENTES
.
AGRADECIMENTO
Para que pudéssemos olhar este livro como uma realidade, graças aqueles que
dedicaram desde o início da nossa formação até a conclusão do nosso trabalho.
Expressamos a nossa eterna gratidão.
Agradecemos aos nossos orientadores Sandro João e Fernando Teixeira pela ajuda,
paciência e confiança durante toda a elaboração deste trabalho, e ainda pelo curso de
petroquímica, onde pudemos aprender e aprimorar conceitos que nos ajudaram a
desenvolver este trabalho.
Agradecemos aos nossos encarregados de educação pelo apoio moral e financeiro e por
suportarem as ausências nas horas em que a nossa presencia era necessária. Nos
momentos de incerteza e que fizeram com que este trabalho se tornasse bastante
enriquecedor.
SUMÁRIO
Durante a realização deste trabalho abordamos diversos temas ligados aos processos de
tratamento em uma refinaria com maior destaque os processos de hidrotratamento.
O nosso tema esta dividido por 6 capítulos específicos que baseia-se na apresentação
dos processos tecnológicos do hidrotratamento no refino de petróleo e gás contendo
diversificados itens.
Os 6 capítulos têm os seguintes objectivos:
I- Química do petróleo tem como objectivo conhecer a composição química e
física do óleo cru.
II- A refinação do petróleo e gás - tem como objectivo salientar os processos
empregados na refinação de petróleo e gás.
III- Unidades processuais de tratamento e acabamento nos derivados do petróleo -
tem como objectivo efectuar o pré-tratamento nas cargas mais leves como o
LPG e transformar os compostos agressivos em menos nocivos.
IV- Hidrotratamento nos derivados do petróleo - tem como objectivo remover ou
estabilizar os contaminantes presentes nos derivados do óleo cru.
V- Equipamentos empregados no processo de hidrotratamento- tem como objectivo
descrever os materiais empregados no processo de HDT.
VI- Impactos ambientais - têm como objectivo descrever os impactos de emissões
gasosas e garantir as especificações de qualidade dos produtos finais.
INDICE GERAL
Introdução 12,13
Objectivos 14
CAPÍTULO I
1 Química do petróleo
1.1 Generalidade do petróleo 15
CAPÍTULO II
1 A refinação do petróleo e gás 24
2 Categorias do refino 25
3 Classificação da refinaria 26
5 Destilação atmosférica 29
7 Reforma catalítica 32
CAPÍTULO III
1 Unidades processuais de tratamento e acabamento nos derivados
do petróleo
1.1 Generalidade 38
1.1 Generalidade 48
1.6 Hidrogenação 54
CAPÍTULO V
1 Equipamentos indústrias na unidade de HDT
1.1 Generalidade 62
CAPÍTULO VI
1 Impactos ambientais
1.1 Generalidade 67
CONCLUSÃO 85
BIBLIOGRAFIA 86
ANEXOS 87
LISTA DE TABELAS
Tabela Designação Páginas
PB - Petróleo bruto
HC – Hidrocarboneto
HCOs: Hidrocarbonetos
HDT: Hidrotratamento
LB-Limite de bateria
INTRODUÇÃO
Indústria do petróleo é um dos sectores que mais tem registado avanços tecnológicos
nos últimos tempos.
A importância desse mineral para a sociedade é sem precedentes. Ele está presente nas
embalagens, resinas, medicamentos, estofados, plásticos, borrachas, lubrificantes, etc.,
além de ter-se tornado a mais utilizada fonte de energia do mundo.
12
Na refinação do petróleo, os tratamentos químicos são usados para eliminar ou
modificar as propriedades indesejáveis associadas à presença das diversas
contaminações que o óleo bruto apresenta, especialmente aquelas oriundas de
compostos que contém enxofre, nitrogénio ou oxigénio entre outros em suas moléculas.
13
OBJECTIVOS
• OBJECTIVO GERAL
• OBJECTIVO ESPECÍFICO
14
CAPÍTULO I
1. QUÍMICA DO PETRÓLEO
1.1 GENERALIDADES
A palavra petróleo vem do latim, petrus, “pedra” e oleum, “óleo, extraído das rochas
denominadas de Rocha Reservatório. O petróleo apresenta-se em várias cores, variando
entre o negro e o castanho-escuro, tendo carácter oleoso, inflamável, menos denso que a
água, com cheiro característico e composto basicamente por milhares de compostos
orgânicos, com predominância exclusiva dos hidrocarbonetos”.
Quando a mistura contém uma maior percentagem de moléculas pequenas seu estado
físico é gasoso e quando a mistura contém moléculas maiores seu estado físico é
líquido, nas condições normais de temperatura e pressão.
O petróleo no seu estado natural é sempre uma mistura complexa de diversos tipos de
hidrocarbonetos contendo também proporções menores de contaminantes (enxofre,
nitrogénio, oxigénio e metais). Os contaminantes são considerados como impurezas e
podem aparecer em toda a faixa de ebulição, destilação do petróleo, mas tendem a se
concentrar nas fracções mais pesadas.
15
1.2. CLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEO BRUTO
• Petróleo leve ou de base parafínica: possui um ºAPI maior de 31,40 º API com
uma densidade inferior a 870Kg/m3 o mesmo contem além de alcano uma
percentagem de 15/25% de ciclo alcano são excelente para produção de
querosene, diesel, óleo lubrificante, parafina e LPG.
16
• Petróleo médio ou de base nafténica: possui um ºAPI 22,3/ 30 ºAPI com uma
densidade de 920Kg/m3 870 Kg/m3 de alcanos contem também 25% de
hidrocarbonetos aromáticos, são excelentes para produção de gasolina, nafta,
petroquímica, querosene de aviação, e óleo lubrificante.
• Petróleo pesado ou de base aromático: possui um ºAPI menor de 22,3 ºAPI com
uma densidade 1000Kg/m3 920Kg/m3 é constituído praticamente de
hidrocarbonetos aromáticos são excelentes para produção de gasolina solvente
asfalto.
17
• Petróleo extra pesado: possui um grau API inferior de 10 grau API com uma
densidade 1000Kg/m3.
18
1.3. PROPRIEDADES QUÍMICAS E FÍSICAS DO PETRÓLEO
A composição elementar varia muito pouco porque o óleo cru é composto por
séries homólogas de hidrocarbonetos como parafinicos ,nafténicos aromáticos,
contem ainda derivados como oxigenados, sulfurados ,nitrogenados etc .
Hidrogénio 11-14%
Carbono 83-87%
Enxofre O, 06-9%
Nitrogénio 0,11-1,70%
Oxigénio 0,50-2%
19
1.4 IMPUREZAS DO PETRÓLEO
São as impurezas dissolvidas no óleo sendo formadas por compostos orgânicos com a
presença de heteroátomos como enxofre, nitrogénio, oxigénio, e metais. Dividem-se em:
Impurezas oleofóbicas
Incluí-se água, saís como brometos, cloretos, sulfetos, iodetos, argila, areias ,e
sedimentos, em geral quantidades elevadas de saís , sedimentos ,e água afectam
negativamente o refino do petróleo.
Impurezas oliofílicas
São impurezas dissolvidas no petróleo sendo formada por compostos orgânicos com
presença de eteroátomos (enxofre, nitrogénio, oxigénio, e metais) Dividem-se em:
Compostos sulfurados:
Normalmente quanto maior for a densidade do óleo maior será o teor de enxofre mais
existe o óleo não convencional pesados, cujo teor de enxofre é:
20
Tab. 3 Classes das correntes com enxofre
Os óleos são classificados consoante o teor de enxofre. Costuma-se chamar óleo suor
(salgado) aqueles com teor acima de 2,5% , e o óleo sweet (doce) aquele com teor
inferior a 0,5% sempre em base mássica. A faixa intermediária compreende o óleo
semi-doce. Nota-se que óleo doce com teor de enxofre de 0,5% possui muito mais
enxofre do que o requerido para derivados com elevadas especificações. Pode-se notar
que os compostos orgânicos de enxofre normalmente se encontram nas fracções mais
pesadas do petróleo, isso faz com que os cortes mais pesados sejam normalmente mais
salt.
21
Compostos nitrogenados:
Os óleos têm teor médio de 0,17% em base de nitrogénio. Cerca de 90% de petróleo
contêm menos do que 0,2% em peso de nitrogénio, logo é mais usual a ocorrência de
correntes com baixo teor de nitrogenados
Compostos oxigenados
22
Compostos organometálicos
Os metais que usualmente contaminam o petróleo o petróleo são: Ferro, Zinco, Cobre,
Chumbo, Molibdénio, Cobalto, Arsénio, Manganês, Cromo, Sódio metálico, Níquel,
Vanádio.
23
CAPITULO II
O primeiro objectivo constitui a maioria dos casos, uma vez que a demanda por
combustíveis é muitíssimo maior que a de outros produtos. Aqui, é fundamental a
produção em larga escala de fracções destinadas à obtenção de GLP, gasolina, diesel,
querosene e óleo combustível, dentre outros. Todas as refinarias brasileiras encontram-
se neste grupo.
O segundo grupo, de menor expressão, constitui-se num grupo minoritário, cujo
objectivo é a maximização de fracções básicas lubrificantes e parafinas. Estes produtos
têm valores agregados cerca de duas a três vezes muito maiores que os combustíveis e
conferem alta rentabilidade aos refinadores, embora os investimentos sejam também
maiores.
24
2. CATEGORIAS DO REFINO
25
3. CLASSIFICAÇÃO DE UMA REFINARIA
1. Separação
2. Conversão ou Catalítico
3. Tratamentos ou Acabamento
4. Auxiliares
Processos de separação
São processos de natureza física que têm por objectivo desmembrar petróleo em suas
fracções básicas a fim de retirar desta um grupo específico de componentes. O agente de
separação é físico e opera sob a acção de energia, na forma de temperatura ou pressão,
ou massa, na forma de relações de solubilidade com solventes. As características dos
processos de separação são tais que seus produtos, quando misturados, reconstituem a
carga original, uma vez que a natureza das moléculas não é alterada.
• Destilação a Vácuo;
• Desasfaltação a Propano;
• Desaromatização a Furfural;
• Extracção de Aromáticos,
• Adsorção de n-parafinas.
26
Processos catalíticos:
• Hidrocraqueamento Catalítico
• Reformação Catalítica
• Alquilação catalítica
• Craqueamento Térmico;
• Viscoredução
• Isomerização
• Polimerização
27
4. TRATAMENTO PRIMÁRIO EM UMA REFINARIA
(DESSALINIZAÇÃO)
Água, sais e sedimento s também devem ser retirados, para reduzirem-se os gastos com
bombeamento e transporte, bem como para evitar-se corrosão ou acumulação de sólidos
nas tubulações e equipamentos por onde o óleo passa.
Por isso, antes de ser enviado à refinaria, o petróleo passa pelo chamado Processamento
Primário, realizado em equipamentos de superfície, nos próprios campos de produção
(campos de petróleo).
28
2ª Etapa: desidratação do óleo
Quantidade de sais abaixo de 300 miligramas por litro (300 mg/l) de óleo;
5. DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA
29
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30
6. DESCRIÇÃO TECNOLÓGICA DA UNIDADE DE DESTILAÇÃO
ATMOSFÉRICA
O petróleo bruto passa por uma bateria de permutadores onde a sua temperatura é
elevada a 180ºc e em seguida enviada para uma dessalgadora para uma retirada de
sedimentos e água (saís dissolvidos).
Adiante é aquecido a 300ºc (auto forno) é bombeado para uma torre de pré flash onde os
gases mais leves são retirados no topo a fim de serem tratados e sofrer a retirada do
LPG e na base é retirado como corrente liquida contendo fracções ou resíduos mais
pesados, que passam por um forno ou bactéria de permutadores a 400ºc, onde a corrente
aquecida entrará na torre de destilação atmosférica a uma temperatura de 350 á 400ºc e
é dado como ponto de entrada da carga na zona de vaporização ou zona de flash que é o
local onde ocorre a separação do petróleo bruto em duas correntes uma é constituída de
fracções vaporizadas que sobem em direcção do topo da torre e a outra liquida que
desce em direcção ao fundo da torre, a mesma possui em seu interior pratos em recheios
(orifícios ou campânulas) que permitem a separação do petróleo bruto pelos seus
diferentes pontos de ebulição, porque a medida em que os pratos estão processos ao
topo as suas temperatura iram decrescer.
Na torre de destilação usa-se vapor de água para rectificar os produtos laterais como:
querosene, gasóleo leve (L.C.O), e gasóleo pesado (H.C.O), recuperando fracções
arrastadas que pertencem a retirada imediatamente superior a zona de flash. Em seguida
as correntes de vapores de água que entram na coluna saem pelo topo
fundamentalmente com hidrocarbonetos leves que serão condensados ambos em
conjuntos.
Pelo topo saem vapores de: L.P.G, Nafta, que são condensados fora da torre para
posteriormente serem separados na torre de estabilização de L.P.G e torre de
fraccionamento de nafta.
31
7. REFORMA CATALÍTICA
Secção de Pré-tratamento
Secção de Reformação:
A nafta pré-tratada recebe uma carga de hidrogénio e passa por uma bateria de fornos e
reactores, onde se promovem diversas reacções.
32
- Isomerização de hidrocarbonetos nafténicos, menos rápida e ligeiramente exotérmica;
Secção de Estabilização
- Perda temporária com restauração posterior sem regeneração, causada por água e
compostos de N e S;
-Perda temporária com restauração posterior com regeneração, causada por deposição
de coque;
33
8. PRODUÇÃO DE HIDROGÉNIO
Tem um grande potencial energético actualmente ele vem sido utilizado em processos
industriais, combustível para foguetes e propulsão para cápsulas espaciais.
Recentemente com pesquisas e desenvolvimento mais avançados, vem-se utilizando
para geração de calor, energia eléctrica e combustível para automóveis.
Aspecto/cor Incolor
Cheiro Inodoro
Temperatura de Autoignição
(⁰C) 560
Gama de inflamação (% vol no
ar) 4-75
34
Quando está em seu estado natural e sob condições normais, ele é um gás incolor,
inodoro e insípido.
• Gaseificação do carvão
Esta técnica consiste em expor o gás natural ou outros hidrocarbonetos a vapor a altas
temperaturas para produzir o hidrogénio, monóxido de carbono e dióxido de carbono.
35
Esta tecnologia é usada pela indústria, para produção de hidrogénio dos quais 99 % é
produzido com este método chamado de vapor reformado ou reforma com vapor
(Stream Reforming) de gás natural (metano):
O hidrogénio que é possível aproveitar do gás natural através deste processo andará na
casa dos 70 a 90%. Com estes combustíveis fósseis como o metano (CH4), propano
(C3H8), butano (C4H10) e octano (C8H18) que contêm hidrogénio na sua constituição,
têm-se uma forma económica de se obter o gás hidrogénio.
1ª Secção - Pré-Tratamento
2ª Secção - Reformação
36
Opera com fornos e conversores de alta e baixa temperatura, para transformação do gás
de síntese gerado; os catalisadores empregados são à base de NiO-K2O, Fe 3O4-Cr 2O3
e CuO-ZnO);
3ª Secção - Absorção de CO 2
Todos os dias a indústria produz 2831684,66 m3 (100 000 000 ft3) Porém este método
tem três desvantagens. A primeira é que a produção de hidrogénio com este método,
para responder a um consumo posterior fica mais cara por unidade energética, do que se
o combustível primário for simplesmente usado por combustão. A segunda é que este
método só se aplica aos combustíveis fósseis que são uma fonte não renovável de
energia e um dia irão deixar de ser usados como fonte de energia. A terceira é a emissão
do dióxido de carbono que se liberta para o meio ambiente.
O hidrogénio é um dos produtos químicos mais limpos e versáteis que existem. É usado
para diversos fins:
37
• Na electrónica para limpeza de discos de silicone na produção de placas de
circuito impressos;
• Na indústria de papel como agente de branqueamento e para eliminar a tinta do
papel para reciclagem;
• Como agente alvejante em óleos, ceras, fibras e outros produtos naturais.
38
CAPTULO III
1.1 GENERALIDADES:
• melhoramento da coloração;
• melhoramento do odor;
39
• remoção de goma, resinas e materiais asfálticos;
40
• catalisador em leito fixo - o processo de leito fixo é aplicado quando a carga é
mais pesada (querosene e diesel) e a oxidação que ocorre é feita
simultaneamente com a extracção, não sendo os dissulfetos retirados do
derivado. É, portanto um processo de adoça- mento.
41
4. Assegurar que todas as juntas cegas for removidas.
4. Pressão do sistema
42
1.2.1 Descrição tecnológica da unidade do Merox
O produto a ser tratado sofre em princípio uma lavagem cáustica para a eliminação de
H2S e compostos ácidos, que poderiam formar com a soda compostos estáveis na seção
de extracção. Nesta primeira etapa, o produto atravessa um vaso contendo solução
cáustica. Devido ao tempo de contacto relativamente curto, os mercaptans não chegam a
ser absorvidos nesta pré-lavagem. Em seguida, a carga vai à torre extractora, onde
ocorre a remoção dos mercaptans. Isto é feito devido à presença do catalisador em
solução e ao maior tempo de contacto. A carga penetra pelo fundo da torre, em
escoamento contra- corrente à solução cáustica com catalisador. No contacto com a
solução cáustica, mercaptans são retirados de acordo com a seguinte reacção:
43
1.3 UNIDADE PROCESSUAL DO TRATAMENTO COM DEA
No início do processo, a carga é aquecida e misturada com soda cáustica, formando uma
emulsão com a mesma, após a passagem por uma válvula misturadora que promove um
contacto íntimo entre a carga e a soda.
44
separação das fases cáustica e orgânica. A solução cáustica acumula-se no fundo do
vaso, e pelo topo sai a carga (fase orgânica).
O efluente do reactor deixa-o pelo topo e recebe uma injecção de água de processo, que
remove a soda cáustica do produto, assim como impurezas que tenham sido
eventualmente arrastadas. A mistura resultante é submetida a um turbilhonamento, e
segue até um vaso de lavagem com água. Este vaso também é um precipitado
electrostático, e promove a separação entre a fase aquosa e o produto.
45
Fig. 7 Fluxograma da Lavagem Caustica
A carga inicialmente recebe uma solução de soda cáustica cuja concentração varia entre
15 a 20 %, e atravessa uma válvula misturadora, onde ambas entram em contacto
íntimo, o que promove a ocorrência das reacções de neutralização desejadas. A solução
cáustica circula de forma contínua, até que a concentração tenha atingido cerca de 1 a 2
%, quando então ela é substituída por uma nova solução concentrada. Após essa etapa
de mistura, as duas fases são separadas em um vaso decantador, devido às diferenças de
densidade. A fase orgânica deixa o decantador pelo topo, enquanto que a solução
cáustica sai pelo fundo.
Pode haver também um estágio de lavagem aquosa para que a carga não arrastesoda
consigo, o que pode ocorrer nos casos em que a vazão de produto a ser tratada é muito
alta.
46
1.5 TRATAMENTO BENDER
Tratamento com DEA O tratamento com DEA tem por objectivo a remoção de H2S do
gás combustível e do GLP, colocando-os dentro das especificações relacionadas à
corrosividade e ao teor de enxofre. O processo baseia-se no fato de solução de etanol-
aminas (mono, di e tri), em temperaturas próximas à ambiente, combinarem-se com
H2S e/ou CO2, formando produto estáveis. Os produtos formados, quando sujeitos a
aquecimento, são decompostos regenerando a solução original e li- berando o H2S e/ou
CO2. Estes produtos podem se encaminhados a uma unidade de recuperação de enxofre,
produzindo este elemento a partir do H2S. Para melhor entendimento do processo, será
analisado o tratamento de GLP com DEA.
47
1.5.1 Descrição tecnológica do processo de tratamento do Bender
O calor necessário à reacção é cedido por um referve dor localizado próximo ao fundo
da regeneradora, onde vapor d’água de média pressão é condensado. Pelo fundo da torre
sai a DEA regenerada, que, depois de resfriada, retorna ao processo. Pelo topo, sai o gás
ácido com um elevado teor de H2S. Depois de ter removido alguma quantidade de DEA
eventualmente arrastada, o gás ácido é endereçado à unidade de enxofre, ou é queimado
no “flare”. facilitar contacto entre os dois líquidos, a torre possui recheios,
possibilitando a absorção do H2S, presente no GLP pela DEA. A reacção que se passa é
a seguinte:
48
CAPITULO IV
1.1 GENERALIDADES
O hidrotratamento pode ser empregado a todos os cortes de petróleo, tais como gases,
naftas, querosene, diesel, gasóleos para craqueamento, lubrificantes, parafinas, resíduos
atmosféricos e de vácuo. Actualmente, o processamento com hidrogénio é intensamente
aplicado em refinarias modernas, devido principalmente a dois factores:
• Necessidade de reduzir cada vez mais os teores de enxofre nos derivados, uma
vez que os gases de queima deste elemento (SO2 e SO3) são altamente
poluentes;
49
As condições de operação dependem bastante do tipo de derivado que desejamos tratar.
Assim, quanto mais pesada for a fracção a ser tratada e maior o teor de impurezas, mais
altas deverão ser as condições de temperatura e pressão. Conforme as condições de
operação (temperatura e pressão) pode-se ter um processo de hidroacabamento
(hidrogenação branda) ou hidrotratamento propriamente dito (hidrogenaçãoum pouco
mais severa).
50
1.2 DESCRIÇÃO TECNOLÓGICA DO HDT
51
kgf/cm2g e fraccionado para remover componentes leves e H2S que tenham ficado
dissolvidos. A corrente de topo é o gás residual, composto principalmente de
hidrocarbonetos da faixa do metano, etano e propano, produtos das reacções paralelas
de hidrocraqueamento ocorridas no reactor. Este gás, rico em H2S, segue para
tratamento com DEA, amina responsável pela sua purificação através da remoção do
H2SO H2S removido na unidade de tratamento com DEA, com cerca de 90% de pureza,
é encaminhado para as unidades recuperadoras de enxofre nas quais ocorre a reacção
com o oxigénio para a produção de enxofre sólido. A corrente de fundo da rectificadora
é o produto final tratado que seguirá após resfriamento e passando pelo limite de bateria
para a tancagem de produto final. Caso o produto tratado seja óleo diesel, há ainda, após
a rectificadora, uma torre secadora na qual são removidos resquícios de água através da
aplicação de vácuo.
A actividade dos catalisadores acima mencionados é bastante alta, e sua vida útil é
também bastante longa. Com o tempo de operação, uma ligeira quantidade de coque
52
deposita-se paulatinamente, fazendo com que a actividade diminua. Com o intuito de se
repor a actividade, periodicamente, faz-se a regeneração do catalisador, queimando-se
os depósitos de coque com injecção de ar e vapor d’água.
• Vida útil;
• Custo.
- Fácil regeneração
54
Muitos metais e óxidos metálicos possuem actividade catalítica no processo das
reacções de hidrogenação. Níquel, molibdénio, cobalto, ferro, são metais que
frequentemente são encontrados em catalisadores comerciais. Combinação destes
elementos com outros metais também são utilizados para conferir actividade e
selectividade adicional ou maior tempo de vida para os catalisadores. São utilizados, na
maioria das aplicações, suportados, alumina (óxido de alumínio) e zeólitas (óxidos de
silício e alumínio) são os principais suportes utilizados.
1.6 HIDROGENAÇÃO
- Electrólise;
55
- Transferência de hidrogénio.
Temperatura
Pressão
Tempo
O tempo necessário para uma reacção de hidrogenação pode variar de poucos segundos
a várias horas; depende do composto a hidrogenar, catalisador empregado, temperatura
e pressão aplicadas. Em geral, quanto mais reactivo o composto, mais rápida é a
reacção. Reacção de hidrogenação é processada em fase líquida ou gasosa, sendo a
primeira a mais utilizada. Em sistemas líquidos o transporte do hidrogénio, para a
superfície do catalisador é a etapa determinante do processo. Para reagir com o
56
substrato, moléculas de hidrogénio move-se entre as fases gasosa e líquida e ambos
penetram nos poros dos sítios catalíticos do catalisador
Catalisadores
57
O tratamento feito em cada reacção é função de um conjunto de condições que define a
severidade de uma unidade de hidrotratamento:
• Temperatura
• Tempo de residência
58
O processo se inicia quando acorrente de alimentação é misturada com o hidrogénio,
pré-aquecido em uma câmara de aquecimento (300 – 430 oC) e é feita passar sob alta
pressão (em torno de 70 atm) em um microrreator catalítico de leito fixo com fluxo
contínuo. No reactor, os compostos de enxofre e hidrogénio da alimentação são
convertidos em H2S e NH3. Os produtos da reacção então deixam o reactor e depois são
resfriados para uma baixa temperatura para então entrarem num separador de líquidos e
gases. O gás hidrogénio efluente da alta pressão de separação é reciclado para se
combinar depois com a carga que entra e a baixa pressão com o H2S obtido é enviado a
uma câmara de tratamento, onde o H2S é removido. O gás limpo é então combinado
com o combustível oriundo das fornalhas. A corrente líquida é normalmente o produto
do hidrotratamento e é enviado normalmente a uma coluna de separação para remoção
de H2S e outras impurezas. A grande importância desse processo é relacionada ao fato
de que atualmente cerca de 61 % dos produtos obtidos em refinarias nacionais são
combustíveis que precisam passar por HDS para remoção de compostos de enxofre,
principalmente Gasolina, óleo diesel (Fig. 2). A tabela 1 mostra dados referentes a
situação actual do número de plantas de HDT no Brasil e as pretensões futuras de
implementação de novas unidades nas refinarias nacionais.
Outra razão importante para a remoção de enxofre dos fluxos de nafta dentro de uma
refinaria de petróleo é que o enxofre, mesmo em concentrações extremamente baixas,
59
pode envenenar os catalisadores de metal nobre (platina e rênio) nas unidades de
reforma catalítica, que são posteriormente utilizados para melhorar a octanagem da
fracções de nafta.
60
1.7.3-Reacção de hidrodesoxigenação (HDO)
São compostos que aparecem na forma complexa como ácidos carboxílicos, ácidos
nafténicos, fenóis, acreções, esteres, amidas, cetonas, e benzo furanos. Tem como
objectivo a eliminação de oxigénio de hidrocarbonetos através da quebra da ligação C-
O, para estabilizar os cortes, diminuir reacções de oxidação e dificultando a formação
de goma e coque.
61
1.7.4-Reacções de hidrodesmetalização
62
CAPITULO V
1.1 GENERALIDADE
Materiais bimetálicos – são metais que compõem-se de uma espessa camada de metal
base e uma camada mais fina de revestimento metálico, que tem por objectivo a
combinação de resistência mecânica, resistência à corrosão e custo. Para tanto, utiliza-se
como metal base aços ferríticos baixa-liga com excelente resistência mecânica, boa
resistência a serviço com hidrogénio e custo inferior aos aços inoxidáveis austeníticos.
Utiliza-se, como revestimento, aços inoxidáveis austeníticos, caracterizados por
excelente resistência à corrosão por misturas H2/H2S e ao ataque ao hidrogénio em alta
temperatura. Garantido, dessa forma, equipamentos mais baratos com propriedades
mecânicas e de resistência à corrosão adequada.
63
Revestimento - Aços inoxidáveis austeníticos tipo 304L, 321 ou 3474, para garantir
resistência à corrosão em altas temperaturas por compostos de enxofre, protegendo o
substrato e por apresentar melhor resistência aos danos causados pelo hidrogénio em
alta temperatura (metanização).A diferença da susceptibilidade ao ataque corrosivo de
diferentes materiais, em meios contendo enxofre.
Os materiais devem ter sua composição química controlada em acordo com as normas
ASTM para materiais laminados e para materiais forjados e de forma que apresentem
um valor máximo para o factor J (vide equação 1), de acordo com sua especificação,
1.1/4Cr - 1/2Mo J ≤ 220, com meta de 180 e 2.1/4Cr - 1Mo J ≤ 100 com meta de 80
[22];
64
já que não incidem sobre eles os problemas gerados pela diluição, altas temperaturas e
elevados gradientes térmicos impostos pelos processos de soldagem por fusão, tal como
revestimento por metal de solda.
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Fig.10 Esquemática de deposição de camadas de overlay sobre material de base
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As seguintes hipóteses foram adoptadas durante o desenvolvimento do modelo do
reactor do hidrotratamento:
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CAPITULO VI
1. IMPACTO AMBIENTAL
1.1.GENERALIDADE
A poluição gerada nos grandes centros urbanos tem origem principalmente pela queima
de combustíveis fósseis (basicamente gasolina e diesel...etc.), que são derivados do
petróleo. A queima destes combustíveis acontece de forma incompleta quando
utilizados em máquinas térmicas e veículos automotores, este processo resulta no
lançamento de uma grande quantidade de monóxido e dióxido de carbono (gás
carbónico) na atmosfera, fazendo destes grandes vilões no que se refere ao aquecimento
global e efeito estufa. Vale salientar que estes combustíveis alimentam os sectores
industriais, eléctrico e de transportes de grande parte das economias do mundo.
Nem sempre é fácil estabelecer uma relação directa entre determinados poluentes e os
efeitos que o mesmo provoca no ambiente. A dispersão de poluentes no ar, a distância
que alcança sua concentração e o tempo de exposição do mesmo são alguns factores que
influem nos impactos que podem causar. A poluição atmosférica pode resultar em:
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Impactos de alcances locais
Os impactos locais são aqueles verificados nas áreas próximas às fontes de poluição.
Um dos principais efeitos da poluição atmosférica local é o dano que esses podem
causar à saúde humana.
Problemas respiratórios
NOx
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1.3 IMPACTOS REGIONAIS OU CONTINENTAIS
Os impactos regionais são aqueles observados a distâncias maiores das fontes, um dos
principais impactos regionais é a chuva ácida. Devido às correntes aéreas e regimes
pluviais, as nuvens ácidas (formadas pelos gases NOx e SO2) podem deslocar-se por
muitos quilómetros de seu ponto de origem, levando seus efeitos nocivos a regiões onde
estes gases não são normalmente observados. A acidificação das chuvas veicula como
um dos mais graves problemas ambientais actualmente em diversas regiões, sobretudo
nos arredores de industriais e dos grandes centros urbanos.
A acidificação das precipitações de forma anormal, visto que ela pode ocorrer
espontaneamente na natureza sem ser necessariamente um resultado da poluição
industrial, está associada principalmente com a liberação de NOX e SO2, em grande
parte, oriundos dos processos de combustão de combustíveis fósseis. Na interacção da
energia luminosa solar com estes gases são promovidas reacções com vapores de água
da atmosfera, dando origem aos ácidos que mais tarde presentes nas precipitações
causam uma sensível diminuição de seu pH. O impacto das chuvas ácidas provoca
profundas alterações dos ambientes naturais, das águas (acidificação de lagos e rios),
dos solos e, principalmente, da vegetação, além de deteriorar muitos dos materiais
empregados na construção civil. As chuvas ácidas também podem ser prejudiciais à
agricultura. Chuvas com pH entre 2,5 e 3,0 afectam o cultivos tais como o alface, a
beterraba, a cebola, o soja e o tabaco, causando danos (como: amarelecimento das
folhas, desfolhamento prematuro, diminuição do crescimento e da produtividade). No
entanto, a chuva ácida pode ter efeito positivo, a longo prazo, por causa da acção
fertilizante do nitrogénio.
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1.4 IMPACTO GLOBAL
O impacto global dos poluentes atmosféricos refere-se aqueles que podem afectar o
planeta como um todo. O problema de maior importância causado pelo uso dos
combustíveis fosseis é o efeito estufa, que pode ser definido como o acréscimo
constante da temperatura média da Terra em consequência do aumento da concentração
atmosférica de alguns gases, tais como o gás carbónico (CO2), os clorofluorcarbonos
(CFCs), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), etc. Estes gases são conhecidos como
gases estufa e capturam parte da radiação infravermelha que a terra devolve para o
espaço, provocando o aumento da temperatura atmosférica com as decorrentes
mudanças climáticas. O gás de efeito estufa de maior importância é o dióxido de
carbono que é o principal composto resultante da combustão completa de combustíveis.
Quando em grande quantidade, o gás carbónico e outros poluentes acabam formando
um filtro na atmosfera, durante o dia a Terra é aquecida pelo sol e à noite perde o calor
armazenado tendo por consequência uma redução de temperatura. Entretanto, com a
camada de poluentes presentes, o calor fica retido na Terra, provocando um aumento na
temperatura média. O sector de transporte tem uma participação considerável nas
questões climáticas. Contribuem em 22% para a emissão global de gases de efeito
estufa, empregando praticamente 100% de combustíveis fósseis.
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2. DESATIVAÇÃO DOS CATALISADORES DO HDT
Energia de activação é o mesmo que complexo de activação. Para ocorrer uma reacção
química entre duas substâncias orgânicas que estão na mesma solução é preciso fornecer
uma certa quantidade de energia, geralmente na forma de calor, que favoreça o encontro
e a colisão entre elas. A energia também é necessária para romper ligações químicas
existentes entre os átomos de cada substância, favorecendo, assim, a ocorrência de
outras ligações químicas e a síntese de uma nova substância a partir de duas iniciais.
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A desactivação de catalisadores ao longo do tempo é um fenómeno que acompanha
quase todos os processos industriais. Isso deve-se á:
A vida útil desses catalisadores varia de 1 até 3 anos. Durante esse período, o catalisador é
contaminado por elementos tais como, Fe, As, Si e C entre outros e são regenerados.
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Á corrosão dos equipamentos da unidade de hidrotratamento
Á reacções ocorridas no próprio catalisador (formação de coque, envenenamentos);
Á presença desses elementos como contaminantes das próprias cargas que são tratadas
na unidade do hidrotratamento.
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4. ESPECIFICAÇÕES DE QUALIDADE DOS DERIVADOS
Os Derivados de Petróleo
GÁS NATURAL
O gás combustível, gás natural ou ainda gás de refinaria é uma mistura formada de
hidrocarbonetos de um ou dois átomos de carbono. O metano (CH4) é o componente
presente em maior proporção, aproximadamente 80% em peso. Devido à alta
dificuldade para ser estocado este derivado era, anteriormente, queimado nas
plataformas produtoras de petróleo ou nas refinarias.
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• Possuir reduzido teor de enxofre e garantir segurança na sua utilização
Define-se como gás liquefeito do petróleo (GLP) a mistura formada, em sua totalidade,
por hidrocarbonetos de três a quatro átomos de carbono, que embora gasosos nas
condições normais de temperatura e pressão (CNTP), pode ser liquefeita por
pressurização. O GLP é incolor e, desde que tenha baixo teor de enxofre, é inodoro,
além de ser mais pesado que o ar. Por se tratar de um derivado de alto risco de
inflamabilidade, para que um vazamento de GLP seja facilmente identificado,
compostos odorizantes a base de enxofre por vezes lhe são adicionados para lhe
conferir um odor característico facilmente identificável.
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GASOLINA
Esta característica é medida pela octanagem, onde quanto maior o valor da mesma,
maior é a característica antidetonante da gasolina. Sobretudo em função do uso
alternativo do álcool hidratado, a demanda de gasolina é de cerda de 18% de todo o
petróleo refinado. Apesar disso, ela ainda é o derivado de petróleo de maior influência
no mercado nacional. Isso se deve ao fato da gasolina alcançar directamente o maior
mercado consumidor, de alto nível e formador de opinião. Petrobras lançou no mercado
a Gasolina Podium que é um tipo de gasolina de última geração, melhor ainda que as
gasolinas produzidas em países da Europa e Estados Unidos. Dentre as suas qualidades
podemos destacar: altíssima octanagem, baixíssimo teor de enxofre, baixíssima
possibilidade de formação de goma e alta estabilidade.
A gasolina adequada para o uso em motores do ciclo Otto deve possuir os seguintes
requisitos de qualidade:
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• Não produzir resíduos por combustão, nem por oxidação, evitando a formação de
depósitos e entupimentos no motor;
NAFTA PETROQUÍMICA
A nafta petroquímica compete com a gasolina. Uma refinaria pode optimizar o seu
esquema de refino para maximizar a produção de gasolina ou a de nafta petroquímica.
De uma forma geral, a selecção do esquema de refino é realizada em função do preço da
gasolina e da nafta petroquímica no mercado internacional.
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QUEROSENE DE AVIAÇÃO (QAV)
• Produzir uma chama cujos efeitos de radiação e de fuligem não sejam danosos a
câmara de combustão;
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• Deve ser quimicamente estável e proporcionar queima limpa;
DIESEL
Elas podem ser usadas para movimentar embarcações marítimas, automóveis, tratores e
em unidades geradoras de energia. Apesar do óleo diesel ser o combustível da maioria
destas máquinas, elas podem operar com uma larga faixa de combustíveis, do GLP aos
óleos pesados.
Actualmente outro combustíveis não derivados do petróleo, tais como etanol e ésteres
também podem ser utilizados nessas máquinas. Por diversas razões, entre as quais
listam a sua eficiência e flexibilidade, há uma tendência mundial de utilização crescente
destes motores na indústria automotiva, o que se reflectirá em um aumento na demanda
do diesel em relação aos outros derivados. A máquina diesel é aquela à combustão
interna que permite alcançar os maiores rendimentos (cerca de 45%).
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O óleo diesel, para ser utilizado como combustível em motores ciclos diesel, deve
apresentar os seguintes requisitos de qualidade:
• Não ser corrosivo e não produzir gases tóxicos e corrosivos, durante a sua combustão;
ÓLEOS COMBUSTÍVEIS
As fracções mais pesadas do petróleo oriundas dos processos de refinação são utilizadas
em sua maioria em aquecimento industrial, em termoeléctricas ou na indústria em geral.
Estas fracções de petróleo são denominadas óleos combustíveis.
Devido a sua alta viscosidade, para ser utilizado na geração de calor em fornos ou
caldeiras o óleo combustível é mantido aquecido em tanque, seguindo através de um
sistema de filtração para a remoção de sedimentos orgânicos e inorgânicos, sendo então
novamente aquecido para se reduzir sua viscosidade, para favorecer a sua atomização.
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Em seguida, através de um sistema auxiliar, ele é atomizado, ou seja, reduzido a
pequenas gotículas de modo a propiciar a adequada mistura com o ar e a sua
vaporização. Chegando ao bico do maçarico ele é vaporizado através da transferência de
calor da câmara e aí, então, mistura-se com o ar, iniciando a combustão.
• Ser facilmente separado da água e não conter sedimentos que possam obstruir filtros e
bicos injectores;
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ASFALTOS
De acordo com o Instituto de Asfalto, Para ser comercializado o asfalto deve possuir as
seguintes propriedades:
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temperaturas normalmente aplicadas na pavimentação de rodovias. Contudo
para garantir uma margem de segurança adequada o ponto de fulgor do asfalto é
sempre medido para a sua comercialização.
ÓLEOS LUBRIFICANTES
Frio ou quente e
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CONCLUSÃO
Ele é um processo de refino que consiste na inserção de gás hidrogénio sob pressão e
temperaturas adequadas nos derivados do petróleo que contêm impurezas, neste
processo foi analisado que para remoção destas mesmas impurezas que estão presentes
nos derivados do petróleo foi necessário envolver catalisadores que fornecem
mecanismos nas reacções dada, elevando enormemente a sua velocidade e conversão.
Estás reacções dadas no processo de HDT são de hidrogenação que consistem em
hidrogenar os compostos que neles estão presentes nas impurezas como enxofre,
nitrogénio, oxigénio, e compostos organometálicos.
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BIBLIOGRAFIA
Mediateca
WWW.galpenergia.coml
Pt.dreeamstime.com-processo-industrial.com-br
86
ANEXOS
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