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Horizontes diagnósticos

Subsuperficiais

Profª. Thalita C. Anastácio


E-mail: thalitacanastacio@unochapeco.edu.br
Horizontes diagnósticos

Horizontes superficiais

Horizontes subsuperficiais

https://www.embrapa.br/en/solos/sibcs/horizontes-diagnosticos
Horizontes diagnósticos SUBSUPERFICIAIS
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Horizonte concrecionário
Horizonte B textural
Horizonte litoplíntico
Horizonte B latossólico
Horizonte glei
Horizonte B incipiente
Horizonte cálcico
Horizonte B nítico
Horizonte petrocálcico
Horizonte B espódico
Horizonte sulfúrico
Horizonte B plânico
Horizonte vértico
Horizonte E álbico
Fragipã
Horizonte plíntico
Duripã
Horizontes diagnósticos SUBSUPERFICIAIS
1. Horizonte B textural (Bt): Horizonte mineral resultante de processos de iluviação de
argila, apresentando incremento de argila do Horizonte A ou E para o Bt.
2. Horizonte B latossólico (Bw): Horizonte mineral que expressa avançado grau de
intemperismo, não havendo incremento de argila em profundidade.
3. Horizonte B incipiente (Bi): Horizonte mineral que apresenta pequeno grau de
intemperismo, pouco espesso e com pelo menos 50% do seu volume constituído por
material já intemperizado.
4. Horizonte B nítico (Bni): Horizonte mineral caracterizado pela baixa relação textural (<
1,5), estrutura bem desenvolvida e cerosidade forte.
5. Horizonte glei: Horizonte mineral caracterizado pelo hidromorfismo, ambiente reduzido
(semelhante ao Bt e Btg).
1º nível categórico - ORDENS

• ARGISSOLO
• CHERNOSSOLO
• LUVISSOLO
• Argissolo
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico abrúptico
• Chernossolo
• Luvissolo





- textura Franco-arenosa, ou mais fina
Ferrólise

Reações alternadas de redução e oxidação de ferro, devido alteração de saturação do solo.

Saturado: Fe2+ ocupa os sítios de adsorção, deslocando o Ca, Mg e K (para fora do perfil)

Secagem: Oxidação, com acidificação do meio, desestabilizando a estrutura de minerais de argila,

liberando Al3+
E
Horizonte B Plânico

1º nível categórico - ORDENS

• PLANOSSOLOS
Horizonte B Plânico
Planossolo





horizonte B plânico tem precedência diagnóstica sobre os horizontes
Horizonte plânico glei e B textural e perde em precedência para o horizonte plíntico,
exceto para B plânico conjugado com caráter sódico.

Tipo especial de horizonte B textural, com ou sem caráter sódico, subjacente

a horizontes A ou E

- Mudança textural abrupta


- Blocos angulares, subangulares, colunar ou prismática
- Baixa permeabilidade
- Cores acinzentadas e neutras (com ou sem mosqueado,
matiz 10 YR ou mais amarelo e cromas menores que 3)
- Solo hidromórfico

PLANOSSSOLOS
1º nível categórico - ORDENS

LATOSSOLO
Latossolo





- Enriquecido com Fe e Al (óxidos);
- Pobres em bases e sílicas;
- Cerosidade pouca e fraca;
- Baixa relação textural com os demais
horizontes (diferenciação pouco nítida);
- CTC deve ser menor que 17 cmolc.kg-1;
- Consistência: seco - macia a dura; úmida –
friável a muito friável;
- espessura mínima de 50cm
- não deve restar mais do que 4% de minerais primários alteráveis
(menos resistentes ao intemperismo);
- 6% no caso de muscovita, determinados na fração areia e
recalculados em relação à fração terra fina.
- não deve conter traços de argilominerais do grupo das
esmectitas;
- Não deve ter mais de 5% do volume da massa do horizonte
de fragmentos da rocha original ou saprólitos da mesma.
1º nível categórico - ORDENS

• CAMBISSOLO
Cambissolo





Subjacente ao A, Ap ou AB, que sofreu alteração física e química em grau não muito avançado, porém
suficiente para o desenvolvimento de cor ou de estrutura, e no qual mais da metade do volume de
todos os suborizontes não deve consistir em estrutura da rocha original.

- Mínimo 10 cm de espessura;
- Não caracterizar um horizonte B textural, B
nítico, B espódico, B plânico e B latossólico;
- Textura francoarenosa ou mais fina;
- Teor de argila mais elevado ou cromas mais
fortes ou matiz mais vermelho do que o
horizonte subjacente;
- Evidência de remoção de carbonatos
a) Capacidade de troca de cátions, sem correção para carbono, de
17 cmolc kg-1 de argila ou maior;
A
b) 4% ou mais de minerais primários alteráveis (menos resistentes
ao intemperismo) ou 6% ou mais de muscovita, determinados na
Bi fração areia, porém referidos à TFSA;
c) Relação molecular SiO2/Al2O3 (Ki)(7) maior que 2,2;
d) Espessura menor que 50 cm; e
Cr e) 5% ou mais do volume do horizonte com estrutura da rocha
original, como estratificações finas, saprólito ou fragmentos de
rocha semi ou não intemperizada
1º nível categórico - ORDENS

• NITOSSOLO
Nitossolo





- Horizonte mineral subsuperficial não hidromórfico;
- Textura argilosa ou muito argilosa
A chernozêmico
- Relação Textural sempre < 1,5;
- Argila de atividade baixa ou alta
- Espessura de 30 cm ou mais, a não ser que o solo apresente
Bni contato lítico nos primeiros 50 cm de profundidade, quando
deve apresentar 15cm ou mais de espessura
Estrutura em blocos subangulares, angulares ou prismática
NÃO CONFUNDA...
1º nível categórico - ORDENS

• GLEISSOLO
Gleissolo





O horizonte glei é mineral e pode ser um horizonte C, B, E ou A.

- espessura de 15cm ou mais;

- redução de ferro e prevalência do estado reduzido;

- Cores neutras (N 1/ a N 8/) ou mais azul que 10Y;

- com ou sem mosqueados de cores mais vivas;

- fortemente influenciado pelo lençol freático;

- cores podem se tornar mais brunadas ou amareladas

por exposição do material ao ar;

- quando presente, o teor de plintita é menor que 15%;

CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico gleissólico


Espódico

1º nível categórico - ORDENS

• ESPODOSSOLO
Espodossolo





- espessura mínima de 2,5 cm ou mais;
Espódico
- Presentes nos horizontes Bs, Bh, Bhs
- Acumulação iluvial de MO, Fe, Argilas e
Al
A

Bh
E albico

- Partículas de areia ou silte


- Baixo teor de argilas
- 1 cm espessura mínima
- Usualmente precede um horizonte B espódico, B textural, B plânico, horizonte plíntico, horizonte glei, fragipã ou uma
camada impermeável que restrinja a percolação da água

Planossolo Argissolo Argissolo Espossolo

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