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NITERÓI
2022
BRUNA REZENDE DE OLIVEIRA
Orientadora:
PROF.ª DR.ª SILVIA MARIA CUSTÓDIO DAS DORES
Niterói, RJ
2022
BRUNA REZENDE DE OLIVEIRA
BANCA EXAMINADORA
Niterói
2022
A minha família, pelo amor e dedicação.
Ao meu noivo, companheiro de todos os
momentos a quem tenho grande amor.
Agradecimentos
Agradeço a Deus, que me sustentou e deu forças para superar todos os momentos difíceis.
Aos meus pais Lúcia e Arly, que sempre me incentivaram e não mediram esforços para que eu
chegasse até aqui.
Aos meus tios Paulo César e Simone, pelo apoio e carinho.
Ao meu noivo Wellington, por todo incentivo e por acreditar que eu era capaz. Obrigada pelo
companheirismo e parceria em todos os momentos.
Aos amigos que fiz durante o curso, que compartilharam os inúmeros desafios da graduação,
pelo companheirismo e troca de experiências que me permitiram crescer como pessoa e
profissional.
Agradeço a minha orientadora, professora Silvia Maria Custódio, por todo apoio e valiosas
contribuições para esse trabalho. Obrigada pela paciência e pelas experiências compartilhadas.
A Universidade Federal Fluminense e ao corpo docente do curso de Nutrição, pelo ensino de
alta qualidade.
A todos que contribuíram direta ou indiretamente com a minha formação acadêmica, muito
obrigada.
Resumo
Introdução: O aumento da população idosa acarreta em aumento do consumo de medicamentos
e polifarmácia, com consequentes mudanças no perfil de atenção à saúde. Objetivos: Estimar
a prevalência de polifarmácia em idosos atendidos no Centro de Referência em Atenção à Saúde
do Idoso (CRASI). Métodos: Este é um estudo observacional, retrospectivo, com pacientes de
idade superior a 60 anos e de ambos os sexos. Foram utilizados dados secundários presentes
nas fichas de atendimento nutricional arquivadas no Ambulatório de Nutrição da Unidade. A
polifarmácia foi definida como o uso de 4 ou mais medicamentos, sua prevalência foi estimada
e realizados testes de correlação. Resultados: A prevalência de polifarmácia encontrada foi de
74% com tendência de aumento no consumo de medicamentos com o avanço da idade. A
amostra foi composta predominantemente por mulheres, com baixa escolaridade e excesso de
peso. Os medicamentos mais utilizados pertenceram a classe que atua no sistema
cardiovascular, entre esses os anti-hipertensivos (73,2%) e os medicamentos para terapia
cardíaca (54,5%), seguidos dos antidepressivos (42,9%). Conclusões: Os achados mostram
elevada prevalência de polifarmácia nos idosos, que são um grupo suscetível aos efeitos
adversos dos medicamentos. Isso evidencia a necessidade de ações para o uso adequado e
seguro de medicações, assim como de práticas de controle e prevenção de doenças, reduzindo
a necessidade do uso de medicamentos.
Palavras-chave: Envelhecimento; Uso de medicamentos; Polimedicação.
Abstract
Introduction: The increase in elderly population leads to changes in health care profile, with a
consequent medications consumption increase and polypharmacy. Objectives: Estimate the
prevalence of polypharmacy in the elderly attended at the Reference Center for Health Care for
the Elderly (CRASI). Methods: An observational retrospective study with patients over 60
years of age and of both sexes. Secondary data present in the nutritional care records, archived
at the Unit's Nutrition Clinic, were used. Polypharmacy was defined as the use of 4 or more
medications, its prevalence was estimated and correlation tests were performed. Results: The
prevalence of polypharmacy found was 74%, with a tendency to increase medications
consumption with advancing age. The sample was predominantly composed of women with
low education and overweight. The most used medications belonged to the class acting on
cardiovascular system, including antihypertensives (73.2%) and cardiac therapy medications
(54.5%), followed by antidepressants (42.9%). Conclusions: The findings show a high
prevalence of polypharmacy in the elderly, a group susceptible to adverse drug effects,
highlighting the need for actions for the proper and safe use of medications. As well as disease
control and prevention practices, decreasing medications requirement.
Keywords: Aging; Drug Utilization; Polypharmacy.
Lista de figuras
DP Desvio Padrão
PB Perímetro do Braço
PP Perímetro da Panturrilha
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 13
2 OBJETIVO ............................................................................................................................. 14
2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................................ 14
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................................... 14
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................................ 15
3.1 ENVELHECIMENTO POPULACIONAL ..................................................................................... 15
3.2 ALTERAÇÕES DO ENVELHECIMENTO ................................................................................... 16
3.3 ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DE MEDICAMENTOS.......................................................... 17
3.3.1 FARMACOCINÉTICA.......................................................................................................... 17
3.3.2 FARMACODINÂMICA ........................................................................................................ 18
3.4 INTERAÇÃO FÁRMACO-NUTRIENTE ..................................................................................... 19
3.5 POLIFARMÁCIA ................................................................................................................... 20
4 METODOLOGIA..................................................................................................................... 23
4.1 VARIÁVEIS .......................................................................................................................... 23
4.2 ANÁLISE ESTATÍSTICA ........................................................................................................ 24
5 RESULTADOS ........................................................................................................................ 25
5.1 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA ........................................................................................ 25
5.2 POLIFARMÁCIA ................................................................................................................... 27
6 DISCUSSÃO............................................................................................................................ 30
7 CONCLUSÃO.......................................................................................................................... 33
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................... 34
1 Introdução
A população brasileira vem passando por um importante processo de envelhecimento,
conforme dados da Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio Contínua (PNAD) (IBGE,
2020), apontando que os idosos representam 15,7% da população. Esse aumento se deve a
elevação da expectativa de vida e diminuição da taxa de fecundidade (OLIVEIRA, 2019). A
alteração na estrutura etária da população acarreta em mudanças no perfil de atenção à saúde,
visto que o processo de envelhecimento está associado ao surgimento de doenças crônicas não
transmissíveis, redução da capacidade funcional, enfraquecimento, alterações fisiológicas e
nutricionais que, consequentemente, levam ao aumento do consumo de medicamentos
(SANTOS; MACHADO; LEITE, 2010; SILVA et al., 2012).
Os medicamentos têm papel importante no tratamento das doenças e na recuperação,
porém os idosos podem sofrer mais com os efeitos adversos das medicações, pois estes
apresentam diferenças na metabolização desses fármacos e maior risco de interações
medicamentosas (SECOLI, 2010). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a
polifarmácia, pode ser definida pelo uso concomitante e de forma contínua de quatro ou mais
medicamentos (WHO, 2017) e, estudos apontam aumento do consumo de medicamentos e da
prevalência de polifarmácia entre idosos (CARVALHO et al., 2005; RAMOS et al., 2016).
A polifarmácia é um problema clínico comum entre idosos, aproximadamente 50%
dos adultos mais velhos nos Estados Unidos utilizam cinco ou mais medicamentos, o que pode
levar a efeitos adversos desfavoráveis, erros nas prescrições, interações medicamentosas e
nutricionais e aumento dos custos de saúde. A multimorbidade, a presença de vários prescritores
e as prescrições em cascata elevam o risco de polifarmácia nos idosos (KIM; PARISH, 2021).
Algumas estratégias podem ser adotadas a fim de evitar o uso inadequado de fármacos e
melhorar a qualidade de vida dos idosos, tais como o monitoramento das interações entre as
medicações, a revisão frequente dos medicamentos utilizados e a avaliação de potencial
desprescrição. Além disso, o uso de terapias não medicamentosas, como a terapia nutricional,
são estratégias importantes no controle e na prevenção das doenças crônicas não transmissíveis
(DCNT), reduzindo a necessidade do uso de medicamentos e consequentemente a polifarmácia
(NASCIMENTO et al., 2017).
14
2 Objetivo
3 Fundamentação teórica
Segundo a OMS, o número de idosos em 2050 será de 2 bilhões, com 80% destes
vivendo em países em desenvolvimento. Esse processo de envelhecimento vem acontecendo de
forma muito mais rápida que no passado, enquanto em países desenvolvidos tal processo levou
um século para ocorrer, em países em desenvolvimento como o Brasil, esse processo tem
ocorrido em poucas décadas (WHO, 2002).
A partir da década de 60, o Brasil passou por mudanças socioculturais que incluem a
urbanização e a disponibilidade de métodos contraceptivos, o que levou a declínio da taxa de
fecundidade. O número de filhos por mulher passou de 6,2 na década de 60 para 2,3 nos anos
2000 (IBGE, 2010). Com isso, houve o declínio da proporção de crianças levando,
16
A sarcopenia, caracterizada pela perda e massa, força e função muscular é comum nos
idosos. Tem origem multifatorial, incluindo fatores nutricionais, sociais, metabólicos e
hormonais. A sarcopenia por vezes vem acompanhada pela desnutrição, resultante da baixa
ingestão alimentar por dificuldades de mastigação e deglutição ou por dificuldades de acesso
aos alimentos. Também está relacionada com alterações na mobilidade e no equilíbrio, podendo
levar a quedas e fraturas (DEMOLINER; DALTOÉ, 2021).
A disfagia é uma alteração frequentemente encontrada nos idosos, sendo esta uma
condição que dificulta ou compromete a deglutição de alimentos. Além disso, a xerostomia, a
perda de paladar e da dentição e o uso de próteses dentárias mal adaptadas contribuem para que
o idoso reduza a ingestão alimentar, levando a perda de peso e desnutrição. A existência de
comorbidades e o uso de alguns medicamentos também podem levar a redução da ingestão de
alimentos e contribuir para a perda de peso e de massa magra. Como exemplo, o uso de
antiobióticos e antiparkinsonianos podem ter como efeito adverso a anorexia e o uso de anti-
hipertensivos está relacionado a disgeusia (FREITAS, 2013).
diabetes mellitus e doenças cardiovasculares, doenças essas que se associam também ao maior
uso de medicamentos (SILVA et al., 2020).
3.3.1 Farmacocinética
Absorção
Distribuição
Metabolização
Excreção
A excreção dos fármacos ocorre principalmente por via renal e, com o passar dos anos,
observa-se a progressiva perda de função desse órgão, com redução da massa renal e dos
glomérulos. Ocorre ainda a redução do fluxo sanguíneo renal e da taxa de filtração glomerular,
gerando a diminuição da capacidade de eliminar os fármacos e consequentemente o
prolongamento de seu efeito no organismo (OLIVEIRA; CORRADI, 2018).
3.3.2 Farmacodinâmica
Com relação aos anti-hipertensivos, observa-se que a absorção dos inibidores de ECA
é melhor quando ingeridos em jejum e o suco de laranja, pode reduzir a absorção do Celiprolol
(Beta-Bloqueador). Além disso, o uso de diuréticos está relacionado com a perda de minerais.
Outras interações importantes de serem destacadas, são as que podem alterar o efeito do
anticoagulante da Varfarina, como o consumo de alimentos ricos em vitamina K, o suco de
cranberry e dietas hiperproteicas, que podem aumentar o risco de sangramentos e os níveis de
albumina sérica (BANERJEE, 2020; BUSHRA; ASLAM; KHAN, 2011).
Tendo em vista que as interações entre fármacos e nutrientes são comuns, é necessária
maior compreensão desses mecanismos pelos profissionais de saúde, possibilitando melhor
orientação aos pacientes e redução dos efeitos adversos e deficiências que as interações podem
causar (LOPES et al., 2013).
3.5 Polifarmácia
A literatura sugere várias definições para a polifarmácia, desde a simples contagem
numérica dos medicamentos até sua contagem associada ao tempo de uso e condição clínica.
As definições encontradas variam de dois ou mais medicamentos a onze ou mais medicamentos,
sendo a definição mais observada a de cinco ou mais medicamentos (MASNOON et al., 2017).
A OMS define a polifarmácia como o uso de 4 ou mais medicamentos de forma concomitante
e contínua, definição que será utilizada no presente estudo (WHO, 2017).
Entre os fatores que podem contribuir para a utilização de vários medicamentos pode-
se citar a presença de múltiplos prescritores e a fragmentação do cuidado, que por vezes pode
resultar em prescrições excessivas, incorretas ou insuficientes, aumentando risco de reações
adversas. Além disso, pode contribuir para uma prescrição em cascata, quando um novo
medicamento é prescrito para tratar um efeito adverso do primeiro. Esse fato ressalta a
necessidade do cuidado integral e da boa comunicação entre os profissionais, a fim de evitar
condutas inapropriadas (FREITAS, 2013; WHO, 2017).
4 Metodologia
Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, de pacientes acompanhados no
Ambulatório de Nutrição do Centro de Referência em Atenção à Saúde do Idoso (CRASI) -
Serviço de Geriatria da Universidade Federal Fluminense (UFF). O estudo empregou as
informações contidas nas fichas de atendimento nutricional, arquivadas no Ambulatório, de
pacientes idosos, com idade igual ou superior a 60 anos, homens e mulheres, atendidos
regularmente, com no mínimo uma consulta anual, nos últimos 10 anos. Todos os dados foram
manejados e analisados de forma anônima, sem identificação nominal dos participantes de
pesquisa. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas da Universidade Federal
Fluminense seguindo as regras da Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde.
4.1 Variáveis
A variável dependente analisada foi a polifarmácia, estabelecida pela OMS como o
uso de 4 ou mais medicamentos de forma contínua (WHO, 2017). Foram analisados a relação
entre a polifarmácia e as seguintes variáveis independentes:
Sociodemográficas: Sexo (feminino e masculino), idade, cor da pele e nível de escolaridade.
Estado nutricional: Peso, altura, índice de massa corporal (IMC), perímetro da panturrilha (PP),
perímetro abdominal (PAb), perímetro do braço (PB) e dobra cutânea tricipital (DCT)
Características relacionadas à utilização dos medicamentos: Classe de medicamentos
utilizados.
Para avaliação do estado nutricional foi utilizado o Índice de Massa Corporal (IMC)
segundo pontos de corte estabelecidos pela OMS (Quadro 1) (WHO, 2000).
Quadro 1: Classificação do estado nutricional segundo IMC
Classificação IMC (Kg/m²)
Baixo Peso <18,5
Peso Normal 18,5-24,9
Sobrepeso ≥25
Pré-obeso 25-29,9
Obesidade grau 1 30-34,9
Obesidade grau 2 35-30,9
Obesidade grau 3 ≥40
Fonte: WHO, 2000.
24
5 Resultados
VARIÁVEL CATEGORIA N %
Gênero Feminino 86 76,8
Masculino 26 23,2
Faixa etária (anos) 60-69 25 22,3
70-79 31 27,7
80-89 50 44,6
> 90 6 5,4
Escolaridade Analfabeto 7 6,2
4 anos 42 37,5
8 a 9 anos 9 8,1
11 a 12 anos 16 14,3
15 a 16 anos 14 12,5
Sem 24 21,4
informação
Etnia Branca 34 30,3
Parda 4 3,6
Negra 13 11,6
Sem 61 54,5
informação
Medicamentos ≥4 83 74
˂4 29 26
Fonte: Elaborado pela autora, 2022.
26
A idade variou de 61 a 94 anos, com média de 78,5 anos para as mulheres e 77 anos
para os homens. A Figura 1 apresenta os dados de estado nutricional da população analisada,
demonstrando alta prevalência de excesso de peso, com 30,4% de sobrepeso e 31,3% de
obesidade.
5.2 Polifarmácia
Os idosos pesquisados estavam em uso de 1 a 17 medicamentos, com consumo médio
de 6 medicamentos por idoso. Os medicamentos mais utilizados na amostra analisada
pertencem a classe que atua no sistema cardiovascular, sendo esses os anti-hipertensivos
(73,2%) e os medicamentos para terapia cardíaca (54,5%), seguidos dos antidepressivos
(42,9%), pertencentes a classe dos medicamentos que atuam no sistema nervoso (Tabela 3).
Sistema cardiovascular
Terapia cardíaca 61 54,5
Anti-hipertensivos 82 73,2
Sistema nervoso
Antidepressivos 48 42,9
Drogas anti-demência 20 17,9
Fonte: Elaborado pela autora, 2022.
28
IMC = Índice de massa muscular; PAb = perímetro abdominal; PP= perímetro da panturrilha
PB= perímetro do braço; DCT= dobra cutânea tricipital
30
6 Discussão
As características sociodemográficas encontradas no presente trabalho refletem as
características gerais da população idosa, observando-se maior presença feminina, fato que
pode ser explicado pelo predomínio de mulheres na população brasileira, principalmente acima
da faixa etária de 60 anos, visto que estas apresentam maior expectativa de vida (IBGE, 2020).
Além disso, as mulheres apresentam maior preocupação com a saúde e tendem a buscar mais
os serviços de atendimento, sendo mais sujeitas ao uso de medicamentos (COBO; CRUZ;
DICK, 2021).
Esse estudo possui algumas limitações, tais como o viés de memória com possível
omissão do consumo de mais medicamentos e a ausência de receitas médicas em todas as
consultas. O presente estudo mostrou que a polifarmácia é frequente entre os idosos atendidos
no Ambulatório de Nutrição do Centro de Referência em Atenção à Saúde do Idoso (CRASI) e
isso deve ser considerado na assistência ao idoso objetivando minimizar o risco de agravos à
saúde.
33
7 Conclusão
No presente trabalho, foi encontrada prevalência de polifarmácia de 74% dos idosos
estudados e observou-se tendência de aumento do consumo de medicamentos com o avanço da
idade. A predominância na amostra foi de mulheres, com baixa escolaridade e excesso de peso,
em uso de medicamentos das classes que atuam no sistema cardiovascular e antidepressivos.
Não houve correlação do número de medicamentos com parâmetros antropométricos.
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