Slides Da Lição 8 - A Importância Da Paternidade Na Vida Dos Filhos - Pr. Caramuru Afonso Francisco

LIÇÃO 8 – A
IMPORTÂNCIA DA
PATERNIDADE NA
VIDA DOS FILHOS
O Na continuidade do estudo dos
relacionamentos familiares, abordaremos a
questão da importância da autoridade
paterna na vida dos filhos.
O Os pais são a nossa primeira autoridade

terrena.
www.portalebd.org.br Slide 2
O Um dos objetivos principais da família é a
reprodução (Gn.1:28).
O Os filhos são herança do Senhor e o fruto

do ventre, o Seu galardão (Sl.127:3). Os
filhos devem ser, portanto, em primeiro
lugar, desejados.
O Não basta que os filhos sejam desejados. Eles
precisam ser bem cuidados.
O Além de ser uma bênção do Senhor (e toda

bênção do Senhor deve ser preservada e
zelosamente tratada pelo abençoado), são uma
responsabilidade que Deus põe em nossas
mãos e da qual deveremos prestar contas.
O Regras bíblicas estabelecidas para a relação pais-filhos.
a) os filhos devem devotar honra a seus pais (Ex.20:12;

Dt.5:16; Ef.6:2,3).
b) os pais devem ensinar a Palavra do Senhor a seus
filhos (Dt.6:6-9)
c) os pais não devem provocar a ira a seus filhos (Ef.6:4)
d) os pais devem criar seus filhos na doutrina e
admoestação do Senhor (Ef.6:4b)
O O significado do amor dos pais aos filhos
(I):
a) estar disposto a se privar do que for mais

precioso em favor do filho;
b) cuidar, acompanhar, consolar;
c) corrigir;
O O significado do amor dos pais aos filhos
(II):
d) demonstrar afeto;
e) buscar sempre o melhor para o filho;
f) interceder
O O comentarista traz dois casos bíblicos, muito próximos, tanto
em características como no tempo, para ilustrar a importância
da paternidade na vida dos filhos, que envolvem os filhos dois
últimos juízes de Israel, Eli e Samuel.
O Não se explica como Eli se tornou sumo sacerdote, porquanto

ele era descendente de Itamar, filho de Arão (Lv.10:12; I
Cr.24:2; I Rs.2:27), e não de Eleazar, a quem havia sido
cometido o sumo sacerdócio( Nm.25:13). De qualquer modo,
o fato é que esta assunção ao sumo sacerdócio era de
aprovação divina (I Sm.2:30).
O Eli, numa época de grande fracasso espiritual,
teve uma vida tão agradável ao Senhor que o
próprio Deus lhe concedeu o sumo sacerdócio.
O Para tanto, deveria ter sido um sacerdote

exemplar e, pelo menos até o início do sumo
sacerdócio, uma vida familiar exemplar.
O A excelência da vida de Eli realça-se, ainda
mais, quando se verifica que, além de ser o
sumo sacerdote, passou, também, a ser juiz de
Israel.
O Entretanto, Eli demonstrou ser uma pessoa

acomodada, o típico obreiro do “ministério da
cadeira”, pois sempre vemos Eli sentado em
uma cadeira (I Sm.1:9; 4:13,18).
O Eli mostrou-se ser uma pessoa acomodada, sem
iniciativa e, como tal, permitiu que o pecado e a
abominação tomassem conta de sua família, do
tabernáculo e, por fim, de todo o Israel.
O Apesar de ter ensinado os filhos a serem

sacerdotes, não os repreendeu quando eles
começaram a agir mal no exercício do sacerdócio.
O Os dois filhos de Eli, Hofni e Fineias, eram filhos de
Belial e não conheciam o Senhor (I Sm.2:12).
O Os filhos de Eli levaram ao limite a irrelevância que a

liderança sacerdotal foi adquirindo pouco a pouco, na
medida em que deixou de ensinar ao povo a lei do
Senhor e a construir uma religiosidade automática em
torno do serviço realizado no tabernáculo em Siló,
enquanto o povo, geração após geração, ia se
aprofundando no pecado e praticando a idolatria e tudo
quanto se lhe seguia (como a imoralidade sexual).
O Os filhos de Eli não tinham qualquer valor espiritual,
eram inúteis, tornaram-se oponentes da obra da Deus,
embora fossem sacerdotes e tivessem sido instruídos
em toda a lei.
O Em seu comodismo, Eli nada fez para mudar esta

situação, não repreendendo os seus filhos (I Sm.2:22-
25), limitando-se a, depois de notar um mal-estar entre
o povo por causa de tal comportamento, fazer uma
tímida observação, que em nada alterou o
comportamento deles.
O Esta conduta foi severamente repreendida pelo
Senhor que, em meio a um tempo em que
praticamente inexistiam profetas, levantou um
profeta precisamente para, publicamente, mostrar
o Seu desagrado para com Eli (I Sm.2:27-36).
O O profeta levantado pelo Senhor disse a Eli que

ele honrava mais os filhos do que a Deus. Eis aqui
o cerne de todo o mal cometido por Eli.
O Temos aqui o chamado “pecado do respeito
humano” em que tememos mais ao homem do
que a Deus.
O Eli não queria “magoar”, “fazer mal” aos filhos,

mas, para fazer isso, não teve qualquer receio
de “magoar” e “desagradar” a Deus.
O Eli, em primeiro lugar, como pai, deveria corrigir seus filhos. A
lei impunha que o filho desobediente fosse castigado pelos
pais (Dt.21:18) e o proverbista diz que o castigo deveria ser
mediante o fustigar da vara (Pv.23:13,14), gesto que faria
com que o filho tivesse a sua alma livre do inferno.
O Os pais israelitas, quando contrariados por seus filhos, que não

dessem ouvidos às suas repreensões, mesmo depois do
castigo, deveriam levar o caso aos anciãos da cidade
(Dt.21:19-21) e, verificando-se ser este mesmo o caso,
deveriam ser apedrejados pelos habitantes da cidade.
O Ora, se este era o poder de um pai, que não poderia
fazer Eli, que era o sumo sacerdote e juiz de Israel?
Ainda mais que os pecados cometidos pelos filhos
atentavam contra o próprio culto a Deus, causando
escândalo entre o povo (Cf. I Sm.2:23,24).
O Eli tinha plena consciência da gravidade dos atos

praticados pelos seus filhos (I Sm.2:25), mas não
tomou qualquer atitude, consentindo assim com o que
era feito.
O Pelo “respeito humano” com os filhos, Eli foi duramente
repreendido pelo Senhor (I Sm.2:27-30), porque, a
exemplo de seus filhos, foi considerado como alguém
que havia desprezado o Senhor.
O Por não ter cumprido o seu papel de pai, Eli acabou

fazendo com que ele e seus filhos fossem condenados à
morte pelo próprio Deus, bem como que sua família
fosse destituída do sumo sacerdócio, passando a
depender da caridade pública para sobreviver (I
Sm.2:31-36).
O Eli,diante de tal mensagem, não mudou.
Mesmo após esta dura mensagem profética,
manteve-se inerte.
O Isto fez com que o Senhor trouxesse nova

mensagem, desta feita, por intermédio do
jovem Samuel, que estava ali a servir já há
algum tempo, dedicado que fora ao Senhor por
sua mãe Ana.
OO Senhor repete a dura mensagem,
censurando a inação de Eli mesmo depois da
palavra profética (I Sm.3:11-15).
O Eli, após ouvir a nova mensagem, mantém-se

irredutível, não toma qualquer providência,
resignadamente aceitando a punição (I
Sm.3:18).
O O resultado é que tudo o que foi predito se
cumpriu. Eli, Hofni e Fineias morreram na
mesma data (I Sm.4:11,17,18) .
O Cerca de 120 anos depois, a sua descendência

foi extirpada do sumo sacerdócio, com a
deposição e exílio de Abiatar, que era trineto de
Eli (I Sm.4:21; 14:3; 21:9; 22:20), por ordem
do rei Salomão (I Rs.2:25-27).
O Os pais são postos para serem os representantes de Deus no
lar, por isso dão dotados de autoridade e esta autoridade deve
ser, sim, exercida sempre com o propósito de trazer vida aos
filhos, fazendo-os observar o princípio da autoridade e, por
conseguinte, sempre ser tementes ao Senhor.
O Quando os pais não exercem sua autoridade e não levam, em

consequência, os filhos a adorar a Deus, contribuem para que
eles se percam e trazem, por isso, não só a perdição eterna de
seus filhos, mas a própria destruição da descendência.
O A primeira profecia de Samuel foi, precisamente, a
reafirmação divina a respeito da rejeição da casa
de Eli e sua destituição do sumo sacerdócio e até
mesmo do sacerdócio.
O Portanto, este fato deve ter tido grande impacto

na vida do jovem Samuel, notadamente quando
viu ele se cumprir o vaticínio da morte, num
mesmo dia, tanto de Hofini quanto de Fineias.
O Samuel, também, foi testemunha da destruição do
tabernáculo em Siló, resultado da proliferação do
pecado, especialmente intensificada pela omissão de Eli
e pelos atos pecaminosos de Hofni e Fineias (Sl.78:56-
64).
O Escolhido por Deus para ser o primeiro de uma série de

profetas que, regularmente, estaria a conclamar Israel
ao arrependimento (I Sm.3:202,21; At.3:24), o que
durou até Malaquias, Samuel foi o protagonista de um
avivamento espiritual (I Sm.7:3-14).
O Samuel tornou-se juiz de Israel (I Sm.7:15),
mas, quando envelheceu, percebeu que Israel
se mantivera de modo sofrível desde a morte
de Josué (o que se mostra bem no livro de
Juízes, cuja autoria a tradição judaica atribui ao
próprio Samuel) por dois fatores: a falta da
educação doutrinária dos filhos pelos pais (Cf.
Jz.2:10-13) e a falta de continuidade entre os
períodos dos juízes (Cf. Jz.2:18,19).
O Para cuidar do primeiro problema, Samuel criou as
escolas de profetas, que passaram a ser, dali por
diante, o principal meio de conhecimento da lei no meio
do povo (I Sm.10:5; 19:20).
O Para cuidar do segundo, achando-se já velho, Samuel

resolveu constituir a seus dois filhos, Joel e Abia como
juízes sobre Israel (I Smn.8:1), entendendo que,
quando falecesse, já havendo juízes sobre a terra não
se teria o desvio espiritual que havia caracterizado
Israel desde a morte de Josué.
O Entretanto, os dois filhos de Samuel não
poderiam ser juízes, pelo simples fato de que
quem levantava juízes era o Senhor (Jz.2:16).
O Samuel, assim, inadvertidamente, sem

consultar a Deus, achou ter o direito de pôr os
seus filhos como juízes sobre Israel.
O Temos aqui um verdadeiro “abuso de
autoridade paterna”.
O Samuel, valendo-se da sua condição de juiz

e de profeta, pôs seus filhos como juízes, o
que, evidentemente, não poderia fazê-lo,
por ser pai deles.
O Ao agir com “abuso de autoridade”, Samuel desfez
a própria autoridade, pois os filhos sentiram-se
poderosos, tiveram o despertamento de um
sentimento de estarem acima de tudo e de todos.
O Desta maneira, começaram a agir sem limites,

sem freios, porque não tinham temor algum a
Deus, pois haviam sido postos nesta posição
independentemente da vontade divina.
O Joel e Abia, então, “picados pela mosca azul”,
também praticaram “abuso de autoridade” e se
inclinaram à avareza e tomaram presentes,
pervertendo o juízo (I Sm.8:3).
O Samuel, que havia sido tão atrevido em

constituir seus filhos como juízes, omitiu-se, a
exemplo do que fizera Eli. Também cometeu o
pecado do “respeito humano”.
O O resultado da omissão de Samuel foi a revolta
generalizada do povo que, por meio dos anciãos,
acabaram por exigir do velho profeta que lhes
desse um rei (I Sm.8:4).
O Os anciãos de Israel fizeram o juiz e profeta, tão

reconhecido no país, passar vergonha ao dizerem
em alto e bom som que os seus filhos eram
perversos e ele, sem qualquer autoridade, não
pôde nada dizer.
O Samuel ainda lamentou a Deus, dizendo-se
rejeitado, mas o Senhor respondeu a Samuel
que quem estava sendo rejeitado não era
Samuel, mas, sim, o próprio Deus (I Sm.8:7).
O O primeiro a rejeitar a Deus fora o próprio

Samuel, que se pudera no lugar do Senhor a
constituir seus filhos como juízes.
O Com Samuel, portanto, vemos que o “abuso de
autoridade paterna” também causa grandes
malefícios, não só a omissão.
O Não podemos nos desviar nem para a direita, nem

para esquerda, mas nos conduzirmos segundo a
Palavra de Deus. Que os pais mostrem toda sua
autoridade aos filhos, mas nunca se esqueçam de
que a cabeça de todo lar é o próprio Deus. Amém!
Amém.
Pr. Caramuru Afonso Francisco

Slides Da Lição 8 - A Importância Da Paternidade Na Vida Dos Filhos - Pr. Caramuru Afonso Francisco

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Slides Da Lição 8 - A Importância Da Paternidade Na Vida Dos Filhos - Pr. Caramuru Afonso Francisco

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

LIÇÃO 8 – A

O Os pais são a nossa primeira autoridade

O Os filhos são herança do Senhor e o fruto

O Além de ser uma bênção do Senhor (e toda

a) os filhos devem devotar honra a seus pais (Ex.20:12;

a) estar disposto a se privar do que for mais

O Não se explica como Eli se tornou sumo sacerdote, porquanto

O Para tanto, deveria ter sido um sacerdote

O Entretanto, Eli demonstrou ser uma pessoa

O Apesar de ter ensinado os filhos a serem

O Os filhos de Eli levaram ao limite a irrelevância que a

O Em seu comodismo, Eli nada fez para mudar esta

O O profeta levantado pelo Senhor disse a Eli que

O Eli não queria “magoar”, “fazer mal” aos filhos,

O Os pais israelitas, quando contrariados por seus filhos, que não

O Eli tinha plena consciência da gravidade dos atos

O Por não ter cumprido o seu papel de pai, Eli acabou

O Isto fez com que o Senhor trouxesse nova

O Eli, após ouvir a nova mensagem, mantém-se

O Cerca de 120 anos depois, a sua descendência

O Quando os pais não exercem sua autoridade e não levam, em

O Portanto, este fato deve ter tido grande impacto

O Escolhido por Deus para ser o primeiro de uma série de

O Para cuidar do segundo, achando-se já velho, Samuel

O Samuel, assim, inadvertidamente, sem

O Samuel, valendo-se da sua condição de juiz

O Desta maneira, começaram a agir sem limites,

O Samuel, que havia sido tão atrevido em

O Os anciãos de Israel fizeram o juiz e profeta, tão

O O primeiro a rejeitar a Deus fora o próprio

O Não podemos nos desviar nem para a direita, nem

Pr. Caramuru Afonso Francisco

Você também pode gostar