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Proteção de Sistemas Elétricos

Professor: Sidnei Pereira


Laboratório: Simulação de Proteção de Sistemas Elétricos de Potência, função de
sobrecorrente 50/51

- Entrega de relatório individual, em formato .pdf, através do CANVAS, conforme prazo estabelecido;
- No relatório mostre as oscilografias das faltas explicando os gráficos gerados. Para plotar os
gráficos exporte as variáveis do simulink para o workspace e elabore um script para plotar os dados;
- O relatório deverá conter a imagem do diagrama desenhado no SIMULINK pelo acadêmico, as
bem como comentários pessoais referentes a interpretação dos resultados obtidos.

Aluno: Carlos Eduardo Zander

Objetivo: Observar um método de simulação de sistema elétrico de potência por


computador aplicado a sistemas de potência de médio e grande porte com uso de
software profissional. Implementar o método para análise do sistema proposto.
Interpretar os resultados fornecidos pelo software comparando diferentes tipos de
faltas aplicadas e seus tempos de atuação. Observar a atuação de esquemas de
proteção para diferentes tipos de curto-circuito para o sistema elétrico.

Exemplo: Observar a implementação realizada pelo professor em sala e replicar


para o sistema proposto.

Relatório: Simular no MATLAB SIMULINK o sistema disponibilizado no canvas,


analisando a ocorrência de curto-circuito em pelo menos dois locais.

Para cada local escolhido analisar a ocorrência dos curto-circuito


monofásico, bifásico, bifásico a terra e trifásico. Interpretar os resultados
comparando os tipos de curto entre si e o mesmo tipo de curto-circuito em outras
barras. Compare os resultados. Qual curto tem maior amplitude no ponto da falta e
porquê? Em qual curto-circuito a proteção de sobrecorrente temporizada atua no
menor tempo e em qual atua no maior tempo? Porquê? O que ocorre quando o
disjuntor falha na eliminação da falta?
Proteção de Sistemas Elétricos

Professor: Sidnei Pereira

Relatório:

- Diagrama de Simulação no ponto 01:

Simulação da Falha no Ponto 01.


Curto Fase – Terra
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Curto Bifásico
Barra A

Curto Bifásico – terra


Barra A
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Curto Trifásico
Barra A

- Diagrama de Simulação no ponto 02:


Proteção de Sistemas Elétricos

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Simulação da Falha no Ponto 02.


Curto Fase – Terra

Curto Bifásico
Barra A
Proteção de Sistemas Elétricos

Professor: Sidnei Pereira


Curto Bifásico – terra
Barra A

Curto Trifásico
Barra A
Proteção de Sistemas Elétricos

Professor: Sidnei Pereira

- Resultados e Discussões:

Iniciando pelo curto circuito trifásico, onde na simulação percebemos que se


trata de um curto circuito equilibrado, analisando as correntes temos que estas se
elevam ao nível da corrente de curto nas 3 fases, considerando uma soma vetorial
das 3 fases teremos uma corrente igual a 0. Temos a envoltória na forma de onda
devido a componente CC, que vai depender dos valores de reatância e indutâncias
do circuito, isso fará com que se crie um offset em relação ao eixo nos valores de
corrente. Devido a essa envoltória causada pela componente de CC verificamos
que o pico de corrente de curto diminui a cada semiciclo, e na sequencia ela se
amortece devido a uma exponencial na componente CC, chegando a 0. Quanto
aos níveis de tensão teremos um afundamento durante o curto circuito, essa queda
de tensão podemos considerar que seja a corrente de curto circuito aplicada a
impedância da linha.
Após a atuação da proteção, aproximadamente 0,13s temos que a corrente
na Barra A está relacionada apenas a carga A, que está anterior ao disjuntor de
proteção que atuou na proteção, e as tensões na Barra A se regularizam após a
eliminação da falha.
Na simulação do curto circuito trifásico percebemos que a atuação da
proteção é mais rápida do que nas outras falhas, isso porque quando utilizamos a
curva extremamente inversa, mantermos os ajustes de Pick-up e o ajuste
instantâneo, teremos que quanto maior a corrente de curto, menor será o tempo de
atuação do relé, e no caso de a corrente entrar na região instantânea vai atuar o
mais rápido possível, conforme a característica do relé.
Para o curto circuito fase terra, verificamos a elevação da corrente de curto
apenas na fase A (onde foi aplicada a falha), enquanto as tensões se mantêm
normais nas outras fases, como quanto maior a corrente menor será a tensão,
neste caso, se a corrente de curto tender ao infinito a tensão na fase tenderá a zero.
No curto bifásico, a sobrecorrente de curto circuito surge nas fases
envolvidas na falha, as duas com mesmos módulos, porém defasadas em 120°
entre si. Nesta falta podemos verificar que o circuito fica desiquilibrado e que os
níveis de tensão nas fases envolvidas é o mesmo, mas neste caso defasadas de
180°.
Para a falha Bifásica – terra, percebemos que o módulo das correntes de
curto são muito próximos da simulação anterior, porém com uma alteração da
defasagem entre si, quanto a tensão temos valores muito próximos também a falta
anterior.
Percebe-se que as faltas sobre o ponto A possui valor muito maior do que o
mesmo tipo de falta sobre o ponto B, isso deve-se ao motivo da barra A estar mais
próxima da barra infinita, que poderíamos considerar como gerador, que é o
elemento que gera maior contribuição para o valor do curto-circuito.
Proteção de Sistemas Elétricos

Professor: Sidnei Pereira


Também conseguimos verificar que com o aumento da distancia do ponto
da falha em relação a barra A, os tempos de atuação da proteção aumentaram,
isso deve-se a diminuição dos níveis das correntes de curto no local.
Outra observação interessante, é que mesmo a corrente de curto-circuito
monofásica ser elevada na barra A, possui este valor devido a resistência de
aterramento, a qual tem como finalidade limitar a corrente de curto para reduzir os
danos que a mesma pode causar.

- Conclusão:

Com a elaboração desta simulação, a teoria estudada em sala de aula e os


conhecimentos a respeito de curto-circuito e a análise de sistemas elétricos de
potência foram mais bem compreendidos. Fica evidente que houve também um
aprendizado sobre simulação de faltas em sistemas elétricos de potência com uso
do Software MATLAB e SIMULINK.

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