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UFCD 3898 – PROCESSOS CONSTRUTIVOS C 3043 16 Pág.

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MUROS DE BERLIM E

MUROS DE MUNIQUE

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TRABALHOS PREPARATÓRIOS

1. Determinação das características do solo


• Terrenos suportados pela cortina e onde ela se apoia (resistência,
peso volúmico, teor de água, nível freático).

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TRABALHOS PREPARATÓRIOS

2. Projeto de contenção
•Planta do terreno, definição da contenção, fases da escavação, definição
das ações de cálculo;
•Relatório de reconhecimento geotécnico do local;
•Levantamento de obstáculos, do estado de degradação de construções
vizinhas.

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TRABALHOS PREPARATÓRIOS

3. Preocupações a implementar durante a construção:

•condições meteorológicas;
•modificações do regime da água no solo;
•risco de esforços anormais;
•condições de segurança das construções vizinhas;
•interferência de trabalhos uns com os outros.

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PROCESSO CONSTRUTIVO
1ªFase -Escavação geral
•Fase de preparação do terreno para todo o processo construtivo;
•Feita em toda a área do estaleiro até uma cota tão baixa quanto as
condições de fronteira o permitam, para assim definir a cota da viga de
coroamento (se viável, talude no centro).
•Tem como objetivo a regularização e limpeza do terreno;

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1ªFase -Escavação geral

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PROCESSO CONSTRUTIVO
2ªFase -Introdução dos perfis metálicos

•Marcação (teodolito) e alinhamento do centro dos furos;


•Introdução dos perfis nos furos pré-escavados com o trado ou através de
percussão com um bate-estacas (afastados de 0.6-1.0 m);
•Várias funções: impulsos do solo, peso próprio da parede, componente
vertical da força da ancoragem.

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PROCESSO CONSTRUTIVO

Verificação da
verticalidade do mastro
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PROCESSO CONSTRUTIVO

Verificação da Ligação de dois troços de espiras


verticalidade do trado (cavilhas de ligação)
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PROCESSO CONSTRUTIVO
2ª Fase - Introdução dos perfis metálicos

•Limpeza do fundo do furo


•Selagem da fichado perfil (últimos 2 m) com calda de cimento e
preenchimento da restante altura com areia.

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Furos para introdução


Pontas biseladas com a grua e execução
de soldaduras

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PROCESSO CONSTRUTIVO
3ª Fase - Execução da viga de coroamento

•Pelo menos um perfil horizontal a unir os perfis verticais;


•Objetivo: Assegurar a transmissão de esforços e garantir a ligação entre
perfis, evitando deslocamentos diferenciais.
•Procedimento muitas vezes ignorado (substituída pela 1ªviga de
distribuição).

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PROCESSO CONSTRUTIVO

Viga de coroamento 1ªViga de distribuição

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PROCESSO CONSTRUTIVO
4ªFase -Escavação e introdução dos elementos de
entivação

•Escavação (retroescavadoras e equipamento manual):


Vertical: Entre 0.3 m a 1.5 m de altura por cada fase, consoante o
terreno, a água e as condições climatéricas;
Horizontal: Banquetas a partir de uma certa profundidade (tirando
partido do efeito de arco).

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PROCESSO CONSTRUTIVO

Acerto “manual” da escavação

Retroescavadoras e camiões

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PROCESSO CONSTRUTIVO
4ªFase -Escavação e introdução dos elementos de
entivação

•Colocação dos elementos de entivação(barrotes ou tábuas): à frente ou


atrás do banzo frontal, ou atrás do banzo posterior;
•A fixação pode ser feita por cunhas, atrito, aperto e engate.

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PROCESSO CONSTRUTIVO
4ªFase -Escavação e introdução dos elementos de
entivação Rasgos para as ancoragens

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PROCESSO CONSTRUTIVO
4ªFase -Escavação e introdução dos elementos de
entivação
À frente do banzo frontal

Atrás do banzo frontal

Atrás do banzo posterior


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PROCESSO CONSTRUTIVO
4ªFase -Escavação e introdução dos elementos de
entivação

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PROCESSO CONSTRUTIVO
5ªFase -Execução dos escoramentos e ancoragens

•Função: controlo da deformação da parede e evitar a rotura dos perfis


metálicos à flexão;
•Sempre que possível escoramentos (solução mais económica, mas requer
fronteiras suficientemente próximas);
Alternativa: ancoragens;
•Executa-se uma viga de distribuição, com 1 ou 2 perfis (afastados na
vertical de 0.4-0.5 m) e implementa-se o método escolhido;

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PROCESSO CONSTRUTIVO
5ªFase -Execução dos escoramentos e ancoragens

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PROCESSO CONSTRUTIVO
5ªFase -Execução dos escoramentos e ancoragens

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PROCESSO CONSTRUTIVO
5ªFase -Execução dos escoramentos e ancoragens

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PROCESSO CONSTRUTIVO
6ª Fase - Repetição dos passos anteriores nos diversos níveis

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PROCESSO CONSTRUTIVO
7ªFase -Superestrutura e eventual remoção da entivação

•Se a superstrutura for executada encostada à contenção provisória, esta


serve de cofragem na face posterior;
•Se a superestrutura for executada afastada do muro de Berlim (tipicamente
1.0 m a 1.5 m), é necessário cofrar ambos os lados, aterrar e compactar o
terreno nessa distância;
•Pode-se ou não remover os elementos de entivação, preferindo-se a
segunda devido ao custo, tempo e perigo de causar danos no solo.

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1.2 VARIANTES AO PROCESSO CONSTRUTIVO
MÉTODO DE BERLIM (com sistema de ancoragem passiva)

•Cravação na vertical de um perfil metálico, o qual é ligado através de


varões de aço aos perfis metálicos da cortina;
•Solução rápida e económica (prescinde dos cabos de pré-esforço e de
mão de obra especializada).

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1.2 VARIANTES AO PROCESSO CONSTRUTIVO
VARIANTE AO MÉTODO DE BERLIM
•Consiste em pregar espaçadores aos elementos de entivação e ir forçando
a penetração das tábuas no terreno pelo tardoz dos perfis metálicos.
•Permite que não se perca na fase definitiva, o espaço útil correspondente à
contenção provisória;

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1.2 VARIANTES AO PROCESSO CONSTRUTIVO

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1.2 VARIANTES AO PROCESSO CONSTRUTIVO

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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

Estrutura definitiva, utilizada no Campo Pequeno

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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

Estrutura definitiva, utilizada no Bairro Alto -Rua do Alecrim

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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
1ª Fase - Escavação geral

•Fase de preparação do terreno para todo o processo construtivo


•Tem como objetivo a regularização e limpeza do terreno
•Feita em talude (para o centro da área de implantação), até uma cota tão
baixa quanto as condições de fronteira o permitam (razões económicas),
definindo a cota da viga de coroamento
•Importante garantir acessos ao interior da obra

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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
1ª Fase - Escavação geral

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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
2ª Fase - Introdução dos perfis metálico

•Afastados entre si entre 1.5 m e 3.0 m,


consoante o tipo de terreno, condições
climatéricas, geometria da contenção e
capacidade das ancoragens adotadas;
•“Ficha” de 2,0 m (abaixo da cota inferior das
fundações);
•Verificar se o posicionamento dos perfis não
coincide com os pilares;
•Orientados com a direção principal de inércia perpendicular ao terreno para
maximizar a sua resistência à flexão nesse plano;

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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
2ª Fase - Introdução dos perfis metálicos

•Devem ficar 50 cm acima do terreno (para a


ligação à viga de coroamento)
•Selagem com calda de cimento (ficha) + areia

Dificuldade em introduzir os perfis no


contorno ⇒“cachorros” metálicos horizontais
soldados aos perfis verticais

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3ª Fase - Execução da viga de coroamento

•Função: solidarização dos perfis, para que funcionem em conjunto.


•Sequência:
1. Abertura de uma vala;
2. Colocação de areia no fundo;
3. Colocação da armadura;
4. Cofragem da face exterior;
5. Betonagem;
6. Descofragem;

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3ª Fase - Execução da viga de coroamento

Armaduras de espera
para paredes (superior e
inferior)

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4ªFase -Execução dos painéis primários

1. Escavação do terreno;
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4ªFase -Execução dos painéis primários

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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
4ªFase -Execução dos painéis primários

1. Escavação do terreno;
•Largura: distância entre perfis (mais uns centímetros)
•Altura: 1 pé-direito (em geral)
•Profundidade: 4 m (em geral)

2 Banquetas de terreno de cada um dos


lados do painel primário (efeito de arco)

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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
4ªFase -Execução dos painéis primários

2. Aprumo da escavação e aplicação de um dreno;


•Permite regularizar a superfície →diminuição do consumo de betão e
menor variabilidade do recobrimento
•Garante separação do terreno e perfil para a colocação da armadura
posterior
•Dreno: manta geotêxtil filtrante

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4ª Fase - Execução dos painéis primários

3. Colocação de uma camada de areia e terra na base do painel


(posteriormente saneada com jacto de água);
•Impede infiltração do betão no terreno
•Colocação das armaduras de espera para nível inferior
4. Preparação e colocação da armadura;

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4ªFase -Execução dos painéis primários

Armaduras enterradas na caixa de areia

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4ªFase -Execução dos painéis primários

Armadura anterior e posterior Cruzetas de reforço ao punçoamento

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4ªFase -Execução dos painéis primários

Reforço de flexão e negativo em PVC (zona da


ancoragem)

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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
4ªFase -Execução dos painéis primários
5. Cofragem do painel

Escoramento contra a banqueta de Tábuas furadas (armaduras de


terreno (barrotes de madeira) espera das lajes)
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Negativo em esferovite
(ligação à laje do piso)

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Topo da cofragem: Forma de “bico de pato”

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4ªFase -Execução dos painéis primários
6. Betonagem do painel
•Manga ligada ao balde conduz betão atéao fundo
•Vibração simultânea

Betonagem Compactação por vibração


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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
4ªFase -Execução dos painéis primários
7. Descofragem do painel.
•Em geral, 48 horas após betonagem

Demolição do “bico de pato”


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Espaço entre painéis para posterior


ligação das lajes dos pisos

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Armaduras de espera
horizontais para ligação
aos painéis secundários

Armaduras de espera horizontais para


ligação às lajes

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5ª Fase - Execução das ancoragens dos painéis primários
1. Execução do furo;
•Com trado(eventual entubamento e injeção de água em solos mais
incoerentes ou martelo de fundo em rocha)

Troços de trado

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5ª Fase - Execução das ancoragens dos painéis primários

•No final, limpeza do fundo com ar comprimido

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5ªFase - Execução das ancoragens dos painéis primários
2. Colocação da armadura no furo

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5ª Fase - Execução das ancoragens dos painéis primários

3. Selagem da ancoragem
•Aplicada por gravidade / baixa pressão
•Funções: preenche vazios do terreno e
espaço entre ancoragem e paredes do furo;
alguma proteção à corrosão às armadura

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5ªFase -Execução das ancoragens dos painéis primários

4. Re-injeção da calda
•24 h após a selagem
•Com pressão (até40 kgf/cm2), para criar
o bolbo de selagem-sistema IRS ou IGU
•Repetição em intervalos de 24 h

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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
5ªFase -Execução das ancoragens dos painéis primários
5. Aplicação do pré-esforço (3 a 7 dias depois)

Macaco

Posicionamento da
cabeça da ancoragem e
respetiva placa
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2. MUROS DE MUNIQUE
2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
5ªFase -Execução das ancoragens dos painéis primários

Manómetro

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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
6ªFase -Execução dos painéis secundário

•A sua execução é em tudo semelhante à dos painéis primários únicas


diferenças:
üSe possível, maiores larguras e sem ancoragens;
üSem cofragem lateral.

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7ªFase -Execução dos painéis terciários

•A sua execução pode ser feita antes, depois ou em simultâneo com os


painéis primários e secundários do mesmo nível;
•A sua proximidade permite prescindir de ancoragens em favor de um
escoramento de canto, que é feito através de perfis metálicos,
encastrados, soldados ou aparafusados a chapas chumbadas às paredes
ou chumbados diretamente às paredes

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2. MUROS DE MUNIQUE
2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
7ªFase -Execução dos painéis terciários

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2. MUROS DE MUNIQUE
2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
8ª Fase - Execução dos painéis dos restantes níveis

•Após conclusão do 1ºnível de painéis, realizam-se os restantes até à cota


da implantação da sapata de fundação do muro de suporte;

•Se as condições do terreno o


permitirem e se houver
disponibilidade de recursos, pode-
se trabalhar simultaneamente em
mais de um nível de painéis.

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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
9ª Fase - Execução da sapata de fundação
•Concluída a execução do muro de suporte em toda a periferia da obra, até
à cota de implantação da sapata de fundação procede-se à sua execução;

•Execução em tudo semelhante


à das fundações superficiais
correntes, com especial
atenção para a colocação de
um tubo dreno ao nível do
fundo da escavação.

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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
10ª Fase - Execução da superestrutura

•A execução dos pisos enterrados inicia-se com as fundações, depois os


elementos verticais e, por fim, as vigas/lajes dos pisos;
•Ligações das lajes às paredes:
1.Empalmedas armaduras da laje em armaduras de espera (mantidas
na sua posição durante o processo ou desdobradas à posteriori);

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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
10ª Fase - Execução da superestrutura

2.Introdução das armaduras da laje em roços criados na laje através:


2.1 do processo de betonagem (espaço entre níveis);
2.2 de negativos de esferovite;
2.3 da abertura de roços a posteriori;
3.Varões chumbados com resina epóxida;
4.Ligações metálicas(placas ou cantoneiras).

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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
10ª Fase - Execução da superestrutura

1. Armaduras de espera dobradas

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2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
10ª Fase - Execução da superestrutura

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2. MUROS DE MUNIQUE
2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
11ª Fase - Desativação das ancoragens

•À medida que as lajes dos pisos enterrados vão sendo ligadas às paredes,
as ancoragens deixam de ser necessárias (redundantes) e, por isso,
procede-se à sua desativação;
•A desativação é feita com o macaco, puxando um a um os cabos de pré-
esforço e retirando as cunhas e a cabeça de ancoragem.
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2. MUROS DE MUNIQUE
2.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
11ª Fase - Desativação das ancoragens

Razões para desativar as ancoragens:


•recuperação das cabeças (caras e até3 aplicações);
•evitar o risco de corte no futuro o que causaria danos na parede;
•evitar efeitos inestéticos no interior dos pisos enterrados;
•evitar problemas de vibração e sonorização (cabos em tensão).

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2. MUROS DE MUNIQUE
2.2 VARIANTES AO PROCESSO CONSTRUTIVO
MUROS DE “LISBOA”

•Apresentam painéis mais largos que os muros de Munique, por serem


dimensionadas tirando o máximo partido do “efeito de arco” absorvido
pelas banquetas adjacentes ao painel em construção;

•Solução adotado por vezes in situ em face da


constatação de condições geotécnicas melhores do
que as esperadas.

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2. MUROS DE MUNIQUE
2.2 VARIANTES AO PROCESSO CONSTRUTIVO
MUROS DE “COIMBRA”

•Nesta variante aos muros de Munique, prescinde-se totalmente dos perfis


metálicos, o que o torna um método menos dispendioso;
•Solução NÃO recomendável.

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2. MUROS DE MUNIQUE
2.2 VARIANTES AO PROCESSO CONSTRUTIVO
PAREDES TIPO “PARIS”

•Os perfis metálicos são


substituídos por elementos pré-
fabricados de betão armado, já
preparados com armaduras de
ligação;
•Solução arcaica (não utilizada
atualmente).

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2. MUROS DE MUNIQUE
2.2 VARIANTES AO PROCESSO CONSTRUTIVO
MUROS COM PERFIS TUBULARES

•Os perfis metálicos são substituídos por perfis tubulares, pois este tipo de
secção apresenta melhor capacidade de resistir ao esforço normal e de
exigir um diâmetro de furação menor.

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