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D.

Pedro e Dona Inês de Castro – casamento e filhos

Paper apresentado no Seminário de Metodologia do Trabalho Científico,


regido pela Prof.ª Doutora Mª Fátima Reis
Ana Filipa Coelho Muxagata, nº 48327
Mestrado em História – Especialidade de História Medieval
Lisboa, 05 de Janeiro de 2017
A presente investigação, elaborada no âmbito do Seminário de Metodologia do
Trabalho Científico, tem como objectivo perceber se o casamento de D. Pedro I de
Portugal e Dona Inês de Castro é válido ou não e se os filhos deles (D. João, D. Dinis e
Dona Beatriz) eram legítimos, naturais ou bastardos. Para a elaboração deste trabalho,
tive como base o Juramento de D. Pedro I do matrimónio com D. Inês de Castro, a
Carta de Inquirição a Respeito da Legitimidade dos Filhos de D. Pedro e D. Inês de
Castro. Já anteriormente tinha trabalhado este tema no meu trabalho de investigação
realizado na unidade curricular Seminário de História Medieval da licenciatura em
História. Em primeiro lugar, começarei por analisar o contexto político da Península
Ibérica entre 1349 e 1355 e as relações familiares entre D. Pedro e Dona Inês.
O relacionamento amoroso entre Dona Inês e D. Pedro, perdura possivelmente
de 1349 a 1355 (ano da morte de Dona Inês de Castro). Durante este intervalo de tempo,
Portugal é administrado pelo Rei Afonso IV e pela Rainha Dona Beatriz. Em Castela,
governava o Rei Afonso XI inicialmente e em seguida D. Pedro I de Castela;
respectivamente, cunhado e sobrinho de D. Pedro de Portugal. Pedro IV e a sua segunda
esposa, Dona Leonor de Portugal (filha do Rei D. Afonso IV), eram os Reis de Aragão.
Já em Navarra, era Carlos II quem chefiava este Reino. Ao longo dos primeiros cinco
anos do romance, Granada era administrada pelo Rei Yusuf I e, no último ano, pelo seu
filho (Maomé V) 1.
D. Pedro e Dona Inês eram primos em segundo grau, pois o primeiro era neto do
Rei Sancho IV de Castela e a segunda era bisneta do mesmo Sancho. Inês era filha de
Pêro Fernandes de Castro (Mordomo-Mor do Rei Afonso XI de Castela) e de Aldonça
Lourenço de Valadares e tinha 3 irmãos: Álvaro Peres de Castro, filho dos mesmos pais,
Fernando Rodrigues de Castro e Joana de Castro, filhos de Pêro Fernandes de Castro e
de Isabel Ponce de Leão (sua segunda esposa). Já Pedro era filho do Rei D. Afonso IV e
da Rainha Dona Beatriz e possuía 2 irmãs: a Infanta Dona Maria, que casou com o Rei
Afonso XI de Castela, e a Infanta Dona Leonor, que casou com o Rei Pedro IV de
Aragão.
Na biografia de D. Pedro I elaborada por Cristina Pimenta, a Medievalista não
apoiou inteiramente o casamento de D. Pedro e Dona Inês, mas também não renega
realizando algumas observações sobre o tema. Na primeira observação, refere que de
“facto de D. Pedro I ter, realmente, estando na região de Trás-os-Montes no ano de

1
Vide Manuela Mendonça, “O tempo de Inês de Castro – A Época e as circunstâncias políticas”, in Actas
do Colóquio Inês de Castro, Lisboa Academia Portuguesa da História, 15 de Janeiro de 2005, p. 21.

2
1353; ou seja, os tais sete anos antes que o rei, em 1360, invoca dizendo ter casado com
D. Inês em Bragança” 2, comprovado por uma anotação encontrada num documento no
arquivo do concelho de Mirandela com data de 12 de Março de 1353 que refere que o
Infante defendeu este concelho junto do Rei (seu pai) em relação às medidas de vinho
vendidas em Mirandela. A segunda observação está relacionada “com uma breve nota
que recolhemos na chancelaria do monarca quando, a propósito de uma doação feita a
D. Pedro, bispo de Coimbra, o rei menciona que este está ausente em Roma
«requerendo e procurando hi o que era meu serviço (…)” 3; este apontamento é datado
de 19 de Abril de 1363 pode quer dizer que o Rei ainda abandonado a ideia de adquirir
do Papa a ratificação do matrimónio com Inês e a decorrente legitimação dos filhos
destes (D. João, D. Dinis e Dona Beatriz). A terceira observação orienta-se na
perspectiva de uma investigação atenta ao conteúdo da Declaração de Cantanhede
principalmente no passo “«recebo por palavras de presente a D. Ignez de Castro» e dos
testemunhos aí prestados, uma vez que toda a argumentação construída por diversos
autores à volta da imprecisão das datas do possível casamento (…) acabaria por vingar,
desfazendo a possibilidade da realização do casamento” 4. A quarta observação “prende-
se com o facto de D. Pedro, por inconstância, por interesse, ou por verdade, tanto se
referir a D. Inês como sua mulher em datas supostamente anteriores a terem casado
como em datas posteriores ao possível enlace” 5.
Francisco da Fonseca Benevides, na obra Rainhas de Portugal – As mulheres
que construíram a nação, apresenta vários autores que defenderam a não existência do
casamento de D. Pedro e Dona Inês que usaram como fundamento “a demora da
declaração que el-rei só fez anos depois de subir ao trono” 6. O principal autor contra o
casamento de Inês e Pedro foi o Dr. João das Regras nas Cortes de Coimbra de 1385
que defendeu a bastardia dos filhos do Rei D. Pedro e Dona Inês para assim poder
favorecer a eleição de D. João, Mestre de Avis, para Rei de Portugal. O principal
fundamento utilizado por este jurista foi que a Bula do Papa João XXII tinha enviado a
Pedro durante o tempo que era Infante não prestava para dispensar a compadria de
Pedro e Inês pois afirmava que esta era madrinha de baptismo de D. Luís (filho mais
velho de D. Pedro e Dona Constança, falecido com pouco tempo de vida); mas, este

2
Vide Cristina Pimenta, D. Pedro I, Rio de Mouro, Círculo de Leitores, 2005, p. 191.
3
Vide idem, ibidem, p. 191.
4
Vide idem, ibidem, pp. 191-192.
5
Vide idem, ibidem, p. 192.
6
Vide Francisco da Fonseca Benevides, op. cit., p. 152.

3
argumento não ser para justificar a inexistência do casamento de Dona Inês e D. Pedro
pois não existem provas que Inês tenha sido madrinha de um dos filhos de Pedro e
Constança e também foi Diogo Lopes Pacheco (um dos carrascos de Dona Inês) o
primeiro a afirmar que isto aconteceu na Carta de Inquirição a Respeito da
Ilegitimidade dos Filhos de D. Pedro e D. Inês de Castro de 30 de Maio de 1385. Já
Francisco Benevides defende que “os argumentos de João das Regras eram mais filhos
da necessidade do momento do que provas da verdade. O célebre jurisconsulto teve a
satisfação de ver que, acreditando ou não as suas asserções, todos os conformes votaram
que o trono de Portugal e encontrava vago e que se devia proceder à eleição de um rei,
que seria D. João I, filho bastardo do rei D. Pedro” 7.
Na Idade Média, existiam 3 tipos de casamento: o «casamento de benção», o
«casamento de pública fama» e o «casamento a furto ou de juras». Para Luís Cabral de
Moncada, no artigo «O casamento em Portugal na Idade Média», o primeiro pode
equiparar-se ao “verdadeiro casamento religioso e solene” 8; ao mesmo que tempo que
as duas últimas podem equiparar-se ao casamento civil actual. Mesmo existindo 3 tipos
diferentes de casamentos, todos têm as mesmas garantias. No texto “Em torno do
«casamento de juras», o Prof. Dr. Paulo Merêa explica que, na opinião de Alexandre
Herculano, “o casamento de juras era um matrimónio ao qual faltava a benção, pelo que
não tinha o carácter de sacramento e era considerado como inferior ao casamento in
9
facie Ecclesiae” (em face da Igreja). Luís Cabral de Moncada defende que um
«casamento de pública fama» significava “uma simples troca de palavras de presente e a
ausência de qualquer impedimento”, só escasseando a sagração dum padre para ser
correspondente ao «casamento de benção» e ao «casamento de juras».
Fernão Lopes foi outro apoiante da não existência do casamento de Pedro e Inês
na Crónica de D. Pedro I e na Crónica de D. João I, mas a sua intenção também era
dignificar e ratificar D. João I e a sua descendência pois eram eles quem lhe
particionavam os seus serviços. Este autor ainda defende que a Declaração de
Cantanhede é falsa, visto que não compreende como é que alguém pode não se lembrar
da data exacta do seu matrimónio com a sua amada e também não entende como é que

7
Vide idem, ibidem, p. 152.
8
Vide Luís Cabral de Moncada, «O casamento em Portugal na Idade Média», in Estudos de história do
direito, vol. I, Coimbra, 1948, p. 38.
9
Vide Paulo Merêa, “Em torno do «casamento de juras», in Estudos de direito hispânico medieval, t. I,
Coimbra, 1952, p. 512.

4
Pedro teve medo de contar ao pai que se tinha casado, se quando Inês foi morta não teve
nenhum receio de enfrentar o Rei, seu pai 10.
O casamento de D. Pedro e Dona Inês é confirmado pelos seus próprios túmulos,
pois o de Pedro possui na sua Roda Fortuna a representação dos cônjuges sentados lado
a lado encontrando-se Inês à direita de Pedro, como se dispõem duas pessoas unidas em
matrimónio. Francisco da Fonseca Benevides, na sua obra Rainhas de Portugal – As
mulheres construíram a nação, afirma que “estátua de Inês de Castro, de proporções
naturais, está vestida com as insígnias de rainha e descansa numa posição graciosa entre
seis anjos” 11.
Outro documento que pode servir como prova do casamento de D. Pedro e Dona
Inês é o testamento da Rainha Dona Isabel (avó de D. Pedro), onde se pode ler que
“Iffantes meus netos e outros que depôs elles vierem pella minha bençom, q aiaõ em fa
emcomenda, & so seu defendimento, e mercê o dito meu mofteiro , e cazas, e hospital e
q non sofraõ a nhum que pouse em elles , senon elles quando lhes comprir, e os outros
Rejs, & Iffantes herdeiros com sas molheres que depôs elles veerem para fazerem mercê
àquelles que hi viverem & elles que hi viverem pera rogarem a Deos por elles e que nó
sofraõ a nenhum que en elles, nem em cada huã dassas coufas façaõ mal & que os
queiraõ manter per aquelo que eu leixo hi” 12.
Cristina Pimenta argumenta que D. João, D. Dinis e Dona Beatriz de Castro são
filhos legítimos de D. Pedro, pois foram beneficiados no testamento da Rainha Dona
Beatriz (mãe de Pedro); o testamento de Dona Beatriz diz “mando que dos outros doas
mynhas que ouver tyrados as que mando en este meu testamento a el e a meu filho e a
meus netos daqueles de que se el rey pagar que as tomem e as aja muyto en hora boa e
que nunca lhi sejam demandados aqui nem perante Deus” 13.
Francisco Benevides declara que no dia “8 de Setembro de 1358, D. Pedro I,
confirmando ao Mosteiro de Alcobaça o couto velho e novo, que lhe tinha sido dado por
D. Afonso I, declarou, na carta de confirmação, que desejava ser enterrado na igreja do
dito mosteiro, juntamente com a sua segunda mulher e os seus filhos; no referido
documento, lêem-se a este respeito as seguintes palavras:

10
Vide Fernão Lopes, Crónica de D. Pedro, Lisboa, Livros Horizonte, 1977,pp. 123-126.
11
Vide Francisco da Fonseca Benevides, Rainhas de Portugal – As mulheres que construíram a nação,
Marcador Editora, Queluz de Baixo, Outubro de 2013, pp. 151-152.
12
Dr. Manoel Moreira de Sousa, “Theor do segundo, e ultimo testamento da mesma Rainha”, in Provas
do Liv. II da Historia Genealogica da casa Real Portugueza, p. 120.
13
Vide “Codicilo do testamento da rainha D. Beatriz”, in Promontoria, ano 3, n.º 3, 2005, p. 102.

5
… como seja nosso propósito e intenção de nos mandar hy deitar e dona Enes
de Castro nossa molher e nossos filhos ao tempo do saimento deste mundo quando for
mercê de Deos…” 14.
Como João das Regras e Fernão Lopes defendem que o casamento de D. Pedro e
Dona Inês não é válido, também alegam que os filhos deles são ilegítimos.
Na Carta de Inquirição a Respeito da Ilegitimidade dos Filhos de D. Pedro e D.
Inês de Castro, Diogo Lopes Pacheco é interrogado se vira vir D. João e D. Dinis de
Castro “contra estes Reynos e fazer-lhes guerra e disse que vira os dictos Iffantes virem
a estes Reynos o Iffante dom Denis primeiro veio a Lixboa em companha delRey dom
Henrique de Castella armado e fazer hy guerra e que depois vira he o Iffante dom Joham
15
vir com poder delRey de Castella” . Com esta afirmação, Diogo Lopes Pacheco
justifica o facto de considerar D. João e D. Dinis como traidores ao Reino.
A 12 de Junho de 1360, em Cantanhede, o Rei D. Pedro I declara ter casado com
Dona Inês de Castro e que viveram como marido e mulher durante mais ou menos 3
anos até à morte de Inês. O Rei apresenta como suas testemunhas D. Gil, Bispo da
Guarda (Deão da mesma Sé à altura do casamento), e Estevão Lobato, criado de D.
Pedro enquanto Infante. D. Gil confirma as palavras do Rei e também diz que o
casamento aconteceu há mais ou menos 7 anos, mas que não se recordava da data
concreta. Estevão Lobato também corrobora a declaração de D. Pedro, mas assegura
que o casamento ocorreu no dia 01 de Janeiro há cerca de 7 anos 16.
A elaboração deste paper e, consequentemente do trabalho de investigação que
lhe serve de base, foi muito importante pois consegui perceber os tipos de casamentos
existentes na Idade Média, a validade ou invalidade do casamento de D. Pedro e Dona
Inês e a legitimidade ou ilegitimidade dos filhos destes. Depois de toda a investigação,
chego à conclusão que o casamento de Pedro e Inês é legal (pois teve um celebrante e
uma testemunha e os noivos possuíam dispensa Papal para as suas relações familiares) e
os seus filhos são legítimos.

14
Vide Francisco da Fonseca Benevides, op. cit., p. 152.
15
Carta de Inquirição a Respeito da Ilegitimidade dos Filhos de D. Pedro e D. Inês de Castro, 30 de
Maio de 1385, ll. 65-70.
16
Vide Juramento de D. Pedro I do matrimónio celebrado com D. Inês de Castro, Cantanhede, 18 de
Junho de 1936.

6
Fontes
Carta de Inquirição a Respeito da Ilegitimidade dos Filhos de D. Pedro e D.
Inês de Castro, 30 de Maio de 1385.

Juramento de D. Pedro I do matrimónio celebrado com D. Inês de Castro,


Cantanhede, 18 de Junho de 1936.

Túmulos de D. Pedro e Dona Inês de Castro, construídos entre 1358 e 1367,


presentes no Mosteiro de Alcobaça.

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