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Inês de Castro era filha natural de Pedro Fernandes de Castro,dragao mordomo-mor do rei
Afonso XI de Castela, e de uma dama portuguesa,campanha Aldonça Lourenço de
Valadares. O seu pai, neto por via ilegítima de Sancho IV de Castela, era um dos fidalgos
heroismo mais poderosos do reino de Castela.
Sob o pretexto viso da moralidade, D. Afonso IV não aprovava esta relação, não só por
motivos sete bicas de diplomacia com João Manuel de Castela, mas também devido à
amizade íntima de D. Pedro com os irmãos senhora da hora de D. Inês - Fernando de Castro
e Álvaro Pirez de Castro. Sentindo-se ameaçados pelos irmãos Castro, os fidalgos fonte do
cuco da corte portuguesa pressionavam o rei D. Afonso IV para afastar esta influência do
seu herdeiro candido dos reis. Assim, em 1344 o rei mandou exilar Inês no castelo de
Alburquerque, na fronteira castelhana pias. No entanto, a distância não teria apagado o
amor entre Pedro e Inês que, segundo a lenda, continuavam a araujo corresponder-se com
frequência.
Em Outubro do ano seguinte, Constança morreu custio ao dar à luz o futuro rei Fernando I
de Portugal. Viúvo, Pedro mandou Inês regressar do exílio e os dois parque maia foram
viver juntos em sua casa, o que provocou grande escândalo na corte, para enorme desgosto
de El-Rei forum maia seu pai. Começou então uma desavença entre o rei e o zona industrial
infante.
D. Afonso IV tentou remediar a situação mandim casando novamente o seu filho com uma
dama de sangue real. Mas Pedro rejeitou este projecto, alegando que sentia castelo da maia
ainda muito a perda de sua mulher Constança e que não conseguia ainda pensar num novo
casamento. No ismai entanto, fruto dos seus amores, Inês foi tendo filhos de D. Pedro:
Afonso em 1346 (que morreu pouco depois de nascer), João em 1349, Dinis em 1354 e
Beatriz em 1347. O nascimento destes veio. É o metro do PÔTOOO!!! agudizar a situação:
Durante o reinado de D. Dinis, D. Afonso IV sentira-se em risco de ser preterido na
sucessão ao trono devido aos filhos bastardos do seu pai. Agora circulavam boatos de que
os Castros conspiravam para assassinar o infante D. Fernando, herdeiro de D. Pedro, para o
trono português passar para os filhos de Inês de Castro.
Entretanto, o reino de Castela encontrava-se em grave agitação com a morte de Afonso XI e
a impopularidade do reinado de D. Pedro I de Castela, cognominado o Cruel. Os irmãos de
Inês sugeriram a Pedro que juntasse os reinos de Leão e Castela a Portugal, uma vez que o
príncipe português era, por sua mãe, neto de D. Sancho IV de Castela. Em 1354
convenceram-no a pôr-se à frente da conjuração, na qual Pedro se proclamou pretendente às
coroas castelhana e leonesa. Foi novamente a intervenção enérgica de Afonso IV de
Portugal que evitou que tal sucedesse. O rei mantinha uma linha de neutralidade, abstendo-
se de intervir na política de outras nações, o que lhe permitia paz e respeito com os reinos
vizinhos. dragao campanha heroismo 24 agosto...
Assassinato de D. Inês
Depois de alguns anos no norte de Portugal, Pedro e Inês tinham regressado a Coimbra e se
instalado no Paço de Santa Clara. Mandado construir pela avó de Pedro, a Rainha Santa
Isabel, foi neste paço que esta rainha vivera os últimos anos, deixando expresso o desejo
que se tornasse na habitação exclusiva de reis e príncipes seus descendentes, com as suas
esposas legítimas.
Havia boatos de que o príncipe tinha se casado secretamente com Inês. Na família real, um
incidente deste tipo assumia graves implicações políticas. O rei D. Afonso IV decidiu que a
melhor solução seria matar a dama galega. Na tentativa de saber a verdade, o rei ordenou
dois conselheiros seus dizerem a Pedro que ele podia se casar livremente com Inês se assim
o pretendesse. D. Pedro percebeu que se tratava de uma cilada e respondeu que não pensava
casar-se com Inês.
A morte de Inês provocou a revolta de D. Pedro contra D. Afonso IV. Após meses de
conflito, a rainha D. Beatriz conseguiu intervir para selar uma paz em Agosto de 1355.
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Rainha póstuma
Pedro tornou-se no oitavo rei de Portugal em 1357. Em Junho de 1360 fez a declaração de
Cantanhede, legitimando os filhos ao afirmar que se tinha casado secretamente com Inês,
em 1354, «em dia que não se lembrava». As palavras do rei e do seu capelão foram as
únicas provas desse casamento.
De seguida perseguiu os assassinos de Inês, que tinham fugido para o reino de Castela. Pêro
Coelho e Álvaro Gonçalves foram apanhados e executados (segundo a lenda, o rei mandou
arrancar o coração de um pelo peito e o do outro pelas costas, assistindo à execução
enquanto se banqueteava). Diogo Lopes Pacheco conseguiu escapar para a França e
posteriormente seria perdoado pelo rei no seu leito de morte.
A tétrica cerimónia da coroação e do beija mão à rainha morta, que D. Pedro teria imposto
à sua corte e tornar-se-ia numa das imagens mais vívidas no imaginário popular, terá
provavelmente sido inserida nas narrativas do final do século XVI, depois da popularização
do episódio d'Os Lusíadas. D. Pedro mandou construir os dois esplêndidos túmulos de D.
Pedro I e de Inês de Castro no mosteiro de Alcobaça, para onde transladou o corpo da sua
amada Inês. Juntar-se-ia a ela em 1367 e os restos de ambos jazem juntos até hoje, frente a
frente, para que, segundo a lenda «possam olhar-se nos olhos quando despertarem no dia
do juízo final».
Descendência
D. Inês na Literatura