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All content following this page was uploaded by Milena Petters Melo on 28 August 2023.
Apoio Editorial:
Me. Clarissa de Souza Guerra (URI/Santiago)
Me. Francieli Iung Izolani (URI/Santo Ângelo)
Me. Leura Dalla Riva (UNICAMPANIA, Itália)
APRESENTAÇÃO / 17
Milena Petters Melo e Valéria Ribas do Nascimento
PARTE I
PROTEÇÃO DOS BENS COMUNS E
SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
A RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DO
ESTADO NO DIREITO HUMANITÁRIO
FUNDAMENTADA PELA FRATERNIDADE EM PETER
HÄBERLE / 115
Dárya Pereira Rega e Wanda Helena Mendes Muniz Falcão
NA CONTRAMÃO DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL: A flexibilização das normas de registro e
fiscalização de agrotóxicos no Brasil / 195
Fábio Franz, Isadora Doose e Milena Petters Melo
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APRESENTAÇÃO
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APRESENTAÇÃO
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APRESENTAÇÃO
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PARTE I
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1 Doutora em Direito, Università degli Studi di Lecce (Itália). Professora Titular de “Direitos
Humanos e Sustentabilidade” e de Direito Constitucional da Universidade Regional de
Blumenau (FURB). Professora Associada da Academia Brasileira de Direito Constitucional
(ABDConst). Professora do Doutorado em Diritto Comparato e Processi di Integrazione,
Università degli Studi della Campania Luigi Vanvitelli (Italia). Coordenadora para a área
lusófona do Centro Didattico Euroamericano Sulle Politiche Costituzionale (Cedeuam,
Università del Salento, Itália-Brasil/FURB). Coordenadora do Núcleo de Estudos em
Constitucionalismo, Internacionalização e Cooperação (Constinter-FURB). Pesquisadora do
Institut International d’Étude et Recherche sur les Biens Communs (Paris/Napoles). E-mail:
mpettersmelo@gmail.com.
2 Doutorando em Diritto Comparato e Processi di Integrazione, Università degli Studi della
Campania Luigi Vanvitelli (Italia). Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa
Catarina (2019). Pesquisador do Centro Euroamericano Sulle Politiche Costituzionali
(CEDEUAM, Italia-Brasil/FURB) e do Núcleo de Pesquisa em Constitucionalismo,
Internacionalização e Cooperação (Constinter-Furb). Email: thiago.burckhart@gmail.com
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GRUPO DE TRABALHO 1: Bens comuns, proteção ambiental e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar e intersetorial
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Milena Petters Melo; Thiago Burckhart
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fundamentais em diálogo interdisciplinar e intersetorial
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Milena Petters Melo; Thiago Burckhart
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Referências
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Felipe da Silva Claudino; Nicolau Cardoso Neto
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Felipe da Silva Claudino; Nicolau Cardoso Neto
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Humberto Francisco F. Campos M. Filpi
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Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, 2010.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ConstituicaoCompilado.htm.
Acesso em: 26 jun. 2019.
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https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idPropos-
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Disponível em: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-
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Disponível em:
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Humberto Francisco F. Campos M. Filpi
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http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=207731.
Acesso em: 26 jun. 2019.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Ação Direta de inconstitucionalidade nº
5.312/TO. Disponível em:
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=74-
9117787. Acesso em: 26 jun. 2019.
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fundamentais em diálogo interdisciplinar e intersetorial
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Leonardo da Luz1
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Leonardo da Luz
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serviço. Sendo que, para a configuração de baixa renda, considerar-
se-á aquele que, no mês de competência de recolhimento à prisão,
tenha renda, apurada nos termos do disposto no § 4º deste artigo, de
valor igual ou inferior àquela prevista no art. 13 da Emenda
Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, corrigido pelos
índices de reajuste aplicados aos benefícios do RGPS.
Além disso, segundo a atual redação do art. 80, §4º da Lei nº
8.123/91, o para se proceder a aferição da renda mensal bruta
necessária ao enquadramento do segurado como de baixa renda,
deve-se calcular a média dos salários de contribuição apurados no
período de 12 (doze) meses anteriores ao mês do recolhimento à
prisão.
Nesse sentido, destaca-se que, não obstante o artigo 201 da
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 confere ao
Estado a prerrogativa de dispor, mediante lei, sobre os critérios a
serem observados no ato de concessão do referido apanágio aos
dependentes do segurado recluso, há de se questionar, como
problema de pesquisa, se as alterações previstas na medida
provisória nº 871/2019, consolidadas pela Lei nº13.846/2019,
guardam coerência com os princípios constitucionais da dignidade
da pessoa, da igualdade, do Estado democrático de direito, da
intranscendência da pena, da máxima eficácia das normas
definidoras de direitos fundamentais e da vedação ao retrocesso.
Outrossim, ainda dentro do problema de pesquisa, questiona-
se a existência e a extensão de um limite sobre o poder de limitar
direitos fundamentais, especialmente no que toca às restrições
impostas para concessão de benefícios previdenciários, bem como
se a Medida Provisória nº 871/2019 excedeu (ou não) o referido
poder de limitação.
Destarte, para o estudo do tema, faz-se necessário remontar
às origens da instituição do auxílio-reclusão, revisitando suas
características e a finalidade a que se destina, razão pela qual é mister
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reconhecer o contexto constitucional e infraconstitucional em que o
referido apanágio está inserido.
É mister salientar que o marco teórico do presente trabalho
perpassa pelo reconhecimento dos direitos previdenciários como
direitos sociais e fundamentais dos cidadãos, de onde decorre a
constante preocupação com a vedação de retrocessos das conquistas
já consolidadas ao longo da história.
Nessa toada, para responder ao problema proposto, o
trabalho realizado adotou o método dedutivo, partindo de teorias e
leis existentes, para chegar a uma conclusão particular, e o
procedimento de pesquisa bibliográfica e de análise de documento.
Para tanto, delimita-se a análise do tema em questão situando-a no
âmbito de estudo do direito público brasileiro, buscando aporte
teórico, principalmente, na seara do direito constitucional, direito
previdenciário, direito penal e na teoria dos direitos fundamentais.
Em vista das premissas alhures, este estudo busca, como
objetivo geral, demonstrar a inconstitucionalidade das restrições
impostas pela Medida Provisória nº 871/2019, consolidadas pela Lei
nº 13.846/2019, no que se refere à concessão do benefício
previdenciário de auxílio-reclusão. Por essa razão, a pesquisa tem,
como objetivos específicos, a pretensão de: expor o conceito do
benefício previdenciário de auxílio-reclusão; desmistificar os
preconceitos existentes em relação ao auxílio-reclusão; apresentar o
histórico do auxílio-reclusão na constituição e na legislação
infraconstitucional; evidenciar o contexto social dos beneficiários de
auxílio-reclusão, levando-se em consideração o estado de coisas
inconstitucional do sistema carcerário brasileiro; expor o conceito de
Direitos Fundamentais e a extensão da possibilidade de sua
limitação; demonstrar que as restrições impostas pela Lei nº
13.846/2019 guardam coerência e conformidade com a Constituição
da República Federativa do Brasil de 1988; e demonstrar que as
restrições impostas pela Lei nº 13.846/2019 extrapolam o poder de
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Leonardo da Luz
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limitação de direitos fundamentais, desvirtuando o núcleo essencial
protegido pelo auxílio-reclusão.
Por fim, as hipóteses levantadas, as quais também assumem o
papel de resultado parcial desta pesquisa, apontam para a direção
segundo a qual, confrontando o texto da Medida Provisória nº
871/2019, convertida na Lei nº 13.846/2019, com o texto anterior
do artigo 80 da Lei nº 8.213/91 e com os princípios constitucionais
da dignidade da pessoa humana, da igualdade, do Estado
democrático de direito, da intranscendência da pena, da máxima
eficácia das normas definidoras de direitos fundamentais e da
vedação ao retrocesso, se verifica que a mencionada restrição ao
acesso do benefício de auxílio-reclusão seja inconstitucional. Além
disso, considerando que os requisitos impostos pela Medida
Provisória nº 871/2019, convertida na Lei nº 13.846/2019,
desnaturam o núcleo essencial e o bem jurídico tutelado pelo
benefício de auxílio-reclusão, pode-se concluir que o legislador
incorreu em excesso ao se valer da prerrogativa de limitação de
direitos e garantias sociais e fundamentais.
Referências
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ed. São Paulo: Malheiros, 2015.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm. Acesso em: 25 ago.
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fundamentais em diálogo interdisciplinar e intersetorial
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BRASIL. Medida provisória nº 871 de 18 de janeiro de 2019. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Mpv/mpv871.htm.
Acesso em: 25 ago. 2019.
CANOTILHO. J. J. G. Direito constitucional e teoria da constituição. 7. ed. Coimbra:
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sustentabilidade socioambiental
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Ao passo que fez uso da análise bibliográfica que se destinou a
auxiliar no embasamento teórico e descritivo, sob o viés de doutrina
relevante sobre o assunto, abrangendo obras clássicas de autores
renomados, artigos científicos, monografias, dissertações de
mestrado, teses de doutorado, entre outros documentos. Por fim, a
técnica de pesquisa empregada será a elaboração de resumos e
fichamentos, com a finalidade de papirar minimamente cada
assunto, extraindo o máximo de informações para o embasamento
teórico.
Importa dizer, inicialmente, que a emergência da concepção
de “segurança alimentar global” faz parte da internacionalização da
questão alimentar e evidencia, por um lado, a interação e
determinação entre os fatores que condicionam a questão alimentar,
no meio internacional. Por outro lado, essa ideia veio à tona como
expressão da produção e do comércio de alimentos em escala
mundial, para a valorização do papel dos mercados e do comércio
internacional de alimentos (MALUF, 2011).
Num primeiro momento, a segurança alimentar voltava-se
somente à disponibilidade de alimentos. Nos anos 1980, porém,
passa a enfatizar a capacidade de acesso aos alimentos pelos
indivíduos e grupos sociais, além da sedimentação da ideia de oferta
suficiente de alimentos, com qualidade e regularidade na
alimentação (TOMAZINI, LEITE, 2016). Segundo esses autores, a
temática chegou ao Brasil em 1985, tendo como panorama o início
das discussões na América Latina, a partir da Organização das
Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da
Comissão Econômica Para A América Latina E Caribe (CEPAL)
(TOMAZINI, LEITE, 2016).
O avanço do sistema latifundiário deu ênfase à agricultura de
exportação, apesar de essa prática representar uma ameaça à
segurança alimentar, por desconsiderar seus princípios e a qualidade
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GRUPO DE TRABALHO 2: Desenvolvimento, cidadania e
sustentabilidade socioambiental
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alimentícia, bem como a distribuição equitativa da produção. A
agricultura brasileira, por sua vez, se desenvolve coma
implementação de máquinas e tecnologias agrícolas, colocando o
Brasil entre os grandes países do agronegócio. Tal progresso fez
com que o Brasil se tornasse o maior consumidor de agrotóxicos do
mundo, pois visava o avanço das bases socioeconômicas, conduzido
pelo crescimento econômico (SANTILLI, 2009).
O uso de agrotóxicos na agricultura é utilizado há anos e tem-
se uma tendência em aumentar o número de agrotóxicos permitidos,
em razão de benefícios econômicos que a substância fornece.
Acontece que esses agrotóxicos passaram a influenciar não só no
processo da plantação até a colheita, mas também o consumo de
alimentos derivados dessas plantações. Além de que, o meio
ambiente também vem a sofrer impactos em razão desse uso
(PIGNATI, 2011).
Assim, o modelo de exportação contribuiu para sabotar a
agricultura familiar e potencializar os conflitos rurais, de modo a
menosprezar a repartição equitativa de terras, voltando-se tão
somente à dominação das atividades econômicas, inclusive, do
campo. Diante disso, a modernização agrícola trouxe uma inversão
de valores, em que os agricultores passam a ser, simplesmente,
produtores e consumidores de sementes, onde a cultura de
exportação potencializou o uso de agrotóxicos, para amparar a
dependência química das culturas e avançar a produtividade para as
fronteiras naturais (MARRERO, 2012).
Isso em razão de que, há muitos anos, deixou-se de utilizar a
vida rural tão somente como forma de produzir o sustento da
própria família. Há um comércio de grande força que provém da
agricultura, o que leva a necessidade de maior efetividade nas
produções. Contudo, resta destacar que até mesmo as civilizações
antigas, momento em que não havia esse comércio intensificado de
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Clarissa de Sousa Guerra; Larissa Melez Ruviaro
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agrotóxicos, faziam uso de substâncias para evitar pragas e
possibilitar a permanência da plantação (BRITO; GOMIDE;
CÂMARA, 2009).
Por isso, o modelo de produção agrário encontrado no Brasil,
atualmente, é hegemônico, marcado pelo caráter cruel do
capitalismo e da “revolução verde” (BAUMAN, 1999). Os impactos
tornaram-se frequentes, principalmente, em relação à saúde, devido
às poluições e intoxicações ocasionadas pelos agrotóxicos,
resultando na retirada forçada dos indivíduos da localidade em que
residiam tradicionalmente. Em contrapartida, os defensores da
“revolução verde” afirmam que tais riscos são inerentes à atividade
agrícola, pois sem eles não seria possível manter a produção para o
crescente número de habitantes do planeta. A referida alegação
mostra-se controversa, na medida em que a desigualdade na
distribuição alimentícia sempre se sobrepôs à produção global
(SACHS, 2008).
A produção agrícola químico-dependente monopolizou o uso
de agrotóxicos e dificultou a saída do atual modo de produção. Ao
passo que, atualmente verifica-se que a cada ano novos agrotóxicos
são liberados no Brasil, além da intensificação dessa liberação ter
ocorrido de forma desproporcional no ano de 2019. Estima-se que
até o mês de maio do corrente ano foram liberados mais de 100
agrotóxicos (SILVA, 2005).
Assim, torna-se fácil imaginar e prever as consequências
desse uso na saúde social, que abrange efeitos na saúde do agricultor
e também do consumidor final. Entre as consequências advindas
desse uso, pode-se citar a intoxicação como um resultado imediato,
além de outras doenças como câncer, enquanto um resultado
mediato desse uso exacerbado. Entre tantas consequências
possíveis, não se pode negar ao menos existência dos riscos sofridos
pelos agricultores e trabalhadores rurais em meio a tantos produtos
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GRUPO DE TRABALHO 2: Desenvolvimento, cidadania e
sustentabilidade socioambiental
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químicos, que trazem benefícios tão somente econômicos (SILVA,
2005).
Portanto, o seu consumo não abarca, apenas, cultivos
transgênicos, mas, de certa forma, toda a cultura produtiva,
transformando o setor agrícola em organismos geneticamente
modificados, devido ao excessivo nível de contaminação dos
pesticidas. (SANTILLI, 2009). Portanto, a garantia de segurança
alimentar está intrinsecamente ligada aos manifestos sociais e
políticos, pois requer a atenuação da dependência dos agrotóxicos e
a retomada de modelos produtivos voltados à qualidade dos
alimentos que chegam à mesa das pessoas.
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Clarissa de Sousa Guerra; Larissa Melez Ruviaro
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GRUPO DE TRABALHO 2: Desenvolvimento, cidadania e
sustentabilidade socioambiental
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mestre em Direito Público pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS (2007);
graduado em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC (2004). Professor
Adjunto no Departamento de Direito da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM.
Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD/UFSM) - Mestrado em
Direito. Professor do Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Educacionais em Rede
(PPGTER/UFSM) - Mestrado Profissional em Tecnologias Educacionais em Rede.
Pesquisador e Líder do Grupo de Pesquisa em Direito da Sociobiodiversidade - GPDS.
Atualmente é Pró-Reitor Adjunto e Coordenador de Planejamento Acadêmico da Pró-
Reitoria de Graduação da UFSM. Membro da Diretoria do CONPEDI Gestão 2017-2020.
jeronimotybush@ufsm.br.
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Francieli Iung Izolani; Jerônimo Siqueira Tybusch
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econômicas que obedecem ao padrão hegemônico, consolida e
reitera a colonialidade do saber.
Para o termo agrotóxico, também é encontrado pesticida na
literatura inglesa ou ainda praguicida na literatura espanhola (GRAFF,
2013). Todavia, o termo mais acertado é “agrotóxicos”, que vai ao
encontro ao direito à informação, pois implica em risco. Os demais
termos podem causar a falsa impressão de que a sua utilização é algo
benéfico e que não demanda atenção pelo consumidor dos
produtos, pois “matam pragas e pestes”, apenas. Fato é que os
interesses do mercado propiciam uma verdadeira blindagem,
ocultando as informações indispensáveis à saúde pública em favor
da utilização dos agrotóxicos com amplo apoio governamental
(CARNEIRO, 2016, p. 78).
Em diversas searas no Brasil, tem-se notado dificuldades em
se formular alternativas teóricas e políticas frente ao imperialismo
economicista de mercado que preza pelo neoliberalismo, que deve
ser compreendido como o discurso hegemônico de um modelo de
civilização com pressupostos e valores básicos de riqueza e
progresso em detrimento da natureza (LANDER, 2005). Em nome
desse progresso supostamente trazido pelas práticas neoliberais, o
país vivencia mais uma era das velhas colonialidades que estiveram
sempre presentes ao longo da história do Brasil, dentre elas, a
anulação da gravidade do uso de agrotóxicos pelo recurso de
linguagem no Projeto de Lei 6.299/2002, conhecido como PL do
Veneno, que busca a substituição do termo agrotóxico por outro
menos impactante.
Nesse contexto, o presente estudo tem por escopo responder
quais os limites e possibilidades de a substituição, proposta no PL
do Veneno, do termo agrotóxico por outro menos impactante é mais
um exemplo de atuação do padrão hegemônico, em sua vertente do
discurso e da linguagem como ferramenta de persuasão do Sul
Social. Para tanto, utilizou-se o trinômio de metodologia,
49
GRUPO DE TRABALHO 2: Desenvolvimento, cidadania e
sustentabilidade socioambiental
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abordagem, procedimento e técnica. Como abordagem, optou-se
pelo método indutivo, pois a partir de um caso concreto, será
atingida uma generalização. Como procedimento, foi utilizada a
pesquisa bibliográfica sobre agrotóxicos, discurso hegemônico e
padrões exercidos pelo Norte Social, e também a análise documental
do PL do Veneno. As técnicas foram os resumos, fichamentos e a
análise do PL em questão.
O PL do Veneno é defendido pelo setor do agronegócio
como uma norma necessária à modernização das necessidades na
sociedade brasileira moderna, tais como a facilitação na avaliação e
na liberação dos agrotóxicos. Atualmente, há a necessidade do
consentimento de vários órgãos e entidades para que um novo
produto seja aprovado, devendo passar, por exemplo, pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Saúde.
Quando em 1962, Rachel Carson corajosamente revelou o
que estava por trás da primavera silenciosa não o fez em vão. O uso
indiscriminado do DDT foi apenas mais um padrão hegemônico
utilizado, que quando contestado, através do discurso foi convertido
de negativo a positivo rapidamente, tornando-se, inclusive, um
produto de consumo altamente desejado à época. No Brasil, ele
somente foi proibido em 2009.
De fato, ao longo de toda a história do Brasil, sua política
econômica sempre esteve voltada para a monocultura latifundiária
exportadora, em que pese a biodiversidade que aqui é encontrada. O
Norte Social sempre se fez presente impondo esse padrão através de
sua política e de seu discurso de dominação, a hegemonia, durante a
colonização e após, até os dias atuais e, assim, a mentalidade
reducionista foi sendo intrinsicamente acoplada. Com relação aos
agrotóxicos, a Revolução Verde acentua ainda mais a colonialidade
brasileira, ao implantar as chamadas sementes milagrosas (SHIVA,
2003) sob um conjunto estruturado de venda e dependência das
grandes corporações pela falácia de que as sementes transgênicas
50
Francieli Iung Izolani; Jerônimo Siqueira Tybusch
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são mais resistentes às pragas, mas na verdade, são efetuadas
vendas-casadas com agrotóxicos disfarçados de outro nome,
acarretando a perda da biodiversidade agrícola, causando variados
impactos socioambientais, como a erosão dos solos, a poluição das
águas, a contaminação por agrotóxicos, o êxodo rural (SANTILLI,
2009).
O PL do Veneno, portanto, serve para confirmar que o
padrão hegemônico tende a ser efetivado mais uma vez, através da
maculação das verdadeiras consequências que os agrotóxicos
provocam em termos de saúde do ser humano e de impactos
socioambientais, fazendo-se acreditar e defender seu uso intensivo
como algo bom e necessário ao combate de pragas, que na verdade,
é apenas a biodiversidade sem valor econômico rentável aos
interesses do Norte Social.
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GRUPO DE TRABALHO 2: Desenvolvimento, cidadania e
sustentabilidade socioambiental
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Eduardo Schneider Lersch; Leura Dalla Riva
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egoísmo, no qual as corporações existem para maximizar a riqueza
dos acionistas, não importando o custo social e ambiental de tal
objetivo. O discurso neoliberal também apresenta no “Estado
mínimo” a solução para os problemas ambientais, argumentando
que o desenvolvimento sustentável e a proteção das presentes e
futuras gerações seria alcançado por iniciativa das próprias empresas
e dos consumidores que compõe o mercado (BAKAN, 2008, p.
172-173).
Nesta segunda década do novo milênio, esse discurso
neoliberal ressurge com ainda mais força, o que se pode observar
das políticas governamentais aplicadas ao meio ambiente, por
exemplo, por alguns países sul-americanos como o Brasil. Nesse
cenário, a pesquisa proposta apresenta como problema a seguinte
questão: em que medida as políticas ambientais recentes do governo
brasileiro são fruto da falta de participação popular na tomada de
decisões sobre a proteção do meio ambiente, bem como refletem o
pensamento neoliberal de exploração ilimitada dos recursos naturais
que beneficia as grandes corporações? Os objetivos da pesquisa são,
portanto, abordar em que contexto e de que modo foram elaboradas
as recentes políticas do Governo brasileiro no que diz respeito ao
meio ambiente, quais seus impactos em termos de justiça ambiental,
bem como se contaram com participação popular ou se evidenciam
um direcionamento neoliberal do Estado brasileiro em benefício de
grandes empresas.
Para responder o problema proposto, a pesquisa adota o
trinômio da metodologia: abordagem, procedimento e técnica.
Como método de abordagem, utilizou-se a dialética, já que pretende
contrapor a lógica neoliberal de desregulação da proteção ambiental
a um modelo de participação popular democrática na formulação de
políticas ambientais. O procedimento utilizado foi o de pesquisa
bibliográfica e as técnicas de fichamentos e resumos. Pretende-se
dividir o trabalho em três eixos. Primeiramente, abordar-se-á a
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GRUPO DE TRABALHO 2: Desenvolvimento, cidadania e
sustentabilidade socioambiental
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globalização do capitalismo e o papel do pensamento neoliberal na
busca pela desregulação da proteção ambiental. Em seguida,
apresentar-se-á a participação popular democrática como requisito
para uma justiça socioambiental. Por fim, realizar-se-á a análise de
algumas políticas governamentais recentes do governo brasileiro no
que diz respeito à matéria ambiental.
Com efeito, as democracias se baseiam na igualdade entre os
cidadãos. As corporações estariam salvas da participação dos
cidadãos no processo político se fossem controladas apenas pelo
mercado e não pelos governos, pois, no mercado, um dólar – e não
uma pessoa – é igual a um voto. Assim, “quando transferimos esse
poder para o mercado, o modesto e o rico ficam totalmente
desiguais [...] é por isso que historicamente sentimos a necessidade
de regular os mercados”, além disso, estar-se-ia ignorando o fato de
que “a maior parte da população mundial é pobre demais para
participar da economia de consumo” (BAKAN, 2008, p. 176).
Mostra-se também equivocada a crença de que os
consumidores decidem sobre o que consumir com base em
objetivos sociais e ambientais. Tal fato está intimamente ligado com
a questão da justiça socioambiental, já que o acesso à informação
não é distribuído igualitariamente quando se diz respeito à instalação
de empreendimentos ou consumo de produtos danoso ao ambiente
e à saúde, evidenciando a inexistência de participação popular nesses
processos.
Assim, em que pese estar difundida a noção de que todos os
habitantes do planeta estão sujeitos aos problemas ambientais na
mesma proporção, trata-se de raciocínio simplista, já que “sobre os
mais pobres e os grupos étnicos desprovidos de poder recai,
desproporcionalmente, a maior parte dos riscos ambientais
socialmente induzidos, seja no processo de extração de recursos
naturais, seja na disposição de resíduos no ambiente”. É contra esse
pensamento hegemônico que considera democrática a distribuição
54
Eduardo Schneider Lersch; Leura Dalla Riva
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dos riscos que surgem movimentos em busca de uma maior
participação popular em busca de uma justiça ambiental, a qual pode
ser entendida como “[...] a condição de existência social configurada
através do tratamento justo e do envolvimento significativo de todas
as pessoas, independentemente de sua raça, cor ou renda no que diz
respeito à elaboração, desenvolvimento, implementação e aplicação
de políticas, leis e regulações ambientais”. Assim, entende-se como
tratamento justo aquele pelo qual nenhum grupo de pessoas venha a
suportar desproporcionalmente as consequências ambientais
negativas geradas por empreendimentos industriais, comerciais e
políticas públicas estatais, bem como pela ausência ou omissão
dessas políticas (ACSELRAD; MELLO; BEZERRA, 2009, p. 12-
16).
Conforme Bakan (2008, p. 181), “As regulações foram criadas
para forçar as corporações a internalizar, ou seja, pagar, os custos
que de outra maneira externalizaria para a sociedade e para o meio
ambiente”. Sendo assim, a justa e igualitária participação popular na
elaboração das políticas, leis e regulações ambientais, que deve
acompanhar o devido acesso à informação quanto aos custos e
riscos do empreendimento que se analisa, pode servir também como
instrumento para garantia de que o Estado não se omitirá na
proteção do meio ambiente a fim de beneficiar as grandes
corporações.
Esta não parece ser, todavia, a realidade que se apresenta
atualmente no Brasil. Pelo que se pode constatar a título de
resultados, as recentes políticas governamentais adotadas
evidenciam o descomprometimento do atual governo com a
proteção ambiental no País, com a participação popular na tomada
dessas decisões e, consequentemente, com a justiça ambiental. As
ameaças do Governo de deixar o Acordo de Paris de 2015, a
extinção do Fundo Amazônia, a revisão de todas as Unidades de
Conservação, o aviso prévio de datas e locais que serão fiscalizados
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GRUPO DE TRABALHO 2: Desenvolvimento, cidadania e
sustentabilidade socioambiental
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por órgãos ambientais como o IBAMA, a prevalência de militares
sobre especialistas ambientais, remoção de dados empíricos e
científicos sobre desmatamento e espécimes ameaçadas de extinção,
bem como o aumento significativo de queimadas e desmatamento à
Amazônia neste ano de 2019 são apenas alguns dos vários exemplos
do descaso da atual gestão com a política ambiental e à vedação
constitucional do retrocesso ambiental e que refletem o pensamento
neoliberal de exploração ilimitada dos recursos naturais que
beneficia os grandes detentores do capital.
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Eduardo Schneider Lersch; Leura Dalla Riva
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Luciano Félix Florit; Ana Lucia Bittencourt
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CONFLITOS EM TORNO D’ÁGUA EM SANTA
CATARINA: Judicialização e padrões de desenvolvimento
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hidrelétricas, a realização de tais obras afeta as populações
ribeirinhas, que muitas vezes tem que ser deslocadas de suas
propriedades, se veem cerceadas de realizar as suas atividades
profissionais, perdem a sua identidade territorial e devido às
características jurídicas que permeiam a questão, acabam por não ter
nenhum direito reconhecido. Considera-se que os que os conflitos
aqui analisados são conflitos ambientais territoriais (LASCHEFSKI,
2011), nos quais estão também em jogo conflitos de valoração do
meio ambiente (MARTINEZ ALIER, 2007) suscetíveis de serem
entendidos sob uma perspectiva ética socioambiental (FLORIT,
2016). Assim sendo, a presente pesquisa tem como objetivos:
compreender a relação dos conflitos em torno da água em Santa
Catarina com as atividades econômicas de relevância para o
desenvolvimento do estado, verificar o tratamento que é dado pelo
Estado a estes conflitos, em especial, por meio das decisões judiciais
proferidas acerca do tema e por fim, fazer uma análise crítica das
decisões à luz da ética socioambiental e da violência epistêmica.
Com relação à metodologia utilizada, para a análise pormenorizada
dos casos judicializados, partiu-se da identificação de decisões
judiciais pertinentes ao tema e que foram confirmadas em segunda
instância pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, essa
identificação se deu por meio de categorias específicas e
selecionadas a partir do referencial teórico do trabalho
(BITTENCOURT, 2018). No exame das decisões foi utilizada a
Metodologia de Análise de Decisões (MAD) desenvolvida por
Roberto Freitas Filho e Thalita Moraes Lima (FREITAS FILHO E
LIMA, 2010). No presente estudo, a MAD permitiu perceber em
decisões variadas e sobre o mesmo tema o entendimento de
diferentes decisores, podendo-se verificar a criação/repetição de um
protocolo nas decisões que envolvem conflitos em torno da água
em Santa Catarina. Feita a análise das decisões, foi possível efetuar
uma crítica à luz do conceito de violência epistêmica (CASTRO-
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Luciano Félix Florit; Ana Lucia Bittencourt
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GOMEZ, 2005; TIRADO, 2009). A violência epistêmica está ligada
à desconsideração do outro, o desejo de conhecimento e
paralelamente o desejo de impor uma determinada forma de
entender e formular conhecimento ao outro (TIRADO, 2009, p.
175). Reconhece-se como violência epistêmica nesse trabalho o ato
de desconsideração dos atingidos pelos conflitos ambientais em
torno da água no estado de Santa Catarina. A ignorância acerca do
sentimento de dor e perda por estar perpetuado um determinado
‘tipo’ de conhecimento (BITTENCOURT, 2018). Os conflitos aqui
tratados são conflitos decorrentes do padrão de desenvolvimento
estabelecido e que tem visualizado os recursos ambientais em geral e
em especial os recursos hídricos, como instrumentos para a
criação/manutenção/imposição de uma territorialidade urbana-
industrial-capitalista, que é incompatível com o modo de vida das
comunidades ribeirinhas atingidas. Percebe-se que essa
incompatibilidade se dá porque é impossível, para aqueles que
decidem, baseados na dureza da lei, perceber os laços que são
estabelecidos entre aquelas comunidades e o território em que
vivem e desenvolvem as suas relações das mais variadas ordens.
Neste sentido os resultados da pesquisa permitiram perceber que o
número de conflitos que são judicializados, é ínfimo em relação ao
número de conflitos existentes, além disso, quando os conflitos são
judicializados as decisões levam em consideração o interesse
nacional para anular qualquer possibilidade de direitos que possam
ser reconhecidos aos atingidos. O que se depreende das narrativas
das decisões analisadas, é que, aquelas populações devem arcar com
o ônus de um desenvolvimento que muitas vezes não é por eles
aproveitado. Tanto em algumas decisões de primeiro grau, e que
depois foram reformadas, como em alguns votos divergentes dados
no segundo grau, é possível perceber uma análise que considera que
os pescadores deveriam ser indenizados, pois não obstante as
hidrelétricas sejam empreendimentos licenciados, a responsabilidade
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GRUPO DE TRABALHO 2: Desenvolvimento, cidadania e
sustentabilidade socioambiental
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objetiva que permeia a sua natureza jurídica, dá origem a essa
necessidade de indenização. Nestas narrativas percebe-se que
mesmo reconhecendo-se um direito aos ribeirinhos, esse
reconhecimento se pauta em direitos fundamentais como o direito
ao trabalho, mas nunca no direito fundamental a um meio ambiente
sadio e equilibrado. Ainda nestas decisões, constata-se discursos que
avaliam que as hidrelétricas fazem parte de um progresso, sem o
qual não é possível viver, ou seja, pode se notar a naturalização da
realidade de um padrão de desenvolvimento dominante que não
importa o que venha a ser destruído, esse desenvolvimento precisa
continuar. A partir disso, buscar-se-á fazer uma análise
socioambiental evidenciando que a análise das decisões leva a crer
que há uma redução instrumental dos recursos hídricos que são
vistos apenas como instrumentos, seja para o trabalho ou seja para o
desenvolvimento do país, desconsiderando-se todo e qualquer
vínculo que as populações ribeirinhas possam ter com o território e
que extrapole o exercício de sua profissão. Analisar-se-á ainda, o
fato de que mesmo quando há decisões que ponderam os direitos
dos ribeirinhos, estas também são decisões baseadas no
antropocentrismo e que ainda há um caminho a ser trilhado para o
reconhecimento da natureza como um todo e principalmente dos
recursos hídricos como algo que vá além de fonte de recursos para a
produção de bens.
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Brasília, DF: Senado, 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm.
Acesso em: 25 ago. 2019.
86
GRUPO DE TRABALHO 2: Desenvolvimento, cidadania e
sustentabilidade socioambiental
-------------------------------------------------------------------------------------------------
[1] Reificações, segundo Cunha (1994), são os processos pelo qual passam os traços
culturais indígenas. Um mesmo elemento pode ter signos distintos a partir do olhar
que é visto, como ela exemplifica, usar um cocar durante um ritual indígena na
aldeia tem um significado distinto daquele que ganhou ao ser usado por uma
liderança indígena durante uma coletiva de imprensa para reivindicar direitos na
Assembleia Nacional Constituinte em 1988.
87
GRUPO DE TRABALHO 2: Desenvolvimento, cidadania e
sustentabilidade socioambiental
------------------------------------------------------------------------------------------------
O EMPREENDEDORISMO SOCIAL E A
SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
88
Lucas Gabriel Luchetta da Fonseca
-------------------------------------------------------------------------------------------------
89
GRUPO DE TRABALHO 2: Desenvolvimento, cidadania e
sustentabilidade socioambiental
------------------------------------------------------------------------------------------------
90
Lucas Gabriel Luchetta da Fonseca
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Referências
ARTEMÍSIA. O que são negócios sociais? Disponível em:
http://www.artemisia.org.br/entenda_o_conceito.php. Acesso em: 20 jul. 2019.
ASHOKA. Empreendedorismo Social. Disponível em:
http://www.ashoka.org.br/visao/empreendedorismosocial/. Acesso em: 20 jul.
2019.
91
GRUPO DE TRABALHO 2: Desenvolvimento, cidadania e
sustentabilidade socioambiental
------------------------------------------------------------------------------------------------
92
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
------------------------------------------------------------------------------------------------
PIPE/artigo 170 Projeto SIPEX 104/2019 “Constituição e Proteção Ambiental nos Países
Lusófonos”, mariajuliachiacto@gmail.com.
3 Professora Titular de Direito Constitucional e Sustentabilidade Socioambiental Universidade
93
Artur Bernardo Milchert; Maria Júlia Tonet Chicato; Milena Petters Melo
-------------------------------------------------------------------------------------------------
94
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
------------------------------------------------------------------------------------------------
95
Artur Bernardo Milchert; Maria Júlia Tonet Chicato; Milena Petters Melo
-------------------------------------------------------------------------------------------------
96
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
------------------------------------------------------------------------------------------------
Referências
ALEXANDRINO, J. M. O Novo Constitucionalismo Angolano. Lisboa: Instituto de
Ciências Jurídico-Políticas, 2013.
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http://www.tribunalconstitucional.ao/uploads/%7B9555c6
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CABO VERDE. Constituição da República de Cabo Verde (1992). Disponível em:
http://www.parlamento.cv/e-cidadao/leis/CR.pdf. Acesso em: 09 fev. 2019.
97
Artur Bernardo Milchert; Maria Júlia Tonet Chicato; Milena Petters Melo
-------------------------------------------------------------------------------------------------
98
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
------------------------------------------------------------------------------------------------
99
Leura Dalla Riva
--------------------------------------------------------------------------------------------
100
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
------------------------------------------------------------------------------------------------
101
Leura Dalla Riva
--------------------------------------------------------------------------------------------
102
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
------------------------------------------------------------------------------------------------
Referências
BOLÍVIA. Constituição da Bolívia. 2009. Disponível em:
https://www.oas.org/dil/esp/Constitucion_Bolivia.pdf. Acesso em: 01 jul. 2019.
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contemporâneo e a virada biocêntrica do ‘novo’ constitucionalismo latino-
americano. Revista Novos Estudos Jurídicos, v. 18, n. 1, jan/abril 2013, Itajaí,
UNIVALI, p. 74-84. Disponível em:
http://siaiweb06.univali.br/seer/index.php/nej/article/view/4485. Acesso em: 20
mar. 2018.
103
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
-------------------------------------------------------------------------------------------------
ETNODESENVOLVIMENTO E PROTEÇÃO
CONSTITUCIONAL DOS DIREITOS TERRITORIAIS DE
POVOS INDÍGENAS NA AMÉRICA DO SUL:
Uma Análise Comparada
Thiago Burckhart1
104
Thiago Burckhart
-------------------------------------------------------------------------------------------------
105
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
-------------------------------------------------------------------------------------------------
106
Thiago Burckhart
-------------------------------------------------------------------------------------------------
107
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Referências
CASTRO, E. V. de. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio.
Revista Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 115-144, 1996.
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(Doutorado em Ciências Sociais). Centro de Pesquisas e Pós-Graduação sobre as
Américas, Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
108
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Vivian Bittencourt1
Luciano Felix Florit2
109
Vivian Bittencourt; Luciano Felix Florit
-------------------------------------------------------------------------------------------------
110
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
-------------------------------------------------------------------------------------------------
111
Vivian Bittencourt; Luciano Felix Florit
-------------------------------------------------------------------------------------------------
112
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Referências
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rios-nao-tem-os-mesmos-direitos-que-os-humanos,70001881112. Acesso em: 23
ago. 2019.
113
Vivian Bittencourt; Luciano Felix Florit
-------------------------------------------------------------------------------------------------
114
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
------------------------------------------------------------------------------------------------
A RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DO
ESTADO NO DIREITO HUMANITÁRIO
FUNDAMENTADA PELA FRATERNIDADE EM PETER
HÄBERLE
115
Dárya Pereira Rega; Wanda Helena Mendes Muniz Falcão
------------------------------------------------------------------------------------------------
116
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
------------------------------------------------------------------------------------------------
117
Dárya Pereira Rega; Wanda Helena Mendes Muniz Falcão
------------------------------------------------------------------------------------------------
118
GRUPO DE TRABALHO 3: Constitucionalismo contemporâneo,
internacionalização e comparação constitucional
------------------------------------------------------------------------------------------------
119
Dárya Pereira Rega; Wanda Helena Mendes Muniz Falcão
------------------------------------------------------------------------------------------------
Referências
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PETRY VERONESE, E. R. Um Conceito de Fraternidade para o Direito. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2015. 126 p.
120
GRUPO DE TRABALHO 4: Direito da inovação, propriedade intelectual e
proteção do patrimônio cultural imaterial
-------------------------------------------------------------------------------
121
Alejandro Knaesel Arrabal
--------------------------------------------------------------------------------------------
122
GRUPO DE TRABALHO 4: Direito da inovação, propriedade intelectual e
proteção do patrimônio cultural imaterial
-------------------------------------------------------------------------------
123
Alejandro Knaesel Arrabal
--------------------------------------------------------------------------------------------
124
GRUPO DE TRABALHO 4: Direito da inovação, propriedade intelectual e
proteção do patrimônio cultural imaterial
-------------------------------------------------------------------------------
Referências
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125
Alejandro Knaesel Arrabal
--------------------------------------------------------------------------------------------
126
GRUPO DE TRABALHO 4: Direito da inovação, propriedade intelectual e
proteção do patrimônio cultural imaterial
-------------------------------------------------------------------------------
Suellen de Oliveira1
Fabiana Martins Rochembach2
127
Suellen de Oliveira e Fabiana Martins Rochembach
-------------------------------------------------------------------------------------------------
128
GRUPO DE TRABALHO 4: Direito da inovação, propriedade intelectual e
proteção do patrimônio cultural imaterial
-------------------------------------------------------------------------------
129
Suellen de Oliveira e Fabiana Martins Rochembach
-------------------------------------------------------------------------------------------------
130
GRUPO DE TRABALHO 4: Direito da inovação, propriedade intelectual e
proteção do patrimônio cultural imaterial
-------------------------------------------------------------------------------
Referências
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VARELLA, B. M. H. Transtorno do Espectro Autista (TEA). Blog Drauzio Varella.
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do-espectro-autista-tea/. Acesso em: 20 ago. 2019.
131
PARTE II
133
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
------------------------------------------------------------------------------------------------
134
Leonardo Felipe de Oliveira Ribas
-------------------------------------------------------------------------------
135
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-----------------------------------------------------------------------------------------------
136
Caroline Fockink Ritt; Luiza Eisenhardt Braun
-------------------------------------------------------------------------------
orientação da professora Dra. Caroline Fockink Ritt na pesquisa “As consequências negativas
de práticas corruptivas e má gestão na realização de políticas públicas com relação ao direito
fundamental à saúde”. Bolsista do DAAD no Hochschulwinterkurs 2020,
luizaeise@hotmail.com.
137
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------------------------
138
Caroline Fockink Ritt; Luiza Eisenhardt Braun
-------------------------------------------------------------------------------
139
Maria Chiara Girardi
-------------------------------------------------------------------------------------------------
1Dottoranda di ricerca in Diritti umani: teoria, storia e prassi - Università degli Studi di Napoli
Federico II, mariachiara.girardi@unina.it.
140
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------
141
Wanda Helena Mendes Muniz Falcão
-------------------------------------------------------------------------------------------------
142
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------
143
Wanda Helena Mendes Muniz Falcão
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Referências
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção sobre os Direitos da Criança
de 1989. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-
direitos-da-crianca. Acesso em: 19 out. 2020.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Agenda 2030 da ONU. Disponível
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WORLD HEALTH ORGANIZATION. Inheriting a sustainable world? Atlas on
children’s health and the environment. Geneva/SWZ: World Health Organization,
2017. Disponível: https://www.who.int/ceh/publications/inheriting-a-sustainable-
world/en/. Acesso em: 19 out. 2020.
144
Alexandre Nogueira Pereira Neto
-------------------------------------------------------------------------------
145
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------------------------
146
Bruna Schneider; Helena Azeredo Orselli
-------------------------------------------------------------------------------
Bruna Schneider1
Helena de Azeredo Orselli2
helena@furb.br.
147
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------------------------
148
Bruna Schneider; Helena Azeredo Orselli
-------------------------------------------------------------------------------
149
Bruna Sueko Higa de Almeida
-------------------------------------------------------------------------------------------------
150
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------
Referências
AMARAL JR, A. Os sistemas regionais de proteção de direitos humanos: uma
visão holística. In: AMARAL JR., A.; PIOVESAN, F.; DANESE, P. M.. 50 anos da
Convenção Americana de Direitos Humanos - O Sistema Interamericano: Legado,
Impacto e Perspectivas. São Paulo: JusPODIVM, 2020, v.1, p. 36.
CORTE IDH. Caso Favela Nova Brasília Vs. Brasil. Exceções Preliminares, Mérito,
Reparações e Custas. Sentença de 16 de fevereiro de 2017. Série C No. 333.
PIOVESAN, F. O impacto da jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos
Humanos e a emergência de um novo paradigma jurídico. In: AMARAL JR., A.;
PIOVESAN, F.; DANESE, P. M. 50 anos da Convenção Americana de Direitos Humanos
- O Sistema Interamericano: Legado, Impacto e Perspectivas. São Paulo:
JusPODIVM, 2020, v.1, p. 48.
151
Bruna Sueko Higa de Almeida
-------------------------------------------------------------------------------------------------
RAMOS, A. C. Teoria Geral dos Direitos Humanos na Ordem Internacional. 6. ed., São
Paulo: Saraiva, 2016, p. 35.
RAMOS, A. C. O diálogo das Cortes: o STF e a Corte Interamericana de Direitos
Humanos. São Paulo: Saraiva, 2007.
TRINDADE, A. A. Cançado. A interação entre direito internacional e o direito interno na
proteção dos direitos humanos. Arquivos do Ministério da Justiça, 1993, pp. 27-54.
152
Helena Luize Fiamoncini e Tatiani Heckert Braatz
-------------------------------------------------------------------------------
153
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
------------------------------------------------------------------------------------------------
154
Helena Luize Fiamoncini e Tatiani Heckert Braatz
-------------------------------------------------------------------------------
155
Bruna Thaís Heinen; Júlia Famoso Piotrowski
--------------------------------------------------------------------------------------------
156
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------
157
César Augusto Martins Carnaúba
--------------------------------------------------------------------------------------------
Em seu artigo “Why the ‘haves’ ccome out ahead”, Marc Galanter
estabelece uma distinção entre repeat players (jogadores habituais) e
one-shotters (participantes eventuais) em um processo judicial,
destacando a evidente desvantagem sofrida por aqueles que não
atuam usualmente nessa seara de controvérsias. Tal desvantagem é
agravada no caso de litigância contra os repeat players, que utilizam
probabilidades e a própria estrutura do sistema a seu favor. O
presente trabalho parte do marco teórico de Galanter para
investigar, sob a perspectiva de acesso à ordem jurídica justa, os
incidentes de resolução de demandas repetitivas (IRDR) instaurados
e julgados envolvendo a poluição hídrica em decorrência do desastre
ocorrido em novembro de 2015, em Mariana/MG, com o
derramamento de resíduos da “Barragem do Fundão” da Samarco-
Mineradora, assim como o pedido de suspensão nacional de
demandas semelhantes feito no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O estudo parte da hipótese de que o participante eventual – no caso,
os indivíduos lesados que ajuizaram ações indenizatórias em face da
Samarco-Mineradora – enfrentou desvantagens estruturais no Poder
Judiciário que, em última análise, representaram um déficit em
termos de acesso à justiça. Assim, o trabalho investiga alternativas
processuais a esses participantes eventuais que poderiam ter sido
exploradas (ou poderão ser exploradas em casos futuros) para fins
de permitir um acesso a uma tutela jurisdicional mais adequada. A
158
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------
159
Bernardo de Souza Dantas Fico
--------------------------------------------------------------------------------------------
1LL.M. em Direito Internacional dos Direitos Humanos pela Northwestern Pritzker School
of Law (Chicago, Estados Unidos da América), Graduado em Direito pela Universidade de
São Paulo, bsd.fico@gmail.com.
160
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------
161
Guido Saltelli
--------------------------------------------------------------------------------------------
Guido Saltelli1
162
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------
163
Clarissa de Souza Guerra; Fabiana Barcelos da Silva Cardoso
--------------------------------------------------------------------------------------------
164
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------
165
Clarissa de Souza Guerra; Fabiana Barcelos da Silva Cardoso
--------------------------------------------------------------------------------------------
166
Layra Linda Rego Pena; Milena Petters Melo
-------------------------------------------------------------------------------
167
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
------------------------------------------------------------------------------------------------
168
Layra Linda Rego Pena; Milena Petters Melo
-------------------------------------------------------------------------------
169
Bruna B Oliveira e Valéria R Nascimento
--------------------------------------------------------------------------------------------
Bruna B Oliveira1
Valéria R. Nascimento2
170
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------
171
Angélica Altmann e Franciele Iung Izolani
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Angélica Altmann1
Francieli Iung Izolani2
172
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------
173
Letícia Machado Haertel
--------------------------------------------------------------------------------------------
174
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------
175
Beatriz Tiemi Ikeda; Daniel Lucas Dejavite de Biagio
--------------------------------------------------------------------------------------------
176
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
-------------------------------------------------------------------------------
177
Beatriz Tiemi Ikeda; Daniel Lucas Dejavite de Biagio
--------------------------------------------------------------------------------------------
178
Andressa Laste
-------------------------------------------------------------------------------
Andressa Laste1
179
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
--------------------------------------------------------------------------------------------
180
Andressa Laste
-------------------------------------------------------------------------------
Referências
AREND, C. A.; HERBSTRITH, W.; VIEIRA, J. T. Meio Ambiente do Trabalho
como instrumento para a construção de uma constituição social: Uma análise
teórico-jurídica sobre a ciência e ecologia. In. LEAL, M. C. H.; CECATO, M. A. B.;
RUDIGER, D. S. (org.) Constitucionalismo Social: O papel dos sindicatos e da
jurisdição na realização dos direitos sociais em tempos de globalização. 1. ed. Porto
Alegre: Verbo Jurídico, 2008. p. 127-142.
COSTA, P. T. M.. Combatendo o trabalho Escravo Contemporâneo: o exemplo do Brasil.
1. ed. Brasilia: ILO, 2010.
SAKAMOTO, L. O Trabalho Escravo contemporâneo. In. SAKAMOTO, L. (org).
Escravidão Contemporânea. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2020.
181
Thiago Burckhart
------------------------------------------------------------------------------------------------
Thiago Burckhart1
182
GRUPO DE TRABALHO 1 – Bens comuns, direitos humanos e direitos
fundamentais em diálogo interdisciplinar
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183
Victoria Moura Vormittag
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184
GRUPO DE TRABALHO 2 – Economia, desenvolvimento e
sustentabilidade socioambiental
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185
Rafael Nietsche Renzetti Ouriques
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186
GRUPO DE TRABALHO 2 – Economia, desenvolvimento e
sustentabilidade socioambiental
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187
Rafael Nietsche Renzetti Ouriques
-------------------------------------------------------------------------------------------------
188
Leura Dalla Riva
-------------------------------------------------------------------------------
189
GRUPO DE TRABALHO 2 – Economia, desenvolvimento e
sustentabilidade socioambiental
--------------------------------------------------------------------------------------------
190
Leura Dalla Riva
-------------------------------------------------------------------------------
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-
99112010000100002&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 21 out. 2020.
DOWBOR, L. A era do capital improdutivo: Por que oito famílias têm mais riqueza do
que a metade da população do mundo? São Paulo: Autonomia Literária, 2017.
LEONEL JÚNIOR, G. Direito à agroecologia: a viabilidade e os entraves de uma
prática agrícola sustentável. Curitiba: Prismas, 2016.
191
Eduardo Manuel Val; Wilson Tadeu de Carvalho Eccard;
Wilson Danilo de Carvalho Eccard
-------------------------------------------------------------------------------------------------
danilo.eccard@gmail.com.
192
GRUPO DE TRABALHO 2 – Economia, desenvolvimento e
sustentabilidade socioambiental
-------------------------------------------------------------------------------
193
Eduardo Manuel Val; Wilson Tadeu de Carvalho Eccard;
Wilson Danilo de Carvalho Eccard
-------------------------------------------------------------------------------------------------
194
Fábio Franz; Isadora Doose; Milena Petters Melo
-------------------------------------------------------------------------------
NA CONTRAMÃO DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL: A flexibilização das normas de registro e
fiscalização de agrotóxicos no Brasil
Fábio Franz1
Isadora Doose2
Milena Petters Melo3
195
GRUPO DE TRABALHO 2 – Economia, desenvolvimento e
sustentabilidade socioambiental
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196
Fábio Franz; Isadora Doose; Milena Petters Melo
-------------------------------------------------------------------------------
197
Milena Petters Melo; Thiago Burckhart
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O CONSTITUCIONALISMO AMBIENTAL NO
EQUADOR E BOLÍVIA: O redesenho do direito e da justiça
1 Doutora em Direito, Università degli Studi di Lecce (Itália). Professora Titular de “Direitos
Humanos e Sustentabilidade” e de Direito Constitucional da Universidade Regional de
Blumenau (FURB). Professora Associada da Academia Brasileira de Direito Constitucional
(ABDConst). Professora do Doutorado em Diritto Comparato e Processi di Integrazione,
Università degli Studi della Campania Luigi Vanvitelli (Italia). Coordenadora para a área
lusófona do Centro Didattico Euroamericano Sulle Politiche Costituzionale (Cedeuam,
Università del Salento, Itália-Brasil/FURB). Coordenadora do Núcleo de Estudos em
Constitucionalismo, Internacionalização e Cooperação (Constinter-FURB). Pesquisadora do
Institut International d’Étude et Recherche sur les Biens Communs (Paris/Napoles),
milenapetters@furb.br.
2 Doutorando em Diritto Comparato e Processi di Integrazione, Università degli Studi della
Campania Luigi Vanvitelli (Italia). Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa
Catarina (2019). Pesquisador do Centro Euroamericano Sulle Politiche Costituzionali
(CEDEUAM, Italia-Brasil/FURB) e do Núcleo de Pesquisa em Constitucionalismo,
Internacionalização e Cooperação (Constinter-Furb), thiago.burckhart@outlook.com.
198
GRUPO DE TRABALHO 3 – Constitucionalismo contemporâneo e
comparação constitucional
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199
Milena Petters Melo; Thiago Burckhart
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200
Francieli Iung Izolani; Jerônimo Siqueira Tybusch
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mestre em Direito Público pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS (2007);
graduado em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC (2004). Professor
Adjunto no Departamento de Direito da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM.
Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD/UFSM) - Mestrado em
Direito. Professor do Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Educacionais em Rede
(PPGTER/UFSM) - Mestrado Profissional em Tecnologias Educacionais em Rede.
Pesquisador e Líder do Grupo de Pesquisa em Direito da Sociobiodiversidade - GPDS.
Atualmente é Pró-Reitor Adjunto e Coordenador de Planejamento Acadêmico da Pró-
Reitoria de Graduação da UFSM. Membro da Diretoria do CONPEDI Gestão 2017-2020.
jeronimotybush@ufsm.br.
201
GRUPO DE TRABALHO 3 – Constitucionalismo contemporâneo e
comparação constitucional
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Francieli Iung Izolani; Jerônimo Siqueira Tybusch
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203
Eduardo Schneider Lersch
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204
GRUPO DE TRABALHO 3 – Constitucionalismo contemporâneo e
comparação constitucional
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205
Eduardo Schneider Lersch
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206
Tricieli Radaelli Fernandes; Lucas Denardi Cattelan
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207
GRUPO DE TRABALHO 3 – Constitucionalismo contemporâneo e
comparação constitucional
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208
Tricieli Radaelli Fernandes; Lucas Denardi Cattelan
-------------------------------------------------------------------------------
209
Ana Carolina Lopes Olsen; Henrique Murtinho de Borba;
Renan de Souza Cândido
-------------------------------------------------------------------------------------------------
henrique.borba@catolicasc.edu.br.
3 Aluno do curso de Direito do Centro Universitário Católica de Santa Catarina,
renan.candido@catolicasc.org.br.
210
GRUPO DE TRABALHO 3 – Constitucionalismo contemporâneo e
comparação constitucional
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211
Ana Carolina Lopes Olsen; Henrique Murtinho de Borba;
Renan de Souza Cândido
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212
Alhandra Cristina Moraes Antunes Tepedino; Ana Carolina Lopes Olsen
-------------------------------------------------------------------------------
213
GRUPO DE TRABALHO 3 – Constitucionalismo contemporâneo e
comparação constitucional
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214
Alhandra Cristina Moraes Antunes Tepedino; Ana Carolina Lopes Olsen
-------------------------------------------------------------------------------
215
Isabela Marisa Câmara Sousa; Glaucia Maria Maranhão Pinto Lima
--------------------------------------------------------------------------------------------
1 Bacharel em Direito pelo Centro de Ensino Superior Dom Bosco - UNDB, Pós-Graduanda
em Direitos Humanos, Responsabilidade social e Cidadania global pela Pontifícia
Universidade Católica (PUC/RS), isabelamcamara@icloud.com.
2 Bacharel em Direito pelo Centro de Ensino Superior Dom Bosco - UNDB, Mestranda em
216
GRUPO DE TRABALHO 3 – Constitucionalismo contemporâneo e
comparação constitucional
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217
Mayra Angélica Rodríguez Avalos
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1Maestra en Derecho Procesal Penal pelo Instituto Nacional de Estudios en Derecho Penal,
México. Master in Diritto e Sicureza Umana, per la Univesità Milano-Bicocca, Milano, Italia.
Phd Studend in Diritto Comparato e Processi di Integrazione nella Università degli studi della
Campania Luigi Vanvitelli (Unicampania, Itália), mayra.rodriguez.abogada@gmail.com.
218
GRUPO DE TRABALHO 3 – Constitucionalismo contemporâneo e
comparação constitucional
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219
Felipe Baldin Dalla Valle
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GRUPO DE TRABALHO 3 – Constitucionalismo contemporâneo e
comparação constitucional
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Felipe Baldin Dalla Valle
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222
Pedro Francisco Moura Vormittag; Victoria Moura Vormittag
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GRUPO DE TRABALHO 3 – Constitucionalismo contemporâneo e
comparação constitucional
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224
Pedro Francisco Moura Vormittag; Victoria Moura Vormittag
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Referências
DEPARTAMENTO DE DIREITOS HUMANOS - DDH. Secretaria Municipal da
Mulher, Assistência Social e Cidadania da Cidade de Manaus. Disponível em:
semasc.manaus.am.gov.br/ddh/. Acesso em: 21 out. 2020.
UNITED NATIONS. (2020). Policy Brief: COVID-19 in an Urban World. United
Nations. Disponível em: https://unsdg.un.org/resources/policy-brief-covid-19-
urban-world#:~:text=With an estimated 90 per,the spread of the virus. Acesso em:
21 out. 2020.
UNITED NATION DEVELOPMENT PROGRAMME. Checklist for a Human
Rights-Based Approach to Socio-Economic Country Responses to COVID-19. July 2020.
225
Artur Bernardo Milchert; Maria Júlia Tonet Chicato; Milena Petters Melo
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226
GRUPO DE TRABALHO 3 – Constitucionalismo contemporâneo e
comparação constitucional
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227
Artur Bernardo Milchert; Maria Júlia Tonet Chicato; Milena Petters Melo
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228
Wellen Pereira Augusto
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GRUPO DE TRABALHO 3 – Constitucionalismo contemporâneo e
comparação constitucional
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230
Wellen Pereira Augusto
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Referências
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Recurso Extraordinário nº 1017365. Rel. Min.
Edson Fachin. Origem: Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Santa Catarina.
Distribuição: 16/01/2017. Disponível em: http://www.stf.jus.br/.
SANTANA, C. R.; CARDOSO, T. M. Direitos territoriais indígenas às sombras do
passado. Revista Direito e Práxis, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1, p. 89-116, 2020.
Disponível em: https://doi.org/10.1590/2179-8966/2019/40863. Acesso em: 29
abr. 2020.
231
Clarissa de Souza Guerra
-------------------------------------------------------------------------------------------------
O PRINCÍPIO DA SOBERANIA NO
NEOCONSTITUCIONALISMO LATINO-
AMERICANO: O meio ambiente como bem comum e a
necessária proteção da biodiversidade
232
GRUPO DE TRABALHO 3 – Constitucionalismo contemporâneo e
comparação constitucional
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233
Gabriela Parode Buzetto
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234
GRUPO DE TRABALHO 4 – Internacionalização, direitos humanos e inovação
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7.716/89. A presente pesquisa tem como objetivo principal analisar
se a tipificação da conduta de homofobia pelo Supremo Tribunal
Federal é coerente com a teoria garantista tendo como base o
doutrinador Luigi Ferrajoli, para tanto foi utilizado o método de
abordagem dedutivo, visto que, inicialmente, foi realizado um
estudo sobre a Teoria Garantista de Luigi Ferrajoli para que
posteriormente discutir-se, com base na teoria, a legalidade da
decisão do Supremo Tribunal Federal. Em relação ao método de
procedimento será empregado o monográfico e a técnica de
pesquisa alicerçada em documentação indireta (bibliográfica e
documental). A presente pesquisa conclui que houve por parte do
Supremo Tribunal federal uma violação do princípio da legalidade,
trazido no Código penal em seu artigo 1º que se manifesta pela
locução nullum crimen nulla poena sine previa lege. Deste modo, não
poderia haver o crime de homofobia, uma vez que não há lei
anterior que o defina como crime, apesar do supremo alegar
omissão legislativa. Assim, houve no julgamento do STF a violação
ao princípio da legalidade estrita em sua conexão com a estrita
jurisdicionaridade, pois apesar das melhores intenções, não cabe ao
supremo criar crimes. Embora, no caso em tela não tenha sido
criado uma lei própria é decidido ampliar o significado do conceito
raça para muito além de sua alçada. Por fim, cumpra-se frisar que a
pesquisa entende que as lutas contra a homofobia são de extrema
relevância social, porém é necessário que seja criada uma lei pelo
Congresso Nacional, engolindo seus preconceitos, para que desta
forma haja uma grande vitória do grupo LGTBQI+.
Palavras-chave: Homofobia. Criminalização. Teoria Garantista.
Referências
FERRAJOLI, Luigi. Direito e Razão: Teoria Garantista. SARAIVA 4. ed, 2014.
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988.
235
Gabriela Parode Buzetto
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236
Daniela Roveda
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Daniela Roveda1
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GRUPO DE TRABALHO 4 – Internacionalização, direitos humanos e inovação
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238
Daiane Dutra Rieder
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DESAFIOS DA AMÉRICA LATINA EM UM MUNDO DE
TRANSIÇÃO: Acordos internacionais como previsibilidade
funcional sistemática
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GRUPO DE TRABALHO 4 – Internacionalização, direitos humanos e inovação
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240
Tricieli Radaelli Fernandes; Lucas Denardi Cattelan
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VEÍCULOS MIDIÁTICOS E O CRESCIMENTO DAS
FAKE NEWS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
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GRUPO DE TRABALHO 4 – Internacionalização, direitos humanos e inovação
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242
Tricieli Radaelli Fernandes; Lucas Denardi Cattelan
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compromisso dos veículos midiáticos deve ser com a verdade em
primeiro lugar, sem olvidar da obrigação em efetivar os direitos
humanos e a democracia que se manifestam ainda mais substanciais
em momentos de crise como o da pandemia do coronavírus.
Palavras-chave: Mídia tradicional. Mídias sociais. Fake news.
Pandemia.
Referências:
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ). Fundação Oswaldo Cruz: uma
instituição a serviço da vida. Disponível em:
https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisa-revela-dados-sobre-fake-news-
relacionadas-covid-19. Acesso em: 30 set. 2020.
GURUMURTHY, A; BHARTHUR, D. Democracia e a Virada Algorítmica. Sur -
Revista Internacional de Direitos Humanos, SUR 27, v. 15, n. 27, p. 41-52, 2018.
RECUERO, R;. GRUZD, A. Cascatas de Fake News Políticas: um estudo de caso no
Twitter. Galáxia (São Paulo, online), n. 41, p. 31-47, maio/ago. 2019. DOI:
http://dx.doi.org/10.1590/1982-25542019239035.
243
Paulo Rodrigo de Miranda
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244
GRUPO DE TRABALHO 4 – Internacionalização, direitos humanos e inovação
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automatizados de decisão. Com efeito, Doneda e Almeida (2016) ao
avaliarem os riscos que o uso de algoritmos representa para à
sociedade, ponderam sobre a imprescindibilidade da implementação
de um processo de governança. Problema de pesquisa: Qual a
viabilidade do uso de mecanismos (frameworks) de governança de
algoritmos no intuito de contornar os riscos dos sistemas
automatizados de decisão que empregam inteligência artificial na
tutela de direitos fundamentais? Metodologia: O trabalho será
realizado através de uma abordagem dedutiva com emprego de
procedimento bibliográfico. Resultado e conclusões: A análise de
relatórios internacionais, tal como por exemplo A governance
framework for algorithmic accountability and transparency (Uma estrutura de
governança para responsabilidade algorítmica e transparência) e
diversos artigos publicados na seara internacional (em especial o
trabalho desenvolvido pelos professores da Universidade de
Zurique, Michael Latzer e Natascha Justos, 2015; 2020), apontam
para a utilização de estruturas de governança. Esse enfrentamento
através de uma governança decorre da necessidade de uma
abordagem multidisciplinar e habilidades combinadas que envolvam
a colaboração de vários setores da sociedade (FERRARI; BECKER;
WOLKART, 2018). A combinação da autorregulação e
corregulação, tendo como eixo valorativo uma heterorregulação
(FRAZÃO, 2019) são propostas que merecem respaldo no intuito
de contornar o “problema de ritmo” decorrente do processo
legislativo tradicional (MARCHANT, 2011). Dentre as propostas
resolutivas, destacam-se o emprego de uma tecnologia reguladora
(seja através do emprego da privacy by default seja através da
privacy by design), bem como a implementação de relatórios de
impacto à proteção de dados previstos na LGPD (BIONI;
LUCIANO, 2019), que poderiam ser estendidas aos sistemas
automatizados de decisão.
245
Paulo Rodrigo de Miranda
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246
GRUPO DE TRABALHO 4 – Internacionalização, direitos humanos e inovação
-------------------------------------------------------------------------------
LATZER, M.; JUSTOS, N. Governance by and of algorithms on the internet: impact and
consequences. Oxford University Press USA, 2020. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/339675115_Governance_by_and_of_al
gorithms_on_the_internet_impact_and_consequences. Acesso em: 18 abr. 2020.
LATZER, M.; JUSTOS, N. Governance by and of algorithms on the internet:
impact and consequences. v. 17, n. 6, p. 35-49, 2015. © Emerald Group Publishing
Limited, ISSN 1463-6697 info PAGE 35. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/339675115_Governance_by_and_of_al
gorithms_on_the_internet_impact_and_consequences. Acesso em: 18 abr. 2020.
MARCHANT, G. The Growing Gap Between Emerging Technologies and the
Law. In: MARCHANT, G.; ALLENBY, B.; HERKERT, J. (coord.). The growing gap
between emerging technologies and legal-ethical oversight: the pacing problem. Dordrecht,
Alemanha: Springer, 2011. Cap. 2, p. 19-32. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/226523376_The_Growing_Gap_Betwe
en_Emerging_Technologies_and_the_Law. Acesso em: 25 set. 2020.
O’NEIL, C. Weapons of math destuction: how big data increases inequality and
threatens democracy. New York: Crown Publishers, 2016 [recurso eletrônico].
247
Vinícius Ramos Rigotti; Rodrigo Rodrigues dos S. Tavares
--------------------------------------------------------------------------------------------
248
GRUPO DE TRABALHO 4 – Internacionalização, direitos humanos e inovação
-------------------------------------------------------------------------------
a instrumentalizar a pesquisa, nos utilizaremos da revisão de
literatura e da metodologia da análise de conteúdo (MINAYO,
2020). Primeiramente delimitamos o problema e questão aqui
abordados. Em seguida, foram coletados dados contidos em
decisões proferidas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos
(CIDH) que após a realização de inferências e interpretações,
indicou rastros de evidência da influência do SIDH na formulação
de políticas públicas voltadas a persecução penal no Estado
brasileiro. Neste trabalho, depreendemos, sem a pretensão de ter
esgotado o tema, que em razão da dificuldade da adequação da
legislação pátria ao convencionado no Tratado de San José da Costa
Rica, muitas vezes o Poder Judiciário acaba por fomentar e formular
políticas públicas voltadas ao sistema penal brasileiro nos mais
diversos âmbitos, o que acarreta na transformação do papel do
Poder Judiciário nos processos de transformação social.
Palavras-chave: Processo Penal Constitucional. Convenção
Americana de Direitos Humanos. Processo Penal.
Referências:
BRASIL. Código Penal. Decreto-Lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Diário
Oficial da União, Rio de Janeiro, 31 dez. 1940.
BRASIL. Código de Processo Penal. Decreto lei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941.
Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 03 out. 1941.
MARQUES, J. F. Elementos de Direito Processual Penal. Campinas: Bookseller, 1998.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São
Paulo: Hucitec, 2020
249
Esta edição foi patrocinada pelo Núcleo de estudos em Constitucionalismo,
Cooperação e Internacionalização – CONSTINTER/FURB e pelo
Diretório Acadêmico Clóvis Beviláqua dos estudantes do Curso de Direito da
Universidade Regional de Blumenau – DACLOBE/FURB.