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Viver e não ter a vergonha

De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz

A ilustre canção de Gonzaguinha exemplifica a forma que nós, humanos, devemos buscar para
realizar os nossos sonhos de vida. Com uma melodia envolvente, o nordestino nos mostra a
chave para o sucesso é aceitar que somos meros seres em constante aprendizado e que
compartilhar este sentimento com os outros nos leva a uma felicidade mútua. No ramo
econômico, isto não é diferente.

Para o escritor Peter Ferdinand Drucker, gerenciamento é substituir músculos por


pensamentos, folclore e superstição por conhecimento e força por cooperação. Nessa
perspectiva, a criação das cooperativas de crédito em nível mundial, promove exatamente o
que o nosso mestre Gonzaguinha e o escritor austríaco pensam. Sob esta ótica, O
cooperativismo de crédito é uma forma de organização financeira sem fins lucrativos, baseada
na cooperação mútua entre seus membros e que objetiva atender às necessidades financeiras
de forma sustentável e inclusiva.

O mais interessante de uma empresa desse ramo é que, apesar de exercer funções parecidas
com a de um banco, elas não visam o lucro individual. Da mesma forma que, em uma partida
de futebol, vence o time que não visa pensamentos individuais, mas sim estratégias coletivas,
no cooperativismo temos a mesma lógica. “Comprometimento, cooperativismo e dedicação
são as chaves nas dificuldades, rumo ao sucesso”, como defende o empreendedor brasileiro
Rômulo Lima.

A partir do exposto, faz-se importante entender a relação benéfica entre os jovens e as


cooperativas. Primeiramente, os jovens trazem uma perspectiva inovadora para as
cooperativas de crédito. Com sua familiaridade com a tecnologia e sua disposição para adotar
soluções financeiras digitais, eles podem ajudar a modernizar e tornar as operações mais
eficientes. Isso é crucial num ambiente financeiro em constante evolução, onde a adaptação às
novas tecnologias é essencial para a competitividade e a relevância. A inclusão dos jovens
também promove a educação financeira e a responsabilidade financeira desde cedo. Ao
participar de uma cooperativa de crédito, os jovens aprendem sobre princípios financeiros
sólidos, como economizar, investir e tomar decisões conscientes sobre o dinheiro. Isso
contribui para uma sociedade mais financeiramente formada e resiliente no longo prazo.

A exemplo disso, o website da empresa “ColaboreSe” mostra que o empresário, proprietário e


gestor de 10 escolas de idioma Jean Michell Lange encontrou no cooperativismo o incentivo,
informações, formações necessárias para proporcionar um conhecimento e oportunidades
para formar o profissional que é hoje. O cooperativismo funciona!

Tudo isso nos indica que a importância do jovem no cooperativismo de crédito é indiscutível.
Sua perspectiva inovadora, disposição para a tecnologia, contribuição para a liderança,
educação financeira e potencial para expandir a base de membros fazem deles agentes
essenciais para o crescimento e a sustentabilidade desse setor. Portanto, criar e capacitar os
jovens a se envolverem ativamente nas cooperativas de crédito é um investimento no futuro
do cooperativismo financeiro e da comunidade como um todo. Não é sobre competição, mas
sim como ajudar a si e aos outros. Prosperar!

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