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GERÊNCIA
Emanuelle Marques de Moraes
CONSELHO FISCAL
Antonio Claudio Rodrigues
Carlos Augusto de Macedo Chiaraba (Secretário)
Jacson Guerra Araújo (Coordenador)
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Marco Aurélio Borges de Almada Abreu
José Alves de Sena
Luiz Ajita (Conselheiro)
Nábia dos Santos Jorge
PARTICIPANTES
José Alves de Sena
Luiz Ajita
Marco Aurélio Borges de Almada Abreu
Nábia dos Santos Oliveira
Sandra Helena Rosa Kwak
PRESIDENTE
D O E S T U D ANTE
Marco Aurélio Borges de Almada Abreu
VICE PRESIDENTE
Nábia dos Santos Jorge G U IA
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
22-107341 CDD-372.07
Acesse www.institutosicoob.org.br
4
SUMÁRIO
Palavras finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
6
a rta ao s estudantes
C
Olá, pessoal!
Ficamos felizes com a participação de vocês e esperamos contribuir para que aprendam
bastante e aproveitem a oportunidade de viverem todas as etapas do Concurso com
entusiasmo.
Nesse processo, vocês verão que as ideias do cooperativismo são boas também na escola.
Elas servem para formar cooperadores, crianças e jovens dispostos a conviver em sociedade
de forma solidária e responsável.
Durante o tempo do Programa, vocês terão oportunidade de pensar sobre valores e ati-
tudes, questionar ideias, participar de atividades coletivas que vivenciam a cooperação.
Também aprenderão a construir diferentes gêneros de textos, um conhecimento esperado em
cada ano escolar que pode fazer muito sentido fora da escola, já que investe em sua formação
como usuário da linguagem.
Professores e professoras serão parceiros mais experientes nesse processo, mas o que pen-
sam seus colegas de turma durante as diferentes etapas da produção contribuirá para que
todos se tornem melhores leitores e produtores de texto.
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Quando nasceu o cooperativismo?
Vamos começar do início?
Em 1844, na Inglaterra, na cidade de Manchester, no bairro de Rochdale, 27 homens e uma
Antes de apresentar o processo de produção dos textos mulher criaram a Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale, berço do cooperativismo.
voltados para o 3º, 5º, 7º e 9º anos do ensino fundamental, Foram inspirados por ideias de pensadores da época que defendiam uma sociedade baseada
veja algumas informações de interesse geral. Elas dizem na cooperação, para reagir às condições de trabalho consideradas desumanas.
respeito ao cooperativismo, movimento muito especial
para o Instituto Sicoob. Você logo entenderá por quê. O cooperativismo nasceu como alternativa para enfrentar as mudanças trazidas pela
industrialização. Sua história está ligada à luta por melhores condições sociais e de trabalho.
O resultado positivo que a primeira cooperativa alcançou influenciou a criação de muitas
outras, no mundo todo.
Em pouco tempo, muitos se revoltaram. Criaram movimentos de resistência à exploração Observe o infográfico para conhecer a proposta de trabalho para cada ano escolar que
que sofriam, e começaram a pensar em construir uma sociedade mais humana e igualitária, participa do Concurso e localize o tipo de texto que a sua turma será desafiada a produzir.
capaz de conciliar trabalho digno com lucro. Foi então que surgiu o cooperativismo.
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O Guia do Estudante vai ajudá-lo a participar do Concurso Cultural a partir da
VIVENDO A COOPERAÇÃO observação da realidade. Você vai aprender como se produz o tipo de texto que
é objeto do Concurso no seu ano de escolaridade (desenho, crônica, poema,
Interagem com colegas Participam das atividades Realizam trabalhos coletivos Compartilham com colegas
Pensam sobre possíveis mudanças Pensam sobre possíveis acréscimos Pensam sobre possíveis mudanças Pensam criticamente a tirinha
Produzem o desenho final Finalizam a crônica Finalizam o poema Finalizam a tira em quadrinhos
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Capítulo 1
Desenho – 3º ano
Desenhando a cooperação
Neste capítulo, você encontrará sugestões sobre a observação que fará junto com seus
colegas, até chegar a hora de esboçar e produzir seu desenho.
A ideia é ajudá-lo a olhar para o que acontece na escola, a perceber a presença - ou não - da
cooperação e a imaginar algumas mudanças que gostaria de fazer para, por exemplo, o recreio
ficar melhor para todos.
Lembra do infográfico das p.12 e 13, que apresenta a INTERAÇÃO como um jeito importante
de conviver com outras pessoas, de conversar com elas e colaborar com tarefas coletivas? Pois
é ... você não estará sozinho. Aprenderá coisas novas sobre o tema do Concurso, com a COO-
PERAÇÃO de seus colegas e da professora.
VAMOS COMEÇAR?
Etapa 1
a) Observação do lugar
Seu primeiro desafio será observar o recreio da escola para ver como os estudantes se relacio-
nam, de que brincam, como cuidam das coisas comuns a todos, como descartam os resíduos
do lanche, por exemplo. As perguntas que seguem podem ajudá-lo a organizar um registro.
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1. As crianças estão reunidas em grupos?
Anote tudo o que quiser no seu caderno ou em folhas avulsas. Pode ser com desenho, frases
ou palavras soltas, para poder lembrar do que observou e participar da próxima atividade:
uma conversa em grande grupo sobre o que e como cada um registrou e sobre o que se repete
nos vários registros, com o auxílio da professora.
Retome uma ação cooperativa observada durante o recreio, como uma brincadeira em gru-
Em grande grupo, a professora mostrou pinturas do artista brasileiro Cândido Portinari.
po, um jogo cooperativo ou mesmo uma partida de futebol. O que prefere registrar?
A partir da obra Futebol, por exemplo, você pode imaginar o que estava acontecendo?
2. Quem são os personagens, o que estão fazendo? 2. Que ação coletiva será representada?
3. Será que Portinari escolheu focar em uma cena interessante do jogo, ou preferiu dar im- 3. Quando e onde a ação acontecerá?
portância ao conjunto da ação?
Registre as respostas e procure detalhar cada uma, para acrescentar ideias que enrique-
4. O que foi colocado no centro da tela?
çam características dos personagens, mostrem a cooperação, criem o contexto que deseja
5. Que detalhes acrescentou para dar ambiente ao que foi mostrado?
representar.
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Você pode recorrer a pequenos desenhos, palavras, frases curtas. O importante é que co- Agora chegou a hora de iniciar o desenho, começando pelo esboço! Faça isso a partir do
laborem para ampliar a sua visão de cooperação, tenham a ver com o tema do Concurso e o que observou no recreio a respeito de cooperação.
auxiliem na hora de fazer o esboço do desenho.
b) Esboço do desenho
1. O que vale a pena representar?
Você sabia que um esboço é o conjunto dos traços iniciais, provisórios, que representa
a ideia aproximada do que seu autor tem na cabeça, e o ajuda a colocar o que está imagi- Decida o que vai ser mostrado, o que não pode faltar no desenho para valorizar
nando no papel? a cooperação como um jeito de transformar o recreio em um espaço de convivên-
cia saudável.
É uma das etapas do processo de criação do desenho, por isso faz parte do planejamento.
Uma ideia é recorrer à reação das pessoas que estão no entorno da cena cen-
tral para indicar se a ação é aprovada ou reprovada. Você também pode usar, por
exemplo, balões ou emojis aplicados sobre a cena, sinalizando o que é positivo ou
negativo.
Faça então seu esboço do desenho em uma folha de rascunho, com lápis e borracha. Cuide
para não pressionar demais o lápis para não marcar a folha, no caso de você querer apagar
algumas vezes até encontrar a forma que mais lhe agrade.
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c) Leitura compartilhada do esboço
Forme trios com outros colegas e veja se os esboços mostram pessoas em situações de
cooperação, observadas durante o recreio da escola. Converse com eles a respeito do que
pretendem fazer no desenho e como esperam alcançar o efeito desejado.
Debata sobre cores e outros acréscimos que possam qualificar a última versão do desenho
individual. Anote sugestões que possam contribuir com seu esboço e ofereça ideias que agre-
guem valor ao dos colegas.
Decida que ideias ou sugestões recebidas dos colegas você incluirá na versão final do seu
desenho e comece a produzi-lo na folha oficial do Concurso, acrescentando contorno e cores,
se desejar. Antes de entregar a versão final, converse com a professora e verifique se ela tem
outras sugestões para melhorá-lo.
Claro que você já pensou no nome que dará ao seu desenho, não é? Então, escreva-o na
folha oficial do Concurso, bem ali onde diz: título.
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Capítulo 2 VAMOS COMEÇAR?
Crônica – 5º ano
Etapa 1
Crônica, uma leitura do cotidiano 1 - Sobre o contexto
Neste capítulo você poderá observar como as pessoas se comportam, se relacionam e Você já percebeu que, ao observar atentamente o cotidiano de um lugar, ele ganha um bri-
cooperam no espaço onde vivem. lho extra, como se de repente ele se tornasse outra coisa?
Ao olhar atentamente para a realidade, você reconhecerá alguns valores que orientam as a) E xamine o painel com manchetes e imagens que a professora organizou a respeito da
escolhas da comunidade, construirá conhecimentos úteis para se posicionar frente a situações atualidade brasileira e converse com seus colegas:
que causam estranheza ou espanto, como:
1. De que temas o painel trata?
Você concorda que os três exemplos tratam de coisas que não estão bem e são causas
Para organizar as ideias após o debate, registre em seu caderno a resposta à pergunta:
coletivas? O que a participação e a cooperação - ou a falta delas - tem a ver com isso?
Pela participação e cooperação, você acha que a gente pode olhar para as coisas do
Ao analisar criticamente os fatos observados no entorno da escola, será possível participar
cotidiano de um outro jeito?
da busca de soluções. A produção de uma crônica, que expresse a sua visão sobre o cotidiano
do lugar com criatividade, certamente despertará o interesse do leitor, além de cooperar com b) J unto com a professora, ou a partir do que for combinado com ela, participe da caminha-
mudanças que façam bem ao planeta. da pelo entorno da escola e observe atentamente as coisas/as atitudes que dão vida ao
lugar, seja para destacar o que não está legal, seja para registrar o que não existe e faz
Consulte o infográfico nas p. 12 e 13, retome os quadrinhos que explicam COOPERAÇÃO falta, pensando na participação e cooperação.
e PARTICIPAÇÃO, atitudes que podem ajudá-lo a ampliar seu modo de abordar o tema do
Concurso. c) D
e volta à escola, em uma roda de conversa, socializem o que observaram e anotem
no caderno ideias que possam ser interessantes, originais e inesperadas para registrar
em crônica.
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2 - Sobre a crônica Depois, pense a respeito do crescimento desordenado das cidades, das habitações verticais,
da poluição, e reflita sobre as consequências que isso pode trazer para os seres vivos.
Você sabia que as crônicas são capazes de fazer pensar sobre a vida e sobre o mundo a
partir do olhar do autor para um acontecimento cotidiano? Afinal, a crônica demonstra a preocupação da autora com a extinção de uma espécie (bem-
-te-vi) da fauna brasileira e, ao mesmo tempo, chama a atenção para a importância de uma
a) Leia a crônica “História de bem-te-vis” de autoria de Cecília Meireles, importante convivência respeitosa entre os seres humanos e a natureza da qual todos fazem parte.
jornalista, professora e poeta brasileira, e descubra um olhar inusitado que a cronista dirige
para o seu lugar. b) Agora, participe da conversa a respeito desta crônica e registre no caderno o que achar
importante.
Siga as orientações da professora para acessar a crônica 3. Qual o tema do texto? É um tema atual, por quê?
de Cecília Meireles, ela está disponível integralmente em:
4. O texto está situado no tempo? Qual? E no espaço? Qual?
c) Em pequeno grupo, leiam a nova crônica indicada pela professora. Retomem o roteiro
utilizado para análise da crônica anterior e preparem-se para relatar, junto com um breve
resumo do enredo, o que observaram.
História de bem-te-vis, começa assim: “Com estas florestas de arranha-céus que vão crescendo,
muita gente pensa que passarinho é coisa só de jardim zoológico”.
ANDRADE, Carlos Drummond; MEIRELES, Cecilia et all. Quadrante 2. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1968. p. 178-9
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Etapa 2
a) Aquecimento
Ao participar da conversa sobre o processo de produção de crônicas, você poderá decidir se
usará as informações tiradas da observação do contexto com humor, ironia, ou se vai mostrá-lo
para se posicionar criticamente. Sobre o que irá escrever? Como falará da cooperação e da falta
que ela faz?
1. Com quem você pretende falar, apenas com pessoas da sua idade, ou com todos que tive-
rem contato com seu texto?
2. Que objetivo você quer alcançar: divertir, sensibilizar ou fazer o leitor refletir?
3. Qual será sua relação com o fato narrado (primeira pessoa - visão pessoal do que acon-
teceu, ou terceira pessoa - visão de um dos personagens envolvidos)?
5. Quantas partes terá a história? Qual será vista mais de perto? Recorra ao uso de tempos
verbais para expressar essas diferenças e não esqueça de separar o texto em parágrafos!
6. Que tal usar alguns diálogos? O discurso direto dá movimento e dinamismo à narrativa!
7. Como dar sabor à linguagem a ser usada? Pense em palavras legais, escreva com correção,
de forma simples, clara e direta, procurando ser compreendido pelo leitor.
Depois de pensar no texto, planejá-lo e detalhar o que e como cada um pretende dizer, é
hora de, individualmente, escrever! Experimente se apropriar de um “modo de dizer as coisas”
que tenha impressionado você durante a leitura de crônicas e veja como isso pode funcionar!
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Enquanto trabalha com a crônica do colega, seja respeitoso, colaborativo e mantenha o foco!
Explique e exemplifique suas impressões e ouça com respeito o que ele diz de seu texto. Afinal,
DICA isso agregará valor à tarefa de cada um e ao texto que inscreverão no Concurso!
Mais adiante, a versão final da crônica precisará ser transcrita
para a folha oficial do Concurso, com 25 linhas, logo ela precisa e) Reescrita da crônica/autoavaliação
ser curta!
Depois de ouvir o que seu colega comentou sobre sua crônica, faça as alterações que achar
necessárias, prestando ainda atenção a outros aspectos do texto:
Você percebeu que, nesse Concurso, o texto é entendido como a finalização de um processo 2. Corrigi os erros de ortografia?
que começa com a descoberta do que dizer (observação do contexto), continua com a aquisição
de conhecimentos sobre o tipo de texto usado para dizer (a crônica) e passa pela socialização 3. Substituí palavras repetidas e eliminei as desnecessárias?
do que foi observado, bem como de decisões a respeito do que vai dizer (o planejamento)? Só
4. Encontrei um bom título para a crônica?
então você é colocado diante da folha branca.
Recorra à professora, caso tenha dúvidas. Então prepare uma versão final e entregue-a.
Este é um jeito de ficar claro que escrever é processo, tem finalidade, exige trabalho e que,
quando isso é feito em colaboração, o resultado pode ser muito melhor! f) Revisão final da crônica
Por isso, prepare-se para mais um desafio, a leitura compartilhada da crônica. Nesta etapa, Nessa etapa do trabalho, a professora será a revisora do seu texto. Ela levará em considera-
em duplas, a partir da leitura da crônica produzida pelo colega, cada um vai observar: ção o produto final – sua crônica – e, se necessário, fará ainda sugestões para melhorá-la.
A crônica leva o leitor a pensar sobre cooperação e participação; g) Redação final da crônica
O texto é leve e curto, considerando que o espaço máximo é a folha Depois de lida e comentada pela professora, se necessário, faça os ajustes finais recomen-
do Concurso. dados e prepare o original na folha oficial do Concurso Cultural. Neste momento, a crônica é
passada a limpo e todos os dados de identificação são preenchidos.
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Capítulo 3
Poema – 7º ano
Ao ter contato com visões distintas sobre a mesma realidade, você perceberá que há ou-
tras maneiras de ver o mundo, que a visão individual se amplia e provoca mudanças tanto
no jeito de pensar como no modo de agir.
Produzir poemas exige desenvolver um olhar atento e sensível aos fatos do dia a dia, ob-
servando como a vida acontece e o que provoca nas pessoas. Você já parou para observar
detalhes que geralmente passam despercebidos? Já pensou nos efeitos que essa atitude
pode causar em você? Tente imaginar como as coisas que existem no seu cotidiano pode-
riam ser diferentes, se fossem vistas com empatia, se a cooperação fosse de fato orientadora
da vida diária.
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VAMOS COMEÇAR? DICA
Ouça ainda a versão musicada do poema, em um trabalho do músico
e compositor Marcio de Camillo, no cd Crianceiras_Mario Quintana,
Etapa 1
disponível em https://www.youtube.com/watch?v=cgYYnbCvLgc
1 - Sobre o contexto
Durante uma caminhada pelo ambiente próximo, observe acontecimentos relacionados à coo-
peração e ao trabalho coletivo. O que você identificou? Eles caberiam num poema? Por quê?
2 - Sobre o poema
a) F aça uma leitura individual do poema Cidadezinha, de Mario Quintana, e depois ouça o
professor. Então, em grande grupo, participe da conversa com o professor a respeito do poema de Quin-
tana, auxiliado pelo roteiro que segue:
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c) D
epois, preparem-se para apresentar uma leitura em voz alta ao grande grupo, bem
IMPORTANTE como o que descobriram ao examinar o poema.
2. Por que é um poema? Em pequenos grupos, imaginem como pode vir a ser este lugar, se as pessoas trabalharem cole-
tivamente para transformá-lo em um espaço em que predomine a cooperação, por exemplo.
3. Que marcas visuais e sonoras ele possui?
4. Há rimas ou não? Quais? Manuseiem jornais e revistas, disponibilizadas em classe pelo professor, e recortem imagens
e palavras que possam se referir aos conceitos trabalho coletivo e cooperação e ao tema pro-
4. Quantos versos, quantas estrofes ele possui? posto pelo Concurso Cultural.
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Individualmente, anote o que for mais interessante para compor o seu poema. Acrescente a c) Redação inicial do poema
cada ideia uma impressão pessoal, que registre como efetivamente o fato impacta sua sensibili-
dade, tornando possível fazer comparações, por exemplo. Isso possibilitará que você já comece Redija uma primeira versão. Depois, faça todos os ajustes que julgar necessários para
a pensar na linguagem que será usada no seu poema. melhorá-lo. É ouvindo o que escreveu, ensaiando diferentes possibilidades, trabalhando a
linguagem que seu texto vai ficando cada vez melhor! Isso leva algum tempo e exige muitas
leituras.
Outro recurso de linguagem muito presente no poema é a 4. Ele utiliza os recursos de linguagem que foram estudados antes?
metáfora, que radicaliza o que se fez com a comparação e afirma
que uma coisa é a outra, a partir de uma característica comum: Quando estiver satisfeito, prepare-se para compartilhar o resultado com seus colegas,
A calçada é uma lixeira. conforme a indicação do professor.
Estas são decisões importantes antes de começar. Agora é “deixar falar o coração e soltar https://www.dicionarioinformal.com.br/rimas/ https://www.rhymit.com/pt
a imaginação”!
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d) Leitura compartilhada do poema f) Revisão pelo professor
Esta etapa é a oportunidade de você verificar se o que desejava expressar a respeito da Antes de finalizar, mostre seu trabalho ao professor e verifique se ele tem outras sugestões para
cooperação e/ou do trabalho coletivo se concretizou em um poema. Você terá leitores do melhorá-lo.
texto que produziu!
g) Redação final do poema
Forme trios, esteja atento às observações dos colegas e seja colaborativo ao ouvir o que
escreveram. Este roteiro vai ajudá-los a manter o foco na qualidade do texto. Transcreva-o então para a folha oficial do Concurso, sem esquecer de preencher os dados de
identificação necessários à inscrição!
O título é criativo?
e) Reescrita do poema/Autoavaliação
A partir das contribuições dos colegas, reveja seu poema e, se achar conveniente, reformule-o.
Considere ainda outros aspectos importantes:
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Capítulo 4 VAMOS COMEÇAR?
em q uadrinhos – 9º an
Tira o
Etapa 1
1 - Sobre o contexto
Tira em quadrinhos, um olhar crítico sobre o contexto
Para alguém se posicionar criticamente, é preciso antes conhecer, ter informações
a partir das quais seja possível formular opiniões a respeito de alguma coisa que afete
Este capítulo apresenta o protagonismo como modo de agir, valoriza a participação e dá
a vida das pessoas, por exemplo. Ao observar o contexto, você pode identificar temas
oportunidade de os jovens intervirem na realidade por meio de seus textos. É uma forma de
com os quais queira se envolver, escolhendo um foco para a sua tira em quadrinhos.
exercício da cidadania, comprometida com a transformação e a afirmação de valores coo-
perativos em torno de questões humanitárias, ambientais, de direitos humanos, proteção
a) B
rainstorming (chuva de ideias)
dos animais, entre outras.
Colabore com a formação de um grande círculo, posicionando-se para ver todos os
Nele, você poderá agir cooperativamente, construir conhecimentos e desenvolver habilida- colegas e ser visto por eles. Após as explicações do professor sobre o funcionamento
des relacionadas ao protagonismo, próprias dessa etapa de finalização do ensino fundamental. da chuva de ideias, esteja atento à pergunta-guia:
Além disso, vai favorecer o conhecimento da realidade, a compreensão crítica do que Como os jovens podem contribuir com a qualidade de vida de uma comunidade,
acontece, instrumentalizando os jovens para planejarem e participarem de ações que vão cooperando para torná-la um lugar melhor para se viver?
muito além de interesses individuais. Assim, como acontece no cooperativismo, todos esta-
rão colaborando com o bem-estar da comunidade. O objetivo é gerar um grande número de ideias e explorar a criatividade de todos,
para compartilharem o que sabem e pensam sobre o assunto e imaginar como podem
Volte ao infográfico das p. 12 e 13 e retome o processo que será desenvolvido de forma contribuir, levando em conta o tema do Concurso.
coletiva, partindo da observação da comunidade até a produção das tiras em quadrinhos,
tendo a cooperação, o protagonismo e o tema do Concurso como focos da produção textual. Fique atento ao que dizem os colegas, porque a ideia de um amplia a do outro e faz
com que todos avancem no processo de reconhecimento do que é essencial para a
qualidade de vida em uma comunidade.
b) Observação do contexto
Junto com o professor, ou a partir do que for combinado com ele, participe da cami-
nhada pelo entorno da escola /comunidade em busca de resposta para a pergunta-guia.
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Identifique situações interessantes, com as quais jovens como você gostariam de se en- 2 - Sobre a tira em quadrinhos
volver, criando ações com potencial para melhorar a qualidade de vida do lugar.
As tirinhas são sequências curtas de desenhos e legendas que contam uma anedota
1. Dos fatos observados, quais podem ser explorados pelo tema do Concurso? ou uma história. Elas costumam falar sobre coisas que as pessoas dizem ou fazem no
dia a dia, comentam notícias recentes, referem pessoas ou acontecimentos históricos
2. Você identificou algum problema relevante para a vida das pessoas da comunidade? Qual?
que estão na mídia, com a intenção de fazer rir e/ou pensar.
3. Que ações de protagonismo podem contribuir para enfrentar o problema?
5. Isso pode ser tratado em uma tirinha de um jeito simples, irônico, bem humorado para
chamar a atenção e revelar seu posicionamento crítico sobre o problema?
Registre as informações obtidas. Elas serão úteis para socializar o que chamou mais
atenção durante a caminhada e o que ainda merece ser melhor conhecido. Escolha,
então, um foco de ação para a tira em quadrinhos, capaz de expressar uma visão de
mundo crítica e que valorize o protagonismo juvenil.
https://tirasarmandinho.tumblr.com/
c) Socialização
a) Analise a tira em quadrinhos do Armandinho e, em grande grupo, converse sobre ela.
De volta à classe, realize um bate papo com os colegas para compartilhar com eles Quem são os personagens? A que eles se referem? Que solução o menino imagina a partir
o que foi observado e destacar situações relevantes/necessárias e com potencial para da declaração do adulto? Isso lembra algum modo de agir que foi visto antes? Qual?
transformá-los em agentes de transformação.
Certamente você já viu tiras em quadrinhos, não? Elas ocupam lugar fixo nos jornais
impressos e aparecem frequentemente na Internet. Muitas até se transformaram em
livro, uma forma de reconhecer o sucesso que fazem junto ao público leitor.
42 43
b) Agora a tarefa é navegar na internet para ler tirinhas e buscar algumas que se Proceda conforme a indicação do professor (trabalhe em casa ou na escola) e selecione
refiram aos conceitos destacados como importantes para a produção do Concurso no tirinhas que:
9º ano: protagonismo e cooperação.
Representem alguma preocupação com cooperação e protagonismo;
Possam compor um painel em sala de aula (físico ou virtual) para pensar sobre a estrutura
da tirinha e o que ela pretende comunicar;
Alguns links sugeridos c) Em grande grupo, conversem sobre as tirinhas selecionadas. Expliquem o que
compreenderam dos textos e a função comunicativa que eles possuem. Anote o que
Armandinho Garfield considerar mais importante e esteja atento às orientações do professor.
https://www.google.com/ https://www.culturamix.com/humor/
search?q=armandinho+tirinhas&tbm tirinhas/tirinhas-do-garfield/
=isch&hl=pt-BR&chips=q:armandinho
+tirinhas,g_1:educa%C3%A7%C3%A3o
Etapa 2
:H036akxkijc%3D&client=safari&sa=
X&ved=2ahUKEwj2uZ_72fz2AhXo
FrkGHfczBMsQ4lYoAXoECAEQIA Calvin e Haroldo a) Planejamento da escrita de uma tira em quadrinhos
&biw=1799&bih=833
https://tiras-do-calvin.tumblr.com/
https://www.facebook.com/ page/11 Visualize no Youtube um vídeo de Diogo Camargo, youtuber e quadrinista, que trata do
tirasarmandinho/photos/
a.488361671209144.113963.488356901 processo de produção da tira em quadrinhos, disponível em https://www.youtube.com/
209621/1625070614204905/?type
=3&theater watch?v=lA_C7k3Vcnk, e procure anotar o roteiro de produção sugerido.
Peanuts
Mafalda https://www.google.com/search? Em grande grupo, converse sobre o que viu, relacione as observações feitas com o que foi
q=peanuts+tirinhas+exemplos&rlz=
https://www.google.com/search?
q=mafalda+tirinhas+em+portugu%
1C1EJFA_enBR766BR766&sxsrf=APq destacado antes e contribua para construir na lousa, com a colaboração de todos e a orienta-
-WBv5L0OFjU2nDhyLAP4kNgjkiJ3x
C3%AAs&tbm=isch&ved=2ahUKEwj ção do professor, um roteiro para produzir tirinhas, também chamado de storyboard.
TQ:1649170854051&source=lnms&
GtbjL7PX1AhWDDdQKHUHvA9
tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjjz7
IQ2-cCegQIABAA&oq=mafalda+
eXmP32AhXeH7kGHRQPBO8Q_AU
tirinhas&gs_lcp=CgNpbWcQARgBM
oAXoECAEQAw&biw=1821&bih=833 Copie o que decidirem sobre o roteiro, volte às tirinhas já examinadas para resolver dú-
gUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEM
&dpr=0.75
gUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEM vidas, se existirem, e prepare-se para começar a produção individual que cumpra todas as
gUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAE
OgcIIxDvAxAnOgYIABAIEB46BAgAE etapas do roteiro.
Bg6BggAEAcQHjoICAAQCBAHEB46
BAgAEEM6CAgAEIAEELEDUNj9Bljjq
Adg2sIHaAFwAHgAgAGYA4gBjiuSA
QkwLjQuNi44LjGYAQCgAQGqAQtn
b) Redação inicial da tira em quadrinhos
d3Mtd2l6LWltZ8ABAQ&sclient=img&ei
=i2QFYobEEIOb0AbB3o-QDQ&bih=921 Fique atento a algumas escolhas antes de começar:
&biw=672&client=safari&hl=pt-BR
44 45
São escolhas provisórias, mas todas dirigem seu olhar para um “formato ideal da sua
tirinha”. Reveja o vídeo acima referido sempre que necessário e trabalhe em seu projeto até
que a tirinha expresse uma ideia completa e você esteja satisfeito com ela.
IMPORTANTE
O que vale não é a “beleza” do desenho, mas quanto ele será
capaz de ser irônico ou fazer pensar, referindo-se ao tema
cooperação e protagonismo. É um jeito de dizer que o inte-
DICA ressante é o sentido que a tirinha possui, certo?
c) Leitura compartilhada da tira em quadrinhos A partir das contribuições dos colegas, revise sua tirinha e, se achar conveniente, reformu-
le-a. Transcreva-a então para a folha do Concurso, preocupe-se com cores, contornos, sem
Forme grupos e compartilhe com os colegas o esboço da tirinha em produção. A ideia é descuidar do tom crítico da tirinha, bastante potencializado pela linguagem visual.
que todos examinem o projeto de trabalho dos colegas com destaque para as características
de uma tira em quadrinhos e sua função comunicativa. Esteja atento ainda à correção e adequação da linguagem, à expressividade da pontua-
ção e à ortografia. Sempre que tiver dúvidas, recorra ao professor.
O esboço é o conjunto dos traços iniciais, provisórios, que representa a ideia do autor.
É uma das etapas do processo de criação da tirinha. e) Revisão pelo professor
Antes de finalizar, mostre seu trabalho ao professor e verifique se ele tem alguma suges-
1 2 3 4 tão para melhorá-lo.
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Palavras finais REFERÊNCIAS
Ainda que os premiados sejam poucos, o ganho final é coletivo, já que todos aprenderam CITELLI, Beatriz. Leitura e produção de textos no ensino fundamental. São Paulo: Cortez,
2001. v. 7.
a trabalhar juntos, a olhar para a realidade de forma crítica e jamais deixar de pensar que a
qualidade de vida é um direito humano.
IAVELBERG, Rosa. O desenho cultivado da criança. Porto Alegre: Zouk, 2013.
Isso faz muito sentido dentro e fora da escola, pois transforma vocês em pessoas mais MARINHO, Fernando. História em quadrinhos. Brasil Escola. Disponível em: https://
ligadas com as questões da convivência social, capazes de ler e escrever melhor! brasilescola.uol.com.br/redacao/historia-quadrinhos.htm.
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Parabéns e sucesso!
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48 49
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