Você está na página 1de 24

MAIO DE 2022

AFTER
REPORT

by
SOBRE O MATERIAL
O AFTER REPORT SOUTH SUMMIT BRAZIL é um relatório elaborado pela
BetaHauss com os principais insights de tudo o que aconteceu de melhor
no evento, dentro dos temas: cultura organizacional, empoderamento de
times e estratégias para inovação

SOBRE A
Nascemos com o propósito de desenvolver o PODER DE
TRANSFORMAÇÃO dos negócios através de uma cultura organizacional
mais ágil, inspiradora e conectada à realidade que vivemos e viveremos.

Com nossa Consultoria e Programas de Capacitação, potencializamos e


conectamos PESSOAS, INOVAÇÃO e ESTRATÉGIA – os principais fatores
para que a TRANSFORMAÇÃO seja uma constante.

SOBRE A
Nosso propósito é de acelerar a transformação de PESSOAS e NEGÓCIOS
através da EDUCAÇÃO.

Com experiências impactantes, potencializamos líderes e empresas com


sede de TRANSFORMAÇÃO.

Co-criamos e personalizamos as nossas soluções in-company conforme


os desafios e necessidades do seu negócio, que podem ser de
experiências imersivas, trilhas de workshops, palestras e customizáveis.
ÍNDICE 1.Números do evento

2.Insights Cultura Organizacional

A Força do Propósito
A importância de construir uma cultura forte
A necessária pauta ESG

3.Insights Empoderamento de time

Diversidade e inclusão como catalisadores da


mudança
O Novo Papel da Liderança
Preste atenção às Next Genz

4.Insights Estratégias para a Inovação

Horizontalidade e Experimentação para criar o


novo
Personalização das entregas
Digital First
Orientação Ecossistêmica do negócio
Client-centric para se manter relevante
Afinal, e o Metaverso?
1NÚMEROS
DO EVENTO
20 MIL PESSOAS
passaram pelo South Summit Brazil 2022

50 PAÍSES
foram representados por seus participantes

35 MILHÕES DE LARES
assistiram ao evento por meio das transmissões realizadas

7.500 REPRESENTANTES
de empresas internacionais vieram no evento

R$65 BILHÕES PARA O RS


Foram mais de 450 investidores, incluindo 20 fundos internacionais

500 PALESTRANTES
Sendo 50 deles internacionais

500 VEÍCULOS DE IMPRENSA


registraram o evento

3.500 PROFISSIONAIS
formaram a equipe, entre diretos e indiretos

1.000 PROJETOS INOVADORES


inscritos para a competição de startups, de 76 países diferentes
2
CULTURA
ORGANIZACIONAL
2 CULTURA
ORGANIZACIONAL
Em um mundo cada vez mais complexo, imprevisível e em acelerada
transformação, é preciso olhar para dentro do seu negócio. Seguir
fazendo as mesmas coisas, da mesma forma, pode representar um risco
muito grande, sendo indispensável voltar as atenções para as tendências
e comportamentos sociais e as necessidades não atendidas dos clientes
para, a partir daí, enxergar o que os outros não enxergam.

O South Summit trouxe diversos insights sobre como melhor aproveitar


esse momento que estamos vivendo, para tornar o nosso negócio mais
relevante e protagonista. As pautas relacionadas ao propósito genuíno
das organizações, ESG e cultura do negócio tiveram destaque nesse
aspecto, ficando claro o quanto esses temas devem ser melhor
explorados, independentemente do segmento onde o negócio esteja
inserido.

Confira os principais take aways desse tema:

A Força do propósito

A importância de construir uma cultura forte

A necessária pauta ESG e o impacto positivo


A Força do propósito
O evento confirmou que os negócios A Dress&Co comentou que chegou a
precisam compartilhar histórias ter 10 colaboradores durante a
genuínas que inspirem empregados, pandemia e agora passou para + de
animem seus sócios, atraiam clientes 100 e que isso impacto muito forte na
e engajem sua comunidade. Uma cultura. Mas o que sustenta o time é o
história que seja concisa, mas propósito de "transformar a segunda
abrangente. Específica, mas com indústria mais poluente no mundo”.
espaço para tornar-se mais ampla.
Uma história que defina a sua visão, Na mesma linha, o Júlio Mottin, da
comunique a sua estratégia e Panvel, ressaltou que a Kodak não
personifique sua cultura. estava focada em vender memórias,
mas vender filme. Assim como a
Para a construção dessa narrativa, Blockbuster não queria entregar
impõe-se trazer um contexto humano, experiencias de filmes, mas alugar
pois muitas vezes aquilo que fitas. Completando que se o propósito
realmente importa não pode ser dessas empresas fosse outro, talvez
colocado no papel, assim como ter um elas ainda estivessem vivas.
propósito compartilhado, que é muito
mais do que uma proposta de valor A verdade é que o propósito é o
que você entrega aos clientes, mas a grande breakthrough nos dias de hoje
jornada que se está co-criando com e nós precisamos descobri-lo e
eles. fomenta-lo para engajar de verdade.

O mercado consumidor busca e


verdadeiramente se conecta a negócio
com propósito. As pessoas não
mudam comportamento apenas por
mudar. Tem que encontrar propósito
para isso.

A importância de construir uma cultura forte


Torna-se necessário também possuir uma cultura forte e isso deve ser feito na
porta de entrada. O onboarding já deve trazer os aspectos que tornam aquele
negócio único. Guilherme Benchimol compartilhou que cuidaria mais tempo do
tema cultura, vendo ela como a forma como você faz as coisas:

"Na XP só trabalhamos com quem acredita no impossível (sonho grande),


possui mente aberta (pessoas humildes) e espírito empreendedor (quem vai la e
faz a coisa acontecer)”

Até pouco tempo, a cultura era uma ideologia não praticada, mas agora se sabe
que ela é o motor dos negócios. Ela é o sistema operacional que faz a empresa
chegar no seu propósito.

Nessa linha, trazer talentos que ao mesmo tempo agreguem e se adaptem a


cultura é muito importante para se manter relevante.
Eu cuidaria mais tempo do tema
cultura: a forma como você faz as
coisas. Na XP só trabalhamos com
quem acredita no impossível (sonho
grande), possui mente aberta e
espírito empreendedor.

Guilherme Benchimol
Executive Chairman of the Board of Directors
XP Inc

ESG é um dos temas mais quentes do


momento. Todas as empresas estão
olhando para isso. Alguns seguem
olhando somente de forma marketeira,
para o Boticário é a forma como a gente
faz o negócio acontecer.

Arthur Grynbaum
Vice-presidente do Conselho
Grupo Boticário
A necessária pauta ESG e o impacto positivo

O fundador e diretor de criação da Osklen, Oskar


Metsavaht abriu seu painel contextualizando que no
século passado a ideologia de preservação e cenário
econômico eram antagonistas. Até então, parecia que
negócio e natureza eram incompatíveis de conviver em
harmonia.

A partir da Eco/92, veio o conceito de desenvolvimento sustentável, que previa


justamente que nós, como sociedade, pudéssemos usar os recursos naturais
para nos desenvolvermos economicamente, desde que mantivéssemos a
capacidade de deixar a natureza igual ou melhor para as próximas gerações.

Esse foi o ponto de partida para uma das principais pautas corporativas do
momento, que é o ESG (Environment, Social and Governance). Diversos
speakers trouxeram a relevância desse tema e o quanto a abordagem dele
precisa transformar em resultado, pois é necessário ser bom para o
colaborador, para o consumidor, para os stakeholders e para a sociedade.
Impõe-se olhar para essas 4 dimensões e entregar resultado.

ESG é, portanto, papo de business e um compromisso real que todo negócio


precisa ter. Não basta mais ser somente uma marca, na medida em que todos
temos uma responsabilidade enorme de ajudar no desenvolvimento da
sociedade. Esse é um papel importante das corporações.

O presidente do Conselho do Grupo O Boticário comentou que "ESG é um dos


temas mais quentes do momento. Todas as empresas estão olhando para isso.
Alguns seguem olhando somente de forma marketeira, para o Boticário é a
forma como a gente faz o negócio acontecer.”

As empresas estão assumindo o compromisso de gerar impacto na mesma


proporção do seu lucro, sendo que a sustentabilidade não vai mais ser um
diferencial, mas uma necessidade para qualquer empresa. Houve painéis
sustentando que a empresa que não for de impacto positivo não vai se
sustentar.

O compromisso social é, sem dúvidas,


um imperativo nos dias de hoje.
3
EMPODERAMENTO
DE TIME
3 EMPODERAMENTO
DE TIME
Fica claro que negócios são sobre pessoas. Existe uma célebre frase do
Simon Sinek, em que ele fala que "100% dos clientes são pessoas. 100%
dos funcionários são pessoas. Se você não entende de pessoas, você não
entende de negócios.” É exatamente sobre isso.

É necessário cuidar cada vez mais do seu time, traçar estratégias para
atrair e reter talentos, pois só realmente engajando você vai ter a
capacidade de construir algo grande. Somente fazendo com e não para
que a mágica acontece.

Pessoas são a chave para a transformação e nenhum negócio vai


prosperar se não cuidar das suas pessoas.

Os principais take aways foram:

Diversidade e inclusão como catalisadores da mudança


O Novo Papel da Liderança

Preste atenção às Novas Gerações


Diversidade e inclusão como catalisadores da mudança

Um dos principais takeaways do Normalmente, o que acontece é que


South Summit é, sem dúvidas, a os times se parecem e pensam de
necessidade de inovar. E não existe forma muito semelhante e essas
inovação sem colaboração e sem o bolhas nos fazem agir e pensar de
olhar diferente. Nesse aspecto, a forma muito parecida. Quando
diversidade e inclusão se torna uma estamos nelas a verdade é que
necessidade para qualquer negócio. muitas vezes nem sequer sabemos
onde estamos errando e o papel do
A co-founder e CPO da Warren, olhar do outro ajuda muito no
Kelly Gusmão, ressaltou no seu talk processo de mudança.
que "Diversidade é imperativo para
começar um negócio nos dias de Nessa linha, torna-se importante
hoje”. olhar de forma atenta e genuína
para o tema. Possuir um gerente de
Times diversos nos fazem pensar de diversidade para olhar 100% do
forma diferente nas ideias que tempo para isso é algo que faz
temos bem estruturadas e como muita diferença, sobretudo na
verdades absolutas. E esse perspectiva de que D&I é para todo
confronto de ideias, essa tensão, é mundo, desde startups, até grandes
super importante para crescimento e corporações.
desenvolvimento. Toda a certeza nos
torna frágeis e não podemos ficar
rígidos nas experiências passadas.

O Novo Papel da Liderança

Como se sabe, o papel da liderança vem mudando bastante. Hoje e cada vez
mais, quanto mais inclusivo, diverso, removedor de obstáculos e empático
líder você for, mais as pessoas ficarão e vão querer ficar conectados no seu
negócio.

Daniel Ely nos trouxe que as pessoas querem mudar sem mudar e que
devemos deixar de lado aquele líder que banca o herói. O foco do líder
deveria ser de potencializar os colaboradores da empresa. Antes de não
confiar em alguém, confie. Entenda que o time será sempre parte da
resposta e não a solução, não fazendo sentido a figura de herói.

O líder que protagoniza a transformação deve ter novos comportamentos,


novo portfólio de estratégias, novas competências e clareza da direção. Isso
é diferente de dar a direção, pois ele nunca terá todas as resposta.

É necessário criar alinhamento e dar autonomia para o time executar, sendo


inspiração e fazendo o negócio acontecer.
Diversidade é imperativo
para começar um negócio
nos dias de hoje.
Kelly Gusmão
Cofundadora e CPO
Warren

O foco do líder deveria ser de


potencializar os colaboradores da
empresa. Antes de não confiar em
alguém, confie. Entenda que o time será
sempre parte da resposta e não a solução,
não fazendo sentido a figura de herói.
Daniel Ely
VP Executivo e CTO - Chief Transformation Officer
Empresas Randon

As ideias são boas, mas se os ideais não


movem as pessoas, não adianta.
Christopher Gavigan
Founder + CEO
PRIMA
Preste atenção às Novas Gerações
Mais do que nunca, precisamos estar atentos às novas gerações. A gente
sempre aprendeu com os nossos pais e as novas gerações têm nos ensinado
muito. Estamos aprendendo demais com as novas e são elas e seus
comportamentos que conduzirão as principais mudanças no mundo nos
próximos anos.

Conforme relatório da Delloite, até 2030, 75% da força de trabalho no mundo


será composta por millenials (geração Y) e centenials (geração Z). Por isso,
temos que conhecer a fundo como pensam, agem, interagem, compram e tudo
mais.

O cenário já é completamente diferente e as mudanças serão ainda mais


profundas: a Geração Z representará 26% da população do planeta e, de acordo
com Guga Schifino, em menos de 5 anos corresponderá 50% da intenção de
consumo.

Geração Z
Até 2030

75% representará em 5 anos

50%
da força de trabalho mundial será de

+
millenials da intenção de

centenials consumo
E essa geração possui uma expectativa de futuro bem diferente das gerações
que a antecederam. Eles se conectam verdadeiramente ao propósito e ao
impacto positivo (transversalidade com os take aways de cultura
organizacional), eles não toleram qualquer tipo de preconceito
(transversalidade com D&I), eles querem fazer do consumo consciente um
mainstream e, para isso, as empresas precisam se educar e ser mais
conscientes.

As marcas deverão construir suas narrativas de forma verdadeira - para que se


sustente - e sempre envolver emoção e empatia.

É, no fim do dia, sobre se conectar. Christopher Gavigan, da Honest Company,


disse que "As ideias são boas, mas se os ideais não movem as pessoas, não
adianta.”

Conecte-se às novas gerações a partir de um propósito forte e compartilhado. E


que ele seja verdadeiro.
4
ESTRATÉGIAS PARA
A INOVAÇÃO
4 ESTRATÉGIAS PARA
A INOVAÇÃO
Como o próprio slogan do South Summit fala, Innvovation is Business
(em tradução livre: Inovação é Negócio). Se a pandemia acelerou de
maneira relevante a forma como os usuários finais passaram a utilizar e
precisar da tecnologia, não há dúvidas de que consolidar estratégias que
disseminem a inovação se torna absolutamente necessária.

Aqui consiste a importância do design organizacional do negócio. Em


detrimento de estruturas rígidas, forte hierarquia e baixo questionamento
e interação de baixo para cima, as empresas que mais crescem tendem a
operar com estruturas mais flexíveis e tolerantes à experimentação, uma
gestão mais humana, horizontal e descentralizada e um maior
empoderamento do time, formado por profissionais de diferentes
backgrounds.

Confira os principais take aways desse tema:

Horizontalidade e Experimentação para criar o novo

Personalização das entregas

Digital First
Orientação Ecossistêmica do Negócio

Client-centric para se manter relevante

Afinal, e o Metaverso?
Horizontalidade e Experimentação para criar o novo

Olhando para a forma como a maioria Somente com a descentralização -


das empresas operam, é possível mas com processos, e aqui o
constatar que a sua grande maioria contraponto importante que trazemos
continua cobrando do seu funcionário a partir das nossas experiências como
muito mais do que o incentivando. A dezenas de empresas tradicionais que
lógica tradicional é essa, resultado do vivem a sua transformação com a
estilo de gestão top-down, onde um BetaHauss - as ideias serão
pequeno grupo de pessoas toma as fertilizadas e podem acontecer.
decisões do negócio e seus
colaboradores se limitam à execução. Júlio Mottin ressaltou que "não
Nesse contexto, os líderes eram podemos olhar demais para o
grandes imperadores e detentores da concorrente, pois o próprio
verdade e do que se deveria fazer. empresário se comoditiza. Temos que
olhar para o cliente e comportamento
Hoje essa lógica industrial não se dele”, fazendo todo e qualquer ajuste
sustenta. Num mundo imprevisível, a partir disso.
não linear e exponencial, é necessário
arriscar mais. É necessário fomentar a No mesmo painel, ele comentou da
cultura do erro, mas não do erro pelo cultura do aprendizado com o erro, no
erro, mas pelo aprendizado. Não sentido de que “Único caminho é errar
podemos só ir na certa ou acreditar bastante”. Que possamos ressignificar
que o que nos trouxe até aqui nos o erro, enfrentando ele, corrigindo e
levará adiante. anotando os aprendizados.

A Dell baseia seus novos projetos O South Summit reforçou que para
através da necessidade de seus inovar tem que experimentar muito.
clientes antigos, através de ciclos de Fazer apostas. Testes A/B. Somente
Feedback constantes de todas as assim é possível se manter relevante e
principais empresas se conectam com fazendo diferente.
seus clientes para seus principais
movimentos.

Na linha das novas lideranças, é


preciso migrar para o autonomia e
alinhamento, mas com a alta gestão
dando o norte.
Personalização das entregas
Os clientes não apenas querem uma Na China já existe loja que cria um
entrega personalizada, eles clamam avatar muito parecido com você, com
por isso. Não é mais algo apenas nice- medidas e tudo mais, para que ele
to-have, mas uma questão de experimente as roupas por la. Dá para
sobrevivência e competitividade. Se ver como a roupa ficou, minimizando
falou demais em personalização em as chances de comprar errado. Trata-
massa, algo que passa a ser possível, se ainda de um experimento, mas uma
sobretudo com o desenvolvimento e tendência no futuro.
barateamento da tecnologia.
Se você segue padronizando suas
É sobre levar um produto adequado entregas, pare e reflita um pouco a
pra cada pessoa. Conhecer o cliente respeito. Seus clientes podem estar
nas suas particularidades (medidas olhando para o lado e procurando algo
exatas da roupa, o número do sapato) a mais e feito, de verdade, para eles.
e ter condições de até mesmo
entregar para ele o que sequer está
esperando.

Digital First

De acordo com informações trazidas no South Summit, hoje, no Brasil, temos


mais 65% da população no Brasil conectada e com smartphones nas mãos.
Diante disso, é impensável ter um negócio que não olhe, estrategicamente, para
o digital.

Cruzando essa informação, com o fato de que 31% da Gen Z acha chato
comprar de forma presencial, isso se torna ainda mais relevante. Até poucos
anos atrás, se começava uma loja pelo físico e depois migrava. Hoje é
inconcebível não fazer o inverso. Mais fácil começar pelo Instagram do que
pegando um ponto físico, por exemplo. Dress & Go começou há 10 anos e só no
ano passado migrou para o físico.

Nessa linha, é legal ter a possibilidade do online no físico e do físico no online


(self check out é uma forma legal, algo que deve ser visto cada vez mais nas
lojas do Brasil e do mundo), dentro de uma experiência phygital.

No entanto, cuidados precisam ser tomados, pois ninguém gosta de humanos


robotizados, tampouco de robôs humanizados. Assim, no online se deve
disponibilizar um atendimento mais humano, feito verdadeiramente por uma
pessoa. Isso faz diferença e aumenta a conversão

Além disso, é importante disponibilizar uma experiência omnichanel,


conectando as pontas, sendo o digital a camada de conexão entre oferta e
demanda, fazendo sempre presente na vida de quem te consome, o máximo de
tempo possível.
Orientação Ecossistêmica do Negócio

Mais uma pauta urgente é como Márcio Callage, CMO da Vulcabrás


utilizar o valor multiplicador do e um dos fundados do 20/9 disse
ecossistema onde o seu negócio que a primeira provocação que um
está inserido. O tão falado network negócio deve fazer é: ”Por que que
effect é justamente a capacidade alguém vai dedicar tempo para
de ajustar seu negócio com mim?”
estratégia de ecossistema. Se
moldando às demandas do cliente E para isso, precisamos entender
externo. de novos comportamentos e da
nossa sociedade. O necessário para
Está claro que ninguém mais pode realmente iniciar um ciclo inovador
fazer nada sozinho, por isso, é ter relacionamento, frente digital,
torna-se importante entender e líderes empedrados e cultura
mapear o ecossistema que orbita o correspondente com a posição que
seu negócio e identificar quem são a empresa quer chegar, além de ter
os pilares e stakeholders para conhecimento de fronteira nova.
podem agregar valor para ele.
Mas sem nunca esquecer o
Tem muito de negócio de networking effect. Ter o seu
plataforma, mas é importante mercado como colaborador e co-
refletir também sobre a lógica de criador de seu negócio.
plataforma e não somente na
tecnologia. Ou você é relevante
para uma comunidade, ou você não
existe. A força da comunidade é
algo incrível e fomentar esse
ecossistema e trabalhar de forma
estratégica junto dele é necessário.
Client-centric para se manter relevante
Os negócios verdadeiramente protagonistas nos dias de hoje são aqueles que
fazem tudo em torno do cliente, para e com ele. Qualquer movimento de
inovação ou mudança deve iniciar pelo cliente e perguntas como "quem é o
cliente, qual a necessidade do cliente, qual é a solução que você esta dando?”
São indispensáveis.

Na mesma linha das provocações, o excelente painel do Guga Schifino com o


Márcio Callage e Carlos Fertonani trouxe o seguinte: O que devemos fazer para
ser relevante? Devemos entender o que está por trás da sociedade.

As pessoas não se importam tanto com as marcas, há uma saturação do poder


da escolha, por isso as marcas tem que fazer algo relevante de verdade pra
atrair a atenção.

Márcio, na sua fala, reforçou que "Antes do consumidor, tem uma pessoa.
Independente da área, teu negócio precisa ser útil na vida das pessoas."

Não é só sobre querer vender o produto, mas fazer o teu usuário sentir falta da
marca se ela deixar de existir.

Afinal, e o Metaverso?
Não poderíamos deixar passar esse que é um dos principais temas do momento.
O fato é que não existe clareza alguma além do hype. Trata-se de um futuro em
construção, mas que também ninguém está concebendo se vai pegar ou não. O
ponto é quando isso vai acontecer, sobretudo considerando que tem muito
desenvolvimento de tecnologia para que se torne algo realmente de entrega de
valor.

Os estágios iniciais do metaverso serão construídos em torno de conteúdo que


gere intimidade e engajamento e é por aqui que se vê algumas coisas
acontecendo. Por outro lado, a sensorização vem muito forte junto com o
metaverso.

Já existem testes com luvas sensoriais que possuem 16 sensores que sentem
calor, frio, aspereza, etc). Da mesma forma, um plástico que você coloca na
boca e ele proporciona sentir os gostos (azedo, amargo, doce, etc), permitindo
que se sinta o que está comendo no ambiente do metaverso.

O único caminho é
errar bastante.
Júlio Mottin
Quanto mais digital a gente está,
mais humanos precisamos ser.
Guga Schifino
Head of Digital Transformation
DX.CO
Antes do consumidor, tem uma pessoa.
Independente da área, teu negócio
precisa ser útil na vida das pessoas.
Márcio Callage
CMO
Vulcabras
O AFTER REPORT SOUTH SUMMIT by BetaHauss é
uma edição especial e resultado do
acompanhamento das mais de 100 horas de
palestras pelo nosso time, que esteve presente nos
3 dias de evento, acompanhando de perto e
produzindo conteúdo para fomentar o nosso
ecossistema de inovação.

O AFTER REPORT SOUTH SUMMIT by BetaHauss


não tem a pretensão de trazer qualquer verdade
sobre o mundo em transformação que vivemos,
mas compartilhar o que de mais relevante
aconteceu nos 3 dias do evento, nas trilhas de
cultura, pessoas e estratégia, que são os 3 fatores
para que a inovação seja uma constante em
qualquer negócio.

Esse é um documento meramente informativo e


todas as imagens e insights foram coletados pelo
time BetaHauss.
Se houver qualquer pessoa que deseje retirar sua
menção ou foto, favor entrar em contato.
O presente material foi feito para fomentar a
inovação, é de distribuição gratuita e não pode ser
vendido.

Todo feedback é bem vindo!

Se quiser mais informações sobre o After


Report e as diferentes maneiras que
podemos te auxiliar na transformação do seu
negócio, entre em contato com a gente ;)

ola@betahauss.com
(51) 99992-9901

www.betahauss.com

Vamos juntos?

Somos beta. Somos BetaHauss.

Você também pode gostar