Você está na página 1de 30

Começando com o pé direito!

UMA VISÃO GERAL PARA QUE SE


INICIE UMA EMPRESA COM O
PÉ DIRETO
Para tanto, é importante que alguns conceitos, medidas atitudes
sejam pensadas e implementadas desde o início da empresa.

1. Missão da empresa: A missão define

qual o propósito da instituição, suas metas, sua razão de ser,


assim como as atitudes e posturas valorizadas no exercício
do trabalho e no relacionamento interno, com os sócios e
funcionários, e no externo com representantes, revendedores,
distribuidores, meio ambiente e consumidores. Exemplos:

Missão Fiat
Desenvolver, produzir e comercializar carros e serviços que as pessoas
prefiram comprar e tenham orgulho de possuir, garantindo a criação de valor
e a sustentabilidade do negócio.

Missão HSBC

Garantir a excelência na entrega de produtos e serviços financeiros,


maximizando valor para clientes e acionistas.

Missão Grupo Gerdau


Gerar valor para nossos clientes, acionistas, equipes e a sociedade, atuando
na indústria do aço de forma sustentável.

Visão da empresa: É o resumo de como e onde

se espera que a empresa esteja contextualizada no futuro, onde


se deseja chegar e ter feito. Quando você e os clientes olharem
para sua empresa no futuro, como esperam que ela seja
Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página 1
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa
Começando com o pé direito!

vista? O importante é não ser fantasioso ou utópico. Seja


arrojado e tenha metas e não sonhos. Visão não é sonho, são
metas a serem alcançadas e passíveis de serem concretizadas,
por mais difícil que pareça. Exemplo da Apple:

Visão da Apple:
"Mudar o mundo através da tecnologia".
Observe que este objetivo não é fácil de ser alcançado, mas é o que deve
servir de inspiração e motivação aos seus acionistas e colaboradores.

Visão Fiat
Estar entre os principais players do mercado e ser referência de excelência
em produtos e serviços automobilísticos.

Visão HSBC
Ser o melhor grupo financeiro do Brasil em geração de valor para clientes,
acionistas e colaboradores.

Visão Grupo Gerdau


Ser global e referência nos negócios em que atua.

2. Comunicação institucional: São

ações que visam a conquista da confiança do público alvo sobre a


marca e e produto.

3. Marca: Quando existe concorrência, mais de

um fabricante ou comercializador de um produto, os


consumidores, na verdade, compram as marcas, e não os
produtos. Não se compra um tênis, mas, por exemplo: um
Nike. Não e compra um carro, mas, por exemplo: uma
Ferrari. Assim, este é o motivo de se falar, se preocupar
com o valor de uma marca. Quando o produto não tem
concorrente, a marca e o produto se confundem, como se
Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página 2
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa
Começando com o pé direito!
confundia antigamente: gilete, mods, colgate, xerox, bombril,
durex, etc.

4. Identidade: A identidade é o reflexo dos

valores, da missão e do posicionamento da empresa. Ela é a


―promessa‖ que a empresa faz ao consumidor, um estilo de
vida, valores que estão agregados juntos ao produto que a
empresa oferece. Para construir a identidade de uma empresa
é necessário que seja feito um levantamento dos atributos
(qualidades e deméritos) da empresa. Feito isto, são
selecionados as qualidades que interessam para a identidade
e imagem da empresa que irão conquistar o maior público
alvo possível, bem como, também, contornar, descaracterizar,
eliminar os deméritos.

5. Imagem: a imagem é a percepção que as pessoas

têm

de determinado produto ou marca. É o conjunto de significados


pelo qual o produto é conhecido. A imagem pode ser visualizada
pela observação de como as pessoas descrevem a marca, o
produto, como se lembram do mesmo. A imagem depende de
crenças, sentimentos e impressões sobre o produto e a empresa
(marca).

6. Posicionamento: o posicionamento trabalha

com
elementos que estão na mente do consumidor. No posicionamento
a empresa deve trabalhar com os elementos que já estão
intrínsecos na mente do consumidor, reformulando e reconstruindo
os conceitos existentes na mente do consumidor, de acordo com a

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página 3
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa
Começando com o pé direito!
meta da empresa. Para que uma empresa se posicione no
mercado, é necessário que ela tenha claramente determinada a
identidade da empresa. Entender a construção da identidade pode
gerar uma vantagem competitiva. O princípio básico do
posicionamento é a percepção que as pessoas têm sobre
determinada empresa, produto ou pessoa, comparada, diante dos
concorrentes. Os esforços de uma organização para encontrar
umdiferencial são retratados pelo posicionamento. O
posicionamento, portanto, é o conjunto de análises, estratégias e
ações planejadas por uma empresa, com a finalidade de
estabelecer uma imagem da marca que se fixe na mente dos
consumidores.

7. Valor
A forma com que a empresa mostra seu diferencial, sua ética,
tecnologia, estrutura, tanto para os empregados quanto para os
clientes e produtos. São princípios que guiam o modo de ser e ser
visto da organização. Exemplos:

Valor Fiat
Satisfação do cliente

Ele é a razão da existência de qualquer negócio.

Valorização e respeito às pessoas

São as pessoas o grande diferencial que torna tudo possível.

Atuar como parte integrante do Grupo Fiat

Juntos nossa marca fica muito mais forte.

Responsabilidade social

É a única forma de crescer em uma sociedade mais justa.

Respeito ao Meio Ambiente

É isso que nos dá a perspectiva do amanhã.

Valor HSBC
Nossa conduta deve refletir os mais altos padrões de ética;

Nossa comunicação deve ser clara e precisa;

Nosso gerenciamento deve ser em equipe, consistente e focado;

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página 4
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa
Começando com o pé direito!
Nosso relacionamento com clientes e colaboradores deve ser transparente e baseado
na responsabilidade e confiança entre as partes.

Valor Grupo Gerdau


Ter a preferência do CLIENTE

SEGURANÇA das pessoas acima de tudo

PESSOAS respeitadas, comprometidas e realizadas

EXCELÊNCIA com SIMPLICIDADE

Foco em RESULTADOS

INTEGRIDADE com todos os públicos

SUSTENTABILIDADE econômica, social e ambiental

8.Planejamento estratégico e
SWOT: O planejamento estratégico, hoje em dia, está
muito mais voltado para o ambiente onde o produto se situa,
ao contrário de antigamente, quando ele se caracterizava
muito mais como um planejamento financeiro em longo prazo.
O planejamento estratégico se preocupa como o consumidor
vê (ou deve ver) a empresa e o produto. Se preocupa,
também, como as possíveis ameaças ao produto e à
marca, com a prevenção de crises, com as demandas do
mercado em relação ao produto e à empresa em geral(SWOT -
– FOFA em português).

9.

 Gosto de ter em mente que um profissional globalizado necessita de ter um diferencial e


valores, não “apenas” em conhecimento e conceitos.
 Conhecimento muitos têm. Saber como, onde e quando utilizar, poucos, infelizmente,
sabem ou se preocupam com isso.
 Não adianta se ter um excelente produto e não saber colocar e atingir o mercado alvo de
uma forma que o mesmo deseje e possa adquirir.
 Um bom começo é fazer um plano de negócios (do produto), um BMC, e um sumário
executivo do mesmo. Apenas o plano de negócios não atinge as metas de uma viabilidade
e sucesso de um produto.
 A matriz SWOT da ideia, projeto, produto, ..., ajuda a montagem do plano e sumário.
Vamos abordar estes temas, a seguir.

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página 5
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa
Começando com o pé direito!

 Mas fazer apenas o plano de negócios (produtos) não indica ainda que o mesmo seja
viável, factível de ser implementado. Para isto:
 É fundamental que se faça um sumário executivo do projeto
 É importante fazer a Matriz SWOT do negócio

MATRIZ SWOT (FOFA)


Strengths – Weaknesses – Opportunities – Threats
Força – Oportunidades – Fraquesas - Ataques
Este é um item complementar, para o produto, de fundamental importância para
aumentar o nível de certeza quanto ao real sucesso do produto no mercado, domínio,
alvo.

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página 6
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa
Começando com o pé direito!

A Análise SWOT não tem um criador definido, mas muitos acreditam que ela tenha sido
desenvolvida na década de 1960 por professores da Universidade Stanford, a partir da análise das
500 maiores empresas dos Estados Unidos. Portanto, como qualquer outra ferramenta
considerada clássica na administração, a Análise SWOT também foi pensada considerando o
contexto da grande empresa e, posteriormente, passou a ser adotada também em outras
situações, como em empresas de menor porte.

Ferramenta para tomada de decisão e formulação de estratégia sendo a base para a elaboração
do planejamento estratégico. Usa uma planilha para coletar informações de pontos fortes, pontos
fracos, oportunidades e ameaças no ambiente interno e externo à organização. A análise do

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página 7
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa
Começando com o pé direito!
SWOT tem forte influencia da escola militarista de formulação estratégica, isso significa analisar
detalhadamente o adversário e o ambiente em que se realizará o combate, para identificar as
oportunidades, ameaças, fraquezas e fortalezas da tropa e com base nesta analise buscar o
melhor posicionamento e a definição do melhor plano de ação para ataque ou defesa.

“Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós mesmos (ambiente interno), não
precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não
ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos e nem ao
inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas” (Sun Tzu)

S - Strengths (forças) - vantagens internas da empresa em relação às concorrentes.


Ex.: qualidade do produto oferecido, bons controles internos, solidez financeira, etc;

W - Weaknesses (fraquezas) - desvantagens internas da empresa em relação às


concorrentes. Ex.: altos custos de produção, má imagem, instalações desadequadas,
marca fraca, etc;

O - Opportunities (oportunidades) – aspectos externos positivos que podem


potenciar a vantagem competitiva da empresa. Ex.: mudanças nos hábitos dos clientes,
falência de empresa concorrente, etc;

T - Threats (ameaças) - aspectos externos negativos que podem por em risco a


vantagem competitiva da empresa. Ex.: novos competidores, perda de trabalhadores
chaves, etc.

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página 8
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa
Começando com o pé direito!

10. MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO (CEB)


Custo – Esforço - Benefício
Obs. Baseada na tradicional GUT - Gravidade, Urgência e Tendência

Esta é mais uma ferramenta de gestão: Matriz de Priorização que é uma ferramenta para
tomada de decisão, já que estabelece a priorização de fatores chaves, problemas a
serem resolvidos e processos a serem implementados nas organizações.

Saber priorizar é muito importante, pois como diz o ditado popular “Quem faz tudo, não
faz nada”. Nas empresas não é diferente, vivemos com limitação de recursos, sejam eles
financeiros, materiais ou humanos, por isso deve ser implementado um método eficiente
de priorização para que os processos mais urgentes e com maiores benefícios não sejam
deixados de lado enquanto os menos urgentes e menos relevantes são resolvidos.

A matriz de priorização mais conhecida é a Matriz GUT, considerada uma ferramenta de


gestão para identificar, observar, analisar e buscar soluções para os problemas e
desafios em uma organização. Esta matriz estabelece a priorização baseada nos fatores
de Gravidade, Urgência e Tendência e consiste em uma tabela de pontuação, onde
pode-se visualizar facilmente quais itens tem maior prioridade em relação aos demais.

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página 9
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa
Começando com o pé direito!

Aqui vamos apresentar uma nova matriz de priorização que foi elaborada pela Arruda
Consult levando em consideração o mesmo racional da matriz GUT, porém com critérios
de priorização revisados em função da atual conjuntura do mercado econômico, onde é
cada vez mais necessário fazer a correlação direta entre custo/beneficio de qualquer
projeto antes de sua implementação. A matriz de priorização CEB utiliza os seguintes
critérios de priorização:

Matriz de Priorização CEB: conceito


C - Custo  Quanto vai custar para implementar (vamos ter que desembolsar). Quanto
menor melhor.
E - Esforço  Nível de esforço necessário para implementar (vamos ter que dedicar).
Quanto menor melhor.
B - Benefícios  Quanto vamos receber ao implementar (vamos ter retorno). Quanto
maior melhor.

A grande vantagem de utilizar a Matriz CEB é que ela auxilia o gestor a avaliar de forma
quantitativa os problemas da empresa, tornando possível priorizar as ações corretivas e
preventivas para o solucionar totalmente ou parcialmente o problema. As aplicações e
utilização da matriz CEB são fáceis, e serão explicadas detalhadamente a seguir.

Matriz de Priorização CEB: passo-a-passo


1. Liste os problemas, atividades, processos, ideias, soluções ou projetos com dificuldade
em sequenciar;
2. Classifique toda a lista conforme critérios de priorização (1, 3, 5, 7 e 9) em cada um
dos fatores CEB;
Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 10
Começando com o pé direito!
3. A coluna “Peso (CxExB)” traz resultados automáticos com base na multiplicação das
notas de cada um dos fatores CEB;
4. A coluna “% de Criticidade” também é automática e calcula os valores obtidos para
cada problema estabelecendo a maior relevância entre a lista;
5. Por fim, visualize os itens de maior relevância e trace um plano de ação para
monitoramento e implementação dos priorizados.

A matriz de priorização CEB pode ser utilizada para inúmeras finalidades, contando
sempre com as vantagens de possuir uma aplicação fácil. Ela com certeza irá auxiliar a
priorizar as ações a serem executadas com base no custo/beneficio para acabar com
diversos problemas em qualquer empresa. Conheça abaixo a relação de processos que
podem ser aplicados a matriz CEB para priorização.

Matriz de Priorização CEB: aplicação


- Lista de ideias a serem implementas após sessão de brainstorming;
- Conjunto de projetos a serem implementados na empresa;
- Demandas de clientes sobre produtos;
- Ações para correção de auditorias internas ou externas;
- Processos a serem implementados na empresa;
- Lista de investimentos a serem realizados;
- Conjunto de problemas presentes na organização;
- Lista de atividades a serem feitas por determinada equipe;
- Qualquer outro processo que exija avaliação de custo/beneficio para eleição de itens a
serem implementados.

11. MATRIZ GUT


Matriz GUT - Gravidade, Urgência e Tendência
Matriz de Priorização de GUT (Gravidade x Urgência x Tendência) foi proposta por Charles H.
Kepner e
Benjamin B. Tregoe, em 1981 como uma das ferramentas utilizadas na Solução de Problemas. É
uma ferramenta
de Qualidade usada para definir prioridades dadas as diversas alternativas de ação.
O objetivo desta ferramenta é priorizar as ações de forma racional, levando em consideração a
gravidade, a
urgência e a tendência do fenômeno, permitindo escolher a tomada de ação menos prejudicial.
GRAVIDADE: a intensidade, profundidade dos danos que o problema pode causar se não se
atuar sobre ele;
URGÊNCIA: o tempo para a eclosão dos danos ou resultados indesejáveis se não se atuar
sobre o problema;
TENDÊNCIA: o desenvolvimento que o problema terá na ausência de ação.
Esta ferramenta responde racionalmente às questões:
O que devemos fazer primeiro?
Por que?
Por onde devemos começar?
Vantagens:
Permite a alocação de recursos nos tópicos considerados mais importantes;
Contribui para a elaboração de um planejamento estratégico;
É de simples implementação;
Pode ser utilizada para classificação de assuntos diversos;
Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 11
Começando com o pé direito!
É útil para o planejamento de atividades que devem ser realizadas num determinado período.
A técnica consiste em listar uma série de atividades a realizar e atribuir os graus quanto à
gravidade, urgência e tendência.
Essa ferramenta pode ser aplicada individualmente, mas o resultado é melhor quando um grupo
de pessoas a
executa, já que há um aprimoramento quando os valores GUT são obtidos por consenso
(consenso =
Conformidade, acordo ou concordância de ideias, de opiniões).
Etapas:
1. Listar os problemas ou os pontos de análise;
2. Pontuar cada tópico;
3. Classificar os problemas;
4. Tomar decisões estratégicas.
Campos de análise:
G — Gravidade: consideramos a intensidade ou profundidade dos danos que o problema pode
causar se não se
atuar sobre ele. Tais danos podem ser avaliados quantitativa ou qualitativamente.
GRAVIDADE
1 = SEM GRAVIDADE (dano mínimo)
2 = POUCO GRAVE (dano leve)
3 = GRAVE (dano regular)
4 = MUITO GRAVE (grande dano)
5 = EXTREMAMENTE GRAVE (dano gravíssimo)
U — Urgência: Pressão do tempo que existe para resolver uma dada situação (p.ex., prazos
definidos por lei, ou a
eminência de ocorrência de uma mudança num processo de trabalho podem aumentar a urgência
de atendimento
a uma demanda). Considera o tempo para a eclosão de danos ou resultados indesejáveis se não
se atuar sobre o
problema. O período de tempo também é considerado numa escala de 1 a 5:
URGÊNCIA
1 = longuíssimo prazo (dois ou mais meses) - NÃO HÁ PRESSA
2 = longo prazo (um mês) - PODE AGUARDAR
3 = prazo médio (uma quinzena) - O MAIS CEDO POSSÍVEL
4 = curto prazo (uma semana) - COM ALGUMA URGÊNCIA
5 = imediatamente (está ocorrendo) - AÇÃO IMEDIATA
T — Tendência: Padrão ou tendência da evolução da situação (p.ex., se a demanda não for
atendida, o
desempenho do trabalho tenderá a ficar estável ao longo do tempo? Poderá ficar comprometido?
Existe tendência
de melhoria?). Considerar o desenvolvimento que o problema terá na ausência de ação. A
tendência também é
definida numa escala de 1 a 5:
TENDÊNCIA

1 = Desaparece ou NÃO VAI PIORAR, PODENDO ATÉ MELHORAR


2 = reduz-se ligeiramente ou VAI PIORAR EM LONGO PRAZO
3 = permanece ou VAI PIORAR EM MÉDIO PRAZO
4 = aumenta ou VAI PIORAR EM POUCO TEMPO
5 = piora muito ou VAI PIORAR RAPIDAMENTE
O cálculo de GUT (= G + U + T) pode indicar a maior ou a menor prioridade de uma determinada
demanda, em
relação a todas as solicitações encaminhadas.
A ferramenta requer o uso de um formulário, a MATRIZ DE GUT. O formulário contém 5 colunas:
PROBLEMA: denominação resumida da atividade, do problema ou desafio a enfrentar;
GRAVIDADE: coluna destinada a receber a avaliação e pontuação quanto a gravidade;
URGÊNCIA: coluna destinada a receber a avaliação e pontuação quanto à urgência da atividade;
TENDÊNCIA: coluna destinada a receber a avaliação e pontuação quanto à tendência do
problema
GUT: coluna que contém o produto das avaliações G, U e T.
Recomenda-se que nas colunas Gravidade, Urgência e Tendência se faça a pontuação, mas que
a mesma seja
Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 12
Começando com o pé direito!
justificada. Atuando desta forma, a atribuição da nota é mais transparente.

Formulário Gravidade, Urgência e Tendência


A ferramenta GUT tem aplicabilidade quando o usuário dispõe de uma lista de atividades a realizar
e essa lista é
completa. Se o usuário não tiver uma visão ampla do que deve realizar ou dos problemas que
deve enfrentar, esta
ferramenta perde muito do seu potencial.
Ela deve ser usada, preferencialmente, para estabelecer prioridades de agenda, respondendo à
pergunta: Por
onde devo começar? Se não houver uma priorização adequada das atividades, as mesmas serão
orientadas
geralmente pela URGÊNCIA delas e isso pode constituir uma grave falha de planejamento. Esta
ferramenta
possibilita que seu usuário forme uma visão ampla do que precisa realizar e oriente a sua ação.
É difícil que uma pessoa faça tudo aquilo que quer fazer. Portanto, deve escolher aquilo que pode
fazer. Um meio
é usando o método GUT. Se não aplicar o método GUT ou outro semelhante ou equivalente essa
pessoa será
conduzida e atrapalhada por muitos afazeres
Referências:
COLENGHI, V.M. O&M e qualidade total: uma integração. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.
KEPNER, Charles H.; TREGOE, Benjamin B. O administrador racional. São Paulo: Atlas, 1981.
pg.58.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico – conceitos, metodologias e
práticas. São Paulo: Atlas, 1992

12. IDEIAS: JUNTE UM GRUPO E


TENHA VÁRIAS IDÉIAS
"A melhor forma de ter uma grande ideia, é ter um monte de
ideias" (Linus Pauling)

Método Brainstorming: trata-se de uma uma técnica criada pelo americano Osborn em
1963 utilizada para auxiliar um grupo de pessoas a criar o máximo de ideias no menor
tempo possível ou resolver um determinado problema através da contribuição em grupo.
O termo brainstorming geralmente é traduzido para o português como “tempestade
cerebral” ou “tempestade de ideias”. Esta técnica visa ajudar os participantes a vencer as
suas limitações em termos de inovação e criatividade e sua prática pode durar desde
alguns minutos até várias horas ou até mesmo dias.

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 13
Começando com o pé direito!

O propósito do brainstorming é lançar e detalhar ideias com um certo enfoque, originais e


em uma atmosfera sem inibições, pois busca-se a diversidade de opiniões a partir de um
processo de criatividade grupal. O êxito na aplicação da ferramenta só é obtido quando
as pessoas conseguem lançar suas ideias mesmo consideradas “bobas”, sem que
ninguém as reprimam, pois uma das vantagens da ferramenta é gerar ideias que
normalmente as pessoas não teriam coragem de expressar ou que nunca surgiriam
naturalmente em uma reunião tradicional de trabalho.

Bom, agora que já vimos os conceitos e objetivos vamos conhecer as regras de ouro, o
passa-a-passo para aplicação da ferramenta e os benefícios da adoção do brainstorming
nas organizações.

Brainstorming: regras de ouro


- Não deve haver criticas a cerca das ideias, ao contrario, deve encorajar ideias
diferentes e incomuns, estimular inicialmente a quantidade ao invés de qualidade;
- Não respeitar a propriedade intelectual, uma ideia apresentada pode ser
complementada sem restrições, obviamente o ambiente deve ser propício à geração de
novas ideias;
- Não deve ser realizado com grupos muito grandes, o numero ideal é entre 5 e 12
participantes;
- Ninguém pode ficar sem participar, todos devem ter a chance de apresentar suas ideias;
- Não dever haver hierarquia declarada durante o processo de brainstorming (neste
encontro todos as opiniões são igualmente importante);

Brainstorming: passo-a-passo para aplicação


1. Defina o tema do brainstorming, ou seja, o que se quer alcançar ou resolver
objetivamente;
2. Defina a equipe de trabalho, quanto mais diversificada melhor, grupos
interdisciplinares apresentam ideias mais abrangentes;
3. Eleja o facilitador do método, o papel deste e fazer com que todos estejam alinhados,
concentrados e participando ativamente;
4. Estabeleça o tempo máximo de duração da sessão de geração de ideias, delegue
alguém para controlar o tempo;
5. Distribua folhas de papel A4 ou post-it juntamente com uma caneta para os
participantes realizarem as anotações de suas ideias;
Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 14
Começando com o pé direito!
6. Conceda alguns minutos para que todos pensem sobre o tema e certifique-se de que
os participantes estejam conectados com o objetivo da reunião;
7. Inicie o trabalho, libere um tempo de cerca de 15 minutos (depende da complexidade
do tema) para que os participantes em silencio anotem o maior numero possível de
ideias;
8. Recolha as anotações de cada participante e transcreva as ideias numa folha
deflipchart, quadro branco ou ate mesmo em uma planilha projetada de forma que todos
possam vê-las;
9. Elimine as duplicidades. Se duas ou mais ideias parecem ser a mesma coisa, você
deve combiná-las ou eliminar as duplicatas;
10. Leia para o grupo todas as ideias geradas e em caso de duvidas pergunte ao autor e
peça que explique melhor o contexto e objetivo de sua ideia;
11. Faça a seleção das melhores ideias através de uma matriz de priorização;
12. Elabore um plano de ação para implementar e aprimorar as melhores ideias no
processo empresarial;
13. Forneça a equipe participante um feedback sobre o resultado final do brainstorming e
mostre como suas contribuições foram valiosas.

Brainstorming: benefícios para as organizações


- Favorece o trabalho em equipe, pois tudo é realizado de forma coletiva;
- Estimula a participação dos empregados nos processos empresariais;
- Impulsiona a criatividade na empresa;
- Gera maior aprendizado para a equipe, pois as discussões conceituais são
multidisciplinares;
- Custo zero, o brainstorming ocorre praticamente sem nenhum custo para a organização;
- Aumenta a capacidade de síntese dos participantes, pois eles tem que escrever suas
ideias deforma clara e objetiva;
- Exercita a gestão do tempo, pois os participantes realização uma determinada demanda
dentro de um tempo delimitado;
- Melhoria continua dos processos a partir da contribuição do publico interno.

13. Preparar os BMCs (Business


Model Canvas) da empresa,
serviços e produtos
Tenha uma visão empreendedora:
http://pt.slideshare.net/neigrando/explicando-o-modelo-de-negcios-
viradaempreendedora
Reforce o que aprendeu:
http://pt.slideshare.net/neigrando/explicando-o-modelo-de-negcios-
viradaempreendedora?qid=c1e76e26-303f-4c10-9ee5-
5144682c9e80&v=qf1&b=&from_search=1
e
http://pt.slideshare.net/ThiagoPaiva/apresentao-do-modelo-de-negcios-canvas o qual
mostra um básico do porque de um BMC e sugere o livro texto do criador do BMC.

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 15
Começando com o pé direito!
Não deixe de ver, também, outro link, desse mesmo profissional, é o:

http://pt.slideshare.net/ThiagoPaiva/modelo-de-negcios-canvas .

Obs: Tem que ir em logon e cadastrar.

Resumindo BMC:

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 16
Começando com o pé direito!

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 17
Começando com o pé direito!

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 18
Começando com o pé direito!
14.

FERRAMENTAS PARA CRIAR BMC


http://web2canvas.x4start.com/
http://www.abizmo.com/

Feche o tema, recordando olhando o seguinte link:


http://startupbizmodel.com/2012/02/02/apresentacao-modelo-de-
negocios-canvas-2-0/
e este com bastante detalhes e explicações
http://pt.slideshare.net/CesarJavierFoisAcosta/modelo-de-negocios-
metodo-canvas-em-portugues

Pronto! Já pode ser um profissional melhor, pode dar cursos, aulas


sobre o assunto. Você viu o que tem de melhor sobre BMC.

15. Estruturar o Marketing in bound,


de conteúdo para a empresa,
negócios e produtos
estruturando o funil de vendas e
negócios (ser conhecido e
Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 19
Começando com o pé direito!
reconhecido pelo mercado).

16. Produzir Landing Pages efetivas


para a empresa, negócios e
produtos

17. Conhecer e criar Personas para o


marketing de conteúdo dos
produtos e negócios

18. Preparar os Pitchs de


apresentação para prospecção
de investidores e apresentação
dos negócios e produtos.
Esta etapa é fundamental.
Um empresário hoje não vai lhe escutar por mais de 4 minutos (os
investidores, principalmente os anjos, solicitam 3 minutos, chegando a
5 somente se o tema ficar muito bom até o final dos 3 minutos).
Alguns suportam apenas por um minuto e perdem o interesse. Se não
ganhar a atenção dele neste tempo, mesmo que tenha o melhor
produto do mundo, perde a chance. É o Pitch Elevator, como se fosse
ganhar a atenção no prazo de uma subida em um elevador. O Pitch
elevator tem que ser programado para 30 segundos.
Eis um material bom para explicar como fazer um bom pitch, em 10
passos.
Antes, tenha em mente que o empresário espera que você aborde
e o mantenha interessado apresentando 5 questões básicas, que
Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 20
Começando com o pé direito!
não deve faltar no Pitch elevator:

 O problema solucionado é um problema não resolvido ou mal resolvido?


 A solução é bem melhor do que as atuais?
 Existe realmente uma boa oportunidade de mercado?
 Já tem alguma validação do mercado? Já tem tração?
 Porque essa é a melhor equipe para fazer essa startup?

Veja em:
http://pt.slideshare.net/slidesthatrock/how-to-pitch-a-vc-
redesigned?from_search=9

Veja também, não menos importante:

10 PRINCIPAIS ERROS DOS


EMPREENDEDORES NO PITC
http://startupbizmodel.com/2013/09/16/10-principais-erros-dos-
empreendedores-no-pitch-parte-1/
Erro 1: Achar que com apenas um bom pitch você irá conseguir levantar capital
A cena idealizada de pegar um elevador com um investidor e durante o tempo de subida (ou descida) do
elevador fazer o pitch e chegar no andar já apertando a mão do investidor fechando um investimento é nada
mais do que folclórica (talvez até tenha acontecido uma vez ou outra, mas não espere que isso aconteça com
você).
O objetivo do pitch é gerar o interesse no investidor para que você consiga chegar no próximo passo,
provavelmente uma reunião mais detalhada, onde você precisará mostrar com detalhes o que você fez, está
fazendo e fará.
Lembre-se, levantar capital é como um namoro, pode até rolar aquele clima no primeiro encontro, porém
ninguém vai pedir o outro em casamento naquele momento.

Erro 2: Não investir tempo para fazer um bom pitch

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 21
Começando com o pé direito!
O pitch é uma ferramenta importante para o empreendedor por dois motivos. Primeiro, por ele ser bem
conciso, é necessário pensar com cuidado quais são os pontos essenciais do negócio, o que faz com que você
conheça mais e melhor sobre sua startup. O pitch é a forma como você usará para chamar a atenção de
ponteciais investidores e parceiros.
Lembre-se, investidores veem e ouvem dezenas, às vezes centenas de pitchs por semana, mesmo que você
tenha um negócio bom, você precisa se destacar dessa centenas para finalmente conseguir mostrar com
detalhes sua startup.

Erro 3: Não responder as 5 dúvidas principais dos investidores no pitch


Empreendedor adora falar das features do seu produto, porém isso não é o mais importante para os
investidores, eles querem responder as seguintes 5 dúvidas quando veem um pitch:
 O problema solucionado é um problema worth solving?

 A solução é bem melhor do que as atuais?

 Existe realmente uma boa oportunidade de mercado?

 Já tem alguma validação do mercado? Já tem tração?

 Porque essa é a melhor equipe para fazer essa startup?

Vale a pena dar uma olhada nessa apresentação feita pelo investidor Dave Mcclure da 500 Startups sobre o
que colocar no seu pitch, veja aqui.

Erro 4: Não conseguir chamar a atenção dos investidores nos 30 primeiros segundos
De novo, investidores veem muitos pitchs todos os dias e isso faz com que eles queiram ir direto e descobrir se
vale a pena prestar a atenção nesse pitch ou é melhor responder emails no celular.
Dessa forma não comece falando quem é você (a menos que você seja um cara foda) ou contando uma história
longa e chata sobre como você conheceu sua equipe, ou coisa parecida.
Você tem 30 segundos para chamar a atenção do investidor, não desperdice essa chance.

Erro 5: Não estar com o pitch sempre preparado


Um empreendedor é que nem um vendedor, precisa estar sempre pronto para vender (apresentar bem) o seu
negócio. Oportunidades não esperam você estar preparado, é necessário que você sempre esteja preparado
para não perdê-la.
Ou você acha que o Dave Mcclure vai te mandar um email avisando com uma semana de antecedência que vai
te encontrar na rua ou num evento?
Se você não estiver preparado para falar da sua startup, vai passar a imagem de não conhecer o seu próprio
negócio, não queremosisso, certo?

http://startupbizmodel.com/2013/09/22/10-principais-erros-dos-
empreendedores-no-pitch-parte-2/

Erro 6: Não atualizar o pitch


Uma coisa que eu posso garantir é que sua startup vai mudar! Dessa forma, é necessário que você
continuamente atualize o pitch, além disso, ao fazer diversos pitchs, você vai descobrindo o que as pessoas
entendem ou não, o que funciona melhor para um tipo de pessoa e tal.
O importante não é que você entenda o seu pitch, mas que as pessoas entendam, por isso você ainda vai ter
que mudar muito ele.
De tempos em tempos, reveja seu pitch e incorpore mudanças na startup e aprendizados que você teve.

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 22
Começando com o pé direito!
Erro 7: Não praticar dezenas de vezes
Fazer um bom pitch é muito mais do que apenas elaborar uma boa apresentação no Power Point, é como se
fosse um show, você precisa performar.
Você não precisa ser um ator global para fazer um bom poitch, mas você irá precisar praticar e praticar para
ficar cada vez mais natural e cada vez melhor. Não gosta de falar em público? Acredite em mim, você não está
sozinho, se expor e fazer o pitch em eventos e competições vai te deixar cada vez mais tranquilo para isso, no
começo não tem jeito, vai ter o frio na barriga mesmo.
Lembre-se que até mesmo o Steve Jobs ensaiava dezenas de vezes suas apresentações para ver se tudo iria
correr bem. Não tem segredo, aqui a prática leva a perfeição.

Erro 8: Muito texto nas apresentações


Eu vejo muuuitas apresentações com slides cheios de texto, você quer que a platéia preste atenção em você ou
no slide? Não quer que eu fique lendo, então não coloque texto.
Você é a apresentação, os slides são apenas um backup, um suporte para ajudar você a passar a sua mensagem.
Dessa forma, coloque apenas os pontos essenciais nos slides (bullet points), use imagens (elas valem mais do
que 1000 palavras), faça as pessoas prestarem atenção em você e só olharem os slides quando for necessário.

Erro 9: Não atingir todo mundo da platéia


Você já deve ter ouvido falar que existem 3 tipos de pessoas, as visuais, as auditivas e as cinestésicas. Dessa
forma você precisa conseguir chamar a atenção de todas elas, pois sempre existiram os 3 tipos na sua platéia.
Visuais, para essas pessoas, estímulos visuais são muito importante. Use imagens, gráficos ou vídeos para
chamar a atenção delas na apresentação. Cuidado para não usar roupas ou equipamentos muito chamativos
para não distraí-los da sua apresentação.
Auditivas, para essas pessoas o modo como você fala faz toda a diferença, é necessário falar de forma clara. A
intonação e ritmo são coisas extremamente importante para eles (não apenas mas principalmente),
apresentações monotónicas e sem pausas enfáticas vai deixar essas pessoas entediadas. Busque fazer pausas e
usar a intonação para dar ênfase em pontos relevantes.
Cinestésicas, essas pessoas prestam muita atenção a estímulos de movimento. Se você ficar se
movimentando para um lado e para o outro, vai distrair essas pessoas ou até deixá-las incomodadas. Porém se
você ficar parado pode não conseguir chamar a atenção delas. Dessa forma, é necessário que se balancei o
movimento para manté-los atentos, usar a mão para fazer gestos e inclinação do corpo são formas de dar
ênfase e chamar a atenção desse tipo.
Erro 10: Não conhecer sua platéia
Se você vai fazer uma apresentação e não sabe quem será sua platéia, você perderá uma excelente
oportunidade de conseguir atrair a atenção dela fazendo apenas pequenas modificações, ou pior, poderá falar
coisas que não sejam relevantes para aquele público.
Por exemplo, se sua platéia é de investidores do Vale do Silício, é importante você reforçar porque o Brasil é
uma excelente oportunidade para eles. Ou se ela é de investidores focado no mercado que sua startup atua,
talvez seja interessante se aprofundar em algum tema para mostrar que conhece do mercado.
Outra coisa, se a platéia é de investidores sêniors (mais velhos) poderá ser necessário aumentar o tamanho da
letra. Como uma regra de dedos, Guy Kawasaki (autor do livro A Arte do Começo) fala para pegar a idade da
pessoa mais velha da platéia e dividir por dois para ter o tamanho da letra que você deve utilizar.
Agora espero que vocês vejam com outros olhos o pitch e que se esforcem mais para aumentarmos o nível dos
pitchs aqui no Brasil. Um bom pitch não garante um investimento, mas é um bom primeiro passo para isso.

19. Método GPCT de vendas


Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 23
Começando com o pé direito!
GPCT é a sigla usada para definir o método de aprimoramento
de gestão baseado nos seguintes princípios: Goals, Plans,
Challenges e Timing. Em livre tradução para o português, o
GPCT siginifica Metas, Planejamento, Desafios e Tempo. O
conceito já vem sendo aplicado por grandes empresas em todo
o mundo, certas de que o alcance de melhores resultados
financeiros (realmente expressivos!) depende de ações
complexas, baseadas em metodologia séria e eficaz. Hoje você
vai conhecer o GPCT e entender como utilizá-lo para melhorar
as vendas no seu negócio!
O GPCT ajuda empresas e vendedores identificarem obstáculos
e a lidar com eles de forma que não sejam impeditivos para
concretização dos objetivos de vendas e lucros. Ou seja, o
método influi positivamente nos processos de negociação,
ajudando as equipes a transformarem dificuldades em
oportunidades. O GPCT também dá aos profissionais condições
de identificarem negociações sem futuro, de forma que os
esforços fiquem mais concentrados em clientes promissores,
com maior potencial de compra. Tudo com um único objetivo:
aumentar as vendas, em números gerais e em valor de
faturamento.
Está interessado em se aprofundar no assunto? Conheça abaixo
os 4 princípios do GPCT e aprenda a implantar o método para
levar sua empresa ao patamar desejado!

– Goals
As metas são como molas que impulsionam negócios. O
segredo é saber estabelecer números claros, que levem ao
crescimento da empresa. Comece estabelecendo o lucro total a
ser atingido durante o ano. A partir desse montante, você
conseguirá determinar, por exemplo, quanto vai precisar faturar,
quantas vendas deverão ser realizadas e quantos novos clientes
deverão ser captados para que possa atingir a meta. Também é
muito importante estabelecer objetivos a longo prazo, que
passarão a nortear o trabalho após alcance das metas iniciais.
Ou seja, por meio do GPCT, sua empresa sempre terá um
objetivo a perseguir.

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 24
Começando com o pé direito!
2 – Plans
Planjemanto é questão essencial para o sucesso das metas.
Então o segundo passo do GPCT é traçar um plano de negócios
que contenha todas as ações necessárias para o efetivo alcance
das mesmas. Esse planejamento precisa fixar objetivos para
funcionários e setores, sempre em busca dos resultados
financeiros almejados. Quer exemplos? Verifique quais ações
deverão ser executadas pelos departamentos de marketing e
vendas para atração de novos consumidores, fidelização dos
clientes antigos e aumento no volume de contratos. Você pode,
por exemplo, determinar a criação de campanhas publicitárias,
prever a elaboração de um novo site e estipular procedimento
padrões de prospecção e followups para os vendedores.

3 – Challenges
O mundo corporativo não é um mar de rosas, como você bem
sabe. Isso significa que haverá diferenças entre os planos
traçados no papel e a realidade prática para alcance das metas.
Por isso, o segredo é antecipar-se aos desafios que virão e
preparar-se para eles. Pense: quais obstáculos podem surgir e
atrapalhar seu planejamento? Quais problemas você enfrenta
com maior frequência no no cotidiano do negócio? Que tipo de
ações podem ser colocadas em prática para enfrentá-los ou até
mesmo evitá-los? E, principalmente, como transformar essas
dificuldades em oportunidades? Busque as respostas para
esses questionamentos e coloque as soluções em prática!

4 – Tempo
 Quanto mais rápido um negócio, um investidor, um cliente
fracassar, der errado, melhor!! Assim, dá tempo para
tentar partir para outro antes de quebrar a empresa. Não
se joga investimento e tempo fora!
 Como disse o poeta: Não chore por perder o sol, pois as
lágrimas lhe impedirão de ver as estrelas!
Ou:
 Se o sol se escondeu de você, e daí? Compre uma
lanterna! Esteja sempre prevenido. Plano B é tudo de bom!

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 25
Começando com o pé direito!
Para que efetivamente funcionem, os princípios acima devem
ser aplicados a partir de uma linha do tempo. Ou seja, é
fundamental que seja traçado um cronograma, com previsões
específicas para execução do planejamento e alcance das
metas traçadas no decorrer do ano. Os vendedores também
devem respeitar o tempo dos clientes no processo de decisão. É
fundamental que saibam identificar se é hora de abandonar a
negociação (para poupar tempo e energia que seriam gastos
desnecessariamente) ou se vale a pena manter contato
frequente com o consumidor buscando o fechamento do
negócio.

20. Investidores anjo


Eis um bom começo para seu
empreendimento. O número de investidores
anjo tem crescido em nosso país nos últimos
anos.
Primeiro leia a visão geral dada pela exame. É
importante entender o que é e o que esperam
os Anjos
http://exame.abril.com.br/topicos/investidor-
anjo
Depois veja também a matéria do G1.
http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/201
2/02/capital-anjo-ganha-espaco-no-brasil-veja-
como-buscar-um-investidor.html
E feche com otimismo vendo a matéria:
INVESTIDORES ANJO CRESCEM NO BRASIL DE
Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 26
Começando com o pé direito!
12/01/2015 (BEM ATUAL)
http://ecommercenews.com.br/noticias/pesquisa
s-noticias/investidores-anjo-crescem-no-brasil
Veja como fazer um bom Pitch para eles.
Tudo moderno. Tem que fazer o pith elevator. O
show em 3 a 5 minutos.
http://pt.slideshare.net/dmc500hats/how-to-
pitch-a-vc-or-angel-13504703
Bom, após as leituras, seguem endereços sobre os
investidores anjos
Temos a Anjos do Brasil, já com pagina no modelo
landing page
http://www.anjosdobrasil.net/
Tem sobre como fazer o pitch da apresentação
(3 a 5 minutos) e as exigências mínimas na
apresentação
http://www.anjosdobrasil.net/apresentaccedilatil
deo-para-investidores.html
Tem sobre as inscrições
http://www.anjosdobrasil.net/inscriccedilatildeo-
de-investidores-anjo.html
O Face
https://pt-br.facebook.com/AnjosdoBrasil
Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 27
Começando com o pé direito!
Temos a Angles Club, já com uma landing page
também.
https://www.angelsclub.com/
Tem um resumo do mapa da mina

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 28
Começando com o pé direito!

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 29
Começando com o pé direito!
Não deixe de ver:

http://pt.slideshare.net/Sky7777/the-best-
startup-pitch-deck-how-to-present-to-angels-
v-cs
http://pt.slideshare.net/slidesthatrock/how-
to-pitch-an-angel
E um geral:
http://pt.slideshare.net/slidesthatrock/how-to-
pitch-a-vc-redesigned?from_search=9

Eng. Prof. Dr. Luciano Vieira Lima, Mestrandad Jornalista Tatiana Oliveira Lima, Página
Mestranda Artista Plástica Nayara da Silva Costa 30

Você também pode gostar