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ESTRATÉGIAS

ORGANIZACIONAIS

UNIDADE III
PALAVRAS DO PROFESSOR

Olá, aluno(a)!

Tudo bem?

Gostaria de lembrá-lo(a) que o que vamos trabalhar nesta disciplina é decisivo para que você possa
exercer, cada vez melhor, as atividades de Gestor, tanto em organizações nas quais você faz parte ou em
algum empreendimento que você venha a desenvolver, portanto, seu empenho fará toda a diferença!

Vamos iniciar agora uma fase muito importante de nosso curso, em que vamos nos concentrar no estudo
da VANTAGEM COMPETITIVA. Não fique nem um pouco surpreso(a) se, a cada 10 artigos que você ler
sobre ESTRATÉGIA ou PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, 10 falem de VANTAGEM COMPETITIVA.

Costumo dizer que essas duas palavras são entoadas como um mantra dos executivos, afinal, quem não
quer ter ou obter vantagem competitiva? Vamos, então, entender o que esse termo significa e onde ele
foi, pela primeira vez, falado em termos de estratégia empresarial.

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VANTAGEM COMPETITIVA

Vantagem competitiva é o conjunto de características que uma organização possui em relação aos seus
concorrentes, no qual ela se torna diferencial por entregar mais valor aos seus clientes, em relação aos
seus concorrentes.

Como a vantagem competitiva é algo que torna a empresa diferenciada para melhor, aos olhos dos seus
clientes, também é conhecida como diferencial competitivo. É todo esforço usado para conseguir os
quesitos e desenvolvimento de características que impactem em melhores condições para disputar algo,
é de fundamental importância e explica a liderança das empresas e seu salto em qualidade desempenho.

Economizar é a melhor estratégia, sendo que a eficácia é a verdadeira Vantagem Competitiva. Para atingir
a busca na Vantagem Competitiva é preciso lidar com a competitividade.

O modelo das Cinco Forças no desempenho empresarial são os desempenhos médios de todos os
concorrentes do setor. O jeito que a atividade é realizada determinará sua colaboração nas necessidades
do comprador, sendo assim, Vantagem Competitiva é quando se cria mais valor que os concorrentes, e
estes concorrentes são os que competem no dia a dia com a empresa.

A organização pode obter a Vantagem Competitiva quando executa o planejamento estratégico das atividades
de uma forma melhor do que a concorrência. A Cadeia de valor está relacionada a atividades como:

Logística interna e externa;


Operações;
Marketing;
Vendas e Pós-vendas;
Atividades de apoio como aquisição dos inputs, investigação e desenvolvimento para
aperfeiçoamento de um produto ou processo produtivo;
Gestão de Recursos Humanos;
Infraestrutura da empresa (que é composta por gestão geral, finanças e contabilidade,
planejamento, etc.).

É necessário que se separe grupos de atividades para identificar os que mais contribuem na eficácia
operacional da empresa, contribuindo assim na construção da Vantagem Competitiva. A dúvida na escolha
definida sobre qual estratégia utilizar e em qual objetivo constitui um problema na Vantagem Competitiva
das organizações. As duas Vantagens Competitivas levam a três estratégias genéricas:

1. Liderança em Custo
2. Diferenciação
3. Enfoque (foco)

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Para uma empresa se tornar competitiva ela precisa ser:

Difícil de ser imitada;


Ser única;
Sustentável;
Superior aos concorrentes;
Aplicáveis a várias situações.

Empresas que visam constituir uma vantagem competitiva precisam ter:

Foco no cliente;
Qualidade superior no produto;
Grande distribuição;
Valorização de sua marca;
Boa reputação no mercado.

COMO OBTER VANTAGEM COMPETITIVA NO MERCADO

Estudar a concorrência - Para obter uma vantagem competitiva você precisa ser único ou
diferenciado. Os olhos devem estar bem abertos sobre os concorrentes, mantendo uma equipe de
confiança para detectar diferenciais da concorrência.
Ser diferenciado - Para uma empresa se manter no mercado tem que saber copiar, inovar ou
revolucionar. Na cópia, os concorrentes copiam sua vantagem competitiva, na inovação, você busca se
manter diferenciado no mercado e buscando manter-se na liderança, ser revolucionário é quando você
é único no mercado e busca sempre melhorar continuamente os seus processos e estratégias.
Bote a boca no mundo - Se você é reconhecido no mercado por ser único ou diferente, por você
ter uma vantagem competitiva, anuncie, divulgue, publique, mas faça chegar ao ouvido do seu cliente
potencial que você tem um diferencial. Faça com que o seu público alvo saiba, prove, veja e mate o
desejo. Esse diferencial que você tem é a razão da escolha dos seus clientes por você.
Cumpra o prometido em todos os sentidos!
Funcionários  ligados nas tendências  e com facilidade para a adaptação geram também
vantagens competitivas de larga escala.
Motivação dos funcionários - também pode ser uma grande vantagem, pois faz diferença na
sua produtividade e cria um bom ambiente de trabalho na empresa.

VANTAGEM COMPETITIVA ATRAVÉS DA TECNOLOGIA

No mundo globalizado em que vivemos, as pessoas utilizam cada vez mais as novas tecnologias, com isso,
torna-se fundamental a uma empresa adaptar-se a tais tecnologias de modo a chegar aos seus clientes de
uma forma mais rápida, dando a conhecer os seus produtos e serviços pelo mundo.

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Para a empresa, o uso das novas tecnologias é de fundamental importância, porque ajudam a aumentar
a eficiência e eficácia da empresa, ou seja, gestão de recursos, comunicação dentro da empresa e com o
exterior, etc. As empresas que não conseguem acompanhar este desenvolvimento tecnológico constante
das novas tecnologias ficam em desvantagem perante as que se mantêm constantemente atualizadas,
buscando sempre a inovação de suas tecnologias e obtendo um diferencial competitivo, através da
tecnologia da informação.

Tais vantagens nas tecnologias, quando usadas corretamente, podem trazer grandes benefícios para as
empresas.

VANTAGEM COMPETITIVA ATRAVÉS DAS PESSOAS

O avanço tecnológico influenciou as empresas a conquistarem um diferencial competitivo, adequando-


se aos novos requisitos do mercado. Através da gestão do capital intelectual, as empresas conseguem
sobreviver nesse mercado competitivo.

Nos últimos anos, o capital humano vem sendo valorizado, deixando para trás a ideia das pessoas
serem meros recursos, pois as pessoas tornaram-se responsáveis por atingirem as metas e os objetivos
empresariais, a fim de alcançar o sucesso.

Para conquistar vantagem competitiva no mercado é necessário possuir um diferencial de difícil imitação
pelos seus concorrentes. Em outras épocas as empresas que investiam nos melhores equipamentos
tinham vantagem competitiva, atualmente a busca é pelo conhecimento, ou seja, a capacidade que as
pessoas têm de criar e modificar os processos, com isso, o principal objetivo das organizações é de
contratar o melhor capital humano, não adianta ter tecnologia modernas se você não tem a melhor equipe
de colaboradores para fazer uso de todos os recursos organizacionais.

Para as organizações permanecerem competitivas no mercado elas tiveram que mudar sua ideologia, seu
foco agora é no futuro, enfatizando a mudança e inovação, e por viverem em um ambiente dinâmico, com
muitas mudanças, sua mentalidade em relação às pessoas é bem diferente.

Diante desse cenário, nasce à necessidade das pessoas serem vistas como seres humanos que pensam,
são inteligentes e têm capacidade para fazer uma organização dar resultados sejam eles bons ou ruins.
Esse período é conhecido por Era da Informação, no qual as pessoas passam a ser valorizadas pela
sua capacidade intelectual, e o objetivo da organização é incentivar as pessoas, atrair e reter talentos,
consolidando o atual conceito para Administração de Recursos Humanos que é a Gestão de Pessoas, onde
as pessoas não são mais vistas como recurso, mas como fonte de vantagem de competitividade,
ou seja, diferencial competitivo.

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AS PESSOAS E OS PROCESSOS DE GESTÃO POR COMPETÊNCIAS

A Gestão por Competências é um sistema de administração com objetivo de detectar e gerenciar perfis
profissionais que tragam um maior retorno a um negócio, enxergando os pontos de excelência e as
oportunidades de melhoria, suprindo lacunas e obtendo conhecimento.

A definição de competência é baseada no CHA, que são os:

(C) conhecimentos.
(H) habilidades, competências técnicas.
(A) atitudes e competências comportamentais que uma pessoa possui. 

O conhecimento representa a formação acadêmica, ou seja, o conhecimento teórico. A habilidade está


ligada a prática, ao dia a dia e ao domínio do conhecimento. Já a atitude significa as emoções, os valores
e sentimentos das pessoas, ou seja, os aspectos comportamentais dos indivíduos.

Cada programa que se implementou ao longo da história moderna, tem como centro as pessoas. Essa
percepção começou a afetar os resultados das empresas. Logo, buscar a competitividade através das
pessoas tonou-se um foco central das gestões e dos planejamentos estratégicos.

Desde a época dos trabalhos de Abraham Maslow, que estabeleceu o estudo da hierarquia das
necessidades, tivemos a contribuição para entendemos às pessoas de uma forma mais ampla, entender
as suas potencialidades, desta forma, foi buscado o desenvolvimento das pessoas como fator de
DIFERENCIAÇÃO.

A Gestão por Competências tem o intuito de ajudar no planejamento, captação, desenvolvimento e


avaliação, em todos os níveis organizacionais (individual, grupal e organizacional) e as competências
necessárias para alcançar seus objetivos. Esse modelo de gestão é baseado em entender quais são
as competências organizacionais importantes para o sucesso empresarial, organizá-las em termos de
competências profissionais e desenvolvê-las com os colaboradores. Refere-se a uma forma inovadora de
gestão, com foco nos negócios, no mercado e no desenvolvimento profissional contínuo.

Cada vez mais o preparo das pessoas criou melhores oportunidades. Vamos avaliar o que acontece no
Brasil em termos de formação profissional. O acesso à formação superior tem sido um bom indicador das
mudanças em nossa sociedade, no entanto, nas comparações com países mais desenvolvidos, temos um
longo caminho a percorrer.

VANTAGEM COMPETITIVA NAS INDÚSTRIAS

Quando falamos da indústria, falamos de um processo que teve grande impulso na virada do século XIX
para o XX, com o processo de Revolução Industrial. Esse momento é fato determinante, apesar de não
ter sido um fato, mas, na verdade, uma conjuntura histórica. A humanidade vem sedimentando etapas e,
neste contexto, a estratégia toma forma em todos os seus momentos.

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A competitividade industrial está ligada ao desenvolvimento industrial, e é de fundamental importância
que a organização entenda as cinco forças competitivas e que determinam as regras de competição da
indústria e que as levem em consideração na elaboração da estratégia competitiva.

Os valores que os compradores estão dispostos a pagar tem que superar o custo de fabricação da indústria,
dois tipos de vantagens que são obtidas nas empresas como a vantagem de custo e de diferenciação.
Ambas as vantagens podem ser usadas nas estratégias visando liderança em custo, diferenciação ou
enfoque.

A Liderança no custo é uma estratégia com objetivo de obter liderança no custo total em uma indústria
através de um conjunto de políticas voltadas para este objetivo. A redução de custos em relação aos
concorrentes se torna uma peça chave na estratégia, sem desprezar a qualidade, a assistência e outras
áreas.

Obter uma posição de custo total baixo exige uma grande fatia de mercado relativa ou outras posições
vantajosas, como a boa acessibilidade às matérias-primas. Esta estratégia exige um grande investimento
de capital em equipamentos atualizados, fixação de preço agressiva e prejuízos iniciais para consolidar a
parcela de mercado.

A diferenciação é uma estratégia usada na diferenciação do produto ou o serviço oferecido pela empresa,
criando algo que seja considerado único ao setor industrial como um todo.

Os artifícios utilizados para essa diferenciação podem ser:

Imagem da marca;
Tecnologia;
Serviços sob encomenda;
Rede de fornecedores.

Conseguir a diferenciação pode, às vezes, tornar impossível a obtenção de uma alta parcela de mercado.
Em geral, requer um sentimento de exclusividade que é incompatível com a alta parcela de mercado.

Atingir a diferenciação implicará um trade-off com a posição de custo se as atividades necessárias para
criá-la requer altos custos de investimento como pesquisa extensiva, projeto de produto, materiais de alta
qualidade, ou apoio intenso ao consumidor.

Enfoque é a estratégia utilizada em enfocar um determinado grupo comprador, um segmento da linha de


produtos, ou um mercado geográfico. As estratégias de baixo custo e de diferenciação têm o objetivo de
alcançar seus objetivos no âmbito de toda a indústria. A estratégia de enfoque tem o foco atender com
excelência o alvo determinado, a estratégia de enfoque sempre implicar algumas limitações na parcela
total de mercado que pode ser atingida.

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A COMPETITIVIDADE E A GESTÃO ESTRATÉGICA

A Gestão estratégica empresarial é à maneira de gestão, avaliação e o conjunto de ferramentas usadas


para ajudar as empresas  na tomada de decisões estratégicas. Toda empresa que possui estratégia
necessita ter uma missão e uma visão. Com estratégia uma empresa atinge seus objetivos, antecipa seus
problemas, além de ter uma vida útil maior, minimizando os riscos de não obter sucesso no mercado.

Há vários tipos de estratégias, tais como:

Redução de custo;
Estabilidade;
Parceria;
Expansão;
Prospecção de clientes;
Valorização da marca, entre outros.

Toda a empresa que possui estratégia necessita de uma visão e missão, ou seja, a razão de existência
de uma empresa. A gestão estratégica abrange também o contexto de seus ambientes externo e interno.

A estratégia está relacionada aos planos da alta administração para obtenção de resultados eficientes
relacionados à missão e os objetivos organizacionais.

A estratégia possui 3 (três) pontos chaves como:

1. A formulação da estratégia, ou seja, o seu desenvolvimento.


2. A implementação da estratégia, ou seja, colocá-la em prática.
3. O controle estratégico, ou seja, a modificação da estratégia ou sua implementação sempre
monitorando os resultados para que eles sejam atingidos.

A gestão estratégica deve realizar algumas tarefas como:

Detectar e analisar os pontos fracos e fortes de seu ambiente interno e as ameaças e oportunidades
do seu ambiente externo, ou seja, realizar uma análise de SWOT.
Estabelecer a missão organizacional e os seus objetivos empresariais.
Formular estratégias táticas, estratégicas e operacionais.

A estratégia competitiva empresarial é ligada ao ambiente externo, como forças sociais, econômicas, mas
o aspecto principal é a indústria ou as indústrias em que ela compete. A meta da estratégia competitiva
numa indústria é conquistar uma posição dentro dela em que a organização possa se defender contra
estas forças competitivas ou influenciá-las em seu favor.

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GUARDE ESSA IDEIA!

O conjunto das forças pode estar em todos os concorrentes. Para o desenvolvimento de


uma estratégia é de fundamental importância pesquisar e analisar as fontes de cada força.

AS ESTRATÉGIAS MARCANTES COM AS GRANDES GUERRAS

Quando avaliamos o que houve nas grandes guerras, podemos ver que um grande jogo de interesses
se apresenta. A primeira grande guerra define a transição de uma sociedade ainda desorganizada
geopoliticamente falando, já que as economias ainda estavam com imensas distâncias de formatação.

Quando olhamos para o que ocorria no Brasil nas primeiras décadas do século 20, as duas primeiras décadas
falam de um país recém-formado, uma república que acabara de se instaurar, com muita imaturidade
política. O Brasil, neste período, era tomado como um grande depósito de matéria-prima. Hoje isto mudou
de concepção: somos um povo jovem, em alguns momentos muito manipulados, estrategicamente sempre
tivemos uma posiçãodestacada para muitos países. Muitos desses fatores podem ser considerados como
VANTAGENS e outros como DESVANTAGENS.

Quando falamos das grandes invenções transformadoras, sempre temos que falar nos período das grandes
guerras mundiais. Na verdade não apenas invenções, mas as grandes transformações que ocorreram na
humanidade, pois, nas necessidades que foram criadas, vão surgindo inovações incrementais. Elas são
responsáveis por mudanças que não são tão significantes, não criam tanto impacto quanto uma mudança
ou inovação radical.

As inovações incrementais conseguem agregar valor para as atividades e isso ocorreu em todos os
sentidos durante as guerras. Os equipamentos se desenvolveram muito, a melhoria trazida para a indústria
vai apresentar grandes mudanças em termos de produtividade.

Sejam como furadeiras mais eficientes, carros, armas e todos os outros equipamentos, a indústria
da aviação e automobilística, por exemplo, tiveram a oportunidade de testar exaustivamente seus
componentes. Isso ocorreu em diversas outras áreas do conhecimento como na medicina. Mas tudo isso
nos traz lembranças de épocas que não gostaríamos que tivessem ocorrido, pois muitas atrocidades
estão associadas a essas épocas. No entanto, vamos nos ater às mudanças na indústria e vamosperceber
quanta vantagem competitiva foi absorvida.

A indústria alemã de automóveis, por exemplo, é uma das maiores do mundo: grandes marcas e uma
reputação que até hoje é aproveitada. Vamos ver o exemplo da Volkswagen.

O FUSCA E O GOL

Hoje o mercado está muito mais disputado, mas, por quase 100 anos, estes dois modelos reinaram com um
fundamento central: a força. O carro desta montadora sempre foi reconhecido como um carro forte. Se
você prestar atenção nas últimas campanhas publicitárias do GOL, vêm sempre trazendo o elemento força,
mas agora também traz a beleza e a inteligência, ou seja, a tecnologia.
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Afinal, grandes marcas chegaram ao mercado trazendo inovação, o que fez com que marcas tradicionais
trocassem suas estratégias. Afinal, o foco em força não era mais suficiente para segurar o cliente que
requer muito mais do mercado atual para ser convencido. Assim, as marcas criam, cada vez mais, novos
atrativos para conquistar a clientela.

A FORD

Uma indústria americana, que surge no início do século XX, cresce muito no período do pós-guerra. No
entanto, a estratégia que podemos e devemos associar ao grande nome de Henry Ford é o título de
primeiro empreendedor americano. Ele foi alguém muito inovador, Henry teve 161 patentes registradas,
logo sua estratégia vai dirigir os caminhos desta empresa durante muitas décadas. A Ford sempre foi uma
empresa inovadora e que se apoiou muito nessa estratégia.

Se você observar os conceitos de carros, a Ford estará ligada a todas as grandes inovações do setor,
na verdade, na própria identidade americana de indústria automobilística, afinal, quando falamos da
indústria americana, a Ford é uma das marcas que representam este país.

VEJA O VÍDEO!

Agora assista ao vídeo “Fordismo e Henry Ford”, com duração de 5 minutos e 14


segundos, que mostra os tipos de estratégia, a liderança em custos, a estratégia de
diferenciação, que, na verdade, é a inovação. Observe como a FORD, desde seu início,
vem praticando esses modelos de estratégia. Clique aqui para assistir.

O vídeo fala do empreendedor revolucionário Henry Ford, que em 1903 fundou a Ford, criou a linha de
montagem, funcionários com apenas uma função, processo artesanal que virou processo mecânico
(produzidos rapidamente e com preços acessíveis), pagava o dobro aos funcionários em relação à
concorrência por causa da grande lucratividade, fez slogan: “Você pode ter o carro dar cor que você
quisesse, desde que seja preto”.

Em 5 anos de existência tornou-se a maior empresa automobilística do mundo, os historiadores nomearam


esse período como o fordismo. Em 1999, obteve um lucro de 7 bilhões, maior lucro até então na história do
ramo automobilístico da época, existe em mais 50 países e tem um dos carros mais modernos do mundo.

O poder dos clientes e a importância da pesquisa de mercado e do público-alvo

Para uma empresa obter sucesso no mercado de hoje, é necessário analisar o mercado no qual está
atuando, acompanhar as mudanças, inovações, saber se o mercado está num bom momento, ou seja, com
um bom volume de vendas, se as propagandas estão surtindo efeito.

Para detectar o atual cenário de um determinado mercado e de como serão elaboradas suas estratégias
e colocadas em prática, é necessário realizar uma pesquisa de mercado para descobrir seu público-alvo e
o que está dando certo para a elaboração de produtos e serviços.

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Atualmente, as pessoas não querem apenas produtos padrões, elas buscam um produto que além de
atender suas expectativas, ou seja, as deixem encantadas, mas que a torne única no meio que está inserida,
um lugar que a empresa esteja instalada, uma característica do produto que estão sendo comprado ou
vendido, é preciso ser algo que transmita a sensação de ser diferente dos outros consumidores que
compram da mesma marca ou de outra marca, ou seja, o cliente quer ser sentir diferenciado em relação
ao cliente da marca concorrente.

A APPLE, por exemplo, vende três tipos de cores diferentes de celular do modelo IPHONE podendo ser
preto, dourado, prata, com tamanhos de armazenamento de memória. A marca tem grande credibilidade
no Brasil, porque menos da metade da população tem o celular e com isso dá ao cliente uma sensação
de status e prestígio que está ligada a marca, faz com que ele se sinta mais importante, portanto, quem
manda nas organizações, são clientes, se eles resolverem mudar os hábitos ou gostos, a organização
precisa satisfazer os gostos dos clientes.

VEJA O VÍDEO!

Assista agora ao vídeo, com duração de 4 minutos e 50 segundos, no qual mostra


a força da marca APPLE no mundo, mostrando o primeiro APPLE STORE na América
Latina e o país escolhido foi o Brasil, no Rio de Janeiro, que foi o décimo quinto país
escolhido a ter uma loja da APPLE. Clique aqui e assista ao vídeo “Conheça a primeira
Apple Store no Brasil: Village Mall”.

CADEIA DE VALOR E A DIVERSIDADE DAS EMPRESAS E SUAS ESTRATÉGIAS

Na verdade, não há uma estratégia para uma empresa, nem duas, nem três, nem tantas quantas
conseguirmos descrever. O que de fato faz a diferença é saber que tipo de estratégia deve ser aplicado
para determinado evento. Cada área, cada grupo, cada região sugere abordagens diferentes, no entanto,
devemos sempre pensar que o estudo sistêmico é que irá orientar-nos enquanto gestores no que de fato
deve ser feito.

GUARDE ESSA IDEIA!

Cada empresa busca, a cada dia, criar uma cadeia de valor que agregue para
seus consumidores a melhor opção. A tente que não estamos falando de preço
necessariamente.

Como você viu, o conceito de valor, a disposição para pagar um valor por um produto ou serviço, vem da
decisão do cliente. Na verdade, há diversos mercados de alto valor agregado, que podem e devem ser
utilizados como diferenciais competitivos que irão justiçar o valor pago pelos clientes.

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Vamos fazer esta análise na perspectiva da indústria automobilística. Seja qual for à montadora, a marca,
você pode observar que ela tem diversos nichos de clientes e, para isso, dispõe de um vasto mix de
produtos. Estamos falando de diversas faixas de veículos e, obviamente, de preços diferentes e cadeia
de valores bem diferentes também. Saindo dos carros populares até os carros de alto luxo, este tipo de
estratégia está relacionado à diferenciação e oferece margens diferentes.

Por exemplo, ao passo que os carros populares com motorização 1.0 trazem lucro para as montadoras pela
economia de escala, com acessórios baratos, pouca sofisticação, os carros vão subindo de faixa de preço à
medida que vão recebendo mais sofisticação. Além de sofisticar, as empresas criam marcas que agregam
valor, isto é uma estratégia de diferenciação que agrega ainda mais valor.

EXEMPLO

Pense no exemplo de um carro como um PORSCHE ou uma FERRARI. Há diversas


empresas concorrentes destes modelos no mundo, com valor abaixo deles, com a
mesma tecnologia, mas não têm tanto valor associado a uma marca.

VEJA O VÍDEO!

Para complementar nossa unidade, vamos assistir a um vídeo que aborda um pouco sobre
vantagem competitiva, com o título, “Vantagem Competitiva - Adm Estratégica.mp4”,
com duração de 4 minutos e 28 segundos. Clique aqui para assistir.

No vídeo assistido o diretor industrial Marco Porto fala que vantagem competitiva é um conceito muito
mais abrangente do que prazo, qualidade, financiamento, condições de pagamento. A inovação na gestão
empresarial, no produto e no relacionamento entre fornecedores, colaboradores e clientes se torna muito
mais importante.

As empresas procuram cativar o cliente, oferecendo um alto valor agregado e oferecer um rápido retorno
para ele com operações efetivas. As vantagens competitivas são configuradas com a valorização dos
funcionários, investimentos em tecnologia e treinamento. O capital humano se torna a principal vantagem
competitiva, pois elas desenvolverão com esses recursos produtos difíceis de serem copiados, fica na frente
da concorrência, reduz seus custos, aumenta a qualidade de seus produtos e serviços, consequentemente
se tornando uma empresa de ponta, sem esquecer o compromisso com o meio ambiente, através da
sustentabilidade.

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PALAVRA FINAL

E chegamos ao fim de mais uma unidade. A boa notícia é que teremos mais uma unidade para conhecermos
um pouco mais sobre a estratégia de gestão e organização empresarial!

Deixo aqui a minha recomendação de que antes de passar para o próximo Guia de Estudos, resolva o
exercício e tire as dúvidas que forem surgindo. Não deixe acumular nem exercícios e nem dúvidas!

Na nossa quarta e última unidade, iremos abordar sobre a importância do planejamento em uma
organização, a sua definição e evolução, a definição de etapas de um planejamento estratégico. Veremos
conteúdos como as cinco forças de Porter, Balanced Scorecard, Matriz de Ansoff, Análise de Swot e
cenários de uma organização, enfim, iremos abordar a gestão estratégica de uma maneira geral.

Eu espero você!

Até lá!

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