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Por: Luiz Carlos Cezar Junior

e
Rafael César Nascimento de Paula

TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES


PROF: Alessandro Orofino de Araújo

Rio de Janeiro
2019
FASE 1

A Nike foi fundada em janeiro de 1964 por Phil Knight e Bill Bowerman. A
companhia americana tem um faturamento de cerca de 19,1 bilhões, conta com 38
mil funcionários e atua em mais de 160 países. A marca está avaliada em cerca de 15
bilhões de dólares, sendo uma das empresas mais valiosas e influentes do planeta.

Cultura Organizacional da nike: Entenda como a personalidade da marca


impacta na sua empresa

A cultura organizacional consiste da forma de pensar e nos valores que são


disseminados por uma empresa. É algo intangível, mas pode ser percebido pelo
comportamento dos colaboradores e pelas decisões tomadas pela organização.

A cultura funciona como a personalidade de uma empresa, algo que a


diferencia das demais. Uma cultura forte é uma estratégia competitiva que começa
nos valores internos da empresa e influencia a retenção de funcionários, o
relacionamento com o cliente, a lealdade dos consumidores em relação à marca e
impacta a sua saúde financeira.

Uma empresa conhecida por ter uma cultura organizacional forte é a Nike. Os
valores disseminados por ela partem de dentro para fora e refletem no posicionamento
da marca perante o consumidor.

Os pilares da cultura organiacional da Nike

A posição ocupada pela Nike está relacionada aos valores cultivados pela
organização. Podemos dizer que são 4 pilares fundamentais que sustentam a cultura:
culto ao esporte; inovação; talento e diversidade e inclusão.

Culto ao esporte

Para a Nike, se o indivíduo tem um corpo, então ele é um atleta. Assim, todas
as pessoas são atletas. O objetivo compartilhado por seus colaboradores é inspirar e
inovar para todos os atletas do mundo.
A paixão pelos esporte começa pelos seus fundadores e tem continuidade
entre os funcionários, que podem treinar em qualquer horário, pois tem à sua
disposição duas academias na sede da empresa.

A Nike divulga que o espírito do seu negócio é ser feito de atletas para atletas.
Uma vez que são apaixonados pelo esporte, os colaboradores vão entender melhor
as necessidades dos clientes.

Para isso funcionar da melhor forma possível, a empresa foi reorganizada de


acordo com as diversas modalidades esportivas, o que acaba gerando diferentes
tribos de funcionáriosque podem ser identificados de acordo com cada categoria.

Por exemplo, os colaboradores que trabalham com esporte radicais,


costumam usar roupas largas e descoladas, além de tatuagens e piercings. Já os que
trabalham no setor de golfe ou corrida possuem outro estilo.

De acordo com Mark Parker, o CEO da Nike, essa estratégia de “quebrar a


empresa em grupos menores” teve o objeitvo de aproximá-la mais do público e
entender melhor as suas necessidades.

“Os times mergulham no esporte parar retirar sacadas profundas desses


universos e transformar isso em inovações de produtos, em comunicação, em
mensagem. Permanecer conectado com o atleta e com o consumidor é crítico para
nós”, afirma o CEO.

A estratégia de fechar contratos com grandes ídolos do esporte veio de um


de seus fundadores, Phil Knight, conhecido como genial, enigmático, competitivo e
imprevisível. E, por sinal, um dos grandes símbolos da empresa.

Além disso, o culto ao esporte é reforçado na empresa por imagens de atletas


famosos. As vagas de estacionamento, edifícios e salas também são batizadas com
nomes de atletas. A empresa é repleta de placas, fotos entre outros objetos que favorecem um
clima de veneração pelo esporte.

Inovação

A Nike é um símbolo de inovação. O diferencial da empresa está em vender


bem-estar, e, por isso, seu core business é focado nos processos de inovação. Como
foi uma das pioneiras em terceirizar a produção, a Nike se concentra em inteligência
de marketing, design e inovação.

Além de profissionais talentosos e criativos, a empresa investe em


laboratórios de tendências e centros de pesquisa e desenvolvimento. O laborátorio
mais importante foi batizado como cozinha da inovação. De lá saíram as novidades
geradas nos ultimos anos. É um local tão restrito que, para entrar lá, a pessoa deve
assinar um contrato de confidencialidade.

Talento

A nike entende que a base de sua inovação vem de mentes talentosas. Por
isso, investe pesado em treinamento para fortalecer as competências das equipes.
Como consequência dessa postura, a empresa recebeu em 2013 o título de “Empresa
mais inovadora” em reconhecimento pelas habilidades demonstradas pelos
funcionários.

Diversidade e inclusão

A Nike considera que a diversidade e a inclusão são fundamentais para a sua


cultura organizacional – acredita que os seus colaboradores devem representar a
diversidade de seus consumidores

A diversidade favorece ideias diferentes e inesperadas e essas novas


perspectivas criativas são o que movem a empresa. A organização defende que o
esporte tem o poder de eliminar barreiras e superar diferenças.

A Nike conta com alguns programas de inclusão e diversidade, nos quais são
abordados assuntos de conscientização cultural e respeito às diferenças, promovendo
um senso de comunidade dentro da organização

FASE 2

Um negócio inovador procura recolocar no mercado quem tem mais de 50


anos e tem muita dificuldade para voltar a trabalhar. É um exemplo de startup social,
um empreendimento que, além de lucro, quer gerar impacto positivo na sociedade.
Segundo a João Pedro cunha, os recurso disponíveis para empresas que
trabalham em setores de impacto social aumentam no país. “O que é importante é que
o principal motor daquela atividade seja beneficiar uma pessoa que não estaria sendo
benificiada se aquele negócio não existisse”, explica Luciano Gurgel, gestor da
empresa.

Lucas Freitas é um dos empreendedores atentos a esse mercado. A


inspiração dele foi a avó, que trabalhou ate os 82 anos: “Só que um dia, indo para o
trabalho, ela caiu na calçada, se machucou e a saúde dela foi ladeira abaixo. Ela não
planejou, não queria parar, mas de um dia pro outro passou a ficar em casa o dia
inteiro sem fazer nada “.

Para outras pessoas não enfrentarem essa realidade, Lucas e a sócia


Stephanie Nakamura criaram oportunidades para o público que eles chama de “50
mais”. “Por que as pessoas vão parar de trabalhar aos 50 anos se elas vão viver até
os 100? Então, essa maior longevidade vai transformar as relações de trabalho”,
afirma Stephanie.

Funciona assim: o candidato à recolocação faz a inscrição e quem precisa de


um funcionário com o perfil divulga a vaga. O site, que está no ar desde 2016 e tem
50 mil pessoas cadastradas, conecta as duas pontas.

Uma empresa que presta assistência para idosos, por exemplo, resolveu criar
um programa de contratação de funcionários com mais de 50 anos para atender aos
clientes, que têm, em média, 80 anos de idade. Deu certo: a experiência de vida e o
conhecimento desses profissionais melhoram o atendimento. “Nós vimos que os
clientes ficam mais satisfeitos ao perceber que do outro lado da linha existem pessoas
que sabem ouvir mais, que sabem entender a situação do nosso cliente. Esse foi um
dos motivos que fez com que a gente fosse buscar essas pessoas mais velhas”, afirma
o dono da empresa, José Carlos Vasconcellos.

A atendente Lucia Costa, de 54 anos, chegou na empresa pelo site. Ela estava
há cinco anos fora do mercado, mas precisou voltar a trabalhar: “Comecei a procurar
vagas de recepção, secretária e quando eu vi a vaga de monitoria de atendimento a
idoso, eu me interessei bastante, porque é uma coisa que eu já tinha prática de fazer”.

Mórris fatura cobrando das empresas pelo anúncio das vagas no site, em
média R$ 400 por mês, e também por alguns cursos e palestras, que ficam entre
R$600 e R$700. São treinamentos, presenciais e online, com atualização tecnológica
que ajuda na recolocação, empreendedorismo e até autoconhecimento.

A startup também promove encontros de networking, porque além de gerar


vagas de emprego, o objetivoda empresa é criar oportunidades e novas possibilidades
para quem tem mais de 50 anos.

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