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ISSN: 1696-8352
RESUMO
Este artigo, por meio de uma revisão bibliográfica sistemática, objetiva discutir como a
literatura científica tem abordado a temática do racismo ambiental no Brasil. Buscou-se
obras indexadas nas bases de dados da Scopus Elsevier e da Web of Science. Após
aplicados os critérios de inclusão: artigos com publicações que tratem sobre o tema no
Brasil; e exclusão: artigos de revisão; indexados repetidos; realizados em outros países e;
que não respondem à questão da pesquisa, foram selecionados 14 artigos. Observou-se,
nos estudos, a interferência da sociedade burguesa sobre o racismo e que o racismo
ambiental combina o passado colonial com a contemporaneidade, com consequências em
diversas áreas, como a saúde, a educação, o direito, afetando não só as pessoas e
comunidades, mas também o meio ambiente e pode ser gerado por ações com
intencionalidades racistas ou não. Ancoramos nosso olhar teórico-crítico em vários
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estudiosos, entre eles conferimos Almeida (2019), Souza (2021), Herculano; Santos
(2007), Pacheco (2008), Melo et al (2021) e outros. Ao longo do estudo foi possível
perceber que, dentro do escopo da justiça ambiental, o racismo pode ser percebido quando
os riscos e impactos ambientais são distribuídos de forma desigual entre as populações,
recaindo mais sobre grupos socialmente vulneráveis como, negros, indígenas, mulheres,
crianças, ribeirinhos, povos de florestas, pessoas LGBTQIA+, como uma estratégia
sistemática de exclusão, negação e anulação desses povos e populações.
ABSTRACT
This article, through a systematic literature review, aims to discuss how the scientific
literature has addressed the issue of environmental racism in Brazil. We searched for
works indexed in the Scopus Elsevier and Web of Science databases. After applying the
inclusion criteria: articles with publications on the theme in Brazil; and exclusion: review
articles; repeated indexed; carried out in other countries and; that did not answer the
research question, 14 articles were selected. It was observed, in the studies, the
interference of bourgeois society on racism and that environmental racism combines the
colonial past with contemporaneity, with consequences in several areas, such as health,
education, law, affecting not only people and communities, but also the environment and
can be generated by actions with racist intentions or not. We anchored our theoretical-
critical look in several scholars, among them we confer Almeida (2019), Souza (2021),
Herculano; Santos (2007), Pacheco (2008), Melo et al (2021) and others. Throughout the
study it was possible to realize that, within the scope of environmental justice, racism can
be perceived when environmental risks and impacts are unequally distributed among
populations, falling more on socially vulnerable groups such as, blacks, indigenous
people, women, children, riverine people, forest peoples, LGBTQIA+ people, as a
systematic strategy of exclusion, denial and annulment of these peoples and populations.
1 INTRODUÇÃO
A ideologia que sustenta a criação dos problemas ambientais e,
consequentemente, do racismo no Brasil está posta na relação do Capital mercantilista
com a apropriação dos recursos naturais da terra e com a objetificação das pessoas
historicamente inferiorizadas pelas desigualdades capitalistas (negros, indígenas,
mulheres, pessoas com deficiência, crianças e LGBTQIA+). Neste sentido, o racismo não
configura um problema restrito das relações sociais, suas consequências se espraiam para
o meio ambiente como um todo e se caracteriza quando os impactos das injustiças
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ambientais são sentidos distintamente por grupos sociais vulneráveis além de outras
pessoas individual e igualmente vulneráveis.
Através da relação entre racismo e justiça ambiental, este escrito visa responder a
seguinte questão: como a literatura científica tem abordado a temática do racismo
ambiental no Brasil1? Trata-se de uma revisão Bibliográfica Sistemática Integrativa nas
bases de dados da Scopus Elsevier e da Web of Science. Como critério de inclusão e
exclusão adotamos como estratégia de busca a utilização dos descritores em inglês:
"ENVIRONMENTAL RACISM" OR "ENVIRONMENTAL JUSTICE"; dos estudos
observados, 14 foram selecionados. A partir da análise dos dados, elaboramos um quadro
ilustrativo apresentando o título do estudo, autores, ano de publicação, base de dados e
revistas publicadas, além de uma síntese das principais constatações de cada artigo. Em
seguida realizamos uma análise integrativa dos estudos selecionados.
2 METODOLOGIA
Este estudo trata de uma Revisão de Literatura que utiliza o método da Revisão
Bibliográfica Sistemática Integrativa, a qual permite que diversos estudos já publicados,
sobre um fenômeno específico, sejam analisados tanto para uma melhor compreensão
sobre o assunto, quanto para revisão de novos conceitos, teorias e metodologias. (Souza
et al., 2010); (Sousa et al., 2017).
De acordo com Botelho (2011), o método requer que as etapas da pesquisa sejam
definidas e observáveis. Deste modo, para este estudo seguimos as seguintes etapas:
identificação do problema e elaboração da pergunta da pesquisa; definição dos critérios
de inclusão e exclusão e levantamento bibliográfico; categorização dos estudos
escolhidos; análise e interpretação dos resultados; síntese do conhecimento.
Partindo da relação entre racismo ambiental e justiça ambiental como tema central
da pesquisa, este estudo visa responder a seguinte questão: como a literatura científica
tem abordado a temática do racismo ambiental no Brasil?
1
O termo Racismo ambiental foi criado em 1981 pelo Dr. Benjamin Franklin Chavis Jr., líder afro-
americano de direitos civis em meio as manifestações de protesto sobre questões socioambientais nos EUA.
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na coleta de dados dos estudos foram identificados 309 artigos, dos quais 143
estavam na base de dados da Web of Science e 166 na Scopus. Desse total, 86 artigos
duplicados foram excluídos de acordo com a identificação do software Rayyan, restando
2
Os operadores booleanos são as palavras que direcionam a estratégia de busca nas bases de dados, como
uma espécie de linguagem dos sistemas de buscas, eles são: AND, OR e NOT, (E, Ou e Não
respectivamente). O Operador booleano AND serve para buscar pesquisas com palavras-chaves restritas,
isto é, apenas as que contém as palavras citadas no espaço de busca, ex: Racismo ambiental AND Justiça
ambiental, já o OR serve como estratégia de expansão da busca, quando aceita artigos com um OU/OR
outro tema, por fim o operador booleano NOT é utilizado para casos de exclusão, neste caso inclui o
primeiro termo e exclui o segundo.
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223 artigos selecionados para avaliação prévia. Após a leitura dos títulos e resumos, 179
artigos foram excluídos por não apresentarem relação com a pergunta problema deste
estudo, ficando 44 artigos elegíveis para leitura completa dentre os quais 30 artigos foram
excluídos, pois não tratavam do racismo ambiental apesar de abordarem a temática da
justiça ambiental. Assim, 14 artigos foram selecionados para o estudo, 12 deles estão na
Web of Science e 2 na Scopus. Processo ilustrado na Figura 1.
Figura 1. Fluxograma baseado no modelo PRISMA com os resultados da seleção dos artigos.
Fonte: autores.
3
Observou-se um intervalo de dez anos entre o primeiro estudo publicado no ano de 2008 e o segundo
estudo no ano de 2018.
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Quadro 1. Quadro apresentando a descrição dos estudos incluídos na revisão integrativa, segundo título,
autores, ano de publicação, idioma base de dados/ revista de publicação e síntese dos principais
resultados encontrados.
Base de dados/
Autores/ Revista de
Título Ano Idioma publicação/ Síntese
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Fonte: autores.
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Dos estudos realizados na área da saúde, o artigo elaborado por Rocha et al. (2018)
aparece como um compilado de explicativo sobre os conflitos ambientais geradores de
racismo e injustiças ambientais, decorrentes do modelo de produção e consumo da
sociedade capitalista vigente. Para os autores, os conflitos ambientais podem ser
classificados como: 1) conflitos de extração e produção de materiais ligados à ocupação
de territórios; a poluição de solos e rios; a apropriação de recursos genéticos –
biopirataria; 2) conflitos de transportes ligados a vazamentos de óleos e construção de
vias, aeroportos e portos para escoamento dos produtos; 3) conflitos causados pelo
descarte de resíduos e a consequente poluição que atravessa fronteira quando os resíduos
de países do capitalismo central são enviados para os aterros sanitários de países
periféricos criando as chamadas zonas de sacrifícios5, que se localizam em áreas habitadas
,em sua maioria, por pessoas pobres e pretas; 4) conflitos ligados à economia verde no
que se refere a comercialização dos mares, florestas, solos e atmosfera e os impactos
ambientais do sequestro de carbono; 5) conflitos relacionados a segurança dos
consumidores, causados pelas tecnologias produtivas e investimentos.
Destaca-se, aqui, o uso de agrotóxicos na produção de alimentos processados e
geneticamente modificados. Nesse contexto, os conflitos ambientais e o racismo
4
“[...] as “those social and environmental injustices which fall disproportionately upon vulnerable ethnic
groups,” observing that environmental racism was not limited to racist intentions, but is also present in
“actions which have racial side-effects, regardless of their original intent.” As the stories presented during
the seminar clearly showed, racism was not simply a function of skin color or ethnic origins. Originating
in inequality and prejudice, it was, in fact, part of a scenario whose underlying issues were much
broader”(Herculano & Pacheco, 2008, p. 259)
5
Entendemos como Zona de Sacrifício o termo adotado pelos movimentos por justiça ambiental e definido
por Rocha et al. como: "[...] áreas onde populações excluídas e discriminadas são obrigadas a viver e
trabalhar em condições perigosas ou degradantes, com falta de saneamento ou expostas a maiores riscos de
poluição – ou mesmo inundações ou grandes impactos em decorrência de terremotos ou grandes acidentes
industriais."(2018 p. 123)
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ambiental afetam o modo de vida das populações, principalmente quando estas são
obrigadas a saírem de seus territórios e acabam se alojando em áreas urbanas de grande
risco ambiental e onde muitos não têm como sobreviver dignamente por falta de emprego.
Os artigos de Dimenstein; Siqueira (2020) e Jesus (2020) discutem o racismo
ambiental dentro do contexto dos determinantes sociais da saúde, numa relação em que
observa a precarização das moradias periféricas urbanas, destacando a fragilidade da
política de saneamento básico e saúde ambiental e como essa afeta os direitos humanos e
a saúde da população negra.
Para Dimenstein e Siqueira (2020), há uma relação do capital imobiliário com o
racismo ambiental, quando aquele demarca os espaços urbanos de moradias, conduzindo
as populações pretas e pobres para os espaços de exclusão. Nesse sentido, Santos (2007)
observa que a sociedade dominante institui linhas, as quais ele nomeia como linhas
abissais, que dividem a sociedade em espaços e contextos de inclusão e exclusão. O
filósofo enfatiza que as linhas abissais:
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Por outro lado, Travassos et al. (2020); Lorena et al. (2022) relacionam o racismo
ambiental às desigualdades sociais e territoriais, evidenciando como as populações
negras, periféricas, indígenas e quilombolas (estudos realizados na cidade São Paulo e no
estado do Piauí, respectivamente) foram mais infectadas pelo vírus e, consequentemente,
correspondem ao grupo de pessoas que mais vieram a óbito pela COVID 19.
Os citados estudiosos consideraram que os cuidados para evitar a infecção da
doença não compreendiam à realidade vivida por essas populações, visto que nos espaços
de moradia das periferias, não era possível fazer isolamento social, nem tampouco manter
a limpeza do ambiente, tanto pela densidade demográfica quanto pela deficiência de
saneamento básico dessas comunidades. Ainda sobre o isolamento, Lorena et al. (2022)
destaca a situação de total isolamento das populações indígenas e quilombolas do Piauí,
principalmente no acesso aos cuidados básicos como a saúde e o acesso à vacina.
Por outro lado, Camilo et al. (2021) discute o cuidado nos territórios de exclusão
caracterizado como "territórios periféricos sem quaisquer condições de vida e de
sustentabilidade"(2021, p. 5). Dessa forma, as mulheres e crianças negras são as mais
afetadas pelas injustiças sociais, fato que se agravou na pandemia do COVID 19, tanto
pelas poucas condições sanitárias, como pelo processo de exclusão social por elas vivido.
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que educam por meio da prática, das lutas, da memória e da oralidade. Não existe vida
sem território e neste contexto há um rico processo educacional no existir no quilombo. "
(2021, p. 14)
Logo, fica evidente que não se pode pensar em justiça social e até ambiental,
desconsiderando os elementos e particularidades do racismo à brasileira, o qual tem
conduzido as populações pobres e pretas a residirem em moradias insalubres, como em
ocupações em áreas de risco ambiental e acesso precário a infraestruturas sanitárias,
ficando expostas aos riscos ambientais, como foi o caso da covid 19, das enchentes e
outros desastres naturais.
Portanto, o que se pode inferir dos estudos selecionados é o que está posto nas
palavras de Almeida (2019, p. 25) quando afirma que "o racismo é uma forma sistemática
de discriminação que tem a raça como fundamento". Nesse sentido, o racismo ambiental
aparece como uma espécie de continuum do racismo estrutural e até mesmo do
institucional, o qual, sob a égide do capital e da racionalidade colonial, coisificou as
pessoas, seus territórios e o meio ambiente, lançando-os, contraditoriamente, ora à
exploração do mercado, ora ao abandono e a exclusão. Tudo isso com o consentimento
histórico e silencioso do Estado brasileiro, quando na negação do racismo, não garantiu
a essas pessoas e populações o acesso à moradia, à saúde, à educação, ou até mesmo ao
reconhecimento de cidadania.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando a relação racismo e justiça ambiental no Brasil, o que podemos
inferir dos estudos selecionados é que o racismo não afeta apenas as pessoas, atinge
também a territorialidade delas, expandindo-se para as relações ambientais, as quais estão
relacionadas à ideologia da propriedade privada do capital. Destarte, o racismo pode ser
socioambiental e ocorre tanto nos espaços rurais quanto urbanos; não se restringindo
apenas a pessoas negras, afetando outras populações ex: caiçaras, indígenas, pescadores,
afetados por barragens etc.
Assim, o racismo ambiental no Brasil não é um fato recente, pois se inicia no
período colonial e tem suas particularidades na formação histórica, socioeconômica,
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política e cultural do país, tem suas bases na exploração da terra, dos povos originários e
dos africanos escravizados.
Pode-se dizer o que se seguiu da fase inicial do processo histórico até a
contemporaneidade foi a exclusão desses povos e outras populações da participação de
riquezas que produziram, a exemplo do acesso à terra. Pode-se afirmar, também, a
negação do acesso aos direitos sociais e a parte desigual dos impactos das injustiças
ambientais.
Nesse sentido, as comunidades quilombolas, os povos indígenas e outras
comunidades tradicionais enfrentam o racismo ambiental em seus territórios, quando
estes são "valorizados" e cobiçados pelo capital para realização de atividades econômicas
exploratórias, desenvolvidas por mineradoras legais e ilegais; pelo agronegócio;
construções de barragens e hidrelétricas, ou quando os territórios são "desvalorizados",
sendo considerados zonas de sacrifícios e exclusão, ou seja, territórios propícios para
receber rejeitos e outros poluentes. Essas situações são geradoras de conflitos ambientais
que têm levado essas populações a situações diversas de violência e de violações de
direitos, além de expulsões de seus territórios.
Não obstante, esses conflitos ambientais e as relações econômica-predatórias do
capital afetam os espaços urbanos que são influenciados, na medida em que recebem esses
excluídos das terras e os alojam em locais de risco, como: morros, favelas, encostas, áreas
de alagamentos, entre outros. Isso tudo é feito segundo impõem as relações imobiliárias
capitalistas as quais "reservam" as zonas de exclusão para a classe trabalhadora negra e
pobre ou totalmente fora do contexto populacional ou nas áreas "urbanas inchadas".
Assim, essas famílias possuem pouco ou nenhum acesso à água tratada, à rede de
esgotamento sanitário, à coleta regular de lixo, o que afeta a saúde ambiental, sendo as
mulheres e crianças as mais afetadas.
Essas negligências do poder público em garantir condições de infraestrutura
sanitárias e moradias dignas para essas populações, configura as bases do racismo
institucional, sendo caracterizadas por alguns estudos como necropolítica. Isto posto, foi
possível observar nos estudos selecionados, os multivariados impactos do racismo
ambiental sobre a população atingida, tais impactos podem ser sentidos no âmbito da
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